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CÁLCULO DIFERENCIAL

Derivada e diferencial
• Definição: Derivada da função y=f(x) em
relação à variável x é o limite para o qual
tende a razão do crescimento da função e o
crescimento da variável independente quando
este crescimento tende para zero.

Maio de 22 1
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• Em termos práticos:
• Seja y=f(x) definda e contínua em todo o
intervalo I.
• Seja ∆𝑥 um acréscimo da variável
independente x que implica um acréscimo ∆𝑦
(na variável dependente y) donde se pode
dizer que ∆𝑦 =f(x+ ∆𝑥)-f(x).
• Em seguida forma-se o quociente deste
acréscimo: y f  x  x   f  x 

x x
Maio de 22 2
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• A seguir passamos este quociente ao limite,
isto é
y f x  x   f x 
lim  lim
x 0 x x 0 x
• Caso este limite exista chama-se derivada de
função y=f(x) e escreve-se como segue
y f x  x   f x 
f ´x   lim  lim
x 0 x x 0 x

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• A operação que envolve a busca ou cálculo da
derivada chama-se DERIVAÇÃO
Exemplo:
• Calcular a derivada da função y  f ( x)  x 2

y  x  x   x 2  x 2  2 xx  x   x 2  2 xx  x 


2 2 2

y


2 xx  x  2
 2 x  x
• Formar o quociente x x

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• Passamos este quociente ao limite quando
∆𝑥—>0 que será:

lim
y
 lim
 x  x   x
2 2
 lim
x  2 xx  x 
2

2

x 0 x x 0 x x

• = lim2 x  x  2 x
x 0

• Então derivada é y ,  lim 2 x  x   2 x


x 0

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• Funções deriváveis
• Teorema: Se a função é derivável no ponto
x=x0, ela é contínua neste ponto.
• Logo nos pontos de descontinuidade duma
função ela não pode ter derivada.

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• Derivadas das funções elementares
• Função y  x n

• Teorema: A derivada da função y  x n em que


n    x  1
n 1
• é igual a y  nx ,

• Demonstração:
y  y  x  x   y  x  x   x
n n

• Pode-se desenvolver segundo a fórmula de


Newton e tem-se ou ainda
Maio de 22 7
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nn  1 n  2
x x   ...  x   x n
n n 1
• y  x  x x 
n 2 n

1 1.2
• ou ainda y  n x n1x  nn  1 x n2 x 2  ...  x n
1 1 .2
• Calculando o quociente tem-se:
y n n  1

n
x n 1  x n2 x   ...  x n 1
x 1 1 .2

• Passa-se ao limite quando x  0


y  n n 1 nn  1 n  2 n 1 
lim  lim  x  x x   ...  x    nx n 1
x 0 x

x 0 1 1.2 

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n 1
• Logo y  nx ,

51
• Exemplo1 y  x  y  5 x  5 x
5 , 4


1 1 1
1 1 1  1
• Exemplo2 y  x  y  x  y  x  x 
2 , 2 2
2 2 2 x

Derivadas das funções seno e cosseno


Teorema 1: A derivada de y  senx
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• é y  cos x
• Demonstração
y  y  sen x  x 
x  x  x x  x  x x  x 
y  sen x  x   senx  2 sen  cos  2 sen  cos x  
2 2 2  2 

x x
2sen sen
y 2  cos x  x   2 cos x  x 

x x  2 x  2
2

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• E passando ao limite do quociente:
x x
sen sen
y 2 cos x  x   lim 2 lim cos x  x 
y  lim
,
 lim
x 0 x x 0 x  2  x0 x x0  2 
2 2
x
sen
• Sabe-se que lim x 0 x
2 1

2
• Então resulta que
 x 
y  lim cos x 
,
  cos x
x 0
 2 

Maio de 22 11
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• Teorema 2: A derivada de y  cos x é
y   senx
• Demonstração
y  y  cosx  x 
x  x  x x  x  x x  x 
y  cos x  x   cos x  2 sen  sen  2 sen  sen x  
2 2 2  2 

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x
• Quociente y

sen
2  sen x  x 
x x  2 
2

• Passando ao limite do quociente

 x 
y  sen   x 
 2  
y  lim
,
 lim  lim  sen x  
x 0 x x 0 x  x 0   2 
 
 2 

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 x 
 
• Sabido que
sen
lim  2  1
x  0 x 
 
 2 

• Resulta que
  x 
y  lim  sen x 
,
   senx
x 0
  2 

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• Derivada duma constante
Teorema 1: A derivada duma constante é igual a
zero, i.e. se y=C onde C=constante então y ,  0
• Derivada do produto duma constante por uma
função
Teorema 2: Pode-se separar um factor constante
de debaixo do sinal de derivação, i.e. se y  Cv(x)
com C=constante então y ,  Cv , ( x).

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• Derivada da soma de número finito de
funções
• Teorema 3: A derivada da soma de um
número finito de funções deriváveis é igual à
soma das derivadas destas funções.
• Demonstração:
y  u  x   v( x)  w( x)
y  y  u  u   v  v   w  w
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y u v w
y  u  v  w    
x x x x

y u v w
y  lim
,
 lim  lim  lim
x 0 x x 0 x x 0 x x 0 x

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• Derivada do produto de funções
• Teorema 4: A derivada do produto de duas
funções deriváveis é igual ao produto da
derivada da primeira função pela segunda
mais o produto da primeira função pela
derivada da segunda função, i.e. se

y  uv  y  uv   u v  v u
, , , ,

Maio de 22 18
CÁLCULO DIFERENCIAL
• Demonstração
y  y  u  u v  v 

y  u  u v  v   uv  uv  uv  vu  uv  uv 

 uv  vu  uv


• Formar o quociente e passar ao limite
y u v v
 v u  u
x x x x
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• Passando ao limite tem-se
y u v v
lim  v lim  u lim  lim u lim
x 0 x x 0 x x 0 x x 0 x 0 x

• Sabe-se que
u , v , v ,
lim  u x   lim  v x   lim u  0  lim  v x   
x 0 x x 0 x x 0 x 0 x

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v x     v x   0
, ,

• Daqui resulta que


u
y  lim
,
 u  x v x   u  x v  x 
, ,
x 0 x

Maio de 22 21
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• Exemplo: Calcule a derivada de y  x senx 2
• Solução:
y '  2 xsenx  x cos x
2

• Derivada da divisão de duas funções


Teorema 5: A derivada duma fracção é uma fracção
de denominador é igual ao quadrado do
denominador da e o numerador é a diferença do
produto do denominador pela derivada do
numerador e do produto do numerador pela
derivada do denominador, i.e. u u ,
v  v ,
u
y ,
y 
v v2
Maio de 22 22
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• Demonstração:
u  u u  u u uv  vu  uv  uv
y  y   y    
v  v v  v v vv  v 

vu  uv

v v  v 
vu  uv u v
v u
y x
Formar o quociente:   x x
x vv  v  vv  v 

Maio de 22 23
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• Passar o quociente ao limite qdo x  0
u v u v
v u v lim  u lim
y
 lim x x  x 0 x x 0 x
y ,  lim
x 0 x x 0 vv  v  v lim v  v 
x 0

• tendo em conta que quando v  0 quando


x  0 e que u v
,
lim ,
 u x   lim  v x 
x 0 x x 0 x

Maio de 22 24
CÁLCULO DIFERENCIAL

u v
• resultará que y
v lim
x  0 x
 u lim
x  0 x  u ,
v  uv ,
y ,  lim 
x 0 x v lim v  v  v2
x 0

x2
• Exemplo: Encontre a derivada de y 
cos x
• Resolução:
• y 
, x 
2 ,
cos x   x 2
cos x ,

2 x cos x  x 2
senx
2 2
co x cos x
Maio de 22 25
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• Derivação da função logarítmica
• Teorema : A derivada da função log a x é igual
a 1 log a e, i.e se 1
y  log a x  y  log a e
,
x x
• Demonstração
y  y  log a x  x 
• 1.
x  x  x 
• 2. y  log a x  x   log a x  log a  log a 1  
x  x
• 3. Formar o quociente:
x
y 1 x  x  1  x  x
 log a 1    log a 1  
Maio de
22x x x  x  x  x  26
CÁLCULO DIFERENCIAL
x
• Seja x
 e   0 quando x  0 então
y 1
1     e então
1
 log a 1   
1

• x x e lim
0


 lim log a 1     log a e,
y 1 1 1
y  lim
,
x 0 x x 0 x x
1
• e se log a e 
Log a

Maio de 22 27
CÁLCULO DIFERENCIAL
• Derivação duma função composta
• Se a função u    x  tem uma derivada u   x 
, ,

no ponto x e a função y  F u  tem uma


derivada y  F u  para o valor correspondente
,
u
,

de u, então , no ponto considerado x a função


composta y  F  x  tem igualmente uma
derivada igual a y  F u  x  onde u    x .
,
x
,
u
,

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CÁLCULO DIFERENCIAL
• De forma mais simples:
A derivada duma função composta é igual
ao produto da derivada desta função em
relação à variável intermerdiária pela
derivada em relação à x da variável
intermediária.

Maio de 22 29
CÁLCULO DIFERENCIAL
• Demonstração:
1. u   x , y  F (u ), x  x tem-se
2. u  u   x  x  e y  y  F u  u 
3. x corresponde ao crescimento de u e por
sua vez o crescimento de y. Por outro lado
quando x  0 também u  0 e y  0 nestas
condições coloca-se por hipótese que:

Maio de 22 30
CÁLCULO DIFERENCIAL
y
• lim
x 0 u
 y, .
Desta relação e da definição de
limite com o pressuposto que u  0
y
• u  y ,
  em   0 quando x  0 então
u

y
4. u  y    y  y u  u
,
u
,
u

divide-se a última igualdade por x tem-se


y , u u u  0
5. x  y   Admitamos que lim  u e lim
,
x 0
x x x
u
x 0

Maio de 22 31
CÁLCULO DIFERENCIAL
• passando ao limite a igualdade
y u u tem-se
y ,

x x x
u

y u u
6. lim  y u lim
,
  lim  y x  y u .u
, , ,
x 0 x x 0 x x 0 x

Exemplo: y  sen x   2

Resolução:

Maio de 22 32
CÁLCULO DIFERENCIAL
• Seja u  x 2  y  senu  então

y  senu   y ,
u  cosu 

• Se u  x  u x  2 x então
2 ,

y ,
 y u .u
, ,
 cos(u ).2 x  2 x cos x 2
• x x

Maio de 22 33
CÁLCULO DIFERENCIAL
• Derivada da função y  tgx
Teorema 1: A derivada da função y  tgx é igual a
1
y, 
cos 2 x
senx
Se y  tgx  então a derivada do quociente é
cos x

 senx 
y 
senx  cos x  senxcos x 
, , ,

 
,

 
2
cos x cos x

Maio de 22 34
CÁLCULO DIFERENCIAL

cos x. cos x  senx.senx cos 2 x  sen 2 x 1


  2
e será 2
cos x 2
cos x cos x

• Derivada da função y  ctgx


Teorema: A derivada da função y  ctgx é igual
a y  1 ,

sen 2 x

Maio de 22 35
CÁLCULO DIFERENCIAL
cos x
Se y  ctgx  então
senx

 senx  senx  cos x  senxcos x 


, , ,
y 
,
  
 cos x 
2
cos x

cos x. cos x  senx.senx cos x  sen x


2 2
1
 2
 2
 2
cos x cos x cos x

Maio de 22 36
CÁLCULO DIFERENCIAL
• Derivada da função y  Log x
• Teorema 3: A derivada da função y  Log x é
1
igual a x y 
,

• Demonstração:
1
1. Se x>0 então x  x  Log x  Logx logo y 
x
,

2. Se x<0 então x   x,mas Log x  Log  x  . se x<0


significa que –x>0. Seja u=-x então

y  Log u   y   1   1 
1 1 1
,
 y uu
. ,

x
x x
u x
Maio de 22 37
CÁLCULO DIFERENCIAL
• Derivação da função implícita
• Se os valores de x e y se ligam por por uma
equação designada por F(x,y)=0 estamos
perante uma função implícita. Seja a
igualdade x 2  y 2  a 2  x 2  y 2  a 2  0 esta função é
implícita e derivando os dois membros em x
teria: x 2
y 2
a 2

,
0  
x 2 x 
,
2 yy
x
,
 0x y  
x
y

Maio de 22 38
CÁLCULO DIFERENCIAL
• Se fosse a derivada da função na forma
explícita y  a 2  x 2 seria y   x   xy,

a2  x2

• Exemplo: Derive a função y 6  y  x 2  0


• Solução
5 , , ,
 5

F x  x, y   6 y y x  y  2 x  0  y x 6 y  1  2 x  y x  5
, 2x
,

6y 1

Maio de 22 39
CÁLCULO DIFERENCIAL
• Derivada duma função potência quando o
expoente é qualquer número real
n n 1
• Teorema1: A derivada da função x é nx , isto
é, se y  x n  y ,  nx n 1
• Teorema2: A derivada da função a x em que
x
a>0 é a Log a i.e. se y  a x então y ,  a x Log a

• Exemplo: y  e x2

Maio de 22 40
CÁLCULO DIFERENCIAL
• Solução:
• Escrever na forma duma função composta:
variável intermédia u  x então y  e e y u  e .u
2 u , u

e u ,  2 x consequentemente
x

y ,
x  e 2 x  2 xe
u x2

Maio de 22 41
CÁLCULO DIFERENCIAL

• Função composta exponencial


Chama-se função composta exponencial a toda a
função em que a base e o expoente são funções de x.

y  x 
Exemplos: tgx
(1) y  senx 
x2

 
(2)
(3) y  Log x yx
x x
(4)
Fórmula geral duma função composta exponencial:

y  u x  u
v( x) v
Maio de 22 42
CÁLCULO DIFERENCIAL

• Teorema3: Se y  u v
então y ,  vu v 1u ,  u v v , Log u
• Demonstração:
1. Passar y  u v ao logarítmo: Log y  vLog u
2. Derivemos a igualdade Log y  vLog u em x:
1 , 1  1 
y  v , Log u  v u ,  y ,  y v , Log u  v u , 
y u  u 
v 1
sendo y  u então y  u v Log u  vu u
v , v ,

Ex: y  x logo ln y  x ln x  y 1  1. ln x  x. 1  y  yln x  1  x 1  ln x 


x
, , x

y x

Maio de 22 43
CÁLCULO DIFERENCIAL
Função inversa e sua derivada
• Se a função y=f(x), crescente (ou decrescente)
é contínua sobre o segmento a, b e f (a)  c  f b  d ,
então a função inversa é definida em c, d  .
• Exemplo: y  x 3
é crescente de menos a mais
infinito a sua inversa x  3 y é crescente de
menos a mais infinito.

Maio de 22 44
CÁLCULO DIFERENCIAL
• Teorema: Se a função y  f x admite uma
inversa x    y  em que a derivada x    y  num , ,

ponto dado y é diferente de zero, então a


função y  f x possui no ponto correspondente x
uma derivada f x  igual a   y  isto é f x   1 y 
,
,
1 ,
,

• Demonstração
• x    y   x    y y  1   x y  y  1  y  f x  então
, , , , , , , ,

 , y
x x x

1
f 
,

 , y
x

Maio de 22 45
Funções trigonométricas inversas
• Derivada da função y  arcsenx
• Teorema 1: A derivada da função y  arcsenx é
1
y, 
1 x2
• Demonstração
• 1. x  seny  x  cos y
,
y
1 1
• 2. Segundo a regra de derivação x x ,y cos y
y ,
 

• e sabe-se que cos y  1  sen 2


y logo y  1
,
x
1 x2

Maio de 22 46
Funções trigonométricas inversas
• Derivada da função y  arccos x
• Teorema 2: A derivada da função y  arccos x é
1
y,  
1 x2

Demonstração:
1. x  cos y  x  seny ,
y

2. Segundo a regra de derivação da função inversa


1 1
x ,y 
x ,y
 
cos y
sabe-se que cos y  1  sen 2 y então

Maio de 22 47
Funções trigonométricas inversas
1
• então cos y  1  x logo 2
y x,  
1 x2

• Derivada da função y  arctgx , 1


• Terema 3: A derivada da função y  arctgx é y x 
1 x2
Demonstração:
1 , 1 1
x  tgy       cos 2 y
,
x y 2
cos y
y x ,
1
x y
cos 2 y
1 1
sabe-se que cos y  2 
2
e como tgy  x
sec y 1  tg 2 y
Maio de 22 48
Funções trigonométricas inversas
1
• por fim ter-se-á y, 
1 x2
• Derivada da função y  arcctgx
• Teorema 4: A derivada da função y  arcctgx
1,
é y 1 x
 
x 2

Demonstração:
1 , 1 1
x  tgy       cos 2 y
,
x y
cos 2 y
y x ,
1
x y
cos 2 y
1
e como ctgy  x no fim ficamos com y  
,

1 x2

Maio de 22 49
Derivadas de diferentes ordens
Seja a função y  f x  derivável sobre o segmento a, b, a
derivada y´ f , ( x) é uma função. Derivar f ( x) tem-se
,

derivada de segunda ordem y  f ( x.) Caso esta


,, ,,

segunda derivada seja função de x pode-se calcular a


derivada da terceira ordem ou mais. Generalizando,
chama-se derivada de ordem n da função y  f x  à
derivada da ordem n-1 e designa-se pelo símbolo
n 
y f n 
y n 

 y  n 1

,
 f n 
( x)

Maio de 22 50
Derivadas de diferentes ordens
• Exemplos
• 1. Seja y  e kx
, k  const

• Solução y ,  ke kx ; y  k e ; ....; y ( n )  k n e kx
,, 2 kx

• 2. Seja y  senx encontre y ( n )


   
• Solução: y  cos x 
,
sen

x   y   senx  sen x  2 
2
; ,,

2  
  
y ,,,   cos x  sen x  3 ; y iv  senx  sen x  4  ;..........;
 2  
 2
n    
y  sen x  n 
 2
Maio de 22 51
Derivadas de diferentes ordens

• Fórmula de Leibniz
• A fórmula de Leibniz permite calcular a
derivada de ordem n do produto de duas
u x  v x 
funções e .
• Para obter a fórmula comecemos pelas
primeiras derivadas e mais tarde estabelecer a
lei:
y  uv; y ,  u , v  v ,u; y ,,  u ., v  u , v ,  u , v ,  u v ,,  u ,, v  2u , v ,  uv
,

Maio de 22 52
Fórmula de Leibniz
y ,,,  u ..., v  u ,, v ,  2u ,, v ,  2u , v ,,  u , v ,,  uv ,,,  u ..., v  3u ,, v  3u , v ,,  uv ,,,
y  u v  4u v  6u v  4u v  uv
iv iv ,,, , ,, ,, , ,,, iv

A lei é válida para derivadas de qualquer ordem,


bastando desenvolver pelo binómio de Newton
e substituir os expoentes de u e v pelas ordens
correspondentes das derivadas:
nn  1 n  2 
 uv 
n  n  n   n 1 n 
y  u v  nu v 
,
u  .....  uv
1.2

Maio de 22 53

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