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SUMÁRIO
1 Apresentação
1.1 Apresentação 3
1.2 Mapa de Localização 4
2 Informações do Projeto
2.1 Informações do Projeto 6
3 Estudos Hidrológicos/Hidráulicos de Pontes (Subtrecho 1)
3.1 Introdução 10
3.2 Coleta de dados 11
3.3 Características da região 12
3.3.1 Clima 12
3.3.2 Solo 13
3.3.3 Vegetação 13
3.3.4 Pluviometria 14
3.3.5 Hidrografia 19
3.4 Processamento dos dados pluviométricos 20
3.4.1 Escolha da estação de referência 20
3.4.2 Precipitações totais mensais 25
3.4.3 Número de dias de chuva 26
3.4.4 Valores médios das máximas anuais e desvio padrão 26
3.4.5 Determinação das curvas de IDF 27
3.5 Período de recorrência 32
3.6 Tempo de concentração 32
3.7 Intensidade de Chuva 33
3.8 Caracterização das bacias 33
3.9 Fluviometria 35
3.10 Dimensionamento Hidrológico – OAE’s 38
3.10.1 Ponte sobre o Rio Muquilão 41
3.10.2 Ponte sobre o Rio Vorá 46
3.11 Dimensionamento Hidráulico – OAE’s 49
3.11.1 Dimensionamento Hidráulico – OAE Rio Muquilão 50
3.11.2 Dimensionamento Hidráulico – OAE Rio Vorá 55
3.12 Regime de Escoamento 55
3.13 Conclusão 56
4 Mapa de Bacias 51
5 Levantamento Topográfico – OAE’s 53
6 Anotação de Responsabilidade Técnica 55
5 Termo de Encerramento 57
1. APRESENTAÇÃO
1.1 Apresentação
O presente documento, intitulado “Relatório de Estudo Hidrológico/Hidráulico de Pontes
(subtrecho 1) – Volume Único” constitui o relatório completo da referida disciplina, em sua primeira
emissão (revisão A), conforme disposto no Contrato nº 084/2021 DER/DT, cujo objeto trata:
O Relatório foi elaborado pelo Consórcio Iguatemi-Única, composto pelas empresas Iguatemi
Consultoria e Serviços de Engenharia Limitada (C.N.P.J.: 83.256.172/0001-58) e Única
Consultores de Engenharia Limitada (C.N.P.J.: 02.001.296/0001-90), em conformidade com o
referido contrato firmado com o Departamento de Estradas de Rodagem DER/PR.
O principal objetivo dessa disciplina é apresentar os dados hidrológicos, regime de precipitação,
definição das bacias de contribuição e suas respectivas vazões de projeto.
O escopo apresentado nesse relatório, sua formatação, desenvolvimento em volume único e
demais diretrizes foram determinadas conforme as referências principais a seguir:
Termo de Referência do Edital de Concorrência nº 019/2020 DER/DT – SP nº 003/2020
DER/DT;
Contrato de Serviços de Consultoria nº 084/2021 DER/DT;
Anexo A1 – Especificações para Apresentação dos Projetos Viários (DER-PR);
Instrução de Serviço IS-03: Estudos Hidrológicos (IPR 726 – DNIT/2006).
_________________________________
Eng.º Prudêncio Valentim Wust
Coordenador Geral – Consórcio Iguatemi-Única
CREA/SC 005.818-1
2. INFORMAÇÕES DO PROJETO
A seguir são listados os pontos notáveis observados pela equipe técnica ao longo do segmento
rodoviário objeto desse contrato. Salienta-se que esses locais serão estudados pelas equipes de
Pontos Notáveis
Localização
Nº Descrição
(km)
Subtrecho 1 (PR-487)
01 241,92 Início do trecho (lote 1) / Início do subtrecho 1
02 241,92 Ponte sobre o Rio Muquilão
03 242,0 Início de faixa adicional (LD)
04 243,0 Talude de corte em rocha (LE)
05 244,8 Acesso não disciplinado à propriedades (LE)
06 244,9 Fim de faixa adicional (LE)
07 245,5 Afundamento com trilha de rodas (LE)
08 246,2 Início de trecho sinuoso (curvas horizontais) / Início de faixa adicional
09 246,6 Desprendimento de blocos de rocha ao bordo da rodovia
10 247,2 Início de faixa adicional (LD)
Desprendimento de blocos de rocha ao bordo da rodovia e obstrução
11 248,0
de drenagem superficial
12 249,3 Afundamento do bordo da pista
13 251,2 Início de faixa adicional (LD)
14 251,3 Travessia de linha de alta tensão
15 252,8 Abrigo de passageiros recoberto por vegetação
16 253,2 Área de empréstimo de materiais
Interseção de acesso à Nova Tebas / defeitos no pavimento no eixo e
17 254,4
LE / erosão no talude de corte (LE)
18 255,2 Observado o trânsito de máquinas agrícolas na pista
19 256,0 Sinalização vertical deficiente (comunidade de Catuporanga)
Diversos acessos não disciplinas e Igreja (comunidade de
20 256,2
Catuporanga)
21 256,9 Início de faixa adicional (LD)
22 257,3 Segmento com sinalização vertical e horizontal deficitárias
23 257,8 Fim de faixa adicional (LE)
24 258,5 Abrigo de passageiros em péssimas condições de conservação
25 258,9 Ponte sobre o Rio Vorá
26 260,1 Início de faixa adicional (LD)
27 260,5 Acesso à localidades
28 261,3 Fim de faixa adicional (LE)
Interseção para Manoel Ribas (PR-460) / pavimento em péssimas
29 262,5
condições / fim do subtrecho 1
Subtrecho 2 (PR-460)
30 1,00 Fim do trecho (lote 1) / Início do subtrecho 2
31 1,9 Abrigo de passageiros e sinalização horizontal em condições ruins
3.1 Introdução
O Estudos Hidrológico apresentado neste relatório foi desenvolvido com intuito de estabelecer a
caracterização climática e pluviométrica da área de abrangência do projeto, bem como a
delimitação das principais bacias hidrográficas, de modo a fornecer os elementos necessários
para a obtenção das soluções que dotem a área das condições indispensáveis para suportar os
efeitos da natureza incidentes sobre a mesma através do ciclo hidrológico.
Este estudo foi elaborado considerando o objeto licitado que trata da “Elaboração de projeto
executivo de engenharia para restauração e ampliação de capacidade da rodovia PR-487, entre o
km 241,92 e km 262,54 e rodovia PR-460 entre os km 1 e km 31,90, denominado Lote 01, Ponte
Rio Muquilão a Pitanga, totalizando 51,52 km de extensão. E será dividido em 02 (dois)
subtrechos conforme abaixo:
Subtrecho 01: PR-487: Início na Ponte do Rio Muquilão (inclusive) até o entroncamento
com a PR-460, com 20,62 km de extensão. (SER’s 487S0195PRC; 487S0200PRC e
487S0205PRC)
Subtrecho 02: PR-460: Início no km1, próximo ao entroncamento com a PR-466 até o
entroncamento com a PR-487, com 30,90 km de extensão. (SER’s 460S0005PRC e
460S0010PRC).
Os dados hidrológicos são obtidos nas estações por meio de leitura de pluviômetro e
correspondem a precipitações mensais, número de dias de chuva e precipitações máximas diárias
anuais. As figuras abaixo ilustram um pluviômetro mantido pela Agência Nacional de Águas - ANA
e Superintendência de Gestão da Rede Hidrometeorológica - SGH ambas do governo federal.
3.3.1 Clima
Pela aplicação do sistema Köppen, que preconiza a utilização de médias e índices numéricos dos
elementos de temperatura e precipitação, o trecho estudado enquadra-se na região de clima do
grupo Cfb - Clima Temperado, úmido com verão morno. As chuvas são bem distribuídas ao longo
de todo o ano, com temperaturas médias no verão que não ultrapassam 22ºC. Já durante o
inverno é frequente a ocorrência de geadas severa e baixas temperaturas.
A figura abaixo ilustra a classificação climática para o Estado do Paraná. O mapa foi desenvolvido
pelo antigo “Instituto de Terras, Cartografia e Geociências – ITCG”, agora incorporado ao “Instituto
de Águas do Paraná – Águas do Paraná” e ao “Instituto Ambiental do Paraná – IAP”, passando a
ser denominado de “Instituto Água e Terra – IAT”.
Figur
a 3.1 - Classificação climática do Estado do Paraná.
3.3.2 Solo
Adicionalmente, duas outras entidades pedológicas (LVdf11 e NVef1) puderam ser identificadas
ao longo do traçado em estudo e apresentam-se compostas, respectivamente, por Latossolos
Distroférricos, com pequenas manchas subordinadas de Nitossolos Distroférricos, e por Nitossolos
Eutroférricos, valendo ressaltar que ambas as associações (LV e NV) apresentam horizontes de
solos espessos, de textura predominantemente argilosa, em distinção aos terrenos pedregulhosos
característicos dos ambientes de Neossolos. A tabela a seguir apresenta um resumo da
distribuição das associações pedológicas ao longo do eixo de projeto.
3.3.3 Vegetação
O IBGE classifica a vegetação na região como sendo Floresta Ombrófila Mista. Esta região é
exclusiva do Planalto Meridional Brasileiro, com disjunções em áreas elevadas das serras do Mar
e da Mantiqueira. Ocorre sob um clima ombrófilo, com temperatura média de 18°C, mas com
alguns meses bastantes frios, ou seja, 3º a 6º e com médias inferiores aos 15°C.
As formações arbóreas do Planalto Meridional refletem situações especificas de duas floras que aí
se encontram: a Tropical Afro-Brasileira e a Temperatura Austro-Brasileira, tendo a Araucária
angustifólia como espécie caracterizadora. A estrutura, é bastante variada, constituída por
adensamentos onde se destacam Ocotea e Nectandra e agrupamentos pouco desenvolvidos com
predomínio de Podocarpus lamberti (pinheirinho), Drimys brasiliensis (casca – d’anta),
Capisicondendron dinisii (pimentaria) e llexapp. (Erva-mate, caúnas e conganhas). Seus
dominantes tendem ao gregarismo, como, por exemplo, a coniferales Araucaria angustifólia
(pinheiro-do-paraná) e as Lauraceae Nectandra e Ocotea porosa (imbuia). Foi uma região
madeireira por excelência que cedeu lugar as pastagens e culturas agrícolas. O Relevo da região
estudada é levemente ondulado a ondulado.
3.3.4 Pluviometria
Conforme o Projeto Atlas Pluviométrico do Brasil, publicado em setembro de 2011 pelo Serviço
Geológico do Brasil – CPRM, a região estudada apresenta uma pluviosidade média anual de
aproximadamente 1.800 mm. Para a confecção do mapa, foram determinadas isoietas anuais
médias para um período compreendido entre os anos de 1977 a 2006. Abaixo apresentamos um
recorte do Mapa de Isoietas Anuais ilustrando o Estado do Paraná.
Dessa forma, visando obter a melhor análise pluviométrica, foram verificadas seis (6) estações
pluviométricas, conforme apresentado na tabela e figura abaixo:
Estação “02452042 – Alto São João (Roncador)”, possui registros pluviométricos datados
entre os anos de 1975 a 2019, apresentando falhas de leitura para os anos de 1975, 1987, 2008,
2009, 2013, 2016 e 2017.
A tabela abaixo apresenta a média das precipitações máximas anuais, o desvio padrão e o
número de eventos válidos para os períodos de observação.
Dessa forma, essa consultoria optou por utilizar a estação com maior período de observação
localizada no início do Subtrecho 02, no município de Pitanga/PR. Vale observar que de acordo
com a tabela de Totais Mensais, extraída da série histórica da estação pluviométrica “02451013 –
Pitanga”, foi possível constatar uma média anual de 1.799,97 mm, similar as precipitações
verificadas nos estudos do “CPRM” e da antiga “SUDERHSA”. A seguir é apresentada a tabela de
Totais Mensais extraída da referida estação pluviométrica.
3 3
266,
1986 171,6 200,4 96,1 202,7 20,8 11 246,4 104 85,2 69 220,8 1694,4
4
409, 190,
1987 202,7 257,6 74,3 217,5 122,1 71 53,1 56,2 132,9 151 1938,9
9 6
255,
1988 195 133,4 55,7 160,4 125,6 16 2,1 16,5 113,7 29 111,6 1214,9
9
177, 134, 258, 229, 181,
1989 371,8 250,8 78,8 91,9 148,6 178,9 102,8 2204,4
2 3 9 2 2
163, 141, 199, 344, 141,
1990 421 48,8 180,7 180,3 199,6 225,2 137,3 2383,3
6 3 6 6 3
106, 120, 130,
1991 121 78,3 79,6 68,1 206,6 34,9 115,9 182 306,8 1549,9
2 1 4
214, 435, 144, 185, 126,
1992 122,2 185,6 156,4 93 121,1 152,8 89 2026,2
7 7 1 3 3
146, 270, 193, 333, 160,
1993 204,4 169 84,9 111,9 12,3 155,7 216 2058,4
1 6 7 6 2
202, 148, 158,
1994 158,9 164,3 77,4 75,9 222,4 6,1 52,8 162 167 1596,2
4 4 6
135, 275,
1995 377,3 97,6 116 44,4 122,6 98,8 24,1 265,5 95,5 132,1 1784,4
1 4
209, 116, 135,
1996 265,8 126,5 38,3 39 70,2 39,9 113,5 240,5 198,3 1593,3
8 1 4
1997 321,3 287,7 30 38,5 78 260,7 97,3 102,6 244 289,1 170 245 2164,2
211,
1998 162,5 273,2 309,1 96,8 88,8 52,9 182,3 395 268,6 21,7 121,3 2183,3
1
166, 135, 147,
1999 189,8 188 149,1 198,2 61,9 0 76,9 53,8 184,1 1551,7
8 4 7
144, 177, 150,
2000 157,1 141,1 24,7 82,1 157,9 107 133,2 179,9 196,9 1652,6
4 7 6
156, 128, 220, 158,
2001 249,6 328,1 67,4 137,9 132,6 123,9 190,8 146,8 2041,1
3 9 2 6
385, 153, 202,
2002 370,8 117,7 34,1 21,4 0 91,7 107,1 208 198,9 1891
4 4 5
120, 139,
2003 240,7 207 79,7 120,1 61,7 95,4 33,3 91,9 205 166,1 1560,4
3 2
360, 167, 193,
2004 98,1 170,2 87,1 89,8 124,9 13,4 74,6 341,6 52,1 1773,3
6 3 6
312,
2005 196,5 17,9 42,9 144,1 175 143,1 83 48,1 488 89,3 136,7 1877,5
9
149,
2006 211,6 74 51,4 68,3 8,7 30,6 64,7 93,7 249 92,9 390,6 1484,8
3
178, 162, 257,
2007 229,3 173,9 77,9 220 16,4 16,6 78,9 67,4 144,1 1622,8
3 3 7
135, 110, 101, 105,
2008 137,5 90 206,1 84,1 122,1 193,6 249,4 102,1 1638
2 7 9 3
162,
2009 154,3 61,3 53,2 65,5 139,4 396 125,3 334 279,9 155 157,6 2084,3
8
103,
2010 267,8 157,3 90,5 245,5 72,7 49,8 79,9 40,1 32,2 285,4 319,6 1744,7
9
2011 270,1 189,3 94,3 103,8 37,9 140,2 292 475,9 84,4 314,5 93,5 173,4 2269,3
132,
2012 225,4 146 98,7 332,7 402,9 95 6,2 68,9 167,6 96,4 237,8 2009,9
3
318, 280, 118, 397, 134,
2014 196,7 177,8 216,8 347,8 56,7 90,1 280,2 2615,9
5 9 3 8 3
217, 296,
2015 255,2 225,9 68,2 79,5 113,4 400 50,7 251 243,3 249,2 2450,4
4 6
257, 115, 134,
2018 186,6 173,4 3,6 44,6 114,4 11,8 102,7 263,7 96,7 1505,3
6 9 3
154, 235, 169,
2019 134 210,3 71,6 102,8 16,3 39,2 82,4 99,6 151,3 1467,8
7 7 9
3.3.5 Hidrografia
Das referidas bacias hidrográficas, foram originadas 12 Unidades Hidrográficas, cuja abrangência
pode ser a bacia hidrográfica na sua totalidade, ou parte destas. O rearranjo visa promover de
forma mais consistente o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos para o Estado do
Paraná.
O trecho estudado encontra-se inserido na Unidade Hidrográfica “Alto Ivaí”, numerada no mapa
abaixo como UH 7.
Figura 3.6 – Unidades Hidrográficas do Paraná. Fonte: SUDERHSA, 2006; SEMA, 2004; SRH-MMA,
Projeto Guarani 2006.
O posto utilizado para determinar os dados hidrológicos do segmento em estudo foi escolhido
criteriosamente para calcular os seguintes elementos: totais médios anuais precipitados e as
alturas máximas anuais, durante o período de observação. Dessa forma, os dados foram
processados de modo a se obter:
Dessa forma, a série histórica da estação de “Pitanga - 02451013” foi analisada de modo a
encontrar registros com falhas durante o período de observação. Foram encontrados quatro (4)
anos com registros falhos e/ou valores duvidosos (1965, 2013, 2016 e 2017). Estes anos foram
descartados no tratamento de dados.
Os resultados da amostragem do posto em questão foram auxiliados pelo programa HIDRO 1.4
fornecido pela “Agência Nacional de Águas – ANA” e “Superintendência de Gestão da Rede
Hidrometeorológica – SGH”, ambas do governo federal. A seguir são apresentados os
histogramas de totais mensais e do número de dias de chuva para o período histórico considerado
para o posto.
A tabela abaixo apresenta os dados de precipitação total mensal, número de dias de chuva,
precipitações máximas e os dias de chuva máxima extraídos da análise para a referida estação.
Prec. Máxima (mm) 42,1 80 45 49 10,1 33,1 47,2 62,1 62,3 48,4 63 28,5 80
Dia de Chuva Máxima 5 12 17 2 6 17 7 27 10 9 25 2 12/fev
Num. Dias de Chuva 10 14 6 4 5 4 9 9 10 8 7 6 92
Precipitação Total (mm) 372,6 120,9 112 65,8 103,6 204 137,2 218,8 118,3 183,6 82,1 91 1809,9
Prec. Máxima (mm) 52,1 25,3 51,3 22,2 46,1 75 47,3 62,2 40 48 28,8 15,4 75
1973
Dia de Chuva Máxima 24 23 7 7 2 23 1 27 12 23 3 15 23/jun
Num. Dias de Chuva 15 8 6 5 6 7 7 10 9 6 5 10 94
Precipitação Total (mm) 193,7 175,3 119,6 57,1 137,3 175,2 17,5 228,1 32,5 197,2 67,9 121,3 1522,7
Prec. Máxima (mm) 29 26,4 46,1 23,3 61,8 60,3 13,4 80,4 20,1 39,4 19,1 34 80,4
1974
Dia de Chuva Máxima 26 16 16 22 18 24 18 29 28 28 29 29 29/ago
Num. Dias de Chuva 15 10 7 7 4 11 3 9 3 9 5 10 93
Precipitação Total (mm) 172,8 62 119,4 37 89,1 92,6 59,2 137,9 165,5 175,8 153 222,4 1486,7
Prec. Máxima (mm) 27,4 25,3 47,3 25,1 31,4 37,3 46,7 52,1 42,4 39,5 35,1 51,2 52,1
1975
Dia de Chuva Máxima 20 3 17 30 17 3 16 6 11 4 9 8 06/ago
Num. Dias de Chuva 18 10 14 6 7 7 4 6 11 11 11 13 118
Precipitação Total (mm) 189,5 67,5 119,9 101,8 212,9 145,5 56 157,2 146,1 91,4 182,1 152,4 1622,3
Prec. Máxima (mm) 38,3 21,1 27,2 29,1 60,2 93,3 25,2 52 73,3 32,1 101,5 52,3 101,5
1976
Dia de Chuva Máxima 28 1 22 11 21 5 7 18 14 31 5 16 05/nov
Num. Dias de Chuva 12 7 11 8 8 6 7 9 8 9 8 10 103
Precipitação Total (mm) 79 66,7 123,6 81,4 20,2 73,7 90 62,9 117,6 114,3 243,4 156,2 1229
Prec. Máxima (mm) 27,3 43,2 24,9 37,4 5,2 41,3 43,5 18,3 59,1 40,4 44 36 59,1
1977
Dia de Chuva Máxima 18 2 29 21 2 21 23 25 17 1 3 5 17/set
Num. Dias de Chuva 15 8 11 7 6 3 3 7 7 7 11 10 95
Precipitação Total (mm) 88,4 48,6 205,5 0 108,6 56,4 311 90,9 177,5 63,3 91,8 160,9 1402,9
Prec. Máxima (mm) 38,1 22,3 75 0 75,3 54 90,1 43,5 29,1 28,4 36,2 54 90,1
1978
Dia de Chuva Máxima 19 5 11 1 18 9 24 13 16 20 21 26 24/jul
Num. Dias de Chuva 9 4 9 0 3 2 9 8 9 5 10 7 75
Precipitação Total (mm) 97 291,4 39,1 94,2 261,5 14 87,2 163,7 312,7 223,9 132,4 189,3 1906,4
Prec. Máxima (mm) 47,2 99,7 22,3 31,3 60,1 6,3 22,3 72,6 83,2 46,3 45,7 52,1 99,7
1979
Dia de Chuva Máxima 1 25 2 5 13 14 20 16 12 30 10 4 25/fev
Num. Dias de Chuva 7 10 5 7 10 4 7 6 9 9 9 12 95
Precipitação Total (mm) 240,2 117,6 127,4 113,6 193,4 104,2 151,2 156,2 319,9 95,5 98,1 390,3 2107,6
Prec. Máxima (mm) 56 34,3 36 56,4 58,5 41,4 45 37,4 96,3 42,4 24,2 86,5 96,3
1980
Dia de Chuva Máxima 24 27 14 14 20 25 30 22 28 8 29 28 28/set
Num. Dias de Chuva 7 12 8 7 9 7 7 7 8 10 7 16 105
Precipitação Total (mm) 98,9 268,4 66,4 168,8 59,7 99,7 9,2 31,4 74,6 316,9 151,9 452,4 1798,3
Prec. Máxima (mm) 24,2 32,2 31,1 61,7 34,4 35 8 25,1 22,5 101,6 50,4 93,7 101,6
1981
Dia de Chuva Máxima 7 11 8 27 28 24 2 9 21 27 4 27 27/out
Num. Dias de Chuva 16 20 8 7 4 11 2 3 6 9 12 15 113
Precipitação Total (mm) 105,7 69,1 98,3 58,5 114,3 389,8 288,2 94,4 32,4 285,4 341,9 277 2155
Prec. Máxima (mm) 42,3 20,2 32 30,2 33,1 88,5 59,5 26 22,1 50,4 51,3 49,1 88,5
1982
Dia de Chuva Máxima 9 23 18 6 25 25 10 3 27 7 21 22 25/jun
Num. Dias de Chuva 6 13 8 6 7 14 10 8 3 12 17 17 121
Precipitação Total (mm) 206,7 184,5 259,3 293 426,7 327,2 180,2 1,3 320 241,5 156,4 94,8 2691,6
Prec. Máxima (mm) 53 52,4 91,2 55,1 85,2 105,1 39,4 1 68,3 66,6 33,2 35,1 105,1
1983
Dia de Chuva Máxima 11 23 4 19 11 9 10 2 17 1 22 19 09/jun
Num. Dias de Chuva 12 12 11 11 16 13 12 2 14 11 13 11 138
Precipitação Total (mm) 223,5 114,9 190,4 230,7 111,8 61,3 43,5 180,3 179,1 96 281,9 263,4 1976,8
Prec. Máxima (mm) 79,7 43,3 68,4 52,6 28,4 24 30,2 72,5 67,3 50,1 61,3 35,5 79,7
1984
Dia de Chuva Máxima 29 1 21 16 13 14 9 23 27 9 13 2 29/jan
Num. Dias de Chuva 12 10 11 8 8 6 3 11 7 6 14 15 111
Precipitação Total (mm) 87,9 94,1 148,3 322,3 128,3 43,3 68,6 27,7 64,4 97,7 47,6 113,1 1243,3
Prec. Máxima (mm) 26,1 23,1 27,2 44,2 30,6 31,3 43,3 17,2 34,3 30 27,1 28,2 44,2
1985
Dia de Chuva Máxima 6 23 6 7 21 2 1 1 2 8 5 25 07/abr
Num. Dias de Chuva 9 12 11 16 8 2 5 3 2 6 6 8 88
Precipitação Total (mm) 171,6 200,4 96,1 202,7 266,4 20,8 11 246,4 104 85,2 69 220,8 1694,4
Prec. Máxima (mm) 39,6 41,9 29,4 83,9 65,7 19,1 4,5 91,3 19 28,2 19,6 32,6 91,3
1986
Dia de Chuva Máxima 31 23 22 22 13 25 19 15 4 21 28 14 15/ago
Num. Dias de Chuva 10 13 8 7 13 2 5 9 8 7 9 16 107
1987 Precipitação Total (mm) 202,7 257,6 74,3 217,5 409,9 122,1 71 53,1 56,2 132,9 190,6 151 1938,9
Prec. Máxima (mm) 82,1 40 36,1 30,3 76,6 49,1 24,3 17,5 10,3 23,3 46 34,8 82,1
Dia de Chuva Máxima 14 1 26 30 20 15 10 7 11 25 6 13 14/jan
Num. Dias de Chuva 12 14 5 14 14 6 6 5 11 14 12 10 123
Precipitação Total (mm) 195 133,4 55,7 160,4 255,9 125,6 16 2,1 16,5 113,7 29 111,6 1214,9
Prec. Máxima (mm) 41,5 41,4 20,4 46,4 48,8 32,1 16 2,1 11,2 30,5 15,2 31,5 48,8
1988
Dia de Chuva Máxima 31 1 3 13 24 24 10 17 16 23 12 29 24/mai
Num. Dias de Chuva 15 11 7 11 16 7 1 1 4 10 5 11 99
Precipitação Total (mm) 371,8 250,8 177,2 78,8 134,3 91,9 258,9 148,6 229,2 178,9 181,2 102,8 2204,4
Prec. Máxima (mm) 41,2 45 53 55,3 60,2 21,9 60,6 27,7 75,6 56,6 39,3 22,3 75,6
1989
Dia de Chuva Máxima 17 16 26 30 1 24 27 22 10 12 29 29 10/set
Num. Dias de Chuva 19 15 9 5 8 8 7 9 9 8 10 9 116
Precipitação Total (mm) 421 48,8 163,6 180,7 141,3 180,3 199,6 199,6 344,6 225,2 141,3 137,3 2383,3
Prec. Máxima (mm) 40,3 23,5 49,6 37 44,7 41,8 60 60 58,2 52 25 59,8 60
1990
Dia de Chuva Máxima 12 23 5 4 17 14 21 21 29 15 7 14 21/jul
Num. Dias de Chuva 22 7 12 11 7 8 9 9 12 9 9 6 121
Precipitação Total (mm) 121 78,3 106,2 79,6 68,1 206,6 34,9 115,9 120,1 182 130,4 306,8 1549,9
Prec. Máxima (mm) 32,3 25,4 27,1 35,2 25,1 53,7 18,1 52,7 40,4 36,6 39,4 72 72
1991
Dia de Chuva Máxima 24 12 6 18 16 21 10 9 29 27 15 11 11/dez
Num. Dias de Chuva 9 6 10 5 5 9 3 5 6 12 8 12 90
Precipitação Total (mm) 122,2 185,6 214,7 156,4 435,7 93 144,1 121,1 185,3 152,8 126,3 89 2026,2
Prec. Máxima (mm) 43 39,9 39,9 32,6 75,6 19,2 32,3 25,8 32,9 30,1 27,1 20,4 75,6
1992
Dia de Chuva Máxima 10 28 7 7 30 1 16 10 19 10 4 18 30/mai
Num. Dias de Chuva 7 8 14 7 14 8 9 9 12 10 10 9 117
Precipitação Total (mm) 204,4 169 146,1 84,9 270,6 111,9 193,7 12,3 333,6 155,7 160,2 216 2058,4
Prec. Máxima (mm) 36 33,1 46,4 30 57 31,5 52,4 5,6 41,7 48,3 45,7 56,4 57
1993
Dia de Chuva Máxima 10 4 21 9 5 19 12 2 22 2 25 1 05/mai
Num. Dias de Chuva 14 11 8 5 8 6 8 4 16 8 7 14 109
Precipitação Total (mm) 158,9 164,3 77,4 75,9 202,4 222,4 148,4 6,1 52,8 162 158,6 167 1596,2
Prec. Máxima (mm) 35,3 33,2 15,9 44,3 53,7 75,7 50,1 3,6 26,9 37,4 34,3 58,7 75,7
1994
Dia de Chuva Máxima 28 13 30 14 31 19 3 10 14 19 6 30 19/jun
Num. Dias de Chuva 10 15 8 6 10 5 7 2 4 9 8 9 93
Precipitação Total (mm) 377,3 97,6 135,1 116 44,4 122,6 98,8 24,1 275,4 265,5 95,5 132,1 1784,4
Prec. Máxima (mm) 76,1 21,2 45,8 49,1 23 30,4 35,9 22 63,3 59,7 23,9 24,3 76,1
1995
Dia de Chuva Máxima 9 3 29 20 17 24 7 6 24 16 27 12 09/jan
Num. Dias de Chuva 14 11 8 6 5 7 5 2 7 10 7 10 92
Precipitação Total (mm) 265,8 126,5 209,8 38,3 39 70,2 39,9 113,5 116,1 240,5 135,4 198,3 1593,3
Prec. Máxima (mm) 32,6 43,1 77,2 24,5 17,7 23,4 16,1 55,3 41,3 48,9 47,3 32,7 77,2
1996
Dia de Chuva Máxima 22 9 3 29 26 17 7 9 4 12 12 6 03/mar
Num. Dias de Chuva 15 13 13 5 4 5 4 4 6 9 6 10 94
Precipitação Total (mm) 321,3 287,7 30 38,5 78 260,7 97,3 102,6 244 289,1 170 245 2164,2
Prec. Máxima (mm) 66,6 45,5 14,8 13,2 18,3 57,7 59,9 29,8 56,3 33,5 43,6 58,8 66,6
1997
Dia de Chuva Máxima 20 1 3 20 21 20 20 3 21 31 28 10 20/jan
Num. Dias de Chuva 15 12 7 6 8 12 4 6 11 13 13 10 117
Precipitação Total (mm) 162,5 273,2 211,1 309,1 96,8 88,8 52,9 182,3 395 268,6 21,7 121,3 2183,3
Prec. Máxima (mm) 46,8 64,4 61,6 60,4 40,1 62 23,7 40,9 157,3 57,2 6,9 25,3 157,3
1998
Dia de Chuva Máxima 6 1 30 17 15 19 9 17 28 5 22 15 28/set
Num. Dias de Chuva 9 11 12 12 6 4 4 12 10 11 5 8 104
Precipitação Total (mm) 189,8 188 166,8 149,1 135,4 198,2 61,9 0 147,7 76,9 53,8 184,1 1551,7
Prec. Máxima (mm) 35,3 47 49,7 53,1 94,3 48,3 25,1 0 91,1 29,5 33 49 94,3
1999
Dia de Chuva Máxima 20 3 12 14 6 9 5 1 14 16 4 13 06/mai
Num. Dias de Chuva 13 11 6 7 5 9 6 0 5 7 4 9 82
Precipitação Total (mm) 157,1 141,1 144,4 24,7 82,1 157,9 107 133,2 177,7 179,9 150,6 196,9 1652,6
Prec. Máxima (mm) 67,2 41 75,9 11,6 31,8 60,4 38,5 45,3 59,8 83,6 39,3 87,6 87,6
2000
Dia de Chuva Máxima 15 27 17 16 26 18 24 26 12 5 29 4 04/dez
Num. Dias de Chuva 8 7 7 4 7 8 6 9 10 6 9 7 88
Precipitação Total (mm) 249,6 328,1 67,4 137,9 156,3 132,6 128,9 123,9 220,2 190,8 158,6 146,8 2041,1
Prec. Máxima (mm) 73,1 56,1 23,9 37,4 48,2 45,7 37,8 87,1 57,1 51,5 49,6 22,5 87,1
2001
Dia de Chuva Máxima 11 23 19 20 21 7 28 27 23 1 12 15 27/ago
Num. Dias de Chuva 11 12 8 7 8 4 6 3 7 7 10 9 92
2002 Precipitação Total (mm) 370,8 117,7 34,1 21,4 385,4 0 91,7 107,1 153,4 208 202,5 198,9 1891
Prec. Máxima (mm) 125,3 42,7 9,9 12 114,4 0 34,3 29,5 60,5 57,5 46,1 39,3 125,3
Dia de Chuva Máxima 12 13 7 30 18 1 21 30 16 27 28 6 12/jan
Num. Dias de Chuva 9 5 7 2 8 0 4 6 6 8 7 9 71
Precipitação Total (mm) 240,7 207 79,7 120,1 61,7 95,4 120,3 33,3 91,9 205 139,2 166,1 1560,4
Prec. Máxima (mm) 124 57,7 31,3 55,5 48,1 43 61,4 15,1 38,1 80,9 47,3 45,9 124
2003
Dia de Chuva Máxima 26 21 12 19 23 4 7 7 26 10 28 21 26/jan
Num. Dias de Chuva 7 8 4 3 2 4 4 3 5 7 5 8 60
Precipitação Total (mm) 98,1 170,2 87,1 89,8 360,6 124,9 167,3 13,4 74,6 341,6 193,6 52,1 1773,3
Prec. Máxima (mm) 34,9 52,2 54,3 32,3 105,4 58,9 41,2 13,4 70,3 54,2 66,3 19,2 105,4
2004
Dia de Chuva Máxima 9 2 15 24 13 11 16 27 14 17 1 1 13/mai
Num. Dias de Chuva 7 6 4 4 9 3 6 1 2 10 5 4 61
Precipitação Total (mm) 196,5 17,9 42,9 144,1 175 143,1 83 48,1 312,9 488 89,3 136,7 1877,5
Prec. Máxima (mm) 32,3 14,6 23,2 33,1 51,4 53,7 36,4 24,6 80,3 58,3 26,4 78,9 80,3
2005
Dia de Chuva Máxima 2 28 15 3 24 14 22 24 11 5 26 1 11/set
Num. Dias de Chuva 10 3 3 7 4 5 5 3 11 14 5 7 77
Precipitação Total (mm) 211,6 74 51,4 68,3 8,7 30,6 64,7 93,7 249 92,9 149,3 390,6 1484,8
Prec. Máxima (mm) 46,1 34,7 33,6 57,2 8,7 21,1 47 43,5 62 32,2 25,3 100,1 100,1
2006
Dia de Chuva Máxima 24 10 6 9 23 26 10 19 17 16 7 21 21/dez
Num. Dias de Chuva 9 6 5 3 1 4 2 3 9 6 11 10 69
Precipitação Total (mm) 229,3 173,9 77,9 220 178,3 16,4 162,3 16,6 78,9 67,4 257,7 144,1 1622,8
Prec. Máxima (mm) 68,2 30,1 24,8 60,5 79,6 12,1 84,1 14,7 49,2 21,7 115,2 53,8 115,2
2007
Dia de Chuva Máxima 20 11 20 26 9 2 23 29 30 17 10 6 10/nov
Num. Dias de Chuva 14 12 6 6 6 2 7 2 4 8 7 8 82
Precipitação Total (mm) 137,5 90 135,2 206,1 84,1 122,1 110,7 193,6 101,9 249,4 105,3 102,1 1638
Prec. Máxima (mm) 75,3 28,4 33,2 74,3 49,5 34,5 92,4 45,1 45,6 96,1 40,3 48,5 96,1
2008
Dia de Chuva Máxima 20 19 23 15 2 4 24 8 20 5 3 16 05/out
Num. Dias de Chuva 7 6 8 7 2 6 3 10 4 9 6 6 74
Precipitação Total (mm) 154,3 61,3 53,2 65,5 162,8 139,4 396 125,3 334 279,9 155 157,6 2084,3
Prec. Máxima (mm) 30 21,5 16,5 52,1 43,7 39,4 58,6 35,1 130,1 121,7 40,8 45,7 130,1
2009
Dia de Chuva Máxima 18 18 11 22 15 30 12 3 23 16 7 4 23/set
Num. Dias de Chuva 11 5 6 4 7 8 11 6 11 9 7 8 93
Precipitação Total (mm) 267,8 157,3 90,5 245,5 72,7 49,8 79,9 40,1 32,2 285,4 103,9 319,6 1744,7
Prec. Máxima (mm) 59,8 41,4 32,1 74,2 34,5 32,2 25,6 18,6 16,4 56,8 34,2 81,8 81,8
2010
Dia de Chuva Máxima 14 19 15 23 19 5 17 2 27 2 10 6 06/dez
Num. Dias de Chuva 10 9 5 7 4 2 5 4 4 9 6 14 79
Precipitação Total (mm) 270,1 189,3 94,3 103,8 37,9 140,2 292 475,9 84,4 314,5 93,5 173,4 2269,3
Prec. Máxima (mm) 38,5 36,1 40,3 28,2 26,1 47,2 84,8 120,1 27,7 75,5 47,9 56,9 120,1
2011
Dia de Chuva Máxima 30 12 31 13 15 26 1 2 10 14 14 27 02/ago
Num. Dias de Chuva 12 12 5 7 3 5 6 9 5 10 4 7 85
Precipitação Total (mm) 225,4 146 98,7 332,7 132,3 402,9 95 6,2 68,9 167,6 96,4 237,8 2009,9
Prec. Máxima (mm) 90,5 43,1 37,2 118,7 69,3 149,9 50,2 6,2 33,1 86,5 21,7 51,2 149,9
2012
Dia de Chuva Máxima 14 29 2 27 25 5 7 29 21 24 9 14 05/jun
Num. Dias de Chuva 7 7 5 8 3 9 7 1 4 7 11 11 80
Precipitação Total (mm) 196,7 177,8 318,5 216,8 280,9 347,8 118,3 56,7 397,8 90,1 134,3 280,2 2615,9
Prec. Máxima (mm) 22,1 60,3 80,3 89,6 72,8 172,4 50,2 34,3 58,6 42,3 57,7 91,4 172,4
2014
Dia de Chuva Máxima 16 23 20 10 26 7 24 13 30 1 26 23 07/jun
Num. Dias de Chuva 13 4 10 6 8 8 5 4 15 4 5 11 93
Precipitação Total (mm) 255,2 225,9 68,2 79,5 217,4 113,4 400 50,7 251 243,3 296,6 249,2 2450,4
Prec. Máxima (mm) 46,3 48,1 18,9 52,7 58,1 30,3 64,6 25,1 90,7 70,9 44,8 29,5 90,7
2015
Dia de Chuva Máxima 30 3 12 21 10 13 2 27 25 10 17 3 25/set
Num. Dias de Chuva 15 11 7 5 6 5 13 4 6 11 16 12 111
Precipitação Total (mm) 186,6 173,4 257,6 3,6 44,6 114,4 11,8 102,7 115,9 263,7 134,3 96,7 1505,3
Prec. Máxima (mm) 32,5 58,6 92,8 2,6 34,6 36,7 5,9 35 37 45 32,3 31,2 92,8
2018
Dia de Chuva Máxima 14 10 15 2 19 3 1 4 20 27 24 25 15/mar
Num. Dias de Chuva 15 9 16 2 3 7 2 5 12 18 8 6 103
Precipitação Total (mm) 134 210,3 154,7 71,6 235,7 102,8 16,3 39,2 82,4 99,6 169,9 151,3 1467,8
Prec. Máxima (mm) 32 83,2 51,4 23,1 81 45,7 14,9 16,3 24,3 39,8 74,3 31,4 83,2
2019
Dia de Chuva Máxima 8 12 10 22 29 27 16 21 19 22 15 17 12/fev
Num. Dias de Chuva 14 13 7 8 9 4 2 4 7 6 6 8 88
Analisando o histograma abaixo, quanto aos valores de médias de precipitação, nota-se uma
precipitação média igual a 150 mm mensais. Com relação ao trimestre com maiores médias de
precipitação, destaca-se os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, sendo janeiro o mês com
maior registro de precipitação média, 199,6 mm. Já para o trimestre mais seco, destacamos os
meses de junho a agosto com as menores médias de precipitações totais mensais.
Quanto a precipitação máxima acumulada destaca-se os meses de dezembro (521 mm) e janeiro
(421 mm). Para as mínimas não zeradas para o período de observação destaca-se os registros de
8,7 mm em maio e 9,2 mm em julho.
500,0
Precipitação em mm
400,0
300,0
200,0
100,0
0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MÁXIMA 421,0 328,1 318,5 332,7 435,7 402,9 400,0 475,9 397,8 488,0 341,9 521,0
MÍNIMA 79,0 17,9 30,0 0,0 8,7 0,0 9,2 0,0 16,5 63,3 18,0 52,1
MÉDIA 199,6 155,0 119,9 124,8 154,7 138,3 117,9 100,1 166,9 196,3 136,5 189,9
Analisando o histograma abaixo, nota-se que para as máximas os meses com maiores números
de dias chuvosos são outubro com 18 dias, janeiro com 22 dias e fevereiro com 20 dias. As
mínimas não zeradas ocorrem em maio e julho, com 1 dia cada. Já o trimestre com as maiores
médias encontra-se entre os meses de dezembro a fevereiro e o trimestre com menor número de
dias de chuva encontra-se entre os meses de junho a agosto.
Outro dado relevante a análise do histograma diz a respeito do número total de dias de chuva,
que é extraído a partir da soma dos valores de médias para o número de dias de chuva. Sendo
assim, o número total de dias de chuva para a estação pluviométrica em estudo é igual a noventa
e quatro (94) dias.
20
Nº de dias de chuva
15
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MÁXIMA 22 20 16 16 16 14 13 12 16 18 17 17
MÍNIMA 6 3 3 0 1 0 1 0 2 4 3 4
MÉDIA 12 10 8 6 7 6 6 5 8 9 8 10
A partir dos valores obtidos na análise pluviométrica calculou-se a média das máximas anuais,
bem como seu desvio padrão. Conforme mencionado anteriormente, devido a falhas nos registros
foram utilizados apenas os anos com medições sem interrupção e/ou falhas.
Através dos dados pluviométricos obtidos foi possível determinar as Curvas Intensidade –
Duração – Frequência, indispensáveis para o dimensionamento hidrológico das bacias de
contribuição. Tais curvas foram determinadas através da equação de Ven Te Chow.
x=x + Κ ×σ
Onde:
x - altura pluviométrica esperada para o período de retorno desejado;
x - média aritmética das chuvas máximas anuais;
K - fator de frequência em função do período de recorrência e número de eventos;
- desvio padrão da série amostral e;
n - número de anos considerados.
Aplicando a teoria dos extremos das amostras ocasionais nas séries históricas das estações
pluviométricas escolhidas, pode-se definir a altura pluviométrica máxima diária para o período de
recorrência desejado. Para converter as alturas pluviométricas máximas diárias em alturas
pluviométricas horárias, aplicou-se o Método do Engenheiro Taborga Torrico.
Segundo o método, as alturas pluviométricas para 24 horas preservam uma relação constante e
independente do período de retorno, de 1,095 com a altura pluviométrica máxima diária, e, para
alturas de 1 hora e 0,1 hora pode-se identificar as isozonas de características iguais, definidas por
Taborga. O trecho em estudo encontra-se integralmente contidos na isozona “D”, conforme pode
ser verificado na figura abaixo.
Com estes valores podem-se construir as curvas de altura de chuva - duração – frequência e
destas obter as curvas de intensidade - duração – frequência segundo as equações abaixo.
H=( t ,T ) I=( t ,T )
onde:
Aplicando a fórmula:
Hm = R*H hm = R*H
Onde:
P = precipitação em mm;
Hm = precipitação de 01 hora em mm;
hm = precipitação de 0,1 hora em mm;
h = tempo de concentração em horas.
P = precipitação em mm;
h = tempo de concentração em horas.
Por fim, para a definição dos valores de intensidade pluviométrica de acordo com o tempo de
concentração desejado, adota-se a equação abaixo:
i = (60/tc) x P
Onde:
i = intensidade em mm/h;
P = precipitação em mm;
tc = tempo de concentração em minutos.
110 190
130
70
120
60 110
Altura (mm)
Intensidade (mm/h)
100
50 90
80
40
70
30 60
Tempo de Recorrência 50
20 5 anos
40
10 anos
15 anos
25 anos 30
10
50 anos
100 anos 20
0 10
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
A L
0,3 0,2
10
tc=
i
K 0,4
CARACTERÍSTICAS K
Terreno areno-argiloso coberto de vegetação intensa, absorção elevada. 2,0
Terreno argiloso coberto de vegetação, absorção média apreciável. 3,0
Terreno argiloso coberto de vegetação, absorção média. 4,0
Terreno com vegetação média, pouca absorção, 4,5
Terreno com rocha, vegetação escassa, absorção baixa. 5,0
Terreno rochoso, vegetação rala, absorção reduzida. 5,5
Ressalta-se que para a definição do coeficiente de “K”, a análise das bacias de contribuições é
realizada de forma empírica buscando-se informações de campo através de imagens aéreas e por
meio de inspeções locais nos pontos de transposição de talvegue.
Dessa forma, através da análise de imagens aéreas buscou-se definir a intensidade de cobertura
vegetal dentro de cada bacia de contribuição e por meio das inspeções locais checou-se o
histórico de vazões e possíveis informações de máxima enchente que orientassem a
determinação da vazão de descarga para cada bacia de contribuição.
Sendo assim, essa Consultoria orientou a análise das obras de arte corrente existentes de forma a
garantir, sempre que possível, o reaproveitamento das mesmas. Os valores relacionados ao
coeficiente de “K”, importantes na determinação do tempo de concentração, foram ajustados de
acordo com os valores tabelados por norma e apoiados nas observações de campo a fim de
garantir que os resultados obtidos nos cálculos hidrológicos representassem a realidade de
campo.
Ressaltamos que a análise final quanto as condições de aproveitamento ou substituição das obras
de drenagem existentes serão apresentadas apenas no desenvolvimento do projeto de drenagem.
A chuva de projeto para determinação do deflúvio superficial será definida com o tempo de
concentração determinado a partir das bacias de contribuição, e pela altura de chuva
correspondente ao Tempo de Recorrência definidos no gráfico retro mencionado.
As bacias de contribuição para o subtrecho rodoviário em estudo foram definidas com base nas
informações coletadas em campo, apoiadas pelo uso de cartas topográficas e imagens do Google
Earth.
Para o Subtrecho 01 foram identificadas duas (2) OAE’s existentes. A primeira situada no km
241,86 (Ponte sobre o Rio Muquilão) e a segunda no km 258,85 (Ponte sobre o Rio Vorá). A
imagem abaixo apresenta a delimitação das referidas bacias de contribuição.
SUBTRECHO 01
BACIA ÁREA (m²) TALVEGUE (m)
A1 673.742.110,66 71.463,71
A6 91.383.756,61 46.071,08
Ao final deste relatório é apresentado o mapa de bacias detalhado contendo informações como:
sub-bacias, curso d’água, comprimento dos talvegues e cotas de montante e jusante do talvegue
principal.
3.9 Fluviometria
serão utilizados para análise e cálculos referentes a vazão de descarga na ponte sobre o Rio
Muquilão.
2500,0
2000,0
1500,0
1000,0
500,0
0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MÁXIMA 1393,0 1212,0 1570,0 1442,0 1692,0 2819,0 1038,0 1477,0 2106,0 2109,0 1811,0 1109,0
MÍNIMA 11,4 8,7 20,1 6,6 9,7 12,3 7,8 9,4 7,2 7,8 9,0 8,4
MÉDIA 440,3 296,8 221,5 234,1 510,4 459,2 281,8 208,3 422,3 428,8 282,2 317,8
Conforme ilustrado no histograma de vazões máximas acima, a vazão máxima identificada para o
período de observação ocorreu no mês de junho com 2.819,00 m³/s. A mínima registrada foi de
6,6 m³/s no mês de abril. Ao analisar os dados de médias diárias de vazão é possível identificar
que a data correspondente a máxima citada é referente a 07 de junho de 2014, conforme ilustra a
tabela abaixo:
2014
1 38,3 11 21,4 213 75,1 114 70 44,5 12,4 640 27,5 23,6
2 57,9 10,1 18,7 154 174 128 65 41 14,5 865 23,6 20
3 104 8,86 22,9 114 134 108 57,9 38,3 32,8 326 21,4 27,5
4 251 8,47 25,1 87,4 98,4 92,8 52,5 34,7 71,7 219 17,5 34,7
5 278 7,71 32,8 70 83,8 85,6 48,1 32,8 55,6 174 18,7 42,4
6 114 6,66 141 61 71,7 1118 45,2 29,2 42,4 142 16,8 33,8
7 82,9 6,34 135 48,8 63,4 2819 42,4 25,9 34,7 106 15,1 22,1
8 61,8 6,34 83,8 45,2 55,6 1958 40,3 24,4 39 104 16,2 17,5
9 47,4 6,34 58,7 41,7 49,5 774 39,6 22,9 51 91 18,1 17,5
10 49,5 5,71 45,9 134 45,2 607 42,4 21,4 41 80,2 22,9 19,4
11 37,7 5,13 36,7 158 41,7 454 49,5 20 34,7 72,5 18,7 22,9
12 32,8 4,85 31,9 109 38,3 319 46,6 18,7 29,2 65 15,1 25,9
13 38,3 4,85 28,4 94,7 36,7 200 42,4 21,4 23,6 59,4 12,4 24,4
14 54 4,85 57,9 96,6 35,7 192 37,7 25,1 20 54,8 11,5 21,4
15 65,9 6,66 61,8 82 54,8 197 35,7 38,3 17,5 51 11 20
16 85,6 5,71 48,8 120 100 203 34,7 29,2 16,2 45,9 10,1 16,2
17 137 7 58,7 156 71,7 208 34,7 24,4 14,5 42,4 9,27 12,9
18 145 6,02 48,8 114 58,7 170 51 24,4 12,9 39,6 8,47 11
19 87,4 5,13 42,4 346 48,8 149 118 34,7 12,4 36,7 8,08 9,27
20 61,8 4,59 55,6 462 41 126 91,9 31 16,8 34,7 9,27 8,86
21 47,4 4,59 397 309 36,7 111 68,3 24,4 184 34,7 8,86 10,1
22 39 5,13 655 270 49,5 96,6 54,8 20,7 121 31 10,6 104
23 32,8 5,71 275 303 149 87,4 46,6 18,1 75,1 29,2 16,2 249
24 25,1 33,8 173 188 355 80,2 48,1 16,2 57,9 25,9 25,9 156
25 22,1 78,5 122 148 617 73,3 278 15,1 179 23,6 20 94,7
26 27,5 47,4 92,8 116 928 68,3 182 14 1046 39,6 40,3 70
27 32,8 32,8 73,3 94,7 642 63,4 134 13,5 1606 41,7 70 56,3
28 27,5 25,1 61,8 80,2 398 61 90,1 12,9 550 25,9 48,8 45,2
29 20 - 52,5 70 198 68,3 71,7 12,4 345 21,4 38,3 42,4
30 16,2 - 65 62,6 149 82 59,4 11,9 757 18,7 31 43,8
31 12,9 - 191 - 124 - 51 11 - 18,7 - 48,1
Outro dado relevante, extraído da análise da Estação Fluviométrica de Barbosa Ferraz, refere-se
aos registros estatísticos de cotas médias diárias. Para a vazão máxima identificada na data de 07
de junho de 2014 o registro de cota é de 1.513 cm, conforme ilustra a tabela abaixo:
5 432 158 198 246 262 264 218 198 228 350 180 210
6 294 155 320 235 248 888 214 194 210 321 177 199
7 261 154 315 219 238 1513 210 190 200 286 174 185
8 236 154 262 214 228 1222 207 188 205 284 176 178
9 217 154 232 209 220 726 206 186 222 270 179 178
10 220 152 215 314 214 638 210 184 208 258 186 181
11 203 150 202 336 209 549 220 182 200 249 180 186
12 198 149 197 289 204 461 216 180 194 240 174 190
13 204 149 193 274 202 372 210 184 187 233 169 188
14 226 149 231 276 201 365 203 189 182 227 167 184
15 241 155 236 260 227 369 201 204 178 222 166 182
16 264 152 219 300 280 374 200 194 176 215 164 176
17 316 156 232 334 248 378 200 188 173 210 162 170
18 324 153 219 294 232 346 222 188 170 206 160 166
19 266 150 210 480 219 328 298 200 169 202 159 162
20 236 148 228 554 208 306 271 196 177 200 162 161
21 217 148 513 454 202 291 244 188 358 200 161 164
22 205 150 664 426 220 276 227 183 301 196 165 284
23 198 152 430 450 328 266 216 179 252 194 176 410
24 189 199 349 362 486 258 218 176 231 190 190 334
25 185 256 302 327 643 250 432 174 354 187 182 274
26 192 217 272 296 801 244 357 172 856 206 207 246
27 198 198 250 274 657 238 314 171 1090 209 246 229
28 192 189 236 258 514 235 269 170 606 190 219 214
29 182 - 224 246 370 244 248 169 479 184 204 210
30 176 - 240 237 328 260 233 168 717 180 196 212
31 170 - 364 - 304 - 222 166 - 180 - 218
Os dados fluviométricos até aqui apresentados referem-se aos registros consistidos obtidos junto
a Agência Nacional de Águas (ANA). A seguir são apresentadas as tabelas com os dados brutos
para o período de janeiro de 2015 a dezembro de 2019, também disponibilizados pela ANA. Os
dados são referentes as vazões Médias Mensais, Máximas Mensais e Mínimas Mensais.
Tabela 3.12 – Tabela de vazões médias mensais para os dados consistidos (2015 – 2019).
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
2015 65 91,4 45,3 18,7 65,1 52 453 37,5 79,9 184 306 179 131
2016 119 229 108 32 114 186 80,7 176 45 120 42,9 70,6 110
2017 68,6 49,2 29,5 54,1 130 172 19 25,1 7 168 149 163 86,2
2018 231 77,1 147 49 12,5 10,8 5,04 8,42 15 82,7 55,6 17,7 59,3
2019 43,7 76 91 16 62,7 79,4 15,3 6,17 6,08 4,31 16,4 51,3 39
Tabela 3.13 – Tabela de vazões máximas mensais para os dados consistidos (2015 – 2019).
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Máxima
2015 216 243 106 40,7 426 93,7 1351 72,1 271 1164 1193 385 1351
2016 336 1334 402 57,9 366 800 332 1730 81,2 824 119 234 1730
2017 200 171 62,8 250 779 1185 32,6 175 12,5 1731 423 733 1731
2018 740 190 469 130 18 20,2 6,66 15,8 47 235 191 30,5 740
2019 94,6 623 263 25,3 660 335 29,2 8,82 14,1 5,88 95,5 123 660
Tabela 3.14 – Tabela de vazões mínimas mensais para os dados consistidos (2015 – 2019).
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Mínima
2015 23,7 23,4 19,9 11,1 9,28 25,3 27,2 21,5 15,3 52,1 61,3 74,8 9,28
2016 37,4 46,7 37,4 16,9 17,5 42,7 32,6 24 18,6 12,5 17,7 17,5 12,5
2017 23,7 17,8 17,2 13,1 25 34,1 10,7 8,36 4,33 7,89 61,7 20,8 4,33
2018 78,7 37,4 51,4 18,6 7,9 6,19 3,39 4,09 5,42 11,6 23,7 11,4 3,39
2019 12,5 9,74 25 10,2 9,51 23 8,82 4,56 4,09 3,39 3,27 12 3,27
Como pode ser observado na Tabela 3.11 ocorreram nos anos de 2015, 2016 e 2017 três vazões
excepcionais. A primeira com 1.351 m³/s em julho/2015, outra com 1.730 m³/s em agosto/2016 e
por fim em outubro/2017 com 1.731 m³/s. As cotas máximas atingidas e verificadas no programa
Hidro 1.4 para essas vazões foram: 930 cm para o ano de 2015 e 1.065 cm para o ano de 2016 e
para o ano de 2017 não foram encontrados registros de leituras de cotas na estação fluviométrica.
Vale ressaltar que as vazões identificadas nos dados brutos da estação fluviométrica são
inferiores a vazão máxima encontrada para o ano de 2014 e extraída da análise dos dados
consistidos.
Dessa forma, concluímos que os dados apresentados pela referida estação fluviométrica
(consistidos e brutos) possuem consistência para determinação das informações de vazão
máxima e da cota máxima enchente.
Conforme supracitado, para o “Subtrecho 01” foram identificadas duas (2) OAE’s existentes. A
primeira situada no km 241,86 (Ponte sobre o Rio Muquilão) e a segunda no km 258,85 (Ponte
sobre o Rio Vorá).
No levantamento de campo e na pesquisa sobre o histórico de enchentes nessas transposições
verificou-se a ocorrência de um evento de transbordamento na ponte sobre o Rio Muquilão. As
imagens a seguir foram extraídas do “youtube” e apresentam o transbordamento ocorrido em
04/06/2012.
estações fluviométricas existentes e que são fornecidas pela Agência Nacional de Águas (ANA).
Já para a ponte sobre o Rio Vorá adotou-se o Método do Hidrogama Unitário. A seguir são
apresentados os resultados e parâmetros adotados para cada método.
O programa utiliza-se de métodos estatísticos, a partir dos dados fornecidos pelas estações
fluviométricas, para gerar funções de distribuição de densidade e probabilidade. Essas funções
são geradas a partir de dados de eventos máximos. Além da estimativa das vazões, utiliza-se
intervalos de confiança para estabelecer a variação possível dos eventos estimados.
M=μ+Kσ
em que:
O valor do fator de frequência pode ser obtido através da Distribuição de Gumbel, também
conhecida como distribuição de valores extremos do tipo I, ou distribuição do tipo I de Fisher-
Tippet. Segundo Kite (1988), a magnitude do evento para séries finitas é dada por
M = µ + σx (b – Yn)
σn
sendo:
b = - ln(-ln(1-1/T))
Com base nos dados de vazão disponíveis a probabilidade de um evento de vazão igual ou
superior a vazão máxima identificada no posto fluviométrico (2.818,85 m³/s) ocorrer é de 2,44%, o
que significa que essa vazão tende a ser igualada ou superada uma vez a cada 41 anos.
Ademais, conforme orienta a Instrução de Serviço para Estudos Hidrológicos (IS-203) o Manual de
Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem de Rodovias, publicação IPR-715, o tempo de
recorrência para pontes é de 100 anos. Dessa forma através do programa “SisCAH” 1.0 foi
calculada a vazão máxima para um Tr=100 anos e o resultado gerado pelo programa é
apresentado na tabela e no gráfico abaixo:
Dessa forma, através do método da Distribuição de Gumbel aplicado com auxílio do programa
“SisCAH” concluímos que a vazão de contribuição para um tempo de retorno de 100 anos no
ponto de instalação da estação fluviométrica é de 3.124,20 m³/s.
Vale ressaltar que a vazão definida se refere a área de contribuição da estação fluviométrica.
Dessa forma, é necessário a aplicação de métodos de regionalização de vazão para definição da
vazão na seção de interesse.
Dessa forma, o método de interpolação linear modificado proposto por CHAVES et al. (2002)
considera que a vazão na seção de interesse é uma proporcionalidade entre as áreas de
drenagem da seção de interesse e os postos fluviométricos mais próximos. Considerando que
pelo processo físico de formação das vazões estas são mais dependentes dos volumes
precipitados do que das áreas de drenagem, o referido método propõe que a inserção da variável
precipitação média, considerando assim que a vazão na seção de interesse é também
proporcional a relação de volumes precipitados. A equação que expressa o método baseado na
interpolação linear modificado é apresentada abaixo:
Qz=
( PmQm, jAm,
,j
j)
( AzPz)
Onde:
Para determinar a precipitação média anual na área de drenagem do posto fluviométrico, adotou-
se a estação pluviométrica de Barbosa Ferraz com código ANA 02451020. A tabela abaixo
apresenta os dados de precipitações totais mensais.
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
1975 55,4 229,5 165,9 91,8 20 66,8 94,2 32,5 52,4 150,1 208,7 162,3 1329,6
1976 172,6 121,4 62,3 39,9 198,3 35,5 19,2 87,6 83,2 122,2 29 217,4 1188,6
1977 124,8 53,7 44,4 78,9 13,3 230,9 18,2 40,2 14,8 87,3 170,5 45,7 922,7
1978 90,2 3,5 141,7 0 62,7 28,3 255,7 51,1 223 85,6 233,3 182,6 1357,7
1979 155,6 141,8 14,2 110,5 250,6 0 75,7 98,6 344,9 222,4 115,8 249,5 1779,6
1980 179,7 184 171,1 74,7 87,5 49,8 52,8 89 81,3 127,4 82,6 307,5 1487,4
1981 156,2 91,7 42 167,4 7 110,2 21 66,6 37,4 214,7 101,9 288,1 1304,2
1982 70,1 161,9 118,2 21 57,3 322,1 202,2 45 27 221,5 234,8 248,2 1729,3
1983 203,8 121,6 253,8 224,8 286,5 284,8 39,8 0 343,6 210,4 227,4 119 2315,5
1984 137,4 67,6 206 127 92 37,6 30,6 82,4 141,5 107,4 227,2 264,2 1520,9
1985 90,9 224 99,4 179,4 199,4 37,2 63,3 23 59 74,7 58,7 44 1153
1986 140,2 217,2 127,2 138,6 239 13,4 31,4 235,4 48,8 62,4 109 203,9 1566,5
1987 129,4 238,6 72 121,4 309,6 101 72,2 37,6 62,4 145,5 254,4 148,8 1692,9
1988 161,4 221,8 168,6 201,2 270,8 85,6 0 0 27,6 172 46,4 124,6 1480
1989 392 169,4 75,2 99,6 103,8 82,4 106,8 158,4 148,2 170,6 73 181,6 1761
1990 532,8 34,4 129,2 138 127 89,6 193,9 175,8 290,2 174,8 69 123,6 2078,3
1991 227 82,2 166 92,6 130,2 141 31,2 64 134 132 155 288,9 1644,1
1992 65,1 140,6 222,2 271 479,8 44,8 98 120,6 180,6 252,6 203,6 126 2204,9
1993 330,8 189,6 93,4 117,6 99 127,6 119,8 2 249,4 187,6 93 227,6 1837,4
1994 195,2 255,6 119,4 80,2 129,6 219 167,6 0 36 132,6 112,8 212,4 1660,4
1995 385,8 95,7 172,6 93,8 41,8 121,6 89,4 11,2 174,4 227,4 48,3 86,5 1548,5
1996 187,6 87,5 185 47 25,3 35,7 8,4 32 189,8 194,2 116,6 222 1331,1
1997 362,7 235,6 25,5 39,9 76 283,6 26,9 49 199,3 187,4 238,6 149,1 1873,6
1998 155,6 160,3 323,4 332,8 78,9 79,6 19,2 112,3 316,1 219,8 5 100,9 1903,9
1999 153,3 212 84,3 84,4 154,7 127,2 77,8 0 44,6 49,1 55,2 153,6 1196,2
2000 156,6 329,7 138,1 21,9 47 133,5 70,9 215,5 272,4 182,7 170,3 212,8 1951,4
2001 150,9 199,6 90,1 83 90,8 126,6 34,7 77 96,6 74,6 121,2 159,4 1304,5
2002 310,7 152,5 91,5 8,7 316,2 2,5 66 98,2 198,5 131,9 291,3 193,6 1861,6
2003 317,9 239,2 115,7 117,4 70,3 67,2 71,9 53,5 106,3 150,3 166 264 1739,7
2004 151,7 120,4 42,8 151,7 252,1 103,2 125,2 5,3 66,3 300,1 288,8 96,9 1704,5
2005 335,5 5,3 81,1 70,3 93,3 89,6 64,4 18,5 151,9 320 60,4 59,4 1349,7
2006 138,2 177,9 157,8 80 9,6 38,6 16,4 31,1 139 80,9 139,4 231 1239,9
2007 314,6 172,2 114 61,3 85,9 56,5 208,1 16,5 39,2 98 284,4 189,6 1640,3
2008 81,6 92,4 85 89,4 111,7 90,8 24,3 287,8 41,7 153,9 127,6 77,8 1264
2009 204,6 226,9 125,7 47,7 200,8 106,2 182,6 84,2 247,9 414,7 264,8 159,7 2265,8
2010 334,1 134,5 213,1 133 86,5 24,4 46 20,4 65,7 227,1 156 264,6 1705,4
2011 169,5 231,2 192,3 110,5 11,2 149,1 171,2 182,4 43,1 250,8 177,2 29,1 1717,6
2012 247,2 133,5 120,1 226,9 54,7 201,3 58,8 3,7 48,9 93,6 96,4 313,4 1598,5
2013 164,1 285,8 242,2 99,8 132 337,2 61 0,3 78,9 125,9 126,6 41,5 1695,3
2014 202,2 139,6 295,5 229,5 170 288 90 16,4 211,9 60,9 129,9 193,6 2027,5
2015 192,6 273,4 126,2 56,9 164,2 45,3 506,5 52,5 224,9 302,2 384,6 225,7 2555
2018 224,4 105,6 168,2 4,8 55,3 70,3 11,2 163,4 126,8 267,5 88,8 63 1349,3
2019 158,3 234,1 123,3 51,3 134,6 66 16,8 0 62,2 80,9 196,6 192,8 1316,9
Através dos dados de precipitações totais mensais apresentados acima, chegamos ao valor médio
mensal de 1.631,49 mm para a área de drenagem referente ao posto fluviométrico. Sendo assim,
somando-se aos dados já apresentados para o posto pluviométrico de Pitanga (02451013) e as
áreas de drenagem obtidas através dos mapas de contribuição, concluímos que:
Qz=705,87 m3 /s
Como demonstrado acima, a vazão de contribuição para o ponto de interesse é de 705,87 m³/s.
Para a bacia de contribuição do Rio Vorá (maior que 10 km²), utilizou-se no cálculo da vazão
hidrológica o Método do Hidrograma Unitário Sintético Triangular.
Este método consiste num processo indireto que leva em conta as características físicas,
climáticas e hidrológicas das bacias. Está fundamentado nos princípios gerais dos hidrogramas
naturais e suas relações, utilizando uma configuração simplificada triangular para os hidrogramas
unitários. São mantidas as relações básicas entre seus diversos componentes hidrológicos.
K∗A∗Pe
Qp=
Tp
Onde:
0,5 De
De=2∗t c ( horas ) tp= +0,6∗tc(horas ) tb=2,67∗tp(horas )
2
Onde:
(P−5,08∗S) ²
Pe=
P+ 20,32∗S
Onde:
1000
S= −10
CN
Onde:
Cumpre observar, no entanto, a validade da equação acima somente a partir da precipitação P tal
que o numerador seja positivo.
Observações:
O solo tipo A é o de mais baixo potencial de deflúvio. Terrenos muito permeáveis com pouco silte
e argila.
O solo tipo B tem uma capacidade de infiltração acima da média após o completo umedecimento.
Inclui solos arenosos.
O solo tipo C tem uma capacidade de infiltração abaixo da média após a pré-saturação. Contém
porcentagem considerável de argila e colóide.
Hidrograma Unitário
4,00
5,16; 3,69
3,50
3,00
2,50
Q (m³/s)
2,00
1,50
1,00
0,50
13,79; 0,00
0,00; 0,00
0,00
0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00
t (horas)
R2/3 ×I 1/2
V=
n
Q= A×V
Onde:
R - raio hidráulico (m)
i - declividade média da linha d’água
n - coeficiente de rugosidade;
A - área da seção de vazão (m²);
V - velocidade (m/s)
Q - vazão (m³/s)
O coeficiente de Manning foi adotado com base na inspeção local e nas características
apresentadas do Rio Uruguai, apoiado pela tabela de referência presente no Manual de
Drenagem de Rodovias do DNIT (2006) que apresenta os seguintes coeficientes para arroios
maiores.
Tabela 3.19 – Valores dos coeficientes de rugosidade n para cursos d'água natural .
- Arroios Maiores -
Largura à superfície no estágio de inundação maior que 30,00 m
Seção Regular sem matacões ou arbustos 0,025 0,060
Seção irregular e não trabalhada 0,035 0,100
As áreas e perímetros molhados foram extraídas da seção batimétrica da calha do rio no ponto de
transposição com auxílio do software AutoCad sendo considerados os pilares existentes da
estrutura da ponte.
Para os pontos de transposições a declividade média adotada é de 0,10%, sendo esse valor
obtido a partir da extração de diversos perfis longitudinais ao longo dos levamentos batimétricos e
calculando-se a média aritmética para definição da declividade em cada ponto de instalação das
OAE’s.
O Coeficiente de Manning adotado é de 0,10, obtido a partir das observações de campo e com
base na tabela supracitada do Manual de Drenagem de Rodovias do DNIT (2006).
A partir das informações apresentadas acima são apresentados os resultados obtidos através da
Equação de Manning para a seção hidráulica localizada no Rio Muquilão:
COTAS X VAZÕES
1.400,00
1.196,66
1.200,00
972,20
1.000,00
774,72
Vazão (m³/s)
800,00
619,39
600,00
400,00
200,00
9,59
0,00
418,855 427,867 428,867 430,713 429,729
Cota (m)
Como pode ser observado na tabela acima, a capacidade de vazão de descarga considerando a
folga preconizada pelo Manual de Drenagem de Rodovias (DNIT/2006) para a OAE existente
sobre o Rio Muquilão é de 619,39 m³/s, ou seja, abaixo da vazão de contribuição definida com
auxílio do posto fluviométrico que é de 705,87 m³/s.
Outro ponto a ser analisado é o nível de sobrelevação da lâmina d’água devido a influência dos
pilares a serem implantados ou existentes no leito do curso hídrico. Segundo orientação do
Onde:
Y – é a sobrelevação, em m;
α – é o coeficiente de Coriolis (1,2 via de regra);
Q – descarga de projeto, em m³/s;
g – aceleração da gravidade (9,81 m/s²);
c – coeficiente de contração, variável com a forma dos pilares (adimensional);
h – profundidade da lâmina d’água para a descarga Q, em m;
L – Largura da lâmina d’água, em m;
λ – largura livre da lâmina d’água, em m.
O coeficiente c para os pilares de seção quadrada tem valor entre 0,80 e 0,85; de seção
triangular, 0,90 a 0,95; cilíndrica, 0,95; afilada e circular, 0,97.
O cálculo de y deve ser feito pelo método das aproximações sucessivas, ou seja, desprezando-se
o segundo termo no colchete, calcula-se o valor de y1:
Finalmente, com esse valor de y2, entra-se de novo na fórmula geral, chegando-se, com razoável
aproximação, ao valor da sobrelevação y a ser acrescida ao nível de máxima cheia:
Com base nas formulações acima e nos dados extraídos da seção da ponte, temos:
L = 96,296 m;
Qp = 972,20 m³/s (vazão de descarga considerando um transbordamento de 0,50 m da OAE
existente)
g = 9,81
α = 1,20
C = 0,95
h = 12,805 m
λ = 95,145 m
Dessa forma, somando-se a cota adotada para o nível de transbordamento (430,713 m), a folga
preconizada pelo Manual de Drenagem de Rodovias (1,00 m) e o resultado obtido no cálculo de
sobrelevação (0,0079 m), temos que a cota calculada para instalação da geratriz inferior da
superestrutura da OAE existente sobre o Rio Muquilão é de 431,72 m.
Utilizando-se da Equação de Manning para o cálculo de vazão na seção hidráulica do Rio Vorá,
chegamos ao seguinte resultado:
Como pode ser observado na tabela acima, a capacidade de vazão de descarga considerando a
folga preconizada pelo Manual de Drenagem de Rodovias (DNIT/2006) é de 283,48 m³/s, ou seja,
superior a vazão de contribuição definida pelo Método do Hidrograma Unitário que é de 228,48
m³/s. Sendo assim, a OAE existente sobre o Rio Vorá atende à demanda da vazão de
contribuição.
2/3 1/2
R ×I
V=
n e
Onde:
Sendo que:
Se Fr = 1 - Escoamento Crítico
Se Fr < 1 - Escoamento Subcrítico
Se Fr > 1 - Escoamento Supercrítico
Dessa forma, conforme as tabelas abaixo, temos que para ambos os casos o regime de
escoamento é o regime subcrítico.
3.13 Conclusão
Os dados apresentados neste relatório caracterizam o clima, hidrografia geral, a pluviometria a ser
adotada no projeto de drenagem e a fluviometria adotada para o cálculo de vazão da OAE sobre o
Rio Muquilão. Também é apresentado o cálculo de vazão para a OAE sobre o Rio Vorá,
satisfazendo assim a análise das OAE’s existentes para o Subtrecho 01.
4. MAPA DE BACIAS
INSERIR BATIMETRIAS
INSERIR ART
7. TERMO DE ENCERRAMENTO
5. Termo de Encerramento
O presente documento, intitulado “Relatório de Estudos Hidrológicos – Linha Geral (subtrecho 1) –
Revisão A – Volume Único”, constitui o relatório completo da referida disciplina, em sua primeira
emissão (revisão A), conforme disposto no Contrato nº 003/2021 DER/DT, cujo objeto trata:
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Eng.º Alexandre Mosimann Silveira
Coordenador Geral – Consórcio Iguatemi-Única
CREA/SC 0554533/D