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CAMPUS DO SERTÃO
EIXO DA TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL
Delmiro Gouveia - AL
2017
LUANA MARIZ DE MENEZES TORRES
Delmiro Gouveia - AL
2017
DEDICATÓRIA
Primeiramente quero agradecer a Deus as bênçãos e graças que Ele concedeu para que
eu pudesse chegar até aqui. Sou grata ao “Pai do Céu” por tudo! Inclusive pelos três anjos que
o Senhor colocou na minha vida, vovó Ivone, vovô João Neto e vovó Vanda. Sei que estão
vibrando aí de cima, queria poder abraçá-los para agradecer todo o apoio e amor de vocês,
muito obrigada por tudo que fizeram por mim enquanto estiveram aqui presentes, amo vocês!
O que dizer aos meus pais? Mainha, painho, não tenho palavras para expressar o
quanto sou grata e o quanto os- amo. Nunca mediram esforços para que pudéssemos estudar e
aprender. Muito obrigada por tudo! Mainha, não fosse a senhora, eu não estaria hoje aqui.
Não fosse a senhora, hoje isso seria mais um sonho. Graças a senhora isso se tornou realidade
e não é nada perto do que a senhora merece, mas essa vitória é sua! Mainha, painho, amo
muito vocês! Luiza, Lucas e Marília, muito obrigada por toda torcida, por todas as vezes que
vibraram junto comigo, vocês são parte de mim e eu amo muito vocês!
Aos meus tios e primos (Mariz de Menezes), queria poder citar o nome de todos
vocês, mas é muita gente, saibam apenas que os amo muito e que toda a torcida, apoio e
vibrações foram de fundamental importância para que hoje eu pudesse alcançar mais esse
objetivo. Um agradecimento especial e particular, Tia Léa a senhora é minha segunda mãe,
muito obrigada por tudo! Tio Lindolpho, muito obrigada por todo apoio e palavra de
incentivo, o senhor tem parte dessa vitória.
Tia Vera, eu não tenho palavras para expressar o quanto sou grata e o quanto a senhora
foi importante para minha formação. Em nome da senhora quero agradecer aos meus tios e
primos (Torres) por tudo. Obrigada!
Em nome de Tia Lela ( Em memória), Marly e Laila, quero agradecer a minha família
de Delmiro Gouveia, pelo acolhimento, apoio e incentivo. Obrigada! Romildo, Cida e Adara,
muito obrigada pelo carinho, preocupação e torcida de vocês ao longo desses anos. Tenho
vocês como amigos que levarei por toda minha vida.
Aos meus amigos Lucas e Vinícius, pelo companheirismo e apoio de sempre. Sílvia,
Kayo e Renata por hoje dividirem essa alegria junto comigo e pela torcida. Muito obrigada!
À minha orientadora e professora, Rafaela Faciola, a melhor do Campus Sertão, pela
paciência, por toda sua dedicação, pelo conhecimento compartilhado e pela excelente
orientação. Obrigada!
Por fim, quero agradecer aos professores com os quais pude aprender no Campus
Sertão. E a todos que de uma forma ou outra contribuíram para minha formação acadêmica.
RESUMO
The problems caused by construction waste, demolition and renovation, generated in large
quantities, have taken on large dimensions due to accelerated urbanization. The socio-
environmental impacts caused by irregular deposition have taken on significant proportions
due to the lack or poor quality of the public policy management related to the "Solid Waste
from Construction and Demolition" (SWCD). Almost one decade after of the National Solid
Waste Policy (NSWP) promulgation, which presents guidelines, goals and actions in the
scope of management and solid waste management, in Brazil, the reality is still worrying and
challenging. In this perspective, this paper presents a bibliographical survey on, evidencing
problems caused by poor management in the municipality of Delmiro Gouveia and the
proposal of a Solid Waste Management Plan (SWMP) for a project in this same municipality.
Delmiro Gouveia city, as well as most of the Brazilian municipalities, besides not having
municipal legislation, still have an inefficient and weak management, so that the final
collection and disposal of solid waste generated impacts and impairs the quality of life of
society.
Quadro 1: Componentes do entulho em relação ao tipo de obra em que foi gerado (%). ..................... 18
Quadro 2: Padrão de cores para coleta seletiva. .................................................................................... 21
Quadro 3: Qualificação dos resíduos quanto a CLASSE. ..................................................................... 44
Quadro 4: Acondicionamento inicial dos resíduos................................................................................ 47
Quadro 5: Resíduos gerados em cada fase da obra e o acondicionamento adequado. .......................... 49
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
1.0 INTRODUÇÃO
vigentes, bem como a melhor adequação dos processos produtivos das construtoras e
empreendedoras.
Parte dos instrumentos da legislação é o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
(PGRS), que é um documento o qual diagnostica os problemas gerados pelos resíduos
produzidos pelas obras de construção e demolição, define metas e ações para o gerenciamento
dos resíduos, desde a sua produção até a sua deposição final.
Desta forma, devido à grande quantidade de resíduos sólidos gerados pela construção
civil, faz-se necessário a implantação de medidas e o monitoramento do PGRS para a
regularização dos projetos e planos voltados para o setor de obras e reformas. Sob a ótica
ambiental, as ações operacionais devem buscar a minimização da geração de resíduos no
empreendimento ou atividade, objetivando a diminuição dos impactos e agressões causadas
pela falta de gestão de RCD’s.
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2.0 OBJETIVOS
para que cidades obtenham recursos do governo federal, bem como incentivos e
financiamentos para serem implantados na área de limpeza urbana e gestão de resíduos
sólidos.
Na região Nordeste, os 1.794 municípios que a compõe geraram 55.862 t/dia de
resíduo sólido em 2015, destes, 78,6% foram coletados. Segundo dados retirados da edição
2015 do “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil”, conforme mostra a Figura 2.
Nagalli (2014) afirma, também, que a sustentabilidade gira em torno de três grandes
áreas, sendo elas, ambiental, social e econômica. Os resíduos de construção e de demolição
influenciam nessas três áreas simultaneamente, tanto pelos impactos causados ao meio
ambiente, como também, pelas atividades humanas de reciclagem que visam não só atenuar as
adversidades sociais, mas também, gerar emprego e renda.
De acordo com livro Reciclagem de entulho para produção de materiais de construção,
elaborado pelo Projeto Entulho Bom (2001) além, dos fatores regionais, as diferenças
observadas na composição do entulho podem ser atribuídas ao período de amostragem, à
técnica de amostragem utilizada e ao local de coleta da amostra (canteiro/aterro). Por fim, os
tipos de obras predominantes também podem influenciar na composição do entulho, conforme
mostra o Quadro 1 a seguir:
Quadro 1: Componentes do entulho em relação ao tipo de obra em que foi gerado (%).
TIPOS DE OBRA
SOBRAS SOBRAS
TRABALHOS OBRAS
COMPONENTES ESCAVAÇÕES DE DE
RODOVIÁRIOS DIVERSAS
DEMLIÇÃO LIMPEZA
CONCRETO 48 6,1 54,3 17,5 18,4
TIJOLOS ¨¨ 0,3 6,3 12 5
AREIA 4,6 9,6 1,4 3,3 1,7
SOLO, POEIRA E
16,8 48,9 11,9 16,1 30,5
LAMA
ROCHA 7 32,5 11,4 23,1 23,9
ASFALTO 23,5 ¨¨ 1,6 ¨¨ 0,1
METAIS ¨¨ 0,5 3,4 6,1 4,4
MADEIRA DE
0,1 1,1 7,2 18,3 10,5
CONSTRUÇÃO
PAPEL E
MATÉRIA ¨¨ 1 1,6 2,7 3,5
ORGANICA
OUTROS ¨¨ ¨¨ 0,9 0,9 2
TOTAL (%) 100 100 100 100 100
Ainda de acordo com a Lei 12.305/2010, rejeitos são definidos como resíduos sólidos
que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos
tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que
não a disposição final ambientalmente adequada.
A resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n° 307/2002
define resíduo da construção civil os resíduos provenientes de construções, reformas e
demolições de obras de construção civil e bem como material resultante de escavações de
terrenos, tais como: tijolos, concreto em geral, blocos cerâmicos, vidros, madeiras, fiação
elétrica, plásticos, tubulações, etc., usualmente chamados de entulhos de obra.
Apesar de a Lei 12.305/2010 apresentar uma definição muito ampla dos resíduos
sólidos, estes apresentam a seguinte classificação:
Quanto à origem:
Quanto à periculosidade:
Os blocos de concreto e cerâmico devem ser empilhados com altura máxima de 1,50
m sobre pallets, como mostra a Figura 5 e amarrados por cinta para facilitar o alinhamento e
transporte após o descarregamento.
Outras peças metálicas e componentes utilizados para montagem das fôrmas, cimbras
e escoramentos devem estar contidas em caixas ou sacos, de forma organizada, próxima dos
locais de utilização. De acordo com o SINDUSCON, de modo geral, deve-se garantir a
integridade dos materiais e evitar a necessidade de reposição, causada por deterioração.
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Figura 6: Entes e pessoas físicas que fazem parte do processo de gerenciamento de resíduos sólidos.
Figura 7: Destinação final dos resíduos sólidos domiciliares e/ou públicos dos municípios em 2008.
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa Nacional
de Saneamento Básico, 2008.
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A NBR 15112 (ABNT, 2004), que trata das áreas de transbordo e triagem e as
respectivas diretrizes de projeto, implantação e operação, define área de transbordo e triagem
de resíduos da construção civil ou resíduos volumosos (ATT), como a área reservada para o
recebimento de resíduos da construção civil (RCD) e dos resíduos volumosos. O processo de
triagem e armazenamento temporário dos materiais segregados, seria a possível transformação
e remoção para a adequada destinação, de modo que não cause danos à saúde pública e ao
meio ambiente.
Segundo Leite (2014), a reciclagem de resíduos da construção civil, propicia
vantagens econômicas e ambientais, em crescente ampliação em consequência da implantação
de usinas de reciclagem. Entre elas pode-se destacar:
Classe A: resíduos que podem ser reciclados ou reutilizados como agregado são
eles:
a) resíduos de construção, demolição, reparos de pavimento, reformas, solo
proveniente de movimentação de terra e obras de infraestrutura;
b) resíduos de construção, demolição, reparos e reformas de edificações;
c) resíduos provenientes de processos de fabricação e/ou demolição de peças
pré-moldadas em concreto, confeccionadas nos canteiros.
Classe B: resíduos recicláveis que podem ter outras destinações, por exemplo,
plástico, papelão, papel, vidros, gesso, madeira e metal.
Classe C: compõe esta classe os resíduos para os quais não foram
desenvolvidas aplicações e tecnologia que permitam a sua reciclagem de
maneira econômica.
Classe D: resíduos considerados perigosos, oriundos de processos construtivos,
são eles: tintas, óleos, solventes e os resíduos contaminados, que são
provenientes de demolições, reparos e reformas de clínicas radiológicas, dentre
outros.
de resíduos sólidos da construção civil. A resolução estabelece ainda o prazo máximo para
que os municípios e o Distrito Federal elaborem os seus Planos Municipais de Gestão de
Resíduos de Construção Civil, bem como o prazo para a sua implementação. Cabe aos
municípios a regulamentação para os pequenos e grandes geradores.
O Plano Municipal de Gestão de Resíduos da Construção Civil deve conter os
procedimentos e diretrizes técnicas para o desenvolvimento das responsabilidades dos
pequenos geradores; os critérios técnicos que devem estar contidos nos Planos de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil a serem elaborados pelos grandes geradores;
de modo que se estabeleçam também os processos de licenciamento das áreas de
beneficiamento, preservação e disposição final dos resíduos.
Além da NBR 10.004/2004, que classifica os resíduos sólidos segundo o seu processo
ou atividade a qual deu origem, a Associação Brasileira de Normas Técnicas cita outras
normas também aplicáveis a construção civil:
NBR 7503:2013 – Ficha de emergência e envelope para o transporte terrestre de
produtos perigosos;
NBR 13.221:2010 – Transporte terrestre de resíduos;
NBR 11.174:1990 – Armazenamento de Resíduos classe II (não inertes) e classe III
(inertes) – Procedimento;
NBR ISO 14.001:2004 - Sistemas de gestão ambiental - Especificação e diretrizes para
uso;
NBR 15112:2004 - Resíduos da construção civil e resíduos volumosos – Áreas de
transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação;
NBR 15113:2004 - Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros -
Diretrizes para projeto, implantação e operação;
NBR 15114:2004 - Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem -
Diretrizes para projeto, implantação e operação;
NBR 15115:2004 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil -
Execução de camadas de pavimentação;
NBR 15116:2004 - Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil -
Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos
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4.0 METODOLOGIA
município. Além desta, o município conta ainda com uma unidade para tratamento de água no
povoado Barragem Leste, que atende a este e aos povoados circunvizinhos.
Em relação ao esgotamento sanitário, cerca de 68,5% dos domicílios particulares do
município de Delmiro Gouveia são ligados a rede geral de esgoto ou pluvial como tipo de
esgotamento sanitário e 16,9% dos domicílios utilizam fossas para o despejo de esgoto, de
acordo com o IBGE (2010).
O município conta com uma unidade de tratamento de esgoto sanitário com reator
anaeróbio de pequeno porte. Segundo o Plano Intermunicipal de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos, elaborado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos
Hídricos (SEMARH, 2017) e não há uma empresa responsável pela coleta de esgoto em fossa
sépticas, sendo esta responsabilidade dos donos dos domicílios.
No diagnóstico realizado para a elaboração do Plano Intermunicipal de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos pela SEMARH (2017), apesar do gerenciamento de resíduos
de estabelecimentos comerciais e da construção civil serem de responsabilidade dos próprios
geradores, a prestação destes serviços tem sido realizada pelas secretarias municipais. Os
resíduos dos serviços de saúde são de responsabilidade dos órgãos municipais que terceirizam
os serviços de coleta e tratamento final. Em relação à gestão de resíduos industriais,
constatou-se que a prefeitura municipal se envolve na prestação de tais serviços, porém a
responsabilidade é da empresa geradora.
O município de Delmiro Gouveia conta com dois lixões fora do perímetro urbano com
área própria e que não atende a outros municípios. Esses lixões têm vida útil de mais de 10
anos, sendo um deles localizado na zona rural distando cerca de 10 km do centro do
município. Vale ressaltar que, esta área foi destinada para a construção de um aterro sanitário,
porém os resíduos coletados pela prefeitura estão sendo depositados sem controle e
fiscalização. O outro lixão localiza-se, também, fora do perímetro urbano a uma distância
menor do centro da cidade, e recebe apenas os resíduos oriundos da construção civil,
conforme mostra a Figura 12.
𝑪 = 𝑨 𝒄 × 𝝆𝒄
Onde:
C: resíduos na construção ao final da obra;
Ac: área construída da obra;
Ρc: índice de geração de resíduo (0,150 t RCD/m² construído), obtido por Pinto (1999).
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5.0 RESULTADOS
A obra do Memorial Delmiro Gouveia apresenta uma área construída de 528 m², a ser
erigido na Praça do Cruzeiro no município de Delmiro Gouveia – AL. Essa obra é realizada
pela prefeitura municipal em parceria com o governo do Estado, e apresenta uma arquitetura
moderna e inovadora, além de ser um novo atrativo turístico para o município.
O Memorial contará com sala de exposição permanente sobre o pioneiro Delmiro
Augusto da Cruz Gouveia, sala multimídia para exibição de documentários e filmes, sala para
reuniões e uma estátua em tamanho natural. A Figura 15 mostra como deve ficar a obra
quando finalizada.
LOCAÇÃO DO CANTEIRO
EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO
EXECUÇÃO E ACABAMENTO
𝐶 = 79,2 𝑡
SOLUÇÕES
AÇÕES PREVENTIVAS
geração e de reutilização e reciclagem. Bem como dados que apresentem o bom andamento e
a minimização de gastos do empreendimento.
Segundo Nagalli (2014), a substituição de formas de madeira por formas de plástico
ou metálicas, implica na eliminação de pinos (grampos, pregos e/ou parafusos), durante o
processo de desmontagem das estruturas e, portanto, diminui os riscos de contaminação, o que
inviabiliza os processos de reciclagem.
O prévio estabelecimento de parcerias junto a associações e cooperativas de
reciclagem promove a garantia da adequada destinação final de parte dos resíduos gerados
pelo empreendimento. Geralmente o trabalho de catadores é informal, porém, este tipo de
iniciativa valoriza os serviços que estes prestam a sociedade e possibilita a incrementação de
suas rendas contribuindo com a melhoria de condições de trabalho e de vida.
A capacitação técnica continuada em procedimentos operacionais aplicados à gestão
de resíduos sólidos é de extrema importância para a obtenção de melhores resultados no
campo da gestão de resíduos da construção civil. O funcionário deve estar apto para o
desempenho de determinadas atividades.
De acordo com Nagalli (2014), a definição de um bom layout para o canteiro de obras,
além de melhorar o desenvolvimento dos serviços, ainda reduz os custos associados a
acidentes e perdas de materiais. Esta definição deve acontecer ainda na fase de anteprojeto. O
acondicionamento inicial deve ser o mais próximo dos locais de uso, respeitando os espaços
disponibilizados e dispostos compatível com o seu volume, como mostra o Quadro 3.
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5.1.4 SEGREGAÇÃO
Estas devem ser sinalizadas com placas que apresentem o nome do resíduo a ser
acondicionado. A sinalização pode ser feita por imagens, uma vez que possa haver dentre os
trabalhadores algum que não seja alfabetizado ou tenha alguma dificuldade para ler.
Com base no Código de cores disponibilizado pelo CONAMA e nos resíduos que
possivelmente serão gerados pela obra, foi possível organizar e elaborar um quadro resumo
especificando os resíduos, a fase em que este é gerado e a cor necessária para o recipiente de
acondicionamento, como mostra o Quadro 4.
RESÍDUOS RECIPIENTE
Material orgânico Marrom
LOCAÇÃO DO CANTEIRO Sobras de madeira Preto
Resíduos metálico Amarelo
Material de escavação Caçambas estacionárias
EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO Rochas sinalizadas com nome e
Concreto endurecido símbolo
Caçambas estacionárias
Sobras de concreto e
sinalizadas com nome e
argamassa
símbolo
Caçambas estacionárias
Sobras de telhas e
sinalizadas com nome e
blocos cerâmicos
símbolo
Sobras de metal Amarelo
EXECUÇÃO DO SISTEMA Sobras de PVC Vermelho
ESTRUTURAL, ALVENARIA Embalagens plásticas Vermelho
E ACABAMENTO Embalagens de papelão
Azul
ou papel
Isopor Vermelho
Vidro Verde
Rolos e pinceis usados Vermelho
Embalagens de tintas,
solventes e Laranja
impermeabilizantes
para a destinação final. A seguir, estão descritos os resíduos gerados na obra por classe, bem
como, o armazenamento e destinação final dos mesmos.
Resíduos CLASSE A
Resíduos CLASSE B
Resíduos CLASSE C
Os resíduos de CLASSE C, deverão ser coletados diariamente pela coleta pública, são
resíduos compostos por restos de alimentos e material orgânico, desta forma, seu acúmulo
pode ocasionar mau cheiro e a proliferação de vetores e insetos.
Resíduos CLASSE D
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O controle interno deve ser dado pelo arquivamento dos controles de transporte de
cargas de resíduos contidas em relatórios e registros. A NBR 15114/2004, indica como
conteúdo mínimo do Controle de Transporte de Resíduos (CTR):
LAYOUT DO CANTEIRO
6.0 CONCLUSÃO
Para dar continuidade a este estudo que se valeu das normas e legislações vigentes
para a proposição de um PGRS para uma obra pública na cidade de Delmiro Gouveia - AL,
sugere-se com proposta para trabalhos futuros:
Diagnóstico seguido de uma avaliação dos indicadores de perdas no mercado da
construção civil em obras do município de Delmiro Gouveia e região circunvizinha;
Estudo acerca da reutilização e reciclagem ecologicamente adequada dos resíduos,
analisando a viabilidade dos processos e estudo de mercado;
Sugestão de Plano de Gestão de Resíduo Sólido para a cidade de Delmiro Gouveia -
AL, de modo que as obras de construção possam adequar- se às legislações vigentes,
elaborando e aplicando seus planos de acordo com o Plano Municipal.
7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ JUNIOR, João Batista. Análise da Gestão de Resíduos Sólidos da Construção Civil
e da Demolição (RCD’s) de Angicos – Angicos, RN. UFERSA, 2011.
ORIGEM
NOME
CPF/CNPJ
TRANSPORTADOR
NOME
CPF/CNPJ
DESTINO
NOME
CPF/CNPJ
RESÍDUO
VOLUME
DESCRIÇÃO