Você está na página 1de 2

“O meu olhar azul como o céu”

1-Explicite a ideia contida na 1ª estrofe do poema.


R.:O poema começa com uma comparação entre o olhar
com o céu sendo ambos azuis. Compara tbm o seu olhar
com a calma da água ao sol. Tem como objetivo mostrar a
pureza, a perfeição e a tranquilidade da vida (“O meu olhar
azul como o céu / é calmo como a água ao sol”). Esta
comparação reafirma a sua visão simples da vida,
desprovida de preconceitos, destacando a natureza com os
seus elementos autênticos.
Caeiro justifica as características do seu olhar, afirmando
que não se interroga e nem se espanta, pois considera que a
intelectualização e a reflexão em nada afetam a beleza e a
espontaneidade da natureza (“Porque não interessa nem se
espanta”).

2-Identifique uma figura de estilo presente no primeiro


verso do poema e a sua expressividade.
R.: Trata-se de uma comparação entre o olhar azul e o céu,
tendo como objetivo demonstrar a pureza e tranquilidade
da vida. O s.p. vive em íntima comunhão com a natureza e a
sua visão dela é simples e sem preconceitos, aceitando as
coisas como elas são. Assim, esta comparação destaca o sei
olhar simples sobre uma natureza autêntica.
3-Explique agora os 3 versos iniciais da 2ªestrofe.
R.:O s.p. justifica as características que o seu olhar tem,
afirmando que não se interroga nem se espanta e se tal
acontecesse, a reflexão e a intelectualização em nada
afetariam a beleza que a natureza tem. Não há mistérios no
seu olhar, nem sentidos ocultos, pois as coisas são aquilo
que são (“Se eu me interrogasse e me espantasse/não
nasciam flores novas nos prados”)
4-Comente a conclusão do s.p. que está nos 3 versos finais.
R.: No final do poema, o s.p. afirma aceitar o que o rodeia,
sem se interrogar quanto à sua existência.
Considera que o único modo de conhecer o q o rodeia é o
contacto imediato sensorial, ou seja, perceciona a realidade
através dos órgãos sensoriais. Rejeita o pensamento ou
qualquer ato de natureza intelectual.

Texto pequeno: É um poeta deambulador que coloca nas suas poesias aquilo que
vai observando ao seu redor. Deste modo representa de forma critica a cidade e
os tipos sociais. É um observador o/acidental.
O contraste cidade/campo é um dos temas fundamentais da poesia de Cesário
Verde e revela-nos o seu amor ao rústico e natural, que celebra por oposição a um
certo repúdio da perversidade e dos valores urbanos a que, no entanto, adere.A
cidade personifica a ausência de amor e, consequentemente, de vida. É um foco
de infecções, de doença, de MORTE. É um símbolo de opressão, de injustiça, de
industrialização, e surge, por vezes, como ponto de partida para evocações,
divagações.O campo, por oposição, aparece associado à vitalidade, à alegria do
trabalho produtivo e útil, nunca como fonte de devaneio sentimental. Aparece
ligado à fertilidade, à saúde, à liberdade, à VIDA. O poeta encontra a energia
perdida quando volta para o campo, anima-o, revitaliza-o, dá-lhe saúde.

Múltiplas e gramatica teste da claudia, delta do nilo


1.1De acordo com a perspe.. r:cruza…
1.2O uso do futuro… r:possibilidade
1.3da leitura do ultimo paragrafro… r:identificar-se…
1.4b
1.5ª
2.1 – transcreve a oraç. Sub. Adj, rel.; r:”que por lá põem os pés”
2.2 - sujeito
“A palidez do dia é levemente dourada”

1- Caracteriza por palavras tuas, ilustrando com passagens do


texto a paisagem em que o s.p. se insere.
R.: Trata-se de uma paisagem de inverno, onde o dia é claro
(“A palidez do dia é levemente dourada”). Desataca ainda a
existência de uma luz brilhante e uma vegetação que se
caracteriza por troncos sem folhas. Esta luz brilhante
destaca-se na expressão “levemente dourada”. A vegetação
caracterizada por ramos sem folhas, destaca-se na
expressão dos troncos de ramos secos.
Destaca ainda o facto de ser um dia frio, uma vez que o sol
de inverno brilha mas não aquece (“o frio leve treme”).
2- Explica de que forma o s.p. procura consolar-se da sensação
de desterro.
R.: O s.p. tenta consolar-se desta sensação de desterro,
recorrendo à imagem tranquila da Grécia Antiga, trazendo
para o presento um passado que se caracteriza por deuses e
filósofos. Assim, esta pátria quanto à qual n se sente
desterrada é representada pela Grécia Antiga. Deste modo
consegue esquecer o desconforto do presente (“Desterrado
da pátria antiquíssima da minha/crença, consulado só por
pensar nos deuses”)
3- Esclarece as razões que levam o s.p. a preferir Epicuro a
Aristóteles.
R.: O s.p. prefere Epicuro, pois intensifica-se mais com a
filosofia Epicurista, pois tbm ele vive de forma serena,
descontraída, com calma e sem desassossegos. Evita as
perturbações. (“De Aristóteles falando/mas Epicuro
melhor /…/ sereno vendo a vida à distância em que está”).
Assim, o s.p identifica-se mais com o Epicurista, procurando
uma vivência calma, descontraído, com equilíbrio e sossego.
4- Comprova neste poema a presença do neopaganismo e do
neoclassicismo.
R.:O s.p é neopaganista, pois vive em íntima comunhão com
a natureza, aceitando-a como ela se lhe apresenta. (“O sol
do inverno faz luzir como o orvalho as curvas”).
Verifica-se ainda que o poema é neoclássico. Reis tinha um
modo de escrita com características clássicas. Neste poema
há muitas marcas clássicas, por exemplo, a simbologia do
termo “sol”, assim como a referência à Antiga Grécia e aos
filósofos gregos. Para além disso tbm utilizava orações
subordinadas e o uso do hipérbato. (“O sol que havia sobre
o Pártenon e a Aerópole /…/ tendo para os deuses uma
atitude tbm de deus.

Exercício de tabela e ligar um lado ao outro.


1-a
2-c
3-g
4-e
As paisagens nocturnas merecem a nossa atenção - Oração subordinante
quando revelam algo de ... - Oração subordinada adverbial temporal

A noite continuava a despertar medos - oração coordenada


mas, devido a uma... - oração coordenada adversativa

A paisagens noturnas: sujeito simples


noturnas: modificador restritivo do nome
merecem a nossa atenção: predicado
a nossa atenção: complemento direto
quando revelam algo de particular ou de espetacular: modificador
revelam algo de particular ou de espetacular- predicado
sujeito nulo
algo de particular ou de espetacular: complemento direto

Você também pode gostar