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(reprodução permitida para fins não-comerciais)
A GRANDE ILHA ( II )
Mundial. Para não nos alongarmos muito, ficaremos com nosso problema
imediato: Amazônia, ameaça de desmembramento, internacionalização.
As razões para tanto interesse, principalmente por parte dos britânicos,
na Amazônia brasileira, especificamente no Estado de Roraima, remonta ao
século XVII(1616), época em que a coroa portuguesa estava assentada na
cabeça de um rei espanhol. A união das coroas , se por um lado serviu de
pretexto para ingleses, franceses e holandeses tentarem se instalar ou rapinar
a rica colônia, serviu também para deflagrar a ativa e desassombrada atuação
terrestre e fluvial dos bandeirantes. Assim, ao final do século XVII os luso-
brasileiros já ocupavam toda a bacia do rio Branco e grande parte da bacia do
Alto Esequibo. Os holandeses e portugueses entre 1748 e 1783 estabeleceram
seus limites. Os ingleses só apareceram em terras da Guiana em fins do século
XVIII, após tomarem o território dos holandeses como presa de guerra. Os
piratas começam desde logo a exercitar seu principal ofício, a rapina! Iniciam
a contestação dos limites em 1827. A pendenga durou até o século XX
(1904), quando aceitamos o laudo do rei italiano, encarregado de arbitrar a
pendência. O Brasil perdeu 15.000 Km² e o acesso ao Esequibo. Os ingleses
ganharam 25.000 Km² e o acesso a Amazônia pelo rio Pirara.( Os ingleses
usaram o geógrafo e explorador alemão R. Schomburgk para os
trabalhos de campo e como conselheiro. A disputa foi arbitrada pelo rei
italiano V. Emanuele I que favoreceu os britânicos. O mercenário alemão
foi agraciado com o título de SIR, pelos serviços prestados à coroa
britânica. A história se repete, só que agora os calabares mercenários não
são alemães...!!! )
Esta pequena digressão serve para materializar o quanto é
perseverante, determinado e perigoso o inimigo que temos pela frente. Torna-
se mais preocupante quando sabemos que os britânicos têm o apoio ,
desgraçadamente, de mercenários brasileiros.
Está perfeitamente entendido que as armas usadas pelos pretensos
colonizadores são: geopolíticas-geoeconômicas e geoestratégicas. O
ambientalismo que não conhece fronteiras, inclui um grande programa de
proteção ambiental. Procura manter grandes e ricos territórios em recursos
naturais em seu poder - a Grande Ilha -, como ativos negociáveis a seu dispor,
para fazer face ao provável debacle do sistema financeiro mundial que não
está longe; a gravíssima situação política e econômica da Colômbia, com 40%
de seu território entregue oficialmente às narcoguerrilhas das FARC,onde
grande parte desse território está situado na Amazônia colombiana, e, o que é
grave, tudo indica que, se não são apoiados pelo USA, na pior hipótese são
plenamente aceitos! A esse sombrio quadro acrescentamos a narcoguerrilha
venezuelana que foi promovida pelo presidente daquele país, que não merece
confiança, a beligerantes legítimos. Roraima está quase que completamente
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