Você está na página 1de 16

PROPOSTA DE PROJETO DE PESQUISA – MESTRADO

A UTILIZAÇÃO DA TERRA INFUSÓRIA (DIATOMÁCEA) COMO RESÍDUO


DA FABRICAÇÃO DE CERVEJA E O POTENCIAL PARA SEU USO COMO
MATÉRIA-PRIMA DA CERÂMICA

Autora: Florence Rezende Leite


Orientadora: Maria Lúcia Pereira Antunes

SOROCABA
2016
RESUMO

Resíduos sólidos são vistos como grandes geradores de problemas ambientais,


pois eles ocupam áreas amplas em ruas e aterros sanitários, além de estarem
suscetíveis a afetar a saúde da população e causar problemas no meio ambiente. Quem
gera o resíduo deve verificar seu potencial de risco bem como buscar soluções para sua
reciclagem ou destinação final. A terra diatomácea (infusória/ diatomita) é um mineral
sedimentar, que surge de frústulas ou carapaças de organismos unicelulares, tais como
algas microscópicas. Ela é utilizada pelas indústrias cervejeiras durante o processo de
filtração da cerveja, sendo que após a filtração torna-se um resíduo industrial que pode
ser reaproveitado, porém deve passar por alguns procedimentos. Atualmente diversos
resíduos estão sendo incorporados a argila durante a fabricação de cerâmicas. Neste
trabalho haverá o estudo das propriedades de argilas (matérias prima da cerâmica)
coletadas em Sorocaba e Itu e da terra infusória antes e após a filtração da cerveja, e
também sua possível incorporação como resíduo na cerâmica (vermelha ou branca).

Palavras-chave: resíduos sólidos, terra diatomácea (infusória), filtração, cerveja,


cerâmica, argila.
INTRODUÇÃO:

O lixo decorrente de atividades realizadas na indústria e na agricultura é hoje


denominado em termos técnicos de resíduo, além disso, a administração do mesmo é
obrigação de quem produz o resíduo. (CUNHA, 2012). Segundo a Associação
Brasileira de Normas Técnicas, resíduos sólidos são os que se encontram nos estados
semi sólidos e sólidos decorrentes de atividades comerciais, agrícolas, domésticas ,
varrição hospitalares, industriais e serviços, assim como lodos de tratamentos de água
e outras substâncias com suas particularidades. (ABNT, 2004).
Recentemente no Brasil está havendo um notável interesse por poluição gerada
a partir de resíduos industriais. Os órgãos fiscalizadores e as leis estão mais rígidos,
além dos custos serem mais altos quando se trata da disposição dos resíduos das
indústriais de modo ecologicamente correto. Devido a esses fatores, há motivação para
a relização de pesquisas a procura de tecnologias com viabilidade para dispor resíduos
industriais. De acordo com Almeida et al. (2011), os resíduos industrais sólidos, por
exemplo a terra infusória, preenchem uma ampla área, sendo que alguns ainda podem
apresentar reatividade.
Material verde (ecológico) é o material que tem resíduos incorporados em sua
composição, sendo que o mercado para ele está crescendo bem depressa em razão de
incentivos a reciclagem de resíduos e compra de produtos reciclados. Além disso, os
resíduos incorporados a diversos materiais podem auxiliar na diminuição de consumo
de energia. Antes de utilizar os resíduos é importante verificar: a quantidade
disponível para reuso; a caracterização físico-química; os custos de transportação e
estoque; a distância entre o local onde se produz e o local onde se fará uso do resíduo.
Segundo Díaz (2013), é necessário promover a ideia de que os materiais reciclados
também possuem boa qualidade:

“Além disso, deve-se fomentar nos cidadãos a ideia que os produtos reciclados
cumprem igualmente com parâmetros de qualidade, para assim tirar a ideia geral que
produtos reciclados são de má qualidade. Embora o uso de resíduos possa ir a
detrimento das propriedades dos novos produtos, a porcentagem de resíduo é sempre
tal que os produtos cumprem as especificações.”

A combinação de diferentes minerais é comum na fabricação de cerâmicas


vermelhas formando, assim, misturas heterogêneas. Por isso, há uma aceitação de
outras substâncias em sua composição, como por exemplo, diversos tipos de resíduos.
O uso de resíduos industriais na fabricação de cerâmica apresenta as seguintes
vantagens como potencial: redução de matéria prima e energia; redução da disposição
de resíduos em aterros sanitários, visto que os mesmos serão reciclados; resíduos
perigosos podem ser inertizados na cerâmica, perdendo seu odor, sua alta concentração
de contaminantes e podendo secar. (ROMERO; RINCÓN, 2000).
OBJETIVOS:

Objetivo Geral:

Estudar a incorporação de um resíduo industrial em massas cerâmicas, dando


assim um valor agregado a esse rejeito. O resíduo a ser estudado é a terra infusória,
utilizada na filtração da cerveja.

Objetivos específicos:

 Fazer comparações das caraceterísticas físícas (odor, cor e textura) de argilas


onde será acrescentado o resíduo e argilas sem o resíduo.
 Determinar a composição química e o comportamento térmico de cada
matéria prima a ser utilizada nesta pesquisa.
 Analisar as propriedades tecnológicas (porosidade, absorção de água, retração
na queima e secagem, resistência à flexão e densidade) dos corpos de prova
feitos com terra infusória e argilas.
 Após as análises acima, identificar os usos apropriados para a terra infusória.
JUSTIFICATIVA:

A reciclagem de resíduos propicia diversos benefícios, tais como a proteção do


meio ambiente, a economia de energia e a conservação de recursos naturais. (DÍAZ,
2013). Segundo Díaz (2013), a reciclagem de resíduos está se fortalecendo cada vez
mais e proporcionando laços entre empresas:

“O aproveitamento de um resíduo de uma indústria como matéria-prima


para outro processo é uma forma de reciclagem que vem ganhando muita
força, criando aglomerados de empresas que podem trabalhar juntas
(“clusters”). Este tipo de alianças tem várias vantagens: redução da
quantidade de resíduos a necessitarem disposição final adequada,
diminuindo o impacto ambiental devido à saturação dos aterros sanitários e
diminuindo também os possíveis custos associados ao transporte e
disposição do resíduo. Diminuição do consumo de recursos naturais na
produção, porque as matérias-primas naturais seriam parcial ou totalmente
substituídas pelos resíduos no processo de fabricação. Eventualmente
também há economia de energia, já que esses resíduos possuem energia
associada ao processo de fabricação, em alguns casos é possível
acontecer uma diminuição no consumo de água, caso o rejeito tenha uma
umidade associada. (DÍAZ, 2013, p.15 e 16)”

Na fase de filtração do processo de fabricação de cerveja há um filtro de terra


diatomácea que constitui uma camada filtrante para a cerveja. (LIMA, 2015). 30.000
kg/mês de terra diatomácea podem tornar-se resíduos após a filtração em uma empresa
de grande porte. Portanto, a quantidade gerada desse resíduo é alta e assim há
necessidade de pesquisar alternativas para reciclagem dessa terra. (CAMPOS, 2011)
Como a cerâmica é um material que durante sua fabricação possui uma elevada
aceitação na incorporação de outros compostos além da argila, a terra infusória torna-
se um resíduo possível de se incorporar a ela também. (ROMERO; RINCÓN, 2000).
REVISÃO LITERÁRIA:

A terra infusória é conhecida também por terra diatomácea ou diatomita. Ela


surge de algas microscópicas fossilizadas ou carapaças e frústulas de organismos
unicelulares. As partículas das diatomitas possuem variação de tamanho entre 1 e 1000
µm, além de possuírem também formas irregulares (SMOL; STOERMER, 1999,
p.436). Formada basicamente por sílica amorfa hidratada (SiO2. nH2O) equivalendo
até 90% da estrutura da diatomita, possui também em sua composição água que pode
equivaler de 10% a 60% de seu peso e outros compostos como metais alcalinos,
alcalinos terrosos, alumina e ferro. A quantidade de matéria orgânica incorporada na
terra infusória influencia em sua cor, variando de branco a cinza escuro. (SOUSA,
2010, apud BRAGA, 2008). Ela possui uma estrutura porosa e uma massa específica
reduzida, além de possuir inércia quando entra em contato com substâncias químicas
líquidas e gasosas e reduzida condutividade térmica. (PACCOLA, 2006, apud
ANTONIDES, 1998 e DOLLEY, 2003).
A produção da terra diatomácea dá-se principalmente nos EUA e China, sendo
que no Brasil os estados que mais produzem são os seguintes: Rio de Janeiro, São
Paulo, Ceará, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Norte. (SOUSA, 2010 apud
SILVA, 2009; FRANÇA, et al, 2005).
Segundo Sousa (2010) apud França e Luz (2001), o processo de extração,
secagem e queima da terra infusória antes dela ser utilizada para seus diversos fins
pode ser explicada da seguinte forma:

“A lavra da diatomita, em se tratando de um sedimento de fácil remoção, se


dá pelo auxílio de uma pá escavadeira, não precisando do uso de explosivos.
Quando os depósitos da diatomita encontram-se em lagos, sua remoção é
feita por dragagens. a diatomita é um sedimento com umidade variando de
30 a 60% em alguns casos, onde o clima é favorável, o sedimento passa por
uma secagem ao sol antes de submetê-las no processo de beneficiamento.
Após secagem ao sol, no qual também ocorre a queima de impurezas, tal
como a matéria orgânica, por exemplo, a diatomita é submetida à calcinação.
Nesta fase a barrilha, Na2CO3, é adicionada. Esta diminui o ponto de fusão
da sílica, auxiliando na aglomeração das partículas devido a eliminação das
impurezas presentes na diatomita.“
No atual momento, a terra diatomácea é mais aplicada na filtragem (de cervejas,
vinhos, sucos, óleos minerais, etc), pois detém de densidade reduzida e elevada área
superficial. Entretanto, ela também pode ser usada em diversas outras aplicações tais
como na fabricação de tijolos, polímeros e tintas, podendo aumentar a resistência de
alguns materiais e auxiliar no controle da porosidade. É possível também utilizá-la
como inseticida, no auxílio na aeração dos solos (aumentando o escoamento da água e
do ar), e até mesmo na composição de cremes dentais e pomadas. (DÍAZ, 2013 apud
CRPM, 2009; FRANÇA et al. 2005; FRANÇA, 2008). Portanto, a terra diatomácea é
mais empregada na filtração de compostos, como a cerveja e esta é um produto muito
consumido no Brasil (logo, gera uma grande quantidade de resíduos) (ALMEIDA, et
al. 2011), além de carregar consigo uma importância econômica, cultural e histórica.
(LIMA, 2015). Contudo, quando a terra infusória é inserida na filtração da cerveja,
sua vida útil torna-se curta porque ela acumula muita matéria orgânica (o que fica na
cerveja remanescente dos processos anteriores ao de filtração) e assim fica inviável
utilizá-la novamente como material filtrante, tornando-se um resíduo industrial.
(ALMEIDA et al. 2011),
As cerâmicas podem ser compostas por vários resíduos, tais como: resíduos da
construção civil, dentre os quais estão telhas, tijolos e concreto; resíduos provenientes
da fundição e mineração (MENEZES; NEVES; FERREIRA, 2002); resíduos de
combustão, por exemplo, escória e cinzas. (CASTRO et al., 2004); demais resíduos:
lodos oriundos de atividades como cervejaria e tratamento de esgoto e água; lama
vermelha; resíduos têxteis, etc. (DÍAZ, 2013 apud QUESADA et al., 2011). É possível
ainda associar a terra infusória (utilizada na filtração da cerveja) à argila durante a
confecção de cerâmica (SOUSA, 2010 apud SOBRINHO, 1979; FRANÇA e LUZ
2005; PIMENTEL e PACCOLA 2007; SOUZA et al. 2003).
Todavia, deve-se avaliar o resíduo a ser incorporado, porque dependendo do
tipo de resíduo as características da cerâmica podem ser alteradas, tais como
porosidade, absorção de água, resistência mecânica e estética final. Além disso, para
resíduos que contém metais pesados, substâncias orgânicas e até mesmo grau de
periculosidade, é indispensável testes para confirmar se haverá inertização por parte
deles. (DÍAZ, 2013 apud ROMERO; RINCÓN, 2000). Também é necessário ter
cautela em relação a queima, pois alguns resíduos emitem gases prejudiciais ao
homem, sendo nesse caso indispensável a instalação de filtros pra realizarem a limpeza
dos gases. (MENEZES; NEVES; FERREIRA, 2002)
A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) criou normas para obter
uma padronização de alcance nacional em certos aspectos referentes a resíduos
sólidos. Elas intitulam diversas regras, inclusive para a elaboração de amostragem de
resíduos para pesquisas. Essas normas estão listadas abaixo:
 NBR 10004 - Resíduos Sólidos - Classificação (ABNT, 2004a).
 NBR 10005 - Lixiviação de Resíduos - Procedimento (ABNT, 2004b).
 NBR 10006 - Solubilização de Resíduos - Procedimento (ABNT, 2004c).
 NBR 10007 - Amostragem de Resíduos - Procedimento (ABNT, 2004d).
MATERIAIS E MÉTODOS

 Revisão sistemática bibliográfica

MATERIAIS
 Argilas da região de Sorocaba e Itu.
 Terra infusória (diatomácea)

CARACTERIZAÇÃO DAS MATÉRIAS-PRIMAS


 Microscopia eletrônica de varredura (MEV): as imagens de MEV serão obtidas
a partir de amostras prensadas e queimadas a diferentes temperaturas, em um
microscópio eletrônico de varredura para análise espectrométrica de Raios X na
Unesp.
 Determinação do poder calorífico da terra infusória.
 Análise química: será feita por fluorescência de raios X (FRX), na Unesp
(campus Sorocaba)
 Difração de raios x (DRX): todas as curvas de difração de raios X utilizadas na
identificação das fases minerais presentes tanto nas argilas, quanto na terra
infusória, serão obtidas a partir de amostras em pó e também prensadas.

CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES CERÂMICAS


 Composições a serem estudadas: corpos de prova serão feitos com a terra
infusória e argilas em verde e pós queima.
 Corpos de prova: primeiramente, as matérias prima no estado bruto (terra
infusória e argilas) serão desagregadas, depois moídas e por fim peneiradas.
Esses corpos de prova servirão para analisar a resistência à flexão dos resíduos
na queima e a seco e a resistência mecânica após a queima.
 Condições de queima: um forno elétrico a diversas temperaturas, variando de
700ºC a 1000ºC, será utilizado para realizar a queima dos corpos de prova.
 Umidade de prensagem: parcela de água contida no material conformado
equivale a porcentagem de umidade de prensagem (UP), conforme é mostrado
na seguinte equação (DÍAZ, 2013 apud SOUZA SANTO, 1989):
Mumida: massa do corpo de prova depois da prensagem.
M: massa do corpo de prova após a secagem.

 Retrações lineares: depois que o material é prensado ele seca e suas dimensões
são modificadas, pois a água presente anteriormente nas matérias prima é
eliminada. Essa alteração nas dimensões é chamada retração linear na secagem
(RLS) cuja equação se representa da seguinte forma (DÍAZ, 2013 apud SOUZA
SANTOS, 1989):

Lumido: comprimento do corpo de prova logo depois da prensagem


L: comprimento do corpo após a secagem, medidos com paquímetro

 Durante a queima também acontecem retrações lineares e estas podem ser


ocasionadas por combustão de matéria orgânica, desidroxilação (queima de
água) ou pela sinterização de fases originadas em temperaturas elevadas. A
retração linear na queima (RLQ) é obtida pela seguinte equação (DIÁZ, 2013
apud SOUZA SANTOS, 1989):

L: comprimento do corpo de prova depois da secagem.


Lqueima: comprimento do corpo de prova após ser queimado em uma das temperaturas
utilizadas neste trabalho, obtidos através de medição por paquímetro.

 Depois da queima para saber o valor da retração linear total RLT, deve-se
somar o valor da retração de secagem com o valor da retração de queima
(DÍAZ, 2013 apud SOUZA SANTOS, 1989)
 Depois da queima há uma perda de massa que pode ser calculada conforme a
seguinte equação:

Onde M é a massa do corpo de prova logo após secagem e a Mqueima é a massa do corpo
de prova depois de ser queimado em uma das temperaturas utilizadas neste trabalho.
(DÍAZ, 2013 apud SOUZA SANTOS, 1989).

 Absorção de água: o cálculo da absorção de água de um corpo de prova


queimado é feito a partir do quociente da massa de água absorvida por ele pela
massa do corpo de prova seco. (DÍAZ, 2013 apud SOUZA SANTOS, 1989).
 A porosidade aparente é calculada como o quociente do volume de poros
abertos do corpo de prova pelo seu volume aparente. (DÍAZ, 2013 apud
SOUZA SANTOS, 1989).

 O peso imerso (Pi) é quando os corpos de prova ficam imersos na água e depois
são pesadas em uma balança hidrostática. (DIÁZ, 2013 apud SOUZA
SANTOS, 1989).
 O peso úmido saturado de água (Pu) é quando o excesso de água dos corpos de
prova é removido com um pano e então, os corpos são pesados novamente
dessa vez em uma balança analítica. (DÍAZ, 2013 apud SOUZA SANTOS,
1989).
 O peso seco (Ps) é definido após a secagem. (DÍAZ, 2013 apud SOUZA
SANTOS, 1989).
 Massa específica aparente da parte sólida (MEAS): relação entre a massa do
corpo de prova seco e o seu volume aparente, sendo que os poros abertos
existentes no sólido são subtraídos. O volume é aparente, pois os poros
fechados existentes no corpo não são subtraídos do volume do corpo, e portanto
essa massa específica não equivale à massa específica teórica do corpo de prova
(sem nenhum poro). (DÍAZ, 2013 apud SOUZA SANTOS, 1989)
 Massa específica aparente é expressa em g/cm3, e pode ser calculada a partir da
fórmula abaixo (DÍAZ, 2013 apud SOUZA SANTOS, 1989):

 Módulo de ruptura flexão (MRF): as cerâmicas possuem frágil fratura, e maior


resistência à compressão do que ao cisalhamento e à flexão. O mais usual para
medir o MRF é realizar um ensaio de flexão, onde os corpos de prova são
expostos a esforços em 3 ou 4 pontos para o carregamento do apoio e depois na
parte superior dos corpos há aplicação de um esforço de compressão. (DÍAZ,
2013 apud SOUZA SANTOS, 1989).
 A tensão de ruptura é calculada a partir da fórmula abaixo (DÍAZ, 2013 apud
SOUZASANTOS,1989):
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ANOS/SEMESTRES
ATIVIDADES 2017 2018
1 2 3 4
Revisão sistemática bibliográfica x x x x
Escolha e delimitação do tema e objetivos x
Definição do Método de Pesquisa x
Disciplinas x x x
Visita técnica em fábrica de produção de cerveja x
Testes em laboratórios com argilas e terra infusória x x
Análise de resultados obtidos nos testes x
Elaboração da Dissertação x x x x
Qualificação da Dissertação x
Defesa do Mestrado x
BIBLIOGRAFIA:

ALMEIDA, Jaime Antonio; CAMPOS, Mari Lúcia; GOULART, Marcos Roberto;


SILVEIRA Cristian Berto da. Metodologias para reutilização do resíduo de terra
diatomácea, proveniente da filtração e clarificação da cerveja. Quim. Nova, Vol. 34, No.
4, 625-629, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Classificação de resíduos, NBR


10.004. Rio de Janeiro, 2004.

CASTRO, F. et al. Gestão de Resíduos Industriais por Incorporação em Materiais para


Construção Civil. In: CONGRESSO IBEROAMERICANO DE METALURGIA Y
MATERIALES, Quito, 2004 – “IBEROMET : VIII Congresso Iberoamericano de Metalurgia
y Materiales : actas”. [S.l.:s.n.], 2004. 8 p.

CUNHA, Ananda Helena Nunes. Caracterização orgânica de resíduo sólido gerado em


fabricação de cerveja com diferentes soluções. Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental.
III, 2012. IBEAS - Instituto Brasileiro de Estudos Ambientais. p.4

DÍAZ, Cristian Camilo Hernández. Estudo da possibilidade de uso da lama de esgoto e


lama vermelha como matérias-prima cerâmicas. 2013. 198f. Dissertação (Mestrado em
Engenharia) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo.

FILGUEIRA, M., HOLANDA, J. F.N.; ROSENTHAL, R; SOUZA, G. P. Caracterização de


material compósito diatomáceo natural. Cerâmica. São Paulo, v49, nº309, p.40-43, jan/mar
2003.

HUANCA, K. Z.; NUNES, A. B. De A. Obtenção de espumas cerâmicas a partir de resíduo


da terra diatomácea e ignimbrita pelo método de réplica. Cerâmica. São Paulo, v62, nº362,
p.110-114, abr/jun 2016.

LIMA, PAOLA C. FURTADO. Redução do indicador de indisponibilidade em uma


indústria de bebidas localizada na cidade de Lages – SC. 2015. 37f. Relatório de Estágio
como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Produção,
Universidade do Planalto Catarinense, Lages.

MEDEIROS, Carlos Dantas de. Efeitos de variáveis de processo no tempo de fermentação


da cerveja e na concentração das dicetonas vicinais totais (TVDK). 2010. 75f. Dissertação
(Mestrado em Engenharia Química). Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Natal.

MENEZES, R. R.; NEVES, G. A.; FERREIRA, H. C. O estado da arte sobre o uso de resíduos
como matérias-primas cerâmicas alternativas. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e
Ambiental, v. 6, n. 2, p. 303-313, 2002

PACCOLA, Ademércio Antonio; PIMENTEL, Paulo Alexandre. Análise físico-química


energética do resíduo da terra diatomácea usada na filtração de cerveja. Energia na
Agricultura, Botucatu, vol. 22, n.2, p.69-80, 2007.
ROMERO, M.; RINCÓN J. M. El proceso de vitrificación/cristalización controlada aplicado al
reciclado de residuos industriales inorgánicos. Boletín de la Sociedad española de cerámica y
vidrio, v. 39, n. 1, p. 155-163, 2000.

SMOL, John P.; STOERMER, Eugene F. The diatoms: applications for the environmental
and earth sciences. Cambridge University Press. Reino Unido: 1999. Disponível em:
<https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=bz6UWRbwzHwC&oi=fnd&pg=PA4
36&dq=infusoria+ceramics&ots=5E3WuRFJdE&sig=VQEwkN7s_N-iJxMQ0bLh91b6Ag
#v=onepage&q&f=false>. Acesso em: 01nov.2016

SOUSA, Carine Carsten. Avaliação da capacidade de remoção de metais por zeólitas e


diatomitas em solução simuladora de drenagem ácida de mina. 2010. 54f. Dissertação
(Mestrado em Ciência do Solo) Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias –
Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Lages.

Você também pode gostar