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RESENHA CRÍTICA

Diego Ramy
Lucas Valente
Ricardo Strympl Solheiro
Tais Gemaque

UNAMA – Curso de Direito


e-mail:

TEPEDINO, Gustavo. A influência dos direitos humanos e direitos fundamentais no


direito civil brasileiro. In: Larissa Maria de Moraes Leal; Adriano Marteleto Godinho;
Raquel Moraes de Lima. (Org.). A humanização do direito e a horizontalização da
justiça no século XXI - Anais do XXIII Congresso Brasileiro do CONPEDI. 1ed.:2015,
v., p. 23-51.

O autor, é titular de direito civil e ex-diretor da Faculdade de direito da


universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Doutor em Direito Civil pela
Universidade de Camerino (Itália) e Livre-Docente pela faculdade de direito da UERJ.
Professor Visitante das Universidades de Molise (Itália); São Francisco (Califórnia -
EUA) e Poitiers (França). Pesquisador Visitante do Instituto Max-Planck de Direito
Privado Comparado e Internacional (Hamburgo - Alemanha). Pesquisador Visitante da
Universidade de Stanford (Califórnia - EUA). Membro Titular da Academia
Internacional de Direito Comparado (Paris, França); da Academia Brasileira de Letras
Jurídicas (ABLJ); do Comitato Scientifico da Escola de Pós-Graduação da Universidade
de Camerino (Itália); da Association Henri Capitant des Amis de la Culture Juridique
Française; da Société de Legislation Comparée (Paris, França); da Association Andrés
Bello des Juristes Franco-Latino-Américains; e do Instituto dos Advogados Brasileiros -
IAB. Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Civil - IBDCivil. Advogado, consultor
e parecerista em Direito Privado.
Adentrando, efetivamente, na obra resenhada, o autor defende que a legislação
brasileira, age intencionalmente de modo a tutelar as relações, inclusive as privadas, de
modo controlar para que essas relações promovam os direitos humanos por meio do
amparo da dignidade da pessoa humana e da proteção dos direitos fundamentais.
Para Tepedino, apesar da expressão direitos humanos tratada no Brasil desde a
década de 1960, foi com a Promulgação da Constituição de 1988 que se consolidou no
direito pátrio e tomou força normativa. Essa mudança trazida pela carta Magna
mostrou-se fundamental para que tanto a doutrina quanto a jurisprudência pudessem
reconhecer os direitos fundamentais e aplicá-los enquanto fonte de efetiva e imediata
tutela da pessoa humana, estabelecendo, da mesma forma, os direitos subjetivos
prestacionais em face do Estado. Além disso, por meio do art. 1º, III da CF, o princípio
da dignidade da pessoa humana foi alçado à posição de valor máximo do ordenamento
jurídico brasileiro.

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