O artigo discute como os direitos humanos e fundamentais influenciaram o direito civil brasileiro após a Constituição de 1988. A carta magna consolidou esses direitos no Brasil e deu-lhes força normativa, permitindo que sejam aplicados para proteger a dignidade humana. O autor argumenta que a legislação busca tutelar as relações privadas de modo a promover os direitos humanos.
O artigo discute como os direitos humanos e fundamentais influenciaram o direito civil brasileiro após a Constituição de 1988. A carta magna consolidou esses direitos no Brasil e deu-lhes força normativa, permitindo que sejam aplicados para proteger a dignidade humana. O autor argumenta que a legislação busca tutelar as relações privadas de modo a promover os direitos humanos.
O artigo discute como os direitos humanos e fundamentais influenciaram o direito civil brasileiro após a Constituição de 1988. A carta magna consolidou esses direitos no Brasil e deu-lhes força normativa, permitindo que sejam aplicados para proteger a dignidade humana. O autor argumenta que a legislação busca tutelar as relações privadas de modo a promover os direitos humanos.
Diego Ramy Lucas Valente Ricardo Strympl Solheiro Tais Gemaque
UNAMA – Curso de Direito
e-mail:
TEPEDINO, Gustavo. A influência dos direitos humanos e direitos fundamentais no
direito civil brasileiro. In: Larissa Maria de Moraes Leal; Adriano Marteleto Godinho; Raquel Moraes de Lima. (Org.). A humanização do direito e a horizontalização da justiça no século XXI - Anais do XXIII Congresso Brasileiro do CONPEDI. 1ed.:2015, v., p. 23-51.
O autor, é titular de direito civil e ex-diretor da Faculdade de direito da
universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Doutor em Direito Civil pela Universidade de Camerino (Itália) e Livre-Docente pela faculdade de direito da UERJ. Professor Visitante das Universidades de Molise (Itália); São Francisco (Califórnia - EUA) e Poitiers (França). Pesquisador Visitante do Instituto Max-Planck de Direito Privado Comparado e Internacional (Hamburgo - Alemanha). Pesquisador Visitante da Universidade de Stanford (Califórnia - EUA). Membro Titular da Academia Internacional de Direito Comparado (Paris, França); da Academia Brasileira de Letras Jurídicas (ABLJ); do Comitato Scientifico da Escola de Pós-Graduação da Universidade de Camerino (Itália); da Association Henri Capitant des Amis de la Culture Juridique Française; da Société de Legislation Comparée (Paris, França); da Association Andrés Bello des Juristes Franco-Latino-Américains; e do Instituto dos Advogados Brasileiros - IAB. Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Civil - IBDCivil. Advogado, consultor e parecerista em Direito Privado. Adentrando, efetivamente, na obra resenhada, o autor defende que a legislação brasileira, age intencionalmente de modo a tutelar as relações, inclusive as privadas, de modo controlar para que essas relações promovam os direitos humanos por meio do amparo da dignidade da pessoa humana e da proteção dos direitos fundamentais. Para Tepedino, apesar da expressão direitos humanos tratada no Brasil desde a década de 1960, foi com a Promulgação da Constituição de 1988 que se consolidou no direito pátrio e tomou força normativa. Essa mudança trazida pela carta Magna mostrou-se fundamental para que tanto a doutrina quanto a jurisprudência pudessem reconhecer os direitos fundamentais e aplicá-los enquanto fonte de efetiva e imediata tutela da pessoa humana, estabelecendo, da mesma forma, os direitos subjetivos prestacionais em face do Estado. Além disso, por meio do art. 1º, III da CF, o princípio da dignidade da pessoa humana foi alçado à posição de valor máximo do ordenamento jurídico brasileiro.