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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
A fazenda possui argila sobrando, ela é usada para cobrir o próprio aterro,
diferente da região oeste do estado que apresenta mais pedra que argila, fazendo com
que os aterros de lá tenham que pegar argila em outros municípios. A RECICLE não
precisa entrar com processo junto com o Departamento Nacional de Produção Mineral
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(DNPM), pois tudo é feito no mesmo sítio, se essa argila fosse carregada pra outra área,
teria.
Nesse galpão, os resíduos são jogados em uma esteira rolante e são separados
manualmente por 6 pessoas, essa separação é feita em categorias: plástico, ferro,
madeira, papel, etc. Cada tipo de material possui o seu monte específico. O papel e o
plástico são vendidos e a madeira vira farelo para ser usado em olarias. No final da
esteira, o que sobra, vai para a máquina recicladora, na qual o material é triturado na
britadeira e passa por uma espécie de peneira, de onde saem saibros fino, médio e
grosso. Segundo o proprietário Paulo Caseca, no início do negócio ele não conhecia os
resíduos que vinham, os primeiros saibros vendidos possuíam uma enorme quantidade
de pregos, o que gerava um grande transtorno para os clientes, pois era comum furar-se
pneus com esse material. Hoje, essas esteiras apresentam eletroímãs que ‘seguram’
esses pregos e o encaminham para um local separado, a central chega a colher 4 m³ de
prego por semana.
O saibro fino por possuir boa densidade é utilizado no lugar da areia suja na
fabricação de viga baldrame, enquanto o saibro sai por R$ 13 o m³, a areia suja sairia
por R$ 30 o m³. O saibro grosso pode ser utilizado na fundação de terrenos não-
sedimentados, ele custa R$ 12 o m³, bem menos que o material comumente usado, O
gesso até pouco tempo atrás não era reaproveitado. Por 90% da produção nacional vir
do estado de Pernambuco, o valor do frete era consideravelmente alto, era preciso
reciclar esse tipo de material, hoje ele é utilizado como corretivo de solo, na produção
do cimento e pode ser reciclado sucessivamente.
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4 EMASA
De todas as cargas que chegam ao aterro são retiradas amostras de acordo com
o plano estatístico de amostragem de resíduos, a amostra é analisada em laboratório para
verificar sua toxicidade e o resultado é anotado em arquivo. O aterro industrial de
Blumenau está apto a receber 4 tipos de resíduos: Classe 1, Classe 2, resíduos de
serviços de saúde (RSS) e os efluentes de estação de tratamento. O resíduo classe 1 é
classificado como perigoso, porque oferece risco à saúde pública e ao meio ambiente
por conter, por exemplo, metais pesados ou elementos tóxicos. O resíduo classe 2 não é
considerado perigoso, como por exemplo o lodo que resulta dos processos da indústria
têxtil. O resíduo de serviços de saúde, mais conhecidos como lixo hospitalar, é gerado
em hospitais, clínicas, farmácias, são exemplos desse tipo de resíduo: medicamentos
vencidos, seringas, agulhas e peças anatômicas. O quarto tipo de resíduo tratado no
aterro são os efluentes líquidos gerados em diferentes atividades ou processos.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS