Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TRIBUTÁRIA
Sumário
NOVO SIMPLES NACIONAL – 2018 ................................................................................................ 3
Novas alíquotas e anexos do Simples Nacional ........................................................................ 3
Novas atividades no Simples Nacional ...................................................................................... 4
Novo redutor de receita ............................................................................................................ 4
Novas regras para o MEI ........................................................................................................... 4
Fórmula para cálculo do imposto.............................................................................................. 7
IRPJ – LUCRO PRESUMIDO ............................................................................................................ 9
CSLL – LUCRO PRESUMIDO ......................................................................................................... 13
IRPJ – Lucro Real.......................................................................................................................... 16
Lucro Real Trimestral .............................................................................................................. 18
Fórmula para cálculo ........................................................................................................... 19
Exercícios ..................................................................................................................................... 20
Estimativa Mensal ................................................................................................................... 22
Fórmula para cálculo ........................................................................................................... 23
Incidência do adicional de 10% ............................................................................................... 24
Balancete de Suspensão ou Redução...................................................................................... 25
Exercícios ..................................................................................................................................... 26
CÁLCULO DO IMPOSTO ............................................................................................................... 27
Adições .................................................................................................................................... 27
Exclusões ................................................................................................................................. 27
Outros ajustes ......................................................................................................................... 27
Exercício ...................................................................................................................................... 29
INCENTIVOS FISCAIS .................................................................................................................... 30
Programa Empresa Cidadã ...................................................................................................... 30
Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) ................................................................... 30
Doações ao Fundo da Criança e do Adolescente e ao Fundo Nacional do Idoso ................... 32
Incentivos às atividades culturais ou artísticas ....................................................................... 32
Atividades de Caráter Desportivo ........................................................................................... 34
Doações a Instituições de Ensino e Pesquisa .......................................................................... 34
Doações a Entidades Civis que prestem serviços gratuitos .................................................... 35
Dedutibilidade das doações feitas a OSCIP ............................................................................. 35
PAGAMENTO DO IMPOSTO..................................................................................................... 37
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE LUCRO LÍQUIDO (CSLL) .............................................................. 38
2
3
A alíquota inicial permanece a mesma nos anexos de comércio (anexo I), indústria
(anexo II)e serviços (anexos III, IV), exceto para o novo anexo V de serviços, que será
atualizado e não terá mais relação com o anexo V anterior. Todas as atividades do anexo
V passam a ser tributadas pelo Anexo III. Extingue-se o anexo VI e as atividades passam
para o novo anexo V.
Serviços (antigo anexo V): - administração e locação de imóveis de terceiros; - academias de dança, de
capoeira, de ioga e de artes marciais; academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas
de esportes; - elaboração de programas de computadores, jogos eletrônicos - desde que desenvolvidos
em estabelecimento do optante; - licenciamento ou cessão de direitos de uso de programas de
computação, planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas; - empresas
montadoras de estandes para feiras; - laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica, serviços de
tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, ressonância
magnética e serviços de prótese em geral.
a) medicina veterinária;
b) serviços de comissária, de despachantes, de tradução e de interpretação;
c) engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte
e análises técnicas e t ecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;
d) representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e
serviços de terceiros;
e) perícia, leilão e avaliação;
f) auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administraç ão;
g) jornalismo e publicidade;
h) agenciamento, exceto de mão de obra;
i) outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de
serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica,
científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada
ou não, desde qu e não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V da
Lei Complementar nº 123/2006.
3
4
A grande mudança aqui é a exclusão sobre a receita bruta dos valores repassados em
parceria a cabeleireiros, barbeiros, esteticistas, manicures, pedicures, depiladores e
maquiadores.
Por exemplo: O salão fatura R$ 100,00 do corte de cabelo, mas tem um contrato de
parceria com a cabeleireira de R$ 30,00 por corte, logo, a receita do salão será de R$ 70
e não R$100. Antes, a receita do salão seria de R$100 e pagaria imposto em cima de
R$100. Agora, ele paga imposto apenas em cima de R$70.
Mas vale lembrar que a obrigação do recolhimento do imposto pelos $30, passa a ser
do contratante e não do contratado. (???)
4
5
Até R$ 180.0000,00 4% 0
5
6
Até R$ 180.0000,00 6% 0
6
7
Antes de mais nada, descubra em qual anexo a sua empresa está enquadrada.
(ferramenta do www.contabeis.com.br). Então, o cálculo que deve ser feito é o seguinte:
receita anual total durante o ano multiplicado pela alíquota indicada. Depois, é só
descontar o valor apontado e dividir o valor final pela receita anual bruta total.
Inicialmente você vai precisar conferir dentro da tabela do anexo em questão qual a
alíquota nominal, e qual a alíquota efetiva da empresa:
7
8
Neste caso, pela tabela a empresa ficaria enquadrada na 4° faixa (entre 720.000,01 e
1.800.000,00). E assim, pela tabela é dito que se tem uma alíquota nominal de 10,70%
e uma dedução de 22.500,00.
Então agora será aplicada a fórmula descrita, para encontrar a alíquota efetiva, ou seja,
a real alíquota para fins de cálculo do Simples Nacional.
Aplicação da fórmula:
Então 15.329,00 será o valor a recolher no DAS. Lembrando que se dentro das seções
do anexo I, a empresa tiver algum caso que não pague um determinado tributo, como
nos casos de ICMS ST, PIS e COFINS monofásico e etc... Deverá segregar a alíquota
efetiva encontrada, para saber o percentual de tributo a desconsiderar.
8
9
Para efeito de enquadramento no limite que autoriza a empresa a optar pelo lucro
presumido, integram a receita bruta:
9
10
A opção pela tributação com base no lucro presumido será manifestada por ocasião do
pagamento da primeira quota ou quota única do imposto devido no primeiro trimestre
do ano-calendário, vencível no último dia útil de abril. (RIR/1999, art. 516, § 4º e art.
856).
10
11
Do imposto devido em cada trimestre será deduzido todo valor recolhido de terceiros
(público ou privado), bem como os valores retidos na fonte por conta de ganhos de
aplicação financeira.
Com o valor do imposto devido em cada trimestre poderão ser compensados os valores
de pagamentos indevidos ou a maior que o devido a título de Imposto de Renda e saldo
negativo do Imposto de Renda apurado em períodos anteriores, ainda não
compensados. Essa compensação é feita através de PER/DCOMP.
Exemplo:
11
12
O imposto apurado em cada trimestre deverá ser pago, em quota única, até o último
dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período de sua apuração ou, à opção
da empresa, em até 3 quotas mensais, iguais e sucessivas, observando-se o seguinte (art.
856 do RIR/1999):
a) as quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses subsequentes ao de
encerramento do período de apuração;
b) nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 e o imposto de valor
inferior a R$ 2.000,00 será pago em quota única;
c) o valor de cada quota (excluída a primeira, se paga no prazo) será acrescido de
juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC).
O DARF não pode ser utilizado para pagamento de impostos e contribuições de valor
inferior a R$ 10,00. Se o imposto apurado for de valor inferior a R$ 10,00, deverá ser
adicionado ao imposto devido em período(s) subsequente(s) até que o valor total seja
igual ou superior a R$ 10,00, quando, então, deverá ser pago no prazo para o
pagamento do imposto devido no(s) período(s) em que esse limite for atingido
juntamente com esse imposto, sem nenhum acréscimo moratório.
12
13
O percentual a ser aplicado sobre a receita bruta auferida no mês sobre o lucro das
empresas optantes pelo lucro presumido e das pessoas jurídicas desobrigadas de
escrituração contábil é de 32% para aquelas que exerçam as seguintes atividades:
13
14
14
15
Comércio em Vendas
Meses geral Transportes de cargas Canceladas
Janeiro 12.000,00 850,00 1.200,00
Fevereiro 13.500,00 1.600,00 -
Março 15.600,00 2.450,00 -
Abril 26.000,00 3.210,00 600,00
Maio 11.320,00 7.560,00 120,00
Junho 9.640,00 2.960,00 -
Julho 28.710,00 3.450,00 -
Agosto 65.400,00 6.470,00 -
Setembro 32.600,00 5.230,00 -
Outubro 49.280,00 1.620,00 5.000,00
Novembro 23.790,00 1.470,00 -
Dezembro 19.900,00 2.940,00 4.620,00
Total 307.740,00 39.810,00 11.540,00
Outras Informações:
Quando do resgate, incide a alíquota de 15% de IRRF.
Em Agosto houve uma venda de veículo, cujo ganho foi de $ 2.800.
Em Novembro a empresa aplicou no mercado de ações e obteve um prejuízo de $ 3.200.
16
Deve ser notado, todavia, que, mesmo que não esteja obrigada ao lucro real, a
empresa poderá optar por este sistema de tributação.
As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real podem adotar uma das
seguintes formas de pagamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro:
Na prática, a maioria das empresas opta pela estimativa (balanço anual), tendo em vista
vantagens de economia tributária e/ou de simplificação de procedimentos, e também pelo fato
de que a pessoa jurídica tem a faculdade de suspender ou reduzir o pagamento da
estimativa de acordo com os resultados que apurar em balanços ou balancetes levantados
especificamente para esse fim.
É importante sublinhar, ainda, que a adoção de uma das formas citadas (lucro real
trimestral ou pagamento por estimativa, com apuração anual) é irretratável para todo o ano-
calendário. (RIR/1999, arts. 220, 221 e 232 e Instrução Normativa SRF nº 93/1997, art. 17).
18
O lucro real trimestral é definitivo. A apuração deverá ser feita partindo-se do resultado
líquido de cada trimestre (encerrado nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e
31 de dezembro do ano-calendário), determinado por meio de levantamento de balanço com
observância das normas estabelecidas pela legislação comercial e fiscal.
A apuração trimestral é definitiva, de modo que o lucro real de um trimestre não
pode ser compensado com o prejuízo fiscal de trimestre subsequente, ainda que do mesmo
ano-calendário. E, se for apurado prejuízo fiscal em um trimestre, a compensação desse
prejuízo com o lucro real apurado nos trimestres seguintes ficará sujeita à observância do
limite máximo de 30% do lucro real. Além disso, o prejuízo não operacional (atualmente
chamado de outras despesas/receitas) de um trimestre somente poderá ser compensado,
nos trimestres seguintes, com lucros da mesma natureza. Como exemplo, apresenta-se a
seguinte situação:
Exercícios
Por exemplo, em uma empresa que tenha optado pela apuração trimestral do lucro
real poderá ocorrer o seguinte:
Resultado apurado
Trimestre Lucro Real Prejuízo fiscal Adicional devido R$
1º 100.000,00
R$ R$ 10% de 40.000,00 =
2º 120.000,00 10% de 60.000,00 =
4.000,00
3º 80.000,00 10% de 20.000,00 =
6.000,00
4º (70.000,00) 2.000,00
Somas 300.000,00 (70.000,00) 12.000,00
Essa empresa, por ter optado pela apuração trimestral do lucro real, acabou pagando
no ano, de forma definitiva, adicional de R$ 12.000,00, ao passo que se houvesse optado pelo
pagamento mensal do imposto, isso não teria ocorrido, porque o seu lucro real anual seria
de R$ 230.000,00 (R$ 300.000,00 menos R$ 70.000,00), abaixo, portanto, do limite de
incidência do adicional.
Nessa hipótese, no regime de pagamentos mensais, em alguns meses a empresa
poderia ter ficado sujeita ao adicional sobre a parcela do lucro mensal que excedeu a R$
20.000,00, mas essa incidência seria provisória porque o imposto devido mensalmente
durante o ano é deduzido do imposto devido sobre o lucro real anual.
Deve ser observado, ainda, que a pessoa jurídica optante pela estimativa poderá
suspender o pagamento do imposto, desde que demonstre que o valor do imposto devido
(inclusive adicional), calculado com base no lucro real do período em curso, é igual ou inferior
à soma do Imposto de Renda pago, correspondente aos meses do mesmo ano-calendário
anteriores àquele a que se refere o balanço ou balancete levantado.
Empresa comercial obteve o faturamento e o lucro líquido listados nos meses abaixo:
Janeiro
Receita x (8% x 15%) = 100.000 x 1,2% = 1.200
Total anual = 10.000 x 15% = 1.500
Pagamento normal pela estimativa mensal – $ 1.200
Fevereiro
Receita x (8% x 15%) = 150.000 x 1,2% = 1.800
Total anual = 19.000 x 15% = 2.850
Como já foi pago $ 1.200, basta acrescer $ 1.650. (Balancete de redução)
Março
Receita x (8% x 15%) = 180.000 x 1,2% = 2.160
Total anual = 16.000 x 15% = 2.400
Como já foi pago $ 2.850, não há mais nada a pagar. (Balancete de suspensão)
Abril
Receita x (8% x 15%) = 200.000 x 1,2% = 2.400
Total anual = 34.000 x 15% = 5.100
Como já foi pago $ 2.850, basta acrescer $ 2.250. Mas observe que se optar pelo pagamento
por estimativa, pagaria $ 2.400.
Exercícios
Demonstre a forma que a empresa obterá mais economia no fluxo de caixa, referente ao
pagamento do IR.
CÁLCULO DO IMPOSTO
Adições
Devem ser adicionados ao resultado apurado contabilmente, entre outros:
I - os valores a ele debitados, relativos a:
a) Todas as provisões, com exceção para as provisões para férias e 13º salário de
empregados;
b) doações, exceto:
b.1) doações em favor de projetos de natureza cultural previamente
aprovados pelo Ministério da Cultura com base na Lei nº 8.313/1991, art. 25;
b.2) doações em favor de instituições de ensino e pesquisa sem finalidade
lucrativa, desde que observados, além desses limites, os demais requisitos
legais;
c) despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores;
c) despesas com brindes;
d) resultado negativo da avaliação, pela equivalência patrimonial, de investimentos
relevantes (participações societárias) em sociedades coligadas ou controladas
Exclusões
Poderão ser excluídos do resultado apurado, entre outros:
a) reversão de provisões não dedutíveis que tenham sido constituídas e adicionadas
à base de cálculo da contribuição em período de apuração anterior;
b) parcela do lucro de empreitada ou fornecimento de bens ou serviços contratados
com pessoa jurídica de direito público ou empresa sob seu controle, empresa
pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, proporcional ao valor das
receitas computadas no resultado e não recebidas até o final do exercício;
c) resultado positivo da avaliação, pela equivalência patrimonial, de participações
societárias em sociedades coligadas ou controladas, caracterizadas como
investimento relevante.
Outros ajustes
Não são dedutíveis, como custos ou despesas operacionais, as multas por infrações
fiscais, salvo as de natureza compensatória e as impostas por descumprimento de obrigações
tributárias meramente acessórias de que não resultem falta ou insuficiência de pagamento de
tributo.
No entanto, as multas impostas por transgressões de leis de natureza não tributária
são indedutíveis como custos ou despesas operacionais (por exemplo, as multas de trânsito).
A prorrogação do salário-maternidade:
Para fazer uso da dedução do IRPJ devido, a pessoa jurídica que aderir ao Programa
Empresa Cidadã fica obrigada a controlar contabilmente os gastos com custeio da prorrogação
da licença-maternidade ou da licença à adotante, identificando de forma individualizada os
gastos por empregada que requeira a prorrogação.
A pessoa jurídica tributada com base no lucro real poderá deduzir do Imposto sobre a
Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) devido, em cada período de apuração, o total da remuneração
da empregada pago no período de prorrogação de sua licença-maternidade, vedada a
dedução como despesa operacional.
O PAT foi criado pela Lei 6.321/76. O incentivo então concedido acha-se recepcionado
pelos artigos 581 e 582 do RIR. A empresa pode, também, inscrevendo-se no PAT, optar pelo
fornecimento de vale-refeição em vez de manter setor próprio de preparação e fornecimento
de refeições. O vale-refeição é a forma adotada pela maioria das empresas. Fundamentos,
artigos 504, I, 526, 540, 543 e 581 a 588 do RIR.
Para efeito de utilização do incentivo fiscal ao PAT, o custo máximo por refeição é de
R$ 2,49, sendo 80% o valor do incentivo, ou seja, R$ 1,99. Desse valor se multiplica por 15%.
Exemplo:
Imposto normal: R$ 10.000,00
Despesas realizadas no mês com o PAT: R$ 6.000,00
Número de refeições servidas no mês: 1.000
Com base nesses cálculos, o valor que poderá ser deduzido é de R$ 597,00.
Dessa forma, embora a empresa pudesse fazer uso do incentivo de R$ 597,00, devido
ao valor do IR a recolher, só teria direito a se compensar de R$ 400,00, sendo que a diferença
(R$ 197,00) poderá ser utilizada nos próximos dois anos-calendário subsequentes.
Doações ao Fundo da Criança e do Adolescente e ao Fundo Nacional do Idoso
Exemplo:
Total das doações efetuadas: R$ 2.500,00
Total do IRPJ devido: R$ 150.000,00
Limite: 1% de R$ 150.000,00 = R$ 1.500,00
Neste caso:
a) o limite de dedução do incentivo no mês seria de R$ 2.100,00 (4% de R$
52.500,00, que é o imposto normal devido); e
b) restaria um excedente dedutível nos meses seguintes, até o final do
exercício, no valor de R$ 800,00, que é a diferença entre o total da parcela
incentivada (R$ 2.900,00) e o limite deduzido (R$ 2.100,00).
Se o valor doado exceder ao limite referido no item b, o excedente não será dedutível
ainda que a beneficiária atenda aos requisitos mencionados no item a.
Doações a Entidades Civis que prestem serviços gratuitos
II - se for em dinheiro, essas doações deverão ser feitas mediante crédito em conta
corrente bancária, diretamente em nome da entidade beneficiária;
Para efeito dessa dedução, as Oscips não precisam ser reconhecidas como de utilidade
pública por ato formal de órgão competente da União; entretanto, a dedutibilidade das
doações fica condicionada a que a entidade beneficiária tenha sua condição de Oscip
renovada anualmente pelo órgão competente da União, mediante ato formal.
Observe-se, porém, que o parâmetro para cálculo dos limites de dedução de doações
é o valor do lucro operacional antes de deduzidas as doações. Portanto, tendo em vista que
no valor do lucro operacional já deve estar deduzido o valor das doações feitas, para o cálculo
dos limites fiscais dedutíveis, o valor computado como despesa deve ser adicionado ao valor
do lucro operacional apurado.
A parcela do valor das doações deduzidas como despesas, que exceder aos limites,
deverá ser adicionada ao lucro líquido, tanto para fins de apuração do lucro real, no Livro de
Apuração do Lucro Real (Lalur), como para fins de determinação da base de cálculo da
Contribuição Social sobre o Lucro. Essas adições são definitivas, sem qualquer possibilidade
de exclusão futura.
Exemplos:
Admita-se que o lucro operacional apurado por uma pessoa jurídica seja no valor de
R$ 2.000.000,00, do qual estão deduzidas doações a instituições de ensino e pesquisa no valor
de R$ 50.000,00:
Como a despesa com as doações foi de $ 65.000, restam ainda $ 2.825 para ser
adicionado a base de cálculo do lucro real.
PAGAMENTO DO IMPOSTO
O imposto devido em cada mês deverá ser pago até o último dia útil do mês
subsequente ao mês de apuração. O imposto devido em cada trimestre deverá ser pago até o
último dia útil do mês subsequente ao trimestre de apuração.
À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em até três quotas
mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de
encerramento do período de apuração a que corresponder.
Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00 (um mil reais) e o imposto de
valor inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota única.
As quotas do IRPJ serão acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema
Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, para títulos federais, acumulada mensalmente, a
partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de
apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês
do pagamento.
As pessoas jurídicas que apuram o resultado pelo lucro real ficam obrigadas também
à apuração anual da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para fins de
determinação do saldo a pagar ou a ser restituído ou compensado (Lei nº 9.430/1996, arts. 2º
e 28).
DRE do 1º trimestre
Prejuízo fiscal do ano anterior - 900.000
Lucro líquido – 850.000
Provisão para férias – 18.000
Provisão ajustes de valor de mercado – 17.200
Multas de trânsito – 600
Multas por atraso de pagamento – 1.100
Brindes – 5.000
Doações Fundo Municipal do Idoso – 12.000
Patrocínio Cultural Artístico art. 25 – 10.000
PAT – 7.500 – 3.500 refeições
DRE do 2º trimestre
Lucro líquido – 1.300.000
PAT – 6.500 – 3.000 refeições
Patrocínio Cultural Artístico art. 18 – 12.500
DRE do 3º trimestre
Pede-se:
1. Apuração pelo Lucro Real
LALUR (Parte A e B)