CASA BG

ARQUITETURA
 APRESENTAÇÃO
ESTE MEMORIAL TEM
COMO OBJETIVO PROJETO ARQUITETÔNICO II
APRESENTAR AOS Disciplina ministrada pelos professores:
LEITORES TODO O NOSSO Msc. André Falcão e Grazielly Silveira

PROCESSO CRIATIVO, projeto por:

DESDE A ESCOLHA DO ANNA GABRIELLE VASCONCELOS LIMA
LETICIA BARBOSA RAMOS
TERRENO ATÉ A LETÍCIA MONTENEGRO PEREIRA
LUANA ALMEIDA ARAUJO
CONCEPÇÃO PROJETUAL. VANESSA CYBELLE MENESES PINHO
 ODÚETNOC
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
PROJETO, LOCALIZAÇÃO E LIMITES

DADOS DO PROJETO
PERFIL DOS USUÁRIOS, PROGRAMA DE NECESSIDADES,
ANÁLISE DO ENTORNO E TAXAS

CONCEPÇÃO PROJETUAL
CONCEITO, PARTIDO, NORMAS ADOTADAS, SOLUÇÕES
TÉCNICO-CONSTRUTIVAS E ESTRATÉGIAS DE CONFORTO

SOLUÇÕES PROJETUAIS

FLUXOGRAMAS

VOLUMETRIA E MATERIAIS

REFERÊNCIAS
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
PROJETO

O PRESENTE MEMORIAL PROJETUAL TEM COMO OBJETIVO TORNAR APTOS OS ALUNOS DA

DISCIPLINA DE PROJETO ARQUITETÔNICO II, MINISTRADA PELOS PROFESSORES ANDRÉ
FALCÃO E GRAZIELLY SILVEIRA, DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO NO CENTRO
UNIVERSITÁRIO UNIFIP, A DESENVOLVEREM PROJETOS ARQUITETÔNICOS RESIDENCIAIS,
PRINCIPALMENTE DE PADRÃO ELEVADO.
ESTE DOCUMENTO CONTÉM UM CONJUNTO DE INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA A
PRODUÇÃO DO PROJETO ARQUITETÔNICO DE UMA RESIDÊNCIA DE ALTO PADRÃO. DENTRE AS
INFORMAÇÕES CONTIDAS ESTÃO A ANÁLISE DO TERRENO DESIGNADO PARA CONCEPÇÃO DO
PROJETO, PROGRAMA DE NECESSIDADES, QUE DEVE ATENDER AO PERFIL DOS USUÁRIOS,
NORMAS ADOTADAS E SOLUÇÕES TÉCNICO-CONSTRUTIVAS PARA VIABILIDADE DO PROJETO.
IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
ENDEREÇO DA OBRA

O PROJETO SITUA-SE NA INTERSEÇÃO

DAS RUAS PEREGRINO FILHO,
BENJAMIN CONSTANT E ANA LEITE
NÓBREGA DO BAIRRO BRASÍLIA, NA
CIDADE DE PATOS-PB (FIGURA 1).

LIMITES

NORTE: RUA PEREGRINO FILHO

LESTE: 2 LOTES: RESIDENCIAL E VAZIO
OESTE: RUA BENJAMIN CONSTANT
SUL: RUA ANA LEITE NÓBREGA
FIGURA 1: Mapa esquemático
DADOS DO PROJETO
PERFIL DOS USUÁRIOS
Ele, 42 anos, diretor de empresa de contabilidade, considera a casa como um refúgio do mundo
corporativo e ao mesmo tempo extensão dele, ou seja, tem preferência por espaço para descanso e
lugar confortável para realizar estender seu trabalho para casa. No seu tempo livre, gosta de
recepcionar amigos para algumas rodadas de jogos de mesa ou um churrasco ao ar livre. Devido à sua
carreira, adaptou-se aos tons monocromáticos e discretos, o que reflete em suas preferências para o
estilo da casa – cores mais discretas e volumetria mais polida.

Ela, 40 anos, biomédica, apreciadora da natureza, lugares amplos, tranquilos e que sugiram o conhecido
fugere urbem – expressão em latim que significa “fugir da cidade”. Assim como o marido, gosta de
recepcionar amigos e deseja um espaço integrado com a natureza para realizar tais recepções. Seu
estilo é bastante eclético, gosta de cores mais claras e comedidas, mas tem interesse por móveis mais
despojados, com diferentes tipos de acabamento – desde o polido clássico até o rústico e industrial.

A filha, 15 anos, estudante do ensino médio, aspirante à historiadora, coleciona moedas antigas. Em seu
tempo livre, gosta de jogar online, cozinhar, nadar e viajar com os amigos e familiares. Seu estilo é
bastante comedido, mas gosta de diferentes texturas e acabamentos, assim como a mãe tem
preferência pelos tons azuis e roxos.
DADOS DO PROJETO
PERFIL DOS USUÁRIOS
O filho, 10 anos, portador de autismo, frequenta uma escola integral e no seu tempo livre está envolvido
com atividades extracurriculares, como xadrez e vôlei. Ama desenho animado como Irmão do Jorel e
Gravity Falls. Além dos esportes, o filho gosta de acampar e colecionar miniaturas de carros. Tem
preferência pelas cores cinza, azul e laranja.

O casal recebe com frequência seus pais, que já são idosos e tem certa limitação para se
locomover. Em geral, os anciãos da família gostam de lugares confortáveis, tranquilos e
com vista para a natureza.
DADOS DO PROJETO
PROGRAMA DE NECESSIDADES

O PROGRAMA DE NECESSIDADES FOI ELABORADO VISANDO ABRANGER TODAS AS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS

DOS CLIENTES DENTRO NAS POSSIBILIDADES PROJETISTAS. É A PARTIR DELE QUE SE CONSEGUE ORGANIZAR A
CONTINUIDADE DO PROJETO, ESTABELECENDO AS PRIORIDADES DO USUÁRIO E CONCRETIZANDO-AS DE MANEIRA
ESQUEMÁTICA E PROVEITOSA.
TENDO ISSO EM MENTE, FOI ELABORADO AS SEGUINTES PRIORIDADES:

SEMIENTERRADO TÉRREO SUPERIOR ÁREA EXTERNA

Sala de estar
Sala de ginástica
Dependência de Sala de jantar Escritório
empregada (com WC) Suíte de hóspedes Sala de TV
Suíte para os pais idosos Sala de jogos Área gourmet
Garagem
Cozinha limpa Suíte master (+ closet) Terraço
Depósito
Cozinha suja Suíte da filha (+ closet)
Despensa Suíte do filho (+ closet)
Área de serviço
Lavabo
Lavabo da piscina
DADOS DO PROJETO
ANÁLISE DO TERRENO E ENTORNO

O PROJETO SITUA-SE NA INTERSEÇÃO DAS AVENIDAS PEREGRINO FILHO, BENJAMIN CONSTANT E RUA
ANA LEITE NÓBREGA DO BAIRRO BRASÍLIA, NA CIDADE DE PATOS-PB. OS LOTES DAS QUADRAS
PRÓXIMAS AO TERRENO SÃO MAJORITARIAMENTE RESIDENCIAIS (FIGURA 2) E DE 1 PAVIMENTO ACIMA
DO TÉRREO (FIGURA 3).

FIGURA 3: Mapa de gabarito

FIGURA 2: Mapa de usos

DADOS DO PROJETO
ANÁLISE DO TERRENO E ENTORNO

O TERRENO TEM O NORTE POSTO PRÓXIMO A UMA ROTATÓRIA ENTRE AS RUAS PEREGRINO FILHO E
BENJAMIN CONSTANT, O QUE GERA UM FLUXO DE VEÍCULOS ALTO (FIGURA 4). PRÓXIMO A ESSA
ROTATÓRIA HÁ UMA QUADRA EXCLUSIVAMENTE RESIDENCIAL (FIGURA 5) COM LOTES DE 1 PAVIMENTO
ACIMA DO TÉRREO (FIGURA 6).

FIGURA 6: Mapa de gabarito

FIGURA 5: Mapa de usos

FIGURA 4: Mapa com fluxo viário

DADOS DO PROJETO
ANÁLISE DO TERRENO E ENTORNO

À OESTE DO TERRENO, HÁ UMA QUADRA DE USO MISTO, ENTRE CENTROS DE SAÚDE EM GERAL,
ASSESSORIA DE PROJETOS E RESIDÊNCIAS (FIGURA 7). JÁ A QUADRA À NOROESTE DO TERRENO
COMPREENDE A UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO PRIVADA (FIGURA 8). AMBAS AS QUADRAS TÊM
PREDOMINANTEMENTE LOTES COM MAIS DE 1 PAVIMENTO (FIGURA 9).

FIGURA 9: Mapa de gabarito

FIGURA 8: Mapa de usos da quadra noroeste

FIGURA 7: Mapa de usos da quadra oeste

DADOS DO PROJETO
ANÁLISE DO TERRENO E ENTORNO

À LESTE DESTE, A QUADRA É COMPOSTA EXCLUSIVAMENTE POR LOTES RESIDENCIAIS E

MAJORITARIAMENTE COM 1 PAVIMENTO ACIMA DO TÉRREO E 2 LOTES VAZIOS (FIGURAS 10 E 11).

FIGURA 11: Mapa de usos

FIGURA 10: Mapa de usos da quadra oeste

DADOS DO PROJETO
ANÁLISE DO TERRENO E ENTORNO

POR FIM, A SUL DO TERRENO, A QUADRA É COMPOSTA SOMENTE POR LOTES RESIDENCIAIS DE
MAIORIA TÉRREA E 2 LOTES VAZIOS (FIGURAS 12 E 13).

FIGURA 13: Mapa de usos da quadra sul

FIGURA 12: Mapa de usos da quadra sul

DADOS DO PROJETO
ANÁLISE DO TERRENO E ENTORNO

AS QUADRAS SUPRACITADAS TEM ILUMINAÇÃO PÚBLICA, SANEAMENTO BÁSICO E PAVIMENTAÇÃO DE

PARALELEPÍPEDO, COM EXCEÇÃO DA AVENIDA BENJAMIN CONSTANT E PEREGRINO FILHO QUE TEM
PAVIMENTAÇÃO EM ASFALTO. POR SE TRATAR DE UM BAIRRO NOBRE DA CIDADE DE PATOS, LIDAMOS
COM AVENIDAS CONSERVADAS, LIMPAS E SUBSTANCIALMENTE ARBORIZADAS, CAUSANDO MAIOR
CONFORTO TÉRMICO. OBSERVANDO QUE EM GRANDE PARTE DA VIZINHANÇA ENCONTRAM-SE ÁREAS
CONSTRUÍDAS, COM PEQUENOS NÚMEROS DE LOTES VAZIOS, PROVOCANDO UMA MAIOR PROTEÇÃO
DAS FACHADAS EM RELAÇÃO À RADIAÇÃO SOLAR.
O FLUXO DE TRÂNSITO DE VEÍCULOS NESSAS RUAS EM PARALELEPÍPEDO É BAIXO, JÁ QUE LIGAM A
RUAS MAJORITARIAMENTE RESIDENCIAIS. JÁ NAS AVENIDAS O FLUXO É ALTO POR HAVER UMA
ROTATÓRIA NA INTERSEÇÃO DAS MESMAS, COMO JÁ CITADO.
TENDO ISSO EM VISTA, OPTAMOS POR POSICIONAR O ACESSO PRINCIPAL À RESIDÊNCIA PARA O
NORTE, PORÉM O ACESSO DA GARAGEM DÁ-SE PELO SUL, OBJETIVANDO O NÃO BLOQUEAMENTO NAS
VIAS PRINCIPAIS.
DADOS DO PROJETO
ANÁLISE DO TERRENO E ENTORNO
Ventilação e Insolação

ESSA ÁREA TEM VENTILAÇÃO PREDOMINANTE

DO SUDESTE E SOFRE MAIOR INCIDÊNCIA
SOLAR NA FACE OESTE (FIGURA 14). ESSES
FATORES FORAM NORTEADORES PARA A
SETORIZAÇÃO DOS AMBIENTES DA
EDIFICAÇÃO, CONDUZINDO OS AMBIENTES
PARA MELHOR APROVEITAMENTO DA
VENTILAÇÃO NATURAL, FAZENDO COM QUE
ATENDA ÀS CONDIÇÕES DE CONFORTO
DISPOSTAS NA NBR 15220-3 QUE ESTABELECE
O ZONEAMENTO BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO,
ONDE É DESCRITO QUE A REGIÃO ONDE A
RESIDÊNCIA SERÁ SITUADA ESTÁ INSERTA
NA ZONA BIOCLIMÁTICA 8. FIGURA 14: Estudo de insolação e ventilação esquemático
DADOS DO PROJETO
ÁREAS, ÍNDICES E TAXAS

ÁREA TOTAL DO TERRENO: 861M²

ÁREA DO SEMIENTERRADO: 112,35M²
ÁREA DO PAV. TÉRREO: 188.43M²
ÁREA DO PAV. SUPERIOR: 272,62M²
ÁREA CONSTRUÍDA: 573.4M²
CAIXA D’ÁGUA: 9,68M²
TAXA DE OCUPAÇÃO: 22%
TAXA DE PERMEABILIDADE: 45%
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO: 0,54
CONCEPÇÃO DO PROJETO
A PRINCÍPIO, É IMPORTANTE OBTER UMA ANÁLISE PRELIMINAR DO CONCEITO E DO SIGNIFICADO DOS
TERMOS ‘RESIDÊNCIA’ E ‘ALTO PADRÃO’, A FIM DE ORIENTAR DA MELHOR FORMA POSSÍVEL O FLUIR DA
CRIAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO EM QUESTÃO. O DICIONÁRIO AURÉLIO DITA, COMO
SIGNIFICADO PARA O SUBSTANTIVO FEMININO ‘RESIDÊNCIA’, QUE A MESMA SE TRATA DE UMA
MORADA HABITUAL EM UM LUGAR CERTO; DOMICÍLIO. É UMA CASA OU LUGAR ONDE SE RESIDE OU
HABITA.
A MESMA FONTE, AINDA, AFIRMA OS SIGNIFICADOS DO ADJETIVO ‘ALTO’ – ENTRE TAIS: ELEVADO,
ILUSTRE, SUPERIOR, NOBRE; E A DEFINIÇÃO DO SUBSTANTIVO MASCULINO ‘PADRÃO’ QUE SE RESUME A
MODELO, EXEMPLO. LOGO, SUBENTENDE-SE COMO DEFINIÇÃO PARA O TERMO ‘ALTO PADRÃO’ QUE SE
TRATA DE UM MODELO NOBRE DE ALGO.
CONCEPÇÃO DO PROJETO
CONCEITO

AO OBSERVAR OS CORRELATOS ESCOLHIDOS E AMADURECIMENTO DO PROCESSO CRIATIVO, OBTEVE-SE

COMO CONCEITO PRINCIPAL O BALANÇO, QUE SERÁ IMPRESSO POR MEIO DE DIVERSOS OBJETOS E COM
A TÉCNICA CONSTRUTIVA ADOTADA, TAL COMO SERÁ MELHOR EXPLANADA NOS TÓPICOS POSTERIORES
DESTE MEMORIAL.
O TERMO BALANÇO ESTÁ ASSOCIADO AO INSTRUMENTO LÚDICO QUE POSSUI O ATO DE BALANÇAR E
IMPRIME, SUGESTIVAMENTE, LEVEZA, PALAVRA ESTA DERIVADA DO ADJETIVO “LEVE”, TAL ADJETIVO,
POR SUA VEZ, TEM COMO SIGNIFICADO ALGO QUE POSSUA POUCO PESO, DE POUCA DENSIDADE, DE
ACORDO COM O DICIONÁRIO AURÉLIO.
EM OUTRAS PALAVRAS, NOSSO CONCEITO PROJETUAL É O BALANÇO SUGERINDO LEVEZA, FLUIDEZ E
CALMARIA, O QUE ATENDE ÀS EXPECTATIVAS DOS CLIENTES.
CONCEPÇÃO DO PROJETO
PARTIDO

PARA ATENDER AO CONCEITO A ESCOLHA DOS MOBILIÁRIO EXTERNO, DEFINIDO NO PROJETO PAISAGÍSTICO, E
TÉCNICA CONSTRUTIVA PREDOMINANTE TEVE COMO PREMISSA EXPRIMI-LO EM SUA TOTALIDADE.
NO PAISAGISMO, ADOTAMOS MATERIAIS COMO MADEIRA E CORDAS, MESMOS MATERIAIS CONSTITUINTES DE
UM BALANÇO TRADICIONAL. JÁ NA EDIFICAÇÃO CONSTRUÍDA ADOTAMOS O USO DE CONCRETO PROTENDIDO, O
QUE PERMITE VÃOS MUITO MAIORES DO QUE COM O USO DO CONCRETO ARMADO CONVENCIONAL. AS
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS E USOS DESSA TÉCNICA CONSTRUTIVA SERÃO EXPOSTAS POSTERIORMENTE.
NA RESIDÊNCIA HÁ 2 ESTILOS PRINCIPAIS, O CONSTRUTIVISTA E O ESCANDINAVO, AMBOS PROVENIENTES DO
MODERNISMO QUE SÃO CONHECIDOS POR SEREM MINIMALISTAS E BÁSICOS.
OS AMBIENTES QUE SEGUEM TAIS ESTILOS PASSAM UMA SENSAÇÃO DE LEVEZA, CALMARIA, SIMPLICIDADE E
FUNCIONALIDADE.
NESSE ESTILO, JANELAS LARGAS E AMPLAS SÃO BASTANTE USADAS, ASSIM COMO TETOS ALTOS E AMBIENTES
ESPAÇOSOS AUXILIAM NESTE VISUAL DE AMBIENTE LEVE E ILUMINADO.
ALÉM DISSO, OS MATERIAIS USADOS TEM ORIGEM ARTESANAL E NATURAL, COM CORES CLARAS QUE NÃO VÃO
MUITO ALÉM DO PALETA CROMÁTICA ENTRE BRANCO, BEGE, CINZA, MARROM E DETALHES MARCANTES EM
PRETO. PARA QUEBRAR A FRIEZA DO BRANCO, É UTILIZADO MADEIRAS E PEDRAS NATURAIS.
 CONCEPÇÃO DO PROJETO
NORMAS ADOTADAS
Norma de Desempenho – ABNT NBR 1557-5
A NORMA DE DESEMPENHO TEM SEU FOCO NA UTILIZAÇÃO DE TÉCNICA E ELEMENTOS DOS EDIFÍCIOS QUE VENHA A ATENDER
AS NECESSIDADES DO USUÁRIO. ONDE ESTE TEM A OBRIGATORIEDADE DE PROMOVER SEGURANÇA, HABITABILIDADE E
SUSTENTABILIDADE. A NBR 15575 É UMA NORMA QUE DESCREVE O DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS E APRESENTA
CARACTERÍSTICAS IMPRESCINDÍVEIS DE UMA OBRA PARA O USUÁRIO, COM O OBJETIVO DE PREZAR PELO CONFORTO,
ACESSIBILIDADE, HIGIENE, ESTABILIDADE, VIDA ÚTIL DA CONSTRUÇÃO E SEGURANÇA. A NORMA EMPENHA-SE EM ATENDER AS
EXIGÊNCIAS DO CONSUMIDOR AO LONGO DOS ANOS, DANDO UMA GRANDE IMPORTÂNCIA À DURAÇÃO DA QUALIDADE DA
EDIFICAÇÃO, NÃO CONSIDERANDO, APENAS, A FASE CONSTRUTIVA, MAS TODO SEU USO. NESSE SENTIDO, TODOS OS
PARTICIPANTES DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO, COMPRA E UTILIZAÇÃO, ESTÃO INSERIDOS E TÊM SUAS RESPONSABILIDADES:
PROJETISTAS, FORNECEDORES DE MATERIAL, CONSTRUTORES, INCORPORADORES E CLIENTES.

Saídas de emergência em edifícios – ABNT NBR 9077

A NBR 9077 TEM COMO PAUTA PRINCIPAL A FACILIDADE PARA COMBATES DE INCÊNDIOS, PROPORCIONANDO A SAÍDA SEGURA
E INSTANTÂNEA DOS EDIFÍCIOS NESSAS CIRCUNSTÂNCIAS E AUXILIAR NO TRABALHO DOS BOMBEIROS E DE COMBATES
EXTERNOS. ESTA NORMA PREVER DETERMINADOS MÉTODOS E DIMENSÕES PARA ACESSOS E SAÍDAS DE EMERGÊNCIA DE
ACORDO COM O TIPO DE CONSTRUÇÃO. SUA IMPORTÂNCIA É DADA NO MOMENTO EM QUE DESTACA AS ADAPTAÇÕES ESSENCIAIS
DA EDIFICAÇÃO, VISANDO À SEGURANÇA DOS HABITANTES E A CONSERVAÇÃO DA CONSTRUÇÃO.
 CONCEPÇÃO DO PROJETO
NORMAS ADOTADAS
Acessibilidade a edificações – ABNT NBR 9050
O PRINCIPAL FOCO DA NBR 9050 É PROPORCIONAR UM MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE SEGURANÇA DAS PESSOAS NO USO DE
EQUIPAMENTOS. INDEPENDENTE DE IDADE, ESTATURA OU LIMITAÇÃO DE MOBILIDADE, A NBR 9050 PRECONIZA O TRABALHO EM
UM AMBIENTE SEGURO. POSSIBILITANDO, ASSIM, O ACESSO E CIRCULAÇÃO DE TODOS NO MEIO URBANO. A NORMA ESTÁ
DIRECIONADA A TODOS AQUELES QUE POSSUEM NECESSIDADES ESPECIAIS, PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA, IDOSOS E, ATÉ
MESMO, GESTANTES. DIANTE DA IMPLANTAÇÃO E CONHECIMENTO DA NORMA DE ACESSIBILIDADE SÃO ESTABELECIDOS
DIMENSIONAMENTOS NO PROJETO, SENDO EM ALTURAS E INSTALAÇÕES DE MOBILIÁRIO, INCLINAÇÕES E ESPAÇAMENTOS DE
RAMPAS DE ACESSO, COMO EQUIPAMENTOS E ADAPTAÇÕES URBANAS INCLUSIVAS.

Código de Urbanismo de Patos

COMO ESCLARECE POR DEFINIÇÃO O ART. 1° DO CÓDIGO DE URBANISMO DE PATOS (LEI N. 1.247 / 79, DE 20 DE JULHO DE 1979),
DATADO EM NOVEMBRO DE 1979, ELE ATUA “DISCIPLINANDO A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO, FIXANDO DIRETRIZES PARA TODAS
AS CONSTRUÇÕES , OBJETIVANDO DOTAR A CIDADE DE CONDIÇÕES FAVORÁVEIS DE HABITAÇÃO, MEIOS DE CIRCULAÇÃO, LOCAIS
DE TRABALHO E LAZER, DE FORMA HARMÔNICA E EM CONSONÂNCIAS COM A PRESERVAÇÃO DE LOCAIS PAISAGÍSTICOS E
EDIFICAÇÕES DE VALOR HISTÓRICO E / OU CULTURAL”. É DE FUNDAMENTAL VALOR DESTACAR O USO E CONHECIMENTO DO
CÓDIGO PARA PROJETOS E ELABORAÇÕES, OBTENDO UMA MAIOR ORGANIZAÇÃO, RESPEITO E VALORIZAÇÃO DOS PRECEITOS
ÉTICOS DO MUNICÍPIO. DIANTE DA DEMANDA, O CÓDIGO URBANÍSTICO CITADO ESTÁ SUBDIVIDIDO, PARA MELHOR UTILIZAÇÃO, NA
SEGUINTE CONFIGURAÇÃO:
 CONCEPÇÃO DO PROJETO
NORMAS ADOTADAS
Código de Urbanismo de Patos

LIVRO I DO URBANISMO
TÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS
TÍTULO II – DO ZONEAMENTO (SETORES, LIMITES, TAXAS DE OCUPAÇÃO E UTILIZAÇÃO).
TÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO (LOTEAMENTOS E LOTES, PROJETO DAS OBRAS DE LOTEAMENTO E
DESMEMBRAMENTO, FISCALIZAÇÃO DE LOTEAMENTOS, INTIMAÇÕES E VISTORIAS, ALVARÁ DE CONCLUSÃO DE OBRAS).
TÍTULO IV – DA UTILIZAÇÃO DA TERRA (EDIFICAÇÃO E SISTEMA VIÁRIO).
Livro II DAS OBRAS
TÍTULO I – DAS DEFINIÇÕES
TÍTULO II – DAS CONDIÇÕES (Licenciamento, Execução e Edificações em Terrenos e Lotes).
TÍTULO III – DOS ELEMENTOS E COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO ( Alinhamento, Pisos, Paredes e Coberturas,
Compartimentos, Áreas Livres de Iluminação e Ventilação, Instalações Hidráulicas e Elétricas, Estética das Edificações ).
TÍTULO IV – DAS NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAÇÕES (EDIFICAÇÕES PARA FINS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS).
 CONCEPÇÃO DO PROJETO
NORMAS ADOTADAS
Desempenho térmico de edificações - Parte 3: Zoneamento
bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações
unifamiliares de interesse social – ABNT NBR 15220-3

A NBR 15220-3 DEFINE AS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS E DÁ DIRETRIZES CONSTRUTIVAS PARA CADA UMA DAS
OITO ZONAS BIOCLIMÁTICAS EM RELAÇÃO AO TAMANHO DE JANELAS, AO SOMBREAMENTO NECESSÁRIO, AO TIPO
IDEAL DE PAREDES E COBERTURAS E TAMBÉM ÀS ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS MAIS RECOMENDADAS PARA O LOCAL.
PARA ZONA BIOCLIMÁTICA 8, A NBR 15220-3 DITA: A ZONA BIOCLIMÁTICA 8 INCLUI AS CIDADES DE BELÉM, CORUMBÁ,
FERNANDO DE NORONHA, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MACEIÓ, MANAUS, NATAL, RECIFE, RIO BRANCO, RIO DE JANEIRO,
SANTARÉM, SALVADOR, SÃO LUÍS E VITÓRIA. SUAS PRINCIPAIS DIRETRIZES CONSTRUTIVAS SÃO O USO DE
ABERTURAS GRANDES E VENTILAÇÃO CRUZADA PERMANENTE DURANTE O ANO TODO.

Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações – ABNT

NBR 7199:2016

A NBR 7199 ESTABELECE AS REGRAS GERAIS PARA A UTILIZAÇÃO DOS VIDROS NA CONSTRUÇÃO CIVIL..
 CONCEPÇÃO DO PROJETO
SOLUÇÕES TÉCNICO-CONSTRUTIVAS
Concreto Protendido

A PRINCIPAL TÉCNICA CONSTRUTIVA ADOTADA, ALÉM DE ALVENARIA CONVENCIONAL, FOI O USO DO CONCRETO
PROTENDIDO, TÉCNICA DIFUNDIDA DESDE O SÉCULO XX NO BRASIL. A TÉCNICA DE PRETENSÃO AUMENTA A
RESISTÊNCIA DO CONCRETO, QUE CONSISTE BASICAMENTE EM DAR TENSÃO AOS CABOS DE AÇO ANTES DA CURA DO
CONCRETO, ESTES CABOS ATRAVESSAM TODA A ESTRUTURA – VIGA OU LAJE – PASSANDO ORA NA PARTE SUPERIOR,
ORA NA PARTE INFERIOR. A IDEIA É MELHORAR A RESISTÊNCIA DO MATERIAL, MINIMIZANDO OS IMPACTOS DAS
AÇÕES EXTERNAS.
NO CASO DO CONCRETO, A PROTENSÃO PODE REDUZIR AS CHANCES DE FISSURAS. O TENSIONAMENTO DOS CABOS
DÁ-SE ATRAVÉS DE MACACOS HIDRÁULICOS E SÓ É INICIADO APÓS O CONCRETO TER ATINGIDO UMA RESISTÊNCIA
MÍNIMA QUE É DETERMINADA PELO CALCULISTA DO PROJETO.
ESSA TÉCNICA TEM VÁRIAS VANTAGENS, COMO EXECUÇÃO DE GRANDES VÃOS LIVRES, CONTROLE E REDUÇÃO DE
DEFORMAÇÕES, PROJETOS ARQUITETÔNICOS OUSADOS, ESTRUTURA DA EDIFICAÇÃO FICA MAIS LEVE E MOBILIDADE DE
EXECUTAR MUDANÇAS NA POSIÇÃO DA ALVENARIA.
O CONCRETO ARMADO, ASSIM COMO O CONCRETO PROTENDIDO, APARENTE, TEM RAÍZES NO MODERNISMO, MAIS
PRECISAMENTE NO ESTILO BRUTALISTA. ESSA ESTÉTICA FOI LARGAMENTE USADA NO INÍCIO DO SÉCULO XX E UM
GRANDE EXEMPLO DE SEU USO, É O MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO – MASP.
 CONCEPÇÃO DO PROJETO
ESTRATÉGIAS PARA CONFORTO TÉRMICO
Disposição dos ambientes
O PROJETO PROCUROU OTIMIZAR A CAPTAÇÃO DE VENTILAÇÃO NATURAL, QUE TEM SENTIDO SUDESTE. AS ÁREAS DE LONGA
PERMANÊNCIA, QUARTOS, ESCRITÓRIO FORAM DISPOSTAS NA FACE LESTE DA CASA, TENDO ASSIM MENOR INCIDÊNCIA SOLAR
VESPERTINA. JÁ AS ÁREAS DE POUCA PERMANÊNCIA FORAM SITUADAS DO LADO OESTE, PORÉM COM TODAS AS ESTRATÉGIAS
PROJETUAIS DISPOSTAS NA NBR 15220-3, JÁ SUPRACITADAS.
AS GRANDES ABERTURAS FEITAS AO LESTE DA RESIDÊNCIA, TENDEM A TER MAIOR CAPTAÇÃO DA VENTILAÇÃO DO SUDESTE E FAZER COM
QUE TODA A CASA SEJA VENTILADA NATURALMENTE E DE FORMA CRUZADA.
OS BRISES VERTICAIS COM VEGETAÇÃO POSTOS NA FACE OESTE, QUE RECEBE MAIOR INCIDÊNCIA SOLAR VESPERTINA, FORAM
ESTRATÉGIAS PARA RESFRIAR O AR QUE PROVÉM DESSA DIREÇÃO SEM COMPROMETER A ILUMINAÇÃO NATURAL DESTE LADO DA CASA.
OS BALANÇOS, RESULTADO DO ESTUDO DE VOLUMETRIA DO PROJETO, CONFEREM SOMBREAMENTO PARA A PISCINA, O QUE É
IMPRESCINDÍVEL JÁ QUE ELA ESTÁ INSTALADA NO LADO OESTE DO TERRENO.

Brises verticais
BRISE-SOLEIL, QUE VEM DO FRANCÊS E SIGNIFICA “QUEBRA-SOL” OU APENAS BRISE, É UM ELEMENTO QUE PROTEGE O INTERIOR DE UM
AMBIENTE DA INCIDÊNCIA DA LUZ SOLAR SEU FORMATO MAIS CONHECIDO É EM LÂMINAS, CHAMADAS ALETAS, QUE SÃO COLOCADAS NO
LADO DE FORA DE JANELAS OU EM FACHADAS. ALÉM DE PROTEGER UM AMBIENTE DA FORTE INCIDÊNCIA SOLAR, OS BRISES TAMBÉM
GARANTEM QUE A VISÃO PARA O LADO DE FORA NÃO SEJA PREJUDICADA E AJUDAM NO CONFORTO TÉRMICO.
EXISTEM BASICAMENTE DOIS TIPOS DE BRISES: VERTICAIS E HORIZONTAIS. NO PROJETO FOI UTILIZADO OS BRISES VERTICAIS POIS
ESTÃO LOCALIZADOS NA FACHADA OESTE E NORTE, NESTA ÚLTIMA APENAS UMA PEQUENA PARTE.
JUNTAMENTE COM OS BRISES VERTICAIS HÁ VEGETAÇÃO, O QUE REFRIGERA O AR PROVENIENTE DESSA FACE FAZENDO COM QUE HAJA
UMA ÁREA COM CONFORTO TÉRMICO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA, JÁ QUE DISPENSA O USO DE VENTILAÇÃO ARTIFICIAL.
 CONCEPÇÃO DO PROJETO
ESTRATÉGIAS PARA CONFORTO TÉRMICO
Pergolado com vidro reflectivo na área gourmet

OS PERGOLADOS, OU PÉRGOLAS, SÃO ESTRUTURAS ABERTAS QUE SÃO UTILIZADOS PARA CRIAR OU AMPLIAR UM
ESPAÇO DE LAZER E GERALMENTE SÃO FEITOS DE MADEIRA, HÁ TAMBÉM OS PERGOLADOS COBERTOS, COMO O
UTILIZADO NO PROJETO EM QUESTÃO.
SÃO, UTILIZADOS COMO EXTENSÕES DA VARANDAS OU NO CENTRO DO JARDIM PARA ABRIGAR MOBILIÁRIOS DE
CONTEMPLAÇÃO E MUITAS PLANTAS, TANTO EM VASOS QUANTO SERVINDO DE APOIO PARA TREPADEIRAS E PLANTAS
ORNAMENTAIS. EM CLIMAS TROPICAIS, ONDE HÁ MUITA INCIDÊNCIA SOLAR, COLOCAR UMA COBERTURA NO PERGOLADO
É A SOLUÇÃO MAIS VIÁVEL.
A NBR 7199 DITA QUE OS VIDROS UTILIZADOS EM COBERTURAS DEVEM SER ARAMADOS OU LAMINADOS. ESSA
EXIGÊNCIA É OBRIGATÓRIA PORQUE, EM CASO DE QUEBRA, O VIDRO NÃO PODE CAIR, APENAS TRINCAR.
PARA O CONFORTO TÉRMICO EMBAIXO DO PERGOLADO, FOI USADO VIDRO REFLECTIVO COM LAMINAÇÃO. ESSE VIDRO É
CAPAZ DE BARRAR EM ATÉ 99,6% A INCIDÊNCIA DE RAIOS UV, PROTEGENDO O MOBILIÁRIO QUE ESTIVER ABAIXO DA
COBERTURA DE DESGASTES.
 CONCEPÇÃO DO PROJETO
ESTRATÉGIAS PARA CONFORTO TÉRMICO
Pergolado com vidro reflectivo na área gourmet

FOI ESCOLHIDO O VIDRO AO INVÉS DO POLICARBONATO PELOS SEGUINTES FATORES:

REDUÇÃO DE CUSTOS COM AR-CONDICIONADO E CALEFAÇÃO;
PODEM REDUZIR EM ATÉ 80% A PASSAGEM DE CALOR POR RADIAÇÃO SOLAR PARA O INTERIOR DO AMBIENTE;
FILTRO CONTRA OS RAIOS UV (ULTRAVIOLETAS);
BAIXOS COEFICIENTES DE SOMBREAMENTO (DIFERENTEMENTE DO POLICARBONATO QUE TENDE A SER MAIS
ESCURO): BLOQUEIAM A ENERGIA SOLAR, MAS NÃO ESCURECEM O AMBIENTE,
EXCELENTE TRANSPARÊNCIA (O POLICARBONATO NÃO É TRANSLÚCIDO) E
FACILIDADE DE LIMPEZA (AO CONTRÁRIO DE POLICARBONATO, A LIMPEZA DO VIDRO NÃO REQUER MÉTODOS MAIS
COMPLICADOS).
SOLUÇÕES PROJETUAIS
SEMIENTERRADO

NO PAVIMENTO SEMIENTERRADO HÁ APENAS ZONA DE SERVIÇO E ÍNTIMO, SENDO

POSTOS ASSIM, A GARAGEM, DEPÓSITO E DEPENDÊNCIA DE EMPREGADO.

FIGURA 15: Setorização do pav. semienterrado

 SOLUÇÕES PROJETUAIS
SEMIENTERRADO

Quadros de esquadria e de áreas

FIGURA 17: Quadro de áreas do pav. semienterrado

FIGURA 16: Quadro de esquadrias do pav. semienterrado

SOLUÇÕES PROJETUAIS
PAV. TÉRREO

PARA DAR ACESSO AOS CÔMODOS MAIS ÍNTIMOS FEZ-SE O USO DE COBOGÓS E DE PAINÉIS MÓVEIS
PARA TORNAR O ACESSO A TAIS APOSENTOS IMPERCEPTÍVEL E EVITAR A LIGAÇÃO DIRETA COM A ZONA
SOCIAL. JANELAS GRANDES FORAM POSTAS NA FACE LESTE, QUE RECEBE O VENTO SUDESTE,
PREDOMINANTE EM NOSSA REGIÃO, TAIS DISPOSITIVOS TRAZEM LUZ E REFRIGERAM A CASA.

FIGURA 18: Setorização do pav. térreo

SOLUÇÕES PROJETUAIS
PAV. TÉRREO

Quadro de esquadrias e de áreas

FIGURA 19: Quadro de esquadrias do pav. térreo FIGURA 19: Quadro de áreas do pav. térreo
 SOLUÇÕES PROJETUAIS
PAV. SUPERIOR

NO PAVIMENTO SUPERIOR A MAIORIA DOS CÔMODOS SÃO ÍNTIMOS E DE MODERADA PERMANÊNCIA, TENDO ESTES
DISPOSTOS PARA A FACE DO TERRENO QUE RECEBE VENTILAÇÃO PREDOMINANTE E BAIXA INCIDÊNCIA SOLAR. JÁ NAS
ÁREAS SOCIAIS FOI FEITA INTEGRAÇÃO COM A VARANDA OESTE, POSSIBILITANDO UM ESPAÇO AGRADÁVEL E
RECEPTIVO.

FIGURA 20: Setorização do pav. superior

SOLUÇÕES PROJETUAIS
PAV. SUPERIOR

Quadro de esquadrias e de áreas

FIGURA 21: Quadro de esquadrias do pav. superior FIGURA 22: Quadro de áreas do pav. superior
 FLUXOGRAMAS
SEMIENTERRADO

DURANTE A CRIAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DA RESIDÊNCIA HOUVE UMA CONSTANTE PREOCUPAÇÃO NA

LOCAÇÃO DOS AMBIENTES, VISANDO UMA ORGANIZAÇÃO MAIS FUNCIONAL A FIM DE GARANTIR, SOBRETUDO, O
CONFORTO. PARA ISSO, FOI FUNDAMENTAL QUE OS AMBIENTES FOSSEM SEPARADOS DE ACORDO COM SUAS
ATRIBUIÇÕES.

FIGURA 23: Fluxograma semienterrado

FLUXOGRAMAS
PAV. TÉRREO

FIGURA 24: Fluxograma pav. térreo

FLUXOGRAMAS
PAV. SUPERIOR

FIGURA 25: Fluxograma pav. superior

DESTA FORMA, SERIA POSSÍVEL A CRIAÇÃO DE AMBIENTES E ÁREAS NA RESIDÊNCIA VOLTADAS PARA UMA ATMOSFERA MAIS ÍNTIMA –
GARANTINDO A PRIVACIDADE DESEJADA. PARA ATINGIR TAL OBJETIVO, FOI UTILIZADO NO PROJETO A CRIAÇÃO DE HALLS PRIVADOS QUE,
POR SUA VEZ, DARIAM ACESSO AOS CÔMODOS MAIS ÍNTIMOS EVITANDO A LIGAÇÃO DIRETA DESTES COM AS ÁREAS SOCIAIS DA CASA,
VISTO QUE ESTES ÚLTIMOS POSSUEM, COMO FUNÇÃO, RECEBER E ACOLHER VISITAS.
OBJETIVANDO EFICIÊNCIA E MAIOR PROVEITO DOS AMBIENTES DE SERVIÇO, FOI PLANEJADO QUE ESTES SE LOCALIZEM O MAIS PRÓXIMO
POSSÍVEL ENTRE SI, TENDO PREFERENCIALMENTE INTERLIGAÇÃO ENTRE OS MESMOS.
ESTUDO DE VOLUMETRIA E MATERIAIS
MATERIAIS DA FACHADA

TENDO EM VISTA O ESTILO JÁ MENCIONADO ANTERIORMENTE, ADOTOU-SE PARA A FACHADA DA CASA:

DIVERSAS ABERTURAS NA FACE LESTE, JÁ QUE ESTA TEM BAIXA INSOLAÇÃO SOLAR.;
MATERIAIS COMO MADEIRAS CLARAS E ALUMÍNIO NA COR PRETA, TRAZENDO CONFORTO VISUAL E
FORTALECENDO O CONCEITO ELEGIDO PARA A RESIDÊNCIA;
PINTURA BRANCA DEVIDO AO SEU ALTO PODER DE REFLECTIVIDADE, CARACTERÍSTICA ESSENCIAL
PARA CONSTRUÇÕES NA NOSSA REGIÃO, DEVIDO ÀS ALTAS TEMPERATURAS.
REVESTIMENTOS DA ÁREA DA PISCINA ATÉRMICOS, POIS A MESMA ESTÁ NO LADO OESTE DO
TERRENO, RECEBENDO, ASSIM, O SOL VESPERTINO;
DEMAIS REVESTIMENTOS DA ÁREA EXTERNA, VÃO EM CONJUNTO COM O ESTILO ADOTADO PARA O
INTERIOR DA RESIDÊNCIA., OU SEJA, TONS AMADEIRADOS, PINTURA CLARA E MOBILIÁRIO
INDUSTRIAL/ESCANDINAVO.
 REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro, p. 1. 2001. Brasil. (20 de
jul de 1979).
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7199: Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações. 2016.
Disponível em: <https://abravidro.org.br/nbr-7199-atual-e-mais-completa-2/>. Acesso em: 24 nov. 2019.
CORDEIRO, Fabíola e TIEDT, Amanda. Saiba Tudo Sobre O Pergolado Coberto: Aumente Sua Área De Lazer. Disponível em:
<https://www.homify.com.br/livros_de_ideias/5543288/saiba-tudo-sobre-o-pergolado-coberto-aumente-sua-area-de-lazer>. Acesso
em: 24 nov. 2019.
DICIO. Balanço. Disponível em: https://www.dicio.com.br/balanco/. Acesso em: 28 out. 2019
DUTRA, Luciano, LAMBERTS, Roberto e PEREIRA, Fernando O. R. Eficiência Energética na Arquitetura. 3ª edição, 2014. Editora:
ELETROBRAS/PROCEL http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arquitetura.pdf>. Acesso em: 24
nov. 2019.
FERREIRS, Aurélio B. H. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 5ª edição. Curitiba: Positivo, p. 2222. 2010.
HOLLANDA, Aurélio B. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 5ª edição, 2010.
LEI N° 1.247 / 79, DE 20 de JULHO de 1979, disponível em Código de Urbanismo de Patos. Disponível em:
http://camarapatos.pb.gov.br/files/1979/xm3lntur.pdf>. Acesso em 18 set. 2019.
LIMA, Tomás. NBR 9050 – Acessibilidade: Como adequar suas obras e sua construtora. Sienge Platform, 2017. Disponível em:
<https://www.sienge.com. br/blog/nbr-9050-acessibilidade/>. Acesso em: 18 set. 2019.
MARTIN, Gilberto. Vidro Refletivo nas Coberturas. Disponível em: <https://www.digicomweb.com.br/artigos-tecnicos/vidro-refletivo-nas-
coberturas.html>. Acesso em 24 nov. 2019.
MOBUSS CONSTRUÇÃO. Quais são as exigências de habitabilidade da NBR 15575 para edificações?. Disponível em:
<https://www.mobussconstrucao.com. br/blog/habitabilidade-nbr-15575/>. Acesso em: 18 set. 2019.
VIVADECORA. O que é brise: tipos, materiais, vantagens e mais. Disponível em: <https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/o-que-
e-brise/>. Acesso em: 24 nov. 2019.
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