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FACULDADE DE ENGENHARIA
05//2013
Fonte: Fundação Estadual do Meio Ambiente (2008.)
11/6/2013 09:15 3
Saneamento (OMS): é o controle de todos os fatores do meio físico do homem (água, ar,
solo) que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o seu bem-estar FÍSICO, MENTAL e
SOCIAL.
Saúde (OMS): Estado de completo bem-estar físico, mental e social; não é só AUSÊNCIA
DE DOENÇA.
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1980, 1991 e 2000 e Contagem da População 1996.
Os resultados do censo IBGE 2010 demonstram que o país possuía em agosto de 2010 cerca de
190,5 milhões de habitantes. O crescimento populacional entre o período de 1990 e 2010 foi de
29,92% aproximadamente, o que representa uma taxa de crescimento anual 1,32 no período. No
período 2000/2010 o país cresceu à taxa anual de 1,17%,o que representa 2095663 brasileiros a
mais por ano.
O Gráfico 1.2 apresenta a evolução da pirâmide etária no Brasil nos últimos 20 anos.
Gráfico 1.2. Composição da população residente total, por sexo e grupo de idade.
Fonte: IBGE. Censos 1991, 2000 e 2010
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A Tabela 1.1 mostra a distribuição da população brasileira ao longo 20 últimos anos do século
XX, segundo características específicas.
O Gráfico 1.4 apresenta o total de anos de estudo dos brasileiros, considerando o gênero.
O Gráfico 1.4.a, mostra os dados atualizados até 2008 para o total de anos de estudos para
brasileiros com mais de 25 anos. A observação do gráfico mencionado permite concluir que, em
média os brasileiros POSSUEM SOMENTE SETE ANOS DE ESTUDO, período inferior ÀQUELE
correspondente ao PRIMEIRO GRAU.
Gráfico 1.4a. Média de anos de estudos no Brasil para pessoas com 25 anos ou mais de idade.
1
O Gráfico 1.4 mostra que 31% dos brasileiros estudaram entre 4 até 7 anos, ie, 58.167.602 brasileiros
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70 61,61 62,59
61,31
51,84 54,44
60 50,94 51,28
milhões 49,05
50
40
30
Total de brasileiros pobres (em milhões)
20
10
0
1990 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 Ano
Os Gráficos 1.6a e 1.6b mostram os percentuais de famílias com renda familiar percapita
(EM SALÁRIOS MÍNIMOS POR MÊS) por estrato de renda ao longo dos anos de 1992 e 2006.
35
Sem renda Até 0,5 SM 0,5<Renda<1 SM
1<Renda<2SM 2<Renda<3 SM 3<Renda<5SM
30
Renda > 5SM Sem declaração
25
20
15
10
0
1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002
COMO TUDO ISSO SE RELACIONA A Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos? Quais as prioridades da
sociedade assim caracterizada em relação às questões de resíduos sólidos urbanos?
A) Dados Referentes ao Tratamento /Abastecimento de Água:
Menos de 70% da população é atendida por sistemas coletivos de abastecimento de água
(Cias. Estaduais respondem por 79% da população abastecida - 21% operado por
prefeituras ou convênio com governo federal através da Fundação Nacional de Saúde);
Há problemas de não cumprimento dos padrões de potabilidade da água distribuída e
intermitência na distribuição, comprometimento da quantidade de água fornecida e também
da qualidade;
Elevado índice de perdas (vazamentos, desperdícios, perdas de contabilização da água
distribuída): Total 50% de perdas.
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60
Urbano 49,9
50 Total 42,8
40
30
0
SE Sul CO NE NO Brasil
Gráfico 1.7. Percentuais da população atendida por abastecimento de água – ano 1991.
Fonte: Censo Demográfico 1991 - IBGE
60
59,4
52,7
50
Esgotamento Sanitário - 1991 (IBGE)
40 37,3
35,2
Urbana
29,5
28,3 Total
30
C/ Tratam.
18,4
20 15 14
10,9
7 7,3 8
10
4 4 3,5
2,2 2
0
SE Sul CO NE NO Brasil
Gráfico 1.8. Percentuais da população atendida por coleta de esgotos – ano 1991.
Fonte: Censo Demográfico 1991 - IBGE
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O Gráfico 1.8a mostra algumas características dos domicílios brasileiros levantadas pelo
IBGE entre 2004 e 2006, relativamente ao saneamento básico – abastecimento de água, coleta de
esgoto e de lixo – e itens que trazem conforto aos seus moradores.
100
% de municípios SEM SANEAMENTO
90
80
Água
70
Esgoto
60 Lixo
50 Dren. Urbana
40
30
20
10
0
NO NE SE Sul CO
80
30
20
10
0
NO NE SE Sul CO Brasil
Gráfico 1.11. Percentuais de Domicílio Particular Permanente (DPP) distribuídos por tipo de
esgotamento sanitário - ano 2000.
Fonte: Censo Demográfico 2000 - IBGE
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C) Dados Referentes à Coleta/Disposição de Resíduos Sólidos em 1991:
Céu aberto: 75%;
Área alagada: <1%;
Aterro controlado: 10%;
Aterro sanitário: 8%;
Compostagem/reciclagem: entre 1% e 2%;
Incineração: < 0,3%.
Gráfico 1.12. Percentuais de RSU por tipo de destinação e regiões geográficas. Ano 1991.
Fonte: Censo Demográfico 1991 – IBGE.
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Segundo o IBGE, (Indicadores de Desenvolvimento Sustentável, 2004), a situação de RS
por regiões brasileiras em termos de Destinação Final está mostrada no Gráfico 1.13.
70 63,4 59,5
57,5 55,6
60 53,4
50 46,6 44,4
42,5 40,5
40 36,6
30 Adequado
20 13,4 Inadequado
10
0
NO NE SE Sul CO Brasil
Gráfico 1.13. Percentuais RSU por tipo de destinação final - ano 2000.
Fonte: Indicadores de Desenvolvimento Sustentável – IBGE - 2004
O que se entende por disposição adequada? Aterro sanitário. Lixão, vazadouro, lixo
queimado, terreno baldio e mesmo aterro controlado, não são formas adequadas de disposição.
O Gráfico 1.14 apresenta a variação anual em toneladas de Geração de Resíduos Urbanos
no Brasil entre 2009 e 2010.
É importante observar a diferença significativa que existe entre os percentuais de coleta de RSU e de
Resíduos Sólidos na Zona Rural.
A variação das quantidades de RSU com destinação adequadas entre os anos de 2009 e 2010 são
apresentadas no Gráfico 1.16.
3. Art. 225: “Todos têm direito ao MA ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
A lei estabelece normas gerais sobre defesa e proteção da saúde, disciplinando a coleta,
transporte, e destinação final dos resíduos sólidos, que deverão processar-se em
condições que não tragam inconvenientes à saúde e ao bem-estar públicos;
SAÚDE PÚBLICA X RESÍDUOS SÓLIDOS? Qual a vinculação?
O gerenciamento inadequado dos RS (coleta, transporte, tratamento e disposição final)
causa a proliferação de vetores que afetam a saúde pública.
OBSERVAÇÃO:
A resolução CONAMA 05 de 05/08/1993 revogou a obrigatoriedade de incineração de
resíduos hospitalares, de portos, aeroportos e terminais rodoviários.
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Abre precedente para importação de alguns resíduos desde que seja realizada PRÉVIA
AVALIAÇÃO DO IBAMA. A importação de determinados resíduos seguirá o caráter de
excepcionalidade da situação, não gerando direito adquirido. Os dispositivos da portaria 138
(anterior) permanecem inalterados.
Em 1992 o IBAMA liberou a importação de 12 mil toneladas de chumbo (matéria prima)
dos USA, Grã-Bretanha e Peru para atender fabricantes de pilhas, fusíveis e lingotes de metal.
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o) Resolução CONAMA 05 de 5 de Agosto de 1993
Refere-se ao uso de óleos lubrificantes que quando em combustão geram gases nocivos ao
meio ambiente. O óleo lubrificante é classificado pela NBR 10004, como resíduo perigoso
(Classe I).
A resolução estabelece que todo óleo lubrificante deva ser reciclado através do rerrefino.
Dispõem sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde e
sobre a necessidade de apresentação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde - PGRSS, para análise e aprovação, pelos órgãos de meio ambiente e
de saúde.
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t) Resolução CONAMA no 404 de 11 de novembro de 2008
Ano 2010: Agosto: sancionada pelo presidente da república a Lei 12305: POLÍTICA
NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PNRS.
Objetivos da PNRS
1. Preservar a saúde humana;
2. Proteger e melhorar a qualidade ambiental;
3. Assegurar a utilização adequada e racional dos recursos naturais;
4. Disciplinar o gerenciamento integrado dos RS através da articulação entre poder público,
produtores e demais segmentos da sociedade civil;
5. Implantar em todas as cidades brasileiras os serviços de gestão ambiental de resíduos;
6. Gerar benefícios sociais e econômicos.
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SÍNTESE DOS OBJETIVOS PRINCIPAIS: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
Princípios da PNRS:
1. A não geração de resíduos; 4. A reciclagem (Logística Reversa)
2. A minimização dos resíduos; 5. O tratamento.
3. A reutilização;
Logística: Área da Gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para
execução de todas as atividades da empresa.
ARMAZENAMENTO / TRANSPORTE
NBR 7.500 Transporte de carga perigosa - Simbologia;
NBR 7.501 Transporte de carga perigosa - Terminologia;
NBR 7.501 Transporte de carga perigosa - Classificação;
NBR 7.503 Ficha de emergência para transporte de cargas perigosas;
NBR 7.504 Envelope para transporte de carga perigosa - Dimensões e Utilização;
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NBR 7.505 Armazenamento de petróleo e seus derivados.
NBR 12.807 Define termos relacionados aos resíduos dos serviços de saúde;
NBR 12.808 Classifica os resíduos de saúde quanto aos riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública;
NBR 12.809 Define procedimentos que garantam condições de segurança no processo
interno de manipulação de resíduos infectantes, especiais e comuns nos
serviços de saúde;
NBR 12.810 Define procedimentos adequados para coleta interna e externa dos resíduos
dos serviços de saúde, em condições seguras;
NBR 12.980 Define termos utilizados na coleta, varrição e acondicionamento de resíduos
sólidos urbanos;
É importante ressaltar as discussões que existem acerca do gerenciamento diferenciado dos
RSS. Epidemiologistas, médicos sanitaristas e outros profissionais de saúde consideram
absolutamente desnecessários e caros tal diferenciação na gestão daqueles resíduos. Argumentam que
é totalmente inadequada e desprovida de cientificidade considerações acerca do potencial infectante
dos RSS baseada exclusivamente na presença de microrganismos patogênicos. Alegam, ainda, que
existem nos resíduos sólidos domiciliares componentes igualmente infecciosos além dos perigosos
(pilhas, baterias, lâmpadas, etc.). São as seguintes as principais argumentações acerca do assunto
(Eigenheer, E., 2000):
As Resoluções CONAMA e Normatizações da ABNT referentes aos RSS são preconceituosas
e carecem de cientificidade;
No cenário epidemiológico atual, a doença infecciosa é um fenômeno
MULTIFATORIAL, resultante da interação simultânea da presença de um AGENTE
INFECCIOSO EM NÚMERO SUFICIENTE, de UMA VIA de TRANSMISSÃO
ADEQUADA, de UMA PORTA DE ENTRADA e de um HOSPEDEIRO
SUSCETÍVEL;
O risco infeccioso não pode ser definido exclusivamente pela presença do agente,
sendo necessário considerar fatores que só podem ser avaliados epidemiologicamente;
A teoria microbiana (ou doutrina Pasteuriana) não explica a presença de
microrganismos patogênicos em hospedeiros que não apresentam a doença. Por outro
lado, a mesma doutrina não explica as infecções provocadas por bactérias classificadas
como não patogênicas;
A teoria atual de origem das doenças é denominada teoria ecológica a qual considera
as complexas relações recíprocas entre os seres vivos e o ambiente;
Apenas os patógenos primários, (normalmente muito virulentos), podem provocar
doenças parasitárias e infecciosas em hospedeiros saudáveis (HIV, Plasmodium
falciparum – malária, Salmonella typhi – Febre Tifóide, Mycobacterium tuberculosis,
Neisseria meningitidis, Corynebacterium diphtheriae);
Os patógenos oportunistas não possuem por si só capacidade para iniciar processo
infeccioso em hospedeiro hígido;
Segundo Hospital Epidemiology and Infections Control (Reinhardt et al., 1996), “a falta
de evidências epidemiológicas dos riscos dos resíduos infecciosos à saúde pública se
contrapõe às medidas muito rígidas de controle de tais resíduos”;
Segundo a Environmental Protection Agency (EPA, 2002), o potencial de causar danos
dos RSS é maior no local da geração, perdendo força naturalmente após esse ponto e
representando, assim, muito mais uma PREOCUPAÇÃO OCUPACIONAL do que
ambiental. O risco para a população em geral, de doenças causadas pela exposição dos
RSS é, provavelmente, muito menor do que o risco ocupacional dos indivíduos a eles
expostos nos locais de trabalho;
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Alguns pesquisadores da área de RSS compararam sua composição gravimétrica com a
dos resíduos domiciliares e encontraram mais microrganismos patogênicos nesses
últimos do que nos primeiros.
I.5.2 – Responsabilidades
Competências:
1) Executiva ou Material:
Competência de ordem administrativa. Pode ser privativa de da União ou Comum a
Estados e Municípios. Por exemplo: zelar pela Constituição Federal e proteção ao meio
ambiente.
2) Legislativa:
a) Privativa: compete a União: legislar sobre atividades nucleares, moeda e
desapropriações;
b) Concorrente: Compete à União, Estados e DF: legislar sobre MA, controle de poluição;
c) Suplementar: Cabe TAMBÉM aos Municípios suplementar legislação federal, estadual.
Interesse Local:
Constituição Federal: art. 30 - Compete aos municípios:
Inc. I “legislar sobre assunto de interesse local” transporte, RS, esgotamento
sanitário, iluminação pública,... (IPT – CEMPRE: Lixo Municipal – MGI, pp. 319,
2000)
Inc. II “suplementar a legislação federal e estadual no que couber”;
Inc. V “organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os
serviços públicos de interesse local, inclusive o de transporte coletivo que tem
caráter essencial”.
Regime de Concessão:
Regime de Permissão:
É concedida por outorga por tempo determinado/indeterminado pelo executivo municipal;
Características de precariedade, isto é, pode ser retirada a qualquer tempo a critério do
executivo;
Direitos e obrigações dos participantes (município e permissionário) conforme previsto
em lei.
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Consórcios Intermunicipais:
Acordo entre municípios, de forma a garantir a efetiva implementação dos serviços de
Saneamento;
Executa os serviços de limpeza urbana dos municípios consorciados;
Compartilhamento de recursos humanos, técnicos, financeiros, etc.;
A participação do município será autorizada pelo legislativo condicionada à lei orgânica
municipal;
Permite a gestão ambiental mais global e integrada com objetivo de realizar interesses e
objetivos comuns.
Serviços de limpeza pública são de competência municipal. Porém pelo fato de suas
características estarem associadas à saúde pública e poluição ambiental, tais serviços são
disciplinados por legislação federal e estadual.
I.6.1) Normalização
I.6.3) Planejamento
DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO:
Cada município deve buscar o seu próprio modelo de gerenciamento, sabendo que:
a quantidade e qualidade de lixo gerada por um município é função, principalmente, de sua
população, economia e grau de urbanização.
AÇÕES OBRIGATÓRIAS:
AÇÕES RECOMENDÁVEIS:
Triagem de Materiais
Buscar soluções compatíveis com a realidade Recicláveis
Tratamento do município, considerando as condicionantes Compostagem de
econômicas e ambientais atuais e futuras do Matéria Orgânica
município. Incineração
I.6.4) Execução
Os Serviços de Limpeza Urbana podem ser remunerados através de cobrança de tributos (imposto,
contribuição de melhoria e taxa) ou tarifas.
Taxa só pode ser criada ou alterada através de lei aprovada pelo legislativo.
É importante a correta contabilização dos recursos despendidos na execução dos SLU
(pessoal, material, depreciação de equipamentos, manutenção de veículos, máquinas, etc.).
Tarifas são cobradas para serviços especiais. Exemplo: retirada de entulho, de material de
desaterro, etc.
Como será visto adiante, os países desenvolvidos têm implementado políticas de redução
de consumo de certos tipos de materiais com a utilização de instrumentos de comando e
controle.
QUADRO DE GERENCIAMENTO
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2a Fase
1a Fase
Serviços de Limpeza Fase Independente
Diagnóstico 3a Fase
Resíduos dos
de Disposição Final
Serviços de
Administração
4a Fase Saúde e Hospitalar
Tratamento
O quadro de gerenciamento apresenta-se em dois grandes campos: "COMO FAZER?" e "O QUE FAZER"? As subdivisões são detalhadas a seguir.
As etapas de implantação, numeradas de 1 a 10, permitem estabelecer as escalas de tempo entre as diversas ações.
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QUADRO DE GERENCIAMENTO
COMO FAZER?
Planejamento
1a Fase - Diagnóstico de administração
Etapas de Implantação
1 2
ATENÇÃO:
O planejamento deverá ser global e DESCENTRALIZADA:
reavaliado periodicamente, prevendo-se as Serviços terceirizados
ações para os serviços de limpeza, (concedidos)
disposição final e tratamento de forma
integrada.
QUADRO DE GERENCIAMENTO
O QUE FAZER?
a
2 Fase - Serviço de Limpeza.
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
3 4 5 6 7
Seu município
COLETA e
TRANSPORTA
100% dos Resíduos
Sólidos?
O lixo municipal é todo
SIM
COLETADO E
TRANSPORTADO
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QUADRO DE GERENCIAMENTO
O QUE FAZER?
a
3 Fase - Disposição Final
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
4 5 6 7 8
QUADRO DE GERENCIAMENTO
O QUE FAZER?
a
4 Fase - Tratamento
ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO2
5 6 7 8 9 10
Avaliar
Operação de periodicamente o
coleta seletiva desempenho
Custos e fatores ambientais apontam Avaliar
ou impõem a necessidade de periodicamente
redução do lixo (volume / a situação
composição) para a disposição? Implantar/Adequar (ampliar
ou reduzir) segregação de Escolher forma de Operação de
materiais que possam ser triagem usina de Rejeitos
Não Sim vendidos ou doados. triagem
2
Os materiais sem escoamento, os rejeitos da usina de triagem, e as cinzas da usina de incineração deverão ser depositadas no Aterro Sanitário.
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QUADRO DE GERENCIAMENTO
O QUE FAZER?
Estudos em PGRSS/Existe
conjunto com Usina de SIM Enviar resíduos para
Existe NÃO Incineração? incineração.
coleta geradores para
diferenciada? implantação.
NÃO
SIM
Implantar PGRSS.
Estudar a viabilidade de implantação
de usina de incineração em conjunto
com geradores e outros municípios.
Disposição final:
CÉLULA Implantar/operar usina de
ESPECIAL DE incineração de resíduos dos
ATERRO. serviços de saúde e hospitalar.
O gerenciamento dos RSS é considerado como uma fase independente por não ser de responsabilidade direta do poder municipal.
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II – Caracterização dos Resíduos Sólidos.
Parece óbvio imaginar que, nas atuais conjunturas sociais, econômicas, tecnológica mundial
e nacional, vêm ocorrendo mudanças nas características dos RS urbanos em geral. Essa mudança tem
incorporado novos materiais inexistentes na composição dos resíduos urbanos no passado.
Compostos que agregam substâncias perigosas, tóxicas, e que, em função das quantidades utilizadas,
podem causar danos irreparáveis. Assim sendo, pode-se afirmar que há riscos à saúde pública e ao
meio ambiente associados à produção e manuseio daqueles resíduos.
Saber a dimensão desses riscos e seus impactos depende do conhecimento dos resíduos,
de seus componentes, de estimativas de produção, de sua trajetória desde a geração ao destino
final, das formas de manuseio e tratamento que permeiam essa trajetória. É função também do
conhecimento que se tem do processo de trabalho a que estão submetidos todos os envolvidos com os
resíduos desde sua produção/coleta até o destino final. Podem-se citar, igualmente, como variáveis
importantes do processo: a tendência de crescimento econômico, a disponibilidade de áreas para
disposição final, a possibilidade de se programarem consórcios intermunicipais, etc.
O exemplo da Tabela 2.1 mostra a evolução das características dos resíduos sólidos em São
Paulo.
Tabela 2.1. Variação da composição dos resíduos urbanos na cidade de São Paulo.
II.1) Definições.
NOTA: Os resíduos sólidos, antigamente designados apenas por lixo, vêm assumindo uma outra conotação,
especialmente devido à consciência em relação ao problema. O LIXO REPRODUZ OS VALORES DE UM
GRUPO SOCIAL, SENDO O REFLEXO DE SUAS ATIVIDADES COTIDIANAS,
DEMONSTRANDO, EM SUA COMPOSIÇÃO, O GRAU DE DESENVOLVIMENTO DO GRUPO.
3 – Lixo: “é todo material sólido resultante das atividades domiciliares, comerciais e públicas de
ZONAS URBANAS e não mais reutilizável”.
5 – Gerência de Resíduos Sólidos: “É toda atividade relacionada com os resíduos sólidos dos
centros urbanos”.
É importante definir ainda alguns conceitos básicos relacionados ao meio ambiente, impacto
ambiental e externalidades, apresentadas a seguir:
7 - Impacto Ambiental: segundo a resolução CONAMA 01/86, impacto ambiental é definido como
qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente causada por
qualquer forma de matéria e energia resultante das atividades humanas que direta ou
indiretamente afetem a saúde, segurança e o bem estar das populações, as atividades sociais , a
biota, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos
ambientais.
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II.2) A Problemática dos Resíduos Sólidos.
Os Resíduos Sólidos constituem hoje uma das grandes preocupações ambientais do mundo
moderno. A problemática do lixo no meio urbano abrange alguns aspectos relacionados com a
atividade do homem em sociedade.
Aumento populacional e intensidade de industrialização aumento do consumo de bens em
geral;
Avanço tecnológico necessidades adquiridas maior utilização dos recursos naturais
para satisfação dessas necessidades maior complexidade dos resíduos gerados;
Vida útil curta dos bens lixo em quantidades crescentes inesgotabilidade da produção
de lixo;
Os resíduos são produtos inevitáveis dos processos sócio-econômicos da humanidade.
O Gráfico 2.1 apresenta a evolução da produção de resíduos nos Estados Unidos (Fonte
EPA - FACTBOOK - 2002)
(t/ano)
1960 88.1 150
1970 121
1980 151.6 100
1990 196.9
1995 208 50
2000 221.7 (Ano)
0
1950 1960 1970 1980 1990 2000
Gráfico 2.1: Evolução da geração de RSU entre 1950 e 2000 nos EUA.
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Observe as figuras abaixo e REFLITA sobre a produção percapita em alguns países, os
períodos tempos de degradação e presença de resíduos perigosos no lixo comum.
MATÉRIA BENS
+ e
SOCIEDADES
ENERGIA SERVIÇOS
(INSUMOS)
ENTRADAS
Reciclagem Resíduos
----------- ------- (sólidos, líquidos e gasosos)
Ponto de Vista Consumo exagerado dos recursos naturais (que não são inesgotáveis);
Econômico Desperdício de matéria e de energia;
Riscos para a saúde e para o Meio Ambiente.
NOTA:
IBGE/2000 – cerca de 70% do lixo brasileiro é lançado em lixões a céu aberto.
“É imprescindível a definição de políticas públicas de aplicação continuada referentes à
GRS. A PNRS está parada no Congresso Nacional há anos. A sociedade brasileira precisa
demonstrar sua vontade e determinação para priorizar a sustentabilidade ambiental, social e
econômica ”.
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II.3) Origem e Formação do Lixo.
Fatores que influenciam a origem e produção de lixo:
B - Lixo Comercial
Oriundos de estabelecimentos comerciais: lojas, lanchonetes, escritórios, hotéis, bancos,...
Principais componentes: papéis, papelões, plásticos, restos de alimentos, embalagens de
madeira,...
C - Lixo Público
São aqueles originados dos serviços de:
Limpeza pública urbana, incluindo todos os resíduos de varrição de vias públicas,
limpeza de praias, galerias, de córregos e terrenos, restos de podas de árvores, etc.
Limpeza de áreas de feiras livres, constituídos por restos vegetais diversos, embalagens,
etc.
Os resíduos dos serviços de saúde (RSS) são aqueles gerados em hospitais, clínicas
odontológicas e veterinárias, laboratórios de análise clínicas e médicas, farmácias e demais serviços
de saúde. São divididos em classes conforme estabelecido na resolução CONAMA 358 de 29 de
abril de 2005, resumidamente listados abaixo:
Grupo ou classe A: Resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio
ambiente devido à presença de agentes biológicos que, por suas características de
maior virulência, podem apresentar risco de infecção. Esses resíduos são subdivididos
nos subgrupos A1, A2, A3, A4 e A5. Inóculo, mistura de microrganismos e meios de
cultura inoculados provenientes de laboratório clínico ou de pesquisa, resíduos
provenientes de laboratórios de análises clínicas, vacinas vencidas ou inutilizadas; filtros
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de ar e gases aspirados da área contaminada, membrana filtrante de equipamento
médico hospitalar e de pesquisa, entre outros similares; bolsas transfusionais vazias ou
contendo sangue ou hemocomponentes, resíduos que tenham entrado em contato com
estes; tecidos, órgãos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes,
fluidos orgânicos;...
Grupo ou Classe B: Resíduos contendo substâncias QUÍMICAS que podem apresentar
risco à saúde pública e ao meio ambiente dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade (NBR1004). Produtos hormonais
e antimicrobianos, imunossupressores, anti-retrovirais quando descartados por serviços
de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos.
Drogas quimioterápicas e outros produtos que possam causar mutagenicidade e
genotoxicidade e os materiais por elas contaminados; medicamentos vencidos,
parcialmente interditados, não utilizados, alterados e medicamentos impróprios para o
consumo, antimicrobianos e hormônios sintéticos; demais produtos considerados
perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos,
inflamáveis e reativos).
Classe II B: – INERTES
Resíduos “inertes” e incombustíveis (metais, rochas, tijolos, vidros, borrachas e certos
plásticos). Não são decompostos prontamente.
Quaisquer resíduos que, quando amostrados de forma representativa, segundo a ABNT
NBR 10007, e submetidos ao contato dinâmico e estático com água destilada ou
deionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de
seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade
de água, excetuando-se os aspectos de cor, turbidez, dureza e sabor.
Estima-se que 75% das indústrias da região metropolitana de São Paulo gerem cerca de
3,25 milhões de toneladas de resíduos industriais por ano. Aproximadamente 376000 toneladas são
consideradas tóxicas. Cerca de 20% são tratados (normalmente por incineração), 21% armazenados
em diversas formas e 31% aterrados.
Observação:
Resíduo inflamável:
Resíduo líquido com ponto de fulgor inferior à 60º C;
Resíduo não líquido: a 25º C e 1 atm produz fogo por fricção, por absorção de umidade
ou por alterações químicas espontâneas e, quando inflamado queima vigorosa e
persistentemente, dificultando a extinção do fogo;
Oxidante: definido como substância que pode liberar oxigênio e, como resultado,
estimular a combustão e aumentar a intensidade do fogo em outro material.
INCENTIVOS:
Redução de custos para menores quantidades de resíduos tratados e dispostos;
A própria legislação que pode taxar o produtor de resíduos industriais em função da
quantidade produzida;
Pressão internacional para certificação pela ISO9000 e ISO14000
OBSTÁCULOS
Escassez de informações;
Falta de conscientização dos benefícios da minimização de resíduos;
Falta de apoio e conhecimento técnicos;
Falta de motivação financeira;
Medo da alteração do produto final.
O gerador dos resíduos industriais é o responsável por sua gestão (transporte, tratamento,
destinação final). Os tipos mais comuns de tratamento são apresentados a seguir.
– Reciclagem / Reutilização / Recuperação: Já definido anteriormente, esses tipos de
tratamento referem-se à valorização dos materiais que já tenham sido utilizados como
matéria prima nos processos industriais. Esses procedimentos podem significar grande
economia de insumos, marketing e preservação ambiental.
– Processos de secagem e desidratação de lodos: ao se reduzir a umidade e volume do
resíduo é possível fazer sua disposição em aterros industriais ou sanitários, com
diminuição dos custos de transporte. Os métodos mais tradicionais de secagem são:
filtragem, centrifugação, leitos de secagem.
11/6/2013 09:15 57
– Landfarming: consiste em um tratamento biológico de resíduos orgânicos no solo, por
meio de suas propriedades físicas, químicas é um e da intensa atividade microbiana. O
processo vem sendo utilizado principalmente por indústrias alimentícias, têxteis, papel,
papelão, sabões e detergentes, entre outras.
– Incineração: É o processo de combustão controlada a ser visto mais adiante.
Critérios a considerar para Seleção do Local para Implantação de Aterro Industrial – RESUMO
Aspectos Relacionados à Engenharia
Localização Deve ser suficientemente grande para acomodar
os resíduos produzidos das instalações
Proximidade Deve estar localizado próximo das instalações que
produzem o resíduo. Longe de redes de água e de
propriedades particulares
Acesso A localização deve ser de fácil acesso (perto de
boas estradas e sem congestionamento)
Topografia Deve-se aproveitar as condições naturais do
terreno. Evitar depressões naturais e vales.
Geologia Evitar áreas sujeitas a terremotos e falhas, minas,
etc.
Solo Deve possuir um revestimento natural de argila
ou pelo menos argila de fácil disponibilização.
Aspectos relativos ao meio ambiente
Águas Superficiais Evitar regiões que sofrem enchentes, contato
direto com águas navegáveis, mangues e
banhados.
Lençol freático Não deve ter contato com lençóis freáticos.
Ar Deve ser localizado de forma a minimizar
emissões para o exterior da área de confinamento
e impactos de odor.
Ecologia Terrestre e Aquática Evitar áreas de proteção ambiental, habitat único
e manguezais.
Ruídos Barulho de movimento de caminhões e veículos
pesados deve ser evitado.
Uso da terra Evitar áreas densamente populosas e áreas de
conflito.
Fontes Culturais Evitar sítios arqueológicos, históricos e de
interesse paleontológicos.
Aspectos legais Considerar a legislação pertinente.
Aspectos públicos e políticos Procurar ganhar aceitação pública.
Aspectos Econômicos
Aquisição da propriedade Custo real do terreno mais custos relacionados.
Desenvolvimento local Escavações, aeração, revestimentos e novas
estradas e outros custos de desenvolvimento.
Custos anuais Custos de combustível, mão-de-obra,
manutenção, preparação do terreno.
11/6/2013 09:15 58
E.3 - Resíduos Radioativos.
G – Resíduos Agrícolas
Embalagens de adubos, defensivos agrícolas, ração, restos de colheitas, etc.
Preocupações recentes:
Enormes quantidades de esterco animal geradas nas fazendas de pecuária intensiva.
Destinação final de embalagens de agroquímicos diversos (legislação específica co-
responsabilidade do fabricante).
H - Entulho
Demolições e restos de obras, solos de escavações, etc.
Geralmente é material inerte, passível de reaproveitamento.
I – Resíduos Especiais
São resíduos produzidos esporadicamente, tais como: veículos abandonados, pneus,
mobiliário, animais mortos, etc.
11/6/2013 09:15 59
De quem é a responsabilidade pelo gerenciamento de cada tipo de lixo?
Características Físicas
São as seguintes as principais características físicas dos RS.
II.5.1 - Composição Física ou Gravimétrica
Apresenta as porcentagens das várias frações do lixo, tais como: papel, papelão, madeira,
trapo, couro, plástico duro, plástico mole, matéria orgânica, metal ferroso, metal não-ferroso, vidro,
borracha e outros.
IMPORTÂNCIA:
Avalia a potencialidade econômica do lixo aproveitamento das frações do lixo;
Avalia o melhor e mais adequado sistema de tratamento compostagem, etc.
Fonte: http://ww1.prefeitura.sp.gov.br/servicos/upload/RelatorioGeral2003_1103568201.pdf
11/6/2013 09:15 61
14,4
12,1 Mat. Orgânica
3,2 Papel/Papelão
Plásticos
1,1 Metais
Vidro
64,4
Componentes (%) 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Recicláveis 45,23 44,07 43,23 45,4 47,4 43,26 43,96 41,1 40,14 32,9 33,74 33,84 36,27
Papel/Papelão(1) 24,05 22,26 21,08 22,2 21,9 19,77 18,71 18,78 16,06 12,5 13,51 14,83 14,61
Plástico (2) 15,07 15,09 16,11 16,8 19,9 17,61 19,77 17,61 19,17 15,4 15,34 14,69 17,17
Vidro(3) 2,62 3,63 3,22 3,68 3,48 3,22 3,52 2,74 2,99 3,23 3,24 2,71 2,90
Metal (4) 3,49 3,09 2,82 2,75 2,16 2,66 1,96 1,97 1,92 1,7 1,65 1,61 1,59
Matéria 45,43 48,8 49,09 48,5 50,1 51,27 51,65 55,96 53,05 59,7 60,74 61,35 58,13
Orgânica (5)
Rejeitos 9,34 7,13 7,68 6,08 2,56 5,47 4,39 2,94 6,82 7,42 5,52 4,82 5,61
Inerte total (6) 0,44 0,97 1,53 0,89 0,63 0,94 0,72 0,35 1,46 1,37 0,86 0,75 0,73
Folha / flores 4,81 2,46 3,04 1,97 0,72 1,91 1,5 0,6 2,34 2,12 1,06 1,30 1,75
Madeira 0,96 0,53 0,76 0,68 0,18 0,44 0,44 0,38 0,66 0,66 0,34 0,33 0,38
Borracha 0,17 0,18 0,24 0,33 0,11 0,3 0,29 0,18 0,25 0,22 0,24 0,32 0,21
Pano - Trapo 2,43 2,5 1,71 1,9 0,79 1,61 1,28 1,21 1,83 1,51 1,58 1,61 1,75
Couro 0,26 0,16 0,27 0,21 0,1 0,18 0,1 0,15 0,26 0,27 0,22 0,07 0,21
Osso 0,27 0,33 0,13 0,08 0,03 0,09 0,06 0,07 0,01 0 0,04 0,02 0,00
Coco ... ... ... ... ... ... ... ... ... 1,27 1,17 0,41 0,58
Vela / parafina ... ... ... ... ... ... ... ... ... 0,01 0,01 0,01 0,01
Total (% ) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
P. Específico (Kg/m3) 203,58 194,79 164 168 186 198,5 169 150,8 154,4 154 148,4 144,93 144,54
Umidade (% ) 64,54 70,2 67,02 63,7 63,1 62,91 60,89 63,74 72,49 76,6 50,45 56,86 65,22
Peso amostra t) ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 16,63 17,15
Campinas
2,3
0,8
3,6
19,2 Mat. Orgânica
Papel/Papelão
'
Plásticos
Metais
Vidro
72,3
Segundo o IBGE, o município de Juiz de Fora passou de 387.523 habitantes em 1991 para
456.796 no ano de 2000. Aproximadamente 99,87% desse total é considerada população urbana. O
total de pobres declinou, no mesmo período, de 21,1% para 14,1%. É considerada pobre pelo IBGE,
a população que percebe renda mensal inferior a 0,25 salário mínimo. A renda percapita média do
município cresceu 34,58%, passando de R$ 311,64 em 1991 para R$ 419,40 em 2000.
A quantidade média de lixo coletado diariamente em Juiz de Fora, segundo cada tipo,
determinada a partir das pesagens realizadas em setembro de 2003, está apresentada no quadro
abaixo:
É o peso específico nas condições em que ele se apresenta inicialmente, pronto para ser
coletado, sem desprezar os vazios (sem compactação).
IMPORTÂNCIA:
Determina a capacidade volumétrica dos meios de coleta, transporte e disposição final;
OBSERVAÇÕES:
Há variação entre os bairros, cidades e países em conseqüência das mudanças de hábitos
da sociedade, de novos produtos de consumo, poder aquisitivo e da evolução dos padrões
de cultura;
Avanço tecnológico (industrialização) e escassez dos recursos naturais têm diminuído o
peso específico do lixo produtos sintéticos (plásticos).
Quantidade de lixo gerada por habitante num período de tempo especificado. Refere-se aos
volumes efetivamente coletados e à população atendida.
IMPORTÂNCIA:
Planejamento de todo o sistema de gerenciamento do lixo, principalmente com referência
ao dimensionamento de instalações e de equipamentos.
OBSERVAÇÕES:
Está diretamente ligada ao padrão de consumo;
Varia de cidade para cidade, de bairro para bairro;
No Brasil: contribuição percapita média: 0,4 a 0,8 kg/hab.dia.
Estimativas:
Geração atual: A* B * C0 (kg/dia);
Geração futura: { [A * (1 + D) n] * [B * (1 + E)n] * Ct } (kg/dia).
a b
Umidade (%) = * 100
a
IMPORTÂNCIA:
Na escolha da tecnologia de tratamento e para aquisição dos equipamentos de coleta; tem
influência notável sobre o poder calorífico, na densidade, assim como na velocidade de
decomposição biológica dos materiais biodegradáveis presentes na massa de lixo.
OBSERVAÇÕES:
Varia de acordo com a composição do lixo, estação do ano e incidência de chuvas.
No Brasil: teor de umidade médio é de 30 a 40%.
11/6/2013 09:15 69
II.5.5 - Grau de Compactação:
Indica a redução de volume que pode sofrer a massa de lixo ao ser submetida à pressão
equivalente a 4kgf/cm2.
IMPORTÂNCIA:
Determina a capacidade volumétrica dos meios de coleta e transporte e a vida útil do sítio
de disposição final.
OBSERVAÇÕES:
Normalmente o grau de compactação varia de 3 a 5 vezes o volume inicial.
CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS.
II.5.6 - Teor de Materiais Combustíveis e Incombustíveis:
IMPORTÂNCIA:
Juntamente com a umidade, informa, de maneira aproximada, sobre as propriedades de
combustibilidade dos resíduos (incineração).
É a quantidade de calor gerada pela combustão de 1 kg de lixo misto, e não somente dos
materiais facilmente combustíveis.
IMPORTÂNCIA:
Permite a avaliação para instalações de incineração.
OBSERVAÇÕES:
Resíduo rico em componentes plásticos alto poder calorífico;
Resíduo rico em matéria orgânica baixo poder calorífico;
Resíduos domiciliares: Poder calorífico ➭ aproximadamente 1300 kcal/kg
Resíduos hospitalares: Poder calorífico ➯ aproximadamente 5200 kcal/kg
É importante ressaltar que as características dos RS variam ao longo de seu percurso, desde
a geração até o destino final.
Deve-se analisar através de levantamentos preliminares, o ponto do processo em que a
amostra deve ser tomada:
Exemplos:
Dimensionamento de frota amostragem deve ser executada como o lixo se apresenta
para a coleta, i.e., em suas condições naturais;
Obtenção de parâmetro físico poder calorífico amostragem pode ser executada após
chegada dos caminhões ao Aterro Sanitário.
Aconselha-se que a caracterização do lixo seja executada sistematicamente por vários anos
consecutivos devido aos aspectos de sazonalidade, climáticos, influências regionais, temporais,
flutuações na economia, etc.
umidade
11/6/2013 09:15 72
Procedimento para coleta de amostras para análise de composição física
A Limpeza Pública, quando não efetuada corretamente gera uma cobrança IMEDIATA E
GERAL por parte da população.
1. Oficinas:
De manutenção, conservação, confecção de equipamentos e ferramentas;
De obras civis;
De serviços hidráulicos e elétricos.
IV.1) Varrição
Assim como a coleta de lixo domiciliar esta atividade determina uma parte significativa dos
custos de limpeza pública (necessidade de otimização da atividade).
MANUAL MECÂNICA
Conscientização da População
Limpar uma rua é diferente de manter uma rua permanentemente limpa.
Ruas limpas, cestos de coleta implantados, campanhas permanentes de educação e uma rigorosa
fiscalização do cumprimento das posturas municipais funcionam como aspectos inibidores para as
pessoas que estão acostumadas a jogar lixo em qualquer lugar.
A limpeza das calçadas e das ruas não depende apenas da atuação da prefeitura, e sim,
principalmente, da educação e conscientização da população.
Devem-se promover campanhas de educação junto à comunidade para que o lixo seja colocado
nos cestos de rua. Papéis, embalagens, palitos, cigarros e outros objetos, comumente lançados nas
calçadas, podem ser facilmente colocados num cesto, mantendo a aparência limpa da rua e
valorizando a cidade como um todo. A limpeza das ruas é um fator importante na atração de
turistas, que reparam em detalhes dos locais que visitam.
Pintura de meios-fios
É útil para orientação do tráfego de veículos;
Freqüência depende do material utilizado: cal ou látex.
Acondicionamento é a preparação do lixo para que seja facilmente manuseado nas etapas de
coleta e destinação final.
Cabe a administração municipal exercer as funções de regulação, educação e fiscalização,
inclusive dos casos de estabelecimento de saúde visando assegurar condições sanitárias
operacionais adequadas.
A) Sacos plásticos:
VANTAGENS:
o Menor esforço dos coletores;
o Reduz tempo de coleta;
o Impede absorção de água de chuva;
o Menor poluição sonora;
o Reduz contato com lixo;
o Elimina maus odores e latas nas ruas.
DESVANTAGEM:
São frágeis e facilmente rompidos.
NOTA:
NBR 9190: Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – CLASSIFICAÇÃO.
NBR 9191: Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – ESPECICAÇÃO.
NBR 9195: Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Determ. Resistência queda livre.
NBR 13055 - Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Determinação da capacidade.
Biodegradabilidade: o plástico não é biodegradável e tem que ser confinado em aterros. Esse
procedimento torna impermeáveis regiões sob o aterros, o que impede a
livre emanação de inflamáveis para a atmosfera, o que potencializa
explosões sob a massa de resíduos aterrados.
NOTA
Características para os Recipientes:
Capacidade:
Média Brasileira:
5 habitantes / residência;
Produção per capita: ~ 0,70 Kgf/hab.dia;
Peso específico: = 200 Kgf/m3.
Capacidade Mínima:
P P 5*0,70 V = 0,0175m3 ~ 20 litros/residência. dia.
= V= =
V 200
20 litros volume pequeno. Qualquer eventualidade (festas, reuniões entre amigos, falha na
coleta, etc.) excederia o volume.
Capacidade Máxima:
- peso máximo a ser levantado: ~ 30 kg. (incluindo o peso do próprio recipiente).
P P 30
= V= = V = 0,15m3 = 150 litros
V 200
Conclusão:
– Capacidade entre 20 e 100 litros, a critério do usuário;
– Fiscalização municipal pode intimar e posteriormente multar o produtor em caso de
apresentar recipiente irregular.
Material:
Materiais que não sofram corrosão, de baixo peso e que não façam barulho durante o
manuseio nas vias públicas (plástico, borracha galvanizada, fibra de vidro, etc.).
11/6/2013 09:15 84
Formato:
Recipientes de lados paralelos ou abaulados são esvaziados com dificuldade, exigindo
batidas e ajuda de outros operários.
Ideal: - tronco de cone (boca maior que o fundo);
- lados inclinados.
Reforço:
Para reduzir a espessura da chapa e o peso do recipiente nervuras estampadas,
cantoneiras e anéis nas bordas.
Anéis, alças e juntas devem ser rebitados ou soldados.
Tampa:
Ajustada ao recipiente não pode ser removida por vento ou animais;
Ideal: tampa articulada com o corpo.
Nota: Qualquer administração municipal deve exigir da população o cumprimento das normas.
Todavia, para a realidade brasileira, é preciso haver tolerância na aplicação da lei,
especialmente em bairros de baixa renda.
11/6/2013 09:15 85
VI - Coleta do Lixo
Conceituação: é o ato de recolher e transportar os resíduos sólidos acondicionados por
quem o produz para encaminhá-lo para:
1) Estação de transbordo;
2) Eventual tratamento ou
3) Destino final.
Objetivo: evitar problemas de saúde pública.
Observações:
Participação dos cidadãos: devem acondicionar o lixo adequadamente e apresentá-los
em dias, locais e horários preestabelecidos.
1. Coleta Regular
Manual há necessidade de operários para coletar o lixo.
Mecanizada exige um acondicionamento em recipientes adequados.
11/6/2013 09:15 86
2. Coleta de Resíduos dos Serviços de Saúde - RSS
Resíduos gerados em farmácias, pronto socorros, centros de saúde, laboratórios, portos,
aeroportos, instituições penais.
Higiene dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde: redução de infecções já que
remove poeira, fluidos corporais, resíduos diversos, etc.
Segregação dos resíduos na origem, associada ao correto armazenamento e posterior
coleta mantém reduzidos os índices de infecções hospitalares e os resíduos tipos A, B e
E: PERIGOSOS <> PGRSS
Observação:
A geração dos RSS está vinculada ao número de leitos.
A Tabela 6.1 apresenta a taxa média de geração de resíduos em alguns países e a geração de
resíduos diária por leito.
As áreas hospitalares são classificadas em três categorias de riscos em relação aos riscos de
infecção e à geração de resíduos:
1) Áreas críticas: apresentam os maiores riscos de infecções.
Salas de cirurgia e parto, laboratórios e áreas de isolamento de doenças
transmissíveis, etc.
2) Áreas semi-críticas:
Áreas ocupadas por pacientes de doenças não infecciosas ou não transmissíveis,
enfermarias, lavanderias, cozinha, copa, etc.
3) Áreas não críticas
Áreas administrativas e almoxarifados
3. Coleta Seletiva
Há prévia separação dos materiais que compõem o lixo domiciliar (lixo seco: papel,
papelão, vidro, plásticos e latas; do lixo úmido: matéria orgânica);
Podem-se utilizar cinco recipientes de diferentes cores, para diferentes materiais: matéria
orgânica, plástico, papel/papelão, metais e vidros;
É feita quando existe um Programa de Reciclagem de RS no município;
Só é eficiente se contar com a colaboração ativa da comunidade servida;
Antes da implantação é fundamental que se desenvolvam Programas para Mobilização e
Conscientização da comunidade.
4. Remoções Especiais
Remoções de resíduos volumosos, entulhos, podações de árvores, animais mortos, material
de alagamento, etc. DEVEM SER PAGAS.
1. Coleta diária:
Em áreas de grande produção de lixo (áreas comerciais, centrais) deve ser noturna.
3. Coleta especial:
Áreas de topografia acidentada, de urbanização desordenada/precária (favelas). Nestes
casos além do aspecto estético (ou antiestético) do lixo espalhado, há problemas de entupimento de
galerias, atração de vetores/doenças (ratos, baratas, insetos,...), e uma população bastante carente:
mais vulnerável a doenças.
A cidade deve ser subdividida em setores de coleta com regiões homogêneas em termos de
geração de lixo percapita, tipologia de resíduos gerados (ocupação do solo): comercial, domiciliar,
comunidades de baixa renda, etc.
Para cada setor devem ser definidos a freqüência e os horários de coleta e os dias da semana
em que a coleta deve ser realizada.
Cada setor de coleta pode necessitar de um ou mais veículos que trabalham simultaneamente
em diferentes rotas de coleta.
1 L Dg D Q
Ns {( ) 2 ( ) 2 ( d ) ( )}
J Vc Vt vt C
Ns Número de caminhões necessários para atender a um determinado setor;
J (horas) duração útil da jornada de trabalho da guarnição desde a saída da garagem até
o seu retorno, excluindo intervalo para refeições e outros tempos improdutivos;
L (km) extensão total das vias (ruas e avenidas) do setor de coleta;
Vc (km/h) velocidade média de coleta. Deve ser medida em roteiros de coleta existentes.
Em geral, varia entre 4,0 e 6,5 km/h;
Dg (km) distância entre a garagem e o setor de coleta (centro geométrico);
Vt (km/h) velocidade média de transporte (da garagem até o setor e do setor até a
descarga e vice-versa). Deve ser medida em campo. Em geral, varia entre 15 e
30 km/h.
Dd (km) distância entre o setor de coleta (centro geométrico) e o ponto de descarga;
Q (t ou m3) quantidade total de lixo a ser coletada no setor;
C (t ou m3) capacidade dos veículos de coleta. Considera-se um valor que corresponde a
70% da capacidade nominal (variabilidade da quantidade de lixo gerada).
11/6/2013 09:15 91
Sem Compactação:
Caminhão Basculante Convencional
Caminhão Baú ou “Prefeitura”: veículos com carrocerias fechadas e metálicas,
construídas em forma de caixa retangular com tampas corrediças abauladas.
A descarga se dá por basculamento.
Capacidade aproximada: 15m3 ou 3,7 t, considerando o peso específico médio do lixo
solto de 250Kgf/m3.
Carroça de Tração Animal ou Reboques puxados por pequenos tratores ou motocicleta.
Qualquer que seja o veículo, a altura da carroceria no ponto de carregamento não poderá ser
superior a 1,10m, de modo a diminuir o esforço dos coletores.
Caminhões Compactadores:
- motorista;
- 2 a 4 servidores para coleta nos dois lados das ruas;
Para se alcançar boa eficiência nos serviços de coleta de lixo, é importante a divisão da
cidade em distritos ou setores de coleta, com elaboração de roteiros detalhados para o trajeto de
cada caminhão coletor, visando garantir a cobertura regular do sistema, isto é, a coleta domiciliar
nos dias e horários preestabelecidos, dando segurança ao cidadão acerca da freqüência do
atendimento.
Alterações de trajeto, horários e dias de coleta, sem prévia comunicação causam transtornos
relacionados ao momento correto para entrega dos resíduos para a coleta, provocando todos os
inconvenientes de um sistema irregular de coleta com lixo espalhado nas ruas, passeios, lotes, etc.
Para se implantar o sistema de coleta, deve-se calcular o horário em que o caminhão trafega
em cada trecho da rua, visando comunicar à população, a fim de que o lixo seja colocado para a
coleta cerca de ½ hora antes do horário estabelecido. Esta comunicação com o munícipe é importante
evitando-se que parte do trabalho técnico fique inviabilizado/perdido.
ETAPAS:
1. Levantamento de Dados.
Mapa cadastral do município (escala: 1:5000 ou 1:10000);
Mapa plani-altimétrico;
Mapa com definição do tipo de pavimentação;
Mapa indicativo das regiões comerciais;
Mapa indicativo das principais unidades de:
Ensino; Garagens municipais;
Saúde; “shopping centers”;
Indústria; Destino final do lixo.
Mapa com sentido do tráfego nas ruas;
Mapa com localização de feiras livres e comércio ambulante;
Volume de lixo a ser coletado diariamente;
Distância ao local de destino final dos resíduos;
Velocidades de coleta praticadas;
Capacidade (volume) da frota disponível;
Análise da possibilidade de aquisição de novos veículos coletores;
6. Divulgação à População:
Divulgação dos dias e horários da coleta à população;
Distribuição de impressos de porta em porta;
Divulgação pela imprensa e veículos de comunicação.
7. Implantação:
Um elemento do setor de planejamento, munido de mapa do distrito, acompanha o
motorista de cada veículo ensinando-lhe os itinerários.
9. Ajustes:
Constatados os problemas, os itinerários deverão sofrer os devidos ajustes.
11/6/2013 09:15 95
Exemplo Numérico:
Seja um bairro no qual se deseja implantar um sistema de coleta de lixo domiciliar. A partir
de um levantamento preliminar de dados obteve-se:
1 4 1,8 1 1485
Ns3 { ( ) 2 ( ) 2 * [ * ] } NS3 = 0,16 caminhão = 1 caminhão.
7 4 30 30 5600
2 1 1 1
3 1 1 1 1 1 1
TOTAL: 2 caminhões
11/6/2013 09:15 97
VI.9) Avaliação de Desempenho
Toneladas Coletadas
IP1 ~ 8 a 16 t / (veículo x turno)
N o de Veículos X Turno
OBSERVAÇÕES:
Em média 2 viagens por turno por caminhão
Capacidade média do caminhão compactador: 10 a 15 m3.
Km de coleta
IP2 o
Indica total km percorrido por veículo por turno
N de Veículos X Turno
OBSERVAÇÕES:
Baixos valores de IP1 e IP2 BAIXA EFICIÊNCIA DE COLETA
Alta km E baixa tonelagem REDUZIDA DENSIDADE DO LIXO
Baixa km E alta tonelagem ELEVADA DENSIDADE DO LIXO
UTILIZAÇÃO DE VEÍCULOS
3) Utilização de mão-de-obra
A) Número de coletores por 1000 habitantes entre 0,2 e 0,4 na América Latina.
4) Manutenção
5) Indicadores de Qualidade
C) Freqüência:
freqüência mínima: duas vezes por semana para coleta domiciliar
uma vez por dia coleta dos serviços de saúde.
6) Nível de Segurança
Valores que oneram os custos dos SLU que devem ser monitorados.
Nota: Em Juiz de Fora, a Lei Orgânica do município prescreve que o aterro sanitário deve ficar
afastado 0,5 km da mancha urbana.
As grandes distâncias a serem vencidas até o ponto de destinação final dos resíduos
recomendam o uso de ESTAÇÕES DE TRANSBORDO ou de TRANSFERÊNCIA que limitem o
percurso dos veículos coletores, gerando maior economia e permitindo o transporte do lixo em
veículos de maior capacidade (entre 40 e 60m3) com custos unitários de transporte mais reduzidos.
Redução do tempo ocioso no serviço de coleta, porque tanto o veículo quanto a mão-de-
obra são utilizados exclusivamente na coleta;
Possibilidades do término do serviço mais cedo, de forma que o lixo permaneça curto
tempo na via pública;
Possibilidade de maior flexibilidade na programação de coleta, podendo usar veículos de
menor capacidade e que possuam facilidade de manobra;
Possibilidade de solução conjunta para disposição final dos resíduos sólidos de mais de uma
comunidade, podendo-se viabilizar soluções adequadas para cidades de pequeno porte;
A eventual mudança do local de destinação final do lixo não interfere nos itinerários, procedimentos
e horários da coleta;
11/6/2013 09:15 101
Possibilidade de adaptações para inclusão de sistemas de reciclagem, incineração ou
compostagem dos resíduos;
Redução dos custos operacionais do serviço de coleta.
Nota:
Valores práticos indicam que pode haver viabilidade econômica na implantação de estações de
transbordo, a partir de uma distância limite de:
- 6 km para caminhões sem compactação;
- 12 a 25 km para caminhões compactadores;
Possibilidade de integração de um sistema especial de coleta de lixo (em vilas, favelas e locais de
topografia acidentada, por exemplo) ao sistema convencional da cidade.
A área escolhida para implantação da estação de transbordo deve ter localização estratégica,
considerando-se:
Facilidade de acesso;
Disponibilidade de espaço;
Topografia adequada;
Compatibilidade com os usos do entorno;
Muros de proteção;
Acessos controlados;
Se possível, ser isolada do entorno através da utilização de vegetação de porte;
Instalações sanitárias e para descanso dos funcionários;
Pátios compatíveis com a necessidade de manobra dos veículos.
Deve-se assegurar que o tempo despendido na descarga dos veículos coletores seja
minimizado, evitando-se a formação de filas, uma vez que este tempo improdutivo de espera reduz a
disponibilidade dos veículos para a tarefa de coleta.
Para fins práticos, são dois os principais graus de decomposição material submetido à
compostagem:
1. TECNICAMENTE ESTABILIZADO (semicurado): o composto já pode ser utilizado sem
causar danos às plantas
2. CURADO OU HUMIFICADO: o material está completamente estabilizado, pode ser
também utilizado como condicionador de solo.
O tempo necessário para a compostagem dos resíduos, está associado aos vários fatores
intervenientes no processo, método empregado, e às técnicas operacionais.
PROCESSO DE COMPOSTAGEM
LIXO
RECEPÇÃO E
ESTOCAGEM
ETAPA
FÍSICA TRIAGEM
MANUAL MECÂNICA
FERMENTAÇÃO
MATURAÇÃO
EMISSÃO
CONSUMIDOR
Processo Anaeróbio:
Quando a fermentação é processada na ausência de ar. Neste processo a temperatura
da massa em decomposição permanece baixa. Há desprendimento de gases CH 4 (gás
metano) e H2S (gás sulfídrico) e outros.
Quanto à Temperatura:
Processo Criofílico: a matéria orgânica é digerida a uma temperatura próxima ou inferior
à do ambiente;
Quanto ao Ambiente:
Processo Aberto: é aquele em que a compostagem é realizada a céu aberto, em pátio de
maturação;
Quanto ao Processamento:
Processos Estáticos ou Naturais: a aeração necessária para o desenvolvimento do
processo de decomposição biológica é conseguida por revolvimentos periódicos, com o
auxílio de equipamento apropriado. O tempo para que o processo se complete varia de 3 a
4 meses;
Umidade:
O teor de umidade dos resíduos é função da sua granulometria, porosidade e grau de
compactação;
Deve manter-se em torno de 50%;
Se for muito baixa a atividade biológica é reduzida;
Se for muito alta a aeração é prejudicada ocorrendo anaerobiose e formação de
CHORUME;
Umidade do “composto” (produto final da compostagem) deve ser no máximo de 40%.
Temperatura:
O processo tem início à temperatura ambiente. Á medida que se intensifica a ação de
microrganismos, e com aeração apropriada, há a elevação da temperatura até 55 a 60 oC. Esta fase,
denominada termófila, é mantida durante um certo período, em função das operação da usina e das
características do composto. Nesta fase são eliminados os micróbios patogênicos e ervas daninhas,
presentes no material.
Segue-se a fase de redução de temperatura (entre 30-35oC a 45-50oC), quando ocorre a
bioestabilização do rejeito.
T
E
M Fase termófila
P
E
R
A Fase mesófila
T
U
R
A
Tempo de compostagem
Observações.
Faixa de temperatura ótima para se processar a compostagem é de 40 a 70 oC;
Temperatura inferior a 37oC tornam o processo lento e não eliminam sementes e ovos
de germens patogênicos que se mantêm presentes na massa;
Duração da fase termófila:
Processo natural: 15 a 30 dias
Processo acelerado: 2 a 8 dias.
A temperatura acima de 60oC pode inibir o processo ou cessá-lo rapidamente.
Microorganismos:
Os resíduos domésticos produzidos no meio urbano contêm uma população considerável
de microorganismos que garantem a continuidade do processo de compostagem desde que
mantidas às condições externas preestabelecidas;
Tentativas de reduzir o tempo de compostagem com o emprego de microorganismos
selecionados começam a ser bem sucedidas.
11/6/2013 09:15 107
Dimensões das Partículas:
Reduzir o resíduo a partículas menores exerce grande influência no processo de
compostagem;
Aumenta a superfície disponível para o ataque microbiológico;
Reduz tempo de fermentação;
Torna o composto mais homogêneo com partículas de 1 a 10,0 mm.
GALPÃO DE TRIAGEM
RECEPÇÃO Esteira de Catação: PRENSAS
Balança Rodoviária 1º operador rasga os sacos de lixo Enfardados
p/ pesagem do lixo fechados; Comercialização
Descarga do lixo Papéis, plásticos, metais, vidros, BAIAS
madeira e tecidos. recicláveis
Separador magnético (latas).
PÁTIO DE COMPOSTAGEM
Leiras c/ placas de identificação e dados;
Reviramento periódico das leiras; CHORUME Lagoa de
Monitoramento das condições Tratamento
adequadas ao processo.
BENEFICIAMENTO
Peneiras rotativas (# 20mm) p/ peneirar REJEITO Aterro
o composto;
Fardos devem ter peso máximo de 40Kg.
COMPOSTO
Comercialização
11/6/2013 09:15 109
VIII.1.5) Vantagens e Desvantagens da Compostagem
VANTAGENS:
Economia de Aterro A Usina de Triagem e Compostagem proporciona uma diminuição
de 50%, em média, da tonelagem de lixo destinada ao aterro, com a conseqüente redução
dos custos de aterramento por quantidade coletada e aumento da vida útil da área
destinada à sua disposição;
Aproveitamento agrícola da matéria orgânica;
Propicia a recuperação de solos agricultáveis;
Reciclagem de nutrientes para o solo;
Reduz a catação em lixões;
Recuperação energética a través do composto;
Custo de implantação não é muito alto, já que equipamentos necessários são simples;
Processo ambientalmente seguro.
economia de tratamento de efluentes.
DESVANTAGENS:
Resíduos hospitalares não podem ser tratados pelo processo;
Deve estar associada a uma coleta seletiva, visando um acréscimo de produtividade,
aumentando assim os custos de manutenção do projeto;
Deve ser provida de estação de tratamento de efluentes, o que onerar o custo;
Poluição de ar (maus odores) se operada inadequadamente;
Dificuldade de adaptar tecnologias de outros países;
Composto pode conter substâncias tóxicas (metais pesados) se a triagem dos materiais
for mal feita.
No Brasil:
2. Há uma ignorância ou desconsideração acerca das reais necessidades e possibilidades
locais na concepção de projetos acarretando instalações incompletas ou mal
dimensionadas, equipamentos inadequados e alto custo de manutenção, falta de recursos
e dificuldades para se comercializar produto final de boa qualidade;
3. Ausência de capacitação institucional ou gerencial e operacional para condução das
atividades;
4. Há uma exploração exagerada referente à geração de empregos no processo;
5. Ausência de integração orçamentária, institucional e operacional das usinas com o
serviço de limpeza pública local;
6. Frustração de administradores públicos com a noção de lucratividade das usinas de
compostagem.
Agora a pergunta:
Quanto você estaria disposto a pagar para que esta suposta área tivesse sido
preservada?
Esse tipo de pergunta tem sido formulada e respondida pelos países ricos.
A disposição a pagar é um dos métodos de valoração das externalidades ambientais.
Quando não há compensação pelo uso do bem público, há uma tendência enorme de
impactá-lo e torná-lo imprestável. Por isso os países desenvolvidos têm investido intensamente na
tentativa de valorar financeiramente os danos impostos ao meio ambiente e internalizá-los no preço
dos produtos.
VIII.2) Incineração
A QUESTÃO AMBIENTAL
Segundo Lima,(1999) existe há ainda atualmente discussão mundial entre especialistas,
grupos ambientalistas e parte da população acerca do uso da incineração. Como decorrência do mau
gerenciamento dos sistemas de disposição de resíduos (aterros, incineradores e usinas de reciclagem
e compostagem), da utilização de tecnologias superadas e os conseqüentes problemas ambientais, há
atualmente uma enorme resistência de populações e grupos ambientalistas sobre a implantação de
novas unidades de destinação de resíduos: a chamada SÍNDROME DO NIMBY: NOT IN MY
BACKYARD, conhecida de profissionais do mundo inteiro.
Do outro lado, encontram-se os que consideram a incineração necessária, entre outras
razões como alternativa para a falta de espaço. Países como Japão , Suíça e Suécia usam essa
tecnologia em função da carência de área para aterros e do aumento de demanda por geração de
energia de baixo custo. Além disto, os incineradores são tidos como equipamentos adequados para,
se bem operados, a queima total de resíduos como PCB's (bifenil-poli-clorados: agente cancerígeno
e carcinogênico utilizado em algumas indústrias).
Áustria 321 55 12 17 16
França 473 44 41 9 6
Alemanha 440 47 19 * 34
Grécia 296 94 1 * 5
Hungria 386 87 9 * 4
Itália 352 90 6 * 4
Luxemburgo 540 20 65 * 15
Holanda 416 50 17 * 33
Espanha 409 76 4 10 10
Suécia 350 36 49 5 10
Suíça 632 14 47 * 39
Reino Unido 562 90 8 * 2
Fonte: www.abrelpe.com.br/iswa/iswa-0004.html * - sem informação
Alguns incineradores existentes pelo mundo afora estão tecnicamente superados, com
monitoramento inadequados para os gases da combustão. Ainda assim, a incineração apresenta
vantagens. É possível reduzir de 80% o volume inicial dos resíduos, além de queimar substâncias
tóxicas do lixo. Entretanto, o fogo não destrói certas substâncias nocivas existentes no lixo, acabando
por liberar gases altamente poluentes para atmosfera. Daí a necessidade de filtros adequados
desenvolvidos a partir de tecnologias sofisticadas objetivando a proteção do ambiente atmosférico e
redução das emissões impactantes.
Observação: Desde 1989 a Comunidade Econômica Europeia conta com duas diretivas
(89/369/CEE de 08/06/89 e 89/429/CEE) que pretendem controlar a queima de resíduos com
incineradores e estabelecem temperatura mínima, tempo de residência do resíduo no incinerador e
nível mínimo de oxigênio. O objetivo é impedir a queima incompleta e inadequada com geração de
substâncias tóxicas, a consequente poluição atmosférica e os riscos ao ambiente e saúde pública.
OBSERVAÇÃO:
Dioxinas e Furanos são substâncias carcinogênicas (provocam câncer) e teratogênicas
(provocam mutações genéticas) formados durante a combustão em baixas temperaturas, na presença
de substâncias formadoras como clorofenois. É a nomenclatura usual para descrever uma família de
210 compostos aromáticos clorados constituídos por dois anéis benzênicos unidos por um átomo de
Oxigênio (CEMPRE 2010). Produtos como fungicidas, desinfetantes e inseticidas podem estar
presentes nos resíduos urbanos e se incinerados podem produzir as substâncias mencionadas.
Alguns problemas ambientais ocasionados pela poluição dos incineradores estão listados a
seguir:
1) Ambiente corrosivo, chuvas ácidas resultante da presença de SO2, NOx, HCl e HF
que podem, através de reações químicas com a umidade do ar ou outros produtos e a luz
solar, gerar substâncias ácidas (ácido sulfúrico, nítrico, etc);
2) Problemas respiratórios
NOx: são irritantes das mucosas dos pulmões;
Material particulado: agem nos alvéolos pulmonares;
Ozônio: provoca irritação e secamento das mucosas respiratórias;
11/6/2013 09:15 114
CO: tóxico (combina mais rapidamente com a hemoglobina do que o O2).
4) Efeitos cancerígenos
Alguns metais pesados e produtos químicos são comprovadamente cancerígenos
5) Outros Efeitos
NOx contribuem para geração do smog fotoquímico ;
Ozônio deteriora objetos de borracha;
Material particulado formação de nuvens artificiais de poeiras;
Dioxinas e furanos substância teratogênicas;
C) Cinzas contaminadas
OS COMPOSTOS INORGÂNICOS NÃO SÃO DESTRUÍDOS PELA INCINERAÇÃO:
Surgem como cinzas e poeiras retidas nos lavadores e filtros das chaminés;
Há atualmente discussão acerca do destino a ser dado aos resíduos da incineração. A
presença de metais pesados torna as cinzas resultantes como resíduos potencialmente
perigosos, sujeitos à disposição em aterros industriais. A maior parte das cinzas de
incineradores é disposta em aterros sanitários comuns.
OBSERVAÇÃO:
A combustão perfeita é o resultado da mistura e queima da proporção exata do combustível e do
Oxigênio de modo que não haverá combustível não queimado nem Oxigênio remanescente.
1ª) Pré-Tratamento/Alimentação
O lixo depois de tratado (moagem e/ou secagem) pode ser manipulado a granel.
Primeiramente é colocado em valas de estocagem pelos caminhões de lixo. Posteri ormente é
transferido para a incineração por multigarras que se movimentam através de pontes rolantes, ou
manualmente em incineradores de pequeno porte.
2ª) Incineração
Para atingir os padrões de controle de emissões para a atmosfera, a incineração deve ser
realizada em duas etapas:
Combustão Primária
Duração de 30 a 120 minutos, a cerca de 500 a 800ºC;
Fases: secagem, aquecimento, liberação de substâncias voláteis e transformação do
resíduo remanescente em cinzas;
Ao final a massa de cinzas não se reduz mais, restando carbono não-queimado, compostos
minerais de alto ponto de vaporização e a maioria dos metais;
Os metais são apenas redistribuídos ao passar pelo incinerador: uma parte vai para a
corrente gasosa e precisa ser coletada no sistema de remoção de material particulado;
outra parte permanece nas cinzas e pode ser recuperada para reciclagem.
Combustão Secundária
Gases, vapores e materiais particulados liberados na combustão primária são soprados ou
succionados para a câmara de combustão secundária;
Duração de 2 segundos, à cerca de 1000ºC ou mais;
Ocorre a destruição das substâncias voláteis e parte do material particulado.
Tempo: o tempo de 0,8 a 2,0 segundos exigidos como tempo de residência dos gases, é
necessário para que ocorram as reações químicas de destruição dos compostos tóxicos;
Exige mão-de-obra qualificada: é difícil encontrar e manter pessoal bem qualificado para
supervisão e operação de incineradores;
Limite de emissões de componentes da classe das dioxinas e furanos: não existe consenso
quanto ao limite de emissão dos incineradores.
VIII.2.5) Conclusões
Experiência brasileira com incineradores é incipiente e restrita à resíduos perigosos;
VIII.3) Pirólise
A Pirólise pode ser genericamente definida como um processo de decomposição química por
calor na ausência completa de oxigênio.
c) Resíduo sólido constituído de carbono quase puro (char), vidros, metais e outros
materiais inertes (escória).
A maior ou menor quantidade de formação destes produtos é função das características dos
resíduos a serem tratados, como a umidade do lixo e das características de operação do reator, como
temperatura, pressão, duração do processo, velocidade de transferência de calor para a câmara
pirolítica.
11/6/2013 09:15 120
VIII.3.2) Metodologia:
A Pirólise é um processo de reação endotérmica (oposto da combustão que é uma reação
exotérmica) e somente desta forma, reduzindo as perdas de calor, é possível obter o
fracionamento das substâncias sólidas presentes no lixo.
O fracionamento das substâncias sólidas ocorre gradualmente à medida que estas passam
pelas diversas zonas de calor que constituem o reator pirolítico:
O reator é carregado pela parte superior, onde, por gravidade, os resíduos são
conduzidos à zona de secagem, perdendo umidade, aumentando assim o poder de queima;
Após a secagem os resíduos entram na zona de pirólise propriamente dita, onde são
submetidos a três processos: volatilização, oxidação e fusão. Durante esta fase, a temperatura no
reator varia entre 300 e 1600oC (Lima). O controle da temperatura é extremamente importante no
processo;
Com o aumento da temperatura os gases da combustão são liberados e a seguir coletados,
podendo ser utilizados para geração de energia elétrica;
O processo de pirólise tem sido utilizado na indústria siderúrgica para produção de gases,
líquidos combustíveis e coque a partir do carvão mineral. No entanto, o processo ainda não é
utilizado para tratamentos de RSU em larga escala, já que a composição heterogênea e variável
destes resíduos é fator limitante para o processo.
11/6/2013 09:15 121
VIII.3.3) Vantagens e Desvantagens da Pirólise
VANTAGENS:
Grande redução de peso e volume de resíduos;
Possibilidade de obtenção de combustíveis e de geração de energia elétrica;
O balanço energético do sistema de Pirólise é sempre positivo, pois produz mais energia
do que consome pesquisas mostram que a energia a partir do gás gerado é suficiente
para tornar o processo auto-sustentável do ponto de vista energético;
Aproveitamento dos gases gerados;
É possível submeter o rejeito da pirólise a um processo de segregação, obtendo-se,
principalmente, vidros e metais.
DESVANTAGENS:
Altos custos de investimento inicial e operação;
Necessidade de mão-de-obra especializada;
Utilização de tecnologias de ponta;
Dificuldade para utilização para RSU;
A variação de teor de umidade, poder calorífico e teor de sólidos voláteis presentes no
lixo, dificulta o controle do processo, com instabilidade do sistema e redução da
eficácia.
A conversão biológica do lixo pode ser realizada por dois tipos de sistemas:
Sistemas Fechados
A digestão anaeróbia é realizada em biodigestores (ou digestores), que se caracterizam pela
geometria e pelo meio onde a decomposição da matéria orgânica ocorre. Estes podem ser
classificados em biodigestores contínuos (fluxo direto diariamente a carga orgânica é adicionada
e parte do substrato já digerido é esgotado) e biodigestores intermitentes ou de bateladas
(trabalham em regime transitório digere uma carga por vez).
Sistemas Abertos
Potencial Poluidor / Degradador: Ar: Médio; Água: Grande e Solo: Médio Geral: Médio
Porte do empreendimento:
Quantidade Operada < 15 t/dia : Pequeno
Quantidade Operada > 250 t/dia : Grande
Os demais : Médio
A DN74/2004 estabelece que: “Os empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente
sujeitas ao licenciamento ambiental no nível estadual são aqueles enquadrados nas classes 3, 4, 5 e
6 , conforme a lista constante no Anexo Único desta Deliberação Normativa, cujo potencial
poluidor/degradador geral é obtido após a conjugação dos potenciais impactos nos meios físico,
biótico e antrópico, ressalvado o disposto na Deliberação Normativa CERH n.º 07, de 04 de
novembro de 2002”.5[1]
Em seu artigo 16, a DN74 estabelece que os empreendimentos potencialmente poluidores ficam
classificados como:
I – Pequeno porte e pequeno ou médio potencial poluidor: Classe 1;
II – Médio porte e pequeno potencial poluidor: Classe 2;
III – Pequeno porte e grande potencial poluidor ou médio porte e médio potencial poluidor: Classe 3;
IV – Grande porte e pequeno potencial poluidor: Classe 4;
V – Grande porte e médio potencial poluidor ou médio porte e grande potencial poluidor:
Classe 5;
VI – Grande porte e grande potencial poluidor: Classe 6.
3
O código alfa-numérico da atividade (E-03-07-7) é definido pela DN74 como:
E: Letra relativa a listagem onde o empreendimento e atividade foi enquadrado : Infraestrutura
03 – Número do item da tipologia (E-03: infra-estrutura de saneamento)
07 - – Número do sub-item da tipologia
7 – Dígito verificador da codificação do empreendimento/atividade
4[102]
A Deliberação Normativa COPAM nº 143 de 25 de novembro de 2009 (Publicação – Diário do Executivo – “Minas Gerais” – 16/12/2009), deu
nova redação ao dispositivo.
5[1]
A Deliberação Normativa COPAM nº 130, de 14 de Janeiro de 2009 (Publicação – Diário do Executivo – “Minas Gerais” – 16/01/2009) deu nova redação ao artigo 1º .
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11/6/2013 09:15 126
IX.1) Aterro Sanitário:
IX.1.1) Definição:
Segundo a NBR-8419/84, Aterro Sanitário é “uma técnica de disposição de resíduos sólidos
urbanos no solo sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos
ambientais, método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à
menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de
terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se for necessário”.
Esta técnica consiste basicamente na compactação dos resíduos no solo, dispondo-o em
camadas que são periodicamente cobertas com terra ou outro material inerte, formando células, de
modo a ter-se uma alternância entre os resíduos e o material de cobertura.
Estratégias:
I) Seleção preliminar das áreas disponíveis no município;
Exemplo:
Analise as três áreas pré-selecionadas para instalação de AS segundo as prioridades e atendimento
aos critérios.
Aplicando o somatório dos pesos multiplicados pelos pontos da prioridade chega-se ao resultado final que
indica a ÁREA 3 como a mais adequada para implantação do AS.
11/6/2013 09:15 133
SÍNTESE: Fatores a Considerar para a Tomada de Decisão Acerca de Áreas Pré-Selecionadas:
1. Menor Potencial para Geração de Impactos:
Estar fora de áreas de restrição ambiental;
Aqüíferos menos permeáveis;
Solos pouco sujeito a erosões, escorregamentos;
Declividade apropriada;
Distante de habitações, redes de alta tensão, cursos d’água, etc.
NOTA: A legislação prevê a realização de EIA/RIMA para implantação de AS em função das
quantidades geradas diariamente, isto é, em função do tamanho do município.
2. Maior Vida Útil para o Empreendimento:
Máxima capacidade para armazenamento de lixo.
DIGESTÃO AERÓBIA:
A decomposição dos RS ocorre na presença de ar insuflado na base da célula de aterro;
O processo de decomposição é acelerado;
Percolado menos tóxico (DBO do chorume é menor);
Não há formação de CH4;
Custos adicionais (sistema de bombeamento e controle da vazão de gás).
DIGESTÃO SEMI-AERÓBIA:
O processo de decomposição dos RS aterrados na presença de alguma quantidade de ar
proveniente das condições de vento locais (convecção) através dos sistemas de
drenagem de percolado e gás;
Tempo de degradação: entre os dois anteriores;
Eliminam-se os gastos com sistemas de bombeamento de ar.
11/6/2013 09:15 134
TRATAMENTO BIOLÓGICO COM MICRORGANISMOS ESPECÍFICOS:
Técnica recente e não completamente dominada;
Consiste na inoculação de microorganismos específicos previamente cultivados em
reatores biológicos.
MÉTODO DA TRINCHEIRA:
Abre-se uma trincheira no solo onde o lixo é posteriormente compactado com trator de
esteira - 3 a 5 passadas;
Altura da célula: entre 2 e 5 metros;
Altura da camada de lixo a compactar: entre 0,20 e 0,30 metros;
Custo elevado: só deve ser utilizado em situações especiais;
Lençol freático pouco profundo inviabiliza o método;
5. Sistema de Cobertura:
Protege a célula de lixo, minimiza/elimina proliferação de vetores de doenças, diminui a
taxa de formação de percolados, reduz a exalação de odores, impede a catação, elimina a
saída de gases;
Deve ser resistente aos processos erosivos;
Recomenda-se o uso da cobertura vegetal na massa final.
Chuva crítica (i) é aquela cujo tempo de duração é igual ao tempo de concentração da bacia
hidrográfica. Para se calcular a intensidade da chuva crítica deve-se conhecer o tempo de
concentração da bacia.
Tempo de concentração da bacia: é o período de tempo decorrido para que a chuva que cai no
ponto mais distante da seção de rio considerada na bacia demora para atingir adita seção.
OBSERVAÇÕES.
I) Valores do Coeficiente de Escoamento Superficial (C)
b1) Chuva crítica é aquela cujo tempo de duração é igual ao tempo de concentração da bacia
hidrográfica. Segundo Ven te Chow, o tempo de concentração é dado pela equação abaixo:
0 , 3333
L
tc 5,3
I
Onde: tc = tempo de concentração em minutos.
I = declividade média da bacia (m/m);.
L = comprimento do maior curso d’água (km)
0 , 385
L3
tc 57
H
Conhecida a vazão, DIMENSIONAM-SE OS drenos pela aplicação da Fórmula de Chézy
1 2 1
modificada por Manning: Q A Rh 3 I 2
n
Onde:
Q = vazão na seção desejada m3/s;
n = coeficiente de rugosidade varia entre 0,011 e 0,04
A = área molhada da seção transversal (m2);
Rh = raio hidráulico da seção: razão entre a seção molhada (S) e perímetro molhado (p);
I = declividade do dreno (m/m).
Exemplo numérico.
Sejam: Desnível médio do talvegue na bacia onde se pretende instalar um AS igual a 6 m e o seu
comprimento de 1200m. A vida útil do AS é 10 anos e a área da bacia é 0,02 km2 (ou 20000m2).
Calcular a chuva crítica e a vazão correspondente.
6
Declividade: I 0,005m / m
1200
0 , 3333
L
Tempo de concentração tc 5,3
1,2 0,3333
tc 5,3( ) L = 1,2 km E tc 33 min.
I 0,005
RSU
Saibro
Geomembrana
Segundo a CETESB (1994), as dimensões da célula de lixo podem ser estimadas através
das seguintes fórmulas (Manual de GRS, 1 a edição – p101):
Volume da célula V b l h
Onde
b = largura da frente de trabalho
l = profundidade da célula e
h = altura da célula
Normalmente faz-se b = l V = b2 * h
V
e, h 3 (1) e l b V /h (2)
p2
OBSERVAÇÃO.:
b = l “Obtém-se área mínima de cobertura numa célula de lixo quando a frente de
operação tem dimensão igual à profundidade, sendo a altura função do volume”.
O volume de terra para cobertura é cerca de 20% do volume de resíduos da célula.
11/6/2013 09:15 142
Exemplo Numérico:
Seja um projeto para aterro sanitário destinado a atender uma população de 100.000
habitantes, com taxa de produção percapita de lixo de 0,80kg/hab.dia, eficiência da coleta de 80 a
100% e peso específico do lixo compactado de 0,70 t/m3.
Calcular as dimensões da célula de lixo, o volume e espessura da camada de cobertura
diária.
Produção diária = 100000*0,8 = 80 t/dia
Volumediário = V = peso/densidade = 80t/0,7t/m3 = 114,3 m3;
Talude = 1:3 p = 3
b=l= 3 pV b=l= 3
3 *114,3 ~ 7m
Vazão ( m3/dia)
Solo argiloso 0,0004 x Área do aterro (m2)
Solo arenoso 0,0006 x Área do aterro (m2)
Lixo descoberto 0,0008 x Área do aterro (m2)
11/6/2013 09:15 144
MÉTODO SUÍÇO PARA DETERMINAÇÃO DE VAZÃO DE PERCOLADOS:
Qpercolado = P S K / t ➫ Onde:
Q = vazão de percolado (l/s)
P = precipitação média anual (mm/ano)
S = área do aterro (m2)
K = constante de compactação
t = 31.536.000s (tempo em segundos correspondente a um ano)
MASSA DE ATERRO
Leitos de brita 2
Tanque de Chorume
Lagoas de Estabilização:
Bactérias aeróbias e anaeróbias responsáveis pela biodegradação;
Tempo de trânsito 5 a 50 dias.
Tratamento por Ataques Químicos:
Processo envolvendo reações químicas.
Tratamento por Filtro Biológico:
O chorume é descarregado sobre um leito de pedra britada e areia grossa;
Os processos biológicos podem ser aeróbios ou anaeróbios.
Tratamento por Processos Fotossintéticos:
Plantas absorvem nutrientes, metais e traços orgânicos presentes em águas poluídas.
11.Sistema de Tratamento dos Gases:
O processo mais usual tem sido a queima dos gases provenientes do aterro nos próprios
drenos coletores de gases.
12. Sistema de Monitoramento:
Função: conhecer e avaliar o impacto causado pelo empreendimento.
Monitoramento Geotécnico:
Controle de deslocamentos verticais e horizontais (recalque de aterros);
Controle de descargas de chorume pelos drenos;
Programação de inspeções periódicas no local.
Sistema de Monitoramento Ambiental:
Controle de qualidade de águas subterrâneas e superficiais;
11/6/2013 09:15 147
Controle de poluição do ar e do solo;
Controle de vetores de propagação de doenças.
13.Fechamento do Aterro:
Prevê a recuperação da área utilizada e sua total recuperação;
O fechamento do Aterro Sanitário é função do tratamento dos RS aterrados adotados
durante a vida útil;
Devem ser mantidos os sistemas de drenagem;
O monitoramento deverá ser mantido até a total estabilização da massa de resíduos.
Estradas Internas:
Têm como função permitir a interligação entre os diversos pontos da área do aterro e
garantir a chegada dos resíduos até as frentes de descarga;
Devem suportar o trânsito mesmo nos períodos de chuva.
Iluminação:
Indispensável nos aterros operados em tempo integral (diurno e noturno);
Outros:
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Refeitório, vestiários, sanitários, etc.
X.1) Histórico
No início da década de 1970, uma mudança relacionada à gestão dos RSU ocorria nos
países desenvolvidos: passou-se da prioridade por dispor-se adequadamente estes rejeitos para a
necessidade de promover a recuperação e reciclagem dos materiais ali contidos com valor
econômico. Tal mudança teve como fundamento a explosão quantitativa dos chamados descartáveis
(década de 1980). Esta mudança de procedimento e de políticas de governo estava fundamentada em
constatações:
A falta de sítios apropriados para a disposição final adequada de resíduos sólidos,
A mudança de paradigma relacionado ao comportamento ambiental das nações, que
passava de uma ÓTICA CORRETIVA para uma ÓTICA PREVENTIVA.
A Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) lançou em parceria com a Fundação Israel
Pinheiro (FIP) no ano de 2009 A coletânea Minas Sem Lixões composta por 9 publicações
relacionadas à Gestão Integrada de diversos itens que compõem os resíduos urbanos, além de
orientações básicas para encerramento e reabilitação de áreas degradadas. São as seguintes as
publicações da FEAM disponíveis na Internet.
1. Plano de Gerenciamento Integrado de Coleta Seletiva - PGICS.
2. Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Plásticos - PGIRP.
3. Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Pilhas, Baterias e Lâmpadas - PGRPBL.
4. Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Equipamentos Elétrico e Eletrônicos - PGIREE.
5. Plano de Gerenciamento Integrado de Óleo de Cozinha- PGIOC.
6. Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Pneumáticos - PGIRP.
7. Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Vítreos - PGIRV.
8. Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção Civil - PGIRCC.
9. Orientações Básicas para Encerramento e Reabilitação de Áreas Degradadas por RSU.
11/6/2013 09:15 152
Pode-se também reciclar o lixo sem a realização da coleta seletiva. Neste caso, os materiais são
separados manual ou mecanicamente em uma usina de beneficiamento, após a coleta tradicional.
Porém, este procedimento reduz o potencial de reaproveitamento dos materiais recicláveis, e é mais
caro.
Segundo a ABRELPE (2010), dos 5565 municípios do Brasil 3205 (57,6%) apresentam alguma
iniciativa relacionada à coleta seletiva dos resíduos urbanos. O percentual parece significativo.
Todavia, em muitos casos a iniciativa resume-se à formalização de convênios com cooperativas de
catadores ou a disponibilização de Pontos de Entrega Voluntária – PEV. A Figura 10.2 apresenta o
total de municípios, por região geográfica, e os percentuais que promovem alguma iniciativa
relacionada à coleta seletiva.
Segundo o Ministério das Cidades (2008), o custo médio da coleta seletiva é de R$376/t e o da
coleta urbana comum é de R$73/t, o que a torna onerosa para os municípios. Todavia, segundo a
mesma fonte, este custo pode ser reduzido se se implante um modelo operacional adequado à
realidade dos municípios brasileiros.
Londrina é um dos municípios brasileiros que conseguiu reverter a questão dos elevados custos da
coleta seletiva e consegue empreende-lo a R$37/t (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2008). A solução,
apoiada na Lei Federal 8666 (Lei de Licitação) em seu art 24, inc.27, que dispensa licitação “na
contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos urbanos recicláveis ou
reutilizáveis, em áreas com sistemas de Coleta Seletiva de Lixo, efetuados por associações ou
cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo
poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis
com as normas técnica ambientais e de saúde públicas”.
Desta forma, o modelo operacional de coleta seletiva de baixo custo deve incorporar os catadores
atuantes nos municípios de forma eficiente e perene NUMA POLÍTICA PÚBLICA PLANEJADA.
O município deve ser estruturado em SETORES DE COLETA SELETIVA (como os setores
censitários do IBGE), Planejamento de coleta, sob responsabilidade dos catadores cooperados,
realizado rua-a-rua, participação massiva da população, Pontos de Entrega Voluntária onde se
concentram os materiais coletados pelos catadores. Somente após o acúmulo dos recicláveis nos
PEV, o caminhão de coleta seletiva transporta os recicláveis para o Galpão de Triagem. Este tipo de
operacionalização permite o aporte financeiro à economia municipal, já que o transporte, um dos
11/6/2013 09:15 154
itens mais caros da coleta seletiva, só acontece após a concentração dos materiais nos PEV
(MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2008).
O Gráfico 10.1 mostra como a coleta seletiva reflete na economia quando comparada à coleta
comum.
Etapa 2. Diagnóstico.
Refere-se ao levantamento das informações referentes à real situação do município e tem por
objetivo conhecer:
a) Características do Município
As características do município (população, atividades econômicas, clima, relevo,
pluviosidade, hidrografia, etc);
atividades de ensino, saúde e públicas desenvolvidas no município;
informações sobre o gerenciamento dos serviços de saneamento básico;
hábitos e costumes da sociedade local;
identificação de catadores do município
d) Administração Municipal.
Aspectos relacionados à administração municipal.
Legislação ambiental do município: Lei orgânica, Plano Diretor, Decretos relacionados aos
RSU;
Organograma da Prefeitura;
Estrutura operacional dos serviços de limpeza urbana ;
Estrutura Financeira;
Etapa 3. Planejamento:
Consiste de:
Análise do Diagnóstico, Definição de Metas e Prazos, Estabelecimento e Análise de
Alternativas, Seleção de Alternativas e SELEÇÃO DE ALTERNATIVAS.
Etapa 4. Proposições
Sistematização/revisão de legislação;
adequação da estrutura operacional dos Serviços de Limpeza Urbana (SLU);
elaboração/estruturação/reestruturação dos SLU como roteiros de varrição, capina, coleta de
lixo e entulho, adequação da frota, equipamentos, capacitação e treinamento do pessoal
operacional; implantação de usina de triagem e compostagem;
implantação da coleta seletiva de acordo com viabilidade financeira.
OBSERVAÇÃO: A COLETA DEVE SER IMPLANTADA A PARTIR DE PEQUENAS
COMUNIDADE E BAIRROS. É IMPRESCINDÍVEL A PARTICIPAÇÃO DA
COMUNIDADE, CASO CONTRÁRIO A COLETA ESTÁ FADADA AO FRACASSO.
O papel é composto basicamente de fibras celulósicas. Estas fibras provêm da madeira, mas
outras matérias-primas fibrosas podem ser utilizadas (bagaço de cana-de-açúcar, bambu, palha de
arroz, aparas de papel, etc.).
No Brasil:
- 80 % da pasta celulósica provêm da madeira de áreas reflorestadas (pinus, eucalipto, outros);
- 20 % da pasta celulósica provêm de outras matérias-primas fibrosas.
APARAS
Desagregação
das Aparas
Limpeza e depuração
da massa obtida
Destintamento e Alvejamento
(Apenas para Alguns Tipos de
Papel)
PASTA CELULÓSICA
DE FIBRAS SECUNDÁRIAS
Refinação de pasta
Adição ou não
de fibras virgens
Adição de
produtos químicos
POLPA PAPEL
MOLDADA
Embalagens Recicláveis:
Garrafas descartáveis one way, em vidro branco, âmbar e verde para cervejas e refrigerantes;
Garrafas para sucos e águas minerais;
Frascos e potes para produtos alimentícios;
Garrafas em vidro verde e branco para bebidas alcóolicas e vinhos;
Frascos para cosméticos e medicamentos.
A maior parte dos metais (sucata de metais) presentes no lixo é aquela proveniente de embalagens,
principalmente, as alimentícias. Em menor quantidade, encontram-se no lixo urbano metais
provenientes de utensílios e equipamentos descartados (panelas, esquadrias, peças de geladeira,
fogão, etc.).
A sucata de metais tem grande importância na indústria metalúrgica brasileira. A quantidade de metal
recuperado corresponde a cerca de 50% da produção de chumbo, 25% de cobre, 14% de alumínio e
20% do aço.
Como ocorreu com as embalagens de plástico introduzidas na economia no início dos anos 1980,
atualmente os resíduos elétricos e eletrônicos têm sido alvo de constantes preocupações ambientais
em função das quantidades que vêm sendo descartadas no meio ambiente. A política econômica da
modernidade que envolve a questão denomina-se: OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA, que
consiste em entulhar a cabeça dos consumidores, através de apelo midiático insistente: a filosofia do
"seja feliz, compre coisas". Os mais incautos absorvem visceralmente a tal filosofia e compram
“coisas”, itens que os tornam felizes. Para se manter a filosofia atuante, é necessário produzir-usar-
consumir, produzir-usar-consumir recursos naturais, num moto contínuo. Com o detalhe: a vida útil
dos produtos precisa ser cada vez MENOR. São produzidos com este objetivo. Esta é a base da
obsolescência programada. Mas há consequências para tal política. EVENTUALMENTE SE É
FELIZ TENDO OBJETOS, MAS INEXORAVELMENTE GERA-SE LIXO AO COMPRÁ-
LOS e, daí, todos os gastos e custos de seu gerenciamento adequado. As consequências dessa
desenfreada busca humana pela “felicidade_ter” causam impactos locais, regionais e globais, no
solo,água e ar.
X.2.5) Entulho:
Entulho é o conjunto de fragmentos ou restos de tijolos, concreto, argamassa, aço, madeira, etc.
provenientes do desperdício na construção, reforma e/ou da demolição de estruturas como prédios,
residências e pontes.
O entulho pode ser reciclado:
Na própria obra: parte do entulho de uma construção normalmente é reutilizada na própria obra para
fechamento de valas, contra-piso, etc.;
Produção de agregados para elementos não estruturais como:
Blocos de concreto de vedação;
Sub-base de pavimento;
Guias e sarjetas;
Outros usos: argamassas de revestimento, assentamento, etc.
Desvantagens:
Custos de implantação de coleta seletiva;
O papel tem aplicações limitadas quando reciclado, em função do enfraquecimento das
fibras;
O vidro ocupa demasiado espaço para carroceiros;
O plástico é leve e ocupa espaço (preço baixo).
Vidro:
O Brasil produz em média 800 mil toneladas de embalagens de vidro anualmente, utilizando
25% de matéria prima reciclada em forma de cacos. O percentual permitido para utilização de
reciclados pode atingir 30% em peso, em relação à matéria prima virgem. Na composição
gravimétrica dos RSU no Brasil o vidro participa com algo em torno de 2%.
Papel ondulado:
As caixas fabricadas com este tipo de papel apresentam o maior índice de reciclagem.
Reaproveitam-se 60% de seu volume descartado. Porém, não podem estar contaminadas com mais de
1% em quantidade de cera, plásticos, terras, pedaços de madeira, cordas etc.
O tempo de biodegradação é de 1 a 4 meses.
O índice de reciclagem nas diversas regiões Brasileiras é função da proximidade de
especializadas no serviço. Exemplo:
Região Sul: 63% de reciclagem
Sudeste: 42%
Norte/Nordeste: 10%
Plástico:
Apenas 15% do total são reciclados no Brasil, isto representa 200 mil toneladas por ano.
Devido a sua baixíssima degradabilidade (200 a 450 anos), tem-se estudado a substituição do
plástico por material bio ou fotodegradável. Em função da alta do petróleo no mercado internacional,
a tendência é um aumento do índice de reciclagem de plásticos no Brasil.
Latas de alumínio:
Em 1993 mais de 1,3 bilhões de latas (ou U$ 7 milhões) foram recicladas no Brasil, cerca
de 50% da produção nacional.
O tempo de degradação é da ordem de 100 a 500 anos.
A reciclagem deste material promove uma economia de energia da ordem de 94%, desde a
Extração da bauxita até o produto final.
As seis maiores empresas recicladoras no Brasil, segundo reportagem da Gazeta Mercantil
de julho de 1997 (citado em Lima) são:
1. LATASA:
Lançou em 1991 o primeiro programa permanente de reciclagem no Brasil;
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Atualmente recupera mais de 1 bilhão de latas por ano, graças a uma extensa rede de
coleta que cobre 7 mil colégios, igrejas, associações e batalhões do exército,
supermercados (este fornecem mais de 100 mil toneladas por mês)
2. REPET - Reciclagens de termoplásticos
800 toneladas/mês de garrafas transportadas em flocos, convertidas em mantas de
edredons, carpets, ou couro artificial para tênis.
A empresa compra aparas da indústria de plástico. O volume comprado de sucateiros
corresponde à 70% do total.
3. VALENTE MOAGEM
Mói 1 mil tonelada /mês de polipropileno, poliamidas e nylon;
Presta serviços para petroquímicas que recuperam plásticos na moagem de aparas que
seriam destinadas ao aterro.
4. VIDROMANIA
Mais de 50% do vidro coletado é proveniente de envasadores de bebidas, 25% de
sucateiros e garrafeiros e 20% de entidades assistenciais e prefeituras.
5. SANTA MARIA
Postos de coleta de cacos de prato e copos. Recupera assim 60 mil toneladas de
vidros por mês. Trinta e cinco de 100.000 garrafas de cor âmbar são provenientes da
reciclagem
A nova ordem ambiental e as novas estratégias de gestão para os Resíduos Sólidos urbanos,
propostas por organizações internacionais como a ISWA (International Solid Waste Association) ou
a CE (Comissão Européia) e pelo Programa Ambiental das Nações Unidas, direcionam o
gerenciamento de RS para os seguintes aspectos principais, em ordem decrescente de prioridade:
Minimização da Produção:
Alteração do processo produtivo métodos alternativos de processamento e matérias-
primas;
Mudança de atitudes, hábitos e comportamentos ligados ao consumo - produção de
resíduos Educação Ambiental;
Emprego de tecnologias limpas geração de produtos/resíduos biodegradáveis,
recicláveis e/ou reutilizáveis;
Medidas políticas Legislação específica para o setor.
Reciclagem e Compostagem
Reaproveitamento dos resíduos gerados para fins análogos ou como matéria-prima/insumo
para o processo produtivo minimização da quantidade de resíduos a serem tratados e
dispostos; redução de atividades extrativas; economia de energia.
Disposição em Aterros
Etapa indispensável para qualquer sistema de Gestão de Resíduos. Contudo, em sistemas
modernos de gerenciamento de RS, os Aterros Sanitários não são mais concebidos para
receber todos os resíduos produzidos, mas apenas os rejeitos dos processos anteriores de
tratamento (reciclagem/compostagem).
11/6/2013 09:15 167
Bibliografia Consultada
ANEXO 1
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS PERIGOSOS. UMA VISÃO GERAL.
A.1) Introdução
A questão dos resíduos sólidos perigosos não é de trato trivial. Isto significa que a gestão
destes rejeitos é extremamente complexa e deve ser realizada por especialistas experientes no
assunto. Por quê? Simples, cada rejeito de atividade industrial considerado perigoso, pode
comportar-se de maneira diferenciada, já que possuem propriedades físicas, químicas e biológicas
específicas, exigindo uma gestão particular. É exatamente como efluentes líquidos industriais: CADA
CASO É DIFERENTE DO OUTRO. Ao contrário dos efluentes domésticos, de características
bastante conhecidas (99,9% é água) e de relativamente fácil gerenciamento (incluindo coleta,
tratamento e disposição final). Porém, até mesmo o produto final do tratamento destes efluentes, os
lodos das estações de tratamento, considerados como resíduos sólidos contêm toda a poluição
removida e decantada no recipiente de tratamento, daí a necessidade de cuidados especiais.
O que se pretende neste capítulo é oferecer uma visão sintética sobre a forma de
gerenciamento dos assim chamados resíduos perigosos, tendo como base as considerações do
Resource Conservation and Recovery Act, conhecida como RCRA (Política de Conservação e
Recuperação dos Recursos) promulgado pelo Governo norte-americano em 1976, revisto e
emendado posteriormente, e que governa o gerenciamento dos resíduos sólidos perigosos e o
armazenamento em tanques subterrâneos (combustíveis, por exemplo), naquele país.
A Agência Ambiental Americana (EPA) lançou em 2000, uma versão para o público
denominada "RCRA Orientation Manual", disponível na Internet com extensão.pdf (downloadable),
com objetivo de educar informar à sociedade americana acerca das questões relativas aos resíduos
perigosos.
O texto apresenta também informações sobre o gerenciamento de resíduos perigosos
extraídas do livro Introduction to Environmental Engineering (Mackenzie Davis e David Cornwell -
McGraw-Hill), e alguns pontos existentes na legislação brasileira e internacional, e algumas
informações disponíveis no país.
a) Tipos específicos de resíduos gerados por fontes genéricas (não específicas). Aí estão
incluídos solventes halogenados e não halogenados, soluções de cianeto (na listagem da
EPA são 21 itens nesta categoria);
A) Inflamabilidade
O resíduo sólido apresenta esta característica caso uma amostra representativa possua uma
das seguintes propriedades:
Se é líquido com ponto de ignição inferior a 60 oC. Nesse caso, não se considera solução
aquosa com menos de 24% de álcool;
Resíduo não líquido que, sob certas condições de pressão e temperatura, é capaz de
inflamar-se em função do atrito, absorver umidade, e mudar espontaneamente sua
constituição química. Ao se inflamar, o faz tão violentamente que é capaz de criar
condições de perigo;
É um gás comprimido inflamável;
É oxidante.
B) Corrosividade
Um resíduo sólido é considerado corrosivo, se uma amostra representativa possua uma das
propriedades abaixo:
É uma solução aquosa com pH menor que 2 e maior que 12,5;
É líquido e corrói aço a uma taxa maior que 6,35 mm por ano em uma temperatura de
teste de 55oC.
C) Reatividade
O resíduo sólido é considerado reativo se uma amostra representativa apresenta uma das
propriedades:
É instável e sofre mudanças violentas sem detonação;
Reage violentamente com a água;
Forma misturas potencialmente explosivas com a água;
Reage com água gerando gases tóxicos, vapores e emanações em quantidades suficientes
que oferecem perigos à saúde humana e ao ambiente;
É capaz de explodir ou detonar se submetido ao aquecimento quando confinado;
Pode explodir, detonar ou reagir sob condições padrão de pressão e temperatura.
D) Toxicidade
O resíduo sólido é considerado tóxico, se uma amostra representativa, após submetida ao
procedimento de verificação de toxicidade, contiver concentrações de produtos em concentrações
acima daquelas apresentadas na tabela-exemplo a seguir:
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Constituinte Concentração Max.
(mg/l)
Arsênio 5
Bário 100
Benzeno 0,5
Cádmio 1,0
Chumbo 5,0
Clorobenzeno 100
Cromo 5,0
Mercúrio 0,2
Prata 5
Fonte: Introduction to Environmental Engineering.
Observação: A tabela completa contem 40 itens
OBSERVAÇÃO:
No caso de transporte de cargas perigosas, existem algumas normas brasileiras e
internacionais que regem o assunto:
NBR 7500 Transporte de cargas perigosas - Simbologia
NBR 7501 Transporte de cargas perigosas - Terminologia
NBR 7502 Transporte de cargas perigosas - Classificação
NBR 7503 Fichas de Emergência para transporte de cargas perigosas - Dimensões e
Utilizações.
Convenção de Basiléia - Transporte transfronteiriços.
2. Estimular trocas de resíduos (resíduos de uma indústria pode ser matéria prima de
outra: BOLSA DE RESÍDUOS).
Segundo Ribeiro, M.C. (Bolsa de Resíduos em MG e outros Estados Brasileiros -
1997), a bolsa de resíduos de MG foi criada em 1990 em contagem, envolvendo
representantes das indústrias, FEAM, universidades, centros de tecnologias. Sua
concepção abrange além de trocas de informações e negociações de resíduos, uma
gestão ambiental de resíduos e da qualidade, compatibilizada com as diretrizes de
agenda 21, normas ISO9000, ISO14000. Entrou em operação a partir de 1994.
Os objetivos da Bolsa de Resíduos de MG englobam:
Promover a comercialização de resíduos do processo produtivo, através da
divulgação dos rejeitos disponíveis desejáveis;
Orientar as empresas sobre métodos adequados de manuseio, transporte,
armazenamento, eliminação, reciclagem ou disposição de resíduos;
Fomentar pesquisas técnicas e científicas para a redução da produção e expansão
da reciclagem de refugos industriais;
Integrar usuários ao sistema SEBRAENET, para obtenção de informações sobre
resíduos;
Fornecer informações sobre laboratórios que executem a classificação.
7. Solidificar e estabilizar lodos e cinzas (resíduos dos objetivos citados nos itens 5 e 6)
com objetivo de reduzir a possibilidade de remoção de metais;
Solidificação consiste na adição de materiais ao resíduo afim de torná-lo uma massa
monolítica. A estabilização consiste em tornar o resíduo QUIMICAMENTE mais
estável.
Os objetivos dos processos anteriores são:
Reduzir a mobilidade ou solubilidade do contaminante;
Melhorar a integridade estrutural;
Melhorar as características físicas e de manuseio do resíduo, produzindo um
sólido sem líquido livre;
Diminuir a área de superfície exposta onde pode ocorrer a transfer6encia ou
perda de contaminante;
ANEXO 2
RESÍDUOS SÓLIDOS
FCI
COPAM
11/6/2013 09:15 177
FFFO
OR
O RM
RMMU
ULLLÁ
U ÁR
Á RIIO
R OD
IO DE
DEEC
CA
C AR
ARRA
AC
A CTTTE
C ER
E RIIZ
R IZZA
AÇ
A ÇÃ
ÇÃÃO
OD
O DO
DOOE
EM
E MP
MPPR
RE
R EE
EEEN
ND
N DIIM
D ME
IMEEN
NTTTO
N O --- FFFC
O CE
C E
E
1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
Razão social ou nome: _________________________________________________________________________________
Nome Fantasia: _______________________________________________________________________________________
CNPJ/CPF: ______________________________________ Inscrição estadual: ____________________________________
Endereço (Rua, Av. Rod. etc): ___________________________________________________________________No/km: ______
Complemento: ________________________________________ Bairro/localidade : _________________________________
Município: ______________________________ UF: _____ CEP: ____________________ Telefone: ( ) ______ - ________
Fax: ( )______ - __________ Caixa Postal: ____________ E-mail:____________________________________________
2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
Razão social ou nome: _________________________________________________________________________________
CNPJ/CPF: _________________________________ Inscrição Estadual: _________________________________________
Nome fantasia/apelido: _________________________________________________________________________________
Endereço (Rua, Av. Rodovia, etc.): _______________________________________________________________ No/km: _______
Complemento: __________________________________Bairro/localidade: ________________________________________
Município: ___________________________ UF: _____ CEP: __________________ Telefone: ( ) ______ - ________ Fax: (
)______ - _______ Caixa Postal: __________ E-mail: ________________________________________________
Micro Empresa: [ ] SIM [ ] NÃO
3. ENDEREÇO PARA ENVIO DE CORRESPONDÊNCIA: [ ] REPETIR CAMPO 1 [ ] REPETIR CAMPO 2
Destinatário: ________________________________________________________________ / ________________________
(nome da pessoa que vai receb er a correspondência) (vínculo com a empresa)
Endereço (Rua, Av., etc): ________________________________________________________________ No/km: ______/_____
Complemento: ___________________________________ Bairro/localidade : ______________________________________
Município: _______________________________ UF: _____ CEP: ___________________ Telefone: ( ) ______ - ________
Fax: ( ) ______ - _________Caixa Postal: ________E-mail: ___________________________________________________
4. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
4.1 – O empreendimento abrange outros municípios? [ ] NÃO [ ] SIM (Se sim, informar):_______________________
4.2 – O empreendimento abrange outros estados? [ ] NÃO [ ] SIM (Se sim, informar):_______________________
4.3 – O empreendimento está localizado dentro de Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável ou de proteção integral,
criada ou implantada, ou em outra área de interesse ambiental legalmente protegida?
[ ] NÃO [ ] SIM, nome: __________________________________________________
4.4 – O empreendimento está localizado em sua zona de amortecimento (ou entorno, no raio de 10 km ao redor da UC), de
alguma UC, exceto APA ou RPPN?
[ ] NÃO [ ] SIM, nome: ___________________________________________
5. USO DE RECURSO HÍDRICO
5.1 – O empreendimento faz uso ou intervenção em recurso hídrico? [ ]NÃO (passe ao item 6) [ ]SIM
5.2 – Utilização do Recurso Hídrico é/será exclusiva de Concessionária Local? [ ]NÃO [ ]SIM (passe ao item 6)
5.3 – Existe Processo de Outorga já solicitado junto ao IGAM (Em análise)
Nº Protocolo do IGAM: Nº Protocolo/ Ano _________ / ______; _________ / ______; _________ / ______
6.1 – Caso já tenha processo de exploração florestal ou de intervenção em APP ou pedido de Declaração de Colheita e
11/6/2013 09:15 178
Comercialização - DCC (protocolados e/ou em análise no IEF) referente a esse empreendimento informar o (s) número (s):
____________/______; ____________/______; ____________/______; ____________/______; ____________/______.
6.2 – Caso já tenha Autorização para Exploração Florestal – APEF ou Declaração de Colheita e Comercialização – DCC liberada
para esse empreendimento informar o (s) número (s):
____________/______; ____________/______; ____________/______; ____________/______; ____________/______.
6.3 – O Empreendimento está localizado em área rural? [ ] SIM (preencha abaixo) [ ] NÃO (passe para o item 6.4)
6.3.1 – A propriedade possui regularização de reserva legal (Termo de Compromisso/IEF ou Averbação)? [ ] SIM [ ] NÃO
6.4 – Haverá necessidade de nova supressão/intervenção neste empreendimento, além dos itens relacionados nas perguntas
6.1 e 6.2 ? [ ] SIM, responda as perguntas 6.5 e 6.6 [ ] NÃO (passe para o item 7)
6.5 – Ocorrerá supressão de vegetação? [ ] NÃO [ ] SIM, informar:
6.5.1 [ ] nativa [ ] plantada (responda a pergunta abaixo) [ ] nativa e plantada (passe para o item 6.6)
6.5.2 É vinculada, legal ou contratualmente, a empresas consumidoras de produtos florestais? [ ] NÃO [ ] SIM
6.6 – Ocorrerá supressão/intervenção em Área de Preservação Permanente (APP)? [ ] NÃO [ ] SIM
7. SEGURANÇA AEROPORTUÁRIA:
7.1 – O empreendimento localiza-se a uma distância inferior a um raio de 20 km de aerómodromo? [ ] NÃO [ ] SIM
Em caso de resposta positiva apresentar parecer do III COMAR - Comandos Aéreos
Regionais, quanto à localização na proximidade da ASA - Área de Segurança Aeroportuária.
8. DADOS DA(S) ATIVIDADE(S) DO EMPREENDIMENTO:
Obs: Em caso de dúvida sobre o código a ser informado no campo abaixo, não preencher e entrar em contato com o Órgão
Ambiental competente, para esclarecimentos.
Os códigos das atividades estão listados no anexo 1 da Deliberação Normativa - 74/04, disponível para consulta no site: www.siam.mg.gov.br
8.1
População total urbana atual: ______________ habitantes
População atendida: Início de Plano ____________ habitantes Final de Plano _______________ habitantes
CÓDIGO DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DO EMPREENDIMENTO PARÂMETRO QTDE. UNIDADE
DN 74/04 DE MEDIDA
E-03-07- Tratamento e/ou disposição final de resíduos sólidos Quantidade operada toneladas/dia
urbanos em final de plano
7
E-03-08- Tratamento, inclusive térmico, e disposição final de Quantidade operada toneladas/dia
resíduos de serviços de saúde (grupo A – infectante ou em final de plano
5 biológicos)
Informar o tipo de tratamento e/ou disposição final previsto:
Usina de Compostagem Aterro Sanitário Incineração Autoclave
Código da atividade
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DO UNIDADE DE
referente à ampliação PARÂMETRO QTDE.
EMPREENDIMENTO MEDIDA*
ou modificação
(DN 74/04)
*Informar SOMENTE a unidade de medida específica para cada uma da(s) atividade(s), conforme Anexo I da DN COPAM 74/04
8.7 – Está cumprindo as obrigações inerentes à licença vigente, inclusive suas condicionantes? [ ] NÃO [ ] SIM
8.9 – Quer fazer uso da prerrogativa do § 2o, art. 8o da DN 74/2004 (redução de 30% no custo de análise)? [ ] NÃO [ ] SIM
9. Selecione uma opção de Pagamento, tendo como referência a tabela anexa na RESOLUÇÃO SEMAD Nº
870, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008:
9.1–[ ] No ato da Formalização do processo, pagar o valor integral da tabela, e caso os custos
apurados na planilha sejam superiores, pagar a diferença antes do julgamento
Nota 1: Ficam sujeitas ao pagamento integral do valor da tabela, as classes I e II referente a Autorização Ambiental de
Funcionamento- AAF, não cabendo parcelamento vez que não atingem o valor mínimo de R$ 1.000,00( hum mil reais) exigido
para parcelamento .
Nota 2: Em qualquer das situações acima, ficam o julgamento e a emissão da Licença condicionados à quitação integral dos
custos, conforme art. 7º, da DN COPAM n.º 74/2004
Nota 3: Os valores eventualmente pagos a maior em relação ao custo apurado na apres entação da Planilha referente a LP, LI e
LO, classes III e IV , na hipótese das opções 9.1 e 9.2, serão ressarcidos ao empreendedor, desde que esses valores não seja m
inferiores a 30% da tabela.
Nota 4: PAGUE O PRIMEIRO DAE (DE 30 %) SOMENTE APÓS REUNIR TODA A DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA, PARA
EVITAR TER DE SOLICITAR O RESSARCIMENTO, CASO NÃO FORMALIZE O PROCESSO ATÉ DATA DE VALIDADE
DO FOBI.
10. Declaro sob as penas da lei que as informações prestadas são verdadeiras e que estou ciente de que a falsidade na prestação destas
informações constitui crime, na forma do artigo 299, do código penal (pena de reclusão de 1 a 5 anos e multa), c/c artigo 3º da lei de crimes
ambientais, c/c artigo 19, §3º, item 5, do decreto 39424/98, c/c artigo 19 da resolução CONAMA 237/97.