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Portaria 65/1993
19/02/1993
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3.1.6. Quebrado: pedaço de grão sadio que não vazar na peneira de crivos circulares de 1,60
mm de diâmetro.
3.2. Marinheiro: grão inteiro que se encontra provido de sua casca natural.
3.3. Impureza: detrito do próprio produto tais como os fragmentos de talo, casca, entre
outros materiais, bem como os pedaços de grão que vazarem através da peneira de crivos
circulares de 1,60 mm de diâmetro.
3.4. Matéria Estranha: detrito de qualquer natureza estranho ao produto, tais como torrões,
pedras e sementes de outras espécies, que vazar na peneira de 1,60 mm de diâmetro ou que
nela ficar retido.
3.5. Umidade: o percentual de água encontrado na amostra no seu estado original.
4. Classificação
4.1. O alpiste, segundo a sua qualidade, será classificado em Tipo Único, definido pelos
limites máximos de tolerância estabelecidos no Anexo I.
4.2. Abaixo do Padrão: o alpiste que não atender às exigências estabelecidas para o Tipo
Único, será classificado como Abaixo do Padrão.
4.2.1. O Produto Classificado como Abaixo do Padrão poderá ser:
4.2.1.1. comercializado como tal desde que esteja perfeitamente identificado e cuja
marcação esteja colocada em lugar de destaque, de fácil visualização e difícil remoção e de
forma clara, correta, precisa e ostensiva;
4.2.1.2. rebeneficiado, desdobrado ou recomposto, para efeito de enquadramento em tipo
único;
4.2.1.3. reembalado e remarcado para efeito de atendimento às exigências da Norma.
4.3. Desclassificação
4.3.1. Será desclassificado e terá proibida a sua comercialização, todo alpiste que apresentar,
isolada ou cumulativamente, as seguintes condições:
4.3.1.1. Mau estado de conservação;
4.3.1.2. Aspecto generalizado de mofo ou fermentação;
4.3.1.3. Acentuado odor estranho de qualquer natureza, impróprio ao produto;
4.3.1.4. Teor de micotoxinas acima do limite estabelecido pela legislação especifica em
vigor;
4.3.1.5. Resíduos de produtos fitossanitários ou contaminantes acima dos limites
estabelecidos pela legislação especifica em vigor.
4.3.2. Será desclassificado e impedida a sua comercialização, até o seu rebeneficiamento
para enquadramento em tipo, todo o alpiste que apresentar:
4.3.2.1. Presença de bagas de mamona ou outras sementes tóxicas.
4.3.3. Será de competência do Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da reforma
Agrária, a decisão quanto ao destino do produto desclassificado.
4.4. Insetos Vivos:
4.4.1. O alpiste com presença de insetos vivos poderá ser classificado, devendo constar a
observação no respectivo Certificado de Classificação.
5. Embalagem
5.1. As embalagens utilizadas no acondicionamento do alpiste poderão ser de materiais
naturais, materiais sintéticos, ou qualquer outro material apropriado, que tenha sido
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6.4.1. Produto;
6.4.2. Tipo;
6.4.3. Preço de venda;
6.4.4. Origem, nome e endereço do produtor.
6.5. Não será permitido na marcação das embalagens ou na identificação do produto posto à
venda, o emprego de dizeres ou qualquer modalidade de informação capaz de induzir em
erro o consumidor, a respeito da natureza, característica, qualidade, quantidade, propriedade,
origem, preço e quaisquer outros dados do produto.
6.6. As expressões “Tipo Único” ou “ABAIXO DO PADRÃO”, utilizadas na marcação,
devem ser grafadas por extenso.
6.7. A marcação obrigatória da quantidade do produto e do número do registro do
estabelecimento será precedida das expressões “Peso Líquido” ou “Peso Líq.” e “Registro
M.A. nr.” ou “Reg. M.A. nr.”, respectivamente.
6.8. Todas as especificações qualitativas do produto necessárias à marcação da embalagem
deverão ser apostas sobre uma tarja em cor contrastante à do produto ou “fundo” das
embalagens, quando for o caso, e grafadas em caracteres de mesmas dimensões, conforme o
quadro abaixo:
Área da vista principal
Altura mínima das letras e números (mm)
(cm2) Altura x largura
até 40 1,50
maior que 40 até 170 3,00
maior que 170 até 650 4,50
maior que 650 até 2600 6,00
maior que 2600 12,50
6.8.1. a proporção entre a altura e a largura das letras e números não pode exceder a 3 por 1
(três por um).
7. Amostragem
7.1. A retirada ou extração de amostras de lotes de alpiste será efetuada do seguinte modo:
7.1.1. Alpiste Ensacado: por furação ou calagem, sendo os sacos tomados inteiramente ao
acaso, mas sempre representando a expressão média do lote, numa quantidade mínima de 30
g (trinta gramas) de cada saco, obedecendo-se a seguinte intensidade:
nr. de sacos do lote nr. mínimo de sacos à amostrar
até 10 todos
11 a 50 10
51 a 100 20
acima de 100 20 + 2% do total de sacos
7.1.2. Alpiste a Granel: a amostra será extraída nas seguintes proporções:
7.1.2.1. Quantidade até 100 t retira-se 20 kg de amostra.
7.1.2.2. Quantidade superior a 100 t retira-se 15 kg para cada série ou fração.
7.1.3. Alpiste Empacotado: será retirado, no mínimo, 1% (um por cento) do número total de
pacotes que compõem o lote.
7.1.4. As amostras assim extraídas serão homogeneizadas, reduzidas e acondicionadas em,
no mínimo, 3 (três) vias com peso de 0,5 kg (meio quilograma) cada, devidamente
identificadas, lacradas e autenticadas.
7.1.4.1. Será entregue 1 (uma) amostra para o interessado, 2 (duas) ficarão com o Órgão
Classificador e o restante será recolocado no lote ou devolvido ao proprietário.
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7.1.5. Para efeito da classificação do alpiste, será utilizada uma das amostras novamente
homogeneizada, da qual deverão ser retirados 20 g (vinte gramas) de produto.
8. Armazenagem e Meios de Transporte: Os estabelecimentos destinados à armazenagem do
alpiste e os meios para o seu transporte devem oferecer plena segurança e condições
técnicas imprescindíveis à perfeita conservação do produto, respeitada a legislação
específica vigente.
9. Certificado de Classificação
9.1. O Certificado de Classificação será emitido pelo Órgão Oficial de Classificação,
devidamente credenciado pelo Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma
Agrária, em modelo oficial e de acordo com a legislação em vigor.
9.2. A sua validade será de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir da data de sua emissão.
9.3. No Certificado de Classificação deverão constar, além das informações padronizadas,
as seguintes indicações:
9.3.1. Motivos que determinaram a classificação do produto como Abaixo do Padrão;
9.3.2. Motivos que determinaram a desclassificação do produto.
9.3.3. A declaração “PRESENÇA DE INSETOS VIVOS” quando constatado.
10. Considerar-se-á fraude toda alteração dolosa, de qualquer ordem ou natureza, praticada
na classificação, no acondicionamento, na marcação, na embalagem, no transporte e na
armazenagem, bem como nos documentos de qualidade do produto, conforme norma em
vigor.
11. Disposições Gerais
11.1. Será de competência exclusiva do Órgão Técnico específico do Ministério da
Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária, resolver os casos omissos porventura
surgidos na utilização da presente Norma.
ANEXO
ALPISTE - LIMITES MÁXIMOS DE TOLERÂNCIA - % EM PESO
Matérias
Avariados
Estranhas
Tipo Umidade e Marinheiros
Mofados Ardidos Total
Impurezas
Único 12,0 4,0 5,0 1,0 1,0 6,0
HIPÉRIDES LEANDRO FARIAS
Diretor do DNPV
Substituto
ÊNIO ANTÔNIO MARQUES PEREIRA
Secretário da SDA
ANEXO II
NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM, MARCAÇÃO E
APRESENTAÇÃO DA ERVILHA
1. Objetivo: A presente norma tem por objetivo definir as características de identidade,
qualidade, embalagem, marcação e apresentação da Ervilha Seca que se destina à
comercialização.
2. Definição do Produto: Entende-se por ervilha os grãos provenientes da espécie Pisum
sativum, L.
3. Conceitos: Para efeito desta norma e termos usados nas presentes especificações,
considera-se:
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3.1. Grãos Avariados: grãos inteiros, partidos ou pedaços de grão que se apresentam ardidos,
brotados, carunchados, chochos, manchados ou descoloridos, mofados, danificados e os
quebrados.
3.1.1. Ardido: grão que apresenta alteração em sua coloração normal e em sua estrutura
interna, devido à ação do calor e umidade ou fermentação.
3.1.2. Brotado: grão que se apresenta visivelmente germinado, caracterizando inclusive o
rompimento da película.
3.1.3. Carunchado: grão que apresenta perfuração causada por carunchos ou outros insetos,
em qualquer de suas fases evolutivas.
3.1.4. Chocho: grão que se apresenta mal formado e com densidade menor que a do grão
normal.
3.1.5. Manchado ou Descolorido: grão que apresenta manchas visíveis em mais e ¿ da
película ou descolorido (esbranquiçado) em relação a cor característica da variedade
predominante na amostra, mas sem que se observe alterações na polpa.
3.1.6. Mofado: grão que se apresenta com fungos (mofos ou bolores), mostrando a olho nu,
aspecto aveludado ou algodoento.
3.1.7. Danificado: grão que se apresenta amassado, trincado ou rachado, decorrente de
danos físicos ou mecânicos, perfurado por insetos ou roedores, incluindo também os grãos
inteiros com película partida.
3.1.8. Quebrado: pedaço de grão sadio que ficar retido na peneira de crivos circulares de
3,00 mm de diâmetro.
3.2. Partido: grão que se apresenta dividido em seus cotilédones (bandas).
3.3. Impureza: detrito do próprio produto tais como fragmentos de talos ou vagens, casca,
entre outros, bem como os pedaços de grão que vazarem na peneira de crivos circulares de
3,00 mm de diâmetro.
3.3.1. A vagem não debulhada que porventura for encontrada na amostra, será considerada
como impureza.
3.4. Matéria Estranha: detrito de qualquer natureza estranho ao produto, tais como torrões,
pedras e sementes de outras espécies, que vazar na peneira de crivos circulares de 3 mm de
diâmetro ou que nela ficar retido.
4. Classificação: a ervilha será classificada em grupos e tipos segundo a forma de
apresentação e a qualidade, respectivamente.
4.1. Grupos: a ervilha, segundo sua forma de apresentação, será classificada em 2 (dois)
grupos:
4.1.1. Grupo I: é o produto que contiver, no mínimo, 98% de ervilhas inteiras, seca, maduras
e de tamanho e coloração próprios.
4.1.2. Grupo II: é o produto que contiver, no mínimo, 98% de ervilhas partidas (cotilédones
ou bandas).
4.3. Tipos: A ervilha, segundo a sua qualidade, será classificada em 5 (cinco) tipos,
definidos de acordo com os limites máximos de tolerância estabelecidos no Anexo I da
presente norma.
4.4. Umidade, Matéria Estranha e Impureza
4.4.1. O limite máximo de tolerância para o teor de umidade e os percentuais de matéria
estranha e impureza, admitidos para cada um dos tipos, estão estabelecidos no Anexo I da
presente norma.
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4.5. Abaixo do Padrão: A ervilha que não atender às exigências contidas no Anexo I da
presente Norma, será classificada como Abaixo do Padrão.
4.5.1. O produto classificado como Abaixo do Padrão poderá ser:
4.5.1.1. Comercializado como tal desde que esteja perfeitamente identificado e cuja
marcação esteja colocada em lugar de destaque, de fácil visualização e difícil remoção e de
forma clara, correta, precisa e ostensiva;
4.5.1.2. Rebeneficiado, desdobrado ou recomposto, para efeito de enquadramento em tipo
único;
4.5.1.3. Reembalado e remarcado para atendimento às exigências desta norma.
4.6. Desclassificação
4.6.1. Será desclassificada e proibida sua comercialização, para alimentação humana ou
animal, toda ervilha que apresentar, isolada ou cumulativamente, as seguintes condições:
4.6.1.1. Mau estado de conservação;
4.6.1.2. Aspecto generalizado de mofo ou fermentação;
4.6.1.3. Odor estranho de qualquer natureza, impróprio ao produto;
4.6.1.4. Teor de micotoxinas acima do limite estabelecido pela legislação especifica em
vigor;
4.6.1.5. Resíduos de produtos fitossanitários ou contaminantes acima dos limites
estabelecidos pela legislação especifica em vigor.
4.6.2. Será desclassificada e impedida a sua comercialização, até o seu rebeneficiamento ou
expurgo para enquadramento em tipo, toda a ervilha que apresentar:
4.6.2.1. Presença de bagas de mamona ou outras sementes tóxicas.
4.6.2.2. Presença de insetos vivos.
4.6.3. Será de competência do Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma
Agrária, a decisão quanto ao destino do produto desclassificado.
5. Embalagem
5.1. As embalagens utilizadas no acondicionamento da ervilha poderão ser de materiais
naturais, sintéticos, ou qualquer outro material apropriado que tenha sido previamente
aprovado pelo Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária.
5.2. É obrigatório que as embalagens apresentem as seguintes características:
5.2.1. Limpeza;
5.2.2. Resistência;
5.2.3. Bom estado de conservação e higiene;
5.2.4. Garantam as qualidades comerciais do produto;
5.2.5. Atendam as especificações oficiais de confecção, dimensões e capacidade de
acondicionamento.
5.3. O material plástico utilizado na confecção das embalagens para a ervilha será
obrigatoriamente incolor e transparente, a ponto de permitir a perfeita visualização da
qualidade do produto, quando comercializado no varejo.
5.4. A ervilha, quando comercializada no atacado, deverá ser acondicionado em sacos com
capacidade para conter adequadamente 50 kg (cinqüenta quilogramas) em peso líquido do
produto.
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3.1.4. Carunchado: grão que apresenta perfuração causada ou danos causados por carunchos
ou outros insetos, em qualquer de suas fases evolutivas.
3.1.5. Despeliculado: grão que se apresenta desprovido de sua película, parcial ou
totalmente.
3.1.6. Descolorido/Manchado: grão que apresenta alteração total ou parcial na cor da
película ou manchas visíveis, sem afetar porém a sua polpa.
3.1.7. Danificado: grão que se apresenta amassado ou com deformação acentuada, devido a
danos físicos ou mecânicos.
3.1.8. Mofado: grão que se apresenta com fungos (mofos ou bolores), mostrando a olho nu,
aspecto aveludado ou algodoento.
3.1.9. Partido: grão que se apresenta dividido em seus cotilédones (bandas).
3.1.10. Quebrado: pedaço ou fragmento de grão sadio que não vazar na peneira de crivos
circulares de 3,00 mm de diâmetro.
3.2. Matéria Estranha: detrito de qualquer natureza estranho ao produto, tais como torrões,
pedras e sementes de outras espécies, que vazar na peneira de crivos circulares de 3 mm de
diâmetro ou que nela ficar retido.
3.3. Impureza: detrito do próprio produto tais como os fragmentos de talo, de vagens, de
película do grão, entre outros, bem como os pedaços de grão que vazarem na peneira de
crivos circulares de 3,00 mm de diâmetro.
3.4. Umidade: Percentual de água encontrado na amostra em seu estado original.
4. Classificação: a lentilha será classificada em classes e tipos, segundo o diâmetro dos
grãos e a qualidade, respectivamente.
4.1. Classe: a lentilha, segundo o diâmetro do grão, será classificada em 4 (quatro) classes:
4.1.1. Graúda: Constituída de, no mínimo, 95% de grãos medindo 6 mm ou mais de
diâmetro e que ficarem retidos na peneira de crivos circulares de 6 mm.
4.1.2. Média: Constituída de, no mínimo, 95% de grãos medindo entre 5 e 6 mm de
diÂmetro e que ficarem retidos na peneira de crivos circulares de 5 mm.
4.1.3. Miúda: Constituída de, o mínimo, 95% de grãos medindo entre 3 e 5 mm de diâmetro
e que ficarem retidos na peneira de crivos circulares de 3 mm.
4.1.4. Misturada: Constituída de grãos que não se enquadram nas exigências das classes
anteriores, devendo-se mencionar no Certificado de Classificação, a porcentagem de cada
uma das classes que compõe a mistura.
4.2. Tipos: A lentilha, qualquer que seja a classe a que pertença, será classificada em 4
(quatro) tipos, conforme o Anexo I da presente norma.
4.3. Umidade, Matéria Estranha e Impureza
4.3.1. O limite máximo de tolerância para o teor de umidade e os percentuais de matéria
estranha e impureza, admitidos para o enquadramento do produto a cada um dos tipos, estão
estabelecidos no Anexo I da presente norma.
4.4. Abaixo do Padrão: A lentilha que não atender às exigências contidas no Anexo I da
presente norma, será classificada como Abaixo do Padrão.
4.4.1. O produto classificado como Abaixo do Padrão poderá ser:
4.4.1.1. Comercializado como tal, desde que perfeitamente identificado e cuja identificação
esteja colocada em lugar de destaque, de fácil visualização e difícil remoção.
4.4.1.2. Rebeneficiado, desdobrado ou recomposto, para efeito de enquadramento em tipo.
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6.2.2. Classe;
6.2.3. Tipo;
6.2.4. Peso líquido;
6.2.5. Safra de produção (declaração do interessado);
6.2.6. Identificação do responsável pelo produto (nome ou razão social, endereço e número
do registro do estabelecimento no Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da
Reforma Agrária).
6.3. Ao nível de varejo, toda embalagem deve trazer as especificações qualitativas e
quantitativas, marcadas, rotuladas ou etiquetadas na vista principal, em lugar de destaque,
de fácil visualização e de difícil remoção, em caracteres legíveis, claros, corretos, precisos e
ostensivos, contendo no mínimo, as seguintes indicações:
6.3.1. Produto;
6.3.2. Classe;
6.3.3. Tipo;
6.3.4. Peso líquido;
6.3.5. Identificação do responsável pelo produto (nome ou razão social, endereço e número
do registro do estabelecimento no Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da
Reforma Agrária).
6.4. No caso específico da comercialização a granel ou em conchas, o produto exposto deve
ser identificado e a identificação colocada em lugar de destaque e de fácil visualização,
contendo, no mínimo, as seguintes indicações:
6.4.1. Produto;
6.4.2. Tipo;
6.4.3. Preço de venda;
6.4.4. Origem, nome e endereço do produtor.
6.5. Não será permitido na marcação das embalagens ou na identificação do produto posto à
venda, o emprego de dizeres ou qualquer modalidade de informação capaz de induzir em
erro o consumidor a respeito da natureza, característica, qualidade, quantidade, propriedade,
origem, preço e quaisquer outros dados do produto.
6.6. As expressões “classe” e “tipo”, utilizadas na marcação, serão grafadas por extenso.
6.7. A especificação qualitativa referente à classe deve ser grafada por extenso e quanto ao
tipo, em algarismos arábicos, ou com a expressão “ABAIXO PADRÃO” por extenso,
quando for o caso.
6.8. A marcação obrigatória da quantidade do produto e do número do registro do
estabelecimento será precedida das expressões “Peso Líquido” ou “Peso Líq.” e “Registro
M.A. nr.” ou “Reg. M.A. nr.”, respectivamente.
6.9. Todas as especificações qualitativas do produto necessárias à marcação da embalagem
deverão ser apostas sobre uma tarja em cor contrastante à do produto ou “fundo” das
embalagens, quando for o caso, e grafadas em caracteres de mesmas dimensões, conforme o
quadro abaixo:
Área da vista principal (cm2) Altura x
Altura mínima das letras e números (mm)
largura
até 40 1,50
maior que 40 até 170 3,00
maior que 170 até 650 4,50
maior que 650 até 2600 6,00
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ANEXO I
LENTILHA - LIMITES MÁXIMOS DE TOLERÂNCIA - % EM PESO
Matérias
Avariados
Estranhas
Tipo Umidade Carunchados
e
Ardidos Mofados Total de Avariados
Impurezas
1 14 0,5 0,5 0,5 4
2 14 1,0 1,0 1,0 8
3 14 2,0 1,5 1,5 12
4 14 2,5 2,0 2,0 16
HIPÉRIDES LEANDRO FARIAS
Diretor do DNPV
Substituto
ÊNIO ANTÔNIO MARQUES PEREIRA
Secretário da SDA
ANEXO IV
NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, EMBALAGEM, MARCAÇÃO E
APRESENTAÇÃO DO GIRASSOL
1. Objetivo: a presente norma tem por objetivo definir as características de identidade,
qualidade, embalagem, marcação e apresentação do girassol que se destina à
comercialização.
2. Definição do Produto: entende-se por girassol, os grãos provenientes da espécie
Helianthus annus.
3. Conceitos: para efeito dessa norma e termos usados nas presentes especificações,
considera-se:
3.1. Grãos Avariados: os grãos inteiros ou pedaços de grão que se apresentam chochos,
ardidos, brotados, mofados, rancificados, partidos, danificados, danificados por insetos e
descascados.
3.1.1. Chocho: grão que se apresenta com densidade menor que a do grão normal.
3.1.2. Ardido: grão que apresenta alteração em sua coloração normal e em sua estrutura
interna, devido à ação do calor, umidade ou fermentação.
3.1.3. Brotado: grão que se apresenta visivelmente germinado, caracterizando inclusive o
rompimento da película.
3.1.4. Mofado: grão que se apresenta com fungos (mofos ou bolores), mostrando a olho nu,
aspecto aveludado ou algodoento.
3.1.5. Rancificado: grão que apresenta com cor anormal e odor desagradável (ranço), devido
às características físico-químicas do óleo terem se alterado por processo oxidativo.
3.1.6. Danificado: grão que se apresenta amassado, trincado ou rachado, em decorrência de
danos físicos ou mecânicos, bem como os pedaços de grão ou o grão quebrado.
3.1.7. Descascado: grão que se apresenta desprovido de sua casca natural, parcial ou
totalmente.
3.1.8. Danificado por Insetos: Grão que apresenta danos causados por insetos, em qualquer
de suas fases evolutivas.
3.2. Matéria Estranha: detrito de qualquer natureza estranho ao produto, tais como areia,
fragmento de madeira, grão ou semente de outras espécie e sujidades (dejetos ou partes de
insetos, entre outros).
3.3. Impureza: detrito do próprio produto tais como, folhas, talos, entre outros.
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22/02/2023, 09:27 Sistema Integrado de Legislação
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22/02/2023, 09:27 Sistema Integrado de Legislação
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22/02/2023, 09:27 Sistema Integrado de Legislação
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3.1.3. Chuvada: Baga de mamona com aspecto opaco, devido à ação da chuva.
3.1.4. Danificada: Baga que se apresenta danificada por agentes biológicos (insetos,
roedores), amassada, rachada ou trincada (danos mecânicos), bem como a baga quebrada ou
partida.
3.1.5. Rancificada: Baga que apresenta cor interna anormal e odor desagradável, devido às
características físico-químicas do óleo terem se alterado por processo oxidativo.
3.2. Marinheiro: Baga de mamona que ainda preserva a cápsula, seca ou verde.
3.3. Umidade: Percentual de água encontrado na amostra em seu estado original.
3.4. Impureza: Detrito do próprio produto tais como cascas soltas, folhas e pedaços de caule,
bem como as cápsulas das sementes.
3.5. Matéria Estranha: Detrito de qualquer natureza estranho ao produto, tais como terra,
pedras, gravetos, torrões, pregos e sementes de outras espécies vegetais.
4. Classificação: A mamona será classificada em classes e tipos, segundo a sua apresentação
e a qualidade respectivamente.
4.1. Classe: A mamona, segundo a sua apresentação, será classificada em 2 (duas) classes:
4.1.1. Selecionada: Produto que contém no mínimo, 90% de bagas de coloração e tamanho
uniformes;
4.1.2. Misturada: Produto que não se enquadra na classe anterior.
4.2. Tipo: A mamona, qualquer que seja a classe a que pertença, será classificada em 3 (três)
tipos, segundo a qualidade do produto, definidos de acordo com os limites máximos de
tolerância, estabelecidos no Anexo I da presente norma.
4.3. Umidade e Teor de Óleo:
4.3.1. A umidade da mamona para fins de armazenamento, não poderá exceder o limite de
10%.
4.3.2. Será facultado, mediante solicitação de análise pelo interessado, constar do
Certificado de Classificação o percentual de umidade e o teor de óleo da mamona
classificada.
4.4. Abaixo do Padrão: A mamona que não atender às exigências contidas no Anexo I da
presente norma, será classificada como Abaixo do Padrão.
4.4.1. O produto classificado como Abaixo do Padrão poderá ser:
4.4.1.1. Comercializado como tal, desde que perfeitamente identificado e cuja identificação
esteja colocada em lugar de destaque, de fácil visualização e de difícil remoção.
4.4.1.2. Rebeneficiado, desdobrado ou recomposto, para efeito de enquadramento em tipo.
4.5. Desclassificação:
4.5.1. Será desclassificada e proibida sua comercialização, a mamona que apresentar:
4.5.1.1. Mau estado de conservação.
4.5.1.2. Aspecto generalizado de mofo, fermentação ou rancificação;
4.5.1.3. Resíduos de produtos fitossanitários ou contaminantes acima dos limites
estabelecidos pela legislação específica em vigor.
4.5.2. Será de competência do Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma
Agrária, a decisão quanto ao destino do produto desclassificado.
5. Embalagem
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22/02/2023, 09:27 Sistema Integrado de Legislação
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22/02/2023, 09:27 Sistema Integrado de Legislação
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