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CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

DISCIPLINA PARA DESBRAVADORES Ao disciplinar os membros do Clube de Desbravadores, nosso objetivo deve
ser orientá-los como filhos e filhas de Deus, demonstrar-lhes nosso amor e compreensão, mostrar-lhes o caráter
de Deus, torná-los membros úteis à igreja e ao país, e ajudá-los a respeitar os líderes e os pais. À medida que
você trabalha pela salvação de seu desbravador, busque a Deus pedindo sabedoria e orientação. Ao unirem-se a
um Clube de Desbravadores, os jovens devem sentir que estão iniciando uma nova experiência. Devem
aprender que o tipo de correção e disciplina que recebem demonstra o amor de seus líderes. Devem aprender a
disciplinar seus desejos, de acordo com a lei de Deus. No Clube de Desbravadores, a boa disciplina proporciona
um ambiente que produz comportamento alegre e espírito de cooperação. A ênfase é a orientação, em vez da
repressão; um comportamento construtivo, em vez do destrutivo. A intenção não é podar, e sim capacitar.
Incentiva-se o domínio próprio e atividades com propósito. O melhor tipo de disciplina está presente, mas não é
vista. Ensina à criança a fazer o que é certo, no momento certo, da maneira certa. A boa disciplina previne os
problemas. Um programa bem planejado ajudará a evitar muitos problemas e erros. A ordem e o método
inspiram confiança. Os desbravadores aprendem, através do exemplo de seus líderes, que Deus é um Deus de
ordem. Num clube onde há boa disciplina, o programa começa pontualmente, a equipe toda é pontual, e o
programa transcorre tranqüilamente do início ao fim. Disciplina Equilibrada Estabelecer regras, regulamentos e
um sistema de pontos. Informar os Desbravadores sobre as regras, suas expectativas, e métodos de verificação
do cumprimento destas regras. “As regras devem ser poucas, e bem consideradas; e uma vez feitas, cumpre que
sejam executadas. O que quer que se verifique impossível de se mudar, a mente aprende a reconhecer, e a isso
adaptar-se...” - Educação, p. 290. • Apresentar um culto de admoestação sobre a disciplina, explicando o Voto e
a Lei. • Aplicar e treinar a disciplina regular e diligentemente. • Aconselhar o jovem culpado antes de tomar uma
atitude disciplinar, e orar com ele(s). Quando entendem, geralmente cooperam. • •

Formas Apropriadas e Desapropriadas de Ministrar a Disciplina • •

A forma errada é dominar através da força. Uma pessoa dominada vai desenvolver desconfiança, uma atitude
evasiva e ódio pela autoridade. A forma correta de ministrar a disciplina é inspirar a ação correta e ordeira
através do amor, bondade e disciplina. Ganhar a confiança do jovem. Demonstrar-lhe que o ama e espera a
cooperação e lealdade dele. Esta é a forma correta de disciplinar, que desenvolve a confiança, concordância,
cooperação e amor. Como Prevenir os Problemas de Disciplina

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Planejar um extenso programa de atividades. Nunca ir para as reuniões despreparado. Ser simpático, solícito e
sempre demonstrar disponibilidade. Cultivar um senso de humor. Não usar sarcasmo nem ridicularizar ninguém.
Não “pegar no pé” de algum liderado. Ser justo e imparcial – não demonstrar favoritismo. Demonstrar
autocontrole e ser paciente, mesmo sob pressão. Observar o uso da voz; falar claramente, e com autoridade,
mas sem gritar! Dar ordens e instruções claras e precisas. Observar os maneirismos que podem ser
ridicularizados, evitar gírias e expressões muito formais. Métodos de Disciplina - O Que Fazer

Conselho Pessoal Neste aconselhamento, seja o dono da situação. Aponte exatamente o que o Desbravador
estava fazendo errado, e peçalhe para explicar seu comportamento. O Desbravador pode até sugerir uma
solução. Conduzir essas reuniões de conselho de forma amigável, mas fazer com que o membro saia dali com a
compreensão de que você fala sério.

CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

Critério de Grupo Faça um esforço para desenvolver ideais de comportamento, até chegar a ponto de que
qualquer violação seja considerada inaceitável pelo grupo.

Cuidado com as Diferenças Pessoais Ao planejar a disciplina, lembre-se que os Desbravadores são diferentes
entre si. Leve em consideração a formação deles, bem como a constituição física e mental, e a seriedade da
ofensa.

Se Necessário, Retire do Clube Quando um Desbravador continua comportando-se mal, deve enfrentar a
seguinte realidade: ou vai adequar-se aos padrões de comportamento do grupo, ou deixará de fazer parte do
mesmo. O Que NÃO Fazer

Não castigue com raiva. Não use ameaças que não poderão ser cumpridas. Não force o Desbravador a pedir
desculpas em público. Poucas crianças consideram-se completamente culpadas, e provavelmente não o são.
Não detenha o Desbravador após a reunião do clube. Esta é uma política errada, porque faz com que a criança
deixe de gostar do clube, além de usar desnecessariamente o tempo do conselheiro. Não dê tarefas adicionais.
Provavelmente a causa do problema é que o Desbravador não está conseguindo manter o ritmo com as tarefas
que já tem para fazer. Não use “orelhas de burro,” e castigos semelhantes. Isto é coisa do passado. Este tipo de
castigo apenas causa rebelião, ou dá às crianças um motivo de riso. Alguns Desbravadores até gostam da
notoriedade que este castigo dá. Não use castigos físicos. Por causa das muitas dificuldades que surgem com o
uso deste tipo de punição, é melhor deixar este método apenas para os pais.

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Delitos que Devem ser Punidos Casos claros de insubordinação. Casos em que as atividades podem ser
consideradas delitos graves, ou problemas de comportamento, tais como: Indecência; Desrespeito para com o
conselheiro; Linguagem ofensiva; Danos à propriedade alheia; Cola e roubo.

Procedimentos Para Disciplinar Se um Desbravador não for obediente, nem tiver atitude de cooperação: • O
conselheiro deve falar ao Desbravador com tato. • O conselheiro deve explicar o que se espera de um membro
do clube de Desbravadores. • O conselheiro deve visitar o Desbravador e orar com ele. Se o Desbravador
continuar a ser desobediente e não cooperar nas atividades, o conselheiro deve solicitar a ajuda de um dos
diretores associados do clube, que seja responsável pela disciplina do clube. • Farão uma reunião particular com
o Desbravador. • Devem solicitar, veementemente, a cooperação do mesmo. • Devem orar com ele. Se for
necessário falar com o Desbravador uma terceira vez, o conselheiro, diretor associado de disciplina e o diretor
geral, devem ter uma reunião em particular com o Desbravador. • Conversar com o Desbravador e explicar quão
importante é a unidade, cooperação e espírito de compreensão entre os membros do clube. • Tentar
demonstrar a seriedade da questão, demonstrando que ele não está fazendo “sua parte.” • Orar com ele. •
Marcar uma data para visitar a família e conversar com os pais e o Desbravador, juntos. Se, após esta série de
aconselhamentos e visita à família, o Desbravador continua a ser desobediente e a não cooperar com a
liderança, o conselheiro deve reunir-se em particular com o Desbravador, e orar com ele. Se o mau
comportamento continuar, o conselheiro, diretor associado de disciplina, o diretor geral e o Desbravador devem
ter outra reunião. O caso será levado à comissão disciplinar, para estudos adicionais. A comissão disciplinar
consiste do diretor, diretores associados, conselheiro do Desbravador, e um Desbravador e uma Desbravadora
do clube. Os pais do Desbravador devem ser avisados, e o Desbravador terá um mês de férias do clube. O
Desbravador deve ser visitado em casa, pelo conselheiro, durante este período de ausência.

CURSO DE 10 HORAS COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

PLANEJAR O CAMINHO PARA O CRESCIMENTO E SUCESSO. Como você sabe, todo programa começa muito antes
do momento de abertura, algumas vezes é preciso gastar horas para organizar, outras vezes bastam alguns
minutos. Mesmo o melhor diretor intuitivo precisa fazer plano. A atividade de planejar é considerada
complicada, chata e burocrática. “Para muita gente, planejar significava copiar o índice do livro didático”
felizmente esse engano está sendo desfeito. Assim como não se levanta um prédio sem plantas e cálculos, não
se constrói educação, crescimento e etc. sem planejamento. A fórmula para planejar é simples. Primeiro
definem-se os objetivos, pensando nos interesses e nas possibilidades do grupo. Depois o caminho para alcança-
los, com matérias, espaços, técnicas e tempo disponíveis. Entre o primeiro e o último ponto é preciso caminhar
muito, mas quem faz o percurso encontra a chave do sucesso. O planejamento está dividido em duas partes:
DEFINIÇÃO e CONFIRMAÇÃO O planejamento deve-se definir em 7 pontos fundamentais: METAS (alvos) QUEM
(pessoa) O QUE (coisa) QUANDO (datas) COMO (maneiras) QUANTO (orçamento) ONDE (lugar) PROGRAMA A
diretoria do clube é responsável por planejar o programa do clube. O diretor preside as reuniões. Qualquer
sugestão é bem recebida. Para resultados melhores a diretoria pode convidar alguns membros de unidades para
o planejamento do programa do clube. Planejando o Programa O conselho de Ellen White para os
administradores da igreja também poderia ser aplicado aos líderes dos Desbravadores: “Deve haver mais
responsabilidade pessoal, mais planejamento, mais energia mental empregados no trabalho em prol do
Mestre”. (Testemunhos para Ministros, pág. 498) “A obra de Deus é perfeita em seu todo, porque o é em todas
as partes, por mais insignificantes... Se desejamos ser perfeitos, como é perfeito nosso Pai que está nos Céus,
devemos ser fiéis, nas coisas pequeninas. Aquilo que merece ser feito, merece ser bem feito” (Mensagens aos
jovens, págs. 144 e 145) Guiar as vidas juvenis para a vida eterna é a obra mais importante confiada à
humanidade. Você tem em suas mãos tal responsabilidade, portanto planeje bem o seu programa. Torne-o um
programa equilibrado com ênfase no sentido espiritual, físico, mental e social. Um planejamento precisa ser
bem elaborado e seguido com cuidado. Uma boa programação é um dos fatores mais importantes para o
sucesso de um Clube de Desbravadores. Um programa com amplos objetivos deve ser desenvolvido para o ano
todo, para o trimestre, e para os encontros semanais ou bimestrais. A diretoria do Clube é responsável pelo
planejamento do programa. O diretor preside as reuniões de planejamento. Deve receber de bom grado as
sugestões vindas de várias fontes. Ao definir o programa, a diretoria deve considerar os seguintes pontos:

♦ O que os líderes esperam atingir durante o período à frente? ♦ O que os próprios desbravadores querem
fazer? ♦ Eventos anuais como: Dia do Desbravador, feriados, cerimônia de Investidura, cerimônia de admissão,
acampamentos, etc. 3

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♦ Surpresas, variedades, ação, realizações e brincadeiras. ♦ O programa de Desbravadores do campo local


(Manter contato com o regional ou Líder de jovens do campo local). ♦ Um tema específico como foco central
para o planejamento anual ou trimestral. Seja qual for o tema, tente produzir desbravadores cristãos e felizes.

♦ Sempre comece e termine as reuniões pontualmente. ♦ Um programa destinado a corresponder às condições


particulares e necessidades do clube. ♦ Um programa de Desbravadores deve ser equilibrado na educação do
caráter, que desenvolvam as habilidades em acampar, natureza, artes manuais, saúde e segurança.
DINAMIZANDO O PROGRAMA DO CLUBE DE DESBRAVADORES INTRODUÇÃO: Quando alguém te pergunta o que
é o clube de desbravadores, o que você responde? Perceba que responder o que é o clube já é um testemunho,
pois o clube é um grupo dinâmico que realiza suas atividades de maneira dinâmica. Portanto, note que quando
vamos definir o clube nós usamos a seguinte proposta: “É um grupo que fornece aos seus integrantes ( meninos
e meninas entre 10 e 15 anos de idade) um desenvolvimento equilibrado das faculdades físicas, mentais e
espirituais”. É assim ou não é? Daqui parte então o nosso desafio: A apresentação de um programa atrativo para
os juvenis em se levando em conta que o clube concorre com muita coisa. Como você listaria por exemplo,
alguns concorrentes do clube? Muito bem, aqui vão alguns itens importantes a serem observados na montagem
do programa do clube de maneira que ele se torne atrativo, dinâmico e consistente: EQUILÍBRIO É A PALAVRA
CHAVE PARA O SUCESSO DO PROGRAMA DO CLUBE DE DESBRAVADORES

I – DOSAGEM CERTA DE CADA ELEMENTO: Perceba a seguir alguns aspectos para o desenvolvimento equilibrado
do programa do clube: A)
ATIVIDADES SOCIAIS – Desenvolvendo o companheirismo: Esta parte do programa do clube pode ser dividida
nos seguintes tópicos: 1. O Clube e o Desbravador – fornecer ao desbravador oportunidade de confraternização,
companheirismo, compartilhamento. O clube faz parceria com seus desbravadores por exemplo, quando faz: a)
Recreações; b) Rua do Recreio; c) Passeios; d) Festinhas de aniversário; e) Almoço por unidade; f) Programas
sociais – brincadeiras de roda, etc. g) Bate-papo sobre temas da atualidade: masturbação, auto-estima, outros;
h) Gincanas por unidade; 2. O Clube e a Família – gerar oportunidades de aproximar-se da família do
desbravador através de algumas atividades: a) Domingão da família; b) Aproveitar algumas datas
comemorativas como dia das mães, dos pais, para realizar programas especiais; c) Gincana de pais e filhos; d)
Conselheiros visitando a família dos desbravadores da sua unidade. 3. O Clube e a Igreja - uma das necessidades
do clube também é essa; sociabilizar-se com a igreja. a) Responsabilizar o clube da manutenção de algum
aspecto da igreja, como; jardim, mural, estacionamento, etc; b) Responsabilizar-se por alguns cultos ou
programas especiais e fazer a diferença; c) Promover alguns programas sociais em parceria com outros
departamentos da igreja; d) Realizar programas especiais de louvor.

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4. O Clube com outros Clubes – Atividades que podem ser realizadas: a) Acampamentos; b) Excursões; c)
Reuniões; e) Caminhadas; f) Musicais; g) Projetos comunitários. 5. O Clube e a Comunidade - uma das coisas que
o clube não pode esquecer é que precisa ser amigo da comunidade. a) Campanhas de vacinação; b) Campanhas
contra a dengue; c) Auxilio em enchentes, calamidades; d) Semanas especiais – trânsito, meio ambiente, pátria,
etc B)

ATIVIDADES MENTAIS – Desenvolvendo o intelecto: a) Realizar com o clube todo especialidades de diferentes
áreas: natureza, prática, missionárias, sempre lembrando da palavra “equilíbrio”; b) Fornecer oportunidade da
realização de especialidades na área prática; c) Convide alguns profissionais em diferentes áreas para auxiliar; d)
Faça parceria com pais, empresas, lojas, zoológicos, etc; e) Explorar as artes manuais, pois desenvolve as
habilidades dos desbravadores e ainda pode gerar recursos para o clube, ou mesmo, motivar uma feira de
artesanatos, exposição em shoppings, etc.

C) ATIVIDADES ESPIRITUAIS – desenvolve a fé e o hábito do crescimento no relacionamento vertical (com Deus)


e o relacionamento horizontal (com o Semelhante). Podemos dizer que este é o “carro chefe do clube”. Aqui
encontramos o ponto principal da existência do mesmo Todas as outras atividades atuam como suporte para o
bom funcionamento desta parte do programa. Podemos nos servir de alguns recursos, métodos e
procedimentos que nos ajudarão a ter êxito neste tipo de evangelismo, aqui vão algumas dicas: o A criatividade
faz a diferença. A faixa-etária dos desbravadores é a idade da curiosidade, então explore bastante este aspecto.
É só colocar a cabeça pra funcionar e as coisas começam a andar bem. o Evite o mesmismo. Não é bom ter um
programa “engessado” . Tente na medida do possível variar algumas coisas, lugares, pessoas etc. o Recursos
Áudio-Visuais. Estes recursos chamam atenção, desperta curiosidade,mantém-os atraídos e podem ser muitas
coisas práticas, até mesmo recursos da natureza. Em se tratando do programa espiritual geral do clube, é
necessário usar equilíbrio e bom senso. Aqui vão dicas gerais de programas e atividades: a) Classe Bíblica.
Basicamente deve ser realizado visando realizar festas batismais em pelo menos duas datas especiais no ano – o
dia do desbravador e o batismo da primavera. Já existem recursos suficientes fornecidos pela Igreja para que o
seu clube realiza esta classe com o máximo de qualidade possível. Esta classe deve ser realizada de maneira
alegre, dinâmica e se possível com alguns louvores também. Precisamos fazer deste um dos melhores
momentos da reunião do clube. b) História da Igreja. Enquanto os desbravadores não batizados estão
envolvidos na classe bíblica, os batizados poderiam estar recebendo algumas instruções sobre a história da
igreja, de maneira que teríamos dois grupos distintos recebendo instruções diferenciadas ao mesmo tempo. c)
Evangelismo. O clube de desbravadores é um instrumento poderoso na realização do evangelismo. O clube
realiza o seu evangelismo em vários aspectos: q Interno – com as classes bíblicas como foi mencionado
anteriormente, semanas de orações,

atividades espirituais das classes e especialidades, atividades espirituais dos acampamentos; q Externo – com
evangelismo público, estudos bíblicos com as famílias dos desbravadores, auxílio ao
evangelismo da igreja, etc. D) ATIVIDADES FÍSICAS – desenvolvendo a saúde e promove o bem estar. São estas
atividades que mechem com o coração dos desbravadores. 1. Ordem Unida – vamos qualificar os momentos de
ordem unida no clube: • Separando os desbravadores por idade e habilidade; • Fazendo apresentações por
unidade; • Obedecendo os comandos com os olhos vendados; • Treinando novos instrutores; • Usando uma
linguagem uniforme; • Motivando a participação; • Usando recursos sonoros : apitos, cornetas, bandas, cds, etc

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2.

Recreação – esta é uma das coisas que dá vida ao clube. No entanto, alguns detalhes: ü Esteja sempre buscando
oferecer novas brincadeiras; ü Faça programas exclusivamente de lazer; ü Utilize dinâmicas de grupo, pois assim
você estará brincando e ensinando; ü Monte gincanas entre as unidades; ü Busque pessoas diferentes para
digirir estes momentos, etc.

3.

Desenvolvimento físico – algumas atividades que podemos realizar: q Acampamentos; q Bivaques; q


Caminhadas; q Teste de Aptidão Física ( TAF); q Olimpíadas; q Especialidades desta área.

II – PLANEJANDO O PROGRAMA GERAL DO CLUBE: Deve-se dedicar bastante atenção ao montar o programa
geral do clube de maneira que todas as áreas sejam contempladas com equilíbrio. Aqui vai um cronograma
sugestivo que poderá ajuda-lo neste momento de planejamento: EXEMPLO: MÊS

ATIV. SOCIAIS

ATIV. MENTAIS

ATIV. ESPIRITUAIS

ATIV. FÍSICAS

Janeiro Feveriro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro III –
PLANEJANDO O PROGRAMA MENSAL DO CLUBE: Aqui, o planejamento começa a exigir um pouco mais de
detalhes, acompanhamento, etc. As atividades para os finais de semana no programa do clube podem ser
classificadas em: Ø Reuniões Regulares – programa normal obedecendo o módulo das reuniões; Ø Reuniões
Especiais – quando se busca alcançar um objetivo específico; Ø Saídas – como: acampamentos, camporis,
congressos, caminhadas. Ø Reunião Extraordinária – quando é necessário fazer uma reunião que antecede
algum grande evento que exige mais preparo, etc. IV – PLANEJANDO AS REUNIÕES REGULARES DO CLUBE: Este
aqui é um dos maiores desafios no programa do clube: ter boas reuniões regulares”. Realizar programas
especiais não é tão difícil quanto manter as reuniões regulares dinâmicas, diversificadas e atrativas. 1)
ABERTURA: ü Faça uma escala por unidade. Em cada reunião uma unidade faz a abertura; ü Convide o Corpo de
Bombeiros para fazer a abertura em uma das reuniões; ü Desbravadores de outros clubes também podem
colaborar; ü A diretoria também pode ficar responsável em outros momentos; ü Use de vez em quando mastros
diferentes; ü Faça a abertura em lugares diferentes; ü Coloque o clube em formação diferentes; ü Tente usar um
som para tocar marcha para entrada de bandeiras, hinos e cânticos para o momento da meditação;

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2) MEDITAÇÃO: ü Convide professores dos juvenis na escola sabatina para fazer a meditação; ü Peça os
conselheiros para fazer nas unidades; ü Oriente um desbravador para faze-la em alguma reunião; ü Passe um
vídeo; ü Convide o pastor da igreja, o coordenador, o ancião, etc. ü Use recursos áudio-visuais; ü Faça uma
meditação musical. 3) CANTINHO DA UNIDADE: ü Use dinâmicas de grupos; ü Charadas para distribuir alguns
brindes; ü Instruções apresentadas pelo conselheiro ou outro membro da diretoria; ü Chamada, apontamentos,
cotas. 4)

INSTRUÇÃO GERAL: ü Pode ser uma especialidade; ü Uma palestras; ü Um bate-papo; ü Uma recreação.

5) ü ü ü ü ü

RECREAÇÃO: Dinâmicas de grupo; Use recursos; Fora do local de reuniões; Brincadeiras de roda; Esportes como
futebol, vôlei, etc.

üüüüü

ANÚNCIOS: Variar a forma; Boletim; Jornal apresentado; No cantinho da unidade; Etc.

üüüüü

ORDEM UNIDA: Por unidade; Usar fanfarra; Marchinha (cantada); Concursos; Usar desbravadores como
instrutores.

6)

7)

A partir de agora é só escolher um oficial de dia para comandar o programa de cada reunião e você vai ver como
as coisas vão ficar mais fáceis. É necessário também fazer uma tabela contendo a ordem e o tempo de cada
parte da reunião e distribuir com todos os membros da diretoria para que cada um fique por dentro do
programa do clube para aquela reunião. Aqui segue um exemplo da tabela que poderia ser feita para facilitar o
andamento do programa da reunião: ORDEM

ATIVIDADE

HORÁRIO

RESPONSÁVEL

01 02 03 04 05 06 07

Manoel Messias (Guga)

CURSO DE 10 HORAS COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

PSICOLOGIA PARA DESBRAVADORES O trabalho com crianças é muito gratificante, mas é muito complicado, pois
é difícil entender as crianças. O Clube de Desbravadores trabalha com crianças de 10 a 15 anos e cada uma delas
tem suas próprias características e anseios. Em nossas aulas de psicologia para desbravadores, teremos como
ponto focal a compreensão da mente juvenil e adolescente, visando um aprimoramento dos lideres de
desbravadores, com o intuito de melhor compreendermos os desbravadores.

•••

•-

Para facilitar o nosso estudo, dividiremos os desbravadores em 3 grupos: Pré-adolescência = 10 a 12 anos 1ª


Adolescência = 13 a 15 anos 2ª Adolescência = 16 a 17 anos

Pré-Adolescência Não gostam de ser chamados de crianças. Gostam de ser lideradas, por pessoas firmes e
competentes. Adoram atividades físicas. Reconhecem com facilidade suas limitações. Gostam de fazer trabalhos
em grupos (testando o que podem fazer, gostam de serem os primeiros). Procuram amigos da própria idade.
Fazem muitas perguntas. Aceitam mais facilmente sugestões. Gostam de desafios e de colecionarem coisas. Não
há um dispertamento muito grande para o sexo oposto. Meninas com meninas e meninos com meninos. Tem
prazer em demonstrar a sua fé e tomam suas decisões e querem mostrá-las.

1ª Adolescência

•-

Não gostam de ser chamados de crianças. Querem ser iguais a nós (seus líderes) e independentes. Tem
problema de ajustamento social, querem uma identificação. Tem vergonha de se apresentarem diante do
grupo. Fazem muitas objeções nas sugestões de adultos, e quando aceitam as sugestões, aceitam com
sinceridade. Tem vergonha de fazer perguntas. Não fazem questão do desafio, querem saber o porque
(questionadores). Tem curiosidade pelo sexo oposto, não porque não sabem, mas porque gostam de ouvir sobre
o assunto. Gostam de coisas mais reais e próximas, querem heróis pessoais. Sentem vergonha de suas atitudes;
mas querem que os adultos a pratiquem com perfeição.

2ª Adolescência

•-

Não admitem serem chamadas e tratadas como crianças e adolescentes, se consideram adultos. Gostam de
questionar tudo e quer provas antes de aceitar. Desenvolvimento sexual muito rápido. Tem 85% de sua vida
adulta em altura e peso, mas ainda pensa como uma criança (sobretudo os meninos). Gostam de formar grupos
exclusivos, “as panelinhas”, e ser rodeado por amigos especiais. São extremamente críticos e freqüentemente
francos demais ao expressar sua opinião. Apreciam programas físicos, pois os seus músculos se tornam muito
desenvolvidos (meninos). É muito sensível e sempre guiado pela opinião pública (da maioria). Tenta se achar;
buscar a sua própria identificação. Te desafiam como líderes, pois não aceitam ser liderados, até que prove que
você é capaz.

CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

NECESSIDADES DE DESENVOLVIMENTO DOS JUVENIS E ADOLESCENTES Utilize esse quadro para melhorar sua
compreensão sobre as necessidades dos juvenis e adolescentes com os quais você está trabalhando, durante o
planejamento e execução de atividades. 10 a 12 anos Intelectual

Pensamento concreto. Para eles, lições objetivas devem utilizar objetos não simbólicos. Pensam em termos de
fatos, não de sentimentos. Estão na “idade áurea” do poder de memorização.

Emocional

Não gostam de sentimentalismo. Apreciam o humor óbvio, concreto.

Físico

São energéticos e ativos. Expressam consciência da sexualidade com piadas impróprias.


Social

São ávidos por agradar quem está com eles. Não possuem um forte sentimento interior do certo e do errado.
Gostam de competições, jogos em equipe, clubes e “atividades misteriosas”. Expressam afeição através de
atenção negativa e positiva.

Espiritual

Tomam decisões espirituais baseadas apenas em fatos. Querem heróis cristãos para serem admirados.

13 a 15 anos Intelectual

Gostam de expressão criativa não verbal. Suas habilidades verbais ainda não estão totalmente desenvolvidas.
Precisam de estrutura e limites. Não podem administrar muitas escolhas.

Emocional

Têm muitas alterações de humor. Precisam de experiências e realizações bem sucedidas. Hibernam em
autopreocupação.

Físico

Experimentam crescimento rápido, irregular. São autoconscientes de sua aparência. Expressam confusão acerca
da sexualidade contando vantagens e conversando sobre sexo.

Social

Ficam testando a autoridade, mas mesmo assim a desejam. Precisam pertencer a um grupo para ajuda-los a
definir quem são.

Espiritual

Estão preparados para uma fé mais pessoal. Procuram significado em histórias bíblicas e podem se identificar
com personagens bíblicos.

16 a 18 anos Intelectual

Podem organizar, avaliar e fazer escolhas. Possuem habilidades verbais e podem se expressar bem em
pequenos grupos. Querem usar seus talentos, criatividade e imaginação. São curiosos. Querem saber o porquê.
Buscam reconhecimento.

Emocional

São independentes e nem sempre querem obedecer às instruções. Podem ser intensos com explosões
emocionais. Buscam aceitação através de conformidade exterior. Estão formando identidades pessoais e podem
tentar novas identidades ou valores para ver como se sentem.

Físico

São curiosos acerca de sexo, especialmente pornografia e masturbação. Nessa fase o crescimento fisco é rápido.

Social
São mais independentes. Querem mais liberdade. Desejam partilhar de si e desenvolver amizades. São leais.
Precisam praticar os princípios cristãos numa atmosfera não ameaçadora.

Espiritual

Podem dar muito de si. Podem aplicar técnicas aprendidas no estudo da Bíblia. Estão nesse período definindo
suas convicções e crenças.

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Sete Pistas Para Entender a Misteriosa Mente dos Juvenis 1º PISTA – Tenha uma Visão Geral Qualquer um que já
tenha tentado conduzir um programa com juvenis conhece as armadilhas em potencial: o balbuciar incessante
de vozes adolescentes, os momentos relâmpago de interesse, as risadinhas que aparecem nos momentos mais
inoportunos. É possível entender os adolescentes e dirigir um programa que valha a pena para eles? Seus
juvenis formam uma classe marcada por toda sorte de mudanças emocionais e de desenvolvimento. Eles estão
lidando com mudanças do corpo, de relacionamentos, um novo e inexplicável interesse pelo sexo oposto, e um
sufocante sentimento de inutilidade. Eles estão reavaliando os padrões e valores de seus pais, e tentando ver se
e onde Deus se encaixa em suas vidas, tudo sem revelar que alguma coisa está errada. Antes que você possa
começar a ensinar-lhes verdades espirituais mais profundas, você terá que encontrar as suas necessidades mais
imediatas. Primeiro, incuta neles sentimentos de auto-estima. Eles precisam se sentir confortáveis, aceitos e
amados por você antes mesmo que comecem a se abrir. • Pela afirmação de seus pontos positivos e evitando
constrangimento como forma de punição, você pode ajudá-los a se sentir importantes para o grupo. • Pela
referência a Deus como alguém em quem se pode confiar como um amigo, você pode ajudá-los a se sentir
aceitos, mesmo com os pés grandões ou as roupas esquisitas. Construir uma atmosfera de confiança e respeito
leva tempo. As seguintes idéias podem ajudar-lhe a começar: •

ENTENDENDO OS JUVENIS Você pode entender melhor seus juvenis se você tomar tempo para: • Ouvi-los
quando eles falam. • Lembrar de suas próprias experiências de adolescente. • Manter o senso de humor. • Não
reagir. • Ser paciente. • Verdadeiramente se preocupar com eles.

SENDO ENTENDIDO PELOS JUVENIS Seus juvenis poderão lhe entender melhor, e gostar de você, se você: •
Simplificar sua linguagem. • Falar pouco. • Usar uma tradução atualizada da Bíblia. • Viver o que prega. • Ser
criativo. • Contar histórias. 2ª Pista – Comunique-se Com os Juvenis

Você quer se conectar aos juvenis, mas se pergunta como. Lembrar-se de como os juvenis são e o que eles estão
vivendo já vai lhe ajudar muito. • Juvenis pensam em termos concretos. Crianças com idade entre 8 e 12 anos
pensam que tudo ou é certo ou é errado, ou é preto ou é branco. Eles tendem a organizar as coisas em caixas
herméticas. O pensamento abstrato dificilmente surge antes da 8ª série. Então evite usar jargões cristãos que
eles não entendam como “evangelho” (as boas novas de que Jesus morreu por nossos pecados), “salvação” (o
ato salvador de Deus), e “cânon” (os 66 livros da Bíblia). • Juvenis têm curtos lapsos de atenção. Se você quer
prender sua atenção, mantenha o programa ativo e variado. Atividades valendo pontos com jogos de ação,
encenações e música. Quando for falar sobre Deus e a Bíblia, faça menção a coisas que ocupam as mentes dos
juvenis – uma música das 10 Mais, marcas de roupas ou brinquedos que os interessem, e coisas populares da
cultura deles que os arqueólogos vão encontrar em nossas pilhas de lixo! • Juvenis estão mudando fisicamente.
Eles podem se tornar retraídos devido às mudanças físicas e emocionais pelas quais estão passando. Eles
devaneiam sobre sua aparência e o que o sexo oposto pensa sobre eles. Então eles mudam seu foco, e se
concentram em atividades de diversão! Ann Cannon diz: “Acima de tudo, os juvenis esperam ter um
aprendizado divertido. Deixe-os ser barulhentos. Aceite seus comentários sem julgamentos. Deleite-se com suas
idéias únicas.”

CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES


Juvenis lutam para se comunicar. Eles não têm habilidades de comunicação para expressar seus pensamentos e
descrever seus sentimentos. Eles têm dificuldade em dizer o que sentem ou pensam. Então ajude-os; pergunte
para que respondam com palavras-chave em vez de uma explanação. Pergunte como eles se sentem sobre o
tópico estudado; responda perguntando porque eles se sentem desta ou daquela maneira. Ou seja realmente
não-ameaçador: pergunte como juvenis da mesma idade deles se sentiriam a respeito da questão em foco.

3ª Pista – Use o Estilo Favorito de Aprendizado de Seus Juvenis. Os pesquisadores afirmam que nem todos
aprendem do mesmo modo. Cada um prefere algum dos 4 estilos básicos de aprendizado. Mas a maioria das
pessoas usa todos os 4 estilos em algum momento. Aprendizes Inovadores são conscientes de sentimentos e
relacionamentos. Eles são criativos, artísticos, sensitivos, bondosos. Eles são os profetas da igreja – a consciência
da sociedade. Eles freqüentemente dizem: “eu sinto”. Aprendizes Analíticos gostam de pensar, pesquisar e
analisar as informações. Eles têm a tendência de pensar e ler sobre uma tarefa antes de realiza-la. Eles
gostariam do livro de Romanos. Eles freqüentemente dizem: “eu penso”. Aprendizes do Senso Comum gostam
de reorganizar idéias e informações para resolver problemas e tomar decisões. Eles às vezes dizem: “vamos
fazer”. Eles são os primeiros a imaginar o final da história. Aprendizes Dinâmicos preferem aprender fazendo.
Eles começarão a trabalhar em um projeto antes mesmo de ler as instruções ou analisar a tarefa. Aprendizes
Dinâmicos se tornam grandes organizadores, vendedores e patrocinadores. Eles freqüentemente dizem: “eu
fiz”. Os juvenis aprendem melhor quando seus professores os envolvem em seu estilo favorito. Muitos líderes
hoje oferecem pelo menos uma atividade que envolva cada estilo de aprendizado em um programa especial.
Para atender a cada estilo de aprendizado, os líderes precisam providenciar tarefas relacionadas ao estudo para
os aprendizes analíticos, solução de problemas e encenações para os aprendizes do senso comum, experiências
práticas para os aprendizes dinâmicos e atividades escritas criativas ou projetos de arte para os inovadores. E as
crianças sempre gostam mais dessas atividades quando lhes dão o direito de escolha. 4ª Pista – Envolva os
Sentidos Além de determinados estilos de aprendizado, os juvenis também apreciam outros modos de aprender
baseados no uso de sentidos específicos, tais como audição, visão, tato ou todos os três. O Modo Auditivo
favorece o aprendizado que envolve o ato de escutar. Os aprendizes auditivos dizem: “Advinha o que eu ouvi!”
Algumas atividades típicas são: discussões, debates, canto, concursos orais, leituras em coro, etc. Eles aprendem
e se lembram melhor quando ouvem as informações. O Modo Visual envolve o aprendiz em ver o conteúdo do
material estudado. O aprendiz visual relata: “Eu vi uma coisa muito boa!” Suas atividades típicas são: acrósticos,
histórias ilustradas, diagramas, mapas, lições com objetos, cartazes. Eles precisam “ver” a informação que você
está compartilhando. O Modo Táctil envolve o aprendiz em coisas concretas: cartas, cartões, artesanato,
colagens, esculturas. Quem aprende com o tato diz: “Olha o que eu fiz!” lembre-se de incluir muitas atividades
manuais para este grupo. O Modo Experiencial faz com que o juvenil se envolva com seu corpo todo no uso de
todos os sentidos para experimentar novas situações. As atividades deste mudo incluem: solução de problemas,
dramatização, visita a hospitais, caminhadas. Afirmação típica: “Adivinhe o que eu fiz (ou onde eu fui)!” Um
educador sábio fez a seguinte observação: “O que eu ouço, eu entendo; o que eu vejo e faço, eu me lembro”. O
aprendizado de verdades espirituais merece o melhor método: o envolvimento de todos os sentidos. 5ª Pista –
Compreenda a Batalha por Auto-afirmação “Cerca de 98% de todos os adolescentes se acham feios,
desajeitados, sem amigos e totalmente inúteis pelo menos em alguma parte do tempo”, diz Nancy Van Pelt,
especialista em relações familiares e autora de “O Adolescente Completo”. Os juvenis freqüentemente lutam
com sentimentos de inutilidade e insatisfação com suas características físicas. Como um líder de juvenis, você
pode buscar por pistas que lhe alertem para a batalha que está acontecendo por trás das máscaras criadas pelos
adolescentes.

CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

Taís Tímida. Ela é tão tímida que ninguém lhe dá a menor atenção. E ela provavelmente não se sente bem em
relação a si mesma. Vinícius Valentão. Ele empurra os outros ao seu redor porque está tentando ser alguém e
precisa ser notado. Carla Convencida. Ela age assim para disfarçar uma auto-estima fraca. Bruno Barulhento.
Seu jeito agitado esconde a insegurança e sentimento de inutilidade que sente em seu interior. “Para as crianças
felizes esses tempos vêm e vão”, diz Van Pelt. “Mas outras crianças se ferem a cada dia de suas vidas. Alguns
chegam a se suicidar”. Reconhecer como os juvenis se sentem a respeito de si mesmos é vital para alcançar uma
liderança de sucesso entre eles. 6ª Pista – Compreenda o Que Eles Valorizam e Por Que Valorizam Os adultos
algumas vezes se perguntam sobre o que atrai os juvenis à música, a pessoas e a produtos que aparentemente
têm pouca importância para eles. A resposta é: energia! As crianças a partir dos 9 anos são atraídas pela alta
energia. Elas gostam de música enérgica, entretenimentos enérgicos, shows que prometam uma alta dose de
energia e sons estridentes. O aumento do nível de energia de seu ministério com os Juvenis (Escola Sabatina,
Desbravadores, etc.) pode lhe ajudar a motivá-los. Esteja tão bem preparado quanto puder para aumentar a
velocidade e intensidade do seu discurso, o passo da música, e o nível de seu entusiasmo com os juvenis. Orar
freqüentemente pode aumentar grandemente sua energia espiritual também. De fato, todos os esforços para
energizar seu ministério irão falhar sem o poder do Espírito Santo. Quando as crianças chegam aos difíceis anos
da pré-adolescência, eles parecem perder a memória. Eles se esquecem do que costumam fazer e do que
gostam; agora eles se preocupam somente sobre o que os seus amigos – seus pares, a maioria, os “caras legais”
– estão fazendo. Como Wayne Rice, um veterano líder de jovens, diz: “eles não são tão interessados sobre o que
fazer, mas sobre quem está fazendo.” Então quando você for falar sobre viver saudável ou sobre como ser um
cristão, dê mais que apenas informação e passagens bíblicas. Fale aos juvenis sobre pessoas de sucesso que têm
vivido os conceitos apresentados. Quando for planejar um programa especial, escolha um grupo central de
juvenis para ajudar-lhe a planejar. Eles não somente sabem o que os outros juvenis de sua idade gostam, mas
irão irradiar entusiasmo a respeito do programa feito por eles próprios. Se energia e influência são tão
importantes para os juvenis, que chance você tem em sua igreja pequena de competir por sua atenção? Muitas,
de acordo com os especialistas. Porque os juvenis não esperam que você seja como os heróis deles. Eles não
querem que você mude... muito. Eles valorizam adultos que os amam pelo que eles são. Eles só querem que
você se lembre como você era quando também era um adolescente. Rice sugere que você faça um quadro
mental de você mesmo na 8ª série (ou algum outro ponto anterior em sua vida) e então você não se esquecerá
daqueles mais dolorosos anos de sua vida. Quando os juvenis chegam e perguntam: “Quem é esse ‘nerd’?”,
você pode responder: “É um cara legal”. Eles lhe verão sob uma luz diferente – como um amigo. E a amizade
pode ser uma das mais poderosas motivações para todos. 7ª Pista – Descubra o Que Interessa aos Seus Juvenis
A prevenção é o melhor remédio para prevenir o tédio entre os juvenis. Descobrir o que os motiva é o ponto de
partida. Faça uma pesquisa informal. Peça a eles para abrir seu mundo para você. Para realizar a pesquisa, copie
a Lista de Favoritos abaixo. Dê aos juvenis um bom tempo para marcar suas respostas. Depois recolha suas
folhas, tabule os resultados com as respostas mais freqüentes. Discuta os resultados da pesquisa com eles e lhes
peça para dizer quais são as duas principais respostas para cada categoria. Deixe que eles lhe ajudem a entender
o que eles gostam nessas pessoas ou coisas – você não pode ralhar, pregar ou mesmo aprovar, mas apenas
entendê-los e motivá-los. Os juvenis mudam de interesse freqüentemente, e você deve procurar atualizar sua
lista de interesses. Isso pode ser muito útil para mudar periodicamente a maneira pela qual você extrai as
informações. Por enquanto, faça uma ou duas das seguintes questões: Quem você convidaria para sua festa se
você pudesse chamar qualquer pessoa no mundo? O que você compraria se você tivesse um cheque em branco
para preencher? O que você mudaria se pudesse mudar qualquer coisa no mundo? O que você mais quer fazer
quando se tornar um adulto?

CURSO DE 10 HORAS COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

ORDEM UNIDA a. Proporcionar aos desbravadores e às unidades, os meios de se apresentarem e se deslocarem


em perfeita ordem, em todas as circunstância. b. Desenvolver o sentimento de coesão e os reflexos de
obediência que são fatores preponderantes. c. Construir uma verdadeira escola de disciplina. d. Treinar
instrutores no comando das unidades. e. Permitir, conseqüentemente, que clube apareça em público, quer nas
paradas, que nos simples deslocamento de serviço, com aspectos enérgico e marcial. f. Demonstrar que as
atitudes individuais devem subordinar-se à missão do conjunto e à tarefa do grupo. DIVISÃO DA INSTRUÇÃO DA
ORDEM UNIDA a. b.

Instrução Individual - comum a todos os clubes, na qual se ministra ao desbravador a prática dos movimentos
individuais, preparando-o para tomar parte no exercícios de instrução coletiva. Instrução Coletiva - que se
compõe em escolas, seção pelotão, seção, pelotão, segundo a instrução que é ministrada a cada uma destas
frações, subunidades ou unidades.

CHEFIA NA ORDEM UNIDA a. Os exercícios de Ordem Unida constituem um dos meios mais eficientes para se
alcançar aquilo que, em suma, com substância o exercício da chefia; a interpretação necessária entre o chefe e
os comandados. Além do mais , a Ordem Unida é a forma mais elementar de iniciação na prática da chefia. É
comandado na Ordem Unida, que se revelam e se desenvolvem as qualidades do chefe. Ao experimentar a
sensação de ter um grupo de desbravadores deslocando-se ao seu comando, o principiante na arte de chefia
desenvolve a sua autoconfiança, ao mesmo tempo que adquire consciência de sua responsabilidade sobre
aqueles que atendem aos seus comandos, observadores mais próximos das aptidões que demonstra. Os
exercícios de Ordem Unida despertam no chefe o apreço às ações bem executadas e ao anexo dos pormenores.
Propiciam-lhe, ainda, o desenvolvimento da sua capacidade de observar e de estimular o clube. Através de
Ordem Unida, o grupo evidencia, claramente, os quatro índices de eficiência: 1. Moral - pela determinação em
atender aos comandos, apesar da necessidade de esforços físico. 2. Disciplina - pela presteza e atenção com que
obedece aos comandos. 3. Espírito-de-corpo - pela boa apresentação coletiva e pela uniformidade na prática de
exercícios que exigem execução coletiva. 4. Proficiência - pela exatidão nas execuções. b. É, pois, a Ordem Unida
uma atividade de instrução ligada, indissoluvelmente, á prática da chefia e à criação de reflexos da disciplina.
GENERALIDADES: Os termos de Ordem Unida têm um sentido preciso, em que são exclusivamente empregados,
que na linguagem corrente, quer nas ordens e partes escritas. Daí a necessidade das definições que se seguem:
a. COLUNA - é o dispositivo de um grupo, cujos elementos (um ou mais desbravadores) estão um atrás do outro,
quaisquer que sejam suas informações e distâncias. b. COLUNA POR UM - é a formação de um grupo, em que os
elementos (um ou mais desbravadores) são colocados um atrás do outro, seguidamente, guardando entre si a
distância regulamentar. Conforme o número dessas colunas, quando justapostas, têm-se as formações e coluna
por 2, por 3, etc. c. DISTÂNCIA - é o espaço entre dois elementos (um ou mais desbravadores) colocados um
atrás do outro e voltados para a mesma frente. Entre dois grupos ou unidades a distância se mede em passos
(ou em metros), contados do último elemento da unidade, ao primeiro da seguinte. Esta regra continua a
aplicar-se, ainda que o grupo da frente se divida em grupos menores. Entre dois desbravadores a pé, a distância
de 80 centímetros é o espaço compreendido entre ambos na posição de sentido, medido pelo braço esquerdo
distendido, pontas dos dedos tocando o ombro (mochila) do companheiro da frente. d. LINHA - é a disposição
de um grupo cujos elementos (um ou mais desbravadores) estão dispostos um ao lado do outro. e. FILEIRA - é a
formação de um grupo ou unidade em que os desbravadores estão colocados na mesma linha, um ao lado do
outro, todos voltados para a mesma frente. f. FILA - é a disposição de um grupo de desbravadores, colocados
um atrás do outro, pertencentes a uma unidade formada em linha em mais de uma fileira.

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CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

g. INTERVALO - é o preço, contado em passos ou em metros, paralelamente à frente, entre dois desbravadores
colocados na mesma fileira. Também se denomina Intervalo ao espaço entre duas unidades, ou mais
desbravadores ou duas unidades. Entre dois clubes, mede-se o intervalo a partir do desbravador da esquerda,
pertencente ao clube da direita, até ao desbravador da direita, pertencente ao clube da esquerda. Para que um
clube tome o intervalo reduzido (o que é feito ao comando de “SEM INTERVALO, COBRIR!” ou “SEM INTERVALO,
PELA ESQUERDA ou PELA DIREITA, PERFILAR!”), os desbravadores da testa colocarão a mão esquerda fechada na
cintura, com o punho no prolongamento do antebraço, costa da mão voltada para frente, cotovelo para a
esquerda, trocando levemente o braço direito do companheiro à sua esquerda. O intervalo normal entre dois
desbravadores é de 80 centímetros; o reduzido (sem intervalo) é de 25 centímetros. h. ALINHAMENTO - é a
disposição de vários desbravadores (ou unidades), sobre uma linha reta , todos voltados para a mesma frente,
de modo que um elemento fique exatamente ao lado do outro. i. COBERTURA - é disposição de vários
desbravadores (ou unidades), todos voltados para a mesma frente, de modo que um elemento fique
exatamente atrás do outro. j. CERRA-FILA - é o desbravador (ou instrutor) pelo qual um grupo regula sua
marcha, cobertura e alinhamento. Em coluna, o homem-base é o da testa da coluna-base, que é designada
segundo as necessidades. Quando não houver especificações a coluna-base será a da direita. Em linha, o
homem-base é o primeiro desbravador da fila-base, no centro, à esquerda ou à direita, conforme seja
determinado. l. HOMEM-BASE - é o desbravador (ou instrutor) pelo qual um grupo regula sua marcha, cobertura
e alinhamento. Em coluna, o homem-base é o da testa da coluna-base, que é designada segundo as
necessidades. Quando não houver especificações, a coluna-base será a da direita. Em linha, o homem-base é o
primeiro desbravador da fila-base, no centro, à esquerda ou à direita, conforme seja determinado. m. UNIDADE-
BASE - é aquela pela qual as demais unidades regulam a marchar ou o alinhamento, por intermédio de seus
instrutores ou de seus homens-base. n. CENTRO - é o lugar representado pelo desbravador ou pela coluna
situado(a) na parte média de frente de uma das formações de Ordem Unida. o. DIREITA ou ESQUERDA – é
extremidade direita ou esquerda de um grupo. p. FORMAÇÃO - é a disposição regular dos elementos de um
grupo em linha ou em coluna. A formação pode ser normal ou emassada. Normal, quando o grupo está formado
conservando as distâncias e os intervalos normais entre os desbravadores. Formação Embassada é aquela em
que um grupo de valor companhia ou superior dispõe seus desbravadores em várias colunas
independentemente das distâncias normais entre um ou mais desbravadores. q. TESTA - é o primeiro elemento
de uma coluna. r. CAUDA - é o último elemento de uma coluna. s. PROFUNDIDADE - é o espaço compreendido
entre a testa do primeiro e a cauda do último elemento de qualquer formação. t. FRENTE - é o espaço, em
largura, ocupado por um grupo em linha ou coluna. Em Ordem Unida, avalia-se a frente aproximada de um
grupo, atribuindo-se 1,10 a cada desbravador, caso estejam em intervalo normal, e 0,75cm, se estiverem em
intervalo reduzido (sem intervalo). COMANDOS E MEIOS DE COMUNICAÇÃO Na Ordem Unida, para transmitir
sua vontade à tropa, o comandante poderá empregar os seguintes meios: ð Voz ð Gestos ð Corneta (clarim) ð
Apito A. VOZES DE COMANDO - São a maneira padronizada, pela qual o comandante de um grupo ou clube
exprime verbalmente a sua vontade. A voz constitui o meio de comando mais empregado na Ordem Unida.
Deverá ser usada, sempre que possível, pois permite execução simultânea e imediata. 1. As vozes de comando
constam geralmente de: a. Voz de advertência - é um alerta que se dá ao grupo, previnindo-o para o comando
que será ununciado. Exemplo: Atenção clube, ou unidade. » A voz de advertência pode ser omitida, quando se
enuncia uma seqüência comando. Exemplos: CLUBE! SENTIDO! APRESENTAR ARMA! - OLHAR À DIREITA! -
OLHAR FRENTE! Não há portanto, necessidade de repetir a voz de advertência antes . b. Comando Propriamente
dito - tem por finalidade indicar o movimento a ser realizado pelos executantes. Exemplos: “DIREITA!”,
“ORDINÁRIO!”, “PELA ESQUERDA!”, “CINCO PASSOS EM FRENTE!”. Torna-se, então necessário que o comando
enuncie estes comandos de maneira enérgica definindo com exatidão o momento do movimento preparatório e
dando aos desbravadores o tempo suficiente para realizarem este movimento, ficando em condições de
receberem a voz de execução. O comando propriamente dito, em princípio, deve ser longo. O comando deve
esforça-se por anunciar correta e integralmente a todas as palavras que compõem o comando. Tal esforço,
porém, não deve ser levado ao extremo de prejudicar a energia com que o mesmo deve ser enunciado, porque
isto comprometerá a uniformidade de execução pelo grupo. Este cuidado é particularmente importante em
comandos propriamente ditos que correspondem à execução de movimentos preparatórios, como foi mostrado
acima.

CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

c. Voz de Execução – tem por finalidade determinar o exato momento em que o movimento deve começar ou
cessar. A voz de execução for constituída por uma palavra oxítona (que tem a tônica na última sílaba), é
aconselhável um certo alongamento na enunciação da(s) sílaba(s), seguido de uma enérgica emissão da sílaba
final. Exemplos: “PER-FILAR!”, “CO-BRIR!”, “VOL-VER!”, DES-CAN-SAR!”. Quando porém a tônica da voz de
execução na penúltima sílaba, é imprescindível, destacar esta tonicidade com precisão. Neste caso, a(s) sílaba(s)
final(ais) praticamente não se pronuncia(m). Exemplos: “MAR-CHE!”, “AL-TO!”, “ EM FREN-TE!”, “OR-DI-NÁ-
RIO!”, “ PAS-SO!”. 2. As vozes de comando devem ser claras, enérgicas e de intensidade proporcional ao afetivo
dos executantes. Uma voz de comando emitida com indiferença só poderá ter como resultado uma execução
displicente. 3. O comandante deverá emitir as vozes de comando na posição de “sentido”, com a frete voltada
para o grupo de um local em que possa ser ouvido e visto por todos os desbravadores. 4. Nos desfiles, o
comandante dará as vozes de comando com a face voltada para o lado oposto àquele em que estiver a
autoridade (ou símbolo) a quem será prestada a continência. 5. Quando o comando tiver de ser executado
simultaneamente por todo clube, os comandantes subordinados não o repetirão para suas unidades. Caso
contrário, repetirão o comando ou, se necessário, emitirão comandos complementares para as mesmas. 6. As
vozes de comando devem ser rigorosamente padronizada para que a execução seja sempre uniforme. Para isto,
é necessário que os instrutores de Ordem Unida as pratiquem individualmente, antes de comandarem um
grupo. B. COMANDO POR GESTOS - os comandos por gestos substituirão as vozes de comando quando a
distância, o ruído ou qualquer circunstância não permitir que o comandante se faça ouvir. Os comandos por
gestos, convencionados para tripa a pé, são os seguintes: 1. Atenção - levantar o braço direito na vertical, mão
espalmada, palma da mão voltada para a frente. Todos os gestos de comando devem ser precedidos por este.
Após o elemento a quem se destina a ordem acusar estar atendo, levantando também o braço direito até a
vertical, comandante da fração baixa o braço e inicia a transmissão da ordem. 2. Alto - colocar a mão direita,
dedos unidos, à altura com a palma para a frente; em seguida, estender o braço vivamente na vertical. 3.
Diminuir Passo - da posição de atenção, baixar lateralmente o braço direito estendido (palma da mão voltada
para o solo) até o prolongamento da linha dos ombros e aí oscilá-lo para cima e para baixo. 4. Apressar o passo
(acelerado) - como o punho cerrado, à altura do ombro, erguer e baixar o braço direito várias vezes,
verticalmente. 5. Direção à esquerda (direita) - em seguida ao gesto de atenção, baixar o braço direito à frente
do corpo até à coluna do ombro e fazê-lo girar lentamente para esquerda (direita), acompanhando o próprio
movimento do corpo na conversão. Quando já estiver na direção desejada, elevar então vivamente o braço
estendê-lo na direção definitiva. 6. Em forma - da posição de “Atenção”, com o braço direito, descrever círculos
horizontais acima da cabeça; em seguida, baixar este braço na direção da marchar ou do ponto para qual deverá
ficar voltada a frente do grupo. 7. Coluna por um (ou por dois) - na posição de atenção, fechar a mão,
conservando o indicador estendido para o alto (ou o indicador e o médio, formando um ângulo aberto, no caso
de coluna por dois). 8. Comandante de grupo ou unidade - estender o braço direito horizontalmente à frente do
corpo, palma da mão para o solo; flexionar a mão para cima (dedos unidos e distendidos) várias vezes. 9.
Comandante de pelotão - com os braços estendidos à frente do corpo, palmas das mãos para o solo, descrever
círculos verticais em sentidos opostos. C. EMPREGO DE CORNETA (ou clarim) - os toques de corneta (clarim)
serão empregados de acordo com o respectivo Manual de Toques, Marchas e Hinos das forças armadas.
Quando o grupo atingir um certo progresso na instrução individual, deverão ser realizada sessões curtas e
freqüentes de Ordem Unida, com os comandos executados por meio de toques de corneta (clarim). Consegue-
se, assim, familiarizar os desbravadores com os toques mais simples, de emprego usual. O desbravador deve
conhecer os toques correspondentes às diversas posições necessárias aos deslocamentos. D. EMPREGO DO
APITO a. Os comandos por meio de apito serão dados mediante o emprego de silvos longos e curtos. Os silvos
longos serão dados como advertência e os curtos, como execução. Precedendo os comandos, os desbravadores
deverão ser alertados sobre quais os movimentos e posições que serão executados; para cada movimento ou
posição, deverá ser dado um silvo longo, como advertência, e um ou mais silvos breves, conforme seja a
execução a comando ou por tempos. Exemplo: Atenção – estando o grupo fora de forma, a um silvo longo,
todos voltar-se-ão para o comandante à espero de seu gesto, voz de comando, ordem ou outro sinal. Estando
em forma, à vontade, a um silvo longo, os desbravadores retornarão a posição de descansar. EXECUÇÃO POR
TEMPOS Para fins de instrução, todos os movimentos poderão ser subdivididos e executados aos comandos
intercalado: “TEMPO 1!”, “TEMPO 2!”, “TEMPO 3!”, etc. Para a realização de movimentos por tempos, a voz de
comando deverá ser precedida da advertência “POR TEMPO!”. Após esta voz, todos os comandos continuarão a
ser executados por tempos, até que seja dado um comando precedido pela advertência “A COMANDO!”.

CURSO DE 10 HORAS COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

CRIATIVIDADE – O QUE É ? “A imaginação é mais importante do que o conhecimento.” Albert Einstein Albert
Einstein é considerado um dos homens mais inteligentes que pisaram a face da Terra, um cientista brilhante, um
orgulho para a raça humana. Porém, nem sempre foi considerado assim. Você sabia disso? Na escola, quando
criança, Einstein foi um verdadeiro fracasso. Sentia grande dificuldade em matérias como história e geografia e
um dos seus professores, inclusive, chegou mesmo a prever um futuro sombrio para ele: “...É um debilóide! Não
vai chegar a lugar algum!” A mesma coisa aconteceu com outro gêniuo da humanidade: Thomas Edison, o
homem que inventou a luz elétrica. Aos oito anos, Edison foi matriculado na escola do reverendo Engle, em
Detroit, que não precisou de muito tempo para conceituá-lo como um “retardado”,um “estúpido”. Por causa da
sua dificuldade em aprender, Edison foi praticamente expulso e nunca mais freqüentou escola alguma. Os casos
de Einstein e Edison, contudo, não foram únicos na história. Gandhi também foi um aluno medíocre. Sofreu
muito com a tabuada e costumava voltar para casa correndo para que seus colegas não pudessem zombar da
sua “burrice”. Tinha um raciocínio muito lento e uma memória péssima. Acontece, que esses três
“burrinhos”foram longe. Eles superaram todas as expectativas, contrariaram todas as previsões e acabaram se
tornando celebridades universais. Se você quer saber como essas coisas podem acontecer na vida de qualquer
um, inclusive na sua. Antes de mais nada, vamos tentar conceituar, de forma prática, o que vem a ser
inteligência e o quer vem a ser criatividade. Inteligência é uma função do cérebro. É a capacidade de organizar
as informações, fazer comparações. Formular conceitos e propor soluções. Todas as pessoas têm esta
capacidade, independentemente de cor pele, sexo, tamanho da cabeça, escolaridade, nacionalidade etc. já
criatividade é apenas uma “forma de usar essa inteligência”. Portanto, todas as pessoas têm potencial criativo.
Até as louras, por incrível que pareça! Por ser um “função”, a inteligência pode melhorara continuamente à
medida que aprendemos coisas novas, sejam estas “coisas” palavras, conceitos, procedimentos etc. quer dizer,
aprendeu uma coisinha nova agora, melhorou a inteligência mais um pouquinho. É lei da natureza. O que
acontece, na realidade, é que toda vez que aprendemos alguma coisa, esta nova informação é registrada na
memória e IMEDIATAMENTE associa-se a todo o conjunto de informações que já estão lá, guardadinhas. Assim,
quando raciocinamos sobre qualquer assunto, estamos simplesmente fazendo comparações entre as
informações que temos na memória. A coisa funciona mais ou menos assim:

Tudo o que aprendemos é devidamente registrado na memória; Quando temos que resolver determinado
problema, buscamos na memória todas as informações que temos sobre o assunto, comparamos e formulamos
uma resposta. É justamente por isso que não conseguimos pensar sobre o que não sabemos. Tente pensar num
noete prateado e veja como é difícil pra burro. Você só conseguirá pensar num noete prateado se souber o que
é noete, não é mesmo? Acontece que a nossa memória não registra somente dados isolados, como palavras,
por exemplo; registra também procedimentos, maneiras de agir e isto são importantes maneiras de pensar.
Quando aprendemos usar o martelo, por exemplo, registramos na memória o procedimento completo de dar
marteladas, desde como segurar o prego até o modo de bater o martelo. Por isso, quando temos que botar um
prego na parede, “0recuperamos”na memória todo o procedimento aprendido e cumprimos a tarefa
naturalmente, praticamente sem qualquer esforço intelectual. Ocorre, entretanto, que, de repente, o prego
pode se recusar a entrar na parede, não é mesmo? Daí então a inteligência nos oferece duas alternativas: 1.
desistir da tarefa 2. procurar uma nova solução para o problema. Pois é ai, justamente ai, que o nosso cérebro
abre uma portinha mágica que pode nos levar ao maravilhoso mundo do “pensamento criativo”. Preste atenção
nisso! O “pensamento criativo” é somente uma alternativa que a mente nos oferece para que encontremos uma
solução original para um problema teoricamente sem solução. Assim sendo, ser criativo é apenas uma opção
intelectual, e todos podem fazer esta opção. É simples, fácil, divertido e faz crescer “pra burro” a nossa auto-
estima. Pensar criativamente é “pensar lateralmente”. É basicamente isso. Bem ... é claro que você quer saber o
que é pensar lateralmente, não é mesmo? Então veja.

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CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

Segundo Edward De Bono, “raciocínio vertical é cavar cada vez mais fundo no mesmo buraco, enquanto
raciocínio lateral é tentar de novo em outro lugar”. Em termos práticos, isto quer dizer que se não encontramos
respostas satisfatórias para determinados problemas (do jeito que estamos procurando) devemos procurá-las
em outro lugar, de outra maneira, olhando sob outro ângulo e através de outras associações. E a “chave” para
pensar lateralmente é usar simplesmente, a expressão... “e se ...?” E se invés de dividir eu multiplicar? E se invés
de pintar de verde eu pintar de vermelho? E se invés de ir por aqui eu for por ali? E se invés de deixar aqui eu
puser ali? E se minha mão tivesse 7 dedos – E se o homem vivesse 200 anos – E se não fosse necessário o
homem dormir?.. Jovem, esta é a grande malandragem do pensamento criativo! Este é o primeiro passo! Esta é
a primeira regrinha pra tirar sua cuca da mesmice do pensamento vertical! Acostume-se a pensar “e se ?” e você
vai ver como as idéias começam a pintar! Pense “e se ?” e ouse, arrisque, experimente! “Sem correr o risco de
errar você tem poucas chances de acertar!.. PARA FICAR MAIS CRIATIVO •

SAIBA que entre suas orelhas há um tesouro – uma verdadeira mina de ouro que vale uma fantástica fortuna.
Fantástica, porque construir um computador com as mesmas características de seu cérebro custaria mais do
que 3bolhões de dólares. Sabe como se escreve isso ? Assim: um três e dezoito zeros –
3,000.000.000.000.000.000,00...

EVITE, portanto, coisas que possam danificar esse seu maravilhoso cérebro, como: a autodepreciação, o
conformismo, o desânimo, o derrotismo, o pessimismo, o desnecessário predicamento egocêntrico ( que é a
preservação esnobe da auto-imagem), a sisudez e outros semelhantes verdugos da criatividade... CRIE objetivos
individuais significantes e desafiadoras metas pessoais... FORMULE por escrito seus objetivos de vida específicos
e tenha-os sempre ao alcance dos olhos... FAÇA registros. Não fique sem papel para preservá-los. Aponte idéias
para posterior classificação... ANOTE diariamente pelo menos um idéia sobre qualquer um destes
questionamentos: (a) como posso desenvolver ainda mais a minha criatividade? (b) como posso melhorar o meu
desempenho profissional? (c) como passo ajudar a melhorar a qualidade de serviços ou produtos da minha
Organização? (d) como posso ajudar as pessoas ao meu redor a se tornarem mais criativas?... PROCURE manter
sempre uma atitude construtiva e otimista, isso o ajudará a encontrar mais facilmente respostas às suas
dúvidas... MANTENHA o “sinal verde” da sua mente sempre acionado, sempre aberto, receptivo e curioso...
OBSERVE as coisas cuidadosamente. Observe e absorva. Analise o que você está vendo. E principalmente,
examine tudo como se fosse a primeira e última vez... HABITUE-SE a fazer perguntas que ativem o seu intelecto
como? O que? Por que? Qual? Quando? Quem?.. DESENVOLVA uma forte e permanente curiosidade sobre as
pessoas, as coisas, os lugares e as relações recíprocas existentes... ATENTE às entrelinhas, aos detalhes, às
minúcias, ao oposto, ao diferente, ao incomum, ao invulgar... DESCUBRA progressivamente novas fontes
geradoras de idéias, como: dicionários gerais, dicionários temáticos, congressos, enciclopédias, exposições,
filmes educativos, Internet, museus, seminários etc... ARMAZENE as idéias. Classifique-as em pastas e por
assunto. Idéias para a casa, para melhorar o seu trabalho, para as férias, para festas, para reduzir as despesas
correntes etc. e vá aumentando este banco de dados através da somatória de caminhadas, cursos, “estalos”,
leituras, recordações, reflexões pessoais, viagens, visitações, etc... RESERVE diariamente alguns momentos para
as suas reflexões, anotações e armazenamento das idéias surgidas... ATAQUE seus desafios indagando: qual é
realmente o problema em si? Recorra à ajuda do seu subconsciente: ele pode, ele sabe e ele quer auxiliar.
Durma com a indagação... OBTENHA soluções alternativas ao seu desafio a partir de inúmeras idéias
embrionárias, combinando-as entre si, aos pares ou em pequenos grupos. Extraia desses agrupamentos novas
propostas... IMPORTANTÍSSIMO: sempre em primeiro lugar e antes de tudo, procure a quantidade de idéias.
Mais idéias e mais idéias. Preencha listas, enquanto mantém suspenso o seu julgamento critico. Só depois
proceda à seleção critica da melhor entre todas as idéias que é a idéia vencedora... SEJA PRAGMÁTICO: uma
idéia razoável colocada em ação é muito melhor do que uma genial arquivada... ADMINISTRE seu tempo com
sabedoria. Concentre-se. Confie em si. Seja exigente. Não se desvie. Anote. Produza. Seja curioso. Seja
detalhista. Procure. Registre. Reflita. Faça introspecção. Faça combinações. Busque quantidade antes da
qualidade. Seja prático. Seja eficiente para ser eficaz.

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(Baseado em Whitt.N. Schultz, professor da Universidade de Buffalo, conhecida pelos seus cursos de
criatividade)...

CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

EXERCITANDO A MENTE Os exercícios feitos para obter inúmeras soluções plausíveis estimulam, e muito, a
criatividade, mantendo o cérebro em ebulição criativa. Além disso, esse gênero de exercícios supera a barreira
do não (não dá; não pode; é impossível; isto não vale, etc). os dois seguintes ilustram, de modo simbólico mas
prático, o nosso quase infindável potencial de geração de idéias surpreendentes. Desafio: quanto é dois mais
dois? Resposta comum:quatro(Certa e única.ai o cérebro PÁRA...) 2 Respostas incomuns e criativas: 22, 2/2, 2 , 2
(um dois sobre o outro), 8 (um sobre o outro, sendo um deles virado como se visto no espelho), 2S (um ao lado
do outro, sendo um deles virado, Idem). Mesmo o convencional resultado “quatro” sugere respostas como: 4=5-
1=6-2=7-3, etc. Se maiores asas dermos a nossa imaginação, poderíamos oferecer outras e novas soluções a
esse desafio. Por exemplo, buscando-as entre as coisas às quais o número quatro está associado, como: (quatro)
estações do ano (...) fases da lua, (...) naipes do baralho...operações da aritmética primária...pontos
cardeais...etc. E saiba que em média são necessárias 60 (sessenta) idéias para se conseguir uma vitoriosa. Agora
iremos a um outro e fantástico desafio, que admite centenas de soluções plausíveis! Mas, sem a barreira do
não!

DESAFIO Trata-se muito simplesmente do seguinte: Dividir várias dezenas de quadrados para poder imprimir os
quadrados do exercício em exatamente quatro áreas de contornos geométricos iguais. Mas, cada uma dessas
divisões internas de um determinado quadrado em quatro, deve ser pelo menos um pouco diferente das
divisões nos demais quadrados. Ilustrando: Cada um dos quatro quadrados acima foi dividido em quatro áreas
de contorno geométricos iguais. Mas estas quatro divisões internas abaixo são diferentes entre si. Observe:
Confirmando então: 1 = 2 = 3 = 4. Estas quatro áreas resultantes da divisão interna são de contornos
geométricos iguais, mas o modo de dividi-las foi diferente nos quatro quadrados acima. A primeira divisão foi
um cruz, a segunda em X (duas diagonais), a terceira em 4 colunas e a última em 4 linhas (ou vigas). É isso que o
exercício pede. Dividir os quadrados que foram impressos, sempre em quatro áreas geometricamente iguais. E
as respectivas divisões internas de cada um dos quadrados feitas de maneira diferente dos demais. Como disse
Martina Navratilova: “O único fracasso é não tentar”. Vá lá que você vai despertar a sua criatividade! Parabéns
por Você te conseguido vencer a barreira. No inicio, isto é, na quinta ou sexta tentativa, parecia quase
impossível (= barreira do não) porque nós não aprendemos essas divisões (criativas) na escola. Mas depois, a
coisa ficou muito fácil. Fácil? Estupidamente fácil, do tipo: como não pensei nisto antes??? HISTÓRIA PARA
DINÂMICA DE MÍMICA Você está acampando e acabo de acordar após uma noite na barraca com seu irmão que
ronca como um gorila. Desvencilhe-se do saco de dormir e arraste-se para fora da barraca. Alguém da família
acabou de acender o fogareiro. Procure uma frigideira, uma espátula e alguns ovos. Frite os ovos – sem estourar
as gemas. Coloque os ovos num prato e coma-os – mesmo preferindo gema estourada. Agora você está pronto
para enfrentar o dia. Pegue a mochila e a vara de pescar e caminhe até o lago mais próximo. Durante a
caminhada, estenda o braço para pegar uma vara meio diferente. É uma cobra! Corra! Após correr 3
quilômetros em menos de três minutos sente-se e recupere o fôlego. Agora você está pronto para a pescaria.
Apanhe uma minhoca na lata e coloque-a no anzol. Depois de espetar a criatura indefesa com o anzol, lance a
linha na água e espere pacientemente. De repente, você sente uma fisgada; dê um puxão na vara e comece a
enrolar a linha – no anzol há um peixe brigão. Puxe-o para fora da água. Retire do anzol o enorme corpo de um
palmo de comprimento e limpe-o. Volte orgulhosamente para o camping. Enquanto anda, dê a entender que
passou as últimas duas horas sentado numa moita de urtiga e a calça estava rasgada atrás.

CURSO DE 10 HORAS COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

EVANGELISMO JUVENIL CAPÍTULO I DICAS PARA CAPELÃES O PAPEL DO CAPELÃO NO CLUBE Ser capelão de um
clube de desbravadores é um grande privilégio, pois está ligado diretamente ao grande objetivo de “salvar os
juvenis do pecado”. Seu papel é de fundamental importância, uma vez que a convivência com os juvenis o torna
mais chegado a eles do que qualquer outro líder da igreja, até mesmo o pastor, deixando-os à vontade para
compartilhar seus problemas, dúvidas e necessidades. Por isso o capelão deve ser alguém preparado espiritual e
intelectualmente, que tenha responsabilidade de conduzir os juvenis aos braços do Senhor Jesus Cristo. Para
tanto, se faz necessário conhecer os três princípios fundamentais usados no preparo, são eles: 1) O
conhecimento de Cristo – Fonte de todo o Poder: “ Como o mais elevado preparo para o vosso trabalho indico-
vos as palavras, a vida, os métodos, do Príncipe dos professores. Convido-vos a considerá-lo … Este é o segredo
do poder sobre os vossos discípulos. Refleti-O.” Educação, p. 282. Só podemos sentir o poder em nossa vida
quando tomamos tempo para nos associarmos com a fonte de poder, e assim refleti-Lo em nosso viver diário.
Um capelão que está diariamente ligado a Jesus terá com certeza, muita segurança para falar do Salvador aos
juvenis. 2)
O conhecimento da Bíblia – Fonte de Autoridade: “Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que
não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” II Tm 2:15.

Se faz necessário dominar um assunto para que se possa falar com autoridade. Existe um verso que diz: “a boca
fala, daquilo que o coração está cheio.” João declara: “Nós falamos do que sabemos, e testificamos do que
vimos.” Jo 3:11. O capelão precisa ser um fiel estudioso da Bíblia a fim de que seus conhecimentos sejam
transmitidos com naturalidade e confiança aos juvenis. 3)

O conhecimento do juvenil – Segredo da aplicação da lição a sua vida: Quando verificamos os métodos de Cristo
e o seu resultado, descobrimos que Ele “buscava acesso ao povo por meio de suas mais familiares relações.
Ensinava-os de maneira que os fazia sentir quão perfeita era sua identificação com os interesses e a felicidade
deles.” A Ciência do Bom Viver, pp. 23-24. “Cristo escolhia as ilustrações adequadas e expressões que encantava
os ouvintes por que Ele estudara as pessoas.” Ensinando os juvenis, p. 15. Quando Cristo se dirigia ao seu
público Ele sabia como viviam, como falavam, como pensavam, e este conhecimento ajustava suas verdades à
vista e ao coração deles e os atraía para Ele. Para que o trabalho de capelania no clube seja um sucesso é
preciso usar o exemplo de Jesus. É uma boa idéia visitar os lares dos desbravadores e tentar conhecê-los
melhor. Após o conhecimento e a incorporação destes princípios na vida do capelão, faz-se necessário ter em
mente coisas básicas a fim de que haja um aproveitamento no ensino aos juvenis. O capelão que deseja fazer
um bom trabalho precisa responder com precisão as seguintes perguntas: a) Porque ensino? É de fundamental
importância que o capelão se sinta chamado para tal função e tenha consciência de que ensina por amor e
gratidão a Deus, sendo obediente a seu mandar – “ ide.” b) Para que ensino? O maior propósito do capelão deve
ser alcançar a mente e o coração dos juvenis através da Palavra de Deus, imprimindo em suas vidas um estilo de
vida cristã, repleta de bons hábitos. c) O que ensino? Ter sempre em mente que se está ensinando a Palavra de
Deus e “apresentação de um caráter cristão.” Visto que a Bíblia é a Palavra de Deus, onde é revelado Seu
caráter. d) A quem ensino? É importante perceber que se está trabalhando com um público que não é mais
criança, mas que não é ainda adulto, Deve-se, portanto, dar bastante atenção às características de cada faixa-
etária.

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CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

VOCÊ TERÁ ÊXITO COMO CAPELÃO SE… 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) 11) 12) 13) 14) 15) 16) 17) 18) 19)

Chegar ao clube antes da meditação; For sempre pontual; Sanar as próprias dúvidas antes de falar ao grupo;
Auto-avaliar-se; Usar linguagem correta ao nível dos juvenis; Pensar bem antes de prometer algo; Conhecer
bem os objetivos e programas do clube; Dialogar particularmente com cada desbravador e sempre que possível
orar com ele. Demostrar cortesia para com todos; Tiver domínio próprio. Bondade e firmeza; Cuidar com a
tonalidade da voz: agradável e positiva; Tiver posição definida e coerente (sim, sim; não, não). Respeitar as
diferenças individuais, reconhecer as limitações dos desbravadores e não esperar deles o impossível; Planejar
tudo o que vai fazer; Usar motivação adequada; Orar com o clube; tiver alvos definidos e lutar por alcançá-los;
dar sempre atenção aos desbravadores; pedir a direção divina para seu trabalho. CAPÍTULO II O TRABALHO COM
OS JUVENIS O ENSINO BÍBLICO PARA JUVENIS

O ensino bíblico é um meio eficaz de promover educação e instrução, buscando alcançar o coração do juvenil.
De acordo com Paulo, na carta aos hebreus, o ensino da Palavra atinge o coração e a mente: “Porei nos seus
corações as minhas leis, e sobre as suas mentes os escreverei.” (Hb 10:16). Quando se trata de ensinar a Bíblia
aos juvenis existem detalhes que precisam ser notados a fim de que os resultados sejam positivos. Veja alguns
deles:

ATRAINDO A ATENÇÃO E CONSERVANDO O INTERESSE Atenção e interesse são duas palavras que não são
sinônimas. É possível em algum momento prestarmos atenção em alguma coisa que não estamos interessados.
Entretanto há uma relação entre eles, e não pode haver aprendizado sem atenção, pois é o passo inicial para se
despertar interesse. A atenção atua como a ponte, ou mesmo o ponto de partida para alcançar o interesse. No
ensino bíblico aos juvenis a atenção e o interesse precisam ser bastante explorados afim de que se tenha
maiores resultados. Por exemplo: ao se dirigir com uma mensagem a eles, comece com um problema, uma
verdade ou uma história e vá edificando, acrescentando e desenvolvendo, até chegar ao clímax, onde o
problema é solucionado, a verdade é provada, a aventura é completada. Daí então, em poucas palavras faça a
aplicação.

JUVENIS GOSTAM DE NOVIDADES E VARIEDADES É impressionante como eles gostam de uma roupa nova, um
par de sapatos novos, etc. Quando coisas novas aparecem em suas vidas, parece que reacende a chama da
alegria. O capelão precisa explorar mais este ponto nas reuniões do clube, usando um cântico novo, pessoas
diferentes para apresentar as mensagens, formas novas de apresentar uma mensagem. “A variedade é o
tempero da vida” disse alguém. Não é apenas um velho provérbio, é uma verdade fundamental quando se está
trabalhando no interesse dos juvenis. Tente variar o local onde se faz as meditações, as classes bíblicas, as
músicas usadas, a forma como as mensagens são utilizadas, as sessões da Bíblia, entre outros. É preciso ainda
estar atento a várias características dos juvenis, como: Curiosidade: trabalhe em cima da curiosidade dos
juvenis. Use meditações que chamem a atenção. Imaginação: Esta é uma arma poderosa no trabalho de um
capelão , pois a imaginação de um juvenil pode ver um rei com seus súditos, ou um pastor com seu rebanho,
com um simples toque de vara, evoluir até que o menino e a menina se imaginem como reis e rainhas. Use a
imaginação também como e o resultado virá. Saia da rotina.

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A ARTE DE ILUSTRAR A VERDADE Jesus usava o recurso para ilustrar suas verdades, lemos em Mateus 13:34 que:
“Nada lhes falava sem parábolas.” O mestre se dirigia a um público que tinha olhos mas não via, tinha ouvidos,
mas não ouvia. Muitos de seus ouvintes estavam limitados pela ignorância e contaminados pelo fanatismo. Por
esta razão Jesus falava através de parábolas. Aquela era a forma mais apropriada para levar esclarecimento ao
coração. As ilustrações ajudam a construir a verdade que permanece para sempre. Existem alguns canais pelos
quais o ser humano recebe o conhecimento. Dentro do processo de aprendizagem (recebimento da mensagem)
esses canais são distribuídos da seguinte forma: VI SÃ O AU DIÇÃO TATO, GO STOE OLFATO

ILUSTRAÇÃORAÇÕES QUE APELAM AOS OLHOS Tem-se ouvido dizer que uma criança lembra 10% do que ouve ,
50% do que vê, 70% do que diz e 90% do que faz. Diante desses números, é possível afirmar, com certeza, de
que nos lembramos mais do que vemos do que daquilo que ouvimos. Precisamos explorar bastante os recursos
que apelem aos olhos, pois, cada vez que o juvenil lembrar daquilo que viu ele vai lembrar, também, da
mensagem apresentada. ILUSTRAÇÕES QUE APELAM ÀS MÃOS Muito dos objetos que apelam aos olhos podem
ser usados também como apelativos para as mãos. É interessante ter os olhos e as mãos ocupados. Pois “mente
vazia e mãos desocupadas são instrumentos nas mãos de Satanás.” Existem formas de fazer ilustrações em que
se interage com os juvenis permitindo que participem ativamente usando as mãos. ILUSTRAÇÕES QUE APELAM
A OS OUVIDOS Aqui estão inclusos os cânticos e os gestos (apelo aos olhos e as mãos) usados durante a música.
A principal vantagem deste tipo de ilustração é não precisar de muito equipamento ou recursos para utilizá-la.
As histórias também entram neste grupo. Elas são consideradas como um recurso muito forte para ser usado no
aprendizado. Na Bíblia encontramos várias histórias (ilustrações) usadas por Jesus: - O semeador; - “Primeiro
erva, depois espiga”; - O joio; - O grão de mostarda; - A semeadura; - O fermento; - O tesouro escondido; - A
pérola; - A rede; - Tinha-se perdido e achou-se; - A árvore infrutífera; - Sal; - Luz; - Aves; - Lírios; - Grama; - Pão; -
Pedra; - Árvores; - Ovelhas; - Casa e alicerces; - Vinha.

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A ARTE DE FALAR BEM O uso da palavra é muito importante para tornar uma mensagem completa. A seguir,
alguns pontos importantes quanto a arte de falar bem. 1) A importância de falar bem: a) É um requisito básico
para o êxito de qualquer empreendimento; b) Mais importante hoje, do que no passado; c) Os cristãos deveriam
ser os melhores oradores; d) Não é necessário ter o dom da oratória; e) Falar bem é estar ao alcance de todos.
“De todos os dons que recebemos de Deus, nenhum é capaz de se tornar maior benção que este.” Parábolas de
Jesus, p. 335. 2) Como dominar o nervosismo: a) Tenha profundo interesse no tema a ser apresentado; b)
Domine o tema; c) Preocupe-se com o assunto, não com você mesmo; d) Gesticule enquanto fala; e) Lembre-se
que os melhores oradores também ficam nervosos. 3) A leitura da Bíblia: O momento da leitura da Bíblia é o
momento exato em que Deus fala aos juvenis. Portanto: a) A leitura da Escritura deve ser a parte vital e não
secundária, de uma meditação ou programa. b) O capelão deve incentivar os desbravadores a pesquisarem a
palavra de Deus. c) Levar os desbravadores compreenderem os seguintes pontos quando lerem a Bíblia: - a
quem foi escrita a mensagem; - quem está falando; - qual é o propósito da passagem. A ARTE DE FAZER
PERGUNTAS Este é um método importante que estimula o pensamento e incentiva a descoberta. É bem verdade
que algumas perguntas são fracas e outras são fortes no sentido de estímulo. Algumas perguntas exigem
respostas rápidas. Até mesmo de uma palavra. Por exemplo: w Tem a especialidade de Gatos ? Resposta sim ou
não. w Já acampou alguma vez ? Resposta sim ou não. w Faz calor ? Resposta sim ou não. w Sabe que Cristo vai
voltar? Resposta sim ou não. Todas estas são perguntas de Sim ou Não. Não exigem nenhuma reflexão. Outras
perguntas, no entanto, exigem uma resposta diferente. Vejamos: w É desbravador a quanto tempo ? Resposta –
há 2 anos. w Como está se sentindo hoje? Bem, obrigado. w Porque você ensina de pé? Para ver todos os alunos
da classe. w Sabe como se preparar para a volta de Jesus? Orando, lendo a Bíblia, etc. Perceba que as perguntas
começadas com verbos e pronomes interrogativos (como, porque, quando, onde, quem, o que, etc.…), exigem
uma resposta mais pensante. Por volta de 469 AC nasceu o famoso filósofo grego Sócrates, e enquanto Esdras e
Neemias estavam ocupados reconstruindo Jerusalém e seus muros, este velho cidadão de Atenas percorria as
ruas de sua cidade com uma nova idéia. Encontrava as pessoas na rua e no mercado e lhes fazia perguntas. Seu
método mostrou ao mundo a estimulante força de levar as pessoas a raciocinar quando lhes eram feitas as
“perguntas.” Quando se trata de ensinar a juvenis, é uma boa idéia introduzir um tema, uma meditação ou um
estudo bíblico, fazendo perguntas para chamar atenção. Tente começar com perguntas de sim e não e em
seguida dirija-lhes perguntas que provoquem o pensamento. PLANEJAMENTO É essencial usar esse importante
instrumento de trabalho para melhorar o nível dos programas e a qualidade da relação capelão-desbravador.
Não basta que o capelão seja esforçado e bem intencionado em seu trabalho. Sem que haja um prévio
planejamento do que se propõe fazer, seus esforços passam a ser dirigidos pela improvisação. Quando as
atividades são improvisadas, na maioria das vezes, tornam-se desordenadas.

CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

É evidente que nem tudo depende de planejamento. Mas sem ele, tudo se altera, quase sempre negativamente.
“Planejar é pensar antes, ter clareza dos objetivos, prever situações e recursos, preparar-se para bem executar
as atividades a serem desenvolvidas.” Amar educando, Nov. 1996, n° 264, p. 25. Dentro do planejamento
existem algumas perguntas que precisam ser respondidas. 1) O que? Qual o projeto, o programa, a atividade,
enfim, o que se pensa fazer. 2) Quem? Trata de quem vai dirigir. Quem vai ficar com cada parte. Quem está
envolvido, etc.… 3) Quando? A data e o horário e o local em que o projeto vai acontecer. 4) Como? A forma que
o projeto vai acontecer, o tempo, os recursos a serem usados, etc.… BOAS IDÉIAS Alguns capelães reclamam por
falta de idéias para programas e atividades a serem realizados com os desbravadores. Na verdade existe muita
coisa que pode ser feita. A seguir daremos algumas dicas que podem ser alteradas e adaptadas da melhor
maneira possível a fim de que tenha o melhor aproveitamento. 1) Classes progressivas – use e abuse dos
requisitos espirituais dos cartões, há muita coisa boa a ser desenvolvida. 2) Envolvimento na igreja – seria muito
interessante se a cada trimestre o clube ficasse responsável por algum programa da igreja (Escola Sabatina,
Culto e JA) em pelo menos um Sábado. 3) Gincana bíblica – usar alguns sábados no ano para realizar em
programa como esse é muito legal e envolve bastante a garotada. É uma boa oportunidade também para pedir
a ajuda do pastor. 4) Debates – escolha um tema interessante e convide alguém para fazer uma rápida
exposição sobre o tema e em seguida monte um debate. 5) Classe bíblica – programa central para as reuniões
de sábado a tarde. 6) Pequenos grupos – montar pequenos grupos com as famílias das unidades, tendo reuniões
semanais. O conselheiro deve ser treinado e preparado para atuar como o líder do Pequeno Grupo. 7) ENDEJU –
Encontro de Desbravadores Juvenis. Este é um programa para alcançar alguns juvenis do bairro (cidade) que
ainda não são do clube. Pode ser a princípio um programa esportivo em um domingo e depois ser aperfeiçoado.
8) Datas comemorativas – é uma boa oportunidade para fazer programas especiais. Explore isto. 9) Grupo
musical – alguns clubes adotaram a idéia de ter um grupo musical formado por desbravadores, e deu certo. Que
tal ? 10)Projeto descubra seu dom. 11)Curiosidades bíblicas. 12)Concurso de Temperança: usando músicas
faixas, promovendo passeatas, campanhas nas escolas.

CAPÍTULO III

A diretoria do clube e o capelão precisam ter em mente, de forma clara e precisa, o propósito do clube. Na
montagem do programa para as reuniões regulares, e no programa geral para o ano, deve-se observar: 1) O
clube é organizado para o benefício dos seus membros. Deve-se: 2) Ajudá-los a crescer na experiência cristã. “as
crianças devem ser educadas para serem missionários; devem ser auxiliados a compreenderem distintamente o
que devem fazer para salvar-se.” Conselho aos professores, pais e estudantes, p. 150. 3) Os líderes devem
invadir e compreender o mundo do juvenil; Compreender sua linguagem, descobrir seus interesses, enfim
estudá-los para que o programa do clube possa realmente alcançá-los. 4) Procurar através da programação do
clube, desenvolver individualmente o juvenil. Ø O melhor preparo “é o desenvolvimento harmônico das
faculdades físicas, intelectuais e espirituais. Prepara o estudante para o gozo do serviço neste mundo, e para
aquela alegria mais elevada por um mais dilatado serviço no mundo vindouro.” Educação, 13. 5) Deve-se usar o
exemplo de Jesus - Lucas 2:52 – sabedoria, estrutura e graça. Vimos como o evangelismo juvenil e uma parte
importantíssima no trabalho com o clube. Todas as outras atividades acabam chegando a este ponto. Como
líderes temos a importante missão de apresentar Cristo aos garotos e garotas que estão na faixa etária dos
desbravadores. Realmente não é fácil realizar esta tarefa, o desafio é muito grande, porém se estivermos ligados
ao dono da missão – Jesus – e capacitados para o trabalho, seremos vencedores.

CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

O evangelismo juvenil abrange dois aspectos gerais no cumprimento da missão. O evangelismo dentro e fora do
clube. Ø Evangelismo dentro do clube: 1) Interno: - Classes bíblicas; - Requisitos espirituais das classes; -
Meditações; - Jogos bíblicos; - Gincanas bíblicas; - Músicas. Ø Evangelismo fora do clube: Este é a oportunidade
que os desbravadores tem de levar o evangelho a outras pessoas. Muita coisa pode ser feita pelo clube para que
as pessoas possam ser alcançadas. Veja alguns projetos possíveis: 1) De alcance geral: - Projetos comunitários; -
Voz dos juvenis; - Pequenos grupos; - Escola cristã de férias; - Conferências; - Com os pais; - Estudos bíblicos; -
Distribuição de folhetos; - Semana de oração. 2) Por unidade: - Culto da unidade; - Reuniões especiais; - Culto
nos lares; - Cultos de pôr-do-sol; - Pesquisas em grupo; - Debates. 3) Por indivíduo: - Estudo bíblico; - Visita nos
lares; - Diálogos; - Testemunho pessoal; MATERIAIS E RECURSOS 1) Materiais: Existe muito material que pode
ser usado. É preciso ter sabedoria e criatividade. Contudo, existem alguns materiais que são básicos e que são
usados com freqüência. Como: - Bíblia; - Devocionais (meditações); - Livros; - Textos especiais; - Filmes; - Etc. 2)
Recursos visuais: Esta é uma arma poderosa a serviço do evangelismo juvenil. O capelão deve ser sábio em
buscar apoio para seu trabalho. Não esquecendo, porém, que os auxílios visuais não são: a) b) c) d)

Um substituto de outros métodos; Apenas um entretenimento; Um substituto do preparo; Um meio para a


satisfação pessoal dos que neles crêem.

CURSO PARA DIRETORIA COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

Pelo contrário, deve-se conhecer o uso positivo dos recursos visuais. Compreendendo que o seu uso vai: a) b) c)
d) e) f)

Tornar o aprendizado mais rápido, mais permanente e mais agradável; Completar e enriquecer outros métodos;
Efetuar mudanças; Fornecer informação básica; Desenvolver uma idéia ou assunto; Esclarecer um ponto difícil.
MEIOS VISUAIS COMUNS

- Quadro negro; - Transparências; - Objetos; - Exposições; - Dramatizações; - Jogos; - Painéis. Os auxílios visuais
precisam estar devidamente relacionados ao tema que se trata e alguns fatores precisam ser observados, eles
são os meios para lançar um e devem sempre estar de acordo com os objetivos estabelecidos. Como por
exemplo: - Objetivos a serem alcançados; - Natureza das atividades; - Liderança das atividades. Os meios visuais
são um método aprovado. Deus mesmo usou. Ensinou a Jeremias enviando-o a casa do oleiro para ver um vaso
quebrado ser feito outra vez (Jr 18). Representou a destruição por meio de uma botija quebrada (Jr 19). Usou
uma aboboreira comum para ensinar Jonas (Jn 4). Lembre-se: ü Os auxílios visuais devem ser selecionados,
separados e preparados previamente. ü Devem ser escolhidos para alcançar objetivos pré-determinados.

CURSO DE 10 HORAS COMANDO GERAL DOS DESBRAVADORES

COMUNICAÇÃO 1. O QUE É COMUNICAÇÃO ? * Comunicar - Tornar comum, informar, participar, unir, etc. - No
latim “Comunicare” que significa “por em comum”. * Comunicação - Ato ou efeito de emitir e receber
mensagens... - “O mundo é comunicação: cada atitude, cada comportamento,nossa personalidade, os hábitos, o
sucesso ou fracasso no trabalho, tudo é comunicação ou esforço para atingi-la.” F.E. 2. A COMUNICAÇÃO
PERFEITA * “Haja luz.” Deus (Gên. 1:3) * Primeiras palavras ditas ao homem: “De toda árvore do jardim comerás
livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás, porque ... “ Deus (Gên. 2:16,17) -
Ordem explícita. * A comunicação para Deus: - O céu azul e o verde das árvores. - “Escreve isto para memória
num livro.” Êx. 17:14 - Interferiu Deus... Gên. 11:7-9 3. EOR DA COMUNICAÇÃO * “De nada adianta sermos
simpáticos, educados, possuirmos um excelente vocabulário, se o conteúdo de nossa comunicação não for
convincente.” * “O conteúdo é a base do processo da comunicação para ser ef

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