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Dados Principais
A China Antiga
A Era do Bronze
Pós Maoísmo
Taoísmo
Imperador Jade
Cai Shen
Confusionismo
Economia
54% do cimento
51% da carne de Porco
40% das motocicletas
36% do aço
31% do carvão
Xangai
Shenzen
Com seus 8 milhões de habitantes a antiga aldeia de
pescadores bateu o recorde de crescimento
demográfico, nos últimos 25 anos a população
cresceu 2700%.
Wenzhou
É uma das cidades chinesas que mais receberam
migrantes do campo da última década.
Tianjin
O maior pólo de tecnologia da China. São 334 milhões
de celulares em uso na China, a maior concentração do
mundo equivalente à soma das linhas no Brasil, Estados
Unidos e Rússia
Pequim
A capital possui uma das 20 melhores universidades
do mundo.A Universidade de Pequim.
Changchum
Pólo da indústria automobilística.
A China ocupa o segundo lugar no
ranking mundial de produção de
veículos,atrás apenas dos Estados
Unidos.
Chongqing
É a primeira no ranking das 20 cidades mais poluídas do
mundo. Outras 15 ficam na China.
O Crescimento Endêmico
Mão-de-obra barata
Investimento estrangeiro massivo, exploração cruel de uma farta mão-de-obra
barata – o salário mínimo em Guangdong, é de US$22,00 por semana (0,13
cents por hora) – permitem uma fonte sem fim de bens de consumo baratos
que é engolida, principalmente, pelos consumidores dos EUA.
O motor fundamental são os baixos salários, não falta mão-de-obra
barata chegando todos os dias do empobrecido campo para abastecer o
mercado de trabalho. Somente a região de Xangai recebe diariamente 28.000
novos trabalhadores ávidos por encarar jornadas de seis a sete dias por
semana, doze horas por dia, recebendo algo entre 100 e 200 dólares por mês.
As plantas de Pou Chen, uma em Zhuhai e outra em Dongguan,
empregam 110 mil pessoas e produzem em série 100 milhões de pares de
sapatos ao ano para Nike, Adidas, Caterpillar, Timberland, Hush Puppy,
Reebok, Puma e outras. A produção a esta escala requer construções que
teriam desafiado aos mais ambiciosos proprietários de Lancashire durante a
revolução industrial inglesa.
Dezenas de milhares de jovens
mulheres contratados de todo o campo chinês
trabalham em barulhentas linhas de
produção que serpenteiam por uma série de
grandes edifícios de cinco andares. A fábrica
da Dr. Martens em North-ampton usa
pequenos grupos de trabalhadores montando
sapatos completos para reduzir os custos de inventário. Pou Chen usa técnicas
de produção em massa pouco mudadas desde os tempos de Henry Ford.
A Dr. Martens paga a seus 1.100
trabalhadores do Reino Unido cerca de US$ 490 por
semana e construiu um estádio para o clube de
futebol local. Pou Chen paga ao redor de 800
renminbi (US$ 100) ao mês, ou 36 centavos por
hora, para mais de 69 horas por semana e provê dormitórios para os
trabalhadores imigrantes que deve obedecer a estritos toques de recolher.
Apesar do crescimento acelerado e abundante nos últimos tempos o
poder aquisitivo de mais da metade do chineses alterou-se muito pouco, quase
a metade da população chinesa ainda vive abaixo da linha da pobreza com
renda de 730 doláres mensais.
A China sofrerá uma grave “crise ambiental” até 2020 se não mudar seu
modelo de desenvolvimento econômico, segundo cálculos da Saiba
(Administração Estatal de Proteção Ambiental, na sigla em inglês).
Nesse mesmo ano, a China terá consumido quase todas as suas
reservas minerais e só restarão seis dos atuais 45 principais recursos minerais
existentes no país.
O gigante asiático está utilizando seus recursos e contaminando seu
meio ambiente (ar e água) para fabricar bens destinados a todos os países do
mundo.
A atual contaminação é muito pior do que as que sofreram os países
ocidentais durante sua decolagem econômica, ainda segundo Yua, já que a
renda per capita dos chineses oscila entre US$ 400 e US$ 1.000 anuais,
enquanto nos países mais desenvolvidos, a poluição piorou ao subir de US$
3.000 para US$ 10 mil.
A China é o primeiro país do mundo em consumo de água, e o segundo
em consumo de energia e emissão de dióxido de carbono, segundo a agência
de notícias Xinhua. A China, ultrapassou os Estados Unidos como principal
consumidor combinado de grãos, carne, petróleo e aço. Se mantiver a sua
tendência atual de crescimento, no ano de 2031 não haverá recursos na terra
que satisfaçam a sua demanda.
O consumo energético total da China é sete vezes maior que o do
Japão, seis vezes o dos EUA e 2,8 vezes o da Índia, cuja população em breve
alcançará a chinesa.
O atual modelo de desenvolvimento chinês aposta primeiro na edificação
e industrialização, e depois a limpeza. Por isso, os principais rios e 25 dos 27
maiores lagos da China já estão contaminados.
A chuva ácida, a desertificação e a erosão fizeram com que a terra
habitável se reduzisse de seis milhões de quilômetros quadrados em 1949 para
apenas três milhões hoje, acrescentou Pan.
O especialista concluiu que a China deveria mudar já seu rumo de
desenvolvimento, na busca de um “crescimento verde” ou ecológico, para
evitar a degradação ainda maior de seus recursos.
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