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Você deve estar se perguntando onde estou querendo chegar, não? Na ver-
dade é simples. Quero mostrar ao leitor, e principalmente ao estudante que
está iniciando nesse universo, que aprender a desenhar é um processo constan-
te. Jamais podemos parar de praticar e de estudar e sempre haverá margem para
aperfeiçoamentos. Hoje já posso contabilizar quase quatorze anos de formado
e quase vinte anos ensinando desenho. Todo esse tempo e razoável experiência
me fizeram ver, com bastante nitidez, que não devo parar de estudar o assunto 5
e de me aprimorar cada vez mais. Vejam, por exemplo, a imagem 6. Ela mostra
um desenho recente onde, mais uma vez, percebo evolução de traço, de técnica
e de outros parâmetros quando comparados com os anteriores.
Pois bem, mesmo com “toda essa experiência” acumulada resolvi, seguindo
a minha própria recomendação, me matricular em um curso de extensão em desenho
e pintura oferecido pela Unifor e ministrado pelo artista plástico Edu Oli-
veira. Venho frequentando as aulas desde o ano passado e desta vez não entrei
com aquela já citada sensação de que já sabia desenhar embora a constatação
posterior tenha sido a mesma das anteriores, ou seja, vi mais uma vez que ain-
da tenho muito o que aprender. Desta vez o foco é o aperfeiçoamento do lado
artístico e, a exemplo do que já fazia antes, venho procurando inspiração em
artistas. Cárcamo, Maurício Takiguthi e Scott Burdick são alguns exemplos. A
primeira imagem desta postagem e a imagem 6 mostram alguns estudos dessa nova
fase.
Texto do site:
http://www.marcosbandeira.com/2011/03/eu-nao-sei-desenhar-voce-sabe.html#more
6 DESENHO DE PLANTAS
Elementos que estejam atrás de outros também deverão ser considerados em pro-
jeção. Observe-os nas figuras a seguir que mostram as plantas dos dois pavi-
mentos.
Elementos Construtivos:
Paredes e elementos estruturais; aberturas (portas, janelas, portões, etc.);
pisos e seus componentes (degraus, rampas, escadas, etc.); equipamentos de
construção (aparelhos sanitários, armários, lareiras, etc.); aparelhos elé-
tricos de porte (fogões, geladeiras, máquinas de lavar, etc.) e elementos de
importância não visíveis (dutos de ventilação, reservatórios, etc.).
Informações:
Nome dos compartimentos, áreas úteis dos compartimentos, níveis, posições dos 9
planos de corte vertical, cotas das aberturas, cotas gerais, níveis e outras
informações. Observe a seguir como são usados e representados tais elementos.
AS PORTAS
AS JANELAS
A altura de um peitoril fica entre 0.90 m e 1.00 m para janelas baixas, e en-
tre 1.50 m e 1.80 m para janelas altas. Estas alturas também podem variar de
acordo com o projeto e com as normas de segurança.
COTAGEM DE ESQUADRIAS
ÁREAS MOLHADAS
Os pisos frios das áreas molhadas (banheiros, cozinhas e terraços/varandas
devem ser representados com hachuras xadrez com linhas finas.
INCORRETO CORRETO
EQUIPAMENTOS FIXOS
NÍVEIS
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QUADRO DE ACABAMENTOS
ESCALA 17
A escala usual para a representação das plantas é a de 1:50. Ocorre que para
determinadas edificações, em função de suas dimensões, essa escala pode ser
muito grande e de difícil representação. Nesses casos, costuma-se utilizar as
escalas de 1:75 e 1:100.
Escalas menores do que estas, em projetos executivos, não devem ser utiliza-
das, sendo preferível a representação da planta por partes, através de pran-
chas articuladas.
O desenho de uma planta deve obedecer uma sequência que visa aumentar a pre-
cisão e a organização do processo.
A partir deles procede-se à marcação das posições das paredes. Marca-se pri-
meiro sua espessura e em seguida a dimensão do vão do ambiente. Esse processo
segue até que todas as paredes estejam desenhadas. Em CAD você usará os co-
mandos de cópia paralela como, por exemplo, o comando OFFSET.
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Em seguida você deverá marcar as posições dos vãos das portas e janelas. Veja
a figura a seguir:
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Na fase seguinte já se pode desenhar as esquadrias assim como os elementos
complementares como: escadas, linhas de nível, projeções, mobiliários, entre
outros.
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Figura 4 - Variações do número de pavimentos e da TO, mantendo
o mesmo IA.
Cada município possui suas próprias regras para a aplicação desses con-
teúdos. Em outras palavras, é a legislação urbanística municipal quem irá de-
terminar os detalhes da aplicação do coeficiente de aproveitamento e da taxa
de ocupação.
• Quais os limites máximos para cada um dos parâmetros, em cada zona da cidade;
• O que deve ser contabilizado e o que não deve ser contabilizado para efeitos
de aplicação dos instrumentos. Por isso, não é possível saber de antemão esses
detalhes. Isso vai depender da realidade de cada município. Entretanto, alguns
aspectos parecem se repetir em diversos locais.
Portanto, para assegurar-se sobre o que conta e o que não conta em uma
cidade, só mesmo consultando as leis mencionadas anteriormente.
4. Referências
SABOYA, R. Taxa de Ocupação e Coeficiente de Aproveitamento. Disponível em: <http://urbanidades.arq.
br/2007/12/taxa-de-ocupacao-e-coeficiente-deaproveitamento/>.Acesso em: 15 mar. 2009.
CONCEITO:
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Elemento arquitetônico que faz a circu-
lação vertical de pessoas, num edifício, in-
teriormente ou exteriormente, e também em ruas
e passeios.
São em função:
2º lance
1º lance
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- PATAMAR: É o descanso entre os lances
da escada. Escadas com mais de 16 degraus
devem ter patamar. A largura do patamar é
a mesma da escada.
PERNAS
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MASTRO
DIMENSIONAMENTO:
2.h + p = K
Onde:
Por exemplo, para uma escada econômica (K=62 cm), fixemos, h=16cm.
2.16+p=62...p=30 cm
CALCULANDO
Tomando como referência as dimensões mostradas, usa-se esse procedimen-
to:
E = P + 1
CÓDIGO DE OBRAS
Art. 79. A largura mínima das escadas de uso coletivo deve ser:
Art. 82. São obrigatórios patamares intermediários nas escadas retas, quan-
do o lance da escada precisar vencer altura superior a 2,90 m (dois metros e
noventa centímetros).
Art. 86. Toda escada deve ser disposta de forma a assegurar passagem com al-
tura livre igual ou superior a 2,10 m (dois metros e dez centímetros).
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Art. 91. Quando a largura da escada de uso coletivo for superior a 1,80 m (um
metro e oitenta centímetros), deve ser instalado também corrimão intermediá-
rio.
DESENHANDO:
Lembretes: