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Item 2 da ordem do dia: Gerenciamento de tráfego aéreo (ATM) (pelo Grupo de Trabalho ATM)
RESUMO
Este documento de trabalho apresenta informações sobre o Relatório Final do AF 447 e propõe
ações a serem tomadas pelos Estados SAT em relação à Recomendação de Segurança
abordada no referido relatório que trata dos Serviços de Navegação Aérea no Atlântico Sul.
Referências:
• Relatório Final do acidente AF 447 (F-GZCP) • Doc. 7030
- Procedimentos Suplementares Regionais
Estratégico da ICAO
A - Segurança
Objetivos.
1. Introdução
Bureau d'EnquêtesOetRelatório
d'Analyses
Final
(BEA)
do acidente
em julhoAF
de447
2012.
(F-GZCP), ocorrido em 01 de junho de 2009, foi 1.1 publicado pelo
2. Discussão
2.1 As seguintes Recomendações de Segurança no Relatório Final do Acidente AF 447 envolvem os Serviços de Navegação
Aérea no Atlântico Sul e podem ser utilizadas como orientação para o trabalho a ser realizado pelos Estados SAT:
Relatório Final BEA Item 4.3.1 Planos de coordenação SAR sobre áreas marítimas e remotas
Os responsáveis pelo SAR brasileiro declararam não saber quais os meios disponíveis nas áreas SAR vizinhas e
não tentaram obter informações sobre o assunto. Ao contrário das normas e práticas recomendadas da ICAO, não
existe um plano de coordenação SAR entre o Brasil e o Senegal. Essa falta de planejamento causou um atraso
considerável no início das operações SAR.
Consequentemente, o BEA recomenda que:
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SAT/19/WP/12 -2-
A investigação mostrou que o uso de HF como meio de comunicação entre o solo e o avião é limitado. Quedas de
link foram frequentes nesta área, principalmente no dia do acidente.
Uma simulação do uso das funções ADS-C e CPDLC mostrou que a perda de altitude teria gerado um alerta na tela
do controlador DAKAR. Existem inúmeras áreas no mundo onde o HF continua sendo o único meio de comunicação
entre o solo e o avião, embora meios mais confiáveis estejam disponíveis hoje.
- A ICAO solicita aos Estados envolvidos que acelerem a implementação operacional de sistemas de
controle e comunicação de tráfego aéreo que permitam uma ligação permanente e confiável entre o
solo e o avião em todas as áreas onde o HF continua sendo o único meio de comunicação entre o
solo e os aviões . [Recomendação FRAN
- -
2012 038]
Relatório Final BEA Item 4.3.1 Planos de coordenação SAR sobre áreas marítimas e remotas
2.2 Em relação ao item 4.3.1 da Recomendação de Segurança do Relatório final do BEA, o Brasil desenvolveu as seguintes
Propostas de Carta de Acordo SAR:
2.3 Estas Propostas de Carta de Acordo SAR foram encaminhadas pelo Escritório da ICAO de Lima para a Guiana Francesa,
Escritório da ICAO de Dakar e Escritório da ICAO de Nairóbi, em 11 de dezembro de 2013, por meio das seguintes cartas:
2.4 Considerando que nenhuma resposta a essas cartas foi recebida, um lembrete foi enviado pelo Escritório da ICAO de
Lima à Guiana Francesa, Escritório da ICAO de Dakar e Escritório da ICAO de Nairóbi, em 23 de maio de 2013, por meio
das seguintes cartas:
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-3- SAT/19/WP/12
2.5 Levando em consideração a alta prioridade que deve ser dada a esta recomendação de segurança, os Estados
envolvidos são altamente encorajados a analisar, fazer as devidas propostas de mudança, se necessário, e assinar as
propostas brasileiras de Cartas de Acordo SAR. Recomenda-se que os Estados não diretamente envolvidos no AF 447
usem acidentalmente estas Cartas de Acordo como modelo, se adequado, a fim de desenvolver e assinar Cartas de
Acordo semelhantes.
2.6 A análise da implementação de ADS-C/CPDLC em reuniões SAT é normalmente relacionada à Eficiência das
Operações de Voo. No entanto, a recomendação de Segurança feita pelo BEA vincula o uso do ADS C/CPDLC à
Segurança das Operações de Voo. A obrigatoriedade da utilização do ADS-C/CPDLC por aeronaves assim equipadas
não deve ser feita pelas autoridades brasileiras e senegalesas conforme indicado na Recomendação de Segurança
emitida pelo BEA, tendo em vista que o espaço aéreo envolvido é sobre alto mar.
O mecanismo mais adequado para estabelecer a referida obrigatoriedade de utilização de ADS-C/CPDLC é uma
alteração ao Doc. 7030—Procedimentos Suplementares Regionais. Levando em consideração também que este
procedimento deve ser adequado para outras porções do Atlântico Sul, todos os Estados SAT devem analisar a aplicação
deste procedimento e a conveniência de desenvolver um Doc. 7030 proposta de alteração.
2.7 É importante lembrar que após o Acidente do Malaysia 370, há uma tendência significativa para o uso massivo de
Data Link Communications relacionado à Segurança das Operações de Voo. Os estudos que estão sendo conduzidos
pela ICAO sobre Flight Tracking podem ser verificados nas Conclusões e Recomendações da Reunião Especial sobre
Global Flight Tracking, realizada em Montreal, de 12 a 13 de maio de 2014, no seguinte link: http://www.icao . int/Meetings/
GTM/Documents/Final%20Global%20Tracking%20Meeting%20Conclusions%20and %20%20Recommendations.pdf.
3. Ação sugerida
- FIM -