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Encaminhamento dos Militares Estaduais que

Cometerem Delitos Penais Comuns e Militares



ORIENTAÇÃO nº 001/2013.

O Corregedor Geral da Polícia Militar do Estado do Paraná, com base no inciso IV, do artigo. 13, da
Lei Estadual nº 16.575, de 28 de setembro de 2010, orienta as autoridades de polícia judiciária militar
da PMPR a adotarem as seguintes providências quanto ao encaminhamento dos militares estaduais que
cometerem delitos penais comuns e crimes militares:

a) Quando o militar estadual cometer um delito militar deverão ser adotados os procedimentos contidos
nos artigos 245 a 251 do CPPM, sendo responsável pela lavratura do Auto de Prisão em Fragrante
Delito a autoridade de polícia judiciária (artigo 245 do CPPM – Apresentado o preso ao Comandante
ou ao oficial de dia, de serviço ou de quarto, ou autoridade correspondente...) que tenha
responsabilidade territorial aonde tenha se consumado o delito, independentemente da classificação e
situação funcional do militar estadual, respeitando-se a hierarquia do infrator.

Em seguida o Comandante a que pertencer o infrator deve custodiar o militar estadual preso em seu
respectivo aquartelamento, de acordo com o disposto no artigo 242 do CPPM (Serão recolhidos a
quartel ou a prisão especial, à disposição da autoridade competente, quando sujeitos a prisão, antes
de condenação irrecorrível: (...) f) os oficiais das Forças Armadas, das Polícias e dos Corpos de
Bombeiros, Militares, inclusive os da reserva, remunerada ou não, e os reformados; Parágrafo único.
A prisão de praças e a de graduados atenderá aos respectivos graus de hierarquia);

b) Quando o militar estadual cometer um delito penal comum a Autoridade de Polícia Judiciária Militar
deverá adotar o procedimento contido no § 2º do artigo 247 do CPPM (...Em se tratando de infração
penal comum, remeterá o preso à autoridade competente.) Em seguida o Comandante a que pertencer
o infrator deve custodiar o militar estadual preso em seus respectivo aquartelamento, de acordo com o
parágrafo único do artigo 300 do CPP (O militar preso em flagrante delito, após a lavratura dos
procedimentos legais, será recolhido a quartel da instituição a que pertencer, onde ficará preso à
disposição das autoridades competentes);

c) As custódias acima mencionadas deverão observar os procedimentos administrativos previstos no


artigo 486 do Decreto Estadual nº 7.339/2010 - RISG PMPR.

d) A custódia de militar estadual da reserva remunerada ou reformado deverá ser realizada no


aquartelamento da OPM com circunscrição territorial do local onde tenha ocorrido a infração penal e
no Quartel do Comando Geral – QCG ou BPGd quando a ocorrência se der na Capital.

Ten.-Cel. QOPM Antonio Carlos do Carmo,

Resp. pela Corregedoria-Geral da PMPR.

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