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COLEGI LILIENTAL

Erick M.S

O FUTURO DO BRASIL

2020
03/07/2020
A terceira revolução industrial, cujo cerne foi o desenvolvimento de
tecnologias de informação e comunicação, redimensionou o papel do
homem na sociedade, além de configurar as bases do processo
produtivo. Nesse sentido, se por um lado tal conjuntura contribuiu para
a aproximação de povos e pessoas, por outro favoreceu o aumento
dos níveis de desemprego, o que constitui um grave problema social
que urge ser enfrentado. É válido, portanto, analisar as manifestações
dessa questão, visando mitigá-la.
Com efeito, desde o final do século XX, em decorrência do advento do
neoliberalismo toyotista, a inovação é sempre requisitada. Todavia,
isso intensificou também o processo de desemprego estrutural. Isso
se dá uma vez que as tecnologias amplamente desenvolvidas
substituíram a mão de obra em diversos setores. Um exemplo disso é
o impacto causado pela Revolução Verde, que, como consequência
da mecanização do campo, houve a diminuição dos níveis de
emprego formal.
Paralelo a isso, outro fator que deve ser destacado é a demanda por
mão de obra qualificada, uma vez que a manipulação de tecnologias
digitais exige esse aspecto. Diante disso, centros de educação,
visando a formação técnica e profissional são fundamentais para a
inserção no mercado de trabalho. Em contrapartida, o baixo
investimento por parte do governo e de empresas privados nesse
aspecto favorece a continuidade do problema
Como consequência dos fatores supracitados, observa-se, dentre
outras coisas, a intensificação da desigualdade socioeconômica, uma
das graves contradições do mundo globalizado. Além disso, pode-se
destacar a flexibilização das leis trabalhistas, uma vez que diversos
trabalhadores, com receio do desemprego, se submetem a condições
insalubres de trabalho
Fica claro, portanto, que a Revolução Tecnológica reconfigurou as
relações trabalhistas, fazendo-se necessário combater seus aspectos
negativos. Sendo assim, cabe à Receita Federal disponibilizar um
maior percentual dos impostos arrecadados para o investimento em
instituições de ensino profissionalizantes, visando preparar uma maior
parcela da sociedade para o mercado. Concomitantemente a isso,
associações público-privadas devem ser realizadas, visando criar
novos postos de trabalho e, com isso, mitigando o desemprego. Por
fim, ONGs de cunho social devem se mobilizar em meios físicos
(praças públicas) e virtuais (redes sociais), visando promover debates
no âmbito e pressionar as instituições para que as medidas citadas
sejam efetivadas. Procedendo-se assim, os aspectos positivos da
globalização serão destacados e duas contradições atenuadas.
By de https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/redacao-para-o-enem-e-vestibular/analise-
de-redacao-revolucao-digital-no-trabalho/

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