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COMISSÃO ARTICULADORA DO DOCUMENTO ORIENTADOR CURRICULAR

Adriana Pizoloto Machado


Kelen Dal Souto Frescura
Maria Joceli dos Santos Figueiredo
Rosemari Parisi Legramanti
Timotheo Kozorosky Palmeiro
Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura

COMISSÃO SISTEMATIZADORA DO DOCUMENTO ORIENTADOR CURRICULAR

Juliana Soares Nadalon - - Educação Infantil – EMEI Mary Lopes Peixoto


Simone Nunes Gerardi – Educação Infantil – EMEI Professora Neuza Maria Manzoni
Marelisa Obregon Vielmo Bianchini – Educação Infantil – Escola de Educação Infantil
Particular Anjinho Travesso
Angélica Cargnin de Souza – Geografia – EMEF Heron Jornada Ribeiro
Márcio de Andrade – Geografia – EMEF Manoel Abreu
Paulo Henrique Bandeira – Educação Física – Secretaria Municipal de Educação, Esporte e
Cultura
Paulo Rodrigo Flores Paz – Educação Física – Secretaria Municipal de Educação, Esporte e
Cultura
Luciane Severo Lencini - Língua Inglesa – EMEF Severino Azambuja
Rosana Machado – Língua Inglesa - Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Cultura
Daniela da Silveira Trapp – Matemática – EMEF Severino Azambuja
Soeni Maia de Lima – Matemática – EMEF Severino Azambuja
Marinês Gonçalves Obens – Ciências – EMEF João Evangelista
Rosemari Parisi Legramanti – Ciências - Secretaria Municipal de Educação, Esporte e
Cultura
Maria Luiza Contreira – Português – EMEF São José
Tatiane Pereira Machado – Português – EMEI Gente Miúda
Luciane de Bastos da Silva – Arte – EMEF São José
Tasmânia de Bitencourt Braga – Arte – EMEF João Evangelista
Pâmela Pozzer Centeno Nunes – História – EMEF Heron Jornada Ribeiro
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Darlene Honório Medeiros – História – EMEF Manoel Abreu
Andriéle Santos Moleta - Coordenação Pedagógica da EMEI Boa Vista
Ana Paula Fábero Zambeli - - Coordenação Pedagógica da EMEI Gente Miúda
Caroline Duarte – Coordenação Pedagógica da EMEI Recanto da Alegria
Cinara Bitencourt Toscani – Coordenação Pedagógica da EMEI Professora Neuza Maria
Manzoni
Graziela Von Dapieve – Coordenação Pedagógica da EMEI Jovino Zambonato
Janice Souza dos Santos Paz – Coordenação Pedagógica da EMEI Gente Miúda
Jarise Dapieve Fortes – Coordenação Pedagógica da EMEI Bem me Quer
Juliana da Silveira Soares Nadalon – Coordenação Pedagógica da EMEI Mary Lopes
Peixoto
Jurema Marileusa Oliveira do Carmo – Coordenação Pedagógica da EMEI Sol Criança
Lilian Martins Balbueno – Coordenação Pedagógica da EMEI Mãe Ida
Luciane de Fátima Manzoni da Costa – Coordenação Pedagógica da EMEI Atílio Nicola
Michele Laís Cogo Lunardi Ferreira – Coordenação Pedagógica da EMEI Atílio Nicola
Andressa Gampert Da Rocha – Coordenação Pedagógica da EMTO Criança Feliz
Daniela Viero Finamor – Coordenação Pedagógica da EMEF João Evangelista
Franciéli Lançanova Salbego – Coordenação Pedagógica da EMEF Sílvio Aquino
Lisiane Kerpe Gabert – Coordenação Pedagógica da EMEF Geraldina Bitencourt Borges
Luciane de Bastos da Silva – Coordenação Pedagógica da EMEF São José
Márcio Andrade – Coordenação Pedagógica da EMEF Manoel Abreu
Maria de Fátima Martins Leiria – Coordenação Pedagógica da EMEF Heron Jornada Ribeiro
Maria Cristina Manzoni Padilha – Coordenação Pedagógica da EMEF Sílvio Aquino
Marta Geovana Scolari Corcini – Coordenação Pedagógica da EMEF Severino Azambuja
Otacília Aparecida Cardoso de Almeida – Coordenação Pedagógica da EMEF Sebastião
Colpo
Roselaine Lenhard – Coordenação Pedagógica da EMEF Severino Azambuja
Roselei Almeida da Silva – Coordenação Pedagógica da EMEF Heron Jornada Ribeiro
Silvana Minussi Cardoso – Coordenação Pedagógica da EMEF Geraldina Bitencourt Borges
Sílvia Daniele Pereira Vezzosi – Coordenação Pedagógica da EMEF Manoel Abreu
Rosiara Peixoto Buzata – Coordenação Pedagógica da EMEF João Evangelista

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THIAGO GORSKI LACERDA
PREFEITO MUNICIPAL

CLAUDIO CARDOSO
VICE-PREFEITO

MARA ELIZETE REBELO DE LOURENÇO


SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO, ESPORTE E CULTURA

MARIA SALÉTI REOLON


PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

VANESSA CAMERINI PARISE


VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ADRIANA SILVEIRA CORREA


CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CARINE FRANCO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

MARIA JOCELI DOS SANTOS FIGUEIREDO


CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

RAQUEL VIANA RODRIGUES


CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ROSE MARI RODRIGUES


CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

SIMONE PIRES VERNIER


CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

SOLANGE VIEGAS
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CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

MARIA SERAFINI IMMICH


ASSESSORA TÉCNICA DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ADRIANA PIZOLOTO MACHADO


SECRETÁRIA DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

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DOCUMENTO ORIENTADOR MUNICIPAL - DOM

Tendo como ponto de partida o amplo debate proposto na sociedade


brasileira desde o lançamento dos estudos sobre a elaboração de uma Base Nacional
Comum Curricular no ano de 2014, o município de Santiago, através de seu Sistema
de Ensino, mobilizou-se como protagonista neste debate em sua comunidade,
integrando-se a todas as etapas previstas (mobilizações pró Base Nacional Comum
Curricular e Referencial Curricular Gaúcho). Dessa forma, intensificou suas
prerrogativas legais enquanto territorialidade, atentando as metas do Plano Municipal
de Educação e a Legislação Educacional vigente, (leis, princípios, pareceres, planos
educacionais) solidificando estudos que nortearam a construção de diretrizes que
contemplam suas especificidades.
Assim, a implementação do Documento Orientador Municipal, sustentado pelo
processo linear junto a Base Nacional Comum Curricular - BNCC e Referencial
Curricular Gaúcho - RCG, vigorará como eixo norteador das práticas educacionais
com vistas a emancipação do estudante como sujeito de direitos, acessando, práticas
e experiências que promovam a cidadania apropriando-se de sua identidade cultural
e, sobretudo, que Santiago seja capaz de romper com o conformismo e a passividade,
promovendo uma educação de qualidade.

Mara Elizete Rebelo de Lourenço

Secretária Municipal de Educação, Esporte e Cultura

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INTRODUÇÃO

O DOCUMENTO ORIENTADOR MUNICIPAL DE SANTIAGO/RS: COMO


NASCEM AS IDEIAS?

O Documento Orientador Municipal partiu da construção coletiva entre as


escolas, onde os professores realizaram contribuições baseadas no Programa Cidade
Educadora, transformando as metas do programa em objetivos educacionais, os quais
vêm ao encontro às competências apresentadas na Base Nacional Comum Curricular
e no Referencial Curricular Gaúcho. A partir desse documento, prioriza-se a Educação
Integral e de qualidade para todos os estudantes, independente da escola que
frequenta, respeitando e valorizando as características do município.
O Documento Orientador Municipal está estruturado em seis cadernos
pedagógicos: o primeiro que reúne princípios orientadores, concepções, tempos e
espaços do currículo na Educação Infantil. Os demais organizados por áreas do
conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e
Ensino Religioso. Os seis cadernos apresentam os fundamentos pedagógicos, a
caracterização de suas áreas e componentes curriculares, bem como o quadro
organizacional do currículo construído, contendo unidades temáticas, objeto do
conhecimento, competências e habilidades da BNCC, habilidades acrescidas das
contribuições dos profissionais da educação do Estado do Rio Grande do Sul e
habilidades acrescidas dos profissionais da Educação do município de Santiago.
O Documento Orientador Municipal é resultado de um regime de colaboração
do Município, incluindo as Escolas Municipais, as Escolas Privadas e Escolas
Estaduais, que aconteceu através de encontros entre os profissionais da Educação.
Este documento será um balizador para a construção dos currículos das escolas do
município de Santiago.

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SANTIAGO: IDENTIDADES

O município de Santiago está localizado na região central do Estado do Rio


Grande do Sul, sua área total é de 2.413,075 km², possui uma população estimada de
50.622 habitantes.
O Estado apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,746, que
situou essa Unidade Federativa (UF) na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDH
entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM da UF é
Longevidade, com índice de 0,840, seguida de Renda, com índice de 0,769, e de
Educação, com índice de 0,642. Em 2010, o IDH de Santiago era e permanece em
0,766 que também o situa na faixa de Desenvolvimento Humano Alto, possui o IDHM
Longevidade 0,882, IDHM Renda 0,746 e de Educação 0,682. O município ainda
possui PIB per capita de R$ 23.542,16.
Santiago está em busca de transformar espaços urbanos em lugares
educativos onde se desenvolva a cidadania. Em razão disso, desde 18 de março de
2010, nossa cidade faz parte da Associação Internacional de Cidades Educadoras
(AICE), que tem como objetivo principal a união dos municípios que primam pela
excelência em qualidade de vida e o incentivo ao empreendedorismo, através da lei
nº 101/2010 que dispõe sobre a autorização para a adesão à carta das cidades
educadoras e ingresso na Associação Internacional das cidades Educadoras – AICE.
Saber reconhecer e explorar a identidade cultural e transformar os espaços
urbanos em grandes cenários educativos é uma das obrigações das cidades que se
comprometem com os princípios expressos na Carta das Cidades Educadoras. Por
essa razão, busca integrar a memória e a produção de artistas como: Caio Fernando
Abreu, Aureliano de Figueiredo Pinto, Túlio Piva entre outros, aos espaços urbanos,
planejando-os para o bem estar de seus habitantes, valorização da história local,
desenvolvimento da cidade e atrativo turístico e cultural.
A partir de inúmeros estudos e do contato com experiências bem sucedidas,
encontrou-se no Programa Cidade Educadora a base para a construção da visão de
futuro do município de Santiago: "Ser referência em qualidade de vida".
O Programa Cidade Educadora possui oito metas:
1. Educação Ambiental
Busca sensibilizar a comunidade para a importância dos cuidados com o meio

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ambiente. O município também procura desenvolver projetos que promovam a
sustentabilidade, como o incentivo ao cultivo de árvores e flores e os licenciamentos
ambientais de empresas e instituições, além da Coleta Seletiva, recentemente
implantada.
2. Educação Fiscal
Visa que todo o cidadão faça um bom uso de seu dinheiro, valorize a aplicação
dos recursos públicos realizada pelo município e tenha consciência de seus direitos e
deveres quanto às responsabilidades fiscais.
3. Mobilidade e Planejamento Urbano
A meta aqui é deixar a cidade cada vez mais bonita e organizada para quem
nela vive. Asfaltamento de ruas centrais, colocação de paralelepípedos, construção
de ruas com paisagismo diferenciado e sinalização são só uma pequena parte do que
se faz para que a cidade se torne atraente e competitiva.
4. Educação Patrimonial
Busca que os moradores daqui conheçam e gostem da cidade onde moram,
enfatizando os cuidados com o patrimônio público e incentivando a visitação dos
pontos turísticos e culturais da Terra dos Poetas.
5. Município Saudável
Busca que cada cidadão tenha acesso à saúde, aumentando ainda mais seu
índice de qualidade de vida. As ações de saúde são voltadas para a descentralização
do atendimento, buscando melhor servir aos bairros, com profissionais capacitados e
disponibilidade de medicamentos.
6. Participação Comunitária
A meta aqui é fazer com que as decisões mais importantes para a cidade sejam
tomadas através de seus moradores, que tem direito a opinar e escolher o que é
melhor para a cidade.
7. Promoção Humana
Visa oportunizar o desenvolvimento pessoal de cada cidadão, facilitando a sua
autonomia e fazendo com que este viva da melhor forma possível, desde os primeiros
anos de vida até a melhor idade.
8. Santiago Empreendedora
A meta aqui é investir no desenvolvimento de uma cultura empreendedora,

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desde os anos iniciais até a universidade, formando investidores e estimulando o
surgimento de novas empresas e empresários.
Dessa forma, este documento vem colaborar com o cultivo da cultura local, o
desenvolvimento, o respeito, promover a formação de cidadãos responsáveis e
solidários, com qualidade de vida.
Fica o convite para uma leitura atenta a este documento construído de forma
coletiva e em Regime de Colaboração, envolvendo as esferas educacionais do
município.

1. CONCEPÇÕES – DOCUMENTO ORIENTADOR MUNICIPAL (DOM)

1.1 Educação

Considerando as mudanças ocorridas em nossa sociedade, nos deparamos


com muitas concepções de educação, o que implica em paradigmas educacionais que
compõem o vasto território da educação, nas suas mais diversas dimensões.
O Documento Orientador Municipal salienta a educação como um processo em
constante transformação, compreendendo o desenvolvimento integral do sujeito em
seus diferentes aspectos (físico, intelectual, emocional, afetivo, social e cultural),
permitindo diferentes formas de inserção social, envolvendo educação escolar e
extraescolar, ressaltando que a LDB ampliou o foco do ensino e aprendizagem,
pensando um ser humano completo.
Reforça a ideia exposta no Referencial Curricular Gaúcho de que a educação
deve ter um caráter emancipatório, entendendo que a dialética das relações estão em
pleno desenvolvimento e transitam por dentro destas instituições escolarizadas,
implicando em transformações sociais.
Diante da complexidade da sociedade, o Documento Orientador Municipal
salienta que a educação escolarizada necessita ser ressignificada a fim de promover
a formação humana na sua integralidade, favorecendo também a participação da
família no desenvolvimento da consciência de valores éticos e morais, permitindo que
os sujeitos reconheçam seus direitos e deveres na sociedade na qual está inserido.
A contemporaneidade, com suas nuances, explicita a necessidade de

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estabelecer relações com o universo simbólico das crianças e adolescentes,
acessando suportes variados que permitam correlação com as diversas competências
e habilidades salientando que estas, como mobilizadoras dos conhecimentos, atitudes
e valores, bem como, pesquisas, avaliações escolhas e definições atenderão as
especificidades de cada indivíduo superando a escolarização pela aprendizagem
significativa.

1.2 Aprendizagem

Entende-se que a aprendizagem acontece em todos os âmbitos escolares e


sociais, portanto esses ambientes precisam ser ampliados para além do espaço
escolar, aproveitando o ambiente onde o aluno está inserido. Desta maneira, o
docente, como mediador, estará encaminhando o educando a compreender-se como
agente de mudanças significativas na sua aprendizagem.
Na construção do Projeto Político Pedagógico escolar, é necessário alinhar a
teoria presente nos documentos norteadores do currículo escolar à prática do docente,
levando em conta as necessidades que irão favorecer o processo educacional.
Ao ampliar esses espaços de aprendizagem é preciso levar em conta as
questões culturais, sociais e locais do município, destacando a importância da
utilização dos dispositivos legais que norteiam e servem como parâmetros balizadores
para garantir os direitos dos sujeitos em sua vivência escolar.

1.3 Currículo

O papel do professor na construção do currículo é de extrema importância pois


é através deste que ele irá elaborar seu planejamento e suas intenções educativas,
de maneira reflexiva e flexível, tendo em vista a formação integral do educando.
Portanto, ao planejar, o professor precisa usar sua criticidade ao selecionar
conhecimentos relevantes e significativos e que abordem temas pertinentes às Metas
do Programa Cidade Educadora.
Caberá às escolas, juntamente com a comunidade escolar, utilizar-se dessas
normativas como a Base Nacional Comum Curricular, o Referencial Curricular Gaúcho

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e o Documento Orientador Municipal para que a aprendizagem se concretize.

1.4 Competências Gerais da Base

A Educação Básica do município de Santiago/RS terá sua prática norteada


pelas 10 Competências Gerais elencadas na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), reforçando o compromisso com as novas diretrizes e priorizando recursos
cognitivos para que os sujeitos sejam capazes de agir em sociedade de forma crítica
e consciente. As competências articulam-se aos conhecimentos básicos oferecidos
durante este nível de ensino, sendo considerados princípios organizadores da
formação do currículo escolar. O quadro a seguir representa as 10 Competências
Gerais definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018):

1.5 Interdisciplinaridade

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O Documento Orientador Municipal traz em sua proposta a interdisciplinaridade
e contextualização na realidade local do município destacando as metas propostas
pelo Programa Cidade Educadora possibilitando então uma prática interdisciplinar.
O desafio é justamente trabalhar as áreas do conhecimento, de forma
articulada, entendendo que as habilidades são elementos constitutivos para o
desenvolvimento integral dos estudantes.
Nesta perspectiva, o professor é compreendido como mediador e orientador,
com o objetivo de possibilitar aos estudantes a aprendizagem dos conhecimentos
relacionados.

1.6 Educação integral

A educação integral constitui-se como um dos princípios norteadores na


construção desse documento. O município tem a necessidade de buscar a
integralidade humana, como sujeitos sociais, culturais, éticos e cognitivos, permitindo
compreender e aceitar que todos os estudantes são iguais em capacidades, sendo as
desigualdades reflexo dos diferentes contextos.
Assim, esse documento garante a todos os envolvidos o direito de aprender
através de projetos educativos, considerando as experiências significativas em todos
os âmbitos da formação humana, as descobertas e aprendizagens que dão sentido
às trilhas curriculares.
A educação integral e a escola integral devem alinhar-se para o
desenvolvimento global do aluno, sendo assim, o município deve posicionar-se como
gerenciador de tempos e espaços para que esta seja assegurada.
A escola precisa encontrar um novo rumo, com diferentes e modernos métodos
de aprendizagem que integrem pedagogicamente diferentes tecnologias, uma
aprendizagem voltada para o estudante protagonista e para o uso apropriado das
ferramentas digitais, o que requer um professor qualificado inserido didaticamente
nessa nova perspectiva, para que possa mediar a educação digital.
As tecnologias digitais, proporcionam a oportunidade de abandonar um modelo
obsoleto, refletindo sobre uma metodologia contemporânea, que promove a
participação efetiva dos estudantes, a humanização dos processos escolares e a

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implantação de metodologias ativas, nas quais o projeto pedagógico contemple a
nova realidade escolar, com inúmeras alternativas de interações, conexões,
experiências, ensino pela pesquisa, descobertas e desafios.

1.7 Avaliação

A avaliação deve orientar a aprendizagem do aluno, ampliando assim, suas


relações sociais, interações e formas de comunicação.
Não tem como falar de educação de qualidade sem priorizar um método de
avaliação que possa influenciar continuamente a metodologia e dinâmica escolar,
buscando a valorização das diversas interações entre alunos, professores e
comunidade escolar, tanto para a aprendizagem integral do aluno, quanto para nortear
o trabalho do professor, constituindo-se como um processo permanente de suporte ao
processo ensino-aprendizagem e também de orientação para o professor planejar
suas ações, a fim de conseguir auxiliar o aluno no seu processo de escolarização.

1.8 Formação Continuada dos profissionais da Educação

A formação continuada dos professores é uma das ações prioritárias do


município de Santiago, tornando-se indispensável durante o processo de
implementação dos novos currículos nas escolas, que terão como suporte a BNCC, o
Referencial Curricular Gaúcho e o Documento Orientador Municipal.
O município compreende e valoriza a formação continuada como um processo
que precisa ser constantemente atualizado e ampliado, uma vez que, a sociedade
está em constantes transformações e o corpo docente necessita caminhar junto com
elas, por isso o município assume o compromisso em manter processos de
aprendizagem, possibilitando o contínuo aperfeiçoamento do corpo docente.

[...] hoje, exige-se do professor mais do que um conjunto de habilidades


cognitivas, sobretudo se ainda for considerada a lógica própria do mundo
digital e das mídias em geral, o que pressupõe a aprender a lidar com os
nativos digitais. Além disso, lhe é exigida com pré-requisito para o exercício
da docência, a capacidade de trabalhar cooperativamente, em equipe, e de
compreender, interpretar e aplicar a linguagem e os instrumentos produzidos
ao longo da evolução tecnológica, econômica e organizativa”. (Diretrizes
Curriculares Nacionais, pág. 59, 2013)
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Essa discussão materializa-se no parágrafo terceiro do Art. 3 da Resolução N°
2, de 1° de julho de 2015, que trata sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
formação inicial em nível superior e formação continuada, sublinhando que a

[...] formação docente inicial e continuada para a educação básica constitui


processo dinâmico e complexo, direcionado à melhoria permanente da
qualidade social da educação e à valorização profissional, devendo ser
assumida em regime de colaboração pelos entes federados nos respectivos
sistemas de ensino e desenvolvida pelas instituições de educação
credenciadas. (CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (BRASIL)
[Resolução n°2], 2015)

De acordo com as Leis 027/2004 e 115/2010 o Plano de carreira Municipal


considera-se como cursos de atualização e aperfeiçoamento na área da Educação
todos os cursos, encontros, congressos, seminários e similares, fornecidos por
instituições reconhecidos, cujos certificados apresentem conteúdo programático,
carga horária, frequência mínima de 75%, exceto as não presenciais.
A formação continuada será oferecida pela Secretaria Municipal de Educação,
Esporte e Cultura, conforme programas estabelecidos.

2. MODALIDADES DE ENSINO

2.1 Educação Especial

A educação especial realiza o Atendimento Educacional Especializado – AEE,


de acordo com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu
Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto
Legislativo nº. 186, de 9 de julho de 2008, em conformidade com o procedimento
previsto no § 3º do art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, e
promulgados pelo Decreto no 6.949, de 25 de agosto de 2009, data de início de sua
vigência no plano interno; a Resolução n.º 04, de 02 de outubro de 2009 que institui
Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação
Básica, modalidade Educação Especial; a Política Nacional de Educação Especial na
perspectiva da Educação Inclusiva, ratificada pelo Decreto n.º 7.611, de 17 de

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novembro de 2011; o Parecer do Conselho Municipal de Educação 01/2010; a Lei n.º
13.146, de 06 de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência); e a Resolução n.º 345, de 12
de dezembro de 2018, que institui e orienta a implementação do Referencial Curricular
Gaúcho – RCG.
Este Documento Orientador Municipal corrobora com a Educação Especial
como parte integrante da educação que perpassa todos os níveis, etapas e demais
modalidades de ensino. Do ponto de vista da educação inclusiva, a Educação Especial
realiza os atendimentos aos estudantes com deficiência, transtorno do espectro
autista – TEA ou altas habilidades/superdotação, disponibiliza os recursos, serviços e
orienta quanto à sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas escolas
de educação básica. O AEE tem como função fazer a triagem, elaborar e organizar
recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena
participação dos estudantes, considerando suas necessidades específicas. As
atividades desenvolvidas por este serviço diferenciam-se daquelas realizadas na sala
de aula, não sendo substitutivas à escolarização, complementando e/ou
suplementando a formação dos estudantes com vistas à autonomia e independência.
Ao longo de todo o processo de escolarização esse atendimento deve estar articulado
com a proposta pedagógica da escola.
A acessibilidade garante o acesso ao currículo comum a todos, por meio de
estratégias, materiais, recursos e serviços que permitam ao estudante estar inserido
em todas as atividades escolares, oportunizando sua aprendizagem e participação de
atividades cotidianas em suas instituições de ensino.
Visando uma educação inclusiva, os sistemas de ensino devem prover, quando
necessário, o acompanhamento de profissionais de apoio aos estudantes que
necessitam da Educação Especial e que ainda não tenham autonomia e
independência nos cuidados de higiene, alimentação e locomoção. Este profissional
não tem a incumbência de desenvolver atividades educacionais voltadas à dinâmica
curricular bem como não poderá responsabilizar-se pelo ensino e aprendizagem
desse estudante.
As escolas necessitam garantir o acesso, a participação, a interação, a
autonomia e a inclusão de todos os estudantes da Educação Especial prevendo os

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recursos e estratégias necessários durante sua trajetória escolar. Durante o processo
avaliativo dos mesmos, cabe ao professor criar estratégias diferenciadas baseadas
nas especificidades de cada estudante atendido. Assim, a Educação Especial deve
estar regulamentada nas escolas e integrar, obrigatoriamente, o regimento escolar e
o projeto político pedagógico, promovendo e garantindo o atendimento às
necessidades educacionais específicas de todos os estudantes.

2.3 Educação do Campo

A educação do campo conforme já mencionada no Referencial Curricular


Gaúcho, destina-se à oferta da educação básica e superior às populações da área
rural, em que a metodologia de ensino deve respeitar as especificidades dessa
população, adaptando-se as suas peculiaridades e priorizando a organização escolar
do campo de maneira didático-pedagógica criativa e significativa, valorizando a
realidade local.
O município de Santiago conta com duas escolas situadas em área rural, sendo
estas a Escola Municipal de Ensino Fundamental Tito Beccon, localizada no Passo do
Rosário e a Escola Municipal de Ensino Fundamental Servando Gomes, localizada na
Vila Betânia. Ambas atendem predominantemente as populações do campo,
formadas em sua maioria por agricultores familiares e pecuaristas. Assim, em
conformidade com a legislação educacional que ampara esta modalidade o
Documento Orientador Municipal garantirá a essas comunidades suas especificidades
no processo educacional.

2.4 Educação das Relações Étnico-raciais

O Sistema Municipal de Ensino através da entidade mantenedora, com o intuito


de assegurar a Educação das Relações Étnico-raciais e para que estas sejam
discutidas nos espaços escolares, as culturas que contribuem e contribuíram para
nossa constituição como seres humanos, sociedade e cidades devem fazer parte do
planejamento curricular. Desta forma a inclusão nas Diretrizes Curriculares Nacionais,
da Educação das Relações Étnico-Raciais e do Ensino de História e Cultura Afro-

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Brasileira e Indígena na organização curricular é fundamental para que todas as
distintas manifestações culturais sejam contempladas e valorizadas nas discussões
cotidianas que ocorrem nos espaços de sala de aula. Os fundamentos para a
implementação dessas discussões nos espaços escolares estão presentes no Inciso
II, artigo 11, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/1996),
na Lei Municipal nº 026/2001, na Resolução do Conselho Municipal da Educação
14/2015, na Constituição Federal, nas disposições constantes na Lei n.º 10.639/2003
e 11.645/2008, que altera a Lei no 9.394/96, no Parecer CNE/CP n° 03/2004, na
Resolução CNE/CP 001/2004.
É de suma importância a implementação destas leis nas unidades escolares
como parte integrante do currículo das escolas de educação infantil e do ensino
fundamental, em todas as modalidades, salientando os objetivos de reconhecimento
da identidade, da história e da cultura dos afro-brasileiros e indígenas e garantindo a
igualdade e valorização das raízes africanas e indígenas e todas as matrizes étnicas
que constituem nosso território.
A inclusão da educação das relações étnico raciais precisa estar contemplada
nas Propostas Pedagógicas e Regimentos Escolares. Estes documentos envolvem a
participação da comunidade escolar na sua construção visando o desenvolvimento
dos valores humanos, do respeito aos diferentes sujeitos, às manifestações culturais,
hábitos e costumes.

2.5 Educação de Jovens e Adultos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, que garante a Educação de


Jovens e Adultos, é dever do Estado ofertar gratuitamente para todos os que a ela
não tiveram acesso ou continuidade dos estudos nos Ensinos Fundamental e Médio,
na idade considerada adequada. Em 1996, com a aprovação da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional Nº 9394/96, esta modalidade foi regulamentada dentro
da Educação Básica, com o objetivo de proporcionar oportunidades educacionais
apropriadas, respeitando as características dos alunos, interesses, condições de vida
e de trabalho, em atendimento à demanda de jovens e adultos analfabetos, à baixa
taxa de escolaridade e ao atraso escolar, cujos índices, historicamente, compõem a

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realidade educacional do nosso país.
No território de Santiago/RS, a rede estadual oferece na modalidade EJA, a
rede municipal em parceria com o Instituto Federal Farroupilha oferece a modalidade
Programa Nacional de Integração da Educação Básica e Educação Profissional e
Formação Inicial e Continuada (PROEJA-FIC), propondo a erradicação do
analfabetismo absoluto; a redução do analfabetismo funcional; a ampliação,
qualificação, o levantamento da demanda ativa e a integração à educação
profissional.

3. TEMAS CONTEMPORÂNEOS

A compreensão da realidade social requer a abordagem de temas transversais


que estão inseridos em nossa sociedade. Neste sentido o Documento Orientador
Municipal apresenta temáticas atuais contextualizadas que possibilitam a sociedade
do século XXI incluir outras práticas educativas, sendo essas efetivas, a fim de
promover a formação humana na sua integralidade.
Diante disso, o município abrange através da lei nº 13.663 de 14 de maio de
2018, a promoção da cultura da Paz, a fim de incluir no currículo escolar medidas de
conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência.
Desta forma, as metas municipais: Educação Ambiental, Educação Fiscal,
Mobilidade e Planejamento Urbano, Educação Patrimonial, Município Saudável,
Participação Comunitária, Promoção Humana agregadas aos temas transversais:
Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Educação Alimentar e Nutricional,
Orientação Sexual e Tecnológica deverão ser inerentes ao fazer pedagógico.

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4. ENSINO RELIGIOSO

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O Ensino Religioso, reconhecido como parte integrante da formação básica do
educando, tem sua posição demarcada no currículo do Ensino Fundamental, seja disciplina
ou área do conhecimento, dada sua presença efetiva na Base Nacional Comum Curricular -
BNCC. Essa posição ratifica a obrigatoriedade de sua oferta pelas instituições de ensino.
Em todos os tempos, o ser humano tem buscado respostas às questões essenciais de
sua existência: quem sou? De onde vim? Para onde vou? A partir desses questionamentos,
o ser humano desenvolve conhecimentos que lhe possibilitam interferir no meio e em si próprio
(Cf. PCNER, 2009). Na tentativa de atribuir significado à vida, a humanidade estabelece
formas de pensar e viver o eu, o outro e a sociedade. Nesse contexto, surgiram as diferentes
Tradições Religiosas, apresentando respostas às indagações humanas. Historicamente,
percebe-se que as Tradições Religiosas muito contribuíram para a formação das ciências, nas
mais diferentes áreas, como História, bem como na formação dos conceitos de ética e moral
que conhecemos, além de terem dado grande incentivo ao desenvolvimento da educação,
mantendo e difundindo conhecimento.
Sob influência da colonização, feita sob o regime do padroado, por muito tempo o
Ensino Religioso foi visto como manutenção da catequese confessional católica no Brasil.
Desde a Proclamação da República essa situação foi sendo modificada, variando entre
confessional ou interconfessional. A laicidade do ensino, consolidada a partir da Constituição
de 1988, fortalece a necessidade, especialmente, de um Ensino Religioso não proselitista. A
partir da LDBEN de 1996, depreende-se que o Ensino Religioso tenha uma abordagem não
confessional em todo o território nacional, tendo em vista o respeito à diversidade cultural e
religiosa do Brasil. Nesse contexto, estabelecem-se critérios epistemológicos acerca da
diversidade religiosa e sociocultural nos currículos escolares, desenvolvendo, no processo de
ensino e de aprendizagem, o respeito à diversidade, à identidade e à alteridade.
No contexto educacional, entretanto, essa área do conhecimento nem sempre foi
compreendida em sua essência e valor, uma vez que, sua relação com os demais
componentes e áreas, por vezes, foi pouco valorizada e colocada à margem do projeto
pedagógico das instituições. Diante disso, podemos repensar o papel do Ensino Religioso
dentro da proposta de identidades e alteridades de nossa sociedade, que, especificamente,
no Estado do Rio Grande do Sul, tem caráter inter-religioso, estabelecendo estratégias e
desenvolvendo habilidades relacionadas às diversas manifestações de crenças e filosofias de
vida.
No Rio Grande do Sul, o Ensino Religioso é parte integrante ao currículo do Ensino
Fundamental e Médio, atendendo ao disposto na Constituição Estadual de 1989, compondo,
juntamente com as demais áreas do conhecimento, um todo orgânico e interdisciplinar, com
foco na construção efetiva de aprendizagens significativas. Observando o que está posto na
Resolução CEB/CNE nº 04/2010, na Resolução CEB/CNE nº 07/2010, no Parecer CEED/RS
n°290/2000 e na Resolução CEED/RS 256/2000, entende- se o Ensino Religioso numa
perspectiva inter-religiosa, eu objeto de estudo é o Conhecimento Religioso que proporciona
a compreensão de conceitos de imanência e transcendência, assegurando o respeito à
diversidade cultural e religiosa do povo brasileiro, sem proselitismo, conhecendo as diferentes
Matrizes Religiosas. Nessa perspectiva, entende-se como Transcendente aquilo ou aquele
que ultrapassa a superfície da vida. Complementarmente, o Sagrado refere-se a algo que
merece veneração ou respeito religioso por ter uma associação com uma divindade ou com
objetos considerados divinos. Ambos, aliados ao conceito de Religiosidade que se ocupa com
a dimensão mais profunda da totalidade humana, sendo uma face subjetiva e existencial do
ser humano.
Portanto, compete ao Ensino Religioso abordagens religiosas, morais, éticas e
científicas, sem privilégio a nenhuma crença ou convicção, considerando a existência de
filosofias seculares de vida, fundamentadas nos seguintes preceitos, dispostos na BNCC:
CONHECER os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos
religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos morais
e éticos;
COMPREENDER, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida,
suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios;
RECONHECER e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto
expressão de valor da vida;
CONVIVER com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser
e viver;
ANALISAR as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da
política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente;
DEBATER, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de
intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos
humanos no constante exercício da cidadania e da cultura da paz.
O Ensino Religioso contribui para que o estudante construa sua identidade, a partir de
vivências e práticas, na relação com o imanente (dimensão concreta, biológica) e o
Transcendente (dimensão subjetiva, simbólica, espiritual), conhecendo e compreendendo a
si mesmo dentro do cenário em que está inserido, consolidando-se como pessoa pertencente
a um determinado momento histórico, cultural e religioso, e, por esta razão, autor de sua
história de vida. O Referencial Curricular Gaúcho é norteador dos saberes que se tornam
direitos de aprendizagem significativas, não se constituindo como estrutura única, podendo
ser reorganizado conforme as realidades locais, possibilitando a abertura às redes privadas
confessionais a desenvolverem suas especificidades.
ENSINO FUNDAMENTAL - 1° E 2° ANO
COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO
1° ANO
UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADES HABILIDADES DOM
HABILIDADES RS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO BNCC
Identidades e O eu, o outro e o (EF01ER01) (EF01ER02RS-01)
alteridades nós Identificar e Reconhecer que cada
acolher as um tem um nome e
semelhanças e que cada nome tem
diferenças entre um significado, que o
o eu, o outro e o identifica e/ou
nós. diferencia dos
demais.
(EF01ER02) (EF01ER02RS-02)
Reconhecer que Valorizar a
o seu nome e o diversidade e a
das demais identidade cultural
pessoas os individual.
identificam e os
diferenciam.
Identidades e Imanência e (EF01ER03) (EF01ER03RS-01)
alteridades transcendência Reconhecer e Reconhecer e
respeitar as respeitar as
características características físicas
físicas e e experiências
subjetivas de emocionais e
cada um religiosas individuais,
respeitando suas
variadas formas de
manifestação.
(EF01ER04) (EF01ER04RS-01)
Valorizar a Valorizar a
diversidade de diversidade de formas
formas de vida. de vida e as
Tradições Religiosas,
reconhecendo-se
como parte de
determinada
comunidade.

(EF01ER04RS-2)
Demonstrar abertura
às diversas
concepções de
transcendências
vivenciadas e/ou
relatadas no cotidiano
Manifestações Sentimentos, (EF01ER05) (EF01ER05RS-01)
religiosas lembranças, Identificar e Manifestar e acolher
memórias e acolher pensamentos,
saberes sentimentos, lembranças,
lembranças, memórias e saberes
memórias e culturais e religiosos
saberes de cada na sala de aula.
um.
(EF01ER06) (EF01ER06RS-01)
Identificar as Relacionar os
diferentes formas diferentes saberes,
pelas quais as memórias,
pessoas lembranças,
manifestam manifestando respeito
sentimentos, com as Tradições
ideias, Religiosas de sua
memórias, comunidade (ritos,
gostos e crenças crenças, divindades).
em diferentes
espaços.

2º ANO
Identidades e O eu, a família e o (EF02ER01) (EF02ER01RS-01)
alteridades ambiente de Reconhecer os Reconhecer os
convivência diferentes espaços diferentes espaços
de convivência. de convivência e
religiosidade
presentes em seu
contexto de vida.

(EF02ER01RS-02)
Valorizar a
família,
percebendo as
diferentes formas
de constituição e
pertencimento.

(EF02ER02) (EF02ER02RS-01)
Identificar Identificar
costumes, crenças costumes, crenças
e formas diversas e formas diversas
de viver em de conviver em
variados ambientes ambientes
de convivência. religiosos distintos.

(EF02ER02RS-02)
Reconhecer as
diferentes
religiosidades
presentes no seu
contexto familiar e
comunitário e os
espaços de
convivência de
cada uma.
Identidades e Memórias e (EF02ER03) (EF02ER03RS-01)
alteridades símbolos Identificar as Identificar e
diferentes formas registrar as
de registro das memórias de
memórias pessoais, religiosidade
familiares e pessoais,
escolares (fotos, familiares,
músicas, escolares e
narrativas, comunitárias (fotos,
álbuns...). vídeos, redes
sociais, músicas,
narrativas, álbuns
etc.).

(EF02ER04) (EF02ER04RS-01)
Identificar os Identificar os
símbolos presentes símbolos religiosos
nos variados presentes nos
espaços de diversos espaços
convivência. de convivência da
comunidade em
que estão inseridos.

Identidades e Símbolos religiosos (EF02ER05) (EF02ER05RS-01)


alteridades Identificar, distinguir Distinguir e
e respeitar respeitar símbolos
símbolos religiosos de
religiosos de Tradições
distintas Religiosas
manifestações, presentes na
tradições e comunidade em
instituições que estão inseridos.
religiosas.
(EF02ER05RS-02)
Reconhecer
símbolos
pertencentes a sua
religiosidade
pessoal e familiar.

Manifestações Alimentos sagrados (EF02ER06) (EF02ER06RS-01)


religiosas Exemplificar Reconhecer
alimentos alimentos
considerados considerados
sagrados por sagrados nas
diferentes culturas, diferentes
tradições e Tradições
expressões Religiosas
religiosas. presentes em sala
de aula
EF02ER07) (EF02ER07RS-01)
Identificar Identificar e
significados comparar alimentos
atribuídos a considerados
alimentos em sagrados por
diferentes diferentes culturas
manifestações e e Tradições
tradições religiosas. Religiosas da
comunidade em
que estão inseridos.

ENSINO FUNDAMENTAL - 3° AO 5° ANO

COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO

3°ANO

UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADES HABILIDADES RS HABILIDADES DOM


TEMÁTICAS CONHECIMENTO BNCC
Identidades e Espaços e (EF03ER01) (EF03ER01RS01)
alteridades territórios religiosos Identificar e Identificar e
respeitar os respeitar os
diferentes espaços espaços e
e territórios territórios religiosos,
religiosos de como locais de
diferentes tradições práticas e
e movimentos celebrações das
religiosos. diferentes
Tradições
Religiosas que
compõem a
comunidade
escolar.

(EF03ER02)
Caracterizar os
espaços e
territórios religiosos
como locais de
realização das
práticas
celebrativas.
Manifestações Práticas (EF03ER03) (EF03ER03RS-01)
religiosas celebrativas Identificar e Identificar e
respeitar práticas respeitar práticas
celebrativas celebrativas
(cerimônias, (cerimônias,
orações, orações,
festividades, festividades,
peregrinações, peregrinações,
entre entre
outras) de outras) das
diferentes tradições diferentes
religiosas. Tradições
Religiosas
existentes na
comunidade.
(EF03ER04) (EF03ER04RS-01)
Caracterizar as Caracterizar as
práticas práticas
celebrativas como celebrativas como
parte integrante do parte integrante do
conjunto das conjunto das
manifestações manifestações
religiosas de religiosas, a partir
diferentes culturas das vivências de
e sociedades. cada um.
Manifestações Indumentárias (EF03ER05) (EF03ER05RS-01)
religiosas religiosas Reconhecer as Reconhecer e
indumentárias comparar as
(roupas, indumentárias
Acessórios, utilizadas pelos
símbolos, pinturas líderes e membros
corporais) utilizadas religiosos das
em diferentes diferentes
manifestações e manifestações e
tradições religiosas. Tradições
Religiosas,
presentes na sala
de aula, conferindo
respeito aos que
fazem uso delas.
(EF03ER06)
Caracterizar as
indumentárias
como elementos
integrantes das
identidades
religiosas.

4º ANO
Manifestações Ritos religiosos (EF04ER01)
religiosas Identificar ritos
presentes no
cotidiano pessoal,
familiar, escolar e
comunitário.
(EF04ER02)
Identificar ritos e
suas funções em
diferentes
manifestações e
tradições religiosas.
(EF04ER03)
Caracterizar ritos
de iniciação e de
passagem em
diversos grupos
religiosos
(nascimento,
casamento e morte.
(EF04ER04)
Identificar as
diversas formas de
expressão da
espiritualidade
(orações, cultos,
gestos, cantos,
dança, meditação)
nas diferentes
tradições
religiosas.
Representações (EF04ER05)
religiosas na arte Identificar
representações
religiosas em
diferentes
expressões
artísticas (pinturas,
arquitetura,
esculturas, ícones,
símbolos, imagens),
reconhecendo-as
como parte da
identidade de
diferentes culturas
e tradições
religiosas.
Manifestações Ideia(s) de (EF04ER06)
religiosas divindade(s) Identificar nomes,
significados e
representações de
divindades nos
contextos familiar e
comunitário.

(EF04ER07)
Reconhecer e
respeitar as ideias
de divindades de
diferentes
manifestações e
tradições religiosas

5º ANO
Crenças religiosas e Narrativas (EF05ER01)
filosofias de vida religiosas Identificar e
respeitar
acontecimentos
sagrados de
diferentes culturas
e tradições
religiosas como
recurso para
preservar a
memória.
Mitos nas tradições (EF05ER02)
religiosas Identificar
mitos de criação em
diferentes culturas
e tradições
religiosas.
(EF05ER03)
Reconhecer
funções e
mensagens
religiosas contidas
nos mitos de
criação
(concepções de
mundo, natureza,
ser humano,
divindades, vida e
morte).
Ancestralidade e (EF05ER04)
tradição oral Reconhecer a
importância da
tradição oral para
preservar memórias
e acontecimentos
religiosos.
(EF05ER05)
Identificar
elementos da
tradição oral nas
culturas e
religiosidades
indígenas, afro-
brasileiras, ciganas,
entre outras.
(EF05ER06)
Identificar o papel
dos sábios e
anciãos na
comunicação e
preservação da
tradição oral.
(EF05ER07)
Reconhecer, em
textos orais,
ensinamentos
relacionados a
modos de ser e
viver.

ENSINO FUNDAMENTAL - 6° AO 9° ANO


COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO

6°ANO
UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADES HABILIDADES RS HABILIDADES DOM
TEMÁTICAS CONHECIMENTO BNCC
Crenças religiosas Tradição escrita: (EF06ER01) (EF06ER01RS-01)
e filosofias de vida Registro dos Reconhecer o papel Identificar e
ensinamentos da tradição escrita valorizar as
sagrados na preservação de Tradições
memórias, Religiosas de todos
acontecimentos e os povos que
ensinamentos compõem a história
religiosos. do Rio Grande do
Sul, ressaltando
suas contribuições
para a educação no
Estado

(EF06ER02) (EF06ER02RS-01)
Reconhecer e Valorizar a
valorizar a diversidade de
diversidade de textos religiosos
textos religiosos presentes nas
escritos (textos do diversas formas
Budismo, religiosas (Primitiva,
Cristianismo, Sapiencial,
Espiritismo, Profética e
Hinduísmo, Espiritualista),
Islamismo, reconhecendo-os
Judaísmo, como documentos
entre outros). históricos e
religiosos da
humanidade.

Crenças religiosas Ensinamentos da (EF06ER03) (EF06ER03RS-01)


e filosofias de vida tradição escrita Reconhecer, em Identificar os textos
textos escritos, sagrados das
ensinamentos diferentes
relacionados a denominações
modos de ser e religiosas a partir
viver. de sua
comunidade.

(EF06ER03RS-02)
Conhecer os
valores do
altruísmo, do
respeito e da ética,
a partir da leitura e
interpretação dos
textos sagrados,
orações,
parábolas e
cânticos religiosos.
(EF06ER03RS-03)
Demonstrar
sensibilidade,
solidariedade,
empatia,
perdão e
cooperação nos
acontecimentos do
cotidiano.

(EF06ER03RS-04)
Reconhecer a
importância dos
textos sagrados na
Tradição Religiosa
da família e da
comunidade em
que está inserido.

(EF06ER04) (EF06ER05RS-01)
Reconhecer que os Comparar e
textos escritos são analisar suas
utilizados pelas vivências e
tradições religiosas experiências do
de maneiras cotidiano, em
diversas. consonância - ou
não - com os
princípios éticos e
morais contidos nos
textos das diversas
Tradições
Religiosas.

(EF06ER05) (EF06ER06RS-01)
Discutir como o Identificar a origem
estudo e a e significado das
interpretação dos Tradições
textos religiosos Religiosas
influenciam os existentes na
adeptos a comunidade em
vivenciarem os que está inserido.
ensinamentos das
tradições religiosas.
(EF06ER06) (EF06ER06RS-02)
Reconhecer a Identificar e
importância dos descrever os
mitos, ritos, diferentes conceitos
símbolos e textos de narrativas
na estruturação das sagradas.
Diferentes crenças,
tradições e (EF06ER06RS-03)
movimentos Narrar e
religiosos. compartilhar
histórias sagradas
que fazem parte de
sua crença,
refletindo sobre o
significado
ético/moral das
mesmas.
Crenças religiosas Símbolos, ritos e (EF06ER07) (EF06ER07RS-01)
e filosofias de vida mitos religiosos Exemplificar a Conhecer e
relação entre mito, comparar os ritos
rito e símbolo nas de fé e simbologia
práticas das Tradições
celebrativas de Religiosas
diferentes tradições vivenciados no
religiosas. contexto em que
está inserido.

(EF06ER07RS-02)
Identificar e
descrever
diferenças e
semelhanças entre
religião e
religiosidade.

(EF06ER07RS-03)
Identificar e
compreender o
significado e origem
das festas e
feriados religiosos
presentes na
comunidade que
está inserido

7º ANO
Manifestações Místicas e (EF07ER01) (EF07ER01RS-01)
religiosas espiritualidades Reconhecer e Identificar e
respeitar as respeitar as
práticas de experiências e
comunicação com vivências narradas
as divindades em por membros de
distintas diferentes
manifestações e Tradições
tradições religiosas. Religiosas.

(EF07ER02) (EF07ER02RS-01)
Identificar práticas Identificar práticas
de espiritualidade de espiritualidade
utilizadas pelas vivenciadas em
pessoas em situações, tais
determinadas como: vida,
Situações gratidão, alegria,
(acidentes, tristeza, acidentes,
doenças, doenças,
fenômenos fenômenos da
climáticos) natureza de
forma
individual ou
coletivas.
(EF07ER02RS-02)
Descrever e
comparar os
principais ritos
de passagem
existentes no
pluralismo cultural e
religioso brasileiro.

(EF07ER02RS-03)
Destacar as formas
de cuidado consigo
e com o outro,
descritos pelas
Tradições
Religiosas,
considerando o
bem-estar social,
mental e espiritual.
Lideranças (EF07ER03)
religiosas Reconhecer os
papéis atribuídos às
lideranças de
diferentes tradições
religiosas.
(EF07ER04)
Exemplificar líderes
religiosos que se
destacaram por
suas contribuições
à sociedade.
(EF07ER05)
Discutir estratégias
que promovam a
convivência ética e
respeitosa entre as
religiões
Crenças religiosas Princípios éticos e (EF07ER06) (EF07ER06RS-01)
e filosofias de vida valores religiosos Identificar princípios Identificar a vida
éticos em diferentes como valor
tradições fundamental de
religiosas e todas as matrizes
filosofias de vida, religiosas.
discutindo como
podem influenciar (EF07ER06RS-02)
condutas pessoais Respeitar as
e práticas sociais. diversas
manifestações
religiosas para que
haja a convivência
ética e o respeito
mútuo.

(EF07ER06RS-03)
Identificar atitudes
de intolerância e
elaborar estratégias
que promovam a
convivência
harmoniosa.
(EF07ER06RS-04)
Conhecer os
aspectos
estruturais das
diferentes tradições
e movimentos
religiosos,
cosmovisões e
filosofias de vida, a
partir de
pressupostos
científicos, estéticos
e éticos.

(EF07ER06RS-5)
Compreender
criticamente a
relação entre fé,
razão e ética.
(EF07ER07) (EF07ER07RS-01)
Identificar e discutir Reconhecer as
o papel das contribuições das
lideranças Tradições
religiosas e Religiosas e seus
seculares na defesa valores éticos e
e promoção dos morais para a
direitos humanos. formação das leis
vigentes e dos
Direitos Humanos,
em especial no RS.
Liderança e direitos (EF07ER08)
humanos Reconhecer o
direito à liberdade
de consciência,
crença ou
convicção,
questionando
concepções e
práticas sociais que
a violam.

8º ANO
Crenças religiosas Crenças, (EF08ER01) (EF08ER01RS-01)
e filosofias de vida convicções e Discutir como as Pautar sua vida no
atitudes crenças e respeito à liberdade
convicções podem de crença e
influenciar escolhas consciência dos
e atitudes pessoais demais.
e coletivas.

(EF08ER01RS-02)
Analisar as diversas
Tradições
Religiosas, sua
forma de ver o
mundo em
diferentes aspectos
e como isso
influencia suas
atitudes.
(EF08ER01RS-03)
Identificar as
tradições e lendas
gaúchas, que são
permeadas por
crenças, como o
Negrinho do
Pastoreio,
M'Bororé, o Boitatá,
a Noiva da Lagoa e
outras.

(EF08ER01RS-04)
Conhecer as
manifestações
religiosas, seitas,
filosofias de vida,
significativas na
sociedade
brasileira,
enfatizando as
locais.

(EF08ER01RS-5)
Conhecer aspectos
do diálogo entre
religião e ciência ao
longo da história.

(EF08ER02) (EF08ER02RS-01)
Analisar Conhecer e
filosofias de vida, respeitar as Leis
manifestações e que garantem o
tradições religiosas direito à liberdade
destacando de consciência,
seus princípios crença, filosofia e
éticos. convicção religiosa,
comparando-as
com suas atitudes
Doutrinas religiosas (EF08ER03) (EF08ER03RS-01)
Analisar Identificar as
doutrinas das concepções de vida
diferentes tradições e morte contidas
religiosas e suas nas diversas
concepções de filosofias e
mundo, vida e Tradições
morte. Religiosas.
(EF08ER03RS-02)
Analisar os
conceitos de
finitude humana e
transcendência,
refletindo sobre o
valor e o sentido da
vida.

(EF08ER03RS-03)
Conhecer e
descrever em que
se constitui o
sincretismo
religioso e as
formas de
manifestações nas
Tradições
Religiosas.

(EF08ER03RS-04)
Observar e
comparar como
elementos de
uma Tradição
Religiosa são
ressignificados em
outra, através do
Sincretismo. (Ex.:
Nossa Senhora dos
Navegantes e
Iemanjá)
(EF08ER04) (EF08ER04RS-01)
Discutir Identificar a
como filosofias de influência das
vida, tradições e Tradições
instituições Religiosas nos
religiosas podem campos da política,
influenciar saúde, educação,
diferentes economia.
campos da esfera
pública
(política, saúde,
educação,
economia).
Crenças, filosofias (EF08ER05)
de vida e esfera Debater
pública sobre as
possibilidades e os
limites da
interferência das
tradições religiosas
na esfera pública.
(EF08ER06) (EF08ER06RS-01)
Analisar Analisar as políticas
práticas, projetos e públicas e projetos
políticas públicas sociais que
que contribuem contribuem para
para a promoção da a promoção da
liberdade de liberdade religiosa,
pensamento, de pensamentos e
crenças e valorização da vida
convicções. no Brasil

(EF08ER06RS-02)
Articular práticas
que reconheçam a
diversidade cultural
e religiosa na
promoção dos
Direitos Humanos.
Tradições (EF08ER07) (EF08ER07RS-01)
religiosas, mídias e Analisar as formas Conhecer e discutir
tecnologias de uso das mídias e a forma de
tecnologias pelas utilização das
diferentes mídias e
denominações tecnologias
religiosas difundidas
pelas diferentes
denominações
religiosas.

(EF08ER07RS-02)
Diferenciar amizade
real de amizade
virtual,
ressignificando o
sentido de
companheirismo
em sua essência,
valorizando as
vivências
individuais e
coletivas.

9º ANO
Crenças religiosas Imanência e (EF09ER01) (EF09ER01RS-01)
e filosofias de vida transcendência Analisar Definir imanência e
princípios e transcendência
orientações para o expressas pelas
cuidado da vida e Tradições
nas diversas Religiosas em seus
tradições religiosas livros sagrados.
e filosofias de vida.
(EF09ER01RS-02)
Compartilhar suas
experiências de
vida, refletindo
sobre seu
planejamento
individual,
baseados em
princípios morais,
religiosos e éticos.

(EF09ER01RS-03)
Discutir as formas
de exposição e de
sua vida com o uso
de mídias e
suas
consequências.
(EF09ER02) (EF09ER02RS-02)
Discutir as Analisar
diferentes criticamente, dentro
expressões de de parâmetros
valorização e de éticos, morais e
desrespeito à vida, religiosos, as
por meio da análise notícias do dia a dia
de matérias nas vinculadas às
diferentes mídias. diferentes mídias.

(EF09ER02RS-01)
Propor, com base
nos escritos
sagrados, soluções
para situações
cotidianas que
contemplem a
valorização da vida,
o respeito,
altruísmo.

(EF09ER02RS-03)
Ler e interpretar
com criticidade as
letras de músicas e
canções populares,
refletindo em
consonância com
parâmetros éticos,
religiosos e morais.
Vida e morte (EF09ER03) (EF09ER03RS-01)
Identificar sentidos Compreender o
do viver e do morrer sentido de vida e
em diferentes morte em diferentes
tradições religiosas, Tradições
através do estudo Religiosas.
de mitos fundantes.

(EF09ER04) (EF09ER04RS-02)
Identificar Analisar a influência
concepções de vida das Tradições
e morte em Religiosas na
diferentes tradições estruturação de
religiosas e conceitos de vida e
filosofias de vida, morte para a
por meio da análise ciência e a filosofia.
de
diferentes ritos
fúnebres.
(EF09ER04RS-03)
Construir um
projeto de vida,
pautado mais na
valorização do ser
do que no ter.
(EF09ER05) (EF09ER05RS-01)
Analisar as Compreender as
diferentes ideias de diferentes
imortalidade concepções de
elaboradas pelas dimensões do ser
tradições religiosas humano, tais como
(ancestralidade, materialismo,
reencarnação, dicotomia (corpo e
transmigração e alma) e tricotomia
ressurreição (corpo, alma e
espírito)”.
Princípios e valores (EF09ER06) (EF09ER06RS-01)
éticos Reconhecer a Apropriar-se dos
coexistência como valores éticos,
uma atitude ética morais e religiosos
de respeito à vida e universais, como
à dignidade subsídios
humana. importantes para
o crescimento
pessoal e social de
cada indivíduo.

(EF09ER06RS-02)
Reconhecer-se
como parte
integrante de
uma sociedade
pautada em
princípios e valores
morais, éticos e
religiosos.

(EF09ER06RS-03)
Reconhecer e
apropriar-se de
valores éticos,
morais e religiosos
que contribuem
para a erradicação
de discursos de
ódio e práticas de
violência.
(EF09ER07) (EF09ER07RS-01)
Identificar princípios Valorizar o papel da
éticos família na
(familiares, preservação dos
religiosos e valores éticos
culturais) que morais e religiosos
possam alicerçar a da sociedade.
construção de
projetos de vida. (EF09ER07RS-02)
Analisar
(EF09ER08) criticamente, sob a
Construir projetos ótica da moral e
de vida ética, como sua
assentados em comunidade trata
princípios e valores pessoas com
éticos deficiências, idosos
e grupos
minoritários.

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