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Solange- Banda Solange (1995)

Análise:Traz de volta o fantasma da censura e a memória de Solange Hernandes – cujo


nome completo era Solange Maria Chaves Teixeira Hernandes. Ela entrou para a
história como a censora mais célebre do país, uma máquina de vetos e cortes em
produções artísticas, já no crepúsculo da ditadura militar. Rigorosa contra tudo o que,
na visão dela, atentava contra a moral, os bons costumes e a ordem política, passou a
tesoura em milhares de obras artísticas no período. Foi até “homenageada” em letra
de música de Léo Jaime (Solange,uma releitura de So Lonely, da banda inglesa The
Police)
Contextualização histórica:Depois de lançar o seu primeiro disco que foi totalmente
censurado. Leo Jaime em seu segundo LP, a Sessão da Tarde de 1985 decidiu prestar
uma homenagem a assessora chefe   que era responsável em autorizar ou não as obras
artísticas durante o regime militar.  E ao lado do compositor Leoni nasceu a canção
Solange.

Leo Jaime que tinha iniciado a sua trajetória como cantor ao lado do grupo João Penca
e Seus Miquinhos Amestrados sempre teve no humor uma forte vertente para
elaborar as suas músicas.  E o arranjo musical de Solange surgiu a partir da estrutura
de   Só Lonely da banda The Police que na versão em português teve os préstimos dos
Paralamas do Sucesso.

Biografia:Depois de lançar o seu primeiro disco que foi totalmente censurado. Leo
Jaime em seu segundo lp Sessão da Tarde de 1985 decidiu prestar uma homenagem a
assessora chefe   que era responsável em autorizar ou não as obras artísticas durante o
regime militar.  E a lado do compositor Leoni nasceu a canção Solange.
Leo Jaime que tinha iniciado a sua trajetória como cantor ao lado do grupo João Penca
e Seus Miquinhos Amestrados sempre teve no humor uma forte vertente para
elaborar as suas músicas.  E o arranjo musical de Solange surgiu a partir da estrutura
de   So Lonely da banda The Police que na versão em português teve os préstimos dos
Paralamas do Sucesso.

Em entrevistas Leo Jaime conta …  Através de uma amiga em comum


apresentou a música Solange ao Sting, o cantor   gostou muito da produção e chegou
até afirmar ser melhor que a do The Police, ou seja mais um capítulo da história do
rock.
O encontro do Lampião com Eike Batista- El Efecto (2012)
Análise: Na música O Encontro de Lampião com Eike Batista, que retrata um hipotético
encontro entre o cangaceiro e o grande magnata, a banda El Efecto propõe um
atualíssimo debate sobre a impotência dos ricos e poderosos diante de um povo
consciente e politicamente e poderosos diante de um povo consciente e politicamente
organizado.

El Efecto é uma banda brasileira de rock, formada em 2002 por Tomás Rosati, Bruno
Danton e Eduardo Baker. Suas letras costumam abordar temas políticos e sociais.
Contextualização histórica: No começo de 1988, o então vereador Expedito
Eliodoro (extinto PDS) apresentou um projeto para construir uma grande
estátua de Lampião no alto da serra que moldura e inspira o nome do
município, a cerca de quatro quilômetros da praça central. Sua ideia era
inspirada no monumento de 27 metros do Padre Cícero, erguida 20 anos
antes em Juazeiro do Norte, no Ceará.

Naquele ano, alguns grupos da cidade se preparavam para comemorar os 90 anos do


nascimento do cangaceiro, cujos esparsos registros indicam que aconteceu ali, em um
sítio nos arredores, em algum dia de junho de 1898. 

À época, a relação de Serra Talhada com Lampião era ambígua: enquanto muitos
soldados das forças volantes que combateram o cangaço pelo sertão nordestino nas
décadas de 1920 e 1930 ainda estavam vivos e tinham se tornado nomes importantes
da política e da economia municipal, movimentos estudantis, culturais e operários
tinham nele uma imagem de luta por justiça social.

Biografia:O El Efecto foi criado em 2002, no Rio de Janeiro, a partir da vontade de


compor músicas com as mais diversas influências e do interesse em participar do
debate sobre os conflitos da vida em sociedade.

Por ter como base de execução guitarras, baixo e bateria, a estética musical da banda é
basicamente de rock. Porém, a utilização de elementos como cavaquinho, trompete,
flautas, percussões e bases pré-gravadas sintetizam a tentativa de fugir dos caminhos
comuns. Como resultado da combinação entre a linguagem do rock, da música popular
e erudita, as composições são marcadas pela variedade de climas, a convivência entre
o peso e a sutileza, os vocais gritados e a abertura melódica das três vozes.
Meteoro- Bruno Giorgi (1967-1968)
Análise: O trabalho pesa cerca de 50 t. A sua forma é circula que se dirige em 5 pecas
encaixando -se umas nas outras formando um único objeto. OS pedaços juntam -se
num símbolo de harmonia digenética, representando os contentes do mundo.

Apesar do peso da obra , ela foi posta d uma forma causa a sensação de luza.
O trabalho pesa cerca de 50 t. A sua forma é circula que se dirige em 5 pecas
encaixando -se umas nas outras formando um único objeto. OS pedaços juntam -se
num símbolo de harmonia digenética, representando os contentes do mundo.
Apesar do peso da obra , ela foi posta d uma forma causa a sensação de luza.

Contextualização histórica: A produção de Giorgi conta com 3 fases sendo elas a 1


clássico- figurativa a 2 barroco-vegetativo e a 3 arcaico-tectônica onde seus trabalhos
se aprimoram do estrato e sujeito relacionado a arquitetura ambiental.

A colocação de uma grande escultura diante do edifício fez Oscar Niemeyer ter


dúvidas: ele temia de que a obra comprometesse o delicado efeito visual dos arcos da
fachada. O arquiteto foi convencido por Olavo Redig de Campos, arquiteto-chefe do
Setor de Conservação do Patrimônio do Itamaraty. Durante uma discussão com
Niemeyer, Olavo, sabendo da forma esférica que Giorgi pretendia dar à peça, amassou
uma bolinha de papel, colocou-a diante da maquete do Palácio, provando que as duas
formas não conflitariam.]

Biografia: Escultor brasileiro nascido em Mococa, Estado de São Paulo, autor da obra
em bronze Os Guerreiros (1959), também conhecida como Os Candangos, na Praça
Três Poderes, uma homenagem aos operários que trabalharam na construção de
Brasília, uma escultura com 8 metros de altura considerada um dos símbolos da
cidade. Aos seis anos foi para a Itália com a família, quando seus pais decidiram
regressar para sua terra natal, e em Roma começou a estudar desenho e escultura, na
a década seguinte. Integrou os movimentos antifascistas e por isso foi preso (1931) e
condenado a uma pena de sete anos de reclusão, em Nápoles. Por causa de sua
nacionalidade brasileira e por intervenção do embaixador brasileiro na Itália, foi
libertado e expulso daquele país, pós ater cumprido quatro anos da pena. Ao se iniciar
a Guerra Civil Espanhola, decidiu se alistar para lutar ao lado dos republicanos, mas
logo decidiu montar um atelier em Paris (1937), que na verdade, funcionava como um
centro de articulação de atividades de exilados italianos e da resistência antifascista na
Europa.
Série Roupa-Corpo-Roupa: O eu e o Tu- Lygia Clark
Análise: Em O eu e o tu, o cordão que une os dois participantes pode ser lido como um
tipo de cordão umbilical, mas também, a conexão entre o homem e a mulher pode ser
vista como neutra, mas certamente também pode ser vista em termos sexuais e de
gênero.

Os olhos dos sujeitos são cobertos por essas máscaras sensoriais. Portanto, o que eu
acho que é possível é que, enquanto os sujeitos nascem divididos entre masculino e
feminino, quando a exploração do corpo é iniciada por esses sujeitos, diferentes, de
alguma forma eles perdem seu gênero, eles se tornam a própria experiência sensorial,
pura pele, corpo, material.

Contextualização histórica: A sensibilidade dos gêneros como fixos é questionada por


Lygia Clark por meio das sensações corporais modificadas com as roupas/obras. A
sensação provocada pelos pesados macacões não era então somente o tocar-se e o
descobrir o outro, ademais, era de ser invadido, aberto pelo outro, e, ao mesmo
tempo, poder fazer o mesmo. No texto Breviário do corpo a artista remonta à
sensação do tocar e descobrir o sexo, descrevendo como ele poderia ser percebido por
meio dos toques-cegos causados pelas indumentárias do Eu e o tu.

Na matéria de capa da revista Visão, de 28 de abril de 1967 – com o cabeçalho Novas


tendências da arte, o título da matéria A louca arte dos nossos jovens artistas, escrita
pelo crítico de arte Flávio de Aquino (figura 9) a respeito da exposição que apresenta a
série Roupa-corpo-roupa, no Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro, em 1967 –, o
jornalista comenta como foi o contato do público/participante com a obra.

Biografia: Lygia Clark (1920-1988) foi uma pintora e escultora brasileira da arte
geométrica. Abdicou do rótulo de artista, exigindo ser chamada de “propositora”.

Nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 23 de outubro de 1920. Em 1947, já


casada e com três filhos, mudou-se para o Rio de Janeiro e iniciou-se na arte da pintura
sob a orientação do artista plástico Burle Marx.

Em 1950 Lygia foi morar em Paris, onde permaneceu até 1952. Nessa época, estudou
com Fernand Léger, Arpad Szens e Isaac Dobrinsky, e expôs na Galeria do Institut
Endoplastique de Paris.
Santa Ceia Moderna- ACME (2017)

Análise: Um Jesus negro, com cabelos no estilo Black Power abraça e acolhe 12
pessoas de diferentes religiões de vários países, entre eles Brasil/ Rússia, Polônia,
Alemanha, Itália,Egito e Nigéria.

Elas simbolizam os apóstolos de Cristo duarante uma Santa Ceia estilizada, que
modura uma parede da parte central da Rocinha, palco de uma violenta disputa por
território entre traficantes

Acme pincelou os rostos dos jovens estrangeiros a partir de fotografias mostradas pela
equipe da televisão alemã. Já Elaine foi retrata no local e contou parte de sua história.
Moradora de uma das regiões mais violentas da Rocinha, onde recentemente crianças
foram fotografadas com os olhos vendados passando ao lado dos corpos de dois
homens assassinados, Elaine diz já estar acostumada com os tiroteios.
Contextualização histórica: Trata-se de um símbolo de paz e união em meio à guerra
que já dura um mês, pintado e grafitado pelo artista plástico Acme (do Universo Acme)
na parede ao lado da entrada da Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, que está prestes
a completar 80 anos.

Guerra entre facções na Rocinha (RJ)


A tecnologia e a arte contemporânia forma uma nova linguagem A favela vem
sofrendo abandono estatal, preconceito e marginalização por décadas.

Biografia: Carlos Esquivel ou Acme, como é conhecido, é Presidente da Primeira


Diretoria do Museu de Favela desde 2008.

A organização não governamental Museu de Favela – MUF, é formada com a


integração de moradores das comunidades de Pavão, Pavãozinho e Cantagalo do RJ.
Trabalha pela realização de um plano cívico comum, que traz uma visão de futuro
transformadora das condições de vida na favela, através da valorização da memória
cultural coletiva e do desenvolvimento territorial e turístico
.
Acme, nascido na comunidade do Pavão-Pavãozinho de parto caseiro, é ativista
autodidata de arte urbana. Passou pela fase da pichação de 1994 até 1996 quando
iniciou a arte graffiti.

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