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García, 2016).
A compreensão integral do
Regra 1: Observe os CRBs (awareness – consciência) comportamento
Trabalhar com os comportamentos problemáticos do cliente ao vivo, pode gerar Recursos Terapêuticos no Atendimento com
Adolescentes
desconforto ou medo no terapeuta. Por isso, a regra dois prescreve que o terapeuta
seja guiado pelas melhorias do cliente e seja corajoso para emitir comportamentos
que evoquem tais melhorias (Tsai et al., 2011).
Terapeuta: Parece que esses comportamentos que você está relatando sobre sua
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timidez em seus relacionamentos, também estão acontecendo agora, como
desviar o olhar e permanecer de cabeça baixa. Você está se sentindo tímido Economia de Fichas: de nição e aplicação
comigo também?
Cliente: Sim, eu não havia percebido que estava desviando tanto o olhar. Me
desculpe, vou prestar mais atenção para olhar para você enquanto conversamos.
Cliente: Sim, eu não havia percebido que estava desviando tanto o olhar. Me
desculpe, vou prestar mais atenção para olhar para você enquanto conversamos.
Terapeuta: E que bom que, ao perceber, você ficou mais atento ao seu 5
comportamento, e tentou olhar diretamente para mim. Imagino que manter esse
Autismo: O treino de habilidades motoras nas e
olhar não seja fácil, mas assim, de cabeça erguida e olhando para mim, eu grafomotor
consigo te ver melhor, te ouvir melhor, e te entender melhor.
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2) Perguntando diretamente ao cliente para avaliar o impacto: Como foi para
você isso que aconteceu agora? Como foi para você agir dessa forma? O quanto
você acha que isso pode acontecer nas suas relações no dia-a-dia?
Terapeuta: O quanto você acha que conseguiria tentar manter a cabeça erguida,
olhando para a pessoa com quem você conversa, em outras relações do seu dia-a-
dia?
Cliente: Acho que é importante tentar, posso começar com as pessoas mais
próximas, talvez seja mais fácil.
Terapeuta: Você consegue identificar em que situações você buscou olhar mais
para mim hoje?
Cliente: Ah, acho que quando você estava contando coisas eu busquei mostrar que
estava atento, olhando diretamente para você.
Terapeuta: E como você se sentiu ou o que você percebeu que mudou ao agir
assim?
Cliente: Um pouco tímido, mas ao mesmo tempo satisfeito por estar agindo
diferente.
Uma vez que o cliente foi capaz de analisar funcionalmente seu comportamento em
sessão, o terapeuta pode investir em paralelos funcionais sobre situações em que
esses comportamentos alternativos poderiam ser emitidos na vida dele para
produzir consequências reforçadoras (Villas-Bôas et al., 2015).
Terapeuta: Em que situações semelhantes você acha que seria importante tentar
agir assim na sua vida?
Cliente: Em todas em que houver relacionamento, mas principalmente com as
pessoas que são importantes para mim.
Terapeuta: E que impacto você acha que agir assim – conversar olhando
diretamente para a pessoa – pode ter nessas relações com pessoas que são
importantes para você?
Cliente: Talvez elas percebam que eu realmente me importo com elas e com o que
elas têm a dizer.
As tarefas de casa têm sido propostas na FAP como uma estratégia que pode
facilitar a extensão de aprendizagens obtidas em sessão para a vida diária do
cliente, com as seguintes funções: 1) testar os comportamentos aprendidos; 2)
praticar esses comportamentos; 3) e aumentar a probabilidade de reforço natural
para tais comportamentos, em contextos variados da vida do cliente (Tsai et al.,
2011).
Terapeuta: Então parece que pode ser bem interessante tentar agir desse modo
com elas. Sabendo disso, o que você acha que poderia tentar fazer nessa semana,
com relação ao que trabalhamos hoje?
Cliente: Acho que posso começar com a minha namorada, vou ficar atendo para
olhar mais para ela enquanto conversamos.
REFERÊNCIAS
1
Tsai, M; Kohlenberg, R. J.; Kanter, J. Kohlenberg, W.; B.; Follette, W.; Callaghan,
G. M. (2011). Um guia para a Psicoterapia analítica funcional (FAP): consciência,
coragem, amor e behaviorismo. Santo André: ESETec.
Villas-Bôas, A., Meyer, S. B., Kanter, J. W., & Callaghan, G. M. (2015). The use of
analytic interventions in Functional Analytic Psychotherapy. Behavior Analysis:
Research and Practice, 15 (1), 1–19. http://doi.org/10.1037/h0101065
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