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Adubação do maracujazeiro

Ítalo Herbert Lucena Cavalcante1, Renato de Mello Prado2, Augusto Miguel Nascimento Lima3,

Lourival Ferreira Cavalcante4

1
Engenheiro Agrônomo, M.S. Dr. e Professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco. E-mail:
italo.cavalcante@univasf.edu.br
2
Engenheiro Agrônomo, M.S. Dr. e Professor da Universidade Estadual Paulista. E-mail: rmprado@fcav.unesp.br
3
Engenheiro Agrônomo, M.S. Dr. e Professor da Universidade Federal do Vale do São Francisco. E-mail:
augusto.lima@univasf.edu.br
4
Engenheiro Agrônomo, M.S. Dr. e Professor da Universidade Federal da Paraíba. E-mail: lofeca@cca.ufpb.br
Introdução

O maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims) é uma planta de crescimento inicial

acelerado no período que procede ao transplantio até o início da fase reprodutiva, que é dependente

das condições climáticas, mas em clima tropical demanda entre 120 e 150 dias. Após o início do

período reprodutivo, o maracujazeiro amarelo passa a apresentar ciclos alternados de vegetação e

produção, situação que demanda um manejo de adubação sistemático considerando as diferentes

fases da cultura.

Ao se considerar a exigência da cultura em relação às condições químicas do solo e à

matéria orgânica, quando o cultivo não é realizado em solos com elevados teores de matéria

orgânica deve-se realizar práticas como adubação orgânica, adubação verde, uso de cobertura

morta, rotação de culturas e uso de insumos como biofertilizantes e fontes sintéticas de matéria

orgânica fracionada. A observação e potencial de execução dessas práticas pode ser essencial ao

sucesso econômico da passicultura, pois o maracujazeiro amarelo tem sido cultivado em regiões

com diferentes características edáficas, demandando portanto, práticas culturais específicas.

A literatura apresenta discrepância acentuada das recomendações de adubação para o

maracujazeiro amarelo, o que deve ser observado com cautela, pois um adequado estado nutricional

em macronutrientes e micronutrientes é requerido em todas as fases do cultivo, pois há elevadas

demandas e exportação de nutrientes em fases cronologicamente próximas. Adicionalmente, um

programa de adubação não deve ser implementado sem o conhecimento prévio da disponibilidade

de nutrientes no solo, considerando-se o custo relativamente baixo das análises de solo e o fácil

acesso aos laboratórios de solo. É conhecido que a fertilidade edáfica expressa a disponibilidade de

nutrientes às plantas e deve ser avaliada se suficiente ou não à exigência da cultura nas distintas

fases fenológicas como meta para garantia de alta produtividade. A avaliação da fertilidade do solo

envolve etapas de amostragem, análises, diagnóstico dos resultados, interpretação e recomendação

de corretivos e fertilizantes para atender a um sistemático e rígido calendário de adubação à cultura.


Frente ao exposto, elaborou-se o presente capítulo para indicar os avanços e os desafios do

manejo do solo e dos programas de adubação para garantir adequado estado nutricional com alta

produtividade para a cultura do maracujazeiro em bases sustentáveis.

Amostragem de solo

A amostragem constitui a primeira e uma das principais etapas para o sucesso da lavoura,

pois através da análise química do solo é que se realiza a interpretação da disponibilidade de

nutrientes para posterior definição de tipos e doses de fertilizantes minerais, orgânicos ou de ambos

e de corretivos. A eficácia dos resultados de uma análise química do solo está associada ao máximo

de cuidados e critérios na coleta de amostras do solo que serão enviadas para o laboratório. Assim,

cabe ressaltar que, no laboratório, é impossível minimizar e corrigir os erros cometidos no processo

de amostragem do solo. Com isto, erros de amostragem do solo resultam em uma análise inexata e

em uma interpretação e recomendação de fertilizantes e corretivos inadequadas, resultando muitas

vezes em grandes prejuízos econômicos ao produtor e danos ao meio ambiente.

Em pomares de maracujá a serem instalados, a área deve ser dividida em função do relevo,

textura e cor do solo, do histórico de uso, da vegetação passada e atual, e outras características que

possam separar as diferentes áreas. Em cada área uniforme, coletar aleatoriamente 20 amostras

simples de solo para formar uma amostra composta para as profundidades de 0-20 e 20-40 cm.

Observa-se que mesmo em condições de homogeneidade do solo devem-se evitar áreas superiores a

10 ha.

Acidez do solo e correção

Uma grande proporção de solos brasileiros apresenta, em geral, características químicas

indesejáveis, tais como: elevada acidez, altos teores de Al trocáveis e deficiência de nutrientes,

especialmente de Ca, de Mg e de fósforo (COMISSÃO DE FERTILIZANTES DO SOLO DO

ESTADO DE MINAS GERAIS, 1999).


A correção da acidez do solo possibilita maior eficiência de absorção de água e nutrientes

pelas plantas, obtendo-se maiores produtividades das culturas. Dentre as finalidades da prática da

calagem destacam-se a correção da acidez do solo pela neutralização do H+, correção da toxidez do

Al e de Mn; fornecer Ca e Mg para as plantas; aumentar a capacidade de troca catiônica (CTC) do

solo e aumentar a atividade biológica, dentre outras (Sousa et al., 2007).

A tolerância do maracujazeiro a altas concentrações de Al no solo tem sido pouco estudada.

No entanto, há registros de estudo indica a sensibilidade do maracujazeiro à toxicidade provocada

pelo alumínio tóxico (Prado et al., 2004), de forma que tem sido indicado valor de saturação por

bases em torno de 80% para o maracujazeiro adulto. Em estudo avaliando o efeito da aplicação de

calcário ao substrato de produção de mudas de maracujazeiro, Prado et al. (2004) observaram que

as mudas de maracujazeiro responderam à aplicação de calcário em substrato com reação ácida. O

maior desenvolvimento das mudas de maracujazeiro foi associado à saturação por bases do solo de

56%, à concentração de Ca e Mg do solo de 20 e 8 mmolc dm-3, respectivamente.

Para a correção da acidez, o calcário é o insumo mais utilizado para a camada mais

superficial do solo, enquanto que para a camada subsuperficial o gesso agrícola é o mais utilizado.

A necessidade de calagem é a quantidade de calcário necessária para se atingir a máxima eficiência

econômica, resultando em adequadas dosagens de Ca e Mg disponíveis no solo e condições de pH

para boa disponibilidade de nutrientes (COMISSÃO DE FERTILIZANTES DO SOLO DO

ESTADO DE MINAS GERAIS, 1999).

O cálculo da necessidade de calagem, ou seja, a dose de calcário a ser recomendada pode ser

calculada utilizando-se o “Método de neutralização da acidez trocável e da elevação dos teores de

Ca e de Mg trocáveis” e o “Método da Saturação por Bases”.

No primeiro método, a calagem deve ser eficiente para neutralizar o Al trocável e garantir

teores adequados de Ca e Mg no solo. Assim, utiliza-se a fórmula:

NC = Y (Al3+ - (mt x t/100)) + (X – (Ca2++Mg2+)), onde:


(COMISSÃO DE FERTILIZANTES

DO SOLO DO ESTADO DE MINAS

GERAIS, 1999)

NC – Necessidade de calagem (t ha-1)

Y – Valor variável em função da capacidade tampão da acidez do solo e que pode ser

definido de acordo com a textura (Tabela1 e equação).

Al3+ - Acidez trocável, cmolcdm-3

mt – Saturação por alumínio máxima tolerada pela cultura, podendo ser considerado 5%

para o maracujazeiro.

t – CTC afetiva do solo, cmolcdm-3

X – Valor variável do requerimento de Ca e Mg pela cultura, podendo ser considerado 3,0

para o maracujazeiro.

Ca2+ e Mg2+ - Cálcio e magnésio trocáveis, cmolcdm-3

Tabela 1. Valores de Y de acordo com a textura do solo.

Solo Argila (%) Y


Arenoso 0-15 0,0-1,0
Textura média 15-35 1,0-2,0
Argiloso 35-60 2,0-3,0
Muito Argiloso 60-100 3,0-4,0

Y = 0,0302 + 0,06532 Arg – 0,000257 Arg2; R2 = 0,9996

O Y (Tabela 2) também pode ser definido de acordo com o valor de fósforo remanescente

(P-rem), que é definido como o teor de P de solução de equilíbrio após agitar por 1 h a terra fina

seca ao ar (TFSA) com solução de CaCl2 10 mmol/L, contendo 60 mg L-1 de P, na relação 1:10.

Tabela 2. Valores de Y de acordo com o fósforo remanescente (P-rem).


P-rem (mgL-1) Y
0-4 4,0-3,5
4-10 3,5-2,9
10-19 2,9-2,0
19-30 2,0-1,2
30-44 1,2-0,5
44-60 0,5-0,0

Y = 4,002 – 0,125901 P-rem + 0,001205 P-rem2 – 0,00000362 P-rem3

R2 = 0,9998

No Método de Saturação por Bases leva-se em conta a relação existente entre o pH e a

saturação por bases (V), utilizando-se a equação:

NC = T (Ve – Va)/100, onde:

NC – Necessidade de calagem (t ha-1)

T – CTC a pH 7,0 (cmolc dm-3)

Ve – Saturação por bases desejada (%), podendo utilizar 80% para a cultura do

maracujazeiro.

Va – Saturação por bases atual do solo (%)

A necessidade de calagem (NC) definida por qualquer um dos métodos apresentados

anteriormente indica a quantidade de CaCO3 ou calcário PRNT = 100 % a ser incorporada por

hectare, na camada de 0-20 cm de profundidade. Assim, a determinação da quantidade de calcário a

ser usada deve considerar a percentagem da superfície a ser coberta pela calagem (sc), a

profundidade (cm) na qual será incorporado o calcário (p) e o PRNT do calcário..

QC (t ha-1) = NC (sc/100) (p/20) (100/PRNT)


Caso o solo não seja adequadamente suprido em magnésio, recomenda-se também aplicar,

misturados à terra de enchemento da cova, 100 g de calcário dolomítico para cada tonelada em área

total.

Para a correção da acidez do solo em camadas subsuperficiais, abaixo da camada corrigida

pela aplicação de calcário, sugere-se o gesso agrícola. O gesso é aplicado em superfície e, após a

sua dissolução, irá fixar-se em camadas subsuperficiais graças a sua alta mobilidade no solo. A

lixiviação de Ca2+ no perfil do solo possibilita o aprofundamento das raízes, permitindo as plantas

utilizarem mais eficientemente a água e os nutrientes disponíveis no solo (Sousa et al., 2007).

Assim, a gessagem possibilita fornecer Ca, S, neutralizar os efeitos do Al 3+ em camadas

subsuperficiais e carrear bases para a subsuperfície, devendo ser aplicado quando a camada de solo

entre 20 e 40 cm de profundidade apresentar mais do que 30 % de saturação por alumínio, ≤ 0,4

cmolcdm-3 de Ca2+ e, ou, > 0,5 cmolc dm-3 de Al3+ (COMISSÃO DE FERTILIZANTES DO SOLO

DO ESTADO DE MINAS GERAIS, 1999). Cabe ressaltar que o uso indiscriminado do gesso pode

resultar em uma intensa lixiviação de cátions principalmente potássio para as profundidades além

do alcance das raízes. As doses de gesso recomendadas para camadas subsuperficiais de 20 cm de

espessura, podem ser determinadas de acordo com o teor de argila do solo (Tabela 3).

Tabela 3. Necessidade de gesso (NG) de acordo com o teor de argila de uma camada subsuperficial

de 20 cm de espessura.

Argila (%) NG-arg (t ha-1)


≤ 15 0,0-0,4
16-34 0,41-0,79
35-60 0,80-1,20
>60 1,21-1,60
Fonte: COMISSÃO DE FERTILIZANTES DO SOLO DO ESTADO DE MINAS GERAIS (1999)
Levando-se em conta também o teor de argila do solo (x, em %), a NG (t ha-1) pode ser

determinada de forma contínua através da equação:

NG = 0,00034 – 0,002445 x0,5 + 0,0338886 x – 0,00176366 x1,5 R2 = 0,9999

Segundo COMISSÃO DE FERTILIZANTES DO SOLO DO ESTADO DE MINAS

GERAIS (1999), o P remanescente pode ser utilizado para estimar a capacidade de adsorção de

sulfatos, sendo utilizado também para o cálculo da necessidade de gesso (Tabela 4).

Tabela 4. Necessidade de gesso de acordo com o valor de fósforo remanescente (P-rem) para uma

camada subsuperficial de 20 cm de espessura.

P-rem NG (t ha-1) (1)


0a4 1,680 a 1,333
4 a 10 1,333 a 1,013
10 a 19 1,013 a 0,720
19 a 30 0,720 a 0,453
30 a 44 0,453 a 0,213
44 a 60 0,213 a 0,000
Fonte: COMISSÃO DE FERTILIZANTES DO SOLO DO ESTADO DE MINAS GERAIS (1999).

Interpretação de análise de solo e recomendação de adubação (BA, CE, MG e ES)

Adubação de formação de mudas

A adubação adequada do maracujazeiro na fase de mudas é importante para aumentar a

qualidade nutricional da planta e propiciar ótimo estabelecimento do pomar com vigor adequado.

Antes da adubação é importante a aplicação de material corretivo como calcário ou silicato de

cálcio visando aumentar à saturação por bases do solo a 58% (Prado et al., 2005).

A adubação fosfatada na produção de mudas é importante sendo indicado a dose de 180 mg

dm-3 de P incorporada no solo (Prado et al., 2005). Um estudo de Natale et al. (2006) com adubação

N e K em mudas de frutífera observaram interação destes nutrientes no desenvolvimento das mudas


cultivadas em Latossolo Vermelho indicando à aplicação próxima de 340 mg de N dm-3 e 300 mg

de K dm-3.

Para os micronutrientes a serem incorporados no solo para produção de mudas de frutíferas

indicam-se doses de zinco (5 mg dm-3 de Zn) (Natale et al., 2004) e de boro (0,5 mg dm-3 de B)

(Prado et al., 2006).

Adubação de fundação e de formação

Ao se considerar que não há uma fórmula que possa ser adotada como padrão para todas

as condições de cultivo, especialmente no Brasil onde as variações de clima e solo são

significativas, é necessário a adoção de parâmetros regionalizados que possam nortear a prática a

adubação.

No Brasil as recomendações de adubação e calagem são elaboradas em âmbito estadual e

para o maracujazeiro amarelo divergem bastante entre si (Tabela 5). Alguns Estados, mesmo nos

dias atuais, ainda não possuem essa importante literatura, embora para os principais produtores

(Bahia, Ceará, Espírito Santo e Minas Gerais) há recomendação de adubação oficial elaboradas por

Instituições de pesquisa/extensão e/ou universidades.


Tabela 5. Recomendação de adubação fosfatada e potássica no preparo da cova para os principais

Estados brasileiros produtores de maracujá.

Estado Fósforo no solo Recomendação* Potássio no solo Recomendação


______
ppm______ kg ha-1 de P2O5 ______
ppm______ kg ha-1 de K2O

<6 40 <30 40
Bahia1
7-13 30 31-60 30

14-20 20 61-90 0
______
mg dm-3______ g planta-1 de P2O5 ______
mg dm-3______ g planta-1 de K2O

0-10 120 <45 0


Ceará2
11-20 80 46-90 0

>20 40 >90 0
______
mg dm-3______ g planta-1 de P2O5 ______
mg dm-3______ g planta-1 de K2O

<10 40 <45 40
Espírito Santo3
10-20 20 45-80 40

>20 10 >80 40

Disponibilidade de P g planta-1 de P2O5 Disponibilidade de K g planta-1 de K2O

Baixa* 60 Baixa* 0
4
Minas Gerais
Média* 40 Média* 0

Boa* 20 Boa* 0
1
Comissão Estadual de Fertilidade do Solo (1989); 2UFC (1993); 3Prezotti et al. (2007);4Comissão de Fertilidade do
Solo do Estado de Minas Gerais (1999); *Incorporados pelo menos 30 dias antes do transplantio.

Em geral a cova para transplantio das mudas de maracujazeiro amarelo devem ser

preparadas empregando-se de 20 a 30 litros de esterco (bovino, ovino ou caprino) ou de cinco a dez

litros de esterco de galinha, mais 50 g de FTE (B=1,8%; Cu=0,8%; Fe=3,0%; Mn=2,0%;Mo=0,1%),

devidamente misturados com antecedência mínima de 30 dias em relação ao plantio.

No preparo da cova recomenda-se ainda adubação fosfatada conforme se pode observar na

Tabela 5, independentemente do Estado, enquanto a adubação potássica deve ser efetuada na Bahia

e no Espírito Santo.
Uma particularidade da recomendação direcionada ao Estado da Bahia refere-se ao

nitrogênio, visto que se recomenda aplicação em cova, na dose de 20 kg ha-1 de N.

Além do fornecimento dos nutrientes contidos na Tabela 1, a recomendação de adubação

para o Estado de Minas Gerais sugere a adubação em pós-plantio de 70 g planta-1 de N, até 60 g

planta-1 de P2O5 e até 90 g planta-1 de K2O.

Adubação de frutificação

A sequência de nutrientes mais exigidos pelo maracujazeiro amarelo durante a fase

reprodutiva é praticamente unânime nas mais distintas regiões do Brasil e do mundo, observando-se

a ordem de N>K>Ca>S>Mg>P para os macronutrientes e Fe>Mn>B>Zn>Cu para os

micronutrientes.

As exigências nutricionais do maracujazeiro aumentam a partir da floração e atingem pico

máximo quando apresentam maior número de ramos produtivos. Assim, o contínuo e vigoroso

crescimento, somado à intensa floração e frutificação da cultura exige adequada disponibilidade de

macro e micro nutrientes nos solos para obtenção de produtividade com viabilidade econômica.

A adubação de frutificação do maracujazeiro amarelo deverá suprir as demandas da cultura

visando atingir o máximo do potencial produtivo nas diferentes regiões brasileiras. A demanda

dessa é crescente e diferencia-se dentre os anos, com maiores quantitativos indicados no segundo

ano de cultivo (Tabelas 6 e 7).


Tabela 6. Recomendação de adubação de frutificação para o primeiro ano de cultivo nos principais

Estados brasileiros produtores de maracujá.

Estado Fósforo no solo Recomendação Potássio no solo Recomendação Adubação com N


______
mg dm-3 ______ kg ha-1 de P2O5 ______
mg dm-3______ kg ha-1 de K2O kg ha-1 de N

<6 60 <30 60
Bahia1
7-13 40 31-60 50 80

14-20 20 61-90 50
______
mg dm-3 ______ g planta-1 de P2O5 ______
mg dm-3 ______ g planta-1 de K2O g planta-1 de N

0-10 0 <45 240


Ceará2
11-20 0 46-90 160 130

>20 0 >90 100


______
mg dm-3 ______ g planta-1 de P2O5 ______
mg dm-3 ______ g planta-1 de K2O g planta-1 de N

<10 50 <45 120


Espírito Santo3
10-20 40 45-80 80 120

>20 30 >80 40

Disponibilidade de g planta-1 de P2O5 Disponibilidade de g planta-1 de K2O g planta-1 de N

P K

Minas Gerais4 Baixa 60 Baixa 240

Média 40 Média 160 120

Boa 20 Boa 80
1
Comissão Estadual de Fertilidade do Solo (1989); 2UFC (1993); 3Prezotti et al. (2007);4Comissão de Fertilidade do
Solo do Estado de Minas Gerais (1999)
Tabela 7. Recomendação de adubação de frutificação para o segundo ano de cultivo nos principais

Estados brasileiros produtores de maracujá.

Estado Fósforo no solo Recomendação Potássio no solo Recomendação Adubação com N


______
mg dm-3 ______ kg ha-1 de P2O5 ______
mg dm-3 ______ kg ha-1 de K2O kg ha-1 de N

<6 90 <30 120


Bahia1
7-13 60 31-60 100 160

14-20 30 61-90 80
______
mg dm-3 ______ g planta-1 de P2O5 ______
mg dm-3 ______ g planta-1 de K2O g planta-1 de N

0-10 60 <45 240


Ceará2
11-20 40 46-90 160 160

>20 20 >90 100


______
mg dm-3 ______ g planta-1 de P2O5 ______
mg dm-3 ______ g planta-1 de K2O g planta-1 de N

<10 50 <45 120


Espírito Santo3
10-20 40 45-80 80 120

>20 30 >80 40

Disponibilidade de g planta-1 de P2O5 Disponibilidade de g planta-1 de K2O g planta-1 de N

P K

Minas Gerais4 Baixa 90 Baixa 270

Média 60 Média 180 140

Boa 30 Boa 90
1
Comissão Estadual de Fertilidade do Solo (1989); 2UFC (1993); 3Prezotti et al. (2007);4Comissão de Fertilidade do
Solo do Estado de Minas Gerais (1999)

Em algumas regiões do Brasil o maracujazeiro tem sido cultivado de forma

economicamente viável apenas até o segundo ano de cultivo, caracterizando-se uma queda sensível

na longevidade produtiva da cultura de três anos para até menos de dois anos. Entretanto, na Bahia

e no Espírito Santo as recomendações oficiais sugerem o fornecimento de 120 kg ha-1 de N no

terceiro ano após o transplantio. Em Minas Gerais, ao se optar por realizar uma poda de restauração,
recomenda-se, ainda, uma adubação que deve ser realizada após essa atividade fitotécnica (Tabela

8).

Tabela 8. Recomendação de adubação recomendada para o Estado de Minas Gerais, após a poda de

restauração do maracujazeiro.

Fósforo no solo Recomendação** Potássio no solo Recomendação Adubação com N

Disponibilidade de g planta-1 de P2O5 Disponibilidade de g planta-1 de K2O g planta-1 de N


P K
*
Baixa 60 Baixa* 60

Média* 40 Média* 40 60

Boa* 20 Boa* 20
*
Conforme as deliberações de Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais (1999).

De uma forma geral, os fertilizantes nitrogenados e potássicos devem ser parcelados no

número máximo de aplicações visando à melhor eficiência no aproveitamento desses nutrientes,

motivo pelo qual se recomenda o parcelamento em pelo menos cinco vezes.

A prática da adubação deve receber especial atenção, pois o excesso de fertilizantes

nitrogenados promove vegetação excessiva e afeta negativamente à emissão de botões florais, com

reflexos negativos na produtividade da cultura.

Quanto às fontes dos nutrientes contidos nas tabelas acima se recomenda o uso de fontes

solúveis de P como superfostato simples e superfostafo simples em consórcio com outras fontes

como os fosfatos naturais de elevada reatividade. Adicionalmente, durante a fase reprodutiva da

cultura é importante balancear as fontes de N, de forma a promover o fornecimento de fertilizantes

que possuam > 50% NH4-N visando à promoção da fase reprodutiva da cultura sem, no entanto,

ocorrer redução do crescimento vegetativo (Kondo & Higuchi, 2012).

Devido à elevada demanda do maracujazeiro por N e K o monitoramento das relações N/K

é bastante relevante, destacando-se como ideal a relação N:K de 1:2 no início da frutificação e 1:3 a
partir do início da colheita. A exigência do potássio aumenta com a idade das plantas até o final da

segunda colheita do segundo ano de produção e as relações das quantidades N/K aplicadas

diminuem de acordo com o conteúdo do elemento no solo.

Quanto à adubação fosfatada em solos argilosos a fertilização deverá ocorrer em apenas

uma parcela anual, enquanto em solos de textura média ou arenosa, recomenda-se fornecimento em

parcelas, paralelamente aos demais nutrientes.

Alternativamente Quaggio & Piza Junior (1998) sugerem uma recomendação de adubação

com vistas à produtividade esperada da cultura. Apesar do rendimento do maracujazeiro no Brasil

ainda ser considerado baixo (15 a 18 t ha-1), a cultura apresenta potencialidade para níveis

superiores a 40 e até 50 t ha-1. Diante desta amplitude as sugestões para que a adubação da cultura

seja feita também com base na projeção do rendimento esperado entre 15 e 35 tha-1, como indicado

na Tabela 9.

Tabela 9. Recomendações de adubação mineral para o maracujazeiro amarelo de acordo com a


análise do solo e a produtividade desejada.

Fósforo no solo (mg dm-3) *Potássio no solo (mg dm-3)


PD Nitrogênio
<12 13-30 >30 <27 28-59 60-117 >117

t ha-1 kg N ha-1 ______________


kg P2O5 ha-1______________ __________________
kg K2O ha-1__________________

<15 60 40 20 10 180 150 80 40

15-20 80 60 40 10 240 180 120 60

20-25 100 80 40 20 300 230 160 80

25-30 120 100 50 40 360 280 200 100

30-35 140 120 80 60 420 330 240 120

>35 160 140 100 80 480 380 280 140

Fonte: Quaggio& Piza Junior (1998); *Adaptado ao original em mmol dm-3; PD=produtividade desejada.

As respectivas doses devem ser incorporadas ao solo antes dos picos de floração desta

forma, apesar do inconveniente do custo de produção, as fertilizações deverão ser feitas em quatro
ou cinco vezes. Ao se administrar um maracujazal com vistas aos índices de produtividade entre 25

e 30 t ha-1 as quantidades dos insumos da Tabela 5 devem ser acrescidas em 25% e para níveis

superiores a 30 t ha-1 as dosagens devem ser aumentadas em 50% (São José et al., 2000).

Devido às características do sistema radicular da cultura (concentração na camada

superficial do solo e próximo ao caule) recomenda-se distribuir os fertilizantes numa faixa de

aproximadamente 20 cm de largura ao redor do caule a uma distância de 10 cm desse, mas

aumentando paulatinamente conforme o crescimento vegetal. Entretanto, em pomares adultos,

recomenda-se aplicá-los numa faixa de 2 m de comprimento por 1 m de largura, em ambos os lados

das plantas, 20 a 30 cm a partir do tronco.

É pertinente destacar que as recomendações de adubação devem estar sempre relacionadas

às informações de análise química do solo e do potencial produtivo da cultura, considerando as

condições de cultivo como irrigação, clima, variedade e fitossanidade.

Os sintomas de deficiência nutricional sempre devem ser monitorados periodicamente no

pomar, particularmente às de nitrogênio, potássio e cálcio.

Adubação orgânica (biofertilizantes)

A adubação orgânica pela sua função ao solo e às plantas sempre está inserida no processo

produtivo do maracujazeiro. Por outro lado, devido ao elevado tempo para a mineralização da

maioria das fontes tradicionais são usadas no sistema produtivo do maracujazeiro no Brasil, outros

insumos orgânicos têm sido estudados como fontes alternativas de matéria orgânica ou mesmo

condicionante para o solo cultivado com essa importante frutífera. Dentre os insumos orgânicos

com potencial uso comercial na passicultura destaca-se o biofertilizante, também conhecido como

esterco bovino líquido fermentado.

Os efeitos positivos do biofertilizante anaeróbico simples (água não clorada + esterco

bovino fresco na proporção 1:1) no solo e nas plantas de maracujazeiro amarelo têm sido

demonstrado na literatura científica quanto ao solo, ao crescimento e desenvolvimento, fisiologia,


estado nutricional, produção e qualidade de frutos do maracujazeiro amarelo. Os resultados

identificados na literatura indicam ser possível obter produtividades de até 24 t ha-1 (Cavalcante et

al., 2012a), com produção de frutos com qualidade comercial semelhante aos cultivos tradicionais

atendendo as exigências do mercado para o consumo de mesa e de processamento do suco (Dias et

al., 2012; Cavalcante et al., 2012b). A produção em quantidade e qualidade obtida com uso do

biofertilizante ocorre devido o insumo estimular a eficiência fotossintética do marcujazeiro amarelo

(Freire et al., 2014) e ao adequado estado nutricional proporcionado em plantas tratadas com esse

insumo orgânico, conforme identificaram Silva Júnior et al. (2013).

Embora em muitas situações seja notório o caráter estimulante e benéfico dos

biofertilizantes para o maracujazeiro amarelo, não são em todos os trabalhos que se verificam

efeitos significativos desse insumo, especialmente sobre os índices produtivos da cultura. Por outro

lado, de uma forma geral, os melhores resultados identificados na literatura foram registrados

quando se aplicou 1,2 L por planta de biofertilizante anaeróbico simples para cultivos realizados em

solos de textura arenosa. O biofertilizante deverá ser aplicado diluído em água na proporção 1:1 em

aplicações a cada 60 dias e essa calda distribuída em uma área de 0,283 m 2 (30 cm de raio ao redor

do caule).

É importante monitorar os efeitos da prática da adubação a partir dos resultados da análise

de solo e também da análise foliar. Este último método permite indicar o estado nutricional da

cultura do ano anterior e verificar os nutrientes deficientes ou em excesso no solo para empregar

colaborar com a informação da análise de solo e ajudar na tomada da decisão para a prática da

adubação dos nutrientes deficientes ou suspender a mesma em caso de ocorrência de excesso de

nutriente ou em desequilíbrio nutricional. Para realizar a diagnose foliar podem-se interpretar os

resultados da análise foliar pela faixa adequada indicada por diversos autores conforme relatado por

Prado & Natale (2006) ou ainda pelo DRIS (Sistema de Diagnose e Recomendação). O importante é

considerar que estes padrões têm necessidade de atualização daí o método DRIS é uma opção

indicada pelo custo baixo da experimentação e rapidez na obtenção das normas DRIS. No entanto, a
mesma tem necessidade de ser validada com estudos de acurácia fato que está sendo incorporado

nestes estudos visando aumentar a frequência de diagnósticos verdadeiros e possa refletir na

otimização dos programas de adubação atingindo alta produtividade com uso racional dos

fertilizantes garantindo sustentabilidade do sistema de cultivo.

Sintomatologia de deficiências nutricionais no maracujazeiro

A disponibilidade de nutrientes no solo é fundamental para o maracujazeiro produzir frutos

em quantidade economicamente viável e com a qualidade exigida pelo mercado devido ao

crescimento contínuo e à floração e frutificação intensos, pois no início da frutificação há elevada

demanda energética na planta associada à redistribuição de nutrientes das folhas para os frutos.

Quando a correção do solo e o manejo de adubação são realizados baseando-se em critérios

empíricos sem considerar as reais demandas da cultura, as plantas podem exibir sintomas visuais de

distúrbios nutricionais. A depender do nutriente, podem ocorrer sintomas de deficiência e efeitos

deletérios na absorção, transporte, funções ativas nas células, e, consequentemente, no crescimento

e produção do maracujazeiro.

Na Tabela 10 encontram-se os principais sintomas visuais decorrentes de deficiências

nutricionais descritas por Ruggiero et al. (1996), Prado & Natale (2006) e Borges & Lima (2009).
Tabela 10. Sintomatologia de deficiências nutricionais no maracujazeiro.

Nutriente Sintomas em folha Sintomas de deficiência

Folhas: amarelecimento generalizado e queda prematura


N Velha
Planta: pequeno porte e emissão de ramos em menor número e diâmetro

Folhas: coloração verde escura que evolui para cor amarelada progressivamente da
margem para o centro
P Velha
Planta: menor desenvolvimento, atraso de ciclo, menor floração e queda de frutos
novos

Folhas: clorose que evolui para necrose, a partir das margens para o centro.
Curvatura para baixo e queda prematura
K Velha
Planta: atraso na floração, redução da fotossíntese líquida, diminuição do tamanho
e do teor de sólidos solúveis dos frutos

Folhas: clorose e necrose internervais


Ca Nova
Planta: morte da gema apical

Folhas: amarelecimento internerval inicial que evolui para coloração escura (até
Mg Velha
marrom), mas as nervuras permanecem verdes. Limbo encarquilhado

S Nova Folhas: amarelecimento e coloração avermelhada das nervuras da face abaxial

Folhas: redução no tamanho, apresentam textura coriácea, com ondulações dos


bordos e encurvamento
B Nova
Planta: menor desenvolvimento, necrose da gema apical e podendo ocorrer
excesso de brotações laterais

Folhas: redução no tamanho, manchas esbranquiçadas e bordos amarelados

Zn Nova Planta: redução do crescimento dos ramos, formação de internódios curtos e


emissão de ‘rosetas’, que constituem folhas miúdas na extremidade dos ramos

Folhas: mais finas, maiores e mais largas que o normal, na coloração verde escura,
Cu Velha
com nervuras salientes e com aspecto de murchamento

Folhas: clorose internerval (presença do verde muito claro na lâmina foliar entre as
Fe Nova nervuras), com evolução para coloração amarelo-esbranquiçada em toda a
superfície foliar

Folhas: manchas cloróticas apenas entre as nervuras, conferindo aspecto de


Mn Nova reticulado grosso. Em situações de deficiência acentuada, a clorose evolui para
toda a folha e há ocorrência de pontos necróticos

Mo Velha Folhas: amarelecimento generalizado semelhante ao ocorrido com o nitrogênio


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