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Surdo no Restaurante

A peça é composta de duas cenas, a primeira do ponto de vista do surdo como cliente e a
segundo do ponto de vista do surdo como funcionário. Em ambas vemos pontos positivos e
negativos da experiência surda nesse contexto, com os pontos negativos sendo
caracterizados pela dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes, enquanto os
pontos positivos se caracterizam por métodos alternativos que permitem com que essa
comunicação aconteça.

Na primeira cena, vemos dois clientes surdos tentando fazer um pedido em uma
hamburgueria. O atendente não sabe libras, logo, não consegue entendê-los, uma situação
comum e primeiro ponto negativo da experiência. Felizmente, por mais que o atendente não
consiga compreendê-los, ao informar do problema ao gerente, ele sugere que mostre o
cardápio aos clientes, que possui um código QR que leva ao cardápio virtual do
estabelecimento, onde os clientes surdos podem fazer o pedido sem depender do
atendente - esta peça de acessibilidade possibilitada pela tecnologia é um ponto positivo da
experiência.

A segunda cena mostra a situação inversa, com um atendente novato precisando interagir
com um funcionário surdo, em vez de clientes. Por mais que o gerente tenha o instruído a
anotar os pedidos, o atendente apenas os decora e repete para o cozinheiro, que é surdo,
logo, não o compreende, compondo o ponto negativo. Percebendo isso, o gerente vai até o
atendente e o instruí a anotar o pedido e entregá-lo ao cozinheiro, como ele havia lhe dito
antes. O ponto positivo desta cena não é só a ideia de anotar o pedido, mas também que o
gerente é inclusivo do cozinheiro surdo, o que fica perceptível tanto pelo fato dele exigir que
os pedidos sejam anotados por escrito, quanto por ele ser o único personagem ouvinte da
cena que também sabe libras, trocando alguns sinais com o cozinheiro antes do fim.

Membros
● Allan
● Augusto
● Auri
● Gustavo
● Luiz Pascoal
● Michael
● Rahmon
● Raquel Fonseca

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