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Iniciou-se, em 1929, nos EUA e propragou-se por todos os países que tinham laços económicos e
financeiros com eles.
Uma política de facilitação de crédito, processada pelos bancos, mantinha, artificialmente, o poder
de compra americano. A maior parte das transações de automóveis, eletrodomésticos e imóveis
realizava-se com base no crédito e nos pagamentos em prestações. A crédito, se adquiriam, as
ações que os americanos detinham nas empresas. Muitos eram os que investiam na Bolsa, onde a
especulação crescia. É na Bolsa de Nova Iorque, em Wall Street, que se irão manifestar os
primeiros sinais da crise de 1929.
O pânico instalou-se em 24/10, a "quinta feira negra" -> 13 milhões de títulos postos no mercado a
preços baixissímos e não encontraram comprador. A 29/10, aumentou para 16 milhões. A
catástrofe ficou conhecida como crash de Wall Street.
A maior parte dos títulos tinha sido adquirida a crédito, a ruína dos acionistas significou a ruína dos
bancos, que deixavam de ser reembolsados. Entre 1929 e 1933 fecharam + de 10 mil bancos. E,
com as falências bancárias, a economia paralisou - o crédito.
Os EU, numa tentativa de proteger a sua economia, aumentaram de 26% para 50% taxas sobre as
importações. Criaram, em consequências, dificuldades aos outros países.
Por outro lado, aumentaram-se os impostos, buscando receitas novas para o orçamento, e
restringiu-se ainda mais o crédito para que desaparecessem as empresas não rentáveis. Se se
pretendia o saneamento financeiro evitando despesas e aumentando as receitas, originavam-se,
em contrapartida, obstáculos ao investimento e à elevação do poder de compra da população. E,
sem procura, não havia relançamento possível da economia.