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ÍNDICE
1 GENERALIDADES _______________________________________________12
1.1 PROJETO_____________________________________________________ 12
1.2 LOCALIZAÇÃO ________________________________________________ 12
1.3 ESTUDOS E PROJETOS DESENVOLVIDOS ________________________ 12
1.4 METODOLOGIA UTILIZADA ____________________________________ 13
1.5 CÓDIGO PROJETO_____________________________________________ 13
2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTURA E CONTRATANTE ____14
2.1 CONSULTORA ________________________________________________ 14
2.2 CONTRATANTE _______________________________________________ 15
3 APRESENTAÇÃO ________________________________________________16
4 ETAPA 1 - IDENTIFICAÇÃO DOS AGENTES ENVOLVIDOS E DEFINIÇÃO
DO GRUPO EXECUTIVO DE SANEAMENTO – GTE ______________________18
5 ETAPA 2 – DEFINIÇÃO DAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO_________19
5.1 DELIMITAÇÃO DAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO ______________ 22
6 ETAPA 3 – DIAGNÓSTICO SOCIOECONÔMICO E AMBIENTAL _______27
6.1 HISTÓRICO ___________________________________________________ 27
6.2 ASPECTOS AMBIENTAIS DO MEIO FÍSICO _______________________ 28
6.2.1 LOCALIZAÇÃO ______________________________________________ 28
6.2.2 CLIMA _____________________________________________________ 28
6.2.3 HIDROGRAFIA ______________________________________________ 29
6.2.4 VEGETAÇÃO________________________________________________ 30
6.2.5 GEOLOGIA _________________________________________________ 31
6.2.6 RELEVO E GEOMORFOLOGIA _________________________________ 31
6.2.7 PEDOLOGIA ________________________________________________ 34
6.2.8 USO DO SOLO _______________________________________________ 34
6.3 INSTRUMENTOS LEGAIS DE SANEAMENTO BÁSICO ______________ 36
6.3.1 PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO __________________________ 36
6.3.2 POLÍTICA ESTADUAL DE SANEAMENTO _______________________ 36
6.3.3 FUNDO ESTADUAL DE SANEAMENTO _________________________ 36
6.3.4 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO _________________ 36
6.3.5 COMITÊ DE BACIA HIDROGRÁFICA ___________________________ 37
6.4 INFRAESTRUTURA DO MUNICÍPIO______________________________ 37
6.4.1 ACESSOS ___________________________________________________ 37
6.4.2 ESGOTAMENTO SANITÁRIO __________________________________ 37
6.4.3 ABASTECIMENTO DE ÁGUA __________________________________ 38
6.4.4 RESÍDUOS SÓLIDOS _________________________________________ 39
6.4.5 DRENAGEM URBANA ________________________________________ 39
6.5 ASPECTOS SOCIAIS ___________________________________________ 40
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ÍNDICE DE TABELAS
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ÍNDICE DE FIGURAS
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Figura 8.30. Exemplos de locais de alagamento. Indicação do nível da água no muro da residência localizada
na rua das Palmeiras, bairro Kobrasol (E). Água chega até à garagem de oficina na rua do
Iano, bairro Nossa Senhora do Rosário (D). .................................................................................95
Figura 8.31. Rio Araújo próximo à BR-101 (E). Rio Bücheler, na divisa com o bairro Jardim Atlântico - em
Florianópolis....................................................................................................................................96
Figura 8.32. Galeria de drenagem na rua Eugênio Portela, em Barreiros (Em cima). Saídas de drenagem na
praia de Barreiros (Abaixo)............................................................................................................96
Figura 8.33. Residências no bairro Roçado localizadas no topo do morro, em área susceptível à movimentos
de encosta.........................................................................................................................................97
Figura 8.34. Caixa com grelha na sarjeta danificada na rua João Correia Sobrinho, bairro Kobrasol (E).
Boca de lobo quebrada na Rua Catarina Meira dos Santos, em Barreiros, tampada
provisoriamente com uma placa (E). .............................................................................................97
Figura 8.35. Pontos com poluição objetável. Rio Araújo atrás do CEASA (E). Córrego poluído próximo ao
final da rua Moura, em Barreiros (D). ..........................................................................................98
Figura 8.36. Vista geral da praia de Barreiros (E). Vista da saída do córrego poluído próximo ao final da rua
Moura, em Barreiros (D). ...............................................................................................................98
Figura 8.37. Resíduos acumulados na ponte sobre o rio Araújo na Avenida Presidente Kennedy (E). Lixo e
vegetação em galeria da rua Paulino Pedro Hermes, próximo à rodovia BR-101 (D). ...........99
Figura 8.38. Detalhe dos peixes mortos na superfície do rio (E). Peixes mortos sobre as pedras nas margens
do rio Araújo (D). ............................................................................................................................99
Figura 8.39. Área da UP3. ...................................................................................................................................100
Figura 8.40. Galeria de drenagem ao lado do prédio da Prefeitura Municipal (E). Canal aberto em
Forquilhinhas (D). .........................................................................................................................101
Figura 8.41. Alargamento do Ribeirão Forquilha (E). Estreitamento do Ribeirão Forquilha na ponte da
rodovia SC-407 (D). ......................................................................................................................102
Figura 8.42. Imagens da rua Alvorada, no bairro Flor de Nápolis. Moradora indicando altura da água na
inundação de 2008 (E). Casa construída sobre pavimento pilotis, evitando a entrada da água em
eventos de inundação (D)..............................................................................................................102
Figura 8.43. Alagamento no bairro Praia Comprida, rua Saturnino Deschamps. ..........................................103
Figura 8.44. Alagamento no bairro Zona Industrial de São José. Fotos gentilmente cedidas pela empresa
INTELBRAS (alagamento de 2011)..............................................................................................103
Figura 8.45. Alagamento da marginal da BR-101 no bairro São Luiz. ............................................................104
Figura 8.46. Início de formação de voçorocas e rede de drenagem exposta à entrada de sedimentos..........105
Figura 8.47. Vista da encosta no bairro Potecas com grande quantidade de pedras (E). Encosta com pedras e
obras de drenagem especial no bairro Fazenda Santo Antônio (D). .........................................105
Figura 8.48. Projeto especial de drenagem no bairro Forquilhas (E). Residência construída s obre o córrego,
em Flor de Nápolis (D). ................................................................................................................106
Figura 8.49. Na caixa com grelha no sarjetão localizado na rua Antonieta de Carvalho Petry, no bairro
Fazenda Santo Antônio, foram improvisados materiais diferentes para execução da grelha,
devido à grande quantidade de água (E). A falta de sarjetas e calçada danifica as ruas em
Colônia Santana (D)......................................................................................................................107
Figura 8.50. Presença de esgoto na Bica da Carioca, patrimônio histórico do município (E). Tubulações de
esgoto sendo lançadas diretamente no córrego no bairro Fazenda Santo Antônio (D)...........107
Figura 8.51. Resíduos próximo ao Ribeirão Forquilha (E). Resíduos próximo ao rio Maruim (D)..............108
Figura 8.52. Locais alagáveis conforme dados disponibilizados pela Prefeitura de São José.......................109
Figura 8.53. Em São José, a Avenida Josué di Bernardi, uma das principais do bairro Campinas, ficou
alagada com a chuva de 09/03/2013............................................................................................110
Figura 8.54. Alagamento chegou ao conjunto habitacional Geroncio Thives, próximo ao Shopping Itaguaçu,
em São José. ...................................................................................................................................110
Figura 8.55. Hachura em vermelho demonstra a mancha de Inundação de Janeiro de 2008 causada pelo
extravasamento do rio Maruim e Ribeirão Forquilhas. .............................................................111
Figura 8.56. Bairro Serraria, onde foi identificada ocorrência de deslizamento de encosta. ........................112
Figura 8.57. Áreas com registro de movimento de encosta de acordo com o reconhecimento de campo da
Sanetal Engenharia e informações disponibilizadas pela PMSJ. ..............................................113
Figura 8.58. Área de risco identificada pela CPRM no Morro da Boa Vista. Arquivo cedido pela defesa civil
de São José. ....................................................................................................................................114
Figura 8.59. Área de risco identificada pela CPRM no Centro Histórico de São José. Arquivo cedido pela
defesa civil de São José. ................................................................................................................115
Figura 8.60. Área de risco identificada pela CPRM em Colônia Santana. Arquivo cedido pela defesa civil de
São José. .........................................................................................................................................116
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1.1 PROJETO
1.2 LOCALIZAÇÃO
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2.1 CONSULTORA
Responsável Técnico
Adriano Augusto Ribeiro CREA nº: 051422-6
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2.2 CONTRATANTE
Endereço: Rua Domingos André Zanini ,300 – Campinas – São José/SC. CEP: 88117-200
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3 APRESENTAÇÃO
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Foram identificados, neste primeiro momento, os agentes que possuem algum tipo de
relação com a elaboração do capítulo de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas do
Plano Municipal de Saneamento Básico de São José. A partir desta identificação foi definido
o Grupo de Trabalho Executivo - GTE.
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FUTURO
TRANSFORMAÇÃO
VISÃO SOCIAL DE
MUNDO
PRESENTE
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De acordo com a Figura 5.2 a Região Hidrográfica Litoral Centro é formada por 4
(quatro) bacia hidrográficas, na qual uma delas é a Bacia Hidrográfica Cubatão Sul, que
contém em sua delimitação a maior parte do município de São José.
Figura 5.3. Regiões Hidrográficas, delimitação das Bacias Hidrográficas e destaque em vermelho para a
Bacia Cubatão do Sul.
Fonte: (Estado de Santa Catarina 2012)
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A bacia hidrográfica do rio Cubatão Sul possui comitê, todavia este está sendo
estruturado com o auxílio de programas da Secretaria de Estado do Desenvolvimento
Econômico e Sustentável – SDS e ainda não possui ações nem programas no município de
São José. As informações sobre as atividades do comitê de bacia podem ser verificadas no
site do Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos do Estado de Santa Catarina
(Estado de Santa Catarina 2012).
Análise das etapas acima citadas para balizar a definição das UPs.
O marco inicial foram os limites das três sub-bacias hidrográficas dispostas pelo
território de São José que contribuem para um curso d’agua de relevância, formando bacias
hidrográficas elementares, em concordância com as características específicas das
localidades inclusas em cada uma das sub-bacias, respeitando-se o princípio da gestão por
bacias hidrográficas, preconizado pela Lei Federal 11.445/2007, que em seu Art. 48 Inciso X
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dispõe sobre a adoção da bacia hidrográfica como unidade de referência para o planejamento
de suas ações.
A rede fluvial de São José é representada pelo rio Maruim e seus afluentes, como
também pelo rio Forquilhas, rio Três Henriques, rio Carolina ou Serraria, rio Bücheler e rio
Araújo e seus afluentes.
Devido à sua grande área de drenagem, para sua melhor visualização, a bacia
hidrográfica do ribeirão Forquilhas, que faz parte da bacia hidrográfica do rio Maruim, foi
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delimitada e destacada. Além da bacia hidrográfica do rio Maruim foram definidas outras
duas bacias de menor porte, todavia mais urbanizadas, sendo uma a área de conurbação com
Florianópolis, formada pelos rios Bücheler, Araújo e seus afluentes e a outra bacia na divisa
com o município de Biguaçu, formada pelos rios Três Henriques, rio Carolina ou Serraria e
seus afluentes (Figura 5.5).
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Tabela 5.1. Identificação dos bairros que compõem a divisão administrativa de São José.
Código Bairro Código Bairro Código Bairro
0 Barreiros 10 Forquilhinha 20 Praia Comprida
1 Bela Vista 11 Ipiranga 21 Real Parque
2 Bosque das Mansões 12 Jardim Cidade Florianópolis 22 Roçado
3 Campinas 13 Jardim Santiago 23 Área Rural Norte
4 Centro 14 Kobrasol 24 Área Rural Sul
5 Colônia Santana 15 Nossa Senhora do Rosário 25 Serraria
6 Distrito Industrial 16 Pedregal 26 Sertão do Maruin
7 Fazenda Santo Antônio 17 Picadas do Sul 27 São Luiz
8 Flor de Nápolis 18 Ponta de Baixo 28 Areias
.
Figura 5.6. Unidades de Planejamento e Divisão Administrativa por Bairros do Município de São José
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A UP3 é formada pela Bacia Hidrográfica Elementar do Rio Maruim. É a maior das
três áreas de planejamento, incorporando grande área rural. Abrange os seguintes bairros:
Centro, Colônia Santana, Distrito Industrial, Fazenda Santo Antônio, Flor de Nápolis,
Forquilhas, Forquilhinha, Picadas do Sul, Ponta de Baixo, Potecas, Praia Comprida, Área
Rural Norte, Área Rural Sul, Sertão do Maruim e São Luiz.
Vale ressaltar que todas as UP’s serão detalhadas no próximo relatório, inclusive a
identificação dos aspectos mais relevantes da sua hidrografia.
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6.1 HISTÓRICO
São José foi fundado em meados do século XVIII por 182 casais açorianos.
Aumentando o número de habitantes, a povoação prosperou, desenvolvendo-se a lavoura e o
comércio. As atividades agrícolas constituíram como em toda a Província, fator primordial
de sua economia, principalmente as culturas de algodão e linho, para cujo aproveitamento
foram montados no "Roçado" pequenos e rudimentares teares. O município foi elevado à
categoria de vila com a denominação de São José, pela resolução do conselho do governo de
01-03-1833. Instalado em 04-05-1833. Em 1887, um grupo de munícipes fundou o Clube
Abolicionista e os escravos eram atraídos à sede do Clube e recebiam sua carta de alforria.
Era o princípio da derrocada escravagista na Província. São José foi elevado à condição de
cidade, pela lei provincial nº 415, de 03-05-1856 (IBGE 2012). Em divisão territorial datada
de 15-08-1997, o município é constituído de 3 distritos: São José, Barreiros e Campinas
(Figura 6.1).
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6.2.1 LOCALIZAÇÃO
6.2.2 CLIMA
O Município de São José, pela sua posição físico-geográfica, pertence à Região Sul
do Brasil, que se caracteriza pela homogeneidade e unidade de condições climáticas com
domínio quase absoluto do clima Mesotérmico do tipo Temperado. Tal posição possibilita a
existência de quatro estações, com um total de insolação na ordem de 1600 – 2400
horas/ano, conforme pode ser verificado nas informações disponibilizadas pela EPAGRI
(EPAGRI 2012).
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6.2.3 HIDROGRAFIA
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6.2.4 VEGETAÇÃO
Com relação à vegetação do Município, cerca de 58% de sua área está coberta com
formação florestais em distintos estágios de regeneração, sendo que 12,5% correspondem às
Áreas de Proteção Permanentes (APPs) e 8,7% dessa vegetação se encontra ameaçada pela
ocupação urbana.
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6.2.5 GEOLOGIA
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6.2.7 PEDOLOGIA
De acordo com o Projeto Cadastro dos Recursos Minerais de Santa Catarina – Mapa
de Depósitos Minerais, do ano de 1989, realizado em conjunto com o Governo do Estado de
Santa Catarina e o Ministério das Minas e Energia – 11° Distrito Regional do DNPM, a
pedologia do município é constituída pelas seguintes formações:
Quanto ao uso e ocupação do solo, o Município de São José conta com um Plano
Diretor, que tem como objetivo nortear as atividades relacionadas ao uso e ocupação da
cidade.
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A Lei nº. 1604, de 17 de abril de 1985, que trata da lei de Uso e Ocupação do Solo
está estruturado da seguinte maneira, segundo os autores de Leitura da Cidade de São José
(2004): lei do plano diretor, lei do zoneamento, lei de parcelamento do solo, código de obras
e proposições a nível municipal, estadual e federal das obras e ações prioritárias.
Apesar da existência do plano, segundo os mesmos autores, o plano não mostra uma
coerência para a cidade como um todo, ao contrário, o que se percebe e que o plano se
limitou, na maior parte dos casos, a materializar as tendências verificadas na realidade, o que
acontece não apenas no Plano Diretor de São José, mas em muitas cidades brasileiras.
Assim, não ficam claros os princípios que nortearam a criação das zonas, o que acaba
enfraquecendo seu poder orientador de ações futuras, já que em zonas onde não poderiam
haver interferência, há ocupação irregular, ocupação de APP, entre outros.
Figura 6.4. Mapa de Zoneamento do Município de São Jose segundo o Plano Diretor de 1985.
(Prefeitura Municipal de São José 2012)
Na sequência, segue a descrição da legenda contida na Figura 6.4:
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6.4.1 ACESSOS
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A drenagem urbana do município de São José, não apresenta dados para uma análise
da situação. Mas pode-se afirmar que a maior parte do município apresenta ruas
pavimentadas resultados de programas do governo.
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O município possui diversas obras de arte para a condução das águas pluviais e é
coberto por uma grande malha de canais e córregos, todavia não existe uma padronização
com relação às soluções adotadas.
6.5.1 EDUCAÇÃO
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De acordo com o PMSB de São José de Água e Esgoto, nas áreas de abastecimento
de água e esgotamento sanitário, em referência a Secretaria de Infraestrutura do Município,
São José possui atualmente 13 (treze) áreas de interesse social, consideradas carentes e de
ocupação irregular, descritas a seguir:
O Município de São José cresceu junto com a capital, apresenta uma economia
diversificada e um dos maiores PIB per capita do estado. O setor de serviço se destaca, pois
atende o Município e mais alguns outros Municípios vizinhos como Florianópolis e Palhoça.
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No setor industrial São José possui uma ampla área de atuações, devido a cidade ser
cortada pela BR-101 e possuir um parque industrial favorável a instalações de empresas. As
indústrias alimentícia, tecnológica, metalúrgica básica entre outras. O setor primário é quase
nulo, apenas com algumas poucas e pequenas comunidades pesqueiras e uma atividade
agropecuária quase inexistente, devido ao avanço da urbanização no Município.
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7 ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO
A Tabela 7.1 apresenta os grupos de causas de doenças que ocorrem em São José, de
acordo com a Classificação Internacional de Doenças (Cid-10).
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5000
4500
4000
Número de internações
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
I
III
VI
XI
XVI
XVII
XXI
IV
V
IX
X
XIV
XV
XIX
XX
II
VII
VIII
XII
XIII
XVIII
CID-10
Figura 7.1. Proporção de internações hospitalares por grupo de causas em São José, 2008-2011.
Percebe-se por meio da análise da Figura 7.1 que a grande demanda de internações
hospitalares é devido às atividades de gravidez, parto e puerpério, apesar de estarem em
queda acentuada de aproximadamente 140 casos a menos ao ano. Isto reflete a tendência
brasileira de diminuição da fecundidade, ocorrendo também no município de São José.
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Conforme observado nos dados constantes dos quadros anteriores, verifica-se que as
doenças de veiculação hídrica em São José compreendem destacadamente a hepatite e a
leptospirose, esta última diretamente relacionada às condições de saneamento do Município,
notadamente precária nas áreas de favelas.
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Tabela 7.2. Taxa Bruta de Natalidade por 1000 habitantes; Total de Nascidos Vivos e População, por
ano, segundo Município de São José.
Ano Taxa Bruta de Natalidade Total de Nascidos Vivos População
2004 14,85 2.802 188.668
2005 13,6 2.678 196.907
2006 13,32 2.678 201.104
2007 13,34 2.738 205.264
2008 13,68 2.727 199.280
2009 14,28 2.880 201.748
2010 14,02 2.829 201.748
2011 13,79 2.931 212.587
Fonte: Ministério da Saúde, Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC/2012)
Uma análise geral dos períodos apresentado mostra uma pequena flutuação da
população total, mas um crescimento constante do total de nascidos vivos, exceto a
comparação do período 2004 a 2005, o que não impede afirmar que o numero de nascidos
vivos tem relação com o aumento da população.
7.2.4 ZOONOSES
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A Lei 8.080/80 do Ministério da Saúde, no seu artigo 6°, define Vigilância Sanitária
como: Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos a saúde (estudo de
zoonoses) e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção
e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde.
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O Brasil é um dos países que possui a maior precipitação anual do mundo, e por esse
motivo tem sido obrigado a realizar altos investimentos na área da hidrologia para evitar
desastres causados pelas chuvas. Antes que qualquer obra possa ser planejada e executada, é
necessário um vasto estudo e monitoramento da precipitação do local, para posterior análise
estatística e determinação de Chuvas Intensas. Além dos dados de precipitação,
características físicas da área de estudo, como uso e cobertura, tipo de solos, dentre outras
são imprescindíveis para análises da drenagem urbana.
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Outro tema a ser tratado é o estudo da macrodrenagem, que envolve estruturas para a
destinação final da água captada pelo sistema anterior, de forma a atenuar problemas como
erosão, assoreamento e inundações ao longo dos rios ou canais.
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• Lei 9.433/97:
Em seu Art. 1º, coloca os fundamentos sobre os quais a PNRH se baseia, dentre os
quais se encontram:
IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das
águas;
• Lei 10.257/01:
A seguinte lei, definida em seu Art. 1º, parágrafo único, conhecida como Estatuto da
Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da
propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos,
bem como do equilíbrio ambiental.
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• Lei 11.445/07:
Definida em seu Art. 1º, dispõe diretrizes para o saneamento básico nacional e para a
política federal de saneamento básico. Possui como princípios fundamentais a
universalização, integralidade do acesso aos serviços de saneamento básico (água, esgoto,
lixo e drenagem), preocupação com as peculiaridades locais e regionais, utilização das
tecnologias apropriadas, controle social e segurança, quantidade e qualidade, regularidade e
integração das infraestruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos.
Art. 2º, Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos
seguintes princípios fundamentais:
Art. 9º, o titular (Município) dos serviços de saneamento deve formular a respectiva
política pública de saneamento básico, devendo elaborar os planos de saneamento básico,
definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, e também fixar os direitos e os
deveres dos usuários.
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• Lei 9.748/94:
• Lei 13.517/05:
Coloca que o plano deverá ser elaborado com base em Planos Regionais de
Saneamento, estando articulado com o Plano Estadual de Recursos Hídricos e com as
políticas estaduais de saúde pública e de meio ambiente.
• Lei 15.249/10:
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Além disso, define as Agências de Bacia Hidrográfica, bem como sua área de
atuação e os critérios a serem atendidos na criação das mesmas, parâmetros esses
estipulados nos Art.7º C e D.
• Lei 1.606/85:
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Esse problema pôde ser visualizado em vários momentos na história da região, com
exemplo mais recente as enchentes e deslizamentos de terra que ocorreram principalmente
pela região litorânea e Vale do Itajaí no ano de 2008.
Porém, tem-se visualizado uma melhoria no saneamento básico do estado, que tem
recebido diversos investimentos por parte do Governo, das prefeituras e por parcerias
internacionais. Como exemplo podemos citar o próprio Vale do Itajaí, onde a equipe JICA
tem desenvolvido diversos projetos com o intuito de evitar novas cheias e aumentar a
segurança da população no entorno da Bacia do Rio Itajaí (RBS 2013). Apesar disso, o setor
da drenagem urbana ainda é o que menos recebe recursos, sendo o menos privilegiado de
todo o saneamento urbano.
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8.4.1 INTRODUÇÃO
O significado de hidrologia vem das palavras gregas hidro (água) e logos (ciência),
se tratando, portanto da ciência, ou estudo da água. Segundo UNESCO (1964), “Hidrologia
é a ciência que lida com a água da Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição no
planeta, suas propriedades físicas e químicas e sua interação com o ambiente físico e
biológico, incluindo suas respostas para a atividade humana”.
O estudo hidrológico, por sua vez, se trata de uma análise contínua de dados de
caracterização fisiológica e climatológica de corpos d´água, ou de equipamentos de
medições pluviométricas e fluviométricas. LANNA (2004) coloca o planejamento dos
recursos hídricos como sendo “uma atividade que visa adequar o uso, controlar e proteger a
água às demandas sociais e/ou governamentais, fornecendo subsídios para o gerenciamento
dos mesmos”.
O município de São José está inserido na Região Hidrográfica 8 (Figura 8.1), que
corresponde a Região Hidrográfica Litoral Centro.
Esta região engloba as Bacias Hidrográficas dos rios Tijucas, Biguaçu, da Madre e
Cubatão Sul. O município de São José faz divisa com a Bacia do Rio Biguaçu e está inserido
na área da bacia do Rio Cubatão Sul.
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Devido a não existência de medições nos anos de 1994 a 1997, 1990, 1991 e 2000, e
à falta de dados em alguns meses dos anos de 1981 e 2001, decidiu-se por descartar os
mesmos na realização da análise estatística, trabalhando no final com os resultados de 30
anos. Não foi utilizado nenhum método de preenchimento de falhas para esses anos, com o
objetivo de manter os dados da série histórica assim como foram coletados, evitando que
pudesse ocorrer tendenciamento dos mesmos. Devido ao grande número de falhas fica
também demonstrado como nosso monitoramento ainda permanece escasso e muito aquém
das reais necessidades para elaboração de estudos de base hidrológica no município.
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Tucci (1993) coloca precipitação máxima como sendo “a ocorrência extrema com
duração, distribuição temporal e espacial crítica para uma área ou bacia hidrográfica”. Esse
conhecimento é de extrema importância quando se irá estudar uma bacia hidrográfica, para
que seja possível prever seu comportamento em períodos de chuvas fortes. É possível
calcular também a vazão de enchente dos corpos hídricos da mesma, tornando possível
minimizar os prejuízos causados por inundações.
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Mês Máxima
Ano Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Anual
1997 97,80 56,80 23,70 49,40 13,80 11,90 17,70 15,40 116,00 72,80 70,70 29,60 116,00
1998 83,30 38,60 31,70 88,00 30,00 35,10 18,80 63,00 49,00 47,20 60,20 85,00 88,00
1999 67,80 60,80 18,80 26,20 11,60 55,00 45,30 17,40 26,50 76,30 57,90 16,40 76,30
2000 0,00
2001 12,00 118,00 34,00 25,00 118,00
2002 58,40 45,60 64,20 49,80 30,00 11,00 43,80 31,00 28,20 65,40 25,40 38,60 65,40
2003 49,90 26,60 36,30 24,00 16,80 24,00 13,20 6,60 33,30 42,60 45,80 68,00 68,00
2004 142,00 53,80 68,80 36,50 36,20 43,00 14,20 19,40 39,70 23,60 21,80 104,60 142,00
2005 82,40 60,60 69,40 45,20 103,30 21,80 30,00 74,40 59,00 72,80 31,60 18,00 103,30
2006 49,60 36,20 20,00 43,60 20,60 10,40 21,80 28,60 11,90 28,70 61,70 29,30 61,70
2007 18,90 41,00 74,20 14,10 37,30 3,70 44,80 63,80 32,20 41,90 26,20 41,50 74,20
2008 136,90 216,40 74,60 80,40 44,50 16,30 5,50 23,00 56,20 45,80 93,20 203,40 216,40
Média 58,20 61,49 57,51 32,20 48,29 25,67 30,57 34,62 39,32 39,50 40,11 60,42 87,72
Máxima 142,00 227,40 187,10 88,00 135,20 63,90 89,40 103,90 123,00 118,00 93,20 206,60
Mínima 8,30 26,40 18,80 11,00 3,30 3,70 2,40 3,70 5,00 9,00 7,30 7,20
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Os dados obtidos de precipitações máximas podem ser retratados através das curvas
de intensidade-duração-frequência. Através das relações obtidas com essas curvas, pode-se
chegar à conclusão de que, por exemplo, quanto mais intensa for uma precipitação, menor
será sua duração.
É importante fazer essa correção uma vez que a chuva de 24 horas é relacionada a
um período contínuo, enquanto a de 1 dia é o valor compreendido entre os horários de
observação. A partir daí, utilizando outros coeficientes de ajuste também indicados pela
CETESB (1979), obteve-se os valores de precipitações para diferentes tempos de duração,
como mostrado na Tabela 8.2.
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Observa-se que, na medida em que se diminui o tempo de duração, sua relação deixa
de ser direta com a chuva de 1 dia, passando a ter relação com uma de valor mais próximo
do seu, como no caso da chuva de 25 minutos, que é obtida multiplicando-se a de 30
minutos pelo fator de correção de 0,91.
Dividindo os valores obtidos na Tabela 8.2 por cada tempo de duração utilizado, foi
possível obter os dados de intensidade de chuva, encontrados na Tabela 8.3 utilizado para a
plotagem das curvas de i-d-f, encontradas na Tabela 8.3.
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Período, ou tempo de retorno (Tr), pode ser entendido com sendo o inverso da
probabilidade de um determinado evento (de chuva máxima, por exemplo), ser igualado ou
excedido em um ano qualquer (TUCCI et al. 1995). Portanto, ao se definir a vazão máxima
de um projeto com um determinado período de retorno, está se definindo o grau de
segurança daquele empreendimento, uma vez que, quanto maior o tempo de retorno,
menores as chances de que algum evento hidrológico ultrapasse o máximo estipulado em
projeto.
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O município de São José possui sua área inserida na Bacia Hidrográfica do Cubatão
Sul e faz divisa com a Bacia do Rio Biguaçu. Essas bacias estão inseridas num total de 23
Bacias Hidrográficas que o estado de Santa Catarina contém, como pode ser verificado na
Figura 8.4. (SDM 1997)
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Dentre os rios que compõe a Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão do Sul, drenam
para a área do município de São José as Bacias dos Rios Araújo, Carolina, Ribeirão
Forquilha, Bücheler, Três Henriques e Maruim. O Ribeirão Forquilha é um afluente do Rio
Maruim, tendo então sua bacia classificada como sub-bacia da Bacia do Maruim. A sub-
bacia em questão foi estudada separadamente por ter sua ocupação predominantemente
urbana, diferentemente da área rural da bacia principal. Na Figura 8.5 são apresentadas as
bacias hidrográficas e as áreas de drenagem utilizadas neste plano municipal de
saneamento. As áreas de drenagem correspondem a blocos territoriais que possuem curso
de drenagem sem nome reconhecido, mas que para qualquer estudo hidrológico do
município deverão ser utilizados.
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Para delimitação das bacias hidrográficas que drenam para o município de São
José, foram utilizadas as cartas topográficas digitalizadas e disponibilizadas pela Empresa
de Pesquisas Agropecuárias e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI). Estas cartas
são baseadas no levantamento topográfico realizado pelo Exército Brasileiro e pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todas as cartas utilizadas
apresentavam a escala de 1:50.000 referenciadas no Datum SAD 1969. Acrescidas a estas
cartas foram utilizados os dados topográficos dos levantamentos aéreos realizados no
município de São José nos anos de 1995 e 2001. Estes dados compreendem a área
municipal possuindo escala de 1:2.000. A delimitação das bacias pode ser encontrada na
Figura 8.5.
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Além da delimitação das bacias, foi gerado também o mapa altimétrico e o mapa de
declividade para todas as bacias, conforme a Figura 8.7 e Figura 8.8, respectivamente.
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Na Tabela 8.4 são apresentados dados de área, altitude média e declividade média
de todas as áreas de interesse a bacias hidrográficas presentes no município de São José.
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Figura 8.9. Áreas de APP conforme art. 160° da Lei Municipal 1.605/85.
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Além das áreas de APP por inclinação de áreas, temos também as APPs pelos
cursos de água. Segundo a Lei 12.651 de 2012 que dispõe sobre a proteção de vegetação
nativa, em seu art 4º “Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou
urbanas, para os efeitos desta Lei:
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Figura 8.10. Mapa com áreas de APP por Hidrografia e por Declividade.
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Na Tabela 8.9 podem ser encontradas as classificações dos tipos de solos de acordo
com características pré-definidas, que serão utilizadas na Tabela 8.10, onde para cada tipo
e uso do solo e condições hidrológicas, é dado um valor médio de CN. As tabelas em
questão foram desenvolvidas através de análises de corpos hídricos diversos e são
normalmente utilizadas nos cálculos de vazão de projeto pelo Método de Vem Te Chow.
Tipo
Descrição
de Solo
Solos arenosos com baixo teor de argila total, inferior a uns 8%, não há rocha nem camadas
A argilosas e nem mesmo densificadas até a profundidade de 1,5 m. O teor de húmus é muito baixo,
não atingindo 1%.
Solos arenosos menos profundos que os do Grupo A e com menor teor de argila total, porém ainda
inferior a 15%. No caso de terras roxas este limite pode subir a 20% graças à maior porosidade. Os
B
dois teores de húmus podem subir, respectivamente, a 1,2 e 1,5%. Não pode haver pedras nem
camadas argilosas até 1,5m mas é quase sempre presente camada mais densificada.
Solos barrentos com teor total de argila de 20 a 30% mas sem camadas argilosas impermeáveis ou
contendo pedras até profundidades de 1,2m. No caso de terras roxas, estes dois limites máximos
C
podem ser de 40% e 1,5m. Nota-se, a cerca de 60 cm de profundidade, camada mais densificada
que no Grupo B, mas ainda longe das condições de impermeabilidade.
Solos argilosos (30 - 40% de argila total) e ainda com camada densificada a uns 50cm de
D profundidade. Ou solos arenosos como B mas com camada argilosa quase impermeável ou
horizonte de seixos rolados.
Até 500 m2 65 77 85 90 92
2
Uso Residencial 1.000 m 38 61 75 83 87
2
1.300 m 30 57 72 81 86
2
2.000 m 25 54 70 80 85
2
4.000 m 20 51 68 79 84
Estacionamentos pavimentados, telhados 98 98 98 98
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Alguns princípios básicos dessa metodologia são colocados por Carlos E. M. Tucci
em seu livro “Drenagem Urbana”. Segundo ele, o método se baseia em:
O mesmo autor coloca ainda que algumas informações possuem grande importância
para a correta aplicação do método. Para ele, é necessária a existência da planimetria da
bacia (para que seja possível a determinação de sua área), a existência de uma relação de i-
d-f do regime de chuvas intensas da área, um CN que poderá representar futuras condições
da mesma e o tempo de concentração.
O método proposto por Chow possui algumas vantagens sobre outros métodos,
como o fato de ter uma boa fundamentação analítica, permitindo o entendimento de todo
seu processo de desenvolvimento, possui um critério bem definido de determinação de
vazão, não ocorre grande variação nos valores encontrados quando calculados por
diferentes indivíduos, é de simples aplicação, etc.
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Sua maior desvantagem é o fato de que a vazão de projeto determinada por ele é
baseada em uma dada frequência de chuva ao invés de deflúvio, uma vez que em bacias
pequenas é comum a falta de dados de deflúvio (Wilken 1978).
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Sendo assim, para futuros estudos e obras de drenagem no município de São José
aconselhasse a utilização destas ferramentas, caso da indisponibilidade de séries históricas
de dados fluviométricos nas bacias de estudo.
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Os bairros que fazem parte desta UP são: Ipiranga, Jardim Cidade Florianópolis,
Jardim Santiago, Pedregal, Real Parque, Serraria e Areias (Figura 8.16). Os principais rios
desta UP são o Carolina, localizado na divisa com o município de Biguaçu, e o rio Três
Henriques que passa entre os bairros Serraria e Areias.
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Figura 8.17. Loteamento em implantação no bairro Serraria (E). Sistema de drenagem à jusante do
novo loteamento que pode não atender a nova vazão caso o incremento de vazão não tenha sido
previsto em projeto (D).
Desta forma, o correto dimensionamento da microdrenagem nestes novos
loteamentos não será sinônimo de segurança para a população. Caso a capacidade dos
sistemas receptores destas novas redes não seja verificada, fica-se a mercê de alagamentos
e inundações por excesso de água em galerias e canais já projetados anteriormente.
Figura 8.18. Loteamento novo no bairro Areias. Vista da rua Hamilton Ferreira (E). Boca de lobo de
concreto (D). Fonte: Arquivo da empresa (01/17/2013).
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Figura 8.19. Ponte com galerias sobre o rio Três Henriques (E). Ponte com galerias sobre o rio
Carolina, próximo à Biguaçu (D).
A maioria das ruas desta UP está pavimentada, possuem sistema de drenagem
superficial e subterrânea, embora a falta de calçamento em alguns locais dificulte a
funcionalidade das sarjetas.
Figura 8.20. Vias com calçadas danificadas. Rua Afrísio de Souza Vaz, bairro Serraria (E). Rua Leo
Augusto da Silva, em Serraria (D). Fonte: Arquivo da empresa (17/01/2013).
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Figura 8.21. Moradias em área de risco em Serraria (E). Loteamento próximo à área de risco no bairro
Pedregal (D).
Figura 8.22. Lixo e esgoto no rio Carolina (E). Esgoto no rio Três Henriques (D).
Outro ponto que merece especial atenção é o estrangulamento do rio Três
Henriques na chegada a rodovia BR-101, que com o tempo pode ter seu assoreamento
aumentado, dificultando assim o escoamento da água e podendo acarretar em inundações.
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Figura 8.23. Estrangulamento do rio Três Henriques na rodovia BR-101 (E). Foz do rio Três
Henriques (D).
Figura 8.24. Residências sobre o Rio Três Henriques nos bairros Ipiranga (E) e Jardim Cidade
Florianópolis (D).
A Tabela 8.11 lista, por bairros, algumas situações visualizadas durante o
reconhecimento de campo.
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Tabela 8.11. Identificação dos principais problemas de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas
na UP1.
Obstrução Galerias Alagamento/ Áreas sujeitas
Lançamento Presença de em bocas de danificadas inundação a movimentos
Local
de esgoto resíduos lobo, canais de encosta /
e córregos deslizamento
Ipiranga X X X X X X
Jardim Cidade
X X X X X X
Florianópolis
Jardim Santiago X X X X
Pedregal X X X X X
Real Parque X X X X X X
Serraria X X X X X X
Areias X X X X X
Podemos afirmar que a UP1 sofre com diversos tipos de problemas, sendo os mais
comuns o lançamento ilícito de esgotos e resíduos, a obstrução e danificação dos canais e
galerias, ocorrência de alagamentos e, em casos isolados, áreas sujeitas à movimentos de
encostas.
Os bairros que fazem parte da UP2 são: Barreiros, Bela Vista, Bosque das Mansões,
Campinas, Kobrasol, Nossa Senhora do Rosário e Roçado (Figura 8.25). Os principais
cursos d’água são o rio Bücheler, na divisa com o bairro Jardim Atlântico e o rio Araújo,
na divisa com o bairro Capoeiras, ambos os bairros em Florianópolis.
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A maior parte das ruas é pavimentada com asfalto e possui sistema de drenagem
superficial e subterrâneo. Devido à elevada densidade de construções, é grande a existência
de galerias fluviais e retificação de canais. Em alguns casos a construção de canais
fechados é um equívoco, pois se perde o controle das condições do corpo hídrico,
principalmente no que se refere à qualidade da água e obstruções.
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Figura 8.26. Rio Araújo sob a ciclovia, próximo ao shopping Itaguaçu (E). Vista do interior da
canalização do rio Araújo, próximo ao prédio do fórum (D).
O CEASA realiza limpeza diária para evitar que os restos de alimentos do pátio
atraiam os vetores de doença e ainda conta com programa de desratização mensal, todavia
a quantidade de ratos e pombos permanece elevada. Por se tratar de um local onde as
condições de saúde pública necessárias para o fornecimento de alimentos devem ser
garantidas, aconselha-se o acompanhamento especial desta área. Ressalva-se, todavia, que
a canalização do rio Araújo nos fundos do CEASA pode acarretar no agravo das condições
sanitárias do local, pois o acesso ao rio estará dificultado (Figura 8.27).
Figura 8.27. Rio Araújo nos fundos do CEASA. Apresenta as margens do rio Araújo cobertas com
gramíneas (E). Fundos do pátio do CEASA (D).
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Outra questão no rio Araújo atrás do CEASA é que, de acordo com denúncia da
população, existe uma obra de drenagem que começa com três galerias, mas que, após
poucos metros depois de uma curva a galeria do meio deixa de existir. Deve-se investigar
esta denúncia. As construções na margem oposta do rio também prejudicam o escoamento
causando transtornos para a população como inundações, danificação dos muros e presença
de ratos (Figura 8.29). Além de todos os problemas de falta de saneamento a área ainda
sofre com a presença de andarilhos, usuários de drogas e ladrões que utilizam a galeria de
drenagem como esconderijo e passagem de fuga, de acordo com os funcionários do
CEASA.
Figura 8.28. Galeria de drenagem com seção reduzida após a curva (E). Construções junto ao rio (D).
A grande quantidade de ruas asfaltadas, a elevada densidade populacional e o
fechamento dos canais com recobrimento aumentam a possibilidade de alagamentos caso
os projetos não sejam bem elaborados e executados. Neste sentido é possível verificar o
alagamento de diversos pontos desta área de planejamento onde existem baixios.
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Figura 8.29. Exemplos de locais de alagamento. Construção de morador para evitar a entrada da água
que chega a 80cm na sua residência no bairro Nossa Senhora do Rosário (E). Ponte sobre o rio Araújo,
local onde frequentemente ocorre extravasamento em torno de 40cm (D).
Alguns moradores fazem questão de mostrar onde a água chega durantes os eventos
de fortes chuvas.
Figura 8.30. Exemplos de locais de alagamento. Indicação do nível da água no muro da residência
localizada na rua das Palmeiras, bairro Kobrasol (E). Água chega até à garagem de oficina na rua do
Iano, bairro Nossa Senhora do Rosário (D).
Quando não canalizadas, as margens dos rios Bücheler e Araújo possuem espaço
para possíveis intervenções como limpeza de gramíneas e execução de planos de
recuperação de áreas degradadas, muito embora existam edificações sobre rios e córregos
de menor porte.
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Figura 8.31. Rio Araújo próximo à BR-101 (E). Rio Bücheler, na divisa com o bairro Jardim Atlântico
- em Florianópolis.
Figura 8.32. Galeria de drenagem na rua Eugênio Portela, em Barreiros (Em cima). Saídas de
drenagem na praia de Barreiros (Abaixo).
Com relação a deslizamentos, deve-se dar uma maior atenção para a ocupação em
áreas de risco no bairro Roçado onde existem diversas residências.
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Figura 8.33. Residências no bairro Roçado localizadas no topo do morro, em área susceptível à
movimentos de encosta.
Figura 8.34. Caixa com grelha na sarjeta danificada na rua João Correia Sobrinho, bairro Kobrasol
(E). Boca de lobo quebrada na Rua Catarina Meira dos Santos, em Barreiros, tampada
provisoriamente com uma placa (E).
O esgoto a céu aberto faz parte do dia-a-dia do cidadão josefense, presente nos
corpos hídricos existentes nas principais avenidas do município e em praticamente todas as
bocas de lobo. É comum encontrarmos bueiros cobertos com madeira ou mesmo
concretados pelos próprios moradores devido ao mau cheiro. Todos os canais e córregos
encontram-se poluídos de acordo com os parâmetros de qualidade da água organolépticos.
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Figura 8.35. Pontos com poluição objetável. Rio Araújo atrás do CEASA (E). Córrego poluído
próximo ao final da rua Moura, em Barreiros (D).
As praias de São José não costumam ser frequentadas pela população mas possuem
grande valor cênico e potencial para ser aproveitado como ponto de encontro da cidade,
todavia a cidade foi construída de costas para o mar. Um dos fatores que prejudica o
aproveitamento das praias é a grande quantidade de lançamento de esgoto no mar através
das galerias de drenagem.
Figura 8.36. Vista geral da praia de Barreiros (E). Vista da saída do córrego poluído próximo ao final
da rua Moura, em Barreiros (D).
É menos comum encontrar lixo nas ruas da UP2. Os bairros Campinas e Kobrasol,
especialmente, apresentam-se quase sempre limpos, mas a limpeza das ruas não condiz
com a situação dos canais e galerias desta área de planejamento. Por estarem escondidas
dos olhos dos munícipes as galerias carregam e acumulam grande quantidade de lixo. É
preocupante a situação dos andarilhos que, além de contribuírem para a disposição de lixo
em áreas próximas aos cursos d’água, muitas vezes fazem das obras de drenagem suas
moradas, correndo risco de vida.
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Uma das constatações que não pode ser investigada neste trabalho foi a grande
mortandade de peixes na foz do rio Araújo, portanto recomenda-se o monitoramento de
qualidade das águas do município e as condições de manutenção da vida aquática não só
neste local, mas em todo o município.
Figura 8.37. Resíduos acumulados na ponte sobre o rio Araújo na Avenida Presidente Kennedy (E).
Lixo e vegetação em galeria da rua Paulino Pedro Hermes, próximo à rodovia BR-101 (D).
Figura 8.38. Detalhe dos peixes mortos na superfície do rio (E). Peixes mortos sobre as pedras nas
margens do rio Araújo (D).
A Tabela 8.12 lista algumas situações visualizadas por bairros.
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Tabela 8.12 Identificação dos principais problemas de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas
na UP2.
Obstrução Galerias Alagamento/ Áreas sujeitas
Lançamento de
Presença de em bocas de danificadas inundação a movimentos
Local esgoto não
resíduos lobo, canais de encosta /
tratado
e córregos deslizamento
Barreiros X X X X X
Bela Vista X X X X X
Bosque das
X
Mansões
Campinas X X X X
Kobrasol X X X X X
Nossa
Senhora do X X X X
Rosário
Roçado X X X X X X
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A maioria das ruas desta UP é pavimentada, todavia boa parte delas ainda é feita
com blocos de concreto que facilitam a infiltração da água no solo, mas que precisam de
maior manutenção, pois em alguns casos a força da água danifica as vias, A maioria das
ruas apresenta sistemas de microdrenagem e é grande a quantidade de córregos, canais e
galerias que cortam os bairros (Figura 8.40).
Figura 8.40. Galeria de drenagem ao lado do prédio da Prefeitura Municipal (E). Canal aberto em
Forquilhinhas (D).
Com relação a obras de macrodrenagem a Prefeitura Municipal de São José
executou o alargamento do Ribeirão Forquilha no ano de 2012, mas ressalta-se que
qualquer tipo de alteração nos corpos hídricos necessita de estudos hidrológicos,
principalmente para a verificação de eventuais resultados negativos à jusante das obras.
Neste caso a população reclama da ponte da Rodovia SC-407, entre os bairros Sertão do
Maruim e Picadas do Sul, onde ocorre o estreitamento do Ribeirão Forquilha (Figura 8.41).
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Figura 8.41. Alargamento do Ribeirão Forquilha (E). Estreitamento do Ribeirão Forquilha na ponte
da rodovia SC-407 (D).
Figura 8.42. Imagens da rua Alvorada, no bairro Flor de Nápolis. Moradora indicando altura da água
na inundação de 2008 (E). Casa construída sobre pavimento pilotis, evitando a entrada da água em
eventos de inundação (D).
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Figura 8.46. Início de formação de voçorocas e rede de drenagem exposta à entrada de sedimentos.
Legenda: Em cima a imagem mostra o início de uma voçoroca (E) e uma caixa de passagem
descoberta. Abaixo tem-se o percurso dos sedimentos desde a voçoroca até a parte mais baixa do
loteamento (E) entrando numa tubulação que agora está ligada na rede que leva a água até o bairro
Praia Comprida (D).
Existem outros pontos com solos expostos como no bairro Colônia Santana
(diversos pontos), Forquilhinhas (final da rua José Luiz), Forquilhas (Rua Pedro José
Farias) e Centro (encontro da rua Ervino Gerlach com a Alameda Flamboyant). No bairro
Sertão do Maruim, na rua Mathias Schell, de acordo com moradores o rio está cada vez
mais próximo da estrada, oferecendo risco de destruir esta via num evento chuvoso de
maior dimensão.
Figura 8.47. Vista da encosta no bairro Potecas com grande quantidade de pedras (E). Encosta com
pedras e obras de drenagem especial no bairro Fazenda Santo Antônio (D).
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Figura 8.48. Projeto especial de drenagem no bairro Forquilhas (E). Residência construída s obre o
córrego, em Flor de Nápolis (D).
A destruição das vias pela alta velocidade do escoamento das águas pluviais é
comum em toda a UP3 devido a elevada quantidade de morros. Já nas partes mais baixas o
aporte de sedimentos suja as ruas e causa a obstrução das bocas de lobo. A Rua Antonieta
Carvalho Petry, no bairro Fazenda Santo Antônio sofre com este problema, pois a água das
regiões próximas escoa toda para uma galeria no cruzamento com a rua Jacob Quint Júnior
(Figura 8.49).
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Figura 8.49. Na caixa com grelha no sarjetão localizado na rua Antonieta de Carvalho Petry, no bairro
Fazenda Santo Antônio, foram improvisados materiais diferentes para execução da grelha, devido à
grande quantidade de água (E). A falta de sarjetas e calçada danifica as ruas em Colônia Santana (D).
Figura 8.50. Presença de esgoto na Bica da Carioca, patrimônio histórico do município (E). Tubulações
de esgoto sendo lançadas diretamente no córrego no bairro Fazenda Santo Antônio (D).
Existem alguns locais do município com o acúmulo de resíduos sólidos. Neste
trabalho foram verificados locais onde o lixo estava muito próximo dos corpos hídricos.
Foi identificado um local crítico de acúmulo de lixo perto do Ribeirão Forquilha , nas
proximidades do CEM Antonio Francisco Machado – Forquilhão. O gerenciamento
inadequado destes resíduos pode resultar no seu carreamento para o rio, causando
transtornos para a população de jusante. O mesmo problema foi identificado na rua José
Jorge Zimmermann, com lançamento de resíduos eletrônicos, inclusive (Figura 8.51).
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Figura 8.51. Resíduos próximo ao Ribeirão Forquilha (E). Resíduos próximo ao rio Maruim (D).
A Tabela 8.13 lista algumas situações visualizadas durante o reconhecimento de
campo por bairros. Por se tratar de um diagnóstico das áreas urbanas, os bairros Área Rural
Norte e Área Rural Sul não estão compreendidos nesta avaliação.
Tabela 8.13 Identificação dos principais problemas de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas
na UP3.
Obstrução Galerias Alagamento/ Áreas sujeitas
Lançamento de Presença de em bocas de danificadas inundação a movimentos
Local
esgoto resíduos lobo, canais de encosta /
e córregos deslizamento
Centro X X X X X X
Colônia
X X X X X X
Santana
Distrito
X X X X X
Industrial
Fazenda
Santo X X X X X X
Antônio
Flor de
X X X X X
Nápolis
Forquilhas X X X X X
Forquilhinha X X X X X X
Picadas do
X X X X X
Sul
Ponta de
X X X X
Baixo
Potecas X X X X X
Praia
X X X X X X
Comprida
Sertão do
X X X X X X
Maruim
São Luiz X X X X X X
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Com base nos dados fornecidos pelo setor de Geoprocessamento da SUSP de São
José foi elaborado o mapa com os locais de alagamento já mapeados pelo município. Este
mapa é apresentado na Figura 8.52.
Figura 8.52. Locais alagáveis conforme dados disponibilizados pela Prefeitura de São José.
Fonte: SUSP.
Como pode ser verificado, segundo estes dados da Prefeitura Municipal de São
José, praticamente todos os bairros do município sofrem com problemas de alagamento,
exceto o Kobrasol, Centro, Praia Comprida, São Luiz, Bosque das Mansões e Pedregal.
Destes, com os dados de diagnóstico, somente o Bosque das Mansões e o Pedregal não
apresenta locais de alagamento, o que demonstra uma situação alarmante para o município
de São José.
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Figura 8.53. Em São José, a Avenida Josué di Bernardi, uma das principais do bairro Campinas, ficou
alagada com a chuva de 09/03/2013.
Figura 8.54. Alagamento chegou ao conjunto habitacional Geroncio Thives, próximo ao Shopping
Itaguaçu, em São José.
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Figura 8.55. Hachura em vermelho demonstra a mancha de Inundação de Janeiro de 2008 causada
pelo extravasamento do rio Maruim e Ribeirão Forquilhas.
Fonte: SUSP, 2012.
Com base na Figura 8.55 fica demonstrado que os locais próximos ao exutório do
ribeirão Forquilhas ficam passíveis de inundação em eventos de chuva como o ocorrido em
2008.
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O escoamento inadequado das águas pluviais em encostas pode causar sérios riscos
à população. Mesmo em áreas onde já foram realizadas obras de drenagem especiais por se
tratar de encostas faz-se necessária uma manutenção e fiscalização periódica das condições
de uso das estruturas de escoamento de água da chuva para evitar que estas obras rompam
e causem prejuízos a população. Para apontar algumas áreas sujeitas a deslizamento devido
à falta de projeto de drenagem inadequado ou inexistente ou ainda devido á instalação de
comunidades em áreas de risco (Figura 8.56) foram coletados dados através do
reconhecimento de campo e ainda por informações disponibilizadas pela PMSJ.
Figura 8.56. Bairro Serraria, onde foi identificada ocorrência de deslizamento de encosta.
Recentemente o CPRM – Serviço Geológico do Brasil realizou um levantamento de
áreas de risco, identificando três áreas críticas, a saber: No morro da Boa Vista (Serraria),
na rua Irineu Comélio (Centro Histórico) e Colônia Santana, conforme pode ser visto nas
imagens Figura 8.58 a Figura 8.60. Somada a estas informações foi elaborado um mapa
com os locais identificados em reconhecimento de campo pela equipe da Sanetal
Engenharia como áreas com registro de movimento de encosta (Figura 8.57).
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Figura 8.57. Áreas com registro de movimento de encosta de acordo com o reconhecimento de campo
da Sanetal Engenharia e informações disponibilizadas pela PMSJ.
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Figura 8.58. Área de risco identificada pela CPRM no Morro da Boa Vista. Arquivo cedido pela defesa
civil de São José.
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Figura 8.59. Área de risco identificada pela CPRM no Centro Histórico de São José. Arquivo cedido
pela defesa civil de São José.
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Figura 8.60. Área de risco identificada pela CPRM em Colônia Santana. Arquivo cedido pela defesa
civil de São José.
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8.9.1.1 OBJETIVO
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Tabela 8.18. Condição das UP’s a ocorrer assoreamento da rede de drenagem (acúmulo de lixo e
areia), por Unidade de Planejamento.
Porcentagem de locais propícios para ocorrer assoreamento da rede de drenagem (acúmulo de lixo e
areia), por Unidade de Planejamento.
Inexistência Obstrução
UP Outros Sem resposta Total % Total
de S.D.U. de coletores
UP 1 1 26 6 1 34 31
UP 2 1 23 1 2 27 25
UP 3 6 27 12 3 48 44
Total 8 76 19 6 109 100
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A erosão foi levantada por ter sua participação como indicador de qualidade do
sistema de drenagem urbana, tendo seus números de incidência representados na Tabela
8.21.
Tabela 8.23. Ocorrência de erosão em locais próximos a cursos d´água, por Unidade de Planejamento.
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UP Incidência
UP 1 6
UP 2 1
UP 3 15
Total 22
UP Rede coletora Fossa séptica Direto no solo Direto no rio Sem resposta
UP1 11 45 2 0 6
UP2 16 9 1 0 4
UP3 2 44 0 1 3
Total 29 98 3 1 13
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A UP3 é formada pela Bacia Hidrográfica Elementar do Rio Maruim. É a maior das
três áreas de planejamento, incorporando grande área rural.
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Figura 8.63. Área de atendimento do Sistema de Coleta de Esgotamento Sanitário - SES Potecas
(ECOEFICIÊNCIA Soluções Ambientais 2009)
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Como os rios são o destino final da água coletada nas redes de drenagem urbana, os
mesmos se tornam importantes como receptores do escoamento da água das chuvas, sendo
de extrema importância a constante manutenção de suas margens e do próprio leito,
evitando assim obstruções advindas da presença de resíduos sólidos trazidos em
enxurradas ou por lançamentos irregulares.
Ao ser lançado in natura nos corpos d’água, o esgoto doméstico pode trazer sérios
prejuízos á qualidade da água dos mesmos (NUVOLARI, Esgoto sanitário; coleta,
transporte, tratamento e reúso agrícola 2003). Além disso, os rios contaminados passam a
causar problemas à saúde e vivência da população no entorno, graças aos odores
desagradáveis exalados e à possiblidade de contaminação e transmissão de diversas
doenças de veiculação hídrica.
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Lançamento Consequência
sulfídrico (cheiro de ovo podre) e outros gases malcheirosos.
Poluição térmica que conduz ao esgotamento do oxigênio dissolvido no corpo
Temperatura elevada
d'água (por rebaixamento do valor de saturação)
Fonte: (JORDÃO e PESSOA 1995)
Por fim, sabe-se também que o nível econômico da comunidade afeta a produção de
resíduos, uma vez que pessoas de menor renda, por não terem acesso a muitos e variados
produtos, acabam por produzir menos lixo (ARMITAGE 2000).
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Desde 1941, ano em que Porto Alegre presenciou a maior enchente da sua história,
medidas de melhoria do sistema de drenagem urbana tem sido estudadas e desenvolvidas
de modo a evitar novos desastres nas proporções do acontecido daquele ano. Nos últimos
anos, a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, em conjunto com o Departamento de
Esgotos Pluviais (DEP), investiu cerca de 15 milhões de reais no Programa de
Recuperação do Sistema de Proteção Contra as Cheias da cidade, de modo a se prevenir
contra a ocorrência de calamidades como a de 1941. A cidade conta atualmente com um
conjunto de diques com certa de 68 quilômetros de extensão, constituído de Diques
Internos e Diques Externos.
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A Prefeitura de Santo André criou através da lei 9.151, de 28/12/2000, uma taxa de
limpeza pública, cuja destinação é a manutenção da rede de drenagem da cidade. Com isso,
desde 2009 foram construídos mais de cinco mil metros de galerias de águas pluviais, mais
de 500 bocas de lobo, sendo outras 7.600 reformadas. Além disso, com o Programa Cidade
Interativa, conseguiu-se realizar a limpeza de mais de 90mil bocas de lobo, com a
desratização de 46.500m de córregos e 14 mil poços de visitas. Dessa forma, dos 70 pontos
de alagamento detectados no Plano Diretor de Drenagem, mais de 40 já foram
solucionados (Semasa 2013).
8.11.3 SOROCABA
Iniciadas no ano de 2000, por meio do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae),
as obras do Programa de Despoluição do Rio Sorocaba têm como objetivo a coleta e
tratamento de 100% do esgoto produzido na cidade, livrando o leito dos córregos e do rio
dessa carga de afluente (Saae 2013). Com um investimento total de R$150 milhões, através
de recursos do próprio município e de financiamentos do Governo Federal, o projeto prevê,
até o final de 2012, a construção de 17 estações elevatórias para bombeamento do esgoto
para as ETEs, sete ETEs, três quilômetros de coletores de tronco e 28 quilômetros de
interceptores de esgoto instalados nas duas margens do rio Sorocaba.
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Além disso, com os parques também são construídas e revitalizadas diversas redes
de drenagem próximas, auxiliando assim na diminuição dos impactos causados por chuvas
fortes, além de prevenir inundações e grandes prejuízos para a população. A cidade conta
atualmente com cinco parques lineares e diversos outros parques municipais, tendo se
tornado um modelo a ser seguido nesse tipo de investimento.
8.11.5 CURITIBA
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Os capítulos do PMSB estão utilizando com base nos dados censitários dos anos de
1991 e 2000 e contagem populacional nos anos de 1996, 2007 e 2009. Os dados do IBGE
de 2010 não foram utilizados, pois o PMSB foi iniciado antes da divulgação oficial desta
informação.
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Com base na Tabela 9.2 foi elaborado o gráfico apresentado na Figura 9.1 que
mostra o crescimento populacional ocorrido no município desde o ano de 1991 até o ano
2009. O mesmo gráfico foi utilizado no PMSB Água e Esgoto (ECOEFICIÊNCIA
Soluções Ambientais 2009).
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250.000
200.000
150.000
100.000
y = 17172x + 120766
2
R = 0,9636
50.000
-
0 1 2 3 4 5 6
Com base nessa equação, foi realizada a estimativa preliminar de crescimento do
município para o horizonte de projeto (2029), condizente com os capítulos já entregues a
prefeitura referente à Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário; e Limpeza Urbana
e Resíduos Sólidos, apresentada na sequência.
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Também pode ser observado no Tabela 9.4 que a população estimada para o ano de
2010 foi de 205.156 habitantes, sendo que de acordo com o Censo IBGE 2010, a
população do Município de São José era de 209.804, uma diferença de 4.648 habitantes.
Embora esta diferença já fora apontada no capítulo de resíduos sólidos e limpeza urbana
deste PMSB (MPB 2011), esse estudo populacional demonstrado no Tabela 9.4 será
mantido tendo em vista a necessidade da similaridade do período de planejamento e
populacional de todos os capítulos.
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Com base nos elementos identificados e que caracterizam o estado atual das
estruturas e características dos serviços de saneamento básico, foi aplicada a metodologia
de identificação de ameaças e oportunidades, constante em maiores detalhes no item 10.1.3
deste relatório.
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Tabela 10.1. Prazo para cumprimento dos objetivos e metas do plano e período de planejamento
correspondente
Prazo Período
Curto prazo Até 2014
Médio prazo Entre 2015 e 2018
Longo prazo Entre 2019 e 2029
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Quadro de Quadro de
Ameaças Projeções
Demandas Demandas
das das
Ameaças Projeções
Cenários
Definição do Cenário
Normativo
Objetivos e Metas
Plano de
Emergência e
Programas, Projetos e Ações contingências
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Oportunidades são os elementos, recursos ou vantagens que até então não foram
aproveitados adequadamente e poderiam ser incorporados positivamente ao sistema
municipal, sanando suas deficiências ou desenvolvendo-o no sentido de melhorar seu
estado atual. Salienta-se que as oportunidades seguem a mesma tipologia das ameaças,
podendo ser de origem; técnica, natural, legal, administrativa ou econômica.
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Tabela 10.4. Listagem das Ameaças e Oportunidades para o setor de drenagem urbana
Ameaças Oportunidades
Ocupação das planícies de inundação, e áreas com Atender a Lei Federal nº 12.608/2012
risco de escorregamento de encostas Lei Federal nº 12.651/2012.
Assoreamento dos rios Programa Produtor de Águas
Obstrução dos sistemas de drenagem devido ao
descarte indevido de resíduos e pela ação dos Programa de educação ambiental
moradores
Danificação dos sistemas de drenagem e
Não há
manutenção insuficiente da rede
Realizar a fiscalização juntamente com as rotinas de
Falta de fiscalização do sistema de drenagem
manutenção
Ausência de medidas de controle e prevenção de Plano Diretor de Drenagem Urbana
enchentes Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil
Ausência de medidas de controle e prevenção de
Plano Diretor de Drenagem Urbana
processos erosivos nas vias e margens de rios
Cadastramento das redes existentes;
Sistema de drenagem insuficiente ou inexistente
Elaboração e revisão de projetos básicos e executivos.
Falta de controle referente ao uso e ocupação do
Revisão do Plano Diretor Municipal
solo
Revisão do Plano Diretor Municipal – especificar índices
Crescente impermeabilização do solo
de impermeabilização do solo por lotes
Ausência de cadastro da rede Cadastramento das redes existentes;
Incompatibilidade do sistema projetado com os Plano Diretor de Drenagem Urbana
princípios da Drenagem Urbana Sustentável Articulação com o Plano de Bacia Hidrográfica Regional
Ausência de medidas de aproveitamento de água Plano Diretor de Drenagem Urbana
da chuva
Respaldo na Lei 11.445/07, permitindo a arrecadação
Insuficiência financeira do sistema de drenagem tributária baseada nas características de ocupação
territorial
Participar das atividades do comitê de bacia regional para
estruturar ações que melhorem a gestão de recursos
Gestão isolada das bacias hidrográficas hídricos.
Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos
(a ser elaborado)
Participar das atividades do comitê de bacia regional para
estruturar ações que melhorem a gestão de recursos
Usos e gestão dos recursos hídricos em desacordo
hídricos.
com seu enquadramento
Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos
(a ser elaborado)
Realização de educação ambiental em consonância com
Educação ambiental incipiente a Lei 9.795/99 – Política Nacional de Educação
Ambiental
Plano Diretor de Drenagem Urbana
Indefinição de referenciais técnicos
Manual de Drenagem Urbana
Estruturar um canal de comunicação entre a prefeitura
Comunicação social incipiente municipal e os munícipes para tratar de assuntos gerais e
específicos.
Divulgar os procedimentos já elaborados pela Defesa
Inexistência de procedimentos operacionais para o
Civil
caso de desastres naturais
Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil
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A partir das definições de densidade de ameaça para cada setor é possível agrupar
as prioridades em faixas ou níveis. No nível hierárquico superior estão dispostas as
prioridades com densidade variando de 6 a 9, ou seja, estas ameaças representam situações
em que tanto a incerteza como a importância é elevada, até situações em que uma delas é
alta e a outra média.
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Além desses cenários, é possível adicionar mais um, que represente uma situação
ideal, que concentre tudo que se queira alcançar, não levando em conta as limitações ou
restrições reais de tal desejo.
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O Cenário Realista (que corresponde à situação que pode ser alcançada de forma
eficaz no período de estudo) alcançará os seguintes índices de atendimento ao final do
período de planejamento (2029) conforme a Tabela 10.9.
Neste cenário foi considerado que toda a rede de microdrenagem do município será
cadastrada e que estas obras estarão de acordo com o plano diretor de drenagem urbana, ou
seja, com dimensionamento adequado e seguindo a padronização determinada. A
macrodrenagem será contemplada pelo cadastramento de corpos hídricos e com isso ter-se-
á as informações necessárias para o correto dimensionamento e execução da estrutura
necessária, como redutores de velocidade, de energia e obras de arte.
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Regulação mais abrangente, mas ainda não produzindo os resultados esperados por
falta de estrutura de fiscalização e efetiva aplicação das penalidades aos infratores;
A participação popular será cada vez mais ativa. Quanto mais deficiências
apresentarem os serviços de saneamento básico maior será o clamor popular;
Cooperação entre os diversos agentes de forma mais efetiva do que a atual, mas,
ainda insuficiente;
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ICA IQA IST IDD ITE ICM I MA IDD ICD IIN IDD ICC ICS IAS IDD ICD ICE ICL
Nessa composição, são atribuídos pesos a cada indicador específico, pesos esses
determinados em função da importância que lhe é atribuída. Dessa maneira:
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Na formulação do ISA, o Esgotamento Sanitário recebe o maior peso por ser aquele
que apresenta maior carência dentre os setores analisados, tendo assim maior importância
que os demais. Os setores de Drenagem Urbana e Resíduos Sólidos vêm em seguida,
apresentando deficiências de mesma ordem e cobertura de serviço mais abrangente. O
setor de Abastecimento de Água recebe um peso menor por possuir elevada abrangência e
deficiências de resolução mais simples. Finalmente adiciona-se o indicador de controle de
epidemiologia como forma de avaliar questões de saúde pública.
EVD
I CD =
ET vu
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PTUP
I DD =
PT
Como no objeto em estudo há uma carência de dados disponíveis para o cálculo dos
indicadores, não existe ainda a possibilidade de classificar a prioridade de trabalho em cada
um dos setores do município. Por isso, é necessário que a Prefeitura Municipal de São José
realize a obtenção dos dados necessários nesses estudos, dados esses indicados na Tabela
11.2. É importante lembrar que esses indicadores, uma vez obtidos, devem ser revisados e
atualizados com frequência pela Prefeitura, para que se possa manter um plano constante
de trabalho.
Tabela 11.2. Dados a serem obtidos pela Prefeitura Municipal de São José
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Salienta-se que é imprescindível a obtenção desses dados, uma vez que qualquer
tipo de projeto que poderá ser desenvolvido após a regulamentação deste Plano deverá ser
direcionado primeiramente para as regiões com maior carência nos serviços de drenagem
urbana e salubridade ambiental.
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v. Concessões e PPP’s;
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Uma política de cobrança (taxa e/ou tarifa) bem formulada pode ser suficiente para
financiar os serviços e alavancar seus investimentos diretamente ou mediante empréstimos,
podendo até mesmo não depender de empréstimos a médios ou longo prazo, se esta
política previr a constituição de fundo próprio de investimentos.
Forma que se aplica quando os serviços são prestados para vários municípios sob
uma mesma gestão:
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Adoção da bacia hidrográfica como unidade de referência (Lei 11.445, Art.48º, X);
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Regulamentar e criar medidas sociais de apoio ao Continuação das medidas sociais de apoio à Continuação das medidas sociais de apoio à
setor de drenagem urbana; drenagem; drenagem;
Elaboração do Manual de Drenagem Urbana;
Campanha de educação ambiental mostrando os Campanha de educação ambiental mostrando os
Campanha de educação ambiental mostrando os
problemas trazidos pela poluição dos sistemas de problemas trazidos pela poluição dos sistemas de
problemas trazidos pela poluição dos sistemas de
drenagem pluvial, com lixo e esgoto sanitário. drenagem pluvial, com lixo e esgoto sanitário;
drenagem pluvial, com lixo e esgoto sanitário;
Revisão do Plano Diretor de Drenagem Urbana;
Elaboração do Plano Diretor de Drenagem
Revisão do Manual de Drenagem Urbana.
Urbana do município - PDDrU.
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Ampliar o sistema de drenagem de modo que passe a englobar todo o sistema viário urbano existente;
Desenvolver planos de trabalho para manutenção da rede já existente e limpeza dos corpos d’água presentes no município;
Desenvolver medidas para fiscalizar e regularizar ligações clandestinas de esgotamento sanitário nas atuais e futuras redes de drenagem;
Desenvolvimento de um programa de educação ambiental com o intuito de educar a população sobre os prejuízos e problemas causados por
ligações irregulares de esgotamento sanitário.
Metas (Prazo)
Curto (até 2014) Médio (Entre 2015 e 2018) Longo (Entre 2019 e 2029)
Elaboração de cadastro de microdrenagem na área Expansão do cadastramento na área urbana Expansão do cadastramento na área urbana
urbana atingindo 6% de redes cadastradas e atingindo 31% de redes cadastradas e adequadas atingindo 100% de redes cadastradas e adequadas
adequadas para uso (inclui elaboração de projetos para uso; para uso;
básicos, executivos e reparos); Expansão do cadastramento de macrodrenagem Manutenção do cadastro da macro e micro
Elaboração de cadastro de macrodrenagem na na área urbana atingindo 100% de corpos hídricos drenagem urbana municipal.
área urbana atingindo 20% de corpos hídricos cadastradas e adequadas para uso;
cadastradas e adequadas para uso;
Manutenção do cadastro da macro e micro
Definição da padronização dos elementos de
drenagem urbana municipal;
drenagem urbana, de acordo com manual de
Adequação e fiscalização das ligações indevidas
drenagem;
de esgoto na rede de galerias de águas pluviais;
Manutenção de redes de drenagem pluvial.
Manutenção de redes de drenagem pluvial.
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Desenvolvimento de sistemas de alerta contra desastres como estipulado pela Lei 12.608/2012, que institui a Política Nacional de Proteção e
Defesa Civil;
Elaboração de projeto de redes hidrométricas; Análise, manutenção e ampliação do banco de Análise, manutenção e ampliação do banco de
dados obtidos com as estações; dados obtidos com as estações;
Aquisição e implantação de estações
pluviométricas, limnimétricas, fluviométricas e Monitoramento hidrossedimentológico e de Monitoramento hidrossedimentológico e de
sedimentométricas; qualidade da água; qualidade da água;
Criação de um banco de dados e disponibilização Manutenção e monitoramento das estações Manutenção, monitoramento e verificação da
de informações dos dados obtidos através das existentes; necessidade de atualização das estações de
estações de monitoramento; monitoramento.
Implantação de sistemas de alerta contra
Elaborar projeto para monitoramento de qualidade inundações;
da água dos principais cursos d’água do
Aplicação de índices de qualidade de água.
município apontando quais os parâmetros de
qualidade da água devem ser avaliados;
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Criar medidas de desassoreamento dos corpos d’água planejadas de acordo os dados obtidos no Programa de Monitoramento;
Acatar as observações descritas no Plano Diretor de Drenagem verificando a necessidade de criação de parques lineares e corredores
ecológicos;
Ampliar a cobertura vegetal de modo a favorecer a infiltração das águas pluviais, com um plano de distribuição gratuita ou subsidiada de
mudas pela Prefeitura.
Mapeamento das áreas de proteção permanente; Controle das condições ambientais e de Controle das condições ambientais e de
escoamento de água dos corpos d’água; escoamento de água dos corpos d’água;
Controle das condições ambientais e de
escoamento de água dos corpos d’água. Criação de parques e delimitação das áreas de Revitalização dos corpos hídricos;
preservação permanente;
Desapropriar 100% áreas presentes em APP dos
Desassoreamento dos rios e canais naturais principais rios.
existentes no Município;
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Desenvolvimento de sistemas de alerta contra desastres como estipulado pela Lei 12.608 de 10/04/2012, que institui a Política Nacional de
Proteção e Defesa Civil;
Elaborar mapas de área de proteção permanente Estruturar sistemas de alerta contra desastres; Manter atualizados os mapas de ocorrências de
contendo topos de morro e áreas declivosas; deslizamento;
Implantar sistema de alerta contra desastre;
Mapear áreas de risco de deslizamento; Monitorar o funcionamento do sistema de alerta.
Difundir os procedimentos operacionais da
Revisar os procedimentos operacionais da Defesa Defesa Civil em caso de desastres.
Civil em caso de desastres;
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• Manual de Drenagem;
• Campanha de educação ambiental sobre drenagem;
• Plano Diretor de Drenagem Urbana;
• Cadastro de microdrenagem;
• Cadastro de macrodrenagem;
• Projeto de redes hidrométricas;
• Aquisição de estações hidrométricas;
• Banco de dados de hidrometria;
• Estruturação de rede de monitoramento de qualidade de água;
• Campanhas de monitoramento hidrossedimentológico e de qualidade da água;
• Elaboração de mapa de APP's;
• Projeto de desassoreamento e alargamento;
• Elaboração de mapa de risco de deslizamento de encostas;
• Elaboração e manutenção de banco de dados de desastres naturais;
• Sistema de alerta integrado;
• Projetos para adequação da microdrenagem;
• Projetos para adequação da macrodrenagem;
• Execução dos projetos para adequação da microdrenagem;
• Execução dos projetos para adequação da macrodrenagem;
• Plano de Ação de Emergência;
• Projeto de Desapropriação.
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Para tal, se faz necessário que o município adeque o seu setor institucional, em
âmbito organizacional e logístico para que as metas estabelecidas sejam cumpridas nos
prazos determinados, sempre buscando os recursos necessários nas fontes especificas para
que ocorra cumprimento das metas estabelecidas.
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Ocorrência Ação
Comunicar o setor responsável (Secretaria de Obras e
Serviços Urbanos e/ou Defesa Civil) para verificação de
danos e riscos à população.
Comunicar o setor de assistência social para que sejam
mobilizadas as equipes necessárias e a formação dos
abrigos.
Comunicar ao setor de fiscalização sobre a presença de mau
Presença de esgoto ou lixo nas galerias de cheiro ou lixo.
águas pluviais. Conscientização da população sobre a utilização dos canais
de drenagem.
Comunicar a Secretaria de Obras sobre a ocorrência.
Presença de materiais de grande porte nas
Conscientização da população sobre a utilização dos canais
galerias pluviais
de drenagem.
Acionar Defesa Civil para verificação de áreas de
deslizamento de encostas;
Aplicar instruções da Defesa Civil;
Períodos prolongados de chuva ou ocorrência
Reservar equipamentos como caminhões e retroescavadeiras
de deslizamento de encostas
para possíveis intervenções;
Aplicar procedimentos do Plano de Ação de Emergência, a
ser elaborado, para desastres.
O foco deste capítulo é a Educação Ambiental, que aqui será abordada segundo a
Lei Federal 9.795 de 27 de abril de 1999, marco legal que determinou a inclusão da E. A.
nas políticas educacionais do MEC (Brasil 1999).
No artigo 1° desta Lei a educação ambiental é definida por: “processos por meio
dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem
de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.
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11.4.1.1 OBJETIVO
Este item apresenta um breve resumo das intenções do PEAMSS, sem intervenção
de terceiros (Brasil 2009). O Caderno trás algumas orientações e referências metodológicas
que segundo o próprio Caderno Metodológico tem o intuito de estimular e contribuir para o
desenvolvimento de ações articuladas de educação ambiental e mobilização social, que
tenham como características a participação popular, a continuidade e o comprometimento
com mudanças estruturantes, extrapolando os limites da sensibilização na busca pela
construção de sociedades sustentáveis.
Essas intervenções devem contribuir para que os atores sociais envolvidos adotem
uma postura proativa, ou seja, demandem das esferas governamentais ações pautadas em
suas reais necessidades, atuando conjuntamente desde o planejamento da obra até sua
realização, monitoramento e manutenção.
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Esses instrumentos devem também ser empregados como mecanismos para prestar
contas à sociedade sobre a atuação dos programas e ações de governo.
A primeira etapa da avaliação busca definir o grupo que irá participar desse
processo. Neste caso, conselhos, órgãos e entidades ligadas aos serviços de saneamento e
meio ambiente, como os atores sociais podem ser convidados a contribuir na avaliação.
Uma instituição afim deve ser indicada para gerir a participação popular, de forma a
orientar e organizar a mobilização. Essa elege um líder de cada Unidade de Planejamento
(UP) que traria a problematização e as perspectivas equacionadas em reuniões locais, para
facilitar a decisão das ações contribuindo assim para o desenvolvimento e aplicação do
Plano.
O foco destas reuniões deve estar em:
Resultados dos programas, projetos e ações – onde se busca conferir se os
resultados estão sendo obtidos, tendo em vista seus objetivos e as metas
estipuladas; e
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12.1 PLANEJAMENTO
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Para que possa ocorrer o controle social a Lei Federal 11.445/2007 define como
vital o processo de divulgação do Plano de Saneamento Básico. Na lei são apresentadas
diretrizes e mecanismos, portanto ser consultada e seguida.
A Prefeitura Municipal de São José, por meio da Secretaria Municipal que abrange
a área de Saneamento, é responsável em promover a divulgação do Plano e implementar as
formas de participação previstas.
SINISA;
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Para que se consiga atingir este objetivo as seguintes atividades são previstas:
Prestadores de serviço; e
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15 BIBLIOGRAFIA
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BENITES, V.M. et. al. Caracterização dos Solos em Duas Toposseqüências sobre
Diferentes Litologias em Áreas Altimontanas na Serra da Mantiqueira. Rio de
Janeiro: Embrapa Solos, 2003.
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ICLEI LACS, Secretariado da America Latina e Caribe. “Estudo de Caso Santo André -
Saneamento Integrado e Inovação.” 2011.
JARDIM, Niza Silva et al. “Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento integrado.” São
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Lowi, Michael. Ideologias e ciência social: elementos para uma análise marxista. 7ª. São
Paulo: Cortez, 1987.
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NETO, José M. de A. Manual de Hidráulica. 8ª Edição. São Paulo: Editora Blucher, 2002.
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16 ANEXOS
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