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1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO
A carne de caprino é semelhante a do bovino (carne vermelha) com exceção da composição lipídica,
apresentando menores concentrações de ácidos graxos saturados e colesterol LDL.
O produto deve estar de acordo com a legislação vigente, especialmente, Lei nº 10.692 de 27 de
dezembro de 1991, Decreto nº 9.013 de 29 de março de 2017 (especialmente o art. 3º) e Decreto nº
10.468, de 18 de agosto de 2020.
2. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO
O mix de caprino para guisado trata-se de um produto cru elaborado a partir dos cortes da carcaça
como pernil, paleta, serrote, lombo e costilhar. Admite-se o percentil de no máximo 10% (dez por cento)
de sebo e gordura dura e não deve apresentar odor de ranço, mantendo-se em perfeito estado de
conservação. Sua conservação ideal compreende a temperatura de -18ºC.
3. CONTROLE DE QUALIDADE
3.1. A avaliação da qualidade do produto será efetuada por ocasião da entrega nas unidades
escolares ou sempre que os técnicos da SUPAE julgarem necessário;
3.2. A avaliação pela Vigilância Sanitária Estadual conforme previsto no art. 40 da Resolução
CD/FNDE/ME nº 6, de 08 de maio de 2020, poderá ser realizada, onde serão coletadas amostras
para análise em laboratório habilitado para análise de alimentos;
3.3. Quando da entrega, se as características organolépticas (cor, sabor, odor e textura) e/ou
qualidade do produto não corresponderem às exigências contratadas, a remessa poderá ser
devolvida, a qualquer tempo e, a critério da SUPAE, sendo a empresa notificada para substituição,
no prazo máximo de 05 (cinco) dias, sem qualquer ônus para a contratante, independentemente da
aplicação das penalidades;
3.5. A verificação das especificações técnicas do produto, embalagem e rotulagem definidas neste
termo de referência será realizada pela equipe de nutricionistas habilitados da SUPAE;
3.1. O fornecedor fica na obrigação de permanecer sob sua guarda, uma amostra de cada lote dos
produtos alimentícios fornecidos, para atendimento posterior a SUPAE, quando necessário,
para análise das características físico-químicas, microbiológicas, bromatológicas, microscópicas
e toxicológicas dos mesmos. Todas as análises deverão ser realizadas em laboratórios
especializados, credenciados pelos órgãos competentes e disponibilizados a contratante
quando solicitado.
3.6. Em caso de troca do produto, todos os custos de armazenagem que inclui carga, descarga e
movimentação de estoque, relativos ao período, deverão ser pagos pela empresa fornecedora.
4. PRAZO DE FABRICAÇÃO
O produto deverá ser entregue com prazo máximo de 30 (trinta) dias da data de fabricação.
5. PRAZO DE VALIDADE
6. EMBALAGEM
6.1. EMBALAGEM PRIMÁRIA
A embalagem primária do produto deverá ser do tipo plástico, transparente e resistente com
fechamento à vácuo e identificação da cooperativa/associação, do produto, peso e data de produção.
Cada embalagem deverá apresentar peso líquido de 2,5 kg (dois quilos e meio).
A embalagem secundária poderá ser do tipo plástica, caixas de papelão ou galeias de polipropileno,
adequadas ao empilhamento recomendado, resistente a danos durante o transporte e armazenamento,
garantindo a integridade do produto; contendo no máximo, 20 Kg (vinte quilos) de peso líquido.
Será considerada imprópria e será recusada a embalagem defeituosa ou inadequada, que exponha o
produto à contaminação e/ou deterioração.
7. ROTULAGEM
I. Nos rótulos das embalagens primária e secundária deverão constar principalmente, de forma
clara e indelével, as Denominação de venda;
II. Nome e endereço do fabricante;
Além disso, também da embalagem primária , para evitar a sua venda irregular, deverá constar
na embalagem identificação, gravada ou marcada de modo visível, legível e indelével que seja
de alta resistência, com a seguinte expressão: “ESTE PRODUTO É DE UTILIZAÇÃO EXCLUSIVA
DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DO ESTADO DE PERNAMBUCO, SENDO
EXPRESSAMENTE PROIBIDA A SUA COMERCIALIZAÇÃO A QUALQUER TÍTULO”;
8. VEÍCULOS DE ENTREGA
Os veículos para transporte e entrega dos gêneros alimentícios deverão ser fechados, e em
perfeitas condições físicas e higiênico-sanitárias e em conformidade com o código de Trânsito Brasileiro.
Deverão ainda, possuir licença específica para transporte de alimentos, emitido pelo órgão de vigilância
sanitária municipal ou estadual.
A cabine do condutor deverá ser isolada da área em que contém os alimentos para a entrega. Não
será permitido o transporte de qualquer outro produto junto ao gênero alimentício, e ainda, de
alimentos que possibilitem alteração nas características do produto a ser fornecido.
a) Temperatura (na intimidade das massas musculares) 0ºC (zero grau centígrado);
b) Temperatura ambiente -2ºC (menos dois graus centígrados).