A Pedra da Onça é um local na Ilha do Governador que atrai curiosidade popular devido a lendas sobre uma índia e sua onça. Originalmente chamada de "Pedra dos Amores", recebeu em 1937 uma estátua de um gato Maracajá esculpida por Jan Zak após pesquisa no Museu Nacional, porém em escala maior para ser visível. A população passou a chamá-la de "Pedra da Onça" devido ao aspecto da estátua, e hoje existe uma nova versão no local.
Descrição original:
Simbolo da Ilha o Governador, texto descreve de como um gato se transformou em onça
A Pedra da Onça é um local na Ilha do Governador que atrai curiosidade popular devido a lendas sobre uma índia e sua onça. Originalmente chamada de "Pedra dos Amores", recebeu em 1937 uma estátua de um gato Maracajá esculpida por Jan Zak após pesquisa no Museu Nacional, porém em escala maior para ser visível. A população passou a chamá-la de "Pedra da Onça" devido ao aspecto da estátua, e hoje existe uma nova versão no local.
A Pedra da Onça é um local na Ilha do Governador que atrai curiosidade popular devido a lendas sobre uma índia e sua onça. Originalmente chamada de "Pedra dos Amores", recebeu em 1937 uma estátua de um gato Maracajá esculpida por Jan Zak após pesquisa no Museu Nacional, porém em escala maior para ser visível. A população passou a chamá-la de "Pedra da Onça" devido ao aspecto da estátua, e hoje existe uma nova versão no local.
Um dos locais que caracterizam a Ilha do Governador, a “Pedra da Onça”
sempre atraiu a curiosidade popular. Em torno da estátua surgiram várias histórias, como a de que em certa ocasião uma índia iria se banhar todas as tardes naquela localidade, acompanhada de seu animal de estimação, no caso uma onça. Certa vez ao mergulhar não retornou. No entanto, a onça lá permaneceu, fiel a sua dona, aguardando que um dia a mesma retornasse. Lendas a parte, a história é um pouco diferente. A primeira tentativa para dar um destaque ao local, surgiu em 1926, quando foi criado o “Parque da Pedra dos Amores”, pois era assim que era chamada a formação rochosa existente defronte a praia do Bananal. Alguns anos mais tarde o Dr. Carlos Bastos, morador do local resolveu criar um monumento que representasse a primeira denominação indígena da Ilha do Governador simbolizada por um gato Maracajá. O primeiro a ser consultado sobre o assunto foi o artista e professor da Escola de Belas Artes, Jordão de Oliveira, que declinou do pedido para a elaboração de uma escultura, porém lembrando-se de outro artista, Galdino Guttmann Bicho., que prontamente foi procurado pelo Dr. Carlos Bastos. Após ouvir atentamente a descrição do projeto para uma escultura de um gato Maracajá a ser colocada no topo da Pedra dos Amores . Tal como relatado por Jordão de Oliveira em 1961, na Sociedade Brasileira de Belas Artes, Guttmann Bicho convenceu a João Zaco Paraná ( Jan Zak , polonês radicado no Brasil) a executar a obra. No entanto, havia um problema: Nenhum dos artistas até então jamais havia visto um Maracajá.... A solução encontrada foi uma visita ao Museu Nacional, de onde obtiveram uma ilustração e puderam observar um espécime empalhado. No entanto outro problema surgiu: Uma estátua em tamanho real, teria o tamanho pouco maior do que um gato, o que a tornaria pouco visível. A solução encontrada por Zaco Paraná foi esculpir o monumento utilizando-se de uma escala. Desta maneira seriam preservadas todas as proporções e a estátua poderia ser visível mesmo à distância. Em maio de 1937, durante uma série de eventos, foi finalmente inaugurado o monumento ao Gato Maracajá. A população de imediato começou a escalar o vão existente até então entre as duas pedras ( hoje em dia, por obra da Prefeitura, preenchido com concreto) , e a utilizar a estátua para cavalga-la, ou então para se apoiar para mergulhar no mar nas ocasiões de maré cheia. Ao mesmo tempo, ao observarem o aspecto do monumento, que pelo aspecto e tamanho lembrava uma onça, passou a chamar o local de “Pedra da Onça”. Em 1965 , durante as comemorações do IV Centenário do Rio de Janeiro, a estátua original foi substituída por um outro modelo, com linhas modernistas , até que anos atrás uma nova versão foi instalada no mesmo local, cuja imagem lembra um dos personagens de desenhos japoneses...