Você está na página 1de 12

HIDROGRAFIA DE MOÇAMBIQUE

Influência da localização de Moçambique à jusante dos rios


internacionais

www.isced.ac.mz
Localização geográfica de Moçambique

Localiza-se na região da África Oriental, faz fronteira com a África do Sul,


Moçambique Essuatini (antiga Suazilândia), Zâmbia, Zimbábue,
Malaui e Tanzânia

www.isced.ac.mz 2
Hidrografia de Moç., e suas características

Hidrografia de Hidrografia é a ciência que descreve as características físicas e as condições da água na


Moç. superfície.

Os principais rios de Moçambique têm suas nascentes nos países vizinhos, com excepção de
alguns no norte do país.
Moçambique localiza-se no último troço de todos os rios internacionais, o que revela a sua
Características
dependência de água, relativamente aos países a montante.
As oscilações do caudal dos rios ao longo do ano são condicionadas por factores climáticos,
registando os máximos na época das chuvas e os mínimos na estação seca.

www.isced.ac.mz 3
Hidrografia de Moç., e suas características

1. Rio Rovuma, nasce na Tanzânia, é um dos dois rios mais emblemáticos de Moçambique;

2. Rio Messalo, nasce em Moçambique, na província do Niassa e desagua no litoral da província de Cabo Delgado;

3. Rio Lúrio, nasce no extremo sul da província do Niassa, a este da cidade de Cuamba, desagua no Canal de
Moçambique, entre as cidades de Pemba e Nacala;

4. Rio Zambeze, maior rio de Moçambique e o quarto maior do continente africano, depois do Nilo, do Zaire (ou
Congo) e do Níger. O Zambeze é também o maior dos rios africanos que desaguam no Oceano Índico. Nasce no
extremo ocidental da Zâmbia;

5. Rio Pungoé (ou Púngoè), nasce no Zimbabué e segue para este;

6. Rio Búzi, nasce no lado moçambicano da fronteira com o Zimbabué, perto da povoação de Espungabera, até
desaguar imediatamente a sul do estuário do Púngoè;

www.isced.ac.mz 4
Hidrografia de Moç., e suas características Cont.
7.0Rio Save, nasce no Zimbabué a sul da capital, Harare, e corre de norte para sul até à confluência com o Runde,
a partir da qual inflete para leste e penetra em território inteiramente moçambicano;
8. Rio Limpopo, segundo maior dos rios africanos que desaguam no Oceano Índico, tem um percurso
característico em arco. Nasce na região noroeste da África do Sul e segue de início para norte, tendo, nesse troço, o
nome de rio dos Crocodilos. Só se designa Limpopo a partir do ponto em que passa a marcar a fronteira entre a
África do Sul e o Botsuana, no sentido SW-NE;
9. Rio Incomáti, nasce na zona setentrional da África do Sul e corre sensivelmente para nordeste, com um curto
troço através do extremo noroeste da Essuatini;
10. Rio Umbelúzi, nasce na região montanhosa do norte da Essuatini e, após um percurso sensivelmente de oeste
para leste, desagua na baía do Maputo, em estuário comum a vários rios (Matola, Infulene, Tembe). Na zona de
maior altitude do seu troço moçambicano, fica situada a barragem dos Pequenos Libombos
11. Rio Maputo: Nasce na região setentrional da África do Sul e segue a este, atravessando a Essuatini, marcando
em seguida a fronteira meridional deste país com a África do Sul e por fim, marcando um troço da fronteira
meridional de Moçambique com a África do Sul.
www.isced.ac.mz 5
Influência da localização de Moç., à jusante

▰ Em África, os problemas de água são, de um modo geral, muito graves, seja pela deficiência, seja pelo
excesso. Moçambique apesar da enorme área drenada pelos seus rios, também sofre de excessos e de
falta de água.
▰ Das bacias hidrográficas identificadas, as quais drenam o planalto de África Central para o Oceano
Índico. Poucos destes sistemas de rios nascem em Moçambique, sendo a maioria originária em países
vizinhos. A maioria dos rios tem um regime irregular, torrencial, altamente sazonal, com três a quatro
meses de caudais elevados, e fluxo reduzido ou quase inexistente durante o resto do ano, correspondendo
às estações húmida e seca.
▰ O país está localizado nas secções inferiores das bacias dos rios da região e, portanto, encontra-se numa
posição vulnerável em relação às reduções dos caudais e ao aumento da poluição

www.isced.ac.mz 6
Influência da localização de Moç., à jusante.
Cont.

Até 1971, existiam 583 pequenas barragens, das quais cerca de 90% destinava-se à irrigação ou
armazenamento de água para consumo.
Devido ao abandono dos donos e dos técnicos responsáveis destes sistemas, aliado à guerra de
desestabilização, maior parte deles estão degradados ou subutilizados, reduzindo assim a capacidade de
retenção de água.

www.isced.ac.mz 7
Medidas para redução de desastres por
inundações

A irregularidade da queda pluviométrica, dificulta a utilização dos recursos hídricos, e impõe a necessidade de
construir sistemas de regularização, sejam eles barragens, diques ou açudes, bem como os consequentes
esquemas de regadio;
Consolidar o funcionamento da rede das estações hidrometeorológicas existente e disseminação da informação
(ENGRH);
Necessidade urgente de desenvolver e manter infra-estruturas hidráulicas com vista a aumentar e assegurar a
disponibilidade de água para responder às demandas de água para as necessidades básicas da população e
desenvolvimento sócio-económico, mitigar os impactos negativos das cheias e secas.

www.isced.ac.mz 8
Medidas para redução de desastres (Marco Sendai)

Todo domínio de trabalho que liga a proteção civil e a temática da Educação para o
Risco, precisa de ser incentivado através de atividades simples e com uma linguagem
fácil, que realmente promova a conversa sobre os riscos, como prevenir e atenuar esses
riscos e também o que fazer e não fazer perante cada um deles.
Todos somos Proteção
Civil
Investir em crianças e jovens, é investir com uma visão de futuro. É por isso um caminho
que se vai fazendo de forma persistente e cuidada e que irá tendo os seus frutos ao longo
de todo o percurso.

www.isced.ac.mz 9
Medidas para redução de desastres (Marco Sendai)

1. Garantir melhor percepção sobre risco de catástrofes;

2. Fortalecer a governação na gestão do risco de catástrofes;


Todos somos Proteção
Civil 3. Investir na redução do risco de catástrofes em prol da resiliência;

4. Melhorar a preparação face a catástrofes para uma resposta efectiva, e "reconstruir


melhor” na fase de recuperação, reabilitação e reconstrução.

www.isced.ac.mz 10
Referencias

https://apsaber.blogspot.com/2016/09/hidrografia-de-mocambique.html. Explorado em 15.03.2022

Isced (2019) Manual de Geografia de Moçambique. Beira

Moçambique, (2007). Estratégia Nacional de Gestão de Recursos Hídricos

www.isced.ac.mz 11
OBRIGADO

www.isced.ac.mz 12

Você também pode gostar