O documento discute como o cristianismo não é uma religião, diferentemente do judaísmo. Ele afirma que o cristianismo é sobre crer corretamente em Jesus e não sobre comportamento religioso ou ritualístico. O documento também explica que no cristianismo todos os crentes são sacerdotes, ao contrário das religiões que têm uma classe clerical separada.
O documento discute como o cristianismo não é uma religião, diferentemente do judaísmo. Ele afirma que o cristianismo é sobre crer corretamente em Jesus e não sobre comportamento religioso ou ritualístico. O documento também explica que no cristianismo todos os crentes são sacerdotes, ao contrário das religiões que têm uma classe clerical separada.
O documento discute como o cristianismo não é uma religião, diferentemente do judaísmo. Ele afirma que o cristianismo é sobre crer corretamente em Jesus e não sobre comportamento religioso ou ritualístico. O documento também explica que no cristianismo todos os crentes são sacerdotes, ao contrário das religiões que têm uma classe clerical separada.
Aula 6 O cristianismo não é religião O cristianismo não é religião
• As pessoas estão acostumadas a pensar no cristianismo como
uma religião, mas o cristianismo não é uma religião. • Cristianismo é crer corretamente. Não é antes de tudo uma questão de se comportar corretamente, mas crer corretamente. O cristianismo não é religião
• Evidentemente teremos um comportamento correto, mas
apenas como resultado de crer corretamente. • Crer corretamente é importante porque todo comportamento é resultado de uma crença. O cristianismo não é religião
• Uma crença errada sempre vai produzir um comportamento
errado. • Não existe teologia neutra. O cristianismo não é religião
• Uma crença errada pode destruir a edificação da Igreja.
Precisamos rejeitar todo espírito religioso. • A religião é sempre um sistema exterior e humano. Devemos rejeitar tudo o que procede da religião. O cristianismo não é religião
• Como podemos identificar conceitos e práticas religiosas na
igreja? • A resposta para isso é entender o judaísmo do Velho Testamento. O cristianismo não é religião
• Em termos estritos o judaísmo é a única religião que foi
dada por Deus. Era um sistema que mostrava como o homem poderia chegar a Deus. • Esse sistema é também chamado de Velha Aliança e era impotente para salvar o homem. O cristianismo não é religião
• Toda religião é uma imitação do judaísmo do velho
Testamento. • Toda religião, possui cinco características básicas que podemos ver no judaísmo. 1. O templismo
• Toda religião possui templos, mas o cristianismo do Novo
Testamento não possui templos. • Templos são relíquias religiosas que foram acrescentadas ao cristianismo no século IV. 1. O templismo
• Os templistas creem na visitação de Deus. No Velho
Testamento havia visitação, mas no Novo Testamento temos habitação de Deus. • Quando buscamos uma visitação estamos reconhecendo que ele não habita conosco. 1. O templismo
• E se ele não habita em nós então transformamos nosso culto
num encontro com ele. Era assim no antigo testamento, mas não é mais assim. • Quando vivemos de acordo com a verdade de que o Senhor agora reside em nós a nossa atitude muda. Nos tornamos ministros lá fora e não pensamos que perdemos a presença de Deus quando deixamos o culto. 1. O templismo
• No Velho Testamento Deus habitava primeiro no
Tabernáculo e depois no Templo em Jerusalém. Hoje ele habita em cada crente individualmente e na igreja como um corpo. • Deus não habitava nas pessoas no tempo do Velho Testamento, assim se alguém queria adorar a Deus teria de ir a Jerusalém, pois era lá que Deus habitava. 1. O templismo
• Segundo o conceito do Velho Testamento você ficaria mais
perto de Deus quanto mais perto estivesse do Templo. • Um cidadão comum de Israel certamente invejava a intimidade que um sacerdote podia ter com Deus, uma vez que ele podia entrar no Lugar Santo. 1. O templismo
• Nós somos o templo de Deus hoje e estritamente falando, o
Cristianismo não possui templos. O judaísmo tinha um templo, nós não os temos mais. Se voltarmos a estabelecer templos, vamos voltar a ser religião do Velho Testamento. • O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. At. 17:24 1. O templismo
• Precisamos entender que somos o templo de Deus e que
Deus não habita em prédios. • A Igreja do Novo Testamento possui um lugar de reunião, mas não possui templos. 1. O templismo
• Os templos são uma contradição do cristianismo. Eles não
existiam até o segundo século. • No primeiro século a igreja se reunia em casas. 1. O templismo
• Os templos traduzem uma visão.
• Prédios falam de imobilidade. O mover de Deus diz: “Ide”. Mas nossos prédios nos dizem: “Fiquem”. • O mover de Deus diz: “Busquem os perdidos”. Mas os prédios nos dizem: “Deixem que eles venham até nós”. 1. O templismo
• Prédios falam de inflexibilidade. O prédio determina o tipo
de igreja que nele se reúne. • A pior coisa a respeito da falta de flexibilidade é a estagnação. Os prédios mudam pouco, principalmente quando são caros e magníficos. 1. O templismo
• Prédios falam de impessoalidade. Transpiram formalidade e
distanciamento. • Podemos estar alegres e descontraídos, mas quando entramos num “templo” imediatamente nos tornamos frios, distantes e formais. 1. O templismo
• Prédios nos falam de orgulho. Uma das motivações da
construção da Torre de Babel foi a perpetuação do nome dos seus construtores. Eles queriam tornar-se célebres e famosos (Gn 11.4). 1. O templismo
• Não somos contra os prédios, cremos mesmo que eles são
inevitáveis. Mas não fazemos deles a nossa identidade. • Não chame o prédio de Igreja. Não vá à igreja, mas carregue a igreja aonde você for. 2. O legalismo
• A segunda característica fundamental de toda religião é a
lei. Não há religião sem a lei. A lei é o centro da vida de um religioso. 2. O legalismo
• Não podemos ser cristãos e ainda continuarmos no
legalismo. • Isso significa que não estamos mais sujeitos a lei alguma? Nós que andamos no Espírito é que verdadeiramente cumprimos a lei. 2. O legalismo
• A religião é aquilo que o homem precisa fazer para chegar a
Deus, mas o cristianismo é o que Deus fez para que o homem chegasse a ele. • A lei é sempre o homem tentando merecer a bênção de Deus, por isso toda religião é uma troca. 2. O legalismo
• O reino de Deus não é uma lei, mas o ser nova criatura.
Somente o evangelho tem poder de mudar o homem por dentro. • Seguindo a lei do Espírito nós acabamos por cumprir a lei de Moisés, porque a lei do Novo Testamento é superior. 2. O legalismo
• Cristianismo não é uma questão de decorar normas e regras,
mas de ter uma pessoa viva residindo dentro de nós. • O fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que nEle crê (Rm 10.4). • Não devemos mais seguir leis exteriores. O Espírito da Verdade nos conduz a toda verdade. 3. O clericalismo
• A terceira característica da religião é o clericalismo. No
Velho Testamento existia um grupo especial encarregado de servir a Deus. Eles eram os sacerdotes. • Quando realmente praticamos a visão do evangelho, nós saímos fora de toda religião. A religião destrói a vida de Deus e danifica o corpo de Cristo. 3. O clericalismo
• Muitos pensam que a visão da nossa igreja são as células,
mas as células são a estratégia, o centro da visão é o evangelho da graça e o centro do evangelho é Cristo em nós. • Uma vez que Cristo está em nós somos feitos sacerdócio real. A visão de que cada crente é um sacerdote, um ministro é de fato o centro da visão. 3. O clericalismo
• No Velho Testamento havia uma classe sacerdotal. Hoje, nos
dias do Novo Testamento não existe uma classe sacerdotal, mas todos os crentes são sacerdotes do Senhor. • Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. (1Pe 2.9) 3. O clericalismo
• Toda religião possui algum tipo de classe clerical. Toda elas
possuem algum tipo de sacerdote que está acima das pessoas comuns, mas hoje todos somos um em Cristo (3:28). 3. O clericalismo
• O clericalismo é um grande impedimento à visão de que
cada crente é um ministro. • Ele surgiu dentro da Igreja depois do quarto século e estabeleceu que há dois tipos de pessoas na Igreja: os clérigos e os leigos. 3. O clericalismo
• O clericalismo anestesia os membros para que não
funcionem. • Quando um crente compreende que ele é sacerdote uma verdadeira revolução acontece em sua postura em relação à igreja local. 3. O clericalismo
• Ele não pergunta o que a igreja pode lhe oferecer. Antes,
preocupa-se em saber como ele pode ser útil a ela. • Ele não responsabiliza o pastor ou algum líder pelo seu crescimento espiritual, porque sabe que pode ter intimidade com Deus sem intermediário algum. 3. O clericalismo
• Se tiver que se mudar para outra cidade, sabe que a igreja
vai junto com ele. • Ele se torna consciente de seus dons e de que deve usá-los para a edificação dos irmãos. 3. O clericalismo
• Essa visão, apesar de ser revolucionária, não é nova. Desde
os tempos da Reforma Protestante, já se proclamava o sacerdócio universal dos crentes. 4. O ritualismo
• A quarta característica da religião é o ritualismo. No Velho
Testamento o crente confiava em rituais e sinais exteriores como a circuncisão. • Mas o cristianismo não é algo exterior, antes é essencialmente interior e espiritual. 4. O ritualismo
• Hoje é comum os objetos abençoados como flores, azeite,
moedas, etc. Esse é o maior sinal da decadência espiritual, pois esses mesmos acessórios tornaram-se parte do catolicismo na idade média. • Os judaizantes concentravam‑se em uma coisa exterior, como a circuncisão, e faziam disso a base da fé. 4. O ritualismo
• Paulo mostra que as coisas exteriores não nos definem, ele
diz que nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura. O que realmente importa é o novo nascimento. • Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo. Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura. Gl. 6:14-15 4. O ritualismo
• O homem natural sempre recusa o que é interior e espiritual
e procura uma religião cheia de cerimônias externas. • Ele faz isso porque a religião exterior é muito fácil e cômoda, não exige fé e nem mudança de coração. 4. O ritualismo
• Não estou dizendo que o exterior e o físico não tenham
lugar na vida da Igreja. Eles existem, mas apenas como sinal visível de uma realidade interior e espiritual. • Tudo o que é espiritual inevitavelmente terá uma realidade exterior, mas nem tudo o que é exterior possui realidade. 5. As obras mortas
• O Velho Testamento era caracterizado pelo que o homem
poderia fazer para Deus, mas o Novo Testamento não é mais uma questão do que fazemos para Deus e sim do que ele fez por nós. 5. As obras mortas
• O verdadeiro arrependimento é o arrependimento de obras
mortas. O autor de Hebreus nos diz que o verdadeiro arrependimento é de obras mortas. • Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus. Hb. 6:1 5. As obras mortas
• O que são obras mortas? São aquelas obras que fazíamos
com o intuito de ganhar a nossa salvação. Era a nossa mentalidade antiga de barganha com Deus. 5. As obras mortas
• Precisamos lembrar que cristianismo não é o que eu faço
para ele, mas o que ele fez por mim. • Não apenas a salvação, mas toda a vida cristã é baseada nessa verdade. 5. As obras mortas
• A cruz é a prova divina de que somos maus e merecedores
do inferno. A cruz mostra o imenso amor de Deus e prova que toda a obra de salvação é feita por ele. 5. As obras mortas
• Não sofreremos perseguição e oposição se pregarmos bons
princípios espirituais ou um alto padrão moral. Mas se falarmos do Cristo crucificado e da sua graça sofreremos perseguição. 5. As obras mortas
• A graça anula as boas obras e a cruz destrói o orgulho
humano, por causa disso o mundo sempre resistirá a mensagem da cruz.