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Auto-hipnose

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si te legal sobre o assun
as sunto,
to, vou postar o texto aqui
aqui
Nosso consciente - onde mora a razão - constitui apenas um quinto da
nossa
nos sa existência.
exist ência. A hipnose e a auto-hipno
auto-hipnose,
se, cuja origem,
ori gem, de tão antiga
chega até mesmo a ser desconhecida, têm permitido que milhões de
pessoas no mundo inteiro achem diariamente o caminho para os quatro
quintos restantes.
restantes . E quem
quem pode
pode negar
negar que
que estes quatro
quatro quintos
quinto s não são
exatamente os mais interessantes?
De nossa parte, pretendemos aqui apresentar aos leitores uma visão bem
objetiva sobre este assunto tão fascinante, traduzindo da forma mais
didátic
didáticaa possível
poss ível alguns
alguns princípios universais
universai s desta prátic
prática
a que PODE
POD E
T RAZE
RA ZE R BENE
BE NE FÍCIOS
FÍCIO S INCALCULÁVEIS
INCALCULÁVE IS para ara qual
qualququer
er pessoa.
pessoa. Cabeabe
ressaltar, entretanto, que no Brasil a prática da hipnose é regulamentada
por decr
decreto
eto sendo seu exer
exercíc
cício
io profis
profissi
sional
onal restri
res trito
to aos profissi
profis sionais
onais
médicos. Não há, todavia, qualquer restrição legal ou médica para a
prática da auto-hipnose, que chega a ser recomendada por psiquiatras,
clínicos
clínico s e psicólogos,
psicólogos , como terapia coadjuv
coadjuvante
ante em diversas
diversa s patologias,
patologias,
tais como:
como:
1 - Dores de cabeça crônicas de natureza conhecida ou não
2 - Dores de estômago
3 - Dores dos ovários
4 - Dores reumáticas
reumáticas e nevrálgicas
5 - Insônia
6 - Perburbações histéricas (principalmente paralisias das extremidades e
afonia - perda da voz)
7 - Distúrbios da menstruação
8 - Sonambulismo espontâneo
9 - Sonhos aflitos
10 - Perda
Pe rda assin
ass intomática
tomática do apetite
apetite
11 - Alcoolismo
12 - Dist
Di stúr
úrbio
bioss da fala, principalmente
principalmente a gagu
gagueira
eira
13 - Perturbaç
Pertu rbaçõesões nervosas da vista
vis ta
14 - Zumbido nos ouvidos
15 - Agorafobia (medo de ficar em grandes lugares abertos e lugares
públicos)
16 - Cãimbras
17 - Distúrbios da aprendizagem
18 - Maus hábitos (como roer unhas, por exemplo)
19 - Ansiedade
20 - Perda da capacidade de concentração etc.
Como você pode ver, as possi
pos sibi
bilidades
lidades das técnicas
técnicas hipnoterápicas
hip noterápicas são
imensas. Particularmente no que diz respeito à "aprendizagem" os
resultados chegam a ser impressionantes. Através de um relaxamento
bem feito e formulações apropriadas, pode-se em curto espaço de tempo:

1 ) Desenvolver a capacidade criativa


2 ) Melhorar substancialmente a memória
3 ) Aumentar a auto-estima
4 ) Corrigir maus hábitos (como a gula, que leva à obesidade)
5 ) Obter um sono reparador (que é fundamental para a aprendizagem)
6 ) Vencer a timidez
7 ) Vencer determinados medos (até mesmo a síndrome do pânico)
8 ) Acabar com a ansiedade ou reduzi-la a níveis aceitáveis
9 ) Corrigir erros de postura
10 ) Melhorar o raciocínio etc.
Para melhor compreensão do assunto, dividimos o capítulo em duas
sessões:
a) Hipnose, onde apresentamos uma visão geral sobre o tema e também
algumas técnicas reconhecidamente eficazes para a indução do transe
hipnótico. Esta sessão, contudo, tem somente caráter informativo. Nosso
objetivo é unicamente mostrar ao leitor que hipnotismo é uma ciência e
que, como tal, é aceita e vem servindo como terapia coadjuvante para os
mais diversos males, em todo o mundo.
b) Auto-hipnose, onde apresentamos, dentre outros assuntos, uma
técnica eficaz de relaxamento, ensinamos como auto-induzir-se
hipnoticamente e mostramos como devem ser feitas as formulações pós-
hipnóticas. Com certeza, a aprendizagem destes conhecimentos serão de
grande utilidade para você.
AUTO-HIPNOSE
Vencendo as próprias barreiras
Hoje em dia, ninguém mais duvida que o estudo do hipnotismo aumenta
em muito nossa capacidade de viver plenamente sob diversos aspectos;
este estudo nos torna capazes de solucionar muitos enigmas que nos têm
intrigado. Quando descobrimos que até mesmo alterações orgânicas
podem ser causadas por sugestões, passamos atribuir, imediatamente,
um maior valor às influências mentais na nossa vida e passamos também
a entender como as moléstias chamadas imaginárias (mas que realmente
não o são) podem ser curadas através dessas mesmas influências
mentais.
Poucas são as pessoas que não se impressionam quando um vizinho ou
amigo (às vezes até de brincadeira) diz que parecem doentes, não é
mesmo? E se impressionam mais ainda quando estas considerações são
cumulativas; o vizinho diz, o colega de trabalho diz, o cunhado diz, o
dono do boteco diz... Pois bem, assim como a sugestão pode afastar a
dor (nos seus múltiplos significados) , pode também criá-la e fortalecê-la.
É por isso que pouco ajudamos a estas pessoas impressionadas dizendo
que tais doenças são imaginárias, pois mesmo que sejam realmente
imaginárias, pertubam-nas tanto como se fossem reais.
A expressão “dor imaginária”, ou “doença imaginária”, que é usada por
muitos médicos e até por leigos, é cientificamente falsa. Breuer comparou
muito bem “dores imaginárias” com alucinações. Ora, podemos dizer que
o objeto da alucinação seja imaginário, mas é falso dizer-se que a
percepção seja imaginária. Esta será a mesma, quer seja o objeto
imaginário ou não.
O mesmo se passa quando a dor é sentida, seja o médico capaz ou não
de descobrir sua causa física. Podemos dar a uma dor, sem sintomas
objetivos, o nome que quisermos dar, porém, devemos estar certos que
ela é uma conseqüência necessária de algum distúrbio real. Certas idéias
subjetivas causam tanta dor quanto um espinho penetrante na nossa
pele. Eliminá-las é tão dever de um médico quanto é seu dever tirar o
espinho que o atormenta.
Também podemos estender esta idéia de "dor" ao campo
comportamental, e, no nosso caso, particularmente ao campo
educacional. Quantos estudantes fazem refletir nas suas notas a dor do
medo, da insegurança, da "consciência de incapacidade"? Soubessem
eles que tudo isso pode ser resolvido sem remédios ou aulas
particulares, e que ter ou não ter talento é uma decisão própria de cada
um, as coisas se tornariam bem mais fáceis.
Qualquer pessoa, seja ela quem for, pode obter uma supermemória,
tornar-se mais criativo, melhorar a concentração, vencer a timidez, acabar
com a gagueira, emagrecer ou até mesmo parar de roer as unhas, apenas
incutindo no seu subconsciente uma "outra associação". E é isto que nós
vamos ver agora.
Portanto, respire fundo para fazer cessar as suas dores (físicas ou
psicológicas) e começar um novo destino! Eu tenho plena convicção de
que você pode conseguir isto. Boa sorte!
O QUE É AUTO-HIPNOSE
Auto-hipnose é uma técnica hipnótica levada a efeito pelo próprio
indivíduo, sem a necessidade da presença de um hipnotizador (ou
operador). Esta técnica - e isto é uma afirmação cientificamente
comprovada - pode trazer grandes benefícios a sua vida, como melhorar a
saúde, melhorar a aprendizagem, manter estável o nível do estresse
cotidiano, elevar a auto-estima, enfim, permitir que a pessoa alcance uma
paz de espírito duradoura que se refletirá, sem dúvida alguma, em êxito e
felicidade no seu dia a dia.
De uma forma bastante didática podemos dizer que toda hipnose, em
síntese, é uma auto-hipnose e que qualquer pessoa pode aprender esta
técnica para aumentar sua confiança e entusiasmo pela vida sem correr
qualquer risco de efeito colateral. Na auto-hipnose, o indivíduo influencia
a si próprio por pensamentos e sugestões que lhes são interessantes e
que ele mesmo formula.
“Num processo hipnótico, é você quem hipnotiza a si mesmo pelo poder
emanado de sua própria inteligência e concentração”, afirma Merlin
Powers, uma das maiores autoridades sobre o assunto no mundo. "O
hipnotizador é meramente um instrumento através do qual o indivíduo é
capaz de atingir um estado de hipnose. Ele tão-somente orienta e conduz
o paciente para o estado hipnótico mas, na realidade, é o próprio
paciente, por seus esforços, que consegue atingir o estado hipnótico. Se
o paciente não quiser ser hipnotizado - já dissemos isto antes - é
impossível induzi-lo ao transe."
Muitas pessoas recorrem, cada vez mais, a medicamentos
(principalmente tranqüilizantes) para aliviarem suas tensões e angústias,
como se um simples comprimitido pudesse restaurar sua paz de espírito,
não é verdade? Sem querer subestimar o valor destes remédios (nem
poderíamos fazê-lo), podemos afirmar seguramente que é muito mais
eficaz conseguir o auto-relaxamento - que é uma forma natural de
relaxamento através da auto-hipnose - para obter a tranqüilidade desejada
do que tentar obtê-la através de remédios. E com a vantagem de não ter
qualquer contra-indicação.
Da mesma forma, através da auto-hipnose qualquer pessoa pode
melhorar a sua auto-estima, acreditar mais em si mesmo e adquirir uma
confiança que jamais havia experimentado antes. A "chave mágica" é o
pensamento, dirigido de forma positiva ao seu subconsciente. Assim
como você conseguiu decorar a tabuada, e consegue recuperá-la na
memória imediatamente quando precisa dela, você pode induzir também
o seu subconsciente a reproduzir determinadas reações diante de
situações específicas definidas por você mesmo. Por exemplo, você pode
sugerir que seu organismo responda com calma e tranqüilidade sempre
que você tiver que fazer uma prova ou concurso. E ele responderá assim,
com calma e tranqüilidade.
O Dr. Shindler, autor do livro Como viver 365 dias por ano, afirmou que de
60 a 75% dos males que as pessoas se queixam são psicossomáticos.
Isto quer dizer que o fator emocional desempenha papel muito importante
na doença. Diz ele: “já que a doença ocasionada pela emoção é tão
freqüente assim, parece lógico que o controle das emoções ou o
aprimoramento das atitudes conseguido por meio da auto-hipnose muito
pode fazer no sentido de impedir o desencadeamento de distúrbios
psicossomáticos. A auto-hipnose pode também beneficiar o doente que
sofre de males físicos ou orgânicos, tornando-o menos apreensivo e mais
tolerante com seu próprio padecimento, ao ponto de lhe fazer aumentar o
desejo de viver.”
Há também que se considerar a tese, hoje largamente admitida nos meios
médicos, que nenhuma doença é exclusivamente somática ou
exclusivamente psicológica. Desta forma, a auto-hipnose passa a ser
recomendada para um espectro ainda maior de males, já que o
desequilíbrio emocional pode estar na raiz de doenças até então tidas
como de absoluto cunho somático.
Já sabemos, por exemplo, que capacidade imunológica da pessoa é
diretamente afetata pela qualidade das suas emoções. A imunoglobulina
A, encontrada na saliva e que impede a proliferação de microoranismos
nas vias aéreas, reduz sua concentração quando a pessoa se sente
diminuída em sua auto-estima, é humilhada ou repreendida publicamente.
É comum o aparecimento de males - por exemplo, a gripe - imediatamente
após um evento desta natureza.
A auto-hipnose tem se mostrado também eficaz na melhoria da
comunicação interpessoal. A autodisciplina e o autocontrole possíveis de
serem obtidos pela auto-hipnose funcionam como verdadeira proteção,
tanto do seu casamento quanto do seu emprego e das suas relações
pessoais com amigos e vizinhos. Nada tão difícil que não possa ser
tentado. Afinal de contas, você vai “perder“ somente alguns minutos
diários que, quando menos, servirão para reduzir a tensão muscular e
esfriar a cuca. Já seria um bom lucro, não é mesmo?
Uma curiosidade:
Pela auto-hipnose, o homem agüentaria viver, até mesmo, com pouco
oxigênio, você sabia disso? Os faquires na Índia deixam-se enterrar
naturalmente depois se submeterem a uma rápida sessão; cinco ou seis
respirações por minuto passam a ser suficientes para eles, invés das 15
ou 20 normais nos homens adultos. No seu leito de pregos pontiagudos,
os faquires não sentem as espetadas, da mesma forma como o paciente
hipnotizado não percebe a agulhada da injeção.
A SUGES TÃO HIPNÓTICA
Sugestão é a imposição temporária da vontade de uma pessoa no cérebro
de outra (ou no seu próprio) por um processo puramente mental. Um
professor que todos os dias repete os mesmos preceitos e ensinamentos
a seus alunos está, em verdade, impondo-lhes suas opiniões. O pai que
censura o filho por algum erro está, de algum modo, inculcando novos
padrões de conduta na mente do garoto. A mãe que acaricia seu filho
tenta por meio desse carinho, acalmar, motivar e equilibar o emocional da
criança. Na verdade, se observarmos direitinho, tudo isso é sugestão.
Tudo nesse mundo é sugestão; nossas próprias idéias não são nossas,
são "sugestões" que admitimos e incorporamos à nossa memória como
sendo nossas e passam a ser as "nossas verdades". E nenhuma
"hipnose" é necessária para aceitarmos estas sugestões, não é verdade?
Elas chegam até nós e tomam a nossa mente com a maior naturalidade.
Outros agentes externos também produzem efeitos sugestivos sobre nós;
um livro, um acidente, um filme, os acordes de uma música ou até mesmo
um gesto de uma pessoa podem encher nosso espírito das mais diversas
impressões, que vão da felicidade à dor. E isso tudo é "sugestão".
Ninguém contesta também o fato de que o ser humano é, naturalmente,
inclinado a obedecer. Afinal de contas, somos eternos aprendizes e,
aprendizagem, de certa forma é uma espécie de obediência, de
acatamento, de concordância, mesmo nas circunstâncias contestatórias.
Porém, isso não quer dizer que estamos todos condenados a obedecer
sistematicamente e que sempre seguiremos as sugestões que nos forem
enviadas. Mesmo no estado hipnótico a sugestão não é todo poderosa;
ela tem suas limitações positivas.
Assim sendo, podemos dizer que a sugestão hipnótica é uma ordem
obedecida por uma pessoa em estado de sono induzido, por alguns
segundos; no máximo por alguns minutos. Não pode ser comparada, a
não ser vagamente, às sugestões em estado de vigília, comunicadas a
indivíduos que nunca estiveram sob influência hipnótioca. A sugestão
hipnótica pode ser repetida, mas é absolutamente impotente para
transformar - como já se afirmou - um criminoso em um homem honesto
ou vice-versa.
Napoleão costumava dizer que “a imaginação controla o mundo”.
Realmente, se você estiver numa rodinha de amigos e supreendê-los
informando que há uma epidemia de piolhos no bairro, poderá reparar
que em poucos minutos todos estarão coçando a cabeça, expressando
preocupação.
Assim como um eletrocardiograma acusa os mais finos impulsos
elétricos de seu coração, o eletroencefalograma também demonstra os
menores impulsos elétricos do seu cérebro. Se alguém se sente
realmente ameaçado por um inimigo, surgem então no
eletroencefalograma registros que são exatamente iguais aos que se
originam quando alguém apenas imagina que está sendo ameaçado. Se
alguém tem a certeza que está passando por um grande vexame, as
curvas do seu eletroencefalograma se assemelham por completo às que
teria apenas com a imaginação viva de estar se tornando alvo do vexame.
Podemos, desta forma, estabelecer alguns princípios fundamentais sobre
a ação/reação da imaginação sobre a realidade.
1 - O que determina o nosso modo de agir não é a realidade existente,
mas aquilo em que cremos e que, para nós, é a verdade. A pessoa que se
sente ameaçadaou perseguida, mesmo que não haja nenhum perigo em
torno dela e que nada lhe ameace, vive com medo da sua realidade que,
mesmo sem ter relação com a realidade externa, é muito poderosa para
ela.
2 - A imaginação é capaz de provocar alterações de toda sorte no
organismo de uma pessoa. E, comprovadamente, estas alterações têm
correlação qualitativa: pensamentos positivos - fé, amor, esperança,
alegria etc. - provocam reações saudáveis na pessoa. Sentimentos
negativos - ódio, ressentimento, medo etc. - provocam reações
desagradáveis, como por exemplo, dores assintomáticas, prisão de
ventre, indisposição estomacal, insônia e, segundo comprovam as
pesquisas, também fazem baixar o nível imunológico tornando a pessoa
predisposta à infecções de diversos tipos.
3 - Tudo o que pensamos, com clareza e firmeza, transplanta-se, dentro
dos limites do bom senso, para a faixa somática. Ao imaginarmos que
estamos comendo uma fatia gostosa de abacaxi, não raro as glândulas
salivares começam a segregar saliva, já repararam isso? Se imaginarmos,
com firmeza, que não podemos fazer uma coisa, por exemplo, soltar as
mãos fortemente encaixadas uma na outra, então não poderemos mesmo.
4 - Nosso consciente é constantemente influenciado pelo subconsciente.
Desta forma, podemos programar nosso subconsciente para o sucesso
da mesma forma como podemos programá-lo para o fracasso.
5 - Quando o intelecto e a imaginação têm pontos de vistas diferentes,
vence sempre a imaginação (como definiu Coué). Ela é mais forte que a
inteligência. Mesmo sabendo (intelecto) dos riscos estéticos de ficar
comendo doces a toda hora, poucos resistem à idéia (imaginação) de
provar uma fatia daquele pudim de laranja gostoso que está na geladeira.
Assim sendo, nenhuma pessoa inteligente deve fazer tentativas a partir,
exclusivamente, da “força de vontade”. Antes disso, ela precisa,
necessariamente, reprogramar sua imaginação.
6 - O acesso mais fácil para o subconsciente é o estado de total
relaxamento. Quando as ondas cerebrais caem para em torno de oito
ciclos por segundo - nível alfa - abrem-se os poros do nosso
subconsciente.
Vamos ver, então, como atingir este estado de total relaxamento, que é o
ponto de partida para modificarmos - de acordo com as nossas
necessidades e interesses - os padrões existentes no nosso
subconsciente.
A TÉCNICA DA AUTO-HIPNOSE
A hora mais indicada para aprender e exercitar o relaxamento profundo,
isto é, a auto-hipnose, são os minutos antes de você adormecer(*). Nesse
momento, a pessoa ainda tem pleno domínio sobre a consciência ao
mesmo tempo em que, lentamente, suas ondas mentais baixam de nível,
situando-se em torno de 8 a 10 ciclos por segundo. Mesmo sem esse
relaxamento, em poucos minutos o consciente abre espaço à hegemonia
mental do subconsciente e a pessoa dorme. O "relaxamento programado,
entretanto, abre passagem para o subconsciente antes mesmo que a
pessoa durma. Isso é importante porque, durante o sono, ninguém não
pode dar ordens a si mesmo.
(*) Quando você começa a ficar com sono - aquele período crepuscular
entre estar totalmente acordado e totalmente dormindo - suas ondas
cerebrais mudam, para ficar na faixa de 4 a 7 ciclos por segundo, ou seja,
nível teta. Antes, entretanto, de você você atingir este estado, sua mente
opera no nível alfa (baixo) por alguns minutos, e que segundo o Dr.Terry
Wyler Webb, é a faixa apropriada para que sejam atingidos os níveis mais
profundos da mente, ou seja, a mente subconsciente. É nos estados alfa e
teta que as grandes proezas da supermemória - juntamente com os
poderes de concentração e criatividade - são atingidos.

Faça de acordo com este roteiro:


Recorte uma rodelinha de cartolina branca ou amarela, de dois
centímetros de diâmetro, e cole na parede onde se encosta a cabeceira da
sua cama, a uns oitenta centímetros acima do colchão. Esta rodelinha
deve ficar nesta posição para que você seja obrigado a olhar para trás
durante o exercício. Isto vai forçar os músculos oculares e cansá-los em
pouco tempo.
Você já está na cama, pronto para dormir. Nada mais tem a fazer; as
portas já estão fechadas e as janelas isolam o excesso do barulho de
fora, se bem que o barulho ininterrupto e sempre da mesma da mesma
intensidade, como o do trânsito que flui lá fora, perturba menos que um
despertador, a campainha do telefone ou o latido de um cão no quintal do
vizinho. Mas você está pronto, as luzes estão apagadas e você está
deitado, de costas; as pernas não se cruzam e os braços estão dispostos
ao longo do corpo, sem tocá-lo.
Fixe então os olhos na tal rodelinha de cartolina, respire fundo duas ou
três vezes e, sem jamais tirar os olhos deste ponto, pense nos seus pés.
Diga a si mesmo, mentalmente, que você usou estas pernas o dia todo e
ponha na cabeça que está muito cansado de uma longa caminhada que
acaba de fazer. Imagine que seus pés estão cansados, pesados,
parecendo de chumbo. Espere alguns instantes até sentir, realmente,
seus pés pesados. Depois faça com que esta sensação de peso vá
subindo pelo corpo: barriga da perna, joelhos, coxas, costas, nuca.
Procure sentir que estão realmente pesados, muito pesados.
Em geral, suas pálpebras se fecham naturalmente, por si mesmas,
enquanto você se concentra no sentimento de peso nas canelas, joelhos,
e por todo o corpo.
Se isto ocorreu, você já atingiu a fase mais importante do relaxamento
profundo. Nos primeiros dias, isso poderá levar até uns cinco minutos,
porém, normalmente, isto ocorre mais depressa. Depois de algum
treinamento, isto ocorrerá antes mesmo de você contar até três. Pessoas
inteligentes, disciplinadas, de grande força de vontade, mental e
espiritualmente sadias são as que atingem este ponto mais rapidamente.
Esta prática, contudo, não é recomendável para pessoas com
arteriosclerose acentuada ou doentes mentais. As pessoas mais jovens
aprendem o relaxamento profundo em pouco tempo.
Continuando...
Assim que perceber os olhos fechados, diga mentalmente a si mesmo:
“Da próxima vez entrarei mais depressa e mais intensamente no estado
de profundo relaxamento; a cada vez que pratico o relaxamento profundo
chego mais depressa e mais intensamente a este estado”.
Neste exato momento, os poros do seu subconsciente estão abertos e
isso quer dizer que você pode ditar tarefas para si mesmo, tarefas estas
que posteriormente se realizarão, supondo-se, naturalmente, que estas
tarefas ou ordens sejam racionais, executáveis e possíveis de serem
realizadas por você. Veja um exemplo de uma ordem racional e
executável que pode ser dada por qualquer pessoa e realizada,
posteriormente, com êxito: “Daqui em diante, comerei vagarosamente,
mastigando bem”, ou, “para mim não existem mais os alimentos que
engordam, como frituras e chocolate.”
Você também pode melhorar sensivelmente a sua aparência, adquirindo
até mesmo ares atraentes, dando esta ordem ao seu subconsciente : “De
hoje em diante, aparentarei uma expressão mais jovial, meus olhos
estarão sempre brilhantes e manterei sempre uma postura atraente”.
A ordem pós-hipnótica e a conversão em energia
Admite-se uma ordem pós-hipnótica como uma sugestão racional e
executável que não vá de encontro aos princípios éticos, morais,
religiosos e de comportamento do hipnotizado.
Quando é própria pessoa que se hipnotiza, também pode dar ordens pós-
hipnóticas e certamente as cumprirá. Não fosse assim, nem a
hipnotização de outro, nem a auto-hipnose teriam sentido de ser.
A mesma coisa que um médico hipnotizador ordena a seu paciente
hipnotizado, nós também nos podemos sugerir na auto-hipnose.
Chamamos isso, na linguagem médica, de “formação da intenção”.
A voz do povo diz que o caminho do inferno está ladrilhado de bons
propósitos e, geralmente, a voz do povo não erra, principalmente nesta
frase. Vejam este relato que tem muito a ver com pessoas que
conhecemos bem de perto:
Arthur Brington era um empresário de renome internacional e que fumava
entre 60 e 70 cigarros, diariamente. Um dia, decidido, Arthur comentou
com seus amigos mais íntimos que abandonaria o fumo pois tinha
entendido, perfeitamente, que este vício era prejudicial a sua saúde. Não
foram os médicos que lhe disseram isso; foram suas próprias conclusões
a partir da constatação do seu baixo desempenho nos esportes, da
dificuldade que estava enfrentando para subir escadas etc.
Desta forma, Arthur colocou até a sua honra em jogo; afirmara em alto em
bom tom que, definitivamente, não poria mais um cigarro sequer na boca
e que deixaria de se chamar Arthur Brington se voltasse a fumar. E até
desafiou alguns amigos para uma aposta. Só que Arthur esqueceu-se de
avisar ao subconsciente, que continuava com a velha imagem de “como o
cigarro é gostoso!!!” Com isso, a cada momento, a cada minuto, uma voz
interna (o seu subconsciente) voltava e lhe repetia a mensagem gravada:
“Como o cigarro é gostoso!!!”
Logo nas primeira horas após a decisão anunciada, Arthur começou a se
martirizar com a falta do cigarro, como é normal naqueles que querem
abandonar o vício. Mas percebeu logo que luta seria mais difícil do que
imaginara. Começava aí um terrível sofrimento: de um lado a sua honra,
sua palavra, sua decisão; de outro, seu subconsciente relembrando
“como é gostoso fumar!!!” Quem venceria?
Não precisou muito tempo. O relógio não tinha ainda marcado o meio-dia
quando veio então um grande choque pelo fax da empresa: um negócio
de muitos milhões de dólares que estava praticamente fechado fora
desfeito pelo cliente, trazendo um grande prejuízo para ele e seus
acionistas. Arthur não se conteve: “- Desgraça!!! E não tenho nem um
cigarrinho aqui como consolo! Que se dane o mundo! Prefiro expor minha
vida ao perigo!!!”
O que Arthur Brington não sabia - e pouca gente sabe - é que não tem
nenhum sentido o consciente propor alguma coisa contra a qual o
subconsciente se revolta. Enquanto a pessoa não convencer seu
inconsciente de que o fumo lhe é inteiramente indiferente, enquanto tiver
na cabeça que fumar é algo muito prazeroso, nada adiantará. Nenhuma
decisão perdurará, por mais lógica e sensata que seja. É preciso, antes,
reprogramar a mente com uma sugestão forte e definida, do tipo “o
cigarro é totalmente indiferente para mim”.
Quem já foi um dia fumante inveterado e para quem agora o cigarro nada
mais representa, sabe como se pode mudar definitivamente o ponto de
vista a respeito de uma coisa. Quando através da hipnose ou auto-
hipnose, se inculca no subconsciente que isto ou aquilo é completamente
indiferente, seja o fumo, a bebida ou até mesmo alguma pessoa, o
subconsciente reponde naturalmente, no mesmo grau e intensidade.
Arthur não teria se martirizado nem apelado para o cigarro naquele
momento crítico se tivesse, previamente, “avisado” ao inconsciente que
ele não tinha mais o menor interesse em fumar cigarros.
As fórmulas, ou ordens ao subconsciente, devem ser sempre: curtas,
sonoras, positivas, rítmicas e fáceis de se decorar. Vejam algumas destas
ordens, comprovadamente eficazes:
- Alguém que se irrita muito no seu ambiente de trabalho, deve
sugestionar-se assim: “No trabalho, muita calma e paz!”
- Alguém que se enrubesce por qualquer coisa: “Se eu enrubescer, o
sangue vai para as pernas e não para a cabeça!”
- Alguém que em contato com clientes começa a suar nas mãos: “Na
presença de alguém, mãos sempre calmas, secas e firmes!!!”
Outras dicas para você formular seus propósitos que se converterão em
ordens ao subconsciente:
1 - Examine bem o que você quer propor.
2 - Formule este propósito (por escrito) SEMPRE positivamente. Não faça
nunca formulações negativas, do tipo "não quero mais", "não vou mais"
etc.
3 - Feita a formulação, leia algumas vezes em voz alta, até sabê-la de cór.
4 - Em estado de profundo relaxamento (auto-hipnose) pense
intensamente nessa frase. Não precisa pronunciá-la em voz alta. Ela é
para ser pensada.
5 - Saiba que fórmulas curtas, repetidas com freqüência (mesmo durante
o dia) produzem mais efeito do que frases longas que você possa dizer de
vez em quando ou mesmo relembrar. Um exemplo de formulação para
quem tem o hábito de roer unhas: "Se a mão quiser ir para a boca, muda
de direção".
Veja a seguir três exemplos de exercícios auto-hipnóticos que você pode
começar a praticar agora mesmo, se for o seu caso. Leia muitas vezes até
que as idéias propostas penetrem, definitivamente, no seu subconsciente.
E assim, que se convertam em verdade!
VENCENDO A TIMIDEZ!
Leia o texto abaixo, calmamente, sem ânsia.
Em primeiro lugar, é preciso deixar bem claro o seguinte: "timidez" não é
doença, não é defeito e não faz de ninguém um ser inferior aos demais.
Timidez é apenas uma maneira de reagir à insegurança. É, simplesmente,
uma atitude."
Muitas personalidades da História foram tremendamente tímidas e nem
por isso deixaram de ser geniais e importantes para a humanidade.
Einstein era tímido. Gandhi era tímido. Pasteur era tímido.
Por isso, o tímido um ser humano igual a todos os demais.
ABSOLUTAMENTE IGUAL. Não há, neste mundo, nenhum ser humano
superior a outro ser humano. As diferenças são meramente conceituais.
Algumas pessoas podem até aparentar superioridade sobre as demais,
mas tudo não passa de "aparência", ou seja, da forma como nós
interpretamos as suas imagens.
Elas só parecem superiores porque nós deixamos isto acontecer. Se
quisermos, podemos olhá-las de frente, fixamente nos seus olhos, e
veremos que nada acontece. E nada acontece porque não há nada e
ninguém que possa dominar alguém sem que este alguém admita este
domínio.
Qualquer pessoa vence a timidez no exato momento em que, diante de
uma pessoa ou de várias pessoas, põe os ombros ligeiramente para trás,
ergue a cabeçae olha fixamente nos olhos do(s) interlocutor(es). Parece
difícil? Que nada! Veja: basta você olhar a primeira vez, deste jeito. Você
vai perceber que NADA ACONTECERÁ com você. Pelo contrário; você vai
renascer nesta hora. Acredite: NADA VAI ACONTECE R COM VOCÊ!
Vou lhe dar uma pequena dica: se ainda tiver algum receio de olhar nos
olhos do seu interlocutor, olhe para um ponto situado entre os olhos dele,
logo acima do nariz. Esta providência vai lhe acalmar enquanto, por outro
lado, vai deixar o interlocutor meio perdido, desorientado, submisso. Ele
olhará nos seus olhos e não captará o foco, mesmo "achando" que você
está olhando nos seus olhos. Experimente! É até divertido.
Leia a frase abaixo em voz alta, tantas vezes quantas forem necessárias
para que ela tome conta do seu subconsciente. Decore-a e repita sempre,
mentalmente, várias vezes por dia. À noite, antes de dormir, faça o
exercício de relaxamento e pense firmemente nesta frase:

"Diante de qualquer pessoa e em qualquer lugar,


eu me sinto SEMPRE seguro, forte e consciente
de que sou MUITO importante. Sou capaz de olhar fixamente
nos olhos das pessoas porque sei que
TAMBÉM sou um SER SUPERIOR."
A CADA DIA MAIS CRIATIVO!
Todas as pessoas têm um potencial criativo imenso. Isto já foi
comprovado pela Ciência. O que as pessoas precisam, tão-somente, é
admitir esta verdade científica e deixar que sua criatividade se expresse, a
todo instante, nas suas vidas.
Você também tem este imenso potencial criativo, é logico! E você pode
expressar sua criatividade simplesmente dizendo para você mesmo "sou
muito criativo, sempre". Simples, não é mesmo? Saiba que ser criativo é
apenas uma questão de decisão pessoal. E você decidiu que é criativo! E
está decidido!
Tenha certeza disto: se você quer se tornar cada dia mais criativo, você
pode. Você só precisa querer ser. É decisão sua. E você já decidiu!
Se você repetir com insistência "eu sou muito criativo!", realmente será.
A sua inteligência reproduz fielmente as coisas que você aprendeu. E esta
afirmação é uma aprendizagem.
Leia esta frase em voz alta, tantas vezes quantas forem necessárias para
que ela tome conta do seu subconsciente. Decore-a e repita sempre,
mentalmente, várias vezes por dia. À noite, antes de dormir, faça o
exercício de relaxamento e pense firmemente nesta frase:
"Sou muito criativo. Tenho sempre ótimas idéias
sobre todos os assuntos. Raciocino rapidamente
porque raciocino sem preconceitos.
Assim, sou capaz de aprender tudo, rapidamente,
e de ter idéias maravilhosas sempre que
forem necessárias. Eu, REALMENTE,
sou muito inteligente e muito criativo".
BRANCO, EM DIA DE PROVA, NUNCA MAIS!
Se você aprendeu, se você SABE, nada pode impedir que recupere estas
informações na memória. Muito menos o medo.
O medo é só uma ilusão, nada mais do que isso. E, como toda ilusão, ela
terá sempre o tamanho e a importância que você quiser que ela tenha.
No entanto, você não pode admtir que uma ilusão tenha mais valor do que
as coisas que você aprendeu e que compõem o seu "mundo verdadeiro".
Portanto, se você sabe, se você aprendeu, VAI LEMBRAR SEMPRE QUE
QUISER LEMBRAR.
Leia esta frase em voz alta, tantas vezes quantas forem necessárias para
que ela tome conta do seu subconsciente. Decore-a e repita sempre,
mentalmente, várias vezes por dia. À noite, antes de dormir, faça o
exercício de relaxamento e pense firmemente nesta frase:
"Eu fico sempre MUITO calmo nos dias de prova.
Consigo lembrar de tudo o que estudei e,
mais do que isso, sou tomado nestes dias por
uma imensa capacidade criativa.
Nada me perturba, pelo contrário,
fico animado, feliz e consciente
de que vou obter um EXCELEN TE RE SU L TADO.
Afinal de contas,
EU SOU MUITO INTELIGENTE E CRIATIVO.
E medo é uma palavra que eu desconheço."

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