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MATRIZES CURRICULARES PARA A REDE


MUNICIPAL DE ENSINO DE UBERABA-MG

ENSINO FUNDAMENTAL – 6° AO 9° ANO


LINGUAGENS
(LÍNGUA PORTUGUESA – LÍNGUA INGLESA –
LITERATURA – ARTE – EDUCAÇÃO FÍSICA)

2014

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Matrizes Curriculares Municipais

Volume 4 - Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Linguagens


(Língua Portuguesa – Inglês – Literatura – Arte – Educação Física)

Secretaria Municipal de Educação e Cultura

Departamento Pedagógico
Sônia Manzan

Seção de Ensino Fundamental


Maria Ines Pucci de Martino Prata

Matrizes Curriculares Municipais

Volume 1 – Educação Infantil / Classes de 0 a 3 anos


Volume 2 - Educação Infantil / Classes de 4 e 5 anos
Volume 3 – Ensino Fundamental / Ciclo Inicial e Complementar de
Alfabetização – 1° ao 5° ano
Volume 4 - Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Linguagens (Língua Portuguesa –
Inglês – Literatura – Arte – Educação Física)
Volume 5 – Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Ciências da Natureza (Ciências)
Volume 6 – Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Matemática
Volume 7 – Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Ciências Humanas (História –
Geografia – Ensino Religioso)

Uberaba, Secretaria Municipal de Educação e Cultura

Matrizes Curriculares Municipais: Ensino Fundamental

Ensino Fundamental / 6° ao 9° ano / Linguagens (Língua Portuguesa – Inglês – Literatura –


Artes – Educação Física) 1° ed. / Secretaria Municipal de Educação e Cultura
Uberaba: PMU, 2014-01-17
Paulo Piau Nogueira
Prefeito Municipal de Uberaba

Silvana Elias da Silva Pereira


Secretária Municipal de Educação e Cultura

Marilda Rezende Ribeiro


Subsecretária

Eliana Helena Corrêa Neves Salge


Diretora da Diretoria de Gestão Educacional

Sônia Manzan
Diretora do Departamento Pedagógico

Maria Ines Pucci de Martino Prata


Chefe da Seção de Ensino Fundamental
EQUIPE DE COORDENAÇÃO
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO

Diretora: Sônia Manzan

Chefe da Seção de Educação Infantil: Renata Inácio de Freitas


Equipe: Ana Cristina Guimarães Garreto Cartafina
Fabiane de Araújo Rezende
Márcia Aparecida Durão
Paula Menezes Santos da Cunha
Priscila Neves Oliveira
Valdênia Alves Serafim Barros

Chefe da Seção de Educação de Jovens e Adultos: Edimar de Carvalho


Equipe: Adriana Pontes Silva
Ana Paula da Silva Santos
Ana Paula Queiroz Mio Duarte
Patrícia de Fátima Rodrigues Tanaka

Chefe da Seção de Ensino Fundamental: Maria Inez Pucci de Martino Prata


Equipe: Andrea A. Celestino Toledo
Cínara Aline de Freitas
Claudia Lucia Carneiro
Elsa Elaine Pajaro Dalbelo Tapxure
Flávia Tiago Bernardo Fontana
Ilídia Terezinha Arduíni Antonio
Jacqueline Martins Barbosa Santos
Karina Fernanda de Paiva
Kátia Cilene da Costa
Meire Isabel Queiroz Carlos
Rosana Maria Ribeiro Torres
Valéria Murakami Braga
Vânia Machado de Sene

Chefe da Seção de Inspeção Escolar: Neusa Afonso Dias Rodrigues


Equipe: Carlos Roberto Paranhos Silva
Leni Aparecida Oliveira Ribeiro
Lívia Beatriz da S. Oliveira
Luciana Ferreira Borges
Maria Leocy B. Faria Salge
Marilena Teodoro S. Fernandes
Neide Batista Ribeiro Ferreira
Neusa Afonso Dias Rodrigues
Nilzete Campos Barbosa Miranda
Silvânia Urzedo de Souza
Sônia Mara Magalhães Leite
Telma Célia Silveira
Telma Franco Melo
Valnice Nomeline dos Santos
Waleska C. Molinero Lisboa
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
6° AO 9° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO

Língua Portuguesa
Renata Aparecida Batista dos Santos
Larissa Almeida Martins
Odília Olinda de Oliveira Vieira
Maria Cristina Alves da Silva

Literatura
Fabiana Pinto Moreira
Renata Aparecida Batista dos Santos

Língua inglesa
Daniela Dominici
Fabiana Pinto Moreira

Artes
Larissa Almeida Martins
Márcia Ferreira

Educação Física
Maria Faustina da Silva Neta
Thaís Rodrigues Wolter S. de Freitas
Francy Mara S. Bueno Alves

Geografia
Ana Lúcia Vieira
Walkiria Rodrigues Borges
Marcia Maria Naves Barbosa
História
Regiane Carla da Silva
Sarah Juliana de C. Cardoso
Vinícius Borges de Andrade
Sandra Maria Gabriel

Ciências
Grazielle Fernandes Maciel
Andréa A. Celestino Toledo
Isa Fátima Silveira Cyrino

Matemática
Cassiano Rosa Neto
Arli José dos Santos
Marta Queiroz

Ensino Religioso
Francisca José de Freitas Rocha
Regiane Carla da Silva

Colaboração
Márcia Aparecida Durão (Movimento – Educação Infantil)
Maria Lúcia Campos de Sousa (Música – Educação infantil)
Denise Rodovalho Scussel (Flexibilização para comprometimentos sensoriais, físicos, mentais)
Tânia Ulhoa (Literatura)
Lúcia Helena Campos de Souza (Ciências)

Revisão Geral e Apresentações


Nilza Consuelo Alves Pinheiro

Coordenação dos trabalhos


Ilidia Terezinha Arduini Antonio
SUMÁRIO

Reflexões iniciais............................................................................................................................... 09
Organização do Tempo Escolar..........................................................................................................11
Apresentação Lingua Portuguesa (6º ano) ........................................................................................12
Matriz curricular de Lingua Portuguesa (6º ano) ...........................................................................14
Apresentação Lingua Portuguesa (7º ano) ........................................................................................21
Matriz curricular de Lingua Portuguesa (7º ano) .............................................................................22
Apresentação Lingua Portuguesa (8º ano)........................................................................................29
Matriz curricular de Lingua Portuguesa (8º ano) .............................................................................31
Apresentação Lingua Portuguesa (9º ano) ........................................................................................38
Matriz curricular de Lingua Portuguesa (9º ano) ...........................................................................40

Apresentação Literatura (6º ano) .......................................................................................................48


Matriz curricular de Literatura (6º ano) .............................................................................................49
Apresentação Literatura (7º ano) .......................................................................................................53
Matriz curricular Literatura (7º ano) .................................................................................................54
Apresentação Literatura (8º ano)........................................................................................................58
Matriz curricular de Literatura (8º ano) .............................................................................................60
Apresentação Literatura (9º ano) .......................................................................................................64
Matriz curricular de Literatura (9º ano) .............................................................................................65

Apresentação Arte (9º ano) ................................................................................................................69


Matriz curricular de Arte (9º ano) .....................................................................................................71

Apresentação Educação Física (6º ano) .............................................................................................78


Matriz curricular de Educação Física (6º ano) ..................................................................................80
Apresentação Educação Física (7º ano) .............................................................................................86
Matriz curricular Educação Física (7º ano) .......................................................................................87
Apresentação Educação Física (8º ano)..............................................................................................93
Matriz curricular de Educação Física (8º ano) ..................................................................................95
Apresentação Educação Física (9º ano) ...........................................................................................101
Matriz curricular de Educação Física (9º ano) ................................................................................103
Apresentação Inglês (6º ano) ...........................................................................................................109
Matriz curricular de Inglês (6º ano) .................................................................................................111
Apresentação Inglês (7º ano) ...........................................................................................................118
Matriz curricular Inglês (7º ano) .....................................................................................................119
Apresentação Inglês (8º ano)............................................................................................................124
Matriz curricular de Inglês (8º ano) .................................................................................................125
Apresentação Inglês (9º ano) ...........................................................................................................130
Matriz curricular de Inglês (9º ano) .................................................................................................132

Bibliografia.......................................................................................................................................138

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REFLEXÕES INICIAIS

Quais as competências fundamentais a serem desenvolvidas pelos alunos, na escola, na Era do Conhecimento? Esta
questão nos remete a um contexto maior em que estamos vivendo: Era da Informação, Sociedade do conhecimento, Era
Digital, Revolução Informática, Terceira Onda, entre outras denominações. Assim, é essencial que os educadores
tenham clareza das demandas pelas quais a sociedade clama nesse cenário. Além disso, e principalmente, cabe à equipe
escolar conhecer as expectativas dos pais quanto ao desempenho escolar de seus filhos e as metas estabelecidas pela
escola, periodicamente, para cumprir sua função social, que é sistematizar os conhecimentos produzidos em um
determinado período histórico, transmitidos e apreendidos pelas novas gerações.

Para tanto, algumas ações tornam-se urgentes. Entre elas, citamos a formulação e a seleção das Matrizes Curriculares
que balizam a proposta pedagógica da Rede Municipal de Ensino de Uberaba. Essas matrizes deverão ser utilizadas nas
diferentes situações de aprendizagem. Cabe à equipe escolar observar as dificuldades e as semelhanças entre a
modalidade de ensino proposta em diferentes tipos de aulas e a modalidade de aprendizagem mais evidenciada durante
as atividades. Ressaltamos que as práticas de ensino e de aprendizagem são representadas pelas formas e singularidades
de cada um ao se aproximar não só do conhecimento, como ainda de reconhecer o ato de ampliação e aplicação de seus
saberes.

Este documento, feito a várias mãos, sinaliza a aproximação entre teoria e prática que sustenta os processos ensino e
aprendizagem em suas respectivas unidades escolares. Essas matrizes não têm o propósito de engessar a autonomia dos
professores; surgem como suporte e interlocução desses profissionais que são mediadores entre o aluno e o
conhecimento.

Ainda, essas matrizes revestem-se de coerência entre seus propósitos e a filosofia da Escola do Caminho: Vereda que
ensina, humaniza e transforma. Quando se pretende uma escola de direitos e deveres, necessita-se que se estabeleçam
as diretrizes específicas da Rede Municipal de Ensino de Uberaba, não só para possibilitar aos alunos o direito de
aprender, mas também para dotar os profissionais do magistério municipal de instrumentos que norteiam seu fazer
pedagógico com efetividade e sucesso, como nos diz Paulo Freire, "É fundamental diminuir a distância entre o que se
diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática.”.

Por isso, cabe a você, professor, a tarefa de explorar, ao máximo, as atividades que podem servir de meios para a
produção do conhecimento dos alunos, fazendo com que haja sintonia entre a teoria e a prática, resultando uma práxis
de excelência proposta no Projeto Pedagógico de cada escola municipal de Uberaba.

As condições didáticas expostas em cada Matriz Curricular podem e devem ser ampliadas de acordo com a criatividade
do professor, com as necessidades de cada turma ou educando e com as possibilidades de cada escola. Sugerimos que
utilizem todos os espaços escolares e o seu entorno bem como desenvolvam aulas de campo a museus, parques, pontos
turísticos, empresas, cidades vizinhas e outros espaços de aprendizagem concreta, entendendo, estes, como espaços que
ampliam as condições didáticas de aprendizagem.

Ressaltamos, ainda, a importância da participação dos diversos segmentos da comunidade escolar nessa tessitura. A
pluralidade de ideias e visões de mundo dos diferentes parceiros – professores, pedagogos, equipe administrativa e
gestora, conselhos escolares, associações de moradores – entre outros – dão legitimidade à organização pedagógica,
financeira, administrativa e técnica da escola. Vale lembrar que um ator fundamental nesse processo é o professor. É ele
que, junto aos alunos, discute, infere, analisa, constrói, reconstrói informações e conhecimentos, e faz do ensino e da
aula momentos de alegria e de prazer para si e para os educandos, como nos afirma Paulo Freire, “Não basta saber ler
que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para
produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.”.

Outra questão importante a ser observada diz respeito à forma como se desenvolve a metodologia de trabalho da equipe
de professores frente aos diferentes conteúdos. Há solidariedade? Há integração? Há espírito de equipe em função dos
objetivos a serem alcançados? Há esforço interdisciplinar? Não raro, o professor ainda desenvolve seu plano de
trabalho solitariamente, não perpassando o currículo pleno de cada ano de escolaridade e nem mesmo discutindo com
seus pares um trabalho em conjunto. Isto porque, na escola da Pós-Modernidade, a organização dos conteúdos, dos
tempos e espaços escolares é flexível, ou seja, deve haver integração e interação entre as várias dimensões do currículo.

Nessa perspectiva, a cada ano escolar que o aluno cursa, metodologicamente, ele aprende a trabalhar com projetos, ou
seja, os seus professores agem em sintonia, numa perspectiva Interdisciplinar, desenvolvendo, assim, o sentido de
totalidade em suas aprendizagens.

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Outro aspecto a ser considerado nessa tessitura diz respeito ao sentido de continuidade dado à construção e socialização
do conhecimento. Ao mesmo tempo em que se busca desenvolver novas pesquisas técnico-científicas e validá-las, é
necessário aprofundar estudos que têm contribuído para o bem comum da humanidade. Assim, em cada sala de aula,
tanto na perspectiva de inovações ou de aprofundamento de investigações já iniciadas, devem ser despertados, entre os
alunos, talentos para explorar o mundo técnico e científico, o exercício concreto do respeito ao outro, da solidariedade,
da autonomia e o compromisso pessoal e coletivo no processo de aprendizagem.

E, ao se realizar um trabalho interdisciplinar, desenvolver o desejo pela pesquisa, explorar os talentos, apontamos para
outro desafio do professor que é o de avaliar todo este processo de forma clara e coerente e comprovar a qualidade da
educação que se propõe a realizar, com o retorno da aprendizagem do educando.

Desenvolver uma nova postura avaliativa exige constantes mudanças na prática da avaliação e rompimento com a
cultura da memorização, classificação, seleção e exclusão tão presente no sistema de ensino. Isto nos leva a refletir so-
bre algumas questões do fazer da avaliação. São elas: para que avaliar? O que é avaliar? O que avaliar? Quando avaliar?
Como avaliar e o que fazer com os resultados da avaliação? Esses questionamentos representam as dúvidas dos profes-
sores no momento de seu trabalho pedagógico. A reflexão sobre essas perguntas colabora para a autonomia didática dos
professores, levando a uma sólida fundamentação teórica (SILVA, HOFFMANN, ESTEBAN, 2003).

Uma vez que, sabe-se “a trajetória das funções da avaliação, ao longo da história, mostra que o processo avaliativo não
segue padrões rígidos, sendo determinadas por dimensões pedagógicas, históricas, sociais, econômicas e até mesmo
políticas, diretamente relacionadas ao contexto em que se insere.” (BATISTA, GURGEL, SOARES, 2006, p. 3), porém,
o rendimento do aluno reflete o trabalho desenvolvido em classe, pelo professor, uma vez que, ao avaliar os alunos, o
professor está também avaliando seu próprio trabalho.

Portanto, “a avaliação faz parte da rotina escolar e é responsabilidade do professor aperfeiçoar suas técnicas de
avaliação.” (HAYDT, 1988, p. 7), e, nessa relação, o professor é o elemento mediador (catalisador) da interação entre o
aluno e o conhecimento socialmente construído, cabendo a ele a função de criar as condições didáticas mais favoráveis
à aprendizagem do aluno.

E, desta forma, pensando nas diversas possibilidades de avaliação da aprendizagem do educando, o ensino precisa
deixar de ser uma transmissão de conhecimentos (verdades prontas), para constituir-se em processo de elaboração de
situações didático-pedagógicas que facilitem a aprendizagem, isto é, que favoreçam a construção de relações
significativas entre componentes de um universo simbólico (MORETO, 2003). “Ensinar não é transferir conhecimento,
mas criar as possibilidades para sua própria produção ou sua construção” (FREIRE, 1996, p. 47).

A avaliação é um processo de permanente troca de mensagens e de significados, um processo interativo, dialógico,


espaço de encontro e de confronto de ideias entre educador e educando, em busca de um saber superior (HOFFMANN
apud BATISTA, GURGEL, SOARES, 2006).

Para tanto, o professor precisa dominar três núcleos de conhecimento, considerando o conceito de aprendizagem e
avaliação: os conteúdos específicos de sua disciplina e seu contexto; as características psicossociais e cognitivas do
aluno; e as habilidades e competência do mediador do processo da aprendizagem (MORETO, 2003, p. 112).

Não existe fórmula pronta para que o professor realize uma boa avaliação. Os instrumentos devem ser diversificados,
sucessivos, participativos, relevantes e significativos, sendo construídos pelo professor de modo que se possa compreen-
der como a construção do conhecimento está ocorrendo em seus alunos. Diversificando os instrumentos é possível
abranger todos os aspectos do desempenho do aluno.

E, sugerimos ainda dominar a arte de perguntar talvez seja uma das competências mais importantes para o professor. A
razão principal é que uma boa pergunta possibilita uma boa resposta. Então, saber o que o aluno pensa e identificar suas
concepções prévias sobre determinado assunto é condição para um ensino eficaz e eficiente, articulado com o bom
saber ouvir do docente!

É fácil articular todas essas ações? Não! São desafios que emergem no cotidiano escolar e que, bem diagnosticados e
com propostas de soluções e encaminhamentos adequados resultam o sucesso dos alunos.

“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor” Paulo Freire

Departamento Pedagógico
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ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

ENSINO FUNDAMENTAL

CICLO INICIAL CICLO COMPLEMENTAR SERIAÇÃO

DE ALFABETIZAÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO

1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9°
ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO
5ª 6ª 7ª 8ª
SÉRIE SÉRIE SÉRIE SÉRIE

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APRESENTAÇÃO

A infância em si tem algumas características que são permanentes.

O ser criança é investigativo, busca a alegria de algum modo.

* (Bia Bedran)

Misturar investigação e alegria é próprio da infância. De um lado, a criança é curiosa e tem


muita pressa em conhecer o infinito. De outro lado, no sexto ano, os alunos vivenciam tempos
de sonhos em relação à sua adolescência, às vezes precocemente, quase sempre seduzidos
pela mídia. Nesse sentido, os professores não podem perder de vista que, nessa faixa etária,
cada sujeito de aprendizagens, mesmo com muitas utopias de adolescente, é absolutamente
criança.

Portanto, os jogos cooperativos, a literatura infanto-juvenil, as artes, a prática da educação


física, são sedutores para os alunos do sexto ano. A comunicação e expressão, sobretudo, por
meio da língua portuguesa ou da língua estrangeira moderna, possibilitam-lhes a
manifestação de suas ideias e interlocuções. Tudo isso, permeando cada componente
curricular, mantém a magia da infância nesses alunos. Daí surge um questionamento: como
articular as práticas pedagógicas de modo a promover aprendizagens significativas para as
crianças dessa faixa etária?

Torna-se fundamental a formulação de um documento norteador das ações a serem


desenvolvidas pelas equipes pedagógica e docente das escolas municipais, no sexto ano do
ensino fundamental. Surgem, assim, as Diretrizes Curriculares do sexto ano do ensino
fundamental das unidades da Rede Municipal de Ensino de Uberaba, elaboradas com a
participação de representantes dos vários segmentos das escolas e sob a coordenação da
Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Uberaba. Com esse documento formado por
quatro categorias integradas – Eixos estruturantes, Objetos de Conhecimento, Direitos de
Aprendizagem e Condições Didáticas – pretendemos ampliar caminhos possíveis e exitosos ao
fazer pedagógico dos professores. Não são fôrmas; são formas; e como tal, não engessam;
abrem portas.

Especificamente, na categoria Códigos e Linguagens – Língua Portuguesa – essas Diretrizes


visam ao desenvolvimento dos alunos em relação aos vários códigos – língua portuguesa,
imagens, símbolos, entre outros – e linguagens: verbal escrita e falada, não verbal, mista,
artística, corporal etc.

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É hora de o professor e alunos fazerem o exercício de síntese da alfabetização e análise das
possibilidades que se abrem quanto ao uso da Língua Portuguesa. Para tanto, os eixos
estruturantes, os objetos de conhecimento, as condições didáticas e, sobretudo, os direitos de
aprendizagem que constituem a base das Diretrizes Curriculares, sinalizam sequências
didáticas que podem se alterar, conforme as expectativas e escolhas metodológicas suscitadas
pelas diferentes circunstâncias vividas na sala de aula.

Trabalhar a oralidade é sensacional; dá oportunidade de expressão na inteireza do corpo e da


palavra. Compreensão leitora associa-se à prática de escrita: uma integração perfeita para dar
sentido ao uso da língua materna. Com esse exercício, flui a proficiência na utilização das
estruturas linguísticas, formando o ciclo de conhecimento indispensável à comunicação e
expressão.

Ressalta-se, aqui, a importância do sexto ano enquanto base dos anos finais do ensino
fundamental. Cabe a nós, professores, usufruirmos dos tempos e espaços de aprendizagens e
ensinos nessas turmas, para superarmos os atuais desafios não só quanto à efetiva
alfabetização linguística e matemática de todos os alunos do sexto ano do ensino fundamental,
como ainda quanto aos avanços de competências e habilidades próprios dessa faixa etária.
Com certeza, o sucesso será consequência do trabalho integrado. Vamos juntos?

A hora é agora!

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PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA ANO: 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO
EE1. Língua Portuguesa: OC1. Oralidade EE1OC1DA1. Conhecer semelhanças e diferenças - Promover, sistematicamente,
comunicação, entre a fala e a escrita quanto a condições de roda de conversas, diálogos,
compreensão e produção produção, usos, funções sociais e estratégias de interações entre os alunos.
textualização. - Propor apresentações orais
EE1OC1DA2. Conhecer os recursos extralinguísticos diversas e teatralização de textos
em favor do discurso (gestos, expressões faciais, variados.
postura, etc.). - Transformar textos orais em
EE1OC1DA3. Adequar o discurso à situação de textos escritos.
interlocução e ao nível de formalidade exigido. - Observar e analisar textos cuja
EE1OC1DA4. Compreender a fala como um linguagem apresente variações.
instrumento e produto da língua e como manifestação - Propiciar situações em que os
cultural de um povo. alunos expressem, verbalmente,
EE1OC1DA5. Reconhecer, em situações de fala as falas das personagens.

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planejada, o uso do vocabulário e de estruturas - Incentivar os alunos a opinarem
sintáticas. sobre textos, fatos,
EE1OC1DA6 Observar que há modos diferentes de acontecimentos ou decidam por
falar nos grupos sociais, respeitando-se as questões diversas.
peculiaridades presentes. - Propiciar a leitura e o manuseio
EE1OC1DA7. Expressar, gradativamente, suas de textos de diversos gêneros ou
ideias, pontos de vista, pensamentos, clareza, tipologia, retirando o conteúdo
coerência e fluência. ideativo e os elementos
OC2. Práticas de leitura: EE1OC2DA8. Ler textos de diferentes gêneros1, estruturantes.
fluência e compreensão dando significado ao que foi lido. - Ilustrar textos lidos ou
EE1OC2DA9. Utilizar-se de estratégias de trabalhados;
decifração e de verificação para construir o Flexibilização para
significado de um texto. comprometimento auditivo ou na
EE1OC2DA10. Localizar informações explícitas em linguagem:
um texto. (D1) - Possibilitar a presença de um
EE1OC2DA11. Identificar as informações principais intérprete de LIBRAS para a sala
e as informações secundárias em um texto. de aula que tenha aluno (a) com

EE1OC2DA12. Inferir o sentido de uma palavra ou deficiência auditiva.


de uma expressão. (D3) - Associar a fala a recursos

EE1OC2DA13. Inferir uma informação implícita em visuais como gestos, expressões

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Sugerem-se, nesse ano escolar, os textos narrativos integrados com textos visuais (não verbais), priorizando a crônica, a fábula, a história em quadrinhos, as tirinhas, os
humorísticos, os poemas mais simples, dentre outros.
Observação: Incluir letras de músicas no estudo textual, em todos os anos escolares do ensino fundamental.
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um texto. (D4) faciais, imagens ou palavras, etc.
EE1OC2DA14. Identificar o tema de um texto. (D6) - Falar de frente para o(a)
EE1OC2DA15. Identificar a finalidade de textos de aluno(a), usando uma linguagem
diferentes gêneros. (D12) objetiva, clara e pausada.
EE1OC2DA16. Reconhecer os efeitos de sentidos - Respeitar as especificidades da
decorrentes do uso de pontuação expressiva e de escrita da pessoa com deficiência
outras notações. (D17) na audição.
EE1OC2DA17. Reconhecer o efeito de sentido - Usar formas alternativas de
decorrente da escolha de uma determinada palavra ou comunicação.
expressão. (D18) - Promover dinâmicas de
EE1OC2DA18. Interpretar texto com auxílio de exploração dos textos, tanto
material gráfico diverso (folhetos, panfletos, oralmente quanto por escrito.
propagandas, jornais, histórias em quadrinhos, fotos, - Explorar, oralmente e por
etc.) (D5) escrito, vários aspectos dentro
EE1OC2DA19. Estabelecer relações entre partes de dos textos como tema, finalidade,
um texto, identificando repetições ou substituições recursos expressivos, recursos
que contribuam para a sua continuidade. (D2) morfológicos e sintáticos, etc.

EE1OC2DA20. Identificar o conflito gerador do - Propor, sistematicamente,

enredo e os elementos que constroem a narrativa em atividades de análise de

contos fantásticos2 e/ou contos maravilhosos. (D10) sintagmas ou de textos,

EE1OC2DA21. Reconhecer o efeito de sentido observando aspectos

2
O conto fantástico caracteriza-se pela presença, em sua narrativa, de elementos e ações que transpassam a realidade, inclusive fatores mágicos que envolvem os personagens,
especialmente, o protagonista. Este possui características humanas, com limites físicos e emocionais; porém, consegue enfrentar as situações difíceis com ajuda do sobrenatural.
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decorrente da exploração de recursos ortográficos morfossintáticos presentes.
e/ou morfossintáticos. (D19) - Propor situações
EE1OC2DA22. Identificar marcas linguísticas que contextualizadas para os alunos
evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. pensarem sobre determinados
(D13) conceitos como escrever uma
EE1OC2DA23. Perceber os diferentes sentidos de carta, posteriormente, enviar um
uma mesma palavra. e-mail pra um amigo e, em um
EE1OC2DA24. Identificar, ao ler, níveis de registros outro momento, para uma
formais e informais no texto. autoridade.
EE1OC2DA25. Sintetizar informações de um texto - Usar jogos e brincadeiras para
em função de determinada solicitação, por meio de os alunos contactarem aspectos
ilustração ou escrita. morfológicos e sintáticos.
OC3. A escrita: produção e EE1OC3DA26. Produzir textos de variados gêneros - Propor diferentes atividades,
ampliação como: cartões, cartas, recados e bilhetes. envolvendo produção textual,
EE1OC3DA27. Atender à situação de produção partindo de outros textos, de
textual proposta (condições de produção, elementos músicas, de fotos, de gravuras, de
composicionais do gênero, tema, etc.). notícias, etc.

EE1OC3DA28. Utilizar a linguagem (formal ou Flexibilização para

informal) adequada à forma da produção textual. comprometimento visual:

EE1OC3DA29. Utilizar aspectos convencionais tais - Providenciar materiais escritos


como parágrafo, letra maiúscula inicial, travessão, em Braille para o (a) aluno(a)
etc., na produção de um texto. com deficiência visual.

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EE1OC3DA30. Produzir textos com fatores de - Adaptar as escritas para alunos
textualidade como coerência, coesão, com baixa visão como contornos
intencionalidade, aceitabilidade, situacionalidade e e traçados aumentados, papel
informatividade. sulfitão ou pardo para registros,
EE1OC3DA31. Utilizar as normas ortográficas3 e de etc.
acentuação4 nas palavras escritas. - Problematizar situações, para os
EE1OC3DA32. Selecionar o léxico, adequando-o ao alunos decidirem, relatarem, etc.
tema ou assunto que escrever. - Usar filmes diversos para
EE1OC3DA33. Utilizar os discursos direto e indireto, estimular situações, como o
reconhecendo seus efeitos na produção textual. debate reflexivas no contexto da
EE1OC3DA34. Fazer a revisão dos textos intertextualidade.
produzidos. - Observar ambientes onde há
EE1OC3DA35. Reconhecer, em um texto, as marcas escritas para propor questões
explícitas de intertextualidade com outros textos, diversas, como a relação entre
discursos, produtos culturais ou linguagens e seus diferentes textos escritos.
efeitos de sentido. - Produzir textos a partir de
EE2. Língua portuguesa OC4. Análise e reflexão EE2OC4DA36. Reconhecer semelhanças e diferenças imagens. - Usar esquemas,
e seus processos de sobre a língua entre a fala e a escrita quanto a condições de infográficos,
análise linguística produção, usos, funções sociais e estratégias de tabelas, cartazes para trabalhar
textualização. questões ortográficas,

3
Sugere-se o trabalho com os seguintes casos ortográficos: “h, k,w,y”; uso do s e z; uso do s, ss e s; os diversos sons do x; aplicação das letras “e” e “i”;”o” e “u” no final de
palavras, dígrafos, regras de separação silábica (revisão).
4
Sugerem-se trabalhar os seguintes aspectos de acentuação neste ano escolar: monossílabos tônicos, regras básicas das oxítonas, as paroxítonas e as proparoxítonas.
18
EE2OC4DA37. Usar as convenções da língua escrita, morfológicas, semânticas, etc.
produtiva e autonomamente, entendendo as - Pesquisar suportes diversos,
diferenças entre o sistema fonológico e o sistema verificando os textos ali
ortográfico. presentes.
EE2OC4DA38. Adequar a variedade linguística e/ou - Promover campeonatos sobre
estilística de um texto à situação comunicativa e ao temas diversos como batalha,
gênero textual. auditório, jogos de perguntas e
EE2OC4DA39. Acentuar, adequadamente, as respostas entre grupos.
palavras, observando as permanências da - Promover intercâmbios de
aprendizagem. alunos de outras turmas e até de
EE2OC4DA40. Classificar as palavras quanto ao outras escolas, envolvendo textos,
número de sílabas e à tonicidade, usando esta como leituras, etc.
estratégia para acentuar as palavras. Flexibilização para
EE2OC4DA41. Aplicar os tempos verbais do modo comprometimento motor:
indicativo5 às necessidades da escrita, flexionando os - Propor uso de materiais
verbos adequadamente. pedagógicos adaptados para
EE2OC4DA42. Usar a norma padrão de flexão verbal escrever como lápis ou canetas
em situações comunicativas e gêneros textuais que a ajustados, capacetes com
exijam. ponteiras, teclados ou mouses
EE2OC4DA43. Situar as categorias morfossintáticas6 acessíveis e órteses de mão.
dentro da frase, reconhecendo sua aplicabilidade. - Usar pranchas com material

5
Sugere-se para o ano escolar a conjugação dos verbos regulares e aplicação dos tempos do modo indicativo.
19
EE2OC4DA44. Usar a norma padrão de flexão imantado.
nominal em situações comunicativas. - Propor revisões de exercícios,
EE2OC4DA45. Reconhecer sintagmas substantivos de textos produzidos, etc.
e adjetivos em uma frase. - Montar pequenos livros com
EE2OC4DA46. Identificar o núcleo ou os núcleos de produções relativas a leituras,
sintagmas nominais, adjetivos apresentados em frases textos, estudos e pesquisas.
ou sequências textuais. - Incentivar a participação dos
EE2OC4DA47. Reconhecer e usar as etapas da alunos em concursos, envolvendo
narração. a Língua Portuguesa e seu uso na
EE2OC4DA48. Reconhecer e usar estratégias de comunicação e expressão.
ordenação temporal do discurso em um texto ou - Criar blog para a turma.
sequência narrativa. - Propor pesquisas em livros,
EE2OC4DA49. Reconhecer e usar mecanismos de gramáticas, sites, etc.
coesão nominal em um texto ou sequência narrativa. - Consultar o dicionário
EE2OC4DA50. Reconhecer diferenças de uso do cotidianamente.
pronome pessoal do caso reto na linguagem padrão e - Propor situações em que os
na linguagem não padrão, em situações alunos participem de debates, de
comunicativas. seminários, de apresentação de
trabalhos, etc.

6
Categorias morfossintáticas sugeridas para este ano escolar: artigo; substantivo; adjetivo; numeral; reconhecimento dos verbos nos textos e flexão das palavras compostas;
pronomes pessoais do caso reto e interjeição.
20
APRESENTAÇÃO

Quem é essa pessoa/que desperta a cada dia

um pouco diferente/do que foi ainda outro dia?

(para os meus adolescentes- Bia Bedran)

Síntese e análise: podemos assim definir o sétimo ano do ensino fundamental. Começam a
surgir os primeiros traços de transição para a adolescência; mas... persiste o enfoque de que
os alunos desse ano de escolaridade ainda são crianças e, como tais, estão na fase das
operações concretas. Logo, é preciso romper com a cultura de que todos os alunos do sétimo
ano já possuem estruturas superiores do pensamento abstrato. Temos, sim, que instigar, nas
crianças, sua curiosidade e a pesquisa; mas não podemos exigir-lhes tal pensamento sempre.
É importante que elas cresçam, mas o tempo e o ritmo são próprios de cada um.

Daí pode advir uma questão: como trabalhar com essa faixa etária? As equipes pedagógica e
docente que acompanham esses alunos devem propor, no exercício cotidiano das práticas
pedagógicas, atividades interessantes que possibilitem a cada um amadurecer e desenvolver
atitudes, valores, princípios e conceitos que contribuam para a formação de alunos cidadãos.
Nesse cenário, torna-se essencial um trabalho articulado, com visibilidade de percursos e
bases a sustentarem a proposta de ação das escolas.

Como forma de nortear as ações a serem desenvolvidas pelos protagonistas – professores e


alunos – do sétimo ano do ensino fundamental, apresentamos às equipes docente e
pedagógica das escolas da Rede Municipal de Ensino de Uberaba as Diretrizes Curriculares
referentes a esse ano de escolaridade. Elaboradas com a participação dos vários segmentos
das escolas, sob a coordenação da equipe da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de
Uberaba, tais Diretrizes constituem trilhas; não, trilhos. Esse documento compõe-se de
orientações teórico-metodológicas em interlocução por meio de quatro categorias: eixos
estruturantes, objetos do conhecimento, direitos de aprendizagem e condições didáticas.

Os desafios lançados aos alunos, a cada tema discutido e a cada atividade proposta servem de
base a inovações, elaborações e reelaborações construídas na interação professor/aluno.
Desejamos que as Diretrizes propiciem às equipes escolares que atuam no sétimo ano do
ensino fundamental um trabalho muito enriquecido e prazeroso. É a sua vez. O sucesso é
consequência nessa caminhada.

21
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA ANO: 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO
EE1. Língua portuguesa: OC1. Oralidade EE1OC1DA1. Ajustar o texto oral produzido à - Promover situações sistemáticas
comunicação, variedade linguística utilizada pelos interlocutores em para conversar, dialogar, interagir
compreensão e produção determinada situação comunicativa, considerando a com os alunos.
intencionalidade implícita. - Promover apresentações orais
EE1OC1DA2. Ampliar o uso da linguagem padrão em diversas, teatralização de textos
situações orais, reconhecendo esta necessidade ou diversos.
exigência em determinados contextos sociais. - Observar e analisar textos cuja
EE1OC1DA3. Reconhecer que há modos diferentes de linguagem apresente variações.
falar, respeitando-os como expressões legítimas de - Propiciar situações em que os
distintos grupos sociais. alunos expressem, verbalmente,
EE1OC1DA4. Compreender a fala como um as falas das personagens.
instrumento e produto da língua e como manifestação - Incentivar os alunos a opinarem
cultural de um povo. sobre textos, fatos,
EE1OC1DA5. Conhecer os gêneros discursivos orais e acontecimentos ou decidam por

22
respectivos empregos. questões diversas. Flexibilização
EE1OC1DA6. Verbalizar, frente à questões levantadas, para comprometimento auditivo
as suas opiniões, questionamentos, respostas, ideias e ou na linguagem:
pensamentos. - Possibilitar a presença de um
EE1OC1DA7. Intensificar, em situações de fala intérprete para LIBRAS na sala
planejada, o uso do vocabulário adequado e estruturas de aula.
sintáticas mais complexas. - Associar a fala a recursos
EE1OC1DA8. Expor, oralmente, trabalhos e produções. visuais como gestos, expressões
EE1OC1DA9. Elaborar sínteses orais de textos lidos e faciais, imagens ou palavras, etc..
do que foi compreendido de uma exposição ouvida. - Falar de frente para o(a)
OC2. Práticas de leitura: EE1OC2DA10. Ler os mais variados gêneros textuais, aluno(a), usando uma linguagem
fluência e compreensão identificando as características de cada um. bem objetiva, clara e pausada.
EE1OC2DA11. Relacionar os tipos textuais7 aos - Respeitar as especificidades da
gêneros textuais que os caracterizam. escrita da pessoa com deficiência

EE1OC2DA12. Localizar informações explícitas em um na audição.


texto por meio de marcas linguísticas. (D1) - Possibilitar a leitura e o

EE1OC2DA13. Diferenciar as partes principais das manuseio de textos de diversos


secundárias de um texto. (D9) gêneros ou tipologias, retirando o

EE1OC2DA14. Inferir o sentido de palavras ou de conteúdo ideativo e os elementos


expressões que não pertençam ao seu repertório usual. estruturantes.
(D3) - Promover dinâmicas de

7
Sugerem-se para este ano escolar: narrativo, descritivo, expositivo, injuntivo e poético.
23
EE1OC2DA15. Inferir uma informação implícita em exploração dos textos, tanto
um texto. (D4) oralmente quanto por escrito.
EE1OC2DA16. Identificar o tema de um texto. (D6) - Explorar vários aspectos nos
EE1OC2DA17. Distinguir um fato da opinião relativa a textos como tema, finalidade,
esse fato. (D14) recursos expressivos, recursos
EE1OC2DA18. Identificar a finalidade de textos de morfológicos e sintáticos, etc.
diferentes gêneros. (D12) - Propor, sistematicamente,
EE1OC2DA19. Reconhecer os efeitos de sentidos atividades de análise de
decorrentes do uso de pontuação expressiva e de outras sintagmas ou de textos,
notações. (D17) observando aspectos
EE1OC2DA20. Reconhecer o efeito de sentido morfossintáticos.
decorrente da escolha de uma determinada palavra ou - Contextualizar os conteúdos
expressão. (D18) como recursos didáticos para os
EE1OC2DA21. Compreender a estrutura de um soneto. alunos refletirem sobre o

EE1OC2DA22. Compreender o efeito de sentido conhecimento linguístico e

proveniente do uso de elementos gráficos (não verbais), ampliarem a sua visão de mundo.
recursos gráficos (aspas, negrito, travessão) e - Usar jogos e brincadeiras e
linguísticos do texto. materiais diversos para os alunos

EE1OC2DA23. Interpretar texto com auxílio de material contactarem aspectos

gráfico diverso (propagandas, revista, charges, cartuns, morfológicos e sintáticos

telas, tirinhas, infográficos) etc. (D5) resultantes das articulações dos

EE1OC2DA24. Estabelecer relações entre partes de um vocábulos na frase, no parágrafo

24
texto, identificando repetições ou substituições que e no texto.
contribuem para a sua continuidade. (D2) - Propor diferentes atividades,
EE1OC2DA25. Identificar o conflito gerador do enredo envolvendo produção textual,
e os elementos que constroem a narrativa. (D10) partindo de outros textos, de
EE1OC2DA26. Reconhecer o efeito de sentido músicas, de fotos, de gravuras, de
decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou notícias, etc.
morfossintáticos8. (D19). Flexibilização para
EE1OC2DA27. Identificar as marcas linguísticas que comprometimento visual:
evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. (D13) - Providenciar materiais escritos
EE1OC2DA28. Reconhecer diferentes formas de tratar em Braille para o(a) aluno(a) com
uma informação na comparação de textos que tratam do deficiência visual.
mesmo tema, em função das condições em que foi - Adaptar as escritas para alunos
produzido e daquelas em que será recebido. (D20) com baixa visão como contornos
EE1OC2DA29. Correlacionar aspectos temáticos de um e traçados aumentados, papel
texto; sulfitão ou pardo para registros,
EE1OC2DA30. Realizar aproximações entre o que foi etc..
lido no texto e o conhecimento de mundo que o aluno - Projetar filmes diversos para
possui sobre o que foi tratado. estimular situações, como temas

EE1OC2DA31. Estabelecer relações de causa e geradores de conflito, que


consequência, de tempo, de modo, de adversidade, de introduzam o assunto a ser
comparação, de localização, de temporalidade, de estudado ou enriqueçam o que já

8
Categorias morfossintáticas sugeridas para abordagem da gramática de uso, ou seja, com prioridade à linguística textual; e não, à gramática normativa: subjuntivo e imperativo
dos verbos regulares; adjunto adverbial e adnominal; predicativo; aposto; preposições; conjunções coordenativas, e advérbios e suas locuções.
25
adição, entre outras, no texto ou entre partes e elementos foi estudado.
desse texto. (D11) - Observar vários ambientes onde
EE1OC2DA32. Identificar o efeito de humor produzido há escritas para propor questões
pelo uso intencional de palavras, expressões e imagens. diversas.
(D16) - Fazer uso de esquemas,
EE1OC2DA33. Posicionar-se, criticamente, em relação infográficos, tabelas, cartazes
aos textos lidos. para trabalhar questões
EE1OC2DA34. Ampliar o vocabulário pessoal, a partir ortográficas, morfológicas,
do conhecimento e emprego de novas palavras e semânticas, etc..
expressões. - Pesquisar suportes diversos,
OC3. A escrita: EE1OC3DA35. Produzir textos de variados gêneros tais verificando os textos ali
ampliação e produção como: e-mail, relatos, resumos, contos, paródias, presentes.
paráfrases, quadrinhos, charges, entre outros. Flexibilização para
EE1OC3DA36. Utilizar procedimentos sistemáticos na comprometimento motor:
elaboração de textos como estabelecimento de tema, - Propor uso de materiais
desfecho, desenvolvimento, tipologia, etc.. pedagógicos adaptados para
EE1OC3DA37. Contextualizar e organizar os escrever como lápis ou canetas
argumentos na produção de textos. ajustados, capacetes com

EE1OC3DA38. Manter, no texto produzido, a ponteiras, teclados ou mouses


continuidade do tema e a ordenação de suas partes. acessíveis e órteses de mão.

EE1OC3DA39. Selecionar o léxico conforme o tema a - Usar pranchas com material


ser desenvolvido no texto. imantado.

26
EE1OC3DA40. Utilizar o padrão de escrita em - Promover intercâmbios de
consonância com a função do projeto textual e das alunos de outras turmas e até de
condições de produção; outras escolas, envolvendo textos,
EE1OC3DA41. Utilizar os conhecimentos sobre leituras, etc.
acentuação9 e pontuação em situações de escrita. - Propor revisões de exercícios,
EE1OC3DA42. Utilizar os discursos direto e indireto, de textos produzidos, etc.
reconhecendo seus efeitos na produção escrita. - Montar pequenos livros com
EE1OC3DA43. Empregar, nos textos, elementos produções relativas a leituras,
linguístico-discursivos como coesão, coerência, textos, estudos e pesquisas.
concordância básica, etc.. - Incentivar a participação dos
EE1OC3DA44. Iniciar o emprego de palavras ou alunos em concursos, envolvendo
expressões no sentido conotativo10. as diferentes linguagens e seus
EE1OC3DA45. Empregar, ao escrever palavras, as usos na comunicação e expressão.
regras ortográficas pertinentes. - Propor a criação de blog para a
EE2. Língua portuguesa OC4. Análise e reflexão EE2OC4DA46. Discutir e avaliar os valores e turma.
e seus processos de sobre a língua preconceitos atribuídos a determinadas variações - Propor pesquisas em recursos
análise linguística linguísticas. diversos, tais como, revistas,

EE2OC4DA47. Estabelecer relações de sentido a partir internet, livros, dentre outros.


da presença das preposições, das conjunções - Consultar o dicionário

coordenativas, dos advérbios e de outras palavras nos cotidianamente.


textos. (D15) - Propor situações em que os

9
Sugerem-se para este ano escolar os seguintes aspectos: acentuação dos ditongos e hiatos e casos especiais e estudo dos homônimos e parônimos.
10
Sugerem-se as seguintes figuras de linguagem: metáfora, comparação, anáfora, pleonasmo, hipérbole, dentre outras.
27
EE2OC4DA48. Reconhecer e estruturar frases nominais alunos participem de debates, de
e verbais11. seminários, de apresentação de
EE2OC4DA49. Utilizar a pontuação expressiva no trabalhos, etc.
discurso direto.
EE2OC4DA50. Empregar, adequadamente, os
pronomes pessoais, de tratamento, indefinidos,
demonstrativos e possessivos.
EE2OC4DA51. Identificar as marcas linguísticas que
evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
EE2OC4DA52. Identificar e comparar os fenômenos
linguísticos observados na fala e na escrita.

11
Sugere-se o estudo da frase nominal, da oração e do período (constituição do período simples e composto, sem a preocupação com o estudo da gramática normativa).
28
APRESENTAÇÃO

Embora o adolescente seja mais independente


em relação aos estudos,
os pais devem continuar interessados em saber
o que ele está aprendendo, como ele vê a escola,
quais são os seus amigos, mesmo que ele tenha boas notas.
(Tânia Zagury)

Que tempo contraditório este dos alunos do oitavo ano. Situam-se entre relances de crianças e
autoafirmação de adolescentes. Ora emoção, ora razão absoluta. Agora, sim, é hora de, com
maior intensidade começarmos a exercitar as operações abstratas.

Trabalhar com turmas de oitavo ano constitui-se um constante desafio para os professores.
São alunos críticos que exigem a articulação de estratégias diversificadas a cada aula.
Sobretudo, querem aprendizagens significativas e integradoras. Nesse sentido, torna-se
importante subsidiar o fazer pedagógico das escolas para que estas cumpram sua função
social com efetividade. Além da unidade, é indispensável integrar conhecimentos, associar a
teoria à prática e desenvolver habilidades conforme as potencialidades dos alunos.

Diante de tais considerações, faz-se urgente um documento norteador para tal trabalho.
Imbuídos dessa necessidade, apresentamos, pois, às equipes pedagógica e docente que atuam
com turmas de oitavo ano das escolas da Rede Municipal de Ensino de Uberaba as Diretrizes
Curriculares do oitavo ano do ensino fundamental. Elaboradas com a representatividade dos
profissionais do magistério municipal e sob a coordenação da Secretaria Municipal de
Educação e Cultura, tais diretrizes surgem como setas a indicar caminhos, atalhos, desvios,
todos eles com o objetivo de propiciar aos alunos e professores das turmas desse ano de
escolaridade novas conquistas quanto ao conhecimento e formação humano-cidadã.

As Diretrizes são multifacetadas; mas suas bases são comuns ao longo do ensino fundamental,
a saber: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de aprendizagem e condições
didáticas. Ler, escrever, argumentar, resolver situações-problema são algumas habilidades
entre tantas outras dos alunos do oitavo ano. Declamar, dramatizar, organizar aulas-passeio e
excursões também. Transitar nesse espaço é muito prazeroso e instiga mais ainda os alunos
adolescentes.

29
Enfatizamos, ainda, que as Diretrizes não engessam o currículo pleno da escola. Aliás, elas
abrem possibilidades de alunos e professores superarem suas orientações e acrescentar
atividades, construir conhecimentos, divertirem em momentos diversos. . Desejamos que este
documento seja, de fato, bússola, mas não o único instrumento a guiar os principais
protagonistas da sala de aula.

Bom trabalho!

30
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA ANO: 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO
EE1. Língua portuguesa: OC1. Oralidade EE1OC1DA1. Utilizar a língua falada em situações - Promover situações de conversa,
comunicação, de interação social e de comunicação. diálogo e interação entre os alunos.
compreensão e produção EE1OC1DA2. Reconhecer a fala como instrumento - Promover apresentações orais
e produto da língua e como manifestação cultural diversas, entre as quais,
dos povos. teatralização de textos diversos.
EE1OC1DA3. Reconhecer a utilização da língua - Observar e analisar textos cuja
falada na construção de ideias, opiniões, ideologias, linguagem apresente variações.
etc.. - Propiciar situações em que os
EE1OC1DA4. Perceber e respeitar as diferentes alunos expressem, verbalmente,
maneiras como as pessoas utilizam a língua falada. falas das personagens.
EE1OC1DA5. Adequar sua fala às diferentes - Incentivar os alunos a opinarem
situações comunicativas. sobre textos, fatos, acontecimentos
EE1OC1DA6. Utilizar estratégias e recursos em ou a decidirem por questões
uma fala planejada. diversas, como política, sociedade

31
EE1OC1DA7. Utilizar gêneros discursivos orais.12 e outros.
EE1OC1DA8. Escutar e praticar situações - Propiciar a leitura e o manuseio
planejadas ou não planejadas de fala, percebendo e de textos de diversos gêneros ou
utilizando seus respectivos recursos. tipologia, retirando o conteúdo
EE1OC1DA9. Analisar criticamente as mensagens ideativo e os elementos
veiculadas pelos meios de comunicação, estruturantes.
comparando o vocabulário e os vários discursos. - Promover dinâmicas de
EE1OC1DA10. Considerar o ponto de vista do exploração dos textos, tanto
interlocutor, aceitando-o, refutando-o ou ampliando- oralmente quanto por escrito.
o. Flexibilização para
OC2. Práticas de leitura: EE1OC2DA11. Ler textos com autonomia. comprometimento auditivo:
fluência e compreensão EE1OC2DA12. Ampliar o vocabulário pessoal, a - Possibilitar a presença de um
partir do conhecimento de novas palavras e tradutor para LIBRAS na sala de
expressões, fazendo uso de dicionário, se aula.
necessário. - Associar a fala a recursos visuais
EE1OC2DA13. Ler diferentes gêneros textuais, como gestos, expressões faciais,
identificando as peculiaridades de cada um. imagens ou palavras, etc.

EE1OC2DA14. Analisar características - Falar de frente para o(a) aluno(a),


as
estruturais dos gêneros textuais13 lidos. usando uma linguagem bem

EE1OC2DA15. Identificar as condições de objetiva, clara e pausada.


produção do gênero trabalhado: enunciador, - Respeitar as especificidades da

12
Sugerem-se para este ano escolar os seguintes gêneros discursivos orais: seminário, debate, entrevista, relato de experiência e discussão em grupo.
13
Sugerem-se para este ano escolar: revisão dos gêneros estudados e acréscimo dos textos argumentativos.
32
interlocutor, finalidade, época, suporte, esfera de escrita da pessoa com deficiência
circulação, etc. na audição.
EE1OC2DA16. Reconhecer o assunto principal de - Explorar, oralmente e por escrito,
um texto. (D7) vários aspectos dentro dos textos
EE1OC2DA17. Estabelecer relações lógico- como tema, finalidade, recursos
discursivas presentes no texto, marcadas por expressivos, recursos morfológicos
conjunções, advérbios, etc. (D15) e sintáticos, etc.
EE1OC1DA18. Diferenciar as partes principais das - Propor, sistematicamente,
partes secundárias dos textos. (D9) atividades de análise de sintagmas
EE1OC2DA19. Inferir o sentido de uma palavra ou ou de textos, observando aspectos
de uma expressão. (D3) morfossintáticos presentes.
EE1OC1DA20. Construir sínteses do que foi lido; - Usar o recurso de
EE1OC2DA21. Inferir uma informação implícita contextualização dos conteúdos na
em um texto. (D4) abordagem dos mesmos.

EE1OC2DA22. Identificar o tema de um texto. (D6) - Usar jogos e brincadeiras para os


EE1OC2DA23. Distinguir um fato da opinião alunos contactarem aspectos

relativa a esse fato. (D14) morfológicos e sintáticos

EE1OC2DA24. Iniciar a utilização da inferência resultantes das articulações dos


para dar significado a palavras e expressões de uso vocábulos na frase, no parágrafo e
pouco comum. no texto.

EE1OC2DA25. Identificar, a partir das conjunções Flexibilização para

e de outras expressões, as relações de comprometimento visual:

33
causa/consequência, de tempo, de modo, de - Providenciar materiais escritos
adversidade, de comparação, etc. (D11) em Braille para o(a) aluno(a) com
EE1OC2DA26. Identificar o efeito de humor deficiência visual.
produzido no texto pelo uso intencional de palavras, - Adaptar as escritas para alunos
expressões e imagens; (D16) com baixa visão como contornos e
EE1OC2DA27. Interpretar textos, a partir da análise traçados aumentados, papel
dos recursos gráficos dispostos nestes. (D5) sulfitão ou pardo para registros,
EE1OC2DA28. Reconhecer diferentes formas de etc.
tratar uma informação na comparação de textos que - Propor diferentes atividades,
tratam do mesmo tema, em função das condições envolvendo produção textual,
em que ele foi produzido e daqueles em que será partindo de outros textos, de
recebido. (D20) músicas, de fotos, de gravuras, de
EE1OC2DA29. Reconhecer posições distintas entre notícias, etc..
opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo - Usar filmes diversos para
tema. (D21) estimular diferentes situações, com
EE1OC2DA30. Reconhecer o efeito de sentido representações artísticas que
decorrente da exploração de recursos ortográficos caracterizem novas leituras e
e/ou morfossintáticos. (D19) interpretações.
EE1OC2DA31. Separar, nos textos, pontos de vista - Observar vários ambientes onde
do autor e do narrador. há escritas para propor questões

EE1OC2DA32. Ampliar os sentidos dados à leitura, diversas, como produções de textos


considerando o conhecimento de mundo e outras de acordo com conhecimentos

34
referências. prévios.
EE1OC2DA33. Utilizar estratégias de decifração, Flexibilização para
antecipação e verificação para construir o sentido do comprometimento motor:
texto. - Propor uso de materiais
EE1OC2DA34. Reconhecer os efeitos de sentido pedagógicos adaptados para
decorrentes do uso de recursos estilísticos no texto escrever como lápis ou canetas
(figuras de linguagem, repetições de palavras e/ou ajustados, capacetes com ponteiras,
expressões). teclados ou mouses acessíveis e
EE1OC2DA35. Posicionar-se, criticamente, em órteses de mão.
relação aos textos lidos. - Usar pranchas com material
EE1OC2DA36. Reconstruir sentidos a partir do imantado.
conhecimento de mundo e de outras referências. - Fazer uso de esquemas,
EE1OC3DA37. Produzir textos de acordo com as infográficos, tabelas, cartazes para
características de cada gênero textual e suas trabalhar questões ortográficas,
finalidades. morfológicas, semânticas, etc.
EE1OC3DA38. Iniciar a produção de textos - Pesquisar suportes diversos,
dissertativos, a fim de defender opiniões e pontos de verificando os textos ali presentes.
vista. - Promover campeonatos sobre

EE1OC3DA39. Utilizar elementos coesivos, ao temas diversos como jogos de


produzir um texto. perguntas e respostas, batalha,

EE1OC3DA40. Aplicar aos textos que produz os auditório,etc.


recursos morfossintáticos adequados. - Promover intercâmbios de alunos

35
EE1OC3DA41. Adequar os tópicos e as de outras turmas e até de outras
informações do texto ao tema e aos pontos de vista escolas, envolvendo textos,
assumidos. leituras, correspondências, etc..
EE1OC3DA42. Assegurar que o léxico e a - Propor revisões de exercícios,
estrutura textual estejam em consonância com os textos produzidos, etc.
objetivos de produção. - Montar pequenos livros com
EE1OC2DA43. Registrar palavras de acordo com as produções relativas a leituras, a
regras ortográficas. textos, a estudos e a pesquisas.
EE1OC2DA44. Pontuar, adequadamente, seus - Incentivar a participação dos
textos, obedecendo à norma padrão da escrita. alunos em concursos, envolvendo
EE1OC2DA45. Conhecer e usar elementos de as diferentes linguagens e seus
coesão como conectivos, expressões de tempo e usos na comunicação e expressão.
causalidade, substituição lexicais, etc. - Criar blog para a turma.
EE2. Língua portuguesa OC4. Análise e reflexão EE2OC4DA46. Avaliar as variações linguísticas - Propor pesquisas em livros,
e seus processos de sobre a língua dentro dos textos, levando em conta suas gramáticas, sites, etc.
análise linguística contextualizações. - Consultar o dicionário,
EE2OC4DA47. Conhecer os tempos e modos cotidianamente.
verbais, bem como os efeitos produzidos pelo uso - Propor situações em que os
desses14. alunos participem de debates, de

EE2OC4DA48. Estabelecer relações lógicas entre seminários, de apresentação de


partes do texto, a fim de notar como os elementos trabalhos, etc..

14
Sugerem-se para este ano escolar os tempos e modos dos verbos irregulares, priorizando a gramática de uso, inclusive, priorizando as pessoas verbais mais usadas na
comunicação.
36
de coesão e coerência favorecem sua compreensão.
EE2OC4DA49. Reconhecer e aplicar os casos mais
frequentes de concordância verbal.
EE2OC4DA50. Saber usar os “porquês” nas
orações, conforme a indicação de uso para cada um.
EE2OC4DA51. Perceber a presença da crase15 nas
orações.
EE2OC4DA52. Reconhecer palavras e expressões
de sentido conotativo, analisando seus efeitos de
sentido.
EE2OC4DA53. Adquirir um conjunto de
conhecimentos sobre a linguagem e sobre o sistema
linguístico relevante para as práticas de escuta,
leitura e produção de textos.

15
Sugerem-se os casos de uso da crase sem memorização de regras.
37
APRESENTAÇÃO

“Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar.

E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos,

nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro.”

―Rubem Alves

Assim é o nono ano do ensino fundamental. A turma foi se constituindo durante anos e, nos
encontros, construíram conhecimentos muito interessantes. Agora tudo passa muito rápido.
Há uma expectativa de partida que se aproxima; mais ainda um sentimento de ruptura
inadiável.

Tese e antítese misturam-se, uma vez que se fecha um ciclo – ensino fundamental – e já surge
outro – ensino médio. Hora difícil de escolhas e decisões. Partir para um curso técnico ou
buscar a ponte para a universidade? Ou os dois? De qualquer forma, é um momento muito
especial para os adolescentes. Professores e alunos, em sala de aula, refletem sobre a
realidade e constroem conhecimentos mais abstratos.

Aqui, surge um questionamento: que conhecimentos são considerados básicos para o ensino
médio? Quanto à área Códigos e Linguagens, especificamente, que habilidades em língua
portuguesa são essenciais aos alunos do nono ano? Professores e alunos, em sala de aula,
refletem sobre a realidade e constroem conhecimentos mais abstratos. É hora também de
novas buscas e aprendizagens mais sistematizadas. Que aprendizagens? Que conhecimentos?

Torna-se, assim, prioritário organizar um documento norteador das ações a serem


desenvolvidas pelas equipes de pedagogos e de professores que atuam em turmas de nono
ano do ensino fundamental das escolas da Rede Municipal de Ensino de Uberaba, sob a
coordenação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

Tendo em vista dotar as escolas municipais de ensino fundamental de Uberaba, de um


documento que aponte caminhos e oriente as práticas pedagógicas referentes ao nono ano,
apresentamos às equipes docente e pedagógica dessas instituições as Diretrizes Curriculares
desse ano de escolaridade. Circulando entre eixos estruturantes, objetos de conhecimento,
direitos de aprendizagem e condições didáticas, professores e alunos, em interlocução, vão
trabalhar o código linguístico com muito mais prazer. A gramática, aqui, é trabalhada em
função das relações de sentido que queremos atribuir ao discurso. Habilidades de ouvir, falar,
escrever e ler entram em ação perpassando todos os outros componentes curriculares.

38
A língua portuguesa, além de ser usada para manifestarmos os pensamentos, é o código por
meio do qual todos os seus usuários ampliam a visão de mundo. É muito gostoso poder
experienciar com riqueza de detalhes a comunicação e a expressão. Utilizar diferentes
linguagens em contextos diferenciados vira um desafio, porque o interlocutor pode não
compreender a mensagem do texto. Nessa direção, não podemos nos esquecer da
intencionalidade e o sentido que marcam nosso texto.

É realmente belo brincar com língua portuguesa! É fantástico, sobretudo, saber usar e
enriquecer, cada vez mais, nosso vocabulário ativo. Criatividade anda junto com autoria.
Criticidade é condição básica para o exercício da cidadania.

Este é um convite à ousadia. Siga em frente!

39
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA ANO: 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO
EE1. Língua OC1. Oralidade EE1OC1DA1. Compreender amplamente a importância da - Promover situações de
portuguesa: linguagem oral para a interação e a comunicação nos grupos conversa, diálogo, interação entre
comunicação, sociais. os alunos.
compreensão e EE1OC1DA2. Dominar as estruturas e recursos da - Propiciar apresentações orais
produção linguagem oral para uma comunicação social desejável. diversas, teatralização de textos
EE1OC1DA3. Compreender a língua falada como diversos.
patrimônio cultural de um povo. - Observar e analisar textos cuja
EE1OC1DA4. Compreender a utilização da linguagem oral linguagem apresente variações.
como forma de construção e exposição de ideias, - Propiciar situações em que os
pensamentos e ideologias. alunos expressem, verbalmente,
EE1OC1DA5. Desenvolver a competência de adequar sua as falas das personagens.
fala aos diversos contextos sociocomunicativos. - Incentivar os alunos a opinarem
EE1OC1DA6. Conhecer as variadas formas por meio das sobre textos, fatos,
quais a Língua Portuguesa é falada, adequando-se aos acontecimentos ou decidam por

40
diversos contextos sócio-comunicativos. questões diversas como política,
EE1OC1DA7. Utilizar recursos específicos e estratégias meio ambiente, educação, etc.
próprias durante uma fala planejada. coletados de jornais e revistas
EE1OC1DA8. Realizar debates, seminários, apresentação de atuais.
trabalhos e entrevistas em sala de aula. - Propiciar a leitura e o manuseio
EE1OC1DA9. Reconhecer intenções explícitas e inferir de textos de diversos gêneros ou
intenções implícitas do enunciador, posicionando-se, tipologia, retirando o conteúdo
criticamente, em relação ao discurso. ideativo e os elementos
EE1OC1DA10. Considerar, sempre, as normas que regulam estruturantes.
o discurso: saber ouvir sem interromper, interromper no Flexibilização para
momento adequado, ordenar as ideias, progredir o comprometimento auditivo:
pensamento, mensurar o tempo disponível para a fala, etc. - Possibilitar a presença de um
EE1OC1DA11. Posicionar-se, verbalmente, frente a tradutor para LIBRAS na sala de
questões levantadas, deixando evidente seu ponto de vista. aula.
EE1OC1DA12. Utilizar a expressividade oral ao dramatizar - Associar a fala a recursos
cenas ou textos. visuais como gestos, expressões

EE1OC1DA13. Adequar a sua fala ao interlocutor. faciais, imagens ou palavras, etc..

OC2. Práticas de EE1OC2DA14. Ler os mais diversos textos com autonomia. - Falar de frente para o(a)

leitura: fluência e EE1OC2DA15. Dominar um vocabulário usual, que permita aluno(a) usando uma linguagem
compreensão compreender as circunstâncias, ideias e espaços propostos bem objetiva, clara e pausada.
nos textos lidos. - Respeitar as especificidades da

EE1OC2DA16. Ler, fluentemente, diferentes gêneros escrita da pessoa com deficiência

41
textuais, identificando as estruturas de cada um. na audição.
EE1OC2DA17. Reconhecer a finalidade dos textos de - Promover dinâmicas de
diferentes gêneros apresentados. (D12) exploração dos textos, tanto
EE1OC2DA18. Dominar; amplamente; os elementos oralmente quanto por escrito.
constitutivos dos gêneros textuais. - Explorar vários aspectos dentro
EE1OC2DA19. Reconhecer a tese ou assunto principal de dos textos como tema, finalidade,
um texto. (D7) recursos expressivos, recursos
EE1OC2DA20. Realizar aproximações entre os textos lidos morfológicos e sintáticos, etc.
e os contextos onde estão inseridos. - Propor, sistematicamente,
EE1OC2DA21. Estabelecer relação de sentido entre a tese atividades de análise de
ou assunto principal de um texto com os argumentos sintagmas ou de textos,
utilizados para sua sustentação. (D8) observando aspectos
EE1OC2DA22. Construir sínteses de textos lidos. morfossintáticos presentes.

EE1OC2DA23. Inferir o sentido de uma palavra ou de uma - Usar jogos e brincadeiras para
expressão. (D3) os alunos contactarem aspectos

EE1OC2DA24. Inferir uma informação implícita em um morfológicos e sintáticos

texto. (D4) resultantes das articulações dos

EE1OC2DA25. Identificar o tema de um texto. (D6) vocábulos na frase, no parágrafo

EE1OC2DA26. Distinguir um fato da opinião relativa a esse e no texto.


fato. (D14). Flexibilização para

EE1OC2DA27. Identificar, a partir das conjunções e de comprometimento visual:


outras expressões, as relações de causa/consequência, de - Providenciar materiais escritos

42
tempo, de modo, de adversidade, de comparação, etc. (D11) em Braille para o(a) aluno(a) com
EE1OC2DA28. Identificar o efeito de humor produzido no deficiência visual.
texto pelo uso intencional de palavras, expressões e imagens. - Adaptar as escritas para alunos
(D16) com baixa visão como contornos
EE1OC2DA29. Interpretar texto a partir da análise dos e traçados aumentados, papel
recursos gráficos dispostos nestes. (D5) sulfitão ou pardo para registros,
EE1OC2DA30. Reconhecer diferentes formas de tratar uma etc.
informação na comparação de textos que tratam do mesmo - Propor diferentes atividades
tema, em função das condições em que ele foi produzido e envolvendo produção textual,
daqueles em que será recebido. (D20) partindo de outros textos, de
EE1OC2DA31. Reconhecer posições distintas entre músicas, fotos, gravuras, noticias,
opiniões relativas ao mesmo fato ou mesmo tema. (D21) etc.
EE1OC2DA32. Reconhecer o efeito de sentido decorrente - Usar filmes diversos a fim de se
da exploração de recursos ortográficos e/ou estimularem situações para
morfossintáticos16. (D19) discussão ou produção.
EE1OC2DA33. Conhecer alguns fatores linguísticos de - Observar diferentes ambientes
textualidade como coesão e coerência textuais. onde há escritas para propor

EE1OC2DA34. Reconhecer os fatores pragmáticos de questões diversas como comparar


textualidade: intencionalidade, aceitabilidade, a escrita de diferentes épocas e
situcionalidade, informatividade e intertextualidade. sua evolução, através de pesquisa

EE1OC2DA35. Utilizar-se dos conhecimentos construídos e produção de cartazes, banners,

16
Categorias morfossintáticas sugeridas para o ano escolar: emprego dos pronomes, concordância verbal e nominal, regência verbal, termos acessórios da oração, relações de
coordenação e subordinação, orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais, crase, priorizando a gramática de uso, ou seja, sem intensificar a gramática normativa.
43
na leitura para realizar pesquisas em diversos suportes. etc.
EE1OC2DA36. Reconhecer, nos textos lidos, as marcas dos - Usar esquemas, infográficos,
fatores de textualidade. tabelas, cartazes para trabalhar
EE1OC2DA37. Ampliar o conhecimento dos processos questões ortográficas,
argumentativos utilizados no texto. morfológicas, semânticas, etc.
EE1OC2DA38. Reconhecer os processos metafóricos e - Pesquisar suportes diversos,
irônicos nos textos com os quais lidar. verificando os textos ali
EE1OC2DA39. Utilizar inferências pragmáticas para dar presentes.
sentido a expressões que não pertençam a seu repertório - Promover campeonatos sobre
linguístico. temas diversos como danças,
EE1OC2DA40. Fazer aproximações entre o texto lido e o músicas, propagandas, blogs,
conhecimento de mundo, além do contexto no qual o texto problemas sociais, etc.
está inserido. Flexibilização para
EE1OC2DA41. Identificar, a partir das conjunções e de comprometimento motor:
outras expressões, as relações de causa e consequência, de - Propor uso de materiais
tempo, de modo, de adversidade, de proporcionalidade, de pedagógicos adaptados para
comparação, de localização, de explicação, entre outras. escrever como lápis ou canetas

EE1OC2DA42. Posicionar-se, criticamente, em relação aos ajustados, capacetes com

textos lidos. ponteiras, teclados ou mouses

EE1OC2DA43. Ampliar o vocabulário pessoal, a partir do acessíveis e órteses de mão.


conhecimento de novas palavras e expressões. - Usar pranchas com material

EE1OC2DA44. Identificar, nos textos, a construção dos imantado.

44
processos argumentativos e persuasivos. - Promover intercâmbios de
EE1OC2DA45. Analisar e avaliar, criticamente, os alunos de outras turmas e até de
discursos, confrontar opiniões e estabelecer pontos de vista. outras escolas, envolvendo textos,
EE1OC2DA46. Realizar leitura crítica. leituras, etc.
OC3. A escrita: EE1OC3DA47. Produzir textos de diferentes gêneros - Propor revisões de exercícios,
ampliação e produção textuais, aplicando, adequadamente, suas características e textos produzidos, etc.
especificidades; - Montar pequenos livros com
EE1OC3DA48. Produzir textos oficiais como: ofício, produções relativas a leituras, a
memorando, convite, relatório, currículo e formulários. textos, a estudos e a pesquisas.
EE1OC3DA49. Utilizar os padrões de escrita conforme o - Incentivar a participação dos
projeto textual e as condições de produção. alunos em concursos envolvendo
EE1OC3DA50. Utilizar fatores de textualidade na produção as diversas linguagens.
de textos. - Criar um blog para a turma.

EE1OC3DA51. Aplicar aos textos que produz os recursos - Propor pesquisas em livros,
morfossintáticos disponíveis. gramáticas, sites, etc.

EE1OC3DA52. Adequar os tópicos e as informações do - Consultar o dicionário,

texto ao tema e pontos de vista assumidos. cotidianamente.

EE1OC3DA53. Utilizar recursos ao - Propor situações em que os


morfossintáticos
produzir textos como manutenção do tempo verbal, uso do alunos participem de debates,
pronome, flexão de palavras e concordância verbal e seminários, apresentação de
nominal. trabalhos, etc.

EE1OC3DA54. Assegurar que o léxico e a estrutura textual - Propor a escrita, a apresentação

45
estejam em consonância com os objetivos de produção. e o desenvolvimento de projetos
EE1OC3DA55. Utilizar conhecimentos sobre concordância de pesquisa.
e verbal ao produzir um texto. - Contextualizar situações para os
EE1OC3DA56. Produzir paráfrases e paródias. alunos pensarem sobre aspectos
EE1OC3DA57. Realizar a revisão dos textos produzidos; da linguagem, comparando a fala
EE1OC3DA58. Saber usar títulos, subtítulos, parágrafos, atual e de outras épocas, assim
versos, estrofes, dentre outros itens dos textos em prosa e em como, a fala urbana e rural,
verso. através de filmes e livros de
EE1OC3DA59. Utilizar os elementos coesivos nos textos. época.

EE1OC3DA60. Escolher os elementos estilísticos mais


adequados a cada tipo ou gênero textual.
EE1OC3DA61. Utilizar os fatores de textualidade nas
produções de textos.
EE2. Língua OC4. Análise e EE2OC4DA62. Conhecer e utilizar os tipos de linguagem e
portuguesa e seus reflexão sobre a suas funções: conotativa, denotativa, emotiva, apelativa,
processos de análise língua poética e fática.
linguística EE2OC4DA63. Conhecer alguns processos de formação das
palavras17, aplicando-os em situações de interpretação e
produção.
EE2OC4DA64. Reconhecer e aplicar o discurso indireto
livre dentro de um texto.

17
Sugerem-se para este ano escolar: tipos de derivação, processo de composição, prefixos e sufixos e radicais greco-latinos.
46
EE2OC4DA65. Estabelecer relações lógicas entre partes do
texto, a fim de notar como os elementos de coesão e
coerência favorecem sua compreensão. (D2).
EE2OC4DA66. Analisar os efeitos produzidos pelo sentido
figurado, pelas ambiguidades, pelas ironias, pelas opiniões,
pelos valores e pelas intenções implícitas e explícitas.
EE2OC4DA67. Aplicar, adequadamente, os casos mais
frequentes de regência verbal às orações a serem produzidas.
EE2OC4DA68. Empregar, adequadamente, os verbos em
suas formas nominais18.
19
EE2OC4DA69. Reconhecer como a voz verbal foi
empregada nas orações, aplicando-as em situações
comunicativas.
EE1OC3DA70. Conhecer e identificar os diversos sentidos
construídos nos textos, devido ao uso dos diversos recursos
sintáticos, semânticos e estilísticos. (D16, D17, D18 e D19).

18
Sugere-se o estudo do gerúndio, do particípio e do infinito impessoal.
19
Sugerem-se para este ano escolar: voz ativa, passiva e reflexiva; reciprocidade; agente da passiva.
47
APRESENTAÇAO

A infância em si tem algumas características que são permanentes.

O ser criança é investigativo, busca a alegria de algum modo.

* (Bia Bedran)

Misturar investigação e alegria é próprio da infância. De um lado, a criança é curiosa e tem muita pressa em
conhecer o infinito. De outro lado, no sexto ano, os alunos vivenciam tempos de sonhos em relação à sua
adolescência, às vezes precocemente, quase sempre seduzidos pela mídia. Nesse sentido, os professores
não podem perder de vista que, nessa faixa etária, cada sujeito de aprendizagens, com muitas utopias de
adolescente, é absolutamente criança.

Portanto, os jogos cooperativos, as artes e a prática da educação física são sedutores para os alunos do
sexto ano. A comunicação e expressão, sobretudo, por meio da língua portuguesa ou da língua estrangeira
moderna, possibilitam-lhes a manifestação de suas ideias e interlocuções. A literatura infanto-juvenil é
conteúdo especial para esses alunos, pois lhes permite sonhar longe de sua realidade. Tudo isso,
permeando cada componente curricular, mantém a magia da infância nos alunos. Daí surge um
questionamento: como articular as práticas pedagógicas enfocando a Literatura e seu mundo de fantasias e
realidades de modo a promover aprendizagens significativas para as crianças dessa faixa etária?

Torna-se importante atribuir integração e unidade em relação à Literatura trabalhada no sexto ano das
escolas municipais de Uberaba. Para isso, foi elaborado, a múltiplas mãos e coordenado pela Secretaria
Municipal de Educação e Cultura, um documento norteador das ações a serem desenvolvidas nessas
unidades escolares. Apresentamos, pois, às equipes pedagógica e docente das instituições da Rede
Municipal de Ensino de Uberaba que atendem o sexto ano do ensino fundamental as Diretrizes Curriculares
de Literatura, a serem usadas pelos profissionais do magistério que atuam junto aos alunos que compõem
esse ano de escolaridade. Este documento funda-se em quatro categorias: eixos estruturantes, objetos de
conhecimento, direitos de aprendizagem e condições didáticas, que devem ser integradas e usadas em
sintonia, e não como uma receita previamente fechada e acabada.

Criatividade, autoria e inovações são palavras-chave para se trabalhar a Literatura. Logo, cabe aos
professores a ousadia de fazer diferente sua aula: a cada dia, uma proposta de leitura diversificada, com o
uso de múltiplos recursos. A cada momento, uma técnica com o objetivo de despertar, no aluno, o desejo
de ler. Este é um convite à imaginação. Vamos juntos?

48
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: LITERATURA ANO: 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO DIDÁTICAS

EE1. Conhecimento e OC1. Estruturas e EE1OC1DA1. Entender a literatura como conteúdo - Propiciar momentos de
domínio de textos significados curricular e objeto de arte. leitura de obras literárias,
literários EE1OC1DA2. Ler, refletir e analisar gêneros literários tanto em sala de aula como
diversos propostos em sala de aula. em qualquer outro espaço;
EE1OC1DA3. Incluir a leitura de obras literárias de - Incentivar os alunos a
diferentes gêneros em seu cotidiano social. lerem em casa, a trocarem
EE1OC1DA4. Reconhecer o tema dos textos lidos. textos entre si, a lerem para
EE1OC1DA5. Conhecer e identificar textos verbais e não a família, etc.;
verbais. - Elaborar projetos de
EE1OC1DA6. Compreender as condições necessárias à leitura, envolvendo aspectos
produção e à recepção dos gêneros literários: contexto, de interesse dos alunos;
autoria, interlocutor, lugar, momento, etc. - Criar momentos, rodas,
EE1OC1DA7. Compreender os diferentes elementos que dinâmicas para explorar os

49
estruturam os gêneros literários propostos: aspectos temas, os conteúdos
linguísticos, expressivos, textuais, dentre outros. ideativos, a finalidade, os
EE1OC1DA8. Reconhecer como se estruturam os textos elementos, os recursos
em prosa e os textos em versos. presentes nas obras lidas;
EE1OC1DA9. Identificar os elementos constituintes dos Flexibilização para
textos em prosa e dos textos em versos. comprometimento visual:
EE1OC1DA10. Inferir o efeito de sentido produzido em - Disponibilizar material em
um texto literário, decorrente da exploração de recursos braile;
gráficos, ortográficos e morfossintáticos. - Descrever, com detalhes,
EE1OC1DA11. Identificar o efeito de sentido produzido capas; imagens; objetos
em um texto literário, decorrente do uso da pontuação presentes; ou não, em textos
expressiva e de determinada palavra ou expressão. trabalhados;
EE1OC1DA12. Identificar, na narrativa, seus elementos - Disponibilizar reglete e
estruturais como os personagens, o tempo, o espaço, o punção para registro do
narrador e o enredo. aluno; - Explorar outros
EE1OC1DA13. Conhecer e aplicar a terminologia poética: sentidos, ajudando o aluno a
poesia, poema, verso, estrofe e rima. compreender mais

EE1OC1DA14. Conhecer e apontar as características de profundamente os textos;


um texto descritivo. - Montar espaços para

EE1OC1DA15. Constatar o entrelaço entre narração e exposição de registros e


descrição. criações dos alunos;

EE1OC1DA16. Reconhecer a presença de elementos ou - Proporcionar estratégias

50
mesmo da estrutura de um texto em outro. como debates, júris,
EE1OC2DA17. Reconhecer a literatura como uma das seminários, envolvendo as
OC2. Obras e criação categorias de identidade cultural de um povo. obras lidas;
EE1OC2DA18. Conhecer e valorizar a literatura produzida - Dramatizar, encenar e
em Uberaba e na região, no Brasil e no mundo. musicalizar obras lidas;
EE1OC2DA19. Conhecer os autores que escrevem em - Participar de programas de
prosa e/ou verso, lendo e explorando suas obras. incentivo à leitura assim
EE1OC2DA20. Criar textos narrativos, descritivos e como de concursos,
poéticos atentando para suas características e seus envolvendo textos em prosa
elementos constituintes. e em verso;
EE1OC2DA21. Utilizar a linguagem não verbal para - Pesquisar a biografia e a
auxiliar a compreensão de textos verbais, estabelecendo bibliografia de autores
sequências de ideias e utilizando recursos de coerência e literários;
coesão. - Incentivar os alunos a
EE1OC2DA22. Conhecer a biografia de autores escreverem releituras de
trabalhados. textos em prosa e em verso;

EE1OC2DA23. Realizar releituras de obras literárias. Flexibilização para

EE1OC2DA24. Tecer críticas e fundamentá-las sobre comprometimento auditivo:


textos lidos. - Manter um instrutor de

EE1OC2DA25. Criar textos, usando o recurso da Libras na sala de aula;


intertextualidade como o desenvolvimento de paródias, - Ampliar a compreensão
acrósticos, dentre outros. dos textos com uso de

51
EE1OC2DA26. Participar de debates e seminários sobre imagens, de objetos, de
textos lidos e estudados. gravuras, de escritas;
EE1OC2DA27. Construir textos coesos e coerentes. - Usar expressões faciais e
gestuais para complementar
a fala;
- Usar comunicação
alternativa para alunos com
comprometimento na
linguagem.

52
APRESENTAÇÃO

Quem é essa pessoa/que desperta a cada dia

um pouco diferente/do que foi ainda outro dia?

(para os meus adolescentes- Bia Bedran)

Síntese e análise: podemos assim definir o sétimo ano do ensino fundamental. Começam a surgir os
primeiros traços de transição para a adolescência; mas... persiste o enfoque de que os alunos desse ano de
escolaridade ainda são crianças e, como tais, estão na fase das operações concretas. Logo, é preciso
romper com a cultura de que todos os alunos do sétimo ano já possuem estruturas superiores do
pensamento abstrato. Temos, sim, que instigar, nas crianças, sua curiosidade e a pesquisa; mas não
podemos exigir-lhes tal pensamento sempre. É importante que elas cresçam, mas o tempo e o ritmo são
próprios de cada um.

Existe uma cultura de que os alunos dessa faixa etária não gostam de ler. Como contagiá-los? Como
trabalhar com essa faixa etária? As equipes pedagógica e docente que acompanham esses alunos devem
propor, no exercício cotidiano das práticas pedagógicas, atividades interessantes que possibilitem a cada
um amadurecer e desenvolver atitudes, valores, princípios e conceitos que contribuam para a formação de
alunos cidadãos. Nesse cenário, é essencial um trabalho articulado, com visibilidade de percursos e bases a
sustentarem a proposta de ação das escolas referentes ao processo ensino-aprendizagem de Literatura.

Diante dessa perspectiva, torna-se emergente a elaboração de um documento que sirva de referência ao
fazer pedagógico, em aulas de Literatura, nas classes de sétimo ano do ensino fundamental. Nessa direção,
apresentamos às equipes pedagógica e docente das escolas municipais da Rede de ensino de Uberaba, as
Diretrizes Curriculares de Literatura para o sétimo ano do ensino fundamental. Foram elaboradas
democraticamente com a participação de vários segmentos do magistério municipal, sob a coordenação da
Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Uberaba. Essas diretrizes organizam-se em torno de quatro
categorias: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de aprendizagem e condições didáticas.

Conhecer novas aventuras literárias, representar por meio de dramatizações e peças teatrais, elaborar o
jornal falado referente ao enredo de uma obra clássica, enfim, viver a Literatura com prazer é possível e
contribui para o desenvolvimento da leitura e escrita, em médio prazo. Mas atenção! A Literatura provoca
tais mudanças, sem cobranças e exigências de regras gramaticais. Deixemos fluir a criança que ainda é esse
aluno; deixemos fruir emoções e encantos dessa arte em educação.

53
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: LITERATURA ANO: 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO

EE1. Conhecimento e OC1. Estruturas e EE1OC1DA1. Ler, refletir e analisar gêneros literários - Incentivar os alunos a
domínio de textos significados diversos propostos em sala de aula. frequentarem a biblioteca escolar,
literários EE1OC1DA2. Compreender e desenvolver o conceito dos escolhendo livros de sua
gêneros literários lírico, épico e dramático. preferência.
EE1OC1DA3. Incluir a leitura de obras literárias de - Propiciar momentos de leitura de
diferentes gêneros em seu cotidiano social. obras literárias, tanto em sala de
EE1OC1DA4. Reconhecer o tema e a finalidade dos textos aula como em qualquer outro
lidos. espaço.
EE1OC1DA5. Compreender as condições necessárias à Flexibilização para
produção e recepção dos gêneros literários: contexto, comprometimento auditivo:
autoria, interlocutor, lugar, momento, etc. - Manter um instrutor de LIBRAS
EE1OC1DA6. Compreender os diferentes elementos que na sala de aula.
estruturam diversos gêneros literários propostos como - Ampliar a compreensão dos

54
aspectos linguísticos, expressivos, textuais, dentre outros. textos com uso de imagens, de
EE1OC1DA7. Inferir o efeito de sentido produzido em um objetos, de gravuras, de escritas.
texto literário, decorrente da exploração de recursos - Usar expressões faciais e gestuais
gráficos, ortográficos e morfossintáticos. para complementar a fala.
EE1OC1DA8. Indicar os elementos estruturais de um texto - Usar comunicação alternativa
narrativo, reconhecendo, nestes, a presença dos discursos para alunos com comprometimento
direto e indireto. na linguagem.
EE1OC1DA9. Interagir e se posicionar frente aos - Incentivar os alunos a lerem em
elementos que constituem o diálogo. casa.
EE1OC1DA10. Nomear e analisar as características do - Elaborar projetos de leitura,
gênero dramático. envolvendo autores, gêneros
EE1OC1DA11. Participar de projetos coletivos de específicos, etc.
dramatização. - Criar momentos, rodas,
EE1OC1DA12. Perceber e analisar os efeitos de sentido dinâmicas para explorar os temas,
decorrentes do uso da denotação e da conotação. os conteúdos ideativos, a

EE1OC1DA13. Compreender o efeito de sentido produzido finalidade, os elementos, os


em um texto literário, decorrente do uso da pontuação recursos presentes nas obras lidas.
expressiva e de determinada palavra ou expressão. - Montar espaços para exposição

EE1OC1DA14. Analisar a estrutura e os elementos de registros e criações dos alunos.


constituintes do gênero textual histórias em quadrinhos. -Assistir a filmes educativos ou

EE1OC1DA15. Associar as características de comerciais baseados em obras


personalidade aos personagens das histórias em literárias ou referentes a autores e

55
quadrinhos. analisá-los.
OC2. Obras e criação EE1OC2DA16. Reconhecer a literatura como uma das - Proporcionar estratégias como
categorias de identidade cultural de um povo. debates, júris e seminários,
EE1OC2DA17. Conhecer e valorizar a literatura produzida envolvendo as obras lidas.
em Uberaba e na região, no Brasil e no mundo. Flexibilização para
EE1OC2DA18. Conhecer autores brasileiros que escrevem comprometimento visual:
textos dramáticos e histórias em quadrinhos. - Disponibilizar material em
EE1OC2DA19. Produzir pequenos textos teatrais. Braille.
EE1OC2DA20. Conhecer a biografia dos autores - Descrever, com detalhes, capas;
trabalhados. imagens; objetos presentes; ou não,
EE1OC2DA21. Realizar releituras de outras obras literárias em textos trabalhados.
trabalhadas. - Disponibilizar reglete e punção

EE1OC2DA22. Tecer críticas fundamentadas sobre textos para registro do aluno.


lidos. - Explorar outros sentidos,

EE1OC2DA22. Produzir pequenas histórias em ajudando o aluno a compreender


quadrinhos. mais profundamente os textos.

EE1OC2DA23. Construir textos coesos e coerentes. - Dramatizar, encenar ou


musicalizar obras lidas.
- Visitar um teatro ou possibilitar
aos alunos assistir a uma peça
teatral.
- Trabalhar com os alunos gêneros

56
orais como debate, mesa redonda,
seminário, entrevista, saraus e
depoimentos.
- Participar de programas de
incentivo à leitura assim como de
concursos, envolvendo textos em
prosa e em verso.
- Pesquisar a biografia e a
bibliografia de autores literários.
- Incentivar os alunos a escreverem
releituras de textos em prosa e em
verso.

57
APRESENTAÇÃO

Embora o adolescente seja mais independente


em relação aos estudos,
os pais devem continuar interessados em saber
o que ele está aprendendo, como ele vê a escola,
quais são os seus amigos, mesmo que ele tenha boas notas.
(Tânia Zagury)

Que tempo contraditório este dos alunos do oitavo ano. Situam-se entre relances de crianças e
autoafirmação de adolescentes. Ora emoção, ora razão absoluta. Ora é independente, ora depende da
família para seu suporte. Agora, sim, é hora de, com maior intensidade começarmos a exercitar as
operações abstratas.

Trabalhar com turmas de oitavo ano constitui-se um constante desafio para os professores. São alunos
críticos que exigem a articulação de estratégias diversificadas a cada aula. Sobretudo, querem
aprendizagens significativas e integradoras. Nesse sentido, torna-se importante subsidiar o fazer
pedagógico das escolas para que estas cumpram sua função social com efetividade. Além da unidade, é
indispensável integrar conhecimentos, associar a teoria à prática e desenvolver habilidades conforme as
potencialidades dos alunos.

Com essa intenção, surge a demanda de se elaborar um documento que sirva de bússola ao trabalho
pedagógico com a Literatura, nas turmas do oitavo ano. Assim, apresentamos às equipes pedagógica e
docente as Diretrizes Curriculares de Literatura para esse ano de escolaridade. Tal documento foi elaborado
com o envolvimento dos vários representantes do magistério que atuam nas unidades escolares de ensino
fundamental da Rede Municipal de Uberaba, e sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação e
Cultura. As diretrizes compõem-se de quatro categorias para uso integrado e em interação dos
interlocutores: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de aprendizagem e condições
didáticas. Essa estratégia contempla todas as variáveis necessárias ao desenvolvimento do processo de
ensino e de aprendizagem.

A Literatura representa um vasto campo para os alunos desenvolverem suas habilidades de compreensão
leitora e ampliação da escrita. Narrar, usar as variações linguísticas, conhecer para usar com mais
desenvoltura os fatores de textualização, recriar, parodiar, tudo pode ser explorado com intensidade. A
aula vira uma enorme brincadeira intencional.

Uma observação pertinente diz respeito à prática leitora dos professores. O aluno o vê lendo? Esta
condição é fundamental para que o professor possa convencer os alunos de que a leitura tem sabor e nos
traz saberes inimagináveis. Por isso, o professor deve ler junto ao aluno, ler com a turma (sugestões
trazidas para a classe), ler para os alunos e comentar suas leituras. Dessa forma, mais uma vez, cada leitor
se convence de que a prática é consenso entre seus pares e o professor.

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Ler é transportar-se para o espaço da imaginação. Conhecer obras clássicas pode ser muito prazeroso se os
alunos forem mobilizados para tanto. Discutir singularidades da personalidade de um determinado
protagonista de obra literária pode remeter os alunos às práticas sociais da atualidade em que estamos
inseridos, atribuindo sentido à trama do texto lido. Essas possibilidades de atividades e mais – as diretrizes
não são finitas – podem representar o diferencial para se desenvolver o prazer de ler.

É preciso experimentar. Que tal deixar-se sensibilizar pela leitura e, lendo, motivar os alunos para leituras
literárias?!

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DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: LITERATURA ANO: 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO
EE1. Conhecimento e OC1. Estruturas e EE1OC1DA1. Ler, refletir e analisar os gêneros - Propiciar momentos de leitura de
domínio de textos significados literários diversos propostos em sala de aula. obras literárias, tanto em sala de aula
literários EE1OC1DA2. Incluir a leitura de obras literárias de como em qualquer outro espaço.
diferentes gêneros em seu cotidiano social. - Incentivar os alunos a lerem em
EE1OC1DA3. Reconhecer o tema e a finalidade dos casa;
textos lidos. - Elaborar projetos de leitura.
EE1OC1DA4. Reconhecer, nos textos literários lidos, os - Trazer para a sala de aula diferentes
diversos sentidos construídos, decorrentes do uso de suportes onde os textos estão
elementos semânticos. inseridos para os alunos observarem
EE1OC1DA5. Reconhecer os suportes nos quais os suas características.
diferentes textos se organizam. - Criar momentos, rodas, dinâmicas
EE1OC1DA6. Diferenciar os elementos que estruturam para explorar os temas, os conteúdos
diversos gêneros literários propostos como aspectos ideativos, a finalidade, os elementos
linguísticos, expressivos, textuais e morfossintáticos. e os recursos presentes nas obras

60
EE1OC1DA7. Rever as características organizacionais e lidas.
estruturais dos gêneros literários. - Manter um instrutor de LIBRAS na
EE1OC1DA8. Identificar as marcas textuais da sala de aula.
denotação, da conotação, da ambiguidade, da ironia, das Flexibilização para comprometimento
opiniões explícitas e implícitas nos textos literários auditivo:
lidos. - Ampliar a compreensão dos textos
EE1OC1DA9. Apontar e analisar os elementos com uso de imagens, de objetos, de
constituintes de uma crônica narrativa ou jornalística, gravuras, de escritas.
identificando o enredo, o tempo e o espaço presentes. - Usar expressões faciais e gestuais
EE1OC1DA10. Ler e compreender romances lidos, para complementar a fala.
reconhecendo os personagens e suas características, o - Usar comunicação alternativa para
enredo, o espaço, o tempo, etc. alunos com comprometimento na
OC2. Obras e criação EE1OC2DA11. Identificar, em obras lidas, aspectos da linguagem.
cultura popular brasileira e os contextos sociais em que - Montar espaços para exposição de
foram produzidas. registros e criações dos alunos.
EE1OC2DA12. Ampliar o conhecimento sobre a - Proporcionar estratégias como
literatura brasileira: obras e autores. debates, júris e seminários,
EE1OC2DA13. Conhecer os principais cronistas e envolvendo as obras lidas.
romancistas de diferentes épocas. - Incentivar os alunos a trocarem

EE1OC2DA14. Produzir textos de variados gêneros entre si livros, resenhas, resumos, etc.
como mecanismo de socialização, e de reconhecimento como forma de aguçar a socialização,
dos diferentes tipos comunicativas humanas. conhecer a diversidade de opiniões e

61
EE1OC2DA15. Conhecer a biografia dos autores estabelecer diálogo.
trabalhados. - Dramatizar, encenar ou musicalizar
EE1OC2DA16. Realizar releituras de obras literárias, obras lidas.
escrevendo-as sob o ponto de vista de outros Flexibilização para comprometimento
personagens, em outras situações temporais ou visual:
espaciais, etc. - Disponibilizar material em Braille.
EE1OC2DA17. Tecer críticas fundamentadas sobre - Descrever, com detalhes, capas;
textos lidos. imagens; objetos presentes; ou não,
EE1OC2DA18. Construir textos coesos e coerentes. em textos trabalhados.
- Disponibilizar reglete e punção para
registro do aluno.
- Explorar outros sentidos, ajudando o
aluno a compreender mais
profundamente os textos.
- Participar de programas de incentivo
à leitura assim como de concursos,
envolvendo textos em prosa e em
verso.
- Pesquisar a biografia e a bibliografia
de autores literários.
- Incentivar os alunos a escreverem
releituras de textos em prosa e em

62
verso.
- Promover passeio à Biblioteca
Municipal para conhecê-la.
- Promover saraus ou momentos
culturais para os alunos mostrarem
suas produções ou textos de que
gostam.
- Promover festivais de poemas, de
contos e de causos.
- Promover encontros com escritores.
- Montar exposições sobre autores
estudados.

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APRESENTAÇÃO

“Não havíamos marcado hora,


não havíamos marcado lugar.
E, na infinita possibilidade de lugares,
na infinita possibilidade de tempos,
nossos tempos e nossos lugares coincidiram.
E deu-se o encontro.” ―Rubem Alves

Assim é o nono ano do ensino fundamental. A turma foi se constituindo durante anos e, nos encontros,
construíram conhecimentos muito interessantes. Agora tudo passa muito rápido. Há uma expectativa de
partida que se aproxima; mais ainda um sentimento de ruptura inadiável.

Tese e antítese misturam-se, uma vez que se fecha um ciclo – ensino fundamental – e já surge outro –
ensino médio. Hora difícil de escolhas e decisões. Partir para um curso técnico ou buscar a ponte para a
universidade? Ou os dois? De qualquer forma, é um momento muito especial para os adolescentes.
Professores e alunos, em sala de aula, refletem sobre a realidade e constroem conhecimentos mais
abstratos. É hora também de novas buscas e aprendizagens mais sistematizadas. Que aprendizagens? Que
conhecimentos?

Especialmente, na Literatura, aprendizagens e conhecimentos mesclam-se com a inspiração poética dos


textos literários. Os adolescentes gostam de ler obras de aventuras, sobretudo romances cujo tema
abordado diz respeito ao amor e ao suspense. A leitura de contos, crônicas, romances, poemas, textos
teatrais, letras de músicas, tudo isso encanta o leitor jovem. Fazer paródia e paráfrase significam
experiências muito gratificantes.

Para dar unidade e integração ao processo ensino-aprendizagem das escolas municipais que atendem o
nono ano, faz-se necessário a elaboração de um documento que explicite o fazer pedagógico essencial –
mas não único – a este ano de escolaridade. Assim, apresentamos às equipes pedagógica e docente das
escolas da Rede Municipal de Ensino de Uberaba, as Diretrizes Curriculares do nono ano do ensino
fundamental, como documento norteador do trabalho a ser desenvolvido nessas turmas. Tais diretrizes
foram elaboradas com a participação dos vários segmentos representativos do magistério das escolas
municipais da Rede, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura. São embasadas em
quatro categorias: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de aprendizagem e condições
didáticas que, compõem um todo multifacetado, dialógico na interação das partes.

Cada professor, assim como na Literatura, pode, com imaginação e talento, desenvolver as habilidades de
ler e escrever, falar e ouvir nos alunos, de modo a contribuir para a ampliação da visão de mundo desses
alunos. Aceite esta proposta. O convite é para já.

Bom trabalho!

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MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: LITERATURA ANO: 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO

EE1. Conhecimento e OC1. Estruturas e EE1OC1DA1. Ler, refletir e analisar contos, crônicas, - Propiciar momentos de leitura de
domínio de textos significados romances, poemas, textos dramáticos, dentre outros, obras literárias, tanto em sala de aula
literários propostos em sala de aula. como em qualquer outro espaço.
EE1OC1DA2. Analisar aspectos linguísticos, textuais e - Incentivar os alunos a lerem em casa.
expressivos presentes nas obras literárias com as quais - Elaborar projetos de leitura,
teve contato em sala de aula. envolvendo obras, autores, etc.
EE1OC1DA3. Incluir a leitura de obras literárias de - Criar momentos, rodas, dinâmicas
diferentes gêneros em seu cotidiano social. para explorar os temas, os conteúdos
EE1OC1DA4. Reconhecer o tema abordado, o autor, o ideativos, a finalidade, os elementos, os
suporte e a finalidade dos diferentes textos lidos. recursos presentes nas obras lidas.
EE1OC1DA5. Diferenciar os gêneros textuais lidos, Flexibilização para comprometimento
considerando aspectos expressivos, linguísticos, auditivo:

65
estruturais etc. - Manter um instrutor de LIBRAS na
EE1OC1DA6. Conhecer as figuras de linguagem sala de aula.
presentes nos textos lidos, analisando seu efeito de - Ampliar a compreensão dos textos
sentido. com uso de imagens, de objetos, de
EE1OC1DA7. Reconhecer os recursos estilísticos gravuras, de escritas.
presentes nos textos lidos. - Usar expressões faciais e gestuais
EE1OC1DA8. Indicar os aspectos estruturais do conto, para complementar a fala.
da resenha, da crítica e do ensaio. - Usar comunicação alternativa para
EE1OC1DA9. Realizar a leitura dos contos propostos, alunos com comprometimento na
assim como das resenhas, dos ensaios e das críticas de linguagem.
textos literários. - Montar espaços para exposição de
EE1OC1DA10. Perceber, associar e avaliar, nos textos registros e criações dos alunos.
lidos, aspectos das relações sociais, dos usos e costumes -Incentivar os alunos a lerem resenhas
das sociedades em diferentes épocas da história de livros e a produzirem-nas também.
brasileira. - Proporcionar estratégias como
OC2. Obras e criação EE1OC2DA11. Conceber a literatura como uma das debates, júris e seminários, envolvendo
categorias de construção da identidade nacional. as obras lidas.

EE1OC2DA12. Valorizar o acervo literário brasileiro, - Dramatizar, encenar ou musicalizar


produzido ao longo da história, reconhecendo que o obras lidas.
mesmo ajuda na compreensão da própria formação - Participar de programas de incentivo
social como povo; à leitura assim como de concursos,

EE1OC2DA13. Produzir releituras, estabelecendo envolvendo textos em prosa e em

66
relações temáticas (intertextualidade) entre textos como: verso.
paródias, paráfrases, etc. - Pesquisar a biografia e a bibliografia
EE1OC2DA14. Conhecer as diferentes épocas literárias de autores literários.
e suas principais características. Flexibilização para comprometimento
EE1OC2DA15. Conhecer autores brasileiros visual:
representativos das diferentes fases da literatura - Disponibilizar material em Braille.
brasileira, associando-os às suas obras. - Descrever, com detalhes, capas;
EE1OC2DA16. Utilizar figuras de linguagem na imagens; objetos presentes; ou não, em
produção de textos em prosa e em verso. textos trabalhados.
EE1OC2DA17. Conhecer a biografia dos autores - Disponibilizar reglete e punção para
trabalhados. registro do aluno.
EE1OC2DA18. Produzir resenha ou resumos de obras - Explorar outros sentidos, ajudando o
lidas. aluno a compreender mais
EE1OC2DA19. Realizar releituras de obras conhecidas profundamente os textos.
ou trabalhadas em sala de aula. - Incentivar os alunos a escreverem

EE1OC2DA20. Tecer críticas fundamentadas sobre releituras de textos em prosa e em


textos lidos. verso.

EE1OC2DA21. Construir textos coesos e coerentes. - Incentivar os alunos a participarem de


momentos culturais e artísticos,
mostrando trabalhos feitos a partir de
textos lidos.
- Promover saraus, rodas

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compartilhadas de leitura ou de
momentos literários.
- Promover festivais de declamação de
poemas ou de contação de
histórias/contos, etc.

68
APRESENTAÇÃO

“Não havíamos marcado hora,


não havíamos marcado lugar.
E, na infinita possibilidade de lugares,
na infinita possibilidade de tempos,
nossos tempos e nossos lugares coincidiram.
E deu-se o encontro.” ―Rubem Alves

Assim é o nono ano do ensino fundamental. A turma foi se constituindo durante anos e, nos encontros,
construíram conhecimentos muito interessantes. Agora tudo passa muito rápido. Há uma expectativa de
partida que se aproxima; mais ainda um sentimento de ruptura inadiável.

Tese e antítese misturam-se, uma vez que se fecha um ciclo – ensino fundamental – e já surge outro –
ensino médio. Hora difícil de escolhas e decisões. Partir para um curso técnico ou buscar a ponte para a
universidade? Ou os dois? De qualquer forma, é um momento muito especial para os adolescentes.
Professores e alunos, em sala de aula, refletem sobre a realidade e constroem conhecimentos mais
abstratos. É hora também de novas buscas e aprendizagens. Que aprendizagens? Que conhecimentos?

De forma especial, a resposta remete à necessidade de as pessoas desenvolverem também sua


sensibilidade em relação às Artes que sempre trazem harmonia aos ambientes. É urgente, pois, que se
propicie aos alunos vivências no sentido de eles apreciarem a arte em suas diversas formas de
manifestação, como ainda para respeitá-la como expressão da memória cultural de um povo.

Tendo em vista assegurar a unidade e integração quanto ao estudo de Artes, no nono ano das escolas
municipais de Uberaba, foi construído um documento a várias mãos, com representação dos segmentos do
magistério público municipal, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de
Uberaba. Assim, apresentamos às equipes docente e pedagógica das escolas da Rede Municipal de
Uberaba, as Diretrizes Curriculares de Artes para o nono ano do ensino fundamental. Compõem-se de
quatro categorias básicas: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de aprendizagem e
condições didáticas que, integradas e articuladas, desenvolvem novas habilidades nos/dos alunos.

Música, Artes Visuais e Dança entrelaçam-se em representações de diversos contextos socioculturais. Na


Era da Informação, as mídias tecnológicas são importantes aliadas como recursos pedagógicos. O uso de
imagens fixas e em movimentos da mídia digital dá o tom colorido à autoria dos alunos em seus trabalhos
artísticos.

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Torna-se, pois, fundamental que os alunos conheçam, respeitem e possam observar produções artísticas
em nível local, no entorno, e outras manifestações artísticas que constituem o patrimônio cultural,
identificando similaridades e diferenças existentes nos padrões artísticos e estéticos de grupos culturais
diversos.

Essas diretrizes apontam percursos possíveis e necessários para o êxito dos processos de aprendizagem e
de ensino nas escolas; não enformam (dar fôrma) as práticas de sala de aula; ao contrário, abrem
possibilidades de as equipes irem além de tais diretrizes.

Os alunos prestigiam muito as Artes, se eles se veem envolvidos em sua construção. Vamos dar-lhes as
mãos nessa hora? A aula de Artes, assim, torna-se dinâmica e prazerosa.

Boas aulas!

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MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: ARTE ANO: 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO
EE1. Manifestações OC1. Música e dança EE1OC1DA1. Usar o vocabulário adequado, ao analisar e - Possibilitar aos alunos
artísticas falar sobre música e dança. ouvirem músicas de diversos
EE1OC1DA2. Reconhecer a estruturação dos elementos estilos e de diferentes épocas.
formais na música (melodia, ritmo, harmonia, etc.), - Ouvir músicas para
desenvolvendo a percepção dos sentidos rítmicos e de posterior discussão sobre
intervalos melódicos e harmônicos. seus aspectos sonoros, o
Flexibilização para comprometimento auditivo: ritmo e as ideias defendidas.
- Perceber os sentidos rítmicos e intervalos melódicos a - Ilustrar letras de músicas,
partir da informação fornecida. usando desenhos, pinturas,
EE1OC1DA3. Conhecer e diferenciar as formas musicais gravuras digitais,
folclóricas, eruditas e populares em diversos contextos reprografias, etc.
culturais. - Analisar os contextos
Flexibilização para comprometimento auditivo: históricos e sociais em que as
- Reconhecer as formas musicais folclóricas, eruditas e composições musicais foram

71
populares a partir da informação dada por outrem. criadas.
EE1OC1DA4. Apreciar partituras musicais, como forma de - Observar alguns “clips”
reconhecer o fazer musical. musicais sobre obras ouvidas
Flexibilização para comprometimento auditivo: não se aplica e trabalhadas.
a este descritor. - Montar apresentações
EE1OC1DA5. Perceber os modos de se fazer música musicais, utilizando trechos
conforme os diferentes gêneros musicais: folclórico, de músicas intercaladas com
indígena, popular e étnico; outras formas de arte.
Flexibilização para comprometimento auditivo: Flexibilização para
- Perceber os modos de se fazer música conforme os comprometimento visual:
diferentes gêneros musicais: folclórico, indígena, popular e - Audiodescrever os objetos
étnico, a partir de informações recebidas. de arte, a serem
EE1OC1DA6. Compreender a música também enquanto compreendidos pelo aluno,
ideologia e fator de transformação social. fornecendo-lhe detalhes.
EE1OC1DA7. Conhecer os diferentes movimentos musicais - Disponibilizar textos
e obras de diferentes épocas e culturas, associando-as aos teatrais em Braille.
contextos históricos, geográficos e sociais em que foram - Adaptar para os alunos com
produzidas. deficiência visual recursos de
EE1OC1DA8. Perceber as diversas formas de execução informática como teclado e
musical como vocal, instrumental e mista. mouse.
Flexibilização para comprometimento auditivo: - Pesquisar as biografias dos
- Perceber as diversas formas de execução musical como compositores trabalhados em

72
vocal, instrumental e mista, a partir das informações sala de aula.
recebidas. - Montar uma galeria de fotos
EE1OC1DA9. Interpretar ou cantar músicas já existentes ou ou de desenhos sobre
criadas pelos colegas e por si mesmo, bem como cantar em compositores, dançarinos e
grupos ou em corais. artistas plásticos.
Flexibilização para comprometimento auditivo: - Observar o cotidiano, o
- Interpretar músicas já existentes ou criadas pelos colegas e entorno escolar, o ambiente
por si mesmo, bem como cantar em grupos ou em corais, natural, buscando as formas,
utilizando a linguagem de sinais. as linhas, os pontos.
EE1OC1DA10. Vivenciar a improvisação musical, - Proporcionar a leitura de
individualmente ou em grupo. obras de artes visuais em
EE1OC1DA11. Compreender e distinguir os elementos imagens e gravuras.
presentes na dança como espaço, forma, tempo e movimento - Observar os elementos
corporal. constituintes das obras de
EE1OC1DA12. Perceber possibilidades de criação na dança. artes visuais em desenhos.
EE1OC1DA13. Dar significado às criações corporais, aos Flexibilização para
movimentos, aos gestos presentes nas danças folclóricas e comprometimento auditivo:
regionais. - Possibilitar a presença de
EE1OC1DA14. Identificar as principais características das um instrutor de LIBRAS em
danças regionais e folclóricas. sala de aula.

EE1OC1DA15. Apreciar espetáculos de dança vistos na TV, - Utilizar, escritas, objetos


em sites de busca da internet, ao vivo, apresentados por para ajudar na compreensão

73
colegas ou por grupos diversos. dos materiais gestos, imagens
EE1OC1DA16. Conhecer e valorizar as danças de rua, como para apropriação das diversas
o hip-hop e de grupos comunitários. formas de linguagem
EE1OC1DA17. Valorizar grupos de dança ou artistas da artística: música, faz-de-
dança do local, da região e do Brasil. conta, teatro, imitação,
EE1OC1DA18. Reconhecer e valorizar os vários estilos de dança, desenhos, literatura,
dança, desde as clássicas como as contemporâneas. etc.
EE1OC1DA19 Experimentar a improvisação na dança. - Colocar o(a) aluno(a)
EE1OC1DA20. Participar da criação de coreografias. próximo ao som ou deitado
OC2. Artes visuais EE1OC2DA21. Reconhecer a produção artística plástica em tablados para senti-lo,
enquanto produto social, cultural e histórico. percebê-lo.

EE1OC2DA22. Usar vocabulário adequado, ao analisar - Dramatizar situações para o


obras de arte. aluno compreender melhor as

EE1OC2DA23. Perceber e analisar as formas visuais intenções e propostas.


presentes na natureza, no ambiente e nas diversas culturas, - Montar exposição de obras
aplicando-as em suas produções artísticas. trabalhadas ou de releituras;

EE1OC2DA24. Ler obras visuais, levando em consideração - Promover festivais de


os elementos básicos da linguagem visual como cor, linha, música, de dança, de artes,
movimento, simetria, luz, etc. etc.

EE1OC2DA25. Conhecer os diversos modos de reprodução - Possibilitar aos alunos


visual: escultura, pintura, desenho, gravura e colagem. assistir a vídeos de orquestras

74
EE1OC2DA26. Conhecer e valorizar artistas plásticos locais ou de grupos de dança.
e regionais, reconhecendo sua importância para a construção Flexibilização para
da identidade cultural desses espaços. comprometimento motor:
EE1OC2DA27. Identificar os elementos da linguagem visual - Adaptar alguns objetos de
em obras de artistas locais e regionais. uso em arte para o aluno com
EE1OC2DA28. Conhecer a evolução das artes visuais no dificuldade motora.
mundo e no Brasil, determinando as características estéticas - Respeitar seus limites
de cada movimento artístico. motores em situações de
EE1OC2DA29. Apreciar obras de arte visuais de artistas movimentos como na dança.
brasileiros e estrangeiros, identificando os elementos - Incentivar os alunos a
característicos dos movimentos em que se enquadram. criarem movimentos de
EE1OC2DA30. Produzir obras de arte visuais, baseadas em dança baseados em
observação ou releitura ou mesmo de sua autoria. observações do ambiente, em
EE1OC2DA31. Produzir obras de arte tridimensionais. poemas, em fatos, etc.;
OC3. Teatro EE1OC3DA32. Explorar espaços cênicos na escola e na - Incentivar os alunos a
comunidade. usarem as imagens

EE1OC3DA33. Conhecer as possibilidades gestuais e de tecnológicas para registrar


movimento do próprio corpo em diferentes espaços. momentos culturais ou

EE1OC3DA34. Criar, construir e interpretar personagens em trabalhos executados.


diferentes espaços cênicos. - Mostrar aos alunos como as

EE1OC3DA35. Identificar ações dramáticas em diferentes mídias podem contribuir,


manifestações artísticas e no cotidiano. sugerindo-lhes recriações e

75
EE1OC3DA36. Apreciar, criticamente, espetáculos teatrais elaborações em atividades de
ao vivo, em vídeo, DVD ou TV. casa e em trabalhos
EE1OC3DA37. Identificar e contextualizar produções escolares.
teatrais em suas diferentes manifestações. - Desenvolver projetos,
EE1OC3DA38. Entender que as vivências e a evolução do envolvendo interesses dos
teatro, em diferentes épocas históricas, não ocorrem somente alunos.
por linearidade, mas também pela herança cultural e pelo - Criar grupos musicais ou de
contexto de cada período histórico-social. dança na escola.
EE1OC3DA39. Relacionar imagens e textos - Incentivar os alunos a
correspondentes aos diversos períodos da produção artística, montar vídeos, animações,
bem como destes em relação à arte contemporânea. curta-metragem ou obras
EE1OC3DA40. Identificar a ação dramática em peças com recursos digitais.
teatrais.
EE1OC3DA41. Identificar os vários estilos teatrais.
EE1OC3DA42 Identificar a relação entre espaço, tempo,
ritmo e movimento em peças teatrais locais e regionais.
EE1OC3DA43. Identificar, conceituar e registrar os termos
específicos da área de teatro.

EE1OC3DA44. Criar e realizar, por meio de movimentos,


gestos e voz, personagens em peças teatrais.
EE1OC3DA45. Participar de grupos teatrais, respeitando as
individualidades e capacidades de cada um.

76
EE2. Mídias OC4. Imagens fixas e em EE2OC4DA46. Conhecer os elementos da fotografia, quais
tecnológicas movimento sejam: luz, sombra, foco, perspectiva, planos, textura, etc.
EE2OC4DA47. Utilizar recursos dos softwares livres para
criar trabalhos artísticos.
EE2OC4DA48. Compreender como se cria uma gravura
digital, interessando-se em utilizar esse recurso em situações
do cotidiano.
EE2OC4DA49. Pesquisar e apreciar vídeos clip, vídeos arte
ou web arte, reconhecendo suas características de construção
e projeção.
EE2OC4DA50. Assistir e comentar filmes antigos e atuais,
brasileiros e estrangeiros.
EE2OC4DA51. Valorizar os vídeos e os filmes como arte
ilustrativa de fatos, situações e ideias bem como
representativa da cultura de um povo.
EE2OC4DA52. Utilizar-se das mídias, produzindo, também,
fotomontagens, Power Point, vídeos, filmes, etc.

77
APRESENTAÇÃO:

A infância em si tem algumas características que são permanentes.

O ser criança é investigativo, busca a alegria de algum modo.

* (Bia Bedran)

Misturar investigação e alegria é próprio da infância. De um lado, a criança é curiosa e tem muita pressa em
conhecer o infinito. De outro lado, no sexto ano, os alunos vivenciam tempos de sonhos em relação à sua
adolescência, às vezes precocemente, quase sempre seduzidos pela mídia. Nesse sentido, os professores
não podem perder de vista que, nessa faixa etária, cada sujeito de aprendizagens, mesmo com utopias de
adolescente, é absolutamente criança.

Portanto, os jogos cooperativos, a literatura infanto-juvenil, as artes, todos eles são sedutores para os
alunos do sexto ano. A comunicação e expressão, por meio da língua portuguesa ou da língua estrangeira
moderna, possibilita-lhes a manifestação de suas ideias e interlocuções. Sobretudo a prática da educação
física é muito gratificante para os alunos, em geral; é a aula predileta deles. Tudo isso, permeando cada
componente curricular, mantém a magia da infância nesses alunos.

Daí surge um questionamento: como articular as práticas pedagógicas de modo a promover aprendizagens
significativas para as crianças dessa faixa etária? Especificamente, como planejar a Educação Física para
esses alunos que, em função do crescimento, às vezes, não percebem o tamanho do espaço que já
ocupam? Como aproximar este componente curricular aos demais do sexto ano? São questões que,
provisoriamente, estão sem respostas.

Torna-se, então, urgente, a elaboração de um documento para subsidiar as ações dos professores e
pedagogos que atuam no sexto ano do ensino fundamental, especificamente, quanto ao componente
curricular Educação Física. Nesse sentido, apresentamos às equipes pedagógica e docente que atuam em
turmas de sexto ano do ensino fundamental das escolas da Rede Municipal de Ensino de Uberaba as
Diretrizes Curriculares de Educação Física. Elas são construídas com a participação de representantes dos
vários segmentos do magistério público municipal, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação
e Cultura, a partir dessa demanda. Fundada em quatro categorias sinalizadoras de conceitos,
procedimentos e ações a serem desencadeados – eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos
de aprendizagem e condições didáticas –, tais diretrizes representam um norte para as práticas
pedagógicas da escola.

Ressalta-se, aqui, que as Diretrizes propõem caminhos e percursos por meio dos quais os alunos deverão
alcançar objetivos e metas traçados no coletivo de cada escola. Não engessam o currículo pleno da
instituição escolar; ao contrário, asseguram unidade ao fazer pedagógico das escolas municipais da Rede,
que continua com autonomia para ir além delas. Recreações; expressões e ritmos; e movimento e saúde
propiciam momentos de prazer e integração com os pares. Esportes coletivos e individuais desafiam os
limites de cada um dos alunos. Ainda que seja em jogos competitivos, tudo é motivo para manifestações,
explosões e solidariedade entre alunos e professores.
78
O culto à forma física, o desejo de se tornar atleta, o gosto pelo esporte, entre outras motivações,
transformam as aulas de Educação Física em alegria e liberdade com responsabilidade. Daí cabe ao
professor dosar atividades ora relaxantes, ora agitadas. A volta à calma é passo importante entre o fim da
Educação Física e a aula subsequente. Em todas as situações reinam o entusiasmo e a vontade de participar
da atividade.

Assim a aula fica muito gostosa. Desejamos a todos os professores um trabalho muito prazeroso também.

79
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA ANO: 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO
EE1. Corpo, movimento OC1. O Movimento e a EE1OC1DA1. Compreender a importância e o objetivo - Buscar a prática do diálogo
e saúde saúde da Educação Física no ambiente escolar. com os alunos, sempre que for
EE1OC1DA2. Compreender que hábitos saudáveis iniciar atividades físicas, jogos,
relacionados à alimentação, ao sono e a exercícios físicos brincadeiras, etc.
contribuem para uma melhor qualidade de vida. - Discutir com os alunos a
EE1OC1DA3. Trabalhar a capacidade de concentração e importância da Educação Física,
atenção nas atividades diárias, levando este aprendizado especialmente para a sociedade
para demais situações cotidianas. atual.
EE1OC1DA4. Aprimorar os hábitos saudáveis Flexibilização para
relacionados à higiene pessoal. comprometimento motor:
EE1OC1DA5. Identificar o vestuário adequado às - Adaptar as atividades às
práticas esportivas. potencialidades dos alunos com

80
EE1OC1DA6. Reconhecer os cuidados a serem tomados comprometimento motor.
durante a atividade física como a hidratação, a respiração, - Fazer o movimento para que
o esforço adequado, entre outros. os alunos o visualize.
EE1OC1DA7. Conhecer os efeitos das atividades físicas - Adaptar os recursos
sobre o organismo humano, analisando riscos e benefícios pedagógicos a serem utilizados
de cada uma dessas atividades. pelos alunos.
EE1OC1DA8. Reconhecer a postura corporal adequada - Discutir, com os alunos, as
durante a prática de atividades físicas e/ou demais expectativas acerca das
atividades cotidianas. atividades da Educação Física
OC2. Expressão e ritmo EE1OC2DA9. Vivenciar diferentes manifestações escolar.
culturais rítmicas em rodas, danças e jogos. - Identificar os hábitos de
EE1OC2DA10. Ampliar o repertório pessoal de higiene saudáveis necessários às
movimentos relacionados à expressão, de forma geral. pessoas.
EE1OC2DA11. Expressar ideias, vivências ou - Reconhecer o vestuário ideal a
sentimentos por meio de movimentos rítmicos como a ser usado durante as práticas de
dança, valorizando as manifestações culturais da Educação Física ou mesmo de
comunidade ou um tema determinado. outras atividades físicas.
OC3. Ginástica, jogos e EE1OC3DA12. Desenvolver sua consciência corporal, Flexibilização para
brincadeiras e suas por meio da ginástica e de seus fundamentos. comprometimento visual:
manifestações culturais EE1OC3DA13. Vivenciar as atividades lúdicas que - Audiodescrever as situações
envolvam as capacidades motoras: coordenação, ou contextos da prática física
agilidade, equilíbrio dinâmico, estático e recuperado e para o aluno compreender os

81
força. movimentos.
EE1OC3DA14. Vivenciar movimentos de transferência - Ajudar o aluno a imaginar e
de peso, deslocamento, salto, giro, equilíbrio, inclinação, compreender o movimento.
expansão, contração, pausa, gesto, etc. - Recorrer a outros sentidos para
EE1OC3DA15. Conhecer a origem dos jogos e o aluno perceber os
brincadeiras trabalhadas. movimentos.
EE1OC3DA16. Conhecer jogos e brincadeiras - Adaptar os recursos
vivenciados de origem africana, indígena ou europeia, pedagógicos a serem utilizados.
dentre outras. - Propor brincadeiras e jogos
EE1OC3DA17. Reconhecer a importância da vivência aos alunos, tendo o cuidado de
lúdica. fazer pesquisas sobre a história
EE1OC3DA18. Trabalhar a flexibilização quanto às dos mesmos, determinando sua
regras dos jogos, experimentando outras formas de jogar, origem, formas de atuação, etc.
disputar e brincar. - Incentivar os alunos a
EE2. Esporte e a OC4. Esportes coletivos EE2OC4DA19. Entender e contextualizar a história das praticarem jogos e brincadeiras
construção da cidadania e individuais modalidades esportivas: futsal, handebol, voleibol, da nossa cultura, mostrando-
basquetebol. lhes o respectivo valor cultural.

EE2OC4DA20. Compreender e desenvolver os - Levar os alunos a

fundamentos das modalidades esportivas propostas. experimentarem e aprimorarem

EE2OC4DA21. Conhecer e aplicar regras de cada gestos e movimentos relativos a


modalidade esportiva vivenciada. danças e ginástica, de forma

EE2OC4DA22. Aplicar, no contexto social, os valores e geral.

82
atitudes exigidos nas modalidades esportivas Flexibilização para
desenvolvidas como espírito de equipe, iniciativa, comprometimento auditivo ou
solidariedade, respeito a regras, respeito aos outros, na linguagem:
planejamento e ética esportiva. - Garantir que o aluno com
EE2OC4DA23. Identificar e respeitar as diferenças de deficiência na audição
gênero relacionadas ao desempenho nas atividades compreenda as instruções.
esportivas. - Adaptar as atividades que
EE2OC4DA24. Conhecer a história do atletismo, envolvam som.
iniciando as experiências com corridas e saltos. - Estimular a participação de
EE2OC4DA25. Respeitar as diferenças individuais e os todos os alunos com
limites dos outros para uma convivência coletiva segura. comprometimento auditivo.
EE2OC4DA26. Valorizar as experiências trazidas pelos - Garantir que os alunos se
colegas do seu meio social ou de outros contextos sociais. comuniquem usando LIBRAS
EE2OC4DA27. Praticar atitudes não discriminatórias, ou outra linguagem alternativa.
com relação ao outro, valorizando as potencialidades de - Incentivar os alunos a criarem
cada indivíduo. novos movimentos nas danças e
EE2OC4DA28. Interessar-se pelas notícias relativas aos na ginástica.
esportes, aos desportistas e aos atletas, acompanhando - Visitar, com os alunos, os
reportagens sobre eventos como torneios, campeonatos, bastidores de um circo ou de
olimpíadas, etc. uma escola de circo.

OC5. Lutas de EE2OC5DA29. Vivenciar as relações corporais de peso e - Assistir a filmes sobre eventos
aproximação (a ser espaço consigo e com o outro. esportivos, envolvendo

83
definida pela ginástica, atletismo, jogos, etc.
comunidade escolar) - Promover campeonatos ou
EE2OC5DA30. Conhecer o desenvolvimento histórico e a competições entre os alunos e
finalidade da luta proposta. entre as turmas.
EE2OC5DA31. Conhecer e vivenciar os movimentos e - Participar de torneios fora do
técnicas da luta proposta. ambiente escolar.
EE2OC5DA32. Praticar exercícios mentais (meditação e - Promover festivais de danças,
concentração) relacionados à luta proposta, levando este especialmente as folclóricas.
conhecimento para seu dia a dia. - Combinar, com os alunos,
atitudes e condutas de respeito
aos limites do outro, às regras
dos jogos e de modalidades
esportivas, aos vencedores e aos
não ganhadores, etc.
- Incentivar os alunos a
praticarem as modalidades
esportivas e as lutas propostas.
- Conversar sobre notícias da
mídia, envolvendo saúde,
esportes, lutas, torneios e
campeonatos.
- Identificar e encaminhar a

84
estágios mais elevados de
aprimoramento os talentos
observados nas aulas de
Educação Física.

85
APRESENTAÇÃO
Quem é essa pessoa/que desperta a cada dia

um pouco diferente/do que foi ainda outro dia?

(para os meus adolescentes- Bia Bedran)

Síntese e análise: podemos assim definir o sétimo ano do ensino fundamental. Começam a surgir os
primeiros traços de transição para a adolescência; mas... persiste o enfoque de que os alunos desse ano de
escolaridade ainda são crianças e, como tais, estão na fase das operações concretas. Logo, é preciso
romper com a cultura de que todos os alunos do sétimo ano já possuem estruturas superiores do
pensamento abstrato. Temos, sim, que instigar, nas crianças, sua curiosidade e a pesquisa; mas não
podemos exigir-lhes tal pensamento sempre. É importante que elas cresçam, mas o tempo e o ritmo são
próprios de cada um.

Daí pode advir uma questão: como trabalhar com essa faixa etária? As equipes pedagógica e docente que
acompanham esses alunos devem propor, no exercício cotidiano das práticas pedagógicas, atividades
interessantes que possibilitem a cada um amadurecer e desenvolver o corpo e a mente por meio de
atitudes, valores, princípios e conceitos que contribuam para a formação de alunos cidadãos. Nesse
cenário, torna-se essencial um trabalho articulado, com visibilidade de percursos e bases a sustentarem a
proposta de ação das escolas.

De maneira específica, como articular as aulas de Educação Física em sintonia com o projeto pedagógico da
escola? Como desenvolver uma aula com participação de todos os alunos, quando alguns se recusam a
participar? (a justificativa, sempre silenciada, se traduz por considerarem seu corpo feio, nessa fase). Para
tanto, torna-se urgente a elaboração de um documento com orientações que deem sustentação às práticas
docentes exitosas na escola.

Assim, apresentamos às equipes pedagógica e docente das escolas da Rede Municipal de Ensino de
Uberaba as Diretrizes Curriculares de Educação Física relativas ao sétimo ano do ensino fundamental. Este
documento foi elaborado a várias mãos, ou seja, com a participação de representantes dos segmentos do
magistério das escolas públicas municipais, sob a coordenação da Secretaria de Educação e Cultura de
Uberaba. Compõe-se de quatro categorias: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de
aprendizagem e condições didáticas que, integrados, articulam-se contemplando todas as etapas do
processo ensino-aprendizagem e, em interação, mobilizam seus protagonistas principais, professores e
alunos.

Educação Física é saúde e qualidade de vida; expressão; ginástica rítmica e circense; brincadeiras
afrobrasileiras e indígenas; e jogos de tabuleiro e cooperativos. Nesse cenário, contagiam-se os pares para
os jogos, brincadeiras e ginástica rítmica. Ainda, durante o ano, essas aulas auxiliam muito quanto ao
desenvolvimento do corpo e da mente de forma saudável. Os Esportes, também, contribuem, de maneira
excepcional, para a construção da cidadania e é, nos espaços e ambientes escolares que os alunos iniciam a
prática desportiva. Medalhas, troféus, aplausos são consequências de um atleta dedicado e persistente.

A Educação Física é tudo isso e mais: euforia nas vitórias, desapontados nas derrotas. De qualquer forma,
na vitória ou na derrota, é muito emocionante dividir a quadra com os alunos.

Vale a pena, não é, professor? Bom trabalho!

86
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA ANO: 7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO
EE1. Corpo, movimento e OC1. Saúde e qualidade de EE1OC1DA1. Compreender o valor da atividade - Buscar a prática do diálogo
saúde vida física na promoção da saúde e na qualidade de vida. com os alunos sempre que
EE1OC1DA2. Aplicar os conhecimentos sobre for iniciar atividades físicas,
higiene pessoal. jogos, brincadeiras etc.
EE1OC1DA3. Apresentar uma correta postura - Discutir com os alunos a
corporal, conscientizando-se de sua importância importância da Educação
para a vivência diária. Física, especialmente para a
EE1OC1DA4. Identificar as drogas lícitas e ilícitas sociedade atual.
mais conhecidas no meio social, reconhecendo os - Levantar, com os alunos, as
seus efeitos no organismo humano. expectativas acerca das
EE1OC1DA5. Conhecer as drogas utilizadas no atividades da Educação
meio esportivo bem como as consequências de seu Física escolar.
uso. - Levantar os hábitos de
OC2. Expressão corporal e EE1OC2DA6. Interessa-se em aprender higiene saudáveis e

87
ritmo movimentos e expressões próprios de manifestações necessários às pessoas.
artísticas de outros grupos sociais e étnicos. Flexibilização para
EE1OC2DA7. Vivenciar expressões artísticas comprometimento auditivo
folclóricas de seu contexto ou de outros grupos ou na linguagem:
sociais. - Garantir que o aluno com
EE1OC2DA8. Compreender que a pluralidade deficiência na audição
cultural observada nas manifestações artísticas mais compreenda as instruções.
amplas integra e enriquece a identidade de uma - Adaptar as atividades que
nação. envolvam som.
EE1OC2DA9. Vivenciar experiências de criar - Estimular a participação de
outras formas de expressão rítmica, ressignificando todos os alunos com
alguns movimentos das danças folclóricas, comprometimento auditivo.
circulares ou de rua. - Garantir que os alunos se
OC3. Ginástica rítmica e EE1OC3DA10. Ampliar sua consciência corporal, comuniquem usando
circense; brincadeiras pelos movimentos da ginástica rítmica, sendo capaz LIBRAS ou outra linguagem
afrobrasileiras e indígenas; de definir suas capacidades e limitações. alternativa.
jogos de tabuleiro e EE1OC2DA11. Conhecer o contexto histórico do - Reconhecer o vestuário
cooperativos circo e as principais manifestações circenses. ideal a ser usado durante as
EE1OC3DA12. Aprimorar e vivenciar os práticas da Educação Física
movimentos relacionadas às atividades circenses, ou mesmo de outras
envolvendo a elasticidade, a flexibilidade, a força, o atividades físicas.
equilíbrio, a coordenação motora e a visomotora, - Propor brincadeiras e jogos

88
utilizando os aparelhos da ginástica rítmica, outros aos alunos, tendo o cuidado
elementos circenses e atividades acrobáticas. de fazer pesquisas sobre a
EE1OC3DA13. Ampliar sua capacidade de história dos mesmos,
concentração e atenção. determinando sua origem,
EE1OC3DA14. Conhecer e vivenciar brincadeiras formas de atuação, etc..
de origem africana e indígena, reconhecendo sua Flexibilização para
contribuição na formação da cultura brasileira. comprometimento motor:
EE1OC3DA15. Entender e contextualizar a história - Adaptar as atividades às
dos jogos de damas e xadrez, utilizando, potencialidades dos alunos
adequadamente, as regras específicas, bem como com comprometimento
criando outras. motor;
EE1OC3DA16. Interessar-se em aprimorar seu - Fazer o movimento para
desempenho em jogos de tabuleiro propostos, que os alunos o visualize.
desenvolvendo técnicas e estratégias. - Adaptar os recursos
EE2. Esporte e a construção OC4. Esportes coletivos e EE2OC4DA17. Vivenciar os fundamentos pedagógicos a serem
da cidadania individuais específicos do futsal, do handebol, do voleibol e do utilizados.
basquete, conhecendo as regras específicas de cada - Incentivar os alunos a
modalidade. praticarem jogos e
EE2OC4DA18. Aprimorar a condução da bola, o brincadeiras da nossa
chute, o passe, o drible, o saque, a manchete e o cultura, mostrando-lhes o
arremesso. respectivo valor cultural.

EE2OC4DA19. Aplicar no contexto social os - Levar os alunos a

89
valores e atitudes exigidos nas modalidades experimentarem e
esportivas desenvolvidas como: espírito de equipe, aprimorarem gestos e
iniciativa, solidariedade, respeito a regras, respeito movimentos relativos a
aos outros, planejamento e ética. danças e ginástica de forma
EE2OC4DA20. Identificar e respeitar as diferenças geral.
de gênero relacionadas ao desempenho nas Incentivar os alunos a
atividades esportivas. criarem novos movimentos
EE2OC4DA21. Vivenciar corridas curtas e longas nas danças e na ginástica.
bem como saltos a distância e altura. Flexibilização para
EE2OC4DA22. Iniciar as experiências com comprometimento visual:
arremesso e lançamento no atletismo. - Audiodescrever as situações
EE2OC4DA23. Respeitar as diferenças individuais ou contextos da prática física
e os limites dos outros para uma convivência para o aluno compreender os
coletiva segura, praticando atitudes não movimentos.
discriminatórias dentro ou fora das competições. - Ajudar o aluno a imaginar e
EE2OC4DA24. Valorizar as experiências trazidas compreender o movimento.
pelos colegas do seu meio social ou de outros - Recorrer a outros sentidos
contextos sociais. para o aluno perceber os
EE2OC4DA25. Interessar-se pelas notícias relativas movimentos.
aos esportes, aos desportistas e aos atletas, - Adaptar os recursos
acompanhando reportagens sobre eventos como pedagógicos a serem
torneios, campeonatos, olimpíadas, etc. utilizados.

90
OC5. Lutas de aproximação (a EE2OC5DA26. Aprimorar as relações corporais de - Visitar com os alunos os
serem definidas pela peso e de espaço para consigo e em relação ao bastidores de um circo ou de
comunidade escolar) outro. uma escola de circo.
EE2OC5DA27. Vivenciar os movimentos e - Assistir a filmes sobre
técnicas da luta proposta. eventos esportivos,
EE2OC5DA28. Praticar exercícios mentais envolvendo ginástica,
(meditação e concentração), relacionados à luta atletismo, jogos, etc.
proposta, levando esse conhecimento para seu dia a - Promover campeonatos ou
dia. competições entre os alunos
e entre as turmas.
- Participar de torneios fora
do ambiente escolar.
- Promover festivais de
danças, especialmente as
folclóricas.
- Elaborar, com os alunos as
regras referentes a atitudes e
condutas de respeito aos
limites do outro, às regras
dos jogos e de modalidades
esportivas, aos vencedores e
aos não ganhadores, etc.

91
- Incentivar os alunos a
praticarem as modalidades
esportivas selecionadas pela
comunidade escolar e as lutas
propostas.
- Conversar sobre noticias da
mídia, envolvendo saúde,
esportes, lutas, torneios e
campeonatos.
- Identificar e encaminhar a
estágios mais elevados de
aprimoramento os talentos
observados nas aulas de
Educação Física.

92
APRESENTAÇÃO

Embora o adolescente seja mais independente


em relação aos estudos,
os pais devem continuar interessados em saber
o que ele está aprendendo, como ele vê a escola,
quais são os seus amigos, mesmo que ele tenha boas notas.
(Tânia Zagury)

Que tempo contraditório este dos alunos do oitavo ano. Situam-se entre relances de crianças e
autoafirmação de adolescentes. Ora emoção, ora razão absoluta. Agora, sim, é hora de, com maior
intensidade começarmos a exercitar as operações abstratas.

Trabalhar com turmas de oitavo ano constitui-se um constante desafio para os professores. São alunos
críticos que exigem a articulação de estratégias diversificadas a cada aula. Sobretudo, querem
aprendizagens significativas e integradoras. Nesse sentido, torna-se importante subsidiar o fazer
pedagógico das escolas para que estas cumpram sua função social com efetividade. Além da unidade, é
indispensável integrar conhecimentos, associar a teoria à prática e desenvolver habilidades conforme as
potencialidades dos alunos.

Nas aulas de Educação Física, há dois componentes especiais que seduzem os alunos: a liberdade de ir e vir
nos espaços da aula e a flexibilidade/variedade quanto à escolha das atividades a serem executadas em
uma aula. Por outro lado, cabe aos professores, segundo planejamento de trabalho, definir as atividades
conforme os objetivos previstos para o ano de escolaridade e período de aulas. Nessa direção, torna-se
indispensável a elaboração de um documento com orientações às equipes escolares no sentido de dar
unidade ao trabalho no oitavo ano das escolas municipais de Uberaba.

Assim, apresentamos às equipes docente e pedagógica que atuam nas turmas de oitavo ano do ensino
fundamental das referidas escolas as Diretrizes Curriculares de Educação Física. Estas se compõem de
quatro categorias integradas e em interação: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de
aprendizagem e condições didáticas. Trata-se de um documento norteador das atividades a serem
desenvolvidas nessas turmas; mas não tem a intenção de ser exclusivo. Os professores poderão ir além das
Diretrizes, se as turmas superarem toda a proposta contida nesse documento.

Discussões sobre o tema “Compreensão sobre a interferência das mídias na definição de padrões corporais
das pessoas” são valiosas, pois o uso de anabolizantes, entre outras drogas, gera consequências
desastrosas para a saúde humana. Expressão e ritmo, movimentos, no oitavo ano, significam desenvolver o
gosto pela dança, compreendendo que a diversidade cultural que envolve as manifestações artísticas
enriquece a identidade da nossa nação.

93
Os esportes coletivos como futsal, basquete, voleibol e handebol; e individuais como peteca, favorecem o
desenvolvimento do aluno em seus aspectos biopsicossociais. Das quadras de esportes das escolas podem
despontar para o cenário nacional e internacional grandes atletas. Como a Educação Física é valiosa! Como
as aulas são bem-vindas pelos alunos do oitavo ano!

Como acontece com o comando do apito do professor a sinalizar o início do jogo, é hora de começarmos a
partida das aulas de Educação Física. Mãos à obra.

Bom trabalho!

94
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA ANO: 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO

EE1. Corpo, movimento e OC1. Saúde e qualidade EE1OC1DA1. Conhecer como o sedentarismo provoca - Buscar a prática do diálogo
saúde de vida males à saúde das pessoas. com os alunos, sempre que
EE1OC1DA2. Desenvolver, em sua conduta for iniciar atividades físicas,
pessoal/social, atitudes de valorização aos exercícios jogos, brincadeiras etc.
físicos, ao lazer, ao conhecimento e à adoção de hábitos - Discutir com os alunos a
saudáveis de alimentação. importância da Educação
EE1OC1DA3. Compreender como a mídia interfere nos Física, especialmente para a
padrões corporais das pessoas. sociedade atual.
EE1OC1DA4. Identificar as doenças relacionadas à - Discutir, com os alunos, as
obesidade bem como reconhecer as formas de preveni- expectativas acerca das
las. atividades da Educação
EE1OC1DA5. Compreender o que é a anorexia e seus Física escolar.
prejuízos à saúde. - Levantar os hábitos de

95
EE1OC1DA6. Concluir sobre as atitudes ideais com higiene saudáveis e
relação à aquisição e manutenção da saúde do seu necessários às pessoas.
próprio corpo. - Reconhecer o vestuário
EE1OC2DA7. Vivenciar processos de criação de passos ideal a ser usado durante as
para dança. práticas da Educação Física
EE1OC2DA8. Reconhecer os valores e atitudes ou mesmo de outras
desenvolvidos pela dança. atividades físicas;
EE1OC2DA9. Compreender como as manifestações Flexibilização para
artísticas integram e enriquecem a identidade de uma comprometimento motor:
nação. - Adaptar as atividades às
EE1OC2DA10. Interessar-se em dançar em eventos potencialidades dos alunos
escolares, na sua comunidade e em locais afeitos. com comprometimento
EE1OC2DA11. Ampliar seu repertório particular de motor.
movimentos rítmicos. - Fazer o movimento para
OC3. Ginástica: rítmica e EE1OC3DA12. Aprimorar os movimentos referentes à que os alunos o visualize.
circense; brincadeiras: ginástica rítmica e circense; - Adaptar os recursos
afrobrasileiras e indígenas EE1OC3DA13. Explorar os aparelhos próprios da pedagógicos a serem
e jogos: tabuleiro, ginástica rítmica e circense, integrando-se, utilizados.
dramáticos e cooperativos corporalmente, à dinâmica desses materiais. - Propor brincadeiras e jogos

EE1OC3DA14. Investigar sobre o conhecimento geral aos alunos, tendo o cuidado


referente à ginástica, reconhecendo os países mais de fazer pesquisas sobre a
avançados na área e os atletas e artistas mais história dos mesmos,

96
conhecidos. determinando sua origem,
EE1OC3DA15. Aprimorar a capacidade de formas de atuação, etc.
concentração e atenção, em situações diversas. - Incentivar os alunos a
EE1OC3DA16. Valorizar e vivenciar brincadeiras de praticarem jogos e
origem africanas e indígenas, reconhecendo a brincadeiras da nossa
contribuição destas para a construção da identidade cultura, mostrando-lhes o
brasileira. respectivo valor cultural.
EE1OC3DA17. Aprimorar seu desempenho nos jogos Flexibilização para
de tabuleiro trabalhados. comprometimento visual:
- Audiodescrever as situações
EE1OC3DA18. Vivenciar as atividades referentes aos
ou contextos da prática física
jogos cooperativos e dramáticos desenvolvidos.
para o aluno compreender os
EE2. Esporte e a construção OC4. Esportes coletivos e EE2OC4DA19. Vivenciar os fundamentos específicos
movimentos.
da cidadania individuais do futsal, do handebol, do voleibol e do basquete, dentre
- Ajudar o aluno a imaginar e
outras modalidades, aplicando à sua conduta esportiva,
compreender o movimento.
as regras específicas de cada modalidade.
- Recorrer a outros sentidos
EE2OC4DA20. Continuar o aprimoramento na
para o aluno perceber os
condução da bola, no chute, no passe, no drible, no
movimentos.
saque, na manchete e no arremesso.
- Adaptar os recursos
EE2OC4DA21. Aplicar, no contexto social, os valores e
pedagógicos a serem
atitudes exigidos nas modalidades esportivas
utilizados.
desenvolvidas como: espírito de equipe, iniciativa,
- Incentivar os alunos a
solidariedade, respeito a regras, respeito aos outros,

97
planejamento e ética esportiva. experimentarem e
EE2OC4DA22. Identificar e respeitar as diferenças de aprimorarem gestos e
gênero e de desempenho pessoal nas atividades movimentos relativos a
esportivas, buscando uma convivência coletiva segura. danças e ginástica de forma
EE2OC4DA23. Conhecer a história da peteca. geral.
EE2OC4DA24. Compreender e aplicar as regras do jogo - Incentivar os alunos a
de peteca em duplas ou individual. criarem novos movimentos
EE2OC4DA25. Aprimorar as habilidades básicas do nas danças e na ginástica.
atletismo. - Visitar, com os alunos, os
EE2OC4DA26. Valorizar as experiências trazidas pelos bastidores de um circo ou de
colegas do seu meio social ou de outros contextos uma escola de circo.
sociais. Flexibilização para
EE2OC4DA27. Interessar-se pelas notícias relativas aos comprometimento auditivo
esportes, aos desportistas e aos atletas, acompanhando ou na linguagem:
reportagens sobre eventos como torneios, campeonatos, - Garantir que o aluno com
olimpíadas, etc. deficiência na audição

OC5. Lutas de EE2OC5DA28. Usar, com autonomia, as relações compreenda as instruções.


aproximação (a serem corporais de peso e espaço consigo e com o outro. - Adaptar as atividades que

definidas pela comunidade EE2OC5DA29. Vivenciar os movimentos e técnicas de envolvam som.


escolar) cada luta proposta. - Estimular a participação de

EE2OC5DA30. Praticar exercícios mentais (meditação e todos os alunos com

concentração) relacionados à luta proposta, comprometimento auditivo.

98
interessando-se em levar essas práticas para seu - Garantir que os alunos se
cotidiano. comuniquem usando Libras
ou outra linguagem
alternativa.
- Assistir a filmes sobre
eventos esportivos,
envolvendo ginástica,
atletismo, jogos, etc.
- Promover campeonatos ou
competições entre os alunos
e entre as turmas.
- Participar de torneios fora
do ambiente escolar.
- Promover festivais de
danças, especialmente as
folclóricas.
- Elaborar, com os alunos,
regras referentes a atitudes e
condutas de respeito aos
limites do outro, às regras
dos jogos e de modalidades
esportivas, aos vencedores e

99
aos não ganhadores, etc.
- Incentivar os alunos a
praticarem as modalidades
esportivas propostas pela
comunidade escolar.
- Conversa sobre noticias da
mídia, envolvendo saúde,
esportes, lutas, torneios e
campeonatos.
- Identificar e encaminhar a
estágios mais elevados de
aprimoramento os talentos
observados nas aulas de
Educação Física.

100
APRESENTAÇÃO

“Não havíamos marcado hora,


não havíamos marcado lugar.
E, na infinita possibilidade de lugares,
na infinita possibilidade de tempos,
nossos tempos e nossos lugares coincidiram.
E deu-se o encontro.” ―Rubem Alves

Assim é o nono ano do ensino fundamental. A turma foi se constituindo durante anos e, nos encontros,
construíram conhecimentos muito interessantes. Agora tudo passa muito rápido. Há uma expectativa de
partida que se aproxima; mais ainda um sentimento de ruptura inadiável.

Tese e antítese misturam-se, uma vez que se fecha um ciclo – ensino fundamental – e já surge outro –
ensino médio. Hora difícil de escolhas e decisões. Partir para um curso técnico ou buscar a ponte para a
universidade? Ou os dois? De qualquer forma, é um momento muito especial para os adolescentes.
Professores e alunos, em sala de aula, refletem sobre a realidade e constroem conhecimentos mais
abstratos.

A aula de Educação Física, especialmente, transforma-se em aula da saudade. Os alunos já sentem falta dos
encontros em que aprenderam bastante sobre suas mudanças corporais e comportamentais, além dos
vínculos ali consolidados. Por sua vez, o professor já conhece seus alunos e reconhece o talento de cada um
deles, desenvolvido durante todo o ensino fundamental. Há momentos de êxtase e momentos de
introspecção nesses encontros.

Diante desse cenário, cabe ao professor promover atividades que contagiem os alunos com entusiasmo e
desejo de participar da aula. Motivar e incentivar são palavras de ordem nessa jogada. Mas... como
organizar com planejamento e estrutura aulas para um ano letivo? Em uma só escola? Em todas as escolas
públicas? Como transitar da dança com expressão e ritmo para os desportos? Torna-se, portanto,
necessário dar unidade ao fazer pedagógico nas aulas de Educação Física do nono ano das escolas
municipais de Uberaba, por meio da elaboração de um documento específico para isso.

Nesta oportunidade, apresentamos às equipes pedagógica e docente que atuam nesse ano de escolaridade
nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Uberaba as Diretrizes Curriculares do nono ano do ensino
fundamental. Este documento, elaborado a várias mãos por representantes dos diversos segmentos do
magistério municipal e, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, busca integrar
quatro categorias que interconectam as partes, formando um todo multifacetado: eixos estruturantes,
objetos de conhecimento, direitos de aprendizagem e condições didáticas que perpassam todo o processo
de ensino e de aprendizagem. Enfatizamos que tais diretrizes não deixam enformados (em fôrmas), os

101
objetivos e metas priorizados para o nono ano. São orientações teórico-metodológicas com que
pretendemos subsidiar o trabalho docente em nossas escolas.

Nessa perspectiva, os alunos do nono ano, entre outras aprendizagens, desenvolvem noções de primeiros
socorros e reconhecem as variações fisiológicas promovidas pela atividade física, além de analisar os
benefícios e os riscos da atividade física para o organismo. Cientificidade e conhecimentos vão servindo um
ao outro como base para novos patamares de habilidades e competências. São novos conhecimentos que
se formam em uma espiral. Com certeza, os alunos perceberão a aproximação entre a teoria e suas práticas
sociais, resultando maior prazer em participar das aulas de Educação Física.

Desejamos-lhe, professor, um bom trabalho!

102
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA ANO: 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO
EE1. Corpo, movimento e OC1. Saúde e qualidade de EE1OC1DA1. Desenvolver noções de primeiros - Buscar a prática do diálogo
saúde vida socorros. com os alunos, sempre que
EE1OC1DA2. Reconhecer as variações fisiológicas for iniciar atividades físicas,
e o conforto emocional promovidos pela atividade jogos, brincadeiras etc.
física orientada e contínua. - Discutir, com os alunos, a
EE1OC1DA3. Analisar os riscos da atividade física importância da Educação
mal conduzida para o organismo e para o bem estar. Física, especialmente para a
EE1OC1DA4. Compreender como funciona o sociedade atual.
sistema cardiovascular e respiratório durante as Flexibilização para
atividades físicas. comprometimento motor:
EE1OC1DA5. Vivenciar hábitos que favoreçam a - Adaptar as atividades às
saúde dos sistemas cardiovascular, respiratório e potencialidades dos alunos
endócrino. com comprometimento
EE1OC1DA6. Compreender como funciona o motor.

103
sistema muscular durante as atividades físicas. - Fazer o movimento para
OC2. Expressão corporal e EE1OC2DA7. Compreender a participação da que os alunos o visualize.
ritmo mulher e do homem na dança, vivenciando-a nos - Adaptar os recursos
mais diversos contextos. pedagógicos a serem
EE1OC2DA8. Valorizar a pluralidade cultural utilizados.
presente na dança. - Levantar, com os alunos, as
EE1OC2DA9. Interessar-se em desenvolver novos expectativas acerca das
movimentos e ritmos para as danças já vivenciadas. atividades da Educação
OC3. Ginástica: rítmica, EE1OC3DA10. Ampliar os movimentos referentes Física escolar.
circense e geral; brincadeiras: à ginástica rítmica, circense e geral, explorando os - Levantar os hábitos de
afrobrasileiras e indígenas e aparelhos próprios da ginástica rítmica e circense, higiene saudáveis e
jogos: tabuleiro, dramáticos e integrando-se, corporalmente, à dinâmica desses necessários às pessoas.
cooperativos materiais. - Reconhecer o vestuário
EE1OC3DA11. Continuar a exploração dos ideal a ser usado durante as
materiais próprios da ginástica rítmica e circense, práticas da Educação Física
integrando-se, corporalmente, à dinâmica desses ou mesmo de outras
materiais. atividades físicas.
EE1OC3DA12. Interessa-se em os Flexibilização
divulgar para
movimentos da ginástica em seu contexto social. comprometimento visual:

EE1OC3DA13. Ampliar sua capacidade de - Audiodescrever as situações


concentração e de atenção em jogos e/ou atividades ou contextos da prática física
afins. para o aluno compreender os

104
EE1OC3DA14. Demonstrar interesse em participar movimentos.
de jogos e brincadeiras apreendidos anteriormente. - Ajudar o aluno a imaginar e
EE1OC3DA15. Melhorar seu desempenho nos compreender o movimento.
jogos de tabuleiro propostos. - Recorrer a outros sentidos
EE1OC3DA16. Vivenciar as atividades referentes para o aluno perceber os
aos jogos cooperativos e dramáticos propostos. movimentos.
EE2. Esporte e a construção OC4. Esportes coletivos e EE2OC4DA17. Consolidar os fundamentos - Adaptar os recursos
da cidadania individuais específicos do futsal, do handebol, do voleibol e do pedagógicos a serem
basquete, dentre outros. utilizados.
EE2OC4DA18. Consolidar, na sua conduta - Propor brincadeiras e jogos
esportiva, as regras específicas, os elementos aos alunos, tendo o cuidado
técnicos e táticos de cada modalidade. de fazer pesquisas sobre a
EE2OC4DA19. Aplicar, no contexto social, os história dos mesmos,
valores e atitudes exigidos nas modalidades determinando sua origem,
esportivas desenvolvidas como espírito de equipe, formas de atuação, etc.
iniciativa, solidariedade, respeito a regras, respeito - Incentivar os alunos a
aos outros, planejamento e ética esportiva. praticarem jogos e
EE2OC4DA20. Identificar e respeitar as diferenças brincadeiras da nossa
de gênero relacionadas ao desempenho nas cultura, mostrando-lhes o
atividades esportivas. respectivo valor cultural.

EE2OC4DA21. Dar continuidade às práticas das - Incentivar os alunos a


modalidades do Atletismo: corridas, arremessos e experimentarem e

105
saltos. aprimorarem gestos e
EE2OC4DA22. Aplicar as regras de uso da peteca movimentos relativos a
em situações de jogo. danças e ginástica, de forma
EE2OC4DA23. Buscar a resolução de situações geral.
conflitantes e adotar atitudes éticas em situações de - Incentivar os alunos a
jogos. criarem novos movimentos
EE2OC4DA24. Compreender o esporte como nas danças e na ginástica.
promotor do desenvolvimento humano e as - Visitar, com os alunos, os
implicações da mídia sobre ele. bastidores de um circo ou de
OC5. Lutas de aproximação (a EE2OC5DA25. Dominar, amplamente, as relações uma escola de circo.
serem definidas pela corporais de peso e de espaço para consigo e em - Assistir a filmes sobre
comunidade escolar) relação ao outro. eventos esportivos,
EE2OC5DA26. Dominar os movimentos e técnicas envolvendo ginástica,
de cada luta proposta. atletismo, jogos, etc.
EE2OC5DA27. Continuar praticando exercícios - Promover campeonatos ou
mentais (meditação e concentração) relacionados à competições entre os alunos
luta proposta, levando esse conhecimento para seu e entre as turmas.
cotidiano. Flexibilização para
comprometimento auditivo
ou na linguagem:
- Garantir que o aluno com
deficiência na audição

106
compreenda as instruções.
- Adaptar as atividades que
envolvam som.
- Estimular a participação de
todos os alunos com
comprometimento auditivo.
- Garantir que os alunos se
comuniquem, usando
LIBRAS ou outra linguagem
alternativa.
- Participar de torneios fora
do ambiente escolar.
- Promover festivais de
danças, especialmente as
folclóricas.
- Elaborar, com os alunos,
regras referentes a atitudes e
condutas de respeito aos
limites do outro, às regras
dos jogos e de modalidades
esportivas, aos vencedores e
aos não ganhadores, etc.

107
- Incentivar os alunos a
praticarem as modalidades
esportivas selecionadas pela
comunidade escolar.
- Conversar sobre noticias da
mídia, envolvendo saúde,
esportes, lutas, torneios e
campeonatos.
- Identificar e encaminhar a
estágios mais elevados de
aprimoramento os talentos
observados nas aulas de
Educação Física.

108
APRESENTAÇÃO

A infância em si tem algumas características que são permanentes.

O ser criança é investigativo, busca a alegria de algum modo.

* (Bia Bedran)

Misturar investigação e alegria é próprio da infância. De um lado, a criança é curiosa e tem muita pressa em
conhecer o infinito. De outro lado, no sexto ano, os alunos vivenciam tempos de sonhos em relação à sua
adolescência, às vezes precocemente, quase sempre seduzidos pela mídia. Nesse sentido, os professores
não podem perder de vista que, nessa faixa etária, cada sujeito de aprendizagens, ainda que com muitas
utopias de adolescente, é absolutamente criança.

Portanto, os jogos cooperativos, a literatura infanto-juvenil, as artes, a prática da educação física, são
sedutores para os alunos do sexto ano. A comunicação e expressão, por meio da língua portuguesa e da
língua estrangeira moderna/inglês, possibilita-lhes a manifestação de suas ideias e interlocuções. Além
disso, especialmente saber falar a língua inglesa passa aos alunos a sensação de pertencimento a uma
classe de prestígio social. Tudo isso, permeando cada componente curricular, mantém a magia da infância
nesse alunado.

Daí surge um questionamento; como articular as práticas pedagógicas de modo a promover aprendizagens
significativas para as crianças dessa faixa etária? Diante dessa demanda, torna-se fundamental a
elaboração de um documento que, abrangendo todo o processo ensino-aprendizagem, traduz a
operacionalização dos fundamentos teórico-metodológicos a serem utilizados no sexto ano das escolas
municipais de Uberaba.

Assim, apresentamos às equipes pedagógica e docente que atuam com as turmas de sexto ano do ensino
fundamental as Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna/Inglês. Este documento foi
elaborado com a participação de representantes de docentes e pedagogos das escolas da Rede Municipal
de Ensino de Uberaba, sob a coordenação da Secretaria de Educação e Cultura. Essas diretrizes apoiam-se
em quatro categorias integradas: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de aprendizagem
e condições didáticas, que perpassam todo o processo de ensino e aprendizagem. Não são fechadas estas
diretrizes; ao contrário, possibilitam aos professores irem além das propostas aqui apresentadas.

Transitar entre a oralidade da língua na compreensão e produção, por meio de diálogos, instruções em
sala, apresentação pessoal e conversas é estimulante.

Desenvolver o vocabulário, usando a língua em práticas sociais diárias como citação de números, dias da
semana, meses do ano, moradias, partes da casa, cores, horas e objetos escolares também desperta, nos
alunos desejos de ir em frente na incorporação da língua inglesa como segundo idioma.

109
Como acontece com a língua materna, a escrita surge da necessidade de se registrar a realidade e
fenômenos cotidianos. É uma experiência muito rica que, inclusive, mobiliza toda a turma para as situações
de compreensão e produção da escrita. Outra atividade de que os alunos gostam muito é a música que,
aliás, aprendem com rapidez.

Desejamos que este material seja explorado em todas as suas possibilidades. Sairão ganhando com isso os
professores e alunos que, em sintonia, aprendem e ensinam solidariamente.

Bom trabalho!

110
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: LINGUA INGLESA ANO: 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO

EE1. A cultura inglesa OC1. Aspectos culturais EE1OC1DA1. Compreender a importância da - Promover situações reais de
língua inglesa em uma sociedade globalizada, comunicação oral e escrita em
reconhecendo-a como língua universal. sala de aula por meio de
EE1OC1DA2. Conhecer a história da língua conversas, diálogos, instruções
Inglesa e os países do seu domínio. gerais, questionamentos, etc.
EE1OC1DA3. Identificar as datas comemorativas - Criar situações
relacionadas aos povos de língua inglesa, comunicativas
compreendendo seu significado. contextualizadas e criativas em
EE1OC1DA4. Conhecer os hábitos e costumes dos que os alunos possam
povos de língua inglesa. verbalizar expressões e
EE2. Produção e recepção de OC2. Oralidade: EE2OC2DA5. Escutar e compreender palavras pequenas frases.
textos de gêneros compreensão e produção20 ditas, pequenas frases e diálogos, em situações de - Associar o trabalho oral ao

20
Sugere-se para este ano escolar o trabalho com diálogo, conversa, apresentação pessoal e instruções em sala de aula. Com relação ao vocabulário sugerem-se: números, dias da
semana, meses do ano, cores, partes da casa, horas, objetos escolares, endereço, pesos e medidas, membros da família.
111
diversificados interações comunicativas na sala de aula. escrito e também à análise da
Flexibilização para comprometimento auditivo: estrutura linguística presente
- Compreender palavras, pequenas frases e em ambos.
diálogos escritos em fichas, em situações de Flexibilização para
interações comunicativas na sala de aula. comprometimento auditivo ou
EE2OC2DA6. Compreender os procedimentos na linguagem:
listados pelo professor para realização de tarefas. - Trabalhar com material
EE2OC2DA7. Identificar palavras-chave e dicas pedagógico escrito associado a
não verbais para reconhecimento de significado imagens para o aluno com
em textos de língua inglesa. deficiência auditiva apropriar-
EE2OC2DA8. Inferir significados por meio do se do vocabulário usual.
reconhecimento de cognatos. - Usar comunicação alternativa

EE2OC2DA9. Ouvir e reproduzir os fonemas de para o aluno interagir ou se


determinadas palavras. comunicar.

Flexibilização para comprometimento auditivo: - Usar tecnologias como ouvir

- Reconhecer os grafemas em determinadas emissoras de rádio

palavras e reproduzi-los por escrito. internacional, assistir a canais


internacionais, assistir a filmes

112
EE2OC2DA10. Ouvir e reconhecer palavras sem legendas, ouvir músicas
estrangeiras presentes no cotidiano. na língua inglesa.
Flexibilização para comprometimento auditivo: - Participar de jogos online,
- Reconhecer palavras estrangeiras presentes no enviar e-mails para pessoas de
cotidiano. outros países, etc.
- Organizar os textos de
gêneros sugeridos pela
EE2OC2DA11. Saber fazer algumas solicitações
comunidade escolar que
como pedir para sair, para repetir uma explicação,
para dar um esclarecimento, em qual página está a devem constituir eixo em torno
do qual as atividades devem
atividade em uso, assim como apresentar-se,
girar. Tais gêneros devem ser
cumprimentar e se despedir.
bem variados e bem
Flexibilização para comprometimento auditivo ou
explorados.
na linguagem:
- Priorizar o uso de textos
- Saber fazer algumas solicitações como pedir para
autênticos e com linguagem de
sair, para repetir uma explicação, dar um
mais fácil acesso para os
esclarecimento, em qual página está a atividade em
alunos.
uso, assim como apresentar-se, cumprimentar e se
Flexibilização para
despedir, usando comunicação alternativa como
comprometimento visual:
pranchas com material impresso.
- Audiodescrever situações,
EE2OC2DA12. Encenar conversas/diálogos,
contextos e imagens utilizados
estruturando frases simples;
para o aluno com deficiência
Flexibilização para comprometimento auditivo:

113
- Encenar situações a partir de comandos ou visual.
instruções lidas. - Priorizar os gêneros textuais
EE2OC2DA13. Cantar canções populares e mais conhecidos dos alunos.
folclóricas em língua estrangeira; - Promover situações para
Flexibilização para comprometimento auditivo ou apresentações artísticas ou
na linguagem: culturais.
- Compreender o contexto de músicas e canções - Organizar uma prática em
populares e folclóricas a partir do contato com torno de projetos didáticos que
suas letras. podem nascer de um
EE2OC2DA14. Pronunciar, adequadamente, determinado gênero textual e
palavras relacionadas a números, a dias da semana, que envolverá a oralidade, a
aos meses do ano, a moradias, às partes da casa, às compreensão e a expressão
cores, às horas, aos objetos escolares e ao escrita e a análise linguística.
endereço. - Usar fichas ou cartazes com
Flexibilização para comprometimento auditivo: frases, com palavras e com
- Reconhecer, visualmente, palavras relacionadas a expressões que ajudem os
números, a dias da semana, aos meses do ano, a alunos a recordarem e fixarem
moradias, às partes da casa, às cores, às horas, aos nomes de itens em inglês.
objetos escolares e ao endereço. - Trabalhar com revistas, com

114
OC3. Leitura e escrita: EE2OC3DA15. Utilizar o calendário. recortes, com sites de busca na
recepção, compreensão e EE2OC3DA16. Ler e compreender pequenos internet, com jogos online, etc.
produção21 diálogos nos quais são utilizados os greetings. - Usar jogos da memória,
EE2OC3DA17. Preencher os dados solicitados nas bingos, trilhas, envolvendo a
fichas de informações pessoais, lendo e fixação vocabular.
compreendendo o que é solicitado. - Pesquisar sobre os países que
EE2OC3DA18. Usar o dicionário sabendo falam a língua inglesa,
localizar e compreender o significado das palavras. levantando dados sobre eles.
EE2OC3DA19. Ler capas de revistas localizando - Fazer uso de encenações ou
informações explícitas como: título, data, local, dramatizações para fortalecer
manchetes, preço, estrangeirismos, cognatos, etc.. estruturas frasais.
Flexibilização para comprometimento visual: - Trazer elementos da cultura
- Interagir com capas de revistas, localizando inglesa para a sala de aula:
informações explícitas como título, data, local, panfletos, dinheiro, objetos,
manchetes, preço, estrangeirismos, cognatos, etc. etc..
EE2OC3DA20. Relacionar imagem e texto como - Promover festivais ou Dia D,
apoio à compreensão leitora. para mostrar a gastronomia, o
EE2OC3DA21. Utilizar, em frases e pequenos vestuário, os costumes, os
textos, o vocabulário trabalhado referente a fatos históricos, as tecnologias,
números, a dias da semana, a meses do ano, às etc. de países que falam
partes da casa, às cores, às horas, aos objetos Língua Inglesa.

21
Sugere-se para este ano escolar o trabalho com ficha de informação pessoal, capa de revista, dicionário e calendário.
115
escolares e ao endereço. - Promover eventos em dias
OC4. Análise e reflexão EE2OC4DA22. Utilizar Wh-questions e Yes-no comemorativos para os
sobre aspectos linguístico- questions; ingleses como Independência
discursivos e gramaticais22 EE2OC4DA23. Reconhecer o uso de he/his e nos Estados Unidos, Ação de
she/her para referir-se respectivamente a homens e Graças, Dia das Bruxas, etc.
mulheres.
EE2OC4DA24. Reconhecer o uso(s) do apóstrofo
(‘s) como marca de posse.
EE2OC4DA25. Reconhecer o uso de
“the+sobrenome+s” como expressão que indica
uma família.
EE2OC4DA26. Reconhecer algumas expressões
referentes a procedimentos, usando verbos de ação
e pronomes pessoais.
EE2OC4DA27. Reconhecer a estrutura de frases
afirmativas e negativas.
EE2OC4DA28. Reconhecer e diferenciar os
artigos definidos e indefinidos, usando-os,
adequadamente, em situações de produção.
EE2OC4DA29. Diferenciar e fazer uso correto dos
pronomes demonstrativos.

22
Sugerem-se para este ano escolar: pronomes pessoais, adjetivos possessivos, genetive case, substantivos próprios e comuns, plural dos substantivos, artigos definidos e
indefinidos, pronomes demonstrativos, substantivos contáveis e incontáveis, verbo to be, there to be.
116
EE2OC4DA30. Reconhecer e diferenciar os
substantivos próprios dos comuns na língua
inglesa.
EE2OC4DA31. Identificar substantivos contáveis
e incontáveis.
EE2OC4DA32. Reconhecer e utilizar números e
grandezas.
EE2OC4DA33. Utilizar, adequadamente, os
artigos em situação de escrita.
EE2OC4DA34. Usar, em situações diversas, o
presente dos verbos “to be” e “there to be”, nas
suas formas afirmativa, interrogativa e negativa.
EE2OC4DA35. Fazer uso adequado do plural dos
substantivos no processo de recepção e produção
textual.

117
APRESENTAÇÃO
Quem é essa pessoa/que desperta a cada dia

um pouco diferente/do que foi ainda outro dia?

(para os meus adolescentes- Bia Bedran)

Síntese e análise: podemos assim definir o sétimo ano do ensino fundamental. Começam a surgir os
primeiros traços de transição para a adolescência; mas... persiste o enfoque de que os alunos desse ano de
escolaridade ainda são crianças e, como tais, estão na fase das operações concretas. Logo, é preciso
romper com a cultura de que todos os alunos do sétimo ano já possuem estruturas superiores do
pensamento abstrato. Temos, sim, que instigar, nas crianças, sua curiosidade e a pesquisa; mas não
podemos exigir-lhes tal pensamento sempre. É importante que elas cresçam, mas o tempo e o ritmo são
próprios de cada um.

Daí pode advir uma questão: como trabalhar com essa faixa etária? As equipes pedagógica e docente que
acompanham esses alunos devem propor, no exercício cotidiano das práticas pedagógicas, atividades
interessantes que possibilitem a cada um amadurecer e desenvolver atitudes, valores, princípios e
conceitos que contribuam para a formação de alunos cidadãos. Nesse cenário, torna-se essencial um
trabalho articulado, com visibilidade de percursos e bases a sustentarem a proposta de ação das escolas.

Especificamente, nas aulas de língua estrangeira moderna/inglês, as atividades devem envolver os alunos,
uma vez que ainda representam novidade para muitos. Questões como: que recursos utilizar nas aulas de
inglês, em que a maioria dos alunos não domina o código? Como usar o laboratório de informática com os
alunos do sétimo ano? Tradução? Memorização? e outras indagações encontram-se provisoriamente sem
consenso nas respostas.

Diante desse contexto, é primordial que se elabore um documento que contemple o processo ensino-
aprendizagem envolvendo professores e alunos em ação. Surgem, assim, as Diretrizes Curriculares de
Língua Estrangeira Moderna/Inglês para o sétimo ano do ensino fundamental das escolas da Rede
Municipal de Ensino de Uberaba que apresentamos às equipes pedagógica e docente dessas unidades
escolares. É um documento elaborado a várias mãos, com representatividade de professores e pedagogos
das escolas municipais, sob a coordenação da Secretaria de Educação e Cultura de Uberaba. As Diretrizes
estão fundadas em quatro categorias: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de
aprendizagem e condições didáticas que, integradas, resgatam os fundamentos teórico-metodológicos
indispensáveis às novas aprendizagens e ensino da Língua Inglesa.

Trabalhar e produzir textos de gêneros diversificados, proceder à análise e reflexão sobre aspectos
linguístico-discursivos, promover situações de escrita como produção, compreensão e recepção e
desafiador para os alunos. Ler fôlderes, cardápios e guias de hotéis também desperta-lhes a dialogicidade e
curiosidade por detalhes que envolvam a exploração dos respectivos textos e seus suportes. Assim é
possível trabalhar a língua estrangeira moderna/inglês com alunos do sétimo ano nas escolas municipais de
Uberaba.

Cabe aos professores de inglês dessas escolas o fazer pedagógico diferenciado. Bom trabalho, professores e
professoras!

118
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: LÍNGUA INGLESA ANO: 7ºANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO
EE1. Produção e OC1. Oralidade: EE1OC1DA1. Identificar as canções ouvidas, - Promover situações reais de
recepção de textos de compreensão e discriminando o (a) autor(a) e cantor(a), título, tema, etc. comunicação oral e escrita, em
gêneros diversificados produção23 EE1OC1DA2. Ouvir e cantar, observando a pronúncia e a sala de aula, por meio de
entonação, bem com comentar a mensagem das canções conversas, diálogo, instruções
ouvidas. gerais, questionamentos, etc.
EE1OC1DA3. Ampliar a escuta e a compreensão de - Criar situações
pequenas frases e pequenos diálogos. comunicativas
EE1OC1DA4. Dramatizar pequenos diálogos e situações contextualizadas e criativas em
do dia a dia, usando o vocabulário já estudado. que os alunos possam
EE1OC1DA5. Ampliar o vocabulário, pronunciando, verbalizar expressões e
adequadamente, palavras relativas aos espaços pequenas frases.
comunitários e comerciais como bancos, padarias, - Associar o trabalho oral ao
farmácias, praças, etc.; países e nacionalidade; lazer e escrito e também à análise da

23
Sugere-se o trabalho com canções, com diálogos e com vocabulário: espaços comunitários e comerciais como bancos, padarias, farmácias, praças, etc.; países e nacionalidade;
lazer e modalidades esportivas.
119
modalidades esportivas. estrutura linguística presente
em ambos.
EE1OC2DA6. Analisar e retirar informações de rótulos e
- Usar tecnologias como ouvir
de embalagens como nome, indicação de uso, peso,
emissoras de rádio
componentes, etc.
internacional, assistir a canais
EE1OC2DA7. Reconhecer, nas receitas lidas, a influência
internacionais, assistir a filmes
da cultura dos povos de língua inglesa.
sem legendas, ouvir músicas
EE1OC2DA8. Elaborar pequenas receitas, destacando os
em língua inglesa; participar
ingredientes e os procedimentos.
de jogos online, enviar e-mails
EE1OC2DA9. Inferir significados linguísticos e
para pessoas de outros países,
gramaticais, a partir da leitura reflexiva de uma tirinha, em
etc.
língua inglesa.
- Organizar os textos de
EE1OC2DA10. Ler, compreender e analisar os manuais de
gêneros sugeridos pela
instrução, em língua inglesa.
comunidade escolar que
EE1OC2DA11. Estabelecer relações entre as datas
devem constituir o eixo em
comemorativas do Brasil com as datas de países de língua
torno do qual as atividades
inglesa, focando os aspectos socioculturais.
devem girar. Tais gêneros
EE1OC2DA12. Usar, na escrita, palavras referentes aos
devem ser bem variados e bem
espaços comunitários e comerciais como bancos, padarias,
explorados.
farmácias, praças; países e nacionalidade; lazer e
Flexibilização para
modalidades esportivas.
comprometimento auditivo ou
EE2. Conhecimento OC3. Análise e reflexão EE2OC3DA13. Reconhecer o vocabulário referente a
na linguagem:
Léxico-Sistêmico sobre aspectos pesos e medidas.

120
linguísticos e EE2OC3DA14. Indicar elementos da estrutura - Trabalhar com material
24
discursivos composicional das instruções: listagem de material, pedagógico escrito, associado
sequência de ações, materiais, cuidados especiais e a imagens para o aluno com
medidas. deficiência auditiva apropriar-
EE2OC3DA15. Indicar como se configura a estrutura se do vocabulário usual.
composicional dos rótulos e embalagens. - Usar comunicação alternativa
EE2OC3DA16. Distinguir expressões e palavras-chave para o aluno interagir ou se
referentes à data de validade, origem, calorias, etc. comunicar.
EE2OC3DA17. Reconhecer conectivos sequenciais (first, - Usar textos autênticos e com
second, third,after,that). linguagem de mais fácil acesso
EE2OC3DA18. Reconhecer o uso do verbo modal “cant” para os alunos;
para capacidade/habilidade na forma afirmativa, negativa e - Priorizar gêneros textuais
interrogativa. mais conhecidos dos alunos.
EE2OC3DA19. Compreender o uso de preposições: in, on, - Promover situações para
under, over, besid, etc. apresentações artísticas ou
EE2OC3DA20. Ampliar o uso do presente do verbo “to culturais.
be” em suas formas afirmativa, negativa e interrogativa. - Organizar uma prática em

EE2OC3DA21. Utilizar as estruturas corretas do verbo “to torno de projetos didáticos que
be” em respostas longas e curtas. podem nascer de um

EE2OC3DA22. Utilizar o presente contínuo em produção determinado gênero textual e


de textos orais e escritos; que envolverá a oralidade, a

24
.Sugerem-se para este ano escolar: “How mach e how many”, “can”, preposições de lugar, revisão do verbo “to be”, presente contínuo, gerúndio, adjetivos, futuro simples e
imediato, adjetivo possessivo x pronome possessivo.
121
EE2OC3DA23. Acrescentar o sufixo “ing” na composição compreensão e a expressão
do gerúndio em língua inglesa. escrita e a análise linguística.
EE2OC3DA24. Fazer uso adequado do futuro simples, do - Usar fichas ou cartazes com
futuro com “going to” no processo de recepção e/ou frases, com palavras e com
produção de textos orais e escritos. expressões que ajudem os
EE2OC3DA25. Usar os adjetivos para caracterizar as alunos a recordarem e a
pessoas, os animais e os objetos. fixarem termos que designem
EE2OC3DA26. Diferenciar o uso de “how much and how coisas, objetos, etc.
many”. - Trabalhar com revistas,
EE2OC3DA27. Fazer uso do futuro simples e do futuro recortes, sites de buscas na
imediato em suas formas afirmativa, negativa e internet, jogos online, etc.
interrogativa. - Usar jogos da memória,
bingos e trilhas, envolvendo a
EE2OC3DA28. Diferenciar e utilizar os pronomes
fixação vocabular.
possessivos e o adjetivo possessivo na construção de
- Pesquisar sobre os países que
sentenças.
falam a língua inglesa,
levantando dados sobre eles.
- Fazer uso de encenações ou
de dramatizações para
fortalecer estruturas frasais.
- Trazer elementos da cultura
inglesa para a sala de aula:

122
panfletos, dinheiro, objetos,
etc..
- Promover festivais ou Dia D,
para mostrar a gastronomia, o
vestuário, os costumes, os
fatos históricos, as tecnologias,
etc. em países de Língua
Inglesa.
- Promover eventos em dias
comemorativos para os
ingleses como a Independência
nos Estados Unidos, Ação de
Graças, Dia das Bruxas, etc.

123
APRESENTAÇÃO
Embora o adolescente seja mais independente
em relação aos estudos,
os pais devem continuar interessados em saber
o que ele está aprendendo, como ele vê a escola,
quais são os seus amigos, mesmo que ele tenha boas notas.
(Tânia Zagury)

Que tempo contraditório este dos alunos do oitavo ano. Situam-se entre relances de crianças e
autoafirmação de adolescentes. Ora emoção, ora razão absoluta. Agora, sim, é hora de, com maior
intensidade começarmos a exercitar as operações abstratas.

Trabalhar com turmas de oitavo ano constitui-se um constante desafio para os professores. São alunos
críticos que exigem a articulação de estratégias diversificadas a cada aula. Sobretudo, querem
aprendizagens significativas e integradoras. Nesse sentido, é importante subsidiar o fazer pedagógico das
escolas para que estas cumpram sua função social com efetividade. Além da unidade, é indispensável
integrar conhecimentos, associar a teoria à prática e desenvolver habilidades conforme as potencialidades
dos alunos.

Especificamente, no componente curricular Língua Estrangeira Moderna/Inglês, os alunos da faixa etária


média de treze anos gostam muito da aula e, a cada ano, é um recomeçar das atividades de oralidade,
novas para uns, já vistas por outros. Daí cria-se uma ideia de repetição para quem já estudou a unidade em
revisão, resultando desmotivação para a aula. Por isso, torna-se urgente a elaboração de um documento
que explicite caminhos e percursos da Língua Estrangeira Moderna nas escolas municipais de Uberaba.

Assim, apresentamos às equipes docente e pedagógica que atuam nas turmas de oitavo ano do ensino
fundamental das escolas que integram a Rede Municipal de Ensino de Uberaba as Diretrizes Curriculares de
Língua Estrangeira Moderna/Inglês. Elaboradas com a participação da representatividade de professores e
pedagogos das instituições municipais e sob a coordenação da Secretaria de Educação e Cultura, essas
Diretrizes compõem-se de quatro categorias: eixos estruturantes, objetos de conhecimento, direitos de
aprendizagem e condições didáticas. Tais categorias arquitetam os fundamentos teórico-metodológicos
referentes ao processo ensino-aprendizagem da língua estrangeira moderna/inglês, nas turmas do oitavo
ano. As Diretrizes também apontam trilhas muito interessantes, propõem inovações nas práticas de sala de
aula, com o objetivo de os alunos construírem estruturas da língua estrangeira/inglês mais efetivamente e,
principalmente, com prazer.

Por exemplo, no eixo “Produção e recepção de textos de gêneros diversificados”, como ocorre com a língua
materna, em primeiro lugar, aparece a Oralidade, buscando a compreensão e produção de variados textos.
Criam-se situações de perguntas, respostas, comandos, músicas, instruções, espaços comerciais e de lazer,
modalidades esportivas, que se encontram próximas às práticas sociais dos alunos. Logo, há interlocução
professor/alunos. O Vocabulário? Varia; pode se referir a frutas, vegetais, comidas, bebidas, internet,
meses e estações do ano. Músicas também são interessantes, levando os alunos a pesquisarem letras e
traduções por meio da internet. A aula se transforma em uma grande plenária e a reação dos alunos é de
participação total. Criatividade e talento são consequências naturais nessas interações. Bom trabalho,
professor!
124
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: LÍNGUA INGLESA ANO: 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO
EE1. Produção e recepção de OC1. Oralidade: EE1OC1DA1. Ampliar a compreensão para - Promover situações reais de
textos de gêneros compreensão e respostas, perguntas, comandos, orientações e comunicação oral e escrita, em sala
diversificados produção25 instruções. de aula, por meio de conversas,
EE1OC1DA2. Ampliar a compreensão dos diálogos diálogo, instruções gerais,
mais adequados às situações de interação questionamentos, etc.
comunicativa em sala de aula. - Criar situações comunicativas
EE1OC1DA3. Perceber as contrações de itens contextualizadas e criativas em que
gramaticais e lexicais em textos orais diversos. os alunos possam verbalizar
EE1OC1DA4. Ouvir e cantar músicas em inglês, expressões e pequenas frases.
dando significado ao conteúdo das mesmas. - Associar o trabalho oral ao
EE1OC1DA5. Solicitar e fornecer informações escrito e à análise da estrutura
orais nos tempos presente e futuro. linguística presente em ambos.
EE1OC1DA6. Perguntar e responder sobre lugares - Usar tecnologias como ouvir

25
Sugere-se trabalho com perguntas, respostas, comandos, músicas, espaços comerciais e de lazer, modalidades esportivas e com o vocabulário referente a frutas, vegetais,
comidas, bebidas, internet e estações do ano.
125
comerciais e de lazer. emissoras de rádio internacional,
EE1OC1DA7. Aceitar ou recusar ofertas de comida assistir a canais internacionais,
e bebida. assistir a filmes sem legenda, ouvir
EE1OC1DA8. Encenar um pedido de refeição em músicas em língua inglesa;
lanchonete ou restaurante. participar de jogos online, enviar
EE1OC1DA9. Listar, oralmente, frutas e verduras e-mails para pessoas de outros
de que gosta ou que utiliza. países, etc.
EE1OC1DA10. Pronunciar o vocabulário correto Flexibilização para
referente ao computador e à internet. comprometimento auditivo ou na
EE1OC1DA11. Identificar e pronunciar, linguagem:
corretamente, as estações do ano. - Trabalhar com material
OC2. Leitura e escrita: EE1OC2DA12. Ler e analisar anúncios propostos. pedagógico escrito associado a
recepção, compreensão EE1OC2DA13. Utilizar informações recolhidas de imagens para o aluno com
e produção26 biografias para reconhecer a importância e o deficiência auditiva apropriar-se do
interesse no biografado: aspectos de sua obra, vocabulário usual.
articulação entre acontecimentos individuais e - Usar comunicação alternativa
coletivos, modo como contribuiu ou afetou a vida para o aluno interagir ou se
das pessoas, etc. comunicar.

EE1OC2DA14. Reconhecer datas e marcadores - Organizar textos de gêneros


temporais que mostram os principais sugeridos pela comunidade escolar
acontecimentos na biografia estudada. que devem constituir o eixo em

26
Sugere-se trabalhar com anúncios, biografias, entrevistas, histórias em quadrinhos e artigos.
126
EE1OC2DA15. Elaborar ficha autobiográfica, torno do qual as atividades devem
resumindo e descrevendo experiências vividas por si girar. Tais gêneros devem ser bem
e por pessoas próximas, respeitando a sequência variados e bem explorados.
temporal e causal. - Usar textos autênticos e com
EE1OC2DA16. Resumir e descrever experiências linguagem de mais fácil acesso
vividas por si e por pessoas próximas, respeitando a para os alunos.
sequência temporal e causal. - Priorizar os gêneros textuais mais
EE1OC2DA17. Reconhecer as falas de participantes conhecidos dos alunos.
de uma entrevista. - Promover situações para
EE1OC2DA18. Inferir o sentido de palavras ou apresentações artísticas ou
expressões a partir do contexto, nas entrevistas. culturais.
EE1OC2DA19. Realizar previsões sobre o assunto - Organizar uma prática em torno
da História em Quadrinhos (HQ), por meio do de projetos didáticos que podem
reconhecimento do título; nascer de um determinado gênero
EE1OC2DA20. Relacionar imagem e texto. textual e que envolverá a
EE1OC2DA21. Perceber o uso de expressões que oralidade, a compreensão e a
caracterizam os personagens. expressão escrita e a análise

EE1OC2DA22. Diferenciar as características dos linguística.


personagens por meio de suas ações. - Usar fichas ou cartazes com

EE1OC2DA23. Destacar a ideia principal do artigo frases, com palavras e com


lido. expressões que ajudem os alunos a

EE1OC2DA24. Correlacionar causa e efeito, recordarem e a fixarem termos

127
problema e solução, fato e opinião relativa ao tópico ligados a coisas, objetos, etc..
destacado do artigo. - Trabalhar com revistas, recortes,
EE2. Conhecimento léxico- OC3. Análise e reflexão EE2OC3DA25. Identificar os elementos sites de buscas na internet, jogos
sistêmico sobre aspectos composicionais dos anúncios, da biografia, da online, etc.
linguísticos e entrevista, da história em quadrinhos e do artigo; - Usar jogos da memória, bingos e
discursivos27 EE2OC3DA26. Reconhecer a utilização de trilhas, envolvendo a fixação
advérbios de frequência no relato das atividades das vocabular.
entrevistas. - Pesquisar sobre os países que
EE2OC3DA27. Perceber a presença da oralidade falam a língua inglesa, levantando
como marca do texto. dados sobre eles.
EE2OC3DA28. Identificar marcas próprias do - Fazer uso de encenações ou
gênero HQ (onomatopeias, pontuação expressiva, dramatizações para fortalecer
uso de balões), expressões faciais, linguagem estruturas frasais.
corporal, etc. - Trazer elementos da cultura
EE2OC3DA29. Reconhecer usos da voz passiva. inglesa para a sala de aula:
EE2OC3DA30. Reconhecer os numerais ordinais. panfletos, dinheiro, objetos, etc.

EE2OC3DA31. Solicitar e fornecer informações nos - Promover festivais ou Dia D,


tempos presente e passado. para mostrar a gastronomia, o

EE2OC3DA32. Usar os conectivos “and, but, so” vestuário, os costumes, os fatos


para organizar o texto. históricos, as tecnologias, etc..

27
Sugere-se o trabalho com pronomes pessoais: sujeito x objeto, presente simples, conjunções ( and, but, or), passado simples do verbo “to be” e demais verbos, passado
contínuo, imperativo, pronomes indefinidos e grau dos adjetivos: comparativo.
128
EE2OC3DA33. Fazer uso do presente e do passado - Promover eventos em dias
do verbo “to be” em suas formas afirmativas, comemorativos para os ingleses
negativa e interrogativa. como a Independência nos Estados
EE2OC3DA34. Reconhecer advérbios e expressões Unidos, Ação de Graças, Dia das
adverbiais de tempo. Bruxas, etc.
EE2OC3DA35. Fazer uso dos pronomes relativos
na elaboração de texto escrito.
EE2OC3DA36. Fazer uso do termo “let” para
formular frases no modo imperativo.
EE2OC3DA37. Usar os pronomes indefinidos
quantificadores na produção de frases: much, many,
a lot, little, few, some, any, no.

129
APRESENTAÇÃO

“Não havíamos marcado hora,


não havíamos marcado lugar.
E, na infinita possibilidade de lugares,
na infinita possibilidade de tempos,
nossos tempos e nossos lugares coincidiram.
E deu-se o encontro.” ―Rubem Alves

Assim é o nono ano do ensino fundamental. A turma foi se constituindo durante anos e, nos encontros,
construíram conhecimentos muito interessantes. Agora tudo passa muito rápido. Há uma expectativa de
partida que se aproxima; mais ainda um sentimento de ruptura inadiável.

Tese e antítese misturam-se, uma vez que se fecha um ciclo – ensino fundamental – e já surge outro –
ensino médio. Hora difícil de escolhas e decisões. Partir para um curso técnico ou buscar a ponte para a
universidade? Ou os dois? De qualquer forma, é um momento muito especial para os adolescentes.
Professores e alunos, em sala de aula, refletem sobre a realidade e constroem conhecimentos mais
abstratos.

Completar o ciclo de aprendizagens é preciso. Especificamente, na Língua Estrangeira Moderna/Inglês, há


necessidade de avanços em relação à dinâmica da aula. Grupos de alunos do nono ano detêm
conhecimentos da língua inglesa, em níveis diferenciados por vários motivos: cursaram o idioma – Espanhol
– em outra escola; houve falta de professor de Inglês em diversos períodos letivos de anos anteriores, entre
outras justificativas. Daí surge um questionamento: como organizar o componente curricular Língua Inglesa
de modo a propiciar a todos os alunos espaços e tempos de aprendizagens com equidade?

Diante dessa questão, torna-se importante formular um documento que componha o desenho do
componente curricular Língua Inglesa para as escolas municipais de Uberaba. Nesse cenário, apresentamos
às equipes pedagógica e docente das turmas de nono ano do ensino fundamental das escolas da Rede
Municipal de Ensino de Uberaba as Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna/Inglês. Estas
diretrizes são formuladas, tendo por base quatro categorias: eixos estruturantes, objetos de conhecimento,
direitos de aprendizagem e condições didáticas e propõem trajetórias diferenciadas e coesas para o
caminhar prazeroso de professores e alunos do nono ano, nas aulas de Inglês. Enfatizamos que foram
elaboradas com a participação da representatividade dos profissionais do magistério municipal e sob a
coordenação da Secretaria de Educação e Cultura de Uberaba; portanto, feitas a várias mãos e olhares.

Além da oralidade, início de toda aprendizagem de segunda língua, a escrita aparece em forma de registros
e de comunicação/expressão. A produção, recepção e compreensão de textos de gêneros e suportes
diversificados como: anúncios, biografia, entrevista, história em quadrinhos, artigo, entre outros, é

130
instigante para os alunos. Também o uso de aplicativos e as mensagens de textos do manual de instrução
das diferentes mídias digitais ampliam, com excelência, o vocabulário do alunado do nono ano.

Ressaltamos que é importante o conhecimento do léxico e do sistema de funcionamento da língua


estrangeira/inglês. Entretanto, defendemos que esses conhecimentos devem servir para subsidiar a análise
e a reflexão sobre aspectos linguístico-discursivos e o estabelecimento do efeito de sentido produzido pela
construção do texto. Logo, apenas a memorização de regras da gramática normativa não é recomendada,
pois, sem contextualização da gramática de uso, a língua torna-se estéril e sem sentido.

As Diretrizes estão aí como contribuição ao seu trabalho, professor. Desejamos-lhe sucesso nessa jornada!

131
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
MATRIZ CURRICULAR - LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

CONTEÚDO CURRICULAR: LINGUA INGLESA ANO: 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

EIXOS OBJETOS DE DIREITOS DE APRENDIZAGEM CONDIÇÕES DIDÁTICAS


ESTRUTURANTES CONHECIMENTO

EE1. Produção e recepção de OC1. Oralidade: EE1OC1DA1. Compreender e falar palavras e - Promover situações reais de
textos de gêneros compreensão e produção28 expressões estudadas, pequenos diálogos e comunicação oral e escrita, em
diversificados conversas em um contexto comunicativo. sala de aula, por meio de
EE1OC1DA2. Perceber e usar, na fala, as conversas, diálogo, instruções
contrações dos itens gramaticais e lexicais em gerais, questionamentos, etc.
textos orais diversos. - Criar situações
EE1OC1DA3. Ouvir e cantar canções populares comunicativas
inglesas. contextualizadas e criativas em
EE1OC1DA4. Assistir a filmes em língua inglesa, que os alunos possam
sem legendas, e os compreender. verbalizar expressões e
EE1OC1DA5. Ampliar os recursos linguísticos pequenas frases.

28
Sugerem-se trabalho com filmes, contração lexical e músicas e com o vocabulário: vestuário, joias, clima, corpo humano, natureza, profissões, nomes de instrumentos.

132
para realizar outras solicitações em sala de aula. - Associar o trabalho oral ao
EE1OC1DA6. Relacionar e pronunciar palavras escrito e também à análise da
referentes ao vestuário, a joias, ao clima, às partes estrutura linguística presente
do corpo e aos elementos da natureza. em ambos.
EE1OC1DA7. Simular compra de roupas, Flexibilização para
calçados e joias. comprometimento auditivo ou
EE1OC1DA8. Fazer perguntas ou responder na linguagem:
questões sobre o clima. - Trabalhar com material
EE1OC1DA9. Pronunciar nomes de flores, de pedagógico escrito associado a
plantas, de animais, de profissões, de instrumentos imagens para o aluno com
musicais, etc. deficiência auditiva apropriar-
OC2. Escrita: recepção, EE1OC2DA10. Localizar informações explícitas se do vocabulário usual.
compreensão e produção29 na primeira folha do jornal, nas notícias e na - Usar comunicação alternativa
propaganda. para o aluno interagir ou se
EE1OC2DA11. Distinguir informações de comunicar.
opiniões. - Usar tecnologias como ouvir

EE1OC2DA12. Relacionar imagens e textos em emissoras de rádio

jornais, em notícias, em propagandas e em internacional, assistir a canais


histórias de aventura. internacionais, assistir a filmes

EE1OC2DA13. Explicitar a ideia principal da sem legendas, ouvir músicas


notícia. em língua inglesa; participar

29
Sugere-se trabalhar com página inicial do jornal, notícia, propaganda, livro de aventura, resenhas de filmes, e-mails, convites e cartões postais.
133
EE1OC2DA14. Realizar previsões sobre o assunto de jogos online, enviar e-mails
da notícia a partir da leitura da manchete, do para pessoas de outros países,
subtítulo, das fotos, etc. etc.
EE1OC2DA15. Comparar diversas versões sobre - Organizar textos de gêneros
uma mesma notícia. sugeridos pela comunidade
EE1OC2DA16. Reconhecer as marcas de escolar que devem ser o eixo
convencimento presentes na propaganda. em torno do qual as atividades
EE1OC2DA17. Destacar a ideia principal da devem girar. Tais gêneros
história de aventura lida. devem ser bem variados e bem
EE1OC2DA18. Estabelecer a sequência temporal explorados.
dos episódios narrados na história de aventura - Usar textos autênticos e com
trabalhada. linguagem de mais fácil acesso
EE1OC2DA19. Destacar o conflito gerador e as para os alunos.
formas de resolução na história de aventura lida. - Priorizar os gêneros textuais
EE1OC2DA20. Ampliar o vocabulário usual, mais conhecidos dos alunos;
utilizando palavras relacionadas ao ambiente - Promover situações para
natural, às profissões, aos instrumentos musicais, apresentações artísticas ou
etc. culturais.
- Organizar uma prática em
torno de projetos didáticos que

EE2. Conhecimento léxico- OC3. Análise e reflexão EE1OC3DA21. Distinguir os elementos podem nascer de um

sistêmico sobre aspectos linguísticos e composicionais da página inicial do jornal, da determinado gênero textual e

134
discursivos30 notícia, da propaganda e da narrativa de aventura. que envolverá a oralidade, a
EE1OC3DA22. Localizar, na primeira página do compreensão, a expressão
jornal os recursos gráfico-visuais, fotos e outros. escrita e a análise linguística.
EE2OC3DA23. Reconhecer o vocabulário - Usar fichas ou cartazes com
frequente das páginas iniciais de um jornal: títulos frases, com palavras e com
das sessões, cadernos, sumários, etc. expressões que ajudem os
EE2OC3DA24. Reconhecer a presença de alunos a recordarem e a
declaração de pessoas envolvidas com os fatos das fixarem termos como coisas,
notícias. objetos, etc.
EE2OC3DA25. Observar os tempos passado, - Trabalhar com revistas,
presente e futuro na exposição da notícia. recortes, sites de buscas na
EE2OC3DA26. Localizar os advérbios e locuções internet, jogos online, etc.
de tempo e de lugar, indicando o momento e o - Usar jogos da memória,
local do acontecimento. bingos e trilhas, envolvendo a
EE2OC3DA27. Identificar todos os recursos fixação vocabular.
linguísticos e gráficos usados na propaganda, - Pesquisar sobre os países que
tentando persuadir o consumidor. falam a língua inglesa,

EE2OC3DA28. Reconhecer a caracterização dos levantando dados sobre eles.


personagens da história de aventura e do cenário e - Fazer uso de encenações ou
o tempo da narrativa. dramatizações para fortalecer

EE2OC3DA29. Perceber a ordenação dos fatos, as estruturas frasais.

30
Sugerem-se o trabalho com: “tag questions”, presente simples, passado simples (revisão), modais, presente perfeito, pronomes reflexivos, grau do adjetivo: superlativo e
pronomes relativos.
135
causas e as consequências dos acontecimentos na - Trazer elementos da cultura
história de aventura. inglesa para a sala de aula:
EE2OC3DA30. Produzir resenhas de filmes panfletos, dinheiro, objetos,
assistidos. etc.
EE2OC3DA31. Elaborar, por escrito, e-mails, - Promover festivais ou Dia D,
convites e cartões postais. para mostrar a gastronomia, o
EE2OC3DA32. Usar a voz passiva e a ativa nas vestuário, os costumes, os
produções orais e escritas. fatos históricos, as tecnologias,
EE2OC3DA33. Reconhecer o uso do pretérito etc.
perfeito. - Promover eventos em dias
EE2OC3DA34. Diferenciar frases e perguntas que comemorativos para os
tratam do presente daquelas que tratam do ingleses como a Independência
passado. nos Estados Unidos, Ação de
EE2OC3DA35. Diferenciar estruturas afirmativas, Graças, Dia das Bruxas, etc.
negativas e interrogativas que indiquem ações no
passado e no presente.
EE2OC3DA36. Fazer uso do passado perfeito no
processo de recepção ou produção oral e escrita de
um texto.
EE2OC3DA37. Reconhecer o uso de estruturas
verbais para expressar desejos e expectativas: hope
to, wish to, would like to.

136
EE2OC3DA38. Reconhecer as formas
comparativas dos adjetivos.
EE2OC3DA39. Usar, adequadamente, os
pronomes reflexivos.
EE2OC3DA40. Criar novas palavras por
acréscimo dos prefixos e sufixos.

137
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