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Sovietização dos Países de Leste

Barreiro, 14 de março de 2023


Ano Letivo: 2022/2023
Escola Básica e Secundária Alfredo da Silva

Disciplina: História
Docente: Margarida Torres

Estudante: Beatriz Neves Nº.:2


Eliana Modesto Nº.:9
Iolanda Demba Nº.:11

Turma: 12º.D

Barreiro, 14 de março de 2023


Ano Letivo: 2022/2023

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ÍNDICE

Introdução 4
Desenvolvimento 5
Pós Segunda Guerra Mundial 6
Expansionismo Soviético 7
Revolução Húngara 8
Condições de vida da população Húngara9
Consequências 10
10/11
Conclusão 16
Biografia 17/18

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Introdução

No âmbito da disciplina de História, nos foi proposto a realização de um trabalho

sobre a Sovietização dos Países do Leste.

Após a Segunda Guerra Mundial, os países do Leste Europeu foram fortemente

influenciados pelo Império Soviético. Sem o poder econômico e o investimento produtivo

dos países ocidentais, a União Soviética utilizou seu poderio militar para criar um bloco de

aliados em torno de seu vasto território, conhecido como "Cortina de Ferro", formado pela

União Soviética, Alemanha Oriental, Polônia, Checoslováquia, Roménia, Hungria e

Bulgária. Os programas socialistas nesses países não atenderam aos desejos da maioria,

foram classificados como organizados com base nos interesses soviéticos e foram apoiados

por grupos militares pró-estatistas. Por esta razão, o socialismo do Leste Europeu tem sido

chamado de "sovietização" das políticas e economias desses países.

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Desenvolvimento
Sovietização dos Países de Leste

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Pós 2ª Guerra Mundial
Durante a 2ª Guerra Mundial a URSS e os EUA viram-se obrigados a unir forças para
enfrentar os regimes nazi-fascistas. Contudo com o fim da guerra, em 1945, inicia-se o
que ficou conhecido por Guerra Fria, um clima de tensão, entre o bloco soviético e o
bloco americano onde cada bloco se procurou superiorizar.
Foi um enfrentamento entre conceções políticas e económicas antagónicas: de um lado
um regime político demoliberal assente na liberdade individual e economia capitalista; e
no outro lado um regime político marxista-leninista, onde o individuo é submetido ao
interesse coletivo e assenta numa economia coletivizada.
O isolamento em que a URSS se encontrava foi quebrado devido ao protagonismo
internacional que recebeu pós-guerra. No último ano de conflito, durante a marcha até
Berlim, coube ao Exército Vermelho libertar os países da Europa Oriental. Garantindo à
URSS uma vantagem estratégica sobre o Leste Europeu.
Embora os acordos de Ialta afirmassem o respeito pela vontade dos povos na prática não
foi possível travar a URSS, que entre 1946-48, impôs o socialismo a todos os países
libertados pelo Exército Vermelho.
Segundo o então primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, cria-se assim o que
ficou conhecido como “cortina de ferro”.

Figura.1

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Expansionismo soviético

Em 1948, os partidos comunistas de Leste, já haviam se assumido como partidos


únicos, e em pouco tempo a vida social, política e económica dos mesmos foi moldada
conforme as ideologias soviéticas. Os novos países socialistas receberam a designação
de democracias populares.
As democracias populares defendem que a gestão do Estado cabe às classes
trabalhadoras. Estas, que constituem a maioria da população, “exercem o poder” através
do Partido Comunista.
Reergue-se assim uma Europa de Leste com base na ideologia marxista controlada pela
URSS.
O Pacto de Varsóvia, criado em 1955, consiste numa aliança militar entre a URSS e os
países de Leste como forma de proteção contra o avanço americano. Foi criado em
resposta à criação da NATO, pelo bloco capitalista. Duas coligações que representam o
antagonismo militar que marcou a Guerra Fria.
Moscovo não hesitou em utilizar a força, quando movimentos de rebelião começaram a
surgir. Tendo sido na Hungria e na Checoslováquia que ocorreram os casos mais graves.
A situação de Berlim tornou-se noutra preocupação. A cidade tornara-se numa ponte
para o Ocidente. Sobretudo jovens qualificados sentiram-se atraídos pelos altos salários
e consumismo da sociedade capitalista. Afetando a economia, o problema foi
solucionado, em 1961, com a construção do muro de Berlim. Que mais tarde em 1989
veio a cair, marcando o fim da “cortina de ferro”.

Figura.2

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Revolução Húngara de 1956
Revolução Húngara foi um levante popular em que os habitantes da Hungria se
juntou em oposição as ações do governo húngaro e contra a União Soviética.

No decorrer da Guerra Fria, o confronto da ideologia entre comunismo e


capitalismo, deu em disputas internas dentro de cada bloco. O modo como o comunismo
se formou, sendo comandado pelo bloco soviético, foi o mais relevante motivo para dar
início a Revolução Húngara no ano 1956.

A revolução foi, em resumo, uma grande manifestação popular, onde os


trabalhadores lutaram em oposição a classe explorada vigorosamente influenciada pelas
ideias de Josef Stalin

Naquela época, simultaneamente o comunismo soviético era a essencial forma de


governo do Oriente, as propriedades privadas foram alteradas por propriedades estatais.

Deste modo, os trabalhadores eram expostos as circunstâncias de uso, em meio ao
s órgãos estatais emque, para alguns autores, a URSS era vista como uma Nação que tin
ha como valores o capitalismo soviético.

Por esse mesmo motivo, soldados, estudantes e operários ativaram um levante


para converter a situação política nesse momento.

Figura.3

8
As condições de vida da população
húngaro
As condições de vida do povo húngaro não eram as melhores, aliás, a atitude
demonstrada pelo partido liderado por Erno Gro era contrária às reais aspirações dos
húngaros. O descontentamento popular foi uma das causas da Revolução Húngara.
Assim, os húngaros queriam Imre Nagy (representante político que defendia as
liberdades democráticas e se distanciava do que a União Soviética determinara) de volta
ao poder. Dessa forma, o povo do país passou a se organizar para não agravar ainda
mais a situação política dominada pela burocracia do bloco soviético. Nesse sentido, a
Revolução Húngara foi organizada por estudantes, soldados e trabalhadores, que ao
todo reuniram 200.000 pessoas. Uma das primeiras ações dos manifestantes foi a
retirada da estátua de Stalin, além de iniciar a perseguição ao AVH (órgão policial
composto por agentes secretos).

Figura.4

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Consequências
A ofensiva do Exército Vermelho pôs fim à Revolução Húngara. No final, todos
os movimentos de soldados, estudantes e trabalhadores foram a forma como os
oprimidos encontraram seu caminho contra a opressão, principalmente contra a
burocracia soviética.

Por conta da ameaça causada pelos manifestantes, no dia 4 de novembro de 1956,


o Exército Vermelho entrou em Budapeste e começou a atacar todos que faziam parte
da Revolução Húngara. Como consequência, mais de 20 mil húngaros foram mortos e,
do lado soviético, apenas 700 soldados perderam a vida.

Figura.5

Além disso, além da atitude da ONU (Organização das Nações Unidas), os


húngaros também querem a intervenção dos países ocidentais. No entanto, ambos os
pedidos foram rejeitados pelos governantes de Moscou. Assim, na ausência de um
acordo formalmente estabelecido, os burocratas soviéticos temiam que a revolução
húngara se espalhasse para outros países com laços com a União Soviética. Se isso
acontecer, o Pacto de Varsóvia - uma aliança entre países europeus - estará fortemente
ameaçado.

A ofensiva do Exército Vermelho pôs fim à Revolução Húngara.


No final, todos os movimentos de soldados, estudantes e trabalhadores foram a
forma como os oprimidos encontraram seu caminho contra a opressão, principalmente
contra a burocracia soviética.

10
Conclusão

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