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CAMPUS DE GUAJARÁ-MIRIM
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA
GUAJARÁ-MIRIM - RO
2022
LUANA LEITE DE ASSUNÇÃO
ROSA MARIA LEITE COELHO
GUAJARÁ-MIRIM - RO
2022
LUANA LEITE DE ASSUNÇÃO
ROSA MARIA LEITE COELHO
Nota:
Data: /____/________
BANCA EXAMINADORA
Orientador
Prof. Hilter Gomes Videira
Universidade Federal de Rondônia - UNIR
Campus de Guajará-Mirim-RO
Examinador (a)
Prof. Ms. Jacinto Pedro P. Leão
Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
Campus de Guajará-Mirim-RO
Examinador (a)
Profa. Ms. Walmor Pereira Da Silva
Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR)
Campus de Guajará-Mirim-RO
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RESUMO
O presente artigo aborda sobre alfabetização das crianças com Transtorno do Espectro
Autista - TEA com o objetivo de destacar aspectos teóricos e práticos que devem ser observados
e seguidos por professores, escola e família no processo de alfabetização de crianças acometidas
pelo TEA. Neste sentido caracteriza o TEA, faz breves abordagens sobre o processo de
alfabetização, destacando as suas especificidades na perspectiva das crianças com TEA, por
fim, destaca os aspectos que devem ser observados na alfabetização escolar de crianças autistas.
Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de natureza exploratória do tipo
bibliográfica, realizada no período de fevereiro a novembro de 2022. A base teórica esta
ancorada em estudos Serra (2018), Capovilla (2020), Soares (2011), Muniz (2013), Marcondes
(2014) e outros, além de produções acadêmicas recentes, como artigos científicos, monografia
e dissertações. O acervo bibliográfico selecionado ofereceu suporte para a construção do
referencial teórico da pesquisa e análise qualitativa dos dados. Os resultados demonstram que
cerca de 10% da população mundial é acometida, em menor ou maior grau, por este transtorno;
que do ponto vista da aprendizagem, professores, escola e família de modo geral, não estão
aptos a lidar com essa realidade, contribuindo para insucesso escolar e social da crianças
autistas. Foi possível concluir que o êxito da alfabetização está diretamente atrelado à utilização
de metodologias e práticas que considerem e respeitem à condição da criança com TEA e os
ritmos e velocidade de aprendizagem de cada uma, individualmente.
INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
1
Portal de Periódicos CAPES - Criado para possibilitar o acesso à produção científica mundial, atualizada e de
qualidade, o Portal de Periódicos da CAPES disponibiliza bases de dados textuais e referenciais em todas as áreas
do conhecimento. Com mais de 50.000 títulos de periódicos nacionais e internacionais, o Portal oferece à
comunidade universitária (alunos, docentes, pesquisadores e técnicos) um dos maiores acervos bibliográficos do
mundo, incluindo artigos, teses, patentes, trabalhos publicados em eventos, livros eletrônicos, entre outros
documentos.
2
Scielo - Scientific Electronic Library Online é uma biblioteca virtual de revistas científicas brasileiras em formato
eletrônico. Ela organiza e publica textos completos de revistas na Internet / Web, assim como produz e publica
indicadores do seu uso e impacto.
3
O Google Acadêmico é uma ferramenta de pesquisas do Google feita para encontrar artigos acadêmicos na web.
Criado em 2004, permite que qualquer pessoa busque referências e citações em milhares de artigos científicos
publicados em fontes confiáveis de literatura acadêmica mundo afora. É o favorita de muitos universitários
buscando por bibliografias para enriquecer seus trabalhos de conclusão de curso e pesquisadores em geral que
precisam de uma fonte confiável de informação sobre ciências Exatas, da Natureza e Humanas.
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Neste mesmo viés Carvalho (2002) e Soares (2016) criticam o método de ensino que
busca gerar aprendizado da leitura e da escrita de forma mecânica, desconexa e repetitiva, sem
a necessária vinculação com a compreensão do conteúdo estudado, pois o processo de
alfabetização na perspectiva do aprender a língua escrita por repetição, cópia, reprodução de
letras, palavras e frases isoladas, leitura em coro, não garante que o aluno aprenda a linguagem
escrita, mas somente a escrita das letras, desta forma o termo alfabetização não ultrapassa o
significado de levar à aquisição do alfabeto, ou seja, será um mero aprendizado das habilidades
de ler e escrever. Assim, Soares (2016, p. 38) propõe:
[...] ampliar o conceito de alfabetização proposto [...], definindo-a mais
amplamente como a aprendizagem de um sistema de representação que
se traduz em um sistema de notação que não é um “espelho” daquilo
que representa, uma vez que é arbitrário – a relação entre as notações
(as letras) e aquilo que representam (os fonemas) não é lógica nem
natural – e é um sistema regido por normas – por convenções e regras.
(SOARES, 2016, p. 38).
modo geral inicia-se pela aprendizagem da leitura, seguida da linguagem oral, após as crianças
internalizarem os princípios e normas sociais e entrarem em contato com os sinais gráficos, ao
iniciar seu processo de alfabetização. (FONSECA, 1995).
É de extrema importância retratar a leitura, no sentido de aprender a ler, em um mundo
repleto de informações e diversificações de culturas. Neste sentido, o ato da leitura é
imprescindível, pois o indivíduo pode ter acesso a diversas informações por meio de textos
variados, ou seja, no momento em que a pessoa ler está obtendo informações e, além disso,
desenvolvendo seu senso crítico, aprimorando, assim, sua aptidão em diferenciar, dominar
situações diversas em seu cotidiano.
Soares (1995, p. 8 e 9) “ler é um processo de relacionamento entre símbolos escritos e
unidades sonoras, e é também um processo de construção da interpretação de textos escrito.”.
A autora interpreta o ato de ler para além da interpretação dos códigos escritos e vinculam a
leitura à construção de sentidos do texto, cabendo observar que para o êxito do processo o
professor deve considerar os potenciais e as limitações do alfabetizando
Numa perspectiva freireana leitura é concebida como:
[...] uma operação inteligente, difícil, exigente, mas gratificante.
Ninguém lê ou estuda autenticamente se não assume, diante do texto ou
do objeto da curiosidade a forma crítica de ser ou de estar sendo sujeito
da curiosidade, sujeito da leitura, sujeito do processo de conhecer em
que se acha. Ler é procurar buscar criar a compreensão do lido; daí,
entre outros pontos fundamentais, a importância do ensino correto da
leitura e da escrita. (FREIRE, 2001, p. 261).
É de extrema importância que o educando saia do Ensino Fundamental I4, para os anos
mais avançados de escolarização, dominando as habilidades básicas de leitura e escrita, no
entanto, não são raras às vezes em que os próprios educadores, que deveriam ser os parceiros
de seus alunos nesse processo de aprendizagem, são os próprios causadores desse fracasso
escolar. Muitas vezes, por não conhecerem a realidade geral da criança, julgam-na, dizem que
não são capazes de ler um livro, menosprezam, impõem dificuldades e inúmeras barreiras em
qualquer modo de atividade estimuladora na prática de leitura no ambiente escolar.
Ao abordarmos a respeito da alfabetização de crianças precisamos compreender um
pouco como a criança se desenvolve seu comportamento nos seus primeiros anos de vida e
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De acordo com o Ministério da Educação - MEC, o ensino fundamental I ou Anos iniciais é o período que vai
do 1º. ao 5º. Anos e deve atender crianças de 6 a 10 anos de idade, sendo que a alfabetização do aluno deve
ocorrer obrigatoriamente no 1º ano do ensino fundamental, ou seja, aos seis anos ele deve aprender a ler e
escrever.
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como ela desenvolve a escrita nos anos iniciais. Este cuidado deve ser redobrado em relação às
crianças com algum tipo de necessidade especial.
No decorrer do processo de alfabetização é imprescindível que as crianças entrem em
contato, manipulem, utilizem e criem diferentes textos, que circulem em sua comunidade de
maneira não simulada, mas real com sentido para elas.
Piaget acredita que o indivíduo consegue adquirir o conhecimento através do contato
com o mundo exterior. O contato com o mundo exterior tem um movimento contínuo entre
equilíbrio e desequilíbrio. Magda Soares (2016) comenta assim “quando o equilíbrio se
restabelece, tem-se a uma adaptação. A adaptação é, dessa forma, constituída de dois processos
diferentes, porém indissociáveis: assimilação e acomodação” (2010. p. 11).
Para Vygotsky;
O homem é um ser que se forma em contato com a sociedade, “na ausência
do outro, o homem não se constrói homem”. Sua compreensão é a de que a
formação se dá na relação entre o sujeito e a sociedade a seu redor. Assim, o
indivíduo modifica o ambiente e este o modifica de volta. Segundo o teórico,
grande parte do desenvolvimento infantil ocorre pelas interações com o
ambiente, que determinam o que a criança internaliza (VYGOTSKY, 1984, p.
103).
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Paul Eugen Bleuler , segundo Wikipédia (2022) foi um psiquiatra suíço notável pelas suas contribuições para o
entendimento da esquizofrenia, esquizoide e autismo
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de autismo, estabelecendo a diferenciação com os diagnósticos que haviam recebido até então,
principalmente retardo mental e esquizofrenia.
Simultaneamente, Hans Asperger, um psiquiatra austríaco, relatou vários casos de
crianças semelhantes às descritas por Kanner e a quem chamou de psicopatas autistas, dando
especial ênfase às particularidades da comunicação verbal e não verbal e domínio de temas
pelos quais demonstraram forte interesse.
No entanto, levou quatro décadas para que as descobertas apresentadas por Asperger
fossem apresentadas à comunidade científica de língua inglesa. Isso foi possível graças ao
trabalho de Lorna Wing, uma psiquiatra inglesa e mãe de uma menina com autismo que realizou
um estudo de acompanhamento de várias crianças com autismo que haviam sido diagnosticadas
erroneamente com transtornos do espectro da psicose, entre outros. Ela desenvolveu o que é
conhecido como a tríade Wing: comunicação verbal e não-verbal prejudicada, interação social
prejudicada e padrões restritos de comportamento, interesses e atividades. Introduziu o
termo síndrome de Asperger, em relação a casos que apresentavam as mesmas características
descritas por Hans Asperger há quase meio século.
Uma década depois, o diagnóstico de síndrome de Asperger foi incluído no DSM IV
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. da Associação Americana de
Psiquiatria. Tal atraso não é surpreendente, pois até a terceira edição do manual, o autismo era
considerado uma forma infantil de esquizofrenia.
Na terceira edição revisada, o espectro de síndromes foi ampliado, estabelecendo três
grupos de critérios diagnósticos que coincidiam com os propostos por Wing. Na quarta edição,
assim como em sua revisão posterior, quase não houve mudanças, além do estabelecimento de
cinco grandes grupos dentro do espectro do autismo: "transtorno autista", "transtorno de Rett",
"transtorno desintegrativo da infância", síndrome de Asperger", e "Transtorno invasivo do
desenvolvimento não especificado de outra forma".
Esta classificação foi eliminada na última revisão do manual, estabelecendo-se um
construto dimensional sob o conceito geral de "Transtornos do Espectro do Autismo", em que
se diferenciam diferentes níveis de gravidade com base, principalmente, no nível intelectual e
na individualidade desenvolvimento da linguagem. Da mesma forma, dois dos critérios da
tríade de Wing (déficits de comunicação e interação social) são unificados em um único,
mantendo intacto o critério referente a interesses restritos.
Atualmente, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) também conhecido como autismo,
encontra-se contido na Classificação Internacional de Doenças (CID 10 – F84), pela
Organização Mundial de Saúde (OMS), por referir-se de um tema de sanidade mental, que
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Vale ressaltar que as crianças com esse tipo de transtorno [TEA], não demonstram todas
essas características, mas em média apenas dois ou três deles, ou alguns isoladamente. O
diagnóstico é clínico, ou seja, pela observação do comportamento do paciente, e não existe um
exame laboratorial ou de imagem para confirmar o distúrbio.
É muito complexo e delicado diagnosticar uma criança autista só pelos indícios
apresentados por elas. É necessária toda uma investigação familiar envolvida nesse processo de
diagnóstico, um dos profissionais a detectar essa deficiência e o neuropediatra, que dependerá
do auxílio de outros profissionais, clínicos, como: psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo,
etc.
Quanto à complexidade do diagnóstico Silva (2012, p. 78), “a maioria dos autistas tem
aparência física de uma criança normal, porém seu comportamento é diferente”. Por não ser
considerada uma doença, em geral é muito enigmático identificar o autismo até mesmo pelos
especialistas.
Esta pesquisa foi norteada pela seguinte questão: Quais aspectos didático-pedagógicos
devem ser observados pelos professores, escola e família no processo de alfabetização de
crianças com autistas? .
Para respondê-la, recorreu-se a matrizes teóricas que favorecem a análise e
caracterização da alfabetização e do Transtorno do Espectro Autista nos seus aspectos
históricos, conceituais e pedagógicos e psicopedagógicos, a fim de descrever estes
procedimentos, pois nele consiste o objetivo deste estudo.
A base teórica consultada revelou que o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), é
um distúrbio do neurodesenvolvimento, combinado por uma seleção de déficits de habilidades
sociais, comunicativos e comportamentais, inclusive interesses reservado, comportamentos
repetitivos e estereotipados, que embora não se possa vislumbrar cura, um diagnóstico seguro,
realizado por profissionais da educação e saúde com apoio da família, contribui para a definição
de estratégias interventivas que estimularão a criança a aperfeiçoar o seu desenvolvimento
global, comportamento social e cognitivo, tornando-a mais comunicativa, sociável e apta a se
desenvolver pedagogicamente.
Da fala do autor é possível inferir que além da família e dos profissionais da área clínica,
como psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos e médicos, cabe ao professor uma
responsabilidade especial, visto que a criança estará cotidianamente aos seus cuidados
necessitando de procedimentos pedagógicos que estimulem a sua aprendizagem e
desenvolvimento.
A literatura pesquisada explicitou diversos aspectos que devem ser seguidos no processo
de alfabetização de crianças especiais e particularmente aquelas acometidas pelo TEA, no
entanto percebeu-se que as implicações mais requeridas na atualidade como condição para a
alfabetização da criança especial com TEA estão relacionadas à dois aspectos centrais,
formação docente – inicial e continuada, e o reconhecimento e o respeito à realidade e
necessidades específicas destas crianças.
Pode-se avaliar a relevância destes aspectos no texto da principal lei do ensino dos país,
a LDB 9394/1996 e nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. A
LDB determina no seu artigo 59, que os sistemas de educação devem elaborar seus currículos,
métodos, técnicas, recursos educativos e organização escolar compatíveis com as necessidades
individuais das crianças com necessidades especiais [TEA], devendo a docência dessas crianças
estar à cargo de professores com a devida especialização na área.
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial segue o mesmo princípio, no sentido
de garantir às pessoas com necessidades especiais [TEA] um atendimento escolar diferenciado
que respeite as suas peculiaridades e necessidades específicas de aprendizagem escolar, e
portanto define que:
Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se um
processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure
recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente
para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os
serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e
promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que
apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e
modalidades da educação básica (BRASIL, 2001).
criança, devemos ter ciência das habilidades prévias de cada uma e na criança com TEA não é
diferente.
O TEA tem como uma das suas caraterísticas marcantes a dificuldade relativa à
comunicação e a linguagem, dois elementos essenciais no processo de alfabetização. Este fato
indica que para a escola por em prática o processo de alfabetização, terá que primeiramente
mobilizar os recursos terapêuticos necessários à estimulação do desenvolvimento de
precursores da linguagem como: a vocalização, imitação espontânea, atenção, movimento
antecipatório e o uso do apontar e do olhar que não ocorreram no naturalmente momento
adequado, visto que são essenciais para aprendizagem escolar.
Para Serra (2018) além do permanente trabalho de resgate da afetividade e da
sociabilidade, é fundamental que a criança seja avaliada e diagnóstica de forma segura, pois
assim, as intervenções pedagógicas e as atividades escolares podem ser efetivamente planejadas
com base na sua realidade, e direcionadas às suas necessidades reais.
É sabido no meio educacional escolar que não há um ritmo de aprendizagem único para
todas as pessoas, ao contrário, como afirma Beck (2020) cada pessoa possui um ritmo próprio
de aprendizagem, um movimento regular cadenciado de tempo que se repete com a mesma
velocidade. Uns são mais rápidos, outros mais detalhistas, outros preferem anotar, assim como
têm aqueles que gostam de rever todas as informações absorvidas, este é um dos motivos
fundamentais da existência de diversos métodos de alfabetização. Assim, é equivoco grotesco,
imaginar que por serem autistas, estes alunos possuem o mesmo ritmo e tempo para serem
alfabetizados.
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Emilia Beatriz María Ferreiro Schavi nasceu em Buenos Aires, em 5 de maio de 1936, psicóloga e pedagogo
argentina, doutora pela Universidade de Genebra sob orientação de Jean Piaget. Em 1971, retornou ã Argentina e
forma um grupo de pesquisa sobre alfabetização publicou a sua tese de doutorado - Les relations temporelles dans
le langage de l'enfant. No ano seguinte, recebe uma bolsa da Fundação Guggenheim (EUA).
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olhando nos 30 seus olhos; sempre que for pulando as etapas, ter a certeza que a criança
aprendeu a etapa anterior do processo.
No entanto, independente de quando e como realizar a alfabetização, é preciso refletir e
considerar as concepções de pensadores como Vygotsky , Piaget, Visca7 e outros que
investigaram o desenvolvimento do sujeito e especificidades que caracterizam o ato de
aprender, os campos que mobilizam, a articulação entre aspectos da cognição,
afetivo/emocional, social, cultural, nos quais estão imersos cada individuo, permitindo inferir
que o ato de aprender, em si, é um fenômeno da individualidade de cada sujeito.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Jorge Pedro Luis Visca foi um psicólogo social argentino, o divulgador da Psicopedagogia no Brasil, Argentina
e Portugal. É o criador da Epistemologia Convergente. Atuou como consultor e assessor na formação de
profissionais em diversos centros de estudos psicopedagógicos em universidades do Brasil e da Argentina.
Em 24 de setembro de 2001 foi homenageado pela Câmara Municipal de Curitiba que sancionou a lei nº 10247
que denominou PRAÇA PROFESSOR JORGE VISCA a um dos logradouros públicos da cidade, em função de
suas contribuições à Psicopedagogia e a comunidade carente com a criação da clínica comunitária. Em 2008 foi
nomeado pela ABPp – Associação Brasileira de Psicopedagogia como Associado Honorário, in memorium, pelas
valiosas contribuições deixadas como legado à Psicopedagogia no Brasil.
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REFERÊNCIAS
Beck, C. (2020). Respeite o ritmo de cada aluno. Andragogia Brasil. Disponível
em:https://andragogiabrasil.com.br/respeite-o-ritmo-de-cada-aluno
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
SOARES, M. Alfabetização: a questão dos métodos. São Paulo, SP: Contexto, 2016.
TEBEROSKY, Ana et al. Aprender a ler e a escrever. Porto Alegre: Artmed, 2013.