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Calendário Mensal

de Obrigações e
Tabelas Práticas
Boletim j

OUTUBRO
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Trabalhista e
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Previdenciário
2018
Índice TR I
IOB - Informações Objetivas
Publicações Jurídicas Ltda.

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Diretor de Marketing: Alexandre Wyllie

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Gerente Editorial: Milena Tayano

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Área Imposto de Renda/Contábil/Societária: Aldenir Rodrigues, Andrea Nicolini, David Soares e Valdir Amorim
Área ICMS/IPI: Adeilde Antunes, Adriana Peres, Carlos Freitas, Cesar Lacerda, Fabiana Marastoni, Mariza Ueda, Norberto Lednick Jr., Paulo
Lauriano, Ricardo Santana e Stenor Santos
Área Trabalhista/Previdenciária: Clarice Saito, Mariza Machado, Sonia Aguiar e Ydileuse Martins

Equipe de Redação
Coordenadores da Redação: Milena Tayano, Norberto Lednick Jr. e Valdir Amorim
Áreas Imposto de Renda/Contábil/Societária: Aldenir Rodrigues, David Soares, Elaine Duarte e Luiza Moreira
Área ICMS/IPI: Adeilde Antunes, Alessandra Bernardo, Angela Sá, Amanda Felipim, Andre Gregorio, Cesar Lacerda, Cinthia Giovanelli, Clarice
Queiroz, Elizeu Teobaldo, Fabiana Marastoni, Francisco Neto, José Eduardo Mazzon, Mariza Ueda, Naiara Gomes, Paulo Lauriano, Paulo Caputo,
Rafael Piccoli, Ricardo Santana e Stenor Santos
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Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas
TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO

IMPORTANTE
(1) O Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas é composto de três Cadernos: Tributário Federal, Tributário Estadual e Trabalhista/
Previdenciário.
(2) Este Calendário foi elaborado e atualizado com base na legislação vigente em 10.09.2018. Em razão de a remessa de seu conteúdo ser feita
com necessária antecedência, recomendamos aos Srs. Clientes que observem eventuais alterações posteriores a essa data e acompanhem a
atualização da legislação por meio do Site do Cliente (www.iob.com.br/sitedocliente).

ÍNDICE___________________________________________________________________
A
Agenda de Obrigações Federais para Outubro/2018................................................................................................................ 3
F
FGTS
• Conta vinculada - Códigos de saque....................................................................................................................................... 23
• Recolhimento em atraso - Edital Eletrônico Caixa................................................................................................................... 11
• Tabela prática de incidências.................................................................................................................................................. 20
I
INSS/Previdência Social/Receita Federal do Brasil
• Contribuições previdenciárias - Recolhimento em atraso - Outubro/2018.............................................................................. 10
• Exemplo de recolhimento (empresa comercial)....................................................................................................................... 9
• Relação de códigos de receita (GPS)...................................................................................................................................... 15
• Relação de códigos de receita para utilização no preenchimento do Darf............................................................................ 17
• Rural
- Contribuição sobre a produção rural a partir de 1o.11.1991.................................................................................................. 12
- Contribuições devidas pela agroindústria, produtores rurais (pessoa jurídica e física), consórcio de produtores, garim-
peiros, empresas de captura de pescado............................................................................................................................. 13
• Salário-família - Quota - Valor................................................................................................................................................... 19
•T
 abela de percentuais das contribuições arrecadadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de acordo com
o código FPAS.......................................................................................................................................................................... 11
• Tabela mensal de contribuições previdenciárias dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso...... 18
• Tabela prática de incidências.................................................................................................................................................. 20
• IR Fonte
-T abela progressiva mensal válida a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015....................................................... 19
Q
Quadro de cálculo e valores do seguro-desemprego a contar de 11.01.2018.......................................................................... 19
R
Recolhimento em atraso - Contribuições previdenciárias - Outubro/2018................................................................................. 10
S
Salário-família - Quota - Valor...................................................................................................................................................... 19
Salário-mínimo - Valor mensal, diário e horário........................................................................................................................... 19
Seguro-desemprego - Valores mínimo e máximo a contar de 11.01.2018................................................................................. 19

Índice TR 1
Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

AGENDA DE OBRIGAÇÕES FEDERAIS PARA outubro/2018____________________________


IMPORTANTE

1)  Esta Agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente,
obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias, de âmbito federal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não
com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas.

2)  As obrigações em destaque referem-se à área trabalhista e previdenciária.

3) Agenda elaborada com base na legislação vigente em 10.09.2018. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores.
Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/sitedocliente).

outubro/2018
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12 - Feriado nacional - Nossa Senhora Aparecida - Padroeira do Brasil

Notas
(1) Os feriados civis ou nacionais são declarados em lei federal. Os de âmbito estadual, correspondentes às datas magnas dos Estados, devem ser pesquisa-
dos na legislação estadual. Os religiosos (dias de guarda) constam de lei municipal, que deve ser verificada segundo a tradição local (Lei no 9.093/1995). Os dias do
início e do término do ano do centenário de fundação do município podem ser considerados feriados civis (locais), se assim dispuser lei municipal (Lei no 9.335/1996).
Lembra-se: a ocorrência desses feriados pode acarretar, conforme o caso, a antecipação ou prorrogação dos prazos previstos nesta Agenda.

(2) A Resolução Bacen no 2.932/2002 altera e consolida as normas que dispõem sobre o horário de funcionamento das instituições financeiras e demais institui-
ções autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, bem como acerca dos dias úteis para fins de operações praticadas no mercado financeiro.

Documento/
Vencimento Obrigação Histórico
Formulário
Pagamento do IOF apurado no 3o decêndio de setembro/2018:
- Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150
- Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893
- Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290
IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220 Darf Comum
- Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854
- Factoring - Cód. Darf 6895
3 - Seguros - Cód. Darf 3467
Quarta-feira - Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028
Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 21 a
30.09.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei no 11.196/2005):
a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e
Darf Comum
IRRF títulos de capitalização;
(2 vias)
b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie
e lucros decorrentes desses prêmios; e
c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos.
Pagamento dos salários mensais.
Nota
O prazo para pagamento dos salários mensais é até o 5o dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias,
Salário de setembro/2018 Recibo
incluir o sábado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais.
Consultar o documento coletivo de trabalho da categoria profissional, que pode estabelecer prazo específico para paga-
mento de salários aos empregados.
Depósito, em conta bancária vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) corres-
pondentes à remuneração paga ou devida em setembro/2018 aos trabalhadores.
GFIP/Sefip
Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o depósito.
(aplicativo
Nota
FGTS Conectividade
5 Lembrar que as empresas integrantes do Grupo 1 do eSocial (com faturamento anual superior a R$ 78 milhões em 2016)
Social - meio
Sexta-feira passaram a substituir a GFIP pela DCTFWeb a partir de agosto de 2018. Conforme o Manual de Orientação da GRFGTS,
eletrônico)
para a emissão da guia do FGTS o empregador poderá utilizar o aplicativo pela folha de pagamento (webservice) ou via
internet (online).
Envio, ao Ministério do Trabalho (MTb), da relação de admissões e desligamentos de empregados ocorridos em setem-
bro/2018.
Nota
Cadastro Geral de
Para fins de seguro-desemprego, as informações no Caged relativas a admissões deverão ser prestadas na data de início Caged
Empregados e Desem-
das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em (meio eletrônico)
pregados (Caged)
tramitação, ou então, no prazo estipulado em notificação para comprovação do registro do empregado lavrada em ação
fiscal por Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informações dispensarão o envio do Caged até o dia 7 do mês subsequente
relativamente às admissões informadas (Portaria MTE no 1.129/2014).

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 3


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

Documento/
Vencimento Obrigação Histórico
Formulário
Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em setembro/2018, da contribuição previdenciária a cargo do empre-
Documento de
gador doméstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes
Arrecadação
Simples Doméstico do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do
eSocial - DAE
emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente.
(2 vias)
Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar os recolhimentos.
5 Pagamento dos salários mensais dos empregados domésticos (Lei Complementar no 150/2015, art. 35).
Sexta-feira Nota
O empregador doméstico é obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado doméstico, até o dia 7 do mês seguinte
Salário de Setem-
ao da competência. Recibo
bro/2018 - Domésticos
Desta forma, tendo em vista que o prazo para pagamento de salários relativos ao mês de 09/2018, recai em 07.10.2018
(domingo), o pagamento deve ser antecipado para o dia 05.10.2018 (6a feira), salvo se o empregado trabalhar no sábado
e o pagamento for efetuado em dinheiro, situação em que a quitação poderá ocorrer no dia 06.10.2018.
Comprovante de Juros
Fornecimento, à beneficiária pessoa jurídica, do Comprovante de Pagamento ou Crédito de Juros sobre o Capital Próprio
sobre o Capital Pró- Formulário
no mês de setembro/2018 (art. 2o, II, da Instrução Normativa SRF no 41/1998).
prio - PJ
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre produtos classificados no código 2402.20.00 da TIPI Darf Comum
IPI
10 (cigarros que contenham tabaco) - Cód. Darf 1020. (2 vias)
Quarta-feira
Envio, ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados, da cópia da Guia da
Previdência Social Previdência Social (GPS) relativa à competência setembro/2018.
(INSS) GPS - Envio ao • Havendo recolhimento de contribuições em mais de uma GPS, encaminhar cópias de todas as guias. GPS (cópia)
sindicato Nota
Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverá antecipar o envio da guia.
Declaração de Débitos
Entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos
e Créditos Tributários
(DCTFWeb), relativa ao mês de setembro/2018, pelas entidades compreendidas no 1o Grupo, com faturamento em 2016
Federais Previden- DCTFWeb
acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução Normativa RFB no 1.787/2018, art. 13, com a redação dada pela Instrução Normativa
ciários e de Outras (internet)
RFB no 1.819/2018).
Entidades e Fundos
• Quando o prazo recair em dia não útil, a entrega da DCTFWeb será antecipada para o dia útil imediatamente anterior.
(DCTFWeb)
Entrega da EFD - Contribuições relativas aos fatos geradores ocorridos no mês de agosto/2018 (Instrução Normativa RFB
EFD - Contribuições Internet
no 1.252/2012, art. 7o).
Pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico cujos fatos geradores ocorreram no mês de setem-
bro/2018 (art. 2o, § 5o, da Lei no 10.168/2000; art. 6o da Lei no 10.336/2001):
• Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados
no exterior, a título de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, Darf Comum
Cide
prestação de serviços de assistência técnica, cessão e licença de uso de marcas e cessão e licença de exploração de (2 vias)
patentes - Cód. Darf 8741.
• Incidente na comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível
(Cide-Combustíveis) - Cód. Darf 9331.
Cofins/PIS-Pasep Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à
Darf Comum
15 - Retenção na Fonte - aquisição de autopeças (art. 3o, § 5o, da Lei no 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei no 11.196/2005),
(2 vias)
Segunda-feira Autopeças no período de 16 a 30.09.2018.
Entrega da Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf), relativa ao mês de setem-
bro/2018, pelas entidades compreendidas no 1o Grupo, com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução
EFD-Reinf Internet
Normativa RFB no 1.701/2017, art. 2o, § 1o inciso I, e art. 3o, ambos com a redação dada pela Instrução Normativa RFB
no 1.767/2017).
Previdência Social
(INSS) - Contribuinte
individual, facultativo e Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência setembro/2018 devidas pelos contribuintes indivi-
segurado especial op- duais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. GPS (2 vias)
tante pelo recolhimento • Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.
como contribuinte
individual
Previdência Social
(INSS) - Contribuinte Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas às competências julho e/ou agosto e/ou setembro (3o trimes-
individual e tre/2018), devidas pelos segurados contribuintes individuais e facultativos que tenham optado pelo recolhimento trimestral GPS
facultativo – Opção e cujos salários-de-contribuição sejam iguais ao valor de um salário-mínimo. (2 vias)
pelo recolhimento • Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.
trimestral
Pagamento do IOF apurado no 1o decêndio de outubro/2018:
- Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150
- Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893
- Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290
Darf Comum
IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220
(2 vias)
- Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854
- Factoring - Cód. Darf 6895
16 - Seguros - Cód. Darf 3467
Terça-feira - Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028
Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 1o a
10.10.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei no 11.196/2005):
a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e
Darf Comum
IRRF títulos de capitalização;
(2 vias)
b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie
e lucros decorrentes desses prêmios; e
c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos.
Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de setem-
Darf Comum
IRRF bro/2018, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, “e”, da
(2 vias)
19 Lei no 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar no 150/2015).
Sexta-feira Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas a outras
Cofins/CSL/PIS-Pasep - Darf Comum
pessoas jurídicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de setembro/2018 (Lei no 10.833/2003, art. 35, com
Retenção na Fonte (2 vias)
a redação dada pelo art. 24 da Lei no 13.137/2015).

4 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

Documento/
Vencimento Obrigação Histórico
Formulário
Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de setembro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória
no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):
Cofins - Entidades Darf Comum
• Cofins - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 7987.
financeiras (2 vias)
• Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo
único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001).
Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de setembro/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória
no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):
PIS-Pasep - Entidades Darf Comum
• PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 4574.
financeiras (2 vias)
• Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo
único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001).
Fornecimento, por instituições financeiras, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e demais
19 Informe de Rendimen- fontes pagadoras, do Informe de Rendimentos Financeiros relativo ao 3o trimestre/2018, aos seus clientes (pessoas jurídi-
Internet
Sexta-feira tos Financeiros - PJ cas), exceto quando a fonte pagadora fornecer, mensalmente, comprovante com todas as informações previstas na IN SRF
no 698/2006, com as alterações da IN RFB no 1.235/2012.
Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência setembro/2018, devidas por empresa ou equi-
parada, inclusive da contribuição retida sobre cessão de mão de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte
individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em relação à cooperativa de trabalho, da contribuição descontada
dos seus associados como contribuinte individual.
Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei no 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas GPS
Previdência Social
as alterações posteriores. (sistema eletrô-
(INSS)
• Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o recolhimento para o dia útil imediatamente anterior. nico)
Nota
As empresas que optaram pela contribuição previdenciária patronal básica sobre a receita bruta (Lei no 12.546/2011,
observadas as alterações posteriores, em especial as efetuadas pela Lei no 13.670/2018), devem efetuar o recolhimento
correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo.
Pernambuco:
O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao
ambiente nacional do Sped, até o 20o dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB
no 1.371/2013, art. 12, caput).
Distrito Federal:
O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao
20
EFD - DF/PE ambiente nacional do Sped, até o 20o dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB Internet
Sábado
no 1.685/2017, art. 12).
Nota
A cláusula décima segunda do Ajuste Sinief no 2/2009 estabelece que o arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o 5o
dia do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração.
No entanto, a administração tributária da respectiva Unidade da Federação poderá alterar esse prazo. Sendo assim, os
contribuintes do ICMS/IPI dos demais Estados, deverá observar a legislação estadual sobre o assunto.
Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do
Simples Nacional valor devido sobre a receita bruta do mês de setembro/2018 (Resolução CGSN no 140/2018, art. 40). Internet
• Não havendo expediente bancário, prorroga-se o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.
IRPJ/CSL/PIS/Cofins -
Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/PIS/Cofins, relativamente às receitas recebidas em setembro/2018 - Regime Especial
Incorporações imobiliá- Darf Comum
de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias (Instrução Normativa RFB no 1.435/2013, arts. 5o e 8o; e art. 5o
rias - Regime Especial (2 vias)
da Lei no 10.931/2004, alterado pela Lei no 12.024/2009) - Cód. Darf 4095.
de Tributação
IRPJ/CSL/PIS/Cofins
Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/PIS/Cofins, relativamente às receitas recebidas em setembro/2018 - Regime Espe-
- Incorporações
cial de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias e às construções no âmbito do Programa Minha Casa Darf Comum
imobiliárias - Regime
Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB no 1.435/2013, arts. 5o e 8o; e Lei no 10.931/2004, art. 5o, alterado pela Lei (2 vias)
Especial de Tributação
no 12.024/2009) - Cód. Darf 1068.
- PMCMV
Entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), com informações sobre fatos geradores ocorri-
DCTF - Mensal Internet
22 dos no mês de agosto/2018 (arts. 2o, 3o e 5o da Instrução Normativa RFB no 1.599/2015).
Segunda-feira
Sistema de
Previdência Social débito auto-
Pagamento da parcela mensal decorrente de parcelamentos firmados com base na Instrução Normativa SRP no 13/2006 e
(INSS) - Parcelamento mático em
na Medida Provisória no 303/2006.
excepcional de débitos conta bancária,
• Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.
de pessoas jurídicas exceto Estados
e Municípios
Guia do Com-
Parcelamento especial Pagamento da parcela mensal decorrente de parcelamentos especiais firmados com base na Resolução FNDE no 2/2006
provante de
da contribuição social e na Medida Provisória no 303/2006.
Arrecadação
do salário-educação • Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.
Direta (CAD)
Pagamento da parcela mensal, acrescida de juros pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), pelos contribuintes que
Previdência Social optaram pelo Parcelamento Especial de Débitos (Paes) perante a Previdência Social (INSS), de acordo com a Lei
GPS (2 vias)
(INSS) - Paes no 10.684/2003. Códigos de recolhimento na GPS: 4103 (utilização de identificador no CNPJ) e 2208 (identificador no CEI).
• Não havendo expediente bancário, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior.
Pagamento do IOF apurado no 2o decêndio de outubro/2018:
- Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150
- Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893
- Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290
Darf Comum
IOF - Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220
(2 vias)
- Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854
- Factoring - Cód. Darf 6895
24 - Seguros - Cód. Darf 3467
Quarta-feira - Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028
Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 11 a
20.10.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei no 11.196/2005):
a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e
Darf Comum
IRRF títulos de capitalização;
(2 vias)
b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie
e lucros decorrentes desses prêmios; e
c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos.

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 5


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

Documento/
Vencimento Obrigação Histórico
Formulário
Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de setembro/2018 (art. 18, II, da Medida Provisória
no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):
• Cofins - Demais Entidades - Cód. Darf 2172
• Cofins - Combustíveis - Cód. Darf 6840 Darf Comum
Cofins
• Cofins - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8645 (2 vias)
• Cofins não cumulativa (Lei no 10.833/2003) - Cód. Darf 5856
• Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo
único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001).
Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de setembro/2018 (art. 18, II, da Medida Provisória
no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009):
• PIS-Pasep - Faturamento (cumulativo) - Cód. Darf 8109
• PIS - Combustíveis - Cód. Darf 6824
• PIS - Não cumulativo (Lei no 10.637/2002) - Cód. Darf 6912 Darf Comum
PIS-Pasep
• PIS-Pasep - Folha de Salários - Cód. Darf 8301 (2 vias)
• PIS-Pasep - Pessoa Jurídica de Direito Público - Cód. Darf 3703
• PIS - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8496
• Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo
único, da Medida Provisória no 2.158-35/2001).
25
Quinta-feira Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre todos os produtos (exceto os classificados no Ca-
Darf Comum
IPI pítulo 22, nos códigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI) - Cód.
(2 vias)
Darf 5123.
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 da TIPI (bebi- Darf Comum
IPI
das, líquidos alcoólicos e vinagres) - Cód. Darf 0668. (2 vias)
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre os produtos do código 2402.90.00 da TIPI (outros Darf Comum
IPI
cigarros) - Cód. Darf 5110. (2 vias)
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre os produtos classificados nas posições 84.29, 84.32
Darf Comum
IPI e 84.33 (máquinas e aparelhos) e nas posições 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veículos automóveis e moto-
(2 vias)
cicletas) da TIPI - Cód. Darf 1097.
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre os produtos classificados nas posições 87.03 e 87.06 Darf Comum
IPI
da TIPI (automóveis e chassis) - Cód. Darf 0676. (2 vias)
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Darf Comum
IPI
Frias - Cód. Darf 0821. (2 vias)
Pagamento do IPI apurado no mês de setembro/2018 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Darf Comum
IPI
Bebidas Frias - Cód. Darf 0838. (2 vias)
Pagamento do IOF apurado no mês de setembro/2018 relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf Comum
IOF
Darf 2927. (2 vias)
Pagamento da 2a quota do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2018 (Instrução Normativa Darf Comum
ITR
RFB no 1.820/2018). (2 vias)
Cofins/PIS-Pasep Recolhimento da Cofins e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas referentes à
Darf Comum
- Retenção na Fonte - aquisição de autopeças (art. 3o, § 5o, da Lei no 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei no 11.196/2005)
(2 vias)
Autopeças no período de 1o a 15.10.2018.
Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de setembro/2018 pelas pessoas jurídicas que optaram pelo pagamento Darf Comum (2
IRPJ - Apuração mensal
mensal do imposto por estimativa (art. 5o da Lei no 9.430/1996). vias)
IRPJ - Apuração Pagamento da 1a quota ou quota única do Imposto de Renda devido no 3o trimestre de 2018, pelas pessoas jurídicas sub- Darf Comum
trimestral metidas à apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 5o da Lei no 9.430/1996). (2 vias)
Pagamento do Imposto de Renda devido sobre ganhos líquidos auferidos no mês de setembro/2018, por pessoas jurídicas,
Darf Comum
IRPJ - Renda variável inclusive as isentas, em operações realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e assemelhadas, bem como
(2 vias)
em alienações de ouro, ativo financeiro, e de participações societárias, fora de bolsa (art. 859 do RIR/1999).
IRPJ/Simples Nacional Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente sobre ganhos de
Darf Comum
- Ganho de Capital na capital (lucros) obtidos na alienação de ativos no mês de setembro/2018 (art. 5o, § 6o, da Instrução Normativa SRF
(2 vias)
alienação de Ativos no 608/2006) - Cód. Darf 0507.

31 Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas físicas ou de Darf Comum
IRPF - Carnê-leão
Quarta-feira fontes do exterior no mês de setembro/2018 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 0190. (2 vias)
Pagamento, por pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, do Imposto de Renda devido sobre ganhos de capital
(lucros) percebidos no mês de setembro/2018 provenientes de (art. 852 do RIR/1999):
IRPF - Lucro na aliena- Darf Comum
a) alienação de bens ou direitos adquiridos em moeda nacional - Cód. Darf 4600;
ção de bens ou direitos (2 vias)
b) alienação de bens ou direitos ou liquidação ou resgate de aplicações financeiras, adquiridos em moeda estrangeira -
Cód. Darf 8523.
Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas físicas sobre ganhos líquidos auferidos em operações realizadas em
Darf Comum
IRPF - Renda variável bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo financeiro, fora de
(2 vias)
bolsa, no mês de setembro/2018 (art. 852 do RIR/1999) - Cód. Darf 6015.
Pagamento da 7a quota do imposto apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendário de Darf Comum
IRPF - Quota
2017, acrescida da taxa Selic de setembro/2018 mais juro de 1% - Cód. Darf 0211. (2 vias)
Pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mês de setembro/2018, pelas pessoas jurídicas que optaram Darf Comum
CSL - Apuração mensal
pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei no 9.430/1996). (2 vias)
Pagamento da 1a quota ou quota única da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 3o trimestre de 2018 pelas pes-
CSL - Apuração Darf Comum
soas jurídicas submetidas à apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado. (art. 28 da Lei
trimestral (2 vias)
no 9.430/1996).
Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), conforme Lei no 9.964/2000; e
Darf Comum
Refis/Paes pelas pessoas físicas e jurídicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acrescida de juros pela
(2 vias)
TJLP, conforme Lei no 10.684/2003.

6 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

Documento/
Vencimento Obrigação Histórico
Formulário
Darf Comum
Refis Pagamento pelas pessoas jurídicas optantes pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), conforme Lei no 11.941/2009.
(2 vias)

Pagamento do parcelamento excepcional de débitos vencidos até 28.02.2003 (opção em até 130 meses), pelas (Medida
Provisória no 303/2006, art. 1o, e Portaria Conjunta PGNF/SRF no 2/2006, art. 6o, § 3o, I e II):
a) pessoas jurídicas optantes pelo Simples - Cód. Darf 0830;
b) demais pessoas jurídicas - Cód. Darf 0842.
Notas
Paex 1 (Parcelamento (1) No caso das demais pessoas jurídicas, deve ser utilizado o código de Cobrança do Grupo de Tributo (exemplo: Cofins Darf Comum
Excepcional) Cobrança - 3644). (2 vias)
(2) Para débitos do Grupo Regime Especial de Tributos (RET), deve ser utilizado o código 4095.
(3) Por meio do Ato CN no 57/2006 do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a citada Medida Provisória no 303/2006
teve seu prazo de vigência encerrado em 27.10.2006. Em razão de o Congresso Nacional não ter editado, no prazo de 60
dias, decreto legislativo que disciplinasse as relações jurídicas decorrentes dessa Medida Provisória, os atos praticados
durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidos (CF/1988, art. 62, §§ 3o e 11).

Pagamento do parcelamento excepcional de débitos vencidos entre 1o.03.2003 e 31.12.2005 (opção em até 120 meses),
pelas pessoas jurídicas optantes pelo Simples (Medida Provisória no 303/2006, art. 8o, e Portaria Conjunta PGNF/SRF
no 2/2006, art. 8o, § 4o) - Cód. Darf 1927.
Notas
(1) No caso das demais pessoas jurídicas, deve ser utilizado o código de Cobrança do Grupo de Tributo (exemplo: Cofins
Paex 2 (Parcelamento Darf Comum
Cobrança - 3644).
Excepcional) (2 vias)
(2) Para débitos do Grupo Regime Especial de Tributos (RET), deve ser utilizado o código 4095.
(3) Por meio do Ato CN no 57/2006 do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a citada Medida Provisória no 303/2006
teve seu prazo de vigência encerrado em 27.10.2006. Em razão de o Congresso Nacional não ter editado, no prazo de 60
dias, decreto legislativo que disciplinasse as relações jurídicas decorrentes dessa Medida Provisória, os atos praticados
durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidos (CF/1988, art. 62, §§ 3o e 11).

Pagamento do parcelamento especial para ingresso no Simples Nacional, de que trata o art. 79 da Lei Complementar
no 123/2006, dos seguintes débitos:
- Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006;
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL);
Simples Nacional (Par- Darf Comum
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar
celamento Especial) (2 vias)
no 123/2006;
- Contribuição para o PIS-Pasep, observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006;
- Simples Federal (Lei no 9.317/1996);
- Receita Dívida Ativa.
(Arts. 1o e 7o da Instrução Normativa RFB no 902/2008, com as alterações da Instrução Normativa RFB no 906/2009)

Pagamento da parcela mensal decorrente do parcelamento especial, para ingresso no Simples Nacional, de que tratam o
Previdência Social art. 79 da Lei Complementar no 123/2006 e a Instrução Normativa RFB no 767/2007, dos seguintes débitos:
31 (INSS) - Simples - contribuição para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei no 8.212/1991;
Quarta-feira GPS (2 vias)
Nacional (Parcelamento - débitos acima inscritos na Procuradoria-Geral Federal (PGF) como Dívida Ativa do Instituto Nacional do Seguro Social
Especial) (INSS), mesmo que discutidos judicialmente ou em fase de execução fiscal já ajuizada. Códigos de recolhimento na GPS:
4324 e/ou 4359, conforme o caso.

Previdência Social
(INSS) - Programa Pagamento da parcela mensal, acrescida de juros da Selic e de 1% do mês de pagamento, decorrente do parcelamento
de Modernização da de débitos das entidades desportivas profissionais de futebol, nos termos da Lei no 13.155/2015 e da Portaria Conjunta
GPS/GRF/
Gestão e de Respon- RFB/PGFN no 1.340/2015.
GRDE/Darf,
sabilidade Fiscal do Nota
conforme o
Futebol Brasileiro - A Resolução CC/FGTS no 788/2015, a Circular Caixa no 697/2015 e a Portaria Conjunta PGFN/MTPS no 1/2015 estabelecem
caso (2 vias)
Profut (Parcelamento de normas para parcelamento de débito de contribuições devidas ao FGTS, inclusive das contribuições da Lei Complementar
débitos junto à RFB e no 110/2001, no âmbito do Profut.
à PGFN)

Previdência Social
(INSS) - Programa de
Recuperação Previ-
Pagamento da parcela mensal, acrescido de juros da Selic e de 1% do mês de pagamento, decorrente do parcelamento
denciária dos Empre-
de débitos previdenciários a cargo do empregador doméstico e de seu empregado, com vencimento até 30.04.2013, nos
gadores Domésticos
termos dos arts. 39 a 41 da Lei Complementar no 150/2015 e da Portaria Conjunta RFB/PGFN no 1.302/2015. GPS (2 vias)
- Redom (Parcelamento
Nota
de débitos em nome do
A prestação deverá ser paga por meio de GPS, com o código de pagamento 4105.
empregado e do em-
pregador domésticos
junto à PGFN e à RFB)

Recolhimento das contribuições descontadas dos empregados em setembro/2018, desde que prévia e expressamente
autorizado por eles.
Consultar a respectiva entidade sindical, a qual pode fixar prazo diverso.
Contribuição Sindical GRCSU
Nota
(empregados) 2 vias
A Lei no 13.467/2017 alterou o caput do art. 545 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para dispor que, os em-
pregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente
autorizados, as contribuições devidas ao sindicato, quando por este notificados.

Entrega à Secretaria da Receita Federal do Brasil, pelos Cartórios de Ofício de Notas, de Registro de Imóveis e de Re-
Declaração de Opera- gistro de títulos e Documentos, da Declaração de Operações Imobiliárias relativa às operações de aquisição ou aliena-
Internet
ções Imobiliárias (DOI) ção de imóveis realizadas durante o mês de setembro/2018 por pessoas físicas ou jurídicas (Instrução Normativa RFB
no 1.112/2010, art. 4o).

Entrega da DME pelas pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no Brasil que, no mês de setembro/2018,
Declaração de Opera-
tenham recebido valores em espécie cuja soma seja igual ou superior a R$ 30.000,00, ou o equivalente em outra moeda,
ções Liquidadas com
decorrentes de alienação ou cessão onerosa ou gratuita de bens e direitos, de prestação de serviços, de aluguel ou de Internet
Moeda em Espécie
outras operações que envolvam transferência de moeda em espécie, realizadas com uma mesma pessoa física ou jurídica
(DME)
(Instrução Normativa RFB no 1.761/2017, arts. 1o, 4o e 5o)

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 7


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

Notas
(1) A Portaria MF no 12/2012 estabelece que as datas de vencimento de tributos federais administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB),
devidos pelos sujeitos passivos domiciliados nos municípios abrangidos por decreto estadual que tenha reconhecido estado de calamidade pública, ficam prorroga-
das para o último dia útil do 3o mês subsequente, abrangendo o mês da ocorrência do evento que ensejou a decretação do estado de calamidade pública e o mês
subsequente. A prorrogação do prazo aplica-se também às datas de vencimento das parcelas de débitos objeto de parcelamento concedido pela Procuradoria-Geral
da Fazenda Nacional (PGFN) e pela RFB, e não implica direito à restituição de quantias eventualmente já recolhidas.

(2) Nos termos da Portaria PGFN no 152/2017 é disciplinado o Programa de Regularização Tributária (PRT), de débitos inscritos em Dívida Ativa da União admi-
nistrados pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, com vencimento até 30.11.2016.

(3) Nos termos da Medida Provisória no 778/2017, convertida na Lei no 13.485/2017, disciplinada pela Instrução Normativa RFB no 1.710/2017, observadas as
alterações posteriores, e pela Portaria PGFN no 645/2017, os débitos junto à RFB e à PGFN dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e suas autarquias
e fundações públicas, relativos às contribuições sociais, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço, e as contribuições dos
trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição, inclusive os decorrentes do descumprimento de obrigações acessórias, vencidos até 30.04.2017, e
os de contribuições incidentes sobre o 13o salário, constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa da União, ainda que em fase de execução fiscal já ajuizada,
ou que tenham sido objeto de parcelamento anterior não integralmente quitado, poderão ser pagos em até 200 parcelas. O pedido de parcelamento deveria ser
formalizado até 31.10.2017.

(4) Nos termos da Medida Provisória no 783/2017 (convertida na Lei no 13.496/2017), foi instituído o Programa Especial de Regularização Tributária (Pert)
junto à Receita Federal do Brasil (RFB) e à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). A Instrução Normativa RFB no 1.711/2017, observadas as alterações
posteriores, a Portaria PGFN no 690/2017, observadas as alterações posteriores, e o Manual de Orientação Regularidade do Empregador, versão 7, perante o
FGTS, aprovado pela Circular Caixa no 800/2018, disciplinaram o Pert, que abrange o parcelamento de débitos vencidos até 30.04.2017, com requerimento do
Pert até 14.11.2017.

(5) Nos termos da Medida Provisória no 803/2017 ( convertida na Lei no 13.630/2018), foi instituído o Programa de Regularização Tributária Rural (PRR)
perante a RFB e a PGFN. Assim, poderão ser quitados, na forma do PRR, os débitos das contribuições previdenciárias do art. 25 da Lei no 8.212/1991, devidas
por produtores rurais pessoas físicas e adquirentes de produção rural, vencidos até 30.04.2017, constituídos ou não, inscritos ou não na Dívida Ativa da União,
inclusive objeto de parcelamentos anteriores rescindidos ou ativos, em discussão administrativa ou judicial, ou ainda provenientes de lançamento efetuado de
ofício após 1o.08.2017, desde que o requerimento se desse até o dia 30.11.2017. Observadas as alterações posteriores, a Instrução Normativa RFB no 1.728/2017
e a Portaria PGFN no 894/2017 regulamentaram o PRR no âmbito da RFB e da PGFN, respectivamente. Cumpre notar que, por meio da Lei no 13.606/2018, dis-
ciplinada pela Portaria PGFN no 29/2018 e pela Instrução Normativa RFB no 1.784/2018, observadas as alterações posteriores, foi instituído o PRR na RFB e na
PGFN que, entre outras providências, definiu que poderão ser quitados, na forma do PRR, os débitos vencidos até 30.08.2017 das contribuições de que tratam
o art. 25 da Lei no 8.212/1991 (contribuição previdenciária do empregador rural pessoa física, e do segurado especial, de 1,2% da receita bruta proveniente da
comercialização produção rural, e 0,1% da citada receita para financiamento das prestações por acidente do trabalho, do empregador rural pessoa física, e do
segurado especial), e o art. 25 da Lei no 8.870/1994 (contribuição previdenciária pelo empregador, pessoa jurídica, que se dedique à produção rural, à base de
1,7% da receita bruta proveniente da comercialização de sua produção, e de 0,1% da citada receita, para o financiamento da complementação das prestações
por acidente de trabalho), constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa da União, inclusive objeto de parcelamentos anteriores rescindidos ou ativos, em
discussão administrativa ou judicial, ou ainda provenientes de lançamento efetuado de ofício após 10.01.2018, desde que o requerimento ocorra até 30.10.2018.
A adesão ao PRR ocorrerá por meio de requerimento a ser efetuado até 30.10.2018 e abrangerá os débitos indicados pelo sujeito passivo, na condição de con-
tribuinte ou de sub-rogado. Cumpre notar que, desde 18.04.2018, é de 1,7% a alíquota de contribuição do empregador rural pessoa jurídica, incidente sobre a
receita bruta proveniente da comercialização da sua produção rural (Lei no 8.870/1994, art. 25, inciso I, com redação da Lei no 13.606/2018, arts. 15 e 40, inciso
I. Até 17.04.2018, a contribuição em questão era de 2,5%.

(6) Por meio da Resolução CD/eSocial no 3/2017 foi alterada a Resolução CD/eSocial no 2/2016, para estabelecer a implementação progressiva do Sistema de
Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

O início da obrigatoriedade de utilização do eSocial ocorre:

a) e
 m janeiro de 2018, para o 1o grupo, que compreende as entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariais” do Anexo V da Instrução Normativa
RFB no 1.634/2016, com faturamento no ano de 2016 acima de R$ 78.000.000,00;

b) em julho de 2018, para o 2o grupo, que compreende os demais empregadores e contribuintes, exceto os previstos na letra “c”; e

 m janeiro de 2019, para o 3o grupo, que compreende os entes públicos, integrantes do “Grupo 1 - Administração Pública” do anexo V da citada instrução
c) e
normativa;

d) em janeiro/2019 para o 4o grupo, que compreende o segurado especial e o pequeno produtor rural pessoa física (Resolução CD-eSocial no 4/2018).

(7) A Lei Complementar no 162/2018 instituiu o Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo
Simples Nacional (Pert-SN), relativo aos débitos de que trata o § 15 do art. 21 da Lei Complementar no 123/2006, observadas as seguintes condições:

a) pagamento em espécie de, no mínimo, 5% do valor da dívida consolidada, sem reduções, em até 5 parcelas mensais e sucessivas, e o restante:

a.1) liquidado integralmente, em parcela única, com redução de 90% dos juros de mora, 70% das multas de mora, de ofício ou isoladas e 100% dos
encargos legais, inclusive honorários advocatícios;

a.2) parcelado em até 145 parcelas mensais e sucessivas, com redução de 80% dos juros de mora, 50% das multas de mora, de ofício ou isoladas e 100%
dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios; ou

a.3) parcelado em até 175 parcelas mensais e sucessivas, com redução de 50% dos juros de mora, 25% das multas de mora, de ofício ou isoladas e 100%
dos encargos legais, inclusive honorários advocatícios; e

b) o
 valor mínimo das prestações será de R$ 300,00, exceto no caso dos microempreendedores individuais (MEI), cujo valor será definido pelo Comitê Gestor
do Simples Nacional (CGSN).

8 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

Os interessados poderão aderir ao Pert-SN até 09.07.2018. Poderão ser parcelados os débitos vencidos até a competência 11/2017 e apurados na forma do
Simples Nacional. O pedido de parcelamento implicará desistência compulsória e definitiva de parcelamento anterior, sem restabelecimento dos parcelamentos
rescindidos caso não seja efetuado o pagamento da 1a prestação. Poderão ainda ser parcelados, na forma e nas condições anteriormente descritas, os débitos
parcelados de acordo com os §§ 15 a 24 do art. 21 da Lei Complementar no 123/2006, e o art. 9o da Lei Complementar no 155/2016.

Os critérios acima referidos estão disciplinados nas Resoluções CGSN nos 138 e 139/2018 e Portaria PGFN no 38/2018.

EXEMPLO DE RECOLHIMENTO (EMPRESA COMERCIAL)_______________________________


A seguir, exemplo de recolhimento previdenciário, váli- • Campo 3 - CÓDIGO DE PAGAMENTO: Informar o có-
do para as competências a partir de janeiro/2018, de uma digo de receita referente ao valor que está sendo recolhido/
empresa comercial atacadista de calçados (vinculação à verificar Tabela de Código de Receita. No caso, apor 2100.
CNAE 46.43-5 e ao Código de Pagamento - 2100 - Empre-
• Campo 4 - COMPETÊNCIA: Informar a competência
sas em geral - CNPJ, por exemplo), não abrangida pela
com 2 dígitos para o mês e 4 dígitos para o ano. No caso,
desoneração da folha de pagamento - Lei no 12.546/2011,
inserir a competência a que se referir o recolhimento.
não optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecada-
ção de Tributos e Contribuições devidos pelas Microem- No caso de contribuinte individual optante pelo reco-
presas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), lhimento trimestral, registrar como competência o último
quitada no prazo, sem convênio para arrecadação direta a mês do trimestre.
Terceiros e Código FPAS 515, baseado nos dados adiante:
• Campo 5 - IDENTIFICADOR: Registrar a identificação
• Remuneração bruta da folha de pagamento dos em- do contribuinte no CGC/CNPJ, CEI ou NIT/PIS-Pasep.
pregados: R$ 20.594,00;
Nesse exemplo, inserir 99.999.999/0001-99.
• Valor das contribuições descontadas dos emprega-
dos: R$ 1.586,36; • Campo 6 - VALOR DO INSS: Registrar o valor da
contribuição a ser recolhido (parte empresa e segurado),
• Salário-família: R$ 95,13; subtraindo-se o valor a ser compensado em decorrência
• Remuneração total paga a título de pro labore de recolhimento indevido e as deduções relativas aos va-
lores pagos a título de salário-família e salário-maternidade
a contribuinte individual (ex-segurados empresários):
aos empregados, todos em valores originários. Esclareci-
R$ 60.600,00 observando-se que:
mentos adicionais, consultar Manual de Preenchimento da
- o empresário “A” recebe R$ 20.200,00; GPS. No caso, registrar R$ 20.688,53.
- o empresário “B” recebe R$ 20.200,00; Valor do INSS correspondente a:
- o empresário “C” recebe R$ 20.200,00. - 20% sobre a remuneração bruta paga aos emprega-
dos: R$ 4.118,80;
• Remuneração paga a um contribuinte indivi-
dual (ex-segurado trabalhador autônomo): R$ 2.100,00. => 20% de R$ 20.594,00;

• Campo 1 - NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDE- - 20% sobre o total da remuneração paga aos contri-
REÇO: Informar o nome do contribuinte ou sua razão so- buintes individuais (ex-segurados empresários e ex-segu-
cial, número do telefone e respectivo endereço. rados trabalhadores autônomos): R$ 12.540,00;
=> 20% de R$ 62.700,00 (R$ 60.600,00 + R$ 2.100,00);
• Campo 2 - VENCIMENTO (Uso exclusivo do INSS):
Preenchimento exclusivo pela Receita Federal do Brasil - 11% sobre a remuneração paga, devida ou creditada
(RFB). ao contribuinte individual a título de arrecadação pela em-

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 9


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

presa da contribuição previdenciária do contribuinte indivi- • Campo 7 - (Não preencher).


dual a seu serviço, observado o limite máximo do salário-
-de-contribuição: R$ 2.094,12; • Campo 8 - (Não preencher).

=> soma de 11% do salário-de-contribuição de cada • Campo 9 - VALOR DE OUTRAS ENTIDADES: Re-
um dos 3 empresários e do trabalhador autônomo: gistrar o valor da contribuição a ser recolhido, em função
de dispositivos legais para outras entidades: FNDE, Incra,
- empresário “A” - 11% de R$ 5.645,80 (*) = R$ 621,04;
Senai, Sesi, Senac, Sesc, Sebrae, DPC, FAER, Senar, Sest,
- empresário “B” - 11% de R$ 5.645,80 (*) = R$ 621,04;
Senat e Sescoop. No caso, registrar R$ 1.194,45.
- empresário “C” - 11% de R$ 5.645,80 (*) = R$ 621,04;
- 5,8% do total da folha de salários dos empregados =
- trabalhador autônomo - 11% de R$ 2.100,00 = R$ 231,00;
Total: R$ 2.094,12 R$ 20.594,00
=  5,8 = R$ 1.194,45
(*) O valor de R$ 5.645,80 corresponde ao limite máximo do salário-de- 100
-contribuição para fins de recolhimento previdenciário, a contar da com-
petência 01/2018, conforme previsto na Portaria MF no 15/2018. • Campo 10 - ATM/MULTA E JUROS: Registrar o so-
- 2,1578% sobre a remuneração bruta paga aos empre- matório de atualização monetária, se houver, multa e juros
gados para contribuição relativa aos Riscos Ambientais do de mora devidos em decorrência de recolhimento fora do
Trabalho (GILRAT), supondo-se que esta (2,1578%) já esteja
com a aplicação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) prazo de vencimento, calculados sobre o somatório dos
hipotético de 1,0789 - 2,00 x 1,0789 = 2,1578% (FAP ajus- valores registrados nos campos 6 e 9.
tado) - (a empresa deverá verificar sua situação real de alí-
quota GILRAT e valor do FAP, de acordo com a legislação): • Campo 11 - TOTAL: Registrar o somatório dos
R$ 444,38 => 2,1578% de R$ 20.594,00; campos 6, 9 e 10. No caso, apor R$ 21.882,98 =>
(R$ 20.688,53 + R$ 1.194,45).
- Total a recolher no campo 6: R$ 20.688,53 =>
=> (R$ 1.586,36 + R$ 4.118,80 + R$ 12.540,00 + • Campo 12 - AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA: Destinado
R$ 2.094,12 + R$ 444,38 - R$ 95,13). à autenticação, pelo agente arrecadador, do valor recolhido.

3. CÓDIGO DE
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL - MPAS (1) 2100
PAGAMENTO
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
4. COMPETÊNCIA 01/2018 (2)
5. IDENTIFICADOR
GUIA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS 99.999.999/0001-99

1. NOME OU RAZÃO SOCIAL/FONE/ENDEREÇO: 6. VALOR DO INSS 20.688,53


XXX & YYY Ltda. 7.
Tel.: (0xx99) 9999-9999 8.
Rua Tal, 999 - Centro - Jundiaí - SP - CEP 90909-909
9. VALOR DE
2.VENCIMENTO
OUTRAS 1.194,45
(Uso exclusivo INSS)
ENTIDADES
ATENCÃO: É vedada a utilização de GPS para recolhimento de receita de valor inferior ao 10. ATM/MULTA E (3)
estipulado em Resolução publicada pelo INSS. A receita que resultar valor inferior deverá ser JUROS
adicionada à contribuição ou importância correspondente nos meses subsequentes, até que o 11. TOTAL
total seja igual ou superior ao valor mínimo fixado 21.882,98 (4)
12. AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA

Instruções para preenchimento no verso.


Notas
(1) Atualmente o recolhimento da GPS é destinado à Receita Federal do Brasil (RFB) do Ministério da Fazenda (MF).
(2) Inserir a competência a que se referir o recolhimento.
(3) Atualização monetária (quando for o caso), multa e juros devidos após o prazo legal de recolhimento.
(4) Valor a pagar caso o recolhimento seja efetuado no prazo.

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS - RECOLHIMENTO EM ATRASO - outubro/2018_____


As tabelas e as instruções práticas para recolhimento em atraso de contribuições previdenciárias serão oportunamente
publicadas em nosso “Informativo Eletrônico IOB”, assim que for publicada a taxa do Sistema Especial de Liquidação e
de Custódia (Selic) aplicável em outubro/2018.

10 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

Para acessar o informativo eletrônico é necessário entrar no Site do Cliente - www.iob.com.br/sitedocliente - e clicar em
“Boletim IOB Eletrônico” na aba “EDIÇÕES ELETRÔNICAS”. Em seguida, clicar na aba “Informativo Eletrônico”, selecionar o
caderno “Trabalhista” em “Cadernos Federais”. Depois, selecionar o no da edição/ano em que se queira efetuar a pesquisa.

FGTS - RECOLHIMENTO EM ATRASO - EDITAL ELETRÔNICO CAIXA_____________________


Dada a extensão dos arquivos relativos ao recolhimento em atraso do FGTS, gerados pela Caixa Econômica
Federal (Caixa), as consultas às tabelas de coeficientes e ao próprio Edital Eletrônico do FGTS deverão ser feitas
diretamente no site desse órgão, no endereço www.caixa.gov.br.

TABELA DE PERCENTUAIS DAS CONTRIBUIÇÕES ARRECADADAS PELA SECRETARIA DA


RECEITA FEDERAL DO BRASIL (RFB) DE ACORDO COM O CÓDIGO FPAS_________________
A tabela adiante foi reproduzida conforme o Anexo I da Instrução Normativa RFB no 1.238/2012, o qual substituiu o
Anexo II da Instrução Normativa RFB no 971/2009, a qual dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de
arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou fundos,
administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Antes da utilização da citada tabela, alertamos para o
fato de que a exatidão do enquadramento, conforme cada caso específico de recolhimento previdenciário, dependerá da
respectiva confirmação, pelo interessado, no órgão competente.
ANEXO I
TABELA DE ALÍQUOTAS POR CÓDIGOS FPAS (veja observação “Importante” no final desta tabela)
ALÍQUOTAS (%)
Prev. Salário Fundo Total Outras
CÓDIGO DO FPAS GILRAT INCRA SENAI SESI SENAC SESC SEBRAE DPC SENAR SEST SENAT SESCOOP
Social Educação Aeroviário Ent. Ou
--- --- 0001 0002 0004 0008 0016 0032 0064 0128 0256 0512 1024 2048 4096 Fundos
507 20 Variável 2,5 0,2 1,0 1,5 --- --- 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8
507 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8
515 20 Variável 2,5 0,2 --- --- 1,0 1,5 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8
515 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8
523 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7
531 20 Variável 2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 5,2
540 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- --- 5,2
558 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- 5,2
566 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- 1,5 0,3 --- --- --- --- --- --- 4,5
566 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,3 --- --- --- --- --- 2,5 5,5
574 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- 1,5 0,3 --- --- --- --- --- --- 4,5
574 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,3 --- --- --- --- --- 2,5 5,5
582 20 Variável --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
590 20 Variável 2,5 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5
604 --- --- 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7
612 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- 1,5 1,0 --- 5,8
612 Cooperativa 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- 0,6 --- --- --- --- --- 2,5 5,8
620 20 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 1,5 1,0 --- 2,5
639 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
647 --- --- 2,5 0,2 --- --- --- 1,5 0,3 --- --- --- --- --- --- 4,5
655 20 Variável 2,5 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5
680 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- --- --- 5,2
736 22,5 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7
736 Cooperativa (*) 22,5 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,7
744 Seg. Especial 2,0 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,2 --- --- --- 0,2
744 Pessoa Física 2,0 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,2 --- --- --- 0,2
744 Pes. Jurídica 2,5 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,25 --- --- --- 0,25
744 Agroindústria 2,5 0,1 --- --- --- --- --- --- --- --- --- 0,25 --- --- --- 0,25
779 5,0 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
787 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- 2,5 --- --- --- 5,2
787 Cooperativa (*) 20 Variável 2,5 0,2 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5 5,2
795 Cooperativa 20 Variável 2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2,5 7,7
825 --- --- 2,5 2,7 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 5,2
833 --- --- 2,5 0,2 1,0 1,5 --- --- 0,6 --- --- --- --- --- --- 5,8
876 20 Variável --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
(*) Até 24.09.2007 as cooperativas de crédito enquadravam-se no código FPAS 736. (§ 11 do art. 72 da Instrução Normativa RFB no 971 de 13 de novembro de 2009) e, a partir de 01.01.2008,
por força do disposto no art. 10 da Lei no 11.524, de 24 de setembro de 2007, e do princípio da anualidade, passaram a contribuir para o SESCOOP, em substituição à contribuição patronal
adicional de 2,5%, com enquadramento no código FPAS 787 (§ 12 do art. 72 e § 2o do art. 109-F da Instrução Normativa RFB no 971, de 2009). As demais cooperativas que desenvolvam
atividades do código FPAS 736 sujeitam-se à contribuição patronal adicional devida à Seguridade Social de 2,5%, sem contribuição para o SESCOOP, por não estarem abrangidas pelo inciso
I do caput e pelo § 2o do art. 10 da Medida Provisória no 2.168-40, de 24 de agosto de 2001.

Importante ridos, respectivamente, na alínea a do inciso V e no inciso VII do art. 12 da Lei


(1) Não obstante a reprodução da tabela anterior baseada no Anexo I da no 8.212/1991, destinada à Seguridade Social, é de:
Instrução Normativa RFB no 1.238/2012, vale destacar que a Lei no 13.606/2018, a) 1,2% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção; e
que é posterior a publicação da citada instrução normativa, alterou o caput do
art. 25 da Lei no 8.212/1991 para dispor que desde 1o.01.2018 a contribuição do b) 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção
empregador rural pessoa física, em substituição à contribuição de que tratam para financiamento das prestações por acidente do trabalho.
os incisos I e II do art. 22 da Lei no 8.212/1991, e a do segurado especial, refe- O Ato Declaratório Executivo Codac no 6/2018 dispõe sobre os procedimen-
(Continua)

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 11


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)
tos a serem observados para o preenchimento da Guia de Recolhimento do Fun- criação pecuária ou granjeira e à utilização como cobaia para fins de pesquisas
do de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP), científicas, quando vendido pelo próprio produtor e por quem o utilize diretamente
para fins de aplicação da redução das alíquotas de contribuição previdenciária. com essas finalidades e, no caso de produto vegetal, por pessoa ou entidade
Desde 18.04.2018, é de 1,7% a alíquota de contribuição do empregador registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que se dedique
rural pessoa jurídica, incidente sobre a receita bruta proveniente da comercia- ao comércio de sementes e mudas no País.
lização da sua produção rural (Lei no 8.870/1994, art. 25, inciso I, com redação A Lei no 13.606/2018 também incluiu o § 7o ao art. 25 da Lei no 8.870/1994,
da Lei no 13.606/2018, arts. 15 e 40, inciso I). Até 17.04.2018, a contribuição em para dispor que a partir de 1o.01.2019, o empregador pessoa jurídica poderá
questão era de 2,5%. Lembramos que a previsão da alíquota de 1,7% havia sido optar por contribuir na forma prevista no caput do citado artigo ou na forma dos
vetada quando da apreciação do Projeto de Lei no 165/2017 (no 9.206/2017 na incisos I e II do caput do art. 22 da Lei no 8.212/1991 (20% sobre a folha bruta de
Câmara dos Deputados) que resultou na sanção da Lei no 13.606/2018 (DOU de salários dos empregados e trabalhadores avulsos e contribuição sobre a folha
10.01.2018). Entretanto, referido veto foi derrubado pelo Congresso Nacional, e bruta de salários, para o financiamento do seguro de acidentes do trabalho à
tal previsão foi promulgada pelo Presidente da República (DOU de 18.04.2018), alíquota de 1% ou 2% ou 3%, conforme o grau de risco de acidente seja leve,
nos termos da Constituição Federal (CF), art. 66, § 5o. médio ou grave, respectivamente), manifestando sua opção mediante o paga-
Observar que, de acordo com a derrubada de veto pelo Congresso Na- mento da contribuição incidente sobre a folha de salários relativa a janeiro de
cional, quando da apreciação do Projeto de Lei no 165/2017 (no 9.206/2017 cada ano, ou à primeira competência subsequente ao início da atividade rural,
na Câmara dos Deputados), que resultou na sanção da Lei no 13.606/2018 e será irretratável para todo o ano-calendário.
(DOU de 10.01.2018), foi promulgado pelo Presidente da República (DOU A Lei no 13.606/2018 também incluiu o parágrafo único ao art. 6o da Lei
de 18.04.2018), nos termos da CF, art. 66, § 5o, o § 12 do art. 25 da Lei no 9.528/1997, para dispor que, desde 10.01.2018, a contribuição do empregador ru-
no 8.212/1991, segundo o qual, não integram a base de cálculo da contribuição ral pessoa física e a do segurado especial para o Serviço Nacional de Aprendizagem
do empregador rural pessoa física e do segurado especial (1,2% da receita Rural (Senar) é de 0,2%, incidente sobre a receita bruta proveniente da comerciali-
bruta proveniente da comercialização da produção rural, e 0,1% da receita bru- zação de sua produção rural. A novidade é a de que tal contribuição será recolhida:
ta proveniente da comercialização da sua produção para financiamento das a) p
 elo adquirente, consignatário ou cooperativa, que ficam sub-rogados
prestações por acidente do trabalho) a produção rural destinada ao plantio ou para esse fim, nas obrigações do produtor rural pessoa física e do
reflorestamento nem o produto animal destinado à reprodução ou criação pecu- segurado especial, independentemente das operações de venda e
ária ou granjeira e à utilização como cobaia para fins de pesquisas científicas, consignação terem sido realizadas diretamente com produtor ou com
quando vendido pelo próprio produtor e por quem a utilize diretamente com intermediário pessoa física;
essas finalidades e, no caso de produto vegetal, por pessoa ou entidade regis- b) p
 elo próprio produtor pessoa física e pelo segurado especial, quando
trada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que se dedique ao comercializarem sua produção com adquirente no exterior, com outro
comércio de sementes e mudas no País. produtor pessoa física, ou diretamente no varejo com o consumidor
A referida Lei também incluiu o § 13 ao art. 25 da Lei no 8.212/1991, para pessoa física.
dispor que a partir de 1o.01.2019, o produtor rural pessoa física poderá optar por Dessa forma, apesar da reprodução da tabela anterior, o contribuinte rural
contribuir na forma prevista nas letras “a” e “b” acima ou na forma dos incisos I deverá levar em consideração as novas condições de recolhimento da contri-
e II do caput do art. 22 da Lei no 8.212/1991 (20% sobre a folha bruta de salários buição previdenciária rural antes de aplicar as alíquotas da citada tabela. Assim
dos empregados e trabalhadores avulsos e contribuição sobre a folha bruta de que a Receita Federal do Brasil adaptar a referida tabela de acordo com as
salários, para o financiamento do seguro de acidentes do trabalho à alíquota novas regras estipuladas pela citada Lei no 13.606/2018, voltaremos ao assunto.
de 1% ou 2% ou 3%, conforme o grau de risco de acidente seja leve, médio (2) Observar que, por meio da Lei no 12.546/2011, observadas as alte-
ou grave, respectivamente), manifestando sua opção mediante o pagamento rações posteriores, em especial as inseridas pela Lei no 13.670/2018, várias
da contribuição incidente sobre a folha de salários relativa a janeiro de cada empresas abrangidas pelo sistema da desoneração da folha de pagamento,
ano, ou à primeira competência subsequente ao início da atividade rural, e será mediante opção, tiveram a contribuição previdenciária prevista nos incisos I e
irretratável para todo o ano-calendário. III do art. 22 da Lei no 8.212/1991 (20% sobre o total da folha de pagamento
Observar que, de acordo com a derrubada de veto descrita, foi promulgado dos empregados e dos trabalhadores avulsos, e 20% sobre o total das remu-
pelo Presidente da República (DOU de 18.04.2018), nos termos da CF, art. 66, nerações pagas ou creditadas aos contribuintes individuais), temporariamente
§ 5o, o § 6o do art. 25 da Lei no 8.870/1994) segundo o qual não integram a base substituída pela aplicação de alíquotas variáveis, conforme o caso, sobre o valor
de cálculo da contribuição do empregador rural, pessoa jurídica (1,7% da receita da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais
bruta proveniente da comercialização da sua produção e 0,1% da receita bruta concedidos. É a chamada “Desoneração da folha de pagamento”.
proveniente da comercialização de sua produção, para o financiamento da com- As regras da desoneração da folha de pagamento estão previstas na Lei
plementação das prestações por acidente de trabalho), a produção rural destina- anteriormente mencionada e na Instrução Normativa RFB no 1.436/2013, obser-
da ao plantio ou reflorestamento nem o produto animal destinado à reprodução ou vadas as alterações posteriores.

CONTRIBUIÇÃO SOBRE A PRODUÇÃO RURAL A PARTIR DE 1o.11.1991


(veja observação “Importante” no final deste anexo)
O anexo adiante foi reproduzido conforme o Anexo III da Instrução Normativa RFB no 971/2009, a qual dispõe sobre
normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e
as destinadas a outras entidades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Antes da
utilização do citado anexo, alertamos para o fato de que a exatidão do enquadramento, conforme cada caso específico
de recolhimento previdenciário, dependerá da respectiva confirmação, pelo interessado, no órgão competente.
CONTRIBUINTE FUNDAMENTAÇÃO PERÍODO ALÍQUOTAS FPAS
PREVIDÊNCIA GILRAT SENAR TOTAL
Produtor Rural Pessoa Art. 25 da Lei no 8.870, de 1994 (1) (2) 1o.08.1994 a 31.12.2001 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
Jurídica (5) Art. 25 Lei no 8.870, de 1994 com a redação dada pela Lei no 10.256, de 2001 1o.01.2002 a 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
Produtor Rural Pessoa Art. 1o da Lei no 8.540, de 1992 (3) 1o.04.1993 a 11.01.1997 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
Física - Equiparado a Art. 25 da Lei no 8.212, de 1991; Medida Provisória no 1.523, de 1996 (4) 12.01.1997 a 10.12.1997 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
Trabalhador Autônomo Art. 25 da Lei no 8.212, de 1991; Lei no 9.528, de 1997 11.12.1997 a 31.12.2001 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
(contribuinte individual Art. 25 da Lei no 8.212, de 1991; art. 6o da Lei no 9.528, de 1997 com a reda-
a partir de 29.11.1999) 1o.01.2002 a 2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744
ção dada pela Lei no 10.256/2001
Art. 25 da Lei no 8.212, de 1991 1 .11.1991 a 31.03.1993
o
3,0% 3,0% 744
Art. 1o da Lei no 8.540, de 1992 1o.04.1993 a 30.06.1994 2,0% 0,1% 2,1% 744
Produtor Rural Pessoa Art. 2o da Lei no 8.861, de 1994 1o.07.1994 a 11.01.1997 2,2% 0,1% 2,3% 744
Física - Segurado Art. 25 da Lei no 8.212, de 1991; Medida Provisória no 1.523, de 1996 (4) 12.01.1997 a 10.12.1997 2,5% 0,1% 0,1% 2,7% 744
Especial Art. 25 da Lei no 8.212, de 1991; Lei no 9.528, de 1997 11.12.1997 a 31.12.2001 2,0% 0,1% 0,1% 2,2% 744
Art. 25 da Lei no 8.212, de 1991; art. 6o da Lei no 9.528, de 1997 com a reda-
1o.01.2002 a 2,0% 0,1% 0,2% 2,3% 744
ção dada pela Lei no 10.256, de 2001
1o.11.2001 a 31.12.2001 2,5% 0,1% - 2,6% 744
Art. 22 A da Lei no 8.212, de 1991, acrescentado pela Lei no 10.256, de 2001 (6)
1o.01.2002 a 31.08.2003 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
Agroindústria (5)
Art. 22 A da Lei no 8.212, de 1991 acrescentado pela Lei no 10.256, de 2001,
1o.09.2003 a 2,5% 0,1% 0,25% 2,85% 744
alterado pela Lei no 10.684, de 2003 (7)

12 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

Notas Deputados), que resultou na sanção da Lei no 13.606/2018 (DOU de 10.01.2018), foi
(1) Excluídas as agroindústrias (Decisão do STF na ADIn 1.103-1/6000). promulgado pelo Presidente da República (DOU de 18.04.2018), nos termos da Cons-
tituição Federal (CF), art. 66, § 5o, o § 12 do art. 25 da Lei no 8.212/1991, segundo o
(2) De 1o.11.1991 a 31.07.1994, a contribuição do produtor rural pessoa jurídica qual não integram a base de cálculo da contribuição do empregador rural pessoa
era apenas sobre a folha de pagamento. física, e do segurado especial (1,2% da receita bruta proveniente da comercialização
(3) De 1o.11.1991 a 31.03.1993, a contribuição do produtor rural pessoa física - da produção rural e 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua pro-
equiparado a autônomo era apenas sobre a folha de pagamento. dução para financiamento das prestações por acidente do trabalho) a produção rural
destinada ao plantio ou reflorestamento nem o produto animal destinado à reprodução
(4) Art. 25 da Lei no 8.212, de 1991 com a redação dada pelo art. 1o da Medida
ou criação pecuária ou granjeira e à utilização como cobaia para fins de pesquisas
Provisória no 1.523, de 1996, publicada no DOU de 14.10.1996, c/c art. 4o da Medida
Provisória no 1.596-14, de 10 de novembro de 1997, convertida na Lei no 9.528, de científicas, quando vendido pelo próprio produtor e por quem o utilize diretamente
1997, com alteração para 2,0% (dois por cento) da alíquota do produtor rural pessoa com essas finalidades e, no caso de produto vegetal, por pessoa ou entidade re-
física e do segurado especial. gistrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que se dedique ao
comércio de sementes e mudas no País.
(5) A prestação de serviços a terceiros pelas agroindústrias e pelos produtores
rurais pessoas jurídicas está sujeita às contribuições sociais calculadas sobre a re- A referida Lei também incluiu o § 13 ao art. 25 da Lei no 8.212/1991, para dispor
muneração dos segurados, sendo que a receita bruta correspondente aos serviços que a partir de 1o.01.2019, o produtor rural pessoa física poderá optar por contribuir
prestados a terceiros é excluída da base de cálculo da contribuição sobre a comer- na forma prevista nas letras “a” e “b” acima ou na forma dos incisos I e II do caput do
cialização da produção. Fica excluído da substituição, devendo contribuir sobre a art. 22 da Lei no 8.212/1991 (20% sobre a folha bruta de salários dos empregados e
remuneração dos segurados, o produtor rural pessoa jurídica que tem outra atividade trabalhadores avulsos e contribuição sobre a folha bruta de salários, para o financia-
econômica. mento do seguro de acidentes do trabalho à alíquota de 1% ou 2% ou 3%, conforme o
grau de risco de acidente seja leve, médio ou grave, respectivamente), manifestando
(6) O fato gerador das contribuições ocorre na comercialização da produção sua opção mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a folha de salários
própria e da adquirida de terceiros, industrializada ou não, pela agroindústria, a partir relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente ao início da
de 1o de novembro de 2001; a contribuição para o Senar, todavia, em face do princípio atividade rural, e será irretratável para todo o ano-calendário.
da anualidade, é devida a partir de 1o de janeiro de 2002. Excluídas as agroindústrias,
inclusive sob a forma de cooperativa, de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e Observar que, de acordo com a derrubada de veto descrita, foi promulgado pelo
avicultura, que permanecem com a obrigação do recolhimento sobre a folha de paga- Presidente da República (DOU de 18.04.2018), nos termos da CF, art. 66, § 5o, o § 6o
mento, setor agrário e industrial (§ 4o do art. 22-A da Lei no 8.212, de 1991, acrescen- do art. 25 da Lei no 8.870/1994), segundo o qual não integram a base de cálculo da
tado pela Lei no 10.256, de 2001). contribuição do empregador rural, pessoa jurídica (1,7% da receita bruta proveniente
da comercialização da sua produção e 0,1% da receita bruta proveniente da comer-
(7) A Lei no 10.684, de 2003, alterou o art. 22-A da Lei no 8.212, de 1991, na cialização de sua produção, para o financiamento da complementação das prestações
redação da Lei no 10.256, de 2001, para excluir, a partir de 1o de setembro de 2003, as por acidente de trabalho), a produção rural destinada ao plantio ou reflorestamento
pessoas jurídicas que se dediquem apenas ao florestamento e reflorestamento como nem o produto animal destinado à reprodução ou criação pecuária ou granjeira e à
fonte de matéria-prima para industrialização própria mediante a utilização de processo utilização como cobaia para fins de pesquisas científicas, quando vendido pelo próprio
industrial que modifique a natureza química da madeira ou a transforme em pasta produtor e por quem o utilize diretamente com essas finalidades e, no caso de produto
celulósica, ainda que comercialize resíduos vegetais ou sobras ou partes da produção vegetal, por pessoa ou entidade registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e
rural (exceto se a receita bruta decorrente desta comercialização represente 1% (um Abastecimento que se dedique ao comércio de sementes e mudas no País.
por cento) ou mais de sua receita bruta proveniente da comercialização da produção).
A Lei no 13.606/2018 também incluiu o § 7o ao art. 25 da Lei no 8.870/1994 para
Importante dispor que a partir de 1o.01.2019, o empregador pessoa jurídica poderá optar por
Não obstante a reprodução anterior baseada no Anexo III da Instrução Normativa contribuir na forma prevista no caput do citado artigo ou na forma dos incisos I e II do
RFB no 971/2009, vale destacar que a Lei no 13.606/2018, que é posterior a publicação caput do art. 22 da Lei no 8.212/1991 (20% sobre a folha bruta de salários dos empre-
da citada instrução normativa, alterou o caput do art. 25 da Lei no 8.212/1991, para dis- gados e trabalhadores avulsos, e contribuição sobre a folha bruta de salários, para
por que desde 1o.01.2018 a contribuição do empregador rural pessoa física, em subs- o financiamento do seguro de acidentes do trabalho à alíquota de 1% ou 2% ou 3%,
tituição à contribuição de que tratam os incisos I e II do art. 22 da Lei no 8.212/1991, e conforme o grau de risco de acidente seja leve, médio ou grave, respectivamente),
a do segurado especial, referidos, respectivamente, na alínea a do inciso V e no inciso manifestando sua opção mediante o pagamento da contribuição incidente sobre a fo-
VII do art. 12 da Lei no 8.212/1991, destinada à Seguridade Social, é de: lha de salários relativa a janeiro de cada ano, ou à primeira competência subsequente
a) 1,2% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção; e ao início da atividade rural, e será irretratável para todo o ano-calendário.
b) 0
 ,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção para A Lei no 13.606/2018 também incluiu o parágrafo único ao art. 6o da Lei
financiamento das prestações por acidente do trabalho. no 9.528/1997, para dispor que, desde 10.01.2018, a contribuição do empregador ru-
O Ato Declaratório Executivo Codac no 6/2018 dispõe sobre os procedimentos ral pessoa física e a do segurado especial, para o Serviço Nacional de Aprendizagem
a serem observados para o preenchimento da Guia de Recolhimento do Fundo de Rural (Senar) é de 0,2%, incidente sobre a receita bruta proveniente da comerciali-
Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP), para fins zação de sua produção rural. A novidade é a de que tal contribuição será recolhida:
de aplicação da redução das alíquotas de contribuição previdenciária. a) pelo adquirente, consignatário ou cooperativa, que ficam sub-rogados, para
esse fim, nas obrigações do produtor rural pessoa física e do segurado es-
Desde 18.04.2018, é de 1,7% a alíquota de contribuição do empregador ru-
pecial, independentemente das operações de venda e consignação terem
ral pessoa jurídica, incidente sobre a receita bruta proveniente da comercializa-
sido realizadas diretamente com produtor ou com intermediário pessoa física;
ção da sua produção rural (Lei no 8.870/1994, art. 25, inciso I, com redação da Lei
no 13.606/2018, arts. 15 e 40, inciso I). Até 17.04.2018, a contribuição em questão era b) pelo próprio produtor pessoa física e pelo segurado especial, quando co-
de 2,5%. Lembramos que a previsão da alíquota de 1,7% havia sido vetada quando mercializarem sua produção com adquirente no exterior, com outro produtor
da apreciação do Projeto de Lei no 165/2017 (no 9.206/2017 na Câmara dos Deputa- pessoa física, ou diretamente no varejo com o consumidor pessoa física.
dos), que resultou na sanção da Lei no 13.606/2018 (DOU de 10.01.2018). Entretanto, Dessa forma, apesar da reprodução do anexo anterior, o contribuinte rural de-
referido veto foi derrubado pelo Congresso Nacional, e tal previsão foi promulgada verá levar em consideração as novas condições de recolhimento da contribuição pre-
pelo Presidente da República (DOU de 18.04.2018), nos termos da CF, art. 66, § 5o. videnciária rural antes de aplicar as alíquotas do citado anexo. Assim que a Receita
Observar que, de acordo com a derrubada de veto pelo Congresso Nacional, Federal do Brasil adaptar o referido anexo de acordo com as novas regras estipuladas
quando da apreciação do Projeto de Lei no 165/2017 (no 9.206/2017 na Câmara dos pela citada Lei no 13.606/2018, voltaremos ao assunto.

CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS PELA AGROINDÚSTRIA, PRODUTORES RURAIS (PESSOA JURÍDICA E FÍSICA),


CONSÓRCIO DE PRODUTORES, GARIMPEIROS, EMPRESAS DE CAPTURA DE PESCADO (Anexo IV à
INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB no 971, de 2009) - (veja observação “Importante” no final deste anexo)
O Anexo adiante foi reproduzido conforme o Anexo I da Instrução Normativa RFB no 1.453/2014, o qual substituiu o
Anexo IV da Instrução Normativa RFB no 971/2009, a qual dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de
arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou fundos,
administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Antes da utilização do citado anexo, alertamos para o
fato de que a exatidão do enquadramento, conforme cada caso específico de recolhimento previdenciário, dependerá da
respectiva confirmação, pelo interessado, no órgão competente.
Dispositivo Previdência Social Terceiros
Contribuinte Base FPAS segurado empresa GILRAT Fnde Incra Senai Sesi Sebrae DPC Senar Sescoop Total
IN 971 0001 0002 0004 0008 0064 0128 0512 4096 terceiros
Mão de obra setor
Agroindústria de piscicultura, carcinicultura, criação 787 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% - - - - 2,5% - 5,2%
174
suinocultura ou avicultura. Mão de obra setor aba-
507 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% 1,0% 1,5% 0,6% - - - 5,8%
te e industrialização
(Continua)

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 13


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)

Dispositivo Previdência Social Terceiros


Contribuinte Base FPAS segurado empresa GILRAT Fnde Incra Senai Sesi Sebrae DPC Senar Sescoop Total
IN 971 0001 0002 0004 0008 0064 0128 0512 4096 terceiros
Mão de obra setor rural 787 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% - - - - 2,5% - 5,2%
Agroindústria de florestamento e refloresta-
175, § 5o, II Mão de obra setor
mento não sujeita à contribuição substitutiva. 507 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% 1,0% 1,5% 0,6% - - - 5,8%
industrial
Receita bruta da
744 - 2,5% 0,1% - - - - - - 0,25% - 0,25%
Agroindústria sujeita à contribuição substi- produção
Folha de salários do
111-F, III tutiva instituída pela Lei no 10.256, de 2001, 604 8% a 11% - - 2,5% 0,2% - - - - - - 2,7%
setor rural
exceto a referida no inciso IV do art. 111-F. Folha de salários do
833 8% a 11% - - 2,5% 0,2% 1,0% 1,5% 0,6% - - - 5,8%
setor industrial
Agroindústria sujeita à contribuição substituti- Receita bruta da
va instituída pela Lei no 10.256, de 2001, que 744 - 2,5% 0,1% - - - - - - 0,25% - 0,25%
produção
desenvolva atividade enumerada no art. 2o
111-F, IV do Decreto-lei no 1.146, de 1970, nas condi-
ções do art. 111-F, § 1o, da Instrução Norma-
tiva RFB no 971, e desde que não caracteriza- Folha de salários (rural
825 8% a 11% - - 2,5% 2,7% - - - - - - 5,2%
da a hipótese dos §§ 4o e 5o do mesmo artigo. e industrial)

Pessoa jurídica que desenvolva, além da Total de remuneração


111-G, § 1o atividade rural, outra atividade econômica de segurados (em 787 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% - - - - 2,5% - 5,2%
autônoma. todas as atividades)
Remuneração de
Pessoa jurídica, inclusive agroindústria, que
111-G, §§ segurados (somente
além da atividade rural, presta serviços a ter- 787 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% - - - - 2,5% - 5,2%
2o e 3o em relação a serviços
ceiros (atividade não autônoma).
prestados a terceiros)
Receita bruta da
744 - 2,5% 0,1% - - - - - - 0,25% - 0,25%
110-A e Pessoa jurídica que se dedique apenas a ati- produção
111-G vidade de produção rural. Remuneração de
604 8% a 11% - - 2,5% 0,2% - - - - - - 2,7%
segurados
Pessoa jurídica que desenvolva atividade pre-
110-A, § 1o, vista no art. 2o do Decreto-lei no 1.146/1970, Remuneração de
531 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 2,7% - - - - - - 5,2%
e 111-G não exclusiva, com preponderância rural, não segurados
sujeita a substituição.
Pessoa jurídica que desenvolva atividade pre-
110-A,
vista no art. 2o do Decreto-lei no 1.146/1970, Remuneração de
§ 4o, e 111- 507 8% a 11% 20% 1% a 3% 2,5% 0,2% 1,0% 1,5% 0,6% - - - 5,8%
não exclusiva, com preponderância da indus- segurados
G, § 4o
trialização, não sujeita à substituição.
Produtor rural pessoa física equiparado a au- Remuneração de
165, I, a 604 8% a 11% - - 2,5% 0,2% - - - - - - 2,7%
tônomo (cont. individual), empregador. segurados
Receita bruta da
6o, XXX, Produtor rural pessoa física e segurado es-
comercialização da 744 - 2,0% 0,1% - - - - - - 0,2% - 0,2%
e 10 pecial.
produção rural
Remuneração de
165, XIX Consórcio simplificado de produtores rurais. 604 8% a 11% - - 2,5% 0,2% - - - - - - 2,7%
segurados
Remuneração de
186 Garimpeiro - empregador. 507 8% a 11% 20% 3% 2,5% 0,2% 1,0% 1,5% 0,6% - - - 5,8%
segurados
Remuneração de
9o Empresa de captura de pescado. 540 8% a 11% 20% 3% 2,5% 0,2% - - - 2,5% - - 5,2%
segurados

Notas com o código FPAS 744 (2,5% para Previdência Social; 0,1% para GILRAT e
0,25% para o Senar).
(1) AGROINDÚSTRIAS. As agroindústrias, exceto as de que tratam os in-
3.2. A substituição não se aplica às contribuições devidas ao FNDE e ao
cisos I e II do art. 111-F desta Instrução Normativa, sujeitam-se à contribuição Incra, que continuam a incidir sobre a folha, de acordo com o código FPAS 604
substitutiva instituída pela Lei no 10.256, de 9 de julho de 2001. e código de terceiros 0003 (2,5% salário-educação e 0,2% Incra).
1.1. Ressalvada a hipótese contida no item 1.2, a contribuição da agroin- 3.3. Se a pessoa jurídica, exceto a agroindústria, explorar, além da atividade
dústria sujeita à contribuição substitutiva instituída pela Lei no 10.256, de 2001, de produção rural, outra atividade econômica autônoma comercial, industrial ou
para a Previdência Social, GILRAT e Senar incide sobre a receita bruta prove- de serviços, no mesmo estabelecimento ou em estabelecimento distinto, fica
niente da comercialização da produção (FPAS 744) e, para as demais entidades obrigada às seguintes contribuições, em relação a todas as atividades:
e fundos incide sobre as folhas de salários dos setores rural (FPAS 604) e indus-
trial (FPAS 833), que devem ser declaradas separadamente. I - 20% (vinte por cento) sobre o total da remuneração paga, devida ou
creditada a empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço;
1.2. Tratando-se de agroindústria sujeita à contribuição substitutiva ins-
II - 20% (vinte por cento) sobre a remuneração de contribuintes individuais
tituída pela Lei no 10.256, de 2001, que desenvolva atividade enumerada no
(trabalhadores autônomos) a seu serviço;
art. 2 do Decreto-lei no 1.146, de 31 de dezembro de 1970, nas condições do
o

§ 1o do art. 111-F, da Instrução Normativa RFB no 971, de 13 de novembro de III - contribuição destinada ao financiamento da aposentadoria especial e
2003, e desde que não caracterizada a hipótese dos §§ 4o e 5o do mesmo artigo, dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade labo-
as contribuições serão calculadas de acordo com os códigos FPAS 744 e 825. rativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, incidente sobre a remunera-
ção de empregados e trabalhadores avulsos (Decreto no 3.048, de 1999, art. 202).
(2) COOPERATIVAS
3.4. Aplica-se a substituição prevista no item 3.1 ainda que a pessoa jurí-
2.1. Para fins de recolhimento das contribuições devidas à Previdência So- dica tenha como atividade complementar a prestação de serviços a terceiros,
cial e a terceiros, a cooperativa de produção que atua nas atividades de que tra- sem constituir atividade econômica autônoma. Sobre essa atividade (serviços
tam os incisos I e II do art. 111-F e o art. 111-G informará o código de terceiros a terceiros) contribuirá para a Previdência Social e terceiros de acordo com o
4099, e a que atua nas demais atividades informará o código de terceiros 4163. código FPAS 787 e o código de terceiros 0515.
2.2. Sobre a remuneração de trabalhadores contratados exclusivamente 3.5. A agroindústria de que tratam os incisos III e IV do art. 111-F estará
para a colheita da produção dos cooperados, a cooperativa fica obrigada ao sujeita à contribuição substitutiva instituída pela Lei no 10.256, de 2001 ainda
pagamento das contribuições devidas ao FNDE e ao Incra, calculadas mediante que explorar, além da atividade agroindustrial, outra atividade econômica, inde-
aplicação das alíquotas previstas no Anexo II a esta Instrução Normativa, de pendentemente de ser autônoma ou não. Nessa hipótese a contribuição incidirá
acordo com o código FPAS 604 e código terceiros 0003, bem como à retenção sobre a receita total (parágrafo único do art. 173).
e ao recolhimento das contribuições devidas pelo segurado.
3.6. Na hipótese de a agroindústria de que tratam os incisos I a IV do
(3) PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA art. 111-F prestar serviços a terceiros, sobre essa atividade deverá contribuir na
3.1. As contribuições devidas pela pessoa jurídica que tenha como fim forma do art. 22 da Lei no 8.212, de 1991, de acordo com o código FPAS 787 e
apenas a atividade de produção rural incidem sobre a receita bruta da comer- código de terceiros 0515.
cialização da produção rural, em substituição às instituídas pelos incisos I e II 3.7. O código FPAS 787 não deve ser utilizado se houver preponderância
do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, e são calculadas de acordo da outra atividade econômica autônoma, na forma do inciso III do art. 109-C.

14 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(4) PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA. Aplica-se ao produtor rural pes- trada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que se dedique ao
soa física as seguintes regras: comércio de sementes e mudas no País.
a) se qualificado como segurado especial (inciso VII do art. 12 da Lei A referida Lei também incluiu o § 13 ao art. 25 da Lei no 8.212/1991, para
no 8.212, de 1991), contribuirá sobre a comercialização da produção dispor que a partir de 1o.01.2019, o produtor rural pessoa física poderá optar por
rural (2,0% para Previdência; 0,1% para GILRAT e 0,2% para Senar); contribuir na forma prevista nas letras “a” e “b” acima ou na forma dos incisos I
não contribui sobre a remuneração dos trabalhadores que contratar (em- e II do caput do art. 22 da Lei no 8.212/1991 (20% sobre a folha bruta de salários
pregado ou contribuinte individual), mas é responsável pela retenção e dos empregados e trabalhadores avulsos e contribuição sobre a folha bruta de
recolhimento da contribuição destes (8%, 9% ou 11% do empregado); salários, para o financiamento do seguro de acidentes do trabalho à alíquota
b) s e contribuinte individual, empregador rural (inciso V do art. 12 da Lei de 1% ou 2% ou 3%, conforme o grau de risco de acidente seja leve, médio
no 8.212, de 1991), contribuirá sobre a comercialização da produção ou grave, respectivamente), manifestando sua opção mediante o pagamento
(2,0% para Previdência; 0,1% para GILRAT e 0,2% para Senar) em da contribuição incidente sobre a folha de salários relativa a janeiro de cada
relação a empregados e trabalhadores avulsos; sobre a remuneração ano, ou à primeira competência subsequente ao início da atividade rural, e será
de outros contribuintes individuais ou cooperados (por intermédio de irretratável para todo o ano-calendário.
cooperativa de trabalho) que contratar, conforme os incisos III e IV do Observar que, de acordo com a derrubada de veto descrita, foi promulgado
art. 22 da Lei no 8.212, de 1991, e ainda sobre seu salário-de-contribui- pelo Presidente da República (DOU de 18.04.2018), nos termos da Constituição
ção (20%). Federal (CF), art. 66, § 5o, o § 6o do art. 25 da Lei no 8.870/1994), segundo o qual não
Importante integram a base de cálculo da contribuição do empregador rural, pessoa jurídica
(1,7% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção e 0,1%
Não obstante a reprodução anterior baseada no Anexo I da Instrução Nor- da receita bruta proveniente da comercialização de sua produção, para o financia-
mativa RFB no 1.453/2014, vale destacar que a Lei no 13.606/2018, que é poste- mento da complementação das prestações por acidente de trabalho), a produção
rior a publicação da citada instrução normativa, alterou o caput do art. 25 da Lei rural destinada ao plantio ou reflorestamento nem o produto animal destinado à
no 8.212/1991 para dispor que desde 1o.01.2018 a contribuição do empregador reprodução ou criação pecuária ou granjeira e à utilização como cobaia para fins
rural pessoa física, em substituição à contribuição de que tratam os incisos I e de pesquisas científicas, quando vendido pelo próprio produtor e por quem o utilize
II do art. 22 da Lei no 8.212/1991, e a do segurado especial, referidos, respecti- diretamente com essas finalidades e, no caso de produto vegetal, por pessoa ou
vamente, na alínea a do inciso V e no inciso VII do art. 12 da Lei no 8.212/1991, entidade registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que se
destinada à Seguridade Social, é de:
dedique ao comércio de sementes e mudas no País.
a) 1,2% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção; e
A Lei no 13.606/2018 também incluiu o § 7o ao art. 25 da Lei no 8.870/1994
b) 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção para dispor que a partir de 1o.01.2019, o empregador pessoa jurídica poderá
para financiamento das prestações por acidente do trabalho. optar por contribuir na forma prevista no caput do citado artigo ou na forma dos
O Ato Declaratório Executivo Codac no 6/2018 dispõe sobre os procedimen- incisos I e II do caput do art. 22 da Lei no 8.212/1991 (20% sobre a folha bruta de
tos a serem observados para o preenchimento da Guia de Recolhimento do Fundo salários dos empregados e trabalhadores avulsos e contribuição sobre a folha
de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP), para bruta de salários, para o financiamento do seguro de acidentes do trabalho à
fins de aplicação da redução das alíquotas de contribuição previdenciária. alíquota de 1% ou 2% ou 3%, conforme o grau de risco de acidente seja leve,
Desde 18.04.2018, é de 1,7% a alíquota de contribuição do empregador médio ou grave, respectivamente), manifestando sua opção mediante o paga-
rural pessoa jurídica, incidente sobre a receita bruta proveniente da comercia- mento da contribuição incidente sobre a folha de salários relativa a janeiro de
lização da sua produção rural (Lei no 8.870/1994, art. 25, inciso I, com redação cada ano, ou à primeira competência subsequente ao início da atividade rural,
da Lei no 13.606/2018, arts. 15 e 40, inciso I). Até 17.04.2018, a contribuição em e será irretratável para todo o ano-calendário.
questão era de 2,5%. Lembramos que a previsão da alíquota de 1,7% havia sido A Lei no 13.606/2018 também incluiu o parágrafo único ao art. 6o da Lei
vetada quando da apreciação do Projeto de Lei no 165/2017 (no 9.206/2017 na no 9.528/1997, para dispor que, desde 10.01.2018, a contribuição do empre-
Câmara dos Deputados) que resultou na sanção da Lei no 13.606/2018 (DOU de gador rural pessoa física e a do segurado especial, para o Serviço Nacional
10.01.2018). Entretanto, referido veto foi derrubado pelo Congresso Nacional, e de Aprendizagem Rural (Senar) é de 0,2%, incidente sobre a receita bruta pro-
tal previsão foi promulgada pelo Presidente da República (DOU de 18.04.2018), veniente da comercialização de sua produção rural. A novidade é a de que tal
nos termos da CF, art. 66, § 5o. contribuição será recolhida:
Observar que, de acordo com a derrubada de veto pelo Congresso Na- a) p
 elo adquirente, consignatário ou cooperativa, que ficam sub-rogados
cional, quando da apreciação do Projeto de Lei no 165/2017 (no 9.206/2017 para esse fim, nas obrigações do produtor rural pessoa física e do
na Câmara dos Deputados), que resultou na sanção da Lei no 13.606/2018 segurado especial, independentemente das operações de venda e
(DOU de 10.01.2018), foi promulgado pelo Presidente da República (DOU consignação terem sido realizadas diretamente com produtor ou com
de 18.04.2018), nos termos da CF, art. 66, § 5o, o § 12 do art. 25 da Lei intermediário pessoa física;
no 8.212/1991, segundo o qual não integram a base de cálculo da contribuição b) pelo próprio produtor pessoa física e pelo segurado especial, quando
do empregador rural pessoa física e do segurado especial (1,2% da receita comercializarem sua produção com adquirente no exterior, com outro
bruta proveniente da comercialização da produção rural e 0,1% da receita bru- produtor pessoa física, ou diretamente no varejo com o consumidor
ta proveniente da comercialização da sua produção para financiamento das pessoa física.
prestações por acidente do trabalho) a produção rural destinada ao plantio ou Dessa forma, apesar da reprodução do anexo anterior, o contribuinte rural
reflorestamento nem o produto animal destinado à reprodução ou criação pecu- deverá levar em consideração as novas condições de recolhimento da contri-
ária ou granjeira e à utilização como cobaia para fins de pesquisas científicas, buição previdenciária rural antes de aplicar as alíquotas do citado anexo. Assim
quando vendido pelo próprio produtor e por quem o utilize diretamente com que a Receita Federal do Brasil adaptar o referido anexo de acordo com as
essas finalidades e, no caso de produto vegetal, por pessoa ou entidade regis- novas regras estipuladas pela citada Lei no 13.606/2018, voltaremos ao assunto.

RELAÇÃO DE CÓDIGOS DE RECEITA (GPS)


Importante Código de
Item Receita Especificação da Receita
A tabela adiante foi reproduzida conforme o Anexo Único do Ato (GPS)
Declaratório Executivo Codac no 46/2013, o qual divulga a relação de Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço à empresa) - Opção:
5 1163 Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123, de 14.12.2006) - Reco-
códigos de receita para recolhimento das contribuições sociais des- lhimento Mensal - NIT/PIS/PASEP
tinadas à Previdência Social e das destinadas às outras entidades Contribuinte Individual (autônomo que não presta serviço à empresa) - Opção:
ou fundos, recolhidas por meio de Guia da Previdência Social (GPS). 6 1180 Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123, de 14.12.2006) - Recolhi-
mento Trimestral - NIT/PIS/PASEP
ANEXO ÚNICO 7 1198 CI Optante LC 123 Trimestral Compl
GRC Trabalhador Pessoa Física (Contribuinte Individual, Facultativo, Em-
Código de 8 1201 pregado Doméstico, Segurado Especial) - DEBCAD (Preenchimento exclu-
Item Receita Especificação da Receita sivo pela Previdência Social)
(GPS) 9 1228 CI Trimestral Rural
1 1007 Contribuinte Individual - Recolhimento Mensal NIT/PIS/PASEP 10 1236 CI Optante LC 123 Mensal Rural
2 1104 Contribuinte Individual - Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP 11 1244 CI Optante LC 123 Mensal Rural Complementação
12 1252 CI Optante LC 123 Trimestral Rural
Contribuinte Individual - Recolhimento Mensal - Com dedução de 45% (Lei
3 1120 13 1260 CI Optante LC 123 Trimestral Rural Complementação
no 9.876/1999) - NIT/PIS/PASEP 14 1287 CI Mensal - Rural
Contribuinte Individual - Recolhimento Trimestral - Com dedução de 45% 15 1295 CI Optante LC 123 Mensal Compl
4 1147
(Lei no 9.876/1999) - NIT/PIS/PASEP 16 1406 Facultativo Mensal - NIT/PIS/PASEP
(Continua)

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 15


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)
Código de Código de
Item Receita Especificação da Receita Item Receita Especificação da Receita
(GPS) (GPS)
17 1457 Facultativo Trimestral - NIT/PIS/PASEP Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Co-
Facultativo - Opção: Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123, 74 2976 letivo e Convenção Coletiva - CNPJ - Pagamento exclusivo para Outras
18 1473
de 14.12.2006) - Recolhimento Mensal - NIT/PIS/PASEP Entidades (SESC, SESI, SENAI, etc.)
Facultativo - Opção: Aposentadoria apenas por idade (art. 80 da LC 123, 75 3000 ACAL - CNPJ
19 1490
de 14.12.2006) - Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP 76 3107 ACAL - CEI
20 1503 Segurado Especial Mensal - NIT/PIS/PASEP GRC Contribuição de Empresa Normal - DEBCAD (Preenchimento exclusi-
77 3204
21 1554 Segurado Especial Trimestral - NIT/PIS/PASEP vo pelo órgão emissor)
22 1600 Empregado Doméstico Mensal - NIT/PIS/PASEP Pagamento de Débito - DEBCAD (Preenchimento exclusivo pelo órgão
78 4006
23 1619 Empr. Domest. Patronal 12% Mensal Afast/Sal. Maternidade emissor)
Empregado Doméstico Trimestral - NIT/PIS/PASEP - (que recebe até um 79 4103 Pagamento de Débito - CNPJ (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
24 1651
salário-mínimo) Pagamento de Débito Administrativo - Número do Título de Cobrança
80 4200
25 1678 Empr. Domest. Patronal 12% Trimestral Afast/Sal. Maternidade (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
26 1686 Facultativo - Optante LC 123/2006 - Recolhimento Mensal - Compl. Pagamento de Parcelamento Administrativo - Número do Título de Cobran-
27 1694 Facultativo - Optante LC 123/2006 - Recolhimento Trimestral - Compl. 81 4308
ça (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
28 1708 Reclamatória Trabalhista - NIT/PIS/PASEP Pagamento de Parcelamento de Clube de Futebol - CNPJ - (5% da Receita
Acréscimos Legais de Contribuinte Individual, Doméstico, Facultativo e Se- 82 4316
29 1759 Bruta destinada ao Clube de Futebol) - Art. 2o da Lei no 8.641/1993
gurado Especial - Lei no 8.212/1991 - NIT/PIS/PASEP Parcelamento Super Simples - Lei Complementar no 123/2006 - Título de
30 1805 CI com Direito a Dedução Mensal - Rural 83 4324
Cobrança
31 1813 CI com Direito a Dedução Trimestral - Rural 84 4332 Parcelamento Timemania
32 1821 Facultativo/Exercente de Mandato Eletivo/Recolhimento Complementar 85 4340 Parcelamento IES
Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Mensal - Complemento Para Plano Parcelamento Super Simples - Lei Complementar no 123/2006 - Título de
33 1830 86 4359
Simplificado da Previdência Social - PSPS - Lei no 12.470/2011 Cobrança (PLC 128)
Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Trimestral - Complemento Para Pla- 87 4367 Parcelamento Órgãos do Poder Público
34 1848
no Simplificado da Previdência Social - PSPS - Lei no 12.470/2011 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores - CNPJ - Uso exclusivo
35 1902 Diferenças de valor de contribuição/NIT/PIS/PASEP 88 5037
no SIAF
36 1910 MEI - Complementação Mensal Repasse da Secretaria do Tesouro Nacional - STN - das Contribuições Pre-
37 1929 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Mensal - NIT/PIS/PASEP 89 5045
videnciárias Relativas ao SIMPLES - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
38 1937 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Trimestral - NIT/PIS/PASEP 90 5053 Custas Judiciais - Sucumbência - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
39 1945 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Mensal - Complemento Repasse da Secretaria do Tesouro Nacional - STN - das Receitas Prove-
40 1953 Facultativo Baixa Renda - Recolhimento Trimestral - Complemento 91 5061 nientes da CPMF Relativas aos Recolhimentos de Contribuições Previden-
41 2003 Simples - CNPJ ciárias - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
Empresas Optantes pelo Simples - CNPJ - Recolhimento sobre Aquisição Repasse da Secretaria do Tesouro Nacional - STN - das Contribuições Pre-
42 2011 92 5070
de Produto Rural de Produtor Rural Pessoa Física videnciárias Relativas ao SIMPLES/PAES - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
Empresas Optantes pelo Simples - CNPJ - Recolhimento sobre Contratação Contribuição da Rede Hospitalar Repassada pelo Fundo Nacional de
43 2020 93 5088
de Transportador Rodoviário Autônomo Saúde - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
44 2100 Empresas em Geral - CNPJ Multas Contratuais - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI ou via STN0018, por
Empresas em Geral - CNPJ - Pagamento exclusivo para Outras Entidades 94 5096
45 2119 determinação expressa do INSS
(SESC, SESI, SENAI, etc.) REFIS - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuado pela STN de
Cooperativa de trabalho - CNPJ - Contribuição descontada do cooperado 95 5100
46 2127 Parcela sobre Faturamento - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
- Lei no 10.666/2003 REFIS - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuado pela STN de
Empresas em Geral - CNPJ - Pagamento Exclusivo de empresas con- 96 5118
Parcela Fixa - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
47 2143 veniadas com o FNDE - Competências anteriores a 01/2007 (Decreto FIES - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuadas pela STN Refe-
no 6.003/2006) 97 5126
rente à Conversão de Títulos - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
48 2208 Empresas em Geral - CEI CDP - Repasse de Contribuições Previdenciárias Efetuado pela STN Refe-
Empresas em Geral - CEI - Pagamento exclusivo para Outras Entidades 98 5134
49 2216 rente à Conversão de Títulos - CNPJ - Uso exclusivo no SIAFI
(SESC, SESI, SENAI, etc.) 99 5304 Auxiliares Locais
Empresas em Geral - CEI - Pagamento Exclusivo de empresas conveniadas Pagamento de Dívida Ativa Débito - Referência (Preenchimento exclusivo
50 2240 100 6009
com o FNDE para competências anteriores a 01/2007 (Decreto no 6.003/2006) pelo órgão emissor)
51 2305 Filantrópicas com Isenção - CNPJ Pagamento de Dívida Ativa Parcelamento - Referência (Preenchimento ex-
52 2321 Filantrópicas com Isenção - CEI 101 6106
clusivo pelo órgão emissor)
53 2402 Órgãos do Poder Público - CNPJ Pagamento de Dívida Ativa Ação Judicial - Referência (Preenchimento ex-
54 2429 Órgãos do Poder Público - CEI 102 6203
clusivo pelo órgão emissor)
Órgãos do Poder Público - CNPJ - Recolhimento sobre Aquisição de Produ-
55 2437 Pagamento de Dívida Ativa Cobrança Amigável - Referência (Preenchi-
to Rural do Produtor Rural Pessoa Física 103 6300
mento exclusivo pelo órgão emissor)
Órgão do Poder Público - CNPJ - Recolhimento sobre Contratação de
56 2445 Conversão em receita de depósito judicial - casos anteriores à Lei
Transportador Rodoviário Autônomo 104 6408
no 9.703/1998 - CNPJ
Associação Desportiva que Mantém Equipe de Futebol Profissional - Re-
Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei
ceita Bruta a Título de Patrocínio, Licenciamento de Uso de Marcas e 105 6432
no 9.703/98 - CEI
57 2500 Símbolos, Publicidade, Propaganda e Transmissão de Espetáculo - CNPJ Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei
- Retenção e recolhimento efetuado por empresa patrocinadora em seu 106 6440
no 9.703/1998 - DEBCAD
próprio nome Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei
Associação Desportiva que Mantém Equipe de Futebol Profissional - Re- 107 6459
no 9.703/1998 - NB
ceita Bruta de Espetáculos Desportivos - CNPJ - Retenção e recolhimento Conversão em Receita de Depósito Judicial - Casos Anteriores à Lei
58 2550 108 6467
efetuado por entidade promotora do espetáculo (Federação ou Confedera-
no 9.703/1998 - NIT/PIS/PASEP
ção), em seu próprio nome COMPREV - Pagamento de Dívida Ativa - Parcelamento de Regime Próprio
59 2607 Comercialização da Produção Rural - CNPJ 109 6505
de Previdência Social RPPS - Órgão do Poder Público - Referência
Comercialização da Produção Rural - CNPJ - Pagamento exclusivo para
60 2615 COMPREV - Pagamento de Dívida Ativa - Não Parcelada de Regime Próprio
Outras Entidades (SENAR) 110 6513
de Previdência Social RPPS - Órgão do Poder Público - Referência
Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço
61 2631 Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício -
- CNPJ 111 6602
Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço - CNPJ - Uso Ex- Dívida Ativa - CNPJ
Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício -
62 2640 clusivo do Órgão do Poder Público - Administração Direta, Autarquia e Funda- 112 6610
Dívida Ativa - CPF
ção Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal (contratante do serviço).
Levantamento Recebimento de Sucumbência/Honorário Advocatício -
63 2658 Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço - CEI 113 6629
Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço - CEI (Uso Ex- Dívida Ativa - CEI
64 2682 clusivo do Órgão do Poder Público - Administração Direta, Autarquia e Funda- 114 6670 Reembolso de 1% do FNDE - Dívida Ativa - CNPJ
Devolução/Restituição ao INSS de Valores Pagos por Precatórios e RPV
ção Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal (contratante do serviço). 115 6700
65 2704 Comercialização da Produção Rural - CEI - CNPJ
Comercialização da Produção Rural - CEI - Pagamento exclusivo para Ou- 116 6718 Devolução/Restituição ao INSS de Valores Pagos por Precatórios e RPV - CPF
66 2712 Valores Devidos por Prefeituras ao INSS Referente a Precatórios e RPV -
tras Entidades (SENAR) 117 6742
67 2801 Reclamatória Trabalhista - CEI CNPJ
Reclamatória Trabalhista - CEI - Pagamento exclusivo para Outras Entida- 118 6750 Valores Devidos por Prefeituras ao INSS Referente a Precatórios e RPV - CPF
68 2810 COMPREV - Recolhimento Efetuado por RPPS - Órgão do Poder Público
des (SESC, SESI, SENAI, etc.) 119 7307
Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Cole- - CNPJ
69 2852 COMPREV - Recolhimento Efetuado por RPPS - Órgão do Poder Público
tivo e Convenção Coletiva - CEI 120 7315
Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Cole- - Estoque - CNPJ
70 2879 tivo e Convenção Coletiva - CEI - Pagamento exclusivo para Outras Entida- Financiamento Imobiliário - Referência (Preenchimento exclusivo pelo
121 8001
des (SESC, SESI, SENAI, etc.) órgão emissor)
71 2909 Reclamatória Trabalhista - CNPJ 122 8109 Aluguéis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
Reclamatória Trabalhista - CNPJ Pagamento exclusivo para Outras Entida- Condomínio a Título de Reembolso - Referência (Preenchimento exclusivo
72 2917 123 8133
des (SESC, SESI, SENAI, etc.) pelo órgão emissor)
Acordo Perante Comissão de Conciliação Prévia, Dissídio ou Acordo Cole- Parcelamento de Financiamento Imobiliário - Referência (Preenchimento
73 2950 124 8141
tivo e Convenção Coletiva - CNPJ exclusivo pelo órgão emissor)
(Continua)

16 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)
Código de Código de
Item Receita Especificação da Receita Item Receita Especificação da Receita
(GPS) (GPS)
Parcelamento de Aluguéis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo Devoluções de Valores Referentes a Benefícios Pagos Indevidamente pelo
125 8150 151 9024
órgão emissor) Agente Pagador - Exercícios Anteriores - NB
126 8168 Taxa de Ocupação - Referência (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) Devoluções de Valores Referentes a Benefícios Pagos Indevidamente pelo
Impostos e Taxas a Título de Reembolso - Referência (Preenchimento ex- 152 9040
127 8176 Agente Pagador - Dentro do Exercício - NB
clusivo pelo órgão emissor) 153 9105 Devolução de Benefícios não Pagos - CONVÊNIOS - CNPJ
Alienação de Bens Imóveis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo 154 9113 Devolução de Benefícios não Pagos - CONVÊNIOS - NB
128 8206
órgão emissor) 155 9202 Devolução de Benefícios não Pagos - ACORDOS INTERNACIONAIS - CNPJ
129 8214 Alienação de Bens Imóveis - CNPJ 156 9210 Devolução de Benefícios não Pagos - ACORDOS INTERNACIONAIS - NB
130 8222 Alienação de Bens Imóveis - CPF 157 9601 Recebimento de Valores Referentes a Penas Alternativas FRGPS - CNPJ
131 8249 Alienação de Bens Móveis - CPF 158 9610 Recebimento de Valores Referentes a Penas Alternativas FRGPS - CPF
Alienação de Bens Móveis - Referência (Preenchimento exclusivo pelo 159 9636 Recebimento Valores em Ações Regressivas Acidentárias do INSS - CNPJ
132 8257
órgão emissor) 160 9652 Recebimento Valores Ações Regressivas Acidentárias do INSS - CPF
133 8273 Alienação de Bens Móveis - CNPJ
134 8303 Aluguéis de Bens de Uso Especial - CNPJ
135 8311 Aluguéis de Bens de Uso Especial - CPF Por meio do Ato Declaratório Executivo Codac no 24/2015 foi ins-
136 8346 Aluguéis de Bens Dominicais - CNPJ tituído o código de receita 4105 - Parcelamento - CEI para ser utilizado
137 8354 Aluguéis de Bens Dominicais - CPF em recolhimento por meio de Guia da Previdência Social (GPS).
138 8362 Taxa de Ocupação de Bens Dominicais - CNPJ
139 8370 Taxa de Ocupação de Bens Dominicais - CPF Por meio do Ato Declaratório Executivo Codac no 19/2017 foram
140 8400 Parcelamento de Aluguéis de Bens de Uso Especial - CNPJ
141 8419 Parcelamento de Aluguéis de Bens de Uso Especial - CPF instituídos os seguintes códigos de receita para serem utilizados em
142 8443 Parcelamento de Aluguéis de Bens Dominicais - CNPJ recolhimentos por meio de Guia da Previdência Social (GPS):
143 8451 Parcelamento de Aluguéis de Bens Dominicais - CPF
144 8605 Dividendos - Patrimônio - CNPJ - 4141 - Pert - Previdenciário - Pessoa jurídica; e
145 8907 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores - CNPJ
146 8915 Recuperação de Despesas de Exercícios Anteriores - CPF - 4142 - Pert - Previdenciário - Pessoa física.
147 8940 Multas Contratuais - CNPJ
148 8958 Multas Contratuais - CPF
149 9008 Benefício - NB (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor)
Recorda-se que o Pert foi instituído pela Medida Provisória no
150 9016
Devolução de Pagamento de Benefício Referente a Depósito Judicial Efe- 783/2017. A utilização dos citados códigos produz efeito jurídico des-
tuado pelo INSS - NB (Preenchimento exclusivo pelo órgão emissor) de 21.06.2017.

RELAÇÃO DE CÓDIGOS DE RECEITA PARA UTILIZAÇÃO NO PREENCHIMENTO DO DARF____


A tabela adiante foi reproduzida conforme o Anexo Único do Item 
Código de
Especificação da Receita 
Ato Declaratório Executivo Codac no 38/2014, alterado pelo Ato Receita 
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional
Declaratório Executivo Codac no 13/2016, o qual institui os códigos 17 2381
de Aprendizagem do Cooperativismo - Sescoop - Lançamento de Ofício
de receita para serem utilizados no preenchimento de Documento 18 2398 Multa Isolada Compensação Previdenciária Indevida
de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Multa Regulamentar Descumprimento de Obrigação Acessória Previden-
19 2408
ciária - Lançamento de Ofício
Nos termos do art. 2o da Instrução Normativa RFB no 1.175/2011, 20 2414 Glosa de Compensação Previdenciária - Lançamento de Ofício
foi alterado o art. 395 da Instrução Normativa RFB no 971/2009, para Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta de Associações Despor-
estabelecer que as contribuições sociais administradas pela RFB, 21 4857 tivas que Mantêm Equipe de Futebol Profissional em Substituição à Contri-
destinadas à Previdência Social e a outras entidades ou fundos, buição Patronal - Lançamento de Ofício
Contribuição Previdenciária sobre a Comercialização da Produção Rural -
relativas às competências de janeiro/2009 e posteriores, que forem 22 4863
Lançamento de Ofício
objeto de lançamentos de ofício realizados a partir de 1o.08.2011,
deverão ser recolhidas por meio de Darf, observado o disposto na O Ato Declaratório Executivo Codac no 86/2011, alterado pelo
Instrução Normativa SRF no 81/1996, a qual aprova modelo do Darf e Ato Declaratório Executivo Codac no 33/2013 instituiu os seguintes
adota outras providências. códigos de receita para serem utilizados no preenchimento de Darf:
ANEXO ÚNICO a) 2985 - Contribuição Previdenciária Sobre a Receita Bruta -
Art. 7o da Lei no 12.546/2011; e
Código de
Item  Especificação da Receita  b) 2991 - Contribuição Previdenciária Sobre a Receita Bruta -
Receita 
1 2096 Contribuição Segurados - Lançamento de Ofício Art. 8o da Lei no 12.546/2011.
2 2141 Contribuição Empresa/Empregador - Lançamento de Ofício
3 2158 Contribuição Riscos Ambientais/Aposentadoria Especial - Lançamento de Ofício O Ato Declaratório Executivo Codac no 24/2016 divulgou os có-
4 2193 Contribuição Sujeita a Retenção Previdenciária - Lançamento de Ofício digos de receita a serem utilizados no Documento para Depósitos
5 2164
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Salário Educação - Judiciais ou Extrajudiciais à Ordem e à Disposição da Autoridade
Lançamento de Ofício Judicial ou Administrativa Competente.
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de
6 2187
Aprendizagem Rural - Senar - Lançamento de Ofício Por meio do Ato Declaratório Executivo Codac no 31/2013, foi
7 2249
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Instituto Nacional de instituído o código de receita 3601 - Contribuição Previdenciária Sobre
Colonização e Reforma Agrária - Incra - Lançamento de Ofício
a Receita Bruta - Lançada de Ofício, para ser utilizado no preenchi-
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Fundo Aeroviário - Lan-
8 2255
çamento de Ofício mento de Darf.
9 2261
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Fundo de Desenvol- Por meio do Ato Declaratório Executivo Codac no 34/2013, foi
vimento do Ensino Profissional Marítimo - FDEPM - Lançamento de Ofício
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de
instituído o código de receita 3618 - Compensação Previdenciária In-
10 2278
Aprendizagem do Transporte - Senat - Lançamento de Ofício devida em GFIP, para ser utilizado no preenchimento de Darf.
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social de Por meio do Ato Declaratório Executivo Codac no 44/2013, foram ins-
11 2290
Transporte - Sest - Lançamento de Ofício
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de
tituídos os seguintes códigos de receita para serem utilizados no preen-
12 2317 chimento de Darf:
Aprendizagem Industrial - Senai - Lançamento de Ofício
13 2323
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social da In- a) 3647 - Encargos por Recolhimento fora do Prazo - Documento
dústria - Sesi - Lançamento de Ofício
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Nacional de
de Arrecadação do Empregador Doméstico (DAE); e
14 2346 b) 3653 - Encargos por Repasse fora do Prazo - Instituição Finan-
Aprendizagem Comercial - Senac - Lançamento de Ofício
15 2352
Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Social do Co- ceira Centralizadora - Documento de Arrecadação do Emprega-
mércio - Sesc - Lançamento de Ofício dor Doméstico (DAE).
Cide - Contribuição Devida a Outras Entidades e Fundos - Serviço Bra-
16 2369 sileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae/Apex/ABDI - Por meio do Ato Declaratório Executivo Codac no 1/2017, foi ins-
Lançamento de Ofício tituído o código de receita 5184 - Programa de Regularização Tribu-

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 17


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

tária (PRT) - Demais Débitos, para ser utilizado no preenchimento Item


Código de
Especificação da Receita
Receita (Darf)
de Darf. Recorda-se que o PRT foi instituído pela Medida Provisória Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parcela-
no 766/2017. 5 3835
mento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o
Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Parce-
Por meio do Ato Declaratório Executivo Codac no 18/2017, foi insti- 6 3841 lamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e
tuído o código de receita 5190 - Programa Especial de Regularização Parcelamentos Ordinários - Art. 3o
Tributária (Pert) - Demais Débitos para ser utilizado em Documento de 7 3858
Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Parcelamento Dívida De-
corrente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o
Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Recorda-se que o Pert foi Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Par-
instituído pela Medida Provisória no 783/2017. 8 3870
celamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o
Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Par-
Por meio do Ato Declaratório Executivo Codac no 27/2017, foi ins- 9 3887 celamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e
tituído o código de receita 5161 - Programa de Regularização Tribu- Parcelamentos Ordinários - Art. 3o
tária Rural (PRR) para ser utilizado em Documento de Arrecadação Reabertura Lei no 11.941/2009 - RFB - Débitos Previdenciários - Pa-
10 3903 gamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo
de Receitas Federais (Darf). Recorda-se que o PRR foi instituído pela Negativa da CSLL para liquidar multa e juros
Medida Provisória no 793/2017, regulamentada pela Instrução Norma- Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Pagamento
tiva RFB no 1.728/2017. 11 3910 à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da
CSLL para liquidar multa e juros
Por meio do Ato Declaratório Executivo Codac no 38/2017, foi insti- 12 3926
Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parcela-
mento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o
tuído o código de receita 1872 - Segurado Empregado - Recolhimento Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Demais Débitos - Parce-
Mensal - Complemento para ser utilizado em Documento de Arreca- 13 3932 lamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, Paex e
dação de Receitas Federais (Darf). Recorda-se que a instituição do Parcelamentos Ordinários - Art. 3o
Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - RFB - Parcelamento Dívida Decor-
referido código tem por base o art. 911-A da Consolidação das Leis 14 3955
rente de Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI - Art. 2o
do Trabalho (CLT). Lei no 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento - PIS/COFINS - Instituições
15 4007
Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, caput
O Ato Declaratório Executivo Codac no 17/2014 instituiu os códi- Lei no 12.865, de 2013 - RFB - Pagamento à Vista - PIS/COFINS - Insti-
gos de receita constantes do seu Anexo Único para serem utilizados 16 4071
tuições Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, caput
no preenchimento de Darf. 17 4013
Lei no 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento - PIS/COFINS - Institui-
ções Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, caput
Lei no 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/COFINS - Ins-
ANEXO ÚNICO 18 4088
tituições Financeiras e Cia Seguradoras - Art. 39, caput
Código de 19 4020 Lei no 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento PIS/COFINS - Art. 39, § 1o
Item Especificação da Receita
Receita (Darf) 20 4094 Lei no 12.865, de 2013 - RFB - Pagamento à Vista - PIS/Cofins - Art. 39, § 1o
Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - 21 4042 Lei no 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento PIS/COFINS - Art. 39, § 1o
1 3780 Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente - Art. 1o 22 4104 Lei no 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - PIS/Cofins - Art. 39, § 1o
Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Débitos Previdenciários 23 4059 Lei no 12.865, de 2013 - RFB - Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40
2 3796 - Parcelamento de Saldo Remanescente dos Programas Refis, Paes, 24 4110 Lei no 12.865, de 2013 - RFB - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40
Paex e Parcelamentos Ordinários - Art. 3o 25 4065 Lei no 12.865, de 2013 - PGFN - Parcelamento IRPJ/CSLL - Art. 40
Reabertura Lei no 11.941/2009 - PGFN - Débitos Previdenciários - Pa- 26 4127 Lei no 12.865, de 2013 - PGFN - Pagamento à Vista - IRPJ/CSLL - Art. 40
3 3812 gamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo
Negativa da CSLL para liquidar multa e juros O Ato Declaratório Executivo Codac no 24/2014 instituiu os códi-
Reabertura Lei no 11.941, de 2009 - PGFN - Demais Débitos - Pagamen-
4 3829 to à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa gos de receita constantes do seu Anexo Único para serem utilizados
da CSLL para liquidar multa e juros no preenchimento de Darf.

ANEXO ÚNICO
Código de
Item Especificação da Receita
Receita (Darf)
1 4720 Lei no 12.996, de 2014 - PGFN - Débitos Previdenciários - Parcelamento
2 4737 Lei no 12.996, de 2014 - PGFN - Demais Débitos - Parcelamento
3 4743 Lei no 12.996, de 2014 - RFB - Débitos Previdenciários - Parcelamento
4 4750 Lei no 12.996, de 2014 - RFB - Demais Débitos - Parcelamento
5 4766 Lei no 12.996, de 2014 - PGFN - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL
6 4772 Lei no 12.996, de 2014 - PGFN - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL
7 4789 Lei no 12.996, de 2014 - RFB - Débitos Previdenciários - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL
8 4795 Lei no 12.996, de 2014 - RFB - Demais Débitos - Pagamento à vista com utilização de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL

Por meio do Ato Declaratório Executivo Codac no 9/2015 foi instituído o código de receita 5041 - Contribuição Previdenciária sobre a
Folha de Pagamento de Benefícios do Regime Geral de Previdência Social para ser utilizado em Documento de Arrecadação de Receitas
Federais (Darf).
Por meio do Ato Declaratório Executivo Codac no 17/2017 foi instituído o código de receita 5525 – “Programa de Regularização de Débitos
Previdenciários dos Estados e dos Municípios (PREM) - MP 778/2017” para ser utilizado em Darf.
Por meio do § 6o do art. 5o da Portaria RFB/PGFN no 1.340/2015 e Ato Declaratório Executivo Codac no 13/2015, foram instituídos os se-
guintes códigos de receita para serem utilizados no preenchimento da Guia da Previdência Social (GPS) e do Documento de Arrecadação de
Receitas Federais (Darf), com vistas ao parcelamento de débitos previstos na Lei no 13.155/2015:
- 4103, para pagamento, por meio de GPS, dos débitos previdenciários administrados pela RFB e pela PGFN;
- 5064 - Parcelamento Profut - Demais Débitos - RFB; e
- 5087 - Parcelamento Profut - Demais Débitos - PGFN.

TABELA MENSAL DE CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS DOS SEGURADOS EMPREGADO,


EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO_________________________________
Importante à citada data. Mantenha-se atualizado consultando o Site do Cliente
(www.iob.com.br/sitedocliente).
As tabelas adiante foram elaboradas com base na legislação vi- A Portaria MF no 15/2018, publicada no DOU 1 de 17.01.2018,
gente em 10.09.2018. Fique atento a eventuais alterações posteriores entre outras providências, divulgou a tabela de salários-de-contribui-

18 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

ção dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador Alíquota para fins de
avulso para fatos geradores que ocorrerem a partir da competência Salário-de-contribuição (R$)
recolhimento ao INSS
janeiro/2018, reajustou em 2,07% os benefícios mantidos pela Previ-
até 1.693,72 8%
dência Social e definiu o valor da cota do salário-família.
de 1.693,73 até 2.822,90 9%
Segue a tabela de contribuição previdenciária dos segurados em- de 2.822,91 até 5.645,80 11%
pregado, empregado doméstico e trabalhador avulso para pagamento
de remuneração a partir de 1o.01.2018 (Anexo II da citada Portaria) (Aplicada de forma não cumulativa)

SALÁRIO-FAMÍLIA - QUOTA - VALOR_______________________________________________


Competências a contar de Janeiro/2018
Remuneração Valor unitário da quota
até R$ 877,67 R$ 45,00
de R$ 877,68 até R$ 1.319,18 R$ 31,71

SEGURO-DESEMPREGO – VALORES MÍNIMO E MÁXIMO A CONTAR DE 11.01.2018________

A Resolução Codefat no 707/2013 - DOU 1 de 11.01.2013 determinou do salário-mínimo, ou seja, R$ 954,00, e o valor máximo da parcela é
que o reajuste das 3 faixas salariais necessárias ao cálculo do valor de R$ 1.677,74.
do benefício do seguro-desemprego observará a variação do Índice Recorda-se que as faixas de salário médio são representadas
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado e divulgado pela média aritmética simples da soma dos 3 últimos salários ante-
pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), riores à dispensa.
acumulada nos 12 meses anteriores ao mês de reajuste.
No pagamento dos benefícios serão considerados:
Na hipótese de não divulgação do INPC referente a um ou mais a) o valor do salário-mínimo do mês imediatamente anterior, para
meses compreendidos no período do cálculo até o último dia útil ime- benefícios colocados à disposição do beneficiário até o dia 10
diatamente anterior à vigência do reajuste, será utilizado o índice, es- do mês de reajuste;
timado pelo Poder Executivo, dos meses não disponíveis.
b) o valor do salário-mínimo do próprio mês, para benefícios co-
Os índices estimados permanecerão válidos para os fins da Re- locados à disposição do beneficiário após o dia 10 do mês
solução Codefat no 707/2013, sem qualquer revisão, sendo os even- de reajuste.
tuais resíduos compensados no reajuste subsequente, sem retroati-
O Ministério do Trabalho (MTb) divulgou em seu site (www.tra-
vidade.
balho.gov.br), em 22.01.2018, os valores do Seguro-Desemprego,
Atualmente, o valor do benefício não poderá ser inferior ao valor reproduzidos a seguir, com data do início de vigência em 11.01.2018.

QUADRO DE CÁLCULO E VALORES DO SEGURO-DESEMPREGO A contar DE 11.01.2018________


Faixas de salário médio Valor da parcela
Até R$ 1.480,25 Multiplica-se o salário médio por 0,8 (80%).
De R$ 1.480,26 até R$ 2.467,33 O que exceder a R$ 1.480,25 multiplica-se por 0,5 (50%) e soma-se a R$ 1.184,20.
Acima de R$ 2.467,33 O valor da parcela será de R$ 1.677,74, invariavelmente.

SALÁRIO-MÍNIMO - VALOR MENSAL, DIÁRIO E HORÁRIO________________________________


Vigência desde Valor Ato que o fixou
R$ 954,00 (mensal)
1o.01.2018 R$ 31,80 (diário) Decreto no 9.255/2017
R$ 4,34 (horário)

IR FONTE - TABELA PROGRESSIVA MENSAl VÁLIDA A PARTIR DO MÊS DE ABRIL DO ANO-


-CALENDÁRIO DE 2015_____________________________________________________________
Por meio da Lei no 13.149/2015, foram alterados, entre outras providências, a tabela progressiva mensal para descon-
to do imposto de renda na fonte incidente sobre os rendimentos de pessoas físicas e o desconto relativo aos dependentes,
a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015, conforme descritos a seguir:
Base de cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IR (R$)
até 1.903,98 — —
de 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80
de 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80
de 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13
acima de 4.664,68 27,5 869,36
Dedução por dependente: R$ 189,59

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 19


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

INSS, FGTS E IR/FONTE - TABELA PRÁTICA DE INCIDÊNCIAS___________________________


Com base na legislação e jurisprudência vigentes, foi elaborada a Tabela adiante, ressaltando a necessidade de sua

atualização sempre que ocorrerem alterações nos dispositivos utilizados como fundamento.

Rubricas INSS FGTS IRRF


1 - Abono pecuniário de férias
Nota
O abono pecuniário de férias previsto no art. 143 da CLT, bem como o concedido em virtude de cláusula do contrato de trabalho, do regulamento da empresa, de convenção não não não
ou acordo coletivo, desde que não excedente de 20 dias do salário, não integrarão a remuneração do empregado para os efeitos da legislação do trabalho, nem o salário-de-
-contribuição (CLT, arts. 143 e 144 e Lei no 8.212/1991, art. 28, § 9o, letra “e”, item 6).
2 - Adicionais (insalubridade, periculosidade, noturno, transferência e de função) sim sim sim
3 - Ajuda de custo
Notas
(1) A Lei no 13.467/2017, em vigor desde 11.11.2017, alterou o § 2o do art. 457 da CLT para determinar que as importâncias pagas a título de ajuda de custo, ainda que
habituais, não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista
e previdenciário.
Observar que, nos termos da Instrução Normativa SIT no 144/2018, art. 10, incisos, XIII, XIV e XV, não integram a remuneração para efeito de FGTS: não não não
a) ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de localidade de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da CLT; (ver (ver (ver
b) a juda de custo, quando paga mensalmente, recebida como verba indenizatória para ressarcir despesa relacionada à prestação de serviço ou à transferência do Nota 1) Nota 1) Nota 2)
empregado nos termos do art. 470 da CLT; e
c) ajuda de custo, em caso de transferência permanente, e o adicional mensal, em caso de transferência provisória, recebidos pelo aeronauta nos termos da Lei no
5.929/1973.
(2) A isenção do IR beneficia apenas a ajuda de custo destinada a atender às despesas com transporte, frete e locomoção do beneficiado e seus familiares, em caso de
remoção de um município para outro, sujeita à comprovação posterior pelo contribuinte (Perguntas e Respostas IRPF/2015, questão no 275).
4 - Auxílio-doença
a) 15 primeiros dias.................................................................................................................................................................................................................................................................. sim sim sim
b) complementação salarial (desde que o direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa)..................................................................................................................... não não sim
Nota
São isentos de IR apenas os rendimentos pagos pela previdência oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ainda que pagos pelo empregador por
força de convênios com órgãos previdenciários, e pelas entidades de previdência complementar, decorrentes de seguro-desemprego, auxílio-natalidade, auxílio-doença,
auxílio-funeral e auxílio-acidente (Perguntas e Respostas IRPF/2017, questão no 234).
5 - Aviso-prévio trabalhado sim sim sim
6 - Aviso-prévio indenizado sim
não não
(*) Ver observação “Importante” no final desta tabela. (*)
7 - 13o salário
a) 1a parcela até 30 de novembro............................................................................................................................................................................................................................................
b) 2a parcela até 20 de dezembro...........................................................................................................................................................................................................................................
c) proporcional (na rescisão contratual)..................................................................................................................................................................................................................................
não sim não
Notas
sim sim sim
(1) Ver observação “Importante” no final desta tabela sobre a incidência ou não do encargo previdenciário sobre a parcela do 13o salário proporcional relativo ao período
sim sim sim
projetado do aviso prévio indenizado.
(2) O valor integral do 13o salário submete-se ao IR no ato da sua quitação (no mês de dezembro ou por ocasião da rescisão do contrato de trabalho), separadamente dos
demais rendimentos pagos ao beneficiário no mês, podendo ser feitas no rendimento bruto todas as deduções permitidas para fins de determinação da base de cálculo
do imposto (RIR/1999, art. 638).
8 - Comissões sim sim sim
9 - Diárias para viagem
Notas
(1) A Lei no 13.467/2017, em vigor desde 11.11.2017, alterou o § 2o do art. 457 da CLT e a letra “h” do § 9o do art. 28 da Lei no 8.212/1991, para determinar que as importâncias
pagas a título de diárias para viagem, ainda que habituais, não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de
incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. Observar que, nos termos da Instrução Normativa SIT no 144/2018, art. 9o, inciso X, consideram-se de natureza
não não não
salarial para fins do FGTS as diárias para viagem, pelo seu valor global, desde que não haja prestação de contas do montante gasto. Constata-se que a citada Instrução
Normativa condiciona a integração da parcela das diárias para viagem à não prestação de contas dos valores gastos pelo trabalhador. Entretanto, o § 2o do art. 457 da CLT,
na redação da Lei no 13.467/2017, não trata de qualquer prestação de contas dos valores de diárias para viagem.
(2) A isenção do IR beneficia, exclusivamente, as diárias, destinadas ao pagamento de despesas de alimentação e pousada, por serviço eventual realizado em município dife-
rente do da sede de trabalho (RIR/1999, art. 39, XIII; e Parecer Normativo CST no 10/1992; Perguntas e Respostas IRPF/2015, questão no 275).
10 - Estagiários (admitidos na forma da Lei no 11.788/2008) não não sim
11 - Férias normais gozadas na vigência do contrato de trabalho (inclusive o terço constitucional)
Nota
sim sim sim
O cálculo do IR efetua-se em separado do salário, computando-se o valor das férias, acrescido dos abonos previstos na Constituição Federal/1988, art. 7o, XVII, e na CLT,
art. 143 (RIR/1999, art. 625).
12 - Férias em dobro na vigência do contrato de trabalho (art. 137 da CLT)
Notas
(1) Ressalte-se que, com base no art. 28, § 9o, “d”, da Lei no 8.212/1991, ficou definido que não integram o salário-de-contribuição “as importâncias recebidas a título de férias
sim sim sim
indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do
(ver (ver (ver
Trabalho (CLT)”.
Nota 1) Nota 2) Nota 3)
(2) O valor correspondente ao pagamento em dobro da remuneração de férias concedidas após o prazo legal não integra a remuneração para efeito de incidência do FGTS
(Instrução Normativa SIT no 144/2018, art. 10, inciso IV). A base de cálculo é a remuneração simples.
(3) Na base de cálculo do IRRF computa-se o total pago, efetuando-se as deduções cabíveis (dependentes, contribuição ao INSS e pensão alimentícia).
13 - Férias indenizadas pagas na rescisão contratual (simples, em dobro e proporcionais)
Notas
(1) O terço constitucional não integra o salário-de-contribuição quando pago em rescisão contratual, conforme Lei no 8.212/1991, art. 28, § 9o, “d”. Relativamente ao FGTS, a Lei
no 8.036/1990, art. 15, § 6o, prevê que não se incluem na remuneração, para os fins da Lei no 8.036/1990, as parcelas elencadas na Lei no 8.212/1991, art. 28, § 9o. Nesse
aspecto, tendo em vista que o adicional de 1/3 de férias pago em rescisão contratual não sofre a incidência previdenciária, também não sofrerá a incidência do encargo de
FGTS.
(2) Em decorrência do disposto no art. 19 da Lei no 10.522/2002, com alterações da Lei no 11.033/2004, não são tributados os pagamentos efetuados sob as rubricas de férias não
gozadas (integrais, proporcionais ou em dobro) convertidas em pecúnia, e de adicional de 1/3 constitucional quando agregado a pagamento de férias, por ocasião da rescisão (ver
não não
do contrato de trabalho, aposentadoria, ou exoneração, observados os termos dos atos declaratórios editados pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional em relação a essas Nota 2)
matérias (Perguntas e Respostas IRPF/2017, questão no 163).
(3) Pela mesma razão, não são tributados pelo IR os pagamentos efetuados sob as rubricas de abono pecuniário relativo à conversão de 1/3 do período de férias, de que trata
o art. 143 do Decreto-lei no 5.452/1943 - Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com a redação dada pelo Decreto-lei no 1.535/1977. A pessoa física que recebeu tais
rendimentos com desconto do Imposto sobre a Renda na fonte e que incluiu tais rendimentos na Declaração de Ajuste Anual como tributáveis, para pleitear a restituição da
retenção indevida, deve apresentar declaração retificadora do respectivo exercício da retenção, excluindo o valor recebido a título de abono pecuniário de férias do campo
“rendimentos tributáveis” e informando-o no campo “outros” da ficha “rendimentos isentos e não tributáveis”, com especificação da natureza do rendimento (Perguntas e
Respostas IRPF/2017, questão no 163).
14 - Fretes, carretos ou transporte de passageiros pagos a pessoa jurídica
Nota
Rezava o inciso IV do art. 22 da Lei no 8.212/1991 que as empresas, ao contratarem os serviços de cooperados por intermédio de cooperativas de serviço, ficavam obrigadas
ao recolhimento da contribuição previdenciária patronal correspondente à aplicação da alíquota de 15% sobre o valor bruto da nota fiscal/fatura ou recibo de prestação de
serviços. Entretanto, em decisão prolatada com a repercussão geral reconhecida, nos autos do Recurso Extraordinário (RE) no 595.838, o Supremo Tribunal Federal (STF) não
declarou a inconstitucionalidade do mencionado inciso IV do art. 22 da Lei no 8.212/1991. (ver não não
Por meio das Soluções de Consulta Cosit nos 152/2015 e 99.012/2015, publicadas nos DOU de 23.06.2015 e 11.11.2015, respectivamente, a RFB esclareceu que, diante da Nota)
declaração de inconstitucionalidade do inciso IV do art. 22 da Lei no 8.212/1991, deixa de ser devida pela empresa tomadora de serviços a contribuição de 15% sobre o valor
da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços por intermédio de cooperativa de trabalho. Por meio da Resolução SF no 10/2016, o Senado Federal suspendeu, nos termos
do art. 52, inciso X, da Constituição Federal, a execução do inciso IV do art. 22 da Lei no 8.212/1991, declarado inconstitucional por decisão definitiva proferida pelo STF nos
autos do RE no 595.838.
15 - Fretes, carretos ou transporte de passageiros pagos a pessoa física autônoma
Notas
(1) O rendimento tributável pelo IR corresponderá a 10% (desde 1o.01.2013) do rendimento bruto pago, quando decorrente do transporte de cargas, e a 60% do rendimento sim não sim
bruto pago, quando decorrente do transporte de passageiros (RIR/1999, art. 629).
(2) A remuneração paga ou creditada a condutor autônomo de veículo rodoviário, ou ao auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime
de colaboração, nos termos da Lei no 6.094/1974, por frete, carreto ou transporte de passageiros, realizado por conta própria, corresponde a 20% do rendimento bruto.
16 - Gorjeta
a) espontânea.......................................................................................................................................................................................................................................................................... sim sim sim
b) compulsória......................................................................................................................................................................................................................................................................... sim sim sim
Nota
Conforme o art. 457, caput e § 3o, da CLT (este parágrafo com a redação dada pela Lei no 13.419/2017), compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efei-
tos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. Considera-se gorjeta não só a importância
espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos
empregados.
(Continua)

20 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)
Rubricas INSS FGTS IRRF
17 – Gratificações ajustadas ou contratuais
Nota
A Lei no 13.467/2017, que instituiu a Reforma Trabalhista, cujos efeitos vigoram desde 11.11.2017, alterou os §§ 1o e 4o do art. 457 da CLT, para determinar que integram o salário
a importância fixa estipulada, as gorjetas, as comissões pagas pelo empregador e as gratificações legais. Também alterou a Lei no 8.212/1991 determinando que os prêmios e
os abonos não integram a remuneração para efeito previdenciário.
Determinou ainda que, consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro, a empregado ou grupo de
empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.
Observar que, nos termos da Instrução Normativa SIT no 144/2018, art. 9o, inciso XIV, consideram-se de natureza salarial para fins do FGTS, as gratificações legais, as de função
e as que tiverem natureza de contraprestação pelo trabalho. Ocorre que o § 1o do art. 457 da CLT na redação da Lei no 13.467/2017, determina que integram a remuneração as
gratificações legais, ou seja, aquelas previstas na legislação. A citada instrução normativa, por seu turno, determina integrar a remuneração as gratificações legais, as de função
e quaisquer outras gratificações que tenha relação com o trabalho. Entende-se que a citada Instrução Normativa extrapolou a determinação legal, elastecendo o conceito de Veja Nota Veja Nota sim
remuneração, o qual passa a abarcar outras parcelas de gratificação que não as determinadas pelo mencionado dispositivo da CLT. Lembra-se que a instrução normativa é um
ato administrativo governamental que não tem competência para modificar a lei.
Prêmio e gratificação são verbas que, embora com nomenclaturas diversas, têm finalidades semelhantes e constituem uma forma de incentivo; a gratificação tem aspecto
mais abrangente e o prêmio, mais restrito; em outras palavras, a gratificação é o gênero e o prêmio, a espécie. Assim, conclui-se que as duas verbas deveriam ter o mesmo
tratamento tributário.
O caput do art. 15 da Lei no 8.036/1990 (Lei do FGTS), determina que: “Para os fins previstos nesta Lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete)
de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas
na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei no 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações
da Lei no 4.749, de 12 de agosto de 1965”. Assim, ocorrendo alteração nos mencionados artigos da CLT, conclui-se que essas modificações alcançam as determinações do
mencionado art. 15.
18 - Gratificações legais
Nota
A Lei no 13.467/2017, que instituiu a Reforma Trabalhista, cujos efeitos vigoram desde 11.11.2017, alterou os §§ 1o e 3o do art. 457 da CLT, para determinar que integram o
salário: a importância fixa estipulada, as gorjetas, as comissões pagas pelo empregador e as gratificações legais.
Observar que, nos termos da Instrução Normativa SIT no 144/2018, art. 9o, inciso XIV, consideram-se de natureza salarial, para fins do FGTS, as gratificações legais, as de sim sim sim
função e as que tiverem natureza de contraprestação pelo trabalho. Ocorre que o § 1o do art. 457 da CLT na redação da Lei no 13.467/2017, determina que integram a remune-
ração as gratificações legais, ou seja, aquelas previstas na legislação. A citada Instrução Normativa, por seu turno, determina integrar a remuneração as gratificações legais,
as de função e quaisquer outras gratificações que tenha relação com o trabalho. Entende-se que a citada Instrução Normativa extrapolou a determinação legal, elastecendo
o conceito de remuneração, o qual passa a abarcar outras parcelas de gratificação que não as determinadas pelo mencionado dispositivo da CLT. Lembra-se que a instrução
normativa é um ato administrativo governamental que não tem competência para modificar a lei.
19 - Horas extras sim sim sim
20 - Indenização adicional (empregado dispensado sem justa causa no período de 30 dias que antecede a data de sua correção salarial - art. 9o da Lei
não não não
no 7.238/1984)
21 - Indenização por tempo de serviço não não não
22 - Indenização prevista no art. 479 da CLT (metade da remuneração devida até o término do contrato a prazo determinado, rescindido antecipadamente) não não não
23 - Licença-paternidade (art. 7o, XIX, da CF/1988) sim sim sim
24 - Participação nos lucros ou resultados da empresa nos termos da Lei no 10.101/2000
Nota
A participação nos lucros aos empregados será tributada pelo Imposto de Renda exclusivamente na fonte, em separado dos demais rendimentos recebidos, no ano do rece- não não sim
bimento ou crédito, e não integrará a base de cálculo do imposto devido pelo beneficiário na Declaração de Ajuste Anual.
O valor da participação dos empregados nos lucros ou resultados da empresa será integralmente submetido à tabela progressiva anual, de que trata o Anexo III da Instrução
Normativa RFB no 1.500/2014, alterado pela Instrução Normativa RFB no 1.558/2015).
25 - Prêmios
Notas
(1) Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro, a empregado ou grupo de empregados, em razão
de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades (CLT, art. 457, §§ 2o e 4o; Lei no 8.212/1991, art. 28, § 9o, alínea “z).
Observar que nos termos da Instrução Normativa SIT no 144/2018, art. 10, inciso XXVIII, não integram a remuneração do empregado para fins do FGTS, os prêmios, com-
preendidos como parcelas pagas por liberalidade e em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício das atividades do empregado, originados
a partir de 11.11.2017, data de início da vigência da Lei no 13.467/2017.
(2) Quanto ao IRRF, observar que: não não sim
I - os prêmios em bens dados a funcionários ou a representantes comerciais autônomos, como estímulo à produtividade, sem sorteio, concurso ou vale-brinde, são con-
siderados rendimentos do trabalho e submetem-se ao desconto do imposto mediante aplicação da tabela progressiva, juntamente com os demais rendimentos pagos ao
beneficiário no mês (RIR/1999, arts. 624 e 628 e Parecer Normativo CST no 93/1974);
II - os prêmios distribuídos em bens ou serviços por meio de concursos ou sorteios de qualquer espécie sujeitam-se à incidência do imposto, exclusivamente na fonte, à
alíquota de 20%, aplicada sobre o valor de mercado dos bens na data da distribuição (RIR/1999, art. 677);
III - os prêmios em dinheiro obtidos em loterias, concursos desportivos ou sorteios de qualquer espécie submetem-se à incidência do imposto, exclusivamente na fonte, à
alíquota de 30% (RIR/1999, art. 676).
26 - Quebra de caixa
Notas
(1) Como parte da Reforma Trabalhista, a qual entrou em vigor desde 11.11.2017, a Lei no 13.467/2017 alterou o art. 457, § 1o, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
para dispor que integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. Assim, a princípio, para efeitos trabalhis-
tas, a quebra de caixa não integra a remuneração, uma vez que não mais se enquadra nesse conceito. O caput do art. 15 da Lei no 8.036/1990 (Lei do FGTS), determina
que: “para os fins previstos nesta Lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância (ver
correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. sim sim
Nota 1)
457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei no 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei no 4.749, de 12 de agosto de 1965”. Assim,
ocorrendo alteração nos mencionados artigos da CLT, conclui-se que essas modificações alcançam as determinações do mencionado art. 15.
Entretanto, vale lembrar que, nos termos da Instrução Normativa SIT no 144/2018, art. 9o, inciso XXIII, considera-se a quebra de caixa de natureza salarial para fins do FGTS.
Como a CLT, em seus §§ 1o e 3o do art. 457, na redação da Lei no 13.467/2017, determina que integram a remuneração a importância fixa estipulada, as gratificações legais,
as gorjetas e as comissões pagas pelo empregador, entende-se que a quebra de caixa não se enquadra no conceito de remuneração.
(2) As gratificações por quebra de caixa são tributáveis pelo IR na fonte e na declaração de ajuste anual (Perguntas e Respostas IRPF/2017, questão no 234).
27 - Retiradas (pro labore) de diretores-empregados sim sim sim
28 - Retiradas (pro labore) de diretores-proprietários (empresários)
Nota sim não sim
A estes, facultativamente, o regime do FGTS pode ser estendido (Lei no 6.919/1981 e Lei no 8.036/1990).
29 - Retiradas de titulares de firma individual (empresário)
sim não sim
(*) A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) deverá ser previamente consultada sobre o assunto.
30 - Salário-família sem exceder o valor legal não não não
31 - Salário in natura (utilidades) - art. 458 da CLT
Notas
(1) Como parte da Reforma Trabalhista, a qual entrou em vigor desde 11.11.2017, a Lei no 13.467/2017 introduziu o § 5o ao art. 458 da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT) para dispor que o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos,
óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e
coberturas, não integram o salário do empregado para qualquer efeito, nem o salário-de-contribuição, para efeitos do previsto na alínea “q” do § 9o do art. 28 da Lei
no 8.212/1991. Também foi determinado que o auxílio-alimentação (vedado o seu pagamento em dinheiro) não integra a remuneração do empregado, não se incorpora ao
contrato de trabalho e não constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. sim sim sim
Observar que, nos termos da citada Instrução Normativa SIT no 144/2018, art. 10, inciso XX, não integram a remuneração do empregado para fins do FGTS a parcela in
natura recebida de acordo com o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), instituído pela Lei no 6.321/1976. Não obstante tal previsão, o § 2o do art. 457 da CLT,
na redação da Lei no 13.467/2017, estabelece que o auxílio-alimentação (vedado seu pagamento em dinheiro) não integra a remuneração para fins de incidência de
qualquer encargo trabalhista e previdenciário. Assim, a parcela in natura, concedida com a observância ou não das regras do PAT, não descaracteriza a parcela como
auxílio-alimentação.
(2) O IRRF não incide sobre a alimentação, o transporte e os uniformes ou vestimentas especiais de trabalho, fornecidos gratuitamente pelo empregador a seus empregados
ou mediante cobrança de preço inferior ao valor de mercado (RIR/1999, art. 39, IV).
32 - Salário-maternidade sim sim sim
33 - Saldo de salário
Nota sim sim sim
O desconto do IR sobre rendimentos pagos acumuladamente efetua-se no mês do pagamento, sobre o total dos rendimentos, diminuído do valor das despesas com ação judicial
necessária ao seu recebimento, inclusive de advogados, se tiverem sido pagas pelo contribuinte sem indenização (RIR/1999, art. 640).
34 - Serviços autônomos de prestador inscrito na Previdência Social sim não sim
35 - Serviços eventuais sem relação de emprego sim não sim
36 - Vale-transporte (Lei no 7.418/1985 e Decreto no 95.247/1987) não não não

(Continua)

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 21


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)
Rubricas INSS FGTS IRRF
37 - Remuneração indireta (fringe benefits) concedida a diretores, administradores, sócios e gerentes e aos assessores dessas pessoas.
Notas
(1) Se a empresa identificar o beneficiário, a remuneração indireta deve ser adicionada à sua remuneração normal, incidindo o IR, mediante aplicação da tabela progressiva,
sobre o total dos rendimentos. Caso não seja identificado o beneficiário, a remuneração indireta sujeita-se à incidência do IR, exclusivamente na fonte, à alíquota de 35%
(RIR/1999, arts. 622 e 675).
(2) INSS - Na área previdenciária, a Lei no 8.212/1991, art. 28, III, prevê que entende-se por salário-de-contribuição, para o contribuinte individual, a remuneração auferida em
uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria durante o mês. (ver (ver
FGTS - As empresas sujeitas ao regime da CLT que equipararem seus diretores (administradores) não empregados aos demais trabalhadores, para fins do Fundo de Notas 2 Notas 2 sim
Garantia do Tempo de Serviço, sujeitam-se ao respectivo depósito mensal sobre a remuneração devida, incluindo as parcelas de que tratam a CLT, arts. 457 e 458 da CLT e 3) e 3)
(remuneração indireta) - Lei no 8.036/1990, arts. 15 e 16.
(3) Como parte da Reforma Trabalhista, a qual entrou em vigor desde 11.11.2017, a Lei no 13.467/2017 alterou o art. 457, §§ 1o, 2o e 4o, da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), para dispor que integram o salário a importância fixa estipulada, as gorjetas, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. As importâncias,
ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para viagem, os prêmios e os abonos não
integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro, a empregado ou grupo de empregados, em razão
de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.
38 - Salário-educação - Convênio - FNDE não não sim
39 - Remuneração pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional paga ou creditada por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas.
Notas
(1) O desconto do IR é feito mediante aplicação:
a) da alíquota fixa de 1,5% (RIR/1999, art. 647); ou
b) da tabela progressiva prevista para o desconto do imposto sobre rendimentos do trabalho, quando a pessoa jurídica prestadora dos serviços for sociedade civil contro- (ver
não sim
lada, direta ou indiretamente, por pessoas físicas que sejam diretores, gerentes ou controladores da pessoa jurídica que pagar ou creditar os rendimentos, bem como Nota 3)
pelo cônjuge ou parente de primeiro grau das referidas pessoas (RIR/1999, art. 648).
(2) Não incide o IR na fonte quando o serviço for prestado por pessoas jurídicas imunes ou isentas (Instrução Normativa SRF no 23/1986).
(3) Se a prestação de serviços estiver enquadrada nos termos do Regulamento da Previdência Social - RPS/1999, aprovado pelo Decreto no 3.048/1999, art. 219, reter e
recolher em geral 11% do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, a título de “Retenção para a Previdência Social.”
40 - Comissões, corretagens ou qualquer outra remuneração por representação comercial ou mediação na realização de negócios civis ou comerciais, pagas ou creditadas por
pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas
Nota
A beneficiária dos rendimentos efetua o recolhimento do imposto, desobrigando-se a fonte pagadora da retenção, nos casos de comissões e corretagens relativas a: colocação não não sim
ou negociação de títulos de renda fixa; operações realizadas em Bolsas de Valores e em Bolsas de Mercadorias; distribuição de emissão de valores mobiliários, quando a pes-
soa jurídica atuar como agente da companhia emissora; operações de câmbio; vendas de passagens, excursões ou viagens; administração de cartão de crédito; prestação
de serviços de distribuição de refeições pelo sistema de refeições-convênio e de administração de convênios (Instrução Normativa SRF no 153/1987; Instrução Normativa SRF
no 177/1987 e Instrução Normativa DRF no 107/1991).
41 - Serviços de propaganda e publicidade, pagos ou creditados por pessoas jurídicas a agências de propaganda
Nota não não sim
A agência de propaganda recolhe o imposto devido na fonte, por conta e ordem do anunciante, observadas as normas contidas na Instrução Normativa SRF no 123/1992.
42 - Serviços de limpeza e conservação de bens imóveis, segurança, vigilância e por locação de mão de obra, pagos ou creditados por pessoas jurídicas a outras pessoas
jurídicas
sim
Notas (ver
não (ver
(1) O Imposto de Renda incide à alíquota de 1% (RIR/1999, art. 649). Nota 2)
Nota 1)
(2) Se a prestação de serviços estiver enquadrada nos termos do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto no 3.048/1999, art. 219, reter e recolher
3,5%, 11% ou mais, conforme o caso, do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, a título de “Retenção para a Previdência Social”.
43 - Importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a cooperativas de trabalho, associações e assemelhadas, relativas a serviços pessoais que lhes forem prestados ou
colocados à disposição por associados destas
Notas
(1) Em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de 1o.01.1995, o desconto do imposto deverá ser efetuado à alíquota de 1,5% (RIR/1999, art. 652).
(2) O imposto retido será compensado pelas cooperativas de trabalho com aquele que tiver de reter por ocasião do pagamento dos rendimentos ao associado.
(3) Rezava o inciso IV do art. 22 da Lei no 8.212/1991 que as empresas, ao contratarem os serviços de cooperados por intermédio de cooperativas de serviço, ficavam não
obrigadas ao recolhimento da contribuição previdenciária patronal correspondente à aplicação da alíquota de 15% sobre o valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de (ver não sim
prestação de serviços. Entretanto, em decisão prolatada, com a repercussão geral reconhecida nos autos do Recurso Extraordinário (RE) no 595.838, o Supremo Tribunal Nota 3)
Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade do mencionado inciso IV do art. 22 da Lei no 8.212/1991.
Por meio das Soluções de Consulta Cosit nos 152/2015 e 99.012/2015, publicadas nos DOU de 23.06.2015 e 11.11.2015, respectivamente, a RFB esclareceu que, diante
da declaração de inconstitucionalidade do inciso IV do art. 22 da Lei no 8.212/1991, deixa de ser devida pela empresa tomadora de serviços a contribuição de 15% sobre
o valor da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços por intermédio de cooperativa de trabalho. Por meio da Resolução SF no 10/2016, o Senado Federal suspendeu,
nos termos do art. 52, inciso X, da Constituição Federal, a execução do inciso IV do art. 22 da Lei no 8.212/1991, declarado inconstitucional por decisão definitiva proferida
pelo STF nos autos do RE no 595.838.
44 - Juros e indenizações por lucros cessantes, decorrentes de sentença judicial, pagos a pessoas jurídicas
Nota não não sim
O desconto é feito mediante aplicação da alíquota de 5% (RIR/1999, art. 680).
45 - Multa prevista no art. 477, § 8o, da CLT (multa por atraso no pagamento das verbas rescisórias) não não não
46 - Compensação pecuniária paga com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador, no Programa Seguro-Emprego (PSE), nos termos do art. 9o da Lei no 13.189/2015. sim sim sim

Importante (art. 214, § 9o, V, “f”), continham previsão expressa sobre a não incidência do
A Lei no 8.212/1991, que trata da organização da Seguridade Social e ins- encargo previdenciário sobre o aviso-prévio indenizado. Tais previsões foram
titui o Plano de Custeio da Previdência Social, determina que, para o empregado suprimidas por legislações posteriores.
e trabalhador avulso, salário-de-contribuição é a remuneração auferida em uma Vale lembrar, porém, que a alínea “m” do inciso V do § 9o do art. 214 do
ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devi- RPS, a qual permanece em vigor, dispõe que não integra o salário-de-contri-
dos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o tra- buição as importâncias recebidas a título de “outras indenizações, desde que
balho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais expressamente previstas em lei”. Nesse aspecto, considerando que o aviso-
sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, -prévio indenizado é verba de natureza indenizatória e tal parcela é prevista em
quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do lei, estaria enquadrado na mencionada alínea “m”.
empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, No que concerne ao encargo do FGTS sobre o aviso-prévio indenizado, há
de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa. que se lembrar da sua incidência, conforme expressa previsão contida na Ins-
A mesma disposição anterior se encontra prevista no inciso I do art. 214 trução Normativa SIT no 144/2018, art. 9o, XXI, bem como na Súmula TST no 305.
do RPS e no inciso I do art. 55 da Instrução Normativa RFB no 971/2009, que dis- Ressalte-se, ainda, que, apesar da expressa revogação dos dispositivos
põe sobre as normas gerais de tributação e de arrecadação das contribuições legais que previam expressamente a não integração do aviso-prévio indenizado
sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou no salário-de-contribuição, em nenhum momento a Lei no 8.212/1991 ou o RPS
fundos, administradas pela RFB. previu a sua integração.
Constata-se, portanto, que em geral a contribuição previdenciária incide Pela análise dos dispositivos legais anteriormente mencionados e consi-
sobre a contraprestação auferida decorrente do exercício do trabalho no curso derando ser o aviso-prévio indenizado, tipicamente, verba de natureza indeni-
de uma relação empregatícia ou de trabalho avulso. zatória, o entendimento doutrinário e jurisprudencial predominante é no sentido
Desta forma, levando em consideração a conceituação legal de salário- da não incidência do encargo previdenciário sobre os valores pagos a tal título.
-de-contribuição anteriormente tratada, conclui-se que o encargo previdenciário No que concerne ao encargo previdenciário sobre a parcela (avo) corres-
incide sobre a contraprestação auferida pelo trabalhador decorrente do exercí- pondente do 13o salário proporcional decorrente da projeção do período do avi-
cio regular de seu trabalho ou do tempo que esteja à disposição do emprega- so-prévio indenizado, informamos que, atualmente, não há na Lei no 8.212/1991,
dor, no curso de uma relação empregatícia ou de trabalho. no seu regulamento (Decreto no 3.048/1999) e nem na Instrução Normativa RFB
O aviso-prévio, na sua forma meramente indenizatória, não representa no 971/2009 qualquer previsão expressa sobre a não incidência previdenciária,
contraprestação por trabalho executado, tampouco tempo à disposição do em- conduzindo ao raciocínio de que, sobre a referida parcela acessória, haverá de
pregador, visto que, durante o período de sua projeção, considerada para fins se seguir a mesma sorte da parcela principal, que é o aviso-prévio indenizado,
de pagamento das demais verbas rescisórias, inexiste qualquer obrigação por observados todos os comentários anteriores.
parte do trabalhador em manter a prestação de serviço que existia antes do Tanto em relação ao aviso-prévio indenizado quanto ao avo correspon-
rompimento do contrato laboral. Portanto, o empregador, ao indenizar o empre- dente à projeção do aviso no 13o salário proporcional, vale lembrar que, por
gado, libera-o totalmente de qualquer vínculo com a empresa. meio da Solução de Consulta Cosit no 362/2017 - DOU 1 de 18.08.2017, ficou
Originariamente, a Lei no 8.212/1991 (art. 28, § 9o, alínea “e”) e o Regu- esclarecido que, nos termos da Nota PGFN/CRJ no 485/2016, e com esteio no
lamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto no 3.048/1999 art. 19, inciso V, §§ 4o, 5o e 7o, da Lei no 10.522/2002 e no art. 3o, § 3o, da Portaria

22 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

Conjunta PGFN/RFB no 1/2014, o aviso-prévio indenizado, exceto seu reflexo no d) para fins de cálculo das contribuições e de enquadramento na tabela
13o salário, não integra a base de cálculo para fins de incidência das contribui- de salário-de-contribuição, o valor do aviso prévio indenizado:
ções sociais previdenciárias incidentes sobre a folha de salários. d.1) a
 té a competência maio/2016, deverá ser somado, no mês em que o
Por meio da Instrução Normativa RFB no 925/2009, alterada pela Instrução empregado for desligado da empresa, às outras verbas rescisórias,
Normativa RFB no 1.730/2017, a qual dispõe, entre outras providências, sobre sobre as quais incidem contribuições previdenciárias;
as informações a serem declaradas na GFIP, a RFB determinou que as pessoas d.2) a
 partir da competência junho/2016, não deverá ser computado na
jurídicas ou os contribuintes equiparados que efetuarem rescisão de contrato base de cálculo das contribuições previdenciárias, exceto na base
de trabalho de seus empregados e pagarem aviso-prévio indenizado deverão de cálculo das contribuições incidentes sobre o 13o salário, pelo
preencher o Sefip da seguinte forma: valor correspondente a 1/12 do valor do aviso prévio indenizado.
a) o valor do aviso prévio indenizado não deverá ser informado; e e) o 13o salário correspondente ao aviso prévio indenizado deve ser so-
b) o
 valor do 13o salário correspondente ao aviso prévio indenizado deverá mado ao valor do 13o salário proporcional, correspondente ao valor bruto da
ser informado no campo “Base de Cálculo 13o salário da Previdência gratificação sem compensação dos adiantamentos pagos, mediante aplicação,
Social”, exceto no caso de empregado que tenha trabalhado por um em separado, da tabela de salário-de-contribuição;
período inferior a 15 dias durante o ano, cuja informação não poderá f) as informações prestadas em GFIP em desacordo com as letras ante-
ser prestada até que o Sefip seja adaptado; riormente descritas poderão ser retificadas por meio da apresentação de GFIP
retificadora, circunstância que não sujeitará o sujeito passivo à multa prevista no
c) nas hipóteses mencionadas nas letras “a” e “b”:
inciso II do art. 32-A da Lei no 8.212/1991.
c.1) a
 té a competência maio/2016, a Guia da Previdência Social (GPS)
Observar ainda que, nos termos da Instrução Normativa SIT no 144/2018,
gerada pelo Sefip deverá ser desprezada, e os valores efetivamente
art. 9o, inciso XXII, considera-se de natureza salarial para fins do FGTS, o valor
devidos, incluindo as contribuições incidentes sobre o aviso prévio não pago a título de aviso prévio indenizado, nos casos da extinção de contrato
indenizado e sobre o 13o salário correspondente ao aviso prévio in- de trabalho por acordo, previsto no art. 484-A da CLT. Assim, no caso de resci-
denizado, devem ser recolhidos mediante GPS, preenchida manu- são contratual por acordo entre as partes, o aviso prévio indenizado é devido
almente, observado o disposto nas letras “d” e “e”; por metade, conforme determina a Lei no 13.467/2017. Diante dessa previsão há
c.2) a partir da competência junho/2016, o valor do aviso prévio indeni- polêmica instaurada pela citada instrução normativa, no sentido de que a outra
zado não deve ser computado para fins de preenchimento da GPS, metade do aviso prévio indenizado, que não é devida por força de lei, seria
podendo ser utilizada a GPS gerada pelo Sefip; parcela integrante da remuneração.

FGTS - CONTA VINCULADA - CÓDIGOS DE SAQUE_____________________________


(Circular Caixa no 821/2018, em vigor desde 14.08.2018)
O “Manual FGTS - Movimentação da Conta Vinculada” publicado por meio da Circular referida, foi disponibilizado para consulta no site da
Caixa Econômica Federal www.caixa.gov.br.
Relacionamos, a seguir, os códigos de movimentação da conta vinculada, os beneficiários, os motivos, os documentos de comprovação, os
documentos complementares, as observações, as condições básicas e os valores de saque:

1. CÓDIGOS DE MOVIMENTAÇÃO DA CONTA VINCULADA


Código de saque Beneficiários Especificação da movimentação
MOTIVO
- Despedida, pelo empregador, sem justa causa, inclusive a indireta; ou
- Rescisão antecipada, sem justa causa, pelo empregador, do contrato de trabalho por prazo determinado, inclusive do temporário firmado nos
termos da Lei no 6.019/1974, por obra certa, ou do contrato de experiência; ou
- Rescisão antecipada, sem justa causa, pelo empregador, do contrato de trabalho firmado nos termos da Lei no 9.601/1998, conforme o disposto
em convenção ou acordo coletivo de trabalho; ou
- Exoneração do diretor não empregado, sem justa causa, por deliberação da assembleia, dos sócios cotistas ou da autoridade competente.
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
- Original e cópia da CTPS das páginas (folha de rosto/verso e página do contrato de trabalho) para as rescisões de contratos de trabalho forma-
lizadas a partir 11.11.2017, desde que o empregador tenha comunicado à CAIXA a data/código de movimentação pelo Conectividade Social ou
na Guia de Recolhimento Rescisório; ou
- Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) - para rescisões de contrato de trabalho efetuadas até 31.01.2013 -, homologado quando
legalmente exigível; ou
- Termo de Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho (THRCT) (para as rescisões de contrato de trabalho formalizados até 10.11.2017);ou
- Termo de Quitação da Rescisão de Contrato de Trabalho (TQRCT) (para as rescisões de contrato de trabalho formalizados até 10.11.2017);
- Termo de Audiência da Justiça do Trabalho ou Termo de Conciliação, devidamente homologado pelo juízo do feito, reconhecendo a dispensa sem
justa causa, quando esta resultar de conciliação em reclamação trabalhista; ou
- Termo lavrado pela Comissão de Conciliação Prévia, (rescisões de contrato de trabalho formalizadas até 10.11.2017), contendo os requisitos
Trabalhador ou diretor exigidos pelo art. 625-E da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), nos casos em que os conflitos individuais de trabalho forem resolvidos no
01
não empregado âmbito daquelas Comissões; ou
- Sentença irrecorrível da Justiça do Trabalho, quando a rescisão resultar de reclamação trabalhista; ou
- Atas das assembleias que deliberaram pela nomeação e pelo afastamento do diretor não empregado; cópia do contrato social e respectivas
alterações registradas no Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou na Junta Comercial, ou ato próprio da autoridade competente publicado
em Diário Oficial. Os documentos devem ser apresentados em via original e cópia, para confronto e autenticação no ato do recebimento, ou por
meio de cópia autenticada.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
- Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), na hipótese de saque de trabalhador; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep/NIT; ou
- Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não inscrito no PIS/Pasep.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
- A Lei no 13.467, publicada em 13.07.2017, que trata da Modernização Trabalhista, revogou a exigência de homologação para contrato de trabalho
com duração superior a 01 (um) ano, com vigência a partir de 11.11.2017.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível na conta vinculada correspondente ao período trabalhado na empresa.
- Saldo do valor recolhido mensalmente pelo empregador doméstico a título de indenização compensatória da perda do emprego de trabalhador
doméstico.
MOTIVO
- Rescisão do contrato de trabalho, inclusive por prazo determinado, por obra certa, ou do contrato de experiência, por motivo de culpa recíproca
ou de força maior.
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
Trabalhador ou diretor - Certidão ou cópia de sentença irrecorrível da Justiça do Trabalho e apresentação de TRCT (para as rescisões de contrato de trabalho efetuadas
02
não empregado até 31.01.2013) ou THRCT ou TQRCT (para as rescisões de contrato de trabalho formalizadas até 10.11.2017), quando houver; ou
- Certidão ou cópia de sentença irrecorrível da Justiça do Trabalho, e original e cópia da CTPS das páginas (folha de rosto/verso e página do
contrato de trabalho) para as rescisões de contrato formalizadas a partir 11.11.2017; e
- Certidão ou cópia de sentença judicial transitada em julgado e atas das assembleias que deliberaram pela nomeação, no caso de diretor não
empregado.
(Continua)

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 23


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)
Código de saque Beneficiários Especificação da movimentação
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep/NIT; ou
- Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/Pasep.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Trabalhador ou diretor
02 - A Lei no 13.467, publicada em 13.07.2017, que trata da Modernização Trabalhista, revogou a exigência de homologação para contrato de trabalho
não empregado
com duração superior a 01 (um) ano, com vigência a partir de 11.11.2017.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível na conta vinculada correspondente ao período trabalhado na empresa.
- Metade do saldo do valor recolhido mensalmente pelo empregador doméstico a título de indenização compensatória da perda do emprego de
trabalhador doméstico.
MOTIVO
- Rescisão do contrato de trabalho por extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências, supres-
são de parte de suas atividades, declaração de nulidade do contrato de trabalho por infringência ao inciso II do art. 37 da Constituição Federal de
1988, quando mantido o direito ao salário; ou
- Rescisão do contrato de trabalho por falecimento do empregador individual ou empregador doméstico.
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
- Original e cópia da CTPS das páginas (folha de rosto/verso e página do contrato de trabalho) para as rescisões de contrato formalizadas a
partir 11.11.2017 desde que o empregador tenha comunicado à CAIXA a data/código de movimentação pelo Conectividade Social ou na Guia de
Recolhimento Rescisório; ou
- TRCT (para as rescisões de contrato de trabalho efetuadas até 31.01.2013) ou THRCT ou TQRCT (para as rescisões de contrato de trabalho
formalizados até 10.11.2017), homologado quando legalmente exigível, e apresentação de:
a) declaração escrita do empregador confirmando a rescisão do contrato em consequência de supressão de parte de suas atividades; ou
b) alteração contratual registrada no Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou na Junta Comercial, ou ato próprio da autoridade competente
publicado em Diário Oficial ou registrado no Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou na Junta Comercial, deliberando pela extinção total
da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências. Os documentos devem ser apresentados em via original e
cópia, para confronto e autenticação no ato do recebimento, ou por meio de cópia autenticada; ou
c) certidão de óbito do empregador individual, ou do empregador doméstico; ou
Trabalhador ou diretor d) decisão judicial transitada em julgado e documento de nomeação do síndico da massa falida pelo juiz, quando a rescisão do contrato for em
03
não empregado consequência da falência; ou
e) documento emitido pela autoridade competente reconhecendo a nulidade do contrato de trabalho ou decisão judicial, transitada em julgado; ou
f) atas das assembleias que deliberaram pela nomeação e pelo afastamento do diretor não empregado em razão da extinção, fechamento ou
supressão; cópia do contrato social e respectivas alterações registradas no Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou na Junta Comercial,
ou ato próprio da autoridade competente publicado em Diário Oficial ou registrado em Cartório ou Junta Comercial, deliberando pela extinção da
empresa. Os documentos devem ser apresentados em via original e cópia, para confronto e autenticação no ato do recebimento, ou por meio de
cópia autenticada.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
- CTPS, na hipótese de saque de trabalhador; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep/NIT; ou
- Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/Pasep.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
- A Lei no 13.467, publicada em 13.07.2017, que trata da Modernização Trabalhista, revogou a exigência de homologação para contrato de trabalho
com duração superior a 01 (um) ano, com vigência a partir de 11.11.2017.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível na conta vinculada correspondente ao período trabalhado na empresa.
MOTIVO
- Extinção normal do contrato de trabalho por prazo determinado, inclusive do temporário firmado nos termos da Lei no 6.019/1974, por obra certa,
ou do contrato de experiência; ou
- Término do mandato do diretor não empregado que não tenha sido reconduzido ao cargo.
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
- Original e cópia da CTPS das páginas (folha de rosto/verso e da página do contrato de trabalho) para as rescisões de contrato formalizadas a
partir 11.11.2017 desde que o empregador tenha comunicado à CAIXA a data/código de movimentação pelo Conectividade Social ou na Guia de
Recolhimento Rescisório; ou
- TRCT (para as rescisões de contrato de trabalho efetuadas até 31.01.2013) ou THRCT ou TQRCT, homologado quando legalmente exigível (para
as rescisões de contrato de trabalho formalizados até 10.11.2017), e apresentação de:
a) CTPS e cópia das páginas de identificação e do contrato de trabalho com duração de até 90 dias ou 3 meses; ou
b) CTPS e cópia das páginas de identificação e do contrato de trabalho firmado nos termos da Lei no 6.019/1974; ou
Trabalhador ou diretor c) CTPS e cópia do instrumento contratual para os contratos de duração superior a 90 dias ou 3 meses.
04 - Atas das assembleias que comprovem a eleição, eventuais reconduções e do término do mandato, registradas no Cartório de Registro de Títulos
não empregado
e Documentos ou na Junta Comercial e, ainda, dos estatutos quando as atas forem omissas quanto às datas de nomeação e/ou afastamento, ou ato
próprio da autoridade competente, quando se tratar de diretor não empregado. Os documentos devem ser apresentados em via original e cópia,
para confronto e autenticação no ato do recebimento, ou por meio de cópia autenticada.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS-Pasep/NIT; ou
- Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/Pasep.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTATES
- A Lei no 13.467/2017, publicada em 13.07.2017, que trata da Modernização Trabalhista, revogou a exigência de homologação para contrato de
trabalho com duração superior a 01 (um) ano, com vigência a partir de 11.11.2017.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível na conta vinculada correspondente ao período trabalhado na empresa.
MOTIVO
- Aposentadoria, inclusive por invalidez; ou
- Rescisão contratual do trabalhador, a pedido ou por justa causa, relativa a vínculo empregatício firmado após a aposentadoria; ou
- Exoneração do diretor não empregado, a pedido ou por justa causa, relativa a mandato exercido após a aposentadoria.
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
- Documento fornecido por instituto oficial de Previdência Social, de âmbito federal, estadual ou municipal ou órgão equivalente que comprove a
aposentadoria ou portaria publicada em Diário Oficial; ou
- Extrato previdenciário extraído por meio do Internet Banking Caixa; e
- TRCT (para as rescisões de contrato de trabalho efetuadas até 31.01.2013) ou THRCT ou TQRCT, homologado quando legalmente exigível,
Trabalhador ou diretor
05 para contrato firmado após a Data de Início do Benefício (DIB) da aposentadoria (para as rescisões de contrato de trabalho formalizadas até
não empregado
10.11.2017); ou
- Original e cópia da CTPS das páginas (folha de rosto/verso e da página do contrato de trabalho) para contrato firmado após a DIB - Data de Início
do Benefício da aposentadoria, nas rescisões de contrato formalizadas a partir 11.11.2017;
- Ata da assembleia que comprove a exoneração a pedido ou por justa causa; cópia do contrato social e respectivas alterações registradas no
Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou na Junta Comercial, ou ato próprio da autoridade competente, publicado em Diário Oficial, no
caso de mandato de diretor não empregado firmado após a aposentadoria. Os documentos devem ser apresentados em via original e cópia, para
confronto e autenticação no ato do recebimento, ou por meio de cópia autenticada.
OBSERVAÇÃO
- No caso de trabalhador avulso, o código de saque deve ser acrescido da letra A.

(Continua)

24 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)
Código de saque Beneficiários Especificação da movimentação
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
- CTPS, na hipótese de saque de trabalhador; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep/NIT; ou
- Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/Pasep.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
- A Lei no 13.467, publicada em 13.07.2017, que trata da Modernização Trabalhista, revogou a exigência de homologação para contrato de trabalho
Trabalhador ou diretor
05 com duração superior a 01 (um) ano, com vigência a partir de 11.11.2017.
não empregado
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível nas contas vinculadas relativas a contratos de trabalho rescindidos/extintos antes da concessão da aposentadoria; e/ou
- Saldo havido na conta vinculada de contrato de trabalho não rescindido por ocasião da concessão de aposentadoria, cujo saque ocorrerá sempre
que o trabalhador formalizar solicitação nesse sentido, ainda que permaneça na atividade laboral; ou
- Saldo havido na conta vinculada do contrato de trabalho firmado após a concessão de aposentadoria, hipótese em que o saque ocorrerá
em razão da aposentadoria, por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, ainda que a pedido ou por justa causa (art. 35, § 1o, do Decreto
no 99.684/1990, que regulamenta o FGTS).
MOTIVO
- Suspensão total do trabalho avulso por período igual ou superior a 90 dias.
DOCUMENTO DE COMPROVAÇÃO
- Declaração assinada pelo sindicato representativo da categoria profissional, ou Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), quando este já estiver
constituído, comunicando a suspensão total do trabalho avulso, por período igual ou superior a 90 dias.
OBSERVAÇÃO
06 Trabalhador avulso
- Decorridos 90 dias de suspensão total do trabalho avulso e, de posse da declaração, o trabalhador poderá solicitar o saque.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- Documento de identificação do trabalhador; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep/NIT.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível na conta vinculada correspondente ao período trabalhado na condição de avulso.
MOTIVO
-Rescisão do contrato de trabalho por acordo entre trabalhador e empregador. (formalizada a partir de 11.11.2017 - Lei no 13.467/2017)
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
Original e cópia da CTPS das páginas folha de rosto/verso e do contrato de trabalho (para as rescisões formalizadas a partir de 11.11.2017) desde
que o empregador tenha comunicado à CAIXA a data/código de movimentação pelo Conectividade Social ou na Guia de Recolhimento Rescisório.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
Trabalhador ou diretor
07 - Cartão do Cidadão ou Cartão de Inscrição PIS/PASEP/NIT; ou
não empregado
- Inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS para o doméstico não inscrito no PIS/PASEP.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTATES
O saque ocorre em um único débito totalizando 80% do saldo existente na data do débito na conta vinculada.
- A Lei no 13.467/2017, publicada em 13.07.2017, que trata da Modernização Trabalhista, revogou a exigência de homologação para contrato de
trabalho com duração superior a 01 (um) ano, com vigência a partir de 11.11.2017.
VALOR DO SAQUE
80% do saldo disponível na conta vinculada, na data do débito
MOTIVO
- Rescisão do contrato de trabalho de trabalhador com tempo de serviço anterior a 05.10.1988, na condição de não optante, tendo havido paga-
mento de indenização.
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
- Rescisão contratual ou TRCT (para as rescisões de contrato de trabalho efetuadas até 31.01.2013) com código de saque 01, homologado na
forma prevista nos parágrafos do art. 477 da CLT, da qual conste, em destaque, o pagamento da parcela correspondente à indenização, referente
ao tempo de serviço trabalhado na condição de não optante e, para afastamentos ocorridos a partir de 16.02.1998, inclusive, apresentação do
comprovante de recolhimento dos depósitos rescisórios do FGTS correspondentes ao mês da rescisão, mês imediatamente anterior à rescisão,
se não houver sido recolhido, e 40% do total dos depósitos relativos ao período trabalhado na condição de optante, acrescidos de atualização
monetária e juros, se for o caso; ou
- Sentença irrecorrível da Justiça do Trabalho, quando a rescisão resultar de reclamação trabalhista ou termo de conciliação da Justiça do Trabalho,
devidamente homologado pelo juízo do feito.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- Identificação do empregador; e
- Documento de identificação do representante legal do empregador.
10 Empregador VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível na conta vinculada individualizada em nome do trabalhador, referente ao período trabalhado na condição de não optante.
OBSERVAÇÃO
- O valor do saque será, obrigatoriamente, creditado em conta bancária de titularidade do empregador e por ele formalmente indicada por ocasião
da solicitação do saque.
A liberação do saque só será efetivada em favor dos empregadores que cumprirem os seguintes requisitos:
- não possuir saldos de depósitos a discriminar no cadastro do FGTS, devedores ou credores;
- estar em situação regular nos empréstimos lastreados com recursos do FGTS, em âmbito nacional.
É aplicado o instituto da compensação automática, quando o empregador fizer jus ao saque de valores e possuir, ao mesmo tempo, débitos
identificados junto ao FGTS.
O empregador deve promover a individualização dos débitos quitados, no caso destes se referirem aos valores de Depósito/JAM, não efetivados
aos trabalhadores em época própria.
Excepciona-se a obrigatoriedade da regularização de depósitos a discriminar:
- quando da impossibilidade da individualização dos depósitos em virtude da inexistência de dados cadastrais, devidamente formalizada por meio
de publicação de edital de convocação dos empregados da época, em jornal de grande circulação local;
- em caso de valores de depósitos a individualizar de até R$ 10,00 - atualizados, com base na Resolução do Conselho Curador do FGTS
no 318/1999.
MOTIVO
- Necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre natural que tenha atingido a área de residência do trabalhador, quando a situação
de emergência ou o estado de calamidade pública tenha sido decretado por meio de decreto do Governo do Distrito Federal, Município ou Estado
Trabalhador ou diretor
e publicado em prazo não superior a 30 dias do primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência do desastre natural, se este for assim reconhecido, por
não empregado
meio de portaria do Ministro de Estado da Integração Nacional.
residente em áreas
Para fins de saque com fundamento neste Código, considera-se desastre natural:
atingidas por desastre
- enchentes ou inundações graduais;
natural, cuja situação
- enxurradas ou inundações bruscas;
19L de emergência ou de
- alagamentos;
estado de calamidade
- inundações litorâneas provocadas pela brusca invasão do mar;
pública tenha sido
- precipitações de granizos;
formalmente reconhe-
- vendavais ou tempestades;
cido pelo Governo
- vendavais muito intensos ou ciclones extratropicais;
federal
- vendavais extremamente intensos, furacões, tufões ou ciclones tropicais;
- tornados e trombas d’água;
- desastre decorrente do rompimento ou colapso de barragens que ocasione movimento de massa, com danos a unidades residenciais.
(Continua)

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 25


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)
Código de saque Beneficiários Especificação da movimentação
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO DA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA OU ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA (a serem fornecidos pelo Governo
Municipal ou do Distrito Federal à Caixa):
- Declaração comprobatória, em consonância com a avaliação realizada pelos órgãos de defesa civil municipal ou do Distrito Federal, das áreas
atingidas por desastres naturais, que deverá conter a descrição minuciosa da área afetada, evitando-se a generalização de toda a área geográfica
do Município ou do Distrito Federal, observando o seguinte padrão:
a) identificação da unidade residencial/nome do logradouro/bairro ou distrito/cidade/Unidade da Federação (UF), caso a área atingida se restrinja
a determinada(s) unidade(s) residencial(is); ou
b) nome do logradouro/bairro ou distrito/cidade/UF, caso a área atingida se restrinja às unidades residenciais existentes naquele logradouro; ou
c) nome do bairro/cidade/UF, caso todas as unidades residenciais existentes no bairro tenham sido atingidas; ou
d) nome do distrito/cidade/UF, caso todas as unidades residenciais existentes no distrito tenham sido atingidas.
A declaração deverá conter, ainda, a identificação do Município atingido pelo desastre natural, as informações relativas ao decreto municipal ou
do Distrito Federal ou do Estado e à portaria do Ministro de Estado da Integração Nacional, que reconheceu o estado de calamidade pública ou a
situação de emergência, e a informação de um dos códigos da Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade), a seguir:
- 1.1.1.2.0 - Tsunami;
- 1.2.1.0.0 - Inundações;
- 1.2.2.0.0 - Enxurradas;
- 1.2.3.0.0 - Alagamentos;
- 1.3.1.1.1 - Ventos costeiros (mobilidade de dunas);
- 1.3.1.1.2 - Marés de tempestades (ressacas);
- 1.3.1.2.0 - Frentes frias/Zona de convergência;
- 1.3.2.1.1 - Tornados;
- 1.3.2.1.2 - Tempestade de raios;
Trabalhador ou diretor - 1.3.2.1.3 - Granizo;
não empregado - 1.3.2.1.4 - Chuvas intensas;
residente em áreas - 1.3.2.1.5 - Vendaval;
atingidas por desastre - 2.4.2.0.0 - Rompimento/Colapso de barragens.
natural, cuja situação Deverão ser apresentados, ainda, os seguintes documentos:
19L de emergência ou de - decreto municipal;
estado de calamidade - formulário de informações do desastre (Fide);
pública tenha sido - relatório fotográfico, de preenchimento obrigatório para o reconhecimento federal;
formalmente reconhe- - mapa ou croqui da(s) área(s) afetada(s) pelo desastre.
cido pelo Governo DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO COMPLEMENTAR (a serem fornecidos pelo Governo Municipal ou do Distrito Federal à Caixa):
federal - Para efeito de viabilizar o saque, quando se tratar de Cobrade 2.4.2.0.0 - Rompimento/Colapso de barragens, juntamente com a declaração
comprobatória, deverá ser fornecida, pelo Governo Municipal ou do Distrito Federal, manifestação do órgão de defesa civil municipal, estadual ou
do Distrito Federal, que comprove ter ocorrido correspondente movimento de massa, com danos a unidades residenciais.
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO (a serem fornecidos pelo trabalhador):
- Comprovante de residência em nome do trabalhador (conta de luz, água, telefone, gás, extratos bancários, carnês de pagamentos, entre outros),
emitido nos últimos 120 dias anteriores à decretação da emergência ou calamidade havida em decorrência do desastre natural.
- Na falta do comprovante de residência, o titular da conta vinculada poderá apresentar uma declaração emitida pelo Governo Municipal ou do
Distrito Federal, atestando que o trabalhador é residente na área afetada. A declaração deverá ser firmada sobre papel timbrado e a autoridade
emissora deverá apor nela data e assinatura.
- Também deverão ser mencionados na declaração: nome completo, data de nascimento, endereço residencial e número do PIS/Pasep do traba-
lhador.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep/NIT; ou
- Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/Pasep; ou
- CTPS ou outro documento que contenha o número de inscrição no PIS/Pasep/NIT.
VALOR DO SAQUE
- O valor do saque será o saldo disponível na conta vinculada, na data da solicitação, limitado à quantia correspondente a R$ 6.220,00 para cada
evento caracterizado como desastre natural, desde que o intervalo entre um saque e outro não seja inferior a 12 meses.
OBSERVAÇÃO
- A solicitação ao saque fundamentada nesta hipótese de movimentação poderá ser apresentada até o 90o dia subsequente ao da publicação da
portaria do Ministério da Integração Nacional reconhecendo a situação de emergência ou o estado de calamidade pública.
MOTIVO
- Falecimento do trabalhador, diretor não empregado ou trabalhador avulso.
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
- Declaração de dependentes firmada por instituto oficial de Previdência Social, de âmbito federal, estadual ou municipal, ou declaração de
dependentes habilitados à pensão, fornecida pelo órgão pagador da pensão, custeada pelo Regime Jurídico Único; assinada pela autoridade
competente, contendo, dentre outros dados, a logomarca/timbre do órgão emissor; a data do óbito e o nome completo, a inscrição no PIS/Pasep
e o número da CTPS ou do Registro Geral da Carteira de Identidade do trabalhador que legou o benefício e discriminando, com o nome completo,
vínculo de dependência e data de nascimento os dependentes habilitados ao recebimento da pensão.
OBSERVAÇÃO
- Na hipótese de saque por dependente de trabalhador avulso, o código de saque deve ser acrescido da letra A.
Dependente do - Na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do saldo da conta vinculada os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará
trabalhador, do diretor judicial, expedido a requerimento do interessado, independente de inventário ou arrolamento.
23 não empregado ou DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
do trabalhador avulso - Documento de identificação do solicitante; e
falecido - TRCT (para as rescisões de contrato de trabalho efetuadas até 31.01.2013) ou THRCT ou TQRCT homologado quando legalmente exigível (para
as rescisões dos contratos de trabalho formalizadas até 10.11.2017), para o contrato de trabalho extinto pelo óbito, se apresentado; e/ou
- CTPS ou declaração das empresas comprovando o vínculo laboral; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep do titular; ou
- inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o titular doméstico não cadastrado no PIS/Pasep.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
- A Lei no 13.467, publicada em 13.07.2017, que trata da Modernização Trabalhista, revogou a exigência de homologação para contrato de trabalho
com duração superior a 01 (um) ano, com vigência a partir de 11.11.2017.
VALOR DO SAQUE
- Saldo total disponível nas contas vinculadas em nome do titular da conta falecido (de cujus), rateado em partes iguais entre os dependentes
habilitados.
MOTIVO
- Saque do percentual recolhido mensalmente pelo empregador doméstico a título de indenização compensatória da perda do emprego, nos casos
de rescisão ou extinção do contrato de trabalho de trabalhador doméstico, quando a rescisão ocorrer pela dispensa por justa causa ou a pedido,
I: Empregador domés- inclusive motivada por aposentadoria, por término do contrato de trabalho por prazo determinado ou por falecimento do trabalhador doméstico.
26 tico - Saque de 50% do valor recolhido mensalmente pelo empregador doméstico a título de indenização compensatória da perda do emprego, nos
II: Empregador casos de rescisão ou extinção do contrato de trabalho de trabalhador doméstico, quando a rescisão ocorrer por motivo de culpa recíproca ou por
acordo.
- Rescisão ou extinção do contrato de trabalho de trabalhador com tempo de serviço anterior a 05.10.1988, na condição de não optante, não tendo
havido pagamento de indenização, exclusivamente para o contrato de trabalho que vigeu por período igual ou superior a 1 ano.
(Continua)

26 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)
Código de saque Beneficiários Especificação da movimentação
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
- Termo de Quitação da Rescisão de Contrato de Trabalho (TQRCT); ou
- Demonstrativo da rescisão do trabalhador doméstico desde que o empregador tenha comunicado à CAIXA a data/código de movimentação pelo
Conectividade Social ou na DAE Rescisório, ou
- Termo de Audiência da Justiça do Trabalho ou Termo de Conciliação, devidamente homologado pelo juízo do feito, reconhecendo a dispensa sem
justa causa, quando esta resultar de conciliação em reclamação trabalhista; ou
- Sentença irrecorrível da Justiça do Trabalho, quando a rescisão resultar de reclamação trabalhista; ou
- Certidão ou cópia de sentença irrecorrível da Justiça do Trabalho caracterizando a rescisão por culpa recíproca; ou
- Requerimento do empregador, que deve ser acompanhado dos documentos a que alude o art. 5o da Portaria MTE no 366/2002, indicando o banco,
agência e conta bancária, de titularidade do empregador, para crédito do valor do saque; e
- Relação das contas cujo saque esteja sendo pleiteado, em caso de autorização de saque de forma coletiva, devidamente datada, assinada e
carimbada em todas as folhas pela autoridade competente da DRT, contendo:
a) identificação da empresa - razão social, nome de fantasia e CNPJ/CEI;
b) nome dos empregados não optantes em ordem alfabética e numerados;
c) número da conta vinculada do FGTS, cujo saque está sendo pleiteado;
d) número e série da CTPS de cada um dos trabalhadores;
e) número da inscrição no PIS/Pasep de cada um dos trabalhadores;
f) datas de admissão, afastamento e nascimento de cada um dos trabalhadores; e
g) datas da opção ao regime do FGTS e da retroação, quando houver, de cada um dos trabalhadores.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- Documento de identificação do empregador doméstico; ou
- Identificação dos demais empregadores; e
- Documento de identificação do representante legal do empregador.
DA AUTORIZAÇÃO DA DRT/SDT
I: Empregador domés- - O empregador deve solicitar a autorização de saque à DRT/SDT, mediante a apresentação dos documentos que comprovem a rescisão/extinção
26 tico do contrato e o motivo do não pagamento da indenização, observando os demais procedimentos constantes na Portaria MTE no 366/2002, nos
II: Empregador casos de saque de valores recolhidos para o período de trabalho na condição de não optante.
VALOR DO SAQUE
- Saldo do valor recolhido mensalmente pelo empregador doméstico a título de indenização compensatória da perda do emprego, nos casos de
rescisão ou extinção do contrato de trabalho de trabalhador doméstico, quando a rescisão ocorrer pela dispensa por justa causa ou a pedido,
inclusive motivada por aposentadoria, por término do contrato de trabalho por prazo determinado ou por falecimento do trabalhador doméstico.
- Metade do saldo do valor recolhido mensalmente pelo empregador doméstico a título de indenização compensatória da perda do emprego, nos ca-
sos de rescisão ou extinção do contrato de trabalho de trabalhador doméstico, quando a rescisão ocorrer por motivo de culpa recíproca ou acordo.
- Saldo disponível na conta vinculada, individualizada em nome de cada trabalhador, referente ao período trabalhado na condição de não optante
por período igual ou superior a 1 ano.
OBSERVAÇÃO
Para saque de saldo de valores recolhidos para o período de trabalho, na condição de não optante:
- O valor do saque será, obrigatoriamente, creditado em conta bancária de titularidade do empregador e por ele formalmente indicada por ocasião
da solicitação do saque.
- A liberação do saque só será efetivada em favor dos empregadores que cumprirem os seguintes requisitos:
- não possuir saldos de depósitos a discriminar no cadastro do FGTS, devedores ou credores;
- estar em situação regular nos empréstimos lastreados com recursos do FGTS, em âmbito nacional.
É aplicado o instituto da compensação automática quando o empregador fizer jus ao saque de valores e possuir, ao mesmo tempo, débitos iden-
tificados junto ao FGTS.
O empregador deve promover a individualização dos débitos quitados, no caso destes se referirem aos valores de Depósito/JAM, não efetivados
aos trabalhadores em época própria.
Excepciona-se a obrigatoriedade da regularização de depósitos a discriminar:
- quando da impossibilidade da individualização dos depósitos em virtude da inexistência de dados cadastrais, devidamente formalizada por meio
de publicação de edital de convocação dos empregados da época, em jornal de grande circulação local;
- em caso de valores de depósitos a individualizar de até R$ 10,00 - atualizados, com base na Resolução do Conselho Curador do FGTS no. 318,
de 31/08/1999.
MOTIVO
- Pagamento ao trabalhador, pelo empregador, da indenização relativa ao tempo de serviço em que permaneceu na condição de não optante,
nos termos da transação homologada pela autoridade competente, durante a vigência do contrato de trabalho do trabalhador, conforme art. 6o do
Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto no 99.684/1990; ou
- Recolhimento, pelo empregador, na conta optante do trabalhador, do valor correspondente à indenização referente ao tempo de serviço não
optante, anterior a 05.10.1988, efetuado durante a vigência do contrato de trabalho do trabalhador, conforme art. 73 do Regulamento Consolidado
do FGTS; ou
- Rescisão do contrato de trabalho, por motivo de acordo, com pagamento de indenização.
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
- Declaração de opção pelo regime do FGTS, se esta foi realizada antes de 05.10.1988, e apresentação de:
a) Termo de Transação do tempo de serviço, homologado pela autoridade competente; ou
b) Guia de Recolhimento (GR) e Relação de Empregados (RE) ou Guia de Recolhimento do FGTS (GRE) ou Guia de Recolhimento do FGTS e
Informações à Previdência Social (GFIP), para recolhimento ocorrido a partir de fev/1999, comprovando o recolhimento em conta optante do
trabalhador; ou
c) Rescisão Contratual ou TRCT (para as rescisões de contrato de trabalho efetuadas até 31.01.2013) ou THRCT ou TQRCT, homologado na forma
do art. 477 da CLT (para as rescisões formalizadas até 10.11.2017), em que conste, em destaque, o pagamento da parcela correspondente à
indenização, referente ao tempo de serviço trabalhado na condição de não optante.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
27 Empregador - Identificação do empregador; e
- Documento de identificação do representante legal do empregador.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível na conta vinculada, individualizada em nome do trabalhador, referente ao período trabalhado na condição de não optante.
OBSERVAÇÃO
O valor do saque será, obrigatoriamente, creditado em conta bancária de titularidade do empregador e por ele formalmente indicada por ocasião
da solicitação do saque.
A liberação do saque só será efetivada em favor dos empregadores que cumprirem os seguintes requisitos:
- não possuir saldos de depósitos a discriminar no cadastro do FGTS, devedores ou credores;
- estar em situação regular nos empréstimos lastreados com recursos do FGTS, em âmbito nacional.
É aplicado o instituto da compensação automática quando o empregador fizer jus ao saque de valores e possuir, ao mesmo tempo, débitos iden-
tificados junto ao FGTS.
O empregador deve promover a individualização dos débitos quitados, no caso destes se referirem aos valores de Depósito/JAM, não efetivados
aos trabalhadores em época própria.
Excepciona-se a obrigatoriedade da regularização de depósitos a discriminar:
- quando da impossibilidade da individualização dos depósitos em virtude da inexistência de dados cadastrais, devidamente formalizada por meio
de publicação de edital de convocação dos empregados da época, em jornal de grande circulação local;
- em caso de valores de depósitos a individualizar de até R$ 10,00 - atualizados, com base na Resolução do Conselho Curador do FGTS no 318,
de 31.08.1999.

(Continua)

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 27


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)
Código de saque Beneficiários Especificação da movimentação
MOTIVO
- Ter o titular da conta vinculada idade igual ou superior a 70 anos.
DOCUMENTO DE COMPROVAÇÃO
- Documento que comprove a idade mínima de 70 anos do trabalhador, diretor não empregado ou trabalhador avulso.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Trabalhador, diretor - Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
70 não empregado ou - CTPS, na hipótese de saque de trabalhador; ou
trabalhador avulso - Ata da assembleia que deliberou pela nomeação do diretor não empregado; cópia do contrato social registrado no Cartório de Registro de Títulos
e Documentos ou na Junta Comercial, ou ato próprio da autoridade competente publicado em Diário Oficial. Os documentos devem ser apresenta-
dos em via original e cópia, para confronto e autenticação no ato do recebimento, ou por meio de cópia autenticada; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep; ou
- Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/Pasep.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível em todas as contas vinculadas do titular.
MOTIVO
- Ser portador ou possuir dependente portador do vírus HIV - Sida/Aids.
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
- Atestado médico fornecido pelo profissional que acompanha o tratamento do paciente, onde conste o nome da doença ou o código da Classifi-
cação Internacional de Doenças - CID respectivo, CRM ou RMS e assinatura, sobre carimbo, do médico; e
- Documento hábil que comprove a relação de dependência, no caso de dependente do titular da conta acometido pela doença.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- CTPS, na hipótese de saque de trabalhador; ou
- Ata da assembleia que deliberou pela nomeação do diretor não empregado; cópia do contrato social registrado no Cartório de Registro de Títulos
e Documentos ou na Junta Comercial, ou ato próprio da autoridade competente publicado em Diário Oficial. Os documentos devem ser apresenta-
Trabalhador, diretor dos em via original e cópia, para confronto e autenticação no ato do recebimento, ou por meio de cópia autenticada; e
80 não empregado ou - Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
trabalhador avulso - Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep/NIT; ou
- Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/Pasep.
OBSERVAÇÃO
- No caso de pedido decorrente de doença que acometeu o dependente do trabalhador, o código de saque deve ser acrescido da letra D;
- No caso de pedido decorrente de doença que acometeu o próprio trabalhador, o código de saque deve ser acrescido da letra T;
- Por força de liminar concedida pela 11a Vara Federal de Porto Alegre - Ação Civil Pública no 2001.71.00.030578-6, os trabalhadores estão dispen-
sados da apresentação do laudo ou exame laboratorial específico;
- Nos casos de reincidência de saque dessa espécie pelo mesmo titular e/ou em relação ao mesmo dependente, admitir-se-á a apresentação de
cópia do atestado médico apresentado por ocasião do primeiro saque.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível em todas as contas vinculadas do titular.
MOTIVO
- Estar acometido ou possuir dependente acometido de neoplasia maligna (câncer).
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
- Atestado médico com validade não superior a 30 dias, contados de sua expedição, firmado com assinatura sobre carimbo e CRM ou RMS do mé-
dico responsável pelo tratamento, contendo diagnóstico no qual relate as patologias ou enfermidades que molestam o paciente, o estágio clínico
atual da doença como sintomático. Na data da solicitação do saque, se o paciente estiver acometido de neoplasia maligna, no atestado médico
deve constar, expressamente: “Paciente sintomático para a patologia classificada sob o CID ________”; ou “Paciente acometido de neoplasia ma-
ligna, em razão da patologia classificada sob o CID ________”; ou “Paciente acometido de neoplasia maligna nos termos da Lei no 8.922/1994”, ou
“Paciente acometido de neoplasia maligna nos termos do Decreto no 5.860/2006”; e
- Laudo do exame histopatológico ou anatomopatológico que serviu de base para a elaboração do atestado médico; e
- Documento hábil que comprove a relação de dependência, no caso de estar o dependente do titular da conta acometido pela doença.
Trabalhador, diretor
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
81 não empregado ou
- CTPS, na hipótese de saque de trabalhador; ou
trabalhador avulso
- Ata da assembleia que deliberou pela nomeação do diretor não empregado; cópia do contrato social registrado no Cartório de Registro de Títulos
e Documentos ou na Junta Comercial, ou ato próprio da autoridade competente publicado em Diário Oficial. Os documentos devem ser apresenta-
dos em via original e cópia, para confronto e autenticação no ato do recebimento, ou por meio de cópia autenticada; e
- Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/PASEP/NIT; ou
- Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/Pasep.
OBSERVAÇÃO
- No caso de pedido decorrente de doença que acometeu o dependente do trabalhador, o código de saque deve ser acrescido da letra D.
- No caso de pedido decorrente de doença que acometeu o próprio trabalhador, o código de saque deve ser acrescido da letra T.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível nas contas vinculadas do titular, enquanto estiver acometido pela moléstia.
MOTIVO
- Estar o trabalhador ou qualquer de seus dependentes em estágio terminal de vida, em razão de doença grave.
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
- Atestado contendo diagnóstico médico, claramente descritivo que, em face dos sintomas e do histórico patológico, caracterize estágio terminal
de vida, em razão de doença grave consignada no Código Internacional de Doenças (CID), que tenha acometido o titular da conta vinculada do
FGTS ou seu dependente, assinatura e carimbo com o nome/CRM ou RMS do médico que assiste o paciente, indicando expressamente: “Paciente
em estagio terminal de vida, em razão da patologia classificada sob o CID ________”; e
- Documento hábil que comprove a relação de dependência, no caso de ser o dependente do titular da conta o paciente.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Trabalhador, diretor
- CTPS, na hipótese de saque de trabalhador; ou
82 não empregado ou
- Ata da assembleia que deliberou pela nomeação do diretor não empregado; cópia do contrato social registrado no Cartório de Registro de Títulos
trabalhador avulso.
e Documentos ou na Junta Comercial, ou ato próprio da autoridade competente publicado em Diário Oficial. Os documentos devem ser apresenta-
dos em via original e cópia, para confronto e autenticação no ato do recebimento, ou por meio de cópia autenticada; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep/NIT; ou
- Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/Pasep.
OBSERVAÇÃO
- No caso de pedido decorrente de doença que acometeu o dependente do trabalhador, o código de saque deve ser acrescido da letra D.
- No caso de pedido decorrente de doença que acometeu o próprio trabalhador, o código de saque deve ser acrescido da letra T.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível nas contas vinculadas do titular.

(Continua)

28 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)
Código de saque Beneficiários Especificação da movimentação
MOTIVO
Aquisição de órtese ou prótese para promoção de acessibilidade e de inclusão social do trabalhador com deficiência de natureza física ou sen-
sorial de longo prazo
Trabalhador ou diretor DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
não empregado com - Laudo médico que ateste a condição de pessoa com deficiência, a espécie e o grau ou o nível da deficiência, com expressa menção corres-
deficiência de longo pondente à Classificação Internacional de Doenças, e prescrição médica que indique a necessidade de órtese ou prótese para a promoção da
prazo de natureza acessibilidade e da inclusão social do trabalhador com deficiência, emitido por médico devidamente identificado por seu registro profissional, em
física ou sensorial. conformidade com as normas dos Conselhos Federal e Regional de Medicina, com data de emissão não superior a 2 anos, emitido eletronicamente
Para efeito da movi- pelo médico responsável através da página www.conectividadesocial.caixa.gov.br/medicos ou preenchido no formulário disponível para download
mentação da conta no sítio da Caixa, para situações excepcionais, quando o médico não tenha acesso à internet durante o atendimento ao trabalhador com deficiên-
vinculada considera- cia, contendo assinatura sobre carimbo e CRM ou RMS do médico e do trabalhador que está solicitando o saque.
-se: O preenchimento manual do formulário padrão do Laudo Médico disponível no site da Caixa deve ocorrer em situações excepcionais , exclusiva-
a) trabalhador com mente quando o médico não tenha acesso à internet durante o atendimento ao trabalhador com deficiência.
deficiência - aquele
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
que tem impedimento
- Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
de longo prazo de
- CTPS na hipótese de saque de trabalhador; ou
natureza física ou
- Ata da assembléia que deliberou pela nomeação do diretor não empregado; cópia do Contrato Social registrado no Cartório de Registro de Títulos
sensorial; e
e Documentos ou na Junta Comercial, ou ato próprio da autoridade competente publicado em Diário Oficial. Os documentos devem ser apresenta-
b) impedimento de
dos em via original e cópia, para confronto e autenticação no ato do recebimento, ou por meio de cópia autenticada; e
longo prazo - aquele
- Cartão do Cidadão ou Cartão de Inscrição PIS/PASEP/NIT; ou
que produza efeitos
- Inscrição de Contribuinte Individual junto ao INSS para o doméstico não inscrito no PIS/PASEP.
pelo prazo mínimo de
83 dois anos e que, em INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
interação com uma ou O titular da conta vinculada que solicitar o saque para aquisição de órtese e prótese deve aguardar interstício mínimo de 2 anos, a contar da data
mais barreiras, possa do débito, para nova utilização por este código de saque.
obstruir a participação A prescrição da Órtese/Prótese deve observar os parâmetros do SUS, transcritos na tabela SIGTAP - Sistema de Gerenciamento da Tabela de
plena e efetiva do Procedimentos, Medicamentos e OPM - disponível em http://sigtap.datasus.gov.br.
trabalhador na socie- Para fins de movimentação da conta vinculada FGTS, o grupo, o subgrupo de procedimento e a forma de organização que dão direito ao saque são:
dade em igualdade Grupo: 07 - Órteses, próteses e materiais especiais
de condições com as Sub-Grupo: 01 - Órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico
demais pessoas”; e Forma de Organização:
c) considera-se pes- 01 OPM auxiliares de locomoção
soa com deficiência 02 OPM ortopédicas
de longo prazo para 03 OPM auditivas
efeito da movimenta- 04 OPM oftalmológicas
ção da conta vincula- Nos termos do inciso XI do § 4o do art. 18 da Lei no 13.146/2015, o Sistema Único de Saúde-SUS fornece gratuitamente órtese e prótese às pessoas
da para aquisição de com deficiência. Ao trabalhador com deficiência física ou sensorial de longo prazo é permitido movimentar a conta vinculada do FGTS, nos termos
órtese ou prótese, o deste Manual, para aquisição de órtese e prótese exclusivamente nos casos em que estas não tenham sido fornecidas pelo SUS, custeadas ou
estabelecido no art. reembolsadas por planos de saúde, adquiridas com recursos provenientes de quaisquer outras fontes ou obtidas gratuitamente por doação, co-
4o, incisos I, II e III do modato, permissão de uso ou outra forma.
Decreto Liberações indevidas do FGTS decorrentes de declarações falsas do médico e/ou do trabalhador serão comunicadas às autoridades competentes
no 3.298/1999. e responderão os responsáveis por eventuais danos ao FGTS nas esferas penal, civil e trabalhista.
VALOR DO SAQUE
- O valor do saque será o valor da órtese ou prótese, constante na Tabela de Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção
- OPM do Sistema Único de Saúde, limitado ao saldo disponível na conta vinculada do trabalhador para cada saque.
MOTIVO
- Permanência do titular da conta, por 3 anos ininterruptos, fora do regime do FGTS, para os contratos de trabalho extintos a partir de 14.07.1990,
inclusive.
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
- CTPS comprovando o desligamento da empresa e a inexistência de vínculo ao regime do FGTS por, no mínimo, 3 anos ininterruptos; ou
- CTPS onde conste o contrato de trabalho e a anotação da mudança de regime trabalhista, publicada em Diário Oficial, e a inexistência de vínculo
ao regime do FGTS por, no mínimo, 3 anos ininterruptos; ou
- Ata da assembleia que deliberou pela nomeação do diretor não empregado e comprovando o desligamento há, no mínimo, 3 anos, a partir de
14.07.1990, inclusive. Os documentos devem ser apresentados em via original e cópia, para confronto e autenticação no ato do recebimento, ou
por meio de cópia autenticada; ou
- Declaração da sociedade anônima deliberando pela suspensão definitiva do recolhimento do FGTS para os diretores não empregados, ocorrida
Trabalhador ou diretor há, no mínimo, 3 anos, a partir de 14.07.1990, inclusive; ou
86
não empregado - Cópia do contrato social registrado no Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou na Junta Comercial, ou ato próprio da autoridade compe-
tente publicado em Diário Oficial, comprovando o desligamento há, no mínimo, 3 anos, a partir de 14.07.1990, inclusive.
OBSERVAÇÃO
- Cumprido o prazo fora do regime do FGTS, a solicitação de saque poderá ser apresentada a partir do mês de aniversário do titular.
- Uma vez adquirido o direito, este poderá ser exercido mesmo que o titular venha firmar novo contrato de trabalho sob o regime do FGTS.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep/NIT; ou
- Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/Pasep.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível nas contas vinculadas do titular que tenha cumprido o interstício de 3 anos fora do regime do FGTS.
MOTIVO
- Conta vinculada com contrato de trabalho extinto até 31.12.2015, nos termos da Lei no 13.446/2017, de trabalhadores ou diretores não emprega-
dos que comprovem impossibilidade de comparecimento pessoal para solicitação de movimentação dos valores de suas contas inativas FGTS no
período de 10.07.2017 até 31.07.2017, por motivo de:
a) grave moléstia que impeça o comparecimento do titular da conta vinculada em uma agência da CAIXA;
Trabalhador ou diretor b) cumprimento de pena ou prisão administrativa restritiva de liberdade.
não empregado que DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
comprove a impos- - atestado médico, nos casos de grave moléstia, que justifique a impossibilidade do trabalhador ou diretor não empregado comparecer em uma
sibilidade de com- unidade da CAIXA para realizar a movimentação de sua conta vinculada no período de 10.07.2017 a 31.07.2017; ou
parecimento pessoal - certidão emitida pela Vara de Execução Penal, Vara de Execução Criminal ou Juízo responsável que decretou a prisão, ou ainda, expedida pela
para solicitação da autoridade da unidade prisional que o custodiou, nos casos de cumprimento de pena ou prisão administrativa restritiva de liberdade, que comprove
movimentação dos a impossibilidade do trabalhador comparecer em uma unidade da CAIXA para realizar a movimentação de sua conta vinculada no período de
87 valores das contas 10.07.2017 a 31.07.2017; e
inativas FGTS no - CTPS com registro de extinção do contrato de trabalho cuja conta vinculada está sendo objeto de saque; ou
período de 10.07.2017 - TRCT, THRCT ou TQRCT com registro de extinção do contrato de trabalho cuja conta vinculada está sendo objeto de saque; ou
até 31.07.2017, nos - Comprovante do afastamento do trabalhador, quando não constante da CTPS/TRCT/THRCT/TQRCT; ou
termos do Decreto - Ata da assembleia que deliberou pela nomeação do diretor não empregado e comprovando o desligamento até 31.12.2015, inclusive; ou
no 9.108/2017 (vi- - Declaração da sociedade anônima deliberando pela suspensão definitiva do recolhimento do FGTS para os diretores não empregados, ocorrida
gência: 01.08.2017 a até 31.12.2015, inclusive; ou
31.12.2018) - Cópia do contrato social registrado no Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou na Junta Comercial, ou ato próprio da autoridade compe-
tente publicado em Diário Oficial, comprovando o desligamento até 31.12.2015, inclusive; ou
- Comprovação de que a conta do FGTS está vinculada a um contrato de trabalho extinto até 31.12.2015 (registrada no cadastro do FGTS por
motivo de rescisão do contrato de trabalho por justa causa, demissão a pedido do trabalhador ou outros motivos de extinção do contrato de tra-
balho), acompanhada do comprovante do vínculo de trabalho, para pagamento realizado conforme cronograma de que trata o § 22 do art. 20 da
Lei no 8.036/1990.
(Continua)

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 29


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)
Código de saque Beneficiários Especificação da movimentação
Trabalhador ou diretor DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
não empregado que - Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
comprove a impossibi- - Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep/NIT; ou
lidade de compareci- - Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/Pasep.
mento pessoal para so-
licitação da movimen-
tação dos valores das
87
contas inativas FGTS no
período de 10.07.2017 VALOR DO SAQUE
até 31.07.2017, nos - Saldo disponível nas contas vinculadas do titular que satisfaçam os requisitos.
termos do Decreto
no 9.108/2017 (vi-
gência: 01.08.2017 a
31.12.2018)
MOTIVO
- Permanência da conta vinculada sem crédito de depósito, por 3 anos ininterruptos, cujo afastamento do titular tenha ocorrido até 13.07.1990,
inclusive.
DOCUMENTOS DE COMPROVAÇÃO
- CTPS onde conste o contrato de trabalho cuja conta vinculada está sendo objeto de saque; ou
- Comprovante do afastamento do trabalhador, quando não constante da CTPS; ou
- Ata da assembleia que deliberou pela nomeação do diretor não empregado e comprovando o desligamento até 13.07.1990, inclusive. Os docu-
mentos devem ser apresentados em via original e cópia, para confronto e autenticação no ato do recebimento, ou por meio de cópia autenticada; ou
- Declaração da sociedade anônima deliberando pela suspensão definitiva do recolhimento do FGTS para os diretores não empregados, ocorrida
Trabalhador ou diretor há, no mínimo, 3 anos, até 13.07.1990, inclusive; ou
87N - Cópia do contrato social registrado no Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou na Junta Comercial, ou ato próprio da autoridade compe-
não empregado
tente publicado em Diário Oficial, comprovando o desligamento até 13.07.1990, inclusive.
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
- Documento de identificação do trabalhador ou diretor não empregado; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep/NIT; ou
- Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/Pasep.
OBSERVAÇÃO
- Código de saque deve ser acrescido da letra N.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível nas contas vinculadas do titular que satisfaçam os requisitos.
MOTIVO
- Determinação judicial.
DOCUMENTO DE COMPROVAÇÃO
- Ordem judicial.
Pessoa indicada pelo DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
88
juiz - Documento de identificação do solicitante; e
- Cartão do cidadão ou cartão de inscrição no PIS/Pasep/NIT do titular; ou
- Inscrição de contribuinte individual junto ao INSS para o doméstico não cadastrado no PIS/Pasep.
VALOR DO SAQUE
- Valor ou percentual indicado na ordem judicial, limitado ao saldo disponível na conta vinculada.
MOTIVO
- Utilização do FGTS para aquisição de moradia própria, imóvel residencial concluído.
CONDIÇÕES BÁSICAS
- Contar o trabalhador com o mínimo de 3 anos, considerando todos os períodos de trabalho sob o regime do FGTS;
- Não ser proprietário, cessionário, usufrutuário, comprador ou promitente comprador de outro imóvel residencial, concluído ou em construção:
a) financiado pelo SFH em qualquer parte do território nacional; ou
b) no município onde exerça sua ocupação principal, nos municípios limítrofes e integrantes da mesma região metropolitana; e
c) no atual município de residência.
Trabalhador, diretor
- Não ser detentor de fração ideal de imóvel superior a 40%; e
91 não empregado ou tra-
- Ser a operação passível de financiamento no SFH.
balhador avulso
OBSERVAÇÃO
- As condições gerais ou específicas, devidamente enquadradas nas normas pertinentes ao SFH, são obtidas junto aos agentes financeiros.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível nas contas vinculadas do trabalhador, desde que o valor do FGTS, acrescido da parcela financiada, quando houver, não exceda
ao menor dos seguintes valores:
a) limite máximo do valor de avaliação do imóvel estabelecido para as operações no SFH; ou
b) da avaliação feita pelo agente financeiro; ou
c) de compra e venda.
MOTIVO
- Utilização do FGTS para amortização extraordinária do saldo devedor decorrente de financiamento concedido pelo SFH, obtido pelo titular na
aquisição de moradia própria.
CONDIÇÕES BÁSICAS
Trabalhador, diretor - Contar o trabalhador com o mínimo de 3 anos, considerando todos os períodos de trabalho sob o regime do FGTS; e
92 não empregado ou tra- - Estar em dia com o pagamento das prestações do financiamento; e
balhador avulso - Contar com o interstício mínimo de 2 anos da movimentação anterior, quando se tratar de nova utilização para amortizar/liquidar saldo devedor.
OBSERVAÇÃO
- As condições gerais ou específicas, devidamente enquadradas nas normas pertinentes ao SFH, são obtidas junto aos agentes financeiros.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível nas contas vinculadas do trabalhador, limitado ao saldo devedor atualizado do financiamento.
MOTIVO
- Utilização do FGTS para abatimento das prestações decorrentes de financiamento concedido pelo SFH.
CONDIÇÕES BÁSICAS
- Contar o trabalhador com o mínimo de 3 anos, considerando todos os períodos de trabalho sob o regime do FGTS; e
Trabalhador, diretor
- Não pode o mutuário contar com mais de 3 prestações em atraso.
93 não empregado ou tra-
OBSERVAÇÃO
balhador avulso
- As condições gerais ou específicas, devidamente enquadradas nas normas pertinentes ao SFH, são obtidas junto aos agentes financeiros.
- A solicitação de utilização do FGTS poderá ser formalizada para utilização em 12 prestações mensais.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível nas contas vinculadas do trabalhador, limitado a 80% do valor das prestações a serem abatidas.
MOTIVO
- Utilização do FGTS para aplicação em Fundos Mútuos de Privatização.
CONDIÇÕES BÁSICAS
- Formalização de pedido de aplicação junto ao administrador do Fundo Mútuo de Privatização FMP-FGTS ou do Clube de Investimento CI-FGTS; e
- Apresentação de extrato da conta vinculada que pretenda utilizar em FMP-FGTS, junto à administradora do FMP-FGTS ou CI-FGTS, e de do-
Trabalhador, diretor
cumentação de identificação.
94 não empregado ou tra-
balhador avulso VALOR DO SAQUE
- Até 50% do saldo disponível, de todas as contas vinculadas do titular, já consideradas as eventuais utilizações anteriores em FMP.
Nota
A Circular Caixa no 526/2010 estabelece procedimentos operacionais para a utilização de recursos do FGTS por parte do trabalhador, de forma
individual, na subscrição de ações, em aumento de capital social de sociedades controladas pela União, nas quais o Fundo Mútuo de Privatização,
de que trata o inciso XII do art. 20 da Lei no 8.036/1990, detenha participação acionária, observado o que estabelece a Lei no 12.276/2010.
(Continua)

30 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

(Continuação)
Código de saque Beneficiários Especificação da movimentação
MOTIVO
- Utilização do FGTS para pagamento das parcelas de recursos próprios de imóvel residencial em fase de construção vinculado a programas de
financiamento ou de autofinanciamento.
CONDIÇÕES BÁSICAS
- Contar o trabalhador com o mínimo de 3 anos, considerando todos os períodos de trabalho, sob o regime do FGTS; e
- Não ser proprietário, cessionário, usufrutuário, comprador ou promitente comprador de outro imóvel residencial, concluído ou em construção:
a) financiado pelo SFH em qualquer parte do território nacional; e/ou
b) no município onde exerça sua ocupação principal, nos municípios limítrofes e integrantes da mesma região metropolitana; e
c) no atual município de residência.
Trabalhador, diretor
- Não ser detentor de fração ideal de imóvel superior a 40%; e
95 não empregado ou tra-
- Ser a operação financiável pelo SFH.
balhador avulso
OBSERVAÇÃO
- As condições gerais ou específicas, devidamente enquadradas nas normas pertinentes ao SFH, são obtidas junto aos agentes financeiros.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível nas contas vinculadas do trabalhador, desde que o valor do FGTS, acrescido da parcela financiada, quando houver, não exceda
ao menor dos seguintes valores:
a) limite máximo do valor de avaliação do imóvel estabelecido para as operações no SFH; ou
b) da avaliação feita pelo agente financeiro; ou
c) de compra e venda ou custo total da obra; ou
d) somatório dos valores das etapas do cronograma físico-financeiro a realizar.
MOTIVO
- Utilização do FGTS para liquidação do saldo devedor decorrente de financiamento concedido pelo SFH, obtido pelo titular na aquisição de
moradia própria.
CONDIÇÕES BÁSICAS
Trabalhador, diretor
- Contar o trabalhador com o mínimo de 3 anos, considerando todos os períodos de trabalho sob o regime do FGTS; e
96 não empregado ou tra-
- Contar com o interstício mínimo de 2 anos da movimentação anterior, quando se tratar de nova utilização para amortizar/liquidar saldo devedor.
balhador avulso
OBSERVAÇÃO
- As condições gerais ou específicas, devidamente enquadradas nas normas pertinentes ao SFH, são obtidas junto aos agentes financeiros.
VALOR DO SAQUE
- Saldo disponível nas contas vinculadas do trabalhador limitado ao saldo devedor atualizado do financiamento.

2. FORMULÁRIO DE RESCISÃO CONTRATUAL A Lei no 13.467, publicada em 13.07.2017, que tra-


ta da Modernização Trabalhista, estabelece que o sa-
Para as rescisões de contrato de trabalho formalizadas
até 10.11.2017, é devido: que do FGTS, para as rescisões formalizadas a partir de
11.11.2017, passa a ser feito mediante apresentação da
a) o Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho CTPS acompanhada da informação prestada pelo empre-
(TRCT), formulário aprovado pela Por-taria MTE gador da rescisão do contrato de trabalho e não será mais
no 1.621/2010, utilizado para rescisões de contratos necessária a apresentação dos formulários TRCT,TQRCT
de trabalho efetuadas até 31.01.2013, prazo prorro-
ou THRCT.
gado pela Portaria MTE no 1.815/2012; ou
b) o
 Termo de Homologação da Rescisão de Contrato de 3. COMUNICAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO POR MEIO
Trabalho (THRCT) ou o Ter-mo.de Quitação da Res- ELETRÔNICO
cisão de Contrato de Trabalho (TQRCT), aprovados
pela Por-taria MTE no 1.057/2012, utilizados nas res- Com a publicação da Lei no 13.467, de 13.07.2017,
cisões de contratos realizadas a partir de 1o.02.2013. na extinção do contrato do trabalho, o empregador deve
proceder à anotação na CTPS e comunicar a dispensa aos
Referidos formulários são os instrumentos de quitação órgãos competentes.
das verbas rescisórias, utilizados para o saque da conta
vinculada do FGTS, nas hipóteses que exijam rescisão/ex- Para os códigos de saque 01, 02, 03, 04 ou 07, o em-
tinção do contrato de trabalho, devendo ser apresentados pregador deve comunicar a movimentação dos trabalha-
em via original. dores pela Internet, por meio do canal eletrônico de rela-
cionamento Conectividade Social, utilizando-se de certifi-
O TRCT, o THRCT e o TQRCT devem, obrigatoriamen- cação eletrônica.
te, ser assinados:
Compete ao usuário do Conectividade Social, ao se
a) pelo empregador/preposto, devidamente habilitado,
valer do canal, anotar e fornecer ao trabalhador a chave de
no campo “Carimbo e assinatura do empregador ou
identificação por este gerada, para fins de saque do FGTS.
preposto” do formulário, não sendo permitida a as-
sinatura sobre folha carbono; Para as rescisões de contrato de trabalho formaliza-
b) pelo trabalhador, no campo “Assinatura do Traba- das até 10.11.2017, o registro da homologação da rescisão
lhador”, não sendo permitida a assi-natura sobre contratual por meio do Conectividade Social não altera ou
folha carbono. substitui os procedimentos previstos pela CLT.

O recibo de quitação de rescisão de contrato de traba- A comunicação de movimentação do trabalhador por


lho, o TRCT, o THRCT ou o TQRCT somente serão válidos meio da Internet não o isenta da apresentação dos docu-
quando formalizados de acordo com a legislação vigente, mentos necessários à liberação dos valores do FGTS, nos
notadamente quanto à respectiva homologação. termos da legislação vigente.

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 31


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

Para os códigos de saque 01, 03,ou 04, quando o valor b) comprovante de pagamento de conta de água,
a receber for igual ou menor que R$ 3.000,00, é facultado gás, luz ou telefone para demonstrar endereço em
ao trabalhador dirigir-se à casa lotérica ou ao correspon- comum.
dente Caixa Aqui, desde que tenha o cartão do cidadão
e senha válidos. Para valor a receber igual ou menor que 5. USO DE INSTRUMENTO DE PROCURAÇÃO
R$ 1.500,00, é permitido ao trabalhador, com senha cida-
dão, realizar o saque nos terminais de autoatendimento da Não é admissível a representação mediante instrumen-
Caixa. to de procuração, público ou particular, no pedido de mo-
vimentação e no pagamento do saldo da conta vinculada
Para o código de saque 02 e 07 de qualquer valor e do FGTS para as modalidades previstas nos incisos I, II, III,
para os códigos de saque a 01, 03 e 04 de valor a ser rece- VIII, IX e X do art. 20 da Lei no 8.036/1990, com as altera-
bido maior que R$ 3.000,00, permanece a exigência de ser ções introduzidas em legislação posterior.
apresentada a documentação comprobatória do saque ao
atendente da Caixa. Os citados incisos referem-se aos códigos de saque
01, 02, 03, 05, 05A, 07, 86, 87N, 04 e 06.
A faculdade de outorga da procuração eletrônica pelo
empregador, na forma estabelecida para uso do canal Para esses códigos de saque, é admitida a repre-
eletrônico de relacionamento Conectividade Social, não sentação por instrumento público de procuração, desde
o exime da responsabilidade civil e penal, respondendo que este contenha poderes específicos para este fim, nos
o outorgante, solidariamente com o outorgado, por toda e casos de grave moléstia, comprovada por perícia médica
qualquer informação prestada via Internet, bem como pelo relatada em laudo, no qual conste a incapacidade de loco-
uso indevido da aplicação. moção do titular da conta vinculada do FGTS.
O empregador, a entidade homologadora ou a auto-
ridade competente são responsáveis por toda e qualquer Para os demais códigos de saque, é admissível a re-
presentação mediante instrumento de procuração, público
informação prestada via Internet, bem como pelos efeitos
ou particular, no pedido de movimentação e no pagamento
decorrentes desta e pelo uso indevido do aplicativo.
do saldo da conta vinculada do FGTS, independente do
tipo da conta vinculada, desde que contenha poderes es-
4. 
COMPROVAÇÃO DOS DEPENDENTES PARA
pecíficos para este fim.
SAQUE DO FGTS
Dependente Documentação comprobatória exigida Para que o instrumento de procuração particular seja
Cônjuge - Certidão de casamento válido, a assinatura do outorgante deve ser reconhecida
Companheiro, inclusive do mesmo - Escritura pública de declaração de em cartório.
sexo união estável realizada em Cartório; e
- Prova de coabitação.
6. PAGAMENTO DO FGTS NO EXTERIOR - JAPÃO,
Filho ou enteado menor de 21 - Filho menor de 21 anos: certidão de nas-
anos ou com idade até 24 anos ou cimento ou documento de identidade; ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, CANADÁ,
absolutamente incapaz - Enteado menor de 21 anos: certidão EUROPA E AMÉRICA DO SUL
judicial de guarda, tutela ou curatela e
certidão de nascimento ou documento de O titular da conta vinculada residente no Japão, nos
identidade; Estados Unidos ou na Europa, que atender aos motivos do
- Filho com idade entre 22 e 24 anos: do- código de saque 01, 04, 05, 86 e 87N, poderá solicitar a
cumento de identidade e comprovante de
movimentação de sua conta vinculada FGTS em uma re-
que está cursando ensino superior ou es-
cola técnica de segundo grau; presentação consular do Brasil naquele país, observadas
- Enteado com idade entre 22 e 24 anos: as condições constantes deste texto.
certidão judicial de guarda, tutela ou
curatela, documento de identidade e O trabalhador preenche e assina o formulário “So-
comprovante de que está cursando ensi- licitação de Saque FGTS”, disponível no endereço
no superior ou escola técnica de segundo
grau;
www.caixa.gov.br ou www.fgts.gov.br, e o apresenta junto
- Termo de curatela para o filho ou ente- com a documentação necessária em uma das represen-
ado com idade superior a 21 anos, que tações diplomáticas do Brasil a seguir: Setor Consular
seja absolutamente incapaz. da Embaixada do Brasil em Berlim -- Alemanha; Consu-
Reconhecidos pela Previdência - Certidão/declaração emitida pelo INSS lado do Brasil em Frankfurt - Alemanha; Consulado do
Social ou órgão equivalente
Brasil em Munique - Alemanha; Setor Consular da Em-
Relacionados na declaração de - Declaração do IRPF do ano-base ime-
baixada do Brasil em Viena - Áustria; Consulado-Geral
IRPF diatamente anterior ao ano do pedido de
liberação da conta vinculada do FGTS do Brasil em Bruxelas - Bélgica; Consulado-Geral do
Brasil em Barcelona - Espanha; Consulado-Geral do Brasil
Como prova de coabitação são solicitados os seguin- em Madri - Espanha; Consulado-Geral do Brasil em
tes documentos: Atlanta - Estados Unidos; Consulado-Geral do Brasil em
a) cópia de certidão de nascimento de filho (só quan- Boston - Estados Unidos; Consulado-Geral do Brasil em
do e se havidos da união); ou Chicago - Estados Unidos; Consulado-Geral do Brasil em

32 TR Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018


Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Trabalhista

Hartford - Estados Unidos; Consulado-Geral do Brasil em No caso de não possuir conta bancária no Brasil, o
Houston - Estados Unidos; Consulado-Geral do Brasil trabalhador pode indicar alguém de sua confiança infor-
em Los Angeles - Estados Unidos; Consulado-Geral do mando os dados bancários deste para crédito do valor.
Brasil em Miami - Estados Unidos; Consulado-Geral do
Brasil em Nova York - Estados Unidos; Consulado-Geral O pagamento deverá ocorrer até 15 dias úteis após a
do Brasil em São Francisco - Estados Unidos; Consu- entrega da documentação, condicionada à certificação de
lado-Geral do Brasil em Washington - Estados Unidos; que as condições exigidas para a movimentação da conta
Consulado-Geral do Brasil em Paris - França; Consula- vinculada do FGTS foram atendidas.
do-Geral do Brasil em Roterdã - Holanda; Setor Consular
da Embaixada do Brasil em Dublin - Irlanda; Consula- 7. HABILITAÇÃO PARA USO DE PARTE DE SAQUE
do do Brasil em Milão - Itália; Consulado-Geral do Brasil FGTS EM GARANTIA DE EMPRÉSTIMO CON-
em Roma - Itália; Consulado-Geral do Brasil em Hama- SIGNADO
matsu - Japão; Consulado-Geral do Brasil em Nagoya
O trabalhador titular de conta vinculada do FGTS com
- Japão; Consulado-Geral do Brasil em Tokyo - Japão;
vínculo empregatício ativo poderá, nas operações de cré-
Consulado-Geral do Brasil em Faro - Portugal; Consu-
dito consignado, oferecer como garantia até 10% do saldo
lado-Geral do Brasil em Lisboa - Portugal; Consulado-
de sua conta vinculada do FGTS e até 100% do valor da
Geral do Brasil em Porto - Portugal; Consulado-Geral do
multa paga pelo empregador.
Brasil em Londres - Reino Unido; Consulado-Geral do
Brasil em Genebra - Suíça; Consulado-Geral do Brasil em O trabalhador interessado em utilizar parte dos saques
Zurique - Suíça; Consulado-Geral do Brasil em Buenos do FGTS, nas situações contidas na Lei no 13.313/2016,
Aires - Argentina; Consulado-Geral do Brasil em Córdoba como garantia em operação de empréstimo consignado,
- Argentina; Consulado-Geral do Brasil em Mendoza - deverá dirigir-se diretamente à Instituição Consignatária
Argentina; Consulado-Geral do Brasil em Montevidéu de sua preferência, que possuir convênio com o seu em-
- Uruguai; Consulado-Geral do Brasil em Assunção - pregador, para formalizar a autorização para a consulta
Paraguai; Vice-Consulado do Brasil em Concepción - de suas margens consignáveis ou, em sendo o caso, para
Paraguai; Vice-Consulado do Brasil em Encarnación - a reserva dos valores a serem requeridos pela Instituição
Paraguai; Embaixada do Brasil em La Paz - Bolívia; Consignatária por ele eleita.
Consulado-Geral do Brasil em Santa Cruz de La Sierra -
Bolívia; Consulado-Geral do Brasil em Cochabamba -
Bolívia; Embaixada do Brasil em Camberra - Austrália; 8. CONSÓRCIO DE IMÓVEL RESIDENCIAL
Embaixada do Brasil em Sidney - Austrália; Consulado- De acordo com a Lei no 12.058/2009, art. 11, foi acres-
Geral do Brasil em Montreal - Canadá; Embaixada do cido o § 21 ao art. 20 da Lei no 8.036/1990 para dispor
Brasil em Ottawa - Canadá; Consulado-Geral do Brasil que as movimentações da conta vinculada do trabalhador
em Toronto - Canadá; Consulado-Geral do Brasil em no FGTS para fins de pagamento de parte das prestações
Vancouver - Canadá; Embaixada do Brasil em Bogotá - decorrentes de financiamento habitacional concedido no
Colômbia; Embaixada do Brasil em Georgetown - Guiana; âmbito do SFH e para fins de liquidação ou amortização
Consultado-Geral do Brasil em Caiena - Guiana France- extraordinária do saldo devedor de financiamento imobiliá-
sa; Embaixada do Brasil em Paramaribo - Suriname; Con- rio, observadas as condições da legislação, serão estendi-
sulado-Geral do Brasil em Caracas - Venezuela; Consula- das aos contratos de participação de grupo de consórcio
do-Geral do Brasil em Ciudad Guayana - Venezuela; Vice- para aquisição de imóvel residencial, cujo bem já tenha
Consulado do Brasil em Puerto Ayacucho - Venezuela. sido adquirido pelo consorciado, na forma estabelecida na
Resolução CC/FGTS no 616/2009, com alteração dada pela
O pagamento será realizado por meio de crédito em Resolução CC/FGTS no 641/2010.
conta da Caixa ou de outro banco no Brasil que seja de
titularidade do trabalhador. ◙

Trabalhista e Previdenciário - Outubro/2018 TR 33


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de Obrigações e
Tabelas Práticas

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Índice TR 34

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