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SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR – RJ


CENTRO DE OPERAÇÕES

COLETÂNEA DE NOTAS E
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 2

SUMÁRIO

2 – OPERACIONAIS_______________________________________________________6
2.1 – CONDUTA________________________________________________________7
2.1.1 – Instruções Operacionais para Oficiais e Praças Especiais do CBMERJ______7
2.1.2 – Instruções Operacionais para Oficiais e Praças Especiais – Retificação____30
2.1.3 – Informação ao Centro de Operações________________________________31
2.1.4– Condutor e Operador de Viaturas em Local de Socorro__________________32
2.1.5 – Uso da Roupa de Aproximação____________________________________33
2.1.6 – Respeito às Leis de Trânsito______________________________________34
2.2 – INCÊNDIO_______________________________________________________35
2.2.1 – Procedimentos de Segurança em ações de Combate a Incêndio Estrutural__35
2.2.2 – Diretrizes de Utilização da Viatura Auto Serviço Tático de Abastecimento___36
2.3 – SALVAMENTO____________________________________________________37
2.3.1 – Recolhimento de Doente Mental___________________________________37
2.3.2 – Corte de árvore Diretrizes Gerais – Procedimentos Básicos______________39
2.3.3 – Corte de Árvore – Composição dos Meios____________________________43
2.3.4 – RDM e Corte de Árvore por PABM_________________________________43
2.3.5 – Captura de Insetos Úteis_________________________________________44
2.3.6 – Animais Recolhidos pelo CBMERJ_________________________________47
2.4 – PERÍCIA_________________________________________________________48
2.4.1 – Acionamento do CPPT para os Grandes e Médios Incêndios_____________48
2.4.2 – Emissão de Laudo Pericial de Incêndio e Certidão de Incêndio___________48
2.4.3 – Preservação de Local de Crime____________________________________50
2.4.4 – Preservação de Local de Sinistro___________________________________51
2.5 – PRODUTOS PERIGOSOS___________________________________________52
2.5.1 – Atendimento às Ocorrências com Produtos Perigosos__________________52
2.5.2 – Cria o Serviço de Atendimento à Emergências com Produtos Perigosos____53
2.6 – ACIDENTES COM VEÍCULOS_______________________________________54
2.6.1 – Resgate Rodoviário_____________________________________________54
2.6.2 – Queda de Moto________________________________________________57
2.6.3 – Ocorrências envolvendo Gás Natural Veicular________________________57
2.6.4 – Atendimento a Colisão de Veículo e Escapamento de Gás_______________58
2.6.5 – Escapamento de Gás____________________________________________59
2.7 – SUBSEÇÃO DE CONTROLE OPERACIONAL – SCO_____________________61
2.7.1 – Procedimentos dos Centros de Operações das OBMs__________________61
2.7.2 – Normas de Atendimento às Solicitações de Socorro____________________63
2.7.3 – Atendimento Telefônico nas OBM__________________________________64
2.7.4 – Comunicação de Saída e Regresso de Socorro ao COCBMERJ__________64
2.7.5 – Confirmação de Socorro_________________________________________65
2.7.6 – Utilização de Linhas Telefônicas (DDD e DDI) no Âmbito do CBERJ_______65
2.7.7 – Solicitação de Socorro via Celular__________________________________66
2.7.8 – Ordem de Serviço Confirmação de Aviso de Socorro___________________66
2.7.9 – Comunicação de Inoperância de Viaturas de Socorro___________________66
2.7.10 – Fechamento de Serviço nas OBM_________________________________67
2.7.11 – Alarme de Socorro_____________________________________________67
2.7.12 – Atendimento ao Público Externo Procedimentos______________________68
2.7.13 – Normas para Utilização do Sistema de Alto-Falantes do QCG___________69

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 3

2.7.14 – Atendimento às Ocorrências de Defesa Civil Através do Telefone 193_____70


2.7.15 – Apoio Operacional p/ DBM_______________________________________70
2.7.16 – Solicitação de Reparo em Ramais, Linhas Telefônicas e Material de
Radiocomunicação____________________________________________________71
2.7.17 – Ajuste do Relógio nas Seções Operacionais_________________________72
2.7.18 – Procedimentos dos Centros de Operações das OBM__________________72
2.7.19 – Procedimentos dos Centros de Operações das OBM__________________74
2.8 – ATENDIMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA____________________________74
2.8.1 – Alteração do Modo de Atendimento do GSE__________________________74
2.8.2 – Atendimento a Presos em Delegacias_______________________________83
2.8.3 – UTI NeoNatal__________________________________________________84
2.8.4 – Socorro com Motocicletas________________________________________91
2.8.5 – Emprego do Motorista___________________________________________96
2.8.6 – UTI Móvel p/ Atendimento aos BM e Dependentes_____________________96
2.8.7 – Emprego do Motorista do Ase como Auxiliar do Socorro Médico__________98
2.9 – REMOÇÃO DE CADÁVER__________________________________________99
2.9.1 – Coordenação, Fiscalização e Controle do Serviço_____________________99
2.9.2 – Baseamento de Viaturas________________________________________100
2.10 – EMPREGO DE AERONAVES______________________________________100
2.10.1 – Acionamento Provisório do Primeiro Avião de Combate a Incêndios
Florestais do Brasil – At 802f - Determinação - Nota Gab/Sedec - 602/2003______100
2.10.2 – Solicitação de Helicóptero a CGOA para Instruções, Exercícios de
Simulação ou Demonstrações__________________________________________102
3 – SERVIÇO__________________________________________________________103
3.1 – ACIDENTES_____________________________________________________103
3.1.1 – Acidentes com Bombeiro Militar em Via Pública – Socorro Prestado por
Guarnições do CBMERJ______________________________________________103
3.1.2 – Acidentes com Viaturas_________________________________________104
3.1.3 – Instauração de Sindicâncias em face de Falecimento de BM____________105
3.2 – JUSTIÇA E DISCIPLINA___________________________________________106
3.2.1 – Acautelamento, Vigilância e Guarda de Presos nos Xadrezes do CBMERJ_106
3.2.2 – Regulamento de Visita de Presos à Disposição da Justiça______________107
3.2.3 – Procedimentos sobre Autos de IPM, Deserção, Sindicância e Outros_____108
3.2.4 – Acautelamento de presos de justiça e disciplinares no âmbito do CBMERJ_109
3.2.5 – Credencial da Corregedoria Interna________________________________109
3.3 – ASSISTÊNCIA SOCIAL____________________________________________111
3.3.1 – Grupo de Auto Ajuda aos Fumantes_______________________________111
3.3.2 – Normas e Procedimento para Sepultamento e Auxílio Funeral___________111
3.3.3 – Comissão Permanente de Justificação_____________________________114
3.3.4 – Normas Para Realização De Mudanças Com A Viatura V7______________119
3.3.5 – Procedimento para Inclusão de Dependentes________________________121
3.3.6 – Passagem de Bm para a Reserva Remunerada______________________122
3.3.7 – Relação de Documentos para Entrada no Seguro Santos Seguradora S/A_126
3.3.8 – Contato de Prestação de Serviços de Seguros de Vida e Acidentes Pessoais
__________________________________________________________________127
3.3.9 – Utilização do sistema de Saúde do CBMERJ por pensionistas___________129
3.3.10 – Regulamentação da concessão de licença para tratamento de saúde de
pessoa da família____________________________________________________129

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 4

3.3.11 – Diretrizes para Atendimento Médico-Hospitalar______________________130


3.4 – DIVERSAS______________________________________________________130
3.4.1 – Chegada de Combustível na OBM_________________________________130
3.4.2 – Leitura Diária do Boletim Interno nas OBM__________________________132
3.4.3 – Transportes de Urnas Funerárias ou Personalidades em Viaturas
Operacionais do CBMERJ_____________________________________________132
3.4.4 – Acionamento do Plano de Chamada_______________________________132
3.4.5 – Visitas de Autoridades__________________________________________133
3.4.6 – Veículos Particulares no Interior do QCG___________________________134
3.4.7 – Conduta Preventiva/Repressiva contra a prática de Soltura de Balões_____135
3.4.8 – Recomendações para a Prática de Atividade Física___________________140
3.4.9 – Controle do Serviço Diário do PSE – Inspeções Inopinadas_____________142
4 – ADMINISTRATIVOS__________________________________________________144
4.1 – VIATURAS______________________________________________________144
4.1.1 – Guarda de Viaturas Oficiais______________________________________144
4.1.2 – Vtrs de Incêndio Vol de H2O_____________________________________144
4.1.3 – Normas para Reciclagem de Motoristas____________________________144
4.1.4 – Auto de Infração de Trânsito_____________________________________145
4.1.5 – Concessão de Carteira Nacional de Habilitação aos Bombeiros Militares -
Parecer____________________________________________________________147
4.1.6 – Padronização de Identificação de Viaturas (Prefixo)___________________149
4.2 – BENS PATRIMONIAIS_____________________________________________152
4.2.1 – Controle de Bens Patrimoniais____________________________________152
4.2.2 – Desincorporação de Bens em Uso no CBMERJ______________________153
4.3 – USO DE UNIFORMES E PEÇAS_____________________________________154
4.3.1 – Blusa de Brim – Uso com a Manga Dobrada_________________________154
4.3.2 – Distintivo do Curso de Tripulante Operacional Multimissão______________155
4.3.3 – Aprova o Distintivo do Curso de Especialização de Técnicos de Enfermagem
em Urgência Pré-Hospitalar (CETEUP)___________________________________156
4.3.4 – Uniforme a Ser Utilizado pelo Oficial de Dia e pela Guarda do QCG______158
4.4 – DOCUMENTAÇÃO_______________________________________________159
4.4.1 – Nova Padronização da Documentação no Âmbito da SEDEC e do CBMERJ
__________________________________________________________________159
4.4.2 – Calendário Anual de Remessa de Documentos BM/4__________________161
4.4.3 – Balancete Padronização________________________________________161
4.5 – ENSINO E INSTRUÇÃO___________________________________________162
4.5.1 – Bombeiro Profissional__________________________________________162
4.6 – TAXA DE INCÊNDIO______________________________________________176
4.6.1 – Formulario p/ isenção da TAXA de Incêndio_________________________176
4.6.2 – Alteração da Taxa de Incêndio____________________________________176
4.7 – SERVIÇOS TÉCNICOS & DIVERSÕES PÚBLICAS______________________177
4.7.1 – Emprego de Notificações________________________________________177
4.7.2 – Interdição____________________________________________________178
4.7.3 –Exigência de Projeto de Segurança________________________________182
4.7.4 – Diretoria Geral de Diversões Públicas______________________________186
4.7.5 – Documento de Arrecadação de Emolumentos________________________193
4.8 – DIVERSAS______________________________________________________198

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Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 5

4.8.1 – Norma para Uso dos Telefones no CBMERJ_________________________198


4.8.2 – Cria o Grupo de Gerenciamento de Crise Penitenciária________________200
4.8.3 – OBRIGATORIEDADE DAS EMPRESAS CONTRATADAS PELO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO Demonstrarem Preenchimento de Percentual Mínimo de Beneficiários da
Previdência Social Reabilitados ou Pessoa Portadora de Deficiência Habilitada___205
4.8.4 – Cerimonial de Passagem de Comando e Direção_____________________209
4.8.5 – Emprego de Pessoal e Material da Corporação em Filmagens___________217
4.8.6 – Ausência de Militares do CBMERJ do Estado e do País________________218
4.8.7 – Estacionamento do QCG – Normatização Provisória__________________218

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 6

1 – INTRODUÇÃO

A presente obra foi desenvolvida pela equipe do COCBMERJ, é um compêndio de


publicações em Boletim da SEDEC e/ou Comando Geral do CBMERJ, atinentes às
orientações e determinações sobre atividades desenvolvidas nos campos operacionais e
administrativos da Corporação, julgadas relevantes para o serviço.
A finalidade deste trabalho é disponibilizar informações contidas em publicações
que, embora divulgadas, muitas vezes, a longa data, estão em vigor e devem ser
cumpridas, visto serem atos do Secretário de Estado de Defesa Civil e/ou Comandante
Geral do CBMERJ, padronizando o serviço e resgatando as publicações que porventura
deixaram de ser vislumbradas .
Devido ao cunho peculiar de Unidades ou Organizações que possuem Boletins
Internos e nestes foram publicadas matérias importantes, estas deverão se somar ao
trabalho em lide, tendo a característica de complementação, sem no entanto divergir do
conteúdo do presente,
A dinâmica de publicações desta categoria demanda uma constante atualização, é
necessário a análise e avaliação do nosso público interno, solicitamos portanto, que
observações, críticas e sugestões sejam remetidas através de expediente para a Chefia
de Gabinete da SEDEC, ou para o e-mail gisler@cbmerj.rj.gov.br ;
comandante@cbmerj.rj.gov.br com o objetivo de aprimorar este trabalho.
A reunião dessas notas foi facilitada pelo fato de o Boletim da SEDEC/CBMERJ
estar disponível em meio eletrônico, sendo assim, a atualização pode ocorrer em
intervalos bem curtos.
Finalmente destacamos que esse trabalho foi realizado pela equipe a seguir
relacionada:
 CEL BM QOC/77 HUGO FIGUEIREDO NASCIMENTO
 TEN CEL BM QOC/82 CASSIANO BARBOSA DE CARVALHO
 TEN CEL BM QOC/89 MARCELO GISLER
 SUB TEN Q05 JOSÉ EDVALDO DE OLIVEIRA
 SD BM Q00 ROBERTO AUGUSTO VIEIRA

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Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 7

2 – OPERACIONAIS
2.1 – CONDUTA
2.1.1 – Instruções Operacionais para Oficiais e Praças Especiais do CBMERJ
Referência: Bol nº 93 de 24/05/2004
1. INSTRUÇÕES OPERACIONAIS PARA OFICIAIS E PRAÇAS ESPECIAIS DO
CBMERJ - DETERMINAÇÃO - NOTA GAB/SEDEC 416/2004
Este Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante Geral do CBMERJ,
visando melhorar a atuação da Corporação nas operações de Bombeiro-Militar, TORNA
SEM EFEITO as Notas EMG/CH-099/2003 e 132/2004, publicadas nos Boletins da
SEDEC/CBMERJ nº 069, de 11.04.2003 e nº 079, de 04/05/2004, respectivamente, e
estabelece as seguintes INSTRUÇÕES DOS SERVIÇOS OPERACIONAIS (ISO) PARA
OFICIAIS E PRAÇAS ESPECIAIS (ASPIRANTES):
1 – DEFINIÇÕES:
1.1 – Os serviços operacionais concernentes a Oficiais e Praças Especiais do CBMERJ
serão os seguintes:
1.1.1 – Diretor Geral de Operações ao CBMERJ;
1.1.2 – Superior de Dia ao CBMERJ;
1.1.3 – Médico Superior de Dia ao CBMERJ;
1.1.4 – Dentista Superior de Dia ao CBMERJ;
1.1.5 – Coordenador de Dia ao COCBMERJ;
1.1.6 – Diretor de Operações ao CBMERJ;
1.1.7 – Coordenador-Médico de Dia ao COCBMERJ;
1.1.8 – Comandante de Operações;
1.1.9 – Oficial-Médico Socorrista de Emergência;
1.1.10 – Oficial de Dia;
1.1.11 – Oficial-Médico de Dia;
1.1.12 – Outros a serem definidos pelo Comando Geral, quando a situação assim o exigir.
1.2 – Os Oficiais e Praças Especiais (Aspirantes) designados para concorrerem aos
serviços discriminados no item anterior, obedecerão a seguinte correlação:
1.2.1 – Diretor Geral de Operações ao CBMERJ – Coronel BM QOC;
1.2.2 – Superior de Dia ao CBMERJ – Tenente Coronel BM QOC;
1.2.3 – Médico Superior de Dia ao CBMERJ – Coronel, Tenente Coronel ou Major BM
QOS Médico;
1.2.4 – Dentista Superior de Dia ao CBMERJ – Coronel, Tenente Coronel ou Major BM
QOS Dentista;
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Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 8

1.2.5 – Coordenador de Dia ao COCBMERJ – Tenente Coronel BM QOC;


1.2.6 – Diretor de Operações ao CBMERJ - Major BM QOC ou QOA;
1.2.7 – Coordenador-Médico de Dia ao COCBMERJ – Major, Capitão ou 1º Ten BM QOS
Médico;
1.2.8 – Comandante de Operações - Capitão, 1º Tenente, 2º Tenente BM
(QOC/QOA/QOE Comunicações) e, quando autorizado pelo Comando Geral, Aspirante a
Oficial;
1.2.9 – Oficial-Médico Socorrista de Emergência – Major, Capitão ou 1º Tenente BM QOS
Médico;
1.2.10 – Oficial de Dia – Capitão, 1º Tenente, 2º Tenente BM (QOC/QOS/QOA/QOE
Comunicações), e Aspirante a Oficial quando devidamente autorizado.
1.2.11 – Oficial-Médico de Dia – Major, Capitão ou 1º Tenente BM QOS Médico;
1.2.12 – Outras funções - A serem definidas conforme o caso.
1.3 – Competências:
1.3.1 – Concorrerão à escala de Diretor Geral de Operações ao CBMERJ, todos os
Coronéis BM QOC, que possuam cargos em comissão ou recebem gratificação de
encargos especiais, mesmo aqueles lotados em órgãos da SEDEC, com exceção
daqueles que estejam exercendo os seguintes cargos: Secretário de Estado e
Comandante Geral, Subsecretário de Estado, Subsecretários Adjuntos, Subcomandante
Geral e Chefe do Estado-Maior Geral, Corregedor Interno, Comandantes Intermediários
(CBA), Diretor Geral do DGDEC, Coordenador da CGAS, Comandantes de OBM,
Coordenador da CODEC e Diretor do COCBMERJ;
1.3.2 – Concorrerão à escala de Superior de Dia ao CBMERJ, todos os Tenentes
Coronéis BM QOC, excetuando-se os Comandantes das Unidades Operacionais, os
Comandantes Intermediários (CBA) e os Oficiais lotados no Gabinete do Comando Geral,
no Gabinete do Subcomando Geral e Chefe do Estado-Maior Geral, na Corregedoria-
Interna, na 2º Seção do Estado-Maior Geral, cursando ou agregados, bem como aqueles
lotados nos CBA II, III, IV, V, VII e IX, que terão excepcionalmente, serviço específico
definido nesta ISO;
1.3.3 – Concorrerão à escala de Médico Superior de Dia ao CBMERJ, todos os Coronéis,
Tenentes Coronéis e Majores BM QOS Médicos designados pelo 1º GSE, e que não
estejam exercendo funções de Direção-Geral, Comando de Unidades Médicas, lotados no
Gabinete do Comando Geral, do Subcomando Geral e Chefe do Estado-Maior Geral, na
Corregedoria-Interna, na 2º Seção do Estado-Maior Geral, cursando ou agregados;

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Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 9

1.3.4 - Concorrerão à escala de Dentista Superior de Dia ao CBMERJ, todos os Coronéis,


Tenentes Coronéis e Majores BM QOS Dentistas que não estejam exercendo funções de
Direção-Geral, Direção ou Comando de Unidades Odontológicas, lotados no Gabinete do
Comando Geral, do Subcomando Geral e Chefe do Estado-Maior Geral, na Corregedoria-
Interna, na 2ª Seção do Estado-Maior Geral, cursando ou agregados;
1.3.5 – Concorrerão à escala de Coordenador de Dia ao COCBMERJ, todos os Tenentes
Coronéis que estejam lotados no COCBMERJ, com exceção do Diretor do Centro, se for
o caso;
1.3.6 – Concorrerão à escala de Diretor de Operações ao CBMERJ, todos os Majores BM
QOC e QOA, excetuando-se os Comandantes de Unidades Operacionais, Comandantes
de Unidades Especializadas e de Ensino, lotados no Gabinete do Comando Geral, no
Gabinete do Subcomando Geral e Chefe do Estado-Maior Geral, na Corregedoria-Interna,
2ª Seção do Estado-Maior Geral, cursando ou agregados, bem como aqueles lotados nos
CBA II, III, IV, V, VII e IX, que terão excepcionalmente, serviço específico definido nesta
ISO;
1.3.7 – Concorrerão à escala de Coordenador-Médico de Dia ao COCBMERJ, os Majores,
Capitães e 1º Tenentes BM QOS Médicos, designados pelo 1º GSE, que não estejam
exercendo funções no Gabinete do Comando Geral, no Gabinete do Subcomando Geral e
Chefe do Estado-Maior Geral, cursando ou agregados;
1.3.8 – Concorrerão às escalas de Comandante de Operações e Oficial de Dia, todos os
oficiais intermediários e subalternos, bem como, os Praças Especiais (Aspirantes), estes
devidamente autorizados pelo Comando Geral, que não estejam lotados no Gabinete do
Comando Geral, no Gabinete do Subcomando Geral e Chefe do Estado-Maior Geral, na
Corregedoria-Interna, na 2ª Seção do Estado-Maior Geral, cursando ou agregados;
1.3.9 – Nas Unidades de Saúde e nos Complexos que possuam Unidades de Saúde,
concorrerão também às escalas de Oficial de Dia, exclusivamente, os Oficiais
intermediário e subalternos, pertencentes ao Quadro de Oficiais de Saúde;
1.3.10 – No Grupamento Operacional do Comando Geral (GOCG), os serviços de
Comandante de Operações do 1º Socorro e Comandante de Operações do 2º Socorro,
deverão ser desempenhados por oficiais intermediários e subalternos distintos, que não
estejam lotados no Gabinete do Comando Geral, no Gabinete do Subcomando Geral e
Chefe do Estado-Maior Geral, na Corregedoria-Interna, na 2ª Seção do Estado-Maior
Geral, cursando ou agregados;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 10

1.3.11 – No GOCG, o serviço de Oficial de Dia deverá ser desempenhado por oficiais
intermediários ou subalternos do QOA ou QOE, que não estejam lotados no Gabinete do
Comando Geral, no Gabinete do Subcomando Geral e Chefe do Estado-Maior Geral, na
Corregedoria-Interna, na 2ª Seção do Estado-Maior Geral, cursando ou agregados;
1.3.12 – No GOCG, o serviço de Comandante do Socorro de Busca e Salvamento, estará
diretamente subordinado ao Comandante do 1º Socorro, devendo ser desempenhado por
Aspirante à Oficial BM ou Subtenente BM, desde que não estejam lotados no Gabinete do
Comando Geral, no Gabinete do Subcomando Geral e Chefe do Estado-Maior Geral, na
Corregedoria Interna, na 2ª Seção do Estado-Maior Geral, cursando ou agregados;
1.3.13 – Nas demais OBM, os serviços de Comandante de Operações e Oficial de Dia,
serão desempenhados pelo mesmo oficial, entretanto, quando a situação assim o exigir,
definida e autorizada pelo Comando Geral, os serviços poderão ser desempenhados por
oficiais distintos, respeitando o Item 1.3.8;
1.3.14 – Concorrerão à escala de Oficial-Médico Socorrista de Emergência e Oficial-
Médico de Dia, todos os Majores, Capitães e 1º Tenentes BM QOS Médicos, designados
pelo 1º GSE, que não estejam exercendo funções no Gabinete do Comando Geral, no
Gabinete do Subcomando Geral e Chefe do Estado-Maior Geral, na Corregedoria Interna,
na 2ª Seção do Estado-Maior Geral, cursando ou agregados;
1.3.15 – Excepcionalmente, os Tenentes Coronéis BM QOC e os Majores BM QOC ou
QOA lotados nos CBA II, III, IV. V, VII e IX, concorrerão ao serviço específico de Superior
de Dia aos CBA, da seguinte forma: Superior de Dia aos CBA das Regiões Serrana (CBA
II) e Metropolitana (CBA IX); Superior de Dia aos CBA das Regiões Centro-Sul (CBA III) e
Costa Verde (CBA VII); Superior de Dia aos CBA das Regiões Norte-Noroeste (CBA IV) e
Baix. Litorânea (CBA V).
1.3.16 – O superior de Dia aos CBA, ficará com as atribuições previstas no item 3.2, na
esfera dos respectivos Comandos Intermediários.
2 – ESCALAS DE SERVIÇO:
2.1 – Responsabilidades:
2.1.1 – A escala de serviço do Diretor Geral de Operações ao CBMERJ, será elaborada
pelo Subcomandante Geral e Chefe do EMG;
2.1.2 – As escalas de serviço do Superior de Dia ao CBMERJ e Diretor de Operações ao
CBMERJ, serão elaboradas pela Diretoria Geral de Pessoal através do Diretor Geral, em
face da peculiaridade do serviço abranger toda a Corporação;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 11

2.1.3 – A escala de serviço de Médico Superior de Dia ao CBMERJ será elaborada pelo
1º GSE, através do Subcomandante Operacional;
2.1.4 - A escala de serviço de Dentista Superior de Dia ao CBMERJ será elaborada pela
Diretoria Geral de Odontologia;
2.1.5 – A escala de serviço de Coordenador de Dia ao COCBMERJ, será elaborada pelo
Diretor do COCBMERJ;
2.1.6 – A escala de serviço de Superior de Dia aos CBA será elaborada em conjunto
pelos Comandantes dos respectivos Comandos Intermediários;
2.1.7 – As escalas de serviço dos Comandantes de Operações do 1º Socorro e do 2º
Socorro, Comandante do Socorro de Busca e Salvamento e Oficial de Dia ao QCG, serão
elaboradas pelo GOCG, através do Subcomandante Operacional, que deverá distribuir
eqüitativamente os Oficiais Comandantes de Operações do 1º Socorro e do 2º Socorro,
de modo que os mais antigos permaneçam no Comando de Operações do 2º Socorro;
2.1.8 – As escalas de serviço do Coordenador-Médico de Dia ao COCBMERJ, Oficial-
Médico Socorrista de Emergência e Oficial-Médico de Dia, serão elaboradas pelo 1º GSE,
através do seu Subcomandante Operacional, podendo a critério da Diretoria Geral de
Saúde, haver a liberação de Oficiais Médicos subordinados a mesma, para
complementarem nas escalas do 1ºGSE, a fim de completarem a carga horária exigida na
Corporação;
2.1.9 – As escalas de Médico de Dia nas Unidades de Saúde, serão confeccionadas pelos
respectivos Diretores ou, quando pertinente, pela Diretoria Geral de Saúde;
2.1.10 – As escalas de serviço dos Comandantes de Operações e Oficial de Dia, serão
elaboradas pelas respectivas OBM Operacionais, Especializadas ou de Ensino, através
dos respectivos Subcomandantes Operacionais.
2.2 – Prescrições diversas:
2.2.1 – Todas as escalas deverão atender as prescrições destas Instruções;
2.2.2 – Na elaboração das escalas de serviço, deverá ser previsto um oficial de
sobreaviso, que somente venha a entrar de serviço, num prazo mínimo de 72 (setenta e
duas) horas, permitindo ao escalante, uma solução para a substituição do oficial que sair
da escala, sem que isso traga problema para os demais oficiais já escalados, evitando
assim o "efeito dominó", conforme exemplo constante no Anexo I;
2.2.3 – Deverá ser elaborado também e divulgado junto com a escala de serviço, uma
estatística de serviços tirados por cada oficial, de forma a permitir ao escalante e aos

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 12

escalados uma rápida avaliação da quantidade de serviços de cada um, num determinado
intervalo de tempo, conforme exemplo constante no Anexo II;
2.2.4 – Deverá ser elaborado ainda e divulgado junto com a escala, a relação e o motivo
daqueles que não estiverem concorrendo à mesma, conforme exemplo constante no
Anexo III;
2.2.5 – Para que não traga embaraços ao serviço, as concessões de licenças especiais e
férias, deverão ser comunicadas pelo Oficial concorrente à escala de serviço ao
responsável pela elaboração da mesma, até o dia 20 (vinte) do mês antecedente ao de
execução do serviço;
2.2.6 – Em caso de férias em caráter excepcional, licença para desconto em férias ou
licenças previstas no Art. 59, da Lei 880, de 25.07.1985 (Estatuto dos Bombeiros
Militares), o Oficial deverá informar ao Oficial escalante imediatamente;
2.2.7 – O Centro de Perícias Médicas de Saúde Ocupacional, o Hospital Central
Aristarcho Pessoa e as Policlínicas em caso de baixas, licenças médicas ou dispensas de
um modo geral, deverão comunicar, imediatamente, por telefone e, posteriormente, via
documentos, ao Órgão de origem do oficial ou do Aspirante a Oficial baixado, licenciado
ou dispensado, para que a escala seja alterada, em tempo, sem prejuízos para o serviço;
2.2.8 – Até o dia 05 (cinco) de cada mês, a Diretoria Geral de Pessoal e os demais órgãos
responsáveis pela elaboração das escalas no âmbito do QCG, deverão encaminhar para
a Chefia do EMG, as escalas, estatísticas e relação dos oficiais que não concorrerão às
mesmas, acompanhadas das alterações do mês anterior, para controle e fiscalização,
com vistas à avaliação de Oficiais. Os Grupamentos deverão fazer o encaminhamento
através dos respectivos CBA;
2.2.9 – As permutas poderão ser autorizadas pelos responsáveis pela elaboração da
escala, desde que solicitada por escrito, onde deverá ser circunstanciado o motivo da
permuta e com a concordância dos dois oficiais, devendo tal solicitação instruir as
alterações que acompanharão a escala;
2.2.10 – No Quartel do Comando Geral, somente poderão permutar, Oficiais com a
mesma patente, de forma a atender o item 2.1.7 desta Nota;
2.2.11 – Serão consideradas falta de natureza grave, as permutas de serviço que venham
a se enquadrar no item 35, inciso II do Anexo I do RDCBMERJ;
2.2.12 – O Oficial de sobreaviso deverá permanecer em alerta, durante uma jornada de
24 (vinte e quatro horas), mantendo-se em condições de contato permanente, com o

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 13

Centro de Operações da sua OBM, apto a ser acionado, incontinenti, para qualquer
eventualidade;
2.2.13 – As escalas deverão ser publicadas até o dia 25 do mês antecedente ao de
execução do serviço, nos competentes Boletins Ostensivos, de acordo com a necessária
divulgação.
3 - ATRIBUIÇÕES:
3.1- Do Diretor Geral de Operações ao CBMERJ:
3.1.1 – Fazer comunicação com o Subcomandante Geral e Chefe do Estado-Maior Geral
do CBMERJ até às 10:00 horas, para indicar sua localização e as formas pelas quais
poderá ser acionado no transcorrer da jornada;
3.1.2 – Representar o Comandante Geral da Corporação nas atividades de direção geral
das operações do CBMERJ, em todo o Estado do Rio de Janeiro;
3.1.3 – Manter-se informado quanto às ocorrências do CBMERJ no Estado do Rio de
Janeiro, quando as mesmas forem de grande vulto ou repercussão;
3.1.4 – Comparecer ao local do evento sempre que a situação assim o exigir, ou quando
solicitado, pelo Oficial Superior de Dia ao CBMERJ, com o uniforme de prontidão (3º D),
especialmente naqueles de grande repercussão, onde o Comandante do CBA não esteja
ainda presente;
3.1.5 – Adotar todas as providências necessárias ao bom desenvolvimento das operações
de forma geral, em particular aqueles que ainda não tiveram sido providenciadas pelo
Oficial Superior de Dia ao CBMERJ.
3.2- Do Superior de Dia ao CBMERJ:
3.2.1 – Fazer comunicação com o Coordenador de Dia ao COCBMERJ, imediatamente
após a rendição da parada, para indicar a sua localização e as formas pelas quais poderá
ser acionado no transcorrer da jornada;
3.2.2 – Representar e substituir eventualmente, o Comandante do CBA, o Chefe do EMG
e Subcomandante Geral e o Comandante Geral do CBMERJ, na coordenação das
atividades operacionais do Corpo em todo o Estado do Rio de Janeiro;
3.2.3 – Permanecer no quartel onde serve durante o horário de expediente;
3.2.4 – Manter-se informado quanto às ocorrências do CBMERJ no Estado do Rio de
Janeiro, quando as mesmas forem de grande vulto ou repercussão;
3.2.5 – Participar por escrito, ao Subcomandante Geral e Chefe do EMG, todas as
ocorrências havidas durante o serviço e nas quais tenha efetivamente deliberado;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 14

3.2.6 – Comparecer aos locais do evento sempre que a situação assim o exigir, quando,
acionado pelo Coordenador de Dia ao COCBMERJ, com o uniforme de prontidão (3º D),
especialmente naqueles de grande repercussão onde o Comandante da OBM não esteja
ainda presente;
3.2.7 – Nos eventos em que comparecer deverá assumir o Posto de Comando Avançado
(PCAv) e estabelecer o respectivo Estado-Maior Operacional (EMOp), com os oficiais que
estiverem presentes e/ou com os que possam ser acionados;
3.2.8 – Coordenar o fornecimento de informações à imprensa nos eventos em que estiver
presente, até a chegada do Assessor de Comunicação Social do CBMERJ;
3.2.9 – Manter o Comandante do CBA, o Chefe do EMG e Subcomandante Geral e o
Comandante Geral, informados dos fatos e ações nos eventos em que estiver presente;
3.2.10 – Solicitar o comparecimento ao local do evento, caso julgue necessário, as
presenças do Comandante do CBA, do Diretor Geral de Operações ao CBMERJ, do
Subcomandante Geral e Chefe do EMG ou do Comandante Geral.
3.3 - Do Médico Superior de Dia ao CBMERJ:
3.3.1 – Apresentar-se ao Diretor do COCBMERJ, quando assumir e passar o serviço, em
dias de expediente;
3.3.2 – Representar e substituir eventualmente, o Comandante do 1º GSE, na
coordenação das atividades operacionais do Corpo em todo o Estado do Rio de Janeiro;
3.3.3 – Permanecer no interior do COCBMERJ, mantendo-se informado quanto às
ocorrências do CBMERJ no Estado do Rio de Janeiro, envolvendo o 1º GSE;
3.3.4 – Participar, por escrito, ao Subcomandante Geral e Chefe do EMG, todas as
ocorrências havidas durante o serviço e nas quais tenha efetivamente deliberado;
3.3.5 – Comparecer aos locais do evento sempre que a situação assim o exigir, quando,
acionado pelo Coordenador Médico de Dia ao COCBMERJ ou pelo Oficial Médico
Socorrista de Emergência, sobretudo naqueles de grande repercussão onde o
Comandante do 1ºGSE não esteja ainda presente;
3.3.6 – Nos eventos em que comparecer, estabelecer um Posto de Comando Avançado
(PCAv), com os oficiais QOS que estiverem presentes e/ou com os que possam ser
acionados;
3.3.7 – Nos eventos em que estiver presente, coordenar o processo de informações da
área médica e repassá-las consolidada ao Superior de Dia ao CBMERJ (QOC), caso o
Assessor de Comunicação Social ainda não esteja no local;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 15

3.3.8 – Manter o Comandante do 1ºGSE, o Subcomandante Geral e Chefe do EMG e o


Comandante Geral, informados dos fatos e ações nos eventos em que estiver presente;
3.3.9 – Solicitar, caso julgue necessário, a presença do Comandante do 1º GSE, nos
eventos em que comparecer.
3.4 – Dos Coordenadores de Dia ao COCBMERJ (QOC e QOS):
3.4.1 – Apresentar-se ao Diretor do COCBMERJ, tão logo assuma o serviço, em
condições de informar as alterações do serviço anterior;
3.4.2 – Coordenar a transmissão de avisos de pedidos de socorro, "já confirmados", às
OBM, responsáveis pelas áreas de onde provêm as solicitações, bem como, orientar os
Comandantes de Operações das mesmas, quando a situação assim o exigir;
3.4.3 – Manter-se informado quanto às ocorrências do CBMERJ no Estado do Rio de
Janeiro;
3.4.4 – Acompanhar todas e quaisquer operações em que estejam empenhadas
guarnições das OBM e que impliquem em tráfego de comunicações, para que seja obtido
o máximo de eficácia na operacionalidade;
3.4.5 – Ter a responsabilidade da fidelidade e correção dos dados, no preenchimento das
planilhas diárias de estatísticas e controle operacional, existentes no COCBMERJ;
3.4.6 – Permanecer no âmbito do COCBMERJ durante toda a sua jornada de serviço,
com o uniforme 2º F.
3.4.7 – Manter informados seqüencialmente, o Diretor de Operações, o Superior de Dia
(QOC ou QOS), o Comandante do 1º GSE (Coordenador QOS), o Comandante do CBA,
o Diretor Geral de Operações ao CBMERJ, o Chefe do EMG e Subcomandante Geral e o
Comandante Geral, de qualquer eventualidade que julgar necessário, nas ocorrências de
combate a incêndio, salvamento ou catástrofe generalizada em áreas de atuação do
CBMERJ;
3.4.8 – Mobilizar recursos disponíveis na Corporação ou de outros órgãos, de acordo com
as necessidades operacionais das guarnições empenhadas, observando os seguintes
aspectos:
a) Prioridade no atendimento;
b) A urgência do socorro relacionada com a proximidade da OBM a ser acionada; e
c) A manutenção do equilíbrio operacional das OBM.
3.4.9 – Apresentar, diariamente, ao Chefe do EMG, um relatório circunstanciado através
de parte, quando a ocorrência, por sua gravidade, assim o exigir;
3.4.10 – Atendendo solicitação dos Oficiais de Serviço, acionar as aeronaves do Corpo.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 16

3.4.11 – A esfera de atribuições dos Coordenadores de Dia ao COCBMERJ é ilimitada,


abrangendo todos os locais em que se tornem necessários o emprego de socorros das
OBM, devendo manter um perfeito entrosamento com o Comando das Operações.
3.5 – Do Diretor de Operações do CBMERJ:
3.5.1 – Apresentar-se ao Diretor do COCBMERJ e informar todos os possíveis contatos
ao Coordenador de Operações ao COCBMERJ, a fim de facilitar sua localização no
âmbito do QCG;
3.5.2 – Conferir os equipamentos da Viatura Operacional empregada para o seu
deslocamento, verificando a disponibilidade e aprestamento dos equipamentos nela
contida, bem como das condições de operação do veículo;
3.5.3 – Representar o Comandante da OBM da área na coordenação das atividades
operacionais do Corpo em todo o Estado do Rio de Janeiro, até a chegada do mesmo;
3.5.4 – Permanecer no QCG, durante as horas que constituem a jornada de serviço, com
o uniforme de prontidão (3º D), aguardando ser solicitado, quando necessário, pelo
Coordenador de Dia ao COCBMERJ, para comparecer ao local dos trabalhos de extinção
de incêndio, de salvamentos e de outros eventos;
3.5.5 – Manter-se informado quanto às ocorrências do CBMERJ no Estado do Rio de
Janeiro;
3.5.6 – Comparecer aos locais do evento, a fim de apoiar o Comandante de Operações e
assumir o Comando deste, sempre que a situação, no seu entender, assim o exigir, até a
chegada do Comandante da OBM, responsável operacionalmente pela área;
3.5.7 – Montar o Posto de Comando Avançado, se assim, a gravidade do evento o exigir;
3.5.8 – Manter o Coordenador de Dia ao COCBMERJ, informado dos fatos e ações a
respeito dos eventos a que comparecer;
3.5.9 – Sempre que a gravidade do evento exigir, acionar o Superior de Dia ao CBMERJ
e, quando autorizado por este, comunicar ao Comandante do CBA, ao Diretor Geral de
Operações ao CBMERJ, ao Chefe do EMG e Subcomandante Geral e ao Comandante
Geral;
3.5.10 – Coordenar o Apoio Logístico destinado às operações em que estejam
empenhadas guarnições da Corporação;
3.5.11 – Solicitar diretamente ou através do Coordenador de Dia ao COCBMERJ, o
auxílio de outros órgãos, civis ou militares, para apoio às operações de BM em
andamento;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 17

3.5.12 – Buscar solução a todos os demais casos não previstos nestas atribuições e que
impliquem no emprego operacional da Corporação;
3.5.13 – Coordenar o fornecimento de informações à imprensa nos eventos em que seja a
maior autoridade da Corporação presente, de acordo com as normas vigentes na
Corporação relativa a conduta de militares junto aos órgãos de imprensa;
3.5.14 – Encaminhar ao Chefe do EMG e/ou Subcomandante Geral, um relatório de
ocorrências quando for acionado;
3.5.15 – Registrar em livro próprio do COCBMERJ, sempre que regressar de socorro, um
relato sucinto da ocorrência;
3.5.16 – Presidir o Cerimonial do hasteamento do Pavilhão Nacional e da Parada Diária
no QCG, sem, entretanto, avocar para si as responsabilidades inerentes ao serviço do
GOCG.
3.6 – Do Comandante de Operações:
3.6.1 – Participar do hasteamento do Pavilhão Nacional e da Cerimônia da Parada Diária,
ao assumir o serviço;
3.6.2 – Apresentar-se ao Comandante da OBM logo após o Cerimonial da Parada Diária;
3.6.3 – Representar eventualmente o Comando da OBM e refletir para a opinião pública, a
imagem da hierarquia, da disciplina e da destreza na Corporação;
3.6.4 – Permanecer no interior do Centro de Operações da sua OBM, ou bem próximo a
ele, durante sua jornada de trabalho, pronto para atender os pedidos de socorro,
confirma-los e estar em condições de decidir, taticamente, sobre o emprego do Poder
Operacional que será utilizado, para o melhor atendimento;
3.6.5 – No QCG, por existirem 03 (três) Comandantes de Operações no Serviço de
Prontidão, poderão revesar-se para o cumprimento do item anterior;
3.6.6 – Deslocar-se para o evento, sempre que possível, na viatura Auto Rápido (AR),
recomendando ao motorista especial atenção na condução da mesma, obedecendo as
velocidades recomendadas e desempenhando sua principal função no deslocamento, que
é a de "batedor" do socorro, exceto o Comandante de Operações do 2º Socorro do
Quartel do Comando Geral, cuja viatura de deslocamento deverá ser a viatura principal do
respectivo socorro.
3.6.7 – Deslocar-se para o evento, que esteja sendo atendido isoladamente pelo
Destacamento da sua OBM, sempre que solicitado ou nas situações que, a seu juízo,
julgar necessário;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 18

3.6.8 – Ao chegar no local do evento, deverá isolar e sinalizar a área de operações e


comunicar-se de imediato com o Centro de Operações de sua OBM, registrando sua
chegada e, em no máximo de 10min. (dez minutos) após o início das ações, informar a
situação constatada no reconhecimento, os recursos que se farão necessários e o
acionamento, quando for o caso, da Cadeia de Comando;
3.6.9 – Fazer representar-se por BM de sua Guarnição, capaz de dar as informações
necessárias, através de rádio ou telefone, de forma clara e precisa, quando não for
possível o relato de sua própria voz;
3.6.10 – Havendo evolução do evento, comunicar-se permanentemente com o Centro de
Operações da sua OBM ou direto ao COCBMERJ, até iniciar-se a fase de rescaldo, em
eventos de incêndios, ou recolhimento do material em outros socorros;
3.6.11 – Providenciar para que as informações colhidas no local cheguem ao
COCBMERJ, através dos Centros de Operações das OBM, a fim de subsidiar o
Coordenador de Dia daquele Centro, nas sinopses a serem enviadas ao Chefe do EMG
e/ou ao Comandante Geral;
3.6.12 – Orientar aos motoristas que tenham especial atenção na guarda dos materiais e
equipamentos das suas viaturas, bem como do posicionamento das mesmas na via
pública, de forma a evitar, sempre que possível, que o trânsito no local fique prejudicado;
3.6.13 – Utilizar, sempre que possível, os dispositivos preventivos fixos e móveis da
edificação sinistrada ou de outras circunvizinhas, bem como, informar por escrito à SST,
da sua OBM, os casos em que tais dispositivos não existam, estejam incompletos ou em
mau estado de conservação;
3.6.14 – Verificar, ao entrar de serviço, se as praças que compõem as guarnições de seu
socorro, estão perfeitamente cientes de seus deveres e obrigações, para isso, deverá
aplicar um teste de eficiência ("Prova de Prontidão");
3.6.15 – Fiscalizar e testar o material de socorro que poderá ser utilizado, para tanto,
exigir que os Chefes de Guarnição verifiquem o estado dos mesmos e, confiram as
respectivas cargas;
3.6.16 – Comandar as Guarnições durante os trabalhos desenvolvidos nas operações, e
no caso do comparecimento de outro oficial mais antigo, transmitir todos os
esclarecimentos que tenha sido obtido na fase do "reconhecimento" e no transcorrer do
evento, até aquele momento;
3.6.17 – Zelar pela "proteção", de tal forma que a ação extintora não venha causar
maiores prejuízos aos bens sinistrados;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 19

3.6.18 – Zelar para que no local de socorro, quando não estiverem empenhadas no
serviço, as guarnições deverão permanecer no interior de suas respectivas viaturas;
3.6.19 – Estar sempre atento aos BM que compõem a Guarnição do Socorro, zelando
pela sua integridade física e moral, não permitindo por parte deles, ações de "heroísmo"
ou "atos obscuros" que venham comprometer o nome da Corporação, nem que para isso
seja necessário, respectivamente, um pouco mais de tempo na operação ou uma
fiscalização ("revista") na guarnição, sempre que julgar necessário;
3.6.20 – Para facilitar o desempenho das tarefas do item anterior, determinar por ocasião
da Parada Diária, que todos os BM possuam os seus Equipamentos de Proteção
Individual e que não estejam portando jóias ou valores;
3.6.21 – Impedir que os praças ou pessoas, não autorizadas, penetrem no interior dos
prédios sinistrados por ocasião do reconhecimento até a inspeção final;
3.6.22 – Entregar à autoridade policial, os objetos de valor que tenham sido encontrados
no local do sinistro, exigindo o respectivo recibo, que será anexado ao "Quesito de
Incêndio" (Relatório do Evento);
3.6.23 – Comunicar à sua OBM ou ao COCBMERJ, o mais rápido possível, a natureza do
evento e a sua situação de controle, podendo como conseqüência e se for o caso,
solicitar auxilio de outros socorros e a presença do Diretor de Operações no local;
3.6.24 – Liberar as viaturas de incêndio ou salvamento com suas respectivas guarnições,
para regresso ao quartel, tão logo não seja mais necessária, a sua permanência no local;
3.6.25 – Autorizar verbalmente, caso julgue procedente, a religação imediata da energia
elétrica, do fornecimento de água ou de gás dos prédios sinistrados, nos casos em que o
corte tenha sido necessário, apenas, por medida de precaução;
3.6.26 – Orientar aos representantes legais dos imóveis sinistrados, para que procurem
os órgãos concessionários e fiscalizadores de fornecimento de energia elétrica, água ou
gás, para que esses autorizem a religação, nos casos em que houver danos maiores na
edificação;
3.6.27 – Recomendar aos motoristas do socorro que observem as ordens em vigor no que
tange ao regresso ao quartel, onde as sirenes devem ser mantidas desligadas, as leis de
trânsito cumpridas rigorosamente, e com a velocidade recomendada;
3.6.28 – Ao regressar à sua OBM, comunicar ao COCBMERJ, a natureza do evento, sua
classificação, os danos por ele causados, as providências tomadas e outros detalhes que
forem necessários;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 20

3.6.29 – Preencher o formulário de Quesito de Incêndio ou Relatório do Evento, sempre


que for o primeiro dos Comandantes de Operações que comparecer ao evento, anexando
quando necessário, uma parte consubstanciada, dentro de 72 (setenta e duas) horas
após a ocorrência, enviando os referidos documentos para a Seção responsável pelo
devido controle.
3.7 – Do Oficial-Médico Socorrista de Emergência:
3.7.1 – Participar do hasteamento do Pavilhão Nacional e do Cerimonial da Parada Diária,
ao assumir o serviço;
3.7.2 – Apresentar-se ao Comandante da OBM logo após o Cerimonial da Parada Diária;
3.7.3 – Representar eventualmente o Comando da OBM e refletir para a opinião pública, a
imagem da hierarquia, da disciplina e da destreza na Corporação, no desempenho dos
deveres e atribuições de natureza técnica e funcional que lhe são impostas pela condição
de militar e pelas normas do serviço de saúde;
3.7.4 – Permanecer no interior do Centro de Operações da OBM ou bem próximo a ele,
durante sua jornada de trabalho, pronto para atender os pedidos de socorro, confirmando-
os para o melhor atendimento;
3.7.5 – Deslocar-se para o evento, sempre que possível, na viatura Auto Socorro de
Emergência (ASE), recomendando ao motorista especial atenção na condução da
mesma, sobretudo no cumprimento da velocidade recomendada;
3.7.6 – Orientar aos motoristas especial atenção na guarda dos materiais e equipamentos
da sua viatura, bem como do posicionamento das mesmas na via pública, de forma a
evitar, sempre que possível, que o trânsito no local fique paralisado;
3.7.7 – Verificar, ao entrar de serviço, se os praças que compõem as guarnições de seu
socorro, estão perfeitamente cientes de seus deveres e obrigações, para isso, deverá
aplicar um teste de eficiência ("Prova de Prontidão");
3.7.8 – Fiscalizar e testar o material de socorro que poderá ser utilizado, para tanto, exigir
que os técnicos e/ou auxiliares de enfermagem verifiquem o estado dos mesmos e,
confiram as respectivas cargas;
3.7.9 – Comandar o Serviço de Socorro de Emergência durante os trabalhos
desenvolvidos nas operações, e no caso do comparecimento de outro oficial mais antigo,
transmitir todos os esclarecimentos que tenha sido obtido na fase do "reconhecimento" e
no transcorrer do evento, até aquele momento;
3.7.10 – Estar sempre atento aos BM que compõem a Guarnição do Socorro, zelando
pela sua integridade física e moral, não permitindo por parte deles, ações de "heroísmo"

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 21

ou "atos obscuros" que venham comprometer o nome da Corporação, nem que para isso
seja necessário, respectivamente, um pouco mais de tempo na operação ou uma
fiscalização ("revista") na guarnição, sempre que julgar necessário;
3.7.11 – Para facilitar o desempenho das tarefas do item anterior, determinar por ocasião
da Parada Diária, que todos os BM possuam os seus Equipamentos de Proteção
Individual e que não estejam portando jóias ou valores;
3.7.12 – Impedir que os praças ou pessoas, não autorizadas, penetrem no interior do ASE
por ocasião do atendimento de possíveis vítimas;
3.7.13 – Entregar à autoridade policial, os objetos de valor que tenham sido encontrados
no local do sinistro, exigindo o respectivo recibo, que será anexado ao "Registro de
Atendimento de Emergência";
3.7.14 – Comunicar à sua OBM ou ao COCBMERJ, o mais rápido possível, a natureza do
evento e a sua situação de controle, podendo como conseqüência e se for o caso,
solicitar o auxílio de outros socorros e a presença do Superior Médico de Dia no local;
3.7.15 – Recomendar ao motorista do socorro que observe as ordens em vigor, no que
tange ao regresso ao quartel, onde a sirene deve ser mantida desligada, as leis de
trânsito cumpridas rigorosamente, e com a velocidade recomendada;
3.7.16 – Preencher e encaminhar o formulário próprio denominado "Registro de
Atendimento de Emergência - RAE", elaborado pelo 1º GSE;
3.7.17 – Solicitar à Seção de Logística competente, o suprimento de material, sempre
que, em seu serviço, o estoque da Subseção Médica de Emergência, alcance o nível
mínimo de segurança;
3.7.18 – Consolidar todas as alterações comunicadas pelos seus subordinados de serviço
e informar ao Coordenador-Médico de Dia ao COCBMERJ, as que não puderem ser
resolvidas;
3.7.19 – Quando da chegada do ASE ao hospital, entregar a(s) vítima(s) ao médico de
plantão, juntamente com a cópia do RAE, devidamente preenchido;
3.7.20 – Comunicar ao COCBMERJ o regresso à OBM, logo que se complete a fase de
remoção, quando na saída do Hospital;
3.7.21 – Providenciar o preenchimento dos formulários da jornada respectiva e
concernente às atividades do serviço do 1º GSE;
3.7.22 – Preencher o livro de ocorrências do Serviço de Médico Socorrista de Dia à OBM.
3.7.23 – Quando o ASE estiver em comboio ou em apoio ao Socorro Operacional de uma
OBM, deverá ser mantido informado o Comandante de Operações, de toda situação

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 22

pertinente ao serviço médico, mesmo que, este seja hierarquicamente mais moderno, de
forma a facilitar as atribuições do Comandante de Operações no local do evento.
3.8 – Do Oficial de Dia:
3.8.1 – Participar do hasteamento do Pavilhão Nacional e do Cerimonial da Parada Diária,
ao assumir o serviço, fazendo na oportunidade, a leitura do Boletim e a preleção à tropa;
3.8.2 – Apresentar-se ao Comandante da OBM logo após o Cerimonial da Parada Diária;
3.8.3 – Representar, eventualmente e na sua ausência, o Comando da OBM, nas
questões relacionadas com a disciplina e a segurança do quartel;
3.8.4 – Receber do Oficial substituído e passar para o seu substituto, todas as novas
ordens e alterações em vigor;
3.8.5 – Promover rápida reunião com todos os seus auxiliares (Sgt Adjunto, Sgt Cmt da
Guarda, Encarregado das Viaturas e Encarregado da Boa Apresentação do Quartel), a
fim de orientá-los nas suas atribuições e determinar diretrizes de trabalho;
3.8.6 – Realizar uma inspeção por todas as dependências do quartel, acompanhado do
Sgt Adjunto, com o objetivo de verificar possíveis irregularidades, para as quais deverão,
imediatamente, serem tomadas as providências necessárias;
3.8.7 – Assegurar-se, juntamente com o Sgt Cmt da Guarda, da presença de todos os
presos e detidos, nos lugares onde devam permanecer e do atendimento as suas
necessidades legais;
3.8.8 – Fiscalizar o recolhimento, aos lugares apropriados, dos presos e detidos, pondo-
os em liberdade, quando para isso estiver autorizado;
3.8.9 – Pôr em liberdade, mesmo que tenha havido omissão em boletim, os presos ou
detidos disciplinarmente, que tenham completado o tempo de correção, mandando para
as suas respectivas OBM, aqueles estranhos ao quartel;
3.8.10 – Ter pleno conhecimento e zelar pela execução das ordens e normas relativas ao
pessoal civil ou militar estranho à Corporação, que a ela comparecer;
3.8.11 – Encaminhar ao Oficial-Médico de Dia (Médico Socorrista de Emergência), os
militares ou civis da Corporação, para atendimento médico ou suspeita de ingestão de
bebida alcoólica;
3.8.12 – Encaminhar ao Hospital ou Policlínicas da Corporação, os praças cujos
problemas apresentados, extrapolem o limite da capacidade de resolução do Oficial-
Médico de Dia;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 23

3.8.13 – Determinar a fiscalização rigorosa dos presos, para que não conservem em seu
poder objetos, utensílios ou armas que possam lhes causar contusões, danificar a prisão
ou propiciar a fuga;
3.8.14 – Certificar-se de que estão fechadas, as dependências que assim devam
permanecer e que as respectivas chaves, encontram-se no claviculário da sala do Oficial
de Dia.
3.8.15 – Assistir a "Alvorada" às 6:00 horas, certificando-se que nenhum BM continue
dormindo após a mesma;
3.8.16 – Presidir a revista regulamentar das 21:00 horas ("Revista do Recolher"), auxiliado
pelo Sgt Adjunto, fazendo na oportunidade, a preleção aos rondantes;
3.8.17 – Antes de ausentar-se do quartel após a jornada de serviço, remeter ao
Subcomandante da OBM, duas horas no máximo, após a "Rendição da Parada", a Parte
de ocorrências. Nos dias em que não haja expediente, a mesma deverá ser encaminhada,
na primeira hora do início do próximo expediente;
3.8.18 – Providenciar para que seja feita a substituição de militares que não
compareceram ao serviço;
3.8.19 – Registrar no Livro do Oficial de Dia e fazer com que sejam registradas nos Livros
do Comandante da Guarda, Rondante, etc, as alterações ocorridas nos setores, durante o
serviço;
3.8.20 – Fazer com que a Guarda impeça que saiam do quartel, os praças que não
estejam convenientemente uniformizados (uniforme limpo, fivela do cinto lustrada e
sapato engraxado) e em condições apresentáveis de higiene (cabelo cortado, barbeado,
bigode aparado, unhas cortadas e limpas);
3.8.21 – Zelar pela fiel execução das normas referentes à entrada e saída de viaturas no
quartel;
3.8.22 – Não permitir a abertura de qualquer dependência do quartel fora das horas do
expediente, a não ser mediante ordem escrita, do respectivo chefe, por motivo imperioso
e urgente;
3.8.23 – Transmitir as ordens e instruções particulares do Comandante Geral, Chefe do
EMG, Comandante do CBA e Comandante da OBM, relativas ao serviço, acrescidas de
instruções pormenorizadas que julgue oportunas;
3.8.24 – Fiscalizar, freqüentemente, a execução dos serviços, verificando se estão sendo
observadas as disposições regulamentares e cumpridas as ordens e instruções em vigor;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 24

3.8.25 – Registrar por escrito, o material de qualquer natureza, que entre ou saia do
quartel, fora dos horários de expediente;
3.8.26 – Apresentar-se ao Comandante e ao Subcomandante da OBM, tão logo eles
cheguem ao quartel, só podendo retardar essa formalidade, no caso de trabalho urgente,
devendo entretanto, imediatamente após cessado o motivo, fazê-lo com as devidas
justificativas;
3.8.27 – Comunicar ao Comandante e Subcomandante da OBM todas as ocorrências
extraordinárias havidas durante sua jornada de serviço, as quais deverão, também, serem
mencionadas na parte diária;
3.8.28 – Providenciar para que sejam realizadas as formaturas regulamentares nos seus
horários previstos (Bandeira, Parada, Rancho e Revista do Recolher);
3.8.29 – Zelar pelo material e armamento que esteja sob sua responsabilidade;
3.8.30 – Receber qualquer autoridade civil ou militar, levando-os a seguir, à presença do
Subcomandante ou do Comandante da OBM;
3.8.31 – Ter sob sua guarda, fora do horário de expediente, as chaves das viaturas em
disponibilidade;
3.8.32 – Participar ao Subcomandante da OBM, através de parte específica, as
ocorrências de natureza administrativa, dando início imediato, as possíveis sindicâncias
que elas exigirem, no interesse da Fazenda Estadual, salvo se estiver presente, o oficial
responsável pelas devidas providências, na forma do Regulamento ou de instruções
especiais;
3.8.33 – Tomar as providências, a fim de neutralizar ou minimizar anormalidades surgidas
no rancho, fora do horário de expediente;
3.8.34 – Abrir os telegramas e os ofícios que trouxerem a inscrição "URGENTE" e
chegarem fora do horário de expediente, encaminhando-os a seguir, o mais rápido
possível, ao Subcomandante ou Comandante da OBM;
3.8.35 – Conservar em seu poder, o horário de execução de todos os serviços e das
ordens especiais a serem cumpridos, bem como, um livro de destino com telefone e
endereço de oficiais, sempre atualizado;
3.8.36 – Determinar que lhe avisem sempre, da entrada de qualquer pessoa estranha à
OBM, no recinto do quartel;
3.8.37 – Ter sob sua responsabilidade, os objetos existentes nas dependências privativas
do Oficial de Dia e das prisões;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 25

3.8.38 – Após a sua jornada de serviço, conferir e visar o livro do Comandante da Guarda,
a relação de presos e detidos, o mapa de movimentação de viaturas e a relação de
entrada e saída de praças;
3.8.39 – Não permitir que saia do quartel, por empréstimo ou doação, qualquer material
do Corpo, sem ordem superior;
3.8.40 – Dar ciência ao Subcomandante da OBM, imediatamente, de qualquer acidente
ocorrido com o pessoal ou material da Unidade;
3.8.41 – Fiscalizar para que o cardápio determinado pelo Comando Geral seja cumprido,
provar as refeições dos praças, antes de determinar o respectivo toque de rancho, assistir
as refeições desses militares, zelando pela normalidade e disciplina, bem como, efetuar
todas as refeições diárias no referido rancho;
3.8.42 – Fiscalizar a faxina do quartel, exigindo que as suas dependências sejam
mantidas em estado de asseio condizente;
3.8.43 – Autuar os responsáveis pela prática de crime militar durante sua jornada de
serviço, se for o caso.
3.9 – Do Oficial-Médico de Dia:
3.9.1 – Apresentar-se ao Cmt da OBM logo após o Cerimonial da Parada Diária;
3.9.2 – Assessorar o Cmt da OBM na formação sanitária e desenvolver os serviços
médicos ambulatoriais na Unidade;
3.9.3 – Caberá aos Oficiais Médicos Socorristas de Emergência, desempenhar a função
de Oficial-Médico de Dia, concomitantemente com as funções que lhe são determinadas,
devendo-se atentar no caso do QCG, para a alínea “b”, do item 1.3.14 da presente Nota;
3.9.4 – Dar atendimento médico ambulatorial dentro das suas respectivas especialidades,
aos BM da OBM, encaminhando ao HCAP ou às Policlínicas, os casos que extrapolem os
seus limites de resolução;
3.9.5 – Providenciar a manutenção das condições de atendimento.
4 – DISPOSIÇÕES GERAIS:
4.1 – Procedimentos para o Cerimonial da Passagem de Serviço:
4.1.1 – A Parada diária deverá atender a um Cerimonial, levando-se em conta o espaço
existente nas OBM, destinado às formaturas;
4.1.2 – O Cerimonial da Parada diária visa realçar a responsabilidade de que é investido o
pessoal que participa dos serviços;
4.1.3 – A Parada diária consta de formatura, revista, leitura de Boletim, continências e
desfile em continência ao Comandante da Unidade, ou ao Comandante de

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 26

Operações/Oficial de Dia, sob o comando do BM mais antigo (Oficial no caso do QCG e


Praça nas OBM);
4.1.4 – Os quartéis que não dispuserem de espaço físico adequado para a realização de
todo o Cerimonial da Parada diária, deverão realizar o que for possível, constante no item
anterior;
4.1.5 – A Parada diária é de responsabilidade do Comando da OBM;
4.1.6 – Todos os BM (Oficiais e Praças) que, estiverem entrando e saindo de serviço,
deverão participar do cerimonial, com exceção daqueles que estiverem ocupando funções
no serviço, que naquele momento, não possam ficar desguarnecidas;
4.1.7 – Concluído o cerimonial, será efetuada imediatamente, nos locais próprios, a
rendição individual ou coletiva, dos militares que não puderam participar da Parada diária,
em virtude das funções citadas no item anterior;
4.1.8 – A rendição individual consiste na transmissão de ordens e instruções por parte do
BM que sai de serviço ao seu substituto, seguida da apresentação de ambos ao seu
superior imediato.
4.2 – Generalidades:
4.2.1 – Ao Comandante da OBM Operacional, Especializada ou de Ensino, cabe a
coordenação de todos os meios necessários, às operações de BM nos eventos da sua
área de operação, e a sua presença ou de seu substituto legal, quando as circunstâncias
assim o exigirem;
4.2.2 – Sempre que houver necessidade em face da ocorrência de um evento, cuja
atuação da Corporação seja louvada ou criticada, o Comandante Geral poderá designar
um Conselho de Bombeiro Militar, para que, junto com outros oficiais previamente
convidados, assistam a exposição dos oficiais que estiveram envolvidos no citado evento,
para os devidos relatos;
4.2.3 – Os Comandantes de Destacamentos deverão, obrigatoriamente, responderem o
expediente administrativo nos DBM e, no caso de Oficial Subalterno ou Intermediário
concorrerem às escalas de serviço na OBM Sede de seu DBM, com a finalidade de
aprimoramento técnico-profissional, mantendo-se informado, em especial, dos eventos
envolvendo o DBM sob seu comando;
4.2.4 – A ausência do Comandante no seu respectivo Destacamento só será tolerada
quando o mesmo estiver de serviço na Sede do GBM ao qual pertença, ou devidamente
autorizado;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 27

4.2.5 – As Unidades Especializadas além de atender as respectivas áreas operacionais,


terão como missão, quando competentemente acionadas, realizar o apoio as demais
OBM em todo território Fluminense;
4.2.6 – Fica vedado aos Subtenentes, concorrerem à escala de Comandante de
Operações;
4.2.7 – Estas Instruções dos Serviços Operacionais (ISO):
a) Deverão ser transcritas em todos os Boletins das diversas OBM, podendo os oficiais
que quiserem e tiverem sugestões, visando o seu aprimoramento, apresentá-las por
escrito, diretamente ao Chefe do EMG;
b) Deverão constar do acervo de todos os Centros de Operações;
c) Deverão fazer parte do RISG -CBMERJ;
d) Deverão entrar em vigor 02 (dois) dias após a sua publicação, devendo, os Oficiais
escalantes tomarem ciência e providencias no âmbito de suas atribuições, para o fiel
cumprimento da mesma;
4.2.8 – O descumprimento destas determinações será considerado transgressão
disciplinar de natureza grave;
4.2.9 – Os casos omissos serão resolvidos pelo Subcomandante Geral e Chefe do
Estado-Maior Geral ou pelo Comandante Geral do CBMERJ.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 28

ANEXO I
EXEMPLO DE ESCALA DE SERVIÇOS
MÊS DE MAIO/2004
DIA ESCALADO SOBREAVISO
01–SÁBADO A E
02–DOMINGO B F
03–SEGUNDA-FEIRA C G
04–TERÇA-FEIRA D H
05–QUARTA-FEIRA E I
06–QUINTA-FEIRA F J
07–SEXTA-FEIRA G K
08–SÁBADO H L
09–DOMINGO I M
10–SEGUNDA-FEIRA J N
11–TERÇA-FEIRA K O
12–QUARTA-FEIRA L P
13–QUINTA-FEIRA M A
14–SEXTA-FEIRA N B
15–SÁBADO O C
16–DOMINGO P D
17–SEGUNDA-FEIRA A E
18–TERÇA-FEIRA B F
19–QUARTA-FEIRA C G
20–QUINTA-FEIRA D H
21–SEXTA-FEIRA E I
22–SÁBADO F J
23–DOMINGO G K
24–SEGUNDA-FEIRA H L
25–TERÇA-FEIRA I M
26–QUARTA-FEIRA J N
27–QUINTA-FEIRA K O
28–SEXTA-FEIRA L P
29–SÁBADO M A
30–DOMINGO N B
31–SEGUNDA-FEIRA O C
Oficiais que possivelmente estejam retornando de férias, licenças, etc.

Rio de Janeiro, ____ / ____ / 2004


______________________
Responsável pela Escala

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 29

ANEXO II
EXEMPLO DE ESTATÍSTICA DE SERVIÇOS
OFICIAL MAIO
VERMELHA PRETA TOTAL
A 1 1 2
B 1 1 2
C - 2 2
D - 2 2
E - 2 2
F 1 1 2
G 1 1 2
H 1 1 2
I 1 1 2
J - 2 2
K - 2 2
L - 2 2
M 1 1 2
N 1 1 2
O 1 1 2
P 1 - 1

Rio de Janeiro, ____ / ____ / 2004


______________________
Responsável pela Escala

ANEXO III
EXEMPLO DE RELAÇÃO DE OFICIAIS FORA DA ESCALA
MÊS/OFICIAL MOTIVO RETORNO

MÊS/OFICIAL MOTIVO RETORNO


MAIO
Q Férias 01/06/04
R Licença Médica 28/05/04

Rio de Janeiro, ____ / ____ / 2004


______________________
Responsável pela Escala

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 30

2.1.2 – Instruções Operacionais para Oficiais e Praças Especiais – Retificação


Referência: Bol nº 087 de 16/05/05
3. INSTRUÇÕES OPERACIONAIS PARA OFICIAIS E PRAÇAS ESPECIAIS DO CBMERJ -
DETERMINAÇÃO – RETIFICAÇÃO – NOTA GAB/SEDEC 424/2005
Este Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante Geral do
CBMERJ,visando melhorar a atuação da Corporação nas operações de Bombeiro-Militar,
RETIFICA a NOTA 416/2004, publicadas nos Boletins da SEDEC/CBMERJ nº 093, de
24.05.2004, a saber:
ONDE SE LÊ:
...
2 – ESCALAS DE SERVIÇO:
2.1 – Responsabilidades:
2.1.1 – A escala de serviço do Diretor Geral de Operações ao CBMERJ, será
elaborada pelo Subcomandante Geral e Chefe do EMG;
2.1.2 – As escalas de serviço do Superior de Dia ao CBMERJ e Diretor de
Operações ao CBMERJ, serão elaboradas pela Diretoria Geral de Pessoal, através do
Diretor Geral, em face da peculiaridade do serviço abranger toda a Corporação;
...
LEIA-SE:
...
2 – ESCALAS DE SERVIÇO:
2.1 – Responsabilidades:
2.1.1 – A escala de serviço do Diretor Geral de Operações ao CBMERJ, será
elaborada pelo Subcomandante Geral e Chefe do EMG;
2.1.2 – As escalas de serviço do Superior de Dia ao CBMERJ e Diretor de
Operações ao CBMERJ, serão elaboradas pelo Subcomandante Geral e Chefe do EMG,
em face da peculiaridade do serviço abranger toda a Corporação;
...
Em conseqüência, a Diretoria-Geral de Pessoal deverá encaminhar, no prazo de 72
horas, a estatística das duas escalas de serviço à Chefia do Estado-Maior Geral.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 31

2.1.3 – Informação ao Centro de Operações


Referência: Bol nº 110 de 20/06/95
CONDUTA DOS COMANDANTES DE OPERAÇÕES SOBRE INFORMAÇÕES
AOS CENTRO DE OPERAÇÕES – DETERMINAÇÃO – NOTA EMG/CH-015/95
Este Comandante Geral visando o suprimento do COCBMERJ de informações
especialmente, sobre os eventos de relevância, seja pela magnitude e/ou importância do
bem ou área sinistrada, Determina:
Os Comandantes de Socorro, ao chegarem ao local do evento, deverão comunicar-
se de imediato com o Centro de Operações de sua OBM, registrando sua chegada e, em
no máximo 10 (dez) minutos após o início das ações, informar a situação constatada no
reconhecimento, os recursos que se farão necessários e o acionamento, quando for o
caso, da Cadeia de Comando.
Não sendo possível um relato de própria voz, através de rádio ou telefone, deverá
o Comandante se fazer representar por militar de sua Guarnição capaz de dar as
informações necessárias de forma clara e precisa.
Em havendo evolução do evento, as comunicações deverão se repetir a cada dez
(10) minutos de sua duração, até iniciar-se a fase de rescaldo, quando incêndios, ou
recolhimento do material, quando de outros socorros.
A comunicação do local ao Centro de Operações deverá ser mantida, pelo escalão
que assumir o comando do evento, e obedecido o constante dos itens anteriores.
As informações colhidas no local deverão, através dos Centros de Operações
(OBM, UBM, CBA) chegar ao COCBMERJ a fim de subsidiar o Coordenador de
Operações daquele Centro nas sinopses a serem enviadas ao Comandante Geral e / ou
Chefe do EMG.
Alerto os destinatários das presentes determinações, que o descumprimento
destas será considerado transgressão disciplinar de natureza grave.

Referência: Bol nº 198 de 21/10/96


CONDUTA DOS COMANDANTES DE OPERAÇÕES SOBRE INFORMAÇÕES
AO CENTRO DE OPERAÇÕES – DETERMINAÇÃO – COCB – 029/96:
Considerando que por força de determinação contida na nota EMG/CH – 015/95,
publicada no Bol. do Comando Geral nº 110, de 20 de junho de 1995, os Comandantes de
Socorro são obrigados a manter o Centro de Operações de suas Unidades, informados a
respeito da situação no local do evento;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 32

Considerando que, em sua maioria, as informações passadas do local do evento,


são pouco esclarecedoras e lacônicas, sendo utilizadas para tais, somente expressões
rotineiras tipo: situação sob controle;
Determino:
Que ao chegar ao local do evento, utilizando os meios de comunicações
disponíveis ou alternativos no local, o Comandante de Operações ou Sargento Chefe de
Guarnição, quando devidamente autorizado, informe imediatamente, ao COCB as
seguintes informações:
Incêndio:
 Tipo de evento
 Número de pavimentos
 Área atingida
 Proporção do evento
 Número de vítimas e
 Se os recursos presentes são suficientes
 Salvamento:
 Tipo de evento
 Proporção do evento
 Tipos de bens envolvidos
 Se existe (m) vítima (s) e em que situação e
 Se os recursos presentes são suficientes
Em conseqüência, os Chefes das SsCO, deverão providenciar, um lembrete de tais
informações, acompanhando a papeleta de solicitação de socorro.

2.1.4– Condutor e Operador de Viaturas em Local de Socorro


Referência: Bol nº 210 de 10/11/97
CONDUTOR E OPERADOR DE VIATURAS EM LOCAL DE SOCORRO –
CONDUTA DEERMINAÇÃO – NOTA EMG/CH – 167/97
Considerando que durante as operações de socorro, há necessidade de contato
permanente coma equipe empenhada no evento;
Considerando que nos locais de sinistro onde estão empenhadas várias viaturas,
normalmente quando é feito um contato via rádio com o local, dificilmente há um retorno
imediato;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 33

Considerando que os motoristas das diversas viaturas de socorro alegam


problemas técnicos no equipamento, tentando com tal atitude justificar a ausência na
viatura;
Considerando que diariamente é observada a presença de bombeiros que exercem
a função de motorista em locais distantes das viaturas, muitas vezes, participando das
diversas operações estranhas à sua função;
Considerando que o condutor e operador é responsável direto pela guarda dos
diversos materiais operacionais carregados na viatura, além de ser o responsável direto
pela permanente escuta junto ao rádio;
Este Comando determina que os condutores e operadores das diversas viaturas,
nos locais de eventos, não se afastem das mesmas e que se mantenham próximos ao
rádio a fim de possibilitar um perfeito acompanhamento das mensagens referentes às
operações de Socorro.
O não cumprimento da presente determinação será considerado transgressão
disciplinar.

2.1.5 – Uso da Roupa de Aproximação


Referência: Bol nº 089 de 15/05/00
EPI – USO DA ROUPA DE APROXIMAÇÃO – NOTA EMG-BM/3-022/2000
O uso da vestimenta de combate a incêndio (VCI), feita em Nomex, tem como
finalidade a proteção do BM contra:
a) a irradiação calorífica proveniente dos incêndios;
b) respingos de material superaquecidos;
c) vapores e gases superaquecidos nos incêndios;
d) produtos corrosivos, etc.
A sua utilização deve ser obrigatória em:
a) combate a incêndios;
b) vazamento de gases ou líquidos inflamáveis;
c) colisões de veículos, pela guarnição de combate a
d) atividades envolvendo produtos perigosos, etc.
Em conseqüência de sua grande utilização, determino:
a) Que a roupa deverá ser vestida diariamente no Teste Operacional Diário (TOD),
em conjunto com o capacete, o cinto e o equipamento de respiração autônoma;
b) Que o BM ao sair da Unidade para o evento deverá, obrigatoriamente, estar
vestido com a roupa;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 34

c) Que o BM deverá também utilizar o dispositivo de segurança (mosquetão), preso


ao cinto, e este acoplado a um ponto fixo da viatura, durante todo o deslocamento;
d) Que a roupa deverá ser lavada a cada 02 (dois) meses, com a finalidade de:
1. Evitar a redução do seu potencial antitérmico, em virtude da impregnação das
partículas de carbono provenientes da combustão, as quais reduzem em até 60% o seu
fator de proteção.
2. Realizar a higienização interna evitando a proliferação de germes patogênicos e
dermatites, em decorrência do seu uso múltiplo; o mesmo acontecendo com os capacetes
e camisetas.

2.1.6 – Respeito às Leis de Trânsito


Referência: Bol nº 133 – 21/07/03
25. RESPEITO ÀS LEIS DE TRÂNSITO E OBEDIÊNCIA ÀS NORMAS
ESTABELECIDAS EM VIGOR NA SEDEC/CBMERJ – ALERTA AOS CONDUTORES
DE VIATURAS - NOTA GAB/SEDEC-396/2003
Considerando os freqüentes registros de acidentes envolvendo viaturas
operacionais e administrativas da SEDEC/CBMERJ, muitos deles provocados por
negligência humana, após apuradas as suas causas;
Considerando também que tem sido constantemente presenciado, o
descumprimento do limite máximo de 60 Km/h, estabelecido para o deslocamento do trem
de socorro, conforme o publicado na Nota SUBCMDO-GERAL nº 0104/91, do Boletim do
Comando Geral nº 160, de 04.11.1991;
Considerando, ainda, a incidência da entrada nesta Secretaria, de Notificações de
Infrações de Trânsito de viaturas da SEDEC e do CBMERJ, na sua grande maioria
registradas pelos dispositivos de fiscalização eletrônica e;
Considerando finalmente as matérias veiculadas na imprensa, com ilustrações de
viaturas da nossa frota, em flagrante desrespeito às leis de trânsito, expondo a imagem
da SEDEC e do CBMERJ perante a sociedade.
Este Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante Geral do CBMERJ alerta
aos condutores das viaturas operacionais e administrativas pertencentes à estrutura da
SEDEC/CBMERJ, para o fiel cumprimento da legislação de trânsito e das normas
regulamentares vigentes, estabelecidas para a condução de viaturas, assim como aos
Comandantes de Socorro, para que zelem pelo seu cumprimento, durante o
deslocamento do comboio; na sua ida e no seu regresso, sobretudo, quanto a velocidade,
a distância segura entre as viaturas, ao acionamento das sirenes e dos giroscópios.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 35

Alerto finalmente, que caberá ao infrator que estiver enquadrado nas situações
supracitadas, o ônus pecuniário decorrente da falta cometida e não justificada, além das
sanções penais e disciplinares, já previstas.

2.2 – INCÊNDIO
2.2.1 – Procedimentos de Segurança em ações de Combate a Incêndio Estrutural
Referência: Bol nº 093 de 19/05/00
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA EM AÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO
ESTRUTURAL - NOTA EMG-BM/3-030/2000.
Entende-se como incêndio estrutural aquele que ocorra em um recinto composto
de paredes, teto e piso, tais como residências, escritórios, salas, etc.
Considerando os riscos decorrentes das atividades de combate a incêndio que
venham a ocorrer fatalidades tendo como origem:
1. De choque térmico (súbito resfriamento);
2. Queimaduras provenientes de vapor d’água, chamas, radiação térmica ou gases
superaquecidos;
3. Asfixia mecânica em decorrência da supressão do oxigênio ou superposição de
gases asfixiantes provenientes da combustão, tais como dióxido de carbono (CO2);
4. Envenenamento em decorrência da exposição à gases tóxicos, tais como
Colapsos estruturais em decorrência da ação do calor ou monóxido de carbono (CO) e
gás cianídrico (HCN);
5. Explosões de vapores e gases superaquecidos (Backdraft), em decorrência da
abertura súbita de portas ou janelas;
6. Queima súbita ambiental (Flashover), em decorrência da inflamação da parte
superior do ambiente, esta quando combustível.
Determino:
1. Que o ataque a incêndio estrutural se inicie com a guarnição da linha de ataque
devidamente equipada com a vestimenta de combate a incêndio (VCI), com o
equipamento de proteção respiratória (EPR) e na posição de
2. Que a linha de ataque esteja acoplada ao esguicho de vazão regulável (EVR), e
que a mesma antes da sua entrada já se encontre pressurizada no mínimo à 50psi.
3. Que não se proceda a nenhuma abertura súbita de porta, onde haja:
 fumaça saindo pelas frestas;
 maçaneta e superfície da porta quente;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 36

 a fumaça que tenha a cor cinza amarelada (indício de risco de backdraft);


 bolhas de tinta na parede.
Para tal ação deverá ser liberada a água sob a forma de neblina, criando uma
parede d’água entre a linha de ataque e a porta a ser aberta, e ainda que a abertura da
porta se proceda de forma lenta e gradual, com o bombeiro a usando como escudo
protetor contra as chamas do recinto.
4. Que uma equipe de 02 (dois) homens vá para a parte superior do recinto,
quando este for um telhado ou piso que dê diretamente para atmosfera, com a finalidade
de fazer a ventilação de topo, liberando assim a caloria,
5. Ao penetrar no ambiente a guarnição da linha de ataque deverá (uma vez
reduzido o risco de eletrocussão pelo corte local da energia elétrica), atacar em primeiro
lugar o teto com jatos circulares de neblina, fechando o esguicho periodicamente, de
forma que venha a ser produzido vapor d’água;6. Na ação de ataque, deverá a guarnição
manter-se junto as paredes, evitando ficar no meio do recinto, pois haverá uma menor
probabilidade de ser atingido por um colapso estrutural.
Tal instrução deverá ser ministrada de forma complementar à programação
existente de forma sistemática e global, com atividade prática associada, para todos os
militares das UBM.

2.2.2 – Diretrizes de Utilização da Viatura Auto Serviço Tático de Abastecimento


Referência: Bol nº 236 de 17/12/03
17. DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DA VIATURA AUTO SERVIÇO TÁTICO DE
ABASTECIMENTO (ASTA-01) – NOTA COCB 179/2003
Considerando que a viatura ASTA–01 é a única a desempenhar atividades de
apoio operacional relacionadas a operações de abastecimento de água para incêndio, no
âmbito de todo o CBMERJ.
Considerando que a viatura encontra-se atualmente baseada no Grupamento
Técnico de Suprimento de Água para Incêndio, no bairro do Caju.
Considerando que o GTSAI possui um socorro básico comandado por Oficial, o
qual se destina ao atendimento de toda a área operacional do Quartel do Caju.
Determino que:
A viatura Auto Serviço Tático de Abastecimento (ASTA-01) passe a compor o trem
de socorro do GTSAI em todos os eventos relativos a incêndio, objetivando auxiliar, no
abastecimento, através da captação d’água de fontes e pontos diversos.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 37

O Oficial de serviço no GTSAI passe a acumular as funções de Oficial de Dia,


Comandante de Socorro e Comandante de Operações de Suprimento de Água para
Incêndio (COSAI).
A viatura Auto Serviço Tático de Abastecimento (ASTA-01) apóie, quando
solicitada, os eventos de Médio e Grande Incêndio, em todo o território do Estado do Rio
de Janeiro.
Neste caso, a viatura será comandada pelo Oficial Comandante de Operações de
Suprimento de Água para Incêndio do GTSAI, passando o socorro do Caju a ser
comandado pelo Graduado mais antigo de serviço, até o regresso do Oficial.
A solicitação para acionamento da referida viatura para atuação nas áreas de
outras UBM deverá ser feita ao Coordenador de Operações do COCB, que irá avaliar a
situação e determinar se o ASTA-01 deverá ou não ser acionado.

2.3 – SALVAMENTO
2.3.1 – Recolhimento de Doente Mental
Referência: Bol nº 011 de 16/01/04
48. REMOÇÃO DE DOENTE MENTAL - ORIENTAÇÃO PROVISÓRIA DE
PROCEDIMENTOS – NOTA EMG-BM/3-005/2004
Objetivando orientar e dirimir dúvidas acerca da Remoção de Doente Mental, e
tornar mais eficiente o procedimento operacional, uma vez que se encontra em fase de
elaboração o novo serviço sobre o tema e visando atender ao que prescreve a LEI
ESTADUAL 2920 DE 20 DE ABRIL DE 1998, este Chefe do Estado Maior Geral
DETERMINA que, provisoriamente, seja observado o seguinte:
1. O deslocamento do socorro da Corporação (ABS ou ABSL) far-se-á, por ordem
do Oficial de Operações (GBM) ou pelo Sargento de Dia (DBM), ao confirmar o aviso e
verificar indícios de risco iminente à integridade física do próprio Doente Mental ou de
terceiros;
2. O ASE só deverá ser utilizado, quando o Doente Mental apresentar lesões que
justifiquem seu uso, sendo apoiado neste caso pela Guarnição de BM que estiver
presente no local;
3. Em nenhuma situação, o deslocamento da guarnição deverá ser efetuado em
veículos, que não pertençam à Corporação;
4. Em todos os casos de remoção, sempre que possível, o Doente Mental deverá
ser acompanhado por um responsável direto;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 38

5. Nos casos em que a guarnição, ao chegar ao local de atendimento, constatar


que o Doente Mental apresenta sinais de ter sofrido agressões físicas, deve-se colher os
dados para o quesito, com testemunhas do fato e solicitar policiamento, para que se adote
as providências necessárias ao registro da ocorrência, podendo ser lavrado na Delegacia
Policial ou no próprio Hospital, conforme a gravidade das lesões;
6. Caso o Doente Mental esteja portando arma de fogo ou em quaisquer situações
que, de acordo com a avaliação do Comandante do Socorro, ameace a integridade física
de outros, deve-se providenciar o isolamento do local e solicitar apoio da Polícia Militar;
7. É, terminantemente, proibido a remoção do Doente Mental para instituição
indicada pelo solicitante do socorro. O destino obrigatório da vítima, será o estabelecido
pela presente ordem, conforme indicado no item 8;
8. O destino dos removidos será:
8.1. No Município do Rio de Janeiro:
8.1.1. Para o Centro de Atendimento Psiquiátrico do Rio de Janeiro (CAPRJ), sito a
Praça Cel Assunção, s/n° - Gamboa/RJ - Pacientes do Centro da Cidade e adjacências;
8.1.2. Para o Instituto Psiquiátrico Philippe Pinel – sito a Avenida Venceslau Bráz,
65 – Botafogo/RJ - Pacientes da Zona Sul da Cidade;
8.1.3. Para o Hospital Gustavo Riede (Pedro II) – sito a Rua Magalhães, 521 –
Engenho de Dentro/RJ - Paciente da Zona Norte da Cidade;
8.1.4.Para o Hospital Jurandir Manfredini –R Sampaio Corrêa s/n – Taquara;
8.2. No Município de Niterói: Para o Hospital Psiquiátrico de Jurujuba – sito a
Avenida Quintino Bocaiúva, s/n° - Jurujuba/Niterói;
8.3. Nos demais Municípios, para os estabelecimentos próprios, que deverão ser
levantados, antecipadamente, pelo Comando da respectiva OBM, junto as autoridades
públicas locais;
9. Os casos omissos a esta Nota deverão ser solucionados pelo Oficial de
Operações, em acordo com o Comandante da OBM, nos dias e horários de expediente
administrativo, ou, caso contrário, em acordo com o Coordenador de Operações do
COCB.
Em conseqüência torno sem efeito qualquer disposição em contrário, publicada
anteriormente.
Referência: Bol nº 062 de 07/04/05
6. RECOLHIMENTO DE DOENTE MENTAL – COMPLEMENTAÇÃO – NOTA
EMG/CH 171/2005

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 39

Considerando o item 3 da Nota EMG-BM/3-005/2004, publicada no Boletim da


SEDEC/CBMERJ nº 011, de 16 de janeiro de 2004;
Considerando que o emprego de viaturas operacionais para atenderem ocorrências
de Recolhimento de Doente Mental – RDM, nas áreas do interior do Estado, afeta o bom
andamento do serviço, já que deixa suas áreas de atuação vulneráveis por longo período
de tempo;
Considerando a dificuldade de apoio operacional entre os quartéis do interior,
ocasionado pela distância entre as OBM dessas regiões;
Considerando a parte Gab Cmdo nº 051/2005, do Comandante do 6º GBM – Nova
Friburgo, datada de 30 de março do corrente ano, ratificando, de forma prática, as
exposições de motivo acima.
O Chefe do EMG e SubComandante Geral do CBMERJ, complementando o item 3,
da Nota EMG-BM/3-005/2004, em referência, AUTORIZA, que as Unidades de Bombeiro
Militar do INTERIOR, excepcionalmente, disponibilizem militar(es) de serviço, conforme o
caso requeira, para acompanhar(em) o transporte do doente, numa viatura tipo
ambulância, do hospital da área, até o hospital psiquiátrico de referência, devendo, o(s)
militar(es), regressar(em) nessa ambulância. Para tanto, os Comandantes dos quartéis do
interior, deverão contactar os possíveis hospitais que possam efetuar esse transporte, a
fim de viabilizá-lo.

2.3.2 – Corte de árvore Diretrizes Gerais – Procedimentos Básicos


Referência: Bol nº 060 – 29/03/01
8. CORTE DE ÁRVORE – PROCEDIMENTOS BÁSICOS – DIRETRIZES GERAIS -
NOTA EMG-BM/3-016/01
1 - FINALIDADE
Estabelecer normas quanto aos atendimentos referentes a Cortes de Árvores pelo
CBMERJ.
2 – CONSIDERANDO:
a. o grande número de solicitações para cortes de árvores;
b. o risco ao BM encarregado de tal atividade, haja vista o elevado número de
ocorrências que incapacitaram definitivamente ou levaram a termo fatal militares da
Corporação;
c. o potencial perigo à integridade física e patrimonial de terceiros;
d. a legislação ambiental em vigor; e. que, necessariamente, nem todas
solicitações para cortes de vegetais, justificam o efetivo corte;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 40

f. a necessidade de se estabelecer um “MODUS OPERANDI”, com a finalidade de


padronizar as ações empenhadas neste tipo de operações.
Do exposto estabeleço:
3 – PROCEDIMENTOS.
a. Administrativo.
1) Nos riscos iminentes de queda e no efetivo tombamento do vegetal,
caracterizando emergência. O socorro é despachado imediatamente para o local de
solicitado, e realiza-se a operação.
Observação: caso não se concretizem às hipóteses acima listadas, o socorro regressa ao
Quartel e registra a ocorrência como “aviso de falso socorro”.
2) Nas solicitações de pessoas físicas, empresas privadas e órgãos públicos, nos
casos de risco potencial, caracterizando ameaça de queda.
a) o comando da OBM considerada enviará ao local um oficial ou sargento BM, que
procederá uma avaliação do vegetal e do local onde ele se encontra, bem como uma
análise do risco potencial envolvendo a sua queda; ou, de outra forma descartando a
operação de corte. O relatório de avaliação permanecerá arquivado na OBM, e a
solicitação será registrada em livro próprio da SsCO.
b) no Município do Rio de Janeiro, as solicitações referentes a corte de árvores que
se encontram na via pública, excludente a situação de emergência, serão encaminhadas
ao DEPARTAMENTO DE PARQUES E JARDINS.
3) Do Emprego de equipamento pesado, do tipo APM, AEM, AGM ou AGP.
Operações de corte de árvores em que se verificar a necessidade do emprego de
equipamento pesado, caracterizados por excepcionais circunstâncias, somente o Cmt da
OBM e na sua ausência o Coordenador de Operações do COCBMERJ, poderão decidir o
uso dessas viaturas. Entretanto, após o término da operação, elaborarão parte especial
endereçada ao Sr Cel BM, Chefe do EMG, de preferência, anexando fotos ao documento,
atestando a situação do vegetal antes do abate.
b. Operacionais.
1)Estabelecimento do Socorro.
a) A viatura de Auto Busca e Salvamento deverá colocar-se afastada do local onde
será efetivado o corte de árvore, em uma distância segura para evitar-se devido possíveis
incidentes, porém, de fácil acesso à guarnição, de forma que facilite a retirada dos
materiais específicos necessários à atividade, durante as operações em situação de
emergência;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 41

b) O isolamento deverá um setor circular ao redor do vegetal, de raio igual a duas


vezes a altura do vegetal a ser cortado.
O isolamento deve ser feito na ordem de preferência , a saber:
(1) Faixa de sinalização amarela (SEDEC – CBMERJ – INTERDITADO);
(2) Corda de prontidão;
(3) Balizamento por cones foto-luminescente;
(4) Balizamento executados pelos bombeiros da guarnição, caso não comprometa
a atividade fim, que é o corte da árvore.
2) Avaliação técnica.
a) Reconhecimento do local;
(1) Tipo de terreno: plano acidentado, com presença de erosão etc;
(2) Imediações da área: há presença de edificações, fiação elétrica via públicas,
veículos etc;
(3) Verificar as condições climáticas: direção do vento, velocidade do vento,
formação de chuva, etc.
b) Reconhecimento da Árvore
(1) Tipo de árvore: se é ramificada, resinosa, lisa, espinhosa, além disso: diâmetro,
altura, ângulo de inclinação, se está brocada, lascada etc;
(2) Segurança da guarnição: visando a segurança, verificar presença de enxame,
lagartos, aranha, formigas, etc;
Observações: A análise da situação efetuada através dos reconhecimentos citados,
norteará a tomada de decisão da guarnição quanto ao método de corte a ser empregado,
assim como possibilitará decidir pela solicitação de apoio a outros órgãos públicos,
isolamento da área, retirada de pessoas, abandono das casas da vizinhança e, ainda, a
escolha adequada dos equipamentos necessários à execução do serviço.
c) Tipo de Corte
Após a avaliação técnica e a confirmação da necessidade do corte da árvore, o
Cmt do socorro deverá optar pelo tipo de corte a ser executado, tais como:
(1) corte de abate direcional;
(2) corte do tipo elevador;
(3) corte dos galhos ameaçadores, sem que haja necessidade do abate total da
árvore.
3) Auxilio estranho ao Corpo.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 42

Sempre que achar necessário, o Cmt do socorro poderá solicitar auxílio a órgãos
externos ao Corpo, tanto governamental quanto não governamental, visando a
consecução do objetivo final da operação.
4) Estabelecimento do material operacional portátil.
a) Material para corte: moto-serra, machado, facão, traçador.
b) Material de apoio: cordas, escada prolongável, tirfor, cabo de aço.
c) Equipamentos de proteção: capacete com visor plásticos, cinto de segurança
preto, cinto cadeira e mola mosquetão e luvas.
5) Destino dos troncos e galhos.
Fica proibida a retirada e o transporte dos troncos e galhos em viaturas da
corporação, para qualquer local, deixando-se livres apenas vias e passagens no local do
evento, após o serviço de corte ou poda
6) Entrega do local.
Só poderá ser concedida após ao término definitivo do risco ou ameaça que gerou
a solicitação, seguido das ações de registro da lembrança de quesito.
O local deverá ser entregue ao solicitante responsável e/ou autoridade competente.
7) Prescrições diversas
a) O corte de árvore em via pública não é atribuição do CBMERJ, exceto em
situação de risco iminente.
b)Fora da situação de emergência, qualquer corte de árvore será precedido da
competente ordem de serviço emitida pelo comandante do escalão considerado.
c) É terminantemente proibida a permanência de viaturas operacionais em local de
cortes de árvore, além do tempo necessário para descarregar o material operacional
portátil e desembarcar o pessoal, nos casos de operação programada.
Entretanto, o Cmt da OBM considerada, deverá providenciar viatura administrativa
(de preferência do tipo V2, V4 ouV5) para apoiar a guarnição, bem como equipamento de
telecomunicações (rádios, telefones celulares, nextel, etc).
d) As solicitações para corte de árvore serão atendidas conforme o estabelecido
nesta Nota, além de se exigir do solicitante para os casos não emergenciais a respectiva
autorização do IBAMA.
e) Nos casos não emergenciais é vedada a operação de corte nos dias de chuva. E
nas emergências, o procedimento será efetuado com redobrada atenção e cuidado.
f) Os casos omissos serão dirimidos pelo EMG,
8) Disposições finais

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 43

A presente nota entrará em vigor a partir de sua publicação, ficando revogadas


todas as demais normas publicadas anteriormente relativas ao assunto.

2.3.3 – Corte de Árvore – Composição dos Meios


Referência: Bol nº 015 de 15/02/96
OPERAÇÕES EMERGENCIAIS – COMPOSIÇÃO DOS MEIOS –
DETERMINAÇÃO – Nota EMG – BM / 3 – 013/96.
Considerando que os fortes vendavais têm ocasionado crescentes que as de
árvores acarretando transtornos à população e o conseqüente engarrafamento do
trânsito, queda de rede elétrica, etc;
Considerando que nessas ocasiões os socorros nos quartéis poderão ser
empenhados em outras emergências;
Considerando que esses eventos não necessitam do empenho de viaturas do
socorro, de grande porte;
Considerando não ser aconselhável mobilizar o socorro nesses eventos,
desguarnecendo a área para atendimento a outras emergências.
DETERMINO
1 – Ao COCBMERJ, cientificar, incontinente, as OBM das condições
meteorológicas, quando da previsão de fortes chuvas, vendavais, tempestades, etc;
2 – Às OBM;
2.1 – Que nessas ocasiões providenciem viaturas administrativas tipo “Kombi”,
pick-up”, ou assemelhadas, devidamente, equipadas com materiais para este mister, e
mobilizadas para a prestação deste serviço.
2.2 – Que providenciem, também, efetivo extra (Praças do expediente, reforço,
etc..), a fim de compor guarnições para ações emergenciais.
2.3 – Priorizar as operações de corte de árvores, realizando vistorias prévias, até
para fins de avaliar as necessidades reais do deferido corte.
3 – Fica terminantemente proibido deslocar viaturas específicas de combate a
incêndios (ABU, ABT e AT), para tais ocorrências.

2.3.4 – RDM e Corte de Árvore por PABM


Referência: Bol nº 233 de 28/12/04
7. RECOLHIMENTO DE DOENTE MENTAL E CORTE DE ÁRVORE –
ATENDIMENTO PELOS PABM – ALERTA - NOTA EMG-BM/3 158/2004

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 44

Considerando que os PABM foram instalados em áreas estratégicas, com a


finalidade de diminuir o tempo resposta do CBMERJ aos diversos sinistros, em especial
aos acidentes nas rodovias;
Considerando que as áreas supramencionadas não devem ficar desguarnecidas,
por muito tempo, a não ser em ocasiões extremamente necessárias.
O Chefe do Estado-Maior Geral do CBMERJ ALERTA, aos Comandantes dos
diversos Grupamentos de Bombeiro Militar, que o atendimento pelos PABM, às
solicitações de recolhimento de doente mental e corte de árvore, deverão ser efetuados,
prioritariamente, pelas Sedes desses Postos, EXCETO quando da indisponibilidade do
Socorro da OBM e houver iminente perigo à vidas ou bens, plenamente justificados.

2.3.5 – Captura de Insetos Úteis


Referência: Bol nº 143 – 02/08/00
2. CAPTURA DE INSETOS ÚTEIS E SOCIAIS – CRIAÇÃO DO EVENTO –
DETERMINAÇÃO - NOTA EMG/BM/3–047/2000
Considerando que o evento em vigor na Corporação, denominado “Combate a
Inseto”, contraria as Leis Federal de Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e Estadual de
Nº 2.155, de 10 de setembro de 1993, as quais em seu contexto declaram a Abelha como
“Inseto Útil” e sua Flora Melífera como de Interesse Público, além de proibir a “prática de
atos abusivos, maus-tratos, ferimentos a animais silvestres, domésticos ou domesticados,
nativos ou exóticos;
Considerando o risco à vida humana oferecido por enxames migratórios,
localizados próximos a grandes concentrações populacionais, nas mais adversas
situações;
Considerando que o Lema da Corporação preconiza o salvamento de vidas e bens
populacionais, os quais se vêem ameaçados diante da presença de enxames, que devido
a determinadas circunstâncias específicas podem reagir agressivamente;
Considerando que a captura de abelhas realizada por apicultores autônomos é
onerosa à população, dificultando o acesso, a tais serviços, pelas suas camadas mais
baixas; e
Considerando que a Corporação dispõe de material humano especializada e
equipamento necessário à realização de Captura de Insetos Úteis e Sociais, destinando-
os adequadamente;
Determino a substituição do evento “Combate a Insetos” pelo evento “Captura de
Insetos Úteis e Sociais”, cujo PLANO DE OPERAÇÕES segue em anexo.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 45

Para tanto, os militares que participaram do I Estágio Básico de Captura de Insetos


Úteis e Sociais deverão ser empregados na formação da Equipes de Captura de Insetos
Úteis e Sociais, conforme descrito no Plano em anexo.
Em conseqüência os órgãos e unidades, sobre os quais advém responsabilidades,
tomem as providências cabíveis.
Anexo ao Boletim da SEDEC, n° 143, de 02 de agosto de 2000.
ANEXO “A” DA NOTA Nº EMG – BM/3 – 047/2000 – Distribuição Geral
PLANO DE OPERAÇÕES PARA A CAPTURA E INSETOS ÚTEIS E SOCIAIS
1. OBJETIVO
Padronizar as ações do CBMERJ diante das solicitações para a Captura de Insetos
Úteis e Sociais, de forma a dinamizar e assegurar o atendimento a este evento junto à
comunidade.
2. ÁREA DE ATUAÇÃO
Prioritariamente, as operações de capturas de abelhas por parte do CBMERJ.
Serão realizadas nos municípios sob a responsabilidades do CBA /- Área metropolitana.
Expandindo-se, posteriormente, aos demais comandos de bombeiros de Área em
Todo o estado do Rio de janeiro
Quanto á zonas rurais e ás florestas o atendimento somente será realizado quando
enxame estiver próximo a edificações, ou em meio ás trilhas destinadas a passeios
ecológicos, causando, neste caso perigo aos desavisados.
3. SITUAÇÕES QUE REQUEREM A INTERVENÇÃO DO CBMERJ PARA
EFETUAR A RETIRADA O ENXAME DE ABELHAS
Quando se trata realmente de um enxame de abelhas do gênero Apis;
Quando o enxame está localizado próximo a uma área urbana, dentro ou fora de
uma propriedade particular e sem estar, no entanto, sob a administração de um apicultor
autônomo;
Em qualquer localidade, seja ela urbana, rural ou florestal, quando o enxame de
abelhas já tenha causado vítimas fatais ou não;
Nos casos em que o enxame esteja prejudicando os sistemas públicos de
abastecimento (energia elétrica, água, gás, etc), para os quais os órgãos envolvidos
deverão ser solicitados, para apoio operacional; e
Nas situações em que, após a análise do NACIUS da Área Operacional
correspondente for constatada a necessidade de atendimento;
4. ÓRGÃOS ENVOLVIDOS

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 46

CBMERJ através dos Núcleos de Apoio às Capturas de Insetos Úteis e Socas


(NACIUS) que deverão ser instalados nos seus respectivos Comandos de Bombeiros de
Área.
Organizações Governamentais e Não Governamentais que lidam com apicultura no
Estado do Rio de Janeiro, através e convênios de parceria, firmados com o CBMERJ,
com vistas a prover meios necessários à consecução das operações;
Órgãos envolvidos direta ou indiretamente, em atividades relacionadas ao meio
ambiente (IBAMA, IEF, etc.) ; e
Apicultores autônomos que não estejam vinculados a quaisquer entidades, porém
devidamente cadastrados no NACIUS de sua respectiva Área Operacional de Bombeiros
Militar (CBA).
5. COORDENAÇÃO
A Coordenação das atividades ficará a cargo dos Núcleos de Apoio à Captura de
insetos Úteis e Sociais (NACIUS), os quais serão os responsáveis por:
 receber as solicitações de captura de enxames de abelhas de toda a sua Área
Operacional;
 confirmar as solicitações, verificando a necessidade da intervenção em caráter
emergencial, do CBMERJ;
 fazer uma triagem, estabelecendo o grau de periculosidade de situação, a fim
de ordenar, cronologicamente, o atendimento a cada uma delas;
 retornar ao solicitante um parecer sobre a sua solicitação, informando-o das
providências adotadas em função dela;
 captar recursos necessários às operações de captura de abelhas em sua Área
operacional e;
 atuar em apoio as unidades, no atendimento as solicitações, quando a situação
assim o exigir, ou na falta e elementos necessários ao cumprimento das
missões existentes.
6. PESSOAL PARTICIPANTE
6.1. Militares que deverão participar das Operações de Captura de Abelhas
Todos os militares especializados através de Estágio Básico de Captura de insetos
Úteis e Sociais.
6.2. Militares que poderão auxiliar nas Operações de Captura de Abelhas
Militares com experiência em atividades apícolas; e
Qualquer militar interessado, desde que não seja alérgico ao veneno das abelhas.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 47

Observação; Estes só poderão exercer tal atividade junto ao CBMERJ, quando


acompanhados de outro militar especializado, de acordo com o item 6.1.

2.3.6 – Animais Recolhidos pelo CBMERJ


Transcrição do Boletim SEDEC de 1998.
ANIMAIS RECOLHIDOS PELO CBMERJ – DESTINAÇÃO – ORDEM – NOTA
EMG – BM/3 – 009/98:
Em atenção ao expediente enviado a este Comando Geral, pela Sociedade Zoofla
Educativa – SOZED e Liga Brasileira dos Direitos dos Animais – LBDA.
Determino ao Comandante de Operações e aos Chefes de Guarnições que nas
ações de recolhimento (captura) de animais, atendem para destinação dos mesmos,
obedecendo ao quadro demonstrativo abaixo, salvo em razões especiais que constaram
claramente nos quesitos de socorro.
ANIMAIS / CLAS. DESTINAÇÃO / ENDEREÇO / TEL OBSERVAÇÕES

Animais sadios, doentes, com ou sem


Domésticos de ferimentos.
Pequeno Porte - Abrigo de Animais da Sociedade
Ex: cães, gatos, União Internacional Protetora dos
Atuação do CBMERJ se fará
etc. Animas (SUPA) – Av. Suburbana,
quando em locas de difícil
1801, Benfica – Tel: 501-9954/1529
acesso e / ou impedimento
do CCZ e do Instituto de
Medicina e Veterinária, a
Domésticos e Animais que se suspeita ou tenha, quem compete a princípio o
Médio Porte efetivamente,ferido pessoas. recolhimento desses
Ex. porcos, - Centro de Controle de Zoonozes – animais.
carneiros, etc. Largo do Bodegão, 150, Santa
Cruz Tel: 395 – 1595
- Instituto Municipal de Medicina
Veterinária – Av. Bartolomeu de
Gusmão, 120, São Cristóvão – Tel:
261-9954, 254 – 2100
Domésticos de CBMERJ quando em locais
Centro de Controle de Zoonozes
Grande Porte de difícil acesso, e /ou no
(CCZ) – Largo do Bodegão, 150,
Ex. boi, cavalos, impedimento CCZ, a quem
Santa Cruz – Tel 395 –1595
etc. compete o recolhimento.
As ações deverão ser
sempre que possível,
Fundação Rio – Zoo – Parque da
orientadas e apoiadas pela
Silvestres Quinta da Boa Vista, s/nº , São
Fundação Rio – Zoo, em
Cristóvão – Tel:254-2024, 228 – 0822
especial nos casos de
animais ferozes.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 48

2.4 – PERÍCIA
2.4.1 – Acionamento do CPPT para os Grandes e Médios Incêndios
Referência: Bol nº 021 – 30/01/02
2. ACIONAMENTO DO CPPT PARA OS GRANDES E MÉDIOS INCÊNDIOS E
OUTROS SINISTROS – DETERMINAÇÃO – NOTA EMG 045/2002
Considerando que o Centro de Pesquisas, Perícias e Testes (CPPT) vem
mantendo uma escala permanente de Oficiais Peritos de sobreaviso;
Considerando as determinações constantes na Nota EMG/CH-348/2000, publicada
no Boletim da SEDEC Nº 233, de 18 de dezembro de 2000.
Determino:
1. Aos Centros de Operações das OBM Operacionais - que havendo em suas
respectivas áreas operacionais sinistros de incêndio nas proporções de que se trata a
presente nota, solicitem ao COCBMERJ o acionamento do CPPT, através do oficial perito
de sobreaviso, de acordo com a escala mensal que é de conhecimento do Oficial Superior
Coordenador de Operações de Dia ao CBMERJ.
2. Nos casos em que outros sinistros necessitem de avaliação pericial, que o perito
do CPPT seja acionado a fim de auxiliar aos Comandantes de Unidades e/ou
Comandantes de Operações nos procedimentos que se fizerem necessários (por
exemplo: acidentes com militares e viaturas durante operações, princípios e pequenos
incêndios onde haja suspeita de ação de incendiarismo, fogo em veículo envolvendo
GNV, etc.).

2.4.2 – Emissão de Laudo Pericial de Incêndio e Certidão de Incêndio


Referência: Bol nº 233 de 18/12/00
EMISSÃO DE LAUDO PERICIAL DE INCÊNDIO E CERTIDÃO DE INCÊNDIO -
DETERMINAÇÃO – NOTA EMG/CH-348/2000
Considerando que o Centro de Pesquisas, Perícias e Testes (CPPT), através dos
Oficiais Peritos tem comparecido, mormente, aos Grandes e Médios Incêndios, ocorridos
no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, e, tecnicamente emitido Laudo Pericial de Exame
de Local de Incêndio;
Considerando que as causas e origens desses sinistros ficam melhor e
tecnicamente esclarecidas, após os devidos levantamentos e coletas de vestígios “in
loco”;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 49

Considerando ainda ser o Laudo Pericial de Incêndio o documento que a


Corporação utiliza para esclarecer as causas e origens do incêndio, bem como finalizar
todo o estudo do ciclo operacional de Bombeiro Militar;
Considerando a preocupação deste Comando - Geral em evitar que o Oficial
Comandante de Socorro, ao elaborar o Quesito de Incêndio, venha a dar como causa e
origem do sinistro algo em desigualdade com as informações emitidas pelos Oficiais
Peritos do CBMERJ; e
Considerando a Resolução da SEDEC nº 188 de 30 de Junho de 1999, a qual
disciplina a elaboração e a remessa de Laudos de Incêndios pelo CBMERJ.
Determino que:
1. Para todos os incêndios (Médios, Grandes e Extraordinários) ou outros eventos,
julgados necessários por este Comando-Geral da Corporação, serão emitidos Laudos
Periciais de Incêndios expedido CPPT;
2. Havendo o interesse por parte de pessoa estranha a Corporação, de que seja
confeccionado Laudo Pericial de Incêndio do CBMERJ, os Comandantes de OBM
deverão providenciar para que os requerentes sejam orientados a efetuarem tal
solicitação ao Exmo Sr. Secretário de Estado de Defesa Civil e Comandante-Geral do
CBMERJ (modelo abaixo);
3. O Diretor do CPPT deverá oficiar ao Comandante da OBM sobre a perícia a ser
feita ou que estiver sendo feita, do incêndio ocorrido naquela área de atuação;
4. Os Comandantes de OBM, quando solicitados, deverão emitir Certidão para
todos os eventos ocorridos em suas áreas de atuação, observando o seguinte:
4.1. A certidão deverá seguir o modelo contido nas Instruções Gerais para
Correspondência Oficial;
4.2 Nas certidões não deverão constar as causas e origens dos sinistros, evitando-
se assim conflito com resultados posteriormente obtidos em eventuais análises periciais
realizadas pelo (CPPT), desta Corporação:
4.3 Quando o sinistro estiver sendo periciado pelo CPPT, o Comandante de
Socorro deverá fazer constar no item 5 – CAUSA DO EVENTO do Quesito modelo do
CBMERJ, o seguinte:
a) Está sendo apurado pelos Oficiais
Peritos da Corporação;
b) Está sendo apurado pelos Oficiais Peritos da Corporação;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 50

MODELO DE REQUERIMENTO PARA SOLICITAÇÃO DE LAUDO PERICIAL DE


INCÊNDIO:
Rio de Janeiro, em ___/____/___.
Ao Exmº Sr. Cel BM Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante
– Geral do CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
(fulano de tal )____________, portador da Carteira de Identidade
nº_______, expedida pelo _____________, CPF nº _________________, residente na
________________________________, telefone nº ___________ , vem, através deste,
solicitar a V.Ex.ª que se digne a emitir LAUDO PERICIAL do incêndio ocorrido, no dia
____/____/____, na _______(razão social)_____, situada à ____ __( endereço do imóvel
sinistrado)________ a fim de servir de prova, quanto ao fato verificado.

Atenciosamente,

____________________________________
(fulano de tal )”

Torno sem efeito as Notas Gab. CH EMG-004/97, publicada no Bol.


do Cmdo-Geral no 003, de 06 Jan 97 e Nota Cmdo-Geral 080/97, publicada no Bol. do
Cmdo-Geral no 103, de 10 Jun 97.

2.4.3 – Preservação de Local de Crime


Referência: Bol nº 054 – 21/03/01
4. DIVULGAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ATINENTES AO LOCAL DE CRIME -
PRESERVAÇÃO - BOL DA SSP Nº 53, DE 19 MAR 01 - PÁGINA 02 - TRANSCRIÇÃO
- Considerando o Art. 6º, inciso I do CPP, que dispõe sobre a preservação do local
de crime;
- Considerando que a Resolução SEPC/SEPM/SEDEC nº 0052, de 20 Set 1991,
Art. 6º, estabelece passo a passo as providências que deverão ser dotadas para a
preservação dos locais de crime;
- Considerando que a não preservação do local de crime é penalmente relevante,
conforme dispõe o Art. 13º, parágrafo 2º, letra "a" do Código Penal;
- Considerando que os policiais militares, na maioria dos casos, são os primeiros
representantes do poder público a chegarem ao local de crime e, não raro, o desfazem
prejudicando o exame pericial;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 51

- Considerando que um local de crime devidamente preservado possibilita que a


colheita de provas técnicas elucide a autoria de um crime;
- Considerando que a não preservação do local de crime e sua conseqüente
alteração não só impossibilita uma perícia técnica favorável, como também,
intencionalmente ou não, pode mascarar dados que presumivelmente levariam à autoria
do crime; e
- Considerando, finalmente, não ser admissível que policiais militares e civis e
agentes da defesa Civil aleguem desconhecer a importância da preservação de um local
de crime;
O Secretário de Estado de Segurança Pública recomenda o total cumprimento do
Art. 6º do CPP e da Resolução SEPC/SEPM/SEDEC nº 0052, de 20 Set 91.

2.4.4 – Preservação de Local de Sinistro


Referência: Bol nº 057 – 27/03/02
2. PRESERVAÇÃO DE LOCAIS ONDE OCORRAM SINISTROS –
DETERMINAÇÃO – NOTA EMG/CH-086/2002
O Chefe do Estado Maior Geral, atendendo solicitação do Diretor da DGST, através
do Centro de Pesquisas, Perícias e Testes - CPPT, DETERMINA aos Comandantes de
Operações que atuam nos diversos sinistros, para os quais se dirigem as guarnições do
CBMERJ, em especial àqueles onde ocorram arrombamentos e incêndios que, após a
execução da operação respectiva, preservem o máximo o local sinistrado. Pois, de acordo
com pesquisas e levantamentos realizados durante a elaboração de Laudos Periciais
Bombeiro Militar, verificou-se que há uma necessidade urgente de que os
retromencionados Comandantes de Operações atentem para a manutenção do local,
objetivando um melhor serviço a ser efetuado pelas equipes de Perícia Técnica.
Determino também, para que o referido objetivo seja alcançado, que o local do evento
seja entregue sempre a autoridade policial da circunscrição.

Referência: Bol nº 087 – 13/05/04


PRESERVAÇÃO DE LOCAIS ONDE OCORRAM SINISTROS - ALERTA - NOTA
EMG/CH-166/2004.
Considerando o já feito público, através da Nota EMG/CH-86/2002;
Considerando a necessidade da pesquisa, levantamentos e coletas de indícios à
elaboração de Laudos Periciais, pelo CBMERJ; e

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 52

Considerando que a não preservação do local, em especial onde ocorram


incêndios e se façam necessários arrombamentos, dificulta, sobremaneira, os trabalhos
das equipes de Perícia Técnica, no que tange o parágrafo anterior.
Este Chefe do EMG ALERTA os Comandantes de operações, que atuarem nos
sinistros e tendo sob seus comandos guarnições do CBMERJ, para atentarem quanto a
preservação dos locais dos eventos, após às ações de extinção, visando minimizar o
mascaramento dos itens, através dos quais são realizadas as perícias, a exemplo:
posição dos móveis, vãos de ventilação e iluminação, máquinas e equipamentos, etc.
E, ainda, objetivando a salvaguarda do local, para posteriores e eventuais
levantamentos apuratórios complementares, os Comandantes de Operações deverão
entregar o local ao(s) Agente(s) de Autoridade Policial, da referente circunscrição,
identificando-o(s) na forma mais completa possível, fazendo constar no Registro de
Evento – RE (Quesito).

2.5 – PRODUTOS PERIGOSOS


2.5.1 – Atendimento às Ocorrências com Produtos Perigosos
Referência: Bol nº 133 – 21/07/03
1. ATENDIMENTO A OCORRÊNCIAS COM PRODUTOS PERIGOSOS –
ESCALA DE RESPONSABILIDADES DE OBM – FEVEREIRO 2002 - NOTA EMG -
BM/3 - 010/2002
Considerando a real possibilidade de acionamento de militares com o Estágio de
Operações com Produtos Perigosos (EOPP);
Considerando a necessidade de direcionar e agilizar as ações do COCBMERJ no
que se refere ao acionamento de pessoal especializado, bem como o próprio atendimento
aos eventos em epígrafe, conforme o segundo parágrafo do texto da Nota EMG-BM3-
159/2001, publicada no Boletim da SEDEC nº 236, de 26/12/2001.
O Chefe do Estado Maior Geral determina que:
a) As OBM responsáveis remetam à BM/3, com a requerida presteza, para
publicação em Boletim da SEDEC, a relação dos seus militares a serem escalados nos
dias conforme quadro abaixo, devendo providenciarem suas substituições no caso de
impedimento futuro.
b) As OBM deverão preferir escalar de sobreaviso ao GOPP, os militares que já
estejam de serviço na própria OBM.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 53

c) Todos os militares escalados permanecerão de sobreaviso durante 24:00 horas,


exercendo normalmente suas funções, devendo, às 08:00 horas, entrarem em contato
com o Oficial Coordenador de Serviços (COCBMERJ / 3399-4056) para informarem a
localização e o meio como poderão ser acionados (telefone/celular);
d) Os militares escalados de sobreaviso deverão ligar, às 08:00h, para o
Coordenador de Operações (COCBMERJ), a fim de informarem um número de um
telefone de fácil acesso para contatos de urgência.
e) O militar, uma vez acionado, dirigir-se-á ao Quartel do Comando Geral e
apresentar-se-á ao Coordenador de Operações;
f) Na impossibilidade de cumprir o exposto no item anterior, o militar deverá
deslocar-se para a OBM mais próxima e, apresentando-se ao Oficial de Dia, contatará o
Oficial Coordenador de Operações para informar o motivo do impedimento e receber as
instruções pertinentes.
g) O eventual transporte ficará a cargo do Coordenador de Operações.
h) O motorista de sobreaviso ficará a cargo do Grupamento de Comando.

2.5.2 – Cria o Serviço de Atendimento à Emergências com Produtos Perigosos


Referência: Bol nº 138 de 03/08/04
PORTARIA CBMERJ N° 349, DE 29 DE JULHO DE 2004.
CRIA, SEM AUMENTO DE DESPESA E DE PESSOAL, O SERVIÇO DE ATENDIMENTO
A EMERGÊNCIAS COM PRODUTOS PERIGOSOS - SAEPP NO CBMERJ, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o que consta do
Processo E-27/0362/1000/2003,
RESOLVE:
Art. 1º Criar, sem aumento de despesa e de pessoal, o Serviço de Atendimento a
Emergências com Produtos Perigosos – SAEPP no Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Rio de Janeiro (CBMERJ).
Art. 2º O SAEPP será realizado por todas as unidades operacionais do CBMERJ, de
acordo com a doutrina estabelecida pelo Grupamento de Operações com Produtos
Perigosos - GOPP.
Parágrafo único – O GOPP é a unidade do CBMERJ especializada para as emergências
envolvendo produtos perigosos. O seu efetivo será composto por bombeiros militares que

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 54

possuam curso de especialização regulamentar da Corporação em emergências com


produtos perigosos.
Art. 3º O SAEPP tem por finalidade dar suporte técnico-operacional às ocorrências que
envolvam produtos perigosos, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, realizando as
atividades de identificação, isolamento, contenção e redução do risco.
Parágrafo único - As emergências envolvendo descarte inadequado de material perigoso
ou situações de contaminação biológica, química ou nuclear, além das atividades de
neutralização do risco, descontaminação da área afetada e descarte adequado dos
resíduos das emergências com produtos perigosos são atividades de competência dos
órgãos de meio ambiente e, especialmente, nos casos nucleares dos órgãos de energia
nuclear.
Art. 4º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 29 de julho de 2004.

2.6 – ACIDENTES COM VEÍCULOS


2.6.1 – Resgate Rodoviário
Referência: Bol nº 097 de 23/05/02
PROCEDIMENTOS EM RESGATE RODOVIÁRIO – NOTA EMG-BM/3-034/2000
Considerando um cada vez maior índice de ocorrências de acidentes rodoviários;
Tendo em conta que a tendência destes tipos de eventos é a de aumentar ainda mais, em
decorrência de:
1. Maior número de veículos circulantes nas ruas pavimentadas do nosso estado;
2. Uma maior tensão emocional em decorrência da competitividade econômica e
social de nossos dias, dando lugar a um clima de agressividade e violência no trânsito,
fazendo com que os procedimentos básicos de segurança sejam deixados de lado,
originando inúmeros acidentes.
Determino que:
1. As instruções sobre atendimento em acidentes rodoviários sejam intensificadas,
bem como criadas durante o Teste Operacional Diário (TOD), situações - tipo e
simulações que venham a preparar as guarnições de busca e salvamento para tal
atividade;
2. Que as operações sigam um “Modus Operandi”,
baseados em princípios de segurança, quanto ao atendimento a este tipo de evento,
conforme os seguintes passos:

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 55

1º. Estacionamento da viatura:


- Sempre que possível a viatura de auto busca e salvamento deve ser posicionada
logo a frente do evento, a uma distância mínima de 05 metros, junto a calçada de forma
que fique facilitada a retirada dos materiais específicos para as atividades de
desencarceramento das vítimas.
- A viatura de socorro médico (AA ou ASE), deverá também ser posicionada a
frente a uma distância máxima de 05 metros do ponto da colisão, ficando entretanto
posicionada junto a margem interna da via de circulação, de forma que fique assegurada
a sua partida rápida sem maiores impedimentos em direção à rolagem da pista. A viatura
de combate a incêndio (ABI, ABT ou AT), deverá se posicionar à retaguarda (antes) do
ponto de colisão de forma que não haja riscos de acidentes decorrentes de tropeçamento
das equipes de resgate em mangueiras.
2º. Sinalização do local:
- A sinalização do local deverá ser feita desde a distância de 1,5 X Vel. máx. da
pista; ou seja, em uma pista de velocidade máxima 100Km/h, a sinalização deverá se
iniciar a 1,5 X 100 = 150 metros.
- Esta sinalização deverá ainda ser feita obrigatoriamente por meio de dispositivos
(cones) fotoluminiscentes (que brilhem à exposição da luz). Tal procedimento, de extrema
importância, serve como prevenção à ocorrência de outros acidentes secundários. A
sinalização deverá envolver toda a cena do acidente.
3º. Armação da linha de prevenção:
- Antes de qualquer procedimento de abordagem do veículo deverá ser armada
uma linha de prevenção com esguicho de vazão regulável (EVR), em carga
(pressurizada) e fechada com o corpo de bomba funcionando em regime de baixa
rotação.
4º. Estabilização do veículo:
- Deverá ser também, antes da abordagem do(s) veículo(s) acidentado(s), feita a
estabilização do veículo, contra tombamento, amassamento do teto, deslizamento ou por
qualquer outro movimento que venha a por em risco a operação por meio de calços,
cunhas, escoras, cabos, fitas tubulares, cabos de aço ou outros dispositivos aplicáveis.
Desligamento da bateria:
- Deverá ser feito, com apoio da linha de prevenção diretamente direcionada para
ela, cortando-se primeiramente o borne negativo (-) da bateria, o qual é ligado a estrutura

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 56

metálica do carro, minimizando-se assim uma maior pré-disponibilidade ao risco de


centelhamento.
6º. Abordagem da vítima:
- Deverá, sempre que possível, obedecer aos princípios básicos de Suporte Básico
de Vida (SBV) onde deverá se procurar manter e assegurar:
a) A desobstrução das vias respiratórias assegurando a respiração;
b) A circulação, limitando qualquer sangramento externo significativo por meio de
compressão, tamponamento (orifício) e, em último caso, garroteamento;
c) A consciência da vítima procurando conversar com ela mantendo-a, o quanto
possível, lúcida.
Desencarceramento da vítima:
- Deverá obedecer ao princípio da retirada das ferragens de cima da vítima e
nunca a vítima das ferragens. Em 70% dos casos a liberação do banco, o afastamento de
um pedal servem para fazer uma liberação imediata da vítima. Em casos extremos para
obter acesso à(s) vítima(s), recomenda-se a retirada total do teto do carro, por meio do
corte, com o tesoura hidráulica, dos Retirada da vítima:
- Dever-se-á sempre ter em mente que todo um portador provável de um
traumatismo da coluna vertebral (TCV), logo a sua retirada deverá ser feita mantendo-se
o eixo da coluna o mais reto possível.
Encaminhamento ao hospital:
- A condução da vítima ao hospital deverá ser feita sempre assistida por um
médico, técnico em emergência médica ou, na inexistência destes, de um BM com
conhecimento específico de emergências médicas. A viatura deverá manter
obrigatoriamente todo o sistema de sinalização convencional e de emergência, além do
sistema de som ligado, e se deslocar em velocidade compatível com o trânsito, tendo
especial cuidado em cruzamentos.
Entrega do local:
- Só deverá ser procedida após todas as ações de acautelamento dos bens
encontrados (se primeiros a chegar ao local e na inexistência de outras organizações,
registro dos dados relativos ao acidente e entregue à autoridade policial competente.
O Cmt da UBM e o Chefe da SOp serão os responsáveis pela fiscalização e a
implementação da instrução supracitada.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 57

2.6.2 – Queda de Moto


Referência: Bol nº 173 de 15/09/00
EMPREGO DE VIATURAS – DETERMINAÇÃO – NOTA EMG/CH-276/2000
Atendendo solicitação do Ten Cel BM Comandante do GSE, com intuito de otimizar
o atendimento às vítimas de acidentes com motocicletas, considerando que:
1- As motocicletas são veículos automotivos que utilizam combustível e geradores
de energia elétrica, com significativo risco de incêndio.
2- Em quase a metade dos casos de atendimento às vítimas de queda de
motocicleta, existe um outro veículo automotivo envolvido.
3- As vítimas atendidas, conseqüente a evento de queda de motocicleta, são em
sua totalidade pacientes potencialmente graves. O traumatismo crânio encefálico e o
traumatismo raquimedular está associado a este tipo de evento em quase 70% dos casos.
Por conseguinte este paciente requer cuidados intensivos imediatos por parte da equipe
médica, o que em algumas situações pode prejudicar o aspecto jurídico legal pertinente
ao serviço do CBMERJ, quanto à responsabilidade pela guarda do local do evento.
O Chefe do Estado-Maior Geral, determina que todo evento relacionado a
motocicleta, inclusive queda, seja deslocado a viatura ABSL em comboio com a ASE,
considerando que o ABSL possui aparelho extintor de incêndio do tipo PQS 6kg na sua
carga.
As OBMs que por ventura, não possuam ABSL, ficará a cargo do seu Comandante
designar uma outra para que a substitua sem que perca tal finalidade.

2.6.3 – Ocorrências envolvendo Gás Natural Veicular


Referência: Bol nº 170 de 12/09/01
OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO GÁS NATURAL VEICULAR - DETERMINAÇÃO
- NOTA EMG/CH-234/2001
O Chefe do EMG, atendendo solicitação do Diretor Geral de Serviços Técnicos,
vem determinar a todos os Comandantes de Socorro que se dirijam para sinistros que
envolvam veículos, que após detectarem que o mesmo é movido a gás natural, que
adotem medidas de segurança a fim de proteger os populares e as guarnições quanto a
uma possível explosão do cilindro, e acionem imediatamente, através do Centro de
Operações do CBMERJ, os peritos de incêndio do CPPT para efetuarem o respectivo
exame de local tendo em vista que estão sendo feitos perícias e testes pelo CPPT, junto

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 58

com instituições científicas sobre a utilização desse combustível nos veículos que
trafegam no Estado do Rio de Janeiro

Referência: Bol nº 032 de 17/02/04


EVENTOS ENVOLVENDO VEÍCULOS QUE UTILIZEM CILINDRO DE GNV -
NOTAÇÃO DE DADOS – DETERMINAÇÃO – NOTA EMG/CH-050/2004
Atendendo a solicitação do Ten Cel BM QOC Diretor do Centro de Pesquisas,
Perícias e Testes (CPPT), devido aos últimos acontecimentos envolvendo veículos que
utilizam o Gás Natural Veicular (Metano) como combustível, tendo havido até mesmo
explosões, após incêndios nesses tipos de auto, e a necessidade de maiores informações
para que os Peritos do CPPT possam desenvolver, nos casos em que se fizerem
necessárias, as atividades de investigação pericial, o Chefe do Estado-Maior Geral e
Subcomandante-Geral do CBMERJ DETERMINA que os Comandantes de Operações
busquem, durante a coleta de informações (anotações), anotar, além dos dados que
costumeiramente são coletados, tais como: Nº da CNH do condutor, Nº do Registro do
Veículo (Código Renavam), todos os dados relativos ao abastecimento por GNV dos
veículos, contidos no Certificado de Segurança Veicular – CSV, em especial os da
empresa instaladora do sistema de Abastecimento por GNV, Nº do CSV, Nº do Redutor,
Nº do cilindro, Marca, data de fabricação e data de reteste do cilindro.

2.6.4 – Atendimento a Colisão de Veículo e Escapamento de Gás


Referência: Bol nº 210 de 10/11/97
ATENDIMENTO A COLISÃO DE VEÍCULOS E ESCAPAMENTO DE GÁS –
CONDUTA DO COMANDANTE DE OPERAÇÕES – DETERMINAÇÃO – NOTA
EMG/CH-166/97.
Considerando que o Comandante Geral vem observando que em alguns casos de
atendimento a socorro, o oficial Comandante de Operações tem delegado suas
atribuições, aos respectivos Chefes de Guarnição;
Determino:
1. Que em todo atendimento desta natureza o Comandante de Operações e o Oficial
Socorrista de Emergências, de serviço se façam presentes;
2. Que em todo atendimento desta natureza sejam deslocadas, sempre que possível, no
mínimo as seguintes viaturas;
2.1. Uma viatura de salvamento (ABS, ABSL, ou similar);
2.2. Uma viatura de emergência pré-hospitalar (ASE, ASEB ou similar);

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 59

2.3. Uma viatura de extinção de incêndio (ABI, AB, AT ou similar).


3. O não atendimento desta natureza será considerado falta de natureza grave;
4. O Comandante de Operações também poderá adotar tais procedimentos para
outros tipos de atendimento, que a seu juízo se façam necessários; e
5. Ficam revogadas todas as disposições em contrário que tratam especificamente
deste tipo de atendimento.

2.6.5 – Escapamento de Gás


Referência: Bol nº 089 de 15/05/00
CONTROLE DE EMERGÊNCIAS EM RECIPIENTES DE GLP -
COMPLEMENTAÇÃO - NOTA EMG-BM/3-023/2000
Considerando que entre as diversas atividades de controle de emergências, que
constituem as ações de intervenção de pronta resposta, envolvendo recipientes de gás
liquefeito de petróleo (GLP), constitui uma das de maior risco, cuja freqüência de
ocorrência e as socorristas e patrimônio são elevadas também;
Levando em conta que o número de usuários desse tipo de sistema aumenta
consideravelmente a cada ano, em decorrência do aumento populacional e,
conseqüentemente, aumentam também os índices de atendimento deste tipo de evento;
Tendo em mente a lembrança das ocorrências trágicas que, ao longo dos últimos
anos envolveram nossas guarnições, deixando um saldo considerável de vítimas não raro
fatais;
Considerando ainda que as emergências com GLP podem dar lugar a outros tipos
de emergências secundárias, tais como:
1. Acidente criogênico - pelo contato de parte do corpo com o fluxo de gás a alta
velocidade e baixa temperatura;
2. Por asfixia mecânica - em decorrência da retirada do ar atmosférico do ambiente
e a subseqüente inclusão do GLP;
3. Por jato de fogo (Jet-fire) - ocasionado por ruptura da válvula de alívio do
recipiente, ocasionando um vazamento de gás em alta pressão, o qual em contato com
uma fonte de ignição, virá a se incendiar;
4. Por deflagração ambiental externa - em decorrência da queima súbita e
generalizada da mistura GLP + Oxigênio em espaços abertos, com baixa velocidade e
elevada quantidade de energia térmica;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 60

5. Por deflagração ambiental interna - em decorrência da queima súbita e


generalizada da mistura GLP + Oxigênio em espaços confinados, com alta velocidade e
elevada quantidade de energia térmica;
6. Por detonação - em decorrência da ruptura de recipientes onde elevada
quantidade de energia térmica em decorrência do aumento súbito da pressão interna,
causando a ruptura do recipiente;
7. Por “BLEVE” (Boling Liquid Expanding Vapour Explosion - Explosão de vapor
superaquecido) - um dos mais perigosos eventos envolvendo GLP, o que pode alcançar
de dezenas a centenas de metros;
- Considerando ainda que os elementos de impacto provenientes de tais acidentes
são:
1. Caloria - na forma de chamas ou calor radiante;
2. Sobrepressão - em decorrência da onda de choque decorrente do deslocamento
de ar;
3. Projeção de fragmentos - em decorrência da onda de choque em superfícies
sólidas.
Levando em conta ainda que as ações de intervenção nesse tipo de emergência
são realizadas pelas guarnições de forma totalmente insegura,
onde as guarnições não atentam para os perigos iminentes e inerentes a tal atividade,
que ainda atuam sem um procedimento de segurança efetivo em consonância com o
perigo apresentado;
Determino que:
1. Sejam intensificadas as instruções relativas a emergências envolvendo GLP,
complementando sobre as recomendações já existentes, as constantes desta nota;
2. As intervenções em eventos envolvendo GLP sejam feitas:
2.1 - Com a equipe de intervenção totalmente equipada com a vestimenta de
combate a incêndio (VCI), luvas, equipamento de proteção
2.2 - A abordagem à cena do evento se dê:
2.2.1 - Com os homens agachados na posição de segurança;
2.2.2 - Com uma linha de mangueira armada, pressurizada (corpo de bomba em
funcionamento), com esguicho de jato regulável e, quando possível, (sem que haja risco
de eletrocussão ou dano ao patrimônio) com uma parede de neblina d’água (linha em
funcionamento);

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 61

2.2.3 - Com somente um homem da equipe de intervenção realizando as medidas


de controle da emergência, enquanto os demais deverão manter-se devidamente
protegidos, se possível, atrás de uma parede.
OBS.: Esta Nota deverá ser lida para todas as alas de serviço, competindo aos
Chefes das Seções Operacionais ( ações específicas de treinamento, fiscalização e
avaliação quanto a difusão da presente ordem.

Referência: Bol nº 013 de 22/01/98


CONDUTA DO COMANDANTE DE OPERAÇÕES – RETIFICAÇÃO – NOTA EMG/CH –
003/98:
Este Chefe do Estado Maior Geral, em retificação a Nota EMG / CH – 166/97,
publicada no Bol. Do Comando Geral nº 210, de 11 de novembro de 1997, determina que
os Comandantes de Operações cumpram o constante na referida Nota, somente no que
se refere a colisão de veículos.
Fica sem efeito, a partir desta publicação, a determinação da Nota acima
mencionada, que obriga a presença de Oficial Médico em todos os eventos que
envolvessem escapamento de gás. O comparecimento dos Oficiais Médicos, neste tipo de
atendimento, somente se fará obrigatório nos seguintes casos:
1. Por ocasião do aviso for informado a presença de vítima (s);
2. For constatada, pelo Comandante de Operações, no local a existência de
Vítima(s);
3. For constatada, pelo Comandante de Operações, no local, a probabilidade de
explosão iminente.

2.7 – SUBSEÇÃO DE CONTROLE OPERACIONAL – SCO


2.7.1 – Procedimentos dos Centros de Operações das OBMs
Referência: Bol nº 128 de 16/07/97
PROCEDIMENTOS DOS CENTROS DE OPERAÇOES DAS OBMS –
COMUNICADO DO DIRETOR DO COCB – NOTA COCB-013/97
1 - O atendimento dos telefones 193 e o de socorro. deverão ter caráter prioritário,
ou seja. deverão tocar no máximo 02 (duas) vezes e ser atendido prontamente pelo
comunicante.
1.1 - Mesmo que o comunicante esteja ocupado com outra ligação (Ex. CENTREX)
o mesmo deverá solicitar que o interlocutor aguarde um instante na linha. a fim de atender

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 62

o chamado do telefone de socorro.


2 - Todas as solicitações de socorro recebidas nas diversas Unidades de Bombeiro
Militar, que não sejam de suas respectivas áreas de atuação, deverão ser anotadas
sempre com o maior número de . informações possíveis e retransmitidas ao quartel
responsável pela área de atendimento.
2.1- Em hipótese alguma deverá ser informado ao solicitante que entre cm contato
com a UBM mais próxima do evento, a fim de que a solicitação seja atendida.
3-Todas as retransmissões de pedido de socorro as diversas UBM, dentro do
possível deverão ser repassadas através do CENTREX, ou telefone de fogo da unidade.
3.1 - Esgotadas as opções anteriores, as mesmas poderão ser retransmitidas via
rádio ou quando se fizer necessário.
4 - Quando a UBM receber mais de uma solicitação para o mesmo evento, não
haverá necessidade de confirmar o aviso, o socorro deverá ser deslocado o mais rápido
possível para o local.
5 - Caso a UBM receba lima solicitação de socorro com as viaturas operacionais do
quartel estejam empenhadas cm outro evento, o comunicante deverá retransmitir a
solicitação imediatamente ao COCB.
6 - Os avisos de princípio de incêndio, deverão ser confirmados pelo Cmt de
Operações, haja vista a necessidade de avaliação do evento, para emprego de viaturas
tipo AEM. APM e ASE.
7 - Sempre que uma Unidade retransmitir uma solicitação de socorro para outra, o
comunicante deverá informar se o aviso está confirmado ou se o aviso ainda necessita
ser confirmado.
8 - Quando a Unidade de Bombeiro Militar receber uma solicitação com a
informação de que o aviso já está confirmado. em hipótese alguma deverá ser feito
outro contato telefônico com o solicitante.
9 - O comunicante ao receber uma solicitação, em que haja necessidade urgente
de socorro no local, deverá imediatamente dar o pique de alerta a fim de que não atrase o
atendimento do socorro.
10 - Nas transmissões via rádio todos os operadores deverão atentar quanto aos
procedimentos para transmissão de mensagens e da utilização de expressões fonéticas
utilizadas na radiotelefonia, a fim de que não sejam suprimidas algumas expressões como
câmbio, ao término de cada transmissão.
10.1 - Os pedidos de prioridade dentro da Rede-Bravo só deverão ocorrer em

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 63

casos de extrema urgência e sempre que possível- com autorização do COCB.


11 - Os operadores de rádio fixo deverão ler um perfeito acompanhamento das
mensagens referentes a sua Unidade quando em operação de socorro.
12 - Deverão ser abolidas do vocabulário dos operadores rádio, expressões e
vícios de repetição tais como: companheiro. nobre companheiro. positivo. positivo!.
negativo.positivo!, etc.
13 – Não deverá ocorrer agradecimento a retorno de mensagens entre os
operadores na rede Bravo.
14 - Não se justifica a solicitação de contato telefônico via rádio entre Unidades, em
que o sistema CENTREX já se encontra ativado.
15 - Caso haja dificuldade de confirmar um aviso de socorro, principalmente no
horário noturno, o comunicante, deverá obter o máximo de informações possíveis junto ao
solicitante e informar ao Oficial Cmt do socorro / Oficial Médico Socorrista e estes irão
acionar.as viaturas necessárias para o atendimento ao solicitante.

2.7.2 – Normas de Atendimento às Solicitações de Socorro


Referência: Bol nº 127 de 30/07/03
NORMAS DE ATENDIMENTO ÀS SOLICITAÇÕES DE SOCORRO - ALERTA –
NOTA GAB/SEDEC-331/2003.
Face as recentes e freqüentes matérias veiculadas na imprensa referentes a
ocorrências envolvendo o retardamento da chegada do socorro aos locais dos eventos;
algumas delas não justificadas após terem sido apuradas, com graves conseqüências à
população e comprometendo a imagem da Corporação, este Secretário de Estado e
Comandante Geral ALERTA aos Comandantes das Unidades Operacionais, para o fiel
cumprimento junto aos seus subordinados, das normas vigentes para o pronto
atendimento às solicitações de socorro, estabelecidas no Manual do Curso de Formação
de Soldados, aprovado e aplicado na Corporação, através da Portaria CBMERJ nº 052,
de 28 de novembro de 1996.
Esta Nota deverá ser republicada durante 03 (três) dias consecutivos nos Boletins
internos das OBM. Republicado devido a ter sido omitida no Boletim da SEDEC/CBMERJ
nº 125, de 09 Jul 03, que foi enviado para a internet.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 64

2.7.3 – Atendimento Telefônico nas OBM


Referência: Bol nº 156 de 27/08/04
8. ATENDIMENTO TELEFÔNICO NAS OBM – DETERMINAÇÃO – NOTA
COCBMERJ-097/2004
Visando dar uma maior objetividade ao atendimento de mensagens telefônicas, no
âmbito do CBMERJ, o diretor do COCBMERJ, devidamente autorizado pelo Chefe do
EMG, DETERMINA as formas abaixo, como padrão de atendimento das mensagens, que
trata a presente Nota, a saber:
a) Atendimento do Telefone de Socorro e o sem tarifação (193):
Ex: “Corpo Bombeiros, quartel do Méier, bom dia (boa tarde ou boa noite)
qual a sua emergência?”.
b) Atendimento de Telefone Centrex (Ramal Interno):
Ex: “SAd Quartel do Méier, soldado (cabo, sargento, etc) fulano de tal (nome
de guerra), bom dia (boa tarde ou boa noite).”

2.7.4 – Comunicação de Saída e Regresso de Socorro ao COCBMERJ


Referência: Bol nº 156 de 27/08/04
9. COMUNICAÇÃO DE SAÍDA E REGRESSO DE SOCORRO AO COCBMERJ –
DETERMINAÇÃO – NOTA EMG/CH-310/2004
Considerando a necessidade da inserção de dados no sistema de despacho
Informatizado, no COCBMERJ;
Considerando a necessidade de estarem, no mais breve espaço tempo, tais dados
à disposição do Comando-Geral da Corporação;
Este Chefe do EMG, atendendo expediente do Diretor do Centro de Operações do
CBMERJ, DETERMINA, a todos os Centros de Operações das OBM, para o que segue:
1 – Informar o horário exato da saída do Socorro, ao COCBMERJ, através do Tel
3399-4058, bem como, os detalhes referentes, IMEDIATAMENTE, após a saída do
Socorro.
2 – Informar o horário do regresso do socorro, efetuando as possíveis correções
nos demais itens do registro do Evento;
3 – Manter o COCBMERJ informando da evolução e dinâmica, dos eventos em
andamento.
OBS:

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 65

Ao operador de serviço, nas Subseções de Controle Operacional, cabe a


responsabilidade do registro, arquivamento e transmissão de todos os dados das
ocorrências em andamento.
O não atendimento da presente Nota será considerado como transgressão
disciplinar.

2.7.5 – Confirmação de Socorro


Referência: Bol nº 221 de 25/11/97
CONFIRMAÇÃO DE SOCORRO - NOTA - EMG / CH - 174/97:
Tem sido observado que algumas Unidades Operacionais, nos mais diversos
socorros, estão avançando para fora de suas Áreas Operacionais, e que não raras vezes
dois trens de socorro seguem para o mesmo evento, o que além de dificultar o trabalho do
COCBMERJ, concorre para que as Áreas fiquem desguarnecidas desnecessariamente.
Visando racionalizar o deslocamento de viaturas para atender aos socorros,
determino que os Operadores de Hidrantes, quando de serviço, acompanhem os Oficiais
Comandantes de Socorro, bem como os Sargentos nos DBM, durante a confirmação dos
avisos, alertando-os quanto a divisão de Área Operacional e, caso haja a real
necessidade de atuação em Área Operacional de outra Unidade, o Operador de
Comunicação deverá informar ao COCBMERJ quando aquele Centro já não tiver
conhecimento dos motivos da saída da Área Operacional pelo trem de socorro.

2.7.6 – Utilização de Linhas Telefônicas (DDD e DDI) no Âmbito do CBERJ


Referência: Bol nº 103 de 10/06/94
UTILIZAÇÃO DE LINHAS TELEFÔNICAS (DDD e DDI) NO ÂMBITO DO CBERJ
DAL 025/94:
Determino aos Diretores, Chefes de Seções e Comandantes de OBM que, a partir
da presente data PROIBAM, terminantemente, a utilização dos telefones para discagem
do tipo DDI.
As ligações do tipo DDD ficam restritas as atividades de serviço, devendo a
liberação das mesmas, ficarem sob responsabilidade das autoridades acima mencionada,
que deverão até o dia 05 de cada mês, remeter a DAL relação de todos aquelas
efetuadas no mês anterior.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 66

2.7.7 – Solicitação de Socorro via Celular


Referência: Bol nº 209 de 07/11/97
SOLICITAÇÃO DE SOCORRO VIA TELEFONE CELULAR – CONFIRMAÇÃO -
DETERMINAÇÃO - NOTA COCB - 030/97:
Considerando que, com o advento da telefonia celular, o número de solicitações
de socorro teve um aumento significativo;
Considerando que todos os pedidos de socorro através de telefone celular,
normalmente são recebidos no COCB;
Considerando que o solicitante ao ligar para o Corpo de Bombeiros, geralmente
está em trânsito, e que a confirmação pode ocorrer num momento em que o solicitante
não mais se encontra no local do evento, o que, com certeza, acarretará em dificuldades
na coleta de informações mais detalhadas da ocorrência.
Determino que logo no primeiro contato do solicitante com o CBMERJ, os
operadores obtenham todos os possíveis detalhes e confirme imediatamente o socorro
solicitado, retransmitindo para a Unidade Operacional responsável pelo atendimento
como AVISO CONFIRMADO.

2.7.8 – Ordem de Serviço Confirmação de Aviso de Socorro


Referência: Bol nº 013 de 21/01/92
ORDEM DE SERVIÇO CONFIRMAÇÃO DE AVISO DE SOCORRO
A fim de agilizar as saídas para socorro, determino a todos os Comandantes de
OBM para que tomem providências no sentido de que seus respectivos Centros de
Operações não confirmem os avisos de socorro que já tenham sido confirmados pelo
COCB, a quem caberá repassar todos os dados referentes a ocorrência.

2.7.9 – Comunicação de Inoperância de Viaturas de Socorro


Referência: Bol nº 158 de 25/08/03
COMUNICAÇÃO DE INOPERÂNCIA DE VIATURAS DE SOCORRO –
DETERMINAÇÃO – NOTA CONJUNTA BM/4 E COCB - 001/2003
Visando um melhor controle e análise da situação das viaturas operacionais do
CBMERJ por parte do E.M.G., a partir da presente data, quando da inoperância de
qualquer viatura de socorro, além da UBM informar imediatamente ao COCB e ao
CSM/MOTO do ocorrido, deverá tão logo que possível, repassar ao COCB as seguintes
informações:

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 67

a) localização da VTR;
b) causa da inoperância;
c) tempo estimado para reparo;
d) valor estimado do conserto;
e) se a UBM tem condições de resolver por si só a situação.

2.7.10 – Fechamento de Serviço nas OBM


Referência: Bol nº 024 de 29/04/99
FECHAMENTO DE SERVIÇO NAS OBM - COMUNICADO DO DIRETOR DO
COCB - NOTA COCB - 013 /99:
Considerando que no Centro de Operações as ocorrências são contabilizadas
no período de 00:00h às 24:00h do dia de serviço;
Considerando que o horário de fechamento de serviço das demais Unidades
não coincide com o horário do COCB;
Considerando que esta falta de sincronização de horários acarreta problemas
no serviço diário do Centro de Operações.
Este Diretor, devidamente autorizado pelo Sr. Cel BM Chefe do Estado Maior
Geral, comunica que a partir desta data, o período de serviço para a contabilização de
ocorrências do serviço no CBMERJ será das 00:00h às 24:00h do dia de serviço.

2.7.11 – Alarme de Socorro


Referência: Bol 2ª GBM de 11/11/92
ALARME DE SOCORRO - DETERMINAÇÃO - NOTA COCBMERJ - 019/92 :
Tendo em vista as necessidades de serviço e as observações feitas por este
Comando modifico as normas para alarme de Socorro publicadas no BoI. 141 , de
17 de outubro de 1991 , páginas 2422, que para toda a Corporação passa ter a
seguinte seqüência
1°- Toque carrilhão ( quando houver na OBM) ;
2°- Toque - 1 pique curto de campainha, como sinal de alerta para qualquer tipo de
evento;
3°- Alto-falante (quando houver): descrição do evento, endereço e viaturas; 4°- Toques de
alarme de campainha (após o pique de alerta) :
01 Toque longo - 1° socorro completo
01 Pique curto - ARC ou RRC
02 Piques curtos - ASE ou AA

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 68

03 Piques curtos - ABI ou AB


04 Piques curtos - ABS
05 Piques curtos - ABT ou A T
06 Piques curtos - AR
07 Piques curtos - AEM ou APM
Observações:
13 - Outros alarmes necessários poderão ser feitos através da corneta ou do alto – falante
após um pique de alerta;
23 - À noite, a partir das 20:00 horas, não serão dados toques de cornetas para ARC.
Prescrições diversas:
Continuam as mesmas previstas no Boletim supracitado .
Republicado para que seja cumprida fielmente a presente ordem.

2.7.12 – Atendimento ao Público Externo Procedimentos


Referência: Bol nº 035 de //99
ATENDIMENTO AO PÚBLICO EXTERNO PROCEDIMENTOS - DETERMINAÇÃO
– NOTA EMG/CH-064/99.
Considerado que a atividade do CBMERJ está ligado ao atendimento direto com o
público;
Considerando que em função do contato constante com a comunidade, torna-se
imprescindível uma boa apresentação individual, bem como um tratamento cordial e
educado, por parte dos militares da Corporação; e
Considerando que o destrato e desrespeito a qualquer cidadão pode comprometer
imagem do da corporação e conseqüentemente da recém-criada Secretaria de Estado da
Defesa Civil;
Este Chefe de EMG determina:
1) Que todos os militares da Corporação, principalmente aqueles que prestam
serviços nos protocolos, guardas e centros de operações, ao atenderem qualquer
cidadão no âmbito das OBM façam da forma mais educada possível, sem falar gírias e
palavras de baixo calão;
2) Que qualquer ocorrência nas proximidades da OBM, que envolva assalto brigas,
etc, o Bombeiro Militar adote as providências previstas em Lei, devendo solicitar de
imediato a policia para o local;
3) Que se houver desacato, agressão ou desrespeito aos militares de serviço , o
agressor deverá se possível, ser contido, conforme determina a legislação em vigor,

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 69

sendo solicitado, de imediato, a presença da polícia para o local, a fim de conduzir o


mesmo;
4) Que a fim de padronizar a atendimento telefônico nos Centro de Operações, os
comunicantes deverão atender a chamada atender a chamada identificando o Órgão, a
OBM, o Posto ou Graduação seguido do nome, e sempre finalizando com “bom dia”, “boa
arde “boa noite”, dependente do momento do dia que receba a ligação.
Exemplo: Uma ligação para o 2º GBM:
Ao receber a ligação o comunicante deverá adotar o seguinte procedimento:
“Corpo de Bombeiros do Méier, Soldado Fulano, Bom Dia (Boa Tarde ou Boa
Noite)”.
5) Que continua em vigor os procedimentos dos Centros de Operações das
diversas OBM, constante da Nota COCB-013/97, publicada do Bol. Do Cmdo-Geral
nº128, de 16 de Jul 97, devendo os respectivos Cmts de OBM alertar aos seus
subordinados quanto ao fiel cumprimento da mesma.

2.7.13 – Normas para Utilização do Sistema de Alto-Falantes do QCG


Referência: Bol nº 200 de 25/10/95
NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE ALTO-FALANTES DO QCG -
DETERMINAÇÃO – NOTA CH/EMG/303/95.
Considerando a existência de diversas Seções no QCG, as quais englobam uma
série de Oficiais e Praças que, apesar de estarem de serviço, encontram-se muitas das
vezes, nessas Seções, exercendo sua funções, ficando assim distantes do COCB;
Considerando que, face a isto, existe a necessidade de localiza-los através dos
sistema de Alto-Falantes do QCG o que por diversas vezes, tem causado um certo
transtorno em eventos que, naquele momento, se realizam no QCG, resolvo:
Determinar que o sistema de alto-falantes do QCG seja utilizado sempre que
necessário, para a emissão de comunicados aos militares, no interior do QCG,
concernentes às movimentações de socorro ou de interesse geral, o observados as
seguinte normas:
1 – A utilização do sistema de alto-falantes somente poderá ser feita pelo COCB no
horário compreendido entre 06:00h e 18:00h, fora do horário estipulado, desde que
previamente autorizado pela autoridade competente;
2 – São competentes para determinar a utilização do sistema de alto-falantes do
QCG, as seguintes autoridades:
a – Cmt-Geral;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 70

b – Chefe do EMG;
c – Subchefe do EMG;
d – Diretor do COCB;
3 – Fica proibida a partir da presente data, a utilização do sistema de auto-falantes,
nas situações abaixo;
a – Durante o transcurso de solenidades no pátio do QCG;
b – Durante o hasteamento e arriamento do Pavilhão Nacional;
c – Durante a Parada Diária;
d – Durante a realização das provas profissionais;
4 – A comunicação a ser feita, com a utilização do sistema de alto-falantes no
QCG, deverá ter a sua mensagem clara e objetiva de modo ao seu pronto entendimento
por parte dos militares envolvidos.
Em conseqüência, todos os Bombeiros-Militares do QCG tomem conhecimento e
façam cumprir a presente determinação, na esfera de suas.

2.7.14 – Atendimento às Ocorrências de Defesa Civil Através do Telefone 193


Referência: Bol nº 084 de 11/05/04
ATENDIMENTO ÀS OCORRÊNCIAS DE DEFESA CIVIL ATRAVÉS DO
TELEFONE 193 - DETERMINAÇÃO - NOTA GAB/SEDEC 358/2004
Este Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante Geral do CBMERJ,
visando dar maior agilidade no atendimento às ocorrências de Defesa Civil solicitadas
através do telefone 193, DETERMINA a todos os operadores da Subseção de
Comunicação Operacional (SsCO) das Unidades Operacionais, que diante de tal
solicitação, adotem os seguintes procedimentos:
1 – Recebam por completo, ou seja, com a maior riqueza de detalhes possível, as
informações relativas à solicitação do emprego de Defesa Civil; e
2 – Transmitam ao Departamento Geral de Defesa Civil (DGDEC) da SEDEC, tal
solicitação, repassando, também, todas as informações obtidas.
Em conseqüência, alerto aos Senhores Comandantes de OBM para que adotem
todos os procedimentos necessários para o fiel cumprimento da presente ordem.

2.7.15 – Apoio Operacional p/ DBM


Referência: Bol nº 156 de 27/08/04
7. APOIO OPERACIONAL – SOLICITAÇÃO PELO DBM – NOTA COCBMERJ-
095/2004

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 71

Tendo em vista a necessidade por parte dos destacamentos de Bombeiro Militar,


de solicitarem Apoio Operacional a outras OBM, devido as suas viaturas estarem
empenhadas em outros eventos, Diretor do COCB, devidamente autorizado pelo Sr. Cel
BM Chefe do EMG, DETERMINA que os militares de serviço nas Subseções de Controle
Operacional (SsCO) dos DBM atentem para os seguintes procedimentos:
1 - Contactar com o Cmt de Operações do DBM:
1.1 – Através do Rádio da rede Bravo; ou
1.2 – Através do telefone do solicitante, onde a(s) viatura(s) esteja(m)
empenhada(s); ou
1.3 – Pelo telefone celular do Cmt. de Operações do DBM.
2 – Esgotadas todas as opções anteriores, a SsCO do DBM deverá fazer contato
com o GBM (Sede) e repassar diretamente a solicitação de socorro.
3 - Caso o GBM (Sede) esteja empenhado, o aviso deverá ser repassado ao
COCBMERJ, para atualizar o Sistema de Despacho Informatizado e determinar a UBM
mais próxima que avance para o evento.
4 - Qualquer assunto referente ao socorro, ou problema administrativo, o DBM deverá se
reportar ao GBM (Sede).

2.7.16 – Solicitação de Reparo em Ramais, Linhas Telefônicas e Material de


Radiocomunicação
Referência: Bol nº 11 de 17/01/05
6. PROCEDIMENTOS SOBRE SOLICITAÇÃO DE REPARO EM RAMAIS, LINHAS
TELEFÔNICAS E MATERIAL DE RADIOCOMUNICAÇÃO – NOTA DGAL/CSMMTEL
002/2005
O CSM/MTel informa que os reparos em ramais, em linhas telefônicas e em
material de radiocomunicação, deverão ser feitos por meio dos ramais 3399-4271, 4274 e
4275, nos horários de expediente, conforme os procedimentos abaixo:
1) Em caso de defeito em ramal centrex ou linha convencional o usuário deverá:
a) Trocar o aparelho telefônico a fim de apurar se este está causando o defeito;
b) Visualizar o cabo telefônico e tomada a fim de apurar se os mesmos estão
conectados;
c) Observar se o defeito não é referente à redução de categoria. (Bloqueio para
ligações externas, bloqueio de ligações para celular, DDD e DDI).
2) Caso o defeito não se encontre enquadrado nas hipóteses nº 1, os ramais da
Central de Atendimento poderão ser acionados e será dado ao solicitante seu nº de
atendimento e previsão de conserto com a ida dos técnicos do CSM/MTel ao local;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 72

3) Da mesma forma deverão ser solicitados os reparos em rádios móveis, fixos e


portáteis;
4) Em caso de obras, remanejamento e instalação de novos ramais ou linhas,
pede-se que a solicitação seja feita com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, tendo
em vista as dificuldades de atendimento da Concessionária TELEMAR.

2.7.17 – Ajuste do Relógio nas Seções Operacionais


Referência: Bol nº 030 de 18/02/05
5. AJUSTE DO RELÓGIO NAS SEÇÕES OPERACIONAIS – DETERMINAÇÃO - NOTA
COCBMERJ 061/2005
O Diretor do COCBMERJ, devidamente autorizado pelo Sr. Cel BM Chefe do EMG,
determina, a todos os Oficiais das Subseções de Controle Operacional, que orientem os
militares que tiram serviço nas Seções de Comunicações, para que ajustem o relógio com
o Observatório Nacional diariamente ao assumirem seu plantão.
Republicação do Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 097, de 28 de maio de 2004.
2.7.18 – Procedimentos dos Centros de Operações das OBM
Referência: Bol nº 064 de 11/04/05
8. PROCEDIMENTOS DOS CENTROS DE OPERAÇÕES DAS OBM - COMUNICADO DO
DIRETOR DO COCBMERJ - ATO DO DIRETOR - NOTA COCBMERJ 076/2005
1 - O atendimento dos telefones 193 e o de socorro. Deverão ter caráter prioritário,
ou seja, deverão tocar no máximo 02 (duas) vezes e ser atendido prontamente pelo
comunicante.
1.1 - Mesmo que o comunicante esteja ocupado com outra ligação (Ex. CENTREX)
o mesmo deverá solicitar que o interlocutor aguarde um instante na linha a fim de atender
o chamado do telefone de socorro.
2 - Todas as solicitações de socorro recebidas nas diversas Unidades de Bombeiro
Militar, que não sejam de suas respectivas áreas de atuação, deverão ser anotadas
sempre com o maior número de informações possíveis e retransmitidas ao quartel
responsável pela área de atendimento.
2.1 - Em hipótese alguma deverá ser informado ao solicitante que entre em contato
com a UBM mais próxima do evento, a fim de que a solicitação seja atendida.
3 - Todas as retransmissões de pedido de socorro às diversas UBM, dentro do
possível, deverão ser repassadas através do CENTREX, ou telefone de fogo da unidade.
3.1 - Esgotadas as opções anteriores, as mesmas poderão ser retransmitidas, via
rádio, ou quando se fizer necessário.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 73

4 - Quando a UBM receber mais de uma solicitação para o mesmo evento, não
haverá necessidade de confirmar o aviso, o socorro deverá ser deslocado o mais rápido
possível para o local.
5 - Caso a UBM receba uma solicitação de socorro com as viaturas operacionais
do quartel empenhadas em outro evento, o comunicante deverá retransmitir a solicitação
imediatamente ao COCBMERJ. No caso de DBM o contato deve ser realizado com a
sede e caso se estiver empenhada, realizara contato com o COCBMERJ, se for o caso.
6 - Os avisos de princípio de incêndio, deverão ser confirmados pelo Comandante
de Operações, haja vista a necessidade de avaliação do evento, para emprego de
viaturas tipo AEM, APM e ASE.
7 - Sempre que uma Unidade retransmitir uma solicitação de socorro para outra, o
comunicante deverá informar se o aviso está confirmado ou se o aviso ainda necessita
ser confirmado.
8 - Quando a Unidade de Bombeiro Militar receber uma solicitação com a
informação de que o aviso já está confirmado, em hipótese alguma deverá ser feito outro
contato telefônico com o solicitante.
9 - O comunicante ao receber uma solicitação, em que haja necessidade urgente
de socorro no local, deverá imediatamente dar o pique de alerta a fim de que não atrase o
atendimento do socorro.
10 - Nas transmissões via rádio todos os operadores deverão atentar quanto aos
procedimentos para transmissão de mensagens e da utilização de expressões fonéticas
utilizadas na radiotelefonia, a fim de que não sejam suprimidas algumas expressões como
câmbio, ao término de cada transmissão.
10.1 - Os pedidos de prioridade dentro da Rede-Bravo só deverão ocorrer em
casos de extrema urgência e sempre que possível, com autorização do COCBMERJ.
11 - Os operadores de rádio fixo deverão ter um perfeito acompanhamento das
mensagens referentes a sua Unidade quando em operação de socorro.
12 - Deverão ser abolidas do vocabulário dos operadores de rádio, expressões e
vícios de repetição tais como: companheiro, nobre companheiro, positivo, positivo!
negativo, positivo! comandante, etc.
13 – Não deverá ocorrer agradecimento a retorno de mensagens entre os
operadores na rede Bravo.
14 - Não se justifica a solicitação de contato telefônico via rádio entre Unidades, em
que o sistema CENTREX já se encontra ativado.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 74

15 - Caso haja dificuldade de confirmar um aviso de socorro, principalmente no


horário noturno, o comunicante, deverá obter o máximo de informações possíveis, junto
ao solicitante, e informar ao Oficial Comandante do Socorro / Oficial Médico Socorrista e
estes irão acionar as viaturas necessárias para o atendimento ao solicitante.
* Republicação da Nota COCBMERJ 013/97 do Boletim CBMERJ nº 128, de 16 de julho de
1997.

2.7.19 – Procedimentos dos Centros de Operações das OBM


Referência: Bol nº 064 de 11/04/05

2. LINHAS CENTREX - COMANDANTE E SSCOM - MUDANÇA DE


CATEGORIA - NOTA DGAL/CSM/MTEL 055/2005
As linhas centrex dos Comandantes de OBM e das SsCom das unidades
operacionais até o nível de Destacamento, passaram a operar na categoria C (libera ligações
DDD
e celular).
Mediante as mudanças, as referidas linhas deverão ter um controle
permanente de utilização e gastos; ficando o comandante da OBM, responsável em proceder
apuração sumária ao constatar mal uso nas ligações dos aparelhos acima discriminados,
conforme
nota DGAL 028/2005, publicada no Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 046, de 14 de março de 2005,
versando sobre normas para o uso de telefones no CBMERJ.

2.8 – ATENDIMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA


2.8.1 – Alteração do Modo de Atendimento do GSE
Referência: Bol nº 099 de 04/06/97
A partir desta data, o GSE passará a contar com dois tipos de socorro, abaixo
discriminados e na forma adiante especificada:
1. Tipos de Socorro do GSE
Tipo 1 - Socorro avançado -Auto-socorro de Emergência (ASE), capacitado a
realizar suporte avançado de vida e, para tanto, guarnecido por um Oficial Médico, dois
praças de enfermagem (QBMP-6) e um motorista, e equipada com material adequado a
este tipo de socorro;
Tipo 2 - Socorro básico – Auto - socorro de Emergência - Básico (ASE-B),
capacitado a realizar suporte básico de vida e, para tanto, guarnecido por: um Técnico em
Emergências Médicas - TEM (QBMP-11), um praça de enfermagem (QBMP-6) e um
motorista; ou dois TEM e um motorista. Estas viaturas estarão equipadas de acordo com
o tipo de socorro a que se destinam.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 75

2. Da finalidade desta alteração


Racionalizar o serviço de socorro às vítimas de situações de Emergência em vias
públicas prestado pelo GSE (conforme definido em sua missão, normatizada em sua
NGA, publicada no BoI Cmdo Geral n°. 097, de 31 maio 93), destinando os recursos de
suporte avançado (médicos) apenas àquelas vítimas que realmente deles necessitem.
3. Dos recursos disponíveis
3.1. Do pessoal
O GSE passa a contar, portanto, com mais uma qualificação de praças, integrantes
da QBMP-11 - Técnicos em Emergências Médicas, que comporão guarnições de ASE-B
conforme acima citado. Permanecem inalteradas as guarnições de ASE conforme
disposto na NGA do GSE.
3.2. Do material e sua identificação
O GSE passa a contar com viaturas agora denominadas de ASE-B (Auto-socorro
de Emergência - Básico), que constituem-se em ASE guarnecidos por TEM sem Oficial
Médico, numa das composições acima especificadas.
Não serão determinadas as viaturas a receberem esta denominação, o que
dificultaria sua substituição eventual. O sufixo “B” será utilizado após o prefixo “ASE” e
antes do número da viatura sempre que esta estiver guarnecida e equipada para socorro
básico.
4. Estrutura de funcionamento
Os ASE-B serão baseados em UBM que podem já possuir ou não ASE ou, ainda,
em pontos móveis, passando a constituírem-se, para o GSE, em Pontos-Base (PB) de
ASE-B. Para cada grupo de ASE-B, haverá um ASE para apoio médico, cujo Oficial
Médico no comando será o responsável pela supervisão operacional em primeiro escalão
destes ASE-B.
O número de ASE-B capazes de serem apoiadas por ASE será variável e
determinado pelo GSE, em função de características demográficas, geográficas, de
acesso viário e tipos de eventos.
4.1. Subordinação administrativa
Os ASE-B estarão subordinados, do ponto-de-vista administrativo, a Subseções
Médicas de Emergência (SME) a serem determinadas pela Direção do GSE. Este escalão
será responsável pelo abastecimento e manutenção de material médico, controle de
documentos, etc.
4.2. Subordinação operacional

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 76

Neste aspecto, todos os ASE-B estarão sob subordinação do Coordenador Médico


ao COCB.
5. Horários de serviço e uniformes
São os mesmos previstos para o restante do GSE.
6. Atribuições do pessoal envolvido
Com esta alteração, todo o pessoal envolvido passará a atender ao disposto a
seguir, em adição ao disposto nas NGA do GSE.
6.1. Dos Técnicos em Emergências Médicas – TEM
6.1.1. Ao entrar de serviço verificar as alterações mecânicas ou de carroceria do
ASE-B, comunicando-as imediatamente ao Coordenador Médico e registrando-as em livro
próprio.
6.1.2. Também ao entrar de serviço e após atendimento com consumo de
materiais, verificar as condições de funcionamento dos equipamentos e de suprimento do
material de consumo do ASE-B, assim como a quantidade de RAE disponível. As
alterações verificadas que possam prejudicar cumprimento de sua missão devem ser
imediatamente comunicadas ao Oficial Médico da SME a que esteja subordinado ou ao
Coordenador Médico ao COCB, além de anotadas em livro próprio.
6.1.3. Durante o serviço, ao receber solicitações de socorro, deslocar - se
prontamente no ASE-B para o local do evento indicado e comunicá-las detalhadamente
ao Coordenador Médico ao COCB. Durante o percurso e durante o atendimento, poderá
receber informações do Coordenador Médico ou apoio médico direto, acionado pelo
Coordenador Médico.
6.1.4. Ao chegar ao local do evento:
a) Examinar a vítima;
b) Executar as manobras básicas de manutenção da vida;
c) Comunicar-se com o Coordenador Médico ao COCB e, de acordo com a
orientação deste, aguardar a chegada do ASE em apoio ou deslocar – se para o Hospital
de Referência.
6.1.5. Incumbir-se do adestramento dos demais integrantes de sua guarnição em
técnicas de exame e procedimentos pré-hospitalares.
6.1.6. Manter as viaturas em condições de limpeza e operacionalidade que
permitam o bom desempenho de sua missão.
6.1.7. Ao final do serviço, registrar todos os atendimentos e possíveis alterações
em livro próprio.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 77

6.2. Do Coordenador Médico ao COCB


6.2.1. Estar em permanente escuta ao rádio, com o objetivo de receber
comunicações e informações dos TEM, acionar apoio médico e orientar o atendimento
quando julgar necessário, determinar o destino da vítima quando este não for o Hospital
de Referência mais próximo em função das lesões da vítima e dos recursos hospitalares
disponíveis.
6.2.2. Responsabilizar-se, do ponto-de-vista médico, por todo o atendiment
realizado exclusivamente pelos TEM quando não houver apoio médico no local ou
enquanto este é aguardado.
6.2.3. Confirmar solicitações de socorro que dêem entrada no COCB para eventos
ocorridos em áreas operacionais cobertas por ASE-B, feitas diretamente ao COCB ou
repassadas pelos TEM ou OBM sem ASE (temporariamente ou não). Nesta situação
deverão:
a) determinar o deslocamento do ASE-B da área, caso a vítima não demande
cuidados médicos; ou
b) determinar o deslocamento do ASE-B da área e, caso a vítima demande
cuidados médicos, determinar também o deslocamento do ASE mais próximo em apoio.
6.2.4. Resolver outros óbices surgidos durante o serviço.
6.3. Dos demais Oficiais Médicos de serviço nas SME
Os demais Oficiais Médicos de serviço nas diversas SME deverão:
6.3.1. Estar prontos para, quando acionados pelo Coordenador Médico ao COCB
ou solicitados pelos TEM, deslocarem-se nos ASE para o local do evento e questão
independentemente de seu julgamento quanto à gravidade das vítimas o capacitação dos
TEM. Nesta situação e após sua chegada ao local do evento, assumirão a
responsabilidade médica pelos procedimentos então executados.
6.3.2. Fazer a confirmação de solicitações que por ventura dêem entrada nas OBM
onde estejam baseados e que refiram-se a eventos ocorridos em áreas operacionais
cobertas por ASE-B. Nesta situação deverão determinar:
a) deslocamento do ASE-B da área, caso a vítima não demande cuidados médicos;
b) deslocamento do ASE-B da área e, caso a vítima demande cuidados médicos,
deslocar-se no ASE em apoio.
Em ambos os casos, é obrigatória a comunicação de sua decisão ao Coordenador
Médico ao COCB.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 78

É vedado aos Oficiais Médicos comandantes do ASE determinarem o


deslocamento de ASE-B para atendimento a eventos ocorridos em sua área operacional
salvo quando estas áreas forem coincidentes ou quando necessitar de apoio de ASE-B
(múltiplas vítimas, avisos simultâneos, etc.).
6.4. Dos Oficiais Enfermeiros Supervisores:
A estes Oficiais, distribuídos em escala própria, caberá acompanhar o maior
número possível de atendimentos prestados pelos TEM, intervindo no local do evento ou
por rádio, sempre que julgarem necessário. Para tanto, estarão de serviço em viatura
especialmente destinada a esta atividade, dotada de rádio, sirene e giroscópio.
Deverão anotar em livro próprio todas as deficiências observadas no desempenho
da missão dos TEM para posterior aperfeiçoamento das atividades destes praças.
6.5. Dos Oficiais Superiores Médicos Supervisores
A estes Oficiais caberá acompanhar todo o desenvolvimento do serviço pelo rádio
ou outro meio disponível. Seguirão a escala já existente, estando à disposição do
Coordenador Médico para eventuais intervenções que demandem tal escalão, situação
em que poderão deslocar-se em viatura especialmente colocada à sua disposição, dotada
de rádio, sirene e giroscópio.
7. Forma de operação
Aqui está definida a forma geral com que o socorro básico deve ser desenvolvido.
7.1. Solicitação de socorro e de sua confirmação
A solicitação pode ser feita por qualquer indivíduo ou Instituição, através de uma
das seguintes possibilidades:
a)por telefone ou outros meios para o COCB;
b) por telefone ou outros meios para uma SME com ASE mas não ASE-B;
c)por telefone ou outros meios para o próprio PB de ASE-B;
d) por telefone ou outros meios para UBM sem ASE ou ASE-B.
Quando possível, por ocasião da solicitação, deve ser obtido o nome e número de
telefone do solicitante para posterior confirmação do pedido e obtenção de detalhes
quanto ao estado da vítima.
Será feita a confirmação da veracidade das chamadas, exceto nos casos previstos
para acionamento imediato do socorro, e a triagem das solicitações. Este procedimento
será feito para verificar se a solicitação é compatível com a missão do GSE e para
seleção do tipo de socorro mais adequado ao atendimento, e deverá ser feito
exclusivamente por:

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 79

a) Coordenador Médico quando a solicitação for feita diretamente ao COCB; para


UBM sem ASE (temporariamente ou não); ou para OBM base de ASE-B.
b) pelo Oficial Médico comandante de ASE quando a solicitação for feita para OBM
base de ASE.
É portanto vedado aos TEM executar a triagem das solicitações. Estas deverão ser
repassadas à Coordenação Médica ao COCB enquanto deslocam-se para atendimento.
É vedado aos comunicantes nas OBM repassar solicitações de socorro para
qualquer OBM. Quando a solicitação for feita diretamente a uma OBM que não possua
ASE ou na qual esta viatura esteja em socorro, os dados obtidos devem ser repassados
ao COCB para que o Coordenador Médico faça a confirmação e determine o acionamento
do ASE que este julgar mais conveniente.
7.2. Forma de acionamento
Quando a solicitação for feita diretamente a uma UBM base de ASE-B, o BM que
receber a solicitação informará tal fato ao TEM Comandante do ASE-B, que deverá
prontamente fazer contato com o solicitante, se possível, confirmando a veracidade do
pedido e obtendo outras informações que julgue necessárias. Neste momento deve
orientar o solicitante quanto aos procedimentos que este pode desempenhar enquanto
aguarda a chegada do ASE-B.
A partir deste momento a solicitação passa a ser chamada de Aviso e deve ser
imediatamente comunicado ao Coordenador Médico ao COCB diretamente pelo TEM,
sem que tal procedimento atrase a saída do socorro. Este então determinará o
deslocamento de ASE com médico caso julgue necessário, podendo cancelar o
deslocamento do ASE-B a seu critério.
Quando a confirmação for realizada por Oficial Médico comandante de ASE ou
Coordenador ao COCB, estes determinarão o deslocamento do ASE-B para socorro.
Quando em deslocamento, o aviso será passado ao TEM no interior do ASE-B via
rádio ou outro meio de telecomunicação pelo Coordenador Médico ao COCB ou Oficial
Médico comandante do ASE.
O aviso deve conter o tipo de evento com o maior detalhamento possível, número
presumido de vítimas e endereço completo com pontos de referência.
Após o recebimento do aviso, o TEM determinará o deslocamento imediato do
ASE-B para o local do evento, salvo quando encontrar-se em socorro à outra vitima e que
impeça novo atendimento. Nesta situação, este impedimento deve ser informado ao
COCB para que outro ASE seja acionado.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 80

7.3. Deslocamento
Será feito após determinação do TEM Comandante do ASE-B, para o local do
evento indicado pelo solicitante, seguindo itinerário que demande o menor tempo de
percurso e seguindo as regras de trânsito prescritas pelo Comando Geral para
deslocamento em socorro.
Quando o deslocamento se fizer em comboio com outras viaturas do CBMERJ, o
ASE-B deverá posicionar-se atrás do ABS.
A partir desta fase, o rádio da viatura deve permanecer ligado e sintonizado no
canal de operação da Coordenação Médica ao COCB, mantendo o Oficial Médico
Coordenador informado dos acontecimentos e, possivelmente, recebendo orientações dos
escalões de coordenação e supervisão.
7.4. Chegada ao local e reconhecimento
Neste momento, o TEM deverá deixar o ASE-B enquanto o motorista estaciona a
viatura em local seguro para esta guarnição.
O TEM deverá então fazer um reconhecimento da situação, avaliando e prevenindo
situações de risco para material e pessoal, bem como a possibilidade de novos acidentes,
informando ao Coordenador Médico ao COCB. Deverá proceder as medidas preventivas
e, caso julgue necessário, solicitará apoio de outros recursos próprios ou não, através do
COCB.
Quando em comboio, deverá subsidiar com informações o Comandante do
Socorro, para que este possa estabelecer a melhor tática para atuação das guarnições
envolvidas no salvamento ou liberação de vítimas. Em nenhuma hipótese poderá o
Comandante do Socorro interferir na execução dos procedimentos pré hospitalares ou
determinar deslocamento do ASE-B sem o conhecimento do Coordenador Médico ao
COCB.
Após este reconhecimento inicial, o TEM fará a avaliação da vítima sob o ponto de
vista médico e, caso julgue que esta demande cuidados maiores do que está habilitado e
capacitado a executar, quantitativa ou qualitativamente, solicitará apoio médico ao COCB.
Toda a avaliação do estado médico da vítima deve ser informada ao Coordenador
Médico ao COCB.
7.5. Atendimento Pré – Hospitalar
Após a fase de reconhecimento, o TEM completará a avaliação da vítima,
executando os procedimentos para os quais está habilitado e capacitado e determinará o
deslocamento do ASE-B para o Hospital de Referência. Toda esta fase deve ser

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 81

comunicada ao Coordenador Médico ao COCB que, por sua vez, intervirá sempre que
necessário.
A critério do Coordenador Médico ao COCB, se a vítima não demandar, transporte
para tratamento hospitalar poderá ser liberada no próprio local do evento.
Nesta fase, poderá receber apoio médico do ASE acionado pela Coordenação
Médica, situação na qual o Oficial Médico Cmt do ASE passará a prestar toda a
orientação ao atendimento, assumindo a responsabilidade médica do evento.
7.6. Transporte ao Hospital de Referência
Este se dará por determinação do TEM Comandante do ASE-B, para o Hospital de
Referência indicado, seguindo itinerário que demande o menor tempo de percurso e
seguindo as regras de trânsito prescritas pelo Comando Geral para deslocamento em
socorro.
Durante o percurso, o TEM poderá dar continuidade ao tratamento iniciado no local
do evento, caso necessário sob orientação e responsabilidade do Coordenador Médico ao
COCB.
Caso ocorra apoio médico no local do evento, este Oficial Médico decidirá se
acompanhará a vítima, no próprio ASE-B, levando para seu interior todo o equipamento
portátil que julgar necessário (monitor - desfibrilador, material d entubação traqueal, etc.)
ou se transferirá a vítima para o ASE sob seu comando Neste caso, o ASE-B será
liberado para novos atendimentos.
Caso decida não acompanhar o transporte, assume a responsabilidade por esta
decisão e por problemas que possam surgir em decorrência. Nesta situação, o
Coordenador Médico volta a assumir a orientação mas se torna responsável apenas pelos
procedimentos executados sob sua orientação e não pelas conseqüências da decisão do
apoio médico de não acompanhar a vítima até o Hospital de destino.
7.7. Hospital de Referência
É a unidade hospitalar mais próxima do local do evento que disponha do recursos
necessários ao atendimento adequado. Pode ser indicada pelo TEM conhecedor de seus
recursos ou pelo Coordenador Médico ao COCB.
Nesta unidade, a vítima será deixada mediante recibo, juntamente com 1 cópia do
documento de registro do atendimento, preenchido em algum momento pelo TEM
comandante do ASE-B.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 82

Nesta oportunidade, caso ocorram problemas de recebimento da vítima, sejam


decorrentes de falta de recursos hospitalares ou da inexistência de médico no ASE-B, o
TEM deverá contatar o Coordenador Médico para nova orientação.
7.8. Retorno à OBM de origem
Após deixar a vítima no Hospital de referência, o ASE-B deverá deslocar-se para o
PB de origem, seguindo as regras de trânsito prescritas pelo Comando Geral para
deslocamento quando não em socorro.
O TEM deverá informar ao COCB, via rádio ou outro meio de Telecomunicação
disponível inclusive o telefone do Hospital de referência, do seu retorno à disponibilidade
para novos acionamentos.
8. Prescrições diversas
8.1. Falhas de comunicação
Quando não for possível o contato via rádio, o TEM deverá proceder conforme
estabelecido em protocolo próprio, recebido ao entrar de serviço, e transportar a vítima
para o Hospital de referência mais próximo. Durante todo este atendimento ou
imediatamente após este atendimento deve ser tentado o contato com o Coordenador
Médico ao COCB, sem que isto retarde o socorro à vítima.
8.2. Óbito à chegada ou parada cardio - respiratória durante o atendimento
Sempre que houver suspeita de morte da vítima à chegada do socorro, o TEM
deverá descrever seu exame ao Coordenador Médico ao COCB que decidirá, sob sua
responsabilidade,por deixar a vítima no local, aos cuidados da autoridade policial ou pelo
início de procedimentos de reanimação cardio - pulmonar (RCP).
Quando o TEM verificar parada cardio - repiratória durante o atendimento ou
deslocamento, deverá iniciar a RCP e comunicar tal fato ao Coordenador Médico ao
COCB. Este, por sua vez, poderá determinar o deslocamento para o Hospital de
referência ou acionamento de apoio médico.
8.3. Outros médicos ou enfermeiros no local do evento
Na situação em que um médico ou enfermeiro estranho à Corporação, civil ou
militar, estiver presente ao evento e intervindo no atendimento, o TEM deverá identificar o
profissional em questão e, a seguir, identificar-se e cientificá-lo brevemente de sua missão
e da responsabilidade médica do Coordenador Médico ao COCB.
O TEM deverá ser cortês e aceitar toda a ajuda que julgar conveniente,
cientificando o Coordenador Médico ao COCB. Quando o Coordenador Médico julgar que
o profissional estranho à Corporação pode trazer prejuízos à vítima, o TEM solicitará seu

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 83

afastamento do local, utilizando os meios necessários para tanto. Tal fato deve, sempre
que possível, ser comunicado diretamente ao envolvido pelo Coordenador Médico via
rádio, com o auxílio de outro integrante da guarnição na operação do transceptor. O
Oficial Médico ou Enfermeiro do CBMERJ, que não esteja de serviço e que intervenha no
socorro, assumirá a responsabilidade pelo atendimento como se fora acionado pelo
COCB e aplicando – se as normas acima estabelecidas para apoio médico (seções 7.5 e
7.6).
8.4. Recusa de atendimento
Toda vítima têm direito de recusar atendimento ou transporte, desde que não
apresente risco de vida. Quando uma vítima recusar atendimento, tal fato deve ser
comunicado ao Coordenador Médico ao COCB que solicitará as informações que julgar
necessárias para autorizar sua liberação.
Tal fato deverá ser anotado no instrumento de registro de atendimento.
8.5. Situações de risco para o desempenho da missão.
Situações em que o TEM identifique risco para a integridade física de sua
guarnição e material (tiroteios, calamidades, etc.) devem ser comunicadas ao
Coordenador Médico ao COCB para que este torne as providências necessárias ao
seguro desempenho da missão.
8.6. Casos omissos
Situações não previstas nesta Nota serão resolvidas pelo escalão adequado,
Coordenação ou Supervisão, quando demandem solução durante o serviço. Quando isto
não for necessário, deverão ser notificadas ao Diretor do GSE que determinará as
providências necessárias à sua resolução.

2.8.2 – Atendimento a Presos em Delegacias


Referência: Bol nº 035 de 22/02/00
RESOLUÇÃO DA SSP Nº090 DE 16 DE FEVEREIRO DE 1996.
Dispõe Sobre o atendimento
Médico de Emergência a
Presos Recolhidos nas
Delegacias Policiais
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO, no uso de suas atribuições,
Considerando que compete ao Estado prestar atendimento médico aos presos que
estão sob sua custódia;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 84

Considerando que o atendimento médico de presos recolhidos nas Delegacias


Policiais é feito nos hospitais da rede Pública do Estado;
Considerado a carência de meios de transporte nas Delegacias Policiais para
conduzir enfermos à rede hospitalar; e
Considerando que na região metropolitana a Polícia Civil dispõe de Médicos
Policiais classificados em diversas UPAJ.
R E S O L V E:
Art. 1º - O atendimento médico emergencial de presos recolhidos nas Delegacias
Policiais, na região metropolitana, será executado por Médicos Policiais lotados nas
UPAJ.
Art. 2º - O pedido de atendimento será feito diretamente à UPAJ mais próxima, que
consignará tal fato no Registro de Comunicação Administrativa - RCA
Art. 3º Para o atendimento mencionado, nas demais regiões, na falta de médicos
Policiais alocados na UPAJ do interior, os Delegados da UPAJ deverão providenciá-lo
junto a rede hospitalar local.
Art. 4º - Quando o atendimento médico não for prestado por médico Policial, a
Delegacia Policial solicitante ficará encarregada de prover as condições de segurança
necessárias ao atendimento médico, no local ou no caso de remoção do preso.
Art. 5º - O Chefe de Polícia Civil, no prazo de oito dias, expedirá Ato que objetive a
instrução de seus subordinados para o cumprimento do disposto nesta Resolução.

2.8.3 – UTI NeoNatal


Referência: Bol nº 088 de 17/05/04
TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR NEONATAL – DIVULGAÇÃO – NOTA-
SUSOP/CMPSE-143/2004
A Subsecretaria Adjunta de Operações, por intermédio da Coordenação Médica do
Programa Saúde na Escola, informa que entrará em operação o Transporte Inter-
Hospitalar Neonatal. A iniciativa de criação do serviço foi do Ten Cel BM QOS/Méd/86
Santos Dias, pertencente à Coordenação Médica do PSE. A atividade se desenvolverá
através da cooperação entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Secretaria de Estado
da Defesa Civil, sob a Coordenação da CMPSE e do 1º GSE. A Ambulância e parte dos
equipamentos foram cedidos pela SES. Os Profissionais de Saúde, cerca de 14 médicos
e 14 Auxiliares de enfermagem, foram disponibilizados pela Coordenação Médica do PSE
e, o 1º GSE forneceu os motoristas e materiais.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 85

A viatura ficará baseada no HCAP. A atividade estará disponível 24 horas por dia e,
far-se-á mediante solicitação à Central Reguladora de Vagas de UTI Neonatal do Estado
do Rio de Janeiro, ligada à Secretaria de Estado da Saúde, que entrará em contato com o
COCBMERJ. Os Oficiais Médicos são todos pediatras com especialidade em
Neonatologia e os Praças Auxiliares de Enfermagem estão sendo capacitadas, em um
Curso com 28 horas de aulas teóricas e 60 horas práticas, sob a responsabilidade da Cap
BM QOS/Enf/94-Brígida, do PSE. Para viabilizar o serviço foram criados dois documentos
específicos: Folha de Transporte Neonatal e a Folha de Consentimento Livre Esclarecido.

Referência: Bol nº 089 de 18/05/04


PORTARIA CBMERJ N° 331, DE 12 DE MAIO DE 2004
CRIA, SEM AUMENTO DE DESPESA, O
SERVIÇO DE TRANSPORTE INTER-
HOSPITALAR DE NEONATAL (TIH-
NEO), E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o que consta do
Processo nº E-27/0207/1000/2004,
RESOLVE:
Art. 1º - Criar, sem aumento de despesa, no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio
de Janeiro - CBMERJ, o serviço de Transporte Inter-hospitalar de Neonatal (TIH-Neo).
Parágrafo Único – O TIH-Neo será efetuado em apoio a Central de Regulação de UTI
Neonatal do Estado do Rio de Janeiro, na remoção de recém-nascidos que necessitem de
terapia intensiva em Unidade Neonatal.
Art. 2º - O TIH-Neo será realizado pelo 1º Grupamento de Socorro e Emergência (1º
GSE) e funcionará em turnos ininterruptos de 24 horas.
Art. 3º - A Coordenação Médica do Centro de Operações do Corpo de
Bombeiros – COCB receberá a solicitação da Central de Regulação de UTI Neonatal do
Estado e, após confirmar a vaga no Hospital de destino, acionará o TIH-Neo.
Art. 4º - Os militares da área de saúde do CBMERJ, que participarão do TIHNeo, serão
escolhidos dentre aqueles que possuírem experiências profissionais em neonatologia.
Art. 5º - Será designado Oficial Superior do Quadro de Oficiais da Saúde para ser
responsável pelo TIH-Neo.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 86

Art 6º - O Comandante do 1º GSE deverá apresentar ao Comandante Geral do CBMERJ,


até 20 dias após a publicação da presente Portaria, proposta de norma de funcionamento
do TIH-Neo, a fim de aprovação.
Art. 7º - A presente Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 12 de maio de 2004.


Cel BM CARLOS ALBERTO DE CARVALHO
Comandante Geral do CBMERJ

Referência: Bol nº 089 de 18/05/04


SERVIÇO DE UTI MÓVEL NEONATAL NO CBMERJ – DIRETRIZES GERAIS
PARA FUNCIONAMENTO – APROVAÇÃO - NOTA GAB/SEDEC 390/2004
Considerando o Convênio firmado entre a Secretaria de Estado da Defesa Civil,
através do CBMERJ, e a Secretaria de Estado de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, e
tendo em vista a publicação da Portaria CBMERJ nº 331, de 12 de maio de 2004,
publicada no DOERJ nº 89, de 18 de maio de 2004, este Secretario de Estado da Defesa
Civil e Comandante Geral aprova as Diretrizes Gerais para o funcionamento do Serviço
de UTI Móvel Neonatal na Corporação, como se segue:
1. Objetivo
Apoiar à Central de Regulação de UTI Neonatal do Estado, nas remoções de
recém-nascidos (RN) que necessitarem de terapia intensiva, de um Hospital de referência
para uma UTI Neonatal.
2. Equipamento
Uma ambulância marca Renault, equipada como UTI Neonatal, que receberá
prefixo de AA do CBMERJ.
3. Coordenação Médica e Responsabilidade Técnica
A ser designada pelo Sr. Cel BM Chefe do Estado-Maior Geral do CBMERJ.
4. Jornada de Trabalho
Durante as 24 horas, inclusive finais de semana e feriados, a Viatura e Guarnição
estará disponível para o acionamento.
5. Pessoal
As Guarnições serão compostas por 01 (um) Oficial BM QOS Médico, especialista
em Neonatologia, 02 (dois) BM, Auxiliares de Enfermagem com experiência em
Neonatologia, a serem escalados pelo PSE, e um BM motorista.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 87

6. Base de Operações
A UTI Móvel Neonatal ficará baseada no HCAP (UTI Neonatal).
7. Uniforme da equipe de saúde
7.1 Oficiais - 5o A (gorro sem pala branco, véstia branca, calça branca, cinto de
lona grená, meias brancas e sapato branco);
7.2 Praças Auxiliares de Enfermagem – 5º A (para Subtenentes e Sargentos) ou
5o B (para Cabos e Soldados): gorro sem pala branco, véstia branca, calça branca, cinto
de lona grená, meias brancas e tênis branco.
7.3 Motoristas - 3º A - camisa e calça de brim caqui, botinas e meias pretas, cinto
grená e gorro com pala.
8. Atividades a serem desenvolvidas pela Equipe Médica
O Oficial Médico e os Militares Auxiliares de Enfermagem, enquanto baseados na
UTI Neonatal do HCAP, desenvolverão atividades conjuntas com a equipe da mesma.
9. Acionamento da UTI Móvel
9.1 Solicitação de remoção do RN, pelo Hospital, à Central de Regulação da UTI
Neonatal;
9.2 Confirmação e determinação do Hospital de destino do RN, pela Central de
Regulação de UTI Neonatal do Estado;
9.3 Acionamento da Coordenação Médica do COCBMERJ, pela Central de
Regulação de UTI Neonatal do Estado, passando todas as informações médicas
pertinentes e, inclusive, os telefones de contato do hospital e médico solicitante, bem
como, do hospital de destino e médico recebedor;
9.4 Confirmação de vaga no hospital de destino pelo Oficial Coordenador Médico
ao COCBMERJ;
9.5 Acionamento pelo Oficial Coordenador Médico ao COCBMERJ, via telefone
(fixo do HCAP ou celular da ambulância), do Oficial Médico de serviço na UTI Móvel
Neonatal – Chefe da Guarnição, o qual caberá o providenciamento do Transporte Inter
Hospitalar – TIH.
Obs.1: Caso o médico Neonatologista julgue necessário, poderá efetuar contato
direto com o médico assistente do paciente (no hospital de origem) para obter
informações mais detalhadas de seu quadro clínico.
Obs.2: O emprego da Aeronave Aeromédica poderá ser considerada, utilizando a
equipe médica e o equipamento da ambulância neonatal, e após contato com a CAOA,
em TIH envolvendo outros Municípios.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 88

Obs.3: Caso esteja indicado o TIH Neonatal, e não exista disponibilidade


momentânea de viaturas, será comunicado à Central de Regulação Neonatal, que
decidirá por aguardar a liberação da ambulância ou utilizar outro recurso.
10. Deslocamento para o hospital solicitante
Será feito, após determinação da Coordenação Médica, seguindo o itinerário que
demande o menor tempo de percurso e seguindo os limites de velocidade, prescritos pelo
Comando-Geral, para deslocamento de Socorros.
A partir desta fase, o Chefe da Guarnição deverá manter o telefone celular e o
rádio da viatura ligados, este sintonizado no canal de operação da Coordenação Médica
ao COCBMERJ, mantendo-a informada dos acontecimentos e deslocamentos.
11. Chegada ao hospital solicitante
O Oficial Chefe da Guarnição deverá localizar o RN e verificar se este está em
condições de transporte, sem agravamento de suas condições, e se dispõe dos recursos
necessários para executá-lo. Deverá, também, executar cuidados prévios ao transporte,
que julgar convenientes e que não tenham sido ainda executados pela equipe do hospital
solicitante.
Todo RN removido deve ser acompanhado por Relatório completo, legível e
assinado (com número do CRM), que passará a integrar o prontuário no destino. Quando
do recebimento, no hospital de destino, o Relatório deverá ser, também, assinado pelo
médico receptor.
Para o transporte, faz-se necessária a obtenção de consentimento, após
esclarecimento por escrito e assinado pelo responsável legal pelo paciente. Isto pode ser
dispensado, quando houver risco de morte e impossibilidade de localização do(s)
responsável(is). Nesta circunstância, o médico solicitante poderá autorizar o transporte,
documentando devidamente tal fato no prontuário.
12. O Transporte propriamente dito
Após a verificação do estado clínico do RN e adoção de medidas prévias ao
transporte, o RN deve ser embarcado na viatura e transportado ao hospital recebedor,
juntamente com informações ou resultados de exames complementares fornecidos pelo
hospital solicitante.
Devem ser observados e executados os procedimentos prescritos pela equipe do
hospital solicitante, salvo melhor juízo do Oficial Médico, responsável pelo transporte.
13. Hospital recebedor

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 89

Define-se como hospital recebedor a unidade hospitalar que recebeu o RN. Nesta
unidade, o RN será deixado, juntamente com uma cópia do Relatório de Transporte Inter
Hospitalar - RTIH, preenchido em algum momento pelo responsável pelo TIH, bem como
outros documentos enviados pela unidade hospitalar solicitante.
14. Retorno à OBM de origem
Após deixar o RN no hospital recebedor, a viatura deverá deslocar-se para a OBM
de origem (Base de Operações), devendo o Chefe da Guarnição informar ao COCBMERJ
do seu retorno e disponibilidade para novas solicitações, via rádio ou outro meio de
comunicação disponível.
15. Manutenção da viatura
A manutenção, da UTI Móvel Neonatal, ficará a cargo do CSM/A.
16. Desinfecção dos equipamentos médicos
A desinfecção, dos equipamentos médicos da UTI Móvel Neonatal, ficará a cargo
do HCAP.
17. Atribuições dos militares de serviço
17.1 Dos Oficiais Médicos:
- Ao assumir o serviço, conhecer o estado de conservação e operação da viatura e
dos equipamentos médicos e de comunicação da vtr, bem como o estoque de material de
consumo, solicitando reposição/reparo ao CSM/A, sempre que necessário e informando
tal fato à Coordenação Médica ao COCBMERJ;
- Consolidar todas as alterações, observadas por seus subordinados, procurando
saná-las ou solicitar apoio, se necessário;
- Informar à Coordenação Médica ao COCBMERJ as alterações que impedirem a
operacionalidade normal da vtr.;
- Durante as atividades do TIH, manter-se na escuta do rádio para possíveis
contatos da Coordenação Médica ao COCBMERJ, informando-a acerca dos
deslocamentos e acontecimentos;
- Registrar todos os atendimentos preenchendo, cuidadosamente, todos os campos
dos formulários apropriados (RTIH);
- Supervisionar, corrigir e orientar os procedimentos de seus subordinados,
inclusive motoristas;
- Ao final do serviço, anotar resumo das ocorrências e intercorrências, por ventura
acontecidas, em livro próprio.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 90

- Determinar o deslocamento da vtr, em atendimento a um TIH, conforme


determinação da Coordenação Médica ao COCBMERJ;
- Localizar o RN candidato ao TIH no hospital solicitante, examinando-o e
executando cuidados que possibilitem o transporte;
- Acompanhar o TIH, agindo sobre o enfermo caso este apresente intercorrências,
durante o deslocamento para o hospital recebedor;
- No hospital recebedor deixar o RN, juntamente com os documentos adequados.
17.2 Dos Militares Auxiliares de Enfermagem:
- Ao assumir o serviço, apresentar-se ao Chefe da Guarnição (Oficial Médico de
serviço);
- Conferir o estoque de material de consumo da vtr., procedendo à reposição
segundo relação-carga, caso necessário;
- Verificar condições de limpeza do salão e de equipamentos da viatura;
- Comunicar, ao Oficial Médico, as alterações encontradas;
- Quando do acionamento para socorro, dirigir-se prontamente à vtr.,
permanecendo no salão da mesma;
- Atender às determinações do Chefe da Guarnição do AA, durante os
deslocamentos e atendimento à(s) vítima(s);
- Acompanhar o Chefe da guarnição, na fase de reconhecimento, pronto para
executar ordens, visando o adequado atendimento à(s) vítima(s);
- Após deixado o RN no hospital de referência, recolher todo o material pertencente
a vtr;
- No retorno dos atendimentos, providenciar a limpeza do salão da viatura, do
equipamento médico e a reposição do material consumido nos mesmos;
- Encarregar-se das comunicações no impedimento do Oficial Médico.
17.3 Dos motoristas
- Ao assumir o serviço, apresentar-se ao Chefe da Guarnição da AA;
- Preencher a “Ficha de Inspeção Diária e Manutenção de 1º Escalão”,
verificando as possíveis alterações da viatura, inclusive condições de abastecimento,
funcionamento e limpeza externa e da cabine, sanando-as e comunicando-as ao Chefe da
Guarnição e ao encarregado de motoristas da OBM (Base de Operações);
- Verificar o funcionamento adequado do rádio da viatura, comunicando tal fato ao
Chefe da Guarnição;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 91

- Após o sinal de acionamento do socorro, dirigir-se prontamente à viatura,


colocando-a em funcionamento, ligando e sintonizando o rádio da viatura no canal de
operação da Coordenação Médica ao COCBMERJ e aguardando a determinação de
deslocamento do Oficial Chefe da Guarnição;
- Deslocar a viatura, segundo determinação do Chefe da Guarnição, observando o
menor e mais rápido percurso sem, contudo, deixar de atender os limites de velocidade,
prescritos pelo Comando-Geral, para deslocamento de Socorros;
- Observar todas as prescrições quanto a cuidados com viaturas e regras para
segurança no trânsito emanadas pelo Cmdo Geral;
- Na chegada, ao local de destino, estacionar a viatura de modo seguro, de forma a
não colocá-la, bem como à guarnição, em risco.
- Encarregar-se das comunicações, durante o atendimento, no impedimento do
Oficial e dos demais integrantes da guarnição;
- Manter o rádio transceptor da viatura permanentemente ligado, desde a fase de
deslocamento até o retorno à OBM de origem (Base de Operações);
- No retorno dos atendimentos, providenciar a limpeza externa e da cabine da
viatura.
Em conseqüência, os órgãos aos quais advierem responsabilidades tomem
conhecimento e providências julgadas necessárias no âmbito de suas atribuições.

2.8.4 – Socorro com Motocicletas


Referência: Bol nº 086 de 15/08/02
IMPLANTAÇÃO DO SOCORRO DE EMERGÊNCIA EM MOTOCICLETA –
NORMAS GERAIS DE AÇÃO - DETERMINAÇÃO - NOTA EMG-BM/3-073/2002.
O SUBCOMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista a
necessidade de disciplinar a atividade de Socorristas e Técnicos em Emergências
Médicas (TEM), utilizando motocicletas como meio de transporte,
RESOLVE:
1. O Serviço de Socorro de Emergência em Motocicleta será prestado a partir do
dia 09 de setembro de 2002, de conformidade com as Normas Gerais de Ação, anexas à
presente NOTA.
2. Os meios necessários à implantação do serviço ficarão a cargo do Grupamento
de Socorro de Emergência, com apoio da Diretoria Geral de Apoio Logístico, através do
Centro de Suprimento e Manutenção de Ambulância.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 92

3. A presente norma entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as


disposições em contrário.
NORMAS GERAIS DE AÇÃO DO SOCORRO DE EMERGÊNCIA EM
MOTOCICLETA (NGAMOTO)
1. Missão
O Socorro de Emergência em Motocicleta (Soc-moto) constitui atividade de
primeira abordagem à vítima, desempenhada por um Socorrista, com capacitação em
emergência pré-hospitalar, ou TEM que inicia um atendimento de emergência pré-
hospitalar enquanto aguarda a chegada de outros recursos de emergência, seja ASE,
ASE-B ou Socorro Aeromédico, sempre acionados simultaneamente.
O Socorrista é um praça de QBMP diferente da 6 ou 11, especialmente treinado e
habilitado para execução de suporte básico de vida para atuação em locais de tráfego
difícil, antes da chegada de uma ASE e não em substituição a este.
2. Recursos a serem utilizados e sua distribuição
O Soc-moto utiliza uma Auto-motocicleta (AM) e deve estar munido de
equipamentos básicos de suporte de vida (bandagens, máscara e bolsa auto-inflável,
cânulas orofaríngeas e desfibrilador semi-automático). Para tanto, deverá estar habilitado
para condução de motocicletas no órgão responsável (categoria A do DETRAN-RJ) e
capacitado por Curso Específico ministrado pela Corporação.
As viaturas para desempenho desta missão serão baseadas em Subseções do
GSE (SSE) já existentes.
Apesar de baseados em uma OBM, poderão ser deslocados para posições
avançadas, guarnecendo pontos móveis, conforme estudos do GSE, ouvido o Estado-
Maior Geral.
O material para atendimento seguirá a padronização do Almoxarifado Médico do
GSE e sua reposição deve ser feita via SSE onde estiver baseado.
Os recursos de comunicação devem permitir o contato direto com o Cmt do ASE ao
qual está vinculado. Alternativamente, é possível o contato via Coordenação Médica ao
COCB.
3. Do serviço diário.
a. Horário de Serviço
Os Socorristas atuarão em jornada de serviço de 24 horas, obedecendo aos
horários de rendição e parada.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 93

As atividades do socorro de motocicleta são desenvolvidas em horários


estabelecidos de acordo com a necessidade de serviço e condições climáticas. Caso o
socorro de motocicleta seja desativado o socorrista permanecerá de serviço
complementando a guarnição do ASE.
b. Uniforme de Serviço
- Calça cáqui
- Gandóla cáqui com as divisas nas mangas, nome de guerra acima do bolso
direito, faixa com a inscrição “GSE” na manga esquerda e a bandeira do Estado do Rio de
Janeiro na manga direita;
- Cinto de lona grená com fivela dourada com o brasão do CBMERJ;
- Meias pretas;
- Botas de couro cano longo pretas;
- Luvas pretas;
- Jaqueta de couro preta, com a inscrição “GSE” na manga esquerda e a bandeira
do Estado do Rio de Janeiro na manga direita;
Capacete com protetor de mandíbula com as inscrições “193”, “GSE” e “Defesa
Civil”.
4. Subordinação e coordenação
Está subordinado operacionalmente ao Oficial Médico de Serviço ou TEM em SSE
onde esteja baseado ou à Coordenação Médica ao COCB.
5. Operação
a. Acionamento – em conjunto com o ASE da SSE onde está baseado;
b. Deslocamento – é feito à frente do ASE, acionado simultaneamente;
c. Chegada ao local – à chegada, deve avaliar a cena, passando informações ao
Cmt de ASE ao qual está vinculado e, em seguida, iniciar a abordagem inicial da vítima;
d. Atendimento no local – deve ser iniciado independente da chegada do ASE;
quando isto ocorrer, passa a integrar a equipe como auxiliar;
e. Deslocamento para o Hospital e retorno à OBM – deve acompanhar o
deslocamento do ASE até o hospital de referência e deste para a OBM.
6. Registro de atendimentos
A participação do Soc-moto deverá ser registrada no RAE pelo Cmt do ASE ao
qual está vinculado.
7. Cabe aos militares integrantes do Soc-moto

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 94

a. Ao assumir o serviço, apresentar-se ao Cmt de ASE ao qual esteja vinculado,


integrando o socorro;
b. Verificar a adequação e estoque de seu material para atendimento (condições
de abastecimento, funcionamento e limpeza) e de comunicação;
c. Verificar odômetro, nível do combustível, nível do fluido do freio, funcionamento
de faróis, setas, lanternas, existência de vazamentos no motor, filtro de óleo ou
suspensão dianteira, funcionamento de sirene e giroscópio;
d. Após o sinal de acionamento do socorro, dirigir-se prontamente ao AM,
colocando-o em funcionamento, ligando e sintonizando seu rádio no canal de operação do
ASE vinculado e aguardando a determinação de deslocamento do Cmt do ASE;
e. Deslocar a viatura segundo determinação do Cmt de ASE, observando o menor
e mais rápido percurso e observando o Código Nacional de Trânsito;
f. Ao chegar ao local, estacionar a viatura adiante do acidente e de modo que não a
exponha a risco;
g. Nos casos de acidentes de transporte, devem ser observadas as normas
estabelecidas na Nota EMG-BM/3 – 034/2000, a seguir transcritas no que cabe ao GSE:
- Estacionar a viatura à frente do acidente, a uma distância máxima de cinco
metros do ponto da colisão, junto à margem interna da via de circulação, de forma que
fique assegurada a sua partida rápida pela pista de rolamento.
- manter o giroscópio em funcionamento.
h. Abordar a vitima informando a ela e acompanhantes de sua missão de caráter
limitado, tomando as providências adequadas enquanto aguarda o ASE.
i. Prestar todas as informações sobre a vítima e as circunstâncias em que foi
encontrada ao Cmt de ASE quando de sua chegada.
j. A partir da chegada do ASE, auxiliar no atendimento ou no
isolamento/balizamento do local do evento, a critério do Cmt de ASE.
l. Observar todas as prescrições quanto a cuidados com viaturas e regras para
segurança no trânsito emanadas do Cmdo-Geral ou da OBM base de ASE;
m. Manter seu rádio permanentemente ligado, desde a fase de deslocamento até o
retorno à OBM de origem;
n. Após cada saída, providenciar, se necessário, a limpeza da viatura.
8. Não compete ao Soc-moto
- Socorro isolado, sem o acionamento simultâneo de um ASE;
- Liberar vítimas no local;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 95

- Recolher valores da(s) vítima(s).


9. Situações especiais
a. Óbito à chegada
Quando o praça escalado para Soc-moto observar que a vítima encontra-se em
óbito à chegada ao local do evento ou verificar parada cárdio-respiratória durante o
atendimento, deverá iniciar procedimentos de reanimação cárdio-pulmonar conforme
protocolo enquanto aguarda o apoio de ASE, informando tal situação ao Cmt de ASE
vinculado ou à Coordenação Médica.
b. Presença de outros médicos ou enfermeiros no local de evento Na situação em
que um médico ou enfermeiro estranho à Corporação, civil ou militar, estiver presente no
local do evento e interferindo no atendimento, o militar envolvido deverá identificar o
profissional em questão e, a seguir, identificar-se e cientificá-lo brevemente de sua missão
e da existência de socorro em ASE a caminho.
O militar do GSE responsável pelo atendimento deverá receber toda a orientação e
ajuda que julgar conveniente, cientificando o Cmt de ASE vinculado ou a Coordenação
Médica ao COCB. Quando o Cmt de ASE vinculado ou a Coordenação Médica ao COCB
julgarem que o profissional estranho à Corporação pode trazer prejuízos à vítima, caberá
ao militar envolvido solicitar o afastamento do local deste profissional, podendo, para
tanto, solicitar apoio de autoridade policial.
Na situação em que o oficial médico ou enfermeiro do CBMERJ, de serviço ou não,
interfiram no atendimento, assumem a responsabilidade do atendimento como se fora
acionado para apoio.
c. Recusa de atendimento
Toda vítima tem o direito de recusar atendimento ou transporte, desde que não
apresente risco de vida. Quando ocorrer recusa, tal fato deve ser comunicado ao Cmt de
ASE vinculado ou à Coordenação Médica ao COCB.
d. Condições atmosféricas e de visibilidade
Qualquer condição atmosférica que coloque em risco a integridade física do militar
escalado impede seu acionamento. Incluem-se nesta situação chuvas e má visibilidade.
Tais condições, todavia, não implicam em dispensa do militar do serviço, que deve passar
a integrar a guarnição do ASE ao qual esteja vinculado enquanto às condições que
impedem o acionamento estejam presentes.
10. Considerações Finais

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 96

Os casos ou situações não previstos nestas NGA serão definidos pelo Comandante
do GSE, ouvido o Estado Maior Geral.

2.8.5 – Emprego do Motorista


Referência: Bol nº 059 de 04/04/05
9. EMPREGO DO MOTORISTA DO ASE COMO AUXILIAR DO SOCORRO MÉDICO -
AUTORIZAÇÃO – NOTA EMG/CH 193/2005
O Chefe do EMG e Subcomandante Geral do CBMERJ, atendendo a solicitação do
Comandante do 1ºGSE e:
Considerando que as guarnições do ASE são compostas por três militares:
Chefe da guarnição, auxiliar da guarnição e motorista;
Considerando que são necessários 03 (três) socorristas para execução das manobras de
reanimação cardiopulmonar e de extricação; e
Considerando que o emprego do 3º socorrista freqüentemente é necessário para efetuar
o socorro médico. Fica AUTORIZADO, que o motorista do ASE auxilie, dentro de suas
competências profissionais, em situações de necessidade, as guarnições do ASE,
compondo com os dois primeiros, o terceiro socorrista. Vale lembrar contudo, que a
presente autorização não exime o condutor da viatura de suas funções como motorista,
quais sejam: efetuar manutenção e limpeza diárias da viatura sob sua responsabilidade;
conferir a carga da viatura, no âmbito de suas atribuições; efetuar o deslocamento para o
local do evento, bem como o regresso, segundo as normas regulamentares; manter-se
próximo a viatura, a fim de ouvir o rádio e guarnecê-la; parquear a viatura em local seguro
e de fácil escape.

2.8.6 – UTI Móvel p/ Atendimento aos BM e Dependentes


Referência: Bol nº 059 de 04/04/05
11. UTI MÓVEL PARA ATENDIMENTO AOS BM E DEPENDENTES –
ESTABELECIMENTO DE NORMAS GERAIS QUANTO AO USO - NOTA DGS 131/2005
Tendo em vista o Comando Geral da Corporação, indo ao encontro dos anseios
dos Bombeiros Militares, ter designado uma Vtr tipo UTI, para atendimento exclusivo dos
militares e de seus dependentes, a Diretoria Geral de Saúde, devidamente autorizada,
estabelece:
1. QUANTO A DESTINAÇÃO
A UTI Móvel, que se refere o epigrafo, destina-se:

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 97

- Aos atendimentos dos Bombeiros Militares e dependentes, devidamente


cadastrados, que apresentem situações de emergências médicas em domicílio, fazendo a
remoção, se necessária, para o HCAP ou Hospitais Conveniados;
- Para transportá-los de outras Unidades de Saúde para o HCAP ou para Hospitais
Conveniados;
- Aos transportes de Bombeiros Militares e dependentes, legalmente registrados,
internados no HCAP, para realização de exames complementares ou procedimentos
médicos externos, em situações que demandem cuidados médicos contínuos.
2. QUANTO ÀS DETERMINAÇÕES NO EMPREGO DA UTI
- O transporte de pacientes para o HCAP, do domicílio ou de outras instituições
somente poderá ser feito depois de contato com Oficial Médico de Dia ao HCAP e,
conseqüentemente, da existência de vagas. Caso não haja disponibilidade de vagas no
HCAP, o militar ou dependente deverá ser encaminhado a hospital público de referência,
a critério do Coordenador Médico ao COCBMERJ;
- Fica vedada a utilização desta viatura para transporte de material
médicohospitalar, hemoderivados e, ainda, para quaisquer fins administrativos.
3. QUANTO AS CARACTERÍSTICAS DA OPERACIONALIDADE
3.1 Base
A Vtr UTI ficará baseada no HCAP;
3.2 Guarnição e Escala
A guarnição da Vtr será composta por:
01 (um) Praça Motorista, em escala confeccionada pelo Diretor Administrativo do
HCAP.
01 (um) Oficial Médico e 01 (um) Praça Auxiliar de Enfermagem, em escalas
confeccionadas pela DGS.
OBS.: A confecção das escalas do pessoal de saúde, sendo atribuição da DGS,
deverá ser publicada no Boletim SEDEC/CBMERJ, até o dia 25 do mês anterior, e a ela
concorrerão os Tenentes e Capitães Médicos de todas as Unidades de Saúde da DGS.
3.3 Manutenção dos Equipamentos Médicos
A manutenção do equipamento e do material médico permanente, da Vtr UTI, será
de atribuição do 10 GSE;
3.4 Reposição do material de Consumo
A reposição do material médico de consumo é atribuição da DGS.
3.5 Horário de Funcionamento

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 98

O serviço da UTI estará disponível 24:00h (vinte e quatro horas) por dia, durante os
07 (sete) dias da semana.
3.6 Manutenção Mecânica da Viatura
A manutenção da viatura será feita pelo CSM/A. A eventual inoperância da viatura
deverá ser, imediatamente, comunicada ao Coordenador Médico do COCBMERJ, pelo
Oficial Médico de serviço na viatura, bem como seu retorno à atividade.
NOTA: O motorista deverá acompanhar a viatura no CSM/A, quando de sua
inoperância, durante todo período de reparos.
4. QUANTO AS COMPETÊNCIAS
- O acionamento da viatura será, exclusivamente, realizado pelo Coordenador
Médico do COCBMERJ, a quem deverão ser encaminhados os pedidos;
- O Oficial Médico de serviço na viatura, será acionado via rádio ou via telefone
celular, exclusivo para este serviço e fornecido pelo 10 GSE. Cabe a este Oficial o
cuidado com o equipamento de comunicação e a manutenção das baterias, que deverão
estar sempre em condições de uso;
- É responsabilidade do Oficial Médico na viatura, a vistoria diária das condições de
operação do veículo e do equipamento, registrando as anormalidades encontradas em
livro próprio e solicitando as substituições e reparos eventuais, por intermédio do
COCBMERJ, é sendo, também, sua atribuição a solicitação da reposição do material de
consumo, junto à DGS;
- É responsabilidade do Praça Auxiliar de Enfermagem de serviço na viatura, a
limpeza interna do veiculo e a reposição do material de consumo, utilizado em cada
atendimento;
- Responderá pelas irregularidades, ainda que não ocorridas durante seu serviço, o
Oficial Médico que não as detectar e caso não registradas no Livro de Ocorrências, ao
assumir o plantão;
- Após cada atendimento, a redisponibilidade da viatura deverá ser comunicada
pelo Oficial Médico da viatura, incontinente, ao COCBMERJ.

2.8.7 – Emprego do Motorista do Ase como Auxiliar do Socorro Médico


Referência: Bol nº 059 de 04/05/05
9. EMPREGO DO MOTORISTA DO ASE COMO AUXILIAR DO SOCORRO MÉDICO -
AUTORIZAÇÃO – NOTA EMG/CH 193/2005
O Chefe do EMG e Subcomandante Geral do CBMERJ, atendendo a solicitação do
Comandante do 1ºGSE e:

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 99

Considerando que as guarnições do ASE são compostas por três militares:


Chefe da guarnição, auxiliar da guarnição e motorista;
Considerando que são necessários 03 (três) socorristas para execução das
manobras de reanimação cardiopulmonar e de extricação; e
Considerando que o emprego do 3º socorrista freqüentemente é necessário para
efetuar o socorro médico.
Fica AUTORIZADO, que o motorista do ASE auxilie, dentro de suas competências
profissionais, em situações de necessidade, as guarnições do ASE, compondo com os
dois primeiros, o terceiro socorrista. Vale lembrar contudo, que a presente autorização
não exime o condutor da viatura de suas funções como motorista, quais sejam: efetuar
manutenção e limpeza diárias da viatura sob sua responsabilidade; conferir a carga da
viatura, no âmbito de suas atribuições; efetuar o deslocamento para o local do evento,
bem como o regresso, segundo as normas regulamentares; manter-se próximo a viatura,
a fim de ouvir o rádio e guarnecê-la; parquear a viatura em local seguro e de fácil escape.

2.9 – REMOÇÃO DE CADÁVER


2.9.1 – Coordenação, Fiscalização e Controle do Serviço
Referência: Bol nº 108 de 12/06/03
COORDENAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DO SERVIÇO DE REMOÇÃO
DE CADÁVERES - DETERMINAÇÃO - NOTA GAB/SEDEC-302/2003.
Considerando a criação da Coordenação Operacional de Defesa Civil (CODEC),
conforme a Resolução SEDEC Nº 260 de 25 Mar de 2003;
Considerando que de acordo com o Decreto Nº 16.658, 21 Jun 91, é atribuição do
CBMERJ o serviço de que trata a epígrafe;
Considerando que a possibilidade da coordenação e fiscalização deste serviço ser
desempenhada pela Coordenação Operacional de Defesa Civil (CODEC) visa atender à
uma nova dinâmica de trabalho, mais voltada para os serviços específicos de Defesa
Civil,
Considerando, por derradeiro, que dentro desta visão já se encontra tramitando um
processo para efetivar esta mudança, na forma de Decreto,
Este secretário de Estado da Defesa Civil;
RESOLVE:

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 100

1º Transferir para o Centro de Operações do CODEC, a Coordenação, Fiscalização


e Controle do Serviço de Remoção de Cadáver no âmbito de todo o Estado do Rio de
Janeiro;
2º Criar no Centro de Operações da Coordenação Operacional de Defesa Civil
(CODEC) uma escala de serviço de permanência, concorrida por Oficiais Intermediários e
subalternos pertencentes a estrutura da Subsecretaria Adjunta de Operações (SUSOP);
3º Caberá ao Coordenador da Coordenação Operacional de Defesa Civil (CODEC)
a elaboração das NGA atinentes ao serviço ora transferido;
4º Esta ordem entra em vigor a partir do dia 19 de junho de 2003.
Em conseqüência, os órgãos aos quais advierem responsabilidades tomem
conhecimento e adotem as devidas providências.

2.9.2 – Baseamento de Viaturas


Referência: Bol nº 068 de 14/04/04
SERVIÇO DE REMOÇÃO DE CADÁVERES - BASEAMENTO DE VIATURAS -
CENTRALIZAÇÃO - NOTA SUSOP 093/2004
O Subsecretário Adjunto de Operações, devidamente autorizado pelo Exmº. Sr.
Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante Geral do CBMERJ, visando otimizar
as ações no Serviço de Remoção de Cadáveres, determina que, a partir do próximo dia
19, as viaturas ARC da área da Capital e Duque de Caxias, fiquem baseadas na
Coordenação Operacional de Defesa Civil (CODEC), sito na Av.Nossa da Penha 25 –
Penha, bem como, os militares que compõem as respectivas viaturas, os quais foram
movimentados para aquela Coordenação, Conforme publicado na Nota DGP/MP-
043/2004, do Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 067, de 13/04/2004, sejam apresentados,
impreterivelmente, às 08:00 horas do dia 19 do corrente mês naquela Coordenação,
devendo as guarnições de serviço do dia 18, apresentarem-se, com as viaturas, no
mesmo horário e local.

2.10 – EMPREGO DE AERONAVES


2.10.1 – Acionamento Provisório do Primeiro Avião de Combate a Incêndios
Florestais do Brasil – At 802f - Determinação - Nota Gab/Sedec - 602/2003
Referência: Bol nº 184 de 30/09/03
Face o término do processo de treinamento, capacitação e de homologação da
aeronave Air Tractor 802F, Prefixo PR-EBM, e enquanto se definem os critérios de

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 101

regulamentação para a criação do futuro Grupamento de Operações Aéreas - GOA do


CBMERJ, este Secretário de Estado e Comandante Geral determina:
1- Que o Ten Cel BM QOC/84 - WANIUS DE AMORIM, RG 08466, responsável
pelo Grupo Executivo de Ações de Meio Ambiente – GEAMA, organismo da Subsecretaria
Adjunta de Operações (SUSOP), elabore, em conjunto com o Estado-Maior Geral do
CBMERJ, uma nota para ser publicada no Boletim da SEDEC, com vistas a definir os
procedimentos de acionamento e de emprego tático-operacional deste avião, priorizando
os critérios técnicos, a segurança legal de vôo, da tripulação e de toda a população;
2- Que o GEAMA elabore, com a colaboração da Subsecretaria Adjunta
Administrativa (SUSAD) e da Assessoria Jurídica/SEDEC (ASSEJUR), instrumentos
jurídicos que possibilitem a cessão de uso do avião nos demais Estados da Federação,
com a necessária previsão de ressarcimento à SEDEC das despesas e dos custos de
operação;
3- Que todos os oficiais-pilotos lotados administrativamente no 1º GMAR -
Botafogo, passem a cumprir expediente diário no PAMA/Afonsos e a concorrer
exclusivamente às escalas de oficiais de operações aéreas e de co-piloto, sob a
responsabilidade e administração do Coordenador do GEAMA, sendo essas escalas
publicadas no Boletim da SEDEC, até que seja criado o GOA;
4- Que a Assessoria de Comunicação Social (ACS) programe uma solenidade que
contemple a abertura oficial para o emprego do citado avião, com divulgação total à mídia,
evento este que deverá prever uma exibição e demonstração para os militares da SEDEC
e do CBMERJ, com a presença da Governadora do Estado do Rio de Janeiro e demais
autoridades. Em conseqüência, o Coordenador do GEAMA deverá apresentar as
sugestões de datas ao Sr. Cel BM Chefe da ACS; e
5- Que todos os organismos da SEDEC e do CBMERJ dêem todo o apoio
necessário para a consecução das medidas anteriormente determinadas.
Deve-se esclarecer, ainda, que a presente orientação não tem a pretensão de
substituir e de suprimir todos os demais esforços realizados pela SEDEC e pelo CBMERJ
na área de prevenção e de combate a incêndios florestais, servindo apenas de uma
ferramenta de apoio às demais ações em curso, especialmente àquelas desenvolvidas
normalmente pelas OBM. Os bombeiros em terra serão sempre os elementos principais e
preponderantes dessas atividades.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 102

2.10.2 – Solicitação de Helicóptero a CGOA para Instruções, Exercícios de


Simulação ou Demonstrações
Referência: Bol nº 174 de 21/09/98
SOLICITAÇÃO DE HELICÓPTERO A CGOA PARA INSTRUÇÕES, EXERCÍCIOS
DE SIMULAÇÃO OU DEMONSTRAÇÕES – DETERMINAÇÃO –NOTA EMG/CH –
175/98
Determino que as solicitações para o emprego de helicóptero da CGOA, nas
instruções, exercícios de simulação ou demonstrações, deverão tramitar, a tempo, através
do Comando – Geral, obrigatoriamente.
As solicitações para apoiar os diversos tipos de socorros deverão continuar
obedecendo as determinações contidas no Bol. do Cmdo-Geral nº 115 de 27 de junho de
1995, devendo entretanto, que as mesmas sejam participadas imediatamente ao
Coordenador de Dia de serviço no COCB.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 103

3 – SERVIÇO
3.1 – ACIDENTES
3.1.1 – Acidentes com Bombeiro Militar em Via Pública – Socorro Prestado por
Guarnições do CBMERJ
Referência: Bol nº 208 de 18/11/04
1. ACIDENTES COM BOMBEIRO MILITAR EM VIA PÚBLICA – SOCORRO
PRESTADO POR GUARNIÇÕES DO CBMERJ - PROCEDIMENTOS - DETERMINAÇÃO
– NOTA EMG/CH 432/2004
O Subcomandante-Geral e Chefe do EMG, considerando o grande número de
socorros prestados pelas diversas guarnições do CBMERJ, a Bombeiros Militares
envolvidos em acidentes em vias públicas, DETERMINA que os Comandantes e/ou
Chefes das guarnições empenhadas no atendimento, após identificar a vítima como
militar do CBMERJ, adotem os seguintes procedimentos:
- Comunicar o fato, imediatamente, ao COCBMERJ informando, se for possível, a
OBM na qual está lotado o militar;
- Transportar o Bombeiro Militar para o hospital de referência, de modo que o
mesmo tenha o melhor atendimento médico possível, até que possa ser removido para o
HCAP;
- Recolher e transportar, para o Quartel-Origem das guarnições empenhadas,
todos os seus bens, que deverão ser relacionados para posterior entrega, ao próprio
militar ou a alguém devidamente autorizado.
- Registrar o fato através de parte circunstanciada, aos seus respectivos
Comandantes, onde deverá constar, inclusive, a relação dos materiais recolhidos no local.
Nos casos em que, ao chegar no local, já estiver presente a polícia ou qualquer
representante do poder público, o recolhimento dos bens deverá ocorrer mediante
cautela, assinada pelos representantes dos órgãos envolvidos. O transporte de veículo,
envolvido no acidente e de posse do BM vitimado, bem como o recolhimento de bens e
documentos, indispensáveis a procedimentos legais de apuração, somente poderão ser
conduzidos, para a OBM, após a devida liberação da autoridade competente.
Prescrições Diversas:
1. O Coordenador-Médico de serviço deverá acompanhar todos os procedimentos
médicos realizados no Bombeiro Militar, desde o atendimento no local do evento, até a
sua remoção, do hospital de referência para o HCAP. O Bombeiro Militar deverá ser

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 104

removido para o HCAP, o mais rápido possível, exceção feita nos casos em que a
remoção seja desaconselhada pelo médico atendente;
2. O Chefe da AI, da OBM que realizou o atendimento, será o responsável pela
guarda dos bens recolhidos, até que sejam retirados pelo seu responsável;
3. Ao receber o comunicado de que a vítima é Bombeiro Militar, o COCBMERJ
deverá informar à OBM onde o militar está lotado, à DGAS e a Corregedoria Interna da
Corporação.
Obs.: Nos casos de BM inativos, a OBM de lotação é a DGPIP;
4. A OBM onde serve o Bombeiro Militar deverá adotar as medidas administrativas
cabíveis, bem como, informar à família sobre o acidente ocorrido;
5. A DGAS deverá acompanhar todo o atendimento ao Bombeiro Militar envolvido
no acidente, até que sua família seja informada do fato, devendo disponibilizar todos
recursos para que o mesmo não fique desamparado. Em caso de óbito, a DGAS deverá
dar todo o apoio necessário à família, principalmente no que se refere ao sepultamento;
6. A Corregedoria Interna, nos casos de agressões ou ataques sofridos por
Bombeiros Militares, deverá monitorar o atendimento ao mesmo empenhando, caso
necessário, a sua estrutura, a fim de apurar em que circunstâncias ocorreram os fatos;
7. Todos os procedimentos citados na presente nota, deverão ser devidamente
registrados, principalmente, no que se referem às datas, aos horários e à identificação
das pessoas envolvidas no atendimento;
8. Iguais procedimentos deverão ser adotados para os dependentes, diretos ou
legais, envolvidos no acidente do Bombeiro Militar.

3.1.2 – Acidentes com Viaturas


Referência: Bol nº 234 de 16/12/96
ACIDENTES COM VIATURAS – DETERMINAÇÃO – NOTA EMG / CH – 296/96.
Determino aos Oficiais-de-dia das OBM que tenham viaturas envolvidas em
acidentes, que tomem a termo o depoimento do respectivo motorista no prazo de 24
horas, contendo necessariamente as seguintes informações:
- Identificação do motorista (Ex. Cb. BM Q02 / 10789/91 CARLOS ANDRÉ DE
MATOS);
- Número e data de validade da carteira de motorista;
- Data, hora e local do acidente;
- Descrição detalhada de como aconteceu o acidente;
- Dados dos veículos envolvidos (Quando for o caso);

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 105

- Avarias.
O Comandante da OBM deverá confeccionar uma parte circunstanciada e
encaminhá-la, juntamente com a cópia do documento à Chefia do EMG, o mais rápido
possível.
A presente determinação não implica na revogação das medidas legais
pertinentes.

3.1.3 – Instauração de Sindicâncias em face de Falecimento de BM


Referência: Bol nº 057 de 26/03/04
INSTAURAÇÃO DE SINDICÂNCIAS EM FACE DE FALECIMENTO DE BM –
DETERMINAÇÃO – NOTA - CI/JD 094/2004
Considerando que as sindicâncias instauradas em decorrência de falecimento de
Bombeiros Militares, tem como finalidade precípua instruir processos administrativos
relativos à pensão de militar e a aplicabilidade do Decreto nº 4582, de 24 Set 81;
Considerando que os Encarregados destas Sindicâncias vem procedendo
investigações policiais, contrariando as funções constitucionais do CBMERJ, ocasionando
conflitos com as instituições criadas para este fim, trazendo sérios à administração;
Considerando que a não abertura de Sindicâncias vem trazendo prejuízos
insofismáveis aos beneficiários dos Ex BM.
DETERMINO
a) Tão logo o Comandante da Unidade do BM tome ciência do falecimento de seu
subordinado, deverá determinar a abertura de Sindicância, devendo esta ter como escopo
a aplicabilidade ou não dos Decretos nº 3067, de 27 Fev 80, art. 7º do Decreto nº 4581,
de 24 Set 81 e do Decreto nº 4582, de 24 Set 81.
b) Deverá ser remetida à Corregedoria Interna / Seção de Justiça e Disciplina,
cópia da Portaria da instauração e, ao término, cópia do Parecer e Solução.
c) Deverá ser remetida à DGPIP, cópia do Relatório e Solução.
d) Remeter cópia dos autos da Sindicância, no caso de crime previsto no Código
Penal Comum, à Delegacia da área onde ocorreu o fato, na forma de Notícia Crime.
e) Se no decorrer da averiguação ficar evidenciada a existência de crime militar, os
autos deverão ser remetidos à autoridade delegante para que proceda a instauração de
IPM, conforme preceitua o Art. 9, letra “f” do CPPM.
Como conseqüência fica revogada a Nota DGP/4-JD-270/99, publicada no Boletim da
SEDEC nº 078, de 16 Jul 1999.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 106

3.2 – JUSTIÇA E DISCIPLINA


3.2.1 – Acautelamento, Vigilância e Guarda de Presos nos Xadrezes do CBMERJ
Referência: Bol nº 059 de 09/07/02
NORMAS PARA ACAUTELAMENTO, VIGILÂNCIA E GUARDA DE PRESOS
NOS XADREZES DO CBMERJ - DETERMINAÇÃO – NOTA SAD-CI/SAD-059/2002.
Considerando que os militares, que exercem efetivamente a guarda dos bombeiros
militares acautelados nos xadrezes e celas especiais, devem ter pleno conhecimento do
exercício de suas funções;
Considerando a necessidade de se uniformizar o exercício das atividades de
vigilância e guarda de bombeiros militares presos;
DETERMINO QUE:
1– O Oficial de dia ao receber um bombeiro militar preso deverá:
Comunicar a Corregedoria Interna que está recebendo um militar para acautelá-lo
na sua unidade;
 Conduzir o preso ao Oficial médico de dia para que esse possa avaliar as suas
condições físicas e psíquicas. O Oficial médico deverá produzir documento que ateste as
condições clínicas do preso;
Retirar qualquer material que possa causar-lhe ou a outrem lesões, como
cintos, cadarços, materiais cortantes;
Conduzir o preso ao xadrez ou cela especial.
2 – Ao pôr o bombeiro militar preso em liberdade o Oficial de dia deverá:
Comunicar imediatamente à Corregedoria Interna da sua soltura;
Conduzir o bombeiro militar ao Oficial médico para que o mesmo ateste o seu
estado físico quando da soltura (produzir documento que ateste às condições físicas do
militar);
Produzir ofício apresentando o militar ao seu Comandante;
Enviar o Alvará de soltura, bem como toda documentação do BM, a
Corregedoria Interna (quando o militar for preso de justiça) no prazo de 24 (vinte e
quatro)horas.
Obs.: O Oficial de dia deverá ter uma pasta contendo os seguintes documentos do
BM preso:
Caso seja preso disciplinar:
Identidade funcional (original);
Cópia do Boletim Interno ou Reservado contendo a punição disciplinar do
militar;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 107

Caso seja preso de justiça:


Cópia do documento que motivou a prisão do militar (Auto de prisão em
flagrante delito, Mandado de prisão, Sentença condenatória);
Identidade funcional (Original).
Obs: Caso o preso, por determinação da Corregedoria Interna, deva ser transferido
para o xadrez de outra Unidade, toda documentação supramencionada deverá ser
remetida juntamente com o preso.
3 – Os dias, horários de visitação e de banho de sol:
Os dias de visitação serão às quartas-feiras e domingos, sendo duas horas
consecutivas no horário compreendido entre às 13:00 e às 17:30h. Cada preso poderá ter
dois (02) visitantes por vez. O local de visitação deverá ser estabelecido pelo comandante
da Unidade.
Obs1: O Advogado do preso poderá entrevistá-lo a qualquer hora do dia, em local
fora do xadrez ou cela a sós.
Obs2: A visitação deverá ser acompanhada por militares que compõem a guarda
do quartel, bem como por militares que prestam serviço na Assessoria de Informações da
Unidade, que deverão estar a uma distância que permita intervir quando necessário.
O preso terá direito ao banho de sol todos os dias, exceto às quartas e domingos, no
horário compreendido das 09:00h às 11:00h em local a ser determinado pelo Comandante
da Unidade e sempre acompanhado por militares da guarda do quartel e da Assessoria
de Informações da Unidade.
Obs: Caso haja alguma situação que impossibilite o banho de sol no horário acima
determinado, poderá o Oficial de dia estabelecer outro horário, desde que não ultrapasse
as 17:30h.

3.2.2 – Regulamento de Visita de Presos à Disposição da Justiça


Referência: Bol nº 075 de 31/07/02
REGULAMENTO DE VISITA DE PRESOS À DISPOSIÇÃO DA JUSTIÇA - NOTA
CI/SAD-143/2002.
A CORREGEDORIA INTERNA DO CBMERJ, no uso de suas atribuições;
- Considerando a necessidade de uniformizar os procedimentos de visita íntima aos
presos da justiça;
- Considerando que a visita é um instrumento de estreitamento dos laços
familiares;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 108

- Considerando teor do ofício nº 4730/2002/MVC, da Auditoria de Justiça Militar do


Estado do Rio de Janeiro emitido pelo Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito Alexandre Abrahão
Dias Teixeira (Arquivado na CI/CBMERJ); e
- Considerando parecer do Exmo. Promotor de Justiça Tiago Joffily – matrícula nº
2357 do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Arquivado na CI/CBMERJ).
DETERMINO QUE:
- Todos os Comandantes de Unidades que possuam presos à disposição da justiça
tomem as providências administrativas competentes para o direito de visita íntima, seja
providenciado o mais breve possível;
- Todos os Comandantes que possuam xadrezes em suas Unidades que remetam
num prazo de 30 (trinta) dias, a partir da data de publicação, relatório das medidas
tomadas para colocar à disposição dos presos de justiça o direito de visita íntima.

3.2.3 – Procedimentos sobre Autos de IPM, Deserção, Sindicância e Outros


Referência: Bol nº 239 de 22/12/03
PROCEDIMENTO SOBRE AUTOS DE IPM, DESERÇÃO, SINDICÂNCIA E
OUTROS – REPUBLICAÇÃO - NOTA CI JD-426/2003
Em consonância com a Nota GAB/SEDEC-065/01, publicada no item 3, da 3ª Parte
do Boletim da SEDEC nº 048, de 13 Mar 2001, DETERMINO que os IPM, as Sindicâncias
iniciadas em razão de sua finalidade específica (questões de natureza
administrativa/disciplinar) e delas surgirem claros elementos indicativos da prática de
infração penal militar, não havendo a necessidade de nenhuma outra diligência
investigatória, bem como os autos de deserção, sejam remetidos à Corregedoria Interna
para controle e posterior distribuição ao Ministério Público.
Ante ao exposto, os Comandantes, Chefes e Diretores de OBM deverão adotar as
seguintes providências nos casos de Crime de Deserção:
1. Após a devolução dos autos de deserção pela Corregedoria Interna à sua OBM
de origem, este deverá ser arquivado, aguardando-se a prisão do desertor, por força de
sua apresentação voluntária ou de sua captura;
2. O Comandante da Unidade em que ocorrer a captura ou a apresentação do
desertor, providenciará a lavratura do respectivo Termo de Prisão de Desertor,
procedendo as comunicações regulares ao MM Juízo Militar e a remessa do Termo de
Prisão de Desertor, nos termos da legislação processual castrense, e ainda providenciará
a apresentação do ex-BM em jejum ao HCAP, nas primeiras 24 horas a fim de que seja
submetido a Inspeção de Saúde para fins de reinclusão e encaminhará cópia do referido

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 109

termo, em disquete à Corregedoria Interna para publicação em Boletim da SEDEC e


outras medidas pertinentes;
3. O Diretor do HCAP providenciará para que no prazo máximo de 08 (oito) dias
úteis, a Ata de Inspeção de Saúde do ex-BM seja remetida à Diretoria Geral de Pessoal;
4. Outrossim, quanto aos casos de autuação em flagrante, e outras medidas
cautelares de caráter urgente, os Comandantes, Chefes e Diretores, deverão encaminhá-
las diretamente ao Exmº. Dr. Juiz de Direito da AJMERJ, devendo imediatamente enviar
cópia da documentação pertinente a esta Corregedoria Interna.
Em conseqüência, os órgãos aos quais advierem responsabilidades tomem
conhecimento e providências no âmbito de suas atribuições.

3.2.4 – Acautelamento de presos de justiça e disciplinares no âmbito do CBMERJ


Referência: Bol nº 092 de 23/05/05
3. ACAUTELAMENTO DE PRESOS DE JUSTIÇA E DISCIPLINARES NO ÂMBITO
DO CBMERJ - DETERMINAÇÃO - NOTA CI/SSAA 003/2005 DETERMINO:
A todos os Comandantes de GBM e de DBM que tiverem sob sua responsabilidade
PRESOS DISCIPLINARES E PRESOS DE JUSTIÇA, que comuniquem,
IMEDIATAMENTE, a esta Corregedoria Interna através do telefone 3399-4120, no ato do
recebimento do Bombeiro Militar o Nome, RG e a Unidade do Bombeiro Militar, ora
acautelado.
Determino ainda, que no ato da SOLTURA do Bombeiro Militar, seja adotado o
mesmo procedimento acima citado.

3.2.5 – Credencial da Corregedoria Interna


Referência: Bol nº 076 de 29/04/05
6. SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL - DOERJ DO PODER EXECUTIVO Nº 077,
DE 29 DE ABRIL DE 2005 - PÁGINA 34 - TRANSCRIÇÃO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ATOS DO COMANDANTE GERAL
PORTARIA CBMERJ Nº 394, DE 20 DE ABRIL DE 2005.
CRIA, SEM AUMENTO DE
DESPESA, CREDENCIAL
QUE MENCIONA, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO
DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o que consta
do Processo nº E-27/0605/1000/2004,
RESOLVE:

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 110

Art. 1º - Criar, sem aumento de despesa, a Credencial da Corregedoria Interna do


Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).
Art. 2º - A credencial será expedida pelo Corregedor Interno do CBMERJ e
concedida, exclusivamente, aos militares lotados na Corregedoria Interna do CBMERJ.
Art. 3°- A Credencial da Corregedoria Interna, conforme modelo Anexo a presente
Portaria, terá as seguintes informações:
I - no anverso:
a) número da credencial;
b) nome;
c) função;
d) registro de identidade do CBMERJ;
e) número do CPF;
f) data de nascimento.
II - no verso, sobre a marca d’água do emblema da SEDEC e do símbolo do
CBMERJ, os seguintes dizeres:
a) “CBMERJ - CORREGEDORIA INTERNA”;
b) “SOLICITA-SE ÀS AUTORIDADES CIVIS E MILITARES COOPERAÇÃO PARA
QUE O PORTADOR POSSA CUMPRIR SUA MISSÃO, ASSEGURANDO-LHE LIVRE
ACESSO AOS LOCAIS QUE INDICAR, BEM COMO FACILIDADE DE TRÂNSITO PARA
SI E SEU VEÍCULO”;
c) “AUTORIZADO O USO DE TRAJE CIVIL E PORTE DE ARMA”;
d) “CORREGEDOR INTERNO DO CBMERJ”.
Art. 4º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 20 de abril de 2005.
CARLOS ALBERTO DE CARVALHO - Cel BM
Comandante Geral do CBMERJ
ANEXO À PORTARIA CBMERJ Nº 394, DE 20 DE ABRIL DE 2005.
MODELO DA CREDENCIAL DA CORREGEDORIA INTERNA *
(ANVERSO)

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 111

3.3 – ASSISTÊNCIA SOCIAL


3.3.1 – Grupo de Auto Ajuda aos Fumantes
Referência: Bol nº 11 de 17/01/05
1. GRUPO DE AUTO AJUDA AOS FUMANTES – REUNIÃO SEMANAL –
INFORMAÇÃO – NOTA DGAS 023/2005 - 1ª PUBLICAÇÃO
O Diretor Geral de Assistência Social comunica a todos os Bombeiros Militares e a
seus dependentes, a realização de reuniões semanais do Grupo Fumantes Anônimos,
todas as quintas-feiras das 19:30 às 21:30 horas, no auditório da Diretoria Geral de
Assistência Social, sito na rua Aristides Caire, 74 – Méier – Rio de Janeiro/RJ. Para
quaisquer esclarecimentos, contactar com a DGAS 3399-6901 ou 3399-6896.
Obs.: Esta Nota deverá ser publicada 03 (três) dias consecutivos.

3.3.2 – Normas e Procedimento para Sepultamento e Auxílio Funeral


Referência: Bol nº 187 de 03/10/03
7. NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA SEPULTAMENTO E PARA
REQUERIMENTO DO BENEFÍCIO DE AUXÍLIO FUNERAL – NOTA DAS-116/2003

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 112

Devidamente autorizado pelo Exmº. Sr. Secretário de Estado da Defesa Civil e


Comandante Geral do CBMERJ, o Diretor de Assistência Social do CBMERJ informa aos
Senhores Comandantes, Diretores, Coordenadores e Chefes que os procedimentos para
sepultamento de BM (ativo ou inativo), bem como para o requerimento do benefício do
Auxílio Funeral, deverão obedecer a Resolução SARE nº 3005, de 26 de maio de 2003,
publicada no Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 96 de 27/05/2003.
Para tanto cumpre esclarecer o seguinte:
1) Que conforme preconiza o parágrafo único do Art. 1º da Resolução SARE, o
beneficiário poderá ser qualquer pessoa da família ou mesmo vizinho ou amigo do BM
falecido que tenha efetuado as despesas do funeral.
2) Que até mesmo o Comandante ou Diretor do BM falecido, ou qualquer militar da
OBM a que ele pertencia poderá pagar as despesas do funeral tornando-se, assim, o
beneficiário.
3) Que as notas fiscais referentes às despesas com o funeral não poderão estar
em nome de pessoa jurídica (funerária, CBMERJ, Grupamento, etc.), mas sim em nome
da pessoa física que irá requerer o auxílio funeral.
4) Que as despesas realizadas deverão observar os limites estabelecidos na Lei
279, de 26 de novembro de 1979, em seu Art. 52 (duas vezes o valor do soldo do posto
ou graduação e não inferior a 2 soldos de 2º Sargento).
5) Que para requerer o Auxílio Funeral, o beneficiário ou seu representante legal
deverá:
a) Comparecer à Unidade a que pertencia o BM falecido a fim de preencher o
requerimento;
b) Trazer a nota fiscal (em nome do beneficiário) correspondente às despesas com
o funeral, além de toda a documentação necessária prevista nos itens I, II, III, IV e V do
Art. 2º da Resolução SARE nº 3005.
6) Que as Unidades deverão encaminhar toda a documentação para a DAS, que
autuará o processo encaminhando-o para a DGF, esta fará o encaminhamento para a
SARE visando o ressarcimento ao beneficiário.
7) Que para o ressarcimento cumprir-se-á o que está preconizado no Art. 5º e seu
parágrafo único da Resolução SARE 3005.
8) Que quando se tratar de sepultamento de dependente de BM continuam a
vigorar os procedimentos já consagrados no âmbito da Corporação, conforme o que
determina a Lei 279, de 26 de novembro de 1979, em seu Art. 56.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 113

9) Que para fazer face a esta e a tantas outras demandas sociais de nossa tropa e
dos familiares, é mister que os Senhores Comandantes, Diretores, Coordenadores e
Chefes designem pelo menos um Oficial, auxiliado por uma Praça, para estabelecer elo
permanente com a Diretoria de Assistência Social.

Referência: Bol nº 096 de 27/05/03


27. SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO –
DOERJ DO PODER EXECUTIVO Nº 96, DE 27 MAI 2003 – PÁGINAS 10, 11 e 12 -
TRANSCRIÇÃO
ATO DA SECRETÁRIA
RESOLUÇÃO SARE Nº 3005 DE 28 DE MAIO
DE 2003.
DISPÕE SOBRE O PROCEDIMENTO PARA
CONCESSÃO DE AUXÍLIO FUNERAL
A SECRETÁRIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO E REESTRUTURAÇÃO, no uso de
suas atribuições legais, CONSIDERANDO o que dispõe o Decreto nº 32.720, de 30 de
janeiro de 2003; e CONSIDERANDO a necessidade de implementação de nova rotina
para a concessão de auxílio-funeral, adequada às modificações introduzidas pela Emenda
ConstitucIonal nº 20, da 15 de dezembro de 1998, e às disposições da Lei nº 9.717, de 27
de novembro de 1998.
RESOLVE:
Art. 1º - A tramitação dos processos de concessão de auxílio-funeral aos beneficiários de
servidores ativos e inativos, titulares de cargos efetivos do Estado do Rio de Janeiro,
prevista no art. 33, VIII, do Decreto-lei nº 220/75 e nos arts. 249 e 250 do seu respectivo
Regulamento, aprovado pelo Decreto nº 2.479/79. respeitará os termos da presente
Resolução.
Parágrafo único - Considera-se beneficiário do auxílio-funeral, para os fins da presente
Resolução, aquele que comprovadamente houver efetuado as despesas concernentes ao
sepultamento de servidor ativo ou inativo.
Art. 2º - O beneficiário, ou seu representante legal, deverá apresentar seu requerimento
de concessão do beneficio na Central de Atendimento da Secretaria de Estado de
Administração e Reestruturação, no órgão de origem do servidor falecido ou nos Postos
SARE, anexando ao mesmo os seguintes documentos:
I -fotocópia da certidão de óbito do servidor;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 114

II -fotocópias dos documentos de identidade do requerente e, se for o caso, do seu


representante legal;
III -fotocópias do CPF do requerente e, se for o caso, de seu representante legal;
IV -procuração outorgada pelo beneficiário ao seu representante legal, com poderes
específicos para requerer o auxílio-funeral, se for o caso;
V -fotocópia do comprovante, em nome do requerente, das despesas efetuadas para o
funeral do servidor.
Parágrafo único - As fotocópias a que se referem os incisos I, II, III e V do presente artigo
deverão, no momento da apresentação do requerimento, ser conferidas com os
respectivos documentos originais.
Art. 3º - O requerimento será imediatamente autuado, encaminhando-se o respectivo
processo administrativo, posteriormente, ao Departamento Geral de Administração e
Finanças -DGAF da Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação.
Parágrafo único - Compete ao DGAF providenciar o bloqueio da remuneração do servidor
falecido, mediante lançamento do código 85 no sistema de pagamento, caso tal
providência ainda não tenha sido adotada, e emitir o ato concessivo do benefício,
encaminhando-o imediatamente à Assessoria de Publicações Oficiais, para publicação.
Art. 4º - Publicado o ato, o processo será remetido novamente ao DGAF, para fins de
liquidação e emissão de Programa de Desembolso – PD, através do Sistema Integrado de
Administração Financeira para os Estados e Municípios - SIAFEM/RJ.
Art. 5º - O auxílio-funeral será pago mediante crédito do respectivo valor em conta-
corrente junto ao Banco Banerj S/A ou ao Banco Itaú S/A indicada pelo requerente no
momento da apresentação de seu requerimento.
Parágrafo único - O requerente poderá optar pelo recebimento do auxílio-funeral em
espécie, devendo, nesse caso, comparecer à Central de Atendimento da SARE para
agendar a data e o local do pagamento.
Art. 6º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 26 de maio de 2003.
VANICE REGINA LIRJO DO VALLE
Secretária de Estado de Administração e Reestruturação

3.3.3 – Comissão Permanente de Justificação


Referência: Bol nº 138 de 03/08/04
ANEXO A PORTARIA CBMERJ Nº 335, DE 27 DE MAIO DE 2004

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 115

COMISSÃO PERMANENTE DE JUSTIFICAÇÃO


REGIMENTO INTERNO
PRIMEIRA PARTE
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
Da Criação, Finalidade e Vinculação
Art 1º - A Comissão Permanente de Justificação do Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Rio de Janeiro - CPJ/CBMERJ, criada pelo Decreto nº 35.144, de 07 de abril de 2004,
o qual regulamenta a Lei nº 4.300, de 26 de março de 2004, que instituiu o procedimento
administrativo de justificação no âmbito do CBMERJ, tem a finalidade de proceder à
justificação administrativa:
I – de união estável, atestando a existência de relação de convivência mantida por militar
integrante do CBMERJ, nos termos da legislação em vigor;
II – das hipóteses reguladas no art. 45, parágrafo 3º, alínea “h”, da Lei nº 880, de 25 de
julho de 1995.
Art. 2º - A Comissão Permanente de Justificação está vinculada tecnicamente à
Assessoria Jurídica da SEDEC, integrando o Gabinete do Comandante Geral do
CBMERJ.
SEGUNDA PARTE
COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIAS
CAPÍTULO II
Da Composição
Art. 3º A Comissão Permanente de Justificação será composta pelos servidores
ocupantes dos cargos de Diretor Geral da Diretoria Geral de Pessoal do CBMERJ, Diretor
Geral da Diretoria Geral de Finanças do CBMERJ e Assessor-Chefe da Assessoria
Jurídica da SEDEC, e sua presidência será exercida pelo Oficial Superior mais antigo no
Posto dentre os indicados.
§1º - O Diretor Geral da Diretoria Geral de Assistência Social DGAS/CBMERJ, participará
da Comissão como membro convidado, sem direito a voto.
§2º - A Comissão Permanente de Justificação será apoiada administrativamente e
secretariada pelo Gabinete do Comandante Geral do CBMERJ.
§3º - A Comissão Permanente de Justificação delegará poderes para que as suas
diligências sejam realizadas diretamente nos Grupamentos, Subgrupamentos e
Destacamentos de Bombeiro Militar por uma comissão local composta por um oficial

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 116

superior ou intermediário, preferencialmente bacharel em direito, que será seu presidente;


um oficial subalterno e um graduado, que serão, respectivamente, o relator e o secretário,
que será responsável pelo ingresso, através de requerimento padrão, do pedido
formulado pelo interessado podendo:
I – apreciar os pedidos formulados, quando documentalmente provados os vínculos de
dependência;
II – verificar o preenchimento dos requisitos legais para o reconhecimento da existência
de união estável e de dependência, reconhecendo como indícios da existência de união
estável a serem, todavia, avaliados em conjunto com outras provas trazidas ao
procedimento administrativo e sem prejuízo de outros elementos que possam levar à
convicção do fato a comprovar:
a) a convivência, por período duradouro, sob o mesmo teto;
b) a certidão que comprove a celebração de casamento religioso;
c) a existência de conta bancária em conjunto;
d) correspondência, fotos e ou quaisquer outros documentos.
III – verificar o preenchimento dos requisitos legais para a configuração da hipótese
prevista art. 45, parágrafo 3º, alínea “h”, da Lei nº 880, de 25 de julho de 1995.
§4º - A Comissão Permanente de Justificação delegará poderes ainda, para uma
comissão regional localizada nos Comandos de Áreas de Bombeiro Militar (CBA) a ser
composta por um oficial superior ou intermediário, preferencialmente bacharel em direito,
que será seu presidente; um oficial subalterno e um graduado, que serão,
respectivamente, o relator e o secretário, que será responsável pelo ingresso, através de
requerimento padrão, do pedido formulado pelo interessado podendo inquirir testemunhas
indicadas pelos interessados, que possam informar acerca da existência ou inexistência
da condição que se pretende provar, quando a documentação apresentada não se
mostrar bastante para a apreciação do pedido.
§5º - A comissão delegada será apoiada administrativamente por serviço de secretaria,
composta por um praça graduado, que funcionará como chefe, mais outros dois praças.
§6º - Todos os requerimentos apresentados às comissões delegadas serão
encaminhados à Comissão Permanente de Justificação (CPJ), após a elaboração de
relatório pelas referidas comissões, que versará sobre o pedido apresentado e as provas
que o instruem, e ao final conterá parecer fundamentado sobre o caso objeto de
apreciação.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 117

§7º - A decisão sobre a existência ou não do vínculo de dependência econômica e de


união estável, para os fins a que se destina a Lei nº 4.300, de 26 de março de 2004,
caberá exclusivamente à Comissão Permanente de Justificação (CPJ), que a
fundamentará.
CAPÍTULO III
Das Competências
Art. 4º - As competências da Comissão Permanente de Justificação são as expressas no
art. 4º do Decreto nº 35.144, de 07 de abril de 2004, que poderão ser delegadas às
Comissões formadas nos CBA, Grupamentos, Subgrupamentos ou Destacamentos de
Bombeiro Militar, ressalvado o disposto no artigo 3º, §7º desta Portaria.
TERCEIRA PARTE
FUNCIONAMENTO
CAPÍTULO IV
Das Reuniões
Art. 5º - A Comissão Permanente de Justificação se reunirá ordinariamente toda vez que
necessite deliberar sobre procedimento administrativo de sua competência.
Parágrafo único – Compete ao Comandante Geral do CBMERJ, através de sua Chefia de
Gabinete, convocar extraordinariamente a Comissão Permanente de Justificação.
CAPÍTULO V
Das Atribuições dos Membros
Das atribuições do Presidente
Art. 6º - São atribuições do Presidente da CPJ:
I – dirigir todas as atividades da CPJ;
II – orientar, coordenar, controlar e fiscalizar as atividades da CPJ, assegurando o
cumprimento de seus objetivos;
III – determinar diligências e/ou oitiva de testemunhas quando a documentação
apresentada não se mostrar bastante para a apreciação do pedido;
IV - dar ciência e autorizar a ciência da tramitação dos procedimentos administrativos de
justificação ao interessado, bem como lhe dar conhecimento da decisão proferida,
mediante intimação;
V - verificar as necessidades da CPJ para o seu desempenho e comunicá-las ao Chefe do
Gabinete do Comandante Geral;
VI – observar o direito à privacidade, à honra e à imagem dos envolvidos no
Procedimento Administrativo de Justificação (PAJ).

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 118

Parágrafo único – Aplica-se ao Presidente de Comissão delegada o disposto nos incisos I


a IV e VI deste artigo, no que se referir à Comissão por ele presidida;
Das atribuições do Relator
Art. 7º - São atribuições do relator da CPJ:
I – elaborar o relatório a ser assinado por todos os membros da CPJ;
II – cumprir as determinações do Presidente da CPJ;
III – coordenar o recebimento dos pedidos formulados;
IV - observar o direito à privacidade, à honra e à imagem dos envolvidos no Procedimento
Administrativo de Justificação (PAJ).
Parágrafo único – Aplica-se ao Relator de Comissão Delegada o disposto nos incisos I a
IV deste artigo, no que se referir à Comissão da qual é integrante.
Das atribuições do Secretário
Art. 8º - São atribuições do Secretário da CPJ:
I – verificar, inicialmente, se o pedido formulado está instruído com os documentos
necessários;
II – cumprir as determinações do Presidente da CPJ;
III – organizar, autuando a documentação, os procedimentos administrativos de
justificação;
IV - observar o direito à privacidade, à honra e à imagem dos envolvidos no Procedimento
Administrativo de Justificação PAJ.
Parágrafo único – Aplica-se ao Secretário de Comissão Delegada o disposto nos
incisos I a IV deste artigo, no que se referir à Comissão da qual é integrante.
Das atribuições da Secretaria
Art. 9º - A Secretaria apóia administrativamente a CPJ, cabendo-lhe:
I – executar os serviços de protocolo, expediente e arquivo;
II – assegurar o apoio de serviços gerais à CPJ;
III – exercer outras atribuições que lhe forem determinadas pelo Presidente da CPJ;
IV – manter atualizada a legislação pertinente às atividades da CPJ;
V - observar o direito à privacidade, à honra e à imagem dos envolvidos no Procedimento
Administrativo de Justificação PAJ.
Parágrafo único – Aplica-se à Secretaria de Comissão Delegada o disposto nos incisos I a
V deste artigo, no que se referir à Comissão a qual presta apoio.
CAPÍTULO VI
Das Decisões e Publicações

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 119

Art. 10 - Ouvidas as testemunhas e realizadas todas as diligências, quando necessárias, a


CPJ passa a deliberar em sessão, sobre o relatório redigido.
§1º A decisão da CPJ é tomada por maioria de votos de seus membros.
§2º Quando houver voto vencido, é facultada a sua justificação por escrito.
Art. 11 - Da decisão da CPJ, após homologada pelo Comandante Geral, será publicado
resumo no Boletim da SEDEC/CBMERJ, através do Gabinete do Comandante Geral.
Parágrafo único – Os autos do procedimento administrativo de Justificação serão
encaminhados para o devido arquivamento na Diretoria Geral de Pessoal, cabendo, se
requerido, ser entregue ao requerente uma certidão com a decisão.
QUARTA PARTE
RECURSOS
CAPÍTULO VII
Da Decisão final e prazo
Art. 12 - Ocorrendo interposição de recurso da decisão da CPJ, e entendendo a Comissão
por sua manutenção, o requerimento e os autos serão encaminhados à Assessoria
Jurídica para análise e posterior decisão do Comandante Geral, ocasião em que se
tornará definitiva.
Art. 13 - O prazo para a interposição de recurso será de 20 dias a contar da data da
publicação da decisão da CPJ em boletim da SEDEC/CBMERJ.
QUINTA PARTE
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
CAPÍTULO VIII
Das Disposições Transitórias
Art. 14 - A regulação e a padronização da seqüência do processo, bem como a instrução
e a definição quanto à documentação exigida e essencial a ser juntada no mesmo, fica a
cargo da Comissão Permanente de Justificação.
Parágrafo único – Todas as normas referentes ao caput deste artigo deverão,
obrigatoriamente, ser publicadas no Boletim da Corporação.
CAPÍTULO IX
Das Disposições Finais
Art. 15 - Os casos não previstos neste Regimento Interno serão submetidos à apreciação
do Comandante Geral do CBMERJ.

3.3.4 – Normas Para Realização De Mudanças Com A Viatura V7


Referência: Bol nº 051 de 21/03/05

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 120

1. NORMAS PARA REALIZAÇÃO DE MUDANÇAS COM A VIATURA V7-014 - NOTA


DGAS 110/2005
Este Diretor Geral de Assistência Social, objetivando normatizar e dirimir quaisquer
dúvidas sobre a utilização da Viatura V7-014 (caminhão baú), comunica o seguinte:
1- Apresentação:
A Diretoria Geral de Assistência Social possui uma Viatura (V7-014), para a
realização do transporte de pertences de militares da Corporação, no caso de mudanças;
O transporte será realizado no âmbito do Estado do Rio de Janeiro (área
metropolitana e interior);
As solicitações para execução do mencionado serviço, devem ser feitas em ficha
modelo, devidamente preenchida pelo militar solicitante e assinada pelo Comandante da
sua Unidade (no caso de BM da ativa) ou pelo Cel BM Diretor Geral de Pessoal Inativo e
de Pensionistas (no caso de BM inativo).
2- Procedimentos:
A viatura está disponível apenas para o transporte dos pertences de militares da
Corporação (ativos e inativos), não sendo sua utilização extensiva a dependentes ou
parentes;
A viatura está disponível apenas nos dias úteis (de segunda à quinta-feira), no
horário do expediente (de 8:00 às 17:00 horas);
A solicitação da viatura deverá ocorrer com uma antecedência mínima de 15
(quinze) dias da data desejada para mudança, tendo o solicitante a obrigatoriedade de
ligar para a DGAS (3399-6901/6903), 72 (setenta e duas) horas antes da data marcada,
para confirmar a utilização da viatura;
O militar que, por qualquer motivo, adiar sua mudança sem prévio conhecimento
desta DGAS, ou fizer com que a viatura se desloque sem necessidade para realização do
serviço, será disciplinarmente responsabilizado pelo fato;
Esta Diretoria disponibilizará apenas a viatura com o condutor, ficando o pessoal,
para embarque e desembarque dos pertences, a cargo do solicitante;
A chegada da viatura, o solicitante deverá estar com os móveis desmontados e
embalados (prontos para o embarque);
Fica terminantemente proibido o transporte de animais (domésticos ou não), a
qualquer pretexto;
Fica também a cargo do militar solicitante, a alimentação do condutor da viatura,
caso o tempo do transporte atinja a hora do almoço (12:00 horas);

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 121

É de inteira responsabilidade do militar solicitante, tanto a retirada dos pertences do


local de origem como a colocação dos mesmos no local de destino;
É terminantemente proibido ao condutor da viatura, proceder o transporte dos
pertences, sem a presença do militar solicitante no local;
Fica designada a OBM mais próxima do local de origem da mudança, como ponto
de encontro entre o solicitante e o condutor da viatura (na data e hora marcadas pela
DGAS).
No caso de ausência do solicitante, a mudança será automaticamente cancelada.
3- Caso de mudanças excepcionais:
Ordem judicial de despejo, locais onde haja dificuldade para estacionar a viatura
em dias úteis (áreas consideradas de risco, alguns locais da Zona Sul, etc.), Condomínios
fechados (que autorizem mudanças apenas aos finais de semana). Casos como estes ou
similares serão avaliados por esta DGAS e atendidos na medida do possível, desde que
devidamente comprovados com documentos, declarações, etc.
4- Observações finais:
Para solicitação da viatura o militar interessado deverá se dirigir a Diretoria Geral
de Assistência Social, sito na Rua Aristides Caire, 74 – Méier, e preencher a Ficha
Modelo, atentando para os prazos, dias e horários previamente estabelecidos na presente
Nota;
Qualquer alteração durante a realização do serviço deverá ser comunicada por
escrito a esta Diretoria, para as devidas providências.

3.3.5 – Procedimento para Inclusão de Dependentes


Referência: Bol nº 048 de 16/03/05
8. PROCEDIMENTO PARA INCLUSÃO DE DEPENDENTES - NOTA DGPIP/2 060/2005
Conforme fez público o Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 138, de 03 de agosto de 2004, o
militar interessado em cadastrar o dependente, terá que providenciar as seguintes
documentações, conforme a situação em que se enquadra:
1) CASAMENTO NO CIVIL
Apresentar a cópia de certidão autenticada, emitida pelo Cartório na DGPIP, através de
requerimento padrão.
2) CONVIVÊNCIA MARITAL
a) Convivência por período mínimo de 5 anos, sob o mesmo teto, conforme a Lei nº 4.300
de 26 de março de 2004.
b) Requerimento Padrão

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 122

- Certidão negativa, nada consta do INSS e Rioprevidência


- Certidão Declaratória emitida pelo Registro Civil dos Direitos Naturais (RCDN)
- Reprografia da identidade e CPF da companheira
- Reprografia do comprovante de residência
- Comprovante da conta conjunta (não obrigatório)
3) DEMAIS DEPENDENTES DE ACORDO COM A Lei nº 880, Art. 45 § 2º
a) Esposa;
b) Os filhos menores de 21(vinte e um) anos, ou inválidos ou interditos;
c) A filha solteira, desde que não perceba remuneração;
d) O filho estudante, menor de 24 (vinte e quatro) anos, desde que não perceba
remuneração;
e) A mãe viúva desde que não perceba remuneração;
f) O enteado, o filho adotivo e o tutelado, nas mesmas condições dos itens b, c e d;
g) A viúva do Bombeiro Militar, enquanto permanecer neste estado, e os demais
dependentes mencionados nos itens b, c, d, e, e f deste parágrafo, desde que vivam sob
a responsabilidade da viúva;e
h) A ex-esposa, com direito a pensão alimentícia estabelecida por sentença transitada em
julgado, enquanto não contrair novo matrimônio.
 RCDN – emitida pela circunscrição em que o militar reside.

3.3.6 – Passagem de Bm para a Reserva Remunerada


Referência: Bol nº 133 de 21/07/03
26. PASSAGEM DE BM PARA A RESERVA REMUNERADA -
PROCEDIMENTOS – NOTA GAB/CMDO-033/2003
Objetivando agilizar o processo de passagem de BM para a Reserva Remunerada,
determino que nas OBM sejam adotados os seguintes procedimentos:
1 – DO PEDIDO
1.1 – O pedido deverá ser apresentado na SAD da OBM em impresso padrão usado no
CBMERJ, acompanhado da declaração sobre a acumulação, ou não, de cargos, funções
ou empregos na Administração Pública, ambos assinados pelo requerente;
2 – DAS PROVIDÊNCIAS DO ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO REQUERENTE
2.1 – Na SAD ou Seção correspondente, deverá ser produzida a informação, conforme o
modelo anexo a esta publicação;
2.2 – A OBM deverá encaminhar à DGP, os requerimentos e as informações referentes
ao pedido de passagem para a Reserva Remunerada;
VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 123

2.3 – Após o requerimento ter sido recebido na SAD ou Seção correspondente, o


expediente decorrente não poderá ultrapassar o prazo de 02 (dois) dias para ser entregue
na DGP;
2.4 – Após a publicação do despacho do requerimento pela DGP, o BM será
encaminhado pelo seu Comandante, Chefe ou Diretor ao HCAP, para a Inspeção de
Saúde, no prazo máximo de 02 (dois) dias;
3 – DAS PROVIDÊNCIAS DA DGP
3.1 – Ao receber o documento referido no item 2.2, a DGP providenciará a publicação do
seu despacho, no prazo máximo de 02 (dois) dias;
3.2 – A DGP, ao receber a Ata da Inspeção de Saúde, tomará as providências
complementares, para que, no prazo de até 02 (dois) dias, o processo de passagem do
BM para a Reserva Remunerada seja encaminhado ao Chefe do Executivo Estadual;
4 – DAS PROVIDÊNCIAS NO HCAP
4.1 – O HCAP realizará imediatamente a Inspeção de saúde, após a apresentação do
militar pelo seu Comandante, Chefe ou Diretor;
4.2 - A JOS/DGS, no prazo máximo de 08 (oito) dias, após a apresentação do militar ao
HCAP, encaminhará a Ata à DGP;
4.3 – No impedimento da realização da Inspeção de saúde do BM, a JOS/DGS deverá
encaminhar à DGP, o Relatório de Inspeção de Saúde do requerente, no prazo máximo
de 12 (doze) dias, a contar da publicação do despacho da DGP.
Encontra-se publicado anexo ao presente Boletim, o Quadro Sintético com a seqüência
dos procedimentos a serem adotados; os órgãos responsáveis por cada etapa do
processo e os respectivos prazos a serem obedecidos.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 124

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 125

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 126

3.3.7 – Relação de Documentos para Entrada no Seguro Santos Seguradora S/A


Referência: Bol nº 017 de 17/01/05
4. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PARA ENTRADA NO SEGURO SANTOS
SEGURADORA S/A – INFORMAÇÃO – NOTA DGAS 022/2005
Normas estabelecidas firmadas pelo contrato preliminar nº 03/04 entre a SANTOS
SEGURADORA S/A e o CBMERJ, segue abaixo a relação de documentos (autenticados),
necessários para o pagamento de indenizações em caso de invalidez permanente, total
ou parcial, por acidente, ou morte por acidente, que deverão ser entregues junto a
Diretoria Geral de Assistência Social, por ocasião do sinistro, para as devidas
providências.
Obs 1.: serão entregues na DGAS, cópia autenticada de cada documento.
Obs 2.: somente militares da ativa e morte e invalidez total ou parcial tem que se
dar por acidente.
Obs 3.: a cobertura do seguro é total, ou seja, abrange os riscos profissionais e
extra-profissionais, durante 24 (vinte e quatro) horas do dia.
EM CASO DE MORTE
- Certidão de óbito do(a) segurado(a);

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 127

- Certidão de casamento do(a) segurado(a);


- Certidão de nascimento do(a) segurado(a) se solteiro;
- Certidão de nascimento ou casamento do(s) beneficiário(s);
- Certidão de ocorrência policial;
- Laudo de exame cadavérico
- Declaração de únicos herdeiros (fornecido pela DGAS);
- Declaração de poder familiar (fornecido pela DGAS);
- Identidade e CPF do(a) segurado(a);
- Contracheque do(a) segurado(a);
- Identidade e CPF do(s) beneficiário(s);
- Comprovante de residência.
EM CASO DE INVALIDEZ PERMANENTE TOTAL OU PARCIAL
- Identidade e CPF do militar;
- Contracheque do segurado(a);
- Certidão de ocorrência policial ou conclusão de inquérito policial;
- Laudo médico, informando os tipos e graus de invalidez existentes.

3.3.8 – Contato de Prestação de Serviços de Seguros de Vida e Acidentes Pessoais


Referência: Bol nº 186 de 02/10/03
1. CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SEGUROS DE VIDA E ACIDENTES
PESSOAIS – ESCLARECIMENTOS À TROPA - NOTA GAB/SEDEC-623/2003
Considerando que:
- Este Exmº Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante Geral do
CBMERJ, em visita às Unidades Operacionais da Corporação, observou que a maioria
dos Bombeiros Militares não tem conhecimento sobre o funcionamento dos contratos de
serviço de seguros de acidentes pessoais.
- A falta de informações sobre o assunto tem gerado dúvidas no seio da tropa e o
conseqüente desconhecimento dos seus direitos, como servidor.
Com vistas a esclarecer o nosso efetivo, este Exmº Secretário de Estado e
Comandante Geral torna público a todos os interessados, os seguintes pontos abaixo
relacionados:
1 – Não existe o seguro obrigatório de acidentes pessoais, com desconto em folha
de pagamento (contracheque), para os militares do Corpo de Bombeiros Militar do Estado
do Rio de Janeiro;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 128

2 – Os descontos em nome de Seguradoras que porventura estejam no


contracheque dos militares deste Corpo são descontos de seguros facultativos. No caso
dos bombeiros militares que queiram cancelar essas consignações, opcionalmente,
poderão dirigir-se à empresa seguradora e celebrar o distrato daquela obrigação,
fundamentando-se nos preceitos exarados nos art. 472 e 473 do Código Civil, ou então,
poderão dirigir-se à Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação (SARE), na
Av. Erasmo Braga, n° 118 - Castelo/RJ e solicitar o cancelamento do desconto desses
seguros em folha de pagamento, independente da existência de convênio ou contrato,
entre o consignatário (empresa prestadora de serviços de seguros pessoais) e o
contratante (bombeiro militar), com fulcro no Decreto do Executivo Estadual n° 25.547/99
e Resolução da SARE n° 2821/99.
3 – Acrescente-se nesta oportunidade que o atual Governo do Estado do Rio de
Janeiro, através das Secretarias de Estado da Defesa Civil, Segurança Pública e da
Administração Penitenciária procedeu a uma Concorrência Pública no mês de abril deste
ano, com o objetivo de contratar uma Seguradora, para prestar o serviço de seguro de
acidentes pessoais para os Bombeiros Militares, Policiais Militares, Policiais Civis e
Agentes Penitenciários, no que apurou-se como vencedora a Empresa Vera Cruz Vida e
Previdência S. A.. Desta forma verifica-se que o Governo do Estado está patrocinando o
pagamento da apólice de um seguro de acidentes pessoais, para todos os bombeiros
militares da ativa, com a cobertura de indenização por morte acidental ou invalidez
permanente no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), respectivamente;
4 – O Bombeiro Militar não tem nenhuma despesa com o pagamento da apólice
desse seguro de acidentes pessoais, o Estado é quem faz o pagamento desse contrato.
5 – Em caso de direito ao recebimento do prêmio desse seguro, o beneficiário legal
deverá dirigir-se à Diretoria Geral de Assistência Social, na Rua Aristides Caire, n° 56 –
Méier/RJ, para solicitar o apoio e providências junto à Empresa Vera Cruz e Previdência
S. A., com vistas ao resgate do valor estipulado.
Recomendo aos militares deste Corpo, que orientem os seus dependentes ou
beneficiários sobre esses procedimentos e, em caso da necessidade do recebimento do
seguro, dirijam-se à sede da Diretoria Geral de Assistência Social.
As demais informações, ou maiores esclarecimentos poderão ser dirimidos na
Diretoria Geral de Finanças do CBMERJ ou no Departamento Geral de Administração e
Finanças da SEDEC.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 129

A presente Nota deverá ser transcrita nos Boletins Internos das Unidades, durante
quatro dias consecutivos, para o conhecimento dos militares das alas do serviço de
prontidão, assim como aos integrantes da sua atividade-meio.
3.3.9 – Utilização do sistema de Saúde do CBMERJ por pensionistas
Referência: Bol nº 089 de 18/05/05
8. UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE DO CBMERJ POR PENSIONISTAS -
NOTA DGS 139/2005
Devidamente autorizado pelo Chefe do Estado-Maior Geral e para atender aos
dispositivos legais em vigor, o Diretor Geral de Saúde divulga as normas para
atendimento de pensionistas pelo sistema de saúde do CBMERJ.
1. Não será procedida confecção de carteira de atendimento para pensionistas. No
momento do atendimento deverão ser apresentados contra-cheque e documento de
identidade.
2. Pensionistas estaduais terão acesso aos atendimentos ambulatoriais no HCAP e
nas Policlínicas Militares e aos exames laboratoriais que estas Unidades disponibilizem
com recursos próprios, não estando autorizadas as internações ou o uso de serviços
conveniados.
3. O disposto no item 2 se aplica aos dependentes devidamente identificados das
pensionistas estaduais.
4. Por contribuírem para o Fundo de Saúde do CBMERJ, as pensionistas Federais
terão acesso integral ao Sistema de Saúde do CBMERJ.

3.3.10 – Regulamentação da concessão de licença para tratamento de saúde de


pessoa da família
Referência: Bol nº 089 de 18/05/05
9. REGULAMENTAÇÃO DA CONCESSÃO DE LICENÇA PARA TRATAMENTO
DE SAÚDE DE PESSOA DA FAMÍLIA - NOTA DGS 140/2005
Devidamente autorizado pelo Sr. Cel BM Chefe do Estado-Maior Geral, o Diretor
Geral de Saúde divulga as normas regulamentadas da concessão de licença para
tratamento de saúde de pessoa da família, deferida pelo artigo 64 do Estatuto dos
Bombeiros Militares e preliminarmente regulamentadas pela Nota CPMSO/SJS-235/2003.
1) A licença para Acompanhamento de Tratamento de Saúde de Pessoa da Família
não constitui Licença Médica e sim procedimento administrativo a ser avaliado conforme
os pontos de vista funcional, médico e social.
2) A concessão da referida licença atenderá aos seguintes requisitos:

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 130

a. Apresentação de Requerimento Padrão, anexados o laudo do médico assistente


com informações claras sobre o estado de saúde do paciente e da necessidade do
acompanhamento.
b. Declaração do próprio Militar relatando os motivos de sua necessidade.
c. Relatório da DGAS confirmando a existência do problema médico e da
necessidade do acompanhamento do paciente pelo Militar.
d. Análise do processo pelo Cel BM Diretor do CPMSO, que arbitrará o prazo de
duração da Licença que, em hipótese alguma, será superior a 15 (quinze) dias – período
suficiente para que, se necessário acompanhamento mais demorado, seja providenciado
acompanhante que não o Militar.
Não serão renovadas as licenças de que trata esta Nota.

3.3.11 – Diretrizes para Atendimento Médico-Hospitalar


Referência: Bol nº 076 de 29/04/05
9. DIRETRIZES PARA ATENDIMENTO MÉDICO-HOSPITALAR – DIVULGAÇÃO - NOTA
EMG/CH 228/2005
O Estado-Maior Geral determina, que todos os Comandantes, Diretores de OBM
informem aos seus subordinados que:
1. Para a utilização do serviço de saúde do CBMERJ, não é suficiente a relação de
dependência;
2. O titular deverá cadastrar também todos os seus dependentes na Diretoria Geral
de Finanças (DGF), para que seja realizado o desconto de 1% por dependente do Fundo
de Saúde;
3. A não comprovação do referido desconto, implicará no não atendimento nas
Unidades de Saúde do CBMERJ.

3.4 – DIVERSAS
3.4.1 – Chegada de Combustível na OBM
Referência: Bol nº 060 de 29/03/01
11.. CHEGADA DE COMBUSTÍÍVEL NA OBM – NOTA DGAL // 3-11 //01
Na chegada da viatura com combustível a ser depositado na Organização de
Bombeiro Militar, antes de iniciar a operação da retirada do produto, certificar que o
mesmo é destinado ao endereço correspondente.
Registrar o horário de entrada da viatura transportadora de combustível.
Realizar medidas preventivas para conter qualquer tipo de acidente.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 131

Verificar se a cor e o número do lacre confere com o da Nota Fiscal.


Verificar se o marcador de combustível, localizado no interior do tanque da viatura,
está de acordo com a quantidade descrita na Nota Fiscal.
Fazer a medição do combustível contido no tanque da OBM.
Iniciar o processo de transferência do combustível da viatura para o tanque da
OBM.
Certificar que todo o combustível contido na viatura foi retirado, caso seja
necessário utilizar os baldes para completar a transferência.
Fazer nova medição do combustível contido no tanque da OBM, após 6 (seis)
horas.
Registrar todos os dados do motorista, da viatura e do produto recebido, na ficha
de recebimento de combustível, em anexo.
Informações a serem emitidas para a DGAL / 3, no exato momento da chegada do
combustível, na OBM:
1. NÚMERO DA NOTA FISCAL (LADO SUPERIOR DIREITO DA NOTA FISCAL);
2. NÚMERO DO PEDIDO BR ( PARTE INFERIOR DA NOTA FISCAL – DADOS
ADICIONAIS);
3. NOME/RAZÃO SOCIAL (PARTE SUPERIOR DA NOTA FISCAL –
DESTINATÁRIO/REMETENTE);
4. DESCRIÇÃO DO PRODUTO, QUANTIDADE E O VALOR TOTAL (DADOS DO
PRODUTO);
5. DATA DA EMISSÃO (LADO SUPERIOR DIREITO DA NOTA FISCAL).
OBSERVAÇÕES:
1. O ENCAMINHAMENTO DA NOTA FISCAL A DGAL/3, NÃO PODERÁ
ULTRAPASSAR 48 (QUARENTA E OITO) HORAS ÚTEIS, APÓS O SEU
RECEBIMENTO NA OBM.
2. A OBM ENCAMINHARÁ A NOTA FISCAL ACOMPANHADA DA CÓPIA DA
FICHA DE RECEBIMENTO DE COMBUSTÍVEL PREENCHIDA CORRETAMENTE,
DIRETAMENTE PARA A DGAL/3, NÃO TRAMITANDO PELAS VIAS NORMAIS
CONFORME OUTROS DOCUMENTOS.
3. OS PEDIDOS ORIUNDOS DA SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA –
CBMERJ, SÃO ACOMPANHADOS DO ATESTADO DE RECEBIMENTO DE MATERIAL
(ARM) E SOLICITAÇÃO DE MATERIAL (MOD / 60).

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 132

1. O ATESTAMENTO DO RECEBIMENTO DO COMBUSTÍVEL É REALIZADO


PELOS MILITARES CADASTRADOS NA DGAL/3.

3.4.2 – Leitura Diária do Boletim Interno nas OBM


Referência: Bol nº 183 de 29/09/03
18. LEITURA DIÁRIA DO BOLETIM INTERNO NAS OBM – DETERMINAÇÃO –
NOTA GAB/SEDEC-597/2003
Este Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante Geral do CBMERJ
determina aos Comandantes de OBM, que providenciem para que seja realizada a leitura
dos seus respectivos Boletins Internos, no momento da formatura diária para o Cerimonial
da Passagem de Serviço.

3.4.3 – Transportes de Urnas Funerárias ou Personalidades em Viaturas


Operacionais do CBMERJ
Referência: Bol nº 007 de 11/01/05
7. TRANSPORTES DE URNAS FUNERÁRIAS OU PERSONALIDADES
EMVIATURAS DO CBMERJ - DETERMINAÇÃO - NOTA GAB/SEDEC 0025/2005
Este Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante-Geral do
CBMERJ,visando à padronização e a utilização de viaturas do CBMERJ em atividades
não operacionais, DETERMINA, a partir da presente publicação, que as autorizações para
transportes de URNAS FUNERÁRIAS OU DE PERSONALIDADES em viaturas da
Corporação, somente serão concedidas por este Secretário e pelas seguintes
autoridades:
- Subsecretário da SEDEC;
- Subsecretário Adjunto de Operações/SEDEC;
- Subsecretário Adjunto Administrativo/SEDEC;
- Chefe do Estado-Maior Geral e Subcomandante-Geral do CBMERJ.
Em conseqüência, os órgãos aos quais advierem responsabilidades tomem
conhecimento e providências.

3.4.4 – Acionamento do Plano de Chamada


Referência: Bol nº 152 de 19/08/97
ACIONAMENTO DO PLANO DE CHAMADA PELOS CMT DE OBM –
DETERMINAÇÃO – Nota EMG / CB – 122/97.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 133

Considerando o grande número e ocorrências, nas diversas OBM, de fogo em


vegetação onde de imediato são solicitados recursos materiais e humanos ao GSFMA ou
ao seu Subgrupamento.
Considerando que essa OBM especializada não tem condições de atender à todas
as solicitações ao mesmo tempo.
Este Cmdo-Geral DETERMINA à todos os Comandantes de OBM, que enviem
todos os esforços possíveis, principalmente no que concerne aos recursos humanos,
utilizando os seus BM subordinados, acionando-os através dos respectivos PLANOS DE
CHAMADA DA OBM, antes e solicitarem os recursos externos.

3.4.5 – Visitas de Autoridades


Referência: Bol nº 199 de 04/11/04
6. VISITA DE AUTORIDADES ÀS UNIDADES DA CORPORAÇÃO - PROCEDIMENTOS
A SEREM ADOTADOS - NOTA GAB/SEDEC 917/2004
CONSIDERANDO QUE:
- As unidades militares da Corporação são órgãos públicos sujeitos à visitação indistinta
de qualquer cidadão da nossa sociedade para tratar de assuntos dos mais diversos
interesses, e que estejam no âmbito das nossas atribuições;
- Quando estas visitas à nossas unidades se tratam de autoridades militares, aplica-se no
CBMERJ os procedimentos para recepções, despedidas, honras e sinais de respeito já
previstos no Decreto Nº 2.243 - DE 03 DE JUNHO DE 1997 (Regulamento de
Continências, Honras,Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas); e
- Em face do papel desempenhado pela SEDEC e pelo CBMERJ no contexto atual, tem
se tornado freqüente o comparecimento de autoridades civis às Unidades da Corporação.
Este Secretário, com vistas a estabelecer procedimentos a serem adotados pelos
responsáveis dos diversos órgãos que compõem a estrutura da SEDEC e do CBMERJ,
por ocasião das visitas de autoridades civis, com o objetivo de dispensar-lhes o
tratamento correspondente à relevância do cargo público que ocupam, representando a
sociedade,
DETERMINA a todos os Comandantes das Unidades do CBMERJ que, a partir da
publicação da presente Nota, o fiel cumprimento das medidas abaixo elencadas:
1. Que todas as autoridades civis, ao ingressarem nos nossos Grupamentos, sejam
recepcionadas diretamente pelos comandantes das Unidades. No seu impedimento, pelos
seus substitutos eventuais (subcomandantes) e fora dos horários de expediente, em
situações inopinadas, pelos Oficiais de Dia;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 134

2. Nos Destacamentos, por analogia ao item anterior, pelos Comandantes, pelos


subcomandantes ou pelos Sargentos de Dia;
3. Especificamente no GOCG, pelo seu Comandante, pelo subcomandante, pelo Diretor
de Serviços ou, no impedimento destes, por um Oficial Superior designado pela Chefia de
Gabinete da SEDEC;
4. Os responsáveis supracitados deverão acompanhar as autoridades durante todo o
período em que elas estiverem no interior dos aquartelamentos, dispensando-lhes toda a
atenção necessária, devendo, contudo ser criteriosos e discretos nas suas manifestações,
restringindo-se a prestar informações que estejam dentro dos limites das suas
competências.
As autoridades civis a quem se referem a presente Nota são:
- Presidente e Vice-Presidente da República, Ministros de Estado e Secretários Nacionais;
- Governadores e Vice-Governadores de Estados e do Distrito Federal, Secretários e
Subsecretários de Estado, Procurador Geral do Estado, Defensor Público Geral do
Estado, Presidentes de Autarquias e de Fundações; e
- Prefeitos, Vice-Prefeitos, Secretários Procuradores Municipais.
PODER LEGISLATIVO:
- Senadores da República e Deputados Federais;
- Deputados Estaduais; e
- Vereadores.
PODER JUDICIÁRIO:
- Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e Juízes Federais; e
- Desembargadores do Tribunal de Justiça e Juízes Estaduais.
TRIBUNAL DE CONTAS:
- Conselheiros do Tribunal de Contas da União, dos Estados e dos Municípios.
MINISTÉRIO PÚBLICO:
- Procurador Geral da República e Procuradores da República do Ministério Público
Federal; e
- Procurador Geral de Justiça, Procuradores e Promotores de Justiça do Ministério
Público Estadual.
SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL – SEDEC
- Ex-Secretários de Estado da Defesa Civil e Ex-Comandantes Gerais do CBMERJ.

3.4.6 – Veículos Particulares no Interior do QCG


Referência: Bol nº 199 de 04/11/04

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 135

5. VEÍCULOS PARTICULARES NO INTERIOR DO QUARTEL DO COMANDO GERAL -


PROIBIÇÃO DE ESTACIONAMENTO - NOTA GAB/SEDEC 916/2004
Este Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante-Geral do CBMERJ tem
presenciado o parqueamento de veículos particulares em diversas áreas no interior do
Quartel do Comando Geral, tais como: Alameda Centenário, nas vagas do pátio do QCG
propriamente dito, nas proximidades da quadra poliesportiva e da cantina, dentre outras,
em suma: locais impróprios ou reservados para as viaturas deste Corpo, por motivos
alheios ao serviço da Corporação e sem a aquiescência deste Comando Geral.
Considerando-se que o estacionamento situado na Praça da República, nº 25,
destina-se a atender aos servidores da SEDEC/CBMERJ, FICA TERMINANTEMENTE
PROIBIDO, a partir da presente publicação, o estacionamento de veículos particulares no
interior do Quartel do Comando Geral (QCG), sem a prévia autorização deste Secretário
de Estado e Comandante-Geral.
O não cumprimento da presente ordem será considerado transgressão disciplinar
de natureza média, na forma do item 2, do Art. 20, do RDCBMERJ.
Em conseqüência, o Comandante do Grupamento Operacional do Comando Geral
(GOCG) adote as providências, a fim de dar cumprimento a presente determinação.

3.4.7 – Conduta Preventiva/Repressiva contra a prática de Soltura de Balões


Referência: Bol nº 093 de 25/05/98
CONDUTA PREVENTIVA E/OU REPRESSIVA CONTRA A PRÁTICA DE
SOLTURA DE BALÕES E ATIVIDADES RELACIONADAS – DETERMINAÇÃO – NOTA
EMG-BM/1-005/98
Considerando a proximidade do período das Festas Típicas juninas (junho a
setembro), e as conseqüências que não acarretem a prática de soltura de balões de ar
quente e a queima de fogos;
Considerando a recomendação do Exmo. Sr. Secretário de Estado de Segurança
Pública aos órgãos subordinados, sobre a adoção de medidas preventivas e/ou
repressivas para estes casos;
Considerando o que dispões a legislação em vigor, principalmente:
2. Decreto nº718 de 20/05/60 (dispõe sobre a fabricação, o trânsito, o comércio, o
depósito e a queima de fogos no Estado do Rio de Janeiro e da outras
providências):

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 136

“ Art. 7º - São proibidos, a fabricação, o trânsito, o depósito e o comercio dos


“balões de fogo”, sejam quais forem as suas dimensões ou denominações incluindo-se na
proibição à prática de soltá-los”
“ Art. 15 – A fabricação, o trânsito, o depósito e o comércio de “balões de fogo”,
como também o ato de soltá-los, serão punidos com a multa de 10 (dez) UFERJ, além de
apreensão e imediata inutilizarão dos mesmos.
“ Art. 19 – Compete ao Órgão local da Secretaria de Estado de Segurança Pública
a aplicação das multas por infração Às normas deste decreto.
“ Art. 20 – A aplicação da multa terá sempre por base auto de infração, em 03 (três)
vias o qual especificará, o nome do infrator, características, dia, hora e local da infração, o
dispositivo transgredido e a relação do material do arrecadado.”
“§ 1º - O auto de infração será assinado pela autoridade que o lavrar e pelo infrator
ou seu representante legal.”
“§ 2º - Quando o infrator se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo,
contará do auto tal circunstância .”
“§ 3º - A 1ª via o auto será entregue ao infrator ou ao seu representante legal, a
Segunda será a peça inicial o processo de multa, que deverá ser aplicada por despacho
da autoridade que lavrar o auto, e a terceira ficará presa ao talão para o arquivamento na
repartição competente.”
“§ 4º - Não sendo pago o valor da multa aplicada, será extraída NOTA DE DÉBITO,
para sua inscrição como Dívida Ativa Estadual, na forma prevista pela Secretaria de
Estado de Fazenda.”
“§ 5º - Paga a multa, deverá ficar cópia da guia de recolhimento no processo,
arquivando-se este.”
3. Resolução SSP nº 169, de 14/10/97 (delega competência aos órgãos de
execução da SSP para exercerem fiscalização e repressão à prática de solta
de balões e dá outras providências):
Publicada no Boletim do Comando-Geral nº195, de 17/10/97.
4. Lei das contravenções Penais:
Art. 28 ...................................................
Parágrafo único – Incorre na pena de prisão simples ou multa, quem, em lugar
habitado, em via pública, sem licença de Autoridade, cause deflagração perigosa, queima
fogo de artifício ou solta balão aceso):

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 137

“4. Lei Federal nº 9.605, de 12/02/98 (Dispõe sobre as sanções penais e


administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras
providências):”
“Art. 42 – fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar
incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer
tipo de assentamento humano.
Pena – detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativa.”
Este comandante D E T E R M I N A:
MEDIDAS PREVENTIVAS
a) Os Cmts de Uopm por intermédio de suas respectivas Assessorias de
Informações, deverão proceder a um levantamento minucioso dos grupos de baloeiros
líderes locais de reunião “MODUS OPERANDI” etc. de forma a melhor orientar a alocação
do policiamento;
b)As Alas das Uop deverão articular-se com a 2ª Seção do BPM da área, no
sentido de colher dados, informes, informações, etc. sobre atividades de grupos de
baloeiros, procurando , dessa forma, se antecipar à eclosão dos fatos evitando, tanto
quanto possível, a atuação repressiva.
c)Todos os Cmt de OBM deverão orientar, continuamente os seus subordinados,
de forma que, principalmente durante o período considerado crítico, são as Festas Típicas
que normalmente são realizadas no período de junho a setembro, a troca esteja em
condições de aturar preventivamente, objetivando diminuir o número de incêndios
causados por balões;
d)Os chefes das Seções de Operações das UOp incluirão os dispositivos legais
contidos nesta nota, na instrução de Manutenção de Oficiais, Instrução de Manutenção de
Subtenentes e Sargentos e instrução de Manutenção de cabos e Soldados;
e)os Cmt do Uop deverão, por intermédio de suas SST, articuladas com as AI ou
não, efetuar vistorias nos estabelecimentos comerciais e afins, que porventura possam
incorrer nestas práticas, no âmbito de suas respectivas áreas. Para tanto, deverão ser
executados por Oficial BM e SEMPRE vtr caracterizada.
g)Levando-se em conta as características próprias das várias regiões do Estado,
as OBM deverão adotar as rotinas e procedimentos que mais se adotarem às condições
locais.
MEDIDAS REPRESSIVAS

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 138

Deverão ser adotados na forma da Resp. SSP nº169/97, publicada no Boletim no


Comando-Geral nº 195, de 17/10/97, e, para tanto:
a)Todo militar do CBMERJ, ao constatar qualquer prática ilícita desta natureza
(descritas no Art. 1º e seus incisos, da Res. SSP nº169/97) deverá imediatamente,
contatar a OBM que atenda à área em questão ou o COCB, informado, quando for o caso,
e na medida do possível, o número aproximado de integrantes do grupos, dos
assistentes, e da necessidade ou não do Socorro Operacional BM;
b)A UOp ou qualquer órgão deste CBMERJ que receber a notícia por parte da
população, ou de outros órgãos (de qualquer esfera) deverá obter, quando for o caso e se
possível, as informações complementares acima descritas, procedendo da mesma
maneira:
c)Em qualquer dos casos acima, o Cmt da UOp deverá ser comunicado
imediatamente da ocorrência, e:
1) para os casos de: fabricação, trânsito (transporte), comércio ou depósito de
fogos e /ou de balões de fogo, designar um Oficial para comparecer ao local com o
competente talonário para aplicação do AUTO DE INFRAÇÃO, solicitando sempre que se
fizer necessário (antes ou durante a operação), o auxílio da PMERJ, para a segurança da
mesma e/ou a condução daqueles que venham a ter “VOZ DE PRISÃO”, por intermédio
do COPOM/CPC/CPI/CPB ou UOPM daquela coirmã;
2)quando a denúncia de fabricação, comércio e/ou depósito não se referirem à
estabelecimentos comerciais, ms a domicílios, articular-se à OPM da área para que
mesma adote as providências cabíveis, somente atuando no local se for necessária a
atuação de Socorro BM (incêndio, salvamento e/ou proteção de bens);
3) par os casos de queima de fogos e/ou soltura de balões, bem como a feitura de
fogueiras( nas forma de inciso III, do Art. 1º, da Res. SSP nº169/97), solicitar à PMERJ a
atuação repressiva, devido à maior possibilidade de hostilidade, e somente atuar,
preventiva ou efetivamente como o Socorro, se aquele coirmã verificar esta necessidade
e requisitar o comparecimento.
a) hipótese, senão a efetiva necessidade de prevenção ou combate a incêndio e/ou
salvamento, o Cmt de Socorro Operacional e as Guarnições de Serviço atuarão
repressivamente;
b) se identificado algum dos aspectos anteriores pelo Cmt de socorro quando do
deslocamento para o local de eventos de outra natureza, durante a atuação repressiva e,
se for o caso, atuar na forma do item c, nº 2 e 3;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 139

c)Os militares do CBMERJ que comparecerem aos locais para aplicar infrações
não deverão se expor a riscos desnecessários, solicitando, sempre que houver
necessidade de efetuar prisão em flagrante, o auxílio do policiamento para efetivar o
transporte do(s) preso(s), declinando a quantidade ou mesmo, o reforço, quando a
hostilidade se tornar iminente;
d)Sempre que houver flagrante e a chegada da PMERJ se demonstrar demorada
em virtude das circunstâncias, a autoridade BM no local deverá atender aos preceitos da
Resolução citada, observado o item anterior;
e)Havendo ou não o flagrante com o autor, deverá(ao) ser apreendido(s) o(s) ser
aprendido(s) o(s) artefatos(s), na forma do Art. 15, do Dec. nº718/76 e, também, quando
for o caso, se lavrado o Auto de Infração, na forma do Art. 20, do mesmo decreto;
f) Quando houver incêndio consumado, caso seja identificado o autor, deverá este
ser preso em flagrante e conduzido à DP da área, para as providências legais, nas
formas já descritas acima.

PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a)Os comandantes das UOp deverão retira, a partir do dia 27/05/98, na BM/3, os
talonários para aplicação do Auto de Infração e, solicitar com antecedência uma novo
talonário, quando for o caso.
b)Sempre que houver atuação efetiva, de caráter preventivo e/ou repressiva, o Cmt
de UOp participante deverá relatar, por escrito, ao Ch do EMG, por intermédio do
respectivo escalão de comando, as experiências vividas e as técnicas e recursos
empregados ns ações realizadas, no sentido de enriquecer e consolidar a doutrina da
Corporação;
c)A corregedoria-Geral deverá exercer o seu papel avaliador, previsto no parágrafo
único do Art. 3º, da Res. SSP nº169/97;
d)Todas as UOp até o escalão DBM receberão o talonário do Auto de Infração,
inclusive as do GMar e a EsFAO;
e) As dúvidas e/ou informações complementares que se fizerem necessárias para
aplicação da presente, poderão ser, no aspecto legal, esclarecidas pela Corregedoria-
Geral do CBMERJ e, nos demais aspectos, pelo EMG (BM/1 E BM/3)
f)O EMG deverá remeter cópia da presente Nota para o Comando da PMERJ,
declinado o nº do Boletim que a publicou, com vista à divulgação da mesma naquela
coirmã, a fim de evitar possíveis conflitos de competências nas diversas situações
previstas;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 140

g)Por derradeiro, alertamos que, embora o período crítico dessas ações


compreenda de junho a setembro, a vigência da legislação citada é de caráter
permanente, até deliberação legal em contrário.

Referência: Bol nº 102 de 05/06/98


CONDUTA PREVENTIVA E/OU REPRESSIVA QUANTO A PRÁTICA DE
SOLTURA DE BALÕES E ATIVIDADES RELACIONADAS - COMPLEMENTO –
DETERMINAÇÃO – NOTA EMG – BM/1 – 006/98
Considerando o teor do ofício nº 043/98. Do Centro de Investigação e Prevenção
de Acidentes Aeronáuticos, transcrito no Bol. Cmdo-Geral nº 094, de 26 Mai 98.
Considerando a recomendação do Exmº Sr. Secretário de Estado de Segurança
Pública aos órgãos subordinados, sobre a adoção de medidas preventivas e/ou
repressivas para estes casos.
Este Comandante D E T E R M I N A, em complementação à Nota EMG – BM/1-
006, publicada no Bol. Cmdo – Geral nº 093 de 25 Mai/98.
MEDIDAS PREVENTIVAS E DEMAIS PRESCRIÇÕES:
A) Os Cmt. de UOp deverão, por intermédio de suas SST estabelecer um
cronograma de vistorias (independentes daquelas que venham a ser
indicadas por denúncias de qualquer origem).
B) Deverão ainda, remeter ao EMG um Relatório Mensal até o dia 05 do
mês seguinte, mesmo que existam ocorrências repressivas e / ou as
vistorias preventivas não venham a caracterizar quaisquer delitos,
independentemente da conduta prevista na letra (b), das Prescrições
Diversas, da Nota acima mencionada.
C) As denúncias encaminhadas pela BM/2 às OBM, deverão ser relatadas
àquela Seção, quinzenalmente, pelas Ais.
O EMG consolidará as informações mensais a fim de subsidiar questionamentos dos
demais Organismos Oficiais pertinentes.

3.4.8 – Recomendações para a Prática de Atividade Física


Referência: Bol nº 083 de 10/05/05
1. RECOMENDAÇÕES PARA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA – NOTA CEFID
032/2005

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 141

O Diretor Geral de Ensino e Instrução, através do Centro de Educação Física e


Desportos (CEFID), em conformidade com a NPCI/2005, publica a 2ª recomendação para
prática de atividade física.
RECOMENDAÇÃO Nº 2: Avaliação da saúde, caracterização dos riscos e
segurança na execução dos exercícios físicos O Centro de Educação Física e Desportos,
dando continuidade à série de recomendações para prática de Educação Física na
Corporação, tratará de alguns aspectos importantes para evitar possíveis complicações
(eventos cardiovasculares, lesões musculares e ósseas, entre outras) durante a Instrução
de Manutenção de Capacitação Física aplicada aos militares.
Atualmente, os riscos associados com o exercício físico rigoroso estão
relacionados às maiores demandas miocárdicas (aumento brusco da freqüência cardíaca
e da pressão arterial), que poderão desencadear problemas cardiovasculares,
principalmente em militares com cardiopatia conhecida ou oculta. Segundo o Colégio
Americano de Medicina Desportiva (ACSM), .na ausência de uma patologia cardíaca
significativa, o risco do exercício físico é extremamente baixo., entretanto, continua sendo
muito difícil identificar previamente, os militares que podem estar predispostos às
complicações cardiovasculares durante a Instrução de Manutenção de Capacitação
Física. Para dirimir estas questões relacionamos alguns aspectos relevantes que os
Instrutores deverão seguir:
- Triagem pré-participação: antes de iniciar a Instrução de Manutenção de
Capacitação Física, o Instrutor deverá realizar uma triagem em todos os militares de seu
Grupamento, em relação aos fatores de risco e/ou aos sintomas para doenças crônicas
(hipertensão, diabetes e obesidade). Essa triagem poderá ser feita de diversas formas
pelo Instrutor da Tropa, sendo que a utilização de questionários (PAR .Q, ACSM e AHA)
tem sido usualmente utilizada para este fim. Essa atitude . triagem - terá como finalidade
principal: identificar e afastar os militares com alguma contra-indicação médica para o
exercício físico.
Cabe salientar que este Centro de Educação Física e Desportos distribuiu, aos
Oficiais que participaram do I Ciclo de Palestras sobre Educação Física, um CD contendo,
entre outras coisas, um modelo de questionário para triagem.
Estratificação dos riscos: com base na informação sobre idade, estado de saúde,
sintomas e fatores de risco, os militares podem ser classificados inicialmente em três
níveis de risco (baixo, moderado e alto). O Instrutor deverá atentar para os seguintes
sinais e sintomas que os Bombeiros-Militares poderão apresentar durante a Instrução de

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 142

Manutenção de Capacitação Física: dor e desconforto no tórax, falta de ar com ligeiro


esforço, vertigem ou desmaio, palpitações e edema nos tornozelos. Outro fator importante
a ser observado é a idade do militar, os homens acima de 44 anos e as mulheres acima
de 54 anos já se enquadram no risco moderado.
Este assunto não se encerra por aqui, diversos outros aspectos clínicos poderiam
ser discutidos, porém é importante reforçar a importância de se minimizar os riscos
associados ao exercício físico, cabendo ao Oficial Instrutor observar os aspectos
apresentados neste artigo e em caso de dúvidas a respeito do estado de saúde do militar,
encaminhá-lo ao Posto Médico do Grupamento ou então ao Hospital Central.
.Jamais obrigue um militar a continuar um exercício físico rigoroso quando o
mesmo reclamar de algum mal estar, seja profissional, diminua a intensidade ou então
autorize que ele interrompa o exercício, se possível procure saber o motivo da queixa,
registre o ocorrido e observe este militar no decorrer do período letivo.. (CEFiD, 2005).
3.4.9 – Controle do Serviço Diário do PSE – Inspeções Inopinadas
Referência: Bol nº 081 de 06/05/05
9. AÇÕES DE CONTROLE PARA O SERVIÇO DIÁRIO DO PSE – INSPEÇÕES INOPINADAS –
ORGANIZAÇÃO E NORMAS GERAIS - NOTA GAB/SUSOP 092/2005
Este Subsecretário Adjunto de Operações, visando otimizar as atividades e as
ações de controle dos serviços do Programa Saúde na Escola (PSE), DETERMINA:
1) Aos Senhores Cel BM - Coordenadores Regionais de Defesa Civil (REDEC) que
utilizem o seu efetivo de Oficiais BM, disponíveis nas SREDEC e SDEC, para procederem
as Inspeções Inopinadas, organizadas pela Coordenação Geral dos Programas e Projetos
Operacionais (CGPPO), desta Subsecretaria;
2) Que a relação das Escolas a serem inspecionadas sejam enviadas, pelo
Assessor Administrativo da CGPPO, via fax, direta e exclusivamente, aos senhores Cel
BM - Coordenadores Regionais de Defesa Civil, que farão a difusão das ações de
controle nas suas respectivas Sub-regionais e Seccionais de Defesa Civil;
3) Que as Inspeções sejam efetuadas por Oficiais QOC e/ou QOA, observados os
critérios de antiguidade do Inspecionante com relação aos militares a serem
inspecionados;
4) Que ao término do cumprimento da agenda de inspeções, as Coordenações
Regionais enviem, via fax, no mesmo dia destas ações, uma “PARTE”, destinada a este
Subsecretário, ENCAMINHANDO, em anexo, o Relatório “PADRÃO” para as inspeções
inopinadas, que encontra-se publicado neste boletim ostensivo, constando às alterações
observadas no serviço inspecionado.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 143

5) Deverão ser observados pelos Oficiais Inspecionantes dos Núcleos de Saúde,


os seguintes aspectos:
- O horário em que a inspeção estará sendo realizada;
- A existência de falta ou permutas de militares escalados para o serviço;
- As condições de Higiene e Limpeza para o atendimento;
- A apresentação individual do fardamento utilizado pelo militar.
- O Nome e Nº de cada Unidade Escolar (U.E.) inspecionada; juntamente, com os
respectivos, horários das Inspeções.
- O Posto / Nome Completo / RG do Oficial Inspecionante.
- Qualquer outro tipo de Alteração observada no serviço.
ANEXO

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 144

4 – ADMINISTRATIVOS
4.1 – VIATURAS
4.1.1 – Guarda de Viaturas Oficiais
Referência: Bol nº 017 de 27/01/05
10. GUARDA DE VIATURAS OFICIAIS - DETERMINAÇÃO – NOTA GAB/SEDEC
0097/2005
Este Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante-Geral do CBMERJ
visando salva guarda dos veículos oficiais pertencentes à Corporação, DETERMINA que
a partir da presente publicação, os veículos oficiais da SEDEC/CBMERJ, deverão ser
parqueados no interior de uma OBM, após a sua utilização em serviço, sendo os casos de
excepcionalidade autorizados somente por este Secretário ou pelo Chefe do EMG.O não
cumprimento da presente determinação será considerado transgressão disciplinar.

4.1.2 – Vtrs de Incêndio Vol de H2O


Referência: Bol nº 230 de 09/12/03
17. VIATURAS DE COMBATE A INCÊNDIO – VOLUME DE ÁGUA –
IDENTIFICAÇÃO – DETERMINAÇÃO – NOTA GAB/SEDEC - 807/2003
Este Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante Geral do CBMERJ, tendo
em vista o estudo para atualização do “quesito de incêndio” e a necessidade de
mencionar o volume de água utilizado no combate a incêndios, determina que, em 15
(quinze) dias a contar da publicação, os tanques das viaturas (ABI, ABT, AT, e ATR)
sejam identificados com a capacidade máxima de água transportada.
Em conseqüência:
O Comandante do CSM providencie a confecção dos gabaritos, semelhantes aos
utilizados na identificação dos prefixos das viaturas, podendo estes também ser sob a
forma de adesivos, bem como a padronização da identificação da capacidade das
viaturas em local visível e;
Os Comandantes de Unidades Operacionais do CBMERJ providenciem a
execução da identificação.

4.1.3 – Normas para Reciclagem de Motoristas


Referência: Bol nº 198 de 03/11/04
1. NORMAS PARA RECICLAGEM DE MOTORISTAS – NOTA DGAL - 071/2004

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 145

O Diretor Geral de Apoio Logístico recebeu, do Cmt do CTRM, a parte CTRM nº


025, datada de 28/10/04, com as Normas para Reciclagem de Motoristas, devendo os
Cmt de OBM seguirem as seguintes orientações:
A informação é um direito do motorista, o curso de reciclagem tem por objetivo
divulgar conhecimentos, os mais recentes e atuais nas áreas de Manutenção Preventiva,
Direção Defensiva, novas técnicas de Condução de Viaturas, divulgação da
Legislação de Trânsito em vigor, bem como familiarizar os nossos motoristas com as
dificuldades e com os problemas que a Corporação tem para manutenir adequadamente
as suas viaturas.
1º - Serão considerados em necessidade de reciclagem todos os motoristas
envolvidos em acidentes automobilísticos.
2º - Serão considerados em necessidade de reciclagem, aqueles motoristas que
observados pelos seus comandantes ou chefes, necessitarem de maiores instruções.
3º - A reciclagem de motoristas será realizada no Centro de Treinamento e
Reciclagem de Motoristas (CTRM), pelo período de 05 (cinco) dias úteis, sem prejuízo
para escala de serviço.
4º - A reciclagem de motoristas constará da seguinte carga horária:
07 (sete) h/a – manutenção preventiva
07 (sete) h/a – condução de viaturas
07 (sete) h/a – direção defensiva
07 (sete) h/a – operação com corpo de bombas e
04 (quatro) h/a – legislação de trânsito
5º - O COCBMERJ deverá encaminhar, diariamente, ao Sr. Diretor Geral de Apoio
Logístico, a relação dos militares envolvidos em acidentes automobilísticos, informando o
prefixo da viatura, bem como a sua OBM de origem.
6º - O comandante da OBM deverá encaminhar ao CTRM, imediatamente, após o
acidente automobilístico, o militar envolvido, para que possa ser orientado quanto ao
início de sua reciclagem.

4.1.4 – Auto de Infração de Trânsito


Referência: Bol nº 062 de 07/05/05
1. AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO – PROCEDIMENTOS -DETERMINAÇÃO
- NOTA DGPAT/GAB DIRETOR 101/2005

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 146

Considerando o Art. 1º da Resolução Nº 011, de 23 de janeiro de 1998, do


Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN que determina a baixa do registro de
veículos retirados de circulação;
Considerando que a baixa de registro de veículos, somente será autorizada pelo
DETRAN mediante a quitação de débitos fiscais e de MULTAS DE TRÂNSITO,
vinculadas ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas infrações
cometidas, conforme estabelecido no Art. 2º. da Resolução acima citada;
Considerando que a DGPat é o Órgão responsável pela baixa de registro de
veículos junto ao DETRAN, nos casos de veículos irrecuperáveis, definitivamente
desmontados, sinistrado com laudo de perda total e vendidos ou leiloados como sucata;
Considerando a constatação, através das multas, do descumprimento do limite
máximo de 60 Km/h, estabelecido para o deslocamento do trem de socorro, conforme o
publicado na Nota SUBCMDO-GERAL nº 0104/91, do Boletim do Comando Geral nº 160,
de 04.11.1991;
Considerando também através de multas, da constatação do trânsito de veículos
da frota do CBMERJ em faixa regulamentada como circulação exclusiva para
determinado tipo de veículo (pista seletiva);
Considerando a constatação por esta Diretoria do grande número de Notificações
de Infrações de Trânsito de viaturas do CBMERJ, a maioria registrada pelos dispositivos
de fiscalização eletrônica;
Considerando a obrigatoriedade da apresentação do Condutor do veículo autuado,
tratando-se de veículo de propriedade de pessoa jurídica, sob pena de nova multa no
caso da não apresentação, conforme previsto no Art. 257 do CTB;
Considerando que cabe ao condutor do veículo que cometer as Infrações de
Trânsito, o ônus decorrente da falta cometida e não justificada, além das sanções penais
e disciplinares, já previstas;
Considerando que os Comandantes, Chefes, Diretores, etc... não vem
providenciando a regularização de seus veículos, com o pagamento das multas ou
impetrando recursos;
Considerando, finalmente, que cabe aos Comandantes, Chefes, Diretores e os
Responsáveis pelos diversos setores da SEDEC/CBMERJ, o licenciamento de viaturas
administrativas, junto ao DETRAN/RJ, e conseqüentemente a sua regularização.
Este Diretor Geral de Patrimônio, alerta aos Comandantes, Chefes, Diretores e os
Responsáveis pelos diversos setores da SEDEC/CBMERJ para que consultem no site da

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 147

DGPat, (www.defesacivil.rj.gov.br/unidades/dgpat/.) se existe histórico de multa na ficha


cadastral dos veículos sob sua responsabilidade determina, que no prazo máximo de 20
(vinte) dias, algum dos procedimentos abaixo deverá ser adotado para solucionar os
Autos de Infração de Trânsito dos veículos da frota do CBMERJ, devendo o procedimento
adotado ser informado à DGPat:
1. Recurso pelo Dirigente da Unidade Administrativa de controle ao Órgão
competente, nos casos que couberem e dentro do prazo previsto para pagamento da
infração.
Devendo ser encaminhado, à DGPat, cópia autenticada do recurso interposto, bem
como do acompanhamento;
2. Pagamento espontâneo da infração pelo real Condutor do veículo;
3. Pagamento pela OBM onde estiver localizado o veículo, com encaminhamento
da cópia do auto de infração à DGPat;
4. Abertura de Apuração Sumária para verificação do real Condutor do veículo e
posterior desconto do valor da infração e encaminhando, ao DETRAN, da fotocópia da
Carteira Nacional de Habilitação, anexada ao impresso “Apresentação do Condutor”
constante do verso da Notificação de Autuação.
Observação: No caso da Unidade Administrativa não adotar os procedimentos
acima mencionados, no prazo previsto para pagamento, ou não comunicar a Diretoria
Geral de Patrimônio as providências adotadas, será descontado pela Diretoria Geral de
Finanças na verba destinada a Unidade Administrativa, o valor do Auto de Infração
corrigido.

4.1.5 – Concessão de Carteira Nacional de Habilitação aos Bombeiros Militares -


Parecer
Referência: Bol nº 073 de 26/04/05
7. CONCESSÃO DE CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO AOS BOMBEIROS MILITARES
- PARECER - TRANSCRIÇÃO - NOTA GAB/SEDEC 0339/2005
Este Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante Geral do CBMERJ,
atendendo a solicitação do Comandante do Centro de Treinamento e Reciclagem de
Motoristas – CTRM, através da Parte CTRM nº 32/05, datada de 11 de abril de 2005,
torna público o Parecer – 026/2005 – EMG-BM/1, acerca da Concessão de Carteira
Nacional de Habilitação aos Bombeiros Militares, abaixo transcrito:
“Parecer - 026/2005 - EMG-BM/1
EMITE PARECER ACERCA DA CONCESSÃO DE CARTEIRA NACIONAL DE
HABILITAÇÃO AOS BOMBEIROS MILITARES.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 148

O presente parecer versa sobre diversas perquirições, feitas pelo Comandante do


1º GSFMA, sobre assuntos ligados à Carteira Nacional de Habilitação e,
conseqüentemente, aos militares que exercem as funções de condutores de viaturas no
CBMERJ.
Ao pródromo da emissão de parecer a respeito dos questionamentos
apresentados, faz-se mister que seja entendido o principio da legalidade na Administração
Pública.
O princípio constitucional da legalidade é o da completa submissão da
Administração às leis. Esta deve, tão somente: obedecê-las, cumpri-Ias e pô-las em
prática. Daí, que a atividade de todos os seus agentes, desde o que lhe ocupa a cúspide -
o Secretário de Estado da Defesa Civil na Corporação, até o Praça mais moderno, só
pode ser a de dóceis, reverentes e obsequiosos cumpridores das disposições gerais,
fixadas pelo Poder Legislativo, pois esta é a posição que lhes compete no Direito
Brasileiro.
A Administração Pública, no caso a Corporação, não pode atuar contra legem ou
praeter legem, a Administração só pode agir secundum legem. Pode-se averbar que a
função administrativa se subordina à legislativa não apenas porque a Lei pode
estabelecer proibições e vedações à Administração, mas, também, porque esta só pode
fazer aquilo que a Lei, antecipadamente, autoriza.
Sobre tais assertivas pode-se afirmar que a Administração ‘é a longa manus do
legislador’ e que a atividade administrativa é atividade de subsunção, dos fatos da vida
real às categorias legais.
Visto isto, passamos a emitir pareceres conclusivos na ordem em que foram
apresentados:
Como relação ao item 01, em obediência ao princípio da legalidade expressa, em
não havendo legislação específica autorizando o CBMERJ pagar as taxas referentes à
renovação ou mudança de categoria da CNH, para os militares da QBMP/02, mesmo
porque tal ato implicaria em uma despesa não prevista em orçamento, esta BM/1 emite
parecer no sentido de que tais taxas são de responsabilidade exclusiva dos militares.
Sobre o segundo questionamento, além de não ser defeso ao administrador a
exigência da renovação da CNH, tal procedimento torna-se para o Administrador ato
obrigatório, uma vez que a Administração deve agir, conforme entendimento exposto em
epígrafe, segundo a lei.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 149

Neste caso deve ser observado o que dispõe a Lei Federal nº 9.503, de 23 de
setembro de 1997 que institui o Código de Trânsito Brasileiro.
Cumpre esclarecer, por derradeiro, que o não atendimento de tal solicitação pode
ser caracterizado como transgressão da disciplina por parte do militar, caso não
apresente justificativa plenamente escusável.
Ipso facto, esta Seção do EMG manifesta-se no sentido de que o presente parecer
é extensível a outras especialidades, que possuam militares que necessitem de
renovação regular de suas habilitações.
Este é o parecer sub censura.
(a) ADILSON LIBÂNIO DA CRUZ – TEN CEL BM QOC/82
Chefe da BM/1”.

4.1.6 – Padronização de Identificação de Viaturas (Prefixo)


Referência: Bol nº 104 de 10/06/05
10. PADRONIZAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE VIATURAS (PREFIXO) - REPUBLICAÇÃO -
NOTA CONJUNTA EMG-BM/4 E DGAL 001/2005
Considerando que na atribuição de prefixos para as viaturas da Corporação é
necessária uma sistemática consistente que considere suas características construtivas,
em conjunto com o tipo de emprego a que se destina;
Considerando a importância da identificação visual da origem das viaturas de
socorro no teatro de operações e das administrativas em reuniões e representações;
Considerando que a tecnologia existente com o largo emprego, facilidade comercial
e baixo custo do uso de adesivos com recorte eletrônico, facilita eventuais trocas,
substituições e adequações às normas de padronização e reclassificação de viaturas;
Considerando que o site da DGPat disponibiliza uma resposta imediata quanto a
localização das viaturas operacionais e administrativas, através da busca pelo prefixo,
OBM, placa ou marca/modelo na pasta de consultas sobre viaturas.
Fica estabelecida a seguinte norma para atribuição de prefixos de viaturas:
1 - CONCEITOS
1.1 - Viatura é a designação, usada pelo CBMERJ, para qualquer dos meios para
transportar ou conduzir pessoas, equipamentos, objetos, etc.
1.2 - Viatura Operacional é aquela que se destina exclusivamente ao exercício de
uma ou mais atividade-fim do CBMERJ, conforme previsto na Lei de Organização Básica.
1.3 - Viatura Administrativa é aquela que se destina ao emprego na atividade meio
do CBMERJ, podendo ser utilizada, em caso de necessidade, na atividade-fim.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 150

1.4 - Reboque é a viatura terrestre que depende de outra viatura para a Propulsão,
podendo ser destinada a serviços operacionais e/ou administrativos.
1.5 - Bote é a viatura aquática, sem cobertura, destinada a serviços operacionais
e/ou administrativos, cujo meio de propulsão lhe é ajustado no momento do uso.
1.6 - Prefixo de viatura é o conjunto de caracteres alfabéticos e numéricos usados
para sua identificação visual inequívoca. O prefixo é constituído de sigla e número de
ordem, como no exemplo:
NOME Nº DE ORDEM
A B S L -- 0 0 1
2 – ATRIBUIÇÃO DE PREFIXOS
2.1 – Na formulação do prefixo deverão ser usados:
a) No início, 01 (um) caractere alfabético para indicativo da finalidade e
característica, conforme descrito abaixo, podendo em casos excepcionais ser dispensado
a utilização deste prefixo inicial:
“A” – para as viaturas operacionais de tração própria, independentemente de ser de
uso terrestre, aquático ou aéreo;
“V” – para as viaturas administrativas com tração própria;
“R” – para as viaturas reboques;
b) Até 04 (quatro) caracteres alfabéticos para o indicativo de emprego com
abreviatura do nome, quando possível;
c) Até 03 (três) caracteres numéricos para o Número de Ordem, o qual deverá ser
seqüencial, iniciando em 001, para cada “sigla” de prefixo. É obrigatória a anteposição de
zeros nos números de ordem cujos algarismos mais significativos estejam na casa das
unidades ou das dezenas;
2.2 – Nas viaturas administrativas, de uma maneira geral, os adesivos deverão ser
afixados nas extremidades do pára-choque traseiro, sendo a sigla da OBM à esquerda e
do prefixo da viatura à direita, e no dianteiro o inverso, conforme o modelo abaixo. Nas
viaturas operacionais, será usado o mesmo critério, entretanto deverá ser observado qual
o melhor local para a aplicação, se no pára-choque ou na lataria;

CBMERJ V1-012

Vista do pára-choque traseiro e dianteiro


2.3 - É obrigatório o uso do prefixo da viatura nas laterais do veículo, sendo o seu
posicionamento definido pela DGAL;
2.4 - Quando viaturas descarregadas forem recuperadas, um novo prefixo deverá
ser atribuído, caso o prefixo anterior estiver em uso em uma nova viatura.
VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 151

2.5 - A viatura cujo nome de prefixo é AST (AUTO SERVIÇO TÉCNICO) é


operacional e destina-se a um ou mais dos seguintes serviços:
I - levantamento de informações operacionais;
II - vistoria de instalações prediais;
III - fiscalização das medidas preventivas;
IV - levantamento/acompanhamento das ações de socorro e desastres.
RELAÇÃO DE VIATURAS
PREFIXO NOME
AA AUTO AMBULÂNCIA
AACI AUTO AERONAVE DE COMBATE A INCÊNDIO
AB AUTO BOMBA
ABI AUTO BOMBA INFLAMÁVEL
ABS AUTO BUSCA E SALVAMENTO
ABSA AUTO BUSCA E SALVAMENTO AQUÁTICO
ABSL AUTO BUSCA E SALVAMENTO LEVE
ABT AUTO BOMBA TANQUE
ACM AUTO CAVALO MECÂNICO
ACO AUTO COMANDO OPERACIONAL
AEM AUTO ESCADA MECÂNICA
AG AUTO GUINCHO
AGE AUTO GERADOR DE ESPUMA
AGM AUTO GUINCHO MECÂNICO
AGP AUTO GUINCHO PROPELIDO
AGUIA AUTO HELICÓPTERO
AL AUTO LANCHA
AM AUTO MOTO
AMA AUTO MOTO AQUÁTICA
AMH AUTO MANUTENÇÃO DE HIDRANTE
AMO AUTO MATERIAL OPERACIONAL
APC AUTO POSTO COMANDO
APM AUTO PLATAFORMA MECÂNICA
APP AUTO PRODUTOS PERIGOSOS
APQ AUTO PÓ QUÍMICO
AQ AUTO QUADRICÍCLO
AR AUTO RÁPIDO
ARC AUTO REMOÇÃO DE CADÁVER
ARDC AUTO RÁPIDO DEFESA CIVIL
ARE AUTO RETRO-ESCAVADEIRA
ARM AUTO REBOQUE MECÂNICO
ASE AUTO SOCORRO DE EMERGÊNCIA
ASES AUTO SOCORRO DE EMERGÊNCIA E SALVAMENTO
ASI AUTO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO
ASP AUTO SERVIÇO PSIQUIÁTRICO
ASS UTO SERVIÇO DE SEGURANÇA
ASSF AUTO SOCORRO SERVIÇO FLORESTAL
AST AUTO SERVIÇO TÉCNICO
ASTA AUTO SERVIÇO TÉCNICO DE ABASTECIMENTO
AT AUTO TANQUE
ATC AUTO TANQUE COMBUSTÍVEL
ATRI AUTO TRICICLO
AUL AUTO ULTRA-LEVE
BI BOTE INFLÁVEL
BIC BICICLETA
BA BOTE DE ALUMÍNIO
BF BOTE DE FIBRA DE VIDRO

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 152

BR BOMBA REBOQUE
LEME LANCHA DE EMERGÊNCIAS MÉDICAS
RAO REBOQUE DE APOIO ODONTOLÓGICO
RPP REBOQUE PARA PRODUTOS PERIGOSOS
RTC REBOQUE PARA TRANSPORTE DE CARGA
TR TANQUE REBOCÁVEL
URI UNIDADE REBOCÁVEL DE ILUMINAÇÃO
V1 TRANSPORTE DE PESSOAL
V2 TRANSPORTE DE PESSOAL/CARGA (TIPO FURGÃO)
V3 TRANSPORTE UTILITÁRIO (JEEP)
V4 TRANSPORTE COLETIVO (ÔNIBUS)
V5 TRANSPORTE ADMINISTRATIVO UTILITÁRIO (PICK-UP)
V6 TRANSPORTE DE CARGA (CAMINHAO ABERTO)
V7 TRANSPORTE DE CARGA PROTEGIDA (CAMINHAO FECHADO)
V8 UNIDADE ODONTOLOGICA
3 - DISPOSIÇÕES GERAIS
3.1 - Ficará a cargo da DGPat a responsabilidade pela atribuição de prefixo, e o
controle do número de ordem seqüencial das viaturas, devendo manter a pasta de
consulta de viaturas, no site da DGPat, sempre atualizada, para facilitar eventuais
consultas sobre a localização das mesmas.
3.2 - Ficará a cargo da DGAL, após consulta ao Comandante-Geral, quanto a
formatação (fonte, cor e dimensões) e posicionamento dos adesivos, bem como a sua
aplicação nas viaturas.
3.3 - Torno sem efeito a nota EMG-BM/4-022/2005, publicada no Boletim da
SEDEC/CBMERJ nº 095, de 30 de maio de 2005.
Em conseqüência, os órgãos, aos quais advierem responsabilidades, tomem
conhecimento e providências no âmbito de suas atribuições.

4.2 – BENS PATRIMONIAIS


4.2.1 – Controle de Bens Patrimoniais
Referência: Bol nº 057 de 31/03/05
2. PROCEDIMENTOS DE DETENTORES DE CARGA AO TRANSFERIR OU
ASSUMIR A RESPONSABILIDADE PELOS BENS PATRIMONIAIS DE UMA UNIDADE
ADMINISTRATIVA DE CONTROLE - UAC – COMPLEMENTAÇÃO- DETERMINAÇÃO –
NOTA DGPAT/GAB. DO DIRETOR 083/2005
Considerando a Nota DGPat/ Gabinete do Diretor nº 136/2004, publicada no
Boletim SEDEC/CBMERJ nº 105, de 09 de junho de 2004, este Diretor Geral determina
que dentre os procedimentos adotados para a assunção da responsabilidade pelos Bens
Patrimoniais de uma Unidade Administrativa de Controle- UAC, seja verificada a
existência de multas nos veículos sob a responsabilidade da UAC.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 153

Referência: Bol nº 061 de 06/04/05


1. Controle de bens patrimoniais – orientação à dirigentes – nota/divisão de
patrimônio móvel 096/2005
Oriento aos detentores de carga (Diretores, Chefes e Comandantes), que, ao
assumirem a responsabilidade pelos Bens de uma Unidade Administrativa de Controle,
que determinem à comissão de vistoria citada na letra “a” do item 2 da nota DGPat/GAB
do Diretor nº 136/2004, publicada no Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 105, de 09 de junho
de 2004, que também confira a existência de:
1. Relação carga individual de cada Seção ou Setor, obrigatoriamente colocadas
atrás das respectivas portas.
2. Colocação de etiqueta de identificação em todos os Bens Móveis Permanentes.
3. Atualização das Fichas Individuais de Bens (FIB).

4.2.2 – Desincorporação de Bens em Uso no CBMERJ


Referência: Bol nº 046 de 14/03/05
10. DESINCORPORAÇÃO DE BENS EM USO NO CBMERJ – PROCEDIMENTOS A
SEREM ADOTADOS – DETERMINAÇÃO – REPUBLICAÇÃO – NOTA DGPAT/GAB
DIRETOR 076/2005
Considerando os atos de gestão estabelecidos no Manual de Contabilidade,
aprovado pela portaria nº IGF/25, de 12 de janeiro de 1978 e no Decreto nº 3.148, de 28
de abril de 1980, de responsabilidade dos Detentores de carga (Comandantes, Diretores
e Chefes), e desenvolvidos pelos Responsáveis pelos Bens Patrimoniais em uso no
CBMERJ, especificamente as desincorporação de Bens das Unidades (Sede e OBM
subordinadas); e,
Considerando o que preceitua o § 2º, Art. 6º, do Decreto nº 153, 09 de junho de
1975, que prevê pela Comissão de Vistoria a solicitação de laudo técnico.
Determino que, a partir da publicação da presente nota, os Detentores de Carga
(Diretores, Comandantes e Chefes) e Responsáveis pelos Bens Patrimoniais das
Unidades Administrativas de Controle do CBMERJ, quando da solicitação de
desincorporação de bens, tais como: veículos, equipamentos náuticos, equipamentos
eletroeletrônicos e materiais operacionais (moto serra; moto rebolo; aparelho lukas; tirfor;
macaco hidráulico); etc... seja solicitado à Diretoria Geral de Apoio Logístico, funcionário
qualificado ou entidade devidamente credenciada, laudo técnico atestando a
imprestabilidade do bem.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 154

3 - Que a desobediência às normas acima estabelecidas, acarretará, ao infrator, as


sanções previstas no RDCBMERJ, bem como o rigor da Lei 279, de 26 Nov 79, nos seus
Art. 86, 87 e 88, Inciso II, Item 1.
OBS.: Esta nota deverá ser publicada durante (05) cinco dias.

4.3 – USO DE UNIFORMES E PEÇAS


4.3.1 – Blusa de Brim – Uso com a Manga Dobrada
Referência: Bol nº 055 de 29/03/05
1. BLUSA DE BRIM (GANDOLA) - USO COM AS MANGAS DOBRADAS -
AUTORIZAÇÃO - NOTA GAB CMDO-GERAL 0022/2005
Este Comandante Geral do CBMERJ, acolhendo proposição do Cel BM
Subcomandante Geral e Chefe do EMG, e tendo em vista a observância de que alguns
Bombeiros Militares apresentam-se, aleatoriamente, com as mangas das gandolas
dobradas, em diferentes situações, e, considerando ainda que:
- o uso das mangas dobradas não segue qualquer padronização quanto à forma ou
à ocasião;
- tal apresentação não está formalmente autorizada no âmbito do CBMERJ;
- o uso da dobra na manga da gandola proporciona maior conforto aos BM quando
em serviços internos e formaturas; e
- habitualmente já é permitida tal apresentação nos uniformes de campanha nas
Forças Armadas e em similares de algumas outras Corporações coirmãs.
AUTORIZA, em caráter experimental, o uso da gandola com as mangas dobradas,
observando-se as seguintes prescrições:
a) uniformes:
Exclusivamente nas gandolas de mangas compridas dos uniformes 3º A (gorro com
pala, blusa de brim cáqui, camisa de malha vermelha, cinto de lona grená, calça de brim
cáqui, meias pretas e botinas ou coturnos pretos) e 3º G (semelhante, porém, com a blusa
e a calça de brim na cor laranja).
b) ocasiões:
No interior das OBM, em formaturas (observada a uniformidade da fração de tropa
formada) e, excepcionalmente, em operações externas a critério do Comandante das
Operações, que deverá considerar que o uniforme é o primeiro e mais básico EPI dos
Bombeiros Militares.
c) forma:

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 155

As dobras das mangas da gandola terão 06 (seis) centímetros, e suas partes


inferiores deverão tangenciar simetricamente as partes internas das articulações de cada
braço do BM.

4.3.2 – Distintivo do Curso de Tripulante Operacional Multimissão


Referência: Bol nº 063 de 08/04/05
PORTARIA CBMERJ Nº 390, DE 07 DE ABRIL DE 2005.
APROVA, SEM AUMENTO
DE DESPESA, O
DISTINTIVO DO CURSO
DE TRIPULANTE
OPERACIONAL MULTI-
MISSÃO (TOM-M).
O COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO
DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições que lhe são conferidas no inciso IV do
Art. 3º do Decreto nº 31.896, de 20 de setembro de 2002, e o que consta no
Processo nº E-27/0003/1000/2005 e o seu apenso E-27/0009/2093/2004,
R E S O L V E:
Art. 1º - Aprovar, sem aumento de despesa, o distintivo do Curso de Tripulante
Operacional Multi-Missão (TOM-M), criado através da Portaria CBMERJ nº 367, de 20 de
dezembro de 2004.
§1º - O distintivo do Curso de Tripulante Operacional Multi-Missão (TOM-M),
conforme modelo anexo, medirá 30mm de altura e 77mm de largura, em metal e resina, e
será utilizado pelos militares que concluírem o curso com aproveitamento, bem como
pelos seus instrutores.
§2º - O distintivo do Curso de Tripulante Operacional Multi-Missão (TOM-M) possui
a seguinte descrição heráldica:
I – asas

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 156

a) em metal dourado, as asas de águia que se posicionam nas extremidades do


distintivo representam as atividades aéreas e a altivez da corporação nesta diligência
especializada.
II – símbolos
a) ao centro, medindo 20mm, um escudo brocado, na cor vermelha, simboliza o
sangue derramado por nossos heróis no cumprimento do dever. Os dois machados, as
duas mangueiras e uma tocha enaltecem a presença do herói bombeiro em todas as
atividades em que é solicitado perante a população, inclusive nas de natureza aérea;
b) no centro do escudo brocado, a Cruz de Santo André, na cor azul, simboliza as
atividades aeromédicas, que são características da aviação de defesa civil;
c) atrás do escudo, medindo 30mm, um raio vermelho contornado em amarelo,
simboliza as dificuldades que os severos fenômenos da natureza impõem ao homem que
anseia alçar aos ares, a fim de realizar sua missão;
d) atrás do escudo e a frente do raio, medindo 20 mm de diâmetro, na cor laranja,
está situada a bóia, símbolo do salvamento, para representar as missões inerentes à
atividade aérea de defesa civil e o eterno estado de alerta de um bombeiro militar.
III – flâmula
a) abaixo do escudo, medindo 40mm, uma flâmula em metal dourado, com os
seguintes dizeres: “TOM-CBMERJ”, em fonte Times New Roman de tamanho 10,
simboliza os Tripulantes Operacionais do CBMERJ, que estão sempre prontos a realizar
qualquer missão, em qualquer lugar e sejam quais forem as adversidades.
Art. 2º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 07 de abril de 2005.
CARLOS ALBERTO DE CARVALHO - Cel BM
Comandante Geral do CBMERJ
ANEXO A PORTARIA CBMERJ Nº 390, DE 07 DE ABRIL DE 2005.
* DISTINTIVO DO CURSO TOM-M

4.3.3 – Aprova o Distintivo do Curso de Especialização de Técnicos de Enfermagem


em Urgência Pré-Hospitalar (CETEUP)
Referência: Bol nº 072 de 25/04/05

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 157

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


ATO DO COMANDANTE GERAL
PORTARIA CBMERJ Nº 392, DE 19 DE ABRIL DE 2005
APROVA O DISTINTIVO DO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
DE TÉCNICOS DE
ENFERMAGEM EM URGÊNCIA
PRÉ-HOSPITALAR (CETEUP).
O COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO
DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas no inciso IV, do Art.
3º, do Decreto nº 31.896, de 20 de setembro de 2002, e o que consta do Processo E-
27/0090/2093/2004,
RESOLVE:
Art. 1º - Aprovar o distintivo do Curso de Especialização de Técnicos de
Enfermagem em Urgência Pré-hospitalar (CETEUP), ministrado pelo Centro de Educação
Profissional em Atendimento Pré-hospitalar (CEPAP).
Art. 2º - O distintivo do CETEUP será confeccionado em metal, para uso nas
túnicas e camisas beges meia-mangas dos 1º e 2º uniformes, e em tecido para as blusas
de brim e vestias dos 3º e 5º uniformes, respectivamente, conforme modelo constante do
Anexo, e possuirá a seguinte descrição heráldica:
I - o distintivo representa a relação das ações de atendimento pré-hospitalar,
realizadas por especialistas de nível técnico e o socorro prestado pelo Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro – CBMERJ.
II - sobre chamas vermelhas com contorno dourado, que representam o inimigo
comum a ser combatido por todos os bombeiros militares, encontra-se um símbolo
composto por um círculo amarelo com contorno dourado contendo uma estrela de seis
pontas, composta por três retângulos sobrepostos, na cor azul e com contornos dourados,
conhecida como Estrela da Vida, símbolo reconhecido internacionalmente como
representativo das emergências médicas pré-hospitalares desde 1975, quando foi
proposta em congresso de serviços médicos de emergência em Munique. Cada ponta
representa uma etapa do atendimento pré-hospitalar de emergência, a saber,
respectivamente, de cima para baixo e segundo o movimento dos ponteiros do relógio, a
detecção, o alerta, o pré-socorro, o atendimento no local do acidente, os cuidados durante
o transporte e a transferência para o hospital onde se dá o tratamento definitivo.
III - no centro, a serpente enrolada em um báculo, ambos dourados, símbolos da
mitologia grega que representam a arte de curar. Circundando este círculo central, existe

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 158

uma faixa branca com contorno dourado contendo a inscrição “ESPECIALISTA EM


URGÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR” em letras douradas e em caixa alta.
IV - em segundo plano, sob o circulo central e a faixa que o circunda, encontra a
composição que representa a inserção destes profissionais no CBMERJ, com duas
machadinhas douradas cruzadas e um facho dourado ao centro, ficando visível no topo a
chama vermelha e, abaixo, a sua extremidade distal.
Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 19 de abril de 2005.
CARLOS ALBERTO DE CARVALHO – Cel BM
Comandante Geral do CBMERJ
ANEXO À PORTARIA CBMERJ Nº 392, DE 19 DE ABRIL DE 2005
MODELO DO DINTINTIVO DO CETEUP *

4.3.4 – Uniforme a Ser Utilizado pelo Oficial de Dia e pela Guarda do QCG
Referência: Bol nº 133 de 21/07/03
24. UNIFORME A SER UTILIZADO PELO OFICIAL DE DIA E PELA GUARDA
DO QCG – REGULAMENTAÇÃO E DETERMINAÇÃO – NOTA GAB SEDEC-392/2003
Este Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante Geral do CBMERJ
DETERMINOU que, a partir do dia 02 de julho de 2003, o Oficial de Dia e os militares de
serviço na Guarda do Quartel do Comando Geral, utilizassem o uniforme específico, de
uso ordinário, identificador destas funções e em processo de regulamentação, composto
das seguintes peças abaixo descritas:
- Boina cinza, contendo o brasão da Corporação;
- Blusa cáqui, manga curta, sobre a camiseta de malha vermelha e manga curta;
- Braçadeira de napa branca no lado esquerdo, identificadora da função do militar;
- Cordel em cor preta, fixado no braço direito, com apito oficial de trânsito e com
dupla finalidade: fixar o apito sobre o bolso direito e a arma do militar;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 159

- Suspensório de lona preta, com porta carregadores e suporte para aparelhos de


comunicação portáteis (rádio ou telefone celular);
- Cinto “NA” preto, com fivela metálica retangular contendo o brasão do CBMERJ,
contendo porta cassetete, porta carregador duplo e o coldre de nylon (para pistola ou
revólver);
- Cassetete de PVC, na cor preta, fixado no lado esquerdo do cinto “NA”;
- Calça cinza chumbo e cinto grená com fivela dourada, com o brasão da
Corporação e;
- Coturno com cordão preto, com acabamento em couro e complemento lonado
com bombachos.
Será opcional, no uniforme de rotina acima descrito, a utilização do cachecol
vermelho, em substituição à camiseta de malha vermelha com manga curta e o cordão do
coturno na cor branca, em substituição ao preto.
Nos eventos festivos e em situações especiais, haverá a opção do emprego das
seguintes peças, em substituição às acima elencadas:
- Boina de cor “vermelho-sangue”, contendo o brasão da Corporação;
- Túnica branca, de manga comprida;
- Cordel na cor vermelha, fixado no braço direito, com apito oficial de trânsito e com
dupla finalidade: fixar o apito sobre o bolso direito e a arma do militar;
- Cinto, talabarte e coldre em couro na cor branca, com fivela e metais na cor
dourada, contendo porta cassetete e porta carregador duplo;
- Par de luvas na cor branca e;
- Calça de tergal na cor “vermelho-sangue” (com faixa azul nas laterais para os
Oficiais).
O presente uniforme é de uso exclusivo interno, sendo vedado o seu emprego
noutra finalidade estranha àquela para o qual foi criado. Em conseqüência, o Estado
Maior Geral adote as medidas administrativas cabíveis, no sentido de viabilizar a sua
regulamentação.

4.4 – DOCUMENTAÇÃO
4.4.1 – Nova Padronização da Documentação no Âmbito da SEDEC e do CBMERJ
Referência: Bol nº 016 de 26/01/04
20. NOVA PADRONIZAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO NO ÂMBITO DA SEDEC E
DO CBMERJ – MODELO – NOTA GAB/SEDEC 040/2004

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 160

Tendo em vista o que fez público o Decreto nº 34.525, de 16.12.03, no DOERJ nº


239 de 17.12.03, instituindo o novo símbolo do Governo do Estado do Rio de Janeiro,
bem como o Decreto nº 34.696 de 30.12.03, no DOERJ Nº 002 DE 05.01.04, instituindo o
novo símbolo da SEDEC; transcritos, respectivamente, nos Boletim da SEDEC/CBMERJ
nºs. 236 de 17.12.03 e 002 de 05.01.04.
Com vistas à padronização da documentação confeccionada na SEDEC e no
CBMERJ, este Secretário de Estado e Comandante Geral determina que, a partir de 02
de fevereiro de 2004, todos os órgãos vinculados à estrutura da SEDEC e do CBMERJ
adotem os modelos que abaixo se seguem, e que se encontram disponibilizados no site
www.defesacivil.rj.gov.br, bem como na Chefia de Gabinete desta Secretaria, mediante a
entrega de um disquete de 1,44 Mb.

Modelo SEDEC
Cabeçalho:

Rodapé:

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 161

Modelo CBMERJ
Cabeçalho:

Rodapé:

Em conseqüência, os órgãos aos quais advierem responsabilidades tomem


conhecimento e providências.
4.4.2 – Calendário Anual de Remessa de Documentos BM/4
Referência: Bol nº 007 de 11/01/05
5. CALENDÁRIO ANUAL DE REMESSA DE DOCUMENTOS – REPUBLICAÇÃO
– NOTA EMG BM/4 002/2005
Com o objetivo de normatizar o processo de tramitação de documentos para a 4ª
Seção do EMG, atendendo determinação do Sr. Cel. BM Chefe do EMG, publica-se a
seguir o calendário anual do ano de 2005, seguido pelas Unidades Operacionais.
DOCUMENTOS PERÍODO DATA ORIGEM DESTINO
Mapa Estatístico de Mensal Até o dia 10 de cada GBM BM/4
Socorros Prestados mês
Mapa Estatístico de Mensal Até o dia 10 de cada GBM BM/4
Remoção de Cadáver mês
Mapa de Localização de Trimestral Até o dia 10 GBM BM/4
Viaturas Operacionais e (Jan/Abr/Jul/Out)
Administrativas
Relação de Material Semestral Até o dia 10 (Jan/Jul) GBM BM/4
Operacional
Mapa de Conserto e Trimestral Até o dia 10 GBM BM/4
Manutenção de Viaturas (Jan/Abr/Jul/Out)
Republicado por ter saído com incorreção.
4.4.3 – Balancete Padronização
Referência: Bol nº 069 de 18/04/05
22. BALANCETE MENSAL – NORMA DE PADRONIZAÇÃO – INCLUSÃO DE PROCEDIMENTO
– AUDITORIA-GERAL DO ESTADO – NOTA DGF 157/2005

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 162

Conforme determinação constante na Nota Gab/SEDEC 300/2005, publicada no


Boletim da SEDEC Nº 67, de 14 de abril de 2005, referente a recomendação do Sr.
Auditor-Geral do Estado, esta Diretoria Geral de Finanças faz a inclusão do item 3.3.10,
na NORMA DE PADRONIZAÇÃO PARA CONFECÇÃO DE BALANCETE MENSAL, Nota
DGF-037/2002, publicada no Boletim nº 30, de 22 de maio de 2002, a saber:
(...)
3 – PARTES QUE DEVERÃO COMPOR O BALANCETE MENSAL
3.1 – (...)
3.2 – (...)
3.3 – BALANCETE ANALÍTICO MENSAL
3.3.1 –(...)
(...)
3.3.10 – A cópia do extrato bancário e a respectiva conciliação bancária deverão
constar no balancete mensal.
(...)
Em conseqüência deste procedimento, o Diretor Geral de Finanças resolve que a
partir da confecção do balancete do mês de maio de 2005, os Diretores, os comandantes
e os chefes deverão apresentar, mensalmente, em 02 (duas) vias a esta Diretoria: o
balancete sintético, o balancete analítico, o relatório e o extrato bancário da conta
corrente da unidade.

4.5 – ENSINO E INSTRUÇÃO


4.5.1 – Bombeiro Profissional
Referência: Bol nº 030 de 18/02/05
3. SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL - DOERJ DO PODER EXECUTIVO Nº
031, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2005 - PÁGINAS 14, 15 E 16 – TRANSCRIÇÃO ATO
DO SECRETÁRIO
RESOLUÇÃO SEDEC N° 279, DE 11 DE JANEIRO DE 2005.
DISPÕE SOBRE A AVALIAÇÃO E A HABILITAÇÃO DO BOMBEIRO
PROFISSIONAL CIVIL, O DIMENSIONAMENTO DE BRIGADAS DE INCÊNDIO E
ESTABELECE EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES PARA AS EDIFICAÇÕES
LICENCIADAS OU CONSTRUÍDAS EM DATA ANTERIOR À VIGÊNCIA DO DECRETO
N° 897, DE 21 DE SETEMBRO DE 1976, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL E COMANDANTE- GERAL DO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas
atribuições legais, e em cumprimento ao disposto nos artigos 4° e 8º do Decreto n°

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 163

35.671, de 09 de junho de 2004, e tendo em vista o que consta do Processo E-


27/0525/1000/2004, RESOLVE:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o - O serviço particular especializado em prevenção e combate a incêndio,
bem como, o atendimento em serviços de emergências setoriais, que doravante serão
tratados como Brigadas de Incêndio (BI), no território do Estado do Rio de Janeiro, terão
seu dimensionamento especificado segundo as condições estabelecidas nesta
Resolução, objetivando atender às peculiaridades da natureza do serviço.
Art. 2o - Para efeito desta Resolução define-se como:
I - Brigada de Incêndio (BI) - o grupo organizado de pessoas treinadas e
capacitadas para atuar na prevenção e combate a incêndio, bem como, no atendimento
de emergências setoriais, sendo composta de Bombeiro Profissional Civil (BPC) e
Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI).
II - Bombeiro Profissional Civil (BPC) - aquele que, devidamente habilitado no
CBMERJ, presta serviços de prevenção e combate a incêndio e atendimento de
emergências setoriais, com dedicação exclusiva em Brigada de Incêndio (BI).
III - Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI) - aquele que, pertencente à população
fixa do local objeto da proteção, é treinado e capacitado a exercer, sem exclusividade, as
atividades básicas de prevenção e combate a incêndios, assim como no atendimento a
emergências setoriais.
IV - Equipe de Emergência (EE) - o grupo composto por Brigadistas Voluntários de
Incêndio (BVI).
Art. 3o - As Brigadas de Incêndio (BI) somente serão aceitas quando
satisfizerem as condições desta Resolução e da Marca de Conformidade da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por ocasião da solicitação do
Certificado da Aprovação do CBMERJ.
CAPÍTULO II
DA INSCRIÇÃO, AVALIAÇÃO E HABILITAÇÃO DO BOMBEIRO PROFISSIONAL CIVIL
Art. 4o - Compete ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
(CBMERJ) a avaliação e a habilitação do Bombeiro Profissional Civil (BPC).
Seção I
Da Inscrição
Art. 5o - Para inscrição à prova de avaliação, para posterior habilitação a Bombeiro
Profissional Civil (BPC) o candidato deverá apresentar os seguintes documentos:
I - original e cópia da carteira de identidade comprovando a idade mínima de 18
(dezoito) anos;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 164

II - original e cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF);


III - 02 (dois) retratos 3 x 4, com fundo branco;
IV - comprovante do recolhimento do emolumento em formulário específico do
Fundo Especial do Corpo de Bombeiros (FUNESBOM), a ser definido em legislação
própria;
V - ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada pelo candidato.
Seção II
Da Avaliação
Art. 6o - A avaliação dar-se-á através de exame teórico e prático.
§ 1° - Somente será submetido à avaliação prática aquele candidato aprovado na
avaliação teórica.
§ 2° - O candidato reprovado no exame teórico poderá repeti-lo em 01 (uma) outra
oportunidade, sendo considerados válidos os documentos dispostos no art. 5° da
presente Resolução por um período não superior a 01 (um) ano.
§ 3° - O candidato reprovado no exame prático poderá repeti-lo em 01 (uma) outra
oportunidade, sendo considerados válidos os documentos dispostos no art. 5° da
presente Resolução, por um período não superior a 01 (um) ano, exceto o descrito no
inciso IV, onde deverá ser apresentado um novo comprovante do recolhimento do
emolumento.
Art. 7º - A nota mínima para aprovação em qualquer um dos exames será o grau
6,0 (seis).
Art. 8º - Para realizar o exame prático, em qualquer um dos casos, o
candidato deverá apresentar atestado médico expedido no prazo máximo de 60
(sessenta) dias do aludido exame.
Seção III
Da Habilitação
Art. 9º - O candidato será considerado habilitado quando obtiver a aprovação nos
exames de avaliação.
Art. 10 - A habilitação do candidato se caracterizará pela expedição, através do
CBMERJ, de sua respectiva Carteira de Habilitação como BPC.
Parágrafo único - A carteira de habilitação será expedida em até 30 (trinta) dias
após a realização do exame prático.
Seção IV
Da Reabilitação
Art. 11 - Para ter sua carteira de habilitação revalidada o Bombeiro Profissional
Civil (BPC) deverá ser submetido, a cada 05 (cinco) anos, a um treinamento específico a
ser definido pelo CBMERJ.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 165

Art. 12 - Para requerer a revalidação da carteira de habilitação o Bombeiro


Profissional Civil (BPC) deverá apresentar os seguintes documentos:
I - original e cópia de sua carteira de habilitação;
II - comprovante do recolhimento do emolumento previsto no inciso IV do Art.
5° da presente Resolução;
III - 02 (dois) retratos 3 x 4, com fundo branco;
IV - atestado médico previsto no Art. 8º da presente Resolução.
Seção V
Das Disposições Gerais
Art. 13 - O candidato que comprovar através de Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS) que já exercia a atividade de Bombeiro Profissional Civil (BPC) antes da
publicação desta legislação ficará isento da realização dos exames teórico e prático,
devendo se submeter às condições de reabilitação previstas na seção IV do Capítulo II da
presente Resolução, para obtenção da sua carteira de habilitação.
Art. 14 - A Diretoria Geral de Ensino e Instrução (DGEI) será o órgão do CBMERJ
responsável pelo cumprimento do disposto no Capítulo II da presente Resolução, assim
como, editará, no mês de março, o programa de matérias e as datas de realização dos
exames.
Parágrafo Único - Excepcionalmente, através de motivação justificada, a Diretoria
Geral de Ensino e Instrução (DGEI) poderá editar o programa de matérias e as datas de
realização dos exames fora da previsibilidade disposta no caput do presente artigo.
Art. 15 - Os Bombeiros Profissionais Civis (BPC), durante suas jornadas de
trabalho, devem permanecer identificados e trajando uniformes específicos os quais não
devem ser similares aos utilizados pelo CBMERJ.
CAPÍTULO III
DAS BRIGADAS DE INCÊNDIO
Art. 16 - As edificações residenciais unifamiliares e multifamiliares, assim como, as
mistas (comercial X residencial unifamiliar ou multifamiliar), com comércio apenas no
pavimento térreo, ficam isentas da obrigatoriedade de constituição de Brigada de Incêndio
(BI).
Art. 17 - Nas edificações mistas (comercial X residencial unifamiliar ou multifamiliar)
não enquadradas no artigo anterior, apenas os pavimentos comerciais estarão sujeitos ao
dimensionamento da Brigada de Incêndio (BI).
Seção I

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 166

Dimensionamento do Efetivo de Bombeiro Profissional Civil


Art. 18 - Para o dimensionamento do efetivo de Bombeiro Profissional Civil (BPC)
de uma Brigada de Incêndio (BI), por turno de trabalho, deve-se levar em consideração o
disposto na tabela-1 Anexa à presente Resolução.
Art. 19 - Estarão isentas da adoção de Bombeiro Profissional Civil (BPC) as
edificações descritas na tabela-1 Anexa à presente Resolução quando possuírem área
total construída até 10.000 m² (dez mil metros quadrados).
Parágrafo Único - Para as edificações dispostas no item 5 da tabela –1 Anexa à
presente Resolução a área descrita no caput do presente artigo aplicar-se-á tão somente
às áreas comerciais.
Art. 20 - Ao dimensionamento do efetivo de Bombeiro Profissional Civil (BPC),
previsto na tabela-1 Anexa à presente Resolução, deverão ser aplicadas as seguintes
majorações:
I - as edificações com enquadramento nos itens 1, 2, 3 e 4, exceto as edificações
industriais e residenciais coletivas, cuja área total construída seja superior a 30.000 m²
(trinta mil metros quadrados), ao quantitativo previsto deverá ser acrescido 01(um)
Bombeiro Profissional Civil (BPC) para cada 30.000 m² ou fração excedente;
II - as edificações industriais, com enquadramento nos itens 2 e 4, que estejam
classificadas na letra “b” do subitem 4.2 do anexo I à Resolução SEDEC n° 109/93 (risco
médio – rede preventiva), cuja área total construída seja superior a 30.000 m² (trinta mil
metros quadrados), ao quantitativo previsto deverá ser acrescido 01 (um) Bombeiro
Profissional Civil (BPC) para cada 30.000 m²
III - as edificações industriais, com enquadramento nos itens 2 e 4, que estejam
classificadas no subitem 4.3 do anexo I à Resolução SEDEC n° 109/93 (risco grande),
cuja área total construída seja superior a 20.000 m² (vinte mil metros quadrados), ao
quantitativo previsto deverá ser acrescido 01 (um) Bombeiro Profissional Civil (BPC) para
cada 20.000 m² ou fração excedente;
IV - as edificações com enquadramento no item 5, cujo somatório das áreas
comerciais seja superior a 30.000 m² (trinta mil metros quadrados), ao quantitativo
previsto deverá ser acrescido 01 (um) Bombeiro Profissional Civil (BPC) para cada 30.000
m² ou fração excedente;
V - as edificações com enquadramento no item 6, cuja área total construída seja
superior a 20.000 m² (vinte mil metros quadrados), ao quantitativo previsto deverá ser
acrescido 01 (um) Bombeiro Profissional Civil (BPC) para cada 20.000 m² ou fração
excedente.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 167

Art. 21 - As edificações, especificadas a seguir estão isentas da majoração do


efetivo de Bombeiro Profissional Civil (BPC):
I - as edificações residenciais coletivas com enquadramento nos itens 1-A e 3-A;
II - as edificações industriais com enquadramento nos itens 2 e 4, que estejam
classificadas na letra “a” do subitem 4.2 do anexo I à Resolução SEDEC n° 109/93 (risco
médio – canalização preventiva).
Art. 22 - Quando em uma mesma edificação existir mais de uma classificação
quanto à ocupação o dimensionamento do efetivo de Bombeiro Profissional Civil (BPC)
será feito considerando aquele que conduzir ao maior efetivo.
Parágrafo Único - Excetua-se do caput do artigo as edificações com
enquadramento nos artigos 16 e 17 da presente Resolução.
Seção II
Dimensionamento do Efetivo da Equipe de Emergência
Art. 23 - A adoção de Equipe de Emergência será voluntária.
Parágrafo Único - Caso haja Equipe de Emergência (EE) na edificação, ao
dimensionamento do efetivo de Bombeiro Profissional Civil (BPC) será decrescido 01 (um)
BPC por turno de trabalho, devendo ser considerado o efetivo mínimo previsto na tabela-1
Anexa à presente Resolução.
Art. 24 - Para o dimensionamento do efetivo de uma Equipe de Emergência (EE)
de uma Brigada de Incêndio (BI), por turno de trabalho, deve-se levar em consideração o
percentual da população fixa por pavimento a ser treinada e capacitada a exercer, sem
exclusividade, as atividades básicas de prevenção e combate a incêndio, assim como,
atendimento a emergências setoriais, conforme disposto na tabela-2 Anexa à presente
Resolução.
Art. 25 - Em qualquer caso o efetivo mínimo de uma Equipe de Emergência por
pavimento, será de 05 (cinco) Brigadistas Voluntários de Incêndio (BVI) e o máximo de 12
(doze).
Art. 26 - Quando em uma mesma edificação existir mais de uma classificação
quanto à ocupação, o dimensionamento do efetivo da Equipe de Emergência, (EE)
será feito considerando aquele que conduzir ao maior efetivo.
§1º - Excetua-se do caput do artigo as edificações com enquadramento nos artigos
16 e 17 da presente Resolução.
§2º - As edificações com enquadramento no artigo 17 da presente Resolução terão
o efetivo da Equipe de Emergência dimensionado apenas levando-se em consideração as
áreas comerciais.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 168

Art. 27 - O treinamento e a capacitação do Brigadista Voluntário de Incêndio (BVI)


deverá obedecer às normas da ABNT.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 28 - O sistema automático de detecção e alarme para proteção contra incêndio,
previsto no Decreto n° 35.671, de 09 de junho de 2004, deverá ter seu projeto e execução
desenvolvidos com observância do disposto na ABNT-NBR 9441 – Execução de sistemas
de detecção e alarme de incêndio e ABNT-NBR 13848 – Acionador manual para
utilização em sistemas de detecção e alarme de incêndio.
Parágrafo Único - Quando da apresentação do projeto para aprovação junto ao
órgão próprio do CBMERJ dele deverá constar, no mínimo:
I - tipos de detectores adotados;
II - plantas baixas com “leiaute” dos pontos de instalação dos diferentes
dispositivos do sistema (central, bateria de acumuladores, painel repetidor, detectores,
acionador manual, avisadores, circuitos de interligações, dentre outros);
III - dimensionamentos e detalhamentos para montagem;
IV - quadro quantitativo por pavimento;
V - respectivo memorial descritivo.
Art. 29 - A iluminação de emergência prevista no Decreto n° 35.671, de 09 de junho
de 2004, deverá ter seu projeto e execução desenvolvidos com observância do disposto
na ABNT-NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência.
Parágrafo Único - Quando da apresentação do projeto para aprovação junto ao
órgão próprio do CBMERJ, dele deverá constar, no mínimo:
I - o tipo de sistema adotado;
II - plantas baixas com “leiaute” dos pontos de instalação dos dispositivos de
iluminação;
III - locação, especificação e planilha de cálculo da fonte de energia centralizada de
alimentação do sistema, quando utilizada, com adoção das medidas preventivas
pertinentes para cada caso;
IV - distinção da iluminação de ambiente (ou aclaramento) e iluminação de
sinalização (ou balizamento);
V - autonomia mínima de 2 h (duas horas) do sistema, conforme preconizado no
artigo 3° do Decreto n° 35.671, de 09 de junho de 2004;
VI - respectivo memorial descritivo;
VII - quadro quantitativo por pavimento;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 169

VIII - a simbologia deverá estar em conformidade com o Decreto nº 897, de 21 de


setembro de 1976 – COSCIP.
Art. 30 - A sinalização de emergência, prevista no Decreto n° 35.671, de 09 de
junho de 2004, deverá ter seu projeto e execução desenvolvidos com observância do
disposto na ABNT-NBR 13434, partes 1 e 2 – Sinalização de segurança contra incêndio e
pânico.
Parágrafo Único - Quando da apresentação do projeto para aprovação junto ao
órgão próprio do CBMERJ dele deverá constar, no mínimo:
I - plantas baixas com “leiaute” dos pontos de sinalização básica (de proibição, de
alerta, de orientação e salvamento e de combate a incêndio) e complementar,
discriminando aquelas que possuirão efeito fotoluminescente ou iluminada;
II - respectivo memorial descritivo;
III - quadro quantitativo por pavimento;
IV - detalhamento das diferentes sinalizações adotadas, com as características
previstas na norma referendada.
Art. 31 - Quando da solicitação para emissão do respectivo Certificado de
Aprovação, além dos demais documentos regulamentares, a empresa instaladora
devidamente credenciada no CBMERJ deverá apresentar a Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) recolhida junto ao Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (CREA/RJ), relativa à execução e ensaio de funcionamento dos
sistemas previstos nos artigos 28, 29 e 30 da presente Resolução, conforme cada caso e
com observância da NBR pertinente.
Parágrafo Único - No que tange ao dispositivo previsto no artigo 29 da presente
Resolução, adicionalmente deverá ser apresentando laudo técnico expedido pelo
fabricante do equipamento, atestando o cumprimento das características dispostas na
ABNT-NBR 10898.
Art. 32 - Entende-se como elemento de compartimentação, para efeito de aplicação
às edificações dispostas no artigo 1º do Decreto n° 35.671, de 09 de junho de 2004,
aquele meio passivo de proteção promovido com a utilização de vedações, destinadas a
evitar ou minimizar a propagação horizontal do fogo, calor ou gases, internamente à
edificação.
§ 1° - As paredes divisórias de unidades autônomas devem possuir o Tempo
Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF) mínimo de 60 (sessenta) minutos. Entende-se
por unidades autônomas os apartamentos de hotéis, motéis, flats e congêneres, salas e

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 170

lojas comerciais, salas de aula, enfermarias e quartos de hospitais, consultórios, celas dos
presídios e assemelhados.
§ 2° - A comprovação do TRRF para os elementos de compartimentação deverá
ser feita através de ensaios específicos de resistência ao fogo, ou tabelas elaboradas a
partir destes ensaios, com observância do disposto na ABNT-NBR 10636 – paredes e
divisórias sem função estrutural – determinação da resistência ao fogo – método de
ensaio.
Art. 33 - Para aquelas edificações que comprovadamente não reúnam condições
técnicas nos seus reservatórios, superior ou inferior, de adoção da reserva técnica de
incêndio (RTI) necessária, conforme previsto no parágrafo único do artigo 2º do Decreto
35.671, de 09 de junho 2004, a rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinkler” deverá
ser instalada com as seguintes características:
I - prumadas, ramais e sub-ramais secos;
II - sem sistema de pressurização;
III - o hidrante de recalque deverá ser duplo, podendo ser substituído por hidrante
de fachada;
IV - a prumada deverá possuir diâmetro nominal mínimo de 75 mm (setenta e cinco
milímetros);
V - os “sprinklers” deverão ser dotados de elemento termosensível;
VI - em cada pavimento deverá ser instalada 01 (uma) válvula de governo (VG)
para cada prumada existente.
Art. 34 - Os casos não contemplados na presente Resolução ou diferenciados,
deverão ser resolvidos por comissão a ser designada pelo Comandante Geral do
CBMERJ.
Art. 35 - A presente Resolução entrará em vigor na data da sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
CARLOS ALBERTO DE CARVALHO – Cel BM
Secretário de Estado da Defesa Civil

ANEXO À RESOLUÇÃO SEDEC Nº 279, DE 11 DE JANEIRO DE 2005 T A B E L A - 1


ENQUADRAMENTO DA EDIFICAÇÃO EFETIVO DE ITEM BPC

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 171

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 172

Referência: Bol nº 051 de 21/03/05


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ATO DO COMANDANTE GERAL
PORTARIA CBMERJ Nº 383, DE 10 DE MARÇO DE 2005.
REGULAMENTA DISPOSITIVOS DA
RESOLUÇÃO SEDEC Nº 279, DE 11
DE JANEIRO DE 2005, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 173

O COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO


DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e tendo em vista o que consta
do Processo nº E-27/0168/1000/2005,
RESOLVE:
Art. 1º - Regulamentar, com base nesta Portaria, dispositivos da Resolução SEDEC nº
279, de 11 de janeiro de 2005, publicada no DOERJ nº 031, de 18 de fevereiro de 2005.
Art. 2º - A inscrição dos candidatos a Bombeiro Profissional Civil (BPC) será realizada
mediante recolhimento do emolumento referido no inciso IV, do art. 5º, da Resolução
SEDEC nº 279/05, através da Guia de Recolhimento de Emolumentos do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro – CBMERJ, cujo recurso será creditado no
Fundo Especial do Corpo de Bombeiro – FUNESBOM, conforme previsto na Resolução
SEDEC nº 131, de 06 de setembro de 1993.
Parágrafo Único – Os valores dos emolumentos previstos no caput deste artigo serão
discriminados da seguinte forma:
I – 4,42655 UFIR-RJ, consoante o item 3, do Anexo III, da Resolução SEDEC nº 131, c/c
os Decretos nº 21.945, de 27 de dezembro de 1995 e nº 27.518, de 28 de novembro de
2000, para o candidato que comprovar, através da Carteira de Trabalho e Previdência
Social (CTPS), que já exercia a atividade de BPC antes da publicação da Resolução
SEDEC nº 279/05.
II – 13,27965 UFIR-RJ, consoante os itens 3, 4 e 5, do Anexo III, da Resolução SEDEC nº
131, c/c os Decretos nº 21.945, de 27 de dezembro de 1995 e nº 27.518, de 28 de
novembro de 2000, para os demais candidatos.
Art. 3º - A ficha de inscrição prevista no inciso V do art. 5º, da Resolução 279, será
conforme o modelo constante no Anexo I à presente Portaria.
Art. 4º - Para realização dos exames teóricos e práticos, previstos no art. 6º da Resolução
SEDEC nº 279/05, o CBMERJ fornecerá ao candidato, sem custos adicionais, uma
apostila de conhecimentos técnicos e profissionais, fundamentada no plano de matérias
mencionado no art. 7º da presente Portaria, a ser entregue no ato da inscrição.
§ 1º - No dia previsto para o exame prático, o candidato deverá se apresentar trajando
calça comprida, camisa de manga comprida e calçados fechados, todos de materiais não
sintéticos.
§ 2º - Em hipótese alguma, o candidato poderá realizar o exame prático sem os trajes
previstos no parágrafo anterior, bem como deverá apresentar, devidamente preenchido e

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 174

assinado, o Termo de Responsabilidade, conforme modelo constante no Anexo II à


presente Portaria.
Art. 5º - O atestado médico previsto no art. 8º, da Resolução SEDEC nº 279/05, deverá
especificar, expressamente, que o candidato está apto a realizar esforços físicos.
Art. 6º - O treinamento específico previsto no art. 11, da Resolução SEDEC nº 279/05,
será aplicado pelo Centro de Instrução Especializado de Bombeiro (CIEB), contemplando
conteúdo teórico e prático, e deverá ser executado no máximo em 4 (quatro) horas.
Art. 7º - Aprovar, na forma do Anexo III, o Programa de Matérias previsto no art. 14, da
Resolução SEDEC nº 279/05.
Art. 8º - O Diretor Geral de Ensino e Instrução do CBMERJ deverá iniciar, em até 30
(trinta) dias, a contar da data desta publicação, as inscrições dos candidatos a BPC, nos
termos da Resolução SEDEC nº 279/05 e desta Portaria.
Art. 9º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 10 de março de 2005.
CARLOS ALBERTO DE CARVALHO – Cel BM
Comandante Geral do CBMERJ

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 175

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 176

4.6 – TAXA DE INCÊNDIO


4.6.1 – Formulario p/ isenção da TAXA de Incêndio
Referência: Bol nº 070 de 19/04/05
5. FORMULÁRIOS PARA ISENÇÃO DA TAXA DE INCÊNDIO – NOVOS MODELOS – ANEXO –
DISTRIBUIÇÃO - NOTA FUNESBOM 041/2005
Considerando que para verificação do cumprimento dos requisitos para isenção do
pagamento da taxa de prevenção e extinção de incêndio, previstos na Lei No 3.686, de 24
de outubro de 2001, o beneficiário deverá preencher o formulário de declaração para
isenção da taxa de incêndio;
Considerando que se encontra inserido em nosso banco de dados, grande
quantidade de proprietários homônimos e, nesses casos, o beneficiário deverá preencher
também o formulário de declaração de singularidade de posse de imóvel;
Considerando que os dois formulários em questão, que foram disponibilizados em
CD-R, pelo FUNESBOM, às diversas OBM do CBMERJ que atuam no atendimento ao
público contribuinte da taxa de incêndio, sofreram complementações, ficando, portanto,
desatualizados. Solicito que estas OBM adotem os novos formulários, que se encontram
publicados em anexo ao presente Boletim. Informo, ainda, que estes formulários também
estão disponíveis no site da SEDEC, em formato .pdf (acrobat reader).

4.6.2 – Alteração da Taxa de Incêndio


Referência: Bol nº 083 de 10/05/05
2. ATOS DO PODER LEGISLATIVO – DOERJ DO PODER EXECUTIVO Nº 084, DE 10 MAI
2005 – PÁGINA 3 – TRANSCRIÇÃO LEI Nº 4.551 DE 09 DE MAIO DE 2005
ALTERA O ARTIGO 1º DA LEI Nº 3686, DE 24 DE OUTUBRO DE 2001.
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - O artigo 1º da Lei 3.686, de 24 de outubro de 2001, passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 1º - Ficam isentos do pagamento da taxa de incêndio os aposentados,
pensionistas e portadores de deficiência física, proprietários ou locatários de apenas um
imóvel residencial no Estado do Rio de Janeiro, medindo até 120 (cento e vinte) metros
quadrados, e que percebam proventos ou pensão de até 05 (cinco) salários mínimos,
além de Igrejas e Templos de qualquer culto.”
Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 177

Rio de Janeiro, 09 de maio de 2005.

ROSINHA GAROTINHO
Governadora
Projeto de Lei nº 2123/2004
Autoria: Deputados Caetano Amado e Fábio Silva.

4.7 – SERVIÇOS TÉCNICOS & DIVERSÕES PÚBLICAS


4.7.1 – Emprego de Notificações
Referência: Bol nº 056 de 30/03/05
10. EMPREGO DE NOTIFICAÇÕES PELAS OBM QUE INTEGRAM O SISTEMA
DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO QUE TENHAM PROCESSOS
INICIADOS COM A EXPEDIÇÃO DE NOTIFICAÇÕES DISPONIBILIZADAS, PELA
DGST, DESDE O DIA 01 DE JANEIRO DE 2000, DESATUALIZADOS – RESTRIÇÃO A
DENÚNCIAS PROTOCOLADAS, A SOLICITAÇÕES POR ESCRITO DA DGST E DA
DGDP E A DETERMINAÇÕES DE AUTORIDADES SUPERIORES COMPETENTES –
NOTA DGST 072/2005
A Diretoria Geral de Serviços Técnicos informa às OBM que integram o Sistema de
Segurança Contra Incêndio e Pânico, que, a partir da data de publicação desta Nota, o
emprego de Notificações pelas OBM que integram o Sistema de Segurança Contra
Incêndio e Pânico que tenham processos iniciados com a expedição de Notificações
disponibilizadas pela Diretoria Geral de Serviços Técnicos, desde o dia 01 de janeiro de
2000, desatualizados, ficará restrito ao processamento de denúncias protocoladas, de
solicitações por escrito da Diretoria Geral de Serviços Técnicos e da Diretoria Geral de
Diversões Públicas, observado para a segunda o teor da Nota DGST 121/04, publicada
no Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 117, de 29 de junho de 2004, e de determinações de
autoridades superiores competentes, até que os retromencionados processos estejam
totalmente atualizados.
Importa ressaltar que as OBM que integram o Sistema de Segurança Contra
Incêndio e Pânico não poderão usar o argumento da falta de Notificações para justificar o
não processamento de denúncias protocoladas, de solicitações por escrito da Diretoria
Geral de Serviços Técnicos e de determinações de autoridades superiores competentes,
uma vez que a Diretoria Geral de Serviços Técnicos continuará fornecendo 01 (um) talão
de Notificações por vez às OBM que integram o Sistema de Segurança Contra Incêndio e
Pânico que tenham processos iniciados com a expedição de Notificações disponibilizadas
pela Diretoria Geral de Serviços Técnicos ,desde o dia 01 de janeiro de 2000

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 178

desatualizados, sendo necessário, para tal, que a solicitação seja feita por escrito, que
sejam encaminhadas todas as segundas e terceiras vias originais do último talonário de
Notificações fornecido pela DGST, que sejam enviados relatórios informativos específicos
que comprovem o uso de cada uma das Notificações exclusivamente para o
processamento de denúncias protocoladas nas OBM – com a remessa de cópias destas
autenticadas pelo Chefe da SST da OBM - de solicitações por escrito da Diretoria Geral
de Serviços Técnicos e de determinações de autoridades superiores competentes, bem
como que tenham sido efetuadas todas as lavraturas de Autos de Infração solicitadas pela
Diretoria Geral de Serviços Técnicos através de Partes ou de Notas publicadas em
Boletins da SEDEC/CBMERJ.
Em conseqüência, a presente Nota anula e substitui, a partir da data de sua
publicação, a Nota DGST-162/2004, publicada no Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 134, de
28 de julho de 2004.

4.7.2 – Interdição
Referência: Bol nº 088 de 17/05/05
7. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA À JUNTADA EM PROCESSO DE INTERDIÇÃO A
SER SOLICITADO PELA DGST - INCLUSÃO DE RELATÓRIO MINUCIOSO VERSANDO
SOBRE O CONTEXTO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO DA EDIFICAÇÃO OU
ESTABELECIMENTO - NOTA DGST 121/2005
Considerando que, em conformidade com o Artigo 226 do Decreto nº 897, de 21 de
setembro de 1976, intitulado Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP),
nos casos em que o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro julgar
necessário, face à gravidade dos perigos existentes, de imediato solicitará a interdição do
local, até o cumprimento total das exigências, sem prejuízo das demais sanções legais
cabíveis, e que:
1) a Norma Nº EMG-BM/7-004/93, aprovada pela Resolução SEDEC nº 124, de 17
de junho de 1993, prevê, após a aplicação do último Auto de Infração cabível, em razão
do não cumprimento da(s) exigência(s) formulada(s) por uma Notificação, a remessa, à
DGST, dos documentos necessários à juntada no processo de interdição a ser solicitado
pela DGST;
2) o teor de uma Notificação geralmente não oferece uma visão suficientemente
reveladora do verdadeiro contexto de segurança contra incêndio e pânico da edificação
penalizada, impossibilitando, por conseguinte, a identificação da iminência ou não de
perigo para os cidadãos dela usuários;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 179

3) a disponibilidade do maior número possível de informações acerca da realidade


da condição de segurança contra incêndio e pânico de uma edificação ou
estabelecimento é imprescindível, à DGST, para o correto exame de um processo iniciado
com a expedição de uma Notificação, o que, em alguns casos, tem como
desdobramentos a detecção de falha(s), o cancelamento de documento(s) e a
determinação de novo(s) trabalho(s);
4) o pedido de inscrição, em dívida ativa, de um débito relativo a uma multa
atrelada a um Auto de Infração, somente deve ser formulado à Procuradoria da Dívida
Ativa da Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro, pela DGST, após a devida
apuração da sua liquidez e certeza:
Fica estabelecido, para fins de execução pelas OBM que integram o Sistema de
Segurança Contra Incêndio e Pânico, em relação a todos os processos iniciados com a
expedição de Notificações e continuados com a aplicação de Autos de Infração, que os
documentos necessários à juntada no processo de interdição a ser solicitado pela DGST,
prenunciado na Norma Nº EMG-BM/7-004/93, aprovada pela Resolução SEDEC nº 124,
de 17 de junho de 1993, deverão ser os seguintes:
a) cópias, legíveis e autenticadas frontalmente pelo Chefe da SST da OBM, das
quartas vias da Notificação e do(s) Auto(s) de Infração lavrados em penalização à
edificação ou estabelecimento;
b) cópias, legíveis e autenticadas frontalmente pelo Chefe da SST da OBM, do(s)
Laudo(s) de Exigências, Certificado(s) de Aprovação e Certificado(s) de Despacho
expedidos pela OBM em associação à edificação ou estabelecimento;
c) cópias, legíveis e autenticadas frontalmente pelo Chefe da SST da OBM, da(s)
guia(s) de pagamento de multa(s) atreladas a Auto(s) de Infração;
d) relatório minucioso versando sobre o contexto de segurança contra incêndio e
pânico da edificação ou estabelecimento, de acordo com o modelo a seguir:
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
NOME DO COMANDO DE BOMBEIROS DE ÁREA
NOME DO GBM DE SUBORDINAÇÃO (PARA OS DESTACAMENTOS)
NOME DA OBM
RELATÓRIO MINUCIOSO VERSANDO SOBRE O CONTEXTO DE SEGURANÇA CONTRA
INCÊNDIO E PÂNICO DA EDIFICAÇÃO PENALIZADA COM A LAVRATURA DA NOTIFICAÇÃO
Nº______, DO AUTO DE INFRAÇÃO Nº______ E DO AUTO DE INFRAÇÃO Nº______
1. DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO:
1.1 ENDEREÇO COMPLETO (POR EXTENSO E COM A INCLUSÃO DO CEP):
____________________________________________________________________________
1.2. NOME DO PROPRIETÁRIO (POR EXTENSO E COM A INCLUSÃO DO CNPJ E DA

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 180

INSCRIÇÃO ESTADUAL, A SEGUNDA SE HOUVER, PARA PESSOA JURÍDICA, OU DO CPF,


PARA PESSOA FÍSICA):
____________________________________________________________________________
1.3. CLASSIFICAÇÃO (DE ACORDO COM O ARTIGO 9º DO DECRETO Nº 897, DE 21 DE
SETEMBRO DE 1976):
____________________________________________________________________________
1.4. ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA (EXATA OU APROXIMADA):
____________________________________________________________________________
1.5. PAVIMENTOS (NÚMERO E DENOMINAÇÃO(ÕES)):
____________________________________________________________________________
1.6. ALTURA (EXATA OU APROXIMADA, DA LAJE DO PISO DO TÉRREO À LAJE DO TETO
DO ÚLTIMO PAVIMENTO):
____________________________________________________________________________
1.7. DATA DE CONSTRUÇÃO OU DE LICENCIAMENTO:
____________________________________________________________________________
1.8. DOCUMENTO(S) DE REGULARIZAÇÃO EXPEDIDO(S) PELO CBMERJ (IDENTIFICAR O(S)
DOCUMENTO(S) E CITAR A(S) OBM(S) EXPEDIDORA(S)):
____________________________________________________________________________
1.9. PROCESSO(S) EM TRAMITAÇÃO NA DGST OU NA OBM:
____________________________________________________________________________
1.10. OUTROS DOCUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO EXPEDIDOS PELO CBMERJ
(NOTIFICAÇÕES, AUTOS DE INFRAÇÃO, AUTOS DE INTERDIÇÃO E AUTOS DE
DESINTERDIÇÃO):
____________________________________________________________________________
2. DISPOSITIVOS PREVENTIVOS E MEIOS COMPLEMENTARES (ASSINALAR COM “X” OS
EXISTENTES):
2.1. HIDRANTE(S) DE RECALQUE ( )
2.2. HIDRANTE(S) URBANO(S) DO TIPO COLUNA ( )
2.3. RESERVATÓRIO(S) SUPERIOR(ES) DE ÁGUA ( )
2.4. RESERVATÓRIO(S) INFERIOR(ES) DE ÁGUA ( )
2.5. RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO ( )
2.6. CANALIZAÇÃO PREVENTIVA ( )
2.7. CAIXA(S) DE INCÊNDIO ( )
2.8. REDE PREVENTIVA ( )
2.9. HIDRANTE(S) DUPLO(S) ( )
2.10. CANALIZAÇÃO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS ( )
2.11. PRISMA VERTICAL PARA PROTEÇÃO DAS TUBULAÇÕES DE INCÊNDIO (“SHAFT”) ( )
2.12. VÁLVULA(S) DE GOVERNO E ALARME ( )
2.13. PCF NOS VÃOS DAS ESCADAS OU DAS RAMPAS ( )
2.14. PCF NOS VÃOS DOS ELEVADORES ( )
2.15. EXTINTORES ( )
2.16. CASA(S) DE MÁQUINAS DE INCÊNDIO ( )
2.17. ELETROBOMBA(S) DE INCÊNDIO ( )
2.18. MOTOBOMBA(S) DE INCÊNDIO ( )
2.19. BOMBA(S) “JOCKEY” ( )
2.20. CASA(S) DE MÁQUINAS DE ELEVADORES ( )
2.21. PÁRA-RAIOS ( )
2.22. SISTEMA DE DETECÇÃO ( )
2.23. SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA ( )
2.24. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ( )
2.25. BOTOEIRAS DE ALARME ( )
2.26. SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO COM DIÓXIDO DE CARBONO ( )
2.27. PROTEÇÃO PASSIVA ( )
2.28. SEPTO(S) (“DAMPER(S)”) CORTA-FOGO ( )
2.29. MANUAL DE SEGURANÇA ( )
2.30. PLANO DE ESCAPE ( )

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 181

2.31. ÁREA(S) DE REFÚGIO ( )


2.31. MEDIDOR DE SERVIÇO ( )
2.32. BRIGADA DE INCÊNDIO ( )
OUTROS: ___________________________________________________________________
3. COMENTÁRIOS ACERCA DOS DISPOSITIVOS PREVENTIVOS E MEIOS
COMPLEMENTARES
EXISTENTES E DAS EVENTUAIS IRREGULARIDADES A ELES ASSOCIADAS:
____________________________________________________________________________
4. EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES E SISTEMAS ESPECIAIS (ASSINALAR COM “X” OS
EXISTENTES):
4.1. SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR (COM DUTO(S) INTERLIGANDO OU NÃO
PAVIMENTOS) ( )
4.2. SISTEMA DE EXAUSTÃO MECÂNICA (DOTADO DE COIFA(S) E COM DUTO(S)
INTERLIGANDO OU NÃO PAVIMENTOS) ( )
4.3. INSTALAÇÕES DE GÁS CANALIZADO DE RUA ( )
4.4. CENTRAL DE RECIPIENTE(S) DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO ( )
4.5. INSTALAÇÕES DE SUPRIMENTO DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO A GRANEL ( )
4.6. INSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO E DE ABASTECIMENTO DE GÁS COMBUSTÍVEL
COMPRIMIDO ( )
4.7. INSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO E DE ABASTECIMENTO DE LÍQUIDOS
INFLAMÁVEIS ( )
4.8. GERADOR(ES) ( )
4.9. MONTA-CARGA ( )
4.10. ESTRUTURA(S) METÁLICA(S) ( )
4.11. CALDEIRA(S) ( )
OUTROS: ___________________________________________________________________
5. COMENTÁRIOS ACERCA DOS EQUIPAMENTOS, INSTALAÇÕES E SISTEMAS ESPECIAIS
E DAS EVENTUAIS IRREGULARIDADES A ELES ASSOCIADAS:
____________________________________________________________________________
6. PONTOS CRÍTICOS (ASSINALAR COM “X” OS EXISTENTES):
6.1. ÁREA(S) DE GUARDA E/OU DE MANIPULAÇÃO DE MATERIAIS INFLAMÁVEIS ( )
6.2. ÁREA(S) DE GUARDA E/OU DE MANIPULAÇÃO DE MATERIAIS TÓXICOS ( )
6.3. ÁREA(S) DE GUARDA E/OU DE MANIPULAÇÃO DE MATERIAIS RADIOATIVOS ( )
6.4. ÁREA(S) DE GUARDA E/OU DE MANIPULAÇÃO DE MATERIAIS EXPLOSIVOS ( )
6.5. ÁREA(S) DE GUARDA E/OU DE MANIPULAÇÃO DE MATERIAIS CORROSIVOS ( )
6.6. ÁREA(S) DE ESTOCAGEM EM PILHA COMPACTA ( )
6.7. ÁREA(S) DE ESTOCAGEM PALETIZADA ( )
6.8. ÁREA(S) DE INTERNAÇÃO ( )
6.9. ÁREA(S) DE REUNIÃO DE PÚBLICO ( )
OUTROS: ___________________________________________________________________
7. COMENTÁRIOS ACERCA DOS PONTOS CRÍTICOS E DAS EVENTUAIS
IRREGULARIDADES A ELES ASSOCIADAS:
____________________________________________________________________________
8. MULTA(S) ATRELADA(S) A AUTO(S) DE INFRAÇÃO (ASSINALE COM “X” A ALTERNATIVA
VERDADEIRA)
8.1. PAGAMENTO
SIM ( ) NÃO ( )
8.2. REMESSA DE ORIGINAL(IS) OU CÓPIA(S) AUTENTICADA(S) DA(S) GUIA(S) DE
PAGAMENTO À DGST
SIM ( ) NÃO ( )
9. COMENTÁRIOS ACERCA DA(S) MULTA(S) ATRELADA(S) A AUTO(S) DE INFRAÇÃO:
____________________________________________________________________________
10. OUTRAS OBSERVAÇÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS:
____________________________________________________________________________
Sigla da OBM, __ de __________________ de _____
Assinatura do Chefe da SST da OBM

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 182

Nome completo do Chefe da SST da OBM com grifo no de guerra – Posto, sigla BM,
quadro e ano de inclusão
RG CBMERJ (número) Chefe da SST do (OBM)
Assinatura do Comandante da OBM
Nome completo do Comandante da OBM com grifo no de guerra – Posto, sigla BM,
quadro e ano de inclusão
RG CBMERJ número
Comandante do (OBM)

NOME DA OBM
ENDEREÇO COMPLETO DA OBM - CEP: _______-___
TELEFONES: (__) 3399-____ / 3399-____ /FAX: (__) 3399-____
E-MAIL: __________________________________

O relatório minucioso versando sobre o contexto de segurança contra incêndio e


pânico de uma edificação ou estabelecimento a que se refere a presente Nota, cujo
arquivo digitalizado poderá ser obtido, junto à DGST/3, mediante a apresentação de um
disquete, deverá ser preenchido por digitação e conter o maior número possível de
informações, e, assim como os demais documentos que farão parte da juntada em
processo de interdição a ser solicitado pela DGST, terá que ser enviado, à DGST, em um
prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, a contar da data de lavratura do último Auto de
Infração cabível.

4.7.3 –Exigência de Projeto de Segurança


Referência: Bol nº 088 de 17/05/05
11. EXIGÊNCIA DE PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO,
EM CARÁTER DE ADEQUAÇÃO AO DECRETO Nº 897, DE 21 DE SETEMBRO DE
1976, AO DECRETO Nº 35.671, DE 09 DE JUNHO DE 2004, E À RESOLUÇÃO SEDEC
Nº 279, DE 11 DE JANEIRO DE 2005, PARA AS EDIFICAÇÕES LICENCIADAS OU
CONSTRUÍDAS ANTERIORMENTE À VIGÊNCIA DO DECRETO Nº 897, DE 21 DE
SETEMBRO DE 1976 - INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DE NOTIFICAÇÕES
- NOTA DGST 142/2005
Considerando a entrada em vigor do Decreto nº 35.671, de 09 de junho de 2004
(publicado no Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 106, de 14 de junho de 2005), o qual
dispõe sobre a Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações construídas
anteriormente à vigência do COSCIP, regulamentado pela Resolução SEDEC nº 279, de
11 de janeiro de 2005 (publicada no Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 030, de 18 de
fevereiro de 2005), e a decorrente necessidade de instruir as OBM integrantes do Sistema
de Segurança Contra Incêndio e Pânico sobre o preenchimento das Notificações a serem
aplicadas às edificações alcançadas pelas exigências do referido decreto, a fim de que

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 183

promovam sua regularidade perante as legislações em vigor, fica definida a seguinte


redação:
DESCRIÇÃO DA EXIGÊNCIA: Aprovar Projeto de Segurança Contra Incêndio e
Pânico, em caráter de adequação ao Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, ao
Decreto nº 35.671, de 09 de junho de 2004, e à Resolução SEDEC nº 279, de 11 de
janeiro de 2005, com a expedição de Laudo de Exigências pela Diretoria Geral de
Serviços Técnicos.
PRAZO PARA O CUMPRIMENTO DA EXIGÊNCIA: 180 (cento e oitenta) dias.
As pessoas responsáveis pelas edificações penalizadas com o recebimento das
Notificações citadas nesta Nota deverão ser orientadas pelas OBM que integram o
Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico no sentido de que se reportem à
Diretoria Geral de Serviços Técnicos, localizada na Praça da República, 39, Centro, Rio
de Janeiro, para a adoção das providências e coleta das informações necessárias ao
pleno cumprimento das exigências formuladas pelas ditas Notificações.
Importante também se faz registrar que a entrada em vigor do Decreto nº 35.671
NÃO isenta as edificações existentes, licenciadas ou construídas em data anterior ao
COSCIP e sujeitas às exigências de dispositivos preventivos fixos, porém não alcançadas
pelas exigências do Decreto 35.671, de cumprimento das disposições do COSCIP, para
as quais, em não se observando a aprovação de projeto de segurança contra incêndio e
pânico, com expedição de Laudo de Exigências pela DGST, deverão ser lavradas
notificações com a seguinte redação:
DESCRIÇÃO DA EXIGÊNCIA: Apresentar Projeto de Segurança Contra Incêndio e
Pânico, em caráter de adequação ao Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976,
aprovado pela Diretoria Geral de Serviços Técnicos, com a expedição de Laudo de
Exigências.
PRAZO PARA O CUMPRIMENTO DA EXIGÊNCIA: 30 (trinta) dias úteis.
Com o intuito de facilitar a identificação das edificações alcançadas pelas
disposições do Decreto 35.671, publica-se, EM ANEXO ao presente Boletim, um
fluxograma contendo características de diversas edificações, permitindo identificar se
estão alcançadas ou não pelo citado decreto, bem como as medidas que deverão
adotadas em cada caso.
Finalizando, ALERTO para a importância de atendimento aos requisitos formais
necessários à garantia de validade das notificações aplicadas pelo CBMERJ, cujas

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 184

instruções de preenchimento encontram-se detalhadas na Nota DGST 333/2003,


publicada no Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 145, de 06 de agosto de 2003.

VER 1.03
4.7.4 – Diretoria Geral de Diversões Públicas
Referência: Bol nº 235 de 30/12/04
6. SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL - DOERJ DO PODER
EXECUTIVO Nº 242, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004 - PÁGINAS 22 A 24 -
TRANSCRIÇÃO
ATO DO SECRETÁRIO
RESOLUÇÃO SEDEC Nº 278, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2004
DÁ NOVA REDAÇÃO A
RESOLUÇÃO SEDEC Nº 112, DE
09 DE FEVEREIRO DE 1993.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL, no uso de suas atribuições
legais, e tendo em vista o que consta do Processo E-27/0085/1000/2004,
RESOLVE:
Art. 1º - A Resolução nº 112, de 09 de fevereiro de 1993, publicada no DOERJ nº
28, de 11 de fevereiro de 1993, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º - As atividades de coordenação, controle, fiscalização e vistoria das casas
de diversões, transferidas para esta Secretaria pelo Decreto nº 16.695, de 12 de julho de
1991, serão exercidas pela Diretoria Geral de Diversões Públicas do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Rio de Janeiro (DGDP/CBMERJ).
Art. 2º - São considerados locais de diversões, para fins de controle e fiscalização,
todos aqueles fechados ou ao ar livre, com entrada paga ou não, destinados a
entretenimento de qualquer natureza, recreio ou prática de esportes, que reúna um
determinado público.
Art. 3º - Além das normas constantes nesta Resolução, o Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Rio de Janeiro poderá determinar outras medidas que, a seu critério,
julgar convenientes à manutenção da ordem, da proteção civil, do respeito à sociedade e
aos bons costumes a serem adotadas, antes, durante e/ou após os eventos.
Art. 4º - O funcionamento das edificações e a realização de qualquer evento nos
locais referidos no Art. 2º desta Resolução dependerão de prévia licença do órgão de
controle e fiscalização da DGDP/CBMERJ.
Parágrafo único - O Corpo de Bombeiros baixará normas visando organizar a
operacionalidade do sistema de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, utilizando
os seus diversos órgãos em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 187

Art. 5º - A concessão de Alvará para localização e funcionamento de casas de


diversões no Estado do Rio de Janeiro será precedida de um documento denominado
Assentimento Prévio, expedido pelo órgão de controle e fiscalização da DGDP/CBMERJ.
Art. 6° - O Assentimento Prévio, de que trata o artigo anterior, será concedido
mediante atendimento, em processo administrativo, das seguintes exigências:
I - atestação do "nada a opor" da Delegacia de Polícia da área, informando quanto:
a) a idoneidade e os antecedentes dos responsáveis; e
b) b) se o local está sob suspeita policial, inclusive, relativo a finalidade do
negócio;
II - comprovação do atendimento pleno das medidas de segurança contra incêndio
e pânico determinados pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro;
III - vistoria local para comprovação das condições de segurança, higiene e
conforto conveniente ao bem estar do público;
IV - apresentação de cópia do contrato social;
V - apresentação de cópia do título de propriedade ou do contrato de locação;
VI - autorização do proprietário do imóvel para o fim declarado, no caso de locação;
VII - instrumento de procuração, quando for o caso;
VIII - comprovante de pagamento da taxa de vistoria devida, recolhida ao Fundo
Especial do Corpo de Bombeiros;
IX - cópia da carteira de identidade do responsável; e
X - solicitação através de requerimento padrão.
Art. 7° - Os Alvarás expedidos pelos Municípios para a localização e funcionamento
das casas de diversões deverão ser apresentados ao órgão de controle e fiscalização de
diversões públicas no prazo de 04 (quatro) dias úteis após o seu recebimento, para fins
de registro e expedição dos respectivos Certificados de Registro.
Art. 8° - O Certificado de Registro é o documento obrigatório para o funcionamento
anual de todos os locais referidos no Art. 2° desta Resolução, e será concedido mediante
atendimento, em processo administrativo, das seguintes exigências:
I - cópia do Alvará de Localização e Funcionamento expedido pelo Município;
II - cópia do Assentimento Prévio ou do Certificado de Registro do ano anterior;
III - comprovante de pagamento da taxa devida ao Fundo Especial do Corpo de
Bombeiros; e
IV - solicitação através de requerimento padrão.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 188

Art. 9º - O Certificado de Registro terá a validade de 12 (doze) meses corridos, a


contar da data de sua emissão, e sua renovação ocorrerá mediante requerimento do
interessado, após vistoria pelo órgão de controle e fiscalização de diversões públicas.
Art.10 - A licença para prática de jogos lícitos e carteados em sociedades, em
clubes e demais entidades recreativas, registradas no órgão de controle e fiscalização de
diversões públicas, será concedida mensalmente até o dia 05 (cinco), obedecidas às
exigências contidas no Decreto Federal nº 50.776, de 10 de junho de 1961, verificadas
em vistoria local.
Art.11 - A realização de eventos de diversões públicas, quermesses ou espetáculos
beneficentes, em locais fechados ou ao ar livre, dependerá da autorização do órgão de
controle e fiscalização de diversões públicas, requerida com antecedência mínima de 08
(oito) dias úteis da data prevista, atendidas as seguintes exigências:
I - para a realização em locais fechados:
a) requerimento padrão informando o número do Certificado de Registro no órgão
de diversões públicas válido para o período;
b) especificação de local, dia e hora;
c) especificação da capacidade de público e do número de ingressos expedidos;
d) esboço do recinto para o evento;
e) autorização do proprietário do imóvel, quando for o caso;
f) faixa etária a que se destina o evento;
g) comprovante do recolhimento da taxa devida ao Fundo Especial do Corpo de
Bombeiros;
h) apresentação das respectivas Anotações das Responsabilidades Técnicas,
emitidas pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de
Janeiro (CREA-RJ), de todas as estruturas executadas no local;e
i) apresentação do Certificado de Anotação da Responsabilidade Técnica,
expedido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ),
em eventos cuja estimativa de público seja superior a 1.000 (mil) pessoas reunidas para
atividades de qualquer natureza.
II - para a realização ao ar livre:
a) solicitação através de requerimento padrão nomeando os responsáveis pelo
evento;
b) declaração ("nada a opor") dos demais órgãos públicos envolvidos;
c) dia, local e hora do evento;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 189

d) faixa etária a que se destina o evento;


e) esboço do local destinado ao evento com a especificação dos meios de escape
para o público;
f) número de ingressos expedidos;
g) comprovante de recolhimento da taxa devida;
h) apresentação das respectivas Anotações das Responsabilidades Técnicas
(ART) emitidas pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio
de Janeiro (CREA-RJ) de todas as estruturas executadas no local; e
i) apresentação do Certificado de Anotação de Responsabilidade Técnica,
expedido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ),
em eventos cuja estimativa de público seja superior a 1.000 (mil) pessoas reunidas para
atividades de qualquer natureza.
§ 1º - O órgão de controle e fiscalização de diversões públicas, no interesse da
segurança do público, poderá exigir aos promotores dos eventos o cumprimento de outras
medidas para a autorização do espetáculo.
§ 2º - Excetuam-se do caput deste artigo, as práticas desportivas de praia com fins
recreativos, desde que não requeiram a montagem de estruturas, aparatos ou instalações
sujeitas à fiscalização de Diversões Públicas.
Art.12 - A vistoria aos locais e estabelecimentos de diversões públicas será
realizada, antes de cada evento ou anualmente, observadas as disposições desta
Resolução.
Art.13 - Nova vistoria será realizada:
I - quando o estabelecimento sofrer modificações e/ou acréscimo de área, quando
ocorrer qualquer circunstância capaz de prejudicar as boas condições da casa de
espetáculo ou, ainda, quando ocorrer qualquer anormalidade que, a juízo do órgão de
controle e fiscalização de diversões públicas, venha a comprometer a segurança do
público;
II - toda vez que os parques de diversões, circos, pavilhões, barracões de lona ou
de madeira ou simples arquibancadas, armadas em lugares diversos do original.
Art.14 - Nenhum estabelecimento de diversões públicas que explore bailes públicos
com música mecânica e/ou ao vivo poderá funcionar em edificações residenciais
privativas uni ou multifamiliares, a não ser que as suas dependências situem-se ao rés do
chão, com entrada distinta e com as instalações apropriadas.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 190

Art.15 - Todos os locais ou estabelecimentos de diversões públicas deverão


atender as exigências do Cap. XII do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, no que
concerne a Segurança Contra Incêndio e Pânico.
Art.16 - Os estabelecimentos de diversões públicas noturnas não poderão localizar-
se a menos de 100 (cem) metros de estabelecimentos de ensino, hospitais, bibliotecas,
templos religiosos, quartéis, entidades congêneres; e deverão:
I - possuir iluminação adequada possibilitando a visualização dos presentes numa
situação de emergência; e
ll - evitar que o seu interior seja visível da via pública e prédios próximos.
Art.17 - Todos os festejos carnavalescos deverão atender as exigências da
Resolução Conjunta SEPC/SEPM/SEDEC nº 0042, de 26 de janeiro de 1990.
Art.18 - A autorização para funcionamento de parques de diversões, bem como a
realização de eventos de diversões públicas em que sejam utilizados engenhos
mecânicos, elétricos ou eletrônicos, somente será concedida após a atestação do bom
estado de funcionamento por responsável técnico habilitado.
Art.19 - A autorização para realização de espetáculos pirotécnicos será concedida
mediante requerimento formal e desde que atendidas todas as exigências da Lei nº 1866,
de 08 de outubro de 1991.
Art.20 - Os responsáveis pelos divertimentos públicos, além das demais obrigações
previstas nesta Resolução, devem:
I - atender a todas as exigências sobre a obrigatoriedade de medidas que orientem
os freqüentadores no caso de acidentes de grande porte, explosões, incêndios ou pânico,
conforme determina a Lei nº 1535, de 26 de setembro de 1989;
ll - avisar ao público em tempo hábil, utilizando-se da imprensa ou qualquer outro
meio de comunicação, da transferência do espetáculo, alterações do programa ou
substituição de artistas;
III - manter durante o espetáculo, pessoa idônea que os represente, para receber
avisos, notificações ou autos das autoridades, bem como, responder pela observância
desta Resolução;
IV - evitar que se faça sob qualquer pretexto, a venda de ingressos excedendo a
lotação do local;
V - manter em seus estabelecimentos, devidamente uniformizados ou facilmente
identificados, porteiros e empregados em número suficiente para:

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 191

a) abrir todas as portas de saída 05 (cinco) minutos antes de terminar o espetáculo


ou logo que se manifeste qualquer anormalidade;
b) conservar fechadas, porém destrancadas, as saídas de emergência e em
perfeito estado de funcionamento todas as luzes indicativas; e
c) indicar os lugares aos espectadores.
VI – assegurar, permanentemente, as condições de receptividade no
estabelecimento, de forma a permitir que o trabalho dos fiscais transcorra normalmente
durante os espetáculos.
Art.21 - Todos os locais e estabelecimentos de diversões públicas deverão
observar o fiel cumprimento ao Decreto-Lei n° 112, de 12 de agosto de 1969, a Portaria
do Ministério do Interior nº 92, de 19 de janeiro de 1980, a Lei nº 126, de 10 de maio de
1977, bem como a Legislação Municipal concernente à proteção contra ruídos.
Art.22 - Todos os locais e estabelecimentos de diversões públicas somente
poderão funcionar com música mecânica e/ou ao vivo atendendo os seguintes horários:
I - de 07:00 às 22:00h, de domingo à quinta-feira;
II - de 07:00 às 24:00h, as sextas-feiras, sábados e vésperas de feriados.
Parágrafo único - Este horário poderá ser prorrogado a critério do órgão de
Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, o qual será definido na Autorização, para
os casos excepcionais de festividades, bem como para os estabelecimentos que possuam
isolamento acústico apropriado, onde impeça a propagação do som para fora do local em
que é produzido.
Art.23 - O órgão de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas poderá notificar,
multar e interditar os locais ou estabelecimentos de diversões que funcionarem em
desacordo com as exigências estabelecidas nesta Resolução.
§ 1° - O valor das multas variará de 03 (três) a 20 (vinte) UFERJ (Unidade Fiscal do
Estado do Rio de Janeiro) e será recolhida ao Fundo Especial do Corpo de Bombeiros e
aplicada em dobro, no caso de reincidência.
§ 2° - A interdição será decretada mediante edital afixado na parte externa do local
ou do estabelecimento, visível ao público, e será emitida pela DGDP/CBMERJ, após
vistoria realizada por no mínimo 03 (três) oficiais do órgão, que assinarão o documento.
Art.24 - Quando o local ou estabelecimento em funcionamento não possuir a
licença do órgão de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, seu proprietário ou
responsável será multado nos termos do Art. 23 e intimado a cumprir, em prazo
determinado, as exigências que constarão da Notificação.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 192

§ 1° - Findo o prazo da Notificação e verificado o não cumprimento das exigências,


o infrator será multado em valor correspondente ao dobro da multa anterior e concedido
uma prorrogação com prazo estipulado em nova Notificação.
§ 2° - Findo o prazo da prorrogação de que trata o parágrafo anterior e novamente
o não cumprimento das exigências, o infrator será multado em valor correspondente ao
dobro da multa anterior, podendo ser o local interditado até o cumprimento das exigências
do órgão de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas.
Art.25 - Nos casos em que o órgão de Controle e Fiscalização de Diversões
Públicas achar necessário, face a gravidade da irregularidade, de imediato decretará a
interdição do local, proibição das atividades de diversões públicas, até o cumprimento
total das exigências, sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis.
Art.26 - A desinterdição será procedida a requerimento do interessado, mediante
ato da autoridade interditante, após vistoria de constatação do saneamento das
irregularidades, por no mínimo 03 (três) fiscais que assinarão o ato.
Art.27 - Imediatamente após o ato de interdição, o órgão de Controle e Fiscalização
de Diversões Públicas dará conhecimento ao Batalhão de Polícia Militar (BPM) e a
Delegacia de Polícia Civil (DP) da área, que garantirão a fiel observância do ato por parte
do interditado.
Art.28 - Os casos omissos desta Resolução serão resolvidos por este Secretário.
Art.29 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário”.
Art. 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 2004.
CARLOS ALBERTO DE CARVALHO - Cel BM
Secretário de Estado da Defesa Civil

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 193

4.7.5 – Documento de Arrecadação de Emolumentos


Referência: Bol nº 077 de 02/05/05
7. SECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL – DOERJ DO PODER EXECUTIVO Nº 078,
DE 02 DE MAIO DE 2005 – PÁGINAS 25 A 27 - TRANSCRIÇÃO
ATO DO SECRETÁRIO
RESOLUÇÃO SEDEC N° 284, DE 25 DE ABRIL DE 2005.

INSTITUI NOVO MODELO DE


DOCUMENTO DE
ARRECADAÇÃO DE
EMOLUMENTOS (DAEM) DO
CBMERJ E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA DEFESA CIVIL, no uso de suas atribuições
legais, conferidas pelo inciso II do Art. 3º do Decreto nº 31.896/02, e tendo em vista o que
consta do Processo nº E-27/016/2120/2005,
R E S O L V E:
Art. 1º - Aprovar, na forma do Anexo I à presente Resolução, o Documento de
Arrecadação de Emolumentos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
Janeiro. DAEM/CBMERJ.
Art. 2º - O DAEM será utilizado para recolhimento das receitas previstas nos
incisos II, V, VI, VII, VIII e X do Art. 2º da Lei Nº 622/82, em favor do Fundo Especial do
Corpo de Bombeiros . FUNESBOM.
Art. 3º - O DAEM será preenchido, exclusivamente, por meio eletrônico e será
obtido via internet ou nas Organizações de Bombeiros Militares (OBM) participantes do
sistema de arrecadação de emolumentos.
§ 1º - Os contribuintes poderão emitir seus próprios DAEM acessando o endereço
eletrônico .www.funesbom.rj.gov.br. ou .www.defesacivil.rj.gov.br.. O preenchimento do
DAEM deverá seguir as instruções descritas no Anexo II desta Resolução.
§ 2º - Cada DAEM corresponderá ao recolhimento específico de um tipo de receita,
não sendo possível o recolhimento de diversas receitas em um único DAEM.
§ 3º - Fica vedada a utilização de DAEM obtido por processo xerográfico ou
assemelhado.
Art. 4º - Para efeito desta Resolução, considera-se:
I - Sistema de arrecadação de emolumentos: programa ou conjunto de programas
de computador que tem por objetivo:
a) controlar a emissão, a impressão e a utilização do DAEM;
b) apurar os numerários oriundos do recolhimento dos valores devidos; e
c) gerar múltiplos relatórios, disponibilizando suas informações on-line.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 194

II - Usuário corporativo: todo Bombeiro Militar, funcionário civil ou contratado do


CBMERJ que, por força da atividade funcional, demande acesso ao sistema de
arrecadação de emolumentos.
III - Contribuinte: pessoa física ou jurídica que, não sendo um usuário corporativo,
demande alguma transação no sistema de arrecadação de emolumentos.
Art. 5º - O DAEM será gerado e emitido em 03 (três) vias iguais e numeradas,
assim destinadas: 1ª via. Contribuinte; 2ª via. CBMERJ (processo) e 3ª via. Banco
arrecadador.
§ 1º - As 03 (três) vias serão impressas na mesma folha, que deverá ter as
seguintes características: papel .ofsete. branco e plano, gramatura mínima de 75g/m2 e
dimensões mínimas de 210mm x 297mm (A4).
§ 2º - As 2ª e 3ª vias do DAEM terão códigos de barras e suas representações
numéricas (linhas de equivalências).
Art. 6º - Os campos denominação da receita, código da receita e quantidade do
índice do DAEM são os constantes do Anexo III, à presente Resolução.
Art. 7º - Os Diretores, Comandantes e Chefes de OBM, que participem de alguma
forma do sistema de arrecadação de emolumentos, deverão tomar providências no
sentido de viabilizar a implementação da solução eletrônica do novo procedimento.
§ 1º - O novo modelo e as instruções para obtenção e preenchimento do DAEM
deverão ser expostos em lugar visível e de fácil acesso, a fim de dar amplo conhecimento
aos interessados.
§ 2º - Os usuários corporativos do sistema de arrecadação de emolumentos
estarão vinculados à OBM que encontram-se lotados e só poderão acessá-lo mediante
senhas pessoais e intransferíveis. O cadastramento das mesmas deverá ser solicitado ao
Diretor da Secretaria Executiva do Conselho de Administração - CONSAD/FUNESBOM,
que regulamentará os procedimentos necessários.
§ 3º - Sempre que um usuário deixar de atuar no sistema de arrecadação de
emolumentos ou for transferido para outra OBM, ainda que mantendo relação com o
sistema, o Diretor da Secretaria Executiva do CONSAD/FUNESBOM deverá ser
informado por escrito, imediatamente, a fim de que seja providenciada a exclusão do
usuário do sistema ou, na segunda hipótese, providenciado novo cadastramento.
Art. 8º - A fim de garantir a apuração, o controle e a integridade dos dados da
arrecadação de emolumentos, as OBM que atuam no sistema deverão seguir os padrões
adotados pelo sistema de arrecadação.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 195

Parágrafo Único – Todo novo projeto que demande solução de tecnologia de


informação deverá ser submetido à Assessoria de Informática da SEDEC, a fim de que
seja verificado se o projeto está em consonância com as soluções já implementadas,
garantindo assim sua perfeita integração.
Art. 9º - A partir de 02 de julho de 2005, só será aceito o documento de
arrecadação de emolumentos do CBMERJ que esteja em conformidade com a presente
Resolução.
Art. 10 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas as Resoluções SEDEC nº 047, de 15 de julho de 1988; nº 131, de 06 de
setembro de 1993; nº 134, de 16 de setembro de 1993; nº 136, de 30 de setembro de
1993 e o inciso V do Art. 12, artigos 23, 24, 30, 31 e 35 da Resolução SEDEC nº 142, de
15 de março de 1994.
Rio de Janeiro, 25 de abril de 2005.
CARLOS ALBERTO DE CARVALHO – Cel BM
Secretário de Estado da Defesa Civil

MODELO DO DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DE EMOLUMENTOS DO CBMERJ


(DAEM/CBMERJ)

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 196

ANEXO II
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO DAEM/CBMERJ

Nome/Empresa: Digite o nome completo (pessoa física) ou a razão social (pessoa


jurídica) do beneficiário do serviço desejado. Caso esse serviço resulte em posterior
emissão de algum documento, o mesmo deverá ser emitido com o nome que constar
neste campo.
CPF/CNPJ: Digite, utilizando somente números, o CPF (pessoa física) ou o CNPJ
(pessoa jurídica) do beneficiário nominado no campo anterior. (Ex.: digitar 82263236867 e
não 822.632.368/67).

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 197

CEP: Digite, utilizando somente números, o CEP do logradouro. Caso desconheça


o número do CEP, o solicitante poderá consultá-lo no link disponibilizado na barra
superior da página.
Logradouro: Caso o CEP informado esteja na base de dados utilizada, ao clicar no
botão .buscar logradouro. este campo será preenchido automaticamente. Caso isso não
ocorra ou os dados apresentados estejam incompletos ou incorretos, o solicitante deverá
preenchê-lo ou retificá-lo, evitando-se abreviaturas. (Ex.: digitar PRAÇA NOSSA
SENHORA DA PAZ e não Pça N. S. DA PAZ).
Número: Digite o número do endereço.
Complemento: Digite, quando houver, o número do bloco, apartamento, sala,
grupo, loja ou qualquer outro dado que complemente o endereço.
Bairro: Caso o CEP informado esteja na base de dados utilizada, ao clicar no
botão .buscar logradouro. este campo será preenchido automaticamente. Caso isso não
ocorra ou os dados apresentados estejam incompletos ou incorretos, o solicitante deverá
preenchê-lo ou retificá-lo, evitando-se abreviaturas. (Ex.: digitar ILHA DA CONCEIÇÃO e
não I. DA CONCEIÇÃO).
Cidade: Caso o CEP informado esteja na base de dados utilizada, ao clicar no
botão .buscar logradouro. este campo será preenchido automaticamente. Caso isso não
ocorra ou os dados apresentados estejam incompletos ou incorretos, o solicitante deverá
preenchê-lo ou retificá-lo, evitando-se abreviaturas. (Ex.: digitar SÃO JOÃO DE MERITI e
não S. J. DE MERITI).
Estado: A aplicação traz como padrão o Estado do Rio de Janeiro (RJ).
Receita: Digite o código da receita correspondente ao serviço desejado. O campo
seguinte será preenchido automaticamente, na mudança de campo. Caso o solicitante
não saiba o código da receita, poderá consultá-lo no link disponibilizado na barra superior
da página ou selecioná-lo na lista da descrição resumida da receita. O código da receita
será preenchido, ou redefinido, automaticamente, sempre que for selecionada uma nova
receita.
Informação Complementar: Campo alfanumérico, de preenchimento opcional, para
registro de qualquer informação julgada relevante pelo solicitante.
NOTAS:
1) Dependendo do serviço solicitado, poderá surgir a necessidade do
preenchimento de um novo campo obrigatório, como por exemplo, a área total construída,
o número de hora(s)/aula, a quantidade de módulos etc. O referido campo será sempre

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 198

preenchido apenas com um valor numérico. Poderá ocorrer também o surgimento de um


novo campo opcional, como por exemplo, o número da inscrição predial do imóvel, o
número do módulo etc. Neste caso, o preenchimento será livre, respeitando-se apenas o
tamanho do campo.
2) Para que o DAEM seja processado, gerado e exibido, o solicitante deverá digitar,
antes de clicar no botão .gerar boleto., os 4 (quatro) caracteres da imagem ao lado do
referido botão. Essa informação ajuda a evitar que programas maliciosos sobrecarreguem
a aplicação e dificultem sua utilização pelos demais contribuintes.
ANEXO III

QUANTIDADE
DENOMINAÇÃO DA RECEITA CÓDIGO DO ÍNDICE
(UFIR-RJ)

4.8 – DIVERSAS
4.8.1 – Norma para Uso dos Telefones no CBMERJ
Referência: Bol nº 046 de 14/03/05
1. NORMAS PARA O USO DE TELEFONES NO CBMERJ – 1ª PUBLICAÇÃO - NOTA
DGAL 028/2005
Considerando a publicação constante do Boletim SEDEC/CBMERJ nº 013, de 19
de janeiro de 2005, folha 457 Item 07, número 2.;
Considerando que após levantamento das contas telefônicas da Corporação,
verificou-se grande quantidade de telefonemas particulares com longa duração de tempo;
Considerando que a política de contenção de custo no âmbito do CBMERJ, não
alcançou a meta estabelecida quanto ao uso de telefones, tendo em vista a
desobediência referenciada;
Considerando que esses gastos chegaram a atingir a esfera de R$ 811.000,00
(oitocentos e onze mil reais), causando prejuízos ao erário público;
Considerando que tais ligações muitas das vezes, são realizadas pelos telefones
de “socorro”, o que vem prejudicando sobremaneira o atendimento ao público quando da
solicitação de socorro não permitindo que o solicitante atinja seu objetivo, pois o telefone
esta sempre ocupado e que estes telefones são de uso exclusivo destinados ao serviço
da Corporação;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 199

Considerando que o planejamento da Rede Virtual Centrex, tem por escopo o


acesso as ligações telefônicas nos âmbitos interno e externo, otimizando o tempo para
ligação entre usuários, proporcionar mais confiabilidade e qualidade nas comunicações
telefônicas da Corporação, inclusive faz orientar a racionalização das ligações e
proporcionam redução dos custos cobrados pela Concessionária TELEMAR;
Considerando que as ligações para telefones celulares devem ser restritas
exclusivamente para fins de serviço, e com tempo de duração reduzido, isto quando não
houver disponibilidade de uso de aparelho convencional para tal fim, o que não vem
ocorrendo dentro da realidade espelhada pelas OBM nas suas contas telefônicas;
Considerando que um levantamento feito pela DGAL, foram detectadas ligações
para programas de televisão, tais como: “BIG BROTHER e FAMA”; Considerando que
foram detectadas ligações para outros “Estados da Federação” e até ligações
“Internacionais” para “Tele sexo”;
Considerando que as OBM sediadas na área do interior que operam no código
regional (022) e (024), devem acusar a linha (convencional ou centrex) que permanecerá
para tal mister, viabilizando a transmissão de fax, ou contatos periódicos relacionados ao
serviço de Bombeiro Militar com o escalão superior;
Considerando que todas as ligações que excedam a 5 (cinco) minutos serão
auditadas e remetidas aos dirigentes das OBM para “Apuração Sumária”;
Considerando que após esta apuração, sendo comprovado o uso indevido, será
solicitado ao órgão competente o ressarcimento aos cofres públicos do valor cobrado pela
concessionária;
Considerando que a auditoria exercida sobre as contas telefônicas continuará
sendo intensificada por esta Diretoria.
Este Diretor resolve:
1 - Alertar a todos os militares da Corporação quanto a fiel observância para o uso
dos diversos telefones;
2 - Que a presente nota deverá ser lida para todos os militares quando da Passagem
de Serviço;
2. NORMAS PARA USO DE TELEFONES NO CBMERJ – ANÁLISE DA NOTA DGAL
028/2005 – DESPACHO ASSEJUR/SEDEC Nº 080/2005 – PROCESSO
ADMINISTRATIVO Nº E-27/0008/2064/2005 – NOTA DGAL 032/2005
O Diretor Geral de Apoio Logístico, tendo em vista a solicitação constante do Ofício
DGAL nº 043/2005, no qual solicita análise da Nota DGAL 028/2005, que tem por objetivo

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 200

doutrinar o uso de telefones no âmbito da SEDEC/CBMERJ, publica abaixo a análise aos


autos do processo em epígrafe feita pelo llmº. Sr. JOAQUIM LISBOA CHAGAS FILHO –
ASSESSOR JURÍDICO CHEFE: Ilustríssimo Senhor Cel BM Diretor da DGAL, Na análise
dos autos do r. processo, verifica-se os seguintes aspectos:
O órgão é competente, pois a matéria está dentro das atribuições da
DGAL/CBMERJ;
O objeto é licito, pois o interesse do administrador não é restringir os direitos de
outrem, mas sim regulamentar a forma de aplicação destes direitos;
O ato é de interesse da Administração Pública, pois o seu fiel cumprimento
acarretaria em um grande benefício ao erário público;
Em suma, o ato cumpre todas as suas formalidades e encontra-se ausente de
vícios legais e administrativos, onde concluo pelo prosseguimento do presente Ato.
Entretanto, sugiro, SMJ, que a quantia líquida a ser paga pelo militar deve ser
apurada através de Procedimento Administrativo que comprove tanto o valor, quanto a
autoria do fato pelo referido militar, para que o mesmo possa exercer seu direito
constitucional de contraditório e de ampla defesa. Sugiro ainda, atenção especial ao art.
93, III da Lei 279/79, no que concerne ao limite de desconto em folha de pagamento
permitido, a ser efetuado pela Administração Pública.
Sem mais para o momento, renovo protestos de elevada e distinta consideração.

4.8.2 – Cria o Grupo de Gerenciamento de Crise Penitenciária


Referência: Bol nº 046 de 14/03/05
5. ATOS DO PODER EXECUTIVO – DOERJ DO PODER EXECUTIVO Nº 047, DE 14 DE
MARÇO DE 2005 – PÁGINAS 03 E 04 - TRANSCRIÇÃO
DECRETO Nº 37.058, DE 11 DE MARÇO DE 2005
CRIA O GRUPO DE GERENCIAMENTO DE CRISE PENINTENCIÁRIA (GGCP), NO
ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PENINTENCIÁRIA, E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições
constitucionais e legais, e tendo em vista o que consta do Processo nº E-21/10.026/2005,
CONSIDERANDO:
- a necessidade de normatização e ordenamento dos atos e ações operacionais a serem
adotadas pela Administração Pública, quando da ocorrência e instalação de crises no
âmbito da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), que tenham por
características a tomada de reféns-crise;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 201

- que tais ocorrências demandam ações planejadas e programadas capazes de


neutralizar todas as conseqüências advindas da crise instalada;
- o dever do Estado de preservar a ordem pública, principalmente a integridade física de
todos os envolvidos em ocorrências do tipo, sejam eles servidores e/ou presos;
- que na ocorrência de uma crise nas unidades prisionais o restabelecimento da
normalidade é obtido mediante emprego coordenado de vários segmentos da
Administração Pública, e considerando suas atribuições e peculiaridades, eventuais
conflitos sobre as decisões a serem tomadas a acatadas poderão gerar retardamento nas
ações necessárias, prejudicando sobremaneira a erradicação do problema;
- que a criação do Serviço de Operações Especiais (SOE), composto pelo Grupamento de
Intervenção Tática (GIT) e Grupamento de Socorro e Escolta (GSE), no âmbito da
Administração Penitenciária, visa manter a ordem, a disciplina e a segurança,
proporcionando a otimização na execução de medidas saneadoras durante as fases
iniciais que antecedem a instalação de uma crise nas unidades prisionais;
- que por meio do Grupo de Gerenciamento de Crise Penitenciária (GGCP) as decisões
serão tomadas, de forma integrada e coordenada, entre os representantes dos vários
segmentos da Administração Pública, por intermédio de servidores com especialização na
área;
- que a instituição do GGCP não irá gerar aumento de despesas, pois se trata de uma
estrutura temporária composta por servidores do Estado do Rio de Janeiro sem a criação
de cargos comissionados, a ser ativada quando da ocorrência de situação de crise; e
- por derradeiro, que a criação do GGCP é uma necessidade premente, dada a
especialidade e complexidade das questões e decisões que devem ser tomadas na
ocorrência de crises nos estabelecimentos penais.
DECRETA:
Art. 1º - Fica criado, no âmbito da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, o
Grupo de Gerenciamento de Crise Penitenciária (GGCP).
§ 1º - O GGCP não terá estrutura administrativa, tratando-se de um grupo composto e
assessorado por servidores públicos, civis e/ou militares, do Estado do Rio de Janeiro.
§ 2º - O GGCP será eventual e provisoriamente mobilizado, em decorrência de situação
de anormalidade ou crise nos estabelecimentos penais sob a responsabilidade da
Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e, ainda, quando da realização de
instruções e/ou adestramentos.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 202

§ 3º - O GGCP será obrigatoriamente mobilizado sempre que houver reféns durante


rebeliões nos estabelecimentos penais ou risco à incolumidade física dos que nela
estiverem envolvidos.
§ 4º - A mobilização do GGCP deverá ser normalizada pela Secretaria de Estado de
Administração Penitenciária em coordenação com a Secretaria de Estado de Segurança
Pública, em razão da necessidade de atuação conjunta exigida em tais acontecimentos.
Art. 2º - O GGCP terá a seguinte estrutura organizacional:
I – Gabinete de Gerenciamento de Crise.
II – Supervisões:
a) Supervisão de Negociação;
b) Supervisão do Grupo Tático;
c) Supervisão de Inteligência;
d) Supervisão de Comunicação Social;
e) Supervisão de Logística; e,
f) Supervisão de Apoio-Técnico.
III – Assessorias:
a) Assessoria de Administração Penitenciária;
b) Assessoria de Segurança Pública; e,
c) Assessoria de Defesa Civil.
§ 1º - As atividades desenvolvidas pelo GGCP serão coordenadas pelo Subsecretário-
Adjunto de Unidades Prisionais da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária.
§ 2º - A composição e designação do Gabinete ficará sob a responsabilidade do
Secretário de Estado de Administração Penitenciária em coordenação com o Secretário
de Estado de Segurança Pública e o Secretário de Estado da Defesa Civil, assim como a
designação das Supervisões e Assessorias, tendo como estrutura o abaixo estabelecido:
I – Secretaria de Estado de Administração Penitenciária – SEAP
a) Gabinete de Gerenciamento de Crise;
b) Unidade de Negociação;
c) Unidade de Intervenção Tática;
d) Unidade de Inteligência;
e) Unidade de Apoio-Técnico;
f) Unidade de Comunicação Social; e
g) Unidade de Logística.
II – Secretaria de Estado de Segurança Pública – SESP

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 203

a) Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ – Será designado 01 (um)


Oficial para integrar o Gabinete de Gerenciamento da Crise, cabendo ao mesmo
coordenar as ações de cerco, isolamento e contenção; e
b) Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro – PCERJ – Será designado 01 (um)
Delegado para integrar o Gabinete de Gerenciamento da Crise, cabendo ao mesmo as
ações de Polícia Jurídica.
III – Secretaria de Estado da Defesa Civil – SEDEC
a) Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro – CBMERJ – Será
designado 01 (um) Oficial para integrar o Gabinete de Gerenciamento da Crise, cabendo
ao mesmo coordenar as ações de atendimento médico emergencial e combate a
incêndio.
§ 3º - Antes de definir a estratégia recomendável à ação, o Subsecretário- Adjunto de
Unidades prisionais deverá, sempre, reportar-se ao Secretário da Pasta.
Art. 3º - Na eventual ocorrência de fatos atinentes ao presente Decreto, as decisões
serão avaliadas e produzidas, se necessário, em razão da gravidade do quadro, por um
grupo de trabalho denominado Grupo de Decisão Superior (GDS), convidadas as
seguintes autoridades, dentre outras possíveis, pelo Secretário de Estado de
Administração Penitenciária, o qual se encarregará de sua coordenação, para integrá-los:
I – Secretário de Estado de Direitos Humanos;
II – Secretário de Estado de Segurança Pública;
III – Secretário de Estado da Defesa Civil;
IV – Juiz Titular da Vara de Execuções Penais;
V – Representante do Ministério Público, indicado pelo Procurador-Geral de Justiça do
Estado do Rio de Janeiro; e,
VI – Representante da Defensoria Pública, indicado pelo Defensor-Geral do Estado do
Rio de Janeiro.
§ 1º - As autoridades do GDS receberão assessoria do GGCP e de outras pessoas ou
entidades que poderão ser convocadas pelo Titular da Secretaria de Estado de
Administração Penitenciária.
§ 2º - O GDS se reunirá para eventuais deliberações nas dependências da Secretaria de
Estado de Administração Penitenciária ou em local a ser indicado pelo Titular da Pasta.
Art. 4º - O cumprimento das decisões oriundas do GGCP será executado por intermédio
dos seus supervisores e assessores.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 204

Parágrafo único – A decisão autorizativa de invasão deverá ser decorrente de consenso


absoluto entre os integrantes do GDS, quando este estiver sido convocado.
Art. 5º - A negociação será conduzida por negociador(es) designado(s) pela Supervisão
de Negociação do GGCP.
§ 1º - Qualquer negociação só será desenvolvida por servidores habilitados, qualificados
e por indicação do GGCP.
§ 2º - A participação no processo de negociação por qualquer outra pessoa, ou autoridade
governamental, só será permitida mediante expressa autorização do GDS ou mediante
recomendação do GGCP, após consultada à Supervisão de Negociação, devendo esta
pessoa ser orientada pela Unidade de Negociação com relação a sua participação no
processo de negociação.
Art. 6º - Compete ao GGCP:
I – Analisar e avaliar a crise instalada, estabelecendo a melhor estratégia a ser adotada
para erradicá-la;
II – Requisitar equipamentos e reforços de efetivos necessários dos seguintes órgãos:
a) Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro – CBMERJ;
b) Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ;
c) Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro – PCERJ;
d) Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro – DETRAN/RJ; e,
e) Demais órgãos da Administração Pública Estadual.
III – Manter os Secretários de Estado de Administração Penitenciária e de Segurança
Pública atualizados e bem informados acerca do desenvolvimento da crise nos
estabelecimentos penais, principalmente quanto à necessidade de invasão e resgate de
reféns.
IV – Realizar reuniões periódicas para avaliar e definir procedimentos e ações
decorrentes a serem adotadas, além da realização de estudo de casos;
V – Planejar, programar e implementar treinamentos, propondo a realização de cursos
específicos para a especialização do GGCP; e,
VI – Coligir e confeccionar doutrina acerca do assunto.
Art. 7º - A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária promoverá, por
intermédio da Escola de Gestão Penitenciária, cursos e estágios voltados para o
aprimoramento técnico-profissional dos componentes do GGCP, bem como poderá
requisitar o apoio de ensino dos demais órgãos envolvidos, a fim de melhor qualificar seu
pessoal.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 205

Art. 8º - As requisições feitas pelo GGCP devem ser prontamente atendidas pelas
instituições e corporações contidas no artigo 6º, inciso II, deste decreto, bem como pelas
Pessoas Jurídicas de Direito Público e as de Direito Privado prestadoras de serviços
públicos do Estado do Rio de Janeiro, salvo quando operacionalmente ou tecnicamente
impossível, sob pena de responsabilidades administrativas, civil e penal.
Art. 9º - Em qualquer circunstância de crise em estabelecimento penal, de que trata este
decreto, as primeiras quarenta e oito horas são de total autonomia operacional da
Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e as forças policiais e coadjuvantes
só acorrerão mediante solicitação do Secretário de Estado de Administração
Penitenciária.
Art. 10 – Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 11 de março de 2005.
ROSINHA GAROTINHO

4.8.3 – OBRIGATORIEDADE DAS EMPRESAS CONTRATADAS PELO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


Demonstrarem Preenchimento de Percentual Mínimo de Beneficiários da
Previdência Social Reabilitados ou Pessoa Portadora de Deficiência Habilitada
Referência: Bol nº 037 de 01/03/05
8. RESOLUÇÕES PGE Nº 1986 E 1987 DE 01/02/2005 – COORDENADORIA GERAL
DO SISTEMA JURÍDICO - NOTA ASSEJUR/SEDEC 018/2005
O Assessor Jurídico recebeu o Ofício nº 03/2005-CGSJ, do Ilmº Sr. FLÁVIO AMARAL
GARCIA, Procurador-Chefe da Coordenadoria Geral do Sistema Jurídico, relativo as
resoluções PGE nº 1986 e 1987 de 01/02/2005, como abaixo se segue:
“Ofício nº. 03/2005-CGSJ, Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2005. (Circular)
Ilmo. Sr. Dr. JOAQUIM LISBOA CHAGAS FILHO
M.D. Assessor-Chefe da Assessoria Jurídica da Secretaria de Estado da Defesa Civil –
SEDEC.
Senhor(a) Assessor(a)-Chefe,
Segue, para fins de ciência, as Resoluções PGE nº 1986 e 1987, de 01.02.2005,
publicadas no D.O. de 03.02.2005, que instituem cláusula padrão relativas aos deficientes
físicos, em atendimento ao disposto na legislação estadual.
Importante observar que a Resolução PGE nº 1863, de 14.01.2004 foi revogada, pelo
que, agora, os documentos contidos na minuta-padrão P-01/05 somente são exigíveis do

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 206

licitante vencedor e não mais como condição de habilitação para participar das licitações
públicas estaduais.
Na oportunidade, apresento-lhe os protestos de elevada estima e consideração.
(a) FLÁVIO AMARAL GARCIA
Procurador-Chefe da
Coordenadoria Geral do Sistema Jurídico
Adiante seguem as versões atualizadas das resoluções mencionadas no Ofício
transcrito. Em conseqüência, que os órgãos envolvidos tomem as devidas providências
nas suas esferas de atribuição.
ATOS DO PROCURADOR GERAL
RESOLUÇÃO PGE Nº 1986, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2005.
APROVA MINUTA PADRÃO DE
CLÁUSULA QUE INSTITUI A
OBRIGATORIEDADE DAS
EMPRESAS CONTRATADAS PELO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DEMONSTRAREM
PREENCHIMENTO DE PERCENTUAL
MÍNIMO DE BENEFICIÁRIOS DA
PREVIDÊNCIA SOCIAL
REABILITADOS OU PESSOA
PORTADORA DE DEFICIÊNCIA
HABILITADA (P-01/05).
O PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de sua
atribuições, tendo em vista o que consta do processo nº E-14/006.624/2004, a
Considerando caber à Procuradoria Geral do Estado a supervisão dos serviços jurídicos
da Administração Direta e Indireta no âmbito do Poder Executivo (Constituição Estadual,
art. 176);
Considerando que em um Estado Democrático de Direito a Administração Pública deve se
valer dos instrumentos postos a sua disposição para realizar os valores constitucionais,
entre os quais a proteção aos deficientes físicos, na forma do disposto no art. 23, II da CF;
Considerando o disposto na Lei nº 7.853, de 24.10.1989, no Decreto Federal nº 3.298, de
20.12.1999, que disciplinam especificamente sobre a proteção e inserção dos deficientes
físicos no mercado de trabalho.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 207

Considerando o disposto no Decreto Estadual nº 33.925 de 18.09.2003, que estabelece


critérios específicos para licitações realizadas por órgãos e entidades da Administração
Pública Estadual;
RESOLVE:
Art. 1º na forma do disposto no inciso XI, do art. 3º da Lei Complementar nº 15 de 25 de
novembro de 1980 e do Decreto nº 33.925, de 18.09.2003, fica aprovada a
MINUTAPADRÃO, que acompanha a presente Resolução, relativa a cláusula que institui
a obrigatoriedade das empresas contratadas pelo ESTADO DO RIO DE JANEIRO
demonstram o preenchimento de percentual mínimo de beneficiários da Previdência
Social reabilitados ou pessoa portadora de deficiência habilitada.
Art. 2º As cláusulas ora publicadas deverão ser incluídas nas minutas de Edital de
Concorrência, Tomada de Preços, Convite e Pregão, devendo constar, também, como
exigência prévia às contratações diretas efetivadas com fundamento nos artigos 24 e 25
da Lei nº 8.666/93.
Art. 3º Remetam-se cópias às Assessorias Jurídicas da Administração Direta e Indireta.
Art. 4º - A presente Resolução entrará em vigor na data da sua publicação, revogando-se
a Resolução PGE nº 1.863, de 14.01.2004 e a respectiva minuta padrão.
Rio de Janeiro, 01 de fevereiro de 2005.
(a) FRANCESCO CONTE
Procurador do Geral do Estado

MINUTA-PADRÃO P-01/05
(a) CLÁUSULA___________ Na forma do disposto no Decreto Estadual nº 33.925, de
18.09.2003, o licitante vendedor deverá apresentar, como condição para a assinatura do
contrato, declaração de que preenche, em seus quadros, o percentual mínimo de
empregados beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoa portadora de
deficiência habilitada, na seguinte proporção:
I - de cem a duzentos empregados, 2% (dois por cento);
II - de duzentos e um a quinhentos empregados, 3% (três por cento);
III - de quinhentos e um a mil empregados, 4% (quatro por cento);
IV - mais de mil empregados, 5% (cinco por cento)
(b) CLÁUSULA ____________ - Poderá o ordenador de despesas, a seu critério,
encaminhar a declaração apresentada pelo licitante vencedor à Delegacia Regional do

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 208

Trabalho, órgão responsável pela fiscalização e cumprimento da legislação relativa ao


trabalho das pessoas portadoras de deficiência.
(c) CLÁUSULA ______________ - Na hipótese de não atendimento do dispositivo no item
anterior, poderá a Administração contratante proceder à convocação dos demais
licitantes, observada a ordem de classificação, como faculta o art. 64, § 2º, da Lei nº
866/93, sem prejuízo da aplicação de penalidade a que se refere o art. 81 da Lei nº
8.666/93.
RESOLUÇÃO PGE Nº 1987, DE 01 DE FEVEREIRO DE 2005.
APROVA MINUTA PADRÃO DE CLÁUSULA
QUE INSTITUI A RESERVA
DE VAGA PARA PESSOAS PORTADORAS
DE DEFICIÊNCIA, NOS CONTRATOS DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO QUE ENVOLVAM
O FORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA (P-
02/05).
O PROCURADOR–GERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas
atribuições, tendo em vista o que consta do processo nº E-14/006624/2004.
Considerando caber à Procuradoria Geral do Estado a supervisão dos serviços jurídicos
da Administração Direta e Indireta no âmbito do Poder Executivo (Constituição Estadual,
art. 176):
Considerando que em um Estado Democrático de Direito a Administração Pública que se
valer dos instrumentos postos a sua disposição para realizar os valores constitucionais,
entre os quais a proteção aos deficientes físicos, na forma do disposto no art. 23, II, da
CF;
Considerando o disposto na Lei nº 7.853, de 24.10.1989, no Decreto Federal nº 3.298, de
20.12.1999, que disciplinam especificamente sobre a proteção e inserção dos deficientes
físicos no mercado de trabalho;
Considerando o disposto no Decreto Estadual nº 36.414, de 25.10.04, que, em seu art. 3º
atribui à Procuradoria Geral do estado a competência para a elaboração das cláusulas
contratuais e editalícias decorrentes do citado Decreto.
RESOLVE:
Art. 1º No forma do artigo 1º do Decreto nº 36.414, de 25 de outubro de 2004, fica
aprovada a MINUTA-PADRÃO de cláusula que dispõe sobre a reserva de 10% das vagas

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 209

a portadores de deficiência, nos contratos da prestação de serviços que envolvem o


fornecimento de mão-de-obra.
Art. 2º As cláusulas ora publicadas deverão ser incluídas nas minutas de edital de
licitação para contratação de prestação de serviços que prevejam o fornecimento de mão-
de-obra.
Art. 3º Remetam-se cópias às Assessorias Jurídicas da Administração Direta e Indireta.
Art. 4º A presente Resolução entrará em vigor na data da sua publicação.
(a) FRANCESCO CONTE
Procurador Geral do Estado
MINUTA-PADRÃO P-02/05
CLÁUSULA__________ O licitante vencedor deverá demonstrar, mediante declaração a
ser apresentada no ato da assinatura do contrato de prestação de serviços, com
fornecimento de mão-de-obra, que proceda à reserva de 10% (dez por cento) das vagas
para pessoas portadoras de deficiência física, conforme determina o art. 1º do Decreto nº
36.414, de 25.10.2004.
CLÁUSULA__________ O contrato deverá demonstrar, mediante declaração, como
condição para assinatura de termo aditivo de prorrogação de prazo do contrato de
prestação de serviços, com fornecimento de mão-de-obra, que proceda à reserva de 10%
(dez por cento) das vagas para pessoas portadoras de deficiência física, conforme
determinado o art. 1º do Decreto nº 36.414, de 25.10.2004.

4.8.4 – Cerimonial de Passagem de Comando e Direção


Referência: Bol nº 044 de 10/03/05
4. CERIMONIAL DE PASSAGEM DE COMANDO E DIREÇÃO – CBA I CAPITAL E
DGAL – ORDEM DE SERVIÇO – MODELO DE CERIMONIAL EM RECINTOS
COBERTOS – PUBLICAÇÃO - NOTA EMG/CH 148/2005
1 - FINALIDADE
Regular o Cerimonial de Passagem de Comando do Comando de Bombeiro de Área I -
Capital e o Cerimonial de Passagem de Direção da Diretoria Geral de Apoio Logístico.
2 - REFERÊNCIAS
a. Decreto nº 2.243 de 03/06/1997 (RCont.).
b. Nota GAB/SEDEC 917/2004, de 04/11/2004.
c. Nota EMG/CH-128/2001, de 30/04/2002 (Cerimonial Militar de Passagem de Comando,
Direção ou Chefia no Âmbito do CBMERJ).
d. Nota GAB/CMDO-GERAL-015/2005, de 04/03/2005.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 210

3 - OBJETIVO
3.1- Determinar procedimentos para a realização das Cerimônias de Passagem de
Comando do CBA I e da DGAL, a serem realizadas em recinto coberto;
3.2- Sedimentar a padronização das Cerimônias de Passagem de Comando no âmbito do
CBMERJ.
4 - DESENVOLVIMENTO
a. Data: 11 de março de 2005.
b. Hora: 10:00 h.
c. Local: Salão Nobre do QCG.
4.1 - UNIFORME
a. Oficiais participantes: 2º F.
b. Oficiais convidados do CBMERJ: 2º F.
c. Militares de outras forças: o correspondente.
d. Porta Bandeira: 3º B (Capacete de fibra branco; camisa bege ½ manga; calça cinza
pérola escuro; paramentos e armado de espada). e. Civis: Esporte Fino.
4.2 - DISPOSITIVO PARA A CERIMÔNIA EM RECINTO COBERTO:

4.3 - ROTEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO DA SOLENIDADE EM RECINTO


COBERTO:
Anexo I
5 - PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Cmt do GOCG

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 211

O Comandante do Grupamento de Comando deverá escalar um Oficial Subalterno para


atuar como Porta-Bandeira na Cerimônia e a Bandeira Nacional para o evento.
b. A ACS:
Escalar um locutor para a cerimônia e providenciar os equipamentos eletrônicos para a
sonorização do evento.
ANEXO I
CERIMONIAL DE PASSAGEM DE COMANDO DO COMANDO DE BOMBEIROS DE
ÀREA I – CAPITAL E PASSAGEM DE DIREÇÃO DA DIRETORIA GERAL DE APOIO
LOGÍSTICO:
1 – INÍCIO DA SOLENIDADE
a - Locutor
-SENHORAS E SENHORES, BOM DIA!
A PRESENTE SOLENIDADE DESTINA-SE A REALIZAR AS PASSAGENS DO
COMANDO DO COMANDO DE BOMBEIROS DE ÀREA I – CAPITAL E PASSAGEM DE
DIREÇÃO DA DIRETORIA GERAL DE APOIO LOGÍSTICO DO CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
b-locutor
ENCONTRA-SE/CHEGA AO RECINTO O (Citar, caso esteja presente oficial do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do rio de Janeiro, mais antigo do que o Cel Adenil) SR.
CORONEL BOMBEIRO-MILITAR ADENIL RIBEIRO DA SILVA, SUBCOMANDANTE –
GERAL E CHEFE DO ESTADO-MAIOR GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, OFICIAL QUE IRÁ PRESIDIR A CERIMÔNIA E
CONDUZIR O EVENTO DE PASSAGEM DE COMANDO. SERÃO PRESTADAS AS
HONRAS MILITARES AO Sr. CORONEL BOMBEIRO-MILITAR ADENIL RIBEIRO DA
SILVA (maior autoridade presente).
Será dado o comando de SENTIDO!, pelo Oficial mais antigo que já estiver no recinto
Após a apresentação, será dado o comando de DESCANÇAR!
c-locutor:
PASSAREMOS AGORA AO INÍCIO DA SOLENIDADE DE PASSAGEM DE COMANDO
DO COMANDO DE BOMBEIROS DE ÀREA I – CAPITAL:
2 - LEITURA DO ATO DE EXONERAÇÃO
a – Locutor
PASSAREMOS À LEITURA DO ATO DE EXONERAÇÃO DO COMANDANTE
SUBSTITUÍDO.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 212

- TRANSCRIÇÃO DO BOLETIM DA SEDEC/CBMERJ NO 040, DE 04 DE MARÇO DE


2005.
MOVIMENTAÇÃO DE OFICIAIS:
O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO, USANDO DAS ATRIBUIÇÕES QUE LHE CONFERE O DECRETO Nº
4.581, DE 24 DE SET DE 1981, REGULAMENTO PARA MOVIMENTAÇÃO DE OFICIAIS
E PRAÇAS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
RESOLVE:
EXONERAR DO CARGO DE COMANDANTE DO CBA I CAPITAL, O CORONEL
BOMBEIRO-MILITAR QOC/75 FRANCISCO CARLOS PESSANHA BRAGANÇA, RG
01.885
ASSINADO: CARLOS ALBERTO DE CARVALHO- SECRETÁRIO DE ESTADO DA
DEFESA CIVIL E COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
3 – Palavras de Despedida do Comandante Exonerado (verificar antes se o Cel vai usar
da palavra p/ se despedir)
4 - leitura do elogio consignado ao Comandante exonerado
Locutor (ler somente se houver o elogio)
NESTE MOMENTO SERÁ LIDO O ELOGIO CONSIGNADO PELO CHEFE DO ESTADO-
MAIOR GERAL AO Sr. CEL BOMBEIRO-MILITAR, FRANCISCO CARLOS PESSANHA
BRAGANÇA:
(ler elogio anexo, caso tenha)
5 - leitura do ato de nomeação:
Locutor
PASSAREMOS AGORA À LEITURA DO ATO DE NOMEAÇÃO DO Sr. CORONEL
BOMBEIRO MILITAR, DIRCEU DA SILVEIRA DUTRA FILHO, OFICIAL SUBSTITUTO:
a - Locutor
- - TRANSCRIÇÃO DO BOLETIM DA SEDEC/CBMERJ NO 040, DE 04 DE MARÇO DE
2005.
MOVIMENTAÇÃO DE OFICIAIS:
O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO, USANDO DAS ATRIBUIÇÕES QUE LHE CONFERE

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 213

O DECRETO Nº 4.581, DE 24 DE SET DE 1981, REGULAMENTO PARA


MOVIMENTAÇÃO DE OFICIAIS E PRAÇAS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
RESOLVE:
NOMEAR PARA O CARGO DE COMANDANTE DO CBA I CAPITAL, O CORONEL
BOMBEIRO-MILITAR QOC/74 DIRCEU DA SILVEIRA DUTRA FILHO, RG 02.590
ASSINADO: CARLOS ALBERTO DE CARVALHO- SECRETÁRIO DE ESTADO DA
DEFESA CIVIL E COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
6 - leitura do “curriculum vitae” do novo Comandante do CBA - I CAPITAL, do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro:
a – Locutor (ler somente se tiver o curriculum)
DANDO PROSSEGUIMENTO, SERÁ LIDO O “CURRICULUM VITAE” DO SENHOR CEL
BOMBEIRO-MILITAR DIRCEU DA SILVEIRA DUTRA FILHO, COMANDANTE
SUBSTITUTO:
(ler o curriculum anexo)
6 – Transmissão do Cargo:
a - Locutor
NESTE MOMENTO, SERÁ REALIZADO O ATO SOLENE DA PASSAGEM DE
COMANDO DO COMANDO DE BOMBEIROS DE ÀREA I – CAPITAL , DO CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, PARA TANTO
CONVIDAMOS O SR. CEL BM ADENIL RIBEIRO DA SILVA, SUBCOMANDANTE
GERAL E CHEFE DO ESTADO-MAIOR GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, ACOMPANHADO DOS COMANDANTES
SUBSTITUÍDO E SUBSTITUTO, A OCUPAR O LOCAL ONDE CONDUZIRÁ O EVENTO
DE TRANSMISSÃO DO CARGO .
Será dado o comando de Sentido
Locutor
DARÁ ENTRADA NO RECINTO A BANDEIRA NACIONAL, QUE OCUPARÁ O SEU
LOCAL PARA A TRANSMISSÃO DO CARGO (Após a Bandeira ter se posicionado,)
b - O Cel BM Bragança:
- Entrego o COMANDO DO COMANDO DE BOMBEIROS DE ÀREA I-CAPITAL, DO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ao Senhor Cel
BOMBEIRO-MILITAR DIRCEU DA SILVEIRA DUTRA FILHO;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 214

c - O Cel BM Dutra:
- ASSUMO O COMANDO DO COMANDO DE BOMBEIROS DE ÀREA I-CAPITAL, DO
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Obs: Os Oficiais voltar-se-ão um para outro e prestarão, simultaneamente, a continência
individual. Em seguida cumprimentar-ser-ão com um aperto de mão e, após o
cumprimento, retornarão à posição inicial.
Locutor:
A BANDEIRA NACIONAL RETIRAR-SE-Á DO DISPOSITIVO
Após a saída do Pavilhão Nacional será comandado: Descansar!
7 - Apresentação Dos Comandantes substituído e substituto ao Chefe do EMG.
Locutor
OS COMANDANTES SUBSTITUÍDO E SUBSTITUTO APRESENTAR-SE-ÃO AO SR.
CEL BM ADENIL RIBEIRO DA SILVA, SUBCOMANDANTE-GERAL E CHEFE DO
ESTADO-MAIOR GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO, POR MOTIVO DE ASSUNÇÃO E PASSAGEM DE COMANDO:
2ª ) Locutor:
PASSAREMOS AGORA AO INÍCIO DA SOLENIDADE DE PASSAGEM DE DIREÇÃO DA
DIRETOTIA GERAL DE APOIO LOGÍSTICO:
2 - leitura do ato de exoneração
a – Locutor
PASSAREMOS À LEITURA DO ATO DE EXONERAÇÃO DO DIRETOR SUBSTITUÍDO.
- TRANSCRIÇÃO DO BOLETIM DA SEDEC/CBMERJ NO 040, DE 04 DE MARÇO DE
2005.
MOVIMENTAÇÃO DE OFICIAIS:
O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO, USANDO DAS ATRIBUIÇÕES QUE LHE CONFERE
O DECRETO Nº 4.581, DE 24 DE SET DE 1981, REGULAMENTO PARA
MOVIMENTAÇÃO DE OFICIAIS E PRAÇAS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
RESOLVE:
EXONERAR DO CARGO DE DIRETOR GERAL DA DIRETORIA GERAL DE APOIO
LOGÍSTICO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
O CORONEL BOMBEIRO-MILITAR QOC/74 DIRCEU DA SILVEIRA DUTRA FILHO, RG
02.590.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 215

ASSINADO: CARLOS ALBERTO DE CARVALHO- SECRETÁRIO DE ESTADO DA


DEFESA CIVIL E COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
3 – palavras de despedida do diretor exonerado (verificar antes se o cel vai usar da
palavra p/ se despedir )
4 - leitura do elogio consignado ao diretor exonerado
Locutor (ler somente se houver o elogio)
NESTE MOMENTO SERÁ LIDO O ELOGIO CONSIGNADO PELO CHEFE DO ESTADO-
MAIOR GERAL, AO Sr. CEL BOMBEIRO-MILITAR, DIRCEU DA SILVEIRA DUTRA
FILHO:
(ler elogio anexo, caso tenha)
5 - leitura do ato de nomeação:
Locutor
PASSAREMOS AGORA À LEITURA DO ATO DE NOMEAÇÃO DO Sr. CORONEL
BOMBEIRO MILITAR, , FRANCISCO CARLOS PESSANHA BRAGANÇA, OFICIAL
SUBSTITUTO:
a - Locutor
- TRANSCRIÇÃO DO BOLETIM DA SEDEC/CBMERJ, NO 040, DE 04 DE MARÇO DE
2005.
MOVIMENTAÇÃO DE OFICIAIS:
O COMANDANTE-GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO, USANDO DAS ATRIBUIÇÕES QUE LHE CONFERE O DECRETO Nº
4.581, DE 24 DE SET DE 1981, REGULAMENTO PARA MOVIMENTAÇÃO DE OFICIAIS
E PRAÇAS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
RESOLVE:
NOMEAR PARA O CARGO DE DIRETOR GERAL DA DIRETORIA GERAL DE APOIO
LOGÍSTICO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
O CORONEL BOMBEIRO-MILITAR QOC/75 FRANCISCO CARLOS PESSANHA
BRAGANÇA, RG 01.885.
ASSINADO: CARLOS ALBERTO DE CARVALHO- SECRETÁRIO DE ESTADO DA
DEFESA CIVIL E COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
6 - leitura do “curriculum vitae” do novo Diretor Geral da Diretoria Geral de Apoio Logístico
do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro:

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 216

a – Locutor (ler somente se tiver o curriculum)


DANDO PROSSEGUIMENTO, SERÁ LIDO O “CURRICULUM VITAE” DO SENHOR CEL
BOMBEIRO-MILITAR, FRANCISCO CARLOS PESSANHA BRAGANÇA, DIRETOR
GERAL SUBSTITUTO:
(ler o curriculum anexo)
6 - entrega e assunção do cargo de diretor geral da diretoria geral de pessoal do corpo de
bombeiros militar do estado do rio de janeiro:
a - Locutor
NESTE MOMENTO, SERÁ REALIZADO O ATO SOLENE DA PASSAGEM DE CARGO
DE DIRETOR GERAL DA DIRETORIA GERAL DE APOIO LOGÍSTICO DO CORPO DE
BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, PARA TANTO
CONVIDAMOS O SR. CEL BM ADENIL RIBEIRO DA SILVA, SUBCOMANDANTE
GERAL E CHEFE DO ESTADO-MAIOR GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, ACOMPANHADO DOS DIRETORES SUBSTITUÍDO
E SUBSTITUTO, A OCUPAR O LOCAL ONDE CONDUZIRÁ O EVENTO DE
TRANSMISSÃO DO CARGO .
Será dado o comando de Sentido
Locutor
DARÁ ENTRADA NO RECINTO A BANDEIRA NACIONAL, QUE OCUPARÁ O SEU
LOCAL PARA A TRANSMISSÃO DO CARGO (Após a Bandeira ter se posicionado,)
b - o Cel BM DUTRA:
- entrego o cargo de Diretor Geral da Diretoria Geral de Apoio Logístico do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro ao Cel BM Francisco Carlos Pessanha
Bragança;
c - o Cel BM Bragança:
- assumo o cargo de Diretor Geral da Diretoria Geral de Apoio Logístico do Corpo de
Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro.
obs: os oficiais voltar-se-ão um para outro e prestarão, simultaneamente, a continência
individual. em seguida cumprimentar-ser-ão com um aperto de mão e, após o
cumprimento, retornarão à posição inicial.
Locutor:
A BANDEIRA NACIONAL RETIRAR-SE-Á DO DISPOSITIVO
Após a saída do Pavilhão Nacional será comandado: Descansar!
7 - apresentação dos Diretores ao Subcomandante-Geral e Chefe do EMG.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 217

Locutor
O DIRETOR SUBSTITUÍDO E SUBSTITUTO APRESENTAR-SE-ÃO AO SR. CEL BM
ADENIL RIBEIRO DA SILVA, SUBCOMANDANTE-GERAL E CHEFE DO ESTADO-
MAIOR
GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
POR MOTIVO DE ASSUNÇÃO E PASSAGEM DE CARGO:
8 - encerramento da cerimônia
a - Locutor
O SR CEL BM ADENIL RIBEIRO DA SILVA, SUBCOMANDANTE-GERAL E CHEFE DO
ESTADO-MAIOR GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO, CONVIDA OS PRESENTES A CUMPRIMENTAREM OS COMANDANTES
E OS DIRETORES, SUBSTITUTOS E SUBSTITUÍDOS E AGRADECE A PRESENÇA
DAS AUTORIDADES E CONVIDADOS, QUE COM SUAS PRESENÇAS
ABRILHANTARAM ESTA CERIMÔNIA.
Obrigado!

4.8.5 – Emprego de Pessoal e Material da Corporação em Filmagens


Referência: Bol nº 060 de 21/06/99
EMPREGO DE PESSOAL E MATERIAL DA CORPORAÇÃO EM FILMAGENS –
DETERMINAÇÃO – NOTA GAB. SUBSEDEC-038/99.
Considerando o crescente número de solicitações de militares e viaturas para
participação em filmagens eventos emergenciais;
Considerando que até serem atendidos, os Ofícios de solicitação para tais eventos
percorrem várias Seções e Unidades Operacionais desta Secretaria, e às vezes mais de
uma vez a mesma Seção ou OBM;
Considerando que tem havido uma sensível perda de tempo na tramitação de tais
solicitações, o que acarreta a falta de tempo hábil para que o Órgão Operacional escalado
efetue o planejamento/preparação da execução da Operação, determino que toda
solicitação envolvendo a participação de BM e viaturas em filmagens e/ou outros eventos
de serviço não emergencial deverá ser encaminhada ao DGAF, que deverá analisar a
solicitação e encaminhá-la ao Subsecretário da SEDEC, para a decisão final.
O documento deverá dar entrada do DGAF com antecedência mínima de
04(quatro) dias úteis.
A solicitação deverá ser feita de tal forma que o executor final da operação tenha
conhecimento com no mínimo, 48h de antecedência.

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 218

4.8.6 – Ausência de Militares do CBMERJ do Estado e do País


Referência: Bol nº 157 de 22/08/03
22. AUSÊNCIA DE MILITARES DO CBMERJ DO ESTADO E DO PAÍS -
PROCEDIMENTOS, CRITÉRIOS E COMPETÊNCIAS PARA AUTORIZAÇÃO - NOTA
GAB SEDEC-479/2003
Considerando:
- o crescente número de militares do CBMERJ, que freqüentemente necessitam ausentar-
se do estado e do país;
- os procedimentos a serem adotados, sempre que o militar se ausentar do estado ou do
país;
- que o destino, o período de duração e a natureza da ausência – sobretudo referente ao
ônus – são fatores pertinentes na definição das autoridades com delegação de
competência para despachar os requerimentos e;
- a incidência de algumas publicações no Boletim da SEDEC/CBMERJ, contendo
incorreções sobre o assunto.
Este Secretário de Estado e Comandante Geral torna público, os critérios, os limites de
competência e os procedimentos a serem adotados pelas autoridades delegadas, para as
ausências de militares do estado e do país:
1. O militar que necessitar ausentar-se do estado ou do país, estando em situação de
afastamento total do serviço (férias, licença especial ou licença sem vencimento), deverá
participar ao seu Comandante, Chefe ou Diretor, o seu destino e a sua localização,
colocando-se em condições de ser prontamente acionado, nos casos previstos em lei;
2. Todos os requerimentos referentes a ausências do estado ou do país, com prejuízo
para o serviço ou com ônus para o Estado, deverão ser encaminhados a Chefia de
Gabinete da SEDEC pelos órgãos responsáveis, a fim de serem submetidos à apreciação
deste Secretário de Estado e Comandante Geral e, posteriormente, serem adotadas por
este Gabinete, as providências administrativas necessárias ao seu despacho.
Em conseqüência, os Comandantes, Chefes e Diretores atentem para a observância dos
procedimentos acima elencados, sem os quais a nota será automaticamente tornada
“sem efeito”.
4.8.7 – Estacionamento do QCG – Normatização Provisória
Referência: Bol nº 102 de 08/06/05
1. ESTACIONAMENTO DO QCG - NORMATIZAÇÃO PROVISÓRIA - DETERMINAÇÃO - NOTA
EMG/CH 282/2005 - 3ª PUBLICAÇÃO
Dando continuidade o que consta na Nota EMG/CH 247/2005, publicada no
Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 083, de 10 de maio de 2005;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 219

Este Chefe do Estado-Maior Geral e Subcomandante-Geral do CBMERJ, com a


aquiescência do Exmº. Sr. Cel BM Secretário de Estado da Defesa Civil e Comandante
Geral do CBMERJ, visando dar continuidade na confecção das Normas Gerais de Ação –
NGA, que vem sendo elaborado pela comissão designada, DETERMINA que a partir do
dia 13 de junho de 2005, segunda-feira, provisoriamente, a utilização do Estacionamento
do Quartel do Comando Geral, sito na Praça da República, 25 – Centro, deverá obedecer
às ordens abaixo discriminadas:
1) Terão direito ao ingresso no Estacionamento do QCG:
a) Oficiais Superiores do CBMERJ, lotados no Quartel do Comando Geral, ou
quando em missão no mesmo, cuja documentação do veículo fora enviado a Chefia do
EMG;
b) Oficiais Intermediários e Subalternos, exclusivamente, os lotados no Quartel do
Comando Geral, cuja documentação do veículo fora enviado a Chefia do EMG;
c) Oficiais Intermediários e Subalternos QOS Médicos ou Dentista, exclusivamente,
quando prestando serviço de 24 horas no COCBMERJ, ASE do GOCG, Posto Médico do
QCG ou na 1ª Odontoclínica;
d) Os Cadetes da ABMDP II, que estiverem escalados através do Boletim da
SEDEC/CBMERJ, de serviço de prontidão, no âmbito do QCG;
e) Civis lotados nos órgãos da SEDEC e do CBMERJ, exclusivamente, no âmbito
do Quartel do Comando Geral, cuja documentação do veículo fora enviado a Chefia do
EMG;
f) Praças lotados no Quartel do Comando Geral, exclusivamente, quando de
serviço de prontidão ou de expediente, cuja documentação do veículo fora enviado ao
Subcomandante Administrativo do GOCG;
2) Ao ingressar no estacionamento, o usuário deverá obrigatoriamente:
a) Identificar-se, com o Posto ou Graduação, Nome de Guerra e RG;
b) OBM, Órgão da SEDEC ou destino quando Oficial Superior não lotado no QCG;
c) Tempo estimado de permanência;
d) O ramal da OBM que estará enquanto permanecer, para uma rápida localização;
3) Não será permitida a permanência de veículos por mais de 48 horas;
4) O Estacionamento será aberto de segunda a sexta-feira, de 06:00 às 18:00
horas. Fora desse período, deverá ficar fechado, e o acionamento do permanência deverá
ser feito através da campainha ao lado direito do Portão do mesmo;

VER 1.03
Coletânea de Notas e Procedimentos Operacionais 220

5) Será autorizado o ingresso de no máximo 10 (dez) veículos de Oficiais


Bombeiros Militares, que estejam à disposição, exclusivamente, do Tribunal de Contas –
RJ, cuja documentação do veículo fora enviado a Chefia do EMG;
6) Serão disponibilizadas 15 (quinze) vagas para visitantes, cujo ingresso se fará
somente quando houver disponibilidade por ordem de chegada e, expressamente
autorizado pelos Comandantes, pelos Diretores e pelos Chefes das OBM ou Órgãos da
SEDEC, no âmbito do QCG;
7) Considerando que, o estacionamento do QCG visa atender, prioritariamente, aos
Bombeiros Militares e Civis lotados nos setores do CBMERJ e da SEDEC,
exclusivamente no âmbito do QCG, fica PROIBIDO o ingresso de Civis e Bombeiros
Militares que não estiverem enquadrados nos itens acima.
8) Ficam canceladas todas as autorizações concedidas anteriormente, devendo o
GOCG, recolher as mesmas, sempre que forem apresentadas.
Em conseqüência, a presente nota deverá ser republicada no Boletim Ostensivo
por três dias consecutivos.

VER 1.03

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