(1) A música na antiga Roma foi influenciada pela cultura grega, adotando instrumentos como a tíbia e utilizando a música em rituais e cerimônias. (2) Durante o auge do Império Romano, a música floresceu com orquestras, festivais e patronos imperiais. (3) Após o declínio do Império, a produção musical em larga escala diminuiu, mas ideias fundamentais sobre música foram transmitidas à Idade Média.
(1) A música na antiga Roma foi influenciada pela cultura grega, adotando instrumentos como a tíbia e utilizando a música em rituais e cerimônias. (2) Durante o auge do Império Romano, a música floresceu com orquestras, festivais e patronos imperiais. (3) Após o declínio do Império, a produção musical em larga escala diminuiu, mas ideias fundamentais sobre música foram transmitidas à Idade Média.
(1) A música na antiga Roma foi influenciada pela cultura grega, adotando instrumentos como a tíbia e utilizando a música em rituais e cerimônias. (2) Durante o auge do Império Romano, a música floresceu com orquestras, festivais e patronos imperiais. (3) Após o declínio do Império, a produção musical em larga escala diminuiu, mas ideias fundamentais sobre música foram transmitidas à Idade Média.
Conservatório Estadual de Música Cora Pavan Capparelli
História da Música 1 – Profa. Michele Botelho
A MÚSICA NA ANTIGA ROMA — Não sabemos se os Romanos terão sido responsáveis por alguma contribuição importante, quer para a teoria, quer para a prática musical. Roma foi buscar a sua música erudita à Grécia, especialmente depois de esta região se tomar uma província romana, em 146 a. C, e é possível que esta cultura importada tenha substituído uma música indígena, etrusca ou italiana, da qual nada sabemos. A versão romana do aulo, a tíbia, e os seus tocadores, os tibicinos, desempenhavam um papel importante nos ritos religiosos, na música militar e no teatro. Destacavam-se ainda vários outros instrumentos de sopro. A tuba, uma trombeta comprida, direita, era também utilizada em cerimónias religiosas, estatais e militares. Os instrumentos mais característicos eram uma grande trompa circular, em forma de G, chamada corno, e a sua versão de menores dimensões, a buzina. A música deve ter estado presente em quase todas as manifestações públicas. Mas desempenhava também um papel nas diversões particulares e na educação. Muitas passagens das obras de Cícero, Quintiliano e outros autores revelam que a familiaridade com a música, ou pelo menos com os termos musicais, era considerada como fazendo parte da educação do indivíduo culto, tal como se esperava que tal indivíduo soubesse falar e escrever o grego. https://www.youtube.com/watch?v=YTp6GzUnxm8&t=112s (1:55) https://www.youtube.com/watch?v=1IlZgj2FAHA https://www.youtube.com/watch?v=X7GmJFK-07s http://escolaluismadureira7.blogspot.com/2015/12/o-hidraulo.html Nos tempos áureos do Império Romano (os dois primeiros séculos da era cristã) foram importadas do mundo helenístico obras de arte, arquitetura, música, filosofia, novos ritos religiosos e muitos outros bens culturais. Numerosos textos documentam a popularidade de virtuosos célebres, a existência de grandes coros e orquestras, bem como de grandiosos festivais e concursos de música. Muitos imperadores foram patronos da música. Nero aspirou até a alcançar fama pessoal como músico. Como declínio econômico do império, nos séculos III e IV, a produção musical em grande escala, naturalmente dispendiosa, do período anterior acabou por desaparecer. Resumindo: embora haja uma grande incerteza quanto às questões de pormenor, sabemos que o mundo antigo legou à Idade Média algumas ideias fundamentais no domínio da música: (1) uma concepção da música como consistindo essencialmente numa linha melódica pura e despojada; (2) a ideia da melodia intimamente ligada às palavras, especialmente no tocante ao ritmo e à métrica; (3) uma tradição de interpretação musical baseada essencialmente na improvisação, sem notação fixa, em que o intérprete como que criava a música de novo a cada execução, embora segundo convenções comumente aceites e servindo-se das fórmulas musicais tradicionais; (4) uma filosofia da música que concebia esta arte, não como uma combinação de belos sons no vácuo espiritual e social da arte pela arte, mas antes como um sistema bem ordenado, indissociável do sistema da Natureza, e como uma força capaz de afetar o pensamento e a conduta do homem; (5) uma teoria acústica cientificamente fundamentada; (6) um sistema de formação de escalas com base nos tetracordes; (7) uma terminologia musical. Parte desta herança (nos. 5, 6 e 7) era especificamente grega; o resto era comum à maior parte, se não à totalidade, do mundo antigo. Os conhecimentos e as ideias no domínio da música foram transmitidos, embora de maneira incompleta e imperfeita, ao Ocidente por diversas vias: a igreja cristã, cujos ritos e música derivaram inicialmente, em grande medida, de fontes judaicas, se bem que despojados dos instrumentos e danças que os acompanhavam no templo, os escritos dos Padres da Igreja e os tratados enciclopédicos do princípio da Idade Média, que abordavam a música juntamente com uma quantidade de outros temas.