Você está na página 1de 8

Recolocação Profissional ou OUTPLACEMENT

A recolocação profissional é um momento desafiador. Seja por decisão própria ou por desligamento por parte
da empresa, a demissão traz muitas incertezas para o profissional.

Encontrar uma nova vaga, lidar com a negociação salarial e com a busca minuciosa de vagas são questões que
fazem parte da rotina de quem busca um novo trabalho. Para auxiliar você nessa jornada, preparamos este guia
da recolocação profissional com dicas sobre as melhores práticas de planejamento de carreira, elaboração do
currículo, marketing pessoal, mapeamento de vagas, networking e entrevista.

Boa leitura e sucesso!

Entenda os motivos da saída


O descontentamento com o local de trabalho, a demissão por decisão da empresa ou a oferta de vaga em outra
organização podem ser motivos para que você deixe o atual emprego. É verdade, porém, que a primeira e a
segunda opção são desligamentos mais difíceis.

Estar insatisfeito com a empresa atual acontece com todos, seja por causa do salário, falta de oportunidades de
crescimento, ambiente de trabalho ou questões práticas — como a distância entre a casa e o trabalho. Nesses
casos, a recolocação profissional deve ser bem planejada, afinal, não é recomendável pedir demissão sem ter
uma vida financeira bem resolvida.

O ideal é que você possua pelo menos seis meses de salário poupados no banco. Essa quantia servirá para
arcar com todas as despesas cotidianas durante o processo de recolocação profissional. De preferência, busque
outra vaga enquanto ainda está empregado. Assim, você evita ficar muito tempo fora do mercado de trabalho e
diminui os impactos do desemprego sobre sua vida como um todo.

Para quem é pego de surpresa com uma demissão, buscar recolocação profissional é mais difícil. Se você já
desconfia que pode ser dispensado, devido a uma crise econômica ou a uma situação específica da empresa,
é normal ficar em estado de alerta. Porém, se esse não é o seu caso, vamos detalhar a seguir algumas dicas
para que você volte o mais rápido possível para o mercado de trabalho.

Diagnostique o estágio da sua carreira


O autoconhecimento é uma qualidade essencial no processo de planejamento de carreira. Depois de sair de
uma empresa, você deve definir para onde quer ir. Para tanto, precisa saber em qual estágio se encontra e
como fará para conquistar o posto almejado. Se já é formado em uma área do conhecimento, buscar uma pós-
graduação para crescer na carreira é uma boa opção.

Uma ferramenta útil na etapa de planejamento é a chamada matriz SWOT. Embora ela seja muito usada na
gestão empresarial, você também pode aplicá-la à sua recolocação profissional. Com essa ferramenta, você faz
a análise dos seus próprios pontos fortes e fracos e avalia ameaças e oportunidades no mercado de trabalho.

1
Ao fazer um diagnóstico da própria situação, o profissional dá o primeiro passo para conquistar uma nova vaga.
Quem sabe das limitações e das qualidades que possui pode se preparar de maneira mais eficiente para
conquistar outro emprego.

Um advogado, por exemplo, pode ter como ponto forte a facilidade para memorizar números e artigos de leis,
embora possa ter como ponto fraco algumas falhas de retórica e oratória. Nesse caso, para suprir essa carência,
o profissional pode buscar um curso específico para a necessidade que possui.

Em outro aspecto da análise, o advogado pode identificar que há muitos colegas especializados em determinado
ramo do Direito na região onde ele mora. Isso pode se tornar uma ameaça no longo prazo, por causa da
concorrência. Mas é interessante ser criativo e procurar oportunidades que surgem com demandas específicas
na sociedade, como as questões ligadas à privacidade na internet.

Tenha foco na busca por recolocação profissional


É comum querer "atirar para todos os lados" depois de muito tempo desempregado. Essa não é uma boa ideia:
mantenha-se focado nos seus objetivos. No entanto, se a meta principal é somente conseguir um emprego para
pagar as contas, é possível ser mais flexível na busca, ou seja, procurar por vagas que tenham pouca afinidade
com a própria formação.

Contudo, se a ideia é uma recolocação profissional que faça parte do planejamento de carreira, é recomendável
buscar só vagas que estejam de acordo com os próprios objetivos profissionais.

Afinal, será complicado ficar poucos meses em um emprego temporário, só para ter a carteira assinada. Logo
em seguida você pode ser chamado para uma vaga que realmente tenha a ver com seu perfil e com seu
planejamento de carreira e vai precisar passar pela saída da empresa novamente. Além disso, participar de
processos seletivos, sem critério, pode roubar seu tempo e dinheiro.

Saiba aplicar-se à vaga certa para você


Pessoas que ficaram por muito tempo em um mesmo cargo ou que não têm experiência na procura por vagas
de emprego podem ficar perdidas ou desanimadas quando precisam de recolocação profissional. Afinal, podem
ocorrer muitas mudanças na área de recursos humanos no intervalo de poucos anos.

Para que você tenha êxito na sua jornada em busca de um novo emprego, oferecemos algumas dicas para você
não errar na hora de se apresentar novamente em processos de recrutamento e seleção. Veja:

Currículo

Antes de procurar por vagas você deve elaborar com cuidado o seu currículo. Ele é a primeira impressão que
você oferece. O currículo deve ser objetivo, com linguagem clara, além de oferecer as suas principais
informações. Dados pessoais, formação, experiência profissional, cursos e certificações são alguns dos tópicos
que podem ser apresentados nesse documento.

Para otimizar as chances de ser selecionado, customize seu currículo conforme a vaga pretendida. Nesse caso,
selecione informações que trazem valor à respectiva seleção, como cursos voltados para a área específica do
cargo.

Redes sociais

Muitas seleções são feitas por meio sites de emprego ou pelo LinkedIn. Logo, é importante que você preencha
seu perfil nesses espaços virtuais. Também é interessante cadastrar-se nas seções "Trabalhe Conosco", nos
sites das próprias empresas.

2
Para uma mesma vaga, centenas ou até milhares de pessoas podem enviar seus currículos por e-mail
facilmente. Você pode se perguntar: o recrutador tem tempo para ver tantos currículos? Saiba que, na verdade,
uma parte considerável das seleções pela internet é feita com o auxílio de robôs. Achou estranho? É isso
mesmo. Com base nas informações preenchidas pelos candidatos, os sistemas de computador filtram os
profissionais que têm os perfis mais adequados às vagas.

Por isso é tão importante ficar atento às palavras que você coloca no seu currículo. Para melhorar as suas
chances, busque inserir termos que digam respeito às funções da vaga. Um advogado da área tributária, por
exemplo, pode colocar os nomes e as siglas dos impostos nos quais é especialista.

Sinceridade

Seja qual for a sua profissão, procure ser sempre sincero no preenchimento dos dados requisitados. Qualquer
inconsistência pode ser descoberta pelo recrutador e isso prejudicar muito o candidato.

Mentir que sabe falar inglês só para tentar conquistar a vaga pode ser terrível para a sua imagem, já que a
entrevista pode ser marcada justamente nessa língua. Deturpar dados da experiência profissional como os anos
vividos em determinada empresa também só afasta o trabalhador da vaga.

Hoje em dia há muitos métodos para checagem das informações. Em alguns casos, uma rápida pesquisa no
Google pode ser suficiente para que o recrutador consulte a veracidade de um dado.

Realize um bom networking


Construir uma rede de relacionamentos ao longo da carreira é uma mão na roda na hora de buscar a recolocação
profissional. Conversar com colegas de faculdade ou do antigo emprego, amigos e familiares pode ser uma
alternativa para encurtar o caminho para uma nova vaga.

Saiba que nem todas as oportunidades de trabalho são divulgadas para fora das empresas. Logo, só quem já é
colaborador delas tem acesso a essas vagas. Por isso, ao demonstrar que está em busca de recolocação
profissional, você pode ser indicado para alguma dessas oportunidades.

Lembre-se, porém, de que o networking é uma estratégia de longo prazo e que pressupõe ajudas mútuas.
Portanto, não busque aquele colega influente apenas quando precisar dele. Cultive o relacionamento de forma
espontânea e respeitosa para que o pedido de indicação para uma vaga seja natural.

Se você ainda não tem uma rede de relacionamentos formada, voltar a estudar — seja em uma pós-graduação
ou em cursos de duração curta — pode ser uma oportunidade de conhecer pessoas e de estreitar laços. A
presença em eventos da sua área de atuação também pode ser uma ótima ocasião para fazer networking e
trocar cartões ou contatos de e-mail ou telefone.

Faça um mapeamento das principais vagas


Caso você busque a recolocação profissional enquanto estiver desempregado, saiba que a procura por emprego
será o seu trabalho. O que isso quer dizer? Você terá que estabelecer uma rotina para encontrar a nova vaga.
Encare a recolocação profissional como um projeto para ser executado.

Você pode fazer um mapeamento de vagas, desde aquelas que dizem respeito exatamente ao cargo que você
pretende até as que são afins à sua área de atuação. Leia com atenção os requisitos das vagas e identifique
exigências comuns. Depois, avalie se suas competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) atendem às
necessidades de cada vaga.

Como já mencionamos, se você está empregado ou tem uma reserva financeira para alguns meses sem ter que
trabalhar, é possível esperar até encontrar a vaga que almeja. Caso contrário, se achar um emprego é a
prioridade número um para você, estabeleça uma meta diária de buscas por vagas e de envio de currículos.
3
Também é interessante ter uma meta de entrevistas por semana. Afinal, essas tarefas serão o seu “emprego”
até que você consiga a recolocação profissional.

Nesse trabalho de mapeamento de vagas, talvez você perceba que só existem oportunidades para o seu perfil
em cidades diferentes da sua. Numa situação assim, você terá que avaliar e decidir se vale a pena ou não trocar
de município para voltar a ser empregado. Vários fatores pesam na escolha de mudança, como idade, família,
distância, salário, possibilidade de ascensão na carreira, etc.

Em outros casos, ao fazer o mapeamento de vagas, você poderá observar algumas tendências no mercado de
trabalho na sua respectiva área de atuação. Por exemplo, poderá notar grande demanda por determinado perfil
de profissional. Dessa forma, ao ver que existem muitas vagas em certo segmento, você poderá se qualificar
para adquirir as competências requisitadas para certo nicho.

Conheça a importância do marketing pessoal


Muitas pessoas demoram mais tempo para conquistar a recolocação profissional porque não utilizam as
estratégias de marketing pessoal. Quem nunca conheceu a história de um indivíduo altamente especializado e
capacitado, mas que tem dificuldades para conseguir um emprego? Pode parecer estranho, mas esse tipo de
situação ocorre com muita frequência.

O trabalhador que busca recolocação profissional precisa ter em mente que as empresas em geral não têm a
obrigação de saber que ele é um especialista, com formação exemplar. Aprenda a fazer publicidade de si mesmo
como alguém treinado e capaz de trazer soluções para as organizações. O currículo já é um instrumento de
divulgação das próprias competências, mas não deve ser o único.

Procure zelar pela sua imagem no mercado de trabalho e, além disso, coloque-se como referência no mercado
de atuação. Um advogado que tenha perfil profissional em redes sociais ou que mantenha um blog, em que
escreva artigos, pode ser visto como alguém engajado no ramo em que atua. Além disso, pessoas que são
convidadas com frequência para dar entrevista na imprensa podem ser vistas pelo mercado de trabalho como
referência nos seus respectivos segmentos.

Dessa forma, você tem a chance de se diferenciar da maioria, destacando-se na área. Além disso, alguém que
é especialista e aparece com frequência na mídia aumenta as possibilidades de networking e de pedidos para
consultoria.

Quem busca se recolocar no mercado de trabalho precisa abrir mão de certos preconceitos quanto à promoção
pessoal. Não se trata de passar uma imagem falsa para as empresas, mas sim de destacar as próprias
qualidades, sem exageros. Até porque as organizações costumam valorizar profissionais diferenciados.

Pessoas que sabem “se vender” têm a capacidade de mostrar para os recrutadores como as habilidades que
possuem podem trazer vantagens competitivas para o negócio em questão. Vale lembrar que essa propaganda
precisa ser feita de modo sutil, sem passar uma imagem esnobe. Você pode dizer para o entrevistador, por
exemplo, como a sua atuação em determinado projeto foi de grande valia para que a empresa em que você
trabalhava conquistasse certo resultado.

Dessa maneira, você transmite para o mercado de trabalho o seu potencial na sua respectiva área de atuação.
A propósito, na sua busca por recolocação profissional, lembre-se de uma famosa frase, que diz: "quem não é
visto, não é lembrado".

Como se preparar para a etapa da entrevista


Conseguir chamar a atenção do recrutador e ser selecionado para uma entrevista de emprego já é uma
conquista. Quando for chamado para conversar com o entrevistador, é importante que você se prepare com
antecedência em relação a vários aspectos.

4
Em primeiro lugar, marque na sua agenda o dia e o horário da entrevista. Caso não conheça o local combinado,
consulte o endereço em aplicativos de mapas na internet. Confira também a previsão do tempo e as condições
do trânsito para a data da entrevista. Cuide do seu vestuário e da sua aparência para que ambos estejam de
acordo com o perfil da vaga e com as necessidades da organização.

Busque evitar ao máximo situações que possam atrasar você antes da conversa com o recrutador. Chegue com
cerca de 15 minutos de antecedência no local marcado. Ainda assim, como imprevistos podem ocorrer, leve
anotado o número da empresa, caso precise ligar para comunicar um eventual atraso.

Durante a entrevista, responda às perguntas com convicção e, ao mesmo tempo, com naturalidade. Demonstre
que tem interesse pela vaga e deixe claro como as suas competências podem contribuir para o sucesso da
empresa. Também é interessante estudar, antes da conversa, um pouco da história e da atuação do negócio.

Vá para a entrevista preparado para algumas perguntas comuns — quais são os seus pontos fracos, o motivo
pelo qual saiu do emprego anterior, quais são as suas qualidades, por que quer trabalhar na organização, etc.
Seja sincero nas respostas, mas sem prejudicar a própria imagem.

Falar mal do trabalho anterior, por exemplo, não é recomendável. Se estava descontente com o antigo emprego,
você pode dizer que os seus objetivos de carreira não estavam mais alinhados à atuação da empresa anterior.
Seja qual for a sua resposta, procure sempre ser respeitoso para não transmitir a imagem de um profissional
não comprometido com as organizações.

Na entrevista, procure manter uma postura de quem tem conhecimento de causa a respeito do que fala. Ainda
assim, caso não saiba responder determinada pergunta, reconheça a carência, mas ressalte que está disposto
a aprender. Lembre-se de que as empresas valorizam profissionais resilientes, multitarefas, proativos e
comunicativos. Por isso, busque demonstrar essas habilidades durante a conversa.

Pode parecer estranho, mas alguns candidatos têm algumas atitudes inconvenientes durante uma entrevista de
emprego, como implorar pela vaga, dizer que precisa daquele cargo para sustentar a família, chorar ou
demonstrar superioridade em relação ao entrevistador. Mantenha distância dessas atitudes extremas.

Na hora da conversa, tenha sempre o profissionalismo como meta. Saiba, por exemplo, que em alguns casos o
candidato é avaliado desde o instante em que chega à empresa, na maneira de se comportar com os
recepcionistas, no tratamento com o funcionário que serve o café, etc. Logo, relacione-se com as pessoas da
empresa ou futuros colegas sempre com respeito e empatia — saiba colocar-se no lugar dos outros.

Ao final da entrevista, pergunte ao recrutador como será o feedback da organização. Infelizmente, ainda é muito
grande o índice das empresas que não dão retorno para os profissionais acerca da entrevista. Não seja
insistente, mas sonde uma data limite para o contato da empresa. Dessa forma, você poderá preparar-se para
outras vagas, caso saiba que não foi selecionado.

Adapte-se à nova organização


Uma das etapas mais importantes na recolocação profissional é a adaptação ao novo emprego. Depois de
passar pelo processo seletivo e de ser contratado, o trabalhador passa por uma série de fases dentro da nova
empresa. Tudo começa com o momento de integração, em que o colaborador conhece a história, os setores,
os produtos ou os serviços, as regras da organização, bem como os colegas de trabalho.

Nos primeiros dias na nova empresa, procure aprender ao máximo. Nessa fase, talvez você até precise reservar
alguns minutos, quando estiver em casa, para estudar a fundo os processos da organização, para destacar-se
no novo cargo.

Se você aprecia o futebol deve saber que, quando o jogador sabe que está sendo observado por um olheiro,
ele se esforça mais para ser bem avaliado e, assim, receber a chance de ser contratado por um grande clube.
Nos primeiros dias de trabalho em uma nova empresa a situação é parecida.

5
Durante o período de experiência, que geralmente dura 90 dias, o profissional precisa mostrar a que veio para
a empresa. Além de demonstrar a capacidade técnica, o colaborador também precisará se adaptar à cultura
organizacional da companhia.

Talvez esse seja o ponto mais difícil da nova experiência, principalmente se o profissional ficou por muito tempo
em um emprego anterior, acostumado a uma cultura diferente. Ainda assim, saiba que a capacidade de
adaptação é uma qualidade para qualquer colaborador.

Como você pode perceber neste guia da recolocação profissional, encontrar uma nova vaga de emprego requer
pesquisa e esforço. Mesmo assim, se você souber seguir os passos que apresentamos, aumentará bastante as
chances de ser contratado o quanto antes.

http://blog.unipe.br/pos-graduacao/guia-definitivo-da-recolocacao-profissional, acessado em 07/05/2019.

10 dicas para recolocação profissional


Descubra as dez coisas que você precisa fazer para voltar a trabalhar depois de uma demissão!

Ficar desempregado pode ser um baque, mas com um pouco de organização e estratégia você pode
se recolocar no mercado e até mesmo dar uma guinada na carreira.
A recolocação profissional fica mais fácil e rápida quando você mantém o foco nas atitudes certas e
traça um plano detalhado para voltar a trabalhar.

Confira dez ótimas dicas de como conseguir um novo emprego!

1. Organize suas finanças

Uma demissão pode desestabilizar o profissional não apenas emocionalmente, mas também
financeiramente. Organize suas contas de forma racional e esteja preparado para ficar um período
maior do que o esperado sem emprego. Assim você correrá menos riscos de entrar no modo
“desespero” e terá mais tranquilidade e estabilidade emocional para enfrentar essa fase.

2. Reflita sobre seus objetivos de carreira

Aproveite para refletir sobre a sua trajetória profissional, listando suas principais conquistas e
aprendizados. Pensar na experiência que você acumulou também reforça a autoestima e ajuda a

6
adotar uma postura mais positiva. Estabeleça o que quer de sua carreira daqui para a frente, trace
suas metas e objetivos profissionais antes de sair disparando o currículo por aí.

3. Atualize seu currículo

Depois de refletir sobre suas qualidades e experiência, capriche na atualização do currículo. Ressalte
os resultados que você conseguiu e alimente as redes sociais profissionais (como o Linkedin) e seu
portfólio de projetos (se for o caso). Se você estiver se candidatando a uma vaga específica, vale
adaptar o CV para ressaltar as experiências mais relevantes para aquela posição.

4. Frequente cursos e palestras

Utilize o tempo livre ao seu favor, dedicando-se ao desenvolvimento contínuo. Faça cursos em sua
área de interesse, frequente eventos e palestras. Além de aumentar sua rede de contatos, estudar
durante o período em que estiver fora do mercado demonstra que você não ficou “parado”, é um
profissional dedicado a aprender sempre mais.

5. Seja protagonista

Não se faça de vítima e não caia na armadilha de achar que o mundo é injusto, que você foi
prejudicado ou que todos são culpados por sua demissão, menos você. É a hora de olhar para a
frente, tomar as rédeas da situação e comandar você mesmo essa mudança na sua história
profissional. Uma atitude positiva, de protagonista do seu destino, é percebida e valorizada por
recrutadores e possíveis empregadores. Se o motivo da demissão foi uma falta de habilidade ou
competência sua, aproveite esse período para preencher essa lacuna e se capacitar.

6. Fuja dos clichês e frases feitas

“Meu problema sempre foi trabalhar demais”, “dou meu sangue pela empresa”, “sou pau para toda
obra”, “meu maior defeito é ser perfeccionista”, “eu visto a camisa” e outras frases do gênero devem
ser evitadas, tanto no currículo como na entrevista. Além de batido e vazio, esse tipo de afirmação
não comunica o seu verdadeiro diferencial. Seja no currículo ou na entrevista, expresse as
características que o destacam no mercado de trabalho, aquelas qualidades pelas quais você tem
sido reconhecido por colegas e chefes.

7. Não minta sobre a demissão

Esconder uma demissão do recrutador é uma das piores coisas que você pode fazer. Seja honesto,
claro e objetivo. Se o entrevistador perguntar por que você saiu da empresa, diga: fui demitido. Não
precisa entrar em detalhes. Responda somente o que for perguntado e, ao falar sobre os motivos,
seja objetivo e imparcial. Caso o motivo tenha sido alguma deficiência sua, exponha a razão com
cuidado e diga o que fez para superar esse ponto fraco. Por exemplo: “O perfil da área mudou e a
7
empresa precisava de alguém que falasse inglês. Já estou fazendo um curso para desenvolver essa
habilidade.” Mas atenção! Só fale o que realmente estiver fazendo.

8. Faça networking

Sabe aquele ditado, “quem não é visto não é lembrado”? Cuide de sua rede de relacionamentos,
ligue para seus conhecidos com frequência e, quando tiver abertura, exponha seu interesse
profissional. Não se trata de implorar uma indicação, ou se fazer de vítima. Seja objetivo e breve
quanto às suas expectativas de carreira. Cultivar sua rede de contatos profissionais e pessoais é algo
que deve ser feito constantemente, não apenas quando for demitido. Por isso, mesmo quando
conseguir voltar ao mercado, mantenha contato com a sua rede.

9. Considere oportunidades temporárias

Apareceu uma vaga temporária? Não descarte essa possibilidade. Ela pode ser a porta de entrada
para ocupar outra posição na mesma empresa futuramente ou, no mínimo, você terá acumulado
mais uma experiência no currículo enquanto procura um novo emprego.

10. Empresas de recolocação (outplacement) e head-hunters

Dependendo da posição que você ocupava na empresa, pode ser que receba o apoio de uma
consultoria de recolocação profissional no pacote de demissão. Além de ajudá-lo no preparo do seu
currículo e na identificação de seu perfil profissional, essas consultorias prestam assessoria em todo
o processo de seleção, podendo também indicá-lo para vagas em firmas parceiras. Você também
pode contratar esses serviços individualmente (procure referências!), ou entrar em contato com head-
hunters e empresas especializadas em recrutamento e seleção.

Fonte: https://www.guiadacarreira.com.br/carreira/emprego/10-dicas-para-recolocacao-profissional/,
acessado dia 07/05/2021.

Você também pode gostar