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Manual do Discipulador

Sumário

Visão Geral da Função ..................................................................02

Objetivos da Função ....................................................................... 03

Pré-Requisitos ................................................................................. 07

Responsabilidades Adicionais........................................................ 10

Características Essenciais................................................................ 11

Estratégias de trabalho .................................................................... 16

Anexos ............................................................................................ 26
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Visão geral da função

O Discipulador é o elo de ligação mais importante dentro da igreja entre o


nível estratégico e o nível operacional. Enquanto os pastores estão trabalhando
nos princípios, planejamento e dando direção geral do rumo para o corpo de
Cristo e os líderes de células estão implementando as decisões tomadas pelo
presbitério, os Discipuladores fazem o trabalho de acompanhamento desse
planejamento, fazendo as averiguações de ajustes necessários para a
implementação do alvo da igreja.

Eles são os guardiões da visão. Checam a cada momento se a visão permanece


inalterada e se as pessoas caminham para que Cristo seja formado nelas.
Sem os Discipuladores nós não teríamos convicção de que teríamos êxito em
nosso trabalho.
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Objetivos da função

1) Multiplicar a célula de discipulado

No prazo máximo de um ano, espera-se que o Discipulador multiplique sua


célula. Esse deve ser o alvo geral da célula, estabelecido desde o início dela.
Todas as atividades da célula devem estar em concordância com esse alvo e
concorrer para seu efetivo êxito. Em todas as oportunidades deve ser
explicado o porque desse alvo, de tal forma que ninguém da célula tenha
dúvidas disso. Tendo isso como alvo, o Discipulador deve gerar um novo
Discipulador para a nova célula de discipulado, no tempo esperado para a
multiplicação.

2) Fazer discípulos para Jesus

Nessa posição você não trata mais com pessoas que não sabem se querem ou
não ser discípulos de Jesus e sim com discípulos ou no mínimo com pessoas
que querem ser discípulos. Eles devem ser sua prioridade. Essa é sua função
mais importante: tornar seus líderes, discípulos de Jesus.

3) Guardar a Visão

Como guardião da visão ele é responsável por:

Células – No tocante às células, o Discipulador tem o compromisso de estar


toda semana em pelo menos uma célula de sua responsabilidade e de voltar a
cada célula pelo menos uma vez a cada 45 dias, para conhecer e acompanhar o
desenvolvimento delas. Nessas visitas ele irá: conhecer os membros, orientar,
ensinar, resolver dificuldades e verificar se as funções (Líder de Célula, Líder
em Treinamento, Anfitrião e Anjo da Guarda) estão de acordo com o que foi
orientado. Verificará também se a dinâmica da célula está conforme a visão,
se a unção de Deus é algo completamente entranhado na vida da célula, se a
célula é uma célula viva e com foco, se passado o tempo decorrido ela está se
desenvolvendo satisfatoriamente. Dessa forma ele estará tanto difundindo
quanto consolidando a visão.
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Comunhão – Cabe ao Discipulador ser o coordenador do processo de


comunhão entre os irmãos. Nosso Deus é um Deus triúno e vive em
comunidade perfeita e nós como filhos Dele também devemos viver em
comunhão para que isso produza unidade.

Promover programas que visem estabelecer vínculos é essencial no trabalho


do Discipulador. Visitar seus líderes em suas casas, visitá-los no serviço
quando isso for possível é fundamental. Os eventos devem ser tanto com os
líderes quanto com os membros das células, nesse último caso deverão ser na
medida da necessidade.

Os eventos de comunhão podem ser os mais variados. Desde sociais, como


comer uma pizza juntos, quanto vigílias, orações e jejuns. Não se esqueça,
cada tipo de evento produz algo, um social, produz espontaneidade, mas não
vínculos para a vida eterna. O nosso objetivo é produzir vínculos para a vida
eterna, no entanto somos um povo alegre que gosta de estar junto.

Reuniões – O Discipulador tem já definido com seus líderes dois tipos de


reuniões. Uma geral e outra individual. Cada uma deve acontecer no mínimo
uma vez a cada 15 dias e intercaladas. Dessa forma, o Discipulador encontrará
com o líder de célula uma vez por semana.

As reuniões gerais devem ter um escopo geral: assuntos que englobam todos
os líderes. As reuniões individuais devem ter um escopo individual: assuntos
pertinentes a cada líder e sua célula. Para maior esclarecimento veja o escopo
das reuniões no Anexo.

Valores – Os paradigmas estabelecidos em nossa visão devem ser


observados se fazem parte do dia-a-dia de nossas ovelhas e nossos líderes e o
Discipulador é o facilitador para que isso aconteça. Nas conversas,
orientações, aconselhamentos e ministrações esses valores são checados. Isso
nos dirá se nosso trabalho está sendo frutífero ou não.
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4) Implementar os alvos da igreja

Os Discipuladores são os implementadores dos alvos da igreja. Está sobre eles


a responsabilidade de acompanhar a execução dos alvos estabelecidos pela
igreja fazendo a ponte entre os pastores e os líderes de células. Eles
acompanham e apóiam os líderes na execução de suas funções e propósitos.
Também cabe a eles o “feedback” da execução desses alvos. Se tivermos que
adequar alguma estratégia que está com problemas, os Discipuladores serão os
primeiros a manifestarem isso.

Por isso a sistemática de acompanhamento das células é feita pelos


Discipuladores. Cabe a eles buscar as informações necessárias ao
preenchimento do resumo mensal de células. As análises dos relatórios
serão feitas juntamente com o pastor da área.

5) Influenciar / Facilitar os discípulos

Os Discipuladores são pessoas que influenciam e facilitam os discípulos a


serem cada dia mais discípulos de Jesus Cristo e estarem empenhados a
cumprir o propósito para o qual foram chamados. Qual é o resultado do
trabalho de um Discipulador? Frutos e unidade na igreja. Se os discípulos de
um Discipulador não são discípulos de sua liderança algo deve estar errado no
trabalho do Discipulador. Se os discípulos do Discipulador não frutificam algo
está errado com o trabalho do Discipulador. Quando há unidade e unção de
Deus esses dois objetivos são alcançados.

Nós fomos chamados para frutificar e o Discipulador é um cooperador de


Deus para isso. Nós não frutificamos em todo o tempo e em todo contexto.
Porém frutificamos a 30, a 60 e 100 por um. Se não há frutos o mínimo que
temos que fazer é avaliar com muita propriedade o que está acontecendo.
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6) Apoiar o apascentamento dos membros, pelo Líder de célula

Eventualmente o Líder de Célula pode ter uma ou outra dificuldade


de apascentar um membro da célula. Seja por dificuldades do
próprio Líder ou seja por dificuldades do membro ou ainda por falta
do Líder (férias, enfermidades, trabalho, etc), nesse caso o
Discipulador é a pessoa mais diretamente ligado para ajudá-lo a
fazer isso. O Discipulador substitui o Líder na impossibilidade dele
ou o líder em treinamento não poder dirigir a célula.

7) Responsável pelos relatórios

Os relatórios das células é responsabilidade do Discipulador. Tanto para


coletar as informações quanto para prepará-los para o Pastor. Os relatórios
deverão ser analisados conjuntamente com o Pastor para deliberações
necessárias ao bom andamento da igreja e de seus alvos. Antes de passá-los ao
Pastor, o Discipulador faz a analise, tira todas as dúvidas com o Líder de
Célula, faz sua própria analise e rediscute com o Pastor.
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Pré-requisitos para a função

1) Sentir-se um privilegiado

Com certeza não há outro pré-requisito mais importante. A forma como o


Discipulador enxerga a função é fundamental para o bom desempenho dele na
função.
Precisamos de Discipuladores que entendam o que é ser um ministro da
parte de Deus. Se eu entendo as vantagens de ser usado por Deus, eu me
sentirei um privilegiado. Se eu entendo que o exercício da liderança é enfado e
cansaço, é tomar meu tempo livre e gastá-lo em trabalho a fundo perdido,
então eu estarei trabalhando como alguém que é obrigado a fazer algo porque
não tem ninguém que queira fazê-lo. Isso é tremendamente ruim para o corpo
de Cristo e não vai contribuir em nada para a minha vida.

Quando entendo que para que o propósito de Deus para a minha vida se
cumpra (Cristo ser formado em mim) é necessário estar envolvido, conectado
no corpo de Cristo, quando experimento o poder e a vida de Deus, e vejo que
isso só foi possível porque alguém foi Discipulador antes de mim e que se eu
não for outro não receberá a mesma porção, quando entendo que há um
galardão esperando para todo aquele que cumpre o propósito de Deus, quando
entendo que fui criado por Deus para louvor da Sua Glória e a liderança é a
forma disso acontecer, aí eu vejo a função com uma grande expectativa de
glória eterna. Isso me anima e me leva a cuidar do reino de Deus com toda a
minha força, com toda a minha alma, com todo o meu ser.

2) Ter sido Líder de Célula e multiplicado a célula

Os Discipuladores serão líderes de líderes de células e serão os facilitadores


para que essas células se multipliquem, dessa forma, como poderia o
Discipulador ensinar como chegar a uma multiplicação se ele mesmo ainda
não conseguiu isso? Ademais o Discipulador é um discípulo de Cristo
vencedor e a multiplicação de células é uma etapa a ser vencida. No mínimo
uma vez, isso deve ter acontecido.
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3) Ser cheio do Espírito Santo

Não basta ser batizado no Espírito tem que viver cheio Dele. Quando os
apóstolos buscavam alguém para uma função dentro da igreja a orientação
foi : “...escolhei dentre vós homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo
e de Sabedoria” At 6:3. Jesus também disse que ninguém deveria sair por aí
fazendo a obra de Deus antes de serem revestidos do poder de Deus (At 1:4-
8).

4) Dentro da transparência ser ensinável

É pré-requisito para que alguém seja líder, ter um coração transparente. Como
liderar algo tão importante para o reino de Deus e deixar que acumulem coisas
que no futuro podem trazer dessabores tanto para as pessoas, quanto para o
reino? Se queremos ser uma equipe prevalecente, a transparência é
fundamental. Porém existem pessoas que são transparentes, mas quando são
confrontadas no que expuseram, não aceitam ser conduzidas pela equipe.
Continuam no mesmo posicionamento anterior. Simplesmente foram
transparentes. Não aceitaram ser conduzidas. Isso é pouco para um líder de
célula.

5) Disposto a ser completamente discípulo de Cristo

O Senhor Jesus é o padrão de excelência. Tudo que fizermos é no sentido de


sermos como Ele. Se alguém tem outro referencial que não seja o Senhor, não
é possível exercer qualquer função entre nós. Tudo irá girar em torno das
qualificações que Jesus Cristo tem; o caráter, a santidade, o quebrantamento, a
obediência e assim por diante. Não temos nenhuma intenção de fazermos
discípulos de outros homens, principalmente de nós mesmos, a não ser as
partes em que Cristo já foi formado em nós.
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6) Ser dizimista fiel

Não é possível alguém ser líder na igreja, sem investir na igreja para suprir
suas necessidades. Não é possível alguém que diz que Jesus é Senhor de sua
vida, porém a sua vida financeira ainda não foi tocada. Não é possível alguém
crer que tudo o que tem, veio do Senhor para a sua vida e não se dispor a ser
fiel a esse mesmo Senhor. Queremos multiplicar bênçãos dentro da igreja, não
maldição.

7) Ter passado pelos seguintes passos

Impacto;
Consolidação;
Maturidade I; (Curso Panorama bíblico)
Maturidade II;(Curso de Finanças)
Maturidade III;(Cursão)
Treinamento de líderes; (CTL)
Treinamento da função de Discipuladores. (CTD)

8) Completamente afinados

Poderão andar dois juntos se não estão afinados nos objetivos? É evidente que
não. Na posição de Discipulador é mandatório que ele esteja afinado com a
visão para que a função não seja pesada nem para ele e nem para a liderança
dele.

Entendemos por afinados quando a visão é algo que queima nossos corações.
Quando alguém verdadeiramente concorda com o objetivo da igreja e confia
em seus líderes, entendemos que eles estão afinados. Não podemos perder
tempo discutindo aquilo para o qual fomos chamados pelo Senhor para
fazermos. Os nossos canhões devem estar direcionados para o diabo e suas
estratégias e não contra a igreja de Deus. Por isso os Discipuladores deverão
ser aqueles que já entenderam que Deus os colocou nesse lugar para fazerem
parte dessa equipe em unidade e harmonia.
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Responsabilidades adicionais do Discipulador


Quando o Líder de Célula se torna Discipulador, ele assume diante da igreja
alguns compromissos além da condução da própria célula. Esses
compromissos são:

1) Participar do culto de celebração


Como o Discipulador irá compartilhar a palavra sem que ele mesmo não a
tenha ouvido? No culto, ele, além de ouvir, fará suas anotações que o ajudará
no compartilhar.
O crescimento na direção de Cristo se dá quando alguém está completamente
envolvido no corpo. O culto de celebração é a outra asa da estabilização da
vida cristã.
Afinal como ele irá incentivar os Líderes e membros de suas células a ir ao
culto de celebração, sendo que ele mesmo não é assíduo?

2) Participar do discipulado
Ninguém, no corpo de Cristo, pode estar à frente de algo sem que seja
acompanhado. Prestação de contas é uma prática Cristã saudável, que
demonstra maturidade. A periodicidade da reunião dependerá do Obreiro ou
Pastor. Recomendamos que, no mínimo, seja feita uma geral e uma individual,
a cada 15 dias.
Também o discipulado é o lugar onde o Discipulador recebe direção,
apoio e munição para desenvolver sua célula. Além de acompanhamento
pessoal por parte do Obreiro ou Pastor.

3) Orar pelas necessidades do Corpo de Cristo


É estabelecido que cada célula se reúna junto com a sua rede, uma vez por
semana, para orar pelas necessidades do corpo juntamente com seus alvos.

4) Participar das programações oficiais


Na igreja há programações ajustadas com toda a equipe no início de cada
semestre, onde todo o corpo de Cristo é chamado a participar. Entre outras,
fazem parte das programações semestrais os jejuns, campanhas, reciclagens,
conferências, etc. A participação do Discipulador é mandatório.
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Características Essenciais

Toda liderança, seja qual for o lugar, haverá sempre pré-requisitos para que
ela se estabeleça. Isso não é diferente dentro da igreja. Mesmo que alguém
tenha muito do Senhor para dar, ele deverá ter certas características que farão
dele uma pessoa que Deus poderá usar para esse ofício. Caso contrário ele
poderá ajudar muito no reino, porém não como líder.

Vamos relacionar algumas dessas qualificações prioritárias:

1) Integridade

Seu bem maior depois do Espírito Santo em sua vida. Só há respeito se houver
integridade. Integridade se adquire sendo coerente com seus princípios. Então
primeiro tem que haver princípios, segundo tem que ser coerente com eles.
Exemplos: a) não pode haver acepção de pessoas porque isso demonstra
princípios diferentes para a mesma situação. Isso é incoerência. A coerência
vai demonstrar que você é uma pessoa íntegra; b) caso haja exigências que
você mesmo não cumpre, isso também é incoerência.

A sua integridade vai tornar você alguém extremamente previsível. A sua


previsibilidade vai produzir segurança no seu relacionamento com as pessoas.
Segurança é o que as pessoas mais precisam num relacionamento entre líder e
liderado. Quanto mais previsível for o líder, isso quer dizer que além das
pessoas conhecerem bem os seus princípios elas sabem que ele é coerente com
eles (princípios).

2) Saber falar na vida das pessoas

Primeiro as pessoas o aceitam depois elas aceitam suas idéias ou projetos.


Então a primeira coisa a fazer é descobrir o caminho para que alguém o aceite.
Essa aceitação, depende de você achar a porta de entrada. Todos nós temos
uma porta de entrada para as nossas vidas. Sempre que alguém entra por ela
nós a recebemos bem e eles tem acesso ao nosso coração. Cada pessoa é um
ser único, como tal, a porta é diferente para cada pessoa. Ore a Deus, peça
revelação dessa porta. Seja perspicaz, observe e você vai descobrir. A partir
daí entre sempre pela porta, esse é o caminho correto. Jesus disse “eis que
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estou à porta e bato, se abrir, entrarei e cearei com ele, Eu e meu Pai” então
Jesus sabe qual é a porta e sempre pede para entrar.

Agora existe uma porta secreta em todas as pessoas. Todos nós temos essa
porta de entrada. É a porta da consideração. Se as pessoas entenderem que
elas são importantes, de fato, para você, com certeza, mesmo que você não
encontre a porta de entrada da vida dela, você terá acesso a ela, pois você
estará entrando pela porta secreta. Está porta só abre quando verdadeiramente
alguém percebe de forma clara que ela é importante para você. Isso não se
demonstra com palavras e sim com atitudes.

3) Identificar a causa e não somente as conseqüências dos


problemas

Todos nós temos um problema geral que normalmente é o alicerce de todos os


outros. Descobrindo esse problema e tratando-o, muitos outros deixam de
existir. No entanto, se não descobrirmos qual é, desperdiçaremos muito tempo
tanto nosso quanto de nossos discípulos. É importante ter palavra de
conhecimento para ir direto ao ponto. Dessa forma o discipulado se tornará
mais produtivo e animador. O discipulador deve orar ao Senhor para que essas
coisas sejam o mais rapidamente identificadas. Normalmente esse problema
faz parte da cultura ou da parentela da qual a pessoa faz parte.

Não procure chifre em cabeça de cavalo. Se seu discípulo é alguém que


cresce de forma satisfatória e perene, não fique procurando problemas, mas se
ele é uma montanha russa na vida cristã, então muito provavelmente há algo
que precisa ser identificado e tratado.

4) Flexibilidade / Inflexibilidade

Não somos nós que definimos o que deve ser inflexível e o que pode ser
flexibilizado. A bíblia, a palavra de Deus é quem define isso. Não podemos
exigir coisas que a própria palavra de Deus não exige. Por outro lado não
podemos flexibilizar aquilo que a bíblia não flexibiliza.

Normalmente, quando estamos de uma forma geral ensinando princípios,


somos inflexíveis. Os princípios são conceitos e portanto não podemos ser
flexíveis com eles, se não, não são princípios. No entanto, quando estamos
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avaliando a aplicação dos princípios na vida das pessoas, temos que tomar
cuidado para não nos tornarmos inflexíveis para com as pessoas.

Jesus ensinou que se seu olho o faz pecar arranque-o e jogue-o fora. Isso é
radicalidade, isso é ser inflexível. Quando lhe apresentaram uma mulher
adúltera ele foi flexível no tocante à mulher, mas manteve-se inflexível quanto
ao pecado: “vai e não peques mais”. Essa é a postura correta para agirmos. Os
homens daquele lugar queriam ser inflexíveis com aquela mulher,
apedrejando-a. Jesus não permitiu isso. No entanto, não abriu mão dela não
pecar mais.

5) Alvos

São necessários para que a equipe tenha uma direção clara e possa se preparar
para conquistá-los. Isso vai gerar integração e harmonia na equipe com o
passar do tempo. Os alvos nos orientam e nos deixam mais produtivos. Nosso
Deus é um Deus de propósitos e nós, como discípulos Dele, também temos
que ter propósitos claros.

Os alvos não devem ser estabelecidos de cima para baixo, sob pena de só você
estar envolvido neles. O líder tem que ouvir e perscrutar as necessidades de
sua equipe e de suas ovelhas, colocar essas coisas diante do Senhor e traduzir
isso em alvos concretos, tangíveis, mensuráveis e alcançáveis.

Após essa etapa que é conjunta, o líder deixa claro para toda a equipe quais
são esses alvos e em que tempo deverão ser alcançados. A partir daí eles
(alvos) deverão ser perseguidos até serem alcançados.

Seja objetivo e tenha um limite para a quantidade de alvos. Evite passar de 5


alvos por vez.

6) Ser mentor

A característica principal de um discipulador é saber ouvir. Para ouvir bem


temos que estar calados prestando atenção no que o outro fala. O que as
pessoas falam vão além das palavras. As pessoas falam estando em silencio,
nos gestos, nas atitudes, nas expressões, nos sentimentos, nas emoções e assim
por diante, por isso o discipulador deve estar atento a seu discípulo.
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O relacionamento de discipulado é um relacionamento de mão dupla. Espera-


se uma atitude do discípulo, o que não acontece no apascentamento. Isso nos
leva a ter alvos para alcançarmos juntos.

O discipulado deve acontecer enquanto se conquista algo juntos. Durante esse


tempo acontece o discipulado, ou seja, ensina-se a “fazer”. Nenhum
discipulador ensinará alguém a “ser”, isso é obra do Espírito Santo. A nossa
função se resume a ensinar a “fazer”. A transformação é obra de Deus através
da palavra e do Espírito Santo.

7) Iniciativa

Nós fomos chamados para sermos pró-ativos e não pessoas


passivas. A passividade nunca conquistou nada diante de Deus. Tanto com
nossa vida quanto com a vida das pessoas sempre devemos ser pró-ativos e
isso na condição de líder é extremamente fundamental. Se o líder enxerga um
problema ou algo que pode se tornar um problema e não se posiciona, ele se
tornou passivo e como tal faz parte agora do problema. No entanto ele deveria
fazer parte da solução do problema. Dessa forma ele se tornou inútil para o
reino de Deus. Não podemos deixar de tomar iniciativa em todas as coisas que
o Espírito nos constrange. O nosso próximo faz parte de nossas vidas.

A iniciativa não pode acontecer só quando vemos ou imaginamos que haverá


um problema. A iniciativa deve existir sempre que não estamos de acordo com
a palavra de Deus ou não temos conquistado os alvos que o Senhor nos deu.
Quando não sabemos o que fazer, devemos investir mais tempo ainda na
presença do Senhor. Pode ter certeza que depois desse investimento,
saberemos exatamente o que devemos fazer.

8) Princípio maior, Amor

Se não houver amor não adianta nada. Trate sua equipe como sua família. O
que você faria para seus filhos? Então faça para os membros de sua célula. O
que representa seus filhos para você, que seus discípulos representem a mesma
coisa. Seus filhos representam posteridade? Que sua equipe também
represente sua posteridade espiritual. Seus filhos representam alegria, prazer?
Que sua equipe também seja alegria e prazer para você. Seus filhos
representam continuidade do manto profético? Que sua equipe também
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represente o mesmo. Jamais sua equipe deve ser para você peso, gasto, tristeza
ou decepções. Não foi para isso que Deus o envolveu nessa equipe.

Como tudo isso pode ser dessa forma? Amando. A palavra de Deus diz que
podemos dar nosso corpo para ser queimado que se não tiver amor nada disso
adiantaria. Então não percamos tempo. E se esse amor não for algo que
acontece? Devemos nos quebrantar diante do Senhor que ele virá. Creia, isso é
promessa de Deus e Ele não é homem para que minta. Seja um intercessor de
sua equipe diante do Senhor que a compaixão Dele descerá sobre sua vida.
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Estratégias de trabalho

1) O discipulado

a) O que caracteriza um discípulo de Jesus?

a.1) A primeira e mais importante são as experiências com o Senhor

Ninguém se torna discípulo de Jesus se não O conhecer. Para conhecê-Lo é


necessário ter experiências com Ele, é necessário ter intimidade com Ele. Se
as experiências ainda não são o suficiente o Discipulador deve ter isso como
prioridade. Não é possível o Discipulador ter experiências para seu discípulo,
porém ele pode criar um contexto adequado e interceder diante do Senhor para
que isso aconteça.

a.2) Ter Jesus como centro

As experiências com Jesus devem ser no sentido de colocar Jesus no centro da


vida do discípulo e não simplesmente como um abençoador. Se Jesus for
simplesmente um abençoador, o discípulo ainda é o centro de sua vida.

a.3) Conformar-se (adequar-se) ao Senhor


O discípulo de Jesus converge seus sonhos e projetos para adequá-los aos
sonhos e projetos do Senhor. A vontade do discípulo deve ir se conformando à
vontade do Senhor.

a.4) Um discípulo está ao dispor do Senhor (consagrado)


Além de adequar seus desejos, sonhos e projetos ao Senhor, tem que também
estar ao Seu inteiro dispor. Auto-preservação nunca deixará uma pessoa ser
discípulo de Jesus.

a.5) revelação de Jesus como filho de Deus

Isso já foi ensinado quando ele se converteu, no entanto deve ser aprofundado
nesse momento. Ninguém se torna discípulo de Jesus se não O vir como Ele é.
Jesus é o filho de Deus. A bíblia diz que como filho, Ele é a exata expressão
de Deus Pai. Quando essa revelação é real para o discípulo, a primeira coisa
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que ele quer é ser como Ele é. Afinal ele foi criado para ser a imagem e
semelhança de Deus e para isso é necessário ser como Jesus. Essa revelação o
levará a ter um relacionamento pessoal e vivo com o Senhor.

a.6) Revelação de Jesus como o Cristo de Deus

Isso também já foi ensinado quando ele se converteu, porém deve ser
aprofundado nesse momento. Além de ver Jesus como filho tem que vê-lo
como Cristo. O Cristo foi aquele ungido para consumar uma obra para Deus.
O Cristo foi escolhido para executar um propósito para Deus. E ele, de posse
dessa revelação, entende que, como discípulo de Jesus, também foi
comissionado para executar uma obra, um propósito para Deus. Na verdade,
sobre esse propósito, ele dará conta diante de Deus. Essa revelação o levará a
cumprir o propósito de Deus para sua vida com disposição e perseverança.

b) Qual é o problema crônico de quase todo discípulo?

Entrar na caverna. Todos nós temos como primeira reação fugir ou nos
esconder quando as coisas não acontecem como queríamos ou como
prevíamos. Essa reação é conseqüência do pecado. Adão e Eva fizeram o
mesmo quando pecaram diante do Senhor. A partir daí todos fazemos a
mesma coisa quando perdemos o controle do que está acontecendo. As
cavernas na bíblia são usadas para enterrarem mortos e nós somos vivos em
Cristo Jesus. Não temos necessidades de nos esconder. Fugir nunca resolverá
nossos problemas, enfrentá-los é o único caminho para resolvê-los.

Quando Elias, o grande profeta Elias, por não conseguir resolver suas questões
interiores entrou na caverna, Deus perguntou a ele o que fazia ali dentro. O
Senhor não permitiu que Elias ficasse ali e muito menos que desistisse de seu
propósito. Não é direção de Deus que entremos na caverna. O Discipulador
deve estar atento para que isso não ocorra.
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2) O perdido

Esse tópico é particularmente importante, pois mostra a nossa visão na prática.


O que representa para nós os membros da igreja? São números ou frutos?
Quando estamos lidando com números, não nos importamos muito com um ou
outro que sai desde que a quantidade total de membros continue crescendo.
Quando estamos lidando com fruto, um único que perdemos é o suficiente
para não aceitarmos tal coisa.
Os frutos são para nós como filhos. Fazemos qualquer coisa para que eles não
se percam. O único motivo aceitável para alguém sair da igreja é quando há
uma incompatibilidade com a visão. Isso depois de ser checado que
verdadeiramente há uma forma diferente de ver o propósito de Deus. Qualquer
outro motivo é roubo do diabo e devemos lutar com todas as nossas forças
para não permitir que tal coisa aconteça.
Evidentemente que temos um limite de insistência. Quando alguém diz para
nós, com sua própria boca, que ele fez uma escolha de não seguir conosco,
paramos por aí o acompanhamento.
Normalmente as pessoas se afastam de forma gradativa e por pequenos
detalhes que, caso sejam resolvidos logo, elas rapidamente se integram
novamente ao corpo de Cristo.
Por isso cada pessoa que se afasta é imperativo que seja feita uma explicação
detalhada do processo que resultou nesse afastamento.
Ao notarmos que a pessoa está com dificuldades com algo, rapidamente temos
que tomar providencias. Primeiro para não perde-la. Segundo para ajustarmos
a nossa estrutura caso tenha algo que não está funcionando direito.
Em resumo, perder pessoas é na maioria da vezes falta de encargo e amor por
vidas.
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3) Os relatórios

Aspectos a serem considerados nos relatórios de células

Os relatórios são poderosos instrumentos para verificar se o processo do


“Ganhar” e o do “Cuidar” estão funcionando de forma adequado. Os
visitantes apontam para o “Ganhar” e os membros apontam para o “Cuidar”.

O Cuidar

1 – Caso o percentual de assiduidade dos membros seja acima de 85%, isso


aponta para:

a) Há acompanhamento adequado para o membro (recebe as orientações que


precisa, recebe visitas, no mínimo em momentos importantes como
enfermidade, aniversários, crises, falecimentos, etc);

b) A célula é atrativa para o membro (tem vida de Deus, tem momento de


compartilhar, tem orações específicas voltadas para as necessidades das
pessoas, ambiente amigável e contagiante);

c) A liderança do líder de célula é algo adequado para aquela célula;

d) O líder foi treinado de forma específica para a função de líder de célula;

e) Os vínculos estão sendo formados.

2 – Caso as funções, líder em treinamento e Anjos da guarda, estejam


ocupadas, isso aponta para:

a) O líder é alguém que influencia bem sua célula;

b) O líder é alguém que representa bem sua função e fica claro que, para ele
ser líder, é um privilégio (por isso os outros também querem ser líderes);

c) O líder entendeu e consegue passar para os membros a importância das


funções dentro da célula;
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d) Os membros estão encaixados na Igreja. Eles saíram da posição de


multidão e estão se tornando discípulos (essa é a melhor resposta do processo
do “Cuidar”).

Obs.:

Qtde de pessoas na função: Líder em treinamento – uma pessoa somente;


Anjo da guarda – no mínimo 30% dos membros.

O Ganhar

1 – Caso o número de pessoas visitando a célula seja de 30% dos membros


em cada reunião, isso aponta para:

a) A célula está motivada;

b) O evangelismo é algo que faz parte das coisas importantes para o líder e ele
consegue passar isso para os membros;

c) O trabalho dos Anjos da guarda está funcionando muito bem (pelo menos
um para cada Anjo da guarda);

d) Essa célula, com certeza, se multiplicará em no máximo 12 meses.

Obs.:

Não podem ser contados como visitantes, aqueles que não são batizados e são
freqüentes na célula.

2 – O evento ponte deverá ser feito pelo menos uma vez por mês. Este evento
é uma atividade evangelística. Várias coisas podem ser feitas (rodízio,
jantares, chá’s, show’s, etc) sendo que a mais simples é uma reunião
evangelística na própria célula, no dia e hora da reunião da célula. Esta
reunião tem um formato próprio: um bom recebimento das pessoas, um quebra
gelo, louvor evangelístico (duas ou três músicas), um ou dois testemunhos de
encontro com o Senhor, uma palavra simples e curta (no máximo 20 minutos),
apelo para aceitar Jesus, oração pelas pessoas e no final um bom lanche. Não é
necessário falar que este evento deve ser precedido de oração e jejum.
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A característica de um bom evento ponte é o resultado, ou seja, quantas


pessoas além dos membros estavam presentes e quantas aceitaram Jesus como
Senhor de suas vidas.

O que se espera é que no dia do evento ponte o número de visitantes seja pelo
menos igual à quantidade de membros. O bom é que seja mais.

Paradigmas importantes

1 – Como saber se a quantidade de membros está adequada ou não?

A data de início da célula é fundamental. A multiplicação deverá acontecer


quando a célula atingir mais ou menos 15 membros e o tempo para isso é no
máximo 12 meses. Dessa forma você avaliará o número de membros em
função do tempo de existência da célula.

Um exemplo: uma célula que tem 10 meses e tem 7 membros está muito
aquém da posição que deveria estar. Se, porém, tem 13 membros, já está
adequada ao tempo de existência.

2 – A célula não pode fazer aniversário, ou seja, completar 1 ano. Alguma


coisa deverá ser feito antes disso. Se o acompanhamento for bem feito ela
nunca completará ano.

3 – Qual a melhor hora para definir o Líder em Treinamento?

Não comece uma célula com o Líder em Treinamento já definido. Isso pode
ser perigoso. Espere pelo menos três meses para verificar qual é a pessoa que
recebeu o reconhecimento da célula para ser Líder em Treinamento.

O Líder em Treinamento deverá antes ter passado pela função de Anjo da


Guarda.

Não deixe passar mais do que quatro meses para definir o Líder em
Treinamento, pois não haverá tempo para treiná-lo como Líder.

Então o tempo ideal é entre 3 e 4 meses.


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4 – O discipulado do Líder inclui o Líder em Treinamento, o Anfitrião e os


Anjos da guarda. Os membros, o Líder só apascenta. O melhor ainda é que
isso seja feito pelas outras funções da célula (Líder em Treinamento, o
Anfitrião e os Anjos da Guarda).

5 – A atualização da quantidade de membros deve acontecer na primeira


semana do mês, ou seja, entre o final e o início do mês. Não atualize no
decorrer do mês, pois dará distorção nos dados.

6 – A multiplicação da célula deverá ser feita na última semana do mês para


não comprometer a análise dos dados.

7 – Na média dos visitantes não poderá ser levado em consideração a


quantidade de visitantes do evento ponte. Com certeza isso deturpará os
dados.

8 – Quando a cobertura do Líder estiver enquadrando a célula em sua


categoria, o mesmo preparará um relatório por célula, estabelecendo o que
fazer com ela durante o próximo mês. Nunca tente resolver todos os
problemas da célula de uma só vez. Sempre comece pelo fator mínimo
primeiro. Isso vale para toda a rede.

9 – Os freqüentadores assíduos deverão ser alvos de estratégias para que se


tornem membros efetivos da célula.

10 – Depois da fase de evangelismo não podemos ter média de presentes


menor que 10.
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Forma de buscar as informações

A forma de buscar as informações desse relatório é determinante para saber se


estamos atrás de números ou frutos. Caso o discipulado individual com o
Líder seja uma realidade, esse relatório será simplesmente uma conseqüência.

1 – A pessoa dentro da estrutura responsável para colher essas informações é o


Discipulador;

2 – Faz parte do trabalho do Discipulador apoiar e motivar o Líder. Isso é


conquistado dentro do discipulado, porém é fundamental a atitude e o
comportamento do Discipulador para com o Líder de Célula no dia da reunião
da célula.

3 – No dia da reunião da célula, antes dela acontecer, o Discipulador deverá


ligar para o Líder e indagar sobre o estado de espírito dele, se há alguma
dúvida e dar uma palavra do Senhor para esta pessoa, animando-o a fazer uma
reunião cheia da vida de Deus. Essa conversa obrigatoriamente deverá acabar
com uma oração intercessória para o Líder.

4 – Depois da reunião da célula, o Discipulador deverá ligar para saber como


foi a reunião, como o líder está e se é preciso que ele (Discipulador) esteja a
par de algo que tenha acontecido durante a reunião. No final dessa conversa o
Discipulador pergunta quantos membros, freqüentadores ocasionais e
visitantes estavam na reunião. Se houver dúvidas sobre os frutos, agora é o
momento de tirá-las.

Caso as informações das células venham dessa forma, isso é um sinal que a
igreja está fortemente trabalhando dentro de um processo de formação de
frutos e não num processo de levantamento de números.
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Tabela orientativa para definir a categoria da célula

Comece do zero

Fator 1 – Líder em Treinamento

Se a célula tem mais de 4 meses e não tem Líder em Treinamento, some 1;


Se a célula tem até 3 meses e tem Líder em Treinamento, some 3;
Se a célula tem até 4 meses e não tem Líder em treinamento ou mais de 3
meses e tem Líder em Treinamento, some 5.

Fator 2 – Próximo Anfitrião

Se a célula tem mais de 4 meses e não tem Anfitrião, some 1;


Se a célula tem até 3 meses e tem Anfitrião, some 3;
Se a célula tem até 4 meses e não tem Anfitrião ou mais de 3 meses e tem
Anfitrião, some 5.

Fator 3 – Anjo da guarda

Se a célula não tem Anjo da guarda, some 1;


Se a célula tem Anjo da guarda e a qtde é menos que 30% dos membros, some
3;
Se a célula tem Anjo da guarda e a qtde é igual ou maior que 30%, some 5.

Fator 4 – Membros

Se a célula tem até 4 membros, some 1;


Se a célula tem até 8 membros, some 3;
Se a célula tem 9 ou mais membros, some 5.

Fator 5 – Visitantes (em relação aos membros)

Se a célula teve zero visitantes, some 1;


Se a célula teve até 29% de visitantes, some 3;
Se a célula teve de 30% ou mais de visitantes, some 5.
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Fator 6 – Membros presentes

Se a célula teve até 50% membros, some 1;


Se a célula teve de 51% a 84% de membros, some 3;
Se a célula teve de 85% ou mais de membros, some 5.

Fator 7 – Evento Ponte

Se a célula não teve evento ponte, some 1;


Se a célula teve evento ponte e a quantidade de visitantes foi até 50% dos
membros da célula, some 3;
Se a célula teve evento ponte e a quantidade de visitantes foi acima de 50%
dos membros da célula, some 5.

Fator 8 – Último Impacto

Se a célula não mandou ninguém ao último impacto, some 1;


Se a célula mandou uma quantidade de pessoas correspondente a até 20% dos
membros da célula, some 3;
Se a célula mandou uma quantidade de pessoas correspondente a mais de 20%
dos membros da célula, some 5.

Fator Data de início

Se a célula tem mais de 12 meses retire a metade dos pontos.

Categoria da célula
Categoria 1 – Inaceitável – Até 8 pontos;
Categoria 2 – Ruim – De 9 até 16 pontos;
Categoria 3 – Fraca – De 17 a 24 pontos;
Categoria 4 – Boa – De 25 até 32 pontos;
Categoria 5 – Ótima – De 33 a 40 pontos.
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Anexos

Escopo das reuniões

1) Reunião geral

a) Louvor;
b) Oração pelos alvos e necessidades dos presentes;
c) Palavra;
d) Avaliações e recomendações;

2) Reunião Individual

a) O trabalho do Líder de Célula

- Munido do relatório da célula, checar os oito índices de qualidade da célula.


Após concluir o diagnóstico, juntamente com o Líder, tomar as medidas
necessárias para ajustar o que for preciso e estimular ainda mais o que estiver
funcionando bem. Caso haja mais de um item com problemas, foque no fator
mínimo.

- Checar o Ambiente da célula

- Verificar se há algum problema específico

b) Vida dos Discípulos e Membros e Estratégia de Crescimento

- Passar, nominalmente, uma visão rápida de cada membro da célula;


- Alvos da célula;
- Algum problema específico de algum membro da célula.

c) Vida do Líder
- Tempo de solitude: oração, jejum, leitura, meditação, louvor e adoração;
- Motivação;
- Alvos individuais;
- Área sentimental
Se solteiro (santidade);
Se casado (relacionamento de amizade, ministerial e sexual).
- Algum problema específico.

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