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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL


Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT
Superintendência Regional no Estado do Piauí

PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA IMPLANTAÇÃO DE OAE


INCLUINDO A PAVIMENTAÇÃO DE SEU ACESSO

RODOVIA : BR-235/PI
TRECHO : Div. BA/PI - Div. PI/MA (Alto Parnaíba)
SUBTRECHO : Entr. PI-254 (B)(Santa Filomena) - Div. PI/MA (Alto Parnaíba)
SEGMENTO : km 435,300 - km 435,485
EXTENSÃO : 0,185 km
CÓDIGO DO SNV : 235BPI0430

RODOVIA : BR-235/MA
TRECHO : Div. PI/MA (Alto Parnaíba) - Div. MA/TO
SUBTRECHO : Div. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio Balsas
SEGMENTO : km 0,00 - km 4,42
EXTENSÃO : 4,42 km
CÓDIGO DO SNV : 235BMA0450

VOLUME 1
RELATÓRIO DO PROJETO E
DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA

Novembro/2018
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES, PORTOS E AVIAÇÃO CIVIL
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT
Superintendência Regional no Estado do Piauí

PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA IMPLANTAÇÃO DE OAE


INCLUINDO A PAVIMENTAÇÃO DE SEU ACESSO

RODOVIA : BR-235/PI
TRECHO : Div. BA/PI - Div. PI/MA (Alto Parnaíba)
SUBTRECHO : Entr. PI-254 (B)(Santa Filomena) - Div. PI/MA (Alto Parnaíba)
SEGMENTO : km 435,300 - km 435,485
EXTENSÃO : 0,185 km
CÓDIGO DO SNV : 235BPI0430

RODOVIA : BR-235/MA
TRECHO : Div. PI/MA (Alto Parnaíba) - Div. MA/TO
SUBTRECHO : Div. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio Balsas
SEGMENTO : km 0,00 - km 4,42
EXTENSÃO : 4,42 km
CÓDIGO DO SNV : 235BMA0450

VOLUME 1
RELATÓRIO DO PROJETO E
DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA

SUPERVISÃO : DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA


COORDENAÇÃO : COORDENAÇÃO GERAL DE DESENVOLVIMENTO E PROJETOS
FISCALIZAÇÃO : SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO PIAUÍ
ELABORAÇÃO : NORCONSULT - PROJETOS E CONSULTORIA LTDA.
CONTRATO : UT-18-0008/2005-00 - CONTRATO CONSULTORIA

Novembro/2018
Índice

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

001
Índice

1. Apresentação 004

2. Mapa de Situação 008

3. Resumo do Projeto 010

3.1 Estudos de Tráfego 011


3.2 Estudos Topográficos 016
3.3 Estudo Hidrológico 019
3.4 Estudos Geotécnicos 025
3.5 Estudos Ambientais 029
3.6 Geométrico 037
3.7 Terraplenagem 042
3.8 Interseções 045
3.9 Drenagem 046
3.10 Pavimentação 050
3.11 Obras de Arte Especiais 055
3.12 Sinalização e Obras Complementares 058
3.13 Reabilitação e Proteção Ambiental 064
3.14 Desapropriação 071

4. Documentos para Concorrência 072

4.1 Resumo dos Preços 074


4.2 Quadros de Quantidades 075
4.3 Demonstrativo das Quantidades 088
4.4 Distâncias de Transportes 090
4.5 Consumo de Materiais 093
4.6 Densidade de Materiais 094
4.7 Localização de Materiais 095
4.8 Cronograma Físico 096
4.9 Cronograma de Utilização de Equipamentos 097

5. Informações para Elaboração do Plano de Execução da Obra 098

5.1 Fatores Condicionantes 099


5.2 Aspectos Particulares 100
5.3 Equipamento Mínimo 101

6. Especificações 103

6.1 Especificações Gerais 104


6.2 Especificações Complementares 106
6.3 Especificações Particulares 111

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002
7. Anexos 116

7.1 Termos de Referência 117


7.2 ART da Projetista 121
7.3 ART dos Técnicos Responsáveis pela Elaboração do Projeto 124
7.4 Relação dos Técnicos Responsáveis pela Elaboração do Projeto 136
7.5 Declarações 138

8. Termo de Encerramento 148

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003
1. Apresentação

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004
Norconsult - Projetos e Consultoria Ltda. apresenta ao Departamento
Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, o Relatório Final, do Projeto Executivo
de Engenharia para Implantação de OAE, incluindo Pavimentação de seu Acesso, assim
caracterizado:

Rodovia : BR-235/PI
Trecho : Div. BA/PI - Div. PI/MA (Alto Parnaíba)
Subtrecho : Entr. PI-254 (B)(Santa Filomena) - Div. PI/MA (Alto Parnaíba)
Segmento : km 435,300 - km 435,485
Extensão : 0,185 km
Código do SNV : 235BPI0430

Rodovia : BR-235/MA
Trecho : Div. PI/MA (Alto Parnaíba) - Div. MA/TO
Subtrecho : Div. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio Balsas
Segmento : km 0,00 - km 4,42
Extensão : 4,42 km
Código do SNV : 235BMA0450

Os instrumentos legais que caracterizam a elaboração deste projeto são os


seguintes:

 Edital de Convite : Nº 0312/2004-18


 Data da Licitação : 13/12/2004
 Data da Assinatura do Contrato : 22/09/2005
 Nº do Contrato : UT-18-0008/2005-00
 Nº do Processo Administrativo : 50618.000271/2002-55
 Data da Publicação no D.O.U. : 26/09/2005
 Jurisdição : R-18/2, Floriano/PI

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005
O Projeto Executivo é apresentado através dos volumes e anexos
discriminados a seguir:

 Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência


 Volume 2 - Projeto de Execução
 Volume 3 - Memória Justificativa
 Anexo 3A - Relatório de Avaliação Ambiental
 Anexo 3B - Estudos Geotécnicos
 Anexo 3C - Memória de Cálculo da Obra de Arte Especial (Tomo I, II e III)
 Anexo 3D - Notas de Serviços e Cálculo de Volumes
 Anexo 3E - Projeto de Desapropriação
 Volume 4 - Orçamento

O conteúdo de cada volume é descrito a seguir.

 Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência

Contém uma síntese do projeto, abordando os elementos de interesse para a


execução da obra, a quantidades de serviços a serem executadas, as informações
necessárias para a elaboração do plano de execução da obra e as especificações
pertinentes aos serviços a serem executados. Destina-se, fundamentalmente, às empresas
que desejam participar da licitação da obra. É apresentado em tamanho A-4.

 Volume 2 - Projeto de Execução

Contém os detalhes técnicos inerentes ao projeto, tais como: projetos tipos,


listagem de serviços a serem executados, seções transversais tipo e demais desenhos de
interesse para a execução da obra. É apresentado em tamanho A-3.

 Volume 3 - Memória Justificativa

Contém o detalhamento dos estudos realizados, as metodologias adotadas


para os diversos projetos desenvolvidos e as soluções propostas, com as devidas
justificativas técnicas. É apresentado em tamanho A-4.

 Anexo 3A - Relatório de Avaliação Ambiental

Contém os elementos que servirão de base para recuperar as áreas objeto de


intervenção, proteger a vegetação ao longo dos cursos d’água e, finalmente, orientar a
construtora e a equipe de fiscalização da obra no trato com as questões ambientais. É
apresentado em tamanho A-4.

 Anexo 3B - Estudos Geotécnicos

Contém as informações relativas às sondagens e ensaios realizados com os


materiais coletados no subleito e nas ocorrências de materiais para terraplenagem e
pavimentação. É apresentado em tamanho A-4.

 Anexo 3C - Memória de Cálculo da Obra de Arte Especial (Tomo I, II e III)

Contém a memória de cálculo da obra de arte especial prevista neste projeto.


É apresentado em tamanho A-4.

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006
 Anexo 3D - Notas de Serviços e Cálculo de Volumes

Contém as notas de serviço do greide de pavimentação e os mapas de


cubação dos cortes e aterros necessários à obtenção da seção transversal de
terraplenagem. É apresentado em tamanho A-4.

 Anexo 3E - Projeto de Desapropriação

Contém os elementos necessários à elaboração do processo administrativo


de indenização para desapropriação das áreas necessárias à implantação da rodovia. É
apresentado em tamanho A-4.

 Volume 4 - Orçamento

Contém os demonstrativos correspondentes às quantidades de serviços a


serem executadas e o orçamento da obra, por item de serviço e global, compostos de
acordo com as instruções do SICRO. É apresentado em tamanho A-4.

O presente volume constitui o Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos


para Concorrência.

Importante ressaltar que este Projeto foi aprovado pelo DNIT tendo por base
análises de projeto ocorridas em 2010, antes da edição de versões atualizadas das normas
que regem projetos de obras de arte especiais, notadamente a NBR 7188:2013 e a NBR
6118:2014. Visando atender às citadas Normas, este Projeto foi objeto de atualização,
conforme determinação da Superintendência Regional do Piauí, através do Ofício nº
37823/2018/SRE - PI-DNIT, de 09 de outubro de 2018.

Teresina/PI, 19 de Novembro de 2018.

José Alves Pedrosa


Coordenador Geral
CREA nº 7.640-D/PE

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007
2. Mapa de Situação

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

008
N

W E

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TIC
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ÁREA DO PROJETO

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Santa
235 Filomena
235
NO Alto
Parnaíba
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Cachoeira

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Trecho Projetado

RODOVIA : BR-235/MA MAPA DE SITUAÇÃO


TRECHO : DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - RIO DAS BALSAS
SEGMENTO : km 0,0 - km 4,6 NORCONSULT LTDA QD. - 2.1
S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Mapa de Situação.cdr

009
3. Resumo do Projeto

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010
Este capítulo objetiva apresentar, de forma sumária, as soluções propostas
em cada item de serviço, desenvolvidas para a fase de projeto. Previamente, são
destacados os principais resultados obtidos nos diversos estudos realizados.

Os elementos a serem abordados referem-se a:

 Estudos : tráfego, topográficos, hidrológicos, geotécnicos e ambientais;

 Projetos : geométrico, terraplenagem, interseções, drenagem, pavimentação,


obras de arte especiais, reabilitação e proteção ambiental.

3.1 Estudos de Tráfego

3.1.1 Considerações Gerais

O principal modal de transporte na área de influência direta do projeto é o


rodoviário, sendo ainda utilizada em pequena escala a modalidade aeroviária, através do
campo de pouso existente em Gilbués, com dimensões de 1.000m x 30m, revestido em
cascalho e a modalidade hidroviária, através do rio Parnaíba, a partir das cidades de Santa
Filomena e Alto Parnaíba, onde se utiliza uma balsa, para a travessia de veículos e
pessoas, ligando o estado do Piauí ao Maranhão.

Interligando as cidades de Monte Alegre do Piauí e Santa Filomena,


respectivamente no início e final do trecho da BR-235/PI, existe uma linha regular de
ônibus que faz o percurso de ida e volta diariamente.

As principais vias de acesso ao local do projeto são: a BR-235/PI, posicionada


ao lado direito do rio e a MA-006, ao lado esquerdo, que liga o Estado do Piauí a partir daí
com os Estados do Maranhão, Tocantins e Pará.

Dada a importância econômica desses municípios, encontra-se em fase de


implantação a rodovia denominada “transcerrado” numa extensão de 100 km, além de
estradas estaduais ligando a cidade de Santa Filomena à Serra do Riachão (32km) e ao
Projeto COAMOS, em Gilbués, e à mina de calcário, em Santa Filomena (15km).

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011
A construção de uma Ponte sobre o Rio Parnaíba, ligando os Estados do
Piauí e Maranhão, onde se localizam, respectivamente, as cidades de Santa Filomena e
Alto Parnaíba é sem dúvida de extrema importância, não apenas para o escoamento da
produção agropecuária e o desenvolvimento socioeconômico da região abrangida pela
área de influência dessas duas cidades, mas também como vetor indutor do
desenvolvimento da dinâmica de intercambio do comércio e turismo, com fluxo nos eixos
norte/sul e nordeste/centro-oeste, com passagem pelo segmento Santa Filomena / Alto
Parnaíba, que consiste no ponto de ligação entre as rodovias MA-006 e BR-235.

A rodovia MA-006, com sua extensão totalmente pavimentada, representa a


principal via de conexão da porção sul do Maranhão com o resto deste estado,
proporcionando o escoamento da produção agro-pecuária da região, bem como o
transporte de grãos produzidos na área dos cerrados maranhenses.

A rodovia BR-235, posicionada na margem direita do rio Parnaíba, que


atualmente encontra-se com projeto executivo de construção rodoviária em fase de
conclusão pela Superintendência Regional do Piauí, representa um dos mais importantes
corredores de transportes de grãos oriundos dos cerrados piauienses.

Fica, portanto, evidente a importância da travessia, na medida em que,


proporcionará a continuidade viária da BR-235, interligando de leste a oeste, a cidade de
Aracaju, capital do Estado de Sergipe, com a cidade de Cachimbo, ao sul do Estado do
Pará, bem como, a ligação ao norte, com a cidade de São Luis, capital do Maranhão,
através da rodovia MA-006 e ao sul, a ligação com Brasília, através das rodovias BR-135 e
BR-020. Estes aspectos estão visualizados no mapa a seguir.

TERESINA

MA-006
CACHIMBO BR-235 Santa Filomena
Alto Parnaíba
BR-235
Monte Alegre
SEGMENTO OBJETO
DESTE PROJETO BR-135
ARACAJU

BRASÍLIA

3.1.2 Condições do Tráfego

O tráfego atual no segmento, como reflexo de uma demanda reprimida,


decorrente das condições operacionais atuais (sem ponte e sem pavimentação na BR-
235), apresenta baixos volumes, de acordo com pesquisas de tráfego realizada pela
Norconsult no km 435,0 da BR-235, durante 3 dias consecutivos em período de 24 horas,
nos dias 14 a 16 de julho de 2004, que apresentaram os seguintes resultados médios,
devidamente corrigidos sazonalmente:

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.1 - Estudos de Tráfego.doc

012
Volume Médio Diário - VMD e %
Posto Ônibus Caminhões
Total Auto
2C 3C 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3
152 59 3 0 27 20 1 3 4 0 5 4 26
04
100 38,82 1,97 0,00 17,76 13,16 0,66 1,97 2,63 0,00 3,29 2,63 17,11

Com a construção da ponte sobre o Rio Parnaíba, cujo projeto é objeto deste
relatório, esse segmento passará a ter melhores condições operacionais, proporcionando
aos seus usuários, redução do tempo de viagem com maior conforto e segurança, devendo
ser solicitado por volumes de tráfego bem maiores que os atuais, provavelmente com
comportamento semelhante aos que ocorrem atualmente na MA-006 ou na BR-135,
também pesquisado pela Norconsult, nas mesmas condições da pesquisa mencionada
anteriormente, resultando nos seguintes volumes e percentuais:

Volume Médio Diário - VMD e %


Posto Ônibus Caminhões
Total Auto
2C 3C 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3
371 244 9 33 29 24 0 1 3 7 14 6 1
01
100 65,77 2,43 8,89 7,82 6,47 0,00 0,27 0,81 1,89 3,77 1,62 0,27

3.1.3 Coleta de Dados

Foram coletados e analisados dados existentes de postos de contagem


localizados em rodovias na área de influência do projeto, bem como dados das pesquisas
de tráfego realizadas pela Norconsult para o projeto da BR-235, em fase de conclusão pela
Superintendência Regional do Maranhão.

a) Dados Existentes

 Série histórica de tráfego do Posto C-013, localizado no km 315,9 da BR-


135/PI, trecho: Cristino Castro - Bom Jesus, cobrindo o período
1973/1979, extraídos do antigo Convênio SUDENE/DNER/DER-PI;
 Série histórica de tráfego do PNV 235BSE0050, localizado no km 10,0 da
BR-235/SE, trecho: Aracaju (km 0,0) - Div. SE/BA (km 114,8), cobrindo o
período 1994/1998, disponibilizados pelo DNIT na Internet;
 Fatores de correção sazonal do Posto S-005, localizado na PI-140,
Trecho: Floriano-Itaueira, referente ao ano 1980, extraído do antigo
Convênio SUDENE/DNER/DER-PI.

b) Dados de Contagens de Tráfego

Estes dados dizem respeito à contagem de tráfego volumétrica e


classificatória realizada pela Norconsult, nos dias 14 a 16 de julho de 2004, durante 3 dias
em período de 24 horas, nos seguintes locais:

 BR-135/PI, trecho: Bom Jesus - Gilbués (no Entr. com BR-235), Posto 01;
 BR-235/PI, trecho: Monte Alegre - Santa Filomena (no km 440,8), Posto 04.

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013
3.1.4 Correção Sazonal

Os volumes médios diários pesquisados na BR-235/PI e BR-135/PI foram


ajustados em decorrência da sazonalidade do tráfego, com a utilização dos fatores de
correção do Posto identificado anteriormente, S-005, correspondentes ao dia da semana e
ao mês da pesquisa.

3.1.5 Projeção do Tráfego

Neste estudo, foi adotada a taxa anual de crescimento de 3,0%, que é


normalmente recomendada pelo DNIT nas projeções de tráfego. As séries históricas do
tráfego contempladas nos postos C-013 e PNV 235BSE0050 serviram também de
referência para a adoção dessa taxa.

As equações resultantes da análise de regressão que apresentaram as


melhores correlações foram aplicadas ao período de vida útil do projeto de 10 anos,
resultando em taxas médias anuais que variam de 1,72% a 4,12%.

No quadro a seguir, são apresentados os VMD para os anos 2004, 2020 e


2029, respectivamente, ano da pesquisa, ano de abertura do projeto e ano final da vida útil
do projeto.

Volume Médio Diário - VMD


Ano Ônibus Caminhões
VMD Auto
2C 3C 2C 3C 2S1 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3
2004 371 244 9 33 29 24 0 1 3 7 14 6 1
2020 595 392 14 53 47 39 0 2 5 11 22 10 2
2029 777 511 19 69 61 50 0 2 6 15 29 13 2

3.1.6 Fatores de Veículos

Atendendo recomendação do DNIT, conforme Análise do Projeto da BR-


235/MA nº 047/2006, os Fatores de Veículos foram determinados discriminadamente por
tipo de veículo e carga por eixo, de acordo com a Lei da Balança (Resolução CONTRAN nº
12/98).

No cálculo dos Fatores de Veículos considerou-se 80% dos veículos trafegando


carregado e 20% descarregado, bem como, um acréscimo de 7,5% no peso para cada eixo,
limitado a 5% do peso bruto total, referentes aos percentuais de tolerância legal.

O quadro abaixo apresenta os Fatores de Veículos individuais encontrados,


conforme as considerações abordadas acima.

Fatores de Veículos
Ônibus Caminhões
Método
2C 3C 2C 3C 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3
AASHTO 2,8936 0,9375 2,0339 1,4384 4,6397 4,5159 3,7548 2,6708 8,0605 7,1933
USACE 4,3718 3,0942 2,7433 6,9613 14,5339 15,4653 20,5471 14,2266 12,5948 18,6075

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014
3.1.7 Cálculo do Número “N”

Os números de repetições equivalentes ao do eixo simples padrão de 8,2 t,


“N”, foram calculados através da equação:

N = 365 x k x VMD x Fv x Fr, onde:

N = número de repetição equivalente ao do eixo simples padrão de 8,2 t;


K = fator de carregamento para a faixa de projeto;
VMD = volume médio diário da frota comercial no período considerado;
Fv = fator de veículo;
Fr = fator climático regional.

O fator de carregamento para pista simples é k = 0,50.

O volume médio diário e o percentual da frota comercial no ano inicial do


período de projeto, discriminado por categoria está apresentado no quadro abaixo:

VMD (Valor Absoluto e %) - Ano 2008


Total Ônibus Caminhões
2C 3C 2C 3C 2S2 2S3 3S2 3S3 2C2 2C3
143 10 37 33 27 1 3 8 16 7 1
100% 7,1% 26,0% 22,8% 18,9% 0,8% 2,4% 5,5% 11,0% 4,7% 0,8%

O fator climático regional recomendado pelas normas do DNIT é Fr = 1,00 e, o


fator de veículo médio (Fv) é obtido da média dos fatores de veículos referidos no item
3.1.6, ponderados pelos seus respectivos percentuais, relativos à frota comercial (ônibus
2C, ônibus 3C, caminhões: 2C, 3C, 2C2, 2C3, 2S2, 2S3, 3S2 e 3S3), ou seja:

Fv(AASHTO) =2,8936x0,071+0,9375x0,260+2,0339x0,228+1,4384x0,189+4,6397x0,008+

4,5159x0,024+3,7548x0,055+2,6708x0,110+8,0605x0,047+7,1933x0,008 = 2,267

Fv(USACE) = 4,3718x0,071+3,0942x0,260+2,7433x0,228+6,9613x0,189+14,5339x0,008+

15,4653x0,024+20,5471x0,055+14,2266x0,110+12,5948x0,0470+18,6075x0,008 = 6,978

Assim, os valores de “N” acumulados para o período 2020/2029, estão


apresentados abaixo:

Método Número “N”


5
AASHTO 9,67 x 10
6
USACE 2,98 x 10

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.1 - Estudos de Tráfego.doc

015
3.2 Estudos Topográficos

O estudo topográfico foi realizado com objetivo de possibilitar, basicamente, a


caracterização do projeto geométrico da rodovia, obedecendo à diretriz definida no estudo
de traçado. Constou da realização das seguintes tarefas:

 Locação e amarração do eixo locado;


 Nivelamento e contranivelamento do eixo locado;
 Levantamento de seções transversais;
 Levantamento cadastral da faixa de domínio;
 Levantamento das obras de arte correntes;
 Levantamento das obras de arte especiais.

Para a realização dos estudos topográficos, inicialmente foram analisadas as


alternativas da posição do local para travessia do Rio Parnaíba, conforme orientação do
projeto geométrico, visando compatibilizar o traçado dos acessos à ponte com a diretriz
constante do Projeto Executivo da rodovia BR-235, Trecho: Gilbués - Santa Filomena. Foi
também analisado o local da travessia, no que se refere à largura e barrancos do rio,
posicionando a diretriz normal ao eixo do curso d’água.

Inicialmente, foi realizada a implantação de uma poligonal planimétrica ao


longo do traçado escolhido para o projeto, amarrada ao marco da rede geodésica de 1ª
ordem do IBGE, localizado em Monte Alegre do Piauí. Em seguida, as coordenadas desse
marco foram transportadas para a poligonal básica, sendo determinadas às coordenadas
da estaca 6513 e do PI (1).

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.2 - Estudos Topográficos.doc

016
Após essa etapa, foi realizada a locação do eixo, com o início (estaca
6510+18,50), coincidindo com o final da locação do traçado projetado para a rodovia BR-
235/PI, trecho: Gilbués - Santa Filomena.

A locação do eixo seguiu o processo convencional estabelecido pela IS-205,


que consiste na implantação de seus pontos notáveis (PI, PC, TS, SC, CS e ST,
cruzamentos, tangentes longas, etc), alinhando as tangentes para depois locar a curva de
concordância mais adequada, de modo a acompanhar a diretriz definida no estudo de
traçado, ou de maneira a tirar o melhor partido possível da topografia do terreno.

O término da locação ocorreu na estaca 6740+0,00 (km 4,60), localizada no


eixo da rodovia estadual MA-006, fora da área urbana da cidade de Alto Parnaíba/MA.
Após a locação, foi realizado o nivelamento e o contranivelamento do eixo, com o emprego
de nível de precisão milimétrica e de mira centimétrica convencional.

Foi adotada uma referência de nível do IBGE, denominada RN Nº 870 F, com


altitude de 459,9161, localizada na calçada do Ginásio Nossa Senhora de Fátima, na Rua
Demerval Lobão, S/N, na cidade de Monte Alegre do Piauí. A rede de RN’s foi implantada
com espaçamento de 500m, sendo constituída por marcos de concreto colocados em
locais seguros e fora de faixa de construção.

Todos os piquetes do eixo locado foram objeto de levantamento da seção


transversal, efetuado com nível e mira, com comprimento de 40m para cada lado do eixo,
de modo a abranger os limites da futura faixa de domínio. Em alguns locais, houve a
necessidade de prolongar o comprimento das seções (interseções, acessos, etc). A
determinação da transversalidade de cada seção foi obtida com o emprego de cruzeta.

As cadernetas de seções registram todas as informações úteis ao projeto, tais


como: casas, afloramentos de rocha, fundo de grotas, cercas divisórias e demais objetos
atingidos pela seção.

Os locais de obras de arte correntes (existentes e a construir) foram


levantados, sendo informado para cada obra, o nivelamento do talvegue, tipo de obra e
dimensões, esconsidade, etc.

Foram levantados planialtimetricamente os locais de interseções e dos


acessos, com o objetivo de desenvolver os estudos de concepção.

Simultaneamente com a locação, foi realizado o levantamento cadastral


completo, abrangendo todas as propriedades e benfeitorias cortadas ou atingidas pela faixa
de domínio, cuja largura é de 35m para cada lado. O cadastro teve a finalidade de
posicionar cada imóvel em relação ao eixo do projeto, bem como de colher informações
necessárias ao projeto de desapropriação. Em vista disso, as poucas casas atingidas foram
objeto de vistoria individualizada, registrando-se as características construtivas, medidas da
área coberta, nome e endereço do proprietário.

Os resultados obtidos são apresentados da seguinte forma:

 a locação do eixo pode ser visualizada nos desenhos do projeto


geométrico em planta, na escala 1:2000; o nivelamento permitiu a
definição do perfil do terreno natural, cujos elementos foram desenhados
nas escalas 1:2000 (horizontal) e 1:200 (vertical); ambos os produtos
constam do Volume 2 - Projeto de Execução;

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.2 - Estudos Topográficos.doc

017
 as informações oriundas do levantamento de seções transversais foram
digitadas para permitir o cálculo de volumes e desenhadas na escala de
1:200 (H=V) para lançamento das plataformas de terraplenagem;
 os levantamentos de bueiros foram desenhados na escala 1:100 (H=V),
permitindo a determinação das cotas e comprimentos de cada obra a ser
construída;
 visando o estudo da concepção geométrica de cada local, os
levantamentos planialtimétricos das interseções e acessos foram
desenhos individualmente em plantas na escala 1:500;
 os imóveis cadastrados constam nos desenhos do projeto geométrico em
planta, enquanto as informações cadastrais irão compor os laudos
individuais específicos, componentes do projeto de desapropriação;
 os elementos oriundos dos levantamentos de campo foram agrupados em
cadernetas próprias, devidamente numeradas e etiquetadas do seguinte
modo:

 locação e amarração;
 nivelamento;
 contranivelamento;
 seções transversais;
 cadastro.

Os resultados dos estudos topográficos podem ser visualizados nos


desenhos do projeto geométrico, apresentados no Volume 2 - Projeto de Execução.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.2 - Estudos Topográficos.doc

018
3.3 Estudo Hidrológico

O Estudo Hidrológico objetivou as informações dos elementos de natureza


hidrológica no sentido de se obter as seções de vazão das obras de arte correntes e
especiais a serem implantadas no trecho.

Os elementos obtidos dos Estudos Hidrológicos permitiram o


dimensionamento hidráulico das pequenas obras de drenagem superficial, dos bueiros e da
ponte sobre o Rio Parnaíba.

Foram elaborados cálculos a partir dos dados coletados dos elementos


existentes de pluviometria, cartográficos e pesquisa junto a CHESF no sentido de obter
elementos para a determinação do vão da ponte sobre o Rio Parnaíba.

3.3.1 Coleta e apresentação dos dados

Para a determinação das curvas de precipitação-duração-frequência da


região, tentou-se junto à publicação “Chuvas Intensas no Brasil” de autoria do Eng. Otto
Pfafstetter caracterizar os elementos de chuva de projeto. Os estudos mais próximos da
área de interesse do projeto efetuados por Otto só apresentam consistência para as áreas
de Teresina/PI e Barra da Corda/MA, bastante distante do local do projeto.

Foram pesquisados dados da Rede Hidrométrica Básica do Nordeste operada


pela SUDENE, que teve acumulado ao longo dos anos importante acervo de informações
climatológicas essenciais ao Planejamento da Região Nordeste do Brasil.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.3 - Estudo Hidrológico.doc

019
Os elementos pesquisados para a determinação do regime pluviométrico da
região onde se desenvolve o projeto foram obtidos dos postos de Gilbués/PI (Posto nº
3699633) com período de observações de 1962 a 1985; Alto Parnaíba/MA (Posto nº
3688215) com período de observações de 1962 a 1988 e Tasso Fragoso/MA (Posto nº
3668948) com período de observação de 1962 a 1991. Esses postos estão bastante
próximos da área do projeto da rodovia.

A análise efetuada sobre os elementos contidos nas séries históricas para os


postos de Gilbués e Alto Parnaíba concluiu que os mesmos apresentam “falhas” em vários
períodos de observação. Já o posto de Tasso Fragoso/MA, que se situa um pouco acima
do trecho, apresentou elementos mais consistentes.

Os trabalhos estatísticos foram então desenvolvidos, com base nos


elementos para a série histórica de máximas pluviométricas anuais para o referido posto e
a seguir apresentado:

Características principais:

 Posto : 3668948 Tasso Fragoso/MA


 Município : Tasso Fragoso
 Tipo : Pluviométrico
 Latitude : 08º28'S
 Longitude : 45º46'W
 Altitude : 191m
 Ano de instalação : 1962
 Entidade instaladora : SUDENE

Através da análise das curvas de Intensidade-duração-frequencia, contidas na


publicação “Chuvas Intensas no Brasil” do Eng. Otto Pfafstetter, o Eng. Jaime Taborga
Torrico, constatou a proporcionalidade entre as relações de precipitações de 6 minutos/24
horas e de 1 hora/24 horas para as diversas regiões brasileiras, traduzindo-as sob forma de
mapa de Isozonas ou zonas de mesma relação pluviométrica em sua publicação
denominada “Práticas Hidrológicas”.

Os valores das precipitações para chuvas de 1 dia de duração,


correspondentes aos tempos de recorrência utilizados na proporcionalidade entre as
relações de precipitações, foram convenientemente convertidos para chuvas com duração
de 24 horas, 1 hora e 6 minutos, através da utilização das porcentagens indicadas no mapa
das Isozonas, para a isozona correspondente a região na qual o projeto está inserido. A
plotagem dos valores obtidos através das relações pluviométricas possibilitou a obtenção
das retas de precipitação-duração-frequência, para os tempos de recorrência utilizados no
projeto. As curvas de intensidade-duração-frequência foram obtidas através de analogias
com as retas de precipitação-duração-frequência, respeitando-se os tempos de recorrência
utilizados.

3.3.2 Clima

O clima na região, segundo a classificação climática de Wladimir Köppen é do


tipo Aw caracterizado em temperaturas elevadas com chuva no verão e seca no inverno.
As médias de temperatura dos meses são maiores que 20°C e no mês mais frio do ano as
mínimas são menores que 18°C.

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020
3.3.3 Característica das Bacias Hidrográficas

As bacias hidrográficas interceptadas pela rodovia tiveram as suas


características fisiográficas extraídas das cartas planialtimétricas da região do projeto.

As cartas utilizadas tiveram origem da SUDENE - Superintendência de


Desenvolvimento do Nordeste obtidas na escala de 1:100.000.

3.3.4 Cálculos das Descargas

O cálculo das descargas das bacias hidrográficas teve como referencia o que
está preconizado nas Instruções de serviço do DNIT - IS-203 - Instruções de Serviços para
Estudos Hidrológicos.

Levaram-se em consideração as seguintes recomendações:

 Método Racional para bacias até 4,0 km²;


 Método Racional corrigido para as bacias compreendidas entre 4,0 km² e
10 km²; e
 Método do Hidrograma Unitário Triangular HUT para as bacias com áreas
superiores a 10 km².

3.3.5 Dimensionamento da Ponte sobre o Rio Parnaíba.

Para o estudo da travessia sobre o Rio Parnaíba foram realizadas pesquisas


junto aos órgãos oficiais do Governo, tais como a Agência Nacional de Águas - ANA e
Companhia Hidroelétrica do São Francisco - CHESF.

O rio Parnaíba nasce nos contrafortes da Chapada das Mangabeiras, em


altitudes da ordem de 700m, percorrendo, aproximadamente 1.344km até sua
desembocadura no oceano. Sua declividade é acentuada das nascentes até as
proximidades da Vila Santa Filomena, na cota 270m, local onde o traçado da rodovia BR-
235 o intercepta.

A partir de Santa Filomena seguindo a montante, a declividade do rio


Parnaíba sofre uma redução do declive de 35cm/km para 17cm/km, nos últimos
quilômetros do seu percurso.

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021
O Parnaíba possui um regime semelhante ao do São Francisco. Correndo
numa região de transição entre os rios de regime equatorial e os do nordeste, recebe pela
margem esquerda afluentes perenes e pela margem direita predominam os tributários
temporários, oriundos do sertão semi-árido.

O rio Parnaíba é navegável desde a sua foz até a cidade de Santa Filomena,
num percurso de 1.176km, onde os maiores obstáculos são constituídos por bancos de
areia e alguns afloramentos rochosos.

A construção da Barragem de Boa Esperança no km 669 eliminou uma parte


desses obstáculos e tornou possível a navegação a montante da barragem.

Portanto, o rio Parnaíba é navegado, em corrente livre e no seu estado


natural, cerca de 350 km à montante da barragem de Boa Esperança, entre as cidades de
Uruçuí e Santa Filomena (local do projeto) e nos 669 km a jusante da barragem até a foz.
O estirão a montante de Boa Esperança possui declividade média de 35,5cm/km,
aproximadamente.

Para determinação da altura e do vão da ponte a ser construída na rodovia


BR-235, entre Santa Filomena (PI) e Alto Parnaíba (MA), foram realizadas pesquisas no
sentido de obter informações de caráter hidrológico junto a CHESF - Companhia
Hidroelétrica do São Francisco.

Os dados obtidos referem-se à construção de futuras hidroelétricas em


barragens sucessivas ao longo do rio Parnaíba, que se estenderão desde as proximidades do
rio Parnaibinha até a Barragem de Boa Esperança e assim sucessivamente até Palmeirais.

Dentre esses dados, apresenta-se um desenho esquemático das referidas


barragens, obtido junto a CHESF, onde estão informados elementos de suma importância
que serviram para a determinação do vão livre e do tirante de ar mínimo da ponte sobre o
rio Parnaíba em Santa Filomena. O desenho apresenta perfis de barragens hidrelétricas
para execução planejada, onde estão determinadas as cotas de espelho d’água. Nele está
contida a localização da ponte, conforme apresentado no final deste capítulo.

As cotas do lago de inundação da barragem, apresentadas pela CHESF no


local da travessia de Santa Filomena, são as seguintes:

 Nome da Barragem : Canto do Rio


 Cota de nível d’água máximo : 271,00m
 Cota de nível d’água normal : 243,00m

As cotas acima apresentadas referem-se ao lago de inundação da futura


hidrelétrica de Canto do Rio no km 1.198,66, prevista para operar com capacidade de
65,26 MW, situada à jusante do local da ponte projetada.

Para a determinação do vão livre e da cota de tabuleiro da Ponte sobre o rio


Parnaíba foi consultada a Capitania dos Portos do Piauí e seguidas as recomendações
contidas em normas da AHINOR - Administração das Hidrovias do Nordeste - “Normas para
Aprovação de Gabaritos de Obras Fixas de Travessias Sobre Vias Navegáveis Interiores”.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.3 - Estudo Hidrológico.doc

022
Na determinação da altura livre e dos vãos livres entre pilares, foi levado em
consideração o tráfego de embarcações do tipo “Chata” de proporções médias. Os
parâmetros básicos levaram em consideração os seguintes aspectos:

 Projeto de uma ponte que proporcionasse um retângulo de navegação


compatível com a navegação existente e sua perspectiva de
desenvolvimento, independentemente de restrições artificiais já
existentes;
 Projeto de uma ponte que estivesse posicionada sobre o canal navegável
cortando-o transversalmente de tal modo que as correntes existentes
incidissem sobre as embarcações sobre sua proa ou popa;
 Projeto de uma ponte considerando os níveis das mais altas águas
navegáveis, cujos elementos foram obtidos na CHESF conforme
informado anteriormente;
 Projeto de uma ponte que permitisse enquadrar perfeitamente a boca e
altura da embarcação tipo para o local.

Esses elementos estão perfeitamente definidos na referida norma.

O dimensionamento da ponte objetivou permitir o tráfego franco e seguro das


embarcações que operam nas imediações. Considerou-se o tirante de ar mínimo de 7,00
metros acima da cota prevista para o espelho máximo d’água da futura Hidrelétrica de
Canto do Rio (cota 271,00).

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.3 - Estudo Hidrológico.doc

023
C TAQUARA
L
AHE TAQUARA KM 1.286,16
POT.=43,13MW
N.A. MÁX. NORMAL (M)=300,00
N.A. NORMAL (J)=271,00
ÁREA RESERV.=62,2km²

AHE CANTO DO RIO


C CANTO DO RIO
L
KM 1.198,66
RIO PARNAIBA
POT.=65,26MW
N.A. MÁX. NORMAL (M)=271,00
N.A. NORMAL (J)=243,00
OCEANO ATLÂNTICO N.A. 300,0 ÁREA RESERV.=76,0km²
300 C RIBEIRO GONÇALVES
TRAVESSIA L
LOCAL DA PONTE KM 1.019,15
AHE RIBEIRO GONÇALVES
(EXTENSÃO:185,00m)
PARNAÍBA POT.=173,66MW
N.A. 271,0 N.A. MÁX. NORMAL (M)=243,00
N.A. NORMAL (J)=190,00
ÁREA RESERV.=245,0km²

A
ÍB
R NA
PA
PIRIPIRI
250 N.A. 243,0
C URUÇUÍ
L KM 907,14

RIO
AHE URUÇUÍ
PEDRO II
MARANHÃO POT.=163,77MW
N.A. MÁX. NORMAL (M)=190,00
TERESINA N.A. NORMAL (J)=160,42
CASTELO ÁREA RESERV.=280,0km²
AHE CASTELHANO DO PIAUÍ
200 N.A. 190,0
AMARANTE CEARÁ
UHE BOA ESPERANÇA AHE BOA ESPERANÇA

COTA (m)
C CACHOEIRA
(EXISTENTE) AHE ESTREITO L
AHE CACHOEIRA KM 669,74

KM 1.288,61
(EXISTENTE)

BENEDITO FLORIANO POT.=93,23MW


PICOS

RIACHO VARGEM GRANDE (M.D.)


N.A. MÁX. NORMAL (M)=116,42
LEITE GUADALUPE N.A. 160,42 N.A. NORMAL (J)=101,00
AHE TABOA ÁREA RESERV.=39,0km²
URUÇUÍ
AHE CACHOEIRA
BALSA
AHE URUÇUÍ C ESTREITO

RIACHO DA LIMPEZA (M.E.)


150
BALSAS

RIO URUÇUI PRETO (M.D.)

RIACHO DO URUÇU (M.D.)


KM 598,97

RIACHO DO PAULO (M.D.)

RIACHO CURIMATÁ (M.E.)


RIACHO SÃO JOSÉ (M.E.)
PAULISTANA AHE CACHOEIRA

RIO PARNAIBINHA (M.E.)


AHE RIBEIRO GONÇALVES

RIACHO SONHÉM (M.E.)


POT.=85,68MW C CASTELHANO

RIACHO MUSEU (M.E.)


L

RIACHO D'ANTA (M.E.)


N.A. MÁX. NORMAL (M)=101,00

RIO MEDONHO (M.E.)


N.A. NORMAL (J)=86,00 KM 514,00

RIO TAQUARA (M.D.)


AHE CANTO DO RIO AHE CASTELHANO
ÁREA RESERV.=66,5km²
N.A. 116,42
RIO

POT.=93,52MW
S. RAIMUNDO N.A. MÁX. NORMAL (M)=86,00

SAQUINHO (M.E.)
ALTO NONATO N.A. NORMAL (J)=70,50
SANTA PERNAMBUCO ÁREA RESERV.=75,0km²
PARNAÍBA

RIO ITAUEIRA
FILOMENA N.A. 101,0

(CACHOEIRA)

RIO CANINDÉ
100
KM 1.305,97

KM 1.261,76

KM 1.184,96

KM 1.094,55
KM 1.081,79

KM 1.047,33

KM 1.023,51
KM 1.130,07

RIACHO DO
AHE TAQUARA

KM 886,61

KM 834,24

KM 666,56
KM 918,41

KM 866,81

KM 768,11
RODOVIA
KM 739,31

KM 593,50
KM 652,68
N.A. 86,0

PONTE
CORRENTE BAHIA

(M.D.)
(M.D.)
N.A. 70,5

LOCAL DA KM
1300

1250

1200

1100

1050
1150
PONTE

950

850

650

600

550
750

700
1000

800
900

CIDADE PALMEIRAIS
CIDADE RIBEIRO

CIDADE AMARANTE
CIDADE TUCUNS

CIDADE FLORIANO
CIDADE URUÇUI
CIDADE SANTA

CIDADE TASSO

CIDADE CARAIBA
C

CIDADE NOVA

CIDADE MANGA
TAQUARA
L KM 1.286,16

GONÇALVES
FILOMENA

FRAGOSO
C CANTO DO RIO
L

IORQUE
AHE CANTO DO RIO KM 1.198,66

POT.=65,26MW
N.A. MÁXIMO (M)=271,00
N.A. NORMAL (J)=243,00
N.A. 300,0 ÁREA RESERV.=76,0km²
300
Ordenação dos Cota de População População Custo do
Potência
TRAVESSIA DO RIO Aproveitamentos Inudação Instalada
Rural Urbana Aproveitamento
LOCAL DA PONTE Afetada Afetada
5
(m) (MW) (10 U$)
1-URUÇUÍ 190,00 164 7.258 701 219
N.A. 271,0 2-RIBEIRO GONÇALVES 243,00 174 3.305 3.034 243
3-CASTELHANOS 86,00 94 594 - 172
4-CACHOEIRA 116,42 93 - - 170
5-ESTREITO 101,00 86 70 - 174
6-TABOA 230,00 98 3.191 - 195
7-CANTO DO RIO 271,00 65 1.156 4.428 125
250 N.A. 243,0 8-TAQUARA 300,00 43 1.350 - 88
TOTAL 817 16.924 8.163 1.386

1U$=R$2.322

FONTE: DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT


CHESF - Compahia Hidro-Elétrica do São Francisco
RODOVIA TRECHO : DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - RIO DAS BALSAS NORCONSULT LTDA
BR-235/MA
SEGMENTO : km 0,0 - km 4,6
BARRAGENS DO RIO PARNAÍBA DES. - 3.3.5.1
F:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Relatório Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.3.5.1 - Barragens do Parnaiba.cdr

024
3.4 Estudos Geotécnicos

3.4.1 Introdução

O estudo geotécnico objetivou a caracterização dos solos da área de


interesse do projeto, através de identificação dos materiais do subleito da rodovia, dos
corte e empréstimos para corpo de aterro, areais, pedreiras e saibreiras para
pavimentação, conforme os procedimentos descritos na IS-206 das Diretrizes Básicas para
Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários do DNIT.

3.4.2 Estudos Realizados

3.4.2.1 Estudo do Subleito

Para conhecimento dos materiais constituintes do subleito, foram realizadas


sondagens a céu aberto, espaçadas de 100m, atingindo profundidade compatível com a
possível cota do greide no local. Os materiais correspondentes a cada camada identificada
em cada furo, foram coletados separadamente e encaminhados ao laboratório para
realização dos seguintes ensaios: granulometria por peneiramento; limites de liquidez e
plasticidade; compactação (energia de proctor normal); e CBR.

3.4.2.2 Empréstimo para Terraplenagem

Foram identificadas áreas visando a obtenção de fontes de materiais para uso


na confecção dos aterros. A localização de cada área foi definida em função das posições
dos aterros. Em cada área selecionada, foram executadas sondagens a céu aberto,
coletados os materiais e conduzidos ao laboratório, para serem submetidos aos seguintes
ensaios: granulometria por peneiramento; limites de liquidez e plasticidade; compactação
(energia de proctor normal); e CBR.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.4 - Estudos Geotécnicos.doc

025
3.4.2.3 Ocorrências de Materiais

A região de interesse do projeto é carente de áreas com disponibilidade de


materiais que apresentem características geotécnicas compatíveis para emprego em
camadas do pavimento. Apesar dessa condição, foram pesquisados locais com
possibilidade de utilização, destacando-se ocorrências de solos lateríticos e areais. Nesses
locais, foram coletadas amostras para realização dos ensaios de laboratório.

a. Saibreiras

Foram efetuadas pesquisas visando identificar ocorrências de materiais


nobres, para emprego nas camadas de base e sub-base. Nessas ocorrências, procedeu-se
à prospecção, com abertura de poços nos vértices de uma malha quadrada com 30m de
lado. Após a identificação tátil-visual dos materiais, foi feita a coleta e envio ao laboratório,
para serem submetidos aos seguintes ensaios: Granulometria por peneiramento; Limite de
liquidez e plasticidade; Compactação, na energia do Proctor Intermediário; e ISC.

b. Areal

Foi identificada uma área, onde foram executadas sondagens e coleta de


amostras, para realização dos seguintes ensaios: Granulometria por peneiramento;
Equivalente areia; Densidade real dos grãos; Teor de matéria orgânica e Módulo de finura.

c. Pedreira

Não foi identificada nenhuma ocorrência de material pétreo próxima ao trecho.


A ocorrência mais próxima é a pedreira Mulungu, localizada a 380km do início do trecho,
no município de Avelino Lopes/PI.

3.4.2.4 Sondagens de Reconhecimento à Percussão

Foram realizadas sondagens de reconhecimento à percussão no local da


travessia do rio. Os resultados das sondagens serviram de base para definição do projeto
da fundação da ponte.

3.4.3 Resultados Obtidos

3.4.3.1 Subleito

Com base nos resultados dos ensaios, os solos foram classificados segundo
o Highway Research Board (HRB), calculadas as freqüências, ISC médio e a densidade
máxima encontrada em cada grupo.

Como se pode observar, o subleito é constituído por materiais de regular


qualidade, predominando o grupo de solos granulares, do tipo A.2.4.

Os boletins de sondagem e os resultados dos ensaios são apresentados no


Anexo 3B - Estudos Geotécnicos.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.4 - Estudos Geotécnicos.doc

026
3.4.3.2 Empréstimos

Foram estudadas 04 (quatro) áreas ao longo do trecho, visando fornecer os


materiais necessários à execução dos aterros. Resumidamente:
3
Empréstimo Nº Estaca Lado Área (m²) Volume Utilizável (m )
E.1 6557 E 20.000 37.800
E.2 6620+10 D 20.000 25.200
E.3 6670+10 D 20.000 34.200
E.4 6718 D 20.000 34.200

Os boletins de sondagens e os resumos dos ensaios desses empréstimos,


juntamente com os croquis contendo as respectivas amarrações, são apresentados no
Anexo 3B - Estudos Geotécnicos.

3.4.3.3 Ocorrências de Materiais para Pavimentação

Foram estudadas 02 (duas) ocorrências de materiais para o emprego nas


diversas camadas do pavimento, conforme resumido a seguir:

Ocorrência Localização 3
Volume (m )
Nº Denominação Estaca Lado Distância ao Eixo (km)
J.1 Bacabal 6645+10 E 14,0 18.920
J.2 Alto Parnaíba 6645+10 E 1,00 17.496

Os boletins de sondagens e os resultados dos ensaios das ocorrências


estudadas são apresentados no Anexo 3B - Estudos Geotécnicos.

3.4.3.4 Sondagens a Percussão

As sondagens a percussão realizadas no local da travessia do rio Parnaíba


são apresentadas no Anexo 3B - Estudos Geotécnicos. As profundidades atingidas em
cada local são apresentadas a seguir:

Sondagem Estaca Profundidade Material Encontrado


SP-01 6510+10,00 33,40 Arenito decomposto
SP-02 6512+10,00 35,20 Arenito alterado
SP-03 6514+10,00 29,24 Arenito alterado
SP-04 6516+10,00 24,17 Arenito alterado
SP-05 6518+10,00 28,32 Arenito alterado

No levantamento geológico efetuado ao longo do leito do Rio Parnaíba, o qual


será transposto por obra de arte especial, observa-se a ocorrência de depósitos
aluvionares recentes, constituídos por cascalhos, areias e argilas inconsolidadas,
aparecendo como faixas estreitas e às vezes descontínuas, concentrados na planície
fluvial, baixadas inundáveis de fundo do vale do Rio Parnaíba.

Tomando-se por base os resultados dos furos das sondagens a percussão


efetuadas entre as estacas 6510+10,00 a 6518+10,00, transversalmente ao Rio Parnaíba,
são elaboradas as seguintes considerações sobre a caracterização geológica do local.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.4 - Estudos Geotécnicos.doc

027
Os furos SP-01 (Estaca 6510+10,00), SP-02 (Estaca 6512+10,00) e SP-05
(Estaca 6518+10,00), efetuados às margens do Rio Parnaíba, revelam a predominância
dos sedimentos arenosos pertencentes à Formação Pedra de Fogo. Os siltes e areias se
intercalam em proporções e espessuras variadas, ora mais argilosas (SP-05) ora com
pedregulho (SP-01). O nível do lençol freático foi detectado após os 3,00m de
profundidade. O horizonte que apresenta as maiores resistências aos golpes / 30cm iniciais
e finais, está representado por arenito decomposto, medianamente compacto a compacto,
vermelho claro e ocorre, em média, a partir dos 14,00 metros de profundidade. O limite de
sondagem, impenetrável a percussão, representado por arenito alterado, muito compacto,
vermelho claro, ocorre em torno dos 30,00 metros de profundidade, com tempo de lavagem
e avanço total de 30 minutos para 5cm.

Os furos SP-03 (Estaca 6514+10,00) e SP-04 (Estaca 6516+10,00) efetuados


no leito do Rio Parnaíba também revelam os sedimentos dominantemente arenosos
pertencentes à Formação Pedra de Fogo. Nos três metros iniciais dominam areia fina
siltosa, fofa, amarela clara. A lâmina d’água oscila entre 2,20 e 2,70m. Nos dois furos onde
domina a areia siltosa, varia apenas sua textura entre fina e média. O horizonte que
apresenta as maiores resistências aos golpes / 30cm iniciais e finais, está representado por
arenito decomposto, medianamente compacto a compacto, vermelho claro e ocorre antes
dos 10,00 metros de profundidade. O limite de sondagem, impenetrável a percussão,
representado por arenito alterado, compacto a muito compacto, vermelho claro, ocorre
antes dos 30,00 metros de profundidade, com tempo de lavagem e avanço total de 30
minutos para 4cm.

Em resumo, os fatos observados á luz dos perfis das sondagens não


apresentam nenhuma razão geológica que implique em estudos especiais mais profundos.
A infraestrutura será definida adotando-se fundação apoiada sobre o arenito, uma vez que
não foram identificados locais com presença de solos de baixa capacidade de suporte,
naquele horizonte.

Ainda que as areias finas e médias e os siltes apresentem taludes naturais


quase verticais, devido ao fenômeno estrutural de possuírem permeabilidade vertical bem
mais alta que a horizontal, os mesmos serão protegidos com dispositivos que contenham
elementos para evitar o desenvolvimento de processos erosivos, a exemplo das erosões e
voçorocas que atingem a plataforma em diversos pontos já cadastrados, da rodovia em
estudo. Ressalta-se ainda que no final do trecho, o risco de erosão hídrica é elevado
(classe 8), segundo o mapa-síntese de erodibilidade dos solos e erosividade das chuvas da
ex SUDENE / DRN.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.4 - Estudos Geotécnicos.doc

028
3.5 Estudos Ambientais

Os Estudos Ambientais da rodovia BR-235/MA com extensão de 4,6 km e


ponte sobre o Rio Parnaíba, seguem as orientações da Instrução de Serviço 246 do DNIT,
onde se inclui o levantamento do Passivo Ambiental, conforme sistemática indicada no
“Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais” do DNIT; o
cadastramento das áreas degradadas ocorrentes no interior da faixa de domínio e adjacências
e um diagnóstico ambiental para determinação das prioridades nas intervenções.

3.5.1 Levantamento do Passivo Ambiental

No levantamento do Passivo Ambiental do projeto em apreço, leva-se em


conta a identificação dos problemas nos seguintes agrupamentos:

 Grupo I : Faixa de Domínio e Áreas Adjacentes;


 Grupo II : Áreas Exploradas (pedreiras, areais, jazidas, empréstimos e
bota-foras)
 Grupo III : Problemas Decorrentes da Ação de Terceiros;
 Grupo IV : Interferência com Aglomerações/Equipamentos Urbanos;
 Grupo V : Acessos Irregulares e Ocupações da Faixa de Domínio.

3.5.1.1 Levantamento

Conforme os levantamentos realizados, conclui-se que não existem


ocorrências de passivo ambiental sujeitas a um projeto ambiental. Isto decorre das
seguintes razões:

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.5 - Estudos Ambientais.doc

029
 intensa ruralidade que caracteriza o entorno do traçado planejado em
áreas pouco antropizadas, uma vez que a ligação de 4,6km desvia-se do
atual traçado da MA-006, não percorrendo estradas existentes;
 relevo plano a suavemente ondulado em todo o acesso (Vale do Parnaíba),
concorrendo para a inexistência de taludes instáveis e/ou erodidos;
 o fato do traçado planejado contornar a aglomeração urbana da cidade de
Alto Parnaíba, fazendo com que inexistam ocorrências de passivo de
natureza antrópica.

3.5.2 Caracterização Ambiental da Área do Projeto

3.5.2.1 Caracterização Geoambiental

a) Solos

O traçado projetado da rodovia BR-235/MA, desenvolve-se nas manchas de


solos que acompanham o Rio Parnaíba, tratando-se de Areias Quartzosas associadas aos
Latossolos Vermelho Amarelos. De acordo com Mapa de Solos do Projeto Nordeste da
SUDENE, bem como Mapa de Solos do Brasil da EMPRAPA, esses solos têm as seguintes
características:

 Areias Quartzosas, textura arenosa, relevo plano a suave ondulado em


domínio fitoecológico do Cerrado;
 Latossolo Vermelho Amarelo, textura média, relevo plano a suave
ondulado, também no domínio do Cerrado.

Tanto as Areias Quartzosas quanto os Latossolos são profundos, bem


drenados, ácidos e têm fertilidade natural baixa. A presença das Areias Quartzosas resulta
do processo de acumulação fluvial do Rio Parnaíba, observando-se que as areias quartzosas
surgem nas proximidades do referido rio, no entorno de Santa Filomena e Alto Parnaíba.

b) Análise dos Riscos de Erosão

Intrinsecamente aos Latossolos, quando em relevo pouco movimentado,


apresentam baixa erodibilidade. Isto decorre da capacidade de absorção de água desses
solos que têm um horizonte B não textural (não argiloso), propiciando porosidade e
dificultando o escoamento superficial, que é o fator mais decisivo nos problemas de erosão.
Da mesma forma, as Areias Quartzosas são pouco erodíveis, principalmente em função da
sua alta capacidade de absorção de água, não favorecendo o escoamento superficial das
águas pluviais.

Recorrendo-se aos mapas-síntese de relevo e declividades, erodibilidade dos


solos e erosividade das chuvas da SUDENE/DRN, os quais fornecem, através de
parâmetros integrados, um risco de erosão hídrica para a área em estudo, têm-se os
seguintes os resultados:

 Erodibilidade do solo : fraca (classe 1) - fator K menor que 0,10


 Erosividade das chuvas : moderada (classe 2) - fator R maior que 340
e menor que 730
 Relevo e declividades : plano a suave ondulado (classe 1)
 Risco de erosão hídrica : fraco (classe 4)

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030
c) Geomorfologia

O trecho rodoviário a ser implantado assenta-se integralmente na região dos


Chapadões e Chapadas do Meio Norte, em relevo plano, no Vale do Rio Parnaíba. Duas
frentes de “cuestas” (serras) ladeiam a rodovia em cerca da metade do trecho, uma delas
sendo atravessada pela estrada nas imediações do km 364.

As Chapadas e Chapadões do Meio Norte, que caracteriza a porção


meridional dos Estados do Maranhão e Piauí, correspondem a um relevo de chapadas de
topo aplainado, que são restos da Superfície Sul-Americana, no alto do qual se acumulam
sedimentos clásticos mal selecionados da idade Terciária. Nos bordos da bacia, após o
levantamento ocorrido no final do Terciário, a erosão, trabalhando as camadas levementes
inclinadas para o interior da mesma, originou um relevo de “cuestas” que delimita quase
toda a bacia sedimentar do Nordeste Ocidental. Durante o Ciclo Velhas a alta superfície foi
dissecada, surgindo uma série de depressões em forma de antiteatro e vales que se
aplainaram progressivamente por pediplanação.

A rede hidrográfica, representada pelo Rio Parnaíba, apresenta-se


“suspensa” em relação à Depressão Sanfranciscana, modelada durante o Ciclo Velhas,
refletindo o movimento epirogênico que a soergueu.

Apesar da presença de várias escarpas sedimentares na área das Chapadas


e Chapadões, no entorno do traçado planejado para a rodovia BR-235/MA, tais “acidentes”
geográficos são inexistentes. Isto decorre do fato do traçado desenvolver-se nas
proximidades do Rio Parnaíba, ou seja, ainda no interior do vale do rio que se trata de uma
superfície aplainada por processos fluviais. O traçado se desenvolve em mancha cujas
altitudes situam-se na faixa dos 200 metros com máximas de 500 metros.

d) Geologia

Do ponto de vista geológico, a área de interesse está inserida na parte sul-


sudeste da província geológica da bacia sedimentar do Piauí-Maranhão, cujas idades vão
do Permiano (Formação Pedra de Fogo) ao Triássico (Formação Sambaíba). Localmente,
a ligação a ser implantada assenta-se integralmente na Formação Pedra de Fogo.

Formação Pedra de Fogo (Ppf) - O nome foi usado pela primeira vez por
plummer (1946), para designar a “formação de sílex” e camadas com fósseis de Psaronius
que ocorrem no vale do Riacho Pedra de Fogo, entre Pastos Bons e Nova Iorque, no
Maranhão. Essa unidade aparece em ampla faixa, recobrindo aproximadamente 90% da
área de interesse, nas baixadas de Monte Alegre do Piauí, estendendo-se até o vale do Rio
Parnaíba. A sua espessura, na área, é estimada entre 150 e 200 metros.

Os principais componentes desse conjunto são os arenitos, siltitos e folhetos que


se intercalam em proporções variadas; os arenitos são brancos e amarelo-claros, finos a muito
finos, enquanto os siltitos e folhelhos são de tonalidade vermelho-púrpura e verde, pouco
micáceos e de baixa fissilidade. Leitos e bancos de sílex estão presentes em vários níveis
estratigráficos; calcários brancos e leitos de anidrita são freqüentes no topo da formação.

A idade permiana da formação foi determinada com base em Psaronius e


posteriormente confirmada por outros macro e microfósseis. O contato superior com a
Formação Sambaíba é nitidamente discordante.

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031
e) Cobertura Vegetal

A vegetação predominante na área de influência da rodovia é a dos cerrados


ou savanas, com ocorrência de floresta sub perenifólia, onde as condições de umidade e
solos propiciam o surgimento destas.

A vegetação característica do cerrado corresponde ao conjunto de espécies


vegetais xeromórfitos, constituído por plantas lenhosas e/ou herbáceas de porte arbóreo e
arbustivo, que apresentam duplo modo de sobrevivência ao período desfavorável: um
subterrâneo através de xilopódios, e outro aéreo, com gemas e brotos de crescimento
protegido por catafilos. Os cerrados são formações herbáceo-lenhosas, com árvores de
pequeno porte, de troncos e galhos retorcidos, revestidos por espessa casca. As copas das
árvores e arbustos são abertas, permitindo a passagem de luz aos extratos herbáceos.

As espécies mais típicas estão representadas por espécies como: faveira,


mangaba, pequi, araçá, babaçu, ipê-branco e carnaúba. A savana é um tipo fisionômico de
vegetação, que se caracteriza por apresentar um estrato herbáceo contínuo e um estrato
arbustivo-arbóreo descontínuo. Vale ressaltar a existência de áreas de tensão ecológica,
onde ocorre a mistura de elementos dos cerrados e outros sujeitos às imposições climáticas
de menores volumes de chuva, associadas à vegetação da caatinga, típica do semiárido.

Ressalte-se a presença de vegetação ciliar (protegida pela legislação


ambiental) nas margens do Rio Parnaíba, no local onde será construída a ponte para
ligação entre a BR-235 e o acesso a MA-006, consistindo predominantemente de
ingazeiras, gameleiras e cajaranas.

Para compensar a perda de vegetação ciliar, propõe-se no Projeto Ambiental


o replantio compensatório nas margens do Rio Parnaíba. O replantio se dará no local da
atual travessia por balsa, que deverá ser desativada, recompondo-se as matas ciliares que
foram erradicadas.

f) Clima

Totalmente inserida na zona morfoclimática das chapadas e cuestas, de


acordo com a divisão morfoclimática, a área objeto deste projeto apresenta variáveis que
se articulam, dando a esta um caráter peculiar que a faz distinta das demais.

O clima regional é o tropical semiúmido quente, com uma estação seca e


outra chuvosa. A precipitação média anual nesta unidade geoambiental varia de 1.000 a
1.250 mm; nas chapadas intermediárias, o clima é também chuvoso com variação, clima
quente e úmido. As máximas de precipitação ocorrem nos meses de fevereiro e março, as
chamadas chuvas de verão, determinadas pela diástole anual da massa Equatorial
continental (Ec).

O clima, segundo a classificação de Köeppen, é do tipo Aw clima tropical,


quente e úmido, com estação chuvosa no verão e médias anuais térmicas superiores a 25ºC.
O trimestre mais chuvoso corresponde a janeiro/fevereiro/março, na metade mais ao norte
e dezembro/janeiro/fevereiro, na metade mais ao sul da bacia, ocorrendo nesses períodos
mais de 45% do total da chuva anual. O máximo percentual de contribuição pluviométrica -
M.P.C nos três meses consecutivos mais chuvosos, situa-se na faixa de 50 a 55 mm

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032
g) Hidrografia

A rede hidrográfica é dotada de poder erosivo diferenciado. A principal bacia


hidrográfica da área é a do rio Parnaíba, importante por oferecer vale fértil propício ao
desenvolvimento de agricultura e pecuária.

O rio Parnaíba nasce nos contrafortes da Chapada das Mangabeiras, em


altitudes da ordem de 700m, percorrendo, aproximadamente, 1.344km até sua
desembocadura no Oceano. Sua declividade é acentuada das nascentes até as
proximidades de Santa Filomena, na cota de 270m, sofrendo uma redução do declive de
35cm/km para 17cm/km nos últimos quilômetros do seu percurso.

km 440,8 - Rio Parnaíba, no local onde atualmente


a sua transposição é feita através de balsa.

A 1,4km a montante do local da atual travessia (foto) será construída uma


ponte para dar continuidade viária entre a BR-235 e MA-006. Essa ponte terá as seguintes
características descritas a seguir. A largura do tabuleiro foi obtida das necessidades da
plataforma da rodovia, tais como 02 faixas de tráfego com 3,50m cada, 02 acostamentos
com 2,50m cada e dispositivos de segurança tais como 02 barreiras de concreto armado,
tipo New Jersey, com 0,40m cada e, ainda, 02 passeios para pedestres com 1,60m cada,
resultando uma largura total de tabuleiro de 16,00m. Quanto à altura do tabuleiro e o vão
livre central, sobre o curso d´água, além de observadas as necessidades resultantes dos
estudos hidrológicos, foram, fundamentais as necessidades da navegabilidade do rio,
conforme especificações da hidrovia fornecidas pela Administração das Hidrovias do
Nordeste - AHINOR.

3.5.2.2 Determinação da Prioridade das Intervenções

a) Características de Interesse Antrópico

a.1) Interesse estratégico

Consideram-se, na avaliação desse item, os seguintes parâmetros:

 rota de evacuação de regiões de risco de catástrofes (naturais ou não);


 traçado alternativo para eventual interrupção de vias principais;
 via de ligação a pontos estratégicos de segurança pública/nacional.

O trecho em estudo não apresenta singularidade com esses parâmetros.

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033
a.2) Interesse Socioeconômico

Para efeito da metodologia aqui adotada, há um relevante interesse


socioeconômico para o projeto de pavimentação do trecho da BR-235/MA em estudo,
pelas seguintes razões:

 a rodovia interliga as regiões Norte (sul dos Estados do Pará, Maranhão e


Piauí) e Centro-Oeste do País (norte dos Estados do Tocantins e Bahia)
com a região litorânea do Estado de Sergipe (cidade de Aracaju, capital do
Estado), atravessando a região oeste de Pernambuco, passando pelas
cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA);
 através das rodovias localizadas nos extremos do trecho em estudo - BR-
135/PI e MA-006, torna-se possível também a ligação entre a capital do
País - Brasília - e região Sul do País com o extremo norte dos estados do
Pará e Maranhão;
 há um estado latente de crescente demanda de transporte de grãos.
Decisões recentes de investimentos privados maciços na produção
comercial de arroz e soja nos cerrados piauienses e maranhenses deverão
influir positivamente na balança comercial do País, refletida nas estatísticas
do IBGE, que revelam uma expansão da quantidade produzida naquela
região a taxas anuais de mais de 26% no período 1980/2000.
 a ausência de pavimentação da BR-235/MA, no trecho em estudo,
constitui-se um significativo entrave à expansão dessa nova fronteira
agrícola do País.

Nesse contexto, a BR-235 e sua interligação com a MA-006, através de ponte


sobre o rio Parnaíba, emerge conceitualmente como um “eixo de desenvolvimento”. O
BNDES conceitua “eixo de desenvolvimento” como: complexos econômicos e articulados
através de logística de transporte e comunicação, devendo se identificar as potencialidades
municipais e regionais, ressaltando-se vantagens locais e regionais ainda não exploradas.

b) Risco de Danos Ambientais

Os riscos de danos ambientais são assim sintetizados:

 presença de vegetação ciliar (protegida pela legislação ambiental) no


local onde se projeta a implantação de ponte sobre o Rio Parnaíba, o que
exigirá reposição florestal - recomposição de matas ciliares;
 apesar do bioma Cerrado não se constituir ainda de preservação
permanente, faz-se mister recompor com a vegetação nativa original em
todas as jazidas;
 não há risco relativamente à desestabilização de formas peculiares do
relevo, uma vez que toda a área onde será implantado a Ligação BR-235-
MA-006 insere-se no Vale do Rio Parnaíba em áreas planas.

3.5.2.3 Determinação dos Índices IT, IR, IP

Os diagnósticos apresentados nos itens anteriores encadearam o


preenchimento do quadro Determinação da Prioridade nas Intervenções, apresentado a
seguir, atingindo-se os seguintes índices (em negrito e sublinhado no referido quadro):

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.5 - Estudos Ambientais.doc

034
 Índice de Risco Técnico (IT) = 4 (alto)
 Índice de Risco Geoambiental/Climático (IR) = 1 (médio)
 Índice de Prioridade (IP) = 3 (médio)

Interpretando-se os resultados alcançados, têm-se as seguintes conclusões:

A resultante dos dois índices referidos (IT e IR) é um Índice de Prioridade (IP)
= 3, ou seja, de média magnitude, o que significa que não há necessidade de se adotar
medidas complexas e onerosas para mitigar os impactos a serem gerados pelo
empreendimento, situando-se o Nível de Intervenção correspondente, no nível 2.

O valor alto atribuído ao Índice Técnico decorre da conjunção dos fatores


importância sócio-econômica da rodovia e do risco de dano ambiental, decorrente da
erradicação de matas ciliares no local da ponte sobre o Rio Parnaíba. Por sua vez, o fator
precipitação pluviométrica (médio) e os baixos atributos de risco de erosão devido ao
relevo plano levaram a um Índice de Risco Geoambiental médio.

QUADRO DE LEVANTAMENTO DE PARÂMETROS PARA CARACTERIZAÇÃO DA RODOVIA


______________________________________________________________________________________________
Rodovia : BR-235/MA
Obra : Implantação de OAE incluindo Pavimentação de seu Acesso
Trecho : Divisa PI/MA (Alto Parnaíba) - Divisa MA/TO
Subtrecho : Divisa PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
Segmento : km 0,0 ao km 4,6
Extensão : 4,6 km
______________________________________________________________________________________________

1. Condição Geral de Implantação da Via

Mau Regular Bom X

2. Sistema de Drenagem

Suficiente Inexistente X
Bem conservado Mal conservado

3. Volume de Tráfego Esperado

Menos de 1.400 veículos/dia

4. Características de Interesse Antrópico

Interesse estratégico Sim Não X


Interesse sócio-econômico Sim X Não
Risco de dano ambiental Sim X (mata ciliar) Não

5. Cobertura Vegetal

Densa X Esparsa Nula


Adequada: Sim X Não

6. Solo/Taludes

Estável X (relevo plano) Médio Instável

7. Clima

Precipitação Média Anual: 1.000 a 1.250 mm/ano


Estiagem prolongada: Sim Não X

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035
DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES IT, IR e IP
1.____________________________________________________________________________________________________
Condições Gerais para Implantação da Rodovia BR-235/MA e Ponte sobre o Rio Parnaíba
V1: Mau
V2 Regular
V3 Bom
______________________________________________________________________________________________________

1a. ESTADO DE CONSERVAÇÃO


______________________________________________________________________________________________________
SISTEMA DE DRENAGEM
Condições Insuficiente Insuficiente Inexistente Suficiente
Gerais da via Mal Conservada Bem Conservada Bem Conservada
______________________________________________________________________________________________________
V1 Mau Mau Regular
V2 Regular Regular Ótimo
V3 Bom Bom Ótimo
______________________________________________________________________________________________________

2. ÍNDICE TÉCNICO
VOLUME MÉDIO DE TRÁFEGO DIÁRIO ESPERADO
Estado de Conservação < 300 < 700 < 1400 < 3000 > 3000
Ótimo 0 1 1 2 2
Bom 1 1 2 2 3
Regular 1 2 3 3 4
Mau 2 3 3 4 5
Péssimo 3 3 4 5 6

2a. Interesse Estratégico +1


Interesse Sócio-Econômico +1 IT = 2 + 2 = 4
Risco de Dano Ambiental +1

TABELA 3. RISCO GEO-AMBIENTAL

COBERTURA VEGETAL
Tipo/Estado de Solo Densa/Adequada Densa/Inadequada Esparsa/Adequada Esparsa/Nula / Inadequada

Estável (plano) G0 G1 G2
Médio G1 G2 G3
Instável G2 G3 G4

TABELA 3a. RISCO CLIMÁTICO: Nulo Precipitação até 1000 mm/ano sem estiagem prolongada
Baixo Precipitação até 1000 mm/ano com estiagem prolongada
Médio Precipitação < 2000 mm/ano
Alto Precipitação > 2000 mm/ano

TABELA 3b. ÍNDICE DE RISCO

Risco Climático
RISCO GEO-AMBIENTAL Nulo Baixo Médio Alto

G0 0 0 1 1
G1 0 1 1 2
G2 1 1 2 3
G3 2 2 3 4
G4 3 3 4 5

TABELA 4. ÍNDICE DE PRIORIDADE (IP)

ÍNDICE ÍNDICE DE RISCO


TÉCNICO 0 1 2 3 4 5

<=1 1 1 2 2 3 3
2 1 2 2 3 3 4
3 2 2 3 3 4 4
4 2 IP = 3 3 4 4 5
5 3 3 4 4 5 5
6 3 4 4 5 5 6
>=7 3 4 5 6 6 7

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036
3.6 Projeto Geométrico

3.6.1 Considerações Gerais

O projeto geométrico foi desenvolvido com base nos elementos de campo,


originados dos Estudos de Traçado, Topográficos e Geotécnicos, bem como através de
inspeção “in loco” ao trecho por técnicos dessa Consultora, obedecendo as
recomendações contidas na IS-208. O estudo de traçado em planta teve como meta à
análise de alternativas, selecionando-se aquela mais vantajosa, sob os aspectos técnicos e
socioeconômicos da região atravessada pela rodovia. O estudo topográfico permitiu a
materialização do eixo do projeto em planta e o desenho do perfil do terreno natural ao
longo desse eixo.

A análise dos resultados de ensaios com as camadas do terreno natural e as


informações da disponibilidade de materiais utilizáveis na terraplenagem, confrontadas com
a avaliação das condições geométricas requeridas para a rodovia, foram condicionantes
para a definição do traçado em planta e perfil.

3.6.2 Análise das Alternativas de Traçado

Foram coletados dados e elementos relativos à área de abrangência do


projeto, necessários ao adequado desenvolvimento dos estudos. Cabe ressaltar as
recomendações recebidas da Administração das Hidrovias do Nordeste - AHINOR,
estabelecendo que o local definido para a futura ponte enquadra-se no “Gabarito IV” do
Plano Nacional de Vias Navegáveis Interiores - PNVNI. Com base nessas recomendações,
foi definido o “Retângulo de Navegação”, que apresenta as seguintes características:

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.6 - Projeto Geométrico.doc

037
 Vão Livre Horizontal - um vão de 44,00 metros, entre as faces internas dos
blocos de fundações adjacentes ao canal de navegação; ou 04 (quatro)
vezes a boca da embarcação tipo, ou ainda dois vãos de 25,00 metros, ou
2,2 vezes a boca da embarcação tipo;

 Tirante de Ar - mínimo de 7,00 metros acima da máxima cheia decenal, a


ser estabelecida por Cota de Projeto, referenciada a RN do IBGE.

Atualmente, a travessia é feita de forma precária, com a utilização de uma


balsa posicionada no leito do rio, que se desloca de uma margem à outra, através de cabos
de aço, posicionados e manuseados com base na força da correnteza do rio, ligando assim
o prolongamento de duas ruas situadas nas áreas urbanas das cidades de Santa
Filomena/PI e Alto Parnaíba/MA. Ressalte-se ainda que o local onde atualmente a balsa
opera não é o mais adequado para a implantação de uma ponte rodoviária, tendo em vista
as interferências nas áreas urbanas de ambos os lados, bem como as condições adversas
para o encaixe da estrutura, além de outros aspectos de natureza técnico-econômica.

O estudo das alternativas para definição do local mais adequado de travessia


do rio considerou, individualmente, as opções possíveis para a ligação das rodovias BR-
235/PI e MA-006, quais sejam:

 Alternativa 1 : Local da atual travessia por balsa


 Alternativa 2 : Local a jusante da travessia por balsa
 Alternativa 3 : Local a montante da travessia por balsa

A Alternativa 1 considera o percurso utilizado atualmente pelos usuários.


Apresenta como principal desvantagem a necessidade de trafegar em vias situadas nas
áreas urbanas de Santa Filomena/PI a Alto Parnaíba/MA, trazendo com isso todos os
inconvenientes para a operação da rodovia.

Na Alternativa 2, cruzamento com o rio Parnaíba em um ponto situado a


jusante da atual travessia por balsa, tem-se como principal desvantagem a grande
extensão a implantar para permitir a conexão entre as rodovias BR-235 e MA-006, da
ordem de 8,50 km.

A Alternativa 3, cruzamento com o rio Parnaíba em um ponto situado a


montante da atual travessia por balsa, desenvolve-se contornando os perímetros urbanos,
percorrendo uma extensão inferior a 5,0 km.

Diante das condições expostas, considerou-se mais vantajosa para


implantação a Alternativa 3, pelas seguintes razões:

 representa a menor extensão de via a ser implantada, dentre todas as opções;


 não interfere com o sistema viário urbano das cidades de Santa
Filomena/PI e Alto Parnaíba/MA;
 apresenta melhor traçado geométrico, em decorrência das condições
topográficas favoráveis;
 permite uma melhor conexão com a MA-006;
 representa a continuidade do traçado projetado para a rodovia BR-235/PI.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.6 - Projeto Geométrico.doc

038
3.6.3 Avaliação das Condições Geométricas

A avaliação das condições geométricas requeridas para a rodovia foi


realizada com o intuito de identificar os aspectos que influenciarão o traçado em planta e
perfil, conforme sumarizado a seguir:

 o atendimento às características técnicas definidas para a classe da


rodovia não apresenta maiores problemas, sendo desenvolvido em região
com relevo ondulado, não limitando os raios das curvas horizontais nem
exigindo inclinações fortes das rampas verticais;
 serão projetadas interseções com o acesso à localidade de Lizarda e com
o acesso à área urbana de Alto Parnaíba;
 a principal interseção a ser projetada situa-se no término do trecho, onde o
eixo da rodovia BR-235 intercepta e conecta-se com o eixo da rodovia MA-
006, fora da área urbana de Alto Parnaíba.

3.6.4 Características Técnicas

O projeto geométrico foi desenvolvido em obediência aos critérios fixados


pelo Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais do DNER, Edição de 1999,
atentando-se para as orientações emanadas da Fiscalização da Superintendência Regional
do Piauí. O estaqueamento do trecho resultou nas seguintes igualdades:

 Início : Estaca 6510+18,50 = km 0


 Final : Estaca 6740+0,00 = km 4,6

As seguintes características técnicas foram adotadas, de acordo com o relevo


da região:

 relevo da região Ondulado


 classe da rodovia II
 velocidade diretriz 70km/h
 distância mínima de visibilidade de ultrapassagem 490m
 raio mínimo de curva horizontal 170m
 rampa máxima 5%
 superelevação máxima 8%
 faixa de domínio 70m

As larguras da pista de rolamento e dos acostamentos, de acordo com as


características técnicas da rodovia, foram definidas como sendo as seguintes:

 largura da pista de rolamento 7,00m


 largura dos acostamentos 2,50m
 largura do elemento de drenagem
- sarjeta (cortes) 1,00m
- banquetas (aterros) 0,40m

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.6 - Projeto Geométrico.doc

039
3.6.5 Notas de Serviço e Cálculo de Volumes

As notas de serviço, a serem apresentadas na próxima fase, serão


elaboradas levando em consideração os conceitos definidos para a superlargura e
superelevação constantes do Manual de Projeto Geométrico do DNER. Os mapas de
cubação serão confeccionados com o auxílio de micro-computador e de programa
específico, onde serão listadas as áreas de cortes e aterros, as ordenadas do diagrama de
Bruckner e as distâncias do off-set’s em relação ao eixo de locação.

3.6.6 Apresentação do Projeto Geométrico

O projeto geométrico é apresentado no Volume 2 - Projeto de Execução,


contendo os seguintes elementos:

 seções transversais tipo;


 características técnicas;
 traçado em planta e perfil.

A seguir, são apresentadas as seções transversais tipo da rodovia.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.6 - Projeto Geométrico.doc

040
SEÇÃO EM TANGENTE

1,00m 2,50m 3,50m 3,50m 2,50m 0,40m

ACOSTAMENTO SEMI-PISTA SEMI-PISTA ACOSTAMENTO

3% 3%

3
2 3

041
SEÇÃO EM CURVA

1,00m 2,50m 3,50m + SUPERLARGURA (máx. 0,50m) 3,50m + SUPERLARGURA (máx. 0,50m) 2,50m

ACOSTAMENTO SEMI-PISTA SEMI-PISTA ACOSTAMENTO

F:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Relatório Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.6.1 - Seção Transversal Geométrico.cdr
3 A 8% (SUPERELEVAÇÃO)

3 3
2
2

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT

RODOVIA TRECHO : DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - DIV. MA/TO


SUBTRECHO: DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - RIO DAS BALSAS NORCONSULT LTDA
BR-235/MA SEGMENTO : km 0,0 - km 4,6

SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO QD. - 3.6.1


3.7 Projeto de Terraplenagem

3.7.1 Considerações Gerais

O projeto de terraplenagem foi desenvolvido visando a determinação dos


volumes de materiais a serem movimentados, a indicação dos locais de empréstimos e
bota-fora, bem como a distribuição e orientação do movimento de terra, de modo a otimizar
as distâncias de transportes e as interferências com o tráfego usuário.

Para tanto, foram utilizados alguns elementos básicos oriundos dos Estudos
Topográficos, Estudos Geotécnicos e Projeto Geométrico.

Do estudo topográfico e projeto geométrico, foram obtidas as cotas do terreno


natural e cotas da plataforma de projeto, o que propiciou os cálculos da cubação de cortes
e aterros. O estudo geotécnico forneceu, além dos resultados das sondagens do subleito, a
indicação dos diversos materiais a serem aplicados na execução dos serviços, bem como
aqueles não recomendáveis para uso.

Por tratar-se de uma implantação nova, não existem locais com problemas de
drenagem ou com ocorrência de erosão, que necessitem de estudos específicos.

3.7.2 Soluções Adotadas

a. Aterros

O traçado em perfil proposto para a rodovia se desenvolve com


predominância de segmentos em aterro, devendo ser necessário, quando da sua
execução, um volume considerável de material proveniente dos empréstimos estudados.
De modo geral, os aterros serão constituídos por materiais vindos dos cortes e/ou
empréstimos mais próximos. A última camada de aterro deverá possuir espessura mínima
de 20cm, abaixo do greide de terraplenagem, CBR igual ou superior a 10% e expansão
menor que 2%.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.7 - Projeto de Terraplenagem.doc

042
A seção transversal tipo adotada apresenta as seguintes características:

 largura : 14,0 m
 taludes : 3:2 (H:V)

b. Cortes

O segmento apresenta poucos cortes ao longo de sua extensão, todos


constituídos por material de 1ª categoria. O volume da escavação em cortes é bastante
reduzido, em decorrência das características do relevo em todo o traçado.

As verificações feitas em campo, referentes aos cortes existentes na região,


revelaram que os taludes não apresentavam problemas de estabilidade quando executados
com inclinação de 2:3 (H:V), mesmo talude adotado neste projeto para cortes em material
de 1ª categoria.

c. Empréstimos

Devido à insuficiência dos volumes de corte para possibilitar a compensação


dos aterros, será obrigatória a utilização de empréstimos laterais para suprir os volumes
necessários. Para tanto, foram estudados 04 locais para obtenção dos materiais, conforme
detalhado no capítulo referente aos estudos geotécnicos. Sendo verificado que o
empréstimo 02 está situado em uma Área de Preservação Permanente (APP) o mesmo
não poderá ser utilizado.

3.7.3 Resultados Obtidos

Em decorrências das soluções adotadas, as quantidades resultantes dos


serviços de terraplenagem são apresentadas no item 4.2 - Quadro de Quantidades deste
volume.

Apresenta-se a seguir a seção tipo de terraplenagem.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.7 - Projeto de Terraplenagem.doc

043
SEÇÃO EM TANGENTE

7,00 m 7,00 m > 3,00 m

SEMI-PLATAFORMA SEMI-PLATAFORMA

3% 3%

3 3

2 2

044
SEÇÃO EM CURVA
7,00 m + SUPERLARGURA (MÁX. 0,50 m) 7,00 m + SUPERLARGURA (MÁX. 0,50 m) > 3,00 m

SEMI-PLATAFORMA SEMI-PLATAFORMA

F:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Relatório Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.7.1 - Seção Transversal Terraplenagem.cdr
3 A 8% (SUPERELEVAÇÃO) 3
2
3

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT

RODOVIA TRECHO : DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - DIV. MA/TO


SUBTRECHO: DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - RIO DAS BALSAS NORCONSULT LTDA
BR-235/MA SEGMENTO : km 0,0 - km 4,6

SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO QD. - 3.7.1


3.8 Projeto de Interseções

O projeto de Interseções foi desenvolvido sobre os desenhos originados dos


estudos topográficos, tendo por base as definições do projeto geométrico.

Em seu desenvolvimento, tomaram-se como referências as Normas para


Projeto Geométrico de Estradas de Rodagem do DNER/DNIT e o Manual de Projeto de
Interseções do IPR/DNIT.

Os seguintes locais foram estudados:

 Interseção com a rodovia MA-376, na estaca 6645+10,00;


 Interseção com a MA-006, na estaca 6740+0,00.

A interseção com a rodovia MA-376 permitirá o acesso ao centro da área


urbana de Alto Parnaíba (lado direito). Para o lado esquerdo, tem-se a localidade de
Itararé/MA e, numa maior distância, a divisa com o Estado de Tocantins, próximo à cidade
de Lizarda/TO.

A interseção com a MA-006, situada no final do trecho, permitirá a conexão


com a rodovia estadual pavimentada, e dará continuidade ao trecho projetado. A
configuração dessa interseção é dotada de ramais, ilhas e gota, que permitirá o acesso à
BR-235 e vice-versa com a MA-006, utilizando-se, para as diversas direções, de faixas de
desaceleração, aceleração e armazenamento.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.8 - Projeto de Interseções.doc

045
3.9 Projeto de Drenagem

3.9.1 Considerações Gerais

Para a elaboração do Projeto de Drenagem, foram considerados os


elementos originados dos Estudos Hidrológicos e Topográficos, além das peças gráficas do
Projeto Geométrico.

Dos Estudos Hidrológicos, foram obtidas as informações das características


das bacias hidrográficas, do regime de chuvas intensas da região e descargas efluentes.

Os Estudos Topográficos apresentaram os resultados dos levantamentos


realizados nos locais das obras a serem construídas.

As localizações dos dispositivos de drenagem superficial foram determinadas


com base na análise dos elementos contidos nas plantas e perfis do Projeto Geométrico e
das seções transversais plataformadas.

3.9.2 Pequenas Obras de Drenagem

3.9.2.1 Drenagem Superficial

As pequenas obras de drenagem consideradas foram as seguintes:

 Sarjeta revestida, em concreto com seção triangular e trapezoidal;


 Meio-fio em concreto de cimento portland;
 Entrada, descida e saída d’água;
 Valetas de proteção de cortes e aterros.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.9 - Projeto de Drenagem.doc

046
Para o dimensionamento dos dispositivos de drenagem superficial, foram
elaborados cálculos, para as seções tipo de projeto, em função das diversas áreas de
contribuição com vista à capacidade máxima.

Foram realizadas avaliações das quantidades de água que os diversos


dispositivos irão solicitar e determinados, para as condições locais (hidrológicas e
topográficas), os critérios para o emprego das diferentes seções tipo de projeto.

Para o dimensionamento hidráulico das sarjetas, valetas e banquetas foi


utilizado o Método Racional aliado a Equação da Continuidade, considerando-se a
aplicação de coeficientes de escoamento superficial, conforme as faixas a seguir
apresentadas:

 Concreto de cimento Portland 0,80 - 0,90


 Tratamento superficial 0,60 - 0,90
 Acostamento não revestido 0,40 - 0,60
 Terra compactada 0,40 - 0,60
 Solo com revestimento vegetal 0,50 - 0,70
 Taludes enleivados 0,50 - 0,70
 Canteiro gramado 0,20 - 0,35

Para o coeficiente de rugosidade de Manning, foram considerados os


seguintes coeficientes:

 Concreto com acabamento 0,012


 Concreto sem acabamento 0,015
 Alvenaria de tijolo revestido 0,012
 Solo sem vegetação 0,020
 Solo gramado 0,050

O coeficiente de escoamento superficial “C” adotado foi a média ponderada


do valor de “C” para cada superfície da seção tipo, considerando como peso a área
correspondente.

As velocidades máximas admitidas em sarjetas e valetas foram as seguintes:

 Em concreto de cimento Portland 4,50m/s


 Em solo gramado 1,80m/s

As seguintes declividades mínimas foram consideradas para as sarjetas e


valetas:

 Sarjetas e valetas revestidas 0,2%


 Solo com grama 0,5%

A mensuração da quantidade de água que o componente superficial irá


suportar foi realizada pela fórmula Racional antes mencionada.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.9 - Projeto de Drenagem.doc

047
CIA , onde:
Q
3,6

Q = Vazão de contribuição, em m³/s;


C = Coeficiente de escoamento superficial;
I = Intensidade de chuva, em mm/h, para um tempo de recorrência de 10 anos;
A = Área de contribuição, em m².

A vazão máxima permitida foi calculada pela fórmula de Manning associada a


Equação da Continuidade, a seguir apresentada:

2 1
AR 3 S 2
e Q = AV , onde:
Q´
n

Q’ =
Vazão máxima permitida, em m³/s;
A =
Área molhada do dispositivo de drenagem, em m²;
R =
Raio Hidráulico, em m;
S =
Declividade longitudinal do dispositivo de drenagem, em m/m;
n =
Coeficiente de rugosidade do revestimento utilizado no dispositivo de
drenagem, igual a 0,016;
V = Velocidade de escoamento da água no interior do dispositivo, em m/s.

O estudo consistiu em comparar a vazão de contribuição Q à capacidade Q’


máxima permissível, obtendo-se as extensões máximas em função de cada declividade de
instalação.

A escolha dos locais para implantação dos dispositivos de drenagem


superficial foi realizada com base na configuração topográfica do terreno, na altura dos
aterros e cortes projetados.

3.9.2.2 Drenagem Subterrânea

Foram indicados drenos profundos nos cortes compreendidos entre as


estacas 6522 e 6566 conforme relação apresentada no final deste capítulo.

A indicação dos drenos foi orientada levando-se em consideração a suspeita


da presença de água verificada in loco pela ocorrência de umidade durante os estudos
geotécnicos.

Os drenos indicados foram do tipo DPS - 01 e deverão se localizar a uma


distancia mínima de 1,50m do pé dos taludes de corte.

3.9.3 Bueiros

Para o estudo de verificação da capacidade hidráulica dos bueiros e para o


dimensionamento das obras a serem implantadas, admitiu-se que o nível d’água à
montante, não deverá ultrapassar a cota do ponto mais alto da seção livre de entrada,
quando as obras forem solicitadas pela descarga de projeto.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.9 - Projeto de Drenagem.doc

048
Foi então aplicada à teoria do regime crítico e determinadas as relações entre
a capacidade e as dimensões internas do bueiro, conforme apresentado a seguir:

- Bueiros Tubulares:

Q  1,533ND 5 / 2 ;
c

Vc  2,56D1 / 2 ;

I c  0,739 / D1 / 3 , onde:

Qc = descarga crítica, em m3/s;


N = número de linhas de tubos paralelos;
D = diâmetro, em m;
Vc = velocidade crítica, em m/s;
 = coeficiente de rugosidade do tubo;
Ic = declividade crítica, em % para n=0,015.

Para bueiros com seção retangular :

Qc  1,705NBH 3 / 2 ,

Vc  2,56H 1 / 2 ,

4/3
 4H 
I c  0,0585 / H 1 / 3 3  , sendo:
 B 

N = número de células;
B = largura da obra, em m;
H = altura da obra, em m.

3.9.4 Apresentação

No Volume 2 - Projeto de Execução são apresentadas as listagens dos


dispositivos de drenagem superficial a construir, enquanto nos desenhos do projeto
geométrico são indicadas as informações referentes aos bueiros.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.9 - Projeto de Drenagem.doc

049
3.10 Projeto de Pavimentação

3.10.1 Considerações Gerais

O Projeto de Pavimentação foi desenvolvido com a finalidade de definir uma


estrutura que suporte as solicitações do tráfego, durante todo o período de projeto. Com
esse intuito, serão abordados e comentados os seguintes tópicos:

 Análise da Alternativa Adotada;


 Dimensionamento;
 Ocorrências de Materiais a Utilizar;
 Cálculo de Quantidades.

3.10.2 Análise da Alternativa Adotada

Os estudos geotécnicos desenvolvidos à luz da geologia da região permitiram


concluir que não se dispõe de material pétreo com pequenas distâncias de transportes ao
trecho, que atenda as especificações de agregado para composição do revestimento. Por
orientação da Superintendência Regional do Piauí, foi indicada a utilização de Concreto
Betuminoso Usinado a Quente no trecho ora projetado em virtude desse pavimento está
sendo utilizado para o revestimento da Obra de Arte Especial.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.10 - Projeto de Pavimentação.doc

050
Para as camadas de base e sub-base, os estudos realizados demonstraram
que as ocorrências estudadas enquadram-se nas especificações de projeto sem
necessidade de mistura.

Quanto ao ISC do subleito, com base nos resultados dos ensaios realizados,
pode-se afirmar que os materiais apresentam boa capacidade de suporte. A análise
estatística realizada encontrou um valor de 9% para o ISC do subleito. Por outro lado, os
empréstimos estudados para a confecção dos aterros também possuem boas
características geotécnicas. Dessa forma, foi adotado com ISC de projeto o valor de 9%.

3.10.3 Dimensionamento

Tendo por base os elementos disponíveis, foi efetuado o dimensionamento do


pavimento, sendo utilizado o Método do DNER para pavimentos flexíveis, de autoria do
Engº Murillo Lopes de Souza. Os parâmetros necessários para a aplicação do método são:

 Número N, calculado para um período de 10 anos, utilizando os fatores de


equivalência de carga do USACE (United States Corps of Engineers);
 ISC do subleito;
 Materiais disponíveis para a confecção do pavimento.

O valor do número N, obtido do estudo de tráfego é N10 = 2,98 x 106.

No tocante aos materiais disponíveis para a confecção do pavimento,


conforme comentado anteriormente, a análise efetuada conduziu à indicação dos
relacionados a seguir, juntamente com seus respectivos coeficientes de equivalência
estrutural, como indicados no método do DNER:

 Revestimento : Concreto Betuminoso Usinado a Quente, KR = 2,00;


 Base : estabilizada granulometricamente, sem mistura, KB = 1,00;
 Sub-base : estabilizada granulometricamente, sem mistura KSB = 1,00.

Com a utilização dos parâmetros citados e o ábaco de dimensionamento do


método, encontra-se uma espessura total necessária de pavimento de 43cm, em termos de
base granular (K=1,00), em função de N = 2,98 x 106 e ISC do subleito de 9%, bem como
uma espessura mínima de base + revestimento de 27cm. Aplicando-se as inequações do
método, têm-se então:

 R x KR + B x KB > H20
5,0 x 2,0 + B x 1,0 > 27
B > 27 - 10  B = 17,0cm
B (adotado) = 20,0cm

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.10 - Projeto de Pavimentação.doc

051
 R x KR + B x KB + SB x KSB > H9
5,0 x 2,0 + 20,0 x 1,0 + SB x 1,0 > 43
SB > 43 - 10 - 20  SB = 13,0cm
SB (adotado) = 15,0cm

Para os acostamentos, é recomendado a utilização do revestimento em


tratamento superficial duplo.

Dessa forma, o pavimento a ser construído será dotado da seguinte estrutura:

 Revestimento : Concreto Betuminoso Usinado a Quente - Pista de


Rolamento e Curvas Horizontais;
TSD com banho diluído - Acostamentos;
 Base : estabilizada granulometricamente, sem mistura, espessura
de 20cm;
 Sub-base : estabilizada granulometricamente, sem mistura, espessura
de 15cm.

3.10.4 Apresentação

A partir das soluções concebidas, foi realizado o cálculo das quantidades de


serviços, conforme apresentadas no Capítulo 4, quadros QD. 4.3.1 e QD. 4.3.2 -
Demonstrativo das Quantidades.

Na sequência, são apresentadas as seções transversais tipo de


pavimentação e o Linear de Soluções a Adotar.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.10 - Projeto de Pavimentação.doc

052
SEÇÃO EM TANGENTE

1,00m 2,50m 3,50m 3,50m 2,50m 0,40m

ACOSTAMENTO SEMI-PISTA SEMI-PISTA ACOSTAMENTO

CBUQ - esp. = 5,00cm


TSD com banho diluído
TSD com banho diluído

3% 3%

3 3

2 2

BASE
SUB-BASE
ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE
ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE
SEM MISTURA (e=0,20m)
SEM MISTURA (e=0,15m)

053
SEÇÃO EM CURVA

1,00m 2,50m 3,50m + SUPERLARGURA 3,50m + SUPERLARGURA 2,50m

ACOSTAMENTO SEMI-PISTA SEMI-PISTA ACOSTAMENTO

TSD com banho diluído

F:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Relatório Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.10.1 - Seção Transversal Pavimentação.cdr
CBUQ - esp. = 5,00cm

CBUQ - esp. = 5,00cm

3 A 8% (SUPERELEVAÇÃO)

3
3
2
2

BASE
SUB-BASE
ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE
ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE
SEM MISTURA (e=0,20m)
SEM MISTURA (e=0,15m)

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT

RODOVIA TRECHO : DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - DIV. MA/TO


SUBTRECHO: DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - RIO DAS BALSAS NORCONSULT LTDA
BR-235/MA SEGMENTO : km 0,0 - km 4,6

SEÇÃO TRANSVERSAL TIPO DO PAVIMENTO QD. - 3.10.1


1º Encontro
2º Encontro
Ponte Sobre o
Rio Parnaíba
Revestimento Pedreira
Base J.1 Bacabal
Sub-Base J.2 Alto Parnaíba

054
ESTACA 6510+18,50 = km 0,0 6520+3,50 6540 6580 6620 6660 6700 6740 = km 4,6

SOLUÇÃO A ADOTAR:

> Revestimento : Concreto Betuminoso Usinado a Quente, na Pista de Rolamento e


Curvas Horizontais e Tratamento Superficial Duplo nos Acostamentos.

> Base : Estabilizada granulometricamente sem mistura,


na espessura de 0,20m.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT
> Sub-Base : Estabilizada granulometricamente sem mistura,
RODOVIA TRECHO : DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - DIV. MA/TO
na espessura de 0,15m.
SUBTRECHO: DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - RIO DAS BALSAS NORCONSULT LTDA
BR-235/MA SEGMENTO : km 0,0 - km 4,6

LINEAR DA SOLUÇÃO A ADOTAR QD. - 3.10.2


3.11 Projeto de Obras de Arte Especiais

A presente concepção tem por objetivo apresentar uma descrição básica da


solução geométrica e estrutural elaborada para a ponte na travessia sobre o rio Parnaíba
na rodovia BR-235/MA e os parâmetros técnicos que a determinaram.

Trata-se de uma ponte rodoviária, com tabuleiro em concreto, previsto nos


cálculos o veículo tipo TB-45 da NBR - 7188/2013 e, ainda, nos seus detalhamentos as
demais especificações normativas pertinentes da ABNT, do Manual de Projetos de OAE do
DNER/DNIT de 1996 e demais normas internacionais, quando da ausência das normas
nacionais.

A largura do tabuleiro foi obtida das necessidades da plataforma da rodovia,


tais como, 02 faixas de tráfego com 3,50m cada, 02 acostamentos com 2,50m cada e
dispositivos de segurança tais como 02 barreiras de concreto armado, tipo New Jersey,
com 0,40m cada e, ainda, 02 passeios para pedestres com 1,60m cada, resultando numa
largura total de tabuleiro de 16,00m.

Quanto à altura do tabuleiro e o vão livre central, sobre o curso d’água, além
de observadas as necessidades resultantes dos estudos hidrológicos, foram, fundamentais
as necessidades da navegabilidade do rio, conforme especificações da hidrovia fornecidas
pela Administração das Hidrovias do Nordeste - AHINOR.

A necessidade do gabarito de navegação, livre vertical, acima da cota de ME


ou máxima cheia decenal e o vão livre horizontal, entre faces internas dos blocos de
fundações, considerando o retângulo mínimo de 7m x 44m, conforme especificado pela
AHINOR, foi diretriz básica à determinação do vão central e plenamente atendido nos
estudos apresentados.

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055
Quanto ao vão central, entre eixos de pilares, da solução ora apresentada,
com extensão de 84,00m, além de permitir plenamente as condições da navegabilidade
mínima, também permitiu a previsão de não invadir a seção molhada do Rio Parnaíba,
quando em seu regime normal de vazão.

Tal solução praticamente retira da seção de vazão qualquer obstrução, tanto


ao escoamento das águas como à navegação. Evitá-se, totalmente, a necessidade, atual
ou futura, de implantar estruturas onerosas de defensas para proteção das estruturas junto
ao retângulo de navegação exigido pela hidrovia do rio Parnaíba.

A geometria assim idealizada, além de atender às necessidades descritas,


permite a execução das fundações praticamente nas margens secas (quando em regime
normal de escoamento do rio), com isto desonerando significativamente a execução destas
estruturas, sem a necessidade de equipamentos auxiliares de apoio, tais como flutuantes,
embarcações, aterros provisórios, pontes auxiliares e outros que porventura
descaracterizariam as margens e o meio ambiente.

Dessa maneira, a solução idealizada, apresenta-se de forma a ser a mais


adequada técnica e economicamente, de acordo com as características locais e, ainda,
com mínimas interferências ambientais durante a implantação das obras.

Quanto à extensão total do tabuleiro, conforme se apresenta, deve-se, mais


fundamentalmente, às necessidades estruturais de equilíbrio ao vão central projetado, isto
é, resultando em um comprimento total de 185,00m, formado pelo vão central de 84m e
dois vãos laterais de equilíbrio com 50,50m cada.

Quanto à solução em tabuleiro de concreto armado protendido, com a


utilização de cabos extradorsos (externos e sobre o tabuleiro), com a previsão de pequenas
torres de suporte sobre os apoios centrais, foi a opção de menor altura útil obtida para a
superestrutura, isto é, com uma seção em caixão unicelular, com apenas 2,50m de
espessura e constante, ou seja, uma relação vão x altura ou esbeltez >33. Valor este pouco
provável de obter com soluções compatíveis para a grandeza do vão, como por exemplo,
uma solução em avanços sucessivos convencional, onde a altura da viga teria que ser
variável, atingindo nos apoios alturas muito superiores e, consequentemente, resultaria na
necessidade de uma maior altura total para a obra para atender às necessidades do
retângulo de navegação especificado para a referida hidrovia do rio Parnaíba.

Outra característica, técnica e construtiva, fundamental, é a não necessidade


de utilização de escoramentos apoiados sobre o terreno. Resultando, com isto, uma mais
reduzida interferência ao meio ambiente. Devendo, todo o procedimento construtivo da
superestrutura, ser realizado sob escoramentos suspensos e pelo processo dos avanços
ou balanços sucessivos, a partir do alto dos pilares e torres dos apoios centrais, até serem
atingidos o meio do vão e os apoios das extremidades dos vãos de equilíbrio laterais.

Quanto à solução para a infraestrutura, optando-se por elementos estruturais


de fundações em estacas escavadas de grande diâmetro - 1200mm - é resultante da
análise dos boletins obtidos na campanha de sondagens à percussão tipo SPT, em 05
furos de sondagens realizados no local da travessia, que demonstraram ser esta solução
técnica e economicamente mais apropriada e compatível com as cargas estimadas na
análise estrutural até então realizada, para suporte às necessidades estruturais e
compatíveis às possibilidades geotécnicas observadas.

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056
Dessa maneira, a proposição na forma de projeto, ora apresentado, foi
criteriosamente estudada, a fim de melhor atender aos requisitos descritos e a muitos
outros aqui não citados. Por outro lado, é resultante de uma análise mais abrangente e
comparativa com outras soluções mais convencionais, mas também compatíveis às
necessidades técnicas e geométricas mínimas desejadas.

Quanto às estruturas assim idealizadas, embora por critérios ou conceitos


que ainda possam ser considerados subjetivos, porém bastante relevantes, que por
padrões estéticos de leveza, por sua grande esbeltez, irão se constituir como estruturas
harmoniosamente inseridas no ambiente de implantação e de forma bastante agradável,
como também foi o desejado.

Tendo-se, dessa forma, as certezas conclusivas, que a solução assim


descrita atenderá plenamente às condicionantes necessárias e exigidas, quanto à
utilização e durabilidade. Atendendo plenamente às necessidades técnicas quanto à
capacidade portante para o tráfego e a mais longa vida útil desejada às estruturas
rodoviárias desta natureza.

Importante ressaltar que as licitantes devem considerar em suas propostas


alguns aspectos particulares relevantes ligados à garantia da qualidade da obra,
independentes das atividades rotineiras da fiscalização da obra, a saber:

 Prova de carga estática por reação e/ou instrumentação dinâmica, em


estacas e estruturas auxiliares de reação, em estaca do tipo escavadas
de fuste c/ ø=1200mm, para cargas de serviço >500tf , inclusive materiais,
projeto, instrumentação e emissão de relatório técnico.

 Monitoramento de montagem e ajuste das forças nos cabos de estais,


contendo célula de carga mono cordoalhas em cada cabo de estais
inclusive sistema de aquisição de dados.

 Controle de deformações de implantação dos balanços sucessivos,


controle de cargas, durante a pesagem dos cabos de estais, inclusive
elaboração do "as built" do projeto após implantação das obras, tipo
Acompanhamento Técnico de Obra - ATO.

No Anexo 3C - Memória de Cálculo da Obra de Arte Especial - Tomo I, II e III


são apresentados os elementos que caracterizam a concepção definida para ponte.

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057
3.12 Projeto de Sinalização e Obras Complementares

O Projeto de Sinalização foi elaborado de acordo com os seguintes


documentos:

 Manual de Sinalização Rodoviária do DNER - Edição 1999


 Manual de Sinalização de Trânsito do DENATRAN - Edição 1982/1986
 Código de Trânsito Brasileiro - Edição 1998
 Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro - Resolução nº 160 de 22/04/04

O Projeto compõe-se dos seguintes itens:

 Sinalização Horizontal
 Sinalização Vertical
 Sinalização Auxiliar
 Sinalização de Obras
 Listagens e Quantidades de Sinalização

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3.12.1 Sinalização Horizontal

A sinalização horizontal, através de demarcações sobre o pavimento,


representa o mais efetivo dispositivo para canalização do tráfego com fluidez e garantia da
circulação com segurança, dando informações ao condutor do veículo, seja através de
pintura de linhas de eixo e bordo ou símbolos e legendas no pavimento.

Tem como função, organizar o fluxo de veículos e pedestres, controlar e


orientar os deslocamentos em situações com restrições de geometria, topografia ou frente
a obstáculos, além de complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência e
indicação.

Torna-se indispensável, principalmente nos deslocamentos noturnos, sendo a


única forma de transmissão de mensagem, para cuja percepção e entendimento, não se
torna necessário ao condutor desviar sua atenção do leito da via. Necessária tanto para os
motoristas quanto para os pedestres, a sinalização horizontal refletiva, indica com precisão
a direção para onde segue a via, bem como os limites das faixas com relação ao tráfego
oposto e ao acostamento, além de alertar para as zonas de proibição de ultrapassagem ou
de mudança de faixa.

Na sinalização horizontal foram utilizadas as cores branca e amarela.

A cor branca será utilizada nas linhas de bordo delimitando os acostamentos.

A cor amarela será utilizada nas linhas de divisão de fluxos de sentidos


opostos e no bordo interno do canteiro central da interseção para Lizarda/Alto Parnaíba.

3.12.2 Sinalização Vertical

Constitui-se na sinalização através de placas, subsistema da sinalização viária,


cujos dispositivos de controle de trânsito utiliza o meio de comunicação (sinal) na posição
vertical, fixado ao lado através de postes apropriados, transmitindo mensagens de caráter
permanente, mediante símbolos e/ou legendas pré-reconhecidas e legalmente instituídas.
Têm por finalidade aumentar a segurança, ajudar a manter o fluxo de tráfego em ordem,
reforçar a sinalização horizontal e fornecer informações aos usuários da rodovia.

Classificadas de acordo com suas funções, as placas estão agrupadas da


seguinte forma:

 Placas de Regulamentação

As placas de regulamentação têm por finalidade comunicar aos usuários as


condições de obrigação, restrição, proibição ou permissão, no uso da rodovia. Suas
mensagens são imperativas e seu desrespeito constitui infração.

Estes sinais serão feitos através de símbolos, números e palavras nas cores,
vermelha, branca e preta de acordo com o estabelecido no Anexo II do Código de Trânsito
Brasileiro.

Os sinais (padrão) de forma circular terão diâmetro igual a 1,00m, os de forma


octogonal, o lado será de 0,414m, correspondentes ao “Tipo II” do Manual de Sinalização
Rodoviária do DNER.

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059
 Placas de Advertência

As placas de advertência alertam aos usuários da rodovia para condições


potencialmente perigosas, indicando sua natureza. Suas mensagens possuem caráter de
recomendação.

Os sinais de advertência serão feitos através de símbolos, números e


palavras na cor, amarela e preta de acordo com o estabelecido no Anexo II do Código de
Trânsito Brasileiro.

Para os sinais de forma quadrada (padrão), o lado do quadrado será igual a


1,00m, conforme “Tipo II” do Manual de Sinalização Rodoviária do DNER.

A placa de advertência especial utilizada será de forma retangular com fundo


amarelo e legenda preta, nas dimensões de 2,00m x 1,00m.

 Placas de Indicação

As placas de indicação têm como finalidade principal orientar os usuários da


rodovia no curso de seus deslocamentos, fornecendo-lhes as informações necessárias das
localizações, direções e sentidos a serem seguidos, bem como as informações quanto às
distâncias a serem percorridas nos diversos segmentos do seu trajeto.

Estas placas serão feitas através de setas, números e palavras na cor branca
sobre fundo verde, exceto nos seguintes casos conforme estabelece o Anexo II do Código
de Trânsito Brasileiro:

 Localização de ponte e divisa de estado - legenda branca sobre fundo azul

Os sinais de indicação em geral terão dimensões de 2,50m x 1,00m, 2,50m x


1,20m e 3,00m x 1,50m, que será utilizada no pórtico.

 Placas Educativas

As placas educativas têm a finalidade de fornecer aos motoristas, preceitos


gerais que os ajudem a praticar uma direção segura na rodovia e ainda, a de fornecer
orientação permanentemente quanto a procedimentos básicos de segurança a serem
adotados nas situações de caráter, tanto gerais, como específicos.

A placa adotada, para utilização no pórtico, será feita através de mensagem


educativa recomendada pelo manual do DNER, com letras na cor preta sobre fundo branco,
conforme o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro e dimensões de 3,00m x 1,50m.

 Sinalização Auxiliar

A sinalização auxiliar, através dos dispositivos auxiliares de percurso tem


como finalidade básica orientar o percurso dos usuários, complementando a sua percepção
ao se aproximarem de situações potenciais de risco e contribuindo para delas alertá-los.
São particularmente importantes em trajetos noturnos, ou com má visibilidade causada por
condições adversas do tempo.

Neste Projeto estão sendo utilizados os dispositivos dos tipos: tachas e


tachões, de acordo com o Manual de Sinalização Rodoviária do DNER.

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060
 Sinalização de Obras

A sinalização de obra tem por finalidade advertir e orientar o usuário da


rodovia para as situações de perigo decorrente da interdição parcial da rodovia durante o
período de execução das obras.

As placas são idênticas às de sinalização vertical de advertência, inclusive as


especiais e de informações complementares. A diferença das placas de obra é a
substituição do fundo de cor amarela pela cor laranja amarelado.

 Resumo do Projeto

O projeto de sinalização foi desenvolvido com base nos parâmetros


determinados pelo Manual de Sinalização Rodoviária do DNER, para velocidade diretriz de
projeto igual a 70km/h, bem como em função das demais características geométricas e
operacionais da rodovia.

A sinalização horizontal e vertical ao longo do trecho está disposta


esquematicamente em gráfico linear, e a sinalização das interseções estão apresentadas
em plantas esquemáticas, contendo a localização de todos os dispositivos utilizados no
projeto de sinalização.

A largura das linhas demarcadoras das faixas de tráfego tem valor constante
e igual a 0,10m.

As linhas de bordo delimitando a faixa de tráfego dos acostamentos ou meios-


fios são contínuas e normalmente na cor branca.

No eixo da pista, separando fluxos de sentidos opostos, as linhas têm cor


amarela, sendo tracejadas na proporção de 1:3 (4,00m pintados para 12,00m
interrompidos). Nas zonas de proibição de ultrapassagem, as linhas serão contínuas do
lado para o qual o sentido de tráfego tenha proibição de ultrapassagem. Nas aproximações
das linhas de proibição de ultrapassagem, as linhas demarcadoras passam a ser
tracejadas na proporção de 1:1 (4,00m pintados para 4,00m interrompidos), numa extensão
de 152,00m.

As linhas separando fluxos de mesmo sentido têm cor branca, sendo


tracejadas na proporção de 1:3 (4,00m pintados para 12,00m interrompidos). As linhas de
continuidade, que também delimitam os “taper” nas interseções, são tracejadas na
proporção de 1:1 (1,00m pintado para 1,00m interrompido).

As mensagens das placas foram projetadas com letras maiúsculas e números


de acordo com o padrão Série “D” do Standard Alphabets for Highway Sings and Paviment
Markings - FHWA.

As dimensões dos caracteres componentes das mensagens foram fixadas em


função da legibilidade, consideradas as condições operacionais da rodovia e os padrões
normais de acuidade visual, resultando na adoção da altura de 200mm para as letras das
placas de indicação, educativas e de advertência especial.

As setas utilizadas nas placas foram dimensionadas em função das alturas


das letras, do número de linhas e indicação da mensagem.

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061
O posicionamento das placas de regulamentação ao longo da rodovia foi
condicionado pela distância mínima de visibilidade necessária para a sua visualização e o
tipo de situação que se estava regulamentando.

Para as placas de advertência e de pré-sinalização de indicação, além da


distância mínima para a sua visualização, foi adotado como regra geral o afastamento de
150 a 300m entre o sinal e o local de advertência ou entre a pré-sinalização e o local da
confirmação de saída. A distância mínima entre as placas foi de 50m.

Os dispositivos auxiliares (tacha e tachão) foram projetados de acordo com o


Manual de Sinalização Rodoviária do DNER.

Tachas refletivas foram previstas no eixo e no bordo da pista, ao longo das


curvas horizontais e na ponte até 150 metros após seu término, objetivando realçar a
proibição de ultrapassagem e a trajetória principalmente nos períodos noturnos. Com igual
objetivo, foram previstos tachões refletivos amarelos nos zebrados amarelos juntos aos
narizes das ilhas separadoras do fluxo.

Quanto aos materiais para demarcação do pavimento, recomenda-se a


utilização de tinta à base de resina acrílica emulsionada em água (DNER-EM 276/2000),
recomendada para todos os tipos de pavimentos com volume de tráfego até 10 mil veículos
/ faixa.dia.

As tintas emulsionadas em água são ecologicamente corretas, por não


agredirem o meio ambiente e àqueles que a aplicam. Têm vida útil prolongada por
possuírem elevado teor de sólidos. As cores das tintas segundo a notação “Munsell
Highway” serão: tinta branca - N 9,5 e tinta amarela - 10YR7,5/14.

As micro-esferas de vidro deverão ser adicionadas à tinta pelo sistema


“Premix” (incorporada à tinta antes de sua aplicação) ou “Drop-on” (aplicada por aspersão
de maneira uniforme e concomitante com a aplicação da tinta), devendo obter, em ambos
os casos, uma retrorrefletorização mínima inicial de:

 200 mcd.lx/m² para pintura branca; e


 150 mcd.lx/m² para pintura amarela.

Com relação às placas, recomenda-se sua confecção em alumínio com


chapas na liga 5052H-38 na espessura de 1,50mm (adequado para área de até 2,00m²).
As chapas deverão ser tratadas após o corte, passando por processo de decapagem e
fosfatização, de modo a garantir a perfeita aderência e acabamento. Na pintura, deverão
ser aplicadas duas demãos de “Wash Primer” à base de cromato de zinco, em ambas as
faces, acabamento em esmalte sintético semibrilho, com secagem em estufa a 140ºC, ou
pintura eletrostática a pó poliéster.

As mensagens e símbolos serão gravados preferencialmente com películas


refletivas “Flap-Top GT” ou similar, podendo também ser impresso pelo processo “SILK-
SCREEN”.

 Listagem e Quantidades da Sinalização

Compreende a apresentação de quadros contendo a listagem da sinalização


horizontal, vertical e auxiliar, vinculada ao estaqueamento da rodovia, bem como as quantidades
dos sinais por referência e da sinalização horizontal por tipo de pintura no pavimento.

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062
3.12.3 Obras Complementares

 Cerca de Arame Farpado com Suporte de Madeira

Os locais de limitação da faixa de domínio, que não possuem cercas, foram


incluídos no projeto, com objetivo de proteger a rodovia quanto a travessia de animais.

 Defensas Metálicas

Este dispositivo foi previsto nas aproximações da ponte sobre o Rio Parnaíba,
com objetivo de melhorar a segurança do usuário nesse local.

 Apresentação

No Volume 2 - Projeto de Execução são apresentadas plantas e detalhes


esquemáticos contendo dimensões e localização de todos os dispositivos utilizados no
projeto de sinalização e obras complementares.

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063
3.13 Projeto de Reabilitação e Proteção Ambiental

O Projeto de Reabilitação e Proteção Ambiental é, basicamente, subdividido


em duas seções:

 Recuperação do Passivo Ambiental; e,


 Recuperação das Jazidas de Materiais a serem exploradas.

3.13.1 Recuperação do Passivo Ambiental

Conforme apresentado nos estudos ambientais, não existem ocorrências de


passivo ambiental sujeitas a um projeto ambiental. Isto decorre das seguintes razões:

 intensa ruralidade que caracteriza o entorno do traçado existente e


planejado em áreas não antropizadas apenas com atividades agrícolas;
 relevo plano a suavemente ondulado em todo o acesso (Vale do Parnaíba),
concorrendo para a inexistência de taludes instáveis e/ou erodidos;
 o fato do traçado planejado contornar as aglomerações urbanas (sedes
municipais de Santa Filomena e Alto Parnaíba), fazendo com que inexistam
ocorrências de passivo de natureza antrópica.

A solução de pequenos problemas será, naturalmente, “absorvida” pela


implantação dos projetos de terraplenagem e drenagem, onde se prevê a implantação de
nova plataforma viária.

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064
3.13.2 Recuperação das Jazidas e Empréstimos a Serem Explorados

A reabilitação ambiental das áreas a serem exploradas deverá se pautar


pelas seguintes especificações gerais de serviço do DNIT e especificação particular
relacionada abaixo, além dos croquis de projetos-tipo elaborados:

 102/2009 ES - Proteção do Corpo Estradal - Proteção Vegetal, com


ênfase para o subitem 5.3.2 - Áreas Planas ou de Pouca Declividade,
alínea a) Atividades de proteção vegetal por lanço de sementes;
 018/2004 ES - Drenagem - Sarjetas e Valetas, com destaque para o
subitem 5.3.2 - Sarjetas e Valetas com Revestimento Vegetal e item 6 -
Manejo Ambiental;
 EP-01 - Plantio de Arbustos e Árvores Nativas.

A análise dos croquis das jazidas e empréstimos, bem como as inspeções em


campo, indica a presença de vegetação nativa do bioma Cerrado nessas áreas. O Cerrado
se apresenta como um estrato de sucessão secundária - capoeira ou arbustiva rala. Nas
jazidas, localizadas distantes da futura faixa de domínio, indica-se a recomposição com
hidrossemeadura com sementes de gramíneas associadas a leguminosas e plantio de
mudas de arbustos/árvores nativas, conforme Especificação EP-01, anexa. No caso dos
empréstimos, indica-se a recomposição vegetal por hidrossemeadura, face à proximidade
com o futuro leito estradal, onde não se recomenda o plantio de mudas de arbustos/árvores
por motivos de segurança para o usuário, no caso de descontrole de veículos. Os bota-
foras deverão ser destinados ao fundo das caixas de empréstimo mais próximas. A
discriminação e quantificação dos serviços a realizar são apresentadas a seguir, com os
comentários acerca dos critérios adotados na definição:
QUANTITATIVOS DOS SERVIÇOS DE REABILITAÇÃO AMBIENTAL
Localização Serviços a Realizar
Vegetação Plantio de
Valetas Croquis de
Ocorrências pré- Hidrosse- arbustos/árvores Enleiva-
Distância revestidas de Projeto-Tipo
Estaca Lado existente meadura nativas (400 mento
do Eixo grama VPC-01 nº
(m²) mudas/ha) (m²)
(m) (Obs.7)
(Obs.6) (ud)
1. Passivo Ambiental (Obs. 1)
2. Jazidas de Solo (Obs.2, 6)
J.1 - Bacabal 6645 LE 14,0km Cerrado 420 28.800 1.152 1
J.2 - Alto Parnaíba 6645 LE 1,0km Cerrado 420 14.400 576 1
3. Empréstimos (Obs.2, 6)
E.1 6557 LE 20m Cerrado 400 20.000 2
E.3 6670 LD 20m Cerrado 400 20.000 2
E4 6718 LD 20m Cerrado 400 20.000 2
4. Areal (Obs. 3)
Não, leito de
A.1 - Rio Parnaíba 6645 LD 3,3km 5 3
rio (draga)
5. Pedreira (Obs. 4)
6. Acampamento 25.607
7. Revestimento de Taludes de
8.922
Aterro e Corte
8. Bota-Foras (Obs. 5)
9. Matas Ciliares (Obs.7)
Compensação da perda por:
- Construção ponte s/ Rio Parnaíba 427 4
- Travessia por Balsa 107 4.1
10. Canteiros das Interseções 7.322
TOTAIS 2.040 137.730 2.267 7.322

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Observações:

1. Conforme discorrido nos Estudos Ambientais, não existem ocorrências de


passivo ambiental sujeitas a um Projeto Ambiental, uma vez que o traçado
projetado percorre áreas de intensa ruralidade e relevo plano a suavemente
ondulado, além de contornar as aglomerações urbanas, o que concorre para
a inexistência de instabilidades em taludes e ausência de passivo de
natureza física e antrópica.

2. As jazidas e os empréstimos têm espessura média utilizável máxima de


2,10m (E.1) e mínima de 0,73m (jazida), razão porque não se prevê
tratamento de taludes no pós-exploração. No cálculo das valetas das jazidas e
empréstimos, considerou-se um semicírculo no entorno da área de cada
jazida/empréstimo, para encaminhamento da drenagem aos talvegues,
considerando-se, aproximadamente, a extensão de três dos quatro lados de
cada ocorrência (o maior e os dois menores). O empréstimo E.2 não está
sendo utilizado nos serviços de terraplenagem em virtude de cruzar uma APP.

3. O areal localiza-se no leito do Rio Parnaíba, próximo ao atual local de


travessia por balsa. Tem exploração comercial através de draga, sem
necessidade de desmatamento de matas ciliares. Os trabalhos de
reabilitação ambiental compreendem a revegetação, através do plantio de
mudas, do acesso ao local de retirada de material, conforme detalhado no
projeto-tipo apresentado.

4. A pedreira consiste em afloramento rochoso, encontrando-se o maciço


desprovido de vegetação, além de ter exploração comercial e continuidade
de utilização, razão porque não se prevê serviços de recuperação ambiental,
devendo-se apenas proceder-se a limpeza dos pátios no pós-exploração.

5. Os bota-foras preferencialmente deverão ser depositados no fundo das


caixas dos empréstimos E.1, E.3 e E.4. Após a deposição e compactação do
bota-fora, será espalhada a camada fértil, previamente estocada,
procedendo-se a revegetação de toda a área.

6. O plantio de arbustos/árvores nativas por mudas (400 arbustos/ha) foi


considerado nas jazidas, distantes do futuro eixo viário. Nos empréstimos,
não foi indicado por não ser recomendável o plantio de árvores muito
próximas ao leito estradal, para não comprometer a segurança dos usuários,
no caso de veículos desgovernados, devendo-se, entretanto, executar
hidrossemeadura.

7. O Projeto-Tipo 1 será utilizado na recuperação de jazidas distantes do eixo


estradal;

O Projeto-Tipo 2 será aplicado na recuperação de empréstimos próximos à


plataforma viária (menos de 30,0 m);

O Projeto-Tipo 3 consiste no plantio de mudas nas margens de acesso ao


local de extração de areia;

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O Projetos-Tipo 4 e 4.1 preveem o replantio compensatório pela perda de
mata ciliar:

a) nas margens do Rio Parnaíba, decorrente da implantação da nova ponte.

Parâmetros:
Q = cota (§ 2º - Código Florestal) x 40 m a partir do eixo da rodovia
Q = 30 m x (40 m - 8 m) = 30 m x 32 m = 960,00 m²
Área a ser recuperada na ponte (Q4): Q4 = Q x 4 = 3.840 m²
Número de mudas por ponte (M): M = Q4 / (9m²/muda) ≈ 427 mudas

b) no local da atual travessia por balsa, pois será desativada.

Parâmetros:
Q = 16,00m x 30,00m = 480,00m²
Q4 = 480,00 m x 2 = 960,00 m²
M = 960,00m²/9,00m² ≈ 107 mudas

Total = 427 mudas + 107 mudas = 534 mudas

Resumo das Quantidades


Serviços Unidade Quantidade Especificações
Valeta revestida com grama (VPC-01) m 2.040 DNIT 018/2004 ES
Hidrossemeadura m2 137.730 DNIT 102/2009 ES
Plantio de mudas espécies nativas ud. 2.267 EP-01
Enleivamento m² 7.322 DNIT 102/2009 ES

No Volume 2 - Projeto de Execução são apresentados os croquis dos


projetos-tipo esquemáticos relacionados abaixo.

 Projeto-Tipo 1
- Recuperação de Jazidas
 Projeto-Tipo 2
- Recuperação de Empréstimos na Faixa de Domínio
 Projeto-Tipo 3
- Reabilitação Ambiental do Areal
 Projeto-Tipo 4
- Reflorestamento Compensatório nas margens do Rio
Parnaíba
 Projeto-Tipo 4.1 - Reflorestamento Compensatório no local da Passagem
por Balsa

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.13 - Projeto de Reabilitação Ambiental.doc

067
EP-01 Reabilitação Ambiental em Áreas de Jazidas e Empréstimos, através do
Plantio de Árvores e Arbustos Nativos do Cerrado

1. Generalidades

Esta especificação se aplica à revegetação da área das jazidas, areal e matas


ciliares, cuja vegetação nativa circundante se caracteriza pela presença de espécies
arbustivas e arbóreas do ecossistema do Cerrado. Da mesma forma que a revegetação
herbácea, o plantio de árvores e arbustos nativos do Cerrado é processo natural de
combate às erosões. Embora mais lento, é, entretanto, mais duradouro e eficaz ao longo
do tempo, tendo seus custos reduzidos em função dos seguintes fatores:

 facilidade de obtenção de sementes e mudas no entorno e bancos genéticos;


 possibilidade de reduzir custos com calagem e adubação tendo em vista a
grande adaptabilidade das espécies aos terrenos inférteis;
 baixo custo de manutenção, em virtude da tendência à perpetuação
demonstrado por várias espécies;
 extraordinária resistência às secas;
 ampla distribuição geográfica atingindo todo o Polígono das Secas.

No bojo desta especificação está, ainda, o conceito de recuperação (Martos et


al., 1992), qual seja, o de restabelecer as condições ambientais de uma área, tornando-as
semelhantes às condições anteriores à sua alteração ou, ainda, o conceito de reabilitação
que está relacionado à idéia do uso e ocupação do solo, de forma compatível com as
condições estéticas circunvizinhas.

2. Materiais

Os materiais necessários à execução da revegetação com arbustos e árvores


da Caatinga nas áreas planas ou pouco inclinadas são:

 Adubo orgânico constituído da mistura do solo orgânico natural (top soil)


com esterco bovino ou avícola curtido, na proporção de 50% cada parte.
 Adubo químico NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) na proporção
necessária e suficiente ao solo, em função da análise edáfica e
pedológica do mesmo, bem como os nutrientes que completam a
adubação necessária. (enxofre, boro, etc.).
 Calcáreo dolomítico para correção da acidez do solo, na proporção
necessária a elevação do pH do mesmo ao índice de 5,5, com aplicação
máxima de 1,5 t/ha devido ao custo elevado além deste teto.
 Sementes de espécies do Cerrado, coletadas no entorno da jazida e/ou
bancos genéticos.

3. Equipamentos

 Trator de pneus agrícola, potência da ordem de 70 a 90 cv para arrastar


as carretas agrícolas, equipamento de aração, calagem, adubação,
mistura ou incorporação ao solo dos materiais aplicados, arados e grades.
 Equipamentos agrícolas constituídos de arado para sulcar o solo, com
lâminas de 15 a 20 polegadas de diâmetro e no mínimo 12 discos.
 Equipamento agrícola de distribuição de calcáreo dolomítico, adubo
químico, orgânico e sementes coletadas nas imediações.

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068
4. Execução

Os procedimentos para execução da recuperação das áreas de jazidas com


arbustos e árvores da Caatinga consistirão nas seguintes atividades:

a) Remoção da Cobertura Vegetal


b) Preparo do Terreno

b.1) Obras de Drenagem (implantação de valetas de proteção)


b.2) Decapeamento
b.3) Estocagem do Solo Superficial
b.4) Recomposição do Relevo (Fase Pós-Lavra)
b.5) Espalhamento do Solo Superficial Estocado

c) Aquisição de Mudas em Bancos Genéticos


d) Calagem e Adubação

No caso da vegetação de Caatinga, poderá ser utilizado um padrão mínimo


de calagem e adubação, constituindo-se, apenas, de adubação orgânica. A calagem
poderá ser feita diretamente na pilha estocada da camada fértil estocada.

e) Semeadura

A semeadura de árvores e arbustos deverá ser executada na modalidade por


mudas, na proporção de 400 mudas por hectare, conforme esquema da figura anexa a esta
Especificação.

5. Espécies Vegetais

Das espécies vegetais nativas do Cerrado, dá-se prioridade àquelas que


reúnem as seguintes características:

 elevado poder germinativo;


 rapidez no crescimento;
 boa cobertura;

Dentre as espécies do Cerrado, as que mais atendem a esses requisitos são as


que estão indicadas na ilustração a seguir, destacando-se: faveira, mangaba, pequi, araçá,
babaçu, ipê-branco e carnaúba. Entretanto, é necessário conhecer o padrão florístico
circundante à jazida, onde nem sempre são encontradas as espécies aqui relacionadas.

6. Controle

O controle geométrico e de acabamento serão apreciados pela Fiscalização com


base na apresentação visual, enquanto o controle de cobertura da área, vigor de crescimento,
persistência, serão apreciados pelos processos usuais do plantio agrícola, liberados à
Fiscalização para aprovação pelo agrônomo responsável pelo plantio e pagamento.

A seguir, apresenta-se ilustração da disposição das espécies vegetais a


serem plantadas.

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069
1. Esquema de Plantio (marcação das covas)

Pequi Faveira Mangaba Carnaúba

LINHA 1 2,5 m

Ipê-Branco Araçá Babaçu Mangaba

LINHA 2
2,5 m

LINHA 3

Carnaúba Mangaba Faveira Pequi

2,5 m 2,5 m

2. Esquema de tamanho e preenchimento das covas

Solo fértil
0,5 m

Calcário
Solo fértil
NPK (adubo)

0,5 m

Observações: 1) O esquema de plantio é em quincôncio, plantando-se 400 mudas por hectare.


2) As Linhas 1 e 3 correpondem às mudas de madeira mais mole e de crescimento rápido;
A Linha 2 são as espécies de crescimento mais lento e madeira mais dura.
3) A escolha das espécies é sugestiva, devendo-se conhecer-se em cada ocorrência
o padrão florístico circundante, introduzindo-se espécies locais nativas.
4) O esquema apresentado refere-se a Especificação EP-01, sendo destinado ao plantio
de mudas de arbustos/árvores do ecossistema Cerrado.

RODOVIA : BR-235/MA
TRECHO : DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - DIV. MA/TO
ANEXO À ESPECIFICAÇÃO EP-01
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - RIO DAS BALSAS ESQUEMA PARA PLANTIO DE MUDAS
SEGMENTO : km 0,0 - km 4,6 DO ECOSSISTEMA CERRADO

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\3.13.1 - Anexo a Especificação EP-01.cdr

070
3.14 Desapropriação

O Projeto de Desapropriação consiste num conjunto de informações


referentes à situação dos imóveis e propriedades existentes na faixa de domínio da
rodovia, bem como estimativas de valor das plantações, benfeitorias e áreas de terra a
serem desapropriadas. Tem como objetivo fornecer ao DNIT os elementos necessários
para formar os processos individuais de indenização.

A metodologia adotada para obtenção das informações foi a seguinte:

 Levantamento cadastral das plantações e benfeitorias atingidas pela faixa


de domínio;
 Pesquisas locais sobre os preços das casas e plantações, através de
entrevistas realizadas com proprietários, moradores da região, corretores
e cartórios de cada cidade próxima a área de influência do projeto; e,
 Preparação, em escritório, das fichas contendo os resultados obtidos.

Os terrenos situados dentro da faixa de domínio do trecho estão localizados


na zona urbana do município de Alto Parnaíba/MA.

A faixa de domínio definida pelo DNIT é de 70 metros. Deverão ser objeto de


desapropriação as terras e as benfeitorias existentes em cada propriedade situada dentro
da faixa de domínio.

Por tratar-se de um segmento a ser totalmente implantado, não existe faixa de


servidão pública a considerar. O traçado não interfere com segmentos de estrada
implantada, ocorrendo apenas eventuais coincidências com vias carroçáveis que servem
de acesso às propriedades situadas no seu entorno, as quais não merecem ter área
descontada para efeito de desapropriação.

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071
4. Documentos para Concorrência

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

072
A seguir, são apresentados os seguintes documentos a serem utilizados na
licitação das obras de construção:

 Resumo dos Preços

 Quadro de Quantidades

 Demonstrativo das Quantidades

 Distâncias Médias de Transporte

 Demonstrativo do Consumo de Materiais

 Densidade de Materiais

 Linear da Solução a Adotar e Localização das Ocorrências de Materiais

 Cronograma Físico

 Cronograma de Utilização de Equipamentos

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

073
Data Base:

DISCRIMINAÇÃO VALORES EM R$

1.0 - MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

2.0 - INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CANTEIRO DE OBRAS E ACAMPAMENTO

3.0 - TERRAPLENAGEM

4.0 - DRENAGEM

5.0 - PAVIMENTAÇÃO

6.0 - OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

7.0 - SINALIZAÇÃO

8.0 - OBRAS COMPLEMENTARES

9.0 - PROTEÇÃO AMBIENTAL

TOTAL GERAL

RODOVIA : BR-235/MA RESUMO DOS PREÇOS


TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6 NORCONSULT LTDA QD. - 4.1
S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.1 - Resumo Preços.xls]Resumo de Preço

074
DMT CUSTO EM R$
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIF. UNID. QUANT.
(km) UNITÁRIO TOTAL

1.0 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

1.1 Mobilização e desmobilização de equipamentos EC-G-01 und 1

SUBTOTAL

2.0 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS E ACAMPAMENTO

2.1 Instalação e Manutenção do Canteiro de Obras e Acampamento EC-G-01 und 1

SUBTOTAL

075
S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.2.1 a 4.2.12 - Quadro de Quantidades.xls]Proteção Ambiental
TOTAL 1.0 A 2.0
RODOVIA : BR-235/MA QUADRO DE QUANTIDADES
TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6 NORCONSULT LTDA QD. - 4.2.1
DMT CUSTO EM R$
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIF. UNID. QUANT.
(km) UNITÁRIO TOTAL

3.0 TERRAPLENAGEM

2.S.01.000.00 Desmatamento, destocamento e limpeza de área com árvores de diâmetro até 0,15m 104/2009-ES m² 245.200,00
2.S.01.010.00 Destocamento de árvores com diâmetro de 0,15m a 0,30m 104/2009-ES ud 88
2.S.01.012.00 Destocamento de árvores com diâmetro maior que 0,30m 104/2009-ES ud 44
2.S.01.100.22 Esc. carga tr. mat 1ª c. DMT 51 a 200m c/ escavadeira 106/2009-ES m³ 38.053,000
2.S.01.100.23 Esc. carga tr. mat 1ª c. DMT 201 a 400m c/ escavadeira 106/2009-ES m³ 16.220,000
2.S.01.100.24 Esc. carga tr. mat 1ª c. DMT 401 a 600m c/ escavadeira 106/2009-ES m³ 17.744,000
2.S.01.100.26 Esc. carga tr. mat 1ª c. DMT 801 a 1000m c/ escavadeira 106/2009-ES m³ 11.092,000
2.S.01.100.27 Esc. carga tr. mat 1ª c. DMT 1001 a 1200m c/ escavadeira 106/2009-ES m³ 5.992,000
2.S.01.100.28 Esc. carga tr. mat 1ª c. DMT 1201 a 1400m c/ escavadeira 106/2009-ES m³ 19.208,000
2.S.01.510.00 Compactação de aterros a 95% do proctor normal 108/2009-ES m³ 37.653,600
2.S.01.511.00 Compactação de aterros a 100% do proctor normal 108/2009-ES m³ 39.336,000
2.S.01.513.01 Compactação de material de bota-fora 108/2009-ES m³ 9.657,600

076
S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.2.1 a 4.2.12 - Quadro de Quantidades.xls]Proteção Ambiental
TOTAL 3.0
RODOVIA : BR-235/MA QUADRO DE QUANTIDADES
TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6 NORCONSULT LTDA QD. - 4.2.2
DMT CUSTO EM R$
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIF. UNID. QUANT.
(km) UNITÁRIO TOTAL

4.0 DRENAGEM

2.S.04.910.01 Meio-fio de concreto, tipo MFC-01 020/2006-ES m 1.740,00


2.S.04.942.01 Entrada d'água de concreto tipo EDA-01 021/2004-ES ud 28
2.S.04.942.02 Entrada d'água de concreto tipo EDA-02 021/2004-ES ud 2
2.S.04.940.03 Descida d'água tipo Rap. - Calha Retang. DAR-03 021/2004-ES m 104,30
2.S.04.941.01 Descida d´água aterros em degraus tipo DAD-01 021/2004-ES m 50,60
2.S.04.950.21 Dissipador de energia - DEB 01 022/2006-ES ud 30
2.S.04.900.01 Sarjeta triangular de concreto tipo STC-01 018/2006-ES m 1.090,00
2.S.04.950.03 Disssipador de energia tipo DES-03 022/2006-ES ud 6
2.S.04.950.04 Disssipador de energia tipo DES-04 022/2006-ES ud 5
2.S.04.401.01 Valeta proteção aterros c/ revestimento vegetal - VPA-01 018/2006-ES m 1.240,00
2.S.04.400.01 Valeta proteção cortes c/ revestimento vegetal - VPC-01 018/2006-ES m 470,00
2.S.04.500.01 Dreno longitudinal profundo corte em solo - DPS-01 015/2006-ES m 950,00
2.S.04.502.01 Boca saída p/ dreno longitudinal prof. BSD-01 015/2006-ES ud 4

077
2.S.03.000.02 Escavação manual de cavas em material 1ª cat 106/2009-ES m³ 1.378,950
2.S.03.000.03 Escavação manual de cavas em material 2ª cat 106/2009-ES m³ 445,510
2.S.04.020.00 Escavação manual de cavas em material 3ª cat 106/2009-ES m³ 297,010
2.S.03.940.01 Reaterro e compactação 108/2009-ES m³ 519,670
2.S.04.931.01 Caixa coletora de talvegue - CCT 01 026/2004-ES ud 1
2.S.04.100.03A Corpo BSTC D=1,00m 023/2006-ES m 34,00
2.S.04.110.01A Corpo BDTC D=1,00m 023/2006-ES m 17,00
2.S.04.120.01A Corpo BTTC D=1,00m 023/2006-ES m 16,00
2.S.04.210.08 Corpo BDCC 3,00 x 3,00 m alt. 1,00 a 2,50 m 025/2004-ES m 20,50
2.S.04.101.03 Boca BSTC D=1,00m normal 023/2006-ES ud 3
2.S.04.111.01 Boca BDTC D=1,00m normal 023/2006-ES ud 2
2.S.04.121.01 Boca BTTC D=1,00m normal 023/2006-ES ud 2

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.2.1 a 4.2.12 - Quadro de Quantidades.xls]Proteção Ambiental
2.S.04.211.04 Boca BDCC 3,00 x 3,00 m normal 025/2004-ES ud 2

TOTAL 4.0
RODOVIA : BR-235/MA QUADRO DE QUANTIDADES
TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6 NORCONSULT LTDA QD. - 4.2.3
DMT CUSTO EM R$
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIF. UNID. QUANT.
(km) UNITÁRIO TOTAL

5.0 PAVIMENTAÇÃO

5.1 Trecho Principal

2.S.02.110.00 Regularização do subleito 137/2010-ES m² 53.459,33


2.S.02.200.00 Sub-base de solo estabilizado granulometricamente s/mistura 139/2010-ES m³ 7.880,642
2.S.02.200.01 Base de solo estabilizado granulometricamente sem mistura 141/2010-ES m³ 10.077,390
2.S.02.300.00 Imprimação EP-P-01 m² 49.158,00
2.S.02.501.02 Tratamento superficial duplo c/ banho diluído EP-P-04 m² 17.247,50
2.S.02.540.01 Concreto Betuminoso Usinado a Quente - Capa de Rolamento EP-P-03 t 3.829,26
2.S.02.400.00 Pintura de Ligação EP-P-02 m² 2.220,00
2.S.02.540.01 Concreto Betuminoso Usinado a Quente - Capa de Rolamento EP-P-03 t 532,800

Aquisição de Materiais Betuminosos EP-P-05


Asfalto diluído CM-30 t 58,990

078
Emulsão asfáltica RR-1C t 0,888
Emulsão asfáltica RR-2C t 51,743
Cimento Asfáltico CAP-50/70 t 239,913

Transporte de Materiais Betuminosos


Asfalto diluído CM-30 EP-P-06 t 58,990
Emulsão asfáltica RR-1C t 0,888
Emulsão asfáltica RR-2C t 51,743
Cimento Asfáltico CAP-50/70 t 239,913

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.2.1 a 4.2.12 - Quadro de Quantidades.xls]Proteção Ambiental
RODOVIA : BR-235/MA QUADRO DE QUANTIDADES
TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6 NORCONSULT LTDA QD. - 4.2.4
DMT CUSTO EM R$
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIF. UNID. QUANT.
(km) UNITÁRIO TOTAL

5.2 Interseção com a MA-376

2.S.02.110.00 Regularização do subleito 137/2010-ES m² 5.000,00


2.S.02.200.00 Sub-base de solo estabilizado granulometricamente s/mistura 139/2010-ES m³ 750,000
2.S.02.200.01 Base de solo estabilizado granulometricamente sem mistura 141/2010-ES m³ 900,000
2.S.02.300.00 Imprimação EP-P-01 m² 4.500,00
2.S.02.540.01 Concreto Betuminoso Usinado a Quente - Capa de Rolamento EP-P-03 t 540,00
Aquisição de Materiais Betuminosos EP-P-05
Asfalto diluído CM-30 t 5,400
Cimento Asfáltico CAP-50/70 t 29,700
Transporte de Materiais Betuminosos EP-P-06
Asfalto diluído CM-30 t 5,400
Cimento Asfáltico CAP-50/70 t 29,700

5.3 Interseção com a MA-006

079
2.S.02.110.00 Regularização do subleito 137/2010-ES m² 5.000,00
2.S.02.200.00 Sub-base de solo estabilizada granulometricamente sem mistura 139/2010-ES m³ 750,000
2.S.02.200.01 Base de solo estabilizada granulometricamente sem mistura 141/2010-ES m³ 900,000
2.S.02.300.00 Imprimação EP-P-01 m² 4.500,00
2.S.02.540.01 Concreto Betuminoso Usinado a Quente - Capa de Rolamento EP-P-03 t 540,00
Aquisição de Materiais Betuminosos EP-P-05
Asfalto diluído CM-30 t 5,400
Cimento Asfáltico CAP-50/70 t 29,700
Transporte de Materiais Betuminosos EP-P-06
Asfalto diluído CM-30 t 5,400
Cimento Asfáltico CAP-50/70 t 29,700

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.2.1 a 4.2.12 - Quadro de Quantidades.xls]Proteção Ambiental
TOTAL 5.0
RODOVIA : BR-235/MA QUADRO DE QUANTIDADES
TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6 NORCONSULT LTDA QD. - 4.2.5
DMT CUSTO EM R$
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIF. UNID. QUANT.
(km) UNITÁRIO TOTAL

6.0 OBRA DE ARTE ESPECIAL

6.1 Infraestrutura
2 S 03 000 02 Escavação manual de cavas em material 1ª cat 121/2009-ES m³ 724,91
Execução de Estacas Escavadas
2306647 Fornecimento e cravação de camisas metálicas em aço tipo A-36 - c/ diâm. Interno 121/2009-ES m 336,00
>=1200mm - espessura de chapa e>=10mm - Peso>=296kg/m e comprimento L>=12m
2306705 Escavação em solo arenoso e arenito decomposto de resistência à penetração SPT<=30 121/2009-ES m 672,00
- para execução de estacas escavadas com diâm=1200mm - c/ revestimento em camisa
metálica e sem revestimento, c/ a utilização de lama bentonítica ou polímero c/
profundidade L>=24m
1108118 Concreto submerso fck = 30 MPa - confecção em central dosadora de 30 m³/h - 117/2009-ES m³ 760,01
(A/C<0,55 - c/ consumo mínimo de cimento de 400kg/m3 (NBR-6122) p/ moldagem dos
fustes das estacas escavadas)
1106088 Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade de 30 m³/h 117/2009-ES m³ 760,01
1100657 Adensamento de concreto por vibrador de imersão 117/2009-ES m³ 760,01
Arrasamento de Estacas

080
2306257 Arrasamento de estacas de concreto com diâmetro ou largura = 120 cm 121/2009-ES ud 28
1416140 Corte com maçarico oxiacetileno de chapas de aço com espessura de 9,5 mm 121/2009-ES m 106,00
2 S 03 370 00 Forma comum de madeira 120/2009-ES m² 391,00
2 S 03 580 02 Fornecimento, preparo colocação aço CA-50 118/2009-ES kg 108.537,00
2 S 03 324 00 Fornecimento e lançamento de concreto magro C15 (fck>= 15 Mpa) (sem finalidade 117/2009-ES m³ 27,33
estrutural) - p/ regularização de fundo na moldagem dos blocos de coroamento e
travessas inferiores de contraventamento dos apoios das extremidades
1108113 Concreto com microssílica 8% fck = 35 MPa - confecção em central dosadora de 30 m³/h 117/2009-ES m³ 496,38
- fator A/C<0,50 - p/ execução de blocos de coroamento das estacas e travessas de
contraventamento das fundações
1106088 Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade de 30 m³/h 117/2009-ES m³ 496,38

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1100657 Adensamento de concreto por vibrador de imersão 117/2009-ES m³ 496,38

6.2 Mesoestrutura
308317 Fornecimento e colocação de aparelhos de apoio metálicos tipo móveis unidirecionais 091/2006-ES ud 4
RU-3500/50 e bidirecionais RM-3500/50/20 ou similar

RODOVIA : BR-235/MA
QUADRO DE QUANTIDADES
TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
NORCONSULT LTDA QD. - 4.2.6
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6
DMT CUSTO EM R$
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIF. UNID. QUANT.
(km) UNITÁRIO TOTAL

2 S 03 119 01 Escoramento convencional de formas p/ sustentação de formas e plataformas de 124/2009-ES m³ 1.346,49


trabalho na execução dos pilares, travessas de apoio da superestrutura, cortinas e alas
dos apoios das extremidades
PN 05 Escoramentos apoiados, tipo torres metálicas, para sustentação de formas e plataformas 124/2009-ES m³xmês 14.169,60
de trabalho na execução dos pilares dos apoios centrais
2 S 03 371 02 Forma de placa compensada plastificada 120/2009-ES m² 1.343,62
1108112 Concreto com microssílica 8% fck = 30 MPa - confecção em central dosadora de 30 m³/h 117/2009-ES m³ 36,42
- fator A/C<0,55 (p/ cortinas e alas dos apoios extremos P.1 e P.4)
1106088 Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade de 30 m³/h 117/2009-ES m³ 36,42
1100657 Adensamento de concreto por vibrador de imersão 117/2009-ES m³ 36,42
1108113 Concreto com microssílica 8% fck = 35 MPa - confecção em central dosadora de 30 m³/h 117/2009-ES m³ 105,16
- fator A/C<0,50 (p/ os apoios extremos P.1 e P4 - pilares e travessas)
1106088 Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade de 30 m³/h 117/2009-ES m³ 105,16
1100657 Adensamento de concreto por vibrador de imersão 117/2009-ES m³ 105,16
1107910 Concreto autoadensável com metacaulim fck = 40 MPa - confecção em central dosadora 117/2009-ES m³ 273,60
de 30 m³/h - fator A/C<0,45 (p/ os pilares em seção caixão vazados, apoios P.2 e P.3)
1106088 Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade de 30 m³/h 117/2009-ES m³ 273,60

081
2 S 03 580 02 Fornecimento, preparo colocação aço CA-50 118/2009-ES kg 63.355,00
1108059 Fornecimento e lançamento de argamassa estrutural tipo SIKAGROUT TIX ou similar, 117/2009-ES m³ 0,12
com adição de 30% de pedrisco para execução de cunhas, calços e berços dos apoios

6.3 Superestrutura
PN 34 Fornecimento, montagem (desmontagem) e operação de 02 (duas) unidades de gruas 124/2009-ES mês 12
com altura H>=25m - comprimento de lança L>=45m c/ capacidade de carga de ponta
P>=1200kg, p/ serviços de apoio p/ movimentação e transporte, de materiais e
equipamentos, durante a execução da superestrutura
PN 07 Escoramentos apoiados, tipo torres metálicas, para sustentação de formas e plataformas 124/2009-ES m³xmês 7.200,00
de trabalho na execução dos arranques da superestrutura sobre os pilares centrais

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PN 05 Escoramentos apoiados, tipo torres metálicas, para sustentação de formas e plataformas 124/2009-ES m³xmês 3.942,40
de trabalho na execução das torres sobre os apoios centrais
PN 08 Escoramentos suspensos especiais, em treliças metálicas móveis, para sustentação de 124/2009-ES m³ 2.464,00
formas e plataformas de trabalho na execução das aduelas da superestrutura moldadas
no local em avanços sucessivos, c/ a previsão de capacidade de carga máxima P>=120tf

RODOVIA : BR-235/MA
QUADRO DE QUANTIDADES
TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
NORCONSULT LTDA QD. - 4.2.7
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6
DMT CUSTO EM R$
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIF. UNID. QUANT.
(km) UNITÁRIO TOTAL

PN 09 Escoramentos apoiados, tipo torres metálicas, para sustentação de formas e plataformas 119/2009-ES m³xmês 20.446,96
de trabalho na execução da superestrutura no trecho junto aos apoios das extremidades
até a extremidade da última aduela executada sob escoramentos suspensos em
avanços sucessivos
4507756 Fornecimento, colocação e protensão de ancoragens ativas tipo MTAI (PROTENDE) ou 117/2009-ES ud 124
similar, para cabos em aço CP-190 RB de 12 diâm. 15,2 mm
4507842 Fornecimento, corte, colocação e injeção com nata de cimento de bainhas galvanizadas 119/2009-ES m 2.572,16
corrugadas diâm. int. 80mm para cabos em aço CP-190 RB 12 diâm. 15,2 mm
4507957 Fornecimento, corte e colocação de cabos em aço CP-190 RB 12 diâm. 15,2 mm 119/2009-ES kg 37.098,66
4507771 Fornecimento, colocação e protensão de ancoragens ativas tipo MTAI (PROTENDE) ou 117/2009-ES ud 112
similar, para cabos em aço CP-190RB de 7 diâm. 15,2 mm
4508174 Fornecimento, corte, colocação e injeção com nata de cimento de bainhas galvanizadas 119/2009-ES m 834,96
corrugadas diâm. int. 65mm para cabos em aço CP-190 RB 7 diâm. 15,2 mm
4507957 Fornecimento, corte e colocação de cabos em aço CP-190 RB 7 diâm. 15,2 mm 119/2009-ES kg 7.003,16
4507758 Fornecimento, colocação e protensão de ancoragens ativas, tipo MTAI (PROTENDE) ou 117/2009-ES ud 56
similar, p/ os cabos extradorsos, acrescidas de vedação com tampa metálica rosqueável
de proteção, para cabos em aço CP-190RB de 15 diâm. 15,7 mm - inclusive serviços

082
especiais de injeção do interior da tampa com graxa/cera protetora
4208128 Fornecimento, corte, colocação de bainhas em tubos de HDPE - 110/4,3mm para cabos 119/2009-ES m 920,60
em aço CP-190RB - c/ cordoalhas galvanizadas, engraxadas e encapadas de 15 diâm.
15,7mm
4208228 Fornecimento e colocação de tubos formas inferiores (nos blocos de ancoragem), 119/2009-ES m 756,32
metálicos e galvanizados, de diâm. 130mm - chapa #5mm (peso 18kg/m), inclusive c/
dispositivos desviadores (espaçadores), para passagem, envolvimento e proteção de
cabos em aço CP-190RB - c/ cordoalhas galvanizadas, engraxadas e encapadas de 15
diâm. 15,7 mm, envolvidos com bainhas em tubos de HDPE - 110/4,3mm
4208217 Fornecimento dispositivos tipo "selas" c/ colocação de tubos formas curvos superiores 119/2009-ES m 73,14
(nos mastros), metálicos, galvanizados, calandrados, de diâm. 130mm - conforme

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especificações industriais dos fornecedores fabricantes, inclusive c/ previsão de
dispositivos desviadores (espaçadores), para passagem, envolvimento e proteção de
cabos em aço CP-190RB - c/ cordoalhas galvanizadas, engraxadas e encapadas de 15
diâm. 15,7 mm, a serem envolvidos por bainhas em tubos de HDPE - 110/4,3mm -
conforme geometria e raios médios especificados nos projetos

RODOVIA : BR-235/MA
QUADRO DE QUANTIDADES
TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
NORCONSULT LTDA QD. - 4.2.8
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6
DMT CUSTO EM R$
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIF. UNID. QUANT.
(km) UNITÁRIO TOTAL

4208136 Fornecimento e colocação de tubos protetores, tipo antivandalismo, metálicos e 119/2009-ES m 395,64
galvanizados, de diâm. 130mm - chapa #5mm (peso 18kg/m) para passagem,
envolvimento e proteção de cabos em aço CP-190RB - c/ cordoalhas galvanizadas,
engraxadas e encapadas de 15 diâm. 15,7 mm, envolvidos com bainhas em tubos de
HDPE - 110/4,3mm
4208127 Fornecimento, corte e colocação de cabos em aço CP-190 RB 15 diâm. 15,7 mm - c/ 119/2009-ES kg 32.871,92
cordoalhas galvanizadas, engraxadas e encapadas p/ cabos de estais
2 S 03 580 02 Fornecimento, preparo colocação aço CA-50 118/2009-ES kg 374.532,96
2 S 03 371 02 Forma de placa compensada plastificada (p/ execução dos mastros) 120/2009-ES m² 210,40
2 S 03 371 02 Forma de placa compensada plastificada (p/ execução do tabuleiro - arranques e 120/2009-ES m² 9.470,71
aduelas da superestrutura)
1107912 Concreto autoadensável com metacaulim fck = 50 MPa - confecção em central dosadora 117/2009-ES m³ 56,00
de 30 m³/h - fator A/C<0,45 (p/ execução dos mastros)
1106088 Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade de 30 m³/h 117/2009-ES m³ 56,00
1107912 Concreto autoadensável com metacaulim fck = 50 MPa - confecção em central dosadora 117/2009-ES m³ 2.082,73
de 30 m³/h - fator A/C<0,45 (p/ execução do tabuleiro - arranques, aduelas, transversinas
e blocos de ancoragens internos e externos da superestrutura)

083
1106088 Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade de 117/2009-ES m³ 2.082,73
30 m³/h
6.4 Lajes de Transição
2 S 03 324 00 Fornecimento e lançamento de concreto simples e magro para regularização, sem 117/2009-ES m³ 14,40
função estrutural, C15 (fck>= 15 Mpa)
PN 22 Fornecimento e execução de pintura das superfícies de apoio da laje de transição, sobre 122/2009-ES kg 34,18
os consoles, com emulsão tipo IGOLFLEX preto ou similar
2 S 03 370 00 Forma comum de madeira 120/2009-ES m² 19,20
2 S 03 580 02 Fornecimento, preparo colocação aço CA-50 118/2009-ES kg 2.945,00

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.2.1 a 4.2.13 - Quadro de Quantidades.xls]OAE
1108112 Concreto com microssílica 8% fck = 30 MPa - confecção em central dosadora de 30 m³/h 117/2009-ES m³ 28,80
- fator A/C<0,55
1106088 Lançamento mecânico de concreto com bomba rebocável com capacidade de 30 m³/h 117/2009-ES m³ 28,80
1100657 Adensamento de concreto por vibrador de imersão 117/2009-ES m³ 28,80
PN 23 Fornecimento e aplicação de mastique elástico tipo SIKAFLEX T68 ou similar 122/2009-ES kg 14,98

RODOVIA : BR-235/MA
QUADRO DE QUANTIDADES
TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
NORCONSULT LTDA QD. - 4.2.9
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6
DMT CUSTO EM R$
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIF. UNID. QUANT.
(km) UNITÁRIO TOTAL

6.5 Acabamentos e Serviços Complementares


3713621 Barreira de concreto armado tipo New Jersey (concreto C30 - A/C<0,55) 088/2006-ES m 368,00
PN 25 Fabricação, instalação e fixação, inclusive preparo de superfície com pintura de fundo e 122/2009-ES m 384,80
de acabamento, de gradil metálico em aço A-36 para guarda corpo
2 S 03 991 02 Fornecimento e colocação de drenos PVC diâm. 4", c= 50 cm 122/2009-ES ud 184
2 S 02 540 01 Fornecimento de materiais, preparo das superfícies e execução de pavimento asfáltico EP-P-03 t 264,96
tipo CBUQ
PN 26 Pintura das barreiras com tinta mineral, tipo CIMENTOL ou similar 122/2009-ES m 368,00
PN 27 Pintura da meso, superfícies externas da superestrutura e mastros com tinta mineral tipo 122/2009-ES m² 5.366,00
CIMENTOL ou similar
PN 28 Fornecimento dos materiais, preparo das superfícies, colocação e fixação de juntas 122/2009-ES m 24,00
flexíveis de pavimento tipo JEENE NJ75FX ou similar
PN 29 Fabricação, instalação e colocação, inclusive preparo anticorrosão de superfície com 122/2009-ES ud 2
pintura de fundo e de acabamento, de tampas móveis removíveis em aço tipo A-36, para
vedação das aberturas na laje inferior (alçapões) de acesso ao interior da seção caixão
junto aos apoios das extremidades

084
PN 37 Fornecimento de apoio náutico p/ execução das estacas escavadas, apoio à implantação mês 18
da infra, meso e superestrutura e apoio p/ acessos de equipamentos e pessoal por
ambas as margens durante a implantação das obras.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.2.1 a 4.2.13 - Quadro de Quantidades.xls]OAE
TOTAL 6.0
RODOVIA : BR-235/MA
QUADRO DE QUANTIDADES
TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
NORCONSULT LTDA QD. - 4.2.10
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6
DMT CUSTO EM R$
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIF. UNID. QUANT.
(km) UNITÁRIO TOTAL

7.0 SINALIZAÇÃO

7.1 Sinalização Vertical

4.S.06.200.02 Fornecimento e implantação placa sinaliz. tot. refletiva 101/2009-ES m² 92,00

7.2 Sinalização Horizontal

4.S.06.110.01 Pintura faixa c/termoplástico - 3 anos (p/ aspersão) 100/2009-ES m² 1.745,00


4.S.06.110.02 Pintura setas e zebrado term.-3 anos (p/ aspersão) 100/2009-ES m² 473,00

7.3 Sinalização Auxiliar

4.S.06.121.11 Fornecimento e colocação de tachão refletivo bidirecional EC-S-01 ud 222


4.S.06.121.01 Fornecimento e colocação de tacha refletiva bidirecional EC-S-01 ud 620

085
4.S.06.121.01 Fornecimento e colocação de tacha refletiva monodirecional EC-S-01 ud 1.657
2.S.06.210.01 Pórtico Metálico 101/2009-ES ud 1

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.2.1 a 4.2.12 - Quadro de Quantidades.xls]Proteção Ambiental
TOTAL 7.0
RODOVIA : BR-235/MA QUADRO DE QUANTIDADES
TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6 NORCONSULT LTDA QD. - 4.2.11
DMT CUSTO EM R$
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIF. UNID. QUANT.
(km) UNITÁRIO TOTAL

8.0 OBRAS COMPLEMENTARES

2.S.06.410.00 Cerca arame farpado c/ suporte de madeira 099/2009-ES m 8.033,00


4.S.06.000.01 Defensa maleável simples ES 144/1985 m 128,00

086
S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.2.1 a 4.2.12 - Quadro de Quantidades.xls]Proteção Ambiental
TOTAL 8.0
RODOVIA : BR-235/MA QUADRO DE QUANTIDADES
TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6 NORCONSULT LTDA QD. - 4.2.12
DMT CUSTO EM R$
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO ESPECIF. UNID. QUANT.
(km) UNITÁRIO TOTAL

9.0 PROTEÇÃO AMBIENTAL

2.S.05.102.00 Hidrossemeadura 102/2009-ES m² 137.730,00


2.S.04.400.01 Valeta prot.cortes c/revest. vegetal - VPC 01 018/2006-ES m 2.040,00
2.PA.02 Plantio de mudas de árvores nativas 073/2006-ES ud 2.267,00
2.S.05.100.00 Enleivamento 102/2009-ES m² 7.322,00

087
S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.2.1 a 4.2.12 - Quadro de Quantidades.xls]Proteção Ambiental
TOTAL 9.0
TOTAL GERAL
RODOVIA : BR - 235/MA QUADRO DE QUANTIDADES
TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6 NORCONSULT LTDA QD. - 4.2.13
Estaca Estaca EXT. LARG. ESPES. ÁREA VOLUME MASSA DENSIDADE
DISCRIMINAÇÃO UD QUANT.
Inicial Final (m) (m) (m) (m²) (m³) (t) TAXAS
3.0 PAVIMENTAÇÃO

TRECHO
RODOVIA

SEGMENTO
SUBTRECHO
3.1 Trecho Principal
3.1.1 Pintura de Ligação (ponte) 6510+18,50 6520+3,50 185,00 12,00 2.220,00 m² 2.220,00
3.1.2 CBUQ p/ ponte 6510+18,50 6520+3,50 185,00 12,00 0,10 2.220,00 222,00 532,80 2,40t/m³ t 532,80

3.1.3 Regularização do subleito 6520+3,50 6725+0,00 4.096,50 13,05 53.459,33 m² 53.459,33

: BR - 235/MA
3.1.4 Sub-base de solo estab. granul.s/ mistura 6520+3,50 6725+0,00 4.096,50 12,825 0,15 7.880,64 m³ 7.880,64
3.1.5 Base de solo estab. granul. e s/ mistura 6520+3,50 6725+0,00 4.096,50 12,30 0,20 10.077,39 m³ 10.077,39

: km 0,0 ao km 4,6
3.1.6 Imprimação 6520+3,50 6725+0,00 4.096,50 12,00 49.158,00 m² 49.158,00
3.1.7 Tratamento Superficial Duplo
- Acostamento 6520+3,50 6725+0,00 4.096,50 2,50 10.241,25 m² 10.241,25
2.802,50 2,50 7.006,25 m² 7.006,25
Total m² 17.247,500
3.1.8 Concreto Betuminoso Usinado a Quente
- Pista de Rolamento 6520+3,50 6725+0,00 4.096,50 7,00 0,05 28.675,50 1.433,78 3.441,06 2,40t/m³ t 3.441,06
- Curvas Horizontais (Bordo Interno) 1.294,00 2,50 0,05 3.235,00 161,75 388,20 2,40t/m³ t 388,20

: DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO


Total t 3.829,260

: DIV.PI/MA ( Alto Parnaíba) - Rio das Balsas

088
3.1.8 Aquisição de Materiais Betuminosos
3.1.8.1 Aquisição de Emulsão Asfáltica RR-1C 2.220,00 0,0004t/m² t 0,888
3.1.8.2 Aquisição de Asfalto Diluído CM-30 49.158,00 0,0012t/m² t 58,990
3.1.8.3 Aquisição de Emulsão Asfáltica RR-2C 17.247,50 0,0030t/m² t 51,743
3.1.8.4 Aquisição de Cimento Asfáltico CAP-50/70
- Pista de Rolamento e Curvas Horizontais 3.829,26 5,50% t 210,609
- Ponte 532,80 5,50% t 29,304
Total t 239,913
3.1.9 Aquisição de Materiais Betuminosos

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.3.1 e 4.3.2 - Demonstrativos das Quantidades.xls]QD. 4.5.1
3.1.9.1 Transporte de Emulsão Asfáltica RR-1C t 0,888
3.1.9.2 Transporte de Asfalto Diluído CM-30 t 58,990
3.1.9.3 Transporte de Emulsão Asfáltica RR-2C t 51,743

NORCONSULT LTDA
3.1.9.4 Transporte de Cimento Asfáltico CAP-50/70 t 239,913

DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES

QD.- 4.3.1
EXT. LARG. ESPES. ÁREA VOLUME MASSA DENSIDADES
DISCRIMINAÇÃO Est.Inicial Est.Final UD QUANT.
(m) (m) (m) (m²) (m³) (t) TAXAS

TRECHO
RODOVIA

SEGMENTO
SUBTRECHO
3.2 Interseção com a MA-376
3.2.1 Regularização do subleito 5.000,00 m² 5.000,00
3.2.2 Sub-base de solo estab. granul.s/ mistura 0,15 5.000,00 750,00 m³ 750,00
3.2.3 Base de solo estab. granul. e s/ mistura 0,20 4.500,00 900,00 m³ 900,00
3.2.4 Imprimação 4.500,00 m² 4.500,00

: BR - 235/MA
3.2.5 Concreto Betuminoso Usinado a Quente 0,05 4.500,00 225,00 540,00 2,40t/m³ t 540,00
3.2.6 Aquisição de asfalto diluído CM-30 4.500,00 0,0012t/m² t 5,400

: km 0,0 ao km 4,6
3.2.7 Aquisição de Cimento Asfáltico CAP-50/70 540,00 5,50% t 29,700
3.2.8 Transporte de Asfalto Diluído CM-30 t 5,400
3.2.9 Transporte de Cimento Asfáltico CAP-50/70 t 29,700

3.3 Interseção com a MA-006 (Est.6725+0,00 a 6726+4,00)

: DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO


3.2.1 Regularização do subleito 5.000,00 m² 5.000,00

: DIV.PI/MA ( Alto Parnaíba) - Rio das Balsas

089
3.2.2 Sub-base de solo estab. granul.s/ mistura 0,15 5.000,00 750,00 m³ 750,00
3.2.3 Base de solo estab. granul. e s/ mistura 0,20 4.500,00 900,00 m³ 900,00
3.2.4 Imprimação 4.500,00 m² 4.500,00
3.2.5 Concreto Betuminoso Usinado a Quente 0,05 4.500,00 225,00 540,00 2,40t/m³ t 540,00
3.2.6 Aquisição de asfalto diluído CM-30 4.500,00 0,0012t/m² t 5,400
3.2.7 Aquisição de Cimento Asfáltico CAP-50/70 540,00 5,50% t 29,700
3.2.8 Transporte de Asfalto Diluído CM-30 t 5,400
3.2.9 Transporte de Cimento Asfáltico CAP-50/70 t 29,700

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.3.1 e 4.3.2 - Demonstrativos das Quantidades.xls]QD. 4.5.1
NORCONSULT LTDA
DEMONSTRATIVO DAS QUANTIDADES

QD.- 4.3.2
RESUMO DAS DISTÂNCIAS DE TRANSPORTE
TRANSPORTE LOCAL TRANSPORTE COMERCIAL (DMT)
PERCURSO
(DMT) (km) (km)

TRECHO
SERVIÇO MATERIAL

RODOVIA
ORIGEM DESTINO NP P TOTAL NP P TOTAL

SEGMENTO
SUBTRECHO
Sub-Base de Solo Estabilizado Solo Jazidas Pista 2,10 - 2,10 - - -
Base de Solo Estabilizado Solo Jazidas Pista 15,10 - 15,10 - - -
Fortaleza/CE Inst. Indust. - - - 0,10 1.327,60 1.327,70
Salvador/BA Inst. Indust. - - - 0,10 1.228,80 1.228,90
Imprimação CM-30
Betim/MG Inst. Indust. - - - 0,10 1.681,30 1.681,40

: BR - 235/MA
Inst. Indust. Pista 2,40 - 2,40 - - -

: km 0,0 ao km 4,6
Maracanaú/CE Inst. Indust. - - - 0,10 1.326,30 1.326,40
Salvador/BA Inst. Indust. - - - 0,10 1.228,80 1.228,90
Pintura de Ligação RR-1C
Betim/MG Inst. Indust. - - - 0,10 1.681,30 1.681,40
Inst. Indust. Pista 2,40 - 2,40 - - -
Maracanaú/CE Inst. Indust. - - - 0,10 1.326,30 1.326,40
Feira de Santana/BA Inst. Indust. - - - 0,10 1.123,90 1.124,00
RR-2C
Tratamento Superficial Duplo Goiânia/GO Inst. Indust. - - - 0,10 1.259,50 1.259,60

: DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO


Inst. Indust. Pista 2,40 - 2,40 - - -

: DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas


Brita P-1 Mulungu Pista 16,800 361,200 378,00 - - -
Brita P-1 Mulungu Inst. Indust. 14,600 361,200 375,80 - - -

090
Areia Areal - A1 Inst. Indust. 2,20 - 2,20 - - -
Filler Balsas/MA Inst. Indust. - - - 0,10 234,40 234,50
CBUQ - Capa de Rolamento Fortaleza/CE Inst. Indust. - - - 0,10 1.327,60 1.327,70
CAP-50/70 Salvador/BA Inst. Indust. - - - 0,10 1.228,80 1.228,90
Goiânia/GO Inst. Indust. - - - 0,10 1.259,50 1.259,60
Massa Inst. Indust. Pista 2,40 - 2,40 - - -
Ferro, madeira, Balsas/MA Canteiro - - - 0,10 234,40 234,50
aço, etc. Canteiro Pista 2,40 - 2,40 - - -

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.4.1 - Distâncias Transporte.xls]DIST. MÉDIAS DE TRANSP.
Areal - A1 Canteiro 2,20 - 2,20 - - -
Areia Canteiro Pista 2,40 - 2,40 - - -
Areal - A1 Pista 4,49 - 4,49 - - -

NORCONSULT LTDA
Drenagem e O.A.C
P-1 Mulungu Canteiro 14,60 361,20 375,80 - - -
Brita Canteiro Pista 2,40 - 2,40 - - -
P-1 Mulungu Pista 16,800 361,200 378,00 - - -
Balsas/MA Canteiro - - - 0,10 234,40 234,50
Cimento
Canteiro Pista 2,40 - 2,40 - - -
Obras Complementares Grama Balsas/MA Pista - - - 2,30 230,20 232,50
Proteção Ambiental Mudas Teresina/PI Pista - - - 2,30 891,20 893,50

DISTÂNCIAS MÉDIAS DE TRANSPORTE


Aço Carapicuiba/SP Canteiro - - - 0,10 2.025,40 2.025,50

QD.- 4.4.1
Obras de Arte Especiais Aço Osasco/SP Canteiro - - - 0,10 2.025,50 2.025,60
Tampa Itapira/SP Canteiro - - - 0,10 1.937,20 1.937,30
4.4.2 Memória de Cálculo das Distâncias Médias de Transporte

 Canteiro de Obras - Est. 6510+18,50 - DF = 0,10km


 Areal (A.1) - Est. 6645+10,00 - DF = 3,30km
 Jazida Bacabal (J.1) - Est. 6645+10,00 - DF = 14,00km
 Jazida Alto Parnaíba (J.2) - Est. 6645+10,00 - DF = 1,00km
 Pedreira Mulungu (P.1) - Est. 6510+18,50 - DF = 375,70km
 Fortaleza/CE - Est. 6510+18,50 - DF = 1.327,60km
 Maracanaú/CE - Est. 6510+18,50 - DF = 1.326,30km
 Salvador/BA - Est. 6510+18,50 - DF = 1.228,80km
 Feira de Santana/BA - Est. 6510+18,50 - DF = 1.123,90km
 Goiânia/GO - Est. 6510+18,50 - DF = 1.259,50km
 Betim/MG - Est. 6510+18,50 - DF = 1.681,30km
 Balsas/MA - Est. 6740+0,00 - DF = 230,20km
 Teresina/PI - Est. 6510+18,50 - DF = 891,00km
 Carapicuiba/SP - Est. 6510+18,50 - DF = 2.025,40km
 Osasco/SP - Est. 6510+18,50 - DF = 2.025,50km
 Itapira/SP - Est. 6510+18,50 - DF = 1.937,20km
 Travessia de Balsa (Final do Trecho - Canteiro) - DF = 4,20km

1) Sub-base estabilizada granulometricamente sem mistura

Distribuição de Materiais para Pavimentação =Jazida - Pista = 2,10km

2) Base estabilizada granulometricamente sem mistura

Distribuição de Materiais para Pavimentação =Jazida - Pista = 15,10km

3) Imprimação

Emulsão Asfáltica - CM-30 (Fornecedor - Usina de Asfalto)


Salvador/BA - Usina = 1.228,80km +0,10km = 1.228,90km
Fortaleza/CE - Usina = 1.327,60km +0,10km = 1.327,70km
Betim/MG - Usina = 1.681,30km + 0,10km = 1.681,40km

Usina de Asfalto - Pista = 2,30km + 0,10km = 2,40km

4) Pintura de Ligação

Emulsão Asfáltica - RR-1C (Fornecedor - Usina de Asfalto)


Maracanaú/CE - Usina = 1.326,30km + 0,10km = 1.326,40km
Salvador/BA - Usina = 1.228,80km +0,10km = 1.228,90km
Betim/MG - Usina = 1.681,30km + 0,10km = 1.681,40km

Usina de Asfalto - Pista = 2,30km + 0,10km = 2,40km

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte Sobre Rio Parnaíba E Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório Do Projeto\4.4.2 - Memória De Cálculo Das Dmts.Docx

091
5) Tratamento Superficial Duplo

Emulsão Asfáltica - RR-2C (Fornecedor - Usina de Asfalto)


Maracanaú/CE - Usina = 1.326,30km + 0,10km = 1.326,40km
Feira de Santana/BA - Usina = 1.123,90km +0,10km = 1.124,00km
Goiânia/GO - Usina = 1.259,50km + 0,10km = 1.259,60km

Usina de Asfalto - Pista = 2,30km + 0,10km = 2,40km

6) Concreto Betuminoso Usinado a Quente

Cimento Asfáltico - CAP 50/70 - (Fornecedor - Usina de Asfalto


Fortaleza/CE - Usina = 1.327,60km +0,10km = 1.327,70km
Salvador/BA - Usina = 1.228,80km +0,10km = 1.228,90km
Goiânia/GO - Usina = 1.259,50km + 0,10km = 1.259,60km

Pedreira - Usina = 375,70km + 0,10km = 375,80km


Areal - Usina = 2,10km + 0,10km = 2,20km
Filler (Balsas/MA) - Usina = 230,20km + 4,20km + 0,10km = 234,50km

Usina de Asfalto - Pista = 2,30km + 0,10km = 2,40km

7) Drenagem, Obras de Arte Correntes, Obras de Arte Especiais e Proteção Ambiental

Cimento, Aço, Madeira e Vegetação (Balsas/MA) (Fornecedor - Canteiro)


230,20km + 4,20km + 0,10km = 234,50km

Gramas (Balsas/MA) (Fornecedor - Pista) = 230,20km + 2,30km = 232,50km

Mudas (Teresina/PI) (Fornecedor - Pista) = 891,20km + 2,30km = 893,50km

Areia - (Fornecedor - Canteiro) = 2,10km + 0,10km = 2,20km


2,70852 +1,892
Areia - (Fornecedor - Pista) = 2×(2,7085+1,89) + 3,30 = 4,49km

Pedreira - Canteiro = 375,70km + 0,10km = 375,80km


Pedreira - Pista = 375,70km + 2,30km = 378,00km

Canteiro - Pista = 2,30km + 0,10km = 2,40km

Obras de Arte Especiais (Barras, Cordoalhas, etc.)

Carapicuiba/SP - Canteiro = 2.025,40km + 0,10km = 2.025,50km


Osasco/SP - Canteiro = 2.025,50km + 0,10km = 2.025,60km
Itapira/SP - Canteiro = 1.937,20km + 0,10km = 1.937,30km

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte Sobre Rio Parnaíba E Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório Do Projeto\4.4.2 - Memória De Cálculo Das Dmts.Docx

092
DEMONSTRATIVO DO CONSUMO DE MATERIAIS

TRECHO
RODOVIA
CONSUMO POR m³ OU m² CONSUMO POR t

SEGMENTO
SUBTRECHO
MATERIAIS
UNID QUANTIDADE UNID QUANTIDADE UNID QUANTIDADE UNID QUANTIDADE

SUB-BASE E BASE DE SOLO m³ 1,84÷1,60=1,15 t 1,8400 m³ 1,00÷1,60=0,625 t. 1,000

: BR - 235/MA
IMPRIMAÇÃO - CM 30 m² 0,0012 / 1,00 = 0,0012 t

: km 0,0 ao km 4,6
PINTURA DE LIGAÇÃO - RR-1C m² 0,0004 / 1,00 = 0,0004 t

TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO - RR-


m² 0,0030 / 1,00 = 0,0030 t
2C

BRITA m³ 0,837x2,4÷1,5=1,3392 t. 0,837x2,4=2,0088 m³ 0,837÷1,5=0,558 t. 0,837

: DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO

093
: DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
AREIA m³ 0,08x2,4÷1,5=0,128 t. 0,08x2,4=0,192 m³ 0,08÷1,5=0,053 t. 0,080
CONCRETO BETUMINOSO
USINADO A QUENTE - FILLER m³ 0,028x2,4÷1,4=0,048 t. 0,028x2,4=0,0672 m³ 0,028÷1,4=0,020 t. 0,028
CAPA DE ROLAMENTO
CAP-50/70 t. 0,055x2,4=0,132 t. 0,055

TOTAL t. 2,400 t. 1,000

NOTAS

CBUQ: CAPA Densidades

BRITA 83,70% Brita Solta: 1,50 t/m³ Filler: 1,40t/m³

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.5 - Consumo de Materiais.XLS]Demons. Cons. de Materiais
NORCONSULT LTDA
AREIA 8,00% Solo Solto: 1,50 t/m³ TSS - RR-2C: 1,40l/m²
FILLER 2,80% Areia Solta: 1,50t/m³

CAP-50/70 5,50% CBUQ - Capa de Rolamento - CAP-50/70: 2,40t/m³

100,00% Pintura de Ligação - RR-1C: 0,40l/m²

QD.- 4.5
Imprimação - CM-30: 1,20l/m²

DEMONSTRATIVO DO CONSUMO DE MATERIAIS


NA JAZIDA
MATERIAL

1,70

1,70

2,60

1,50

-
DENSIDADE APARENTE (t/m³)

MATERIAL
SOLTO

1,50

1,50

1,50

1,50

1,00
COMPACTADO
MATERIAL

2,20

2,20

2,20

-
DENSIDADE DOS MATERIAIS

DENSIDADE REAL
(t/m³)

2,60

2,62
-

-
SOLO ESTABILIZADO PARA SUB-BASE
MATERIAIS

SOLO ESTABILIZADO PARA BASE

ASFALTO (CAP50/60 e CM-30)


BRITA (Inclusive Pó)

AREIA

RODOVIA : BR-235/MA DENSIDADE DOS MATERIAIS


TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
: km 0,0 ao km 4,6 NORCONSULT LTDA QD.- 4.6
SEGMENTO
S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.6 - Densidade dos Materiais.XLS]Densidade dos Materiais

094
1º Encontro
2º Encontro
Ponte Sobre o
Rio Parnaíba
Revestimento Pedreira
Base J.1 Bacabal
Sub-Base J.2 Alto Parnaíba

ESTACA 6510+18,50 = km 0,0 6520+3,50 6540 6580 6620 6660 6700 6740 = km 4,6

095
Divisa PI/MA
A.1 Rio Parnaíba
J.1 Bacaba
J.2 Alto Parnaíba
Balsas/MA

V=5.000,00m³
V=18.920,00m³
V=17.496,00m³
Alto Parnaíba/MA

Canteiro de Obras

Carapicuíba/SP
Teresina/PI
LE

LE

LD

0,1km
230,2km

1,0km

3,3km

891,0km
14,0km

375,7km

2.025,2km
ESTACA GOIÂNIA/GO 6540 6580 6620 6645+10,00 6660 6700 6740 = km 4,6
6510+18,50 = km 0,0
RR-2C
1.259,50 km C/ POL

CM-30 1.327,60 km

F:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Relatório Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\4.7 - Linear da Solução e Localização dos Materiais.cdr
BETIM/MG

RR-1C 1.681,30 km

SOLUÇÃO A ADOTAR:
LEGENDA

Jazida > Revestimento : Concreto Betuminoso Usinado a Quente, na Pista de Rolamento e


Curvas Horizontais e Tratamento Superficial Duplo nos Acostamentos.
Areal
> Base : Estabilizada granulometricamente sem mistura,
Pedreira
na espessura de 0,20m.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT
> Sub-Base : Estabilizada granulometricamente sem mistura,
Materiais Nobres RODOVIA TRECHO : DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - DIV. MA/TO
na espessura de 0,15m.
SUBTRECHO: DIV. PI/MA (ALTO PARNAÍBA) - RIO DAS BALSAS NORCONSULT LTDA
Canteiro de Obras BR-235/MA SEGMENTO : km 0,0 - km 4,6

LINEAR DA SOLUÇÃO A ADOTAR E LOCALIZAÇÃO DAS OCORRÊNCIAS DE MATERIAIS QD. - 4.7


24
23
22
21
20
19
18
17
16
15
14
13
MESES

12
11
10
09
08
07
06
05
04
03
02
01

Instalação e Manutenção do

Obras Complementares
DENOMINAÇÃO

Obra de Arte Especial


ATIVIDADE

Proteção Ambiental
Canteiro de Obras
Desmobilização

Terraplenagem

Pavimentação
Mobilização e

Sinalização
Drenagem
ETAPA

1.0

2.0

3.0

4.0

5.0

6.0

7.0

8.0

9.0

RODOVIA : BR-235/MA CRONOGRAMA FÍSICO


TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6 NORCONSULT LTDA QD.- 4.8

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.8 - Cronograma Físico Revisado.xlsx]Cronograma Físico

096
EQUIPAMENTOS MESES
CÓDIGO

TRECHO
RODOVIA
DISCRIMINAÇÃO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

SEGMENTO
SUBTRECHO
E.001 Trator de Esteiras com Lâmina (01ud)
E.002 Trator de Esteiras com Lâmina (01ud)
E.003 Trator de Esteiras com Lâmina (01ud)

: BR-235/MA
E.007 Trator de Pneus (03ud)
E.010 Carregadeira Frontal de Pneus (02ud)

: km 0,0 ao km 4,6
E.011 Retroescavadeira (01ud)
E.015 Motoniveladora (03ud)
E.055 Rolo Pé-de-Carneiro Vibratório Autopropulsor (01ud)
E.101 Grade de Discos (01ud)
E.103 Rolo Liso Vibratório Autopropulsor (01ud)
E.105 Rolo de Pneus Autopropulsor (01ud)

: DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO


: DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
E.107 Vassoura Mecânica (01ud)

097
E.109 Distribuidor de Agregado Autopropulsor (01ud)
E.110 Tanque para Asfalto (a frio) (02ud)
E.111 Distribuidor de Ligante (01ud)
E.117 Rolo Compactador Estático Tanden (01ud)
E.202 Compressor de Ar (01ud)
E.204 Perfuratriz Manual (01ud)
E.207 Conjunto de Britagem (01ud)
E.301 Betoneira (02ud)

NORCONSULT LTDA
E.306 Vibrador de Imersão (04ud)
E.403 Caminhão Basculante (08ud)
E.409 Caminhão Carroceria Fixa (02ud)

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\[4.9 - Cronograma Utilização Equipamentos Revisado.xlsx]Cronog. de Utilização de Equip
E.421 Caminhão Tanque Irrigadeira (02ud)
E.502 Grupo Gerador (01ud)
E.901 Campânula de Ar Comprimido (02ud)
E.906 Compactor Manual Tipo Sapo (02ud)

QD.- 4.9
CRONOGRAMA DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
E.907 Conjunto Moto-Bomba (02ud)
E.920 Máquina de Pintar Faixas (01ud)
RONOGRAMA FÍSICO
5. Informações para Elaboração do
Plano de Execução da Obra

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

098
5. Informações para Elaboração do Plano de Execução da Obra

5.1 Fatores Condicionantes

5.1.1 Localização

A ponte sobre o Rio Parnaíba e seus acessos, objeto deste projeto, tem seu
início na estaca 6510+18,50, situada no 1º encontro da ponte sobre o Rio Parnaíba, logo
após o acesso à cidade de Santa Filomena/PI. O término do segmento ocorre na estaca
6740, na interseção com o eixo da MA-006, no acesso à cidade de Alto Parnaíba/MA.

5.1.2 Clima

A área em estudo possui clima tropical semiúmido quente, com uma estação
seca e outra chuvosa. Nas superfícies dissecadas, o clima é do tipo chuvoso com período
que vai de novembro a abril.

A precipitação média anual nesta unidade geoambiental varia de 900 a


1.500mm; nas chapadas intermediárias o clima é também chuvoso com variação, clima
quente e úmido. As máximas de precipitação ocorrem nos meses de fevereiro e março, as
chamadas chuvas de verão. O rendimento médio anual previsto é 78%, o equivalente a 9
meses ao ano.

5.1.3 Apoio Logístico

O apoio logístico para moradia do pessoal vinculado a obra e a aquisição de


materiais de primeira necessidade poderá ser feito nas cidades de Santa Filomena/PI e
Alto Parnaíba/MA.

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099
Quanto à aquisição de cimento, ferro, madeira, etc., deverá ser utilizada a
praça de Balsas/MA, situada à cerca de 230,20km de Alto Parnaíba/MA, por ser a única da
região capaz de fornecer esses tipos de materiais. Como fonte d’água, será utilizado o Rio
Parnaíba.

A aquisição de materiais asfálticos poderá ser feita nas praças de


Goiânia/GO, Betim/MG e Fortaleza/CE, conforme demostrado no quadro localização de
ocorrências. Os materiais pétreos como, brita, areia e pedra de mão serão extraídos das
ocorrências indicadas no projeto.

5.1.4 Condições de Acesso

O acesso ao trecho, partindo de Teresina, é feito através de rodovias


pavimentadas, utilizando a BR-316 até Estaca Zero, BR-343 até Floriano, a PI-140, de
onde se alcança a cidade de Eliseu Martins, seguindo, então, pela BR-135 até o município
de Monte Alegre. Daí é utilizada a rodovia BR-235/PI, parcialmente implantada, de onde se
atinge a cidade de Santa Filomena/PI.

5.1.5 Prazo para Execução da Obra

O prazo para execução dos serviços propostos é de 720 dias consecutivos,


sendo a época mais favorável para o seu início, o mês de Abril.

5.2 Aspectos Particulares

5.2.1 Acampamento e Instalações Industriais

O acampamento e as instalações industriais deverão ser localizados próximos


à estaca 6510+18,50 (LD), conforme demostrado no quadro localização de ocorrências.

5.2.2 Execução dos Serviços

Tendo em vista a natureza dos trabalhos previstos, o plano de execução da


obra deverá prever as seguintes frentes de trabalho:

 Frente de OAE : - execução de fundações


- confecção de pré-moldados
- armação e formas
- concretagem
 Frente de Terraplenagem : - execução de aterros e cortes
 Frente de Drenagem : - implantação de bueiros
- execução de drenagem superficial
 Frente de Pavimentação : - execução de camadas
- aplicação de materiais betuminosos
 Frente de Proteção Ambiental, Obras Complementares e Sinalização

5.2.3 Drenagem

Em virtude do tipo de material do subleito existente, recomenda-se que os


serviços de drenagem sejam iniciados imediatamente após a conclusão de cada frente de
terraplenagem. Ressalte-se que os tubos de concreto serão produzidos na obra.

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100
5.2.4 Tráfego Durante a Construção

Será de inteira e exclusiva responsabilidade do executante os serviços de


manutenção do tráfego contínuo e em perfeita segurança, os quais deverão ser
convenientemente sinalizados. Esta sinalização deverá ser intensa e eficiente, tanto no
período diurno quanto noturno, de modo a causar o mínimo transtorno ao tráfego.

Não será realizado qualquer pagamento adicional para a sinalização durante


a construção, devendo os seus custos ser diluídos nos preços unitários ofertados.

5.2.5 Pessoal Técnico Necessário a Obra

Tendo em vista os diversos itens de serviços, seus quantitativos e prazo de


execução, considera-se como essencial ao desenvolvimento da obra, a seguinte equipe
básica:

Pessoal de Nível Superior

01 - Engenheiro de Estruturas
01 - Engenheiro Residente

Pessoal de Nível Médio

01 - Encarregado de OAE
01 - Encarregado de Terraplenagem
01 - Encarregado de Drenagem e OAC
01 - Encarregado de Pavimentação
01 - Laboratorista Chefe
01 - Topógrafo Chefe

Pessoal Técnico Necessário à Supervisão da Obra

a) Coordenação b) Equipe de Fiscalização


01 - Engenheiro Residente 01 - Topógrafo Chefe
01 - Engenheiro de Estruturas 01 - Topógrafo Auxiliar
01 - Chefe de Escritório 03 - Auxiliares de Topografia
01 - Desenhista / Calculista 01 - Laboratorista Chefe
01 - Digitador 01 - Laboratorista Auxiliar
01 - Motorista 02 - Auxiliares de Laboratório
01 - Inspetor de Terraplenagem / Drenagem
01 - Inspetor de Pavimentação
01 - Inspetor de OAE

5.3 Equipamento Mínimo

Em função da tipologia dos serviços, das quantidades previstas e das


condições climáticas, a empresa Construtora deverá dispor dos equipamentos relacionados
no quadro QD. - 5.3.1. Os equipamentos deverão ser de origem da praça de Teresina/PI,
distante 891,20km do final do trecho.

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101
TIPO, POTÊNCIA
CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE
OU CAPACIDADE
E001 Trator de Esteiras com Lâmina até 100 HP 01
E002 Trator de Esteiras com Lâmina 100/200 HP 01
E003 Trator de Esteiras com Lâmina 200 HP 01
E007 Trator de Pneus 90 HP 03
E010 Carregadeira Frontal de Pneus 170 HP 02
E011 Retroescavadeira 3/4 jd³ 01
E015 Motoniveladora 125 HP 03
E055 Rolo Pé-de-Carneiro Vibratório Autopropulsor 100 HP 01
E101 Grade de Discos 24" x 24" 01
E103 Rolo Liso Vibratório Autopropulsor 100 HP 01
E105 Rolo de Pneus Autopropulsor 21 t 01
E107 Vassoura Mecânica - 01
E109 Distribuidor de Agregado Autopropulsor - 01
E110 Tanque para Asfalto (a frio) 20.000 l 02
E111 Distribuidor de Ligante 6.000 l 01
E117 Rolo Compactador Estático Tanden 8,9 t 01
E202 Compressor de Ar 350 pcm 04
E204 Perfuratriz Manual - 04
E225 Conjunto de Britagem : FAÇO 80 m³/h 01
E226 Conjunto de Britagem - p/ rachão : FAÇO : 80 m³/h 01
E301 Betoneira 320 l 02
E304 Transportador Manual : Laguna : - carrinho de mão 80 l 04
E306 Vibrador de Imersão 1,5 kw 03
E307 Fábric. Pré-Moldado Concreto : Servimaq : - tubos D=0,2 m M / F - 01
E312 Fábric. Pré-Moldado Concreto : Servimaq : - tubos D=1,0 m M / F - 01
E317 Fábric. Pré-Moldado Concreto : Servimaq : - inst. compl. - balizador - 01
E400 Caminhão Basculante : Mercedes Benz : 1420 - 5 m³ 8,8t 01
E402 Caminhão Carroceria Fixa 12t 02
E403 Caminhão Basculante : Mercedes Benz : LK 1620 - 6 m³ 01
E404 Caminhão Basculante : Mercedes Benz : 2423 K - 10 m³ - 15 t 10m³ 08
E405 Caminhão Basculante : Mercedes Benz : 2423 K - p/ rocha 8 m³ - 13 t 8m³ 01
E407 Caminhão Tanque : Mercedes Benz : 2423 K 10.000 l 02
E406 Caminhão Tanque : Mercedes Benz : L1620/51 6.000 l 02
E408 Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : 710 / 37 4t 01
E416 Veículo Leve : Chevrolet : S10 - pick up (4X4) - 01
E434 Caminhão Carroceria : Mercedes Benz : L 1620/51 - c/guindauto 6 t x m - 01
E502 Grupo Gerador : Heimer : GEHM-150 - 136 / 150 KVA 150 kva 01
E503 Grupo Gerador : Heimer : GEHM-180 - 164 / 180 KVA 180kva 01
E504 Grupo Gerador : Heimer : GEHJD-282 - 282/256 KVA 256kva 01
E508 Grupo Gerador : Heimer : GEHY-3 - 2,5 / 3,0 KVA - 01
E509 Grupo Gerador : Heimer : GEHH-25 - 25,0 / 18,0 KVA - 02
E901 Campânula de Ar Comprimido : Bhemel : - 3 m3 - 02
E904 Máquina de Bancada : Copercorte : serra circular de 12" - 01
E906 Compactador Manual : Wacker : ES600 - soquete vibratório 6 HP 02
E907 Conjunto Moto-Bomba : Hero : 180-SH-75 - com motor 5.000 l/h 02
E908 Máquina para Pintura : Consmaq : 44 - demarcação de faixas autoprop. - 01
E917 Máquina de Bancada : Franho : - C-6A universal de corte p/ chapa - 01
E918 Máquina de Bancada : Harlo : VF-8 - prensa excêntrica 01
E919 Máquina de Bancada : Newton : GMN 1202 - guilhotina 8 t 01
E922 Martelete : Bosch : - perfurador/ rompedor elétrico 11316 - 01

RODOVIA : BR-235/MA RELAÇÃO DE EQUIPAMENTO MÍNIMO


TRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - DIV. MA/TO
SUBTRECHO : DIV. PI/MA (Alto Parnaíba) - Rio das Balsas
SEGMENTO : km 0,0 ao km 4,6 NORCONSULT LTDA QD. - 5.3.1
S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\[5.3.1 - Equipamento Mínimo.xlsx]Relação de Equipamento Mínimo

102
6. Especificações

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

103
6.1 Especificações Gerais

As Especificações Gerais para Obras Rodoviárias oficialmente adotadas no DNIT


são aplicáveis aos serviços, ressalvadas as modificações e acréscimos específicos indicados
nas Especificações Particulares.

A listagem dessas Especificações Gerais é a seguinte:

a) TERRAPLENAGEM

DNIT 104/2009-ES Serviços Preliminares


DNIT 105/2009-ES Caminhos de Serviço
DNIT 106/2009-ES Cortes
DNIT 107/2009-ES Empréstimos
DNIT 108/2009-ES Aterros

b) PAVIMENTAÇÃO

DNIT 031/2006-ES Pavimentos Flexíveis - Concreto Asfáltico


DNIT 137/2010-ES Regularização do Subleito
DNIT 139/2010-ES Sub-base Estabilizada Granulometricamente
DNIT 141/2010-ES Base Estabilizada Granulometricamente
DNIT 144/2014-ES Imprimação com Ligante Asfáltico
DNIT 145/2012-ES Pintura de Ligação com Ligante Asfáltico
DNIT 147/2012-ES Tratamento Superficial Duplo

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104
c) DRENAGEM

DNIT 015/2006-ES Drenos Subterrâneos


DNIT 018/2006-ES Sarjetas e Valetas de Drenagem
DNIT 020/2006-ES Meios-fios e Guias
DNIT 021/2004-ES Entradas e Descidas D’Água
DNIT 022/2006-ES Dissipador de Energia
DNIT 023/2006-ES Bueiros Tubulares de Concreto
DNIT 025/2004-ES Bueiros Celulares de Concreto
DNIT 026/2004-ES Caixas Coletoras

d) OBRAS COMPLEMENTARES

DNER-ES 144/85 Defensas Metálicas


DNIT 088/2006-ES Dispositivos de Segurança Lateral: Guarda-rodas,
Guarda-corpos e Barreiras
DNIT 099/2009-ES Cercas de Arame Farpado

e) SINALIZAÇÃO
DNIT 100/2009-ES Segurança no Tráfego Rodoviário - Sinalização
Horizontal
DNIT 101/2009-ES Segurança no Tráfego Rodoviário - Sinalização
Vertical

f) OBRAS DE ARTE ESPECIAIS

DNIT 091/2006-ES Tratamento de Aparelhos de Apoio: Concreto,


Neoprene e Metálicos
DNIT 116/2009-ES Serviços Preliminares
DNIT 117/2009-ES Concretos, Argamassas e Calda de Cimento para
Injeção
DNIT 118/2009-ES Armaduras para Concreto Armado
DNIT 119/2009-ES Armaduras para Concreto Protendido
DNIT 120/2009-ES Formas
DNIT 121/2009-ES Fundações
DNIT 122/2009-ES Estruturas de Concreto Armado
DNIT 123/2009-ES Estruturas de Concreto Protendido
DNIT 124/2009-ES Escoramentos

g) PROTEÇÃO DO CORPO ESTRADAL

DNIT-ES 073/2006 Tratamento Ambiental de Áreas de Uso de Obras e do


Passivo Ambiental de Áreas consideradas Planas ou
de Pouca Declividade por Revegetação Arbórea e
Arbustiva
DNIT-ES 102/2009 Proteção Vegetal

h) MATERIAIS

DNER-EM 363/97 Asfaltos Diluídos - Tipo Cura Média


DNER-EM 370/97 Defensas Metálicas de Perfis Zincados
DNIT 165/2013-EM Emulsões Asfálticas para Pavimentação

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105
6.2 Especificações Complementares

São apresentadas a seguir, as Especificações Complementares a serem


utilizadas na execução das obras.

 EC-S-01 - Tachas e Tachões


 EC-G-01 - Instalações da Obra e Desmobilização
 EC-G-02 - Desvio de Tráfego

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106
EC-S-01 Tachas e Tachões

1. Conceituação

Tachas e Tachões são elementos refletivos colocados em trechos de rodovia


que apresentem uma das seguintes condições:

 restrições de ordem geométrica;


 área sujeita à neblina;
 região de elevado índice pluviométrico.

2. Colocação

Pista Dupla - Mão Única

a. Bordo - Serão utilizadas tachas brancas monodirecionais, dotadas de


elementos refletores BRANCOS, com os seguintes espaçamentos:

 em tangentes: uma tacha a cada 16,00m;


 em curvas: uma tacha a cada 8,00m;
 em obras de arte: a 150,00m antes das obras de arte, uma tacha a cada 4,00m.

b. Eixo - Serão utilizadas tachas brancas monodirecionais com refletores


BRANCOS. Devem ser agrupadas e implantadas no terço médio do trecho
não pintado, entre as faixas delimitadoras do eixo.

3. Materiais

As tachas e os tachões serão confeccionados em resina epóxi e assentados


com cola e base de poliéster.

4. Medição

As tachas e os tachões serão medidos por unidade assentada.

5. Pagamento

O pagamento será feito pelo preço unitário proposto, para a quantidade


medida, devendo incluir toda mão de obra, materiais, equipamentos e incidências relativas
a execução deste serviço.

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107
EC-G-01 Instalações da Obra e Desmobilização

1. Generalidades

A instalação do canteiro de obras envolve a construção e montagem do(s)


acampamento(s), inclusive oficina(s) da(s) construtora(s) e usinas misturadoras de
agregados, asfalto ou cimento Portland, britador(es), etc.

São condições básicas para instalação do acampamento e canteiro, além de


conservação e limpeza:

 Disponibilidade de água potável em quantidade adequada;


 Disposição de esgotos sanitários em fossas sépticas instaladas a distância
segura de poços de abastecimento d’água e de talvegues naturais;
 Localização das instalações afastadas e de áreas insalubres naturais, onde
proliferam mosquitos e outros vetores;
 As áreas utilizadas devem ser limpas de solo vegetal, que será estocado em
lugar próprio, a fim de ser incorporado ás áreas afetadas pela construção.

O material oriundo desta limpeza deve ser estocado em áreas não sujeitas à
erosão, devendo ser reincorporado à área ocupada após a desmobilização, visando uma
recuperação do uso original e da vegetação eliminada quando da instalação, tudo de
acordo com a especificação complementar.

Os britadores e as usinas de asfalto instaladas serão providos de filtros de pó e


dispositivos de absorção de ruídos para proteção aos trabalhadores e terceiros.

Além disso, a água será aspargida, com freqüência, nas imediações dos
britadores e habitações dos moradores como medida de higiene e proteção contra o pó
residual que possa ainda existir.

Os locais para instalação dos britadores, oficinas, usinas, etc., serão indicados
na fase do projeto. Esses locais serão situados, preferencialmente, longe das
aglomerações urbanas, do próprio acampamento da construtora, de hospitais e de
escolas.

2. Desmobilização

A desmobilização do canteiro de obra será executada pela construtora, que


deverá recuperar o uso original das áreas.

2.1 Dimensionamento de Acampamento

Nos documentos de licitação, o concorrente deverá definir os locais, justificando-


os caso seja diferentes dos indicados em projeto, e incluir os projetos básicos das
instalações. O acampamento deverá ter dimensões compatíveis com a quantidade de
trabalhadores que vão utilizá-lo.

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108
 Pé direito de toda a edificação deve ser, no mínimo, de 2,80 m;
 As instalações sanitárias deverão integrar todos os conjuntos e obedecer aos
quesitos mínimos de conforto e de recursos para todos os fins de higiene,
devendo ser dimensionados um lavatório para cada grupo de 10 (dez)
trabalhadores;
 Os dormitórios deverão ter áreas mínimas por pessoa da ordem de 2,50 m².

2.2 Serviços Gerais de Canteiro

Os efluentes, tais como: óleos, graxas oriundos da


lavagem/limpeza/manutenção de equipamentos das oficinas de campo, devem ser
controlados através de dispositivos de filtragem e contenção. A construtora deverá manter
seu canteiro em boas condições de limpeza durante o desenvolvimento da obra e
igualmente quando da sua conclusão. Todo o lixo degradável deverá ser enterrado ou
incinerado. A incineração deve ser feita com cuidado para evitar incêndios; quando
enterrado, os cuidados devem se dirigir ao impedimento de poluir mananciais
subterrâneos. As áreas usadas para estoque de agregados, de asfalto ou usinas, devem
ser totalmente limpas, inclusive do material derramado durante as operações. Os tambores
e outros materiais tornados inservíveis devem ser recolhidos e dispostos em lixeiras, pré-
selecionadas.

3. Controle

O controle dos serviços será visual.

4. Medição

Estes serviços não serão medidos.

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EC-G-02 Desvio de Tráfego

1. Generalidades

As vias públicas percorridas pelos equipamentos terão uma sinalização de obra


eficiente e, se possível, superabundante, para permitir um tráfego seguro e que possibilite
uma proteção global aos motoristas transeuntes. Será dada toda prioridade ao controle do
item velocidade. Os serviços executados por caminhões alugados (carreteiros) serão
submetidos ao mesmo controle e, além disso, serão verificados pela construtora, com
freqüência, quanto ao seu estado de manutenção.

Os locais de passagem de equipamentos de obras devem ser aspergidos por


água quando se mostrarem muito ressequidos, provocando nuvens de poeira a ponto de
diminuir a visibilidade dos motoristas, trabalhadores e terceiros. A lama formada, nas
épocas de chuvas, deverá ser retirada e depositada em locais que não ofereçam perigo
nem prejudiquem a preservação ambiental.

Os trechos poeirentos deverão ser freqüentemente irrigados, principalmente nas


passagens por áreas habitadas. O carregamento dos veículos e equipamentos
transportados deverá obedecer à capacidade dos mesmos, não podendo excedê-los sob
qualquer justificativa. O transporte do material ferroso ou granular e misturas asfálticas
deverá ser feito exclusivamente com a báscula com lonas. O trabalho noturno deverá ser
evitado nas área habitadas, a menos que haja liberação pela Fiscalização. Nestes casos, a
sinalização para proteção dos operadores e usuários deverá ser abundante e ostensiva.

2. Equipamentos

Os equipamentos a serem utilizados nos diversos serviços são: no caso do item


1.3 e 1.5 - caminhões-pipa com barra de aspersão; para o Item 1.4 - motoniveladora, pá-
carregadeira e basculante.

3. Controle

O controle dos serviços será visual.

4. Medição

Estes serviços não serão medidos.

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110
6.3 Especificações Particulares

São apresentadas a seguir, as Especificações Particulares a serem utilizadas


na execução das obras.

 EP-P-01 - Imprimação
 EP-P-02 - Pintura de Ligação
 EP-P-03 - Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ)
 EP-P-04 - Tratamento Superficial Duplo
 EP-P-05 - Aquisição de Materiais Betuminosos
 EP-P-06 - Transporte de Materiais Betuminosos

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EP-P-01 Imprimação (DNIT 144/2014-ES)

5. Condições Específicas

5.1 Material

O material a ser empregado na imprimação deverá ser Asfalto Diluído do tipo


CM-30, satisfazendo todas as especificações aprovadas pelo DNIT, e será aplicado à taxa
de 1,2 l/m².

EP-P-02 Pintura de Ligação (DNIT 145/2012-ES)

5. Condições Específicas

5.1 Material

O material a ser utilizado na pintura de ligação deverá ser Emulsão Asfáltica


do tipo RR-1C, satisfazendo todas as especificações aprovadas pelo DNIT, e será aplicada
a uma taxa de 0,4 l/m².

EP-P-03 Concreto Betuminoso Usinado a Quente - CBUQ (DNIT 031/2006-ES)

Todos os materiais empregados na execução do CBUQ deverão satisfazer as


especificações adotadas pelo DNIT.

 Ligante Betuminoso

O material betuminoso a ser empregado na execução do CBUQ deverá ser o


cimento asfáltico de petróleo, de tipo CAP-50/70.

 Composição da Mistura

A composição da mistura deverá satisfazer os seguintes requisitos:

Faixa “B”
BINDER CAPA
Brita 71,00% 83,70%
Areia 24,00% 8,00%
Filler - 2,80%
Ligante Betuminoso 5,00% 5,50%
Fibra - -
Densidade de Mistura 2,400 t/m³ 2,400 t/m³
Melhorador de Adesividade 0,5% em peso (relação ao ligante)

 Pagamento

O CBUQ será pago após a medição do serviço executado. Não serão pagos
os excessos em relação ao projeto. O preço unitário incluirá a obtenção dos materiais,
melhorador de adesividade, preparo, transporte, espalhamento e compressão da mistura,
mão-de-obra e todos os encargos. A medição deverá ser executada em tonelada.

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112
EP-P-04 Tratamento Superficial Duplo c/banho diluído (DNIT 147/2012-ES)

5.1. Materiais

5.1.1 Será utilizada emulsão tipo RR-2C.

5.1.2 Melhorador de Adesividade.

Não havendo boa adesividade entre o ligante betuminoso e o agregado,


deverá ser empregado um melhorador de adesividade.

5.1.3 Agregado

O agregado será a brita obtida da pedreira indicada no projeto.

5.1.4 Taxas de aplicação e de espalhamento

As quantidades de agregados e de ligante deverão ser aprovadas pela


Fiscalização antes do início dos serviços e serão, aproximadamente, as seguintes:

 Agregados : 37,10 kg/m²


 Ligante : 3,00 l/m²

EP-P-05 Aquisição de Materiais Betuminosos

1. Generalidades

Esta especificação refere-se à aquisição de materiais betuminosos.

2. Medição

Será medido em tonelada, segundo as quantidades efetivamente utilizadas nos


diversos serviços.

3. Pagamento

As empresas deverão apresentar em suas propostas, os preços de aquisição


de materiais betuminosos disponibilizados pelo acompanhamento de preços regionais de
distribuição de asfaltos, realizado pela Agência Nacional de Petróleo - ANP de acordo com
Portaria DNIT nº 1.078, de 11/08/2015, publicada no DOU em 12/08/2015, conforme
transcrições a seguir.

“Art. 3º Os produtos asfálticos necessários às obras de infraestrutura de


transportes do DNIT terão seus preços de referência definidos em função do binômio
“aquisição + transporte”, definindo-se a solução mais vantajosa ao erário em função do
conhecimento do acompanhamento de preços realizado e divulgado mensalmente pela
Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) e da natureza do
transporte.”

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113
Aquisição

“Art. 4° Os produtos asfálticos terão seus preços de referência para aquisição


definidos em função do acompanhamento de distribuição de asfaltos realizado e
disponibilizado pela ANP em seu endereço eletrônico, por unidade da federação, acrescidos
das respectivas alíquotas de ICMS e do BDI diferenciado...”. O BDI diferenciado adotado foi
de 21,24% (Vinte e um vírgula vinte e quatro por cento), conforme Memorando Circular nº
03/2016-DIREX/CGCIT de 02/02/2016.

O pagamento será realizado pelos preços unitários propostos, que incluirão


todas as operações, perdas, despesas de armazenamento, mão de obra, equipamentos e
incidências.

Para materiais asfálticos não contemplados pelo acompanhamento da ANP e


suas variações com polímero, a cotação de preço deverá ser realizada de acordo com a
Instrução de Serviço IS-15/2006.

O pagamento será realizado pelos preços unitários propostos, que incluirão


todas as operações, perdas, despesas de armazenamento, mão de obra, equipamentos e
incidências.

EP-P-06 Transporte de Materiais Betuminosos

1. Generalidades

Esta especificação refere-se ao transporte de materiais betuminosos, a serem


utilizados nos serviços de pavimentação.

2. Medição

Será medido em tonelada, segundo as quantidades efetivamente utilizadas nos


diversos serviços de pavimentação.

3. Pagamento

As empresas deverão apresentar em suas propostas, os preços de aquisição


de materiais betuminosos disponibilizados pelo acompanhamento de preços regionais de
distribuição de asfaltos, realizado pela Agência Nacional de Petróleo - ANP de acordo com
Portaria DNIT nº 1.078, de 11/08/2015, publicada no DOU em 12/08/2015, conforme
transcrições a seguir.

“Art. 3º Os produtos asfálticos necessários às obras de infraestrutura de


transportes do DNIT terão seus preços de referência definidos em função do binômio
“aquisição + transporte”, definindo-se a solução mais vantajosa ao erário em função do
conhecimento do acompanhamento de preços realizado e divulgado mensalmente pela
Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) e da natureza do
transporte”.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\6 - Especificações.doc

114
Transporte

“Art. 6° A origem do cimento asfáltico de petróleo e do asfalto diluído de


petróleo será definida no local das refinarias da Petrobras ou nas capitais das unidades da
federação com divulgação de preços na base da ANP. No caso das emulsões asfálticas e
dos asfaltos modificados, a origem destes materiais será definida nas bases de
industrialização do respectivo produto asfáltico mais próximas à localização das obras... A
adoção deste critério objetiva reduzir as distorções advindas da ponderação de preços e
quantidades na base de cálculo da ANP.”

O pagamento será realizado pelos preços unitários propostos, que incluirão


todas as operações, perdas, despesas de armazenamento, mão de obra, equipamentos e
incidências.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\6 - Especificações.doc

115
7. Anexos

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

116
7.1 - Termos de Referência

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

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ANEXO III

TERMOS DE REFERÉNCIA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA


CONSTRUÇÃO DE UMA PONTE SOBRE O RIO PARNAÍBA E SEUS ACESSOS, NO MUNICÍPIO DE
SANTA FILOMENA/PI.

1-Introdução

Os presentes Termos de Referências referem-se aos serviços necessários à elaboração do projeto executivo
da ponte rodoviária e seus acessos situada no trecho rodoviário abaixo descrito
- Rodovia: BR-235/PI
- Trecho: Divisa BA/PI- Divisa PI/MA (Alto Parnaíba)
- Subtrecho: Entr. PI-254(B) (Sta.Filomena) - Divisa PI/MA (Alto Parnaíba)
- Segmento: Km 443,8
- Código do PNV: 235BPI0430
- Extensão aproximada da ponte: 150,0 m

2-Objetivo
Estes Termos de Referência têm por finalidade definir os objetivos e as diretrizes a serem observadas para
elaboração do projeto executivo em questão.

3-Fases
O projeto será desenvolvido de acordo com o preconizado na IS-124 das Diretrizes Básicas para Elaboração
de Estudos e Projetos Rodoviários, ed. 1999 e no Manual de Projeto de Obras-de-Arte Especiais, ed. 1996,
todos do extinto DNER, conforme se segue.

3.1. Fase A – Fase Preliminar


Desenvolvida segundo o item 3.1 da IS-214 das Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos
Rodoviários.

3.2- Fase B- Anteprojeto

Esta fase será desenvolvida conforme preconizado no item 3.2 da IS-214 das Diretrizes Básicas e no Capítulo
2 do Manual de Obras-de-Arte Especiais.

Já no anteprojeto, deve-se considerar a questão da inserção da ponte dentro do conjunto da obra rodoviária,
definindo-se:
¾ modificações necessárias a efetuar no greide da rodovia, decorrentes do tirante livre da obra,
estabelecido em função dos estudos hidrológicos realizados;
¾ problemas dos acessos;
¾ revestimento da superestrutura;
¾ sinalização na entrada e na saída da ponte;
¾ sinalização horizontal na ponte;
¾ defensas; e
¾ outros itens estabelecidos nas normas em vigor.
Uma vez definido o local da travessia e estabelecida a concepção do projeto, incluindo o número de vãos,
serão programadas sondagens à percussão em cada um dos pontos de apoio e sondagens rotativas em
pontos de apoio alternados, de forma a definir o perfil geotécnico do terreno, fazendo-se constar, do
anteprojeto, os boletins das sondagens realizadas.

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PROCESSO Nº 50618.000271/2002-55

3.3 – Fase C – Projeto


Após examinado e aceito o anteprojeto pela Gerência de Estudos e Projetos, será desenvolvido o
projeto executivo, com desenhos de forma e armação, memória de cálculo, quantitativos, composições
de preços unitários e especificações dos materiais, levando-se em conta o constante do item 3.3 da IS-
214 das Diretrizes Básicas e do Capítulo 3 do Manual de Projeto de Obras-de-Arte Especiais.

4.- Relatórios
Todos os relatórios serão apresentados conforme o preconizado nas Instruções para Apresentação de
Relatórios e Projetos Executivos de Engenharia para Restauração de Rodovias Federais, ed. 1989, com as
devidas adaptações para o tipo de obra que se está projetando.
A Impressão Definitiva do Projeto, além das vias impressas será, também, encaminhada em CD-ROM,
organizada da seguinte forma.
- CD Nº 01 - Projeto Executivo (sem Orçamento)
- CD Nº 02 – Orçamento e Plano de Execução da Obra

4.1 – Relatório de Andamento


O Relatório de Andamento (RA) deverá ser apresentado em 2 (duas) vias (Unidade Local e UNIT). A UNIT
emitirá o seu parecer sobre o conteúdo do Relatório. Caso a UNIT julgue que o RA está em condições de ser
aceito, será aberto um processo e, por intermédio deste, um parecer da UNIT, à GERESP. O RA deverá conter
o cronograma dos trabalhos, com a indicação dos serviços previstos e executados, assim como, as alterações
procedidas no plano de trabalho e na equipe. O seu conteúdo será o seguinte.
- Índice: indica a paginação do início de cada capítulo.
- Apresentação: fornece informações sobre a identificação da empresa, o número e o objeto do contrato,
a rodovia, o trecho, o subtrecho, o segmento, a extensão da ponte e a identificação do Relatório.
- Mapa da Situação: indica o trecho em estudo, o segmento em destaque e sua situação em relação à
região, com sua amarração às principais localidades e à rede de transporte existente.
- Desenvolvimento apresenta detalhadamente, por item de serviço, os trabalhos executados, resultados
obtidos e conclusões e soluções recomendadas conforme conceito expostos nestes Termos de
Referência.
- Cronograma geral: indica o desenvolvimento do serviço, por item do escopo básico, previsto e
realizado, em porcentagem.
- Anexos: deverão ser apresentadas cópias de correspondências relativas ao contrato, atas de reuniões,
expedientes sobre alteração de equipes e qualquer outro documento necessário ao acompanhamento
dos serviços.
- Cópias do instrumento contratual correspondente e da publicação, no Diário Oficial da União, do
extrato contratual, com a data em que ocorreu.
- Cópia de todas as demais publicações de alterações e eventos contratuais, as quais deverão ser
incluídas neste e nos relatórios ao mês em que ocorreram.
- Cópia dos presentes Termos de Referência

4.1 – Relatório da Fase Preliminar


Será apresentado em 02 (duas), por intermédio do Relatório Parcial nº 01 (RP-01) e compreenderá os volumes
previstos no item 4.1 da IS-214 das Diretrizes Básicas.
Nesta fase, serão realizados os seguintes estudos:
¾ Hidrológicos (IS-203), com o objetivo principal de estabelecer o nível de máxima cheia e definir o
tirante livre da obra.
¾ Topográficos (IS-204 e IS-205), com vistas à inserção da ponte dentro do conjunto da obra rodoviária.
¾ Geotécnicos, conforme o item 3.2.5 da IS-205.
¾ Geológicos complementares, se for o caso (IS-202), para a definição do tipo de fundação a empregar.

4.2 – Relatório do Anteprojeto

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Será apresentado em 02 (duas) vias, por intermédio do Relatório Parcial nº 02 (RP-02) e compreenderá os
volumes previstos no item 4.2 da IS-214 da Diretrizes Básicas.

4.3 – Projeto Executivo

4.3.1 Minuta do Projeto Executivo


Após a aceitação dos anteprojetos pela GERESP, deve-se iniciar o desenvolvimento do projeto executivo.
O Projeto Executivo será, inicialmente, apresentado, em forma de Minuta, em uma via, que deverá ser
encaminhada à GERESP pela UNIT.
Deve-se observar o item 4.3 da IS-214 das Diretrizes Básicas.

4.3.2 – Impressão Definitiva do Projeto Executivo


Somente após a aceitação da Minuta do Projeto Executivo, pelo Gerente de Estudos e Projetos, será
autorizada a sua Impressão Definitiva, que será constituída de (cinco) vias, todas dando entrada na UNIT e,
posteriormente, encaminhadas à GERESP, devendo-se atentar para o item 4.3 da IS-214 das Diretrizes
Básicas.

5 – Cronograma de Apresentação de Relatórios

5.1 – Cronograma de Apresentação dos Relatórios


PRAZO
DISCRIMINAÇÃO
(DIAS)
1- Relatório de Andamento nº 01 (RA-01) 30 (trinta)
2- Relatório Parcial nº 01 (RP-01) 60 (sessenta)
3- Relatório Parcial nº 02 (RP-02) (Anteprojeto) 90 (noventa)
4- Minuta do Projeto Executivo 120 (cento e vinte)
5- Impressão Definitiva do Projeto Executivo 150 (cento e cinqüenta)
Observação: No volume 1 de cada um dos relatórios (nos 2 a 5) serão incluídas, como um Apêndice, cópias dos
presentes Termos de Referência.

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7.2 - ART da Projetista

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

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122
123
7.3 - ART dos Técnicos Responsáveis pela
Elaboração do Projeto

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

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7.4 - Relação dos Técnicos Responsáveis pela
Elaboração do Projeto

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

136
RELAÇÃO DOS TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO

NOME DO TÉCNICO SERVIÇO Nº DO CREA

José Alves Pedrosa Coordenador Geral 7.640-D/PE

Estudos Topográficos, Estudos Geotécnicos e


Antonio Carlos Ramos 7.202-D/PE
Projeto de Pavimentação

Projeto Geométrico, Projeto de Interseções e


Abel de Oliveira Filho 7.323-D/PE
Projeto de Obras de Arte Especiais

Renata Alves da Costa Pedrosa Estudo de Tráfego e Projeto de Sinalização 33.356-D/PE

Estudos Hidrológicos, Projeto de Drenagem e


Joel César de Albuquerque Júnior 80.017-D/SP
Obras de Arte Correntes

Estudos Ambientais e Projeto de Reabilitação


Enúbia Lopes Melo 21.564-D/PE
Ambiental

Projeto de Terraplenagem e Projeto de


Maria Ângela Nava 10.512-D/PE
Desapropriação

Orçamento, Especificações e Plano de


Sandra Maria Coutinho Almeida 22.689-D/PE
Execução de Obras

Carlos Augusto Pinto Fuganti Projeto de Obras de Arte Especiais 10.965-D/PR

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\7.4 - Relação dos Técnicos Responsáveis pela Elaboração do Projeto.doc

137
7.5 - Declarações

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

138
DECLARAÇÃO

Eu, Eng.º José Alves Pedrosa, CREA nº 7.640-D/PE, responsável pela


Coordenador Geral do Projeto, representante da empresa Norconsult - Projetos e
Consultoria Ltda., como seu responsável técnico, declaro que calculei e verifiquei os
quantitativos relativos aos estudos e projetos, pelos quais assumo total responsabilidade.

Teresina/PI, 19 de Novembro de 2018.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\7.5 - Declarações.doc

139
DECLARAÇÃO

O Engº Antônio Carlos Ramos, CREA nº 7.202-D/PE, responsável pelos


Estudos Topográficos, Estudos Geotécnicos e Projeto de Pavimentação, e a empresa
Norconsult - Projetos e Consultoria Ltda., aqui representada pelo seu responsável técnico,
o Eng.º José Alves Pedrosa, declaramos que calculamos e verificamos os quantitativos
relativos aos Estudos Topográficos, Estudos Geotécnicos e Projeto de Pavimentação,
pelos quais assumimos total responsabilidade.

Teresina/PI, 19 de Novembro de 2018.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\7.5 - Declarações.doc

140
DECLARAÇÃO

O Eng.º Joel César de Albuquerque Júnior, CREA nº 80.017-D/SP,


responsável pelos Estudos Hidrológicos, Projeto de Drenagem e Obras de Arte Correntes,
e a empresa Norconsult - Projetos e Consultoria Ltda., aqui representada pelo seu
responsável técnico, o Eng.º José Alves Pedrosa, declaramos que calculamos e
verificamos os quantitativos relativos aos Estudos Hidrológicos, Projeto de Drenagem e
Obras de Arte Correntes, pelos quais assumimos total responsabilidade.

Teresina/PI, 19 de Novembro de 2018.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\7.5 - Declarações.doc

141
DECLARAÇÃO

O Eng.º Abel de Oliveira Filho, CREA nº 7.323-D/PE, responsável pelo Projeto


Geométrico, Projeto de Interseções e Projeto de Obras de Arte Especiais, e a empresa
Norconsult - Projetos e Consultoria Ltda., aqui representada pelo seu responsável técnico,
o Eng.º José Alves Pedrosa, declaramos que calculamos e verificamos os quantitativos
relativos ao Projeto Geométrico, Projeto de Interseções e Projeto de Obras de Arte
Especiais, pelos quais assumimos total responsabilidade.

Teresina/PI, 19 de Novembro de 2018.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\7.5 - Declarações.doc

142
DECLARAÇÃO

A Eng.ª Sandra Maria Coutinho Almeida, CREA nº 22.689-D/PE, responsável


pelos projetos de Orçamento, Especificações e Plano de Execução de Obras, e a empresa
Norconsult - Projetos e Consultoria Ltda., aqui representada pelo seu responsável técnico,
o Eng.º José Alves Pedrosa, declaramos que calculamos e verificamos os quantitativos
relativos aos projetos de Orçamento, Especificações e Plano de Execução de Obras, pelos
quais assumimos total responsabilidade.

Teresina/PI, 19 de Novembro de 2018.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\7.5 - Declarações.doc

143
DECLARAÇÃO

A Eng.ª Enúbia Lopes Melo, CREA nº 21.564-D/PE, responsável pelos


Estudos Ambientais e Projeto de Reabilitação Ambiental, e a empresa Norconsult - Projetos
e Consultoria Ltda., aqui representada pelo seu responsável técnico, o Eng.º José Alves
Pedrosa, declaramos que calculamos e verificamos os quantitativos relativos aos Estudos
Ambientais e Projeto de Reabilitação Ambiental, pelos quais assumimos total
responsabilidade.

Teresina/PI, 19 de Novembro de 2018.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\7.5 - Declarações.doc

144
DECLARAÇÃO

A Eng.ª Maria Ângela Nava, CREA nº 10.512-D/PE, responsável pelo


Projeto de Terraplenagem e Projeto de Desapropriação, e a empresa Norconsult - Projetos
e Consultoria Ltda., aqui representada pelo seu responsável técnico, o Eng.º José Alves
Pedrosa, declaramos que calculamos e verificamos os quantitativos relativos ao Projeto de
Terraplenagem e Projeto de Desapropriação, pelos quais assumimos total
responsabilidade.

Teresina/PI, 19 de Novembro de 2018.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\7.5 - Declarações.doc

145
DECLARAÇÃO

A Eng.ª Renata Alves da Costa Pedrosa, CREA nº 33.356-D/PE, responsável


pelo Estudo de Tráfego e Projeto de Sinalização, e a empresa Norconsult - Projetos e
Consultoria Ltda., aqui representada pelo seu responsável técnico, o Eng.º José Alves
Pedrosa, declaramos que calculamos e verificamos os quantitativos relativos ao Estudo de
Tráfego e Projeto de Sinalização, pelos quais assumimos total responsabilidade.

Teresina/PI, 19 de Novembro de 2018.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\7.5 - Declarações.doc

146
DECLARAÇÃO

O Eng.º Carlos Augusto Pinto Fuganti, CREA nº 10.965-D/PR, responsável


pelo Projeto de Obras de Arte Especiais, e a empresa Norconsult - Projetos e Consultoria
Ltda., aqui representada pelo seu responsável técnico, o Eng.º José Alves Pedrosa,
declaramos que calculamos e verificamos os quantitativos relativos ao Projeto de Obras de
Arte Especiais, pelo qual assumimos total responsabilidade.

Teresina/PI, 19 de Novembro de 2018.

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\7.5 - Declarações.doc

147

8. Termo de Encerramento

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

148
8. Termo de Encerramento

Este “Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência”,


referente à elaboração do Projeto Executivo de Engenharia para Implantação de OAE,
incluindo Pavimentação de seu Acesso, correspondente a Rodovia BR-235/PI/MA, contém
149 páginas, numericamente ordenadas de 001 a 149.

Teresina/PI, 19 de Novembro de 2018.

José Alves Pedrosa


Coordenador Geral
CREA nº 7.640-D/PE

S:\Contratos\Nº 87 - Ponte sobre Rio Parnaíba e Acessos\Relatórios\Final\Novembro-2018\Volume 1 - Relatório do Projeto\Relatório.doc

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