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HIDROLOGIA I

GNE 113
PLANO DE CURSO - RESUMO
 1 - Introdução: Apresentação do Programa da Disciplina . Sistema de Avaliação;
Conceito; Importância e Aplicação da Hidrologia (2h)
 2 - Ciclo Hidrológico (2h): Capítulo 1; Todo o capítulo;
 3 - Bacia Hidrográfica: Conceito e Características Físicas (4h): Capítulo 2; Todo o capítulo;
 4 – Hidrologia Estatística (16 h):
 Capítulo 3; itens: 3.1 – 3.5; 3.8.1; 3.8.2; 3.8.5; 3.8.6 (somente log-normal 2P); 3.11.1;
3.11.2
 5 – Precipitação (10 h): Capítulo 4; itens 4.1 – 4.6 (sub-itens 4.6.1 – 4.6.4);
 6 – Infiltração (8 h): Capítulo 6 (Hidrologia do Solo); itens 6.1 – 6.6 (sub-itens 6.6.1 -
modelo de Kostiakov e modelo de Phillip); item 6.8 – Índice f)
 7 – Escoamento superficial (22 h): Capítulo 7; itens 7.1 – 7.2 (sub-item 7.2.1); 7.3 (sub-
itens 7.3.1); 7.5 (sub-itens 7.5.1. 7.5.2. 7.5.3.1. 7.5.4. 7.5.6)
Avaliação Itens Peso Modalidade Datas
(%)
Primeira Até Hidrologia 30 Prova 26/09
estatística
Segunda Precipitação e 30 Prova 31/10
Infiltração
Terceira Escoamento superficial. 40 Prova 05/12
vazões de projeto e
gestão de RH
Substitutiva Todos * Prova 19/12

Observações:
- PROVA SUBSTITUTIVA: APLICAÇÃO AOS ESTUDANTES QUE NÃO FORAM APROVADOS E PARA A
PROVA COM MENOR NOTA;
- PONTUAÇÃO DA SUBSTITUTIVA: SOMENTE O NECESSÁRIO PARA APROVAÇÃO COM 60%;
- PROVAS: FORMULÁRIO E TABELAS SERÃO FORNECIDOS
ÁGUA NO PLANETA TERRA
Volume total: 1.386 km³
Ciclo Hidrológico
Seqüência de processos pelos quais a
água passa na natureza.

O ciclo hidrológico permite delimitar


aproximadamente o campo da Hidrologia de
Superfície como a parte compreendida entre a
evaporação. a precipitação sobre o terreno e o
retorno de tal água para a atmosfera, ou ao
oceano.
Precipitação
Atmosfera
14* 119*

Precipitação Evaporação/
Transpiração
458*
72*

Terra
41,42*1015 m3
(2,86%)

Escoamento
Oceanos 47*
1.405*1015 m3
(97,13 %)
* Volume em 1012 m3/ano
CIRCULAÇÃO DA ÁGUA NO PLANETA

- Evaporação dos oceanos para atmosfera: 505 Mkm3;

- Precipitação sobre os oceanos: 458 Mkm3;

- Transpiração dos continentes para atmosfera: 72 Mkm3;

- Precipitação sobre os continentes: 119 Mkm3;

- Drenagem dos continentes para os oceanos: 47 Mkm3.


EM QUAL BACIA
HIDROGRÁFICA ESTAMOS?
Precipitação (P) Escoamento (E) Evapotranspiração (ET)
Bacia Area (km2) E/P
(mm) (mm) (mm)

Amazonas 6.112.000 2.540 1.040 1.500 0.409

São Francisco 634.000 986 151 805 0.153

Mississippi 4.760.000 756 258 499 0.341

Nile 3.170.418 633 13 620 0.021

Paraná 877.000 1.430 400 1.030 0.280

Grande 145.000 1.400 450 950 0.321

Grande (Alto) 2.100 1.600 550 950 0.343

Grande (small basin


32 1.560 540 1.020 0.346
Jaguara - Alto)

Grande (Cabeceira) 6.78 2.200 1.210 990 0.550


PRODUÇÃO HÍDRICA DAS REGIÕES
HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS

Região/ Bacia Vazão média Vazão média


Hidrográfica
(m3/s) (%)

Amazonas 202.000 72
Tocantins 11.300 6
Atlântico Norte 6.000 3
Atlântico Nordeste 3.130 2
São Francisco 3.040 2
Atlântico Leste (1) 670 0
Atlântico Leste (2) 3.710 2
Paraná 12.540 7
Uruguai 4.040 2
Atlântico Sul 4.570 3
Total 251.000 100
DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUPERFICIAL
PRODUÇÃO HÍDRICA DENSIDADE DEMOGRÁFICA

Fonte: Agência Nacional de Águas Fonte: IBGE


CONSUMO DE ÁGUA NO BRASIL
CONSUMO DE ÁGUA NO BRASIL
Pegada hídrica: quantidade de água necessária para
gerar uma unidade de um dado produto

*Adaptado de W. Collischonn. IPH


BALANÇO HÍDRICO
BALANÇO HÍDRICO – BACIA HIDROGRÁFICA
OBJETIVOS

 Caracterizar componentes do ciclo hidrológico para diversos


fins:
 Evapotranspiração de diferentes coberturas vegetais;
 Comportamento do processo de recarga e armazenamento de água na
bacia hidrográfica;
 Interação dossel x precipitação (interceptação);

 Elementos importantes:
 Camada de controle;
 Tempo de análise do balanço hídrico;
 Quais componentes poderão ser monitorados?
EQUACIONAMENTO
 EQUACIONAMENTO:
 Objetivo(s) do estudo;
 Dados disponíveis (qualidade da informação);
 Aproximações são necessárias;
 Todos os components em mm;
dA/dt = I (t) – O(t)
 ET = evapotranspiração

 Medição: dados climáticos (estação meteorológica);


 Problemas: são estimativas, baseadas em modelos específicos
(Penman-Monteith);
 São necessários dados fisiológicos das espécies (resistência
aerodinâmica e resistência estomática);
 Conforme o objetivo, este modelo precisa ser previamente
calibrado;
 Medição da ET: somente por balanço hídrico;
 Análise do armazenamento de água na bacia:
 Armazenamento de água na zona saturada;
 Armazenamento de água na zona não saturada (umidade do
solo);

 Problemas:
 Monitoramento da zona saturada;
 Poços de observação representativos;
 Metodologia de análise do armazenamento na zona saturada;
MONITORAMENTO
 A = armazenamento de água no probe”, blocos de resis solo;
 TDR, “profile tência elétrica;
 Problemas: calibração do equipamento; variabilidade espacial;
 Unidade (SI): umidade do solo = m3m-3
 Lâmina armazenada = mm;
 D = deflúvio (escoamento);
 Estações fluviométricas (réguas linimétricas e ou linígrafos);
 Problemas: construção de “curva-chave” representativa;
 Deflúvio = mm; Vazão = m3/s
 P = precipitação (chuva);
 pluviômetros, pluviógrafos, estação meteorológica, radares, satélites;
 Problemas: variabilidade espacial;
 Unidade: mm;
BALANÇO HÍDRICO SUBTERRÂNEO
PLUVIÔMETRO

PLUVIÓGRAFO
MONITORAMENTO DO ESCOAMENTO
Observado
linígrafos

Curva-chave

Hidrograma
final
OUTRAS OPÇÕES DE MONITORAMENTO

1. Vertedor
2. Calhas
UMIDADE E ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

TENSÍMETRO

TDR
TENSIÔMETRO

PROFILE PROBE

SONDA DE NÊUTRONS
MONITORAMENTO DE FLORESTAS
ESCOAMENTO NO TRONCO

UMIDADE DO SOLO - PROFILE PRECIPITAÇÃO


INTERNA
CALHAS
MONITORAMENTO EXTERNO

DOSSEL

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