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Quando julgávamos banidas e proscritas, por uma vez, do nosso meio social, as
deposições, eis que de uma das Comarcas do centro surge-nos, inopinadamente, a
afirmadora notícia de haver sido “deposto” de sua Comarca, um honrado Juiz de Direito.
Desta vez, não foi a anarquia popular, ou a multidão cega em seus delírios que se
agrupou para depor um Juiz verdugo, partidário e falso sacerdote da justiça.
A deposição aqui nós vamos referir, foi praticada pelos dinossauros do poder, a
ordens superiores que deram execução a um conluio perdido e imoral.
Em ato contínuo aquela autoridade intimidou ao seu superior o juiz de direito, que
se monta em um cavalo que trouxera preparado, pois não convinha a continuação de sua
residência naquela Vila.
Sua desolada família abandonou 2 dias depois sua residência, recebendo de todos
os habitantes daquela Vila as maiores provas de apreço e pesar.
O fim da deposição foi arrancar o honrado juiz daquela comarca obrigando a pedir
remoção ou permuta por outra.
A aprovação deste moral e violento conluio aqui não pode se dizer que foi estranho
o Governador do Estado não se fez esperar.
Julguem agora os homens sisudos e honestos, mas esta façanha de quem tanto tem
rebaixado esta nobre Terra.
O doutor Pedreira tinha o pecado de não ser magistrado político e de não ter
requerido se alistar no rol dos instrumentos do poder e daí proveio a situação dolorosa em
que se achou envolvido.
Ainda assim felicitamos a sua Senhoria porque pior podia ser a encomenda, ficar
em seus filhinhos na orfandade!...