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SUMÁRIO
1 Apresentação
1.1 Apresentação 3
1.2 Mapa de Localização 4
2 Informações do Projeto
2.1 Informações do Projeto 6
3 Estudos Hidrológicos/Hidráulicos de Pontes (Subtrecho 1)
3.1 Introdução 10
3.2 Coleta de dados 11
3.3 Características da região 12
3.3.1 Clima 12
3.3.2 Solo 13
3.3.3 Vegetação 13
3.3.4 Pluviometria 14
3.3.5 Hidrografia 19
3.4 Processamento dos dados pluviométricos 20
3.4.1 Escolha da estação de referência 20
3.4.2 Precipitações totais mensais 25
3.4.3 Número de dias de chuva 26
3.4.4 Valores médios das máximas anuais e desvio padrão 26
3.4.5 Determinação das curvas de IDF 27
3.5 Período de recorrência 32
3.6 Tempo de concentração 32
3.7 Intensidade de Chuva 33
3.8 Caracterização das bacias 33
3.9 Fluviometria 35
3.10 Dimensionamento Hidrológico – OAE’s 38
3.10.1 Ponte sobre o Rio Muquilão 41
3.10.2 Ponte sobre o Rio Vorá 46
3.11 Dimensionamento Hidráulico – OAE’s 49
3.11.1 Dimensionamento Hidráulico – OAE Rio Muquilão 50
3.11.2 Dimensionamento Hidráulico – OAE Rio Vorá 55
3.12 Regime de Escoamento 55
3.13 Conclusão 56
4 Mapa de Bacias 51
5 Levantamento Topográfico – OAE’s 53
6 Anotação de Responsabilidade Técnica 55
5 Termo de Encerramento 57

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CT-003/2021 DER-DT: Projeto Executivo para Duplicação e Restauração da Rodovia PR-170/PRC-466 (Turvo – Guarapuava)
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1. APRESENTAÇÃO

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1.1 Apresentação
O presente documento, intitulado “Relatório de Estudo Hidrológico/Hidráulico de Pontes
(subtrecho 1) – Volume Único” constitui o relatório completo da referida disciplina, em sua primeira
emissão (revisão A), conforme disposto no Contrato nº 084/2021 DER/DT, cujo objeto trata:

“Contratação de empresa de consultoria para elaboração do projeto


executivo de engenharia para restauração e ampliação de capacidade da
Rodovia PR-487, entre o km 241,92 e km 262,54 e da Rodovia PR-460,
entre o km 1,00 e km 31,90, denominado Lote 01, Ponte Rio Muquilão a
Pitanga, no Estado do Paraná, totalizando 51,52 km de extensão”

O Relatório foi elaborado pelo Consórcio Iguatemi-Única, composto pelas empresas Iguatemi
Consultoria e Serviços de Engenharia Limitada (C.N.P.J.: 83.256.172/0001-58) e Única
Consultores de Engenharia Limitada (C.N.P.J.: 02.001.296/0001-90), em conformidade com o
referido contrato firmado com o Departamento de Estradas de Rodagem DER/PR.
O principal objetivo dessa disciplina é apresentar os dados hidrológicos, regime de precipitação,
definição das bacias de contribuição e suas respectivas vazões de projeto.
O escopo apresentado nesse relatório, sua formatação, desenvolvimento em volume único e
demais diretrizes foram determinadas conforme as referências principais a seguir:
 Termo de Referência do Edital de Concorrência nº 019/2020 DER/DT – SP nº 003/2020
DER/DT;
 Contrato de Serviços de Consultoria nº 084/2021 DER/DT;
 Anexo A1 – Especificações para Apresentação dos Projetos Viários (DER-PR);
 Instrução de Serviço IS-03: Estudos Hidrológicos (IPR 726 – DNIT/2006).

_________________________________
Eng.º Prudêncio Valentim Wust
Coordenador Geral – Consórcio Iguatemi-Única
CREA/SC 005.818-1

Florianópolis, julho de 2022

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INSERIR MAPA DE LOCALIZAÇÃO

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2. INFORMAÇÕES DO PROJETO

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2.1 Informações do Projeto


A seguir são detalhadas as informações do projeto, em conformidade com às disposições da
publicação DER/PR PGP 004/07-00 – MGP-001: Manual de Gerenciamento de Projetos
Rodoviários (Instrução de Procedimento).

 Engenheiro Preposto: Prudêncio Valentim Wust (Engenheiro Coordenador do Projeto);


 Nº do CREA do Engenheiro Preposto: CREA/SC 005.818-1;
 Endereço do Escritório de Projetos: Rua Santos Saraiva, 1964 – Capoeiras,
Florianópolis/SC (C.E.P.: 88.070-101);
 Pontos de Apoio:
o Escritório de projeto;
o Alojamento local: será definido após a mobilização das equipes de campo.

 Rodovias: PR-487 e PR-460;


o Subtrecho 01 (PR-487): km 241,92 (Ponte sobre o Rio Muquilão) ao km 262,54
(Entr. PR-460), com extensão de 20,62 km;
o Subtrecho 02 (PR-460): km 1,00 (Entr. PR-466) ao km 31,90 (Entr. PR-487), com
extensão de 30,90 km.
 Lote: 01;
 Tipo de projeto: Projeto Executivo de Engenharia para Restauração e Ampliação de
Capacidade;
 Nº do Contrato: CO Nº 084/2021 DER/DT (assinado em 06/08/2021);
 Edital nº:
o Concorrência 019/2020 DER/DT;
o SP Nº 003/2020 – DER/DT.

 Valor Contratual: R$2.594.774,99;


 Data da Ordem de Serviço: 14/10/2021;
 Início do Prazo Contratual: 18/10/2021;
 Prazo de Execução: 360 (trezentos e sessenta) dias corridos;
 Início do Trecho: km 241,92 da PR-487 (SRE 487S0195PRC) na Ponte sobre o Rio
Muquilão (contemplada no contrato);
 Fim do Trecho: km 1,00 (SRE 460S0005PRC), próxima ao entroncamento com a PR-466;
 Extensão Total do Trecho: 51,52 km.

A seguir são listados os pontos notáveis observados pela equipe técnica ao longo do segmento
rodoviário objeto desse contrato. Salienta-se que esses locais serão estudados pelas equipes de

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projeto e que, a partir do desenvolvimento do levantamento topográfico e demais serviços de


campo, novos locais de atenção poderão ser identificados.

Pontos Notáveis
Localização
Nº Descrição
(km)
Subtrecho 1 (PR-487)
01 241,92 Início do trecho (lote 1) / Início do subtrecho 1
02 241,92 Ponte sobre o Rio Muquilão
03 242,0 Início de faixa adicional (LD)
04 243,0 Talude de corte em rocha (LE)
05 244,8 Acesso não disciplinado à propriedades (LE)
06 244,9 Fim de faixa adicional (LE)
07 245,5 Afundamento com trilha de rodas (LE)
08 246,2 Início de trecho sinuoso (curvas horizontais) / Início de faixa adicional
09 246,6 Desprendimento de blocos de rocha ao bordo da rodovia
10 247,2 Início de faixa adicional (LD)
Desprendimento de blocos de rocha ao bordo da rodovia e obstrução
11 248,0
de drenagem superficial
12 249,3 Afundamento do bordo da pista
13 251,2 Início de faixa adicional (LD)
14 251,3 Travessia de linha de alta tensão
15 252,8 Abrigo de passageiros recoberto por vegetação
16 253,2 Área de empréstimo de materiais
Interseção de acesso à Nova Tebas / defeitos no pavimento no eixo e
17 254,4
LE / erosão no talude de corte (LE)
18 255,2 Observado o trânsito de máquinas agrícolas na pista
19 256,0 Sinalização vertical deficiente (comunidade de Catuporanga)
Diversos acessos não disciplinas e Igreja (comunidade de
20 256,2
Catuporanga)
21 256,9 Início de faixa adicional (LD)
22 257,3 Segmento com sinalização vertical e horizontal deficitárias
23 257,8 Fim de faixa adicional (LE)
24 258,5 Abrigo de passageiros em péssimas condições de conservação
25 258,9 Ponte sobre o Rio Vorá
26 260,1 Início de faixa adicional (LD)
27 260,5 Acesso à localidades
28 261,3 Fim de faixa adicional (LE)
Interseção para Manoel Ribas (PR-460) / pavimento em péssimas
29 262,5
condições / fim do subtrecho 1
Subtrecho 2 (PR-460)
30 1,00 Fim do trecho (lote 1) / Início do subtrecho 2
31 1,9 Abrigo de passageiros e sinalização horizontal em condições ruins

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32 2,0 Início de faixa adicional (LD)


33 2,7 Observados defeitos no pavimento
34 3,2 Observados defeitos no pavimento
35 4,5 Acesso às localidades (ambos os lados) não disciplinados
36 4,6 Início de faixa adicional (LD)
37 5,6 Observados diversos defeitos no pavimento
38 7,1 Escola e Igreja próximos à rodovia
39 7,8 Início de faixa adicional (LD)
40 8,8 Início de faixa adicional (LE)
41 9,3 Observados defeitos no pavimento
42 10,1 Talude de corte em rocha ao bordo da rodovia
43 10,5 Afundamento no bordo da rodovia
44 11,1 Possível local de caixa de empréstimo
45 12,7 Afundamento com trilha de rodas
46 12,9 Bota-fora dentro da faixa de domínio
47 14,8 Observada execução de serviços de conserva e limpeza rotineira
48 15,8 Afundamento no bordo da rodovia
49 18,0 Ponte sobre o Rio Corumbataí
50 18,1 Início de faixa adicional (LD)
51 19,5 Fim de faixa adicional (LE)
Acesso não disciplinado às casas e borracharia / caixa coletora de
52 21,0
bueiro obstruídos
53 22,8 Ponte sobre o Rio Taquaruçu
54 22,9 Início de faixa adicional (LE)
Observados defeitos no pavimento / ausência de sinalização
55 23,2
horizontal / talude de corte em rocha
56 24,4 Talude de corte em rocha / possível área de bota-fora
57 24,5 Início de faixa adicional (LD)
58 24,9 Observados defeitos no pavimento / acesso às localidades
59 26,2 Observados defeitos no pavimento
60 26,7 Observados remendos no pavimento
61 27,3 Início de faixa adicional (LE)
62 27,6 Possível caixa de empréstimo
63 27,8 Afundamento no bordo da pista
64 28,8 Observados defeitos no pavimento
65 31,1 Acesso à Comunidade de Barreirinho do Meio
Interseção para Manoel Ribas (PR-487) / pavimento em péssimas
66 31,9
condições / fim do subtrecho 2

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3. ESTUDOS HIDROLÓGICOS/HIDRÁULICOS DE PONTES


(SUBTRECHO 1)

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3. Estudos Hidrológicos/Hidráulicos de Pontes (Subtrecho 1)

3.1 Introdução

O Estudos Hidrológico apresentado neste relatório foi desenvolvido com intuito de estabelecer a
caracterização climática e pluviométrica da área de abrangência do projeto, bem como a
delimitação das principais bacias hidrográficas, de modo a fornecer os elementos necessários
para a obtenção das soluções que dotem a área das condições indispensáveis para suportar os
efeitos da natureza incidentes sobre a mesma através do ciclo hidrológico.

Este estudo foi elaborado considerando o objeto licitado que trata da “Elaboração de projeto
executivo de engenharia para restauração e ampliação de capacidade da rodovia PR-487, entre o
km 241,92 e km 262,54 e rodovia PR-460 entre os km 1 e km 31,90, denominado Lote 01, Ponte
Rio Muquilão a Pitanga, totalizando 51,52 km de extensão. E será dividido em 02 (dois)
subtrechos conforme abaixo:

 Subtrecho 01: PR-487: Início na Ponte do Rio Muquilão (inclusive) até o entroncamento
com a PR-460, com 20,62 km de extensão. (SER’s 487S0195PRC; 487S0200PRC e
487S0205PRC)
 Subtrecho 02: PR-460: Início no km1, próximo ao entroncamento com a PR-466 até o
entroncamento com a PR-487, com 30,90 km de extensão. (SER’s 460S0005PRC e
460S0010PRC).

Para o desenvolvimento dos estudos hidrológicos foi utilizado o “Manual de Especificação de


Serviço DER/PR” e “Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem”, editado pelo
DNIT, através da publicação IPR-715, em conjunto com a IS-203 disposta na publicação IPR-726
(Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários - Escopos
Básicos/Instruções de Serviço). Os estudos desenvolvidos englobaram as seguintes etapas:

 Coleta e análise de dados;


 Caracterização climática e fisiográfica da área do projeto;
 Definição da pluviometria e fluviometria;
 Determinação das descargas de projeto;
 Apresentação dos resultados.

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Conforme indicado no Termo de Referência, os projetos deverão ser desenvolvidos considerando


as divisões nos dois subtrechos definidos, dessa forma, o presente relatório trata do Subtrecho 01.
3.2 Coleta de dados

O desenvolvimento de estudos hidrológicos, para qualquer finalidade, exige a pesquisa e coleta


de dados básicos, envolvendo, principalmente, estudos existentes, informações cartográficas,
informações pluviométricas e observações de campo.

Os dados hidrológicos são obtidos nas estações por meio de leitura de pluviômetro e
correspondem a precipitações mensais, número de dias de chuva e precipitações máximas diárias
anuais. As figuras abaixo ilustram um pluviômetro mantido pela Agência Nacional de Águas - ANA
e Superintendência de Gestão da Rede Hidrometeorológica - SGH ambas do governo federal.

As informações cartográficas são importantes na caracterização morfométrica das bacias


hidrográficas em estudo. Por sua vez, as informações de campo tornam-se indispensáveis para a
definição de parâmetros relativos ao solo, tipos de cobertura vegetal existentes, determinação de
áreas permeáveis e impermeáveis, existência de regiões urbanizadas, além de permitir a
verificação “in loco” do funcionamento das estruturas hidráulicas existentes. Os elementos básicos
consultados e utilizados no desenvolvimento dos estudos são listados a seguir:

 Chuvas Intensas no Brasil (PFAFSTETTER, 1957);


 Dados de chuvas das Estações Meteorológicas;
 Imagens obtidas do programa Google Earth.
 Cartas Topográficas:
1 Campo Mourão - escala 1:100.000, referência SG-22-V-B-I, disponibilizada pela Diretoria de
Serviço Geográfico por meio do Banco de Dados Geográfico do Exército (BDGEx).
2 Ivaiporã - escala 1:100.000, referência SG-22-V-B-II / MI-2804, disponibilizada pela Diretoria
de Serviço Geográfico por meio do Banco de Dados Geográfico do Exército (BDGEx).

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3 Roncador - escala 1:100.000, referência SG-22-V-B-IV, disponibilizada pela Diretoria de


Serviço Geográfico por meio do Banco de Dados Geográfico do Exército (BDGEx).
4 Pitanga - escala 1:100.000, referência SG-22-V-B-V / MI-2821, disponibilizada pela Diretoria
de Serviço Geográfico por meio do Banco de Dados Geográfico do Exército (BDGEx).

3.3 Características da região

3.3.1 Clima

Pela aplicação do sistema Köppen, que preconiza a utilização de médias e índices numéricos dos
elementos de temperatura e precipitação, o trecho estudado enquadra-se na região de clima do
grupo Cfb - Clima Temperado, úmido com verão morno. As chuvas são bem distribuídas ao longo
de todo o ano, com temperaturas médias no verão que não ultrapassam 22ºC. Já durante o
inverno é frequente a ocorrência de geadas severa e baixas temperaturas.

A figura abaixo ilustra a classificação climática para o Estado do Paraná. O mapa foi desenvolvido
pelo antigo “Instituto de Terras, Cartografia e Geociências – ITCG”, agora incorporado ao “Instituto
de Águas do Paraná – Águas do Paraná” e ao “Instituto Ambiental do Paraná – IAP”, passando a
ser denominado de “Instituto Água e Terra – IAT”.

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Figur
a 3.1 - Classificação climática do Estado do Paraná.
3.3.2 Solo

O trecho rodoviário relativo ao segmento 01 de projeto, compreendido entre os quilômetros


241+900 (rio Muquilão) e 262+740 (interseção com a PR-487) apresenta uma interdigitação de
três associações pedológicas distintas que apresentam diferentes níveis de percolação potencial.
A associação de maior representatividade geográfica (RRe12) consiste na consorciação de
Neossolos Regolíticos, material pedológico composto por substratos de solo raso assentes
diretamente sobre a rocha sã ou alterada, aos quais se subordinam manchas de menor expressão
de Chernossolos Argilúvicos e Nitossolos Vermelhos.

Adicionalmente, duas outras entidades pedológicas (LVdf11 e NVef1) puderam ser identificadas
ao longo do traçado em estudo e apresentam-se compostas, respectivamente, por Latossolos
Distroférricos, com pequenas manchas subordinadas de Nitossolos Distroférricos, e por Nitossolos
Eutroférricos, valendo ressaltar que ambas as associações (LV e NV) apresentam horizontes de
solos espessos, de textura predominantemente argilosa, em distinção aos terrenos pedregulhosos
característicos dos ambientes de Neossolos. A tabela a seguir apresenta um resumo da
distribuição das associações pedológicas ao longo do eixo de projeto.

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Quilometragem Associação Característica K CN


Inicial Final
241+900 254+000 RRe12 - Neossolo Pedregulhoso com argila subordinada 4,5 74
254+000 257+300 LVdf11 - Latossolo Argilosa com areia/silte subordinados 3,0 74
257+300 259+400 RRe12 - Neossolo Pedregulhoso com argila subordinada 4,5 74
259+400 262+740 NVef1 - Nitossolo Argilosa a muito argilosa 4,0 74

3.3.3 Vegetação

O IBGE classifica a vegetação na região como sendo Floresta Ombrófila Mista. Esta região é
exclusiva do Planalto Meridional Brasileiro, com disjunções em áreas elevadas das serras do Mar
e da Mantiqueira. Ocorre sob um clima ombrófilo, com temperatura média de 18°C, mas com
alguns meses bastantes frios, ou seja, 3º a 6º e com médias inferiores aos 15°C.

As formações arbóreas do Planalto Meridional refletem situações especificas de duas floras que aí
se encontram: a Tropical Afro-Brasileira e a Temperatura Austro-Brasileira, tendo a Araucária
angustifólia como espécie caracterizadora. A estrutura, é bastante variada, constituída por
adensamentos onde se destacam Ocotea e Nectandra e agrupamentos pouco desenvolvidos com
predomínio de Podocarpus lamberti (pinheirinho), Drimys brasiliensis (casca – d’anta),
Capisicondendron dinisii (pimentaria) e llexapp. (Erva-mate, caúnas e conganhas). Seus
dominantes tendem ao gregarismo, como, por exemplo, a coniferales Araucaria angustifólia
(pinheiro-do-paraná) e as Lauraceae Nectandra e Ocotea porosa (imbuia). Foi uma região
madeireira por excelência que cedeu lugar as pastagens e culturas agrícolas. O Relevo da região
estudada é levemente ondulado a ondulado.

3.3.4 Pluviometria

Conforme o Projeto Atlas Pluviométrico do Brasil, publicado em setembro de 2011 pelo Serviço
Geológico do Brasil – CPRM, a região estudada apresenta uma pluviosidade média anual de
aproximadamente 1.800 mm. Para a confecção do mapa, foram determinadas isoietas anuais
médias para um período compreendido entre os anos de 1977 a 2006. Abaixo apresentamos um
recorte do Mapa de Isoietas Anuais ilustrando o Estado do Paraná.

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Figura 3.2 – Mapa de Isoietas Anuais Médias (Fonte: CPRM, 2011).

Em outro estudo desenvolvido pela Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e


Saneamento Ambiental (SUDERHSA), atualmente incorporada ao Instituto Água e Terra (IAT),
também é possível observar que a faixa anual de precipitação gira entre 1700 e 1800 mm,
conforme ilustra a figura abaixo:

Figura 3.3 – Precipitação Anual (Fonte: SUDERHSA).

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Entretanto, para a caracterização pluviométrica da região foram coletados dados hidrológicos


junto a Agência Nacional de Águas (ANA). Ao longo do trecho estudado foram verificadas
inúmeras estações pluviométricas conforme apresentado na figura abaixo:

Figura 3.4 – Rede de Estações Pluviométricas, Hidro Web - ANA.

Dessa forma, visando obter a melhor análise pluviométrica, foram verificadas seis (6) estações
pluviométricas, conforme apresentado na tabela e figura abaixo:

Tabela 3.1 – Estações Pluviométricas


Código Município Estação Latitude Longitude Período de

02451013 Pitanga Pitanga -24,75 -51,77 Observação


1965 a 2019
Arroio
02451026 Pitanga -24,62 -51,83 1975 a 2019
Grande

02451036 Pitanga Bom Retiro -24,64 -51,76 1975 a 2019


02451044 Nova Tebas Nova Tebas -24,92 -51,93 1975 a 2019
02452008 Iretama Iretama -24,42 -52,10 1965 a 2019
Alto São

02452042 Roncador João -24,50 -52,05 1975 a 2019


(Roncador)

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Figura 3.5 – Localização dos postos verificados.

A seguir é apresentado um resumo do histórico de observação para cada estação pluviométrica e


os anos verificados com falhas nos registros de observação e leitura:

 Estação “02451013 – Pitanga”, possui registros pluviométricos entre os anos de 1965 a


2019 e apresenta registros com falhas de leitura nos anos de 1965, 2013, 2016 e 2017.
 Estação “02451026 – Arroio Grande”, possui registros pluviométricos datados no período
de 1975 a 2019, com registros falhos para os anos de 1975, 2013, 2016, 2017 e 2018.
 Estação “02451036 – Bom Retiro”, possui registros pluviométricos datados entre os anos
de 1975 a 2019, apresentando falhas de leitura para os anos de 1975, 1990, 2011, 2013, 2015,
2016, 2017 e 2018.
 Estação “02451044 – Nova Tebas”, possui registros pluviométricos datados entre os anos
de 1975 a 2019, apresentando falhas de leitura para os anos de 1975, 1993, 2010, 2013, 2016,
2017 e 2019.
 Estação “02452008 – Iretama”, possui registros pluviométricos datados entre os anos de
1965 a 2019, apresentando falhas de leitura para os anos de 1965, 1966, 1972, 1973, 2008, 2009,
2010, 2011, 2013, 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019.

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CT-003/2021 DER-DT: Projeto Executivo para Duplicação e Restauração da Rodovia PR-170/PRC-466 (Turvo – Guarapuava)
CONSÓRCIO:

 Estação “02452042 – Alto São João (Roncador)”, possui registros pluviométricos datados
entre os anos de 1975 a 2019, apresentando falhas de leitura para os anos de 1975, 1987, 2008,
2009, 2013, 2016 e 2017.

A tabela abaixo apresenta a média das precipitações máximas anuais, o desvio padrão e o
número de eventos válidos para os períodos de observação.

Tabela 3.2 – Médias das máximas, desvio padrão e número de eventos.


Estação h  n
02451013 90,44 mm 26,26 51 anos
02451026 99,46 mm 25,96 40 anos
02451036 95,72 mm 19,40 37 anos
02451044 95,99 mm 25,90 38 anos
02452008 99,66 mm 31,39 41 anos
02452042 97,41 mm 25,66 38 anos

Realizando uma análise preliminar, as estações “02451013” e “02452008”, possuem os maiores


períodos de observação, 51 e 41 anos respectivamente. Entretanto, a estação “02451013” possui
um menor desvio padrão e um menor número de registros falhos e/ou duvidosos tornando a série
mais homogênea.

Dessa forma, essa consultoria optou por utilizar a estação com maior período de observação
localizada no início do Subtrecho 02, no município de Pitanga/PR. Vale observar que de acordo
com a tabela de Totais Mensais, extraída da série histórica da estação pluviométrica “02451013 –
Pitanga”, foi possível constatar uma média anual de 1.799,97 mm, similar as precipitações
verificadas nos estudos do “CPRM” e da antiga “SUDERHSA”. A seguir é apresentada a tabela de
Totais Mensais extraída da referida estação pluviométrica.

Tabela 3.3 – Totais Mensais, PITANGA 02451013.


Série: PITANGA 02451013 (Importado, Bruto, 04/1965 - 12/2019)
Totais Mensais
Anos
1965, 2013, 2016, 2017
descartados:
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
1966 145,7 257,6 92,7 20,7 65,4 130,5 39 131,5 62,5 315 18 133 1411,6
1967 130 156,5 125 26,5 14 191,5 120 80 80 127 121 144 1315,5

CONSÓRCIO – IGUATEMI / ÚNICA


CT-003/2021 DER-DT: Projeto Executivo para Duplicação e Restauração da Rodovia PR-170/PRC-466 (Turvo – Guarapuava)
CONSÓRCIO:

1968 175 40 47,5 137 49 63 25 92 63 307 81 208 1287,5


170, 180,
1969 230 59 70 165 192,5 63 31,5 222 250 93 1727
5 5
136, 146,
1970 120 182,5 93 259 13 46 133 143 36 521 1829,5
5 5
207,
1971 211 110,5 76 150 189 200 140 13 155,4 55,8 229 1737,5
8
118, 239, 234,
1972 147,5 296,4 109,4 35 80,6 174,1 233,8 147 88,8 1905
5 3 6
103, 137, 118,
1973 372,6 120,9 112 65,8 204 218,8 183,6 82,1 91 1809,9
6 2 3
119, 137,
1974 193,7 175,3 57,1 175,2 17,5 228,1 32,5 197,2 67,9 121,3 1522,7
6 3
119, 165,
1975 172,8 62 37 89,1 92,6 59,2 137,9 175,8 153 222,4 1486,7
4 5
119, 212, 146, 182,
1976 189,5 67,5 101,8 145,5 56 157,2 91,4 152,4 1622,3
9 9 1 1
123, 117, 243,
1977 79 66,7 81,4 20,2 73,7 90 62,9 114,3 156,2 1229
6 6 4
205, 108, 177,
1978 88,4 48,6 0 56,4 311 90,9 63,3 91,8 160,9 1402,9
5 6 5
261, 312, 132,
1979 97 291,4 39,1 94,2 14 87,2 163,7 223,9 189,3 1906,4
5 7 4
127, 193, 151, 319,
1980 240,2 117,6 113,6 104,2 156,2 95,5 98,1 390,3 2107,6
4 4 2 9
151,
1981 98,9 268,4 66,4 168,8 59,7 99,7 9,2 31,4 74,6 316,9 452,4 1798,3
9
114, 288, 341,
1982 105,7 69,1 98,3 58,5 389,8 94,4 32,4 285,4 277 2155
3 2 9
259, 426, 180, 156,
1983 206,7 184,5 293 327,2 1,3 320 241,5 94,8 2691,6
3 7 2 4
190, 111, 179, 281,
1984 223,5 114,9 230,7 61,3 43,5 180,3 96 263,4 1976,8
4 8 1 9
1985 87,9 94,1 148, 322,3 128, 43,3 68,6 27,7 64,4 97,7 47,6 113,1 1243,3

CONSÓRCIO – IGUATEMI / ÚNICA


CT-003/2021 DER-DT: Projeto Executivo para Duplicação e Restauração da Rodovia PR-170/PRC-466 (Turvo – Guarapuava)
CONSÓRCIO:

3 3
266,
1986 171,6 200,4 96,1 202,7 20,8 11 246,4 104 85,2 69 220,8 1694,4
4
409, 190,
1987 202,7 257,6 74,3 217,5 122,1 71 53,1 56,2 132,9 151 1938,9
9 6
255,
1988 195 133,4 55,7 160,4 125,6 16 2,1 16,5 113,7 29 111,6 1214,9
9
177, 134, 258, 229, 181,
1989 371,8 250,8 78,8 91,9 148,6 178,9 102,8 2204,4
2 3 9 2 2
163, 141, 199, 344, 141,
1990 421 48,8 180,7 180,3 199,6 225,2 137,3 2383,3
6 3 6 6 3
106, 120, 130,
1991 121 78,3 79,6 68,1 206,6 34,9 115,9 182 306,8 1549,9
2 1 4
214, 435, 144, 185, 126,
1992 122,2 185,6 156,4 93 121,1 152,8 89 2026,2
7 7 1 3 3
146, 270, 193, 333, 160,
1993 204,4 169 84,9 111,9 12,3 155,7 216 2058,4
1 6 7 6 2
202, 148, 158,
1994 158,9 164,3 77,4 75,9 222,4 6,1 52,8 162 167 1596,2
4 4 6
135, 275,
1995 377,3 97,6 116 44,4 122,6 98,8 24,1 265,5 95,5 132,1 1784,4
1 4
209, 116, 135,
1996 265,8 126,5 38,3 39 70,2 39,9 113,5 240,5 198,3 1593,3
8 1 4
1997 321,3 287,7 30 38,5 78 260,7 97,3 102,6 244 289,1 170 245 2164,2
211,
1998 162,5 273,2 309,1 96,8 88,8 52,9 182,3 395 268,6 21,7 121,3 2183,3
1
166, 135, 147,
1999 189,8 188 149,1 198,2 61,9 0 76,9 53,8 184,1 1551,7
8 4 7
144, 177, 150,
2000 157,1 141,1 24,7 82,1 157,9 107 133,2 179,9 196,9 1652,6
4 7 6
156, 128, 220, 158,
2001 249,6 328,1 67,4 137,9 132,6 123,9 190,8 146,8 2041,1
3 9 2 6
385, 153, 202,
2002 370,8 117,7 34,1 21,4 0 91,7 107,1 208 198,9 1891
4 4 5

CONSÓRCIO – IGUATEMI / ÚNICA


CT-003/2021 DER-DT: Projeto Executivo para Duplicação e Restauração da Rodovia PR-170/PRC-466 (Turvo – Guarapuava)
CONSÓRCIO:

120, 139,
2003 240,7 207 79,7 120,1 61,7 95,4 33,3 91,9 205 166,1 1560,4
3 2
360, 167, 193,
2004 98,1 170,2 87,1 89,8 124,9 13,4 74,6 341,6 52,1 1773,3
6 3 6
312,
2005 196,5 17,9 42,9 144,1 175 143,1 83 48,1 488 89,3 136,7 1877,5
9
149,
2006 211,6 74 51,4 68,3 8,7 30,6 64,7 93,7 249 92,9 390,6 1484,8
3
178, 162, 257,
2007 229,3 173,9 77,9 220 16,4 16,6 78,9 67,4 144,1 1622,8
3 3 7
135, 110, 101, 105,
2008 137,5 90 206,1 84,1 122,1 193,6 249,4 102,1 1638
2 7 9 3
162,
2009 154,3 61,3 53,2 65,5 139,4 396 125,3 334 279,9 155 157,6 2084,3
8
103,
2010 267,8 157,3 90,5 245,5 72,7 49,8 79,9 40,1 32,2 285,4 319,6 1744,7
9
2011 270,1 189,3 94,3 103,8 37,9 140,2 292 475,9 84,4 314,5 93,5 173,4 2269,3
132,
2012 225,4 146 98,7 332,7 402,9 95 6,2 68,9 167,6 96,4 237,8 2009,9
3
318, 280, 118, 397, 134,
2014 196,7 177,8 216,8 347,8 56,7 90,1 280,2 2615,9
5 9 3 8 3
217, 296,
2015 255,2 225,9 68,2 79,5 113,4 400 50,7 251 243,3 249,2 2450,4
4 6
257, 115, 134,
2018 186,6 173,4 3,6 44,6 114,4 11,8 102,7 263,7 96,7 1505,3
6 9 3
154, 235, 169,
2019 134 210,3 71,6 102,8 16,3 39,2 82,4 99,6 151,3 1467,8
7 7 9

3.3.5 Hidrografia

O Estado do Paraná encontra-se dividido em 16 Bacias Hidrográficas, instituídas pelas Resolução


Nº 024/2006/SEMA, são elas: Litorânea, Iguaçu, Ribeira, Itararé, Cinzas, Tibagi, Ivaí,
Paranapanema 1, Paranapanema 2, Paranapanema 3, Paranapanema 4, Pirapó, Paraná 1,
Paraná 2, Paraná 3 e Piquiri.

CONSÓRCIO – IGUATEMI / ÚNICA


CT-003/2021 DER-DT: Projeto Executivo para Duplicação e Restauração da Rodovia PR-170/PRC-466 (Turvo – Guarapuava)
CONSÓRCIO:

Das referidas bacias hidrográficas, foram originadas 12 Unidades Hidrográficas, cuja abrangência
pode ser a bacia hidrográfica na sua totalidade, ou parte destas. O rearranjo visa promover de
forma mais consistente o planejamento e gerenciamento dos recursos hídricos para o Estado do
Paraná.
O trecho estudado encontra-se inserido na Unidade Hidrográfica “Alto Ivaí”, numerada no mapa
abaixo como UH 7.

Figura 3.6 – Unidades Hidrográficas do Paraná. Fonte: SUDERHSA, 2006; SEMA, 2004; SRH-MMA,
Projeto Guarani 2006.

3.4 Processamento dos dados pluviométricos

3.4.1 Escolha da estação de referência

O posto utilizado para determinar os dados hidrológicos do segmento em estudo foi escolhido
criteriosamente para calcular os seguintes elementos: totais médios anuais precipitados e as
alturas máximas anuais, durante o período de observação. Dessa forma, os dados foram
processados de modo a se obter:

CONSÓRCIO – IGUATEMI / ÚNICA


CT-003/2021 DER-DT: Projeto Executivo para Duplicação e Restauração da Rodovia PR-170/PRC-466 (Turvo – Guarapuava)
CONSÓRCIO:

 Tabela e Histograma das precipitações pluviométricas mensais;


 Tabela e Histograma do número de dias chuvosos;
 Tabela de valores médios da precipitação máxima diária e desvio padrão;
 Curva de Intensidade-Duração-Frequência.

Dessa forma, a série histórica da estação de “Pitanga - 02451013” foi analisada de modo a
encontrar registros com falhas durante o período de observação. Foram encontrados quatro (4)
anos com registros falhos e/ou valores duvidosos (1965, 2013, 2016 e 2017). Estes anos foram
descartados no tratamento de dados.

Os resultados da amostragem do posto em questão foram auxiliados pelo programa HIDRO 1.4
fornecido pela “Agência Nacional de Águas – ANA” e “Superintendência de Gestão da Rede
Hidrometeorológica – SGH”, ambas do governo federal. A seguir são apresentados os
histogramas de totais mensais e do número de dias de chuva para o período histórico considerado
para o posto.

A tabela abaixo apresenta os dados de precipitação total mensal, número de dias de chuva,
precipitações máximas e os dias de chuva máxima extraídos da análise para a referida estação.

Tabela 3.4 – Série histórica das precipitações pluviométricas.


SÉRIE HISTÓRICA DAS PRECIPITAÇÕES PLUVIOMÉTRICAS (POSTO PITANGA)
ANO INFORMAÇÕES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANUAL
Precipitação Total (mm) 145,7 257,6 92,7 20,7 65,4 130,5 39 131,5 62,5 315 18 133 1411,6
Prec. Máxima (mm) 39 59 32 20 47 32 28 54 21 93 12 36 93
1966
Dia de Chuva Máxima 18 21 22 24 5 29 22 30 2 7 11 16 07/out
Num. Dias de Chuva 8 13 7 4 4 6 2 5 7 11 3 10 80
Precipitação Total (mm) 130 156,5 125 26,5 14 191,5 120 80 80 127 121 144 1315,5
Prec. Máxima (mm) 35 43 29 25 10 53 41 30 45 36 35 85 85
1967
Dia de Chuva Máxima 26 16 4 14 19 4 12 11 7 20 2 3 03/dez
Num. Dias de Chuva 12 11 8 2 2 8 6 4 5 7 7 5 77
Precipitação Total (mm) 175 40 47,5 137 49 63 25 92 63 307 81 208 1287,5
Prec. Máxima (mm) 40 23 20 47 33 42 17 50 39 43 23 70 70
1968
Dia de Chuva Máxima 15 12 6 28 7 6 4 7 19 23 8 26 26/dez
Num. Dias de Chuva 9 3 5 4 3 6 3 5 4 13 6 7 68
Precipitação Total (mm) 230 59 70 165 170,5 192,5 63 31,5 222 250 180,5 93 1727
Prec. Máxima (mm) 37 16 20 50 50 72,5 30 27 70 55 50 41 72,5
1969
Dia de Chuva Máxima 24 28 30 1 25 1 7 6 29 6 13 29 01/jun
Num. Dias de Chuva 12 6 6 6 8 4 5 3 7 9 9 6 81
Precipitação Total (mm) 120 182,5 136,5 93 146,5 259 13 46 133 143 36 521 1829,5
Prec. Máxima (mm) 23 30 28 40 62 61 9 16 35 63 17 120 120
1970
Dia de Chuva Máxima 1 17 10 2 7 21 1 27 12 1 7 21 21/dez
Num. Dias de Chuva 7 14 9 3 4 10 2 5 7 8 5 15 89
Precipitação Total (mm) 211 110,5 76 150 189 200 140 13 207,8 155,4 55,8 229 1737,5
Prec. Máxima (mm) 36 23,5 25 61 64 49 66,9 10 48 30 20,3 39,4 66,9
1971
Dia de Chuva Máxima 21 10 9 22 24 18 29 9 24 9 25 2 29/jul
Num. Dias de Chuva 19 9 6 5 8 11 6 3 9 10 6 11 103
1972 Precipitação Total (mm) 147,5 296,4 118,5 109,4 35 80,6 239,3 174,1 234,6 233,8 147 88,8 1905

CONSÓRCIO – IGUATEMI / ÚNICA


CT-003/2021 DER-DT: Projeto Executivo para Duplicação e Restauração da Rodovia PR-170/PRC-466 (Turvo – Guarapuava)
CONSÓRCIO:

Prec. Máxima (mm) 42,1 80 45 49 10,1 33,1 47,2 62,1 62,3 48,4 63 28,5 80
Dia de Chuva Máxima 5 12 17 2 6 17 7 27 10 9 25 2 12/fev
Num. Dias de Chuva 10 14 6 4 5 4 9 9 10 8 7 6 92
Precipitação Total (mm) 372,6 120,9 112 65,8 103,6 204 137,2 218,8 118,3 183,6 82,1 91 1809,9
Prec. Máxima (mm) 52,1 25,3 51,3 22,2 46,1 75 47,3 62,2 40 48 28,8 15,4 75
1973
Dia de Chuva Máxima 24 23 7 7 2 23 1 27 12 23 3 15 23/jun
Num. Dias de Chuva 15 8 6 5 6 7 7 10 9 6 5 10 94
Precipitação Total (mm) 193,7 175,3 119,6 57,1 137,3 175,2 17,5 228,1 32,5 197,2 67,9 121,3 1522,7
Prec. Máxima (mm) 29 26,4 46,1 23,3 61,8 60,3 13,4 80,4 20,1 39,4 19,1 34 80,4
1974
Dia de Chuva Máxima 26 16 16 22 18 24 18 29 28 28 29 29 29/ago
Num. Dias de Chuva 15 10 7 7 4 11 3 9 3 9 5 10 93
Precipitação Total (mm) 172,8 62 119,4 37 89,1 92,6 59,2 137,9 165,5 175,8 153 222,4 1486,7
Prec. Máxima (mm) 27,4 25,3 47,3 25,1 31,4 37,3 46,7 52,1 42,4 39,5 35,1 51,2 52,1
1975
Dia de Chuva Máxima 20 3 17 30 17 3 16 6 11 4 9 8 06/ago
Num. Dias de Chuva 18 10 14 6 7 7 4 6 11 11 11 13 118
Precipitação Total (mm) 189,5 67,5 119,9 101,8 212,9 145,5 56 157,2 146,1 91,4 182,1 152,4 1622,3
Prec. Máxima (mm) 38,3 21,1 27,2 29,1 60,2 93,3 25,2 52 73,3 32,1 101,5 52,3 101,5
1976
Dia de Chuva Máxima 28 1 22 11 21 5 7 18 14 31 5 16 05/nov
Num. Dias de Chuva 12 7 11 8 8 6 7 9 8 9 8 10 103
Precipitação Total (mm) 79 66,7 123,6 81,4 20,2 73,7 90 62,9 117,6 114,3 243,4 156,2 1229
Prec. Máxima (mm) 27,3 43,2 24,9 37,4 5,2 41,3 43,5 18,3 59,1 40,4 44 36 59,1
1977
Dia de Chuva Máxima 18 2 29 21 2 21 23 25 17 1 3 5 17/set
Num. Dias de Chuva 15 8 11 7 6 3 3 7 7 7 11 10 95
Precipitação Total (mm) 88,4 48,6 205,5 0 108,6 56,4 311 90,9 177,5 63,3 91,8 160,9 1402,9
Prec. Máxima (mm) 38,1 22,3 75 0 75,3 54 90,1 43,5 29,1 28,4 36,2 54 90,1
1978
Dia de Chuva Máxima 19 5 11 1 18 9 24 13 16 20 21 26 24/jul
Num. Dias de Chuva 9 4 9 0 3 2 9 8 9 5 10 7 75
Precipitação Total (mm) 97 291,4 39,1 94,2 261,5 14 87,2 163,7 312,7 223,9 132,4 189,3 1906,4
Prec. Máxima (mm) 47,2 99,7 22,3 31,3 60,1 6,3 22,3 72,6 83,2 46,3 45,7 52,1 99,7
1979
Dia de Chuva Máxima 1 25 2 5 13 14 20 16 12 30 10 4 25/fev
Num. Dias de Chuva 7 10 5 7 10 4 7 6 9 9 9 12 95
Precipitação Total (mm) 240,2 117,6 127,4 113,6 193,4 104,2 151,2 156,2 319,9 95,5 98,1 390,3 2107,6
Prec. Máxima (mm) 56 34,3 36 56,4 58,5 41,4 45 37,4 96,3 42,4 24,2 86,5 96,3
1980
Dia de Chuva Máxima 24 27 14 14 20 25 30 22 28 8 29 28 28/set
Num. Dias de Chuva 7 12 8 7 9 7 7 7 8 10 7 16 105
Precipitação Total (mm) 98,9 268,4 66,4 168,8 59,7 99,7 9,2 31,4 74,6 316,9 151,9 452,4 1798,3
Prec. Máxima (mm) 24,2 32,2 31,1 61,7 34,4 35 8 25,1 22,5 101,6 50,4 93,7 101,6
1981
Dia de Chuva Máxima 7 11 8 27 28 24 2 9 21 27 4 27 27/out
Num. Dias de Chuva 16 20 8 7 4 11 2 3 6 9 12 15 113
Precipitação Total (mm) 105,7 69,1 98,3 58,5 114,3 389,8 288,2 94,4 32,4 285,4 341,9 277 2155
Prec. Máxima (mm) 42,3 20,2 32 30,2 33,1 88,5 59,5 26 22,1 50,4 51,3 49,1 88,5
1982
Dia de Chuva Máxima 9 23 18 6 25 25 10 3 27 7 21 22 25/jun
Num. Dias de Chuva 6 13 8 6 7 14 10 8 3 12 17 17 121
Precipitação Total (mm) 206,7 184,5 259,3 293 426,7 327,2 180,2 1,3 320 241,5 156,4 94,8 2691,6
Prec. Máxima (mm) 53 52,4 91,2 55,1 85,2 105,1 39,4 1 68,3 66,6 33,2 35,1 105,1
1983
Dia de Chuva Máxima 11 23 4 19 11 9 10 2 17 1 22 19 09/jun
Num. Dias de Chuva 12 12 11 11 16 13 12 2 14 11 13 11 138
Precipitação Total (mm) 223,5 114,9 190,4 230,7 111,8 61,3 43,5 180,3 179,1 96 281,9 263,4 1976,8
Prec. Máxima (mm) 79,7 43,3 68,4 52,6 28,4 24 30,2 72,5 67,3 50,1 61,3 35,5 79,7
1984
Dia de Chuva Máxima 29 1 21 16 13 14 9 23 27 9 13 2 29/jan
Num. Dias de Chuva 12 10 11 8 8 6 3 11 7 6 14 15 111
Precipitação Total (mm) 87,9 94,1 148,3 322,3 128,3 43,3 68,6 27,7 64,4 97,7 47,6 113,1 1243,3
Prec. Máxima (mm) 26,1 23,1 27,2 44,2 30,6 31,3 43,3 17,2 34,3 30 27,1 28,2 44,2
1985
Dia de Chuva Máxima 6 23 6 7 21 2 1 1 2 8 5 25 07/abr
Num. Dias de Chuva 9 12 11 16 8 2 5 3 2 6 6 8 88
Precipitação Total (mm) 171,6 200,4 96,1 202,7 266,4 20,8 11 246,4 104 85,2 69 220,8 1694,4
Prec. Máxima (mm) 39,6 41,9 29,4 83,9 65,7 19,1 4,5 91,3 19 28,2 19,6 32,6 91,3
1986
Dia de Chuva Máxima 31 23 22 22 13 25 19 15 4 21 28 14 15/ago
Num. Dias de Chuva 10 13 8 7 13 2 5 9 8 7 9 16 107
1987 Precipitação Total (mm) 202,7 257,6 74,3 217,5 409,9 122,1 71 53,1 56,2 132,9 190,6 151 1938,9

CONSÓRCIO – IGUATEMI / ÚNICA


CT-003/2021 DER-DT: Projeto Executivo para Duplicação e Restauração da Rodovia PR-170/PRC-466 (Turvo – Guarapuava)
CONSÓRCIO:

Prec. Máxima (mm) 82,1 40 36,1 30,3 76,6 49,1 24,3 17,5 10,3 23,3 46 34,8 82,1
Dia de Chuva Máxima 14 1 26 30 20 15 10 7 11 25 6 13 14/jan
Num. Dias de Chuva 12 14 5 14 14 6 6 5 11 14 12 10 123
Precipitação Total (mm) 195 133,4 55,7 160,4 255,9 125,6 16 2,1 16,5 113,7 29 111,6 1214,9
Prec. Máxima (mm) 41,5 41,4 20,4 46,4 48,8 32,1 16 2,1 11,2 30,5 15,2 31,5 48,8
1988
Dia de Chuva Máxima 31 1 3 13 24 24 10 17 16 23 12 29 24/mai
Num. Dias de Chuva 15 11 7 11 16 7 1 1 4 10 5 11 99
Precipitação Total (mm) 371,8 250,8 177,2 78,8 134,3 91,9 258,9 148,6 229,2 178,9 181,2 102,8 2204,4
Prec. Máxima (mm) 41,2 45 53 55,3 60,2 21,9 60,6 27,7 75,6 56,6 39,3 22,3 75,6
1989
Dia de Chuva Máxima 17 16 26 30 1 24 27 22 10 12 29 29 10/set
Num. Dias de Chuva 19 15 9 5 8 8 7 9 9 8 10 9 116
Precipitação Total (mm) 421 48,8 163,6 180,7 141,3 180,3 199,6 199,6 344,6 225,2 141,3 137,3 2383,3
Prec. Máxima (mm) 40,3 23,5 49,6 37 44,7 41,8 60 60 58,2 52 25 59,8 60
1990
Dia de Chuva Máxima 12 23 5 4 17 14 21 21 29 15 7 14 21/jul
Num. Dias de Chuva 22 7 12 11 7 8 9 9 12 9 9 6 121
Precipitação Total (mm) 121 78,3 106,2 79,6 68,1 206,6 34,9 115,9 120,1 182 130,4 306,8 1549,9
Prec. Máxima (mm) 32,3 25,4 27,1 35,2 25,1 53,7 18,1 52,7 40,4 36,6 39,4 72 72
1991
Dia de Chuva Máxima 24 12 6 18 16 21 10 9 29 27 15 11 11/dez
Num. Dias de Chuva 9 6 10 5 5 9 3 5 6 12 8 12 90
Precipitação Total (mm) 122,2 185,6 214,7 156,4 435,7 93 144,1 121,1 185,3 152,8 126,3 89 2026,2
Prec. Máxima (mm) 43 39,9 39,9 32,6 75,6 19,2 32,3 25,8 32,9 30,1 27,1 20,4 75,6
1992
Dia de Chuva Máxima 10 28 7 7 30 1 16 10 19 10 4 18 30/mai
Num. Dias de Chuva 7 8 14 7 14 8 9 9 12 10 10 9 117
Precipitação Total (mm) 204,4 169 146,1 84,9 270,6 111,9 193,7 12,3 333,6 155,7 160,2 216 2058,4
Prec. Máxima (mm) 36 33,1 46,4 30 57 31,5 52,4 5,6 41,7 48,3 45,7 56,4 57
1993
Dia de Chuva Máxima 10 4 21 9 5 19 12 2 22 2 25 1 05/mai
Num. Dias de Chuva 14 11 8 5 8 6 8 4 16 8 7 14 109
Precipitação Total (mm) 158,9 164,3 77,4 75,9 202,4 222,4 148,4 6,1 52,8 162 158,6 167 1596,2
Prec. Máxima (mm) 35,3 33,2 15,9 44,3 53,7 75,7 50,1 3,6 26,9 37,4 34,3 58,7 75,7
1994
Dia de Chuva Máxima 28 13 30 14 31 19 3 10 14 19 6 30 19/jun
Num. Dias de Chuva 10 15 8 6 10 5 7 2 4 9 8 9 93
Precipitação Total (mm) 377,3 97,6 135,1 116 44,4 122,6 98,8 24,1 275,4 265,5 95,5 132,1 1784,4
Prec. Máxima (mm) 76,1 21,2 45,8 49,1 23 30,4 35,9 22 63,3 59,7 23,9 24,3 76,1
1995
Dia de Chuva Máxima 9 3 29 20 17 24 7 6 24 16 27 12 09/jan
Num. Dias de Chuva 14 11 8 6 5 7 5 2 7 10 7 10 92
Precipitação Total (mm) 265,8 126,5 209,8 38,3 39 70,2 39,9 113,5 116,1 240,5 135,4 198,3 1593,3
Prec. Máxima (mm) 32,6 43,1 77,2 24,5 17,7 23,4 16,1 55,3 41,3 48,9 47,3 32,7 77,2
1996
Dia de Chuva Máxima 22 9 3 29 26 17 7 9 4 12 12 6 03/mar
Num. Dias de Chuva 15 13 13 5 4 5 4 4 6 9 6 10 94
Precipitação Total (mm) 321,3 287,7 30 38,5 78 260,7 97,3 102,6 244 289,1 170 245 2164,2
Prec. Máxima (mm) 66,6 45,5 14,8 13,2 18,3 57,7 59,9 29,8 56,3 33,5 43,6 58,8 66,6
1997
Dia de Chuva Máxima 20 1 3 20 21 20 20 3 21 31 28 10 20/jan
Num. Dias de Chuva 15 12 7 6 8 12 4 6 11 13 13 10 117
Precipitação Total (mm) 162,5 273,2 211,1 309,1 96,8 88,8 52,9 182,3 395 268,6 21,7 121,3 2183,3
Prec. Máxima (mm) 46,8 64,4 61,6 60,4 40,1 62 23,7 40,9 157,3 57,2 6,9 25,3 157,3
1998
Dia de Chuva Máxima 6 1 30 17 15 19 9 17 28 5 22 15 28/set
Num. Dias de Chuva 9 11 12 12 6 4 4 12 10 11 5 8 104
Precipitação Total (mm) 189,8 188 166,8 149,1 135,4 198,2 61,9 0 147,7 76,9 53,8 184,1 1551,7
Prec. Máxima (mm) 35,3 47 49,7 53,1 94,3 48,3 25,1 0 91,1 29,5 33 49 94,3
1999
Dia de Chuva Máxima 20 3 12 14 6 9 5 1 14 16 4 13 06/mai
Num. Dias de Chuva 13 11 6 7 5 9 6 0 5 7 4 9 82
Precipitação Total (mm) 157,1 141,1 144,4 24,7 82,1 157,9 107 133,2 177,7 179,9 150,6 196,9 1652,6
Prec. Máxima (mm) 67,2 41 75,9 11,6 31,8 60,4 38,5 45,3 59,8 83,6 39,3 87,6 87,6
2000
Dia de Chuva Máxima 15 27 17 16 26 18 24 26 12 5 29 4 04/dez
Num. Dias de Chuva 8 7 7 4 7 8 6 9 10 6 9 7 88
Precipitação Total (mm) 249,6 328,1 67,4 137,9 156,3 132,6 128,9 123,9 220,2 190,8 158,6 146,8 2041,1
Prec. Máxima (mm) 73,1 56,1 23,9 37,4 48,2 45,7 37,8 87,1 57,1 51,5 49,6 22,5 87,1
2001
Dia de Chuva Máxima 11 23 19 20 21 7 28 27 23 1 12 15 27/ago
Num. Dias de Chuva 11 12 8 7 8 4 6 3 7 7 10 9 92
2002 Precipitação Total (mm) 370,8 117,7 34,1 21,4 385,4 0 91,7 107,1 153,4 208 202,5 198,9 1891

CONSÓRCIO – IGUATEMI / ÚNICA


CT-003/2021 DER-DT: Projeto Executivo para Duplicação e Restauração da Rodovia PR-170/PRC-466 (Turvo – Guarapuava)
CONSÓRCIO:

Prec. Máxima (mm) 125,3 42,7 9,9 12 114,4 0 34,3 29,5 60,5 57,5 46,1 39,3 125,3
Dia de Chuva Máxima 12 13 7 30 18 1 21 30 16 27 28 6 12/jan
Num. Dias de Chuva 9 5 7 2 8 0 4 6 6 8 7 9 71
Precipitação Total (mm) 240,7 207 79,7 120,1 61,7 95,4 120,3 33,3 91,9 205 139,2 166,1 1560,4
Prec. Máxima (mm) 124 57,7 31,3 55,5 48,1 43 61,4 15,1 38,1 80,9 47,3 45,9 124
2003
Dia de Chuva Máxima 26 21 12 19 23 4 7 7 26 10 28 21 26/jan
Num. Dias de Chuva 7 8 4 3 2 4 4 3 5 7 5 8 60
Precipitação Total (mm) 98,1 170,2 87,1 89,8 360,6 124,9 167,3 13,4 74,6 341,6 193,6 52,1 1773,3
Prec. Máxima (mm) 34,9 52,2 54,3 32,3 105,4 58,9 41,2 13,4 70,3 54,2 66,3 19,2 105,4
2004
Dia de Chuva Máxima 9 2 15 24 13 11 16 27 14 17 1 1 13/mai
Num. Dias de Chuva 7 6 4 4 9 3 6 1 2 10 5 4 61
Precipitação Total (mm) 196,5 17,9 42,9 144,1 175 143,1 83 48,1 312,9 488 89,3 136,7 1877,5
Prec. Máxima (mm) 32,3 14,6 23,2 33,1 51,4 53,7 36,4 24,6 80,3 58,3 26,4 78,9 80,3
2005
Dia de Chuva Máxima 2 28 15 3 24 14 22 24 11 5 26 1 11/set
Num. Dias de Chuva 10 3 3 7 4 5 5 3 11 14 5 7 77
Precipitação Total (mm) 211,6 74 51,4 68,3 8,7 30,6 64,7 93,7 249 92,9 149,3 390,6 1484,8
Prec. Máxima (mm) 46,1 34,7 33,6 57,2 8,7 21,1 47 43,5 62 32,2 25,3 100,1 100,1
2006
Dia de Chuva Máxima 24 10 6 9 23 26 10 19 17 16 7 21 21/dez
Num. Dias de Chuva 9 6 5 3 1 4 2 3 9 6 11 10 69
Precipitação Total (mm) 229,3 173,9 77,9 220 178,3 16,4 162,3 16,6 78,9 67,4 257,7 144,1 1622,8
Prec. Máxima (mm) 68,2 30,1 24,8 60,5 79,6 12,1 84,1 14,7 49,2 21,7 115,2 53,8 115,2
2007
Dia de Chuva Máxima 20 11 20 26 9 2 23 29 30 17 10 6 10/nov
Num. Dias de Chuva 14 12 6 6 6 2 7 2 4 8 7 8 82
Precipitação Total (mm) 137,5 90 135,2 206,1 84,1 122,1 110,7 193,6 101,9 249,4 105,3 102,1 1638
Prec. Máxima (mm) 75,3 28,4 33,2 74,3 49,5 34,5 92,4 45,1 45,6 96,1 40,3 48,5 96,1
2008
Dia de Chuva Máxima 20 19 23 15 2 4 24 8 20 5 3 16 05/out
Num. Dias de Chuva 7 6 8 7 2 6 3 10 4 9 6 6 74
Precipitação Total (mm) 154,3 61,3 53,2 65,5 162,8 139,4 396 125,3 334 279,9 155 157,6 2084,3
Prec. Máxima (mm) 30 21,5 16,5 52,1 43,7 39,4 58,6 35,1 130,1 121,7 40,8 45,7 130,1
2009
Dia de Chuva Máxima 18 18 11 22 15 30 12 3 23 16 7 4 23/set
Num. Dias de Chuva 11 5 6 4 7 8 11 6 11 9 7 8 93
Precipitação Total (mm) 267,8 157,3 90,5 245,5 72,7 49,8 79,9 40,1 32,2 285,4 103,9 319,6 1744,7
Prec. Máxima (mm) 59,8 41,4 32,1 74,2 34,5 32,2 25,6 18,6 16,4 56,8 34,2 81,8 81,8
2010
Dia de Chuva Máxima 14 19 15 23 19 5 17 2 27 2 10 6 06/dez
Num. Dias de Chuva 10 9 5 7 4 2 5 4 4 9 6 14 79
Precipitação Total (mm) 270,1 189,3 94,3 103,8 37,9 140,2 292 475,9 84,4 314,5 93,5 173,4 2269,3
Prec. Máxima (mm) 38,5 36,1 40,3 28,2 26,1 47,2 84,8 120,1 27,7 75,5 47,9 56,9 120,1
2011
Dia de Chuva Máxima 30 12 31 13 15 26 1 2 10 14 14 27 02/ago
Num. Dias de Chuva 12 12 5 7 3 5 6 9 5 10 4 7 85
Precipitação Total (mm) 225,4 146 98,7 332,7 132,3 402,9 95 6,2 68,9 167,6 96,4 237,8 2009,9
Prec. Máxima (mm) 90,5 43,1 37,2 118,7 69,3 149,9 50,2 6,2 33,1 86,5 21,7 51,2 149,9
2012
Dia de Chuva Máxima 14 29 2 27 25 5 7 29 21 24 9 14 05/jun
Num. Dias de Chuva 7 7 5 8 3 9 7 1 4 7 11 11 80
Precipitação Total (mm) 196,7 177,8 318,5 216,8 280,9 347,8 118,3 56,7 397,8 90,1 134,3 280,2 2615,9
Prec. Máxima (mm) 22,1 60,3 80,3 89,6 72,8 172,4 50,2 34,3 58,6 42,3 57,7 91,4 172,4
2014
Dia de Chuva Máxima 16 23 20 10 26 7 24 13 30 1 26 23 07/jun
Num. Dias de Chuva 13 4 10 6 8 8 5 4 15 4 5 11 93
Precipitação Total (mm) 255,2 225,9 68,2 79,5 217,4 113,4 400 50,7 251 243,3 296,6 249,2 2450,4
Prec. Máxima (mm) 46,3 48,1 18,9 52,7 58,1 30,3 64,6 25,1 90,7 70,9 44,8 29,5 90,7
2015
Dia de Chuva Máxima 30 3 12 21 10 13 2 27 25 10 17 3 25/set
Num. Dias de Chuva 15 11 7 5 6 5 13 4 6 11 16 12 111
Precipitação Total (mm) 186,6 173,4 257,6 3,6 44,6 114,4 11,8 102,7 115,9 263,7 134,3 96,7 1505,3
Prec. Máxima (mm) 32,5 58,6 92,8 2,6 34,6 36,7 5,9 35 37 45 32,3 31,2 92,8
2018
Dia de Chuva Máxima 14 10 15 2 19 3 1 4 20 27 24 25 15/mar
Num. Dias de Chuva 15 9 16 2 3 7 2 5 12 18 8 6 103
Precipitação Total (mm) 134 210,3 154,7 71,6 235,7 102,8 16,3 39,2 82,4 99,6 169,9 151,3 1467,8
Prec. Máxima (mm) 32 83,2 51,4 23,1 81 45,7 14,9 16,3 24,3 39,8 74,3 31,4 83,2
2019
Dia de Chuva Máxima 8 12 10 22 29 27 16 21 19 22 15 17 12/fev
Num. Dias de Chuva 14 13 7 8 9 4 2 4 7 6 6 8 88

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CT-003/2021 DER-DT: Projeto Executivo para Duplicação e Restauração da Rodovia PR-170/PRC-466 (Turvo – Guarapuava)
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3.4.2 Precipitações totais mensais

Analisando o histograma abaixo, quanto aos valores de médias de precipitação, nota-se uma
precipitação média igual a 150 mm mensais. Com relação ao trimestre com maiores médias de
precipitação, destaca-se os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, sendo janeiro o mês com
maior registro de precipitação média, 199,6 mm. Já para o trimestre mais seco, destacamos os
meses de junho a agosto com as menores médias de precipitações totais mensais.

Quanto a precipitação máxima acumulada destaca-se os meses de dezembro (521 mm) e janeiro
(421 mm). Para as mínimas não zeradas para o período de observação destaca-se os registros de
8,7 mm em maio e 9,2 mm em julho.

Estação Pluviométrica - 02451013 (Pitanga)


600,0

500,0
Precipitação em mm

400,0

300,0

200,0

100,0

0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MÁXIMA 421,0 328,1 318,5 332,7 435,7 402,9 400,0 475,9 397,8 488,0 341,9 521,0
MÍNIMA 79,0 17,9 30,0 0,0 8,7 0,0 9,2 0,0 16,5 63,3 18,0 52,1
MÉDIA 199,6 155,0 119,9 124,8 154,7 138,3 117,9 100,1 166,9 196,3 136,5 189,9

Figura 3.7 – Histograma das precipitações totais mensais

3.4.3 Número de dias de chuva

Analisando o histograma abaixo, nota-se que para as máximas os meses com maiores números
de dias chuvosos são outubro com 18 dias, janeiro com 22 dias e fevereiro com 20 dias. As
mínimas não zeradas ocorrem em maio e julho, com 1 dia cada. Já o trimestre com as maiores
médias encontra-se entre os meses de dezembro a fevereiro e o trimestre com menor número de
dias de chuva encontra-se entre os meses de junho a agosto.

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Outro dado relevante a análise do histograma diz a respeito do número total de dias de chuva,
que é extraído a partir da soma dos valores de médias para o número de dias de chuva. Sendo
assim, o número total de dias de chuva para a estação pluviométrica em estudo é igual a noventa
e quatro (94) dias.

Estação Pluviométrica - 02451013 (Pitanga)


25

20
Nº de dias de chuva

15

10

0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MÁXIMA 22 20 16 16 16 14 13 12 16 18 17 17
MÍNIMA 6 3 3 0 1 0 1 0 2 4 3 4
MÉDIA 12 10 8 6 7 6 6 5 8 9 8 10

Figura 3.8 – Histograma dos números dos dias de chuva

3.4.4 Valores médios das máximas anuais e desvio padrão

A partir dos valores obtidos na análise pluviométrica calculou-se a média das máximas anuais,
bem como seu desvio padrão. Conforme mencionado anteriormente, devido a falhas nos registros
foram utilizados apenas os anos com medições sem interrupção e/ou falhas.

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Tabela 3.5 – Precipitações diárias máximas anuais


Máxima Máxima Máxima Máxima Máxima Máxima
Ano diária Ano diária Ano diária Ano diária Ano diária Ano diária
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
1966 93 1975 52,1 1984 79,7 1993 57 2002 125,3 2011 120,1
1967 85 1976 101,5 1985 44,2 1994 75,7 2003 124 2012 149,9
1968 70 1977 59,1 1986 91,3 1995 76,1 2004 105,4 2014 172,4
1969 72,5 1978 90,1 1987 82,1 1996 77,2 2005 80,3 2015 90,7
1970 120 1979 99,7 1988 48,8 1997 66,6 2006 100,1 2018 92,8
1971 66,9 1980 96,3 1989 75,6 1998 157,3 2007 115,2 2019 83,2
1972 80 1981 101,6 1990 60 1999 94,3 2008 96,1
1973 75 1982 88,5 1991 72 2000 87,6 2009 130,1
1974 80,4 1983 105,1 1992 75,6 2001 87,1 2010 81,8

Tabela 3.6 – Média das máximas, desvio padrão e número de eventos.


h  n
90,44 mm 26,26 51 anos

3.4.5 Determinação das curvas de Intensidade – Duração - Frequência

Através dos dados pluviométricos obtidos foi possível determinar as Curvas Intensidade –
Duração – Frequência, indispensáveis para o dimensionamento hidrológico das bacias de
contribuição. Tais curvas foram determinadas através da equação de Ven Te Chow.

x=x + Κ ×σ
Onde:
x - altura pluviométrica esperada para o período de retorno desejado;
x - média aritmética das chuvas máximas anuais;
K - fator de frequência em função do período de recorrência e número de eventos;
 - desvio padrão da série amostral e;
n - número de anos considerados.

Os valores de K (fator de frequência) foram obtidos segundo a distribuição da Lei de Gumbel de


acordo com o número de eventos considerados para cada estação.

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Tabela 3.7 – Média das máximas, desvio padrão e número de eventos.


Tempo de Recorrência
Nº eventos
5 10 15 25 50 100
51 0,818 1,464 1,824 2,280 2,885 3,486

Aplicando a teoria dos extremos das amostras ocasionais nas séries históricas das estações
pluviométricas escolhidas, pode-se definir a altura pluviométrica máxima diária para o período de
recorrência desejado. Para converter as alturas pluviométricas máximas diárias em alturas
pluviométricas horárias, aplicou-se o Método do Engenheiro Taborga Torrico.

Segundo o método, as alturas pluviométricas para 24 horas preservam uma relação constante e
independente do período de retorno, de 1,095 com a altura pluviométrica máxima diária, e, para
alturas de 1 hora e 0,1 hora pode-se identificar as isozonas de características iguais, definidas por
Taborga. O trecho em estudo encontra-se integralmente contidos na isozona “D”, conforme pode
ser verificado na figura abaixo.

ISOZONAS DE IGUAL RELAÇÃO


TEMPO DE RECORRÊNCIA EM ANOS
ZONA 1 Hora / 24 horas chuva 6min
5 10 25 100 24h
5-50
A 0,362 0,358 0,354 0,347 0,070
B 0,381 0,378 0,373 0,366 0,084
C 0,401 0,397 0,392 0,384 0,098 TRECHO
D 0,420 0,416 0,411 0,403 0,112
E 0,440 0,436 0,430 0,422 0,126
F 0,460 0,455 0,449 0,441 0,139
G 0,479 0,474 0,468 0,459 0,154
H 0,499 0,494 0,488 0,478 0,167

Figura 3.9 – Isozonas para o Brasil

Com estes valores podem-se construir as curvas de altura de chuva - duração – frequência e
destas obter as curvas de intensidade - duração – frequência segundo as equações abaixo.

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H=( t ,T ) I=( t ,T )
onde:

H = altura de precipitação, em mm;


t = tempo de duração da chuva, em hora;
T = tempo de recorrência, em anos;
I = intensidade de precipitação, mm/h.

Aplicando a fórmula:
Hm = R*H hm = R*H
Onde:

Hm = precipitação de 01 hora em mm;


hm = precipitação de 0,1 hora em mm;
R = coeficiente retirado do quadro de Isozonas de Igual Relação;
H = precipitação de 24 horas.
O ajuste pode ser realizado linearizando a equação, através do uso de logaritmos e utilizando a
regressão múltipla para a determinação dos parâmetros.
Exemplificação da formula:

P = {(Hm-hm) *[0,999+(0,106*Log10h)] *(1+Log10h)} +hm


Onde:

P = precipitação em mm;
Hm = precipitação de 01 hora em mm;
hm = precipitação de 0,1 hora em mm;
h = tempo de concentração em horas.

Os valores referentes as precipitações Hm de 1 hora e hm de 0,1 hora foram calculados através


de um processo de desagregação da chuva referente a um (1) dia, sendo os dados obtidos no
processo apresentados abaixo:

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Tabela 3.8 – Alturas-Duração-Frequência / Intensidade-Duração-Frequência.

Tr - 5 Anos 90,44 + ( 0,818 x 26,26 ) = 111,92 mm   Max. 1 dia


        1,095 x 111,92   = 122,56 mm   Max. 24 h
        0,420 x 122,56   = 51,47 mm   Max. 1h
        0,112 x 122,56   = 13,73 mm   Max. 0,1h

Tr - 10 Anos 90,44 + ( 1,464 x 26,26 ) = 128,89 mm   Max. 1 dia


        1,095 x 128,89   = 141,13 mm   Max. 24 h
        0,416 x 141,13   = 58,71 mm   Max. 1h
        0,112 x 141,13   = 15,81 mm   Max. 0,1h

Tr -15 Anos 90,44 + ( 1,824 x 26,26 ) = 138,34 mm   Max. 1 dia


        1,095 x 138,34   = 151,49 mm   Max. 24 h
        0,414 x 151,49   = 62,72 mm   Max. 1h
        0,112 x 151,49   = 16,97 mm   Max. 0,1h

Tr -25 Anos 90,44 + ( 2,280 x 26,26 ) = 150,32 mm   Max. 1 dia


        1,095 x 150,32   = 164,60 mm   Max. 24 h
        0,411 x 164,60   = 67,68 mm   Max. 1h
        0,112 x 164,60   = 18,44 mm   Max. 0,1h

Tr - 50 Anos 90,44 + ( 2,885 x 26,26 ) = 166,21 mm   Max. 1 dia


        1,095 x 166,21   = 182,00 mm   Max. 24 h
        0,407 x 182,00   = 74,07 mm   Max. 1h
        0,112 x 182,00   = 20,38 mm   Max. 0,1h

Tr - 100 Anos 90,44 + ( 3,486 x 26,26 ) = 181,99 mm   Max. 1 dia


        1,095 x 181,99   = 199,28 mm   Max. 24 h
        0,403 x 199,28   = 80,31 mm   Max. 1h
        0,100 x 199,28   = 19,93 mm   Max. 0,1h

Desta forma, com os valores resultantes do método de desagregação da chuva de 1 dia em


chuvas de 24 horas, 1 hora e 0,1 hora, apresentados na tabela acima, e considerando a equação
expressa anteriormente, temos as seguintes equações a serem adotadas na determinação dos
valores de precipitação para cada tempo de retorno sugerido na ISF-208:

 TR 5 anos: P = {(51,47-13,73) *[0,999+(0,106*Log10h)] *(1+Log10h)} +13,73


 TR 10 anos: P = {(58,71-15,81) *[0,999+(0,106*Log10h)] *(1+Log10h)} +15,81
 TR 15 anos: P = {(62,72-16,97) *[0,999+(0,106*Log10h)] *(1+Log10h)} +16,97
 TR 25 anos: P = {(67,68-18,44) *[0,999+(0,106*Log10h)] *(1+Log10h)} +18,44
 TR 50 anos: P = {(74,07-20,38) *[0,999+(0,106*Log10h)] *(1+Log10h)} +20,38
 TR 100 anos: P = {(80,31-19,93) *[0,999+(0,106*Log10h)] *(1+Log10h)} +19,93
Onde:
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P = precipitação em mm;
h = tempo de concentração em horas.

Por fim, para a definição dos valores de intensidade pluviométrica de acordo com o tempo de
concentração desejado, adota-se a equação abaixo:

i = (60/tc) x P

Onde:
i = intensidade em mm/h;
P = precipitação em mm;
tc = tempo de concentração em minutos.

A seguir são apresentadas as curvas de altura-duração-frequência e intensidade-duração-


frequência obtidas na análise da estação pluviométrica de PITANGA (02451013).

110 190

180 Tempo de Recorrência


100
170 5 anos
10 anos
160 15 anos
90 25 anos
150 50 anos
100 anos
80 140

130
70
120

60 110
Altura (mm)

Intensidade (mm/h)

100

50 90

80
40
70

30 60

Tempo de Recorrência 50
20 5 anos
40
10 anos
15 anos
25 anos 30
10
50 anos
100 anos 20

0 10
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0

Duração (horas) Duração (horas)

Figura 3.10 – Curvas de Altura–Duração–Frequência / Intensidade–Duração–Frequência

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3.5 Período de recorrência

Baseado em considerações econômicas são recomendados os seguintes períodos de recorrência


para os tipos de obras abaixo classificadas conforme a IS 203 DNIT:

 Obras de drenagem superficial: 5 a 10 anos;


 Drenagem subsuperficial: 10 anos.
 Bueiros tubulares: 15 anos como canal;
 Bueiros tubulares: 25 anos como orifício;
 Bueiros celulares: 25 anos como canal;
 Bueiros celulares: 50 anos como orifício;

3.6 Tempo de concentração

Para o cálculo do tempo de concentração, propõe-se a fórmula do DNOS. Segunda essa


referência, o tempo de concentração das bacias é calculado pela seguinte expressão:

A L
0,3 0,2

10
tc=
i
K 0,4

tc - tempo de concentração, em minutos;


A - área da bacia em ha;
L - comprimento do talvegue, em metros;
i - declividade do talvegue principal, em %;
K - coeficiente adimensional dependente das características da bacia. O coeficiente “K” pode ser
obtido pelo quadro a seguir.

CARACTERÍSTICAS K
Terreno areno-argiloso coberto de vegetação intensa, absorção elevada. 2,0
Terreno argiloso coberto de vegetação, absorção média apreciável. 3,0
Terreno argiloso coberto de vegetação, absorção média. 4,0
Terreno com vegetação média, pouca absorção, 4,5
Terreno com rocha, vegetação escassa, absorção baixa. 5,0
Terreno rochoso, vegetação rala, absorção reduzida. 5,5

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Ressalta-se que para a definição do coeficiente de “K”, a análise das bacias de contribuições é
realizada de forma empírica buscando-se informações de campo através de imagens aéreas e por
meio de inspeções locais nos pontos de transposição de talvegue.

Dessa forma, através da análise de imagens aéreas buscou-se definir a intensidade de cobertura
vegetal dentro de cada bacia de contribuição e por meio das inspeções locais checou-se o
histórico de vazões e possíveis informações de máxima enchente que orientassem a
determinação da vazão de descarga para cada bacia de contribuição.

Sendo assim, essa Consultoria orientou a análise das obras de arte corrente existentes de forma a
garantir, sempre que possível, o reaproveitamento das mesmas. Os valores relacionados ao
coeficiente de “K”, importantes na determinação do tempo de concentração, foram ajustados de
acordo com os valores tabelados por norma e apoiados nas observações de campo a fim de
garantir que os resultados obtidos nos cálculos hidrológicos representassem a realidade de
campo.

Ressaltamos que a análise final quanto as condições de aproveitamento ou substituição das obras
de drenagem existentes serão apresentadas apenas no desenvolvimento do projeto de drenagem.

Quanto ao dimensionamento da drenagem superficial e de grota o estudo hidrológico apresentou


a análise crítica da pluviometria, de acordo com as séries históricas tratadas, de forma a garantir
condições de determinação dos dispositivos, e seus comprimentos críticos, a serem adotados,
entretanto, conforme a Instrução de Serviço - IS-203/2006, para as obras de drenagem superficial,
será adotado o tempo de concentração mínimo igual a cinco (5) minutos, sendo desconsiderados
os resultados inferiores para o cálculo de vazão na drenagem superficial.

3.7 Intensidade de Chuva

A chuva de projeto para determinação do deflúvio superficial será definida com o tempo de
concentração determinado a partir das bacias de contribuição, e pela altura de chuva
correspondente ao Tempo de Recorrência definidos no gráfico retro mencionado.

3.8 Caracterização das bacias

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As bacias de contribuição para o subtrecho rodoviário em estudo foram definidas com base nas
informações coletadas em campo, apoiadas pelo uso de cartas topográficas e imagens do Google
Earth.

Para o Subtrecho 01 foram identificadas duas (2) OAE’s existentes. A primeira situada no km
241,86 (Ponte sobre o Rio Muquilão) e a segunda no km 258,85 (Ponte sobre o Rio Vorá). A
imagem abaixo apresenta a delimitação das referidas bacias de contribuição.

Figura 3.11 – Mapa de Bacias de Contribuição.

Tabela 3.9 – Bacias de Contribuição.

SUBTRECHO 01
BACIA ÁREA (m²) TALVEGUE (m)
A1 673.742.110,66 71.463,71
A6 91.383.756,61 46.071,08

Ao final deste relatório é apresentado o mapa de bacias detalhado contendo informações como:
sub-bacias, curso d’água, comprimento dos talvegues e cotas de montante e jusante do talvegue
principal.

3.9 Fluviometria

Localizada no município de Barbosa Ferraz/RS, a estação fluviométrica código ANA 64659000,


possui registros consistidos no período de janeiro de 1975 a dezembro de 2014. Esses dados

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serão utilizados para análise e cálculos referentes a vazão de descarga na ponte sobre o Rio
Muquilão.

Entretanto, vale ressaltar a existência de registros brutos no período de janeiro de 2015 a


dezembro de 2019 que também serão apresentados como análise complementar ao estudo.
Dessa forma, são apresentados a seguir:

 Histograma de máximas mensais para o período de observação de dados consistidos;


 Tabela de máximas diárias para o ano com a maior máxima registrada;
 Tabela de cotas diárias para o ano com a maior máxima registrada.

Barbosa Ferraz - 6465900


3000,0
Vazões Máximas Mensais em m³/s

2500,0

2000,0

1500,0

1000,0

500,0

0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
MÁXIMA 1393,0 1212,0 1570,0 1442,0 1692,0 2819,0 1038,0 1477,0 2106,0 2109,0 1811,0 1109,0
MÍNIMA 11,4 8,7 20,1 6,6 9,7 12,3 7,8 9,4 7,2 7,8 9,0 8,4
MÉDIA 440,3 296,8 221,5 234,1 510,4 459,2 281,8 208,3 422,3 428,8 282,2 317,8

Figura 3.12 – Histograma de Vazões Máximas Mensais.

Conforme ilustrado no histograma de vazões máximas acima, a vazão máxima identificada para o
período de observação ocorreu no mês de junho com 2.819,00 m³/s. A mínima registrada foi de
6,6 m³/s no mês de abril. Ao analisar os dados de médias diárias de vazão é possível identificar
que a data correspondente a máxima citada é referente a 07 de junho de 2014, conforme ilustra a
tabela abaixo:

Tabela 3.10 – Tabela de vazões máximas diárias para no ano de 2014.


Dia/Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

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2014
1 38,3 11 21,4 213 75,1 114 70 44,5 12,4 640 27,5 23,6
2 57,9 10,1 18,7 154 174 128 65 41 14,5 865 23,6 20
3 104 8,86 22,9 114 134 108 57,9 38,3 32,8 326 21,4 27,5
4 251 8,47 25,1 87,4 98,4 92,8 52,5 34,7 71,7 219 17,5 34,7
5 278 7,71 32,8 70 83,8 85,6 48,1 32,8 55,6 174 18,7 42,4
6 114 6,66 141 61 71,7 1118 45,2 29,2 42,4 142 16,8 33,8
7 82,9 6,34 135 48,8 63,4 2819 42,4 25,9 34,7 106 15,1 22,1
8 61,8 6,34 83,8 45,2 55,6 1958 40,3 24,4 39 104 16,2 17,5
9 47,4 6,34 58,7 41,7 49,5 774 39,6 22,9 51 91 18,1 17,5
10 49,5 5,71 45,9 134 45,2 607 42,4 21,4 41 80,2 22,9 19,4
11 37,7 5,13 36,7 158 41,7 454 49,5 20 34,7 72,5 18,7 22,9
12 32,8 4,85 31,9 109 38,3 319 46,6 18,7 29,2 65 15,1 25,9
13 38,3 4,85 28,4 94,7 36,7 200 42,4 21,4 23,6 59,4 12,4 24,4
14 54 4,85 57,9 96,6 35,7 192 37,7 25,1 20 54,8 11,5 21,4
15 65,9 6,66 61,8 82 54,8 197 35,7 38,3 17,5 51 11 20
16 85,6 5,71 48,8 120 100 203 34,7 29,2 16,2 45,9 10,1 16,2
17 137 7 58,7 156 71,7 208 34,7 24,4 14,5 42,4 9,27 12,9
18 145 6,02 48,8 114 58,7 170 51 24,4 12,9 39,6 8,47 11
19 87,4 5,13 42,4 346 48,8 149 118 34,7 12,4 36,7 8,08 9,27
20 61,8 4,59 55,6 462 41 126 91,9 31 16,8 34,7 9,27 8,86
21 47,4 4,59 397 309 36,7 111 68,3 24,4 184 34,7 8,86 10,1
22 39 5,13 655 270 49,5 96,6 54,8 20,7 121 31 10,6 104
23 32,8 5,71 275 303 149 87,4 46,6 18,1 75,1 29,2 16,2 249
24 25,1 33,8 173 188 355 80,2 48,1 16,2 57,9 25,9 25,9 156
25 22,1 78,5 122 148 617 73,3 278 15,1 179 23,6 20 94,7
26 27,5 47,4 92,8 116 928 68,3 182 14 1046 39,6 40,3 70
27 32,8 32,8 73,3 94,7 642 63,4 134 13,5 1606 41,7 70 56,3
28 27,5 25,1 61,8 80,2 398 61 90,1 12,9 550 25,9 48,8 45,2
29 20 - 52,5 70 198 68,3 71,7 12,4 345 21,4 38,3 42,4
30 16,2 - 65 62,6 149 82 59,4 11,9 757 18,7 31 43,8
31 12,9 - 191 - 124 - 51 11 - 18,7 - 48,1

Outro dado relevante, extraído da análise da Estação Fluviométrica de Barbosa Ferraz, refere-se
aos registros estatísticos de cotas médias diárias. Para a vazão máxima identificada na data de 07
de junho de 2014 o registro de cota é de 1.513 cm, conforme ilustra a tabela abaixo:

Tabela 3.11 – Tabela de cotas médias diárias para no ano de 2014.


Dia/Ano
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2014
1 204 166 184 382 252 294 246 213 169 656 192 187
2 231 164 180 332 350 308 240 208 173 771 187 182
3 284 161 186 294 314 288 231 204 198 466 184 192
4 412 160 189 266 278 272 224 200 248 387 178 200

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5 432 158 198 246 262 264 218 198 228 350 180 210
6 294 155 320 235 248 888 214 194 210 321 177 199
7 261 154 315 219 238 1513 210 190 200 286 174 185
8 236 154 262 214 228 1222 207 188 205 284 176 178
9 217 154 232 209 220 726 206 186 222 270 179 178
10 220 152 215 314 214 638 210 184 208 258 186 181
11 203 150 202 336 209 549 220 182 200 249 180 186
12 198 149 197 289 204 461 216 180 194 240 174 190
13 204 149 193 274 202 372 210 184 187 233 169 188
14 226 149 231 276 201 365 203 189 182 227 167 184
15 241 155 236 260 227 369 201 204 178 222 166 182
16 264 152 219 300 280 374 200 194 176 215 164 176
17 316 156 232 334 248 378 200 188 173 210 162 170
18 324 153 219 294 232 346 222 188 170 206 160 166
19 266 150 210 480 219 328 298 200 169 202 159 162
20 236 148 228 554 208 306 271 196 177 200 162 161
21 217 148 513 454 202 291 244 188 358 200 161 164
22 205 150 664 426 220 276 227 183 301 196 165 284
23 198 152 430 450 328 266 216 179 252 194 176 410
24 189 199 349 362 486 258 218 176 231 190 190 334
25 185 256 302 327 643 250 432 174 354 187 182 274
26 192 217 272 296 801 244 357 172 856 206 207 246
27 198 198 250 274 657 238 314 171 1090 209 246 229
28 192 189 236 258 514 235 269 170 606 190 219 214
29 182 - 224 246 370 244 248 169 479 184 204 210
30 176 - 240 237 328 260 233 168 717 180 196 212
31 170 - 364 - 304 - 222 166 - 180 - 218

Os dados fluviométricos até aqui apresentados referem-se aos registros consistidos obtidos junto
a Agência Nacional de Águas (ANA). A seguir são apresentadas as tabelas com os dados brutos
para o período de janeiro de 2015 a dezembro de 2019, também disponibilizados pela ANA. Os
dados são referentes as vazões Médias Mensais, Máximas Mensais e Mínimas Mensais.

Tabela 3.12 – Tabela de vazões médias mensais para os dados consistidos (2015 – 2019).
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
2015 65 91,4 45,3 18,7 65,1 52 453 37,5 79,9 184 306 179 131
2016 119 229 108 32 114 186 80,7 176 45 120 42,9 70,6 110
2017 68,6 49,2 29,5 54,1 130 172 19 25,1 7 168 149 163 86,2
2018 231 77,1 147 49 12,5 10,8 5,04 8,42 15 82,7 55,6 17,7 59,3
2019 43,7 76 91 16 62,7 79,4 15,3 6,17 6,08 4,31 16,4 51,3 39

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Tabela 3.13 – Tabela de vazões máximas mensais para os dados consistidos (2015 – 2019).
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Máxima
2015 216 243 106 40,7 426 93,7 1351 72,1 271 1164 1193 385 1351
2016 336 1334 402 57,9 366 800 332 1730 81,2 824 119 234 1730
2017 200 171 62,8 250 779 1185 32,6 175 12,5 1731 423 733 1731
2018 740 190 469 130 18 20,2 6,66 15,8 47 235 191 30,5 740
2019 94,6 623 263 25,3 660 335 29,2 8,82 14,1 5,88 95,5 123 660

Tabela 3.14 – Tabela de vazões mínimas mensais para os dados consistidos (2015 – 2019).
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Mínima
2015 23,7 23,4 19,9 11,1 9,28 25,3 27,2 21,5 15,3 52,1 61,3 74,8 9,28
2016 37,4 46,7 37,4 16,9 17,5 42,7 32,6 24 18,6 12,5 17,7 17,5 12,5
2017 23,7 17,8 17,2 13,1 25 34,1 10,7 8,36 4,33 7,89 61,7 20,8 4,33
2018 78,7 37,4 51,4 18,6 7,9 6,19 3,39 4,09 5,42 11,6 23,7 11,4 3,39
2019 12,5 9,74 25 10,2 9,51 23 8,82 4,56 4,09 3,39 3,27 12 3,27

Como pode ser observado na Tabela 3.11 ocorreram nos anos de 2015, 2016 e 2017 três vazões
excepcionais. A primeira com 1.351 m³/s em julho/2015, outra com 1.730 m³/s em agosto/2016 e
por fim em outubro/2017 com 1.731 m³/s. As cotas máximas atingidas e verificadas no programa
Hidro 1.4 para essas vazões foram: 930 cm para o ano de 2015 e 1.065 cm para o ano de 2016 e
para o ano de 2017 não foram encontrados registros de leituras de cotas na estação fluviométrica.

Vale ressaltar que as vazões identificadas nos dados brutos da estação fluviométrica são
inferiores a vazão máxima encontrada para o ano de 2014 e extraída da análise dos dados
consistidos.

Dessa forma, concluímos que os dados apresentados pela referida estação fluviométrica
(consistidos e brutos) possuem consistência para determinação das informações de vazão
máxima e da cota máxima enchente.

3.10 Dimensionamento Hidrológico - OAE’s

Conforme supracitado, para o “Subtrecho 01” foram identificadas duas (2) OAE’s existentes. A
primeira situada no km 241,86 (Ponte sobre o Rio Muquilão) e a segunda no km 258,85 (Ponte
sobre o Rio Vorá).
No levantamento de campo e na pesquisa sobre o histórico de enchentes nessas transposições
verificou-se a ocorrência de um evento de transbordamento na ponte sobre o Rio Muquilão. As
imagens a seguir foram extraídas do “youtube” e apresentam o transbordamento ocorrido em
04/06/2012.

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Figura 3.13 – Transbordamento na Ponte sobre o Rio Muquilão.

Figura 3.14 – Transbordamento na Ponte sobre o Rio Muquilão.

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Figura 3.15 – Transbordamento na Ponte sobre o Rio Muquilão.

Figura 3.16 – Transbordamento na Ponte sobre o Rio Muquilão.

Afim de checar os eventos mencionados e obter os valores de vazão de contribuição oriundos de


cada bacia foram adotados dois métodos de cálculo de vazão de contribuição. Para a ponte sobre
o Rio Muquilão adotou-se o sistema computacional “SisCAH” que utiliza informações obtidas nas

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estações fluviométricas existentes e que são fornecidas pela Agência Nacional de Águas (ANA).
Já para a ponte sobre o Rio Vorá adotou-se o Método do Hidrogama Unitário. A seguir são
apresentados os resultados e parâmetros adotados para cada método.

3.10.1 Ponte sobre o Rio Muquilão

Para o cálculo da vazão de contribuição da referida OAE utilizou-se o programa “SisCAH”


(Sistema Computacional para Análises Hidrológicas), desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em
Recursos Hídricos (GPRH) através do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade
Federal de Viçosa.

O programa utiliza-se de métodos estatísticos, a partir dos dados fornecidos pelas estações
fluviométricas, para gerar funções de distribuição de densidade e probabilidade. Essas funções
são geradas a partir de dados de eventos máximos. Além da estimativa das vazões, utiliza-se
intervalos de confiança para estabelecer a variação possível dos eventos estimados.

A metodologia de estimativa das funções de probabilidade e da obtenção do intervalo de


confiança são descritas a seguir. Para as distribuições de frequência utilizadas, a estimativa da
magnitude de um evento com determinado período de retorno é dada pela equação

M=μ+Kσ
em que:

M = magnitude do evento para o período de retorno estabelecido;


μ = média dos eventos;
K = fator de frequência; e
σ = desvio padrão dos eventos.

O valor do fator de frequência pode ser obtido através da Distribuição de Gumbel, também
conhecida como distribuição de valores extremos do tipo I, ou distribuição do tipo I de Fisher-
Tippet. Segundo Kite (1988), a magnitude do evento para séries finitas é dada por

M = µ + σx (b – Yn)
σn
sendo:
b = - ln(-ln(1-1/T))

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CONSÓRCIO:

Dessa forma, é possível avaliar a probabilidade ou frequência de um evento de vazão igual ou


superior ocorrer em um determinado local em um ano qualquer.

Frequência ou Tempo de Retorno


Ordem Vazões (m³/s) %
Probabilidade (anos)

1 2818,85 0,0244 2,44 41,00


2 2638,43 0,0488 4,88 20,50
3 2109,3 0,0732 7,32 13,67
4 2106,47 0,0976 9,76 10,25
5 1925,14 0,1220 12,20 8,20
6 1811,12 0,1463 14,63 6,83
7 1728,58 0,1707 17,07 5,86
8 1691,76 0,1951 19,51 5,13
9 1626,72 0,2195 21,95 4,56
10 1606,1 0,2439 24,39 4,10
11 1476,9 0,2683 26,83 3,73
12 1424,83 0,2927 29,27 3,42
13 1412,54 0,3171 31,71 3,15
14 1402,73 0,3415 34,15 2,93
15 1392,94 0,3659 36,59 2,73
16 1310,77 0,3902 39,02 2,56
17 1211,77 0,4146 41,46 2,41
18 1170,2 0,4390 43,90 2,28
19 1124,63 0,4634 46,34 2,16
20 1108,83 0,4878 48,78 2,05
21 1081,94 0,5122 51,22 1,95
22 948,96 0,5366 53,66 1,86
23 936,22 0,5610 56,10 1,78
24 929,88 0,5854 58,54 1,71
25 883,81 0,6098 60,98 1,64
26 865,21 0,6341 63,41 1,58
27 848,8 0,6585 65,85 1,52
28 842,67 0,6829 68,29 1,46
29 840,63 0,7073 70,73 1,41
30 832,5 0,7317 73,17 1,37
31 810,27 0,7561 75,61 1,32
32 798,24 0,7805 78,05 1,28
33 798,24 0,8049 80,49 1,24
34 794,24 0,8293 82,93 1,21
35 790,25 0,8537 85,37 1,17
36 758,6 0,8780 87,80 1,14

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37 752,71 0,9024 90,24 1,11


38 739,05 0,9268 92,68 1,08
39 733,22 0,9512 95,12 1,05
40 727,41 0,9756 97,56 1,03
41 711,99 1,0000 100,00 1,00

Com base nos dados de vazão disponíveis a probabilidade de um evento de vazão igual ou
superior a vazão máxima identificada no posto fluviométrico (2.818,85 m³/s) ocorrer é de 2,44%, o
que significa que essa vazão tende a ser igualada ou superada uma vez a cada 41 anos.

Ademais, conforme orienta a Instrução de Serviço para Estudos Hidrológicos (IS-203) o Manual de
Hidrologia Básica para Estruturas de Drenagem de Rodovias, publicação IPR-715, o tempo de
recorrência para pontes é de 100 anos. Dessa forma através do programa “SisCAH” 1.0 foi
calculada a vazão máxima para um Tr=100 anos e o resultado gerado pelo programa é
apresentado na tabela e no gráfico abaixo:

Tabela 3.15 – Distribuição de Gumbel.


Distribuição de Gumbel
Período de Retorno 100 anos
Interv. conf. sup. (95%) 3.833,6563
Evento (m³/s) 3.124,1977
Interv. conf. inf. (95%) 2.414,7390
Erro padrão 361,9687
Alfa 0,00240
Beta 992,2360
Média 1.232,2793
Variância 284.547,1333
Assimetria 1,1986
Nº de eventos 41,0000
Desvio padrão 533,4296
Duração 7,0000
Amplitude do Intervalo de confiança 1.418,9173

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Figura 3.17 – Gráfico das Estimativas.

Dessa forma, através do método da Distribuição de Gumbel aplicado com auxílio do programa
“SisCAH” concluímos que a vazão de contribuição para um tempo de retorno de 100 anos no
ponto de instalação da estação fluviométrica é de 3.124,20 m³/s.

Vale ressaltar que a vazão definida se refere a área de contribuição da estação fluviométrica.
Dessa forma, é necessário a aplicação de métodos de regionalização de vazão para definição da
vazão na seção de interesse.

Dessa forma, o método de interpolação linear modificado proposto por CHAVES et al. (2002)
considera que a vazão na seção de interesse é uma proporcionalidade entre as áreas de
drenagem da seção de interesse e os postos fluviométricos mais próximos. Considerando que
pelo processo físico de formação das vazões estas são mais dependentes dos volumes
precipitados do que das áreas de drenagem, o referido método propõe que a inserção da variável
precipitação média, considerando assim que a vazão na seção de interesse é também
proporcional a relação de volumes precipitados. A equação que expressa o método baseado na
interpolação linear modificado é apresentada abaixo:

Qz=
( PmQm, jAm,
,j
j)
( AzPz)

Onde:

Pm,j = precipitação média anual na área de drenagem do posto de montante ou de jusante em


mm;
Pz = precipitação média anual na área de drenagem do posto da seção de interesse em mm;
Pm = precipitação média anual na área de drenagem do posto de montante em mm;

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Pj = precipitação média anual na área de drenagem do posto de jusante em mm;


Az = área de drenagem na seção de interesse em Km²;
Qz = vazão na seção de interesse em m³/s.

Para determinar a precipitação média anual na área de drenagem do posto fluviométrico, adotou-
se a estação pluviométrica de Barbosa Ferraz com código ANA 02451020. A tabela abaixo
apresenta os dados de precipitações totais mensais.

Tabela 3.16 – Precipitações Totais Mensais, Barbosa Ferraz.

Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
1975 55,4 229,5 165,9 91,8 20 66,8 94,2 32,5 52,4 150,1 208,7 162,3 1329,6
1976 172,6 121,4 62,3 39,9 198,3 35,5 19,2 87,6 83,2 122,2 29 217,4 1188,6
1977 124,8 53,7 44,4 78,9 13,3 230,9 18,2 40,2 14,8 87,3 170,5 45,7 922,7
1978 90,2 3,5 141,7 0 62,7 28,3 255,7 51,1 223 85,6 233,3 182,6 1357,7
1979 155,6 141,8 14,2 110,5 250,6 0 75,7 98,6 344,9 222,4 115,8 249,5 1779,6
1980 179,7 184 171,1 74,7 87,5 49,8 52,8 89 81,3 127,4 82,6 307,5 1487,4
1981 156,2 91,7 42 167,4 7 110,2 21 66,6 37,4 214,7 101,9 288,1 1304,2
1982 70,1 161,9 118,2 21 57,3 322,1 202,2 45 27 221,5 234,8 248,2 1729,3
1983 203,8 121,6 253,8 224,8 286,5 284,8 39,8 0 343,6 210,4 227,4 119 2315,5
1984 137,4 67,6 206 127 92 37,6 30,6 82,4 141,5 107,4 227,2 264,2 1520,9
1985 90,9 224 99,4 179,4 199,4 37,2 63,3 23 59 74,7 58,7 44 1153
1986 140,2 217,2 127,2 138,6 239 13,4 31,4 235,4 48,8 62,4 109 203,9 1566,5
1987 129,4 238,6 72 121,4 309,6 101 72,2 37,6 62,4 145,5 254,4 148,8 1692,9
1988 161,4 221,8 168,6 201,2 270,8 85,6 0 0 27,6 172 46,4 124,6 1480
1989 392 169,4 75,2 99,6 103,8 82,4 106,8 158,4 148,2 170,6 73 181,6 1761
1990 532,8 34,4 129,2 138 127 89,6 193,9 175,8 290,2 174,8 69 123,6 2078,3
1991 227 82,2 166 92,6 130,2 141 31,2 64 134 132 155 288,9 1644,1
1992 65,1 140,6 222,2 271 479,8 44,8 98 120,6 180,6 252,6 203,6 126 2204,9
1993 330,8 189,6 93,4 117,6 99 127,6 119,8 2 249,4 187,6 93 227,6 1837,4
1994 195,2 255,6 119,4 80,2 129,6 219 167,6 0 36 132,6 112,8 212,4 1660,4
1995 385,8 95,7 172,6 93,8 41,8 121,6 89,4 11,2 174,4 227,4 48,3 86,5 1548,5
1996 187,6 87,5 185 47 25,3 35,7 8,4 32 189,8 194,2 116,6 222 1331,1
1997 362,7 235,6 25,5 39,9 76 283,6 26,9 49 199,3 187,4 238,6 149,1 1873,6
1998 155,6 160,3 323,4 332,8 78,9 79,6 19,2 112,3 316,1 219,8 5 100,9 1903,9
1999 153,3 212 84,3 84,4 154,7 127,2 77,8 0 44,6 49,1 55,2 153,6 1196,2
2000 156,6 329,7 138,1 21,9 47 133,5 70,9 215,5 272,4 182,7 170,3 212,8 1951,4
2001 150,9 199,6 90,1 83 90,8 126,6 34,7 77 96,6 74,6 121,2 159,4 1304,5
2002 310,7 152,5 91,5 8,7 316,2 2,5 66 98,2 198,5 131,9 291,3 193,6 1861,6
2003 317,9 239,2 115,7 117,4 70,3 67,2 71,9 53,5 106,3 150,3 166 264 1739,7
2004 151,7 120,4 42,8 151,7 252,1 103,2 125,2 5,3 66,3 300,1 288,8 96,9 1704,5
2005 335,5 5,3 81,1 70,3 93,3 89,6 64,4 18,5 151,9 320 60,4 59,4 1349,7
2006 138,2 177,9 157,8 80 9,6 38,6 16,4 31,1 139 80,9 139,4 231 1239,9
2007 314,6 172,2 114 61,3 85,9 56,5 208,1 16,5 39,2 98 284,4 189,6 1640,3

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2008 81,6 92,4 85 89,4 111,7 90,8 24,3 287,8 41,7 153,9 127,6 77,8 1264
2009 204,6 226,9 125,7 47,7 200,8 106,2 182,6 84,2 247,9 414,7 264,8 159,7 2265,8
2010 334,1 134,5 213,1 133 86,5 24,4 46 20,4 65,7 227,1 156 264,6 1705,4
2011 169,5 231,2 192,3 110,5 11,2 149,1 171,2 182,4 43,1 250,8 177,2 29,1 1717,6
2012 247,2 133,5 120,1 226,9 54,7 201,3 58,8 3,7 48,9 93,6 96,4 313,4 1598,5
2013 164,1 285,8 242,2 99,8 132 337,2 61 0,3 78,9 125,9 126,6 41,5 1695,3
2014 202,2 139,6 295,5 229,5 170 288 90 16,4 211,9 60,9 129,9 193,6 2027,5
2015 192,6 273,4 126,2 56,9 164,2 45,3 506,5 52,5 224,9 302,2 384,6 225,7 2555
2018 224,4 105,6 168,2 4,8 55,3 70,3 11,2 163,4 126,8 267,5 88,8 63 1349,3
2019 158,3 234,1 123,3 51,3 134,6 66 16,8 0 62,2 80,9 196,6 192,8 1316,9

Através dos dados de precipitações totais mensais apresentados acima, chegamos ao valor médio
mensal de 1.631,49 mm para a área de drenagem referente ao posto fluviométrico. Sendo assim,
somando-se aos dados já apresentados para o posto pluviométrico de Pitanga (02451013) e as
áreas de drenagem obtidas através dos mapas de contribuição, concluímos que:

Qz= (1.631,49 x 3290,00 )


3.124,20 (673,75 x 1.799,97)

Qz=705,87 m3 /s

Como demonstrado acima, a vazão de contribuição para o ponto de interesse é de 705,87 m³/s.

3.10.2 Ponte sobre o Rio Vorá

Para a bacia de contribuição do Rio Vorá (maior que 10 km²), utilizou-se no cálculo da vazão
hidrológica o Método do Hidrograma Unitário Sintético Triangular.

Este método consiste num processo indireto que leva em conta as características físicas,
climáticas e hidrológicas das bacias. Está fundamentado nos princípios gerais dos hidrogramas
naturais e suas relações, utilizando uma configuração simplificada triangular para os hidrogramas
unitários. São mantidas as relações básicas entre seus diversos componentes hidrológicos.

Os parâmetros para uma chuva efetiva igual a um milímetro são:

K∗A∗Pe
Qp=
Tp
Onde:

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Qp - descarga máxima, em m³/s;


K – constante empírica de 0,20836;
A - área da bacia, em km²;
Tp - tempo de pico, em horas;
Pe - precipitação efetiva em mm.

A duração do excesso de chuva é calculada por:

0,5 De
De=2∗t c ( horas ) tp= +0,6∗tc(horas ) tb=2,67∗tp(horas )
2

Onde:

De - duração do excesso de chuva, em horas,


tc - tempo de concentração, em horas;
tb – tempo de base.

Cálculo da precipitação efetiva através da fórmula do SCS:

(P−5,08∗S) ²
Pe=
P+ 20,32∗S
Onde:

Pe – Precipitação efetiva acumulada (mm)


P – Altura acumulada de precipitação, a contar do início da chuva, em mm, em função do tempo
de concentração da bacia (mm);

1000
S= −10
CN
Onde:

CN = Número de deflúvio que define o complexo hidrológico solo vegetação.

Cumpre observar, no entanto, a validade da equação acima somente a partir da precipitação P tal
que o numerador seja positivo.

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O número de deflúvio pode ser encontrado utilizando as relações explicitadas na tabela


apresentada a seguir.

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Tabela 3.17 – Número de Curva (CN). Fonte: DNIT, 2005.

Solo - Cobertura Vegetal


Para Condição de Umidade Antecedente II (Média) E Ia = 0,2s

Condição de Retenção Grupo Hidrológico do Solo


Cobertura Vegetal
Superficial A B C D

Terreno não Cultivado com Pouca


Pobre 77 86 91 94
Vegetação
Pobre 72 81 88 91
Terreno Cultivado
Boa 51 67 76 80
Pobre 68 79 86 89
Pasto
Boa 39 61 74 80
Pobre 45 66 77 83
Mata ou Bosque
Boa 25 55 70 77
Pobre 74 80 87 90
Área Urbana
Boa 70 76 83 86

Observações:

O solo tipo A é o de mais baixo potencial de deflúvio. Terrenos muito permeáveis com pouco silte
e argila.

O solo tipo B tem uma capacidade de infiltração acima da média após o completo umedecimento.
Inclui solos arenosos.

O solo tipo C tem uma capacidade de infiltração abaixo da média após a pré-saturação. Contém
porcentagem considerável de argila e colóide.

O solo tipo D é o de mais alto potencial de deflúvio. Terrenos quase impermeáveis.

A seguir são apresentados os resultados obtidos através do Método do Hidrograma Triangular


Sintético utilizado na determinação das vazões do Rio Vorá.

Tabela 3.18 – Dimensionamento Hidrológico Ponte sobre o Rio Vorá.


PLANILHA DE CÁLCULO HIDROLÓGICO
Método Hidrograma Triangular Sintético (acima de 10Km²)
Rodovia PR-487
Trecho km 241,92 - km 262,54
Talvegue DE (horas) Precipitação Efetiva Precipitação (mm) Vazão (m³/s)
Área Tempo de Tempo de Tp
Coef. Run off
Nº da Bacia Compr. Decliv. Concentr. Concentr.
CN
S 0,2*S T (anos) T (anos)
(minutos) (horas) Pe 25 Pe 50
km² km % Horas 50 100 50 100
A6 91,38 46,07 0,99 294,79 4,91 4,43 74,00 3,51 0,70 52,80 61,97 5,16 117,80 129,40 194,68 228,48

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Hidrograma Unitário
4,00
5,16; 3,69

3,50

3,00

2,50
Q (m³/s)

2,00

1,50

1,00

0,50
13,79; 0,00
0,00; 0,00
0,00
0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00
t (horas)

Figura 3.18 – Hidrograma Unitário Ponte sobre o Rio Vorá.

Como demonstrado acima, a vazão de contribuição para o ponto de interesse, considerando um


tempo de retorno de 100 anos, é de 228,48 m³/s.

3.11 Dimensionamento Hidráulico - OAE’s

Para a definição da cota de máxima enchente na seção de transposição adotou-se o método de


cálculo baseado na Fórmula de Manning aliada a Equação da Continuidade, onde temos que:

R2/3 ×I 1/2
V=
n

Q= A×V

Onde:
R - raio hidráulico (m)
i - declividade média da linha d’água
n - coeficiente de rugosidade;
A - área da seção de vazão (m²);

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V - velocidade (m/s)
Q - vazão (m³/s)

O coeficiente de Manning foi adotado com base na inspeção local e nas características
apresentadas do Rio Uruguai, apoiado pela tabela de referência presente no Manual de
Drenagem de Rodovias do DNIT (2006) que apresenta os seguintes coeficientes para arroios
maiores.

Tabela 3.19 – Valores dos coeficientes de rugosidade n para cursos d'água natural .

- Arroios Maiores -
Largura à superfície no estágio de inundação maior que 30,00 m
Seção Regular sem matacões ou arbustos 0,025 0,060
Seção irregular e não trabalhada 0,035 0,100

As áreas e perímetros molhados foram extraídas da seção batimétrica da calha do rio no ponto de
transposição com auxílio do software AutoCad sendo considerados os pilares existentes da
estrutura da ponte.

Para os pontos de transposições a declividade média adotada é de 0,10%, sendo esse valor
obtido a partir da extração de diversos perfis longitudinais ao longo dos levamentos batimétricos e
calculando-se a média aritmética para definição da declividade em cada ponto de instalação das
OAE’s.

O Coeficiente de Manning adotado é de 0,10, obtido a partir das observações de campo e com
base na tabela supracitada do Manual de Drenagem de Rodovias do DNIT (2006).

3.11.1 Dimensionamento Hidráulico – OAE Rio Muquilão

A partir das informações apresentadas acima são apresentados os resultados obtidos através da
Equação de Manning para a seção hidráulica localizada no Rio Muquilão:

Tabela 3.20 – Dimensionamento hidráulico para OAE sobre o Rio Muquilão.


COTA
ÁREA PERÍMETRO DECLIV. VELOC. VAZÃO
REAL N OBSERVAÇÕES
MOLHADA MOLHADO (m/m) (m/s) (m³/s)
(m)
418,855 36,05 46,68 0,001 0,10 0,27 9,59 N.A. na data do levantamento
427,867 667,98 133,03 0,001 0,10 0,93 619,39 Considerando Free Board de 1,00 m para OAE existente
428,867 783,04 141,49 0,001 0,10 0,99 774,72 Considerando a cota da geratriz inferior da OAE existente
430,713 933,03 155,99 0,001 0,10 1,04 972,20 Considerando o transbordamento de 0,50 m acima da OAE existente
429,729 902,56 105,13 0,001 0,10 1,33 1.196,66 Considerando a Seção Plena sem a OAE existente

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COTAS X VAZÕES
1.400,00
1.196,66
1.200,00
972,20
1.000,00
774,72
Vazão (m³/s)

800,00
619,39
600,00

400,00

200,00
9,59
0,00
418,855 427,867 428,867 430,713 429,729
Cota (m)

Figura 3.19 – Relação de Cotas x Vazões para TR de 100 anos.

Como pode ser observado na tabela acima, a capacidade de vazão de descarga considerando a
folga preconizada pelo Manual de Drenagem de Rodovias (DNIT/2006) para a OAE existente
sobre o Rio Muquilão é de 619,39 m³/s, ou seja, abaixo da vazão de contribuição definida com
auxílio do posto fluviométrico que é de 705,87 m³/s.

A ocorrência de um evento de transbordamento, já informada neste relatório, juntamente aos


cálculos de vazão apresentados acima, demonstram a insuficiência da seção hidráulica no ponto
de instalação da OAE existente sobre o Rio Muquilão. Dessa forma, torna-se necessário a
definição de uma nova cota de máxima enchente.

Conforme a normativa preconizada no “Manual de Hidrologia Básica para Estruturas de


Drenagem”, publicação IPR-715 de 2005, indica-se uma folga mínima de 1,00 m entre a geratriz
inferior da superestrutura da ponte e a lâmina d’água, a fim de permitir a passagem de material
flutuante, geralmente abundante em eventos de cheias e oriundos de possíveis escorregamentos
as margens dos rios.

Outro ponto a ser analisado é o nível de sobrelevação da lâmina d’água devido a influência dos
pilares a serem implantados ou existentes no leito do curso hídrico. Segundo orientação do

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“Manual de Drenagem de Rodovias”, publicação IPR-724 de 2006, para situações em que o


tirante esteja com três (3) metros ou mais acima do nível de máxima cheia não há necessidade de
cálculo de sobrelevação e para os casos onde a altura do tirante for inferior a 3m é necessário
que seja calculado o valor de sobrelevação para determinação do tirante máximo.

Sendo assim, apresentaremos a seguir o cálculo de sobrelevação do nível d’água decorrente da


redução da área de seção transversal por influências dos pilares da ponte. Vale ressaltar que
foram considerados no cálculo os pilares existentes levantados através da topografia realizada no
local.

O valor de sobrelevação é correspondente à diferença das taquicargas a montante da ponte e


entre os pilares conforme ilustram as figuras abaixo:

Figura 2.2.20 – Vista em planta dos obstáculos.

Figura 2.2.21 – Vista em perfil da d’água e obstáculos.

E pode ser descrito da seguinte maneira:

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Sendo, pela equação de continuidade. Q = AV ou V = Q/A e substituindo, tem se:

Onde:

Y – é a sobrelevação, em m;
α – é o coeficiente de Coriolis (1,2 via de regra);
Q – descarga de projeto, em m³/s;
g – aceleração da gravidade (9,81 m/s²);
c – coeficiente de contração, variável com a forma dos pilares (adimensional);
h – profundidade da lâmina d’água para a descarga Q, em m;
L – Largura da lâmina d’água, em m;
λ – largura livre da lâmina d’água, em m.

O coeficiente c para os pilares de seção quadrada tem valor entre 0,80 e 0,85; de seção
triangular, 0,90 a 0,95; cilíndrica, 0,95; afilada e circular, 0,97.

O cálculo de y deve ser feito pelo método das aproximações sucessivas, ou seja, desprezando-se
o segundo termo no colchete, calcula-se o valor de y1:

Levando-se esse valor y1 à equação geral, obtém-se um novo valor de y:

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Finalmente, com esse valor de y2, entra-se de novo na fórmula geral, chegando-se, com razoável
aproximação, ao valor da sobrelevação y a ser acrescida ao nível de máxima cheia:

Com base nas formulações acima e nos dados extraídos da seção da ponte, temos:

L = 96,296 m;
Qp = 972,20 m³/s (vazão de descarga considerando um transbordamento de 0,50 m da OAE
existente)
g = 9,81
α = 1,20
C = 0,95
h = 12,805 m
λ = 95,145 m

Sendo assim, chegamos a um resultado de 0,0077 m de sobrelevação a montante.

Dessa forma, somando-se a cota adotada para o nível de transbordamento (430,713 m), a folga
preconizada pelo Manual de Drenagem de Rodovias (1,00 m) e o resultado obtido no cálculo de
sobrelevação (0,0079 m), temos que a cota calculada para instalação da geratriz inferior da
superestrutura da OAE existente sobre o Rio Muquilão é de 431,72 m.

Como já supracitado, o resultado em questão apresenta a necessidade de elevação do greide da


OAE existente (Ponte sobre o Rio Muquilão), assunto esse que deverá ser tratado no estudo
geométrico e na proposta técnica de elevação ou elaboração de uma nova OAE. Por fim, para fins
de projeto geométrico essa consultoria irá adotar como cota de instalação da geratriz inferior a
cota de 431,72 m.

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3.11.2 Dimensionamento Hidráulico – OAE Rio Vorá

Utilizando-se da Equação de Manning para o cálculo de vazão na seção hidráulica do Rio Vorá,
chegamos ao seguinte resultado:

Tabela 3.21 – Dimensionamento hidráulico para OAE sobre o Rio Vorá.


COTA
ÁREA PERÍMETRO DECLIV. VELOC. VAZÃO
REAL N OBSERVAÇÕES
MOLHADA MOLHADO (m/m) (m/s) (m³/s)
(m)
595,00 372,43 99,73 0,001 0,10 0,76 283,48 Free Board
584,20 4,03 12,76 0,001 0,10 0,15 0,59 N.A. na data do levantamento

Como pode ser observado na tabela acima, a capacidade de vazão de descarga considerando a
folga preconizada pelo Manual de Drenagem de Rodovias (DNIT/2006) é de 283,48 m³/s, ou seja,
superior a vazão de contribuição definida pelo Método do Hidrograma Unitário que é de 228,48
m³/s. Sendo assim, a OAE existente sobre o Rio Vorá atende à demanda da vazão de
contribuição.

3.12 Regime de Escoamento

O regime de escoamento é definido a partir número de Froude e dos dados de velocidade de


escoamento definidos pelas seguintes fórmulas:

2/3 1/2
R ×I
V=
n e
Onde:

V = velocidade de escoamento, em m/s;


R = raio hidráulico, em m;
I = declividade do canal, em m/m;
N = coeficiente de rugosidade (adimensional);
F1 = Número de Froude;
V1 = velocidade do fluxo afluente à bacia, em m/s;
Y1 = altura do fluxo afluente à bacia, em m;
G = aceleração da gravidade, em m/s².

Sendo que:

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 Se Fr = 1 - Escoamento Crítico
 Se Fr < 1 - Escoamento Subcrítico
 Se Fr > 1 - Escoamento Supercrítico

Dessa forma, conforme as tabelas abaixo, temos que para ambos os casos o regime de
escoamento é o regime subcrítico.

Tabela 3.22 – Regime de escoamento para o Rio Muquilão.


COTA ALTURA DE
ÁREA PERÍMETRO DECLIV. VELOC. VAZÃO
REAL N LÂMINA FROUDE OBSERVAÇÕES
MOLHADA MOLHADO (m/m) (m/s) (m³/s)
(m) D'AGUA Y1 (m)
418,855 36,05 46,68 0,001 0,10 0,27 9,59 0,98 0,09 N.A. na data do levantamento
427,867 667,98 133,03 0,001 0,10 0,93 619,39 9,96 0,09 Considerando Free Board de 1,00 m para OAE existente
428,867 783,04 141,49 0,001 0,10 0,99 774,72 10,96 0,10 Considerando a cota da geratriz inferior da OAE existente
430,713 933,03 155,99 0,001 0,10 1,04 972,20 11,82 0,10 Considerando o transbordamento de 0,50 m acima da OAE existente
429,729 902,56 105,13 0,001 0,10 1,33 1.196,66 11,30 0,13 Considerando a Seção Plena sem a OAE existente

Tabela 3.23 – Regime de escoamento para o Rio Vorá.


COTA ALTURA DE
ÁREA PERÍMETRO DECLIV. VELOC. VAZÃO
REAL N LÂMINA FROUDE OBSERVAÇÕES
MOLHADA MOLHADO (m/m) (m/s) (m³/s)
(m) D'AGUA Y1 (m)
595,00 372,43 99,73 0,001 0,10 0,76 283,48 10,77 0,07 Free Board
584,20 4,03 12,76 0,001 0,10 0,15 0,59 0,63 0,06 N.A. na data do levantamento

3.13 Conclusão

Os dados apresentados neste relatório caracterizam o clima, hidrografia geral, a pluviometria a ser
adotada no projeto de drenagem e a fluviometria adotada para o cálculo de vazão da OAE sobre o
Rio Muquilão. Também é apresentado o cálculo de vazão para a OAE sobre o Rio Vorá,
satisfazendo assim a análise das OAE’s existentes para o Subtrecho 01.

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4. MAPA DE BACIAS

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5. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO - OAE’S

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6. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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7. TERMO DE ENCERRAMENTO

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5. Termo de Encerramento
O presente documento, intitulado “Relatório de Estudos Hidrológicos – Linha Geral (subtrecho 1) –
Revisão A – Volume Único”, constitui o relatório completo da referida disciplina, em sua primeira
emissão (revisão A), conforme disposto no Contrato nº 003/2021 DER/DT, cujo objeto trata:

“Contratação de empresa de consultoria para elaboração do projeto executivo de


engenharia para duplicação e restauração da Rodovia PR-170/PRC-466, com início
do perímetro urbano de Turvo, e finalizando no início da pista dupla em
Guarapuava, no Estado do Paraná, na extensão estimada de 38,30 km - Lote 02”.

No presente relatório é apresentado o escopo completo do item “Estudos Hidrológicos (Linha


Geral – Sem Pontes), do subtrecho 1”.
O Relatório foi elaborado pelo Consórcio Iguatemi-Única, composto pelas empresas Iguatemi
Consultoria e Serviços de Engenharia Limitada (C.N.P.J.: 83.256.172/0001-58) e Única
Consultores de Engenharia Limitada (C.N.P.J.: 02.001.296/0001-90), e possui 73 (setenta e três)
páginas, numeradas sequencialmente.

_________________________________
Eng.º Alexandre Mosimann Silveira
Coordenador Geral – Consórcio Iguatemi-Única
CREA/SC 0554533/D

Florianópolis, julho de 2021

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