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Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE)

Empresas têm que pagar óculos e lentes de contacto aos trabalhadores

diz tribunal europeu

acórdão 判決
litígio 诉讼
Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) 欧盟法院
sobrecarga neuropsíquica 神经心理超负荷
Por André Manuel Mendes 09:05, 16 Jan 2023

As empresas devem pagar os óculos graduados ou lentes de contacto dos seus colaboradores
que trabalhem com computadores ou outros ecrãs. A decisão do Tribunal de Justiça da União
Europeia (TJUE) resultou de um litígio de um funcionário público romeno que exigia o reembolso
dos 530 euros pagos por uns óculos graduados.

O acórdão do TJUE, publicado a 22 de dezembro de 2022, surge em resposta a uma questão


colocada pelo Tribunal de Recurso de Cluj (Roménia) da interpretação de um artigo de uma
diretiva europeia de 1990, que “estabelece prescrições mínimas de segurança e de saúde
respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visores”, pode ler-se no documento.

A tjue publicou um acordao em dez em resposta a um litigio de um funcinario publico romeno.


exigia o reembolso dos 530 euros pagos por uns óculos graduados quando considerava que “a
falta de luz natural e a sobrecarga neuropsíquica 神 经 心 理 超 负 荷 provocaram uma forte
deterioração da sua vista”.

Esta situação surgiu depois de um litígio entre um trabalhador da Inspeção-Geral de Imigração da


Roménia e a sua entidade patronal, onde exigia o reembolso dos 530 euros pagos por uns óculos
graduados quando considerava que “a falta de luz natural e a sobrecarga neuropsíquica 神经心
理超负荷 provocaram uma forte deterioração da sua vista”.
Um f p r acusou a sua entidade patronal e exigiu o reembolso dos 530 euros pagos por uns
óculos graduados porque considerava que “a falta de luz natural e a sobrecarga neuropsíquica 神
经心理超负荷 provocaram uma forte deterioração da sua vista”.

Em dezembro de 2022, A tjue publicou um acordao que considera que as empresas devem pagar
os óculos graduados ou lentes de contacto dos seus colaboradores que trabalhem com
computadores ou outros ecrãs. Pq segundo um artigo de uma diretiva europeia de 1990, há
prescrições mínimas de segurança e de saúde respeitantes ao trabalho com equipamentos
dotados de visores.

Assim, o TJUE considera que a “proteção dos olhos e da vista dos trabalhadores” deve ser da
responsabilidade da entidade empregadora, especialmente se “receberem dispositivos de
correção especiais, concebidos para o seu tipo de trabalho, se o resultado do exame…
demonstrarem a necessidade desses dispositivos.”

“A obrigação de fornecer aos trabalhadores em causa um dispositivo de correção especial, pode


ser cumprida quer pelo fornecimento direto do dispositivo ao trabalhador, quer pelo reembolso
das despesas necessárias efetuadas por este último, quer pelo pagamento de um prémio salarial
geral ao trabalhador”, refere o acórdão.

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