1) Há vários métodos eficazes para induzir a hipnose, desde que o terapeuta aja com confiança e transmita ao paciente que ele pode ser hipnotizado.
2) Quando o terapeuta acredita que todos podem ser hipnotizados, ele está apto a ajudar o paciente independentemente de resistências.
3) Fornecer literatura sobre hipnose ao paciente antes da terapia pode ajudá-lo a superar dúvidas iniciais.
1) Há vários métodos eficazes para induzir a hipnose, desde que o terapeuta aja com confiança e transmita ao paciente que ele pode ser hipnotizado.
2) Quando o terapeuta acredita que todos podem ser hipnotizados, ele está apto a ajudar o paciente independentemente de resistências.
3) Fornecer literatura sobre hipnose ao paciente antes da terapia pode ajudá-lo a superar dúvidas iniciais.
1) Há vários métodos eficazes para induzir a hipnose, desde que o terapeuta aja com confiança e transmita ao paciente que ele pode ser hipnotizado.
2) Quando o terapeuta acredita que todos podem ser hipnotizados, ele está apto a ajudar o paciente independentemente de resistências.
3) Fornecer literatura sobre hipnose ao paciente antes da terapia pode ajudá-lo a superar dúvidas iniciais.
É extremamente fácil induzir a hipnose e todos os métodos parecem funcionar
igualmente bem, desde que o operador se aplique confiantemente e atue como se o fato do paciente cair em transe hipnótico fosse algo a esperar, sem lugar para dúvidas. Se o terapeuta aceita como axioma que todas as pessoas são hipnotizáveis, em vários graus, e que a aceitação de sugestões tem escassa relação com a profundidade do transe, estará apto a abordar o paciente com um sentimento de que pode ajudá-lo, independentemente das resistências ou dúvidas expressas pelo paciente. A confiança do terapeuta é comunicada ao paciente na postura e no tom de voz e, se o paciente acha que o terapeuta tem fé no que está fazendo, reagirá, usualmente, de modo bastante satisfatório. Comprovei que, se facilitarmos ao paciente alguma literatura que ele possa estudar de antemão, isso o ajudará a obter algumas respostas ás suas interrogações, embora ainda alimente dúvidas quanto à sua capacidade de ser hipnotizado, nas fases iniciais da psicoterapia As páginas mimeografadas que dou a ler aos meus pacientes são as seguintes: Dúvidas que você pode ter sobre a hipnose 1. Em que consiste exatamente a hipnose? A hipnose é um estado de consciência alterada que ocorre, normalmente, em todas as pessoas, nos momentos que precedem a transição para o estado de sono. Na hipnose terapêutica, prolongamos esse breve transe, para podermos trabalhar dentro de seus limites. 2. Todas as pessoas podem ser hipnotizadas? Sim, porque se trata de um estado normal pelo qual todos passamos antes de adormecer. Entretanto, é possível resistir à hipnose, tal como é possível resistir ao sono. Mas, ainda que se resista à hipnose, a resistência pode ser vencida com a prática. 3. Qual é o valor da hipnose? Não existe magia na hipnose. Existem certas condições em que é útil e outras em que nenhum benefício considerável dela se tira. É empregada na medicina para reduzir a tensão e a dor concomitantes de vários problemas físicos e para ajudar em certos procedimentos de reabilitação. Na prática psiquiátrica, é útil na terapia breve e, também, em alguns casos, no tratamento prolongado, quando nos deparamos com resistência obstinadas. 4. Quem pode praticar a hipnose? Somente uma pessoa profissionalmente qualificada deve decidir se alguém necessita ou pode beneficiar-se da hipnose. Além dos outros aspectos de sua experiência, o profissional precisa de treino especial nas técnicas e nos usos da hipnose, antes de podermos considerá-lo qualificado. 5. Por que motivo alguns médicos têm dúvidas sobre a hipnose? A hipnose é um fenômeno muito mal compreendido. Durante séculos, esteve associado com o espiritismo, a feitiçaria e várias espécies de charlatanismo. É um instrumento comum dos charlatões que a usaram para "curar" todas as doenças possíveis e imagináveis, da calvíce ao câncer. As exigências exageradas feitas à hipnose por algumas pessoas indisciplinadas fizeram com que alguns médicos se voltassem contra ela. Também alguns psiquiatras duvidam do valor da hipnose, porque Freud a abandonou há sessenta anos e eles próprios não têm muita experiência de suas aplicações modernas. 6. Sendo a hipnose valiosa, não deveria ser empregada em todos os problemas psicológicos ou psiquiátricos? A maioria dos problemas psicológicos e psiquiátricos responde ao tratamento dos terapeutas proficientes, em requerer a hipnose. Quando se desenvolvem obstáculos ao tratamento, um terapeuta qualificado para o emprego da hipnose poderá utilizá-la eficazmente. Mas só um profissional especializado pode decidir se é necessária ou desejável. 7. O uso da hipnose é reconhecido pelas autoridades competentes? Tanto a American Medical Association como a American Psychiatric Association classificaram a hipnose como uma forma útil de tratamento, nas mãos de médicos hábeis que tenham recebido um treino adequado e que a empreguem no contexto de um programa total de tratamento. 8. A hipnose pode ser perigosa? O estado hipnótico não é mais perigoso do que o estado de sono. Mas operadores inábeis podem impor aos sujeitos absurdas e irresponsáveis, como testemunhamos freqüentemente em espetáculos públicos de hipnotismo, onde o transe é explorado para fins de diversão. Uma pessoa delicadamente equilibrada e sensível exposta a sugestões estúpidas e humilhantes, poderá reagir com ansiedade. De modo geral, não existem perigos na hipnose, quando praticada por pessoas qualificadas e que respeitem a ética profissional. 9. Creio que não posso ser hipnotizado. Todas as pessoas atravessam um estado semelhante à hipnose antes de adormecer. Não há razão para que você não seja capaz de ingressar num estado hipnótico. 10. O que é que se sente ao ser hipnotizado? A resposta a este ponto é extremamente importante, porquanto poderá determinar se uma pessoa é suscetível ou não de se beneficiar com a hipnose. A maior parte das pessoas que abandonam a hipnose, após algumas sessões, fazem-no porque se decepcionam com suas reações, acreditando não serem sujeitos apropriados. A pessoa comum tem a idéia de que vai passar por uma experiência diferente, inteiramente nova e espetacular, no estado hipnótico. Freqüentemente, confunde ser hipnotizada com ser anestesiada, ou estar adormecida ou inconsciente. Quando descobre, na hipnose, que sua mente está ativa, que pode ouvir todos os ruídos da sala, que pode resistir às sugestões, se assim o desejar, que sua atenção continua peregrinando e seus pensamentos não param, que não adormeceu e que pode recordar tudo o que aconteceu quando abre os olhos, o paciente acredita ter fracassado. Imagina, então, que é um sujeito inadequado e não tardará em abandonar os tratamentos hipnóticos. A experiência de estar hipnotizado não é diferente da experiência de descontrair-se e começar a entrar no sono. Por essa experiência lhe ser tão familiar e por esperar, talvez, algo surpreendentemente diverso na hipnose, a pessoa poderá ficar desencorajada quando é induzida um transe. Lembre-se de que não está anestesiado, nem inconsciente, nem adormecido. Sua mente está ativa, seus pensamentos estão sob o seu próprio controle, todos os estímulos são percebidos e o hipnotizado encontra-se em completa comunicação com o operador. A única coisa incomum que poderá experimentar é uma sensação de peso nos braços e do formigueiro nas mãos e nos dedos. Se a pessoa tem habitualmente, um sono pesado, poderá cochilar momentaneamente; se o seu sono for leve, poderá ter a sensação de que se encontra completamente desperta. 11. A que profundidade se deve chegar para obter benefícios da hipnose? Se a hipnose for concebida como um espectro do estado de consciência, que vai desde a vigília ao sono, a pessoa se dará conta de que alguns aspectos são semelhantes ao estado de vigília e fazem parte dos fenômenos do despertar; outros aspectos são semelhantes ao sono e participam dos fenômenos do sono leve. Mas, de uma ponta à outra do espectro, a capacidade de sugestionabilidade é intensificada; isso é o que torna a hipnose potencialmente benéfica, desde que se dê à sugestionabilidade no uso construtivo. A profundidade da hipnose não se correlaciona sempre com o grau de sugestionabilidade. Com outras palavras, mesmo que não se vá além das fases mais superficiais e mais leves da hipnose e o sujeito esteja, meramente, num estado ligeiro de relaxamento, ele ainda estará apto a beneficiar-se dos seus efeitos terapêuticos. Acontece que, com a prática, o sujeito estará apto a mergulhar numa hipnose mais profunda, mas, realmente, isso não tem grande importância na maioria dos casos. 12. Como funciona a hipnose? A mente humana é extremamente sugestionável e está sendo constantemente bombardeada por estímulos sugestivos do exterior e pensamentos e idéias sugestivos do interior. Uma boa parte do sofrimento é conseqüência de pensamentos e impulsos "negativos" que nos invadem a mente desde os escaninhos do subconsciente. Infelizmente, as experiências passadas, os sentimentos de culpa e os impulsos e desejos reprimidos estão incessantemente aflorando à consciência, diretamente ou sob formas disfarçadas, sabotando a felicidade, a saúde e a eficiência do indivíduo. Quando o indivíduo atingiu a idade adulta, construiu modos "negativos" de pensar, sentir e agir que persistem como maus hábitos. Como todos os hábitos, esses modos são difíceis de extirpar. Na hipnose, tentamos substituir essas atitudes "negativas" por outras "positivas". Mas leva tempo a desintegração de velhos padrões de hábito; assim, não há lugar para desânimos, se a hipnose não produz um efeito imediato. Se a pessoa continuar praticando os princípios que lhe foram ensinados pelo terapeuta, acabará por se aperceber da mudança. Ainda que não se notem alterações evidentes na superfície, uma reestruturação estará ocorrendo em camadas mais profundas. Uma analogia talvez torne isto mais claro. Se erguermos acima do nível dos olhos um maço de folhas brancas de mata-borrão, de modo a só vermos a folha de baixo, e deixarmos pingar algumas gotas de tinta na folha superior do maço, nenhuma alteração será observada durante algum tempo, até que tenha sido derramada tinta suficiente para empapar toda a espessura do maço. Finalmente, a tinta absorvida chegará à folha de baixo. Durante esse período em que nada parecia acontecer, estavam ocorrendo penetrações da tinta. Se o processo tivesse sido interrompido antes de despejar sobre o maço tinta suficiente, seríamos tentados a pensar que o processo tinha fracassado. As sugestões em hipnose são como a tinta que vai penetrando em sucessivas camadas de resistência; temos de insistir na repetição dessas sugestões, até que atravessem todas as camadas para influir nos velhos padrões destrutivos. 13. Como posso colaborar no processo de tratamento? É importante que a pessoa conte ao terapeuta suas reações a respeito dele e do tratamento, por mais infundadas, injustas ou ridículas que essas reações lhe pareçam. Seus sonhos também podem ser importantes. Se, por qualquer razão, acreditar que deve interromper o tratamento, mencione o seu desejo ao médico. Pistas importantes podem ser aduzidas de suas reações, sonhos e resistências, as quais fornecerão uma compreensão de seus conflitos íntimos e ajudarão no seu tratamento. 14. As drogas hipnóticas não seriam úteis para forçar-me a ir mais fundo? A experiência demonstra que, usualmente, as drogas são desnecessárias. Com freqüência, apenas complica o problema. Se for imprescindível o recurso à medicamentação, esta será empregada. 15. Em que consiste a auto-hipnose? "Exercícios de relaxamento", "auto-hipnose" e "hipnose auto-induzida" são expressões equivalentes para designar um processo de reforço que pode ser útil como ajuda ao terapeuta para que este ajude o paciente. Se tal auxílio for necessário, será empregado. A técnica é simples e segura. O método hipnótico que emprego na terapia breve é simples e se combina facilmente com outras técnicas. Também se presta bem ao auto-relaxamento e à auto-hipnose. Essencialmente, o procedimento está contido na seguinte transcrição que o terapeuta, é claro, poderá modificar, se assim o paciente o desejar, de acordo com as necessidades especiais do seu paciente. O paciente instala-se confortavelmente, apoiando a cabeça no espaldar de uma cadeira e colocando os pés numa banqueta, ou poderá deitar-se num divã. São empregadas quatro fases: (1) exercícios de respiração profunda; (2) progressivo relaxamento muscular; (3) visualização de uma cena aprazível; (4) contar lentamente de 1 a 20. A cadência das sugestões deve ser lenta, com hesitações ocasionais entre as sugestões. O exemplo seguinte foi extraído de uma gravação: " Agora, recoste-se e feche os olhos. Respire profundamente pelo nariz até a boca do estômago. Pro-fun-da-men-te, pro-fun-da-men-te; mas não tão profundamente que se sinta incomodado. Apenas o bastante para sentir o ar sendo absorvido por todo o corpo. (Quando o paciente inspira, como é indicado pelo arfar do peito, o operador poderá dizer "inspire" e, com a expiração, dirá "expire", durante vários ciclos respiratórios.) Inspire... expire...Pro-fun-da-men-te... Inspire... expire. E, enquanto sente embriagar-se de ar, começa a ter uma sensação de can-sa-do... e des-con-tra-í- do. Muito des-con-tra-í-do... Algo so-no-len-to e descontraído. Sonolento e descontraído. Agora, quero que se concentre nos grupos musculares que vou indicar-lhe. Descontraia-os, relaxe-os enquanto os visualiza. Notará que talvez esteja tenso em certas áreas e a idéia é que se descontraia completamente. Concentre-se na sua testa. Relaxe os músculos da testa. Agora, os olhos, relaxe os músculos em volta dos olhos. Suas pálpebras se relaxam, estão pesadas. Agora, o rosto, seu rosto se descontrai. E a boca... relaxe os músculos em redor da boca, e mesmo dentro da boca. O queixo; deixe-o descair, sentir-se pesado. E, ao relaxar seus músculos, sua respiração continua re-gu-lar-men-te e pro-fun-da-men-te, profundamente, dentro de si. Agora, o pescoço, seu pescoço se descontrai. Cada músculo, cada fibra de seu pescoço se descontrai. Seus ombros se relaxam... seus braços... seus cotovelos... seus antebraços... seus pulsos... suas mãos... e os seus dedos se relaxam. Sente os braços frouxos e imóveis; pesados, frouxos e imóveis. Todo o seu corpo está imóvel e flácido. Os músculos do pescoço se relaxam; os da frente do pescoço; os músculos da nuca. Mova a cabeça, se necessário, para soltar todos os pontos de tensão. Continue respirando fundo e descontraia-se. Agora, o peito. A parte da frente do seu tórax se relaxa... e a parte posterior do seu tórax se relaxa. Seu abdômen... a boca do estômago está-se relaxando... O fundo das costas, afrouxe os músculos. Suas ancas, suas coxas... seus joelhos se relaxam... até os músculos das pernas. Os tornozelos... os pés... os dedos dos pés. Todo o seu corpo está solto e flácido. E, quando eu levantar o seu braço, vai senti-lo muito flácido, m-u-i-t-o r-e-l-a-x-a-d-o. Pesado e relaxado (O braço esquerdo é ligeiramente içado e solto, para ver se cai, sem ajuda. Se o paciente o controla e o mantém suspenso, podemos dizer: ´Deixe-o frouxo e solto, relaxe.´ E continuaremos assim até que o braço tombe, inerte.) E agora, enquanto sente os músculos se relaxando, notará que começa a sentir pesado e descontraído o corpo todo. O corpo está começando a ficar m-u-i-t-o, m-u-i-t-o cansado... e você vai sentir-se cada vez mais sonolento... so-no-len-to, desde o alto da cabeça até à ponta dos pés. Cada inspiração penetra mais e mais e mais profundamente e você sente o corpo cada vez mais sonolento. E agora, quero que você imagine, que visualize a mais repousante, a mais tranqüila e agradável cena imaginável. Visualize uma cena repousante, calma e agradável. Qualquer cena que seja reconfortante. Pode ser alguma cena em seu passado ou uma cena que projete em seu futuro. nada menos do que estar numa praia vendo as ondas que vêem quebrar-se na areia. Ou um lago com um barco à vela deslizando preguiçosamente. Ou, meramente, estar olhando para o céu azul com uma ou duas nuvens encapeladas que flutuam vagarosamente. Qualquer cena que seja calma, agradável e faça você sentir-se sonolento. ( Alguns pacientes têm dificuldade em visualizar uma cena agradável. Alguns começam a fazê-lo, mas são interrompidos por imagens desagradáveis. Se o paciente contar isso no final da sessão, o operador poderá reanimá-lo, assegurando-lhe que bem cedo será capaz de fazê-lo mais facilmente , poderá visualizar apenas uma parede ou uma cortina branca e, se algumas intromissões desagradáveis ocorrerem, afaste-as da mente.) Cada vez mais sonolento, mais, mais. Você está muito can-sa-do e, cada vez que respira, você se sente afundar cada vez mais, e mais, e mais. Enquanto visualiza essa cena agradável e calma, eu contarei de um a vinte e, quando eu chegar a vinte, você se sentirá mergulhando cada vez mais fundo. Um, mais fundo, mais fundo. Dois, mais fundo, mais fundo, mais fundo. Três... mais e mais sonolento. Quatro... mais e mais fundo. Cinco... mais e mais sonolento.Seis... sete... muito cansado, muito descontraído. Oito, mais e mais fundo. Nove... dez, mais e mais sonolento. Onze, doze, treze, mais e mais fundo, cada vez mais fundo. Mais so-no- len-to... so-no-lento... Catorze, mais e mais sonolento. Quinze, dezesseis, dezessete... mais e mais fundo. Dezoito... dezenove... e, finalmente, vinte. Nos próximos minutos, quero que continue visualizando uma cena tranqüila e maravilhosamente repousante e, enquanto o fizer, sentir-se-á cada vez mais descontraído. Seu corpo começará a falar-lhe, você estará mais profundamente descontraído. (Pausa de meio minuto, aproximadamente, antes de prosseguir.)" Depois disto, usualmente, continuo aprofundando o transe; os braços do paciente estão suavemente colocados nos braços correspondentes da cadeira, ou ao longo do corpo, se ele estiver deitado num divã. "Agora, concentre-se no seu braço esquerdo. Vou dar uma pancada no seu braço esquerdo e, quando der a pancada, os músculos ficarão rígidos e firmes e o braço ficará duro. (Dou leves pancadas ao longo do braço, do ombro às pontas dos dedos, enquanto as sugestões prosseguem). Cada músculo, cada fibra do berço endureçe e sentirá o braço como se estivesse pregado ao braço da cadeira ( ou colado ao divã). O braço está tão rí-gi-do e tão fir-me e tão pe-sa-do como se estivesse pregado à cadeira, e quaisquer tentativas que faça para erguê-lo só conseguem torná-lo mais pesado e mais rígido. Pesado e rígido ( a firmeza da voz do operador, durante estas sugestões, é, muitas vezes, útil.) Pesado e rígido e, quando eu ten-to er-guer o braço, ele es-tá co-la-do à ca-dei-ra. (O operador poderá tentar erguer levemente o braço. Se o paciente não mostra rigidez ou se ergue voluntariamente o braço, está resistindo deliberadamente. Só raramente esta situação acontece. No caso de ocorrer, o terapeuta dirá, simplesmente: ´Não resista voluntariamente; deixe, simplesmente, que as coisas aconteçam à vontade.´ Poderá, então, prosseguir com outras sugestões.) Você sente, agora, como se tivesse os olhos colados. Seus olhos estão apertados e, quando tenta abrí-los, sente como se as pálpebras estivessem coladas. Tem os olhos fechados, muito fechados. Agora, procure retratar em sua mente as coisas que eu for descrevendo e, à medida que o fizer, indique que isso está acontecendo, para o que basta erguer um pouco este dedo.
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