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1) Introdução:
O Ativo Imobilizado é representado pelos direitos que tenham por objeto bens corpóreos
mantidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para aluguel a terceiros
ou para fins administrativos; e que se espera sejam utilizados durante mais do que um período
de tempo. Regra geral, esses bens devem ser classificados e contabilizados no grupo do "Ativo
Não Circulante (ANC)", subgrupo "Ativo Imobilizado (AI)", do Balanço Patrimonial (BP) da
empresa. Entretanto, o Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), aprovado pelo Decreto
nº 3.000/1999, autoriza a dedução como despesa operacional, o custo de aquisição de bens de
valor irrelevante (ou de pequeno valor) que, por sua natureza, seriam classificados no "Ativo
Imobilizado (AI)", desde que atendidos alguns requisitos pré-estabelecidos, como valor unitário
e vida útil do bem.
O RIR/1999 ao autorizar essa dedução, teve em vista evitar o esforço administrativo de
registrar e controlar o bem imobilizado, bem como o conseqüente cálculo anual dos encargos
de depreciação ou amortização de bens que se revelam de valor irrelevante ante as
imobilizações da atividade explorada. Pelo que nos parece o custo do controle do bem e sua
conseqüente depreciação seria maior que os benefícios da depreciação dos mesmos.
Devido à importância do tema, veremos no presente Roteiro de Procedimentos qual é limite
máximo do valor unitário do bem, previsto na legislação do Imposto de Renda, para que ele
possa ser lançado diretamente como despesa operacional. Para tanto, utilizaremos como base
o artigo 301 do RIR/1999.
Base Legal: Art. 301 do RIR/1999 (UC: 23/03/15).
2) Conceitos:
(1) Esse valor começou a vigorar a partir das seguintes datas: (a) a contar de 01/01/2014, para as pessoas
jurídicas que optarem pela aplicação das disposições dos artigos 1º, 2º e 4º a 70 da Lei nº 12.973/2014 e; (b) a
partir de 01/01/2015, para as pessoas jurídicas que não optarem pelos artigos citados na letra "a". No período
de 01/01/1996 até a citadas datas, o referido valor era de R$ 326,61 (Trezentos e vinte e seis reais e sessenta e
um centavos).
(2) O prazo de 1 (um) ano é contado a partir da data de aquisição do bem, ainda que esse prazo termine em
exercício social subseqüente.
Base Legal: Art. 15 do Decreto-Lei nº 1.598/1977 (UC: 23/03/15); Art. 301 do RIR/1999 (UC: 23/03/15); PN
CST nº 100/1978 (UC: 23/03/15) e; PN CST nº 20/1980 (UC: 23/03/15).
(3) A 1ª Região Fiscal (RF) é formada pelos Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul,
além do Distrito Federal.
(4) A Decisão nº 94/1997 reafirmou ainda que os pratos utilizados por empresas que exploram serviços de
hotelaria se enquadram no conceito de louça a que se refere a Instrução Normativa SRF nº 122/1989,
admitindo-se, portanto, como despesa operacional, o valor de aquisição a eles correspondente.
8) Amortização ou Depreciação:
Referente à amortização ou depreciação, convém mencionar que são passíveis de seu cálculo
somente os bens registrados no subgrupo do "Ativo Imobilizado (AI)". Considerando que os
bens de valor irrelevante poderão ser lançados diretamente para resultado, não será possível
sua amortização ou depreciação nesta hipótese. Tratando-se de empresa optante pelo Lucro
Real e considerando que a imobilização do bem de valor irrelevante é opcional, a melhor
alternativa seria classificar o bem diretamente como despesa operacional, visto que sua
depreciação total seria exercida em vários anos.
Se pensarmos numa visão estritamente contábil, seria interessante imobilizar o bem, desta
forma, a empresa teria um Balanço mais fiel a realidade, facilitando em muito sua análise. No
entanto, a decisão depende de planejamento tributário, que leve em conta a forma de
tributação da empresa.
Nota Tax Contabilidade:
(5) Os prazos de vida útil admissíveis para fins de depreciação de bens, adquiridos novos, estão previstos
na Instrução Normativa SRF nº 162/1998, os quais podem ser consultados mediante acesso ao seguinte Roteiro
de Procedimentos: "Taxas de depreciação de bens do Ativo Imobilizado".