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BOLETIN OFICIAL

CONFERÊNCIA GERAL

Zeist, Holanda

MAIO DE 1951

MOVIMENTO OPOSITOR

Editado e traduzido pela:


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ADVENTISTAS
DO 7° DIA - MOVIMENTO DE REFORMA
Rua Santo Henrique, 73 - Vila Ré - São Paulo - SP
CEP 03664-010 fone (011) 957-4087

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BOLETIM N° 1 DA CONFERÊNCIA GERAL
Zeist, Holanda, em 23 de maio de 1951

Queridos irmãos e irmãs em todo mundo:


Saudavo-vos com Isaías 54:16-17.
Estamos convictos que todos estais ansiosos de receber alguma
notícia da Conferência Geral, que durou 8 dias em Zeist, Holanda.
A Conferência começou em 06 de maio de 1951, e tinha que durar
até finais de maio.
A Conferência Holandesa tinha que ser celebrada à finais de
maio em Amsterdam.
As experiências dos últimos quinze dias não foram satisfatórias.
As notícias desta Conferência, no momento, por desgraça demo-
raram. Não podemos ainda vos dizer, quem são os encarregados
da Conferência Geral, que nós representamos, porém esperamos
torná-lo conhecido, com um relatório amplo de tudo o que tem
sucedido aqui.
A posição que foi tomada nos últimos anos por alguns irmãos
dirigentes, não foi o verdadeiro caminho para ser verdadeiramente
abençoados e ativar o progresso da obra. É uma grande verdade
que tudo o que o Senhor faz, fica e prospera; porém o que o homem
toma sob suas próprias forças perecerá.
Nunca foi intento do Senhor que Sua obra dependesse de alguns
poucos homens, e ainda Se preocupa para que em Sua obra e em
Sua igreja sejam escolhidos homens de consciência. O Senhor
mostra a relação da igreja com Cristo, como a cabeça do corpo de
Sua igreja. Este Movimento de Reforma foi chamado por Deus à
vida e conservado até agora, para cumprir um determinado dever.
Devemos nós permitir que este maravilhoso nome seja um nome
morto ou vazio, e coberto de vergonha e opróbrio? No livro "O Grande
Conflito", pág.201, vemos o perigo que nos ameaça continuamente.
Lutero teve que desfazer muitas dificuldades com o Papa e o
Imperador, porém estes não foram de um poder tão destruidor como
aqueles com os conversos cristãos e amigos da Reforma que
realmente se tinham tornado seus maiores inimigos.
Durante os 15 dias da Conferência, foi estorvado continuamente
o trabalho por certas irregularidades no transcurso da Conf. Geral;
especialmente foi o caso dos altos encarregados, que foram trazidos
à Conf. Geral, porém sem as exigências legais. Estamos seguros
que nossos irmãos estejam de acordo e tomarão uma boa posição

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perante pessoas cujo chamado é um problema, e que não podem
ter um alto cargo na Conf. Geral. Se nós permitirmos isto, então,
nossa congregação se afastará da alta posição moral que ela deve
manter, e da simplicidade da fé.
Os até agora encarregados da Conf. Geral, irmãos. Kozel e Müller
não foram capazes de resolver os problemas durante o tempo de
encarregados no trabalho da Conf. Geral. Não foi nunca tão retarda-
do como nestes 15 dias. Foi tocado um princípio e reinou parcialidade
que nós temos considerado como pecado. Isto e outras irregulari-
dades na administração nos obrigam a tomar uma posição decidida
e chegar ao fundamento de todas as dificuldades. Originou-se uma
grande contrariedade a esta atitude, que já faz muitos anos foi
necessária, porém agora veio o tempo que se apresentou sem poder
impidi-la.
Os irmãos apresentados em problema, não tinham vontade de
reconhecer estas realidades e fazer uma completa mudança e
tampouco apresentaram uma desculpa ou preocupação pelo prejuízo
originado em todas partes. Isto levou a uma crise, porém ao mesmo
tempo também a uma esperança de depertamento e nova vida no
Movimento de Reforma.
Nossos irmãos não devem ser por isso de nenhuma maneira
movidos numa intranqüilidade, senão que tomarão uma boa posição
pela alta moral com aqueles que defendem a pureza do Movimento.
Os delegados foram divididos porque alguns deles foram especial-
mente eleitos para fazer cair a seus amigos, sem olhar aos princípios
e normas da organização. O Senhor obrou para nosso bem, e no
tempo da crise revelou o caráter. Aqueles que tinham pouco conhe-
cimento na administração foram enganados com palavras estranhas
que impressionaram seus sentimentos, quando ao mesmo tempo
foram apresentadas queixas contra aqueles que estavam à favor do
reto, para prejudicar sua influência.
A unanimidade do Espírito e dos propósitos nos deram mais força
na determinação de salvar ao Movimento de Reforma, daqueles que
querem sacrificar os princípios que nós amamos. Os fiéis deveriam
defender os princípios ainda que ficaram sós.
"O próprio Jesus não comprou nunca a paz mediante transigên-
cias. O coração transbordava-Lhe de amor por toda a raça humana,
mas nunca era condescendente para com seus pecados. Era muito
amigo deles para permanecer em silêncio, enquanto prosseguiam
numa direção que seria a ruína de sua alma - a alma que Ele
comprara com Seu próprio sangue. Trabalhava para que o homem

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fosse leal para consigo mesmo, leal para com seus mais altos e
eternos interesses. Os servos de Cristo são chamados a realizar a
mesma obra, e devem estar apercebidos para que, buscando evitar
desarmonia, não transijam contra a verdade. Devem seguir 'as coisas
que servem para a paz', mas a verdadeira paz jamais será obtida
com transigência de princípios. E ninguém pode ser fiel aos princípios
sem excitar oposição. Um cristianismo espiritual sofrerá oposição
da parte dos filhos da desobediência. Mas Jesus recomendou aos
discípulos: 'Não temais os que matam o corpo, e não podem matar
a alma.'Os que são fiéis a Deus não têm a temer o poder dos homens
nem a inimizade de Satanás. Em Cristo lhes está garantida a vida
eterna. Seu único temor deve ser atraiçoar a verdade, traindo assim
a confiança com que Deus os honrou." DTN. 339.
Os fundamentos principais que nos levaram à crise são os
seguintes:
1) Nós não cremos que na ordem da delegação se deve dar
muito mérito ao favor e à amizade. Foram feitas objeções contra o
ir. Kozel e seu comportamento, na circular de 22 de setembro de
1950. Não cremos que o Presidente tem o direito de mudar normas
e acordos para seguir suas próprias idéias. O presidente deu o aviso
a diferentes Uniões de sua nulidade, e desejava poder substituir por
campos, contra a determinação da Conf. Geral, de que estas sejam
reconhecidas como Uniões. Por exemplo: ele necessitava um núme-
ro de delegados para a parte Oeste da Europa, para assim aumentar
o número da União Escandinava. Nomeou ele primeiramente, um
delegado por Finlândia, um por Suécia, um por Noruega e um por
Dinamarca, para que viessem à Conferência Geral; isso significa 4
delegados fora do Presidente da União, que foram em total 5.
Segundo nossos princípios pág. 36, deveria ser eleito um delegado
sobre cada 250 membros, para que assim esta União com 262
membros, dos quais tem direito a 2 delegados, o ir. Kozel pudesse
agregar mais 3 - A União Holandesa, segundo nossos princípios,
tem o direito de enviar 2 delegados, porém o ir. Kozel mudou essa
União e ordenou que todos os Campos que representam, deve ser
enviado 1 delegado. Bélgica com muito poucos membros 1, França
1, Espanha 1, Luxemburgo 1, Inglaterra 1, Holanda 2 e ainda o
Presidente, para que assim a União com o presidente e 7 delegados
representassem a 322 membros, quando na realiade 2 delegados
teriam sido os legais.
Suiça, Áustria e Itália, formam uma União que têm direito a dois
delegados, foram feitas disposições para 3 delegados, enquanto
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que a outras Uniões foi avisado de enviar seus delegados segundo
os Princípios. - A união Africana foi deixada separada e foi dito que
o irmão Müller e Eggarter a representassem. A União portuguesa
não foi convidada, porque o irmão Müller a anulou sem ter tratado
com eles segundo a norma bíblica. - quando o pastor tem feito uma
falta, interessamo-nos pelas valiosas almas, pois elas são nossos
irmãos. A nulidade não foi segundo a ordem bíblica; não lhes foi
trazido nenhuma ajuda pessoal.
Por nosso protesto contra esta injustiça e parcialidade, foi
obrigado o ir. Kozel a deter a primeira Circular e foi enviada outra
nova circular em 21 de novembro de 1950, a qual represenava uma
nova injustiça, para tirar o direito legal de várias Uniões. O ir. Kozel
tem posto a norma que os encarregados da Conf. Geral e também
nas Uniões onde eles moram, devem ser escolhidos delegados
segundo esta. Um delegado por 250 membros o que foi contrário
com a prática comum que sempre foi praticada entre nós, que eles
como encarregados da Conf. Geral eram encarregados de dar seu
voto.
3) Assim foi tirado um delegado da União Brasileira, por ser o ir.
Lavrik um membro da Comissão da Conf. Geral. O mesmo também
aconteceu com os Estados Unidos da América do Norte, onde estava
o ir. Nicolici secretário ativo. O ir. Kozel apresentou uma irmã, até
sem a opinião da comissão da União de onde ela vivia; e lhe ofereceu
pagar a viagem, além do irmão Nicolici. Contra este proceder
protestou o irmão Nicolici, porém seu conselho que não foi fundado
sobre os muitos anos de experiência na obra do Senhor desde o
princípio, não foi aceito.
4) Durante os três anos, desde 1948 a 1951, não foi realizada
nenhuma reunião de Comissão, ainda que os membros da Comissão
sempre trataram de fazê-lo, para consertar diferentes dificuldades.
O ir. Kozel rejeitou esse pedido. A União Brasileira pediu conselho à
Conf. Geral, sobre uma dificuldade de interceder entre o dinheiro
deles e o ir. Kozel e sua administração no Brasil. Isso foi rejeitado,
com a promessa que esse particular o consertaria ele mesmo, o
que também não fez.
5) Sempre foi prometido que todo assunto apresentado nas
diferentes sessões da Comissão, seriam arrumados durante os dias
da Conf. Geral. Estas reuniões foram fixadas para 29 de abril até 05
de maio de 1951, porém depois não foram realizadas. Somente
durante um dia e meio foi realizada uma reunião sobre os assuntos

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financeiros e um programa comum, como único motivo. Foi também
tratado de arrumar alguns assuntos que tinham que ser arrumados
com a Comissão da Conferência Geral, porém a única resposta foi,
que isso seria arrumado diante de todos os delegados. Nós não
sabíamos que plano estava ocultado nisto. Temos feito nossa parte
segundo a norma bíblica.
6. O começo da Conferência Geral
Ordem dos delegados
Antes que começasse a Conf. Geral, foram examinados os
delegados e reconhecida sua fé. A delegação da Argentina foi espe-
cialmente escolhida; ela consistia de três membros da família Kozel.
Naquela União há centenas de membros, porém somente uma
família foi contada apta para representá-la. Esta família trouxe para
cada problema três votos. Nunca temos experimentado semelhante
caso na Conf. Geral de nosso Movimento de Reforma.
7) A delegação do ir. Kissener foi rejeitada pelo seguinte motivo:
Transgressão do 7° mandamento. O presidente (ir. C. Kozel) e o ir.
Müller, sabiam antes da Conf. Geral do ano 1948, do caso do ir.
Kissener, porém ocultamente recebeu a nomeação. E o ir. Kissener,
foi escolhido para o alto cargo de membro da Comissão da Conf.
Geral. Em abril de 1.948, quando este caso foi conhecido por outros
membros da Junta, disse o irmão Nicolici ao irmão Kozel, que ele
devia mudar imediatamente essa posição. Este conselho foi rejeitado
e como complemento lhe foi confiada a direção da Escola "Hebron".
O caso do ir. Kissner foi examinado durante 5 dias, e os irmãos
Kozel, Muller, Luft, Korpmann e Ringelberg, defenderam-no como
bom. Finalmente o próprio irmão Kissener renunciou de sua missão
de delegado; e também foi tirado do cargo de pastor e mestre da
escola. Nós não cremos que nosso povo quisesse que tais membros
tivessem cargos de tanta influência.
8) Seguiram irregularidades nos relatórios financeiros do irmão
Kozel. Sem o conhecimento da Junta dirigiu ele a obra da União, o
dinheiro recebeu sobre seu próprio nome e em companhia de sua
família, e com incrédulos, (a compra de 4.200 Hectares de campo,
valorizado por 190.0000 pesos), sendo que isto é proibido segundo
as sagradas Escrituras e o Espírito de Profecia: 2 Cor.6:14-18.
Obreiros Evangélicos pág. 344-357, e Serviço Cristão pág. 141. Foi
feito por ele para negociar sem o consentimento e conhecimento da
Igreja. O dinheiro reservado da América do Sul não foi informado às
Conferências locais. Aos trabalhadores locais da Argentina nunca

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foi dada muita confiança. Durante 4 dias foi examinado o relatório
financeiro do ir. Kozel. Em vez que o poder da Conf. seguisse em
mãos dos delegados, seguiu o ir. Kozel dominando as reuniões.
Dominou até 22 de maio de 1951.
9) Depois de 9 dias seguiram os relatórios dos delegados e das
Uniões. Pode-se ver como o Senhor deu êxito aos obreiros nos
diferentes campos de Missões. Ao final dos informes nos surpreen-
deu, que em vez da responsabilidade ser posta em mãos dos
delegados, apresentou-se o duodécimo dia outro caso: o do ir.
Korpmann. Ainda que sempre lhes fosse solicitado aos que dirigiam
as reuniões, de continuar a ordem da Conferência, foram ocupados
outros 3 dias para este caso. O irmão Kozel e o ir. Müller, estavam
dispostos a não tirar o ir. Korpmann, ainda que ele mesmo reconhecia
os pontos apresentados na Conferência. A pouca vontade de uma
parte dos delegados, não pode ser detida mais tempo, quando ao
ver esses casos tão claros defendidos por aqueles, aos quais lhes
foi confiada uma grande responsabilidade para o Movimento de
Reforma. Quando um pastor é enviado por conta da Missão, a um
Campo de Missão, e depois de 2 anos unicamente pode informar
favorável, que ele ofereceu matrimônio a uma mulher divorciada em
cuja casa ele viivia dois anos com ela e ele sabe que ela é divorciada;
então, seguramente não podemos calar sobre tais coisas. Nós não
podemos estar de acordo (ou à favor) de uma aparência tão escanda-
losa, já seja num simples membro ou de um obreiro e membro da
Junta da Conf. Geral. (Leia-se Test. Sel., vol.IV, págs. 185-198 e
Evangelismo, pág. 267) O ir. Kozel e o ir. Müller defendiam
caprichosamente a este irmão, ainda que eles conheciam seu
comportamento em Canadá, e que é um assunto da U.S.A. Foi
discutido durante 3 dias no começo da Conferência Geral.
Depois de 15 dias de tais discussões e desordens, temos visto
impossível seguir avante, continuando com as diligências pelas quais
se haviam reunido os delegados. Como protesto fiel foi escrito uma
declaração e apresentada aos dirigentes. Foi impedida a leitura
dessa declaração diante da reunião. Onze dos delegados abandona-
ram nessa situação a reunião, e decidiram, organizar em união e
espírito de amor a Conferência Geral. Esta situação trouxe o fim da
crise e nos deu uma oportunidade de dar um passo progressivo na
obra, aquele que foi já faz anos descuidado pelos dirigentes
anteriores. O conteúdo dessa declaração encontrareis no Boletin #
2, e também alguns relatos que estão relacionados com esta situa-

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ção. Lamentamos que tais coisas tenham que ser escritas, porém
cremos que é vosso dever instruir a nossos membros sobre as
realidades destes assuntos e não deixar que eles os instruam mal;
os quais querem embelezar sua simpatia para com seus amigos.
Nós não podemos sob nenhuma circunstância estar de acordo em
abrogar os princípios retos desta mensagem.
Pedimos a todo nosso povo levantar sua voz contra estes irmãos
que durante muitos anos tem detido a obra da Reforma. Reconhece-
mos como nosso dever o fazer-lhes conhecer isto, para que vós não
sejais surpreendidos, e mostramo-vos em curtas frases as Conferên-
cias das Uniões, as quais representam a verdadeira autoridade da
Conferência Geral. Elas representam três quartas partes de todos
os membros do mundo. São estas: Nove Uniiões, três Campos
Missionários, e aproximadamente 9.000 membros.
Um assunto interessante é também da delegação dos antigos
irmãos. Dorschler, Cramer, Rphael, Adamczak e Charles. Foi-lhes
dada a oportunidade de apresentar suas queixas e falar diante da
Conf. Geral. Esta reunião teve lugar em Utrecht, e tem sido comprova-
do que nos ensinos não existem divergências.
Eles apresentaram cinco perguntas as quais lhes foram respon-
didas. Quando chegou a hora que o ir. Nicolici respondesse ao ir.
Dorschler sobre certos detalhes, então tal delegação abandonou a
sala de reunião. Nós pensávamos que alguns dos mencionados
irmãos ficariam desenganados ao observar o prodecer de seus
chefes.
Queridos irmãos! Ficai tranqüilos em vossos corações; sede fiéis
à mensagem cumprindo vossos deveres. Não presteis nenhuma
atenção àqueles que querem por em perigo a pureza da obra de
Deus.
Este boletim significa uma comunicação oficial, e representa o
Movimento de Reforma em todo o mundo.
Com saudações cristãs e melhores desejos para vós de todos
os delegados que figuram e seus campos.
Vossos irmãos.
MEMBROS
União Brasileira 823 André Lavrik, André Cecan, Ascen-
dino Braga, Desidério Devai
União Sul-Am. "Norte" 581 Eugênio Laicovschi.
União Sul-Am. "Sul" 265 Vicente Cimera
União USA. 97 Demétrio Nicolici

8
União Rumena 4.500 Demétrio Nicolici
União Yugoslava 870 Demétrio Nicolici
União Búlgara 450 Demétrio Nicolici
União Alemã 984 Jacobo Hartmann, Gustavo Fronz
União Australiana 104 C.T. Stewart
União Este da Europa 336 S. Eggarter, B.Hohenreiner
Campo Húngaro 350
Campo Checo 80 Demétrio Nicolici
Campo Polaco 117
Assinado:

C.T. Stewart D.Nicolici


Secretário Presidente
Fim do Boletim # 1

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BOLETIM N° 02 DA CONFERÊNCIA GERAL

Zeist (Holanda, 29 de maio de 1951


Queridos irmãos em todas as partes do mundo:
A paz de Deus e Sua graça seja com todos vós! Salmos 125.
Nós estamos convictos que vós esperais mais informações da
Conferência Geral, sobre o desenvolvimento da obra.
Com vossos delegados das concernentes Uniões, temos trazido
em 20 de maio de 1951, uma declaração, na qual concretamos os
motivos a esta crise. Estas dificuldades poderiam ter sido evitadas,
se os irmãos dirigentes responsáveis da atual situação houvessem
reconhecido sua culpa. Constrange-nos ter que dizer que os irmãos
Kozel, Müller e Ringelberg, estavam decididos a defender os casos
de seus amigos: Os irmãos Kissener e Korpmann. Pois, o ir. Kissener
é culpado da transgressão do sétimo mandamento, enquanto que o
irmão Korpmann o é em sua má aparência, por dar este último um
mau espetáculo público, pelo qual, a obra e os demais obreiros do
Movimento de Reforma, foram levados à vergonha e dificuldade.
Como já no Boletin # 1 foi informado referente à triste luta e à
resistência durante 15 dias, não pudemos lhe dar o visto de bom ao
trabalho, e terminamos com a seguinte declaração assinada por
nós.

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DEClARAÇÃO
Zeist, 20 de maio de 1951
2 Crôn. 15:2 e Jer.6:16.
Aos delegados da Conferência Geral. Ano 1951.
Queridos irmãos;
Constrangidos e com dor em nossos corações trazemos nosso
convencimento e decisão, referente à administração deste movi-
mento no passado e na atual sessão da direção da Conf. Geral, em
exteriorização.
Cremos que estaríamos contra Deus e os crentes de cuja confian-
ça somos responsáveis, se não tomássemos uma decidida posição
com respeito ao razoável e pureza da condução de nossa comuni-
dade.
Vemo-nos obrigados a dar esta declaração na qual estão expres-
sadas as razões de nossa posição. Estamos convictos das vindouras
conseqüências, porém não duvidamos que os crentes sinceros
apoiarão nossos sacrifícios para assim conseguir a perfeição de
nossa fé, a qual foi confiada uma vez aos santos, para restabelecê-
la novamente. Não sentimos amarguras e perdoamos no espírito
de Cristo, a todos os que são responsáveis da atual situação. Nós
não podemos sacrificar os princípios nem a concepção que forma
e protegeu nosso movimento, como assim também nossa convicção
em troca da paz. Nossa posição será justificada mediante o seguinte
testemunho: "O próprio Jesus não comprou nunca a paz mediante
transigências. O coração transbordava-Lhe de amor por toda a raça
humana, mas nunca era condescendente para com seus pecados.
Era muito amigo deles para permanecer em silêncio, enquanto
prosseguiam numa direção que seria a ruína de sua alma - a alma
que Ele comprara com Seu próprio sangue. Trabalhava para que o
homem fosse leal para consigo mesmo, leal para com seus mais
altos e eternos interesses. Os servos de Cristo são chamados a
realizar a mesma obra, e devem estar apercebidos para que,
buscando evitar desarmonia, não transijam contra a verdade. Devem
seguir 'as coisas que servem para a paz'; mas a verdadeira paz
jamais será obtida com transigência de princípios. E ninguém pode
ser fiel aos princípios sem excitar oposição. Um cristianismo
espiritual sofrerá oposição da parte dos filhos da desobediência.
Mas Jesus recomendou aos discípulos: 'Não temais os que matam
o corpo, e não podem matar a alma.' Os que são fiéis a Deus não
têm a temer o poder dos homens nem a inimizade de Satanás. Em
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Cristo lhes está garantida a vida eterna. Seu único temor deve ser
atraiçoar a verdade, traindo assim a confiança com que Deus os
honrou." DTN. 339.
Para estas aclarações citam-se os seguintes fundamentos:
1) Na designação de posto do ir. Kissener, (em adultério) cuja
eleição na Comissão da Conf. Geral, foi devido à influência dos
irmãos Kozel e Müller. Eles conheciam o caso e sua incopetência
para tal posto, não obstante deixaram aos demais membros da
comissão de nomeação sem conhecimento de tal caso.
2) Ao recordar-se-lhes o caso antes dito ao ir. Kozel e ao conselho,
a efeitos de ser mudado, deixou ao mesmo em seu posto, juntando-
se com isto vergonha para a comissão da Conf. Geral.
3) Ao insistente pedido à Comissão da Conf. Geral, para conseguir
uma solução às dificuldades existentes mediante uma reunião geral,
foi negado. As dificuldades aumentaram. Dizia-se que a sessão da
comissão teria lugar antes da Conf. do Campo Holandês.
4) No plano de chamado dos delegados para a Conf. Geral,
existiram anormalidades estando dividida a Comissão da Conf. Geral,
por tal proceder do Presidente (ir. Kozel).
5) Antes de começar a Conf. Geral, em Zeist, Holanda, não se
celebrou a reunião da Comissão da Conf. Geral, que devia sessionar
desde 29 de abril até 5 de maio; nem tampouco se concretizou acordo
de ordem para celebrar a Conf. Geral. Unicamente foi preparado
um programa formal.
6) Desde o princípio da Conf. Geral, em sessão de 6 de maio de
1951, perduraram as anormalidades, até que o trabalho dos delega-
dos se tornou impossível. Uma prolongada defesa daqueles que
não tinham razão de ficar em alto posto da Conf. Geral, foi levada
continuamente pelos irmãos Kozel e Müller. Um debate de 5 dias foi
sustentado até que o ir. Kissner induzido pelas circunstâncias,
renunciou a seus cargos, como membro da sessão da Conf. Geral,
como delegado, como pregador e diretor da escola.
7) A eleição do delegado da União da Europa do Leste, para o
qual foi trazida uma irmã como delegada, enquanto 4 obreiros
consagrados foram deixados, demonstrou tais inclinações partidárias
do Presidente da União, ir. Müller. Foram trazidos os irmãos Eggarter
e Hohenreiner, permitindo-se-lhes tomar parte no debate, porém sem
ter direito a voto. Na representação argentina havia três membros
de uma família; a família do ir. Kozel. Introduziu-se no mesmo,
assuntos pessoais que não tiveram relação alguma com tais
informes. Dispuseram-se 4 dias para tais debates e informes..

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8) A organização da sessão se prolongou muito por causa dos
informes das distintas uniões. O duodécimo dia da Conf. ainda se
realizou com tais atividades. Depois disto, o dirigente em atuação,
em vez de proceder depois da exposição dos fatos contra os
dirigentes das sessões, trouxe à luz mais material referente à
situação do irmão Korpmann, em forma pública, por ser ele mesmo
da União Norte-americana. Apesar disto, o caso do irmão Korpmann
foi apoiado pelos irmãos Kozel e Müller, culpando da expansão do
mesmo aos delegados, sem proceder a livrar-se de seus cargos
para deixá-los nas mãos dos delegados, para assim prosseguir com
uma nova eleição. O caso do ir. Korpmann foi tratado em três longas
sessões sem ainda terminá-lo.
9) Em vez de realizar e cuidar a moral de nosso movimento os
irmãos Kozel e Müller defenderam aqueles cuja vida não concordava
com nossos princípios. Eles se opuseram sem reconhecer sua culpa,
em forma caprichosa às declarações mais evidentes de culpa. Os
irmãos podem aconselhar e controlar a sessão.
10) No relatório financeiro do ir. Kozel, estabeleceu-se claramente
que ele comprou grandes quantidades de campo a seu nome.
11) Dos fundamentos acima nomeados se desprende que o
motivo da situação crítica que reinava durante a sessão da Conf.
Geral, é devida à falta de capacidade, saber e parcialidade, daqueles
que estavam à frene das reuniões.
Quinze dias foram perdidos, dinheiro se gastou, sem que se
registrasse êxito algum para a Conf. Geral.
Com isto cremos que não podemos prosseguir com mais de-
bates e anormalidades. Portanto retiramos nossa confiança ao
Presidente, ir. Kozel; ao Vice-Presidente, ir. Müller, e ao atual encar-
regado, ir. Ringelberg. Não os reconhecemos mais como autorida-
des até que se examinem bem seus assuntos.
13) Na atual situação, não encontramos nenhum caminho para
trabalhar em conjunto com os anteriormente nomeados irmãos
apoderados da Conf. Geral se queremos manter verdadeiras e eleva-
das condições morais.
14) Nós cremos que o anterior tesoureiro, ir. Kozel, deve entregar
todos os dinheiros e valores (dinheiro efetivo, depósitos bancários e
propriedades compradas em nome dele e do Movimento), àquela
pessoa que por maioria na Conf. Geral, for declarada como tesou-
reira. (Por aqueles delegados que apoiam estas declarações).
16) O ir. Kozel à partir de hoje, 20 de maio não está mais autori-

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zado a recoletar dinheiro em qualquer parte, já que este somente
pertence ao próprio Movimento de Reforma.
17) Esta declaração se fez sob a direção e autoridade das seguin-
tes Uniões e da maioria dos membros do mundo:
União Rumena 4.500 membros
União Australiana 104 "
União Brasileira 823 "
União Búlgara 450 "
União Checa 80 "
União Alemã 984 "
União USA 97 "
União Argentina 265 "
União Yuguslava 900 "
União Húngara 350 "
União Austríaca 160 "
União Sudamericana Norte 581 "
Temos um total de 9.294 membros.
18) Estas Uniões e seus membros nos apoiaram no esforço de
restabelecer a ordem da Conferência Geral, criando assim um
instrumento adequado para organizar e manter o Movimento de
Reforma, enquadrado dentro da Lei, dos Testemunhos e dos
princípios originais; os quais são as diretivas de nossa fé.
19) Chamamos a todos os delegados que não estão compene-
trados com estas declarações, a trabalhar em conjunto conosco, a
fim de restabelecer o amor entre todas as nações, línguas e povos,
para finalizar assim a obra de Deus.
Continuam as assinaturas dos que subscrevem esta declaração:
C.T. Stewart, E. Laicovschi, A. Braga, Andrés Cecan, Vicente
Cimera, Demétrio Nicolici, Desidério Devay, Silverius Eggar-
ter, Gustavo Fronz, Santiago Hatmann, Bruno Hohenreiner
e Andrés Lavrik.

Foi solicitado que se nos desse oportunidade de ler em 20 de


maio de 1951, estas declarações aos delegados, o que novamente
foi negado.
Em 21 de maio enviamos um delegado a fim de obter a licença
para ler estas declarações, o que novamente foi negado. Depois
disto se entregou ao dirigente o qual tomou conhecimento da mesma,
somente depois de se haver retirado nosso delegado; como resposta
recebemos a seguinte carta:

13
Woudschoten, 20 de maio de 1951.
Querido irmão Nicolici:
Os delegados reunidos da Conf. Geral, rogam-lhe entregar
o livro protocolar da Conf. Geral, já que o tempo tem avançado e
teria que ser lido. Com cordiais desejos de bênção no Senhor teu
irmão.
Assinado: A. Ringelberg

*******
Segunda Carta
Woudschoten, 21 de maio de 1951.
Meu querido irmão Ringelberg:
Em resposta a teu escrito de 20 do corrente mês, informo-
te qual é nossa posição. Perguntamos a ti como dirigente e ao
conselho de delegados que tem ficado contigo, se estão de acordo
que a declaração seja lida diante de ti e dos delegados que ficaram
contigo. Nós cremos que na ordem da constituição isto é necessário
e pertence aos direitos e delegados. Tu sabes que foi rejeitada nos-
so movimento e em protesto contra a Senhoria de sessão, abandona-
mos a reunião. Se por acaso não permitires a leitura da declaração
diante dos delegados que ficaram, terás que levar no futuro tal
responsabilidade. União não poderia haver, enquanto não se
empregarem bem os direitos que a todos nos assistem. Esta questão
terá que ser balanceada primeiramente antes de conferenciar refe-
rente ao protocolo e aos relatórios.
Por encargo daqueles que apoiam a declaração, ficamos
com saudações cristãs, vossos irmãos.
Assinado: D. Nicolici e C.T. Stewart

*******
Terceira carta
Woudscheten, 21 de maio de 1951.
Aos irmãos Nicolici e Stewart
Queridos irmãos em Cristo:
Vossa carta dirigida ao dirigente das reuniões: Ir. Ringelberg,
assinada pelos ir. Nicolici e Stewart, a qual tendes confeccionado
em nome de vossos aderentes em 21 de maio, tem sido lida aos
delegados titulares que somam 14 (11 delegados estão do lado de

14
vós). Temos decidido a seguinte declaração: Vós declarais, ter
abandonado a reunião por demora em ler publicamente a declaração
que temos rejeitado. O tal não é certo. Foi-lhes dito três vezes com
insistência, por intermédio dos irmãos Kozel e Ringelberg, que a
reunião de delegados estaria pronta para ouvir a declaração assim
que a questão do irmão Korpmann estivesse solucionada, a qual na
sexta-feira ainda estava em debate. Porém vós não quizestes escutar
e tendes abandonado a reunião com vosso particular comporta-
mento.
Com respeito ao protocolar e outros relatórios, solicitamos
ao irmão Nicolici amavelmente, que no-los entregue incondicional-
mente, já que os mesmos não têm relação com vosso pedido.
Corretamente nos pertencem tais livros.
Estamos dispostos a escutar a declaração e ainda em
relação com o relatório do livro protocolar da Conferência Geral de
1948.
Referente ao livro protocolar esperamos uma breve resposta.
Com saudações de irmãos, os delegados titulares da Conf.
Geral.
Os seguintes irmãos subscreveram esta carta: Angel
Craviotto, Erust Stark, Jaime Escusa, S. Tsoteku, Pedro Helgunn,
Wilh burger, Rosa de Kozel, S.Gutknecht, a Müller, A Mandemaker,
Otto Luft, A. Ringelberg, L. Luschi, Carlos Kozel.
Quarta Carta.
Woudschoten, 21 de maio de 1951.
Queridos irmãos e irmãs em Cristo:
temos recebido vossa carta de 21 e foi lida aos delegados.
As três quartas partes dos membros da comunidade repre-
sentando aproximadamente 9.000 membros em 9 Uniões e 3
Campos, não podemos reconhecer a vossos delegados, já que os
mesmos não gozam da confiança e a apresentação da maioria dos
membros. Vosso chamado de entregar o protocolo e os relatórios
não o reconhecemos.
Estamos dispostos a criar a unidade sobre uma verdadeira
base fundamentada nos princípios e tais são as diretivas de nossa
fé. A posição tomada por nós durante todas as reuniões da Conf.
Geral, foi necessária, a fim de defender o bom nome do Movimento.
Não temos nada contra diversos assinantes de vossa carta. Teríamos
muito que dizer, porém a fim de manter a paz, calaremos. Enquanto
se tratar da autoridade deste Movimento, está fora de lugar se os

15
tais estão unidos de sua autoridade como representantes. Não quere-
mos seguir com a discórdia desta pergunta. Rogamo-vos em nome
do Senhor Jesus Cristo que queremos evitar toda separação por
causa das más experiências pelas quais se perdem as caras almas.
Admoestamo-vos não vos deixar influenciar por parcialidade e
simpatias a determinadas pessoas, se não brindar vossa atenção à
obra. Temos escutado durante cinco dias a ofensa de pessoas
culpáveis e com isto é suficiente. Cremos que a luz da Palavra de
Deus, é um pecado continuar com estes temas. Se quizerdes seguir
com as atuações a fim de conseguir um feliz término e para evitar
sacrifícios no futuro, dai-nos por fim a segurança que quereis ler
nossa declaração. Isto também foi a promessa dos irmãos Kozel,
Müller e Ringelberg.
Em nome dos delegados e com saudações cristãs, ficamos
vossos irmãos em Cristo.
Assinada pelos irmãos D. Nicolici e Stewart

*******
Quinta Carta (Em mãos próprias)
Woudscheten, 21 de maio de 1951.
Aos irmãos Nicolici e Stewart
Queridos irmãos em Cristo:
Rogamo-vos em nome do Senhor comparecer diante de nós.
Recebemos vossos escritos com a declaração, a qual foi lida e
conferenciada diante dos delegados. Chegamos à conclusão de ter
que considerar-vos como rebeldes. Como devemos seguir o caminho
bíblico, damo-vos a oportunidade de dar vossa resposta pessoal-
mente diante de nossa reunião de delegados que para melhor será
terça-feira pela manhã, 22 do presente às 9:00 horas. Nós rejeitamos
vossa declaração como injusta. Queira o Senhor lhes dar graça como
a todos de Seu povo e proteger Sua obra de futuros prejuízos para
que não se perca nenhuma alma.
Com sinceras saudações, por autorização dos delegados
da Conf. Geral.
Assinado: A. Ringelberg e C.Kozel

*******

16
Sexta Carta
Zeist (Holanda), 22 de maio de 1951.
Queridos irmãos:
Recebemos vossa anterior carta de 21 de maio e nos
constrange que haveis chegado a tal determinação, de rejeitar nossa
solene declaração que está baseada em demonstrações evidentes.
Se nossa declaração não vos pode levar à situação de investigar
vosso próprio caso e se não estais seguros das consequências que
podereis trazer sobre a igreja de Deus, então, tendes vos embaraçado
com vossos planos. Nós cremos que poderíeis encontrar uma melhor
ajuda para a presente crise. Tudo está em vossas mãos. Ainda
retendes uma autoridade ilegal e ao mesmo tempo vos converteis
em acusadores e juízes de vossos irmãos. Chamastes-nos a compa-
recer diante da justiça, e nos declarais como insurretos. Que valor
teria para nós, se aparecêssemos à determinada hora perante vós?
Acaso não pensais vós que sois responsáveis diante de Deus e dos
irmãos de todo o mundo, ao pretender uma autoridade que teria
que ter finalizado em 7 de maio, e não obstante a retendes até hoje
ainda? É este o único proceder e sacrifício que podeis oferecer pela
justiça, para alcançar a paz e unidade entre o povo de Deus, enquanto
nos condenais, nós que representamos 9 Uniões e 3 Campos
Missionários e milhares de crentes? Vós condenais igualmente a
todos os irmãos que compartem nossa posição. O povo será juiz.
Se tivésseis reconhecido que em 20 de maio de 1951, chegava
máximo tempo para deixar incondicionalmente vossos cargos, teria
sido salva a crise. Vossa simpatia é muito considerada para vossos
amigos que vos apoiaram. Não tendes meditado que para aqueles
que trabalharam duramente muitos anos a fim de manter a pureza e
a dignidade dentro do Movimento, teríeis que ofercer-lhes o mesmo
espírito que a vossos colaboradores? Vós tendes decidido sacrificar
12 delegados, obreiros consagrados, homens com experiência e
demonstração de sinceridade durante muitos anos, como também
a milhares de crentes, para manter em seus cargos aos irmãos
Kissener, Korpmann, Kozel, Müller e Ringelberg.
O Senhor queira nos dar graça e iluminar vossos pensamen-
tos no presente tempo para que possais chegar ao reconhecimento
de vossos pecados, os quais provocaram a pior das confusões que
jamais existiu entre nós. Estamos completamente convencidos de
representar o direito e que estamos a uma nova iniciação do Movi-
mento de Reforma. Se tendes influenciado com todos vossos argu-

17
mentos aos delegados que estão convosco, reconhecerão não
obstante, ao final, terem, sido defraudados. Em vez de apoiar aos
princípios deram sua influência e ajuda a pessoas isoladas. Não
podemos aceitar vosso convite desta manhã, apesar de ter chegado
a vossa determinação com uso ilegal das Sagradas Escrituras.
Queira Deus nos ajudar e não ter em conta todas vossas maquina-
ções e obra contra nós.
Ficamos vossos irmãos em Cristo.
Assinado: Gustavo Fronz, Vicente Cimera, D.Nicolici, Silve-
rius Eggarter, D.Devay, H.Hohenreiner, A.Lavrik, A.Cecan,
E.Laicovschi, A.Braga, C.T.Stewart e J. Hartmann.
*******
Sétima Carta
Zeist(Holanda), 22 de maio de 1951.
Aos irmãos Nicolici, Stewart, Lavrik e partidários:
Nossos queridos irmãos:
Em 20 de maio de 1951, depois de que vos haveis separado
voluntariamente de nós e logo após a troca de cartas que foi efetuada,
em especial após nossa carta de ontem na qual apenas vos chamá-
vamos rebeldes, convidamo-vos concorrer a nossa reunião em 22
de maio às nove horas da manhã a fim de tratar quanto a vosso
proceder. Lamentamos que depois de todos os acontecimentos que
sucederam e as causas nomeadas, vimo-nos obrigados a excluir
aos irmãos culpados, à partir de hoje. Vale D.Nicolici, Andrés Lavrik,
e Stewart, por expulsados. Além se desprende de vossa carta, a
qual nos entregara o ir. Lavrik, em 22 de maio de 1951, que vós
pensais começar um novo Movimento de Reforma. Os outros irmãos
que estão de vosso lado: Eggarter, Cecan, Devay, A.Braga, Fronz,
Hartmann, Hohenreiner, V. Cimera e Laicovschi, - do irmão Eggarter
faz-se a observação que como delegado não têm voto. Decidimos
um determinado tempo para pô-los à prova, com a esperança de
que voltem reconhecendo suas faltas. Todos os irmãos acima
nomeados que estão postos à prova e observação à partir de hoje,
estão eles obrigados a entregar em devolução todos os documentos,
inventários e dinheiro que para o Moviento de Reforma lhes fosse
confiado. À partir deste momento não têm direito de receber dízimos
ou outras doações dos membros do Movimento de Reforma. Nós
declaramos que os edifícios que estão em nome da União do Brasil,
pertencem à Conferência Geral. O mesmo vale para os imóveis de
outras nações, como Peru.

18
Com cordiais saudações dos delegados da Conf. Geral.
Assinado: Delegados: Helserun, Angel Craviotto, Carlos
Kozel, W Buys, Otto Luft, E. Stark, A. Müller, O Mandemaker, J.
Tsetestai, A. Ringelberg, R. de Kozel, J. Escusa, Luisa Luscher. Dele-
gados da Conf. Geral.
Não delegados: Brd. N. Haven, M.P. Ringelberg, L. Frintch,
L. Ferrari, Str. G. Kelly, S.F. Baker, W.Korpmann.

UM EXEMPLO SEM PRECEDENTES

Nós dirigimos a atenção aos irmãos do mundo inteiro, sobre o


seguinte: Depois que nós temos tentado convencer alguns de nossos
irmãos dirigentes, quanto às dolorosas equivocações contra nossos
princípios, a má administração financeira, como também das proprie-
dades, não nos tem prestado nenhuma atenção aos conselhos que
nós temos oferecido. Temos levantado uma queixa contra os irmãos
Kozel, Müller e Ringelberg, que seus casos deveriam ser investigados
por uma comissão especial, a que os irmãos deveriam ter satisfeito.
Ir. D.Nicolici - Secretário da Conf. Geral e membro da
comissão da mesma durante mais de 22
anos, e delegado da União USA. Ele não
tem sido apenas exonerado de seus cargos
senão também excluído da obra.
Ir. A. Lavrik - Membro da Comissão da Conf. Geral e
Chefe da União Brasileira, o qual passou
metade de sua vida no campo de trabalho
no Brasil, foi recompensado com a destitui-
ção de seus cargos e exclusão do movimen-
to.
Ir. C.T. Stewart - Chefe da União Australiana, dirigente da
Escola Missionária "HEBRON" de Austrália
e delegado da mesma União, que também
foi destituído de seus cargos e excluído da
obra.
Ir. E. Laicovschi - Chefe de duas Uniões Norte e Sul, da Amé
rica do Sul. Ele trabalhou ativamente duran-
te 24 anos em tais Uniões. Foi recompensa-
do com a destituição de seus cargos.
Ir. J. Hartmann - Chefe da Associação Oeste e Vice-presi-
dente da União alemã, e delegado. Foi des-

19
tituído de seus cargos.
Ir. G.Fronz - Chefe de Colportagem da União Alemã,
pastor com bênção e delegado de tal União,
foi recompensado com a destituição.
Ir. S. Eggarter - Chefe do Campo Missionário Austríaco,
que trabalhou ativamente durante dezoito
anos, pastor com bênção, também ele foi
destituído de seus cargos.
Ir. A. Cecan. - Chefe do campo Missionário do Rio de Ja-
neiro, trabalhou ativamente no serviço da
obra; membro da Comissão da União e de-
legado da mesma, foi destituído de seus
cargos.
Ir. D. Devay - Chefe do campo Norte do Brasil, trabalhou
dezoito anos no serviço da obra. Tem sido
recompensado com a destituição de seus
cargos, na oportunidade de sua primeira vi-
sita à Conferência Geral.
Ir. A.B. Braga - Secretário da União Brasileira e editor da
Missão, foi destituído de seus cargos.
Ir. B.Hohenreiner - Pastor com bênção do Campo Missionário
Austríaco, ficou destituído de seus cargos
por sua firme convicção.
Ir. V.Cimera - Obreiro Bíblico. Membro da Comissão da
Argentina durante mais de 16 anos, e dele-
gado da Conf. Geral, foi destituído de seus
cargos.
Queridos irmãos: Deixamos a vosso próprio juízo, esta obra de
atrubuições e exaltamento que foi executada pelos irmãos kozel,
Müller e Ringelberg, junto com outros irmãos, entre eles, alguns
inaptos como delegados. Eles se atribuiram o poder como de Reis
e governantes. Mediante a exclusão e destituição de seus cargos
aos irmãos acima mencionados; violaram os direitos das igrejas,
associações e uniões a que eles pertencem. Nós consideramos
que este procedimento é um terrível pecado, que foi cometido não
somente diante de alguns irmãos, senão contra o Movimento inteiro.
Estamos seguros que vós como membros, protestareis contra tal
atitude para com os irmãos fiéis e experientes que foram enviados
de diferentes partes do mundo para vos representar, elevando vossa
voz contra aqueles culpáveis, que assinaram tal sentença, tomando
assim uma firme posição ao lado da justiça divina.
20
A Carta com o resultado da exclusão acima mencionada,
recebemos na tarde do dia 22 de maio de 1951, depois que todos
os outros delegados com seus dirigentes abandonaram o lugar das
reuniões no mesmo lugar que eles deixaram, onde ao princípio
estavam juntos.
Fomos deixados sem dinheiro e sem comida, contra a promessa
que nos foi dada, de que a União Holandesa faria cargo de nos
subministrar os alimentos necessários até 2 de junho de 1951.
Este procedimento não cristão, causou a muitos irmãos, que não
contavam com dinheiro necessário para suprir seus gastos, grande
aflição e consternação. Ademais enviaram (os irmãos Kozel, Müller
e Ringelberg) ordens, mediante circulares dirigidas aos membros
de diversas Uniões comunicando-lhes que nós tínhamos sido
excluídos e que não nos ajudassem de nenhuma maneira, e
tampouco nos recebessem em seus respectivos lares.
Oitava Carta
Zeist (Holanda), 27 de maio de 1951.
Queridos irmãos e demais delegados:
Temos recebido vossa carta de 22 deste mês. Durante a
leitura de vossa carta encontramos que vós, irmãos, tendes levado
a cabo rapidamente vossa decisão, sem perguntar, o que o céu tem
a dizer a este respeito, como assim também os demais países do
mundo. Nós estamos realmente entristecidos porque tendes chega-
do a tal determinação. Teria sido necessário examinar e considerar
nossa carta dirigida a vós e levar as conseqüências. A decisão a
qual tendes chegado não têm comparação na história da igreja.
Como podeis tomar tal determinação, e deixar cessantes aos delega-
dos e obreiros consagrados, provenientes das Conferências locais
de Uniões e diversas partes do mundo que não estão sob vosso
controle? Os delegados não estão no trabalho da Conf. Geral; eles
são delegados das Conferências de Uniões e as representam diante
da Conf. Geral. A Conf. Geral pode usar sua autoridade de expulsar
de sua reunião seus delegados tendo motivo para isto, porém uma
completa conf. Geral representada, não têm poder para excluir a
comunidade (igreja); isso é coisa da congregação local a qual o
causante pertence. A Conf. Geral mantém cessassão de causa sobre
as conferências, porém unicamente quanto à organização da igreja.
Ela não tem atribuições para deixar cessante os obreiros da
Conferência da União, ou expulsar a pregadores de alguma União,
somente em casos de haver suficientes motivos para isto. Se vós
sois irmãos que quereis deixar cessantes a obreiros ou empregados

21
das Conferências de Uniões, teríeis primeiramente que dissolver a
estas últimas Conferências. Vós tendes ido além do permitido, ao
permitir a assistência a vossas reuniões, de diversas pessoas que
não foram delegados, para influenciá-los mediante ocorrências
incertas para fazê-los contribuir com a assinatura da exclusão de
diversos obreiros que estiveram ao serviço do Movimento de Reforma
durante a maior parte de sua vida. Damo-vos uma nova oportunidade
para corrigir vossas velhas faltas que são consideradas como grande
pecado contra vossos irmãos. Se rejeitais este conselho, tereis que
suportar a condenação e o juízo por vosso próprio proceder. Não
reconheceis o que tendes feito e como Deus olha vosso proceder?
O Senhor diz: 'Por seus frutos os conhecereis". Não creiais que este
é o método de cura para sarar feridas que devem ser curadas. Não
podeis ver que vós, quando lançais a vossos irmãos e à união, fazeis
uma obra de traição à Santa Confiança? De quem tendes obtido as
atribuições de falar contra cada membro presente da junta de
delegados?
Oferecemo-vos uma nova oportunidade de pensar sobre vosso
proceder e esperamos mais tardar até à tarde, receber uma resposta
na qual vós estais dispostos a reconhecer vossos pecados e
enganos. No caso de não obter uma resposta adequada, levaremos
todos estes antecedentes diante dos membros, deixando-o a seu
critério para que os julguem.
Ficamos vossos irmãos em Cristo.
Por encargo dos delegados. Assinado: D. Nicolici, C.T.Stewart,
A.Lavrik.

Nona Carta
Utrecht (Holanda), 27 de maio de 1951.
Queridos irmãos:
Temos recebido vossa carta datada em 27 de maio de 1951.
Nós rejeitamos vosso escrito.
Referente à vossa exclusão, nós como Conf. Geral, declara-
mo-vos como rebeldes, e segundo os princípios temos o direito de
excluí-los.
Com saudações cordiais, os delegados.
Seguem treze assinantes.

*******

22
Pode alguém se imaginar que os delegados que tem protestado
contra a injustiça, pecados manifestos e má administração, serem
considerados como rebeldes? Os verdadeiros rebeldes, são aqueles
que simpatizaram e defenderam aos culpáveis, que tem sujado a
obra de Deus. (Test. Sel. vol. 3, 328 espanhol). "Sempre houve tais,
que tenham simpatizado com aqueles que tem obrado mal. Satanás
encontrou tais no céu que simpatizaram com ele, e a conseqüência
foi que trouxe uma multidão de anjos consigo. Deus, Cristo e os
anjos leais estavam a um lado, e Satanás e os seus a outro lado."
Para dar uma demonstração a nossos irmãos e irmãs, e ter uma
clara idéia com respeito a estes delegados inadequados - os que
foram nomeados - damo-vos uma exata descrição de tais pessoas.
No Boletim n° 5, de 1950, foi demonstrado como os delegados teriam
que ser escolhidos para tão importante obra da Conferência Geral,
em completa harmonia com os ensinos divinos, porém a tal ensino
não foi prestado atenção. Os delegados se puseram do lado dos
irmãos Kozel, Müller e Ringelberg, favorecendo-os. Deveríamos
tomar em consideração com respeito à alteza de Deus no sentido
da palavra. A autoridade da Conferência Geral aumenta e se consti-
tui mediante as conferências locais. Ela obtém de Deus, mediante
as legais representações dos delegados escolhidos, sua autoridade,
como por exemplo sucede com o 5° mandamento no qual se instrui
a direção e autoridade da família. Essa autoridade não é tal fora da
família, e carece de toda eficácia. Uma igreja é responsável dentro
de sua jurisdição, porém somente por seus próprios membros. Da
mesma maneira tem autoridade da Conf. Geral sobre cada União
do mundo. Quando uma parte dos membros da membresia e o direito
que de qualquer maneira são representados no começo da Conf.
Geral e são excluídos perde a Conf. Geral automaticamente sua
autoridade com relação a parte que não é reconhecida e representa-
da. A autoridade sempre é formada pela maioria dos representantes,
os quais representam a maioria dos membros, e unicamente assim
pode ser reconhecida a autoridade da Conf. Geral. Unicamente
referente à inclinação dos delegados, pode-se dizer que uma parte
dos delegados que dos irmãos Kozel, Müller e Ringelberg, que fo-
ram nomeados, os quais apoiaram os casos dos irmãos Kissener e
Korpmann, contra os princípios de nossa constituição. Nós cremos
que na questão sobre os princípios - Lei e testemunho - a maioria
tem autoridade. Desejamos tornar-vos claro isto, antes de continuar
com mais provas, que os irmãos acima mencionados, nunca repre-
sentaram a maioria dos delegados.

23
Segue uma lista dos delegados ilegais

1. A irmã Luscher, não têm nenhum direito de ser delegada


segundo manda a lei. Em seguida, ao princípio foi rejeitada pela
maioria como delegada. No dia seguinte se originou uma grande
contrariedade por parte dos irmãos Müller, Kozel e Ringelberg, e,
por meio de distintos métodos conseguiram colocá-la na represen-
tação.
2. O ir. Gutknecht, assinou o documento de destituição, e a junta
de delelgados não.
3. O ir. Tsotetsi, delegado africano, não foi reconhecido por nós
por não ter estado presente os 15 dias anteriores. Em 20 de maio
de 1951, foi a primeira vez que ele se fez presente na reunião depois
de sua chegada. Ele não tinha conhecimento dos assuntos que fo-
ram discutidos. Tampouco tinha direito de pertencer à junta.
4. A irmã Rosa Kozel, inapta, porque não foi escolhida no lugar
apropriado da Conferência da União, da qual ela é membro. Dessa
atuação não acostumada não há nenhum direito para três membros
de uma família ser membros de uma representação da Conf. Geral
e, especialmente, quando se trata do assunto da posição do ir. Kozel.
Os que pertenciam à representação em geral, contavam eles 24,
sem aqueles que nós representamos com documentos oficiais dos
países balcânicos, com a adição dos assim nomeados sem direito
de voto com os verdadeiros delegados, aos quais foi permitido tomar
parte nas discussões da Conf. Geral, estes irmãos originaram os
maiores desgostos e fizeram demorar os trabalhos da Conf. Geral.
Se queremos alongar o número: A irmã Luschen, não reconheci-
da; a irmã Rosa de Kozel, não tinha nenhum direito legal. Assim
unicamente ficaram 11 votos para assinar a exclusão. Todo esse
proceder não suportará uma prova. Aqueles cuja consciência lhes
obriga a estar da parte dos princípios da mensagem e da perfeição
das coisas de Deus tem assinado a declaração para defender sua
fé, são 11 em número, e oficialmente reconhecidos com cartas de
fé e poder geral pelas Uniões, as quais eles representam.
Queremos representar agora, a autoridade legal daqueles que
assinaram a declaração. A União Brasileira está autorizada para
quatro delegados. A União Leste da Europa, para um delegado. A
União Australiana, para um delegado. A União Alemã, para dois
delegados. A União USA., para um delegado. E a União Sul Ameri-
cana, para dois delegados. Assim são em total onze delegados.

24
No fundamento do registro da Conf. Geral dos Adventistas do
Sétimo Dia - Movimento de Reforma, de 08 de abril de 1949, em
Sacramento, Califórnia, USA. os estatutos e constituição art. 3°,
parágrafo 2°, reconhecido e assinado pelo Presidente, Secretário,
como também pelo inspetor de inscrição, diz ali: "Se pelo menos
três quintas (3/5) partes dos delegados estão presentes, são suas
resoluções válidas, e serão reconhecidas por todas as Conferências
aderentes e as igrejas em todo o mundo."Para os delegados que
não podem estar presentes pelas circunstâncias de fronteiras
fechadas ou outras causas, foi feita uma previsão, para que essas
almas daqueles países dificultosos possam ser representadas. Essa
determinação diz o seguinte: "Delegados que na Conf. Geral, não
podem estar presentes, são autorizados a confiar seu voto a um
delegado que está presente, para assim representá-los."(Art. 3°,
parágrafo 2°) Isto foi reconhecido e assinado pelo ir . Kozel, antigo
presidente. Os estatutos e a constituição foi traduzida para o ir. Kozel,
palavra por palavra, e lida a inscrição diante de todos os inspetores
e assinada por todos eles. Também foi aclarado ao ir. Kozel este
ponto, e ele estava de acordo com esta determinação.
A União Yugoslava, autorizou ao ir. Nicolici, em 5 de fevereiro de
1951 de representar sua União com 900 membros.
A União Búlgara, autorizou ao ir. Nicolici, em 25 de fevereiro de
1951, por carta, por seus 450 membros. Esta União tem direito a
enviar 2 delegados.
A União Rumena, com 4.500 membros; nomeou ao ir. Nicolici,
para representá-los, em carta de janeiro de 1951.
O Campo Húngaro, tem em total 350 membros, e tem direito de
enviar dois delegados; autorizou ao ir. Nicolici para que os represen-
tasse diante da Conf. Geral, em carta de 17 de julho de 1950.
Os campos Polaco e Checoeslovaco, estiveram de acordo que o
ir. Nicolici os representasse na Conf. geral. O Campo Polaco,
apresentou suas queixas de que o ir. Müller desejava escolher um
amigo especial dele, e os crentes Polacos estavam contrários a tal
proceder. O número total de membros que foram representados
por recomendações é:
1. União Yuguslava 900 membros - 4 delegados
2. União Búlgara 450 membros - 2 delegados
3. União Rumena 4.500 membros - 18 delegados
4. Campo Húngaro 350 membros - 2 delegados
5. Campo Checoeslovaco 80 membros - 1 delegado

25
6. Campo Polaco 117 membros - 1 delegado
Palestina 1 membro - .
6.398 membros - 28 delegados

A representação acima mencionada foi confiada ao irmão que


tem experiência nesses campos e conhece suas condições, pois
ele trabalhou com eles mais de 20 anos.
Os delegados representam o seguinte número de membros:
1. União Holandesa 322 membros - 2 delegados
2. União Alemã 984 membros - 4 delegados
3. União Escandinava 262 membros - 2 delegados
4. União Africana 523 membros - 2 delegados
5. União Sul Americana 852 membros - 5 delegados
6. União USA. 97 membros - 1 delegado
7. União Australiana 104 membros - 1 delegado
8. União Norte da Europa 369 membros - 2 delegados
9. Campo Espanhol 29 membros - 1 delegado
10.União Brasileira 823 membros - 4 delegados
.
4.365 membros - 24 delegados
Membros Ausentes: 6.398 Não representados
Membros presentes 4.365 Representados por
24 delegados.
Disto vemos que o número dos membros representados na Conf.
Geral os de 2033 menos que o número dos membros não represen-
tados. Aqui vemos uma quantidade de membros ausentes, (6.398)
não representados. Restando temos o resultado de 2033 membros
que se mencionam acima.
Segundo nossos princípios constitucionais, tem uma Conferência,
somente autoridade, quando é representada pelas três quintas (3/
5) partes de seus membros. Sem o reconhecimento das cartas de
recomendação de 6.398 membros, os quais enviaram como delega-
do ao ir. Nicolici, não tem segundo isso a Conferência Geral nenhuma
autoridade. Ainda que o irmão Kozel na condição na qual se assegu-
rou, que se os membros ausentes tem por qualquer circunstâncias,
a possibilidade de escolher a um irmão que lhe seja possivel visitar
a Conferência Geral. Queria ele hoje, não reconhecer isto.
A presente Conferência Geral não têm autoridade, nem diante
dos homens.
Um dado claro sobre a inclinação nas seguintes pessoas dos

26
delegados representantes que apoiaram o irmão Kozel, Müller e
Ringelberg.
Queremos andar à luz dos testemunhos volume 9, pág. 262:
"Deus quer que seu povo seja ordenado e sábio, Ele ordenou as
coisas de tal maneira que homens escolhidos unicamente devem ir
como delegados a nossas Conferências. Estes devem ser homens
examinados e provados. Devem ser homens dignos de confiança.
O escolher aos delegados que devem assistir a nossas conferências
é um assunto muito importante. Estes homens devem fazer planos,
os quais devem ser obedecidos para o bom progresso da obra e por
tal motivo, devem ser estes, homens entendidos e destros em com-
preender adequadamente a causa com o efeito." Os irmãos Kozel,
Müller, Ringelberg e Stark, são as pessoas que tem conhecimento
deste testemunho. O resto dos delegados que lhes apoiam, não
correspondem ao testemunho acima mencionado, nem à Bíblia, e
não tem as faculdades necessárias para dar seus votos no Conselho
da Conf. Geral e decidir sobre os negócios e a sorte da mesma.
O ir. Müller e a irmã Luscher são da Suíça, com um número de
65 membros. Enquanto que Áustria tem a maior parte de irmãos
desta União, porém não se quiz que enviassem seus delegados.
Nosso protesto foi reconhecido pela Conf. Geral, e o irmão Hohen-
reiner foi nomeado delegado.
O ir. Angel, tem muito poucas experiências quanto à administra-
ção da Conf. Geral, a irmã Rosa de Kozel, tampouco tem experiên-
cia na União. Foram três membros da família Kozel, que em cada
assunto tinham direito a um voto. Coisas assim nunca foram vistas
na Conf. Geral. Nós estamos convictos, que nesta União há muitos
membros que teriam podido substituir a estes delegados ilegais.
O ir. Luft, é um bom irmão, porém tem pouca experiência no
Campo de Missão e na organização do trabalho de uma Missão.
Também tem poucos conhecimentos em alguns pontos da doutrina.
No começo da Conferência ele se desculpou, de ter apoiado falsas
doutrinas. Ele se deixa sugestionar por outros. O ir. Luft, apoiava
aqueles, os quais lutavam para que o irmão Kissener e Korpmann
ficassem em seus altos cargos, porém mais tarde reconheceu que
esteve enganado ao apoiar ao irmão Kissener.
Contra o irmão Tsotesti da África, não há nada que acrescentar,
porém ele é sem experiência na direção das atuações da Conferên-
cia.
O irmão Buys, nunca foi ativo como pastor, e não tem experiên-
cia na organização da obra, para poder fazer planos para o progres-
so da mesma.
27
O irmão Gutknecht, consideramos como um irmão sincero, porém
ele não pode ajudar muito nos trabalhos da Conf. Geral. Contra os
irmãos que desejavam dominar a reunião, não pode defender;
algumas vezes estava indeciso e neutral.
O irmão Mandemaker apoiava alguns amigos em particular.
Estes delegados que foram 14, pretendiam apropriar-se do poder
de organizar entre eles mesmo o Movimento. Na realidade, dos 14
delegados que apoiaram aos ir. Kozel, Müller e Ringelberg, ficaram
unicamente 11 que poderiam atuar. Destes delegados, se se exami-
nassem à base de nossos princípios e testemunhos, resultariam
mais da metade inaptos. Nossa constituição aprovou que três quintas
partes dos delegados pelo menos, tem autoridade. Isto significa que
de 52 de todos os delegados do mundo, 31 deveriam estar presentes
ou representados. Na realidade, estiveram em 20 de maio de 1951,
vinte e quatro (24) delegados.
Se nós, com vinte e quatro delegados, teríamos que representar
à obra por completo, então, deveríamos decidir que quinze foram
reconhecidos, e tiveram o direito de sessionar legalmente, e cujas
decisões podem ser aceitas.
O irmão Kozel, Müller e Ringelberg, e os demais que os apoiam
ou que os reconhecem como representantes adequados de sua
União, representam o seguinte número:
União Holandesa 322 membros - 2 delegados
União Escandinava 262 membros - 2 delegados
União Africana 523 membros - 2 delegados
União Leste da Europa 65 membros - 1 delegado
Campo Espanhol 29 membros - 1 delegado
União Alemã 500 membros - 2 delegados
União Sul e Norte da
Argentina 320 membros - 2 delegados
.
2.021 membros - 12 delegados
(Isto é somente como um exemplo, porém não realidade)

A seguinte estatística demonstrará quem tem autoridade para


dirigir a administração do Movimento de Reforma e suas atuações,
e controlar suas propriedades em todo o mundo.
União Brasileira 823 membros - 4 delegados
União Australiana 104 membros - 1 delegado
União USA 97 membros - 1 delegado
União Sul Americana 160 membros - 1 delegado
28
União Sul Americana Norte 372 membros - 2 delegados
União Alemã 484 membros - 2 delegados
União Leste da Europa 304 membros - 2 delegdos
.
2.344 membros - 13 delegados
Membros e delegados ausentes e representados oficialmente
por cartas de fé, por um número total como segue:
Ausentes 6.398 membros - 28 delegados
Presentes 2.344 membros - 12 delegados
.
8.742 membros - 40 delegados
É muito claro, que a única autoridade que pode ser reconhecida,
é aquela que tem o apôio no escrito no documento apresentado e,
dos estatutos de nossa Constituição. Por meio desta afirmação nós
declaramos: Que toda tentativa do ir. Kozel, Müller e Ringelberg,
não estão no verdadeiro caminho da ordem, quando por seu capricho
querem se apropriar do controle deste Movimento. Eles não têm
nenhum direito de intervir nos assuntos da direção e controle da
obra em todo o mundo. Direito tem unicamente aqueles que mantém
em alto os princípios.
Nós ordenamos que todos os pastores, obreiros, anciãos e encar-
regados da Igreja, nos distintos campos e departamentos, sejam
obedientes à direção legal da Conferência Geral. Nenhum outro,
dentro de nossa congregação, tem o direito de ordenar nem intervir
nos assuntos da administração, tesouraria, bens e obra da Missão.
Avisamos a todos nossos membros não apoiar com dízimos ou
ofertas aos irmãos que tem trazido este mal para a obra do Senhor,
e caprichosamente querem manter seus erros.
Não presteis atenção a qualquer relato ou falsas apresentações,
para que assim a autoridade deste Movimento não seja minada.
Nós estamos com boa vontade para ajudar aos irmãos, se se levan-
tar qualquer dificuldade. Qualquer pergunta pode ser dirigida ao
seguinte endereço:
Heat Quaters of the Movement at: Adventistas do Sétimo Dia -
Movimento de Reforma, Conferência Geral, Sacramento, Califórnia,
USA. 3031, Fronklin Boulevard.
Em representação da Congregação, os seguintes delegados avi-
saram ao antigo tesoureiro, ir. Kozel, entregar ao tesoureiro de nosso
Movimento de Reforma e Junta da Conferência Geral, todos os livros,
a correspondência em geral, as coisas financeiras, fundos de reserva
e documentos:

29
A. Lavrik J. Hartmann
A. F.Braga C. Fronz
E. Laicovschi C. T. Stwart
V. Cimera S. Eggarter
D. Nicolici A. Cecan
D. Devay B. Hohenreiner
Fim do Segundo Boletim

*******
BOLETIM N° 03 DA CONFERÊNCIA GERAL
3031 Franklin Boulevard
Sacramento, Califórnia, USA.
Queridos irmãos e irmãs:
A graça e o amor de Deus seja convosco. Salmos 122:6-7.
Neste boletim encontrareis o resultado e decisão final da Conf.
Geral e da "Nova Organização". Seguramente estareis contentes,
ao experimentar que o Senhor em todos nossos esforços, nossa
posição como Reforma, na conservação, para defender nossa fé
fundamental, tem estado conosco. Depois de muitas experiências,
e muitos dias e noites, nas coisas do Senhor, nos tem dado liberdade
e paz. Os últimos dias da Conf. Geral, foram ricamente abençoados.
Nossa posição que temos tomado na Conferência, foi obrigada pela
condição que temos aclarado no Boletim N° 1 e 2. A aclaração que
foi dada dos delegados que estavam fiéis nos princípios da Reforma,
finalizou a detenção e abriu o caminho para seguir os negócios da
Conferência Geral.
O Senhor nos tem abençoado em todas nossas consultas, conse-
lhos e, em curto tempo nos pudemos reorganizar. Depois da rejeição
da declaração e nossa exclusão e destituição de cargos nas Uniões,
as quais representamos e cujos interesses defendemos, e, depois
de que eles abandonaram a sala de reunião, mudando-se para
Utrecht, na casa do ir. Ringelberg, não temos reconhecido suas
ilegais sentenças, as quais eles proclamaram contra nós, mediante
seus delegados, alguns inaptos, e, que somente para este fim fo-
ram chamados às reuniões, para afirmar a política de alguns poucos
homens os quais estavam decididos a seguir tendo o controle da
obra ilimitadamente em suas mãos. Nós rejeitamos a pretendida
autoridade do ir. Kozel, Müller e, ao entretanto presidente, ir.
Ringelberg, e cremos que os passos que nós fomos obrigados a
tomar os reconheçais como bons e necessários por estar o alto

30
estado moral do Movimento de Reforma em perigo. Trazemo-vos
aqui uma lista dos encarregados da Conf. Geral os quais representa-
rão os interesses da Conf. Geral dos Adventistas do Sétimo Dia -
Movimento de Reforma, com a central da direção acima mencionada.
Os encarregados, os quais foram escolhidos para administrar a
Conf. Geral são os que seguem:
Presidente: ir. D. Nicolici Diretor da Esc. Sabatina:
Secretário: ir. C.T.Stewart ir. C.T.Stewart
Tesoureira: ir. L. Ehrlich Diretor da Obra Missionária
Vice-presidente:ir.A.Lavrik Ir. S.Eggarter
Diretor da Juventude: Ir. Jaime Nicolici
Chefe de Colportagem: Ir. G. Fronz
Eleição Literária: ir. D.Nicolici, C.T. Stewart e Jaime Nicolici
(Editores ingleses).
A completa Comissão Executiva da Conf. Geral, consiste dos
presidentes de todas as Uniões abaixo mencionadas:
União Brasileira: ir. A. Lavrik
União Alemã ir. J. Hartmann
União Búlgara ir. C. Lungoff
União Sulamericana sul ir. E. Laicovschi
União Sulamericana norte ir. M. Linares
União Australiana ir. C.T. Stewart
União Rumena ir. N. Moraru
União Europa do Leste ir. S.Eggarter
União USA ir. D. Nicolici
União Yuguslava: ir. F. Lausevic

ELEIÇÃO ESPECIAL
Irmãos D.Nicolici, C.T.Stewart, A. Lavrik, J. Hartmann, E.
Laicovschi. Chamados a todos os crentes de todo o mundo, a ser
um poderoso e fiel apôio, animando a estes encarregados em levar
o pesado cargo, e de por um grande grupo de conselheiros na guia
da Conf. Geral, como nunca antes foi.
A seguir há uma lista dos negócios da sessão.
N° 1 - Em concórdia com a determinação da Conf. Geral do ano
1948, do ir. Nicolici foi projetado uma condicional proposição e posto
como exame.
Uma junta para Constituição e Estatutos foi escolhida, e um
cuidadoso estudo das distintas contrariedades, em comunicação
com os melhores métodos da administração, segundo a Bíblia e os
Testemunhos, e uma rica experiência na administração, da obra, foi

31
feita para prepraração desta constituição.
Nós cremos que causará grande alegria às distintas nações e, o
meio será um progresso no futuro do Movimento, para constituir a
união quando finalmente for concluído.
N° 2 - Os princípios de fé serão examinados e melhorados pelos
delegados. Esta nova firmeza de nossa fé trará bênçãos e concordân-
cia de fé e prática em todas nossas filas. Aconselhamos a nossas
Uniões, o mais breve possível traduzir os princípios e a constituição
e imprimi-los, e enviá-los aos distintos Campos e Congregações de
seus distritos. Esses dois pontos fundamentais de escritura, abrirão
e espolearão um novo campo de estudo para nossos jovens,
membros e obreiros, com entusiasmo e ânimo para seguir avante e
levar a mensagem a todo o mundo.
Ñ° 3 - Os livros de Daniel e Apocalipse e muitos outros diversos
títulos foram encomendados, o mais rápido possível para nossa
atividade missionária, fazê-los já. É necessário que a mensagem
dos últimos dias, que nos foi encomendada, seja proclamada com
poder, à luz do céu. Devemos orar todos ao Senhor, para que Ele
abra o caminho a homens e mulheres, para que com seus meios e
habilidade nos ajudem, para levar esta grande obra a seu feliz
término.
N° 4 - O órgão oficial da Conf. Geral será o "Reformation Herald".
Nossos pastores e obreiros em todo o mundo, casa editoras, etc.,
terão que ajudar juntamente a difundir este órgão oficial. Mandai
vossos artigos e experiências, perguntas simplificativas, e o que é
de interesse geral para levantar e animar nosso povo.
N° 5 - Os delegados tem estudado a pergunta: Que posição
devemos tomar com respeito ao governo? Dos Estados Unidos da
América do Norte e da Austrália, foi declarado e plenamente aceito
pela Conf. Geral.
N° 6 - A solicitação da União USA., para uma especial ajuda das
diversas Uniões, e uma solicitação para todos os crentes em prol
de uma ajuda para a instituição de uma casa editora, a qual terá
que trabalhar em conjunto com a Conf. Geral na publicação da
literatura inglesa, foi aceita. As instruções oficiais necessárias a este
respeito, serão mais tarde enviadas às Uniões.
N° 7 - A pergunta dos casamentos dos divorciados foi letrada, e
um relativo parágrafo foi lido e aceito pelos delegados. A seu tempo
será explicada esta declaração, enviada às Uniões. (Nós estamos,
com respeito a este ponto, de acordo com os antigos princípios).

32
N° 8 - A execução dos serviços de Deus serão geralmente sólidos,
realizando-se em todo o mundo da mesma forma. Os pastores,
obreiros e encarregados das Igrejas e juventude, receberão um livro
ajudador do serviço de Deus com seus deveres referente a Deus e
aos homens.
N° 9 - Um livro especial sobre a queda dos Adventistas do Sétimo
Dia terá que ser preparado. Dirigimos a atenção de nossos irmãos e
obreiros sobre isto e às igrejas, material e documentos, e se fosse
possível no original, para que assim possa encontrar emprego para
esse livro.
n° 10 - Com respeito à obra missionária, dissertaram os delega-
dos, como poderíamos ajudar nossos congêneres e levar a mensa-
gem à suas casas. Essa solicitude da Missão foi aceita. Uma
pequena revista relativa será preparada e enviada às Uniões.
N° 1 1 - Cartas de diversas Uniões foram lidas; especialmente,
relativo a suas representações à Conf. Geral. Os problemas locais
foram confiados nas mãos dos presidentes e da junta para seguir
sendo tratados. Muitos outros pontos foram conferenciados e, o
resultado será enviado às Uniões. Estas cartas que foram enviadas
de Yuguslavia, Hungria, Bulgária, Rumênia, Checoslováquia e Polô-
nia, com alegria e agradecimento as recebemos todas em amor e
sinceras saudações cristãs e queremos alegres trabalhar com todos
eles constantemente e unidos em todas as partes do mundo.
n° 12 - A determinação dos delegados a todos nossos irmãos
antigos, os quais por diversas causas se têm apartado deste Movi-
mento, é de estender um chamado de ano livre (anistia); foi aceito.
Eles serão todos benvindos segundo a ordem da Igreja para voltar à
congregação, se eles querem levar as coisas com seus irmãos na
pureza; perdoar e esquecer o passado (Tiago 5:16).
Permitimos com a ajuda do Senhor, chegar à concórdia e fazer
esforços para salvar almas em todo o mundo. O tempo é curto e
todas as divergências terão que desaparecer. Fazemos chegar nosso
convite e chamados benvindos a todos aqueles que realmente
sentem uma necessidade de melhores experiências, e que sentem
sobre o passado, e de novo, na unanimidade da fé e concordância
com a constituição, desejam iniciar-se. Deixai morar entre nós paz
e unidade, e a mensagem será recebida vivamente.
A Conferência finalizou em 31 de maio de 1951. Os delegados
se despediram de nós para regressar a seus respectivos Campos.
Os irmãos Lavrik, Stewart e Nicolici, foram convidados pelos

33
delegados da União Alemã, para apoiá-los na reorganização de seus
campos. Também os delegados austríacos nos rogaram visitar e
apoiar o labor em seu campo.
Solicitamos a todos nossos irmãos, orar pelos encarregados da
Conferência Geral e, em verdadeira cooperação, lançar mão à
difusão da obra em todo o mundo.
Fechamos este relatório com a expressão de sincero agradeci-
mento a Deus por todo cuidado e proteção que teve por Sua obra e
delegados, os quais concordaram pelos sagrados princípios deste
Movimento de Reforma. Amém.

Assinado:
C.T. Stewart D. Nicolici
Secretário Presidente

Fim do Boletim n° 3

*******

34
O TERRÍVEL ENGANO

As Três Grandes Rebeliões de:


LUCIFER, CORÉ E D. NICOLICI

D. Mostacero M.
Traduzido e Corrigido pela
Associação Brasileira

"Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o


porfiar é como iniqüidade e idolatria"
I Sam. 15:23.

Editado pela:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ADVENTISTAS
DO 7° DIA - MOVIMENTO DE REFORMA
Rua Santo Henrique, 73 - Vila Ré - São Paulo - SP
CEP 03664-010 fone (011) 957-4087

35
36
37
O TERRÍVEL ENGANO

PRÓLOGO

Em 20 de maio de 1951, um grupo de membros (11 em total) da


Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma; embarcaram
numa atitude dissidente, separando-se do corpo da igreja e levando
consigo indevidamente o nome de nossa denominação.
Os delegados da Conferência Geral em Assembléia em Zeist,
Holanda, fizeram-se todos os esforços possíveis para reconvir à
unidade. Os dias 21 e 22 do mesmo mês e do mesmo ano, foram
chamados a que comparecessem diante deles para seguir juntos
deliberando os assuntos da obra mundia, eles responderam:
"Chamastes-nos a comparecer diante da justiça, e nos declarais
como insurretos. Que valor teria para nós, se aparecessemos à
determinada hora perante vós?... Estamos completamente
convencidos de representar o direito e que estamos a uma nova
iniciação do Movimento de Reforma...Não podemos aceitar vosso
convite desta manhã... Neste Boletin encontrareis o resultado e
decisão final da Conferência Geral e da Nova organização... O
Senhor nos tem abençoado em todas nossas consultas, conselhos
e, em curto tempo nos pudemos reorganizar. Assinado em 20 de
Maio de 1951 por nós".
- Boletin Oficial do Movimento rebelde, págs. 7,9,10,17.
Note-se bem a intenção destes homens, foi rebelar-se contra a
obra de Deus. desde tal data 1951, sua mensagem principal tem
sido: difamar nossa organização, acusar nossos dirigentes e
desvirtuar a confiança do povo de Deus neles, por meio de suas
mentiras e calunias.
Em segundo lugar é: apoderar-se das propriedades da igreja e
para tal efeito tratam de conseguir a simpatia do povo com seus
paralogismos, suas gozações e acusações pessoais. Pedem ao povo
que os apoie. Esta obra se iniciou também com eles ao dia seguinte
de sua separação. Eles escreveram mediante seu chefe:
C.O. WOUDACHOTEN
Zeist, Holanda, 21 de maio de 1951.
Querido irmão Egerter:
Existe uma circunstância muito apremiante na Conferência
Geral aqui na Holanda. Nós os delegados, que assinamos para as
seguintes Uniões, autorizamos-lhe assegurar para nós todos os

38
documentos, dinheiro, correspondência e literatura, que pertença
ao Movimento. Não toque nos bens privados. Nós te aconselhamos
e autorizamos de assegurar os fundos de reserva. Não prestes
atenção a nenhum pedido que lhe for feito por carta ou pessoalmen-
te, porque têm intenção de formar uma organização separada.
Com saudações cristãs pela delegação, ficamos vossos
irmãos em Cristo.
O secretário da Conferência Geral. D. Nicolici (assinado).

CARTA PODER

"Nós como delegados alemães da Conferência Geral e,


membros a comissão da "UNIÃO ALEMÃ", como também os delega-
dos da Conferência GEral, autorizamos-lhe para assegurar os
documentos, correspondência, literatura, como também os
depósitos bancários."
Zeist, Holanda, 21 de maio de 1951.
(dez Assinaturas)
Estes separatistas andam por todas as partes pretendendo ser
os verdadeiros reformistas apoiando-se nos documentos de nossa
denominação que eles usurparam. O documento que antecede prova
que eles se apoderaram não somente dos documentos; senão
também das propriedades de nossa Igreja, móveis e imóveis, etc.
Alguém poderá perguntar. Mas, como foi isto? Há explicação a este
respeito: D. Nicolici era secretário da Conf. Geral e ele manejava
todo o arquivo (livro protocolar de atas) de todos os acordos e reso-
luções desde o ano 1925.
D. Nicolici aspirava ser presidente da Conf. Geral e como não o
alcançou pelo caminho correto, se sublevou rebelando-se em
companhia de mais dez; e levando consigo o livro protocolar. Nossos
irmãos lhes rogaram que o devolvessem ao que eles responderam:
"vosso chamado a entregar o protocolo e os relatórios, não o
reconhecemos". Bol. Of. pág. 9. Este saque à nossa organização
não tem paralelo na história, é a obra mais demoníaca que existe
desde 20 anos.
Os rebeldes Nicolicis tem caído num círculo vicioso de andar
assinalando defeitos, buscando faltas inteiramente pessoais,
acusando e caluniando a nossos irmãos dirigentes faltas que eles
mesmos as tem, não obstante presumem de santidade.
A falácia mais espantosa na qual eles se movem é a que em
sentido lógico se qualifica como:

39
FALÁCIA DE GENERALIZAÇÃO:
Exemplo: - Um viajante chega a Paris no trem das seis da tarde.
Quando desce na estação observa que um chofer atropela uma
anciã. Em seguida tira uma pequena caderneta e anota. "Em Paris,
os choferes atropelam às anciãs às seis da tarde".
Definição - Falácia de generalização. consiste em que por
deficiência de observação, atribuímos precipitadamente ao todo o
que é certo de algumas de suas partes.
Exemplo: - Dizer que todos os ministros são maus porque
efetivamente alguns são.
Os peritos em acusações e calúnias dizem: Todo o Movimento
de Reforma tem caído em imoralidade, porque dois de seus ministros
tem invalidado o sétimo mandamento. que barbarismo!
D. Nicolici sabia de um irmão que na verdade havia infringido o
sétimo mandamento e que foi perdoado em 1945, porém ele e seus
sequases não o tem perdoado. Até agora andam difundindo o mal
já perdoado daquele irmão arrependido. Por todas as partes do
mundo correm difundindo as faltas alheias como um bocado delicio-
so; mas não se sentem capazes de difundir o pecado de rebelião
que D. Nicolici fez em 1948 e em 1951. São hipócritas como regis-
tra a palavra de Deus: "E por que reparas tu no argueiro que está no
olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? ...Hipócrita,
tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro
do olho do teu irmão." S.Mateus 7:1-5.
Rogamos aos leitores sinceros que se compenetrem bem dos
seguintes parágrafos do dom de Profecia a este respeito:
"Especialmente os erros dos ministros empenhados na obra de
deus devem ser conservados dentro do menor cérculo possível, pois
há muitas pessoas fracas que disso se prevalecerão, caso saibam
que aqueles que ministram na palavra e na doutrina têm fraquezas
como os outros homens. Coisa mui cruel é serem as faltas de um
ministro expostas a descrentes, caso esse ministro seja considerado
digno de trabalhar futuramente pela salvação de almas. Bem algum
pode vir de assim o expor, mas unicamente mal. O Senhor Se
desagrada com essa atitude, pois ela mina a confiança do povo
naqueles que Ele aceita para levarem avante Sua obra. I TSM. 303.
"Alguns professos cristãos aceitam certas porções dos Testemu-
nhos como uma mensagem de Deus, porém rejeitam aquelas que
condenam seus costumes favoritos. Tais pessoas trabalham para
sua mingua e a da igreja."Testemunhos Seletos. vol.5 pág. 230.

40
Suplicamos ademais ao leitor imparcial, meditar muito e com muito
cuidado nos versículos de Tiago 3:1-8, 13-18; cap.4:11-12, e dar-se-
á conta do espírito que dirige aos rebeldes Nicolicis. Meditar ademais
nos seguintes parágrafos do dom de Profecia: "Há muitos que tratam
de corregir a vida dos outros atacados aos que eles chamam ou
consideram como hábitos errôneos. Muitas vezes manifestam um
espírito apressado, impaciente, acusador; vêem as faltas dos
demais, como através de um vidro de aumento, e são completamente
incapazes de discernir seus próprios defeitos. Suas línguas se des-
prendem, e começam com a malvada tarefa de falar contra os
demais. Suas palavras não são poucas ou bem escolhidas. Os
bocados seletos da gozação começam a circular, e demasidas vezes
também o veneno do escândalo. Estes graciosos desconsiderados
esquecem que têm uma testemunha. O Vigilante Invisível, está
escrevendo suas palavras nos livros do céu. Todas estas duras críti-
cas, estes relatos exagerados, estes sentimentos de inveja são
registrados por Jesus como se tivessem sido dirigidos contra Ele
mesmo. 'Quando o fizestes a um destes Meus pequeninos irmãos,
a Mim o fizestes'." Christian Temperance and Bible Hygiene, 508,558.
"Tem entrado no coração de umas poucas pessoas, que por muiito
tempo tem estado na verdade, um espírito duro e inexorável. São
mordazes e dispostos à crítica. Estão sentados no extrato da justiça
e pronunciam condenações contra aqueles que não se conformam
com suas idéias" Test. Sel. Vol. 5 pág. 123. "Se alguém entre vós
cuida ser religioso, e não refreia sua língua, antes engana o seu
coração, sua religião desse é vã."Tiago 1:26 V/NC. Salmos 55:12-
15,18-21.
Com todos estes testemunhos de advertência, nenhum sincero
leitor que esteja entre os rebeldes nicolicis, deverá permanecer mais
tempo nem entabular outra prática com eles, porque sua linguagem
é a linguagem de Satanás (Gênesis 3:1-8) o qual os dirige. Fazemos
esta advertência para que despertem os sinceros e saiam do terreno
do inimigo. Os Nicolicis são mordazes e suas palavras envenenam.
Êxodo 23:1.
Ainda que sua mensagem seja agradável, como a serpente fez
o fez para seduzir a Eva no Éden, não temos que passar por alto a
advertência divina: "Não podemos descer do fundamento que deus
estabeleceu. Não podemos agora entrar em qualquer nova organiza-
ção (e estranha), porque isto significaria apostatar da verdade". E.G.
White, manuscrito 129, ano 1905.

41
O autor destas linhas tem examinado com bastante cuidado os
ensinos exóticos dos rebeldes nicolicis por meio de seus próprios
escritos; e à luz da Bíblia e dos Testemunhos não encontra razão
neles. Não, não existe profecia alguma que marque o surgimento
do movimento de D.Nicolici como verdeiro em 1951.
O Senhor predisse o surgimento de seu povo, o remanescente
fiel conforme Sua palavra. Este movimento de Reforma que surgiu
em 1914 conforme à palavra profética, está baseado no firme
fundamento do movimento adventista de 1844, segundo Daniel 8:14.
Test. Sel. Vol. 5 págs. 144-145, Apoc.14:6-12. O Senhor disse através
do Profeta Jeremias: "E vos enviei todos os meus servos, os profetas,
madrugando, e enviando, e dizendo..." Jer. 35:15, e aos rebeldes
Nicolicis, em vez de lhes falarem os profetas madrugando - têm-los
madrugado.
À partir de 20 de maio de 1951, tal movimento rebelde (D. Nicolici
e seus sequazes), tem sofrido um sem número de dificuldades, que
os tem levado ao grau de fragmentar-se, isto manifesta claramente
que a direção divina não os acompanha.

D. MOSTACERO M

42
PREFÁCIO

Assim como na História Universal, se registram notáveis aconte-


cimentos nas grandes conquistas dos ser humano; também na
História das hostes de Deus, tem acontecido sucessos de trasceden-
tal importância, nas grandes lutas entre o bem e o mal, entre a
verdade e o erro.
Desde que Lúcifer se rebelou no céu, contra a Autoridade de
Deus, tem tratado em todos os tempos de obter a supremacia por
meio de rebeliões ou levantamentos que produziram entre o povo
de Deus, obrando por meio daquelas pessoas que estavam prontas
para acusar aos dirigentes da obra de Deus.
Porém as mais terríveis e grandes rebeliões são as que neste
capítulo estudaremos em forma comparativa, e veremos que as três
levam a mesma filiação.

43
Características gerais das rebeliões dirigidas por: Lúcifer, Coré
e Demétrio Nicolici.

I
OS REBELDES ANTES DE SUA REBELIÃO ESTARÃO SOB
UMA AUTORIDADE SUPERIOR

Lúcifer - Antes de sua rebelião no céu estava sob o mando e


autoridade de Deus e de Cristo.
"Cristo o Amado Filho de Deus tinha a preeminência sobre todas
as hostes de anjos. O grande Criador... investia a Seu Filho de
Autoridade para mandar a hoste celestial." Test. Seletos, vol.2, 14
(espanhol).
"Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci: no monte
santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.
Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado,
até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio
se encheu o teu interior de violência, e pecaste..." Ezequiel 28:14-
16.
"Satanás foi outrora um honrado anjo no Céu, o primeiro depois
de Cristo. Seu semblante, c omo o dos outros anjos, era suave e
exprimia felicidade. Sua testa era alta e larga, demonstrando grande
inteligência. Sua forma era perfeita, seu porte nobre e majestoso."PE.
145.
"Enquanto todos os seres criados reconheceram a lealdade pelo
amor, houve perfeita harmonia por todo o universo de Deus. Era a
alegria da hoste celestial cumprir o propósito do Criador. Deleitavam-
se em refletir a Sua glória, e patentear o Seu louvor. e enquanto foi
supremo o amor para com Deus, o amor de uns para com outros foi
cheio de confiança e abnegado. Nenhuma nota discordante havia
para deslustrar as harmonias celestiais. Sobreveio, porém, uma
mudança neste estado de felicidade. Houve um ser que perverteu a
liberdade que Deus concedera a Suas criaturas. O pecado originou-
se com aquele que, abaixo de Cristo, fora o mais honrado por Deus
e o mais elevado em poder e glória entre os habitantes do céu.
Lúcifer, 'filho da alva', era o primeiro dos querubins cobridores, santo,
incontaminado. Permanecia na presença do grande Criador, e os
incessantes raios de glória que cercavam o eterno Deus, repousavam
sobre ele... Pouco a pouco Lúcifer veio a condescender com o desejo
de exaltação própria." PP. 14,15.

44
Coré, e seus companheiros, antes de sua rebelião no deserto,
estavam sob o mando e autoridade de Moisés e Arão. Moisés era o
homem escolhido por deus para guiar seu povo, portanto era ele,
quem tinha a suprema autoridade sobre os demais. Números 16:1-
3. "O Senhor declarara que Moisés era maior do que profeta". PP.416.
"Coré, o espírito dirigente deste movimento, era levita, da família de
Coate, e primo de Moisés; era homem de habilidade e influência.
Embora designado para o serviço do tabernáculo, descontentara-
se com sua posição, e aspirara à dignidade do sacerdócio."PP. 415.
D.Nicolici, e seus sequazes antes de sua rebelião em Holanda
estavam sob a autoridade e mandato do presidente e da Comissão
diretiva da Conferência Geral.

II
OS REBELDES OCUPAM A AUTORIDADE
IMEDIATA AOS SUPERIORES
Lúcifer, era depois de Cristo, quem comandava a hoste de anjos
no céu, e estava revestido de grande poder e formosura: "Antes de
sua rebbelião era Lucifer no céu um excelso e alto anjo imediato em
categoria ao Amado Filho de Deus."Test. Sel. vol.2, 14. "O pecado
originou-se com aquele que, abaixo de Cristo, fora o mais honrado
por Deus, e o mais elevado em poder e glória entre os habitantes do
céu." G.C. 496.
Coré, e seus companheiros, eram depois de Moisés e Arão os
que comandavam a hoste de Israel no Deserto, Coré era um homem
de muita influência entre o povo de Deus. Coré era um homem
escolhido e príncipe de Israel: "Coré e seus companheiros de
conspiração eram homens que haviam sido favorecidos com
manifestações especiais do poder e grandeza de Deus. Faziam parte
do número dos que subiram com Moisés ao monte, e viram a glória
divina." PP. 416.
D.Nicolici, e seus adeptos, eram depois do Presidente e da
Comissão Diretiva da Conf. Geral, os que dirigiam o Movimento de
Reforma. Nicolici era Secretário da Conf. Geral, e seus adeptos eram
presidentes das Uniões, ele e outro que era seu compatriota, ambos
eram membros da Comissão diretiva da Conf. Geral.

45
III
OS REBELDES INVEJARAM O POSTO DA
AUTORIDADE SUPERIOR
Lucifer , desejava ser semelhante a Deus, e ocupar o lugar que
somente correspondia a Cristo, invejava o posto da Autoridade Supe-
rior e tratava de consegui-lo por meio de sua rebelião contra a
Autoridade de Deus.
"Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura,
corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor..."Ezequiel
28:17. "E tu dizias no teu coração...acima das estrelas de Deus
exaltari o meu trono...e serei semelhante ao Altíssimo." Isaías 14:13-
14. "Mas quando Deus disse a Seu Filho: 'Façamos o homem à
Nossa imagem,' Satanás teve ciúmes de Jesus. Ele desejava ser
consultado sobre a formação do homem, e porque não o foi, encheu-
se de inveja, ciúmes e ódio. Ele desejou receber no céu a mais alta
honra depois de Deus." PE. 145.
"E, cobiçando a glória que o infinito Pai conferira a Seu Filho,
este príncipe dos anjos aspirou o poder que era a prerrogativa de
Cristo apenas... Lúcifer consentiu que prevalecessem seus
sentimentos de inveja para com Cristo, e se tornou mais decidido.
Disputar a supremacia do Filho de Deus, desafiando assim a
sabedoria e amor do Criador, tornara-se o propósito desse príncipe
dos anjos." PP. 15,16.
Coré, e seus companheiros desejavam mandar em lugar de
Moisés e Arão, sentiram inveja pelo elevado posto que tinha Moisés
e trataram de derrubá-lo.
"O ciúme dera origem à inveja e a inveja à rebelião. Haviam discu-
tido a questão do direito de Moisés a sua tão grande autoridade e
honra, até que vieram a considerá-lo ocupante de uma posição muito
invejável, que qualquer deles poderia deter tão bem quanto ele. E
enganaram-se a si mesmos e uns aos outros, pensando que Moisés
e Arão tinham por si mesmos assumido as posições que ocupavam.
Os descontentes disseram que esses chefes se haviam exaltado
sobre a congregação do Senhor, tomando para si o sacerdócio e o
governo; mas sua casa não tinha direito à distinção de superioridade
às outras de Israel; não eram mais santos do que o povo, e ser-lhes-
ia bastante estar no mesmo nível de seus irmãos, que eram
igualmente favorecidos com a presença e proteção especial de
Deus." PP. 416, 417.
D. Nicolici, e seus sequazes, ao afirmar uma declaração pública
46
negando e rejeitando a autoridade dos dirigentes do povo de Deus,
e ao mesmo tempo insistindo em que a congregação os reconheces-
se (D.Nicolici e seus sequazes) como novos dirigentes, manifesta-
ram em uma forma clara e terminante que seu único afã e sua luta
era por ocupar a direção geral da igreja. Eles disseram em sua
comunicação oficial: "Por meio desta afirmação declaramos nós,
que toda tentativa do irmão Kozel, Müller e Ringelberg não estão no
verdadeiro caminho da ordem. Eles não têm nenhum direito de
intervir nos assuntos da direção da Conferência Geral. Nós rejeitamos
a pretendida autoridade do irmão Kozel, Müller e ao entretanto
presidente irmão Ringelberg, e cremos que os passos que nós fomos
obrigados a tomar os reconheçais como bons e necessários..."
Boletim Oficial, págs. 17-18.

IV
OS REBELDES COMEÇAM SUA OBRA CRITICANDO
E ACUSANDO AOS DIRIGENTES

Lúcifer, quando quiz levar adiante sua obra começou queixando-


se, criticando e acusando a Deus e a Cristo, fazendo os demais
anjos crerem que o governo de Deus estava mal; quando na realidade
estava em perfeita ordem; vejamos o que diz a palavra de Deus a
este respeito.
"Da falsa interpretação das palavras de Cristo, passou à
prevaricação e à falsidade direta, acusando o Filho de deus de inten-
tar humilhá-lo perante os habitantes do céu. Procurou também criar
uma falsa situação entre ele próprio e os anjos fiéis. A todos quantos
não pode subverter e levar completamente para seu lado, acusou-
os de indiferença aos interesses dos seres celestiais. A mesma
obra que ele próprio estava a fazer, assacou-a aos que permaneciam
fiéis a deus. E com o fim de sustentar sua acusação de injustiça por
parte de Deus apra com ele, recorreu à falsa interpretação das
palavras e atos do Criador. Era sua tática tornar perplexos os anjos
pelos capciosos argumentos relativos aos propósitos divinos. Tudo
que era simples ele envolvia em mistério, e mediante artificiosa
perversão lançava dúvida às mais compreensíveis declarações de
Jeová. Seu elevado cargo, em tão íntimo contato com a adminis-
tração divina, meprestva maior força às suas alegações, e muitos
eram induzidos a unir-se-lhe em rebelião ocntra a autoridade do
céu." G.C. 499, 500.
Coré, e seus companheiros, queixaram-se, acusaram e critica-

47
am duramente contra Moisés, dizendo que ele era o culpado de
todos os sofrimentos do povo, que ele os tinha levado para o deserto
para os matar de fome, acusaram-no de que era um ladrão que
queria apropriar-se de seus bens, intrépidamente disseram que
Moisés queria arrancar os olhos do povo; pintaram a Moisés com o
caráter negro de um tirano e usurpador. Vejamos o que a palavra de
Deus diz sobre estas terríveis acusações.
"Coré... Datã e Abirã... logo que o movimento ganhou força
suficiente para garantir uma explosão franca, Coré apareceu à frente
do partido e acusou publicamente a Moisés e Arão ...'Demais é já,'...
'por que pois vos elevais sobre a congregação do Senhor?... Porven-
tura pouco é que nos fizeste subir de uma terra que mana leite e
mel, para nos matares neste deserto, senão que também totalmente
te assenhoreias de nós? Nem tampouco nos trouxeste a uma terra
que mana leite e mel, nem nos deste campos e vinhas em herança;
porventura arrancarás os olhos a estes homens?... Acusaram a
Moisés de pretender agir sob guia divina, como mio para estabelecer
sua autoridade... Destarte, aquele que fora como um terno pai, um
pastor paciente, foi representado no mais negro caráter de um tirano
e usurpador." PP. 418-420.
D.Nicolici, e seus sequazes, de igual forma como Lucifer em
sua rebelião no céu e Coré contra Moisés, assim os rebeldes deste
último tempo, sua obra é exatamente igual; desde que começaram
sua obra somente tratam de acusar, caluniar e criticar aos dirigentes
da igreja, atução que não tem paralelo na história humana. Vejamos
algumas de suas acusações públicas quando dizem:
"A posição que foi tomada nos últimos anos por alguns irmãos
dirigentes; não foi o verdadeiro caminho para ser verdadeiramente
abençoados e ativar o progresso da obra. Os até agora encarrega-
dos no trabalho da Conferência Geral ir. Kozel, Müller não foram
capazes de resolver os problemas durante o tempo de encarregados
no trabalho da Conf. Geral. Pedimos a todo nosso povo, de levantar
sua voz contra os irmãos que durante muitos anos tem detido a
obra da Reforma."Boletim Oficial págs. 1,4.
Esta é a terrível acusação que lançaram e seguem lançando os
rebeldes deste último tempo. Assim foi na rebelião de Lucifer
também foi na rebelião de Coré, e assim é semelhante a rebelião
de D.Nicolici e seus sequazes, contra os dirigentes da Igreja
Remanescente, porém todas estas acusações carecem de verdade,
são somente inspirações do pai da mentira que se rebelou no Céu.

48
S. João 8:44.
Perversamente se ocupam das faltas dos dirigentes e ao não tê-
las, inventam e as difundem por todas as partes do mundo como
seu bocado delicioso; e desta maneira esquecem o que o dom de
Profecia diz a este respeito:
"Especialmente os erros dos ministros empenhados na obra de
Deus devem ser conservados dentro do menor círculo possível, pois
há muitas pessoas fracas que disso se prevalecerão, caso saibam
que aqueles que minsitram na palavra e na doutrina têm fraquezas
como os outros homens. Coisa mui cruel é serem as faltas de um
ministro expostas a descrentes, caso esse ministro seja considerado
digno de trabalhar futuramente pela salvação de almas. Bem algum
pode vir de assim o expor, mas unicamente mal. O Senhor Se desa-
grada com essa atitude, pois ela mina a confiança do povo naqueles
que Ele aceita para levarem avante Sua obra." I TSM. 303, 304.
"Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua lín-
gua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã... Meus
irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos
mais duro juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se
alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso
para também refrear todo o corpo. Ora nós pomos freio nas bocas
dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o
seu corpo. Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas
de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para
onde quer a vontade daquele que as governa. Assim também a língua
é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão
grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um
fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos
membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza,
e é inflamada pelo inferno. Porque toda a natureza, tanto de bestas
feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se
amansa e foi domada pela natureza humana; mas nenhum homem
pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia
de peçonha mortal." Tiago 1:26; 3:1-8; 4:11-12.

49
V
OS REBELDES PARA AFIRMAR A SIMPATIA DO POVO
QUE OS ESCUTA APRESENTAM O PLANO DE UM
APARENTE MELHORAMENTO DO GOVERNO
(da Administração-direção) DOS PRINCÍPIOS,
ESTATUTOS E NOVAS COISAS
Lucicer, para afirmar a simpatia dos anjos que lhe escutavam
lhes apresentou o plano de um governo melhor, e se esforçava por
reformar o governo de Deus. "Satanás e seus simpatizantes estavam
porfiando por reformar o governo de Deus." PE. 145.
"Lúcifer prometia aos anjos um governo melhor do que aquele
que tinham, no qual seria tudo liberdade." Test. Sel. vol. 2, 16 (Esp.)
"Denunciou os estatutos divinos como restrição à sua liberdade,
declarando ser de seu intento conseguir a abolição da lei." GC. 502.
Toda esta promessa foi falsa, pois o governo de Deus nunca
esteve mal.
Coré, e os seus, ao pretender derrotar a autoridade dos servos
de Deus, acusaram-los de má administração e tiveram a esperança
de que Coré melhoraria a situação e poria uma nova ordem de coisas.
"Foram bem sucedidos em aliciar duzentos e cinqüenta príncipes,
homens de nomeada na congregação. Com este forte e influente
apôio, sentiram-se confiantes em que fariam uma mudança radical
no governo, e melhorariam grandemente a administração de Moisés
e Arão...Tinham alimentado carinhosamente a esperança de que
uma nova ordem de coisas estivesse presetes a estabelecer-se, na
qual a reprovação seria substituída pelo louvor, e a ansiedade e
conflito, pelas facilidades." PP. 417, 422.
D. Nicolici, e seus sequazes, esta rebelião é mais identica à de
Lúcifer; pois apresentou ao povo que estava de sua parte um governo
melhor, e um melhoramento dos "Princípios de Fé", disseram assim:
"Os Princípios de Fé serão examinados e melhorados". Estamos a
uma nova iniciação do movimento de reforma. A uma nova esperança
de despertamento e nova vida no movimento de Reforma". Boletim
Oficial, pág. 1,10 e 17.
Todas estas promessas tem resultado falsas, nada de novo e
bom tem feito; pelo contrário somente puderam se organizar fora da
palavra de Deus. Com cartas e escolhendo a seu presidente por
meio da sorte. Disseram:
"Segundo nossos princípios constitucionais, tem uma conferência
somente autoridade quando é representada por três quintas partes

50
(3/5) de seus membros. Sem o reconhecimento das cartas de reco-
mendação de 6.398 membros os quais enviaram como delegado
ao ir. Nicolici, não tem segundo isso a Conferência Geral nenhuma
autoridade". Boletim Oficial, 15.
Em seu folheto mostrengo de Julho de 1969 na pág. 3 dizem:
"E, no interesse da união os países que estão detrás da cortina
de ferro, não podendo enviar seus representantes diretamente de
seus territórios, não deviam ser arbitrariamente proibidos de escolher
seus delegados nos países livres, para que por eles se fizessem
representr, conforme provisão contida nos Estatutos de 1949, pois
a exigência divina é que todo o povo tenha voz num concílio geral,
diretamente, ou por meio de seus representantes (8 T 237), para
cuja eleição não se podem por arbitrárias restrições territoriais. Com
certeza se argumentaria que as fronteiras feitas pelos homens não
têm valor religioso."
Agora surge a pergunta: Estavam os estatudos de 1949,
assinados pela Comissão executiva da Conferência Geral? Somente
estão assianados pelo presidente e secretário e pela comissão de
Sacramento, porém dá por resultado que Emma Ensminger não
era nem membro da igreja. Que falácia!
A sagacidade de D. Nicolici de querer fque delegados ausentes
fossem representados por delegados presentes girada em sua cir-
cular de 27 de outubro de 1950, foi refutada por todos os membros
da Comissão Executiva da Conferência Geral; e é como segue:
"Transferência de votos de delegados não presentes a delegados
presentes não pode nunca haver. Nunca pode ser e nunca foi
executado em toda história da Igreja, este assunto de votação no
mundo."
San Nicolás. Argentina 21 de Novembro de 1950. Assina - C.Kozel
"Estes (os votos por representação), não estão de acordo com a
ordem. Em primeiro lugar, este boletim (de D. Nicolici de 27 de
outubro de 1950) está assinado em nome da Comissão da Conferên-
cia Geral. Isto não é verdade querido ir. Nicolici. Em segundo lugar,
neste boletim há diferentes pontos com os quais eu jamais poderei
estar de acordo, para os quais não dei nem consentimento."
Genebra, Suíça, 12 de novembro de 1950. Assinado: A. Müller.
"Eu soube que o ir. Nicolici declarou em seu Boletim n° 5 de 27
de outubro de 1950, em nome da Comissão da Conf. Geral. que é
permitido a delegados que não estejam presenes, transferir seu
direito de voto a delegados que estejam presentes na Conferência.
Estas proposições do ir. Nicolici, são desconhecidas pela Conf. Geral.

51
Isto não está em harmonia com os Princípios deste Movimento de
Reforma. Nós como trabalhadores de experiência neste movimento,
somos responsáveis do cuidado dos princípios verdadeiros, e eu
nunca poderia ter dado minha aprovação a tais modos de proceder..."
Assinada: 17 de dezembro de 1950. W. Korpmann.
"Tenho a convicção de que os votos não podem ser transferidos.
A transferência de votos de delegados não presentes a delegados
presentes, nunca foi defendida nem praticada na Conf. Geral do
Movimento de Reforma. Tal coisa nunca existiu. Parece-me tão
absurdo que devo denominar esta posição do ir. Nicolici muito
estranha. Mas, qual é seu objetivo com isto? Um aumento de votos?
Por isso é que sustento a posição e o conselho do ir. Kozel como
Presidente, que o voto por representação deve ser refutado
completamente. Como pode uma pessoa difundir uma circular em
nome da Conf. Geral, trazendo pontos tão estranhos sobre a
constituição e a organização da próxima Conf. Geral, sem primeiro
consultar aos outros membros da Comissão? Estes atos arbitrários,
nós devemos rejeitar e fazer que eles não ocorram outra vez."
Speele, Alemanha 03 de janeiro de 1951. Assina K. Kissener.
Em seu protocolo de suas reuniões celebradas à partir de 20 de
maio disseram: "Os países se fizeram representar mediante votos
(autorizações ou aprovações escritas) enviadas ao ir. Nicolici: União
búlgara, União Rumena, União Yuguslava, União Norteamericana,
Campo Húngaro, Campo Checoslovaco, Campo de Polônia. A
autoridade legal foi assim suprida".
Protocolo, segunda-feira, 21 de maio , Art. 4 Zeist, Holanda.
"A inscrição legal do movimento foi discutida e aceita. A inscrição
da corporação foi lida e aprovada. As cartas foram lidas e aprovadas"-
Protocolo, sessões de 22 e 23 de maio de 1951. Art. 1,3.
A eleição de seu presidente a fizeram lançando sortes, segundo
seu protocolo: "O uso do sistema de escolher em grupo, que é a
forma bíblica, foi explicada pelo irmão Nicolici. Somente a comissão
se pôs em oração para que o Senhor mostrasse a forma que Ele
quizesse a pessoa que deveria levar a responsabilidade da obra no
futuro. O ir. Fronz foi escolhido para selecionar a sorte; veio e se
mostrou que a eleição do Senhor foi para o ir. Nicolici." Protocolo,
Zeist, holanda 24 de maio. Reunião de negócios, art. 1.
Todo este proceder é contrário à Palavra de Deus. Com respeito
a considerar cartas como delegados, não existe apôio bíblico: O
dom de Profecia diz: "Deus quer que seu povo seja um povo inteligen-
te. Ele dispôs as coisas de tal maneira, que homens escolhidos
52
sejam enviados como delegados a nosso congresso."Test. Sel. Vol.5,
pág. 287.
Com respeito a confiar num voto a uma segunda pessoa, também
carece de apôio bíblico e é sem fundamento: "Fui muitas vezes
instruída pelo Senhor de que o juízo de homem algum deve ser
sujeito ao juízo de qualquer outro homem. Nunca deve a mente de
um homem ou a de uns poucos homens ser considerada suficiente
em sabedoria e poder para controlar a obra, e dizer quais os planos
que se devem seguir...Quando este poder, que Deus colocou na
igreja, é entregue inteiramente a um só homem, e ele é revestido da
autoridade de servir de juízo para outros espíritos, acha-se então
mudada a verdadeira ordem da Bíblia." OE. 489, 490.
Com respeito a escolher os dirigentes por meio de sortes,
tampouco há indicação divina. "Lançar sortes para os oficiais da
igreja não está no plano de Deus." 2 ME. 328. (Ano 1900).
Os rebeldes Nicolicis se organizaram contrário a todos estes
princípios divinos e portanto caíram numa terrível apostasia, e distan-
ciados desta maneira do verdadeiro povo de Deus. "Os que aposta-
tam deixam o verdadeiro e fiel povo de Deus, e confraternizam com
aqueles que representam Barrabás. 'Pelos seus frutos os conhece-
reis'. S.Mat.7:20." 2 ME. 395.
O dom de profecia enfatiza: "Vi pessoas aproximarem-se da
plataforma e examinar-lhe o fundamento. Alguns com alegria imedia-
tamente subiram para ela. Outros começaram a encontrar defeito
no fundamento. Achavam que se deviam fazer melhoramentos, e
então a plataforma seria mais perfeita e o povo muito mais feliz.
Alguns desceram da plataforma para examiná-la, e declararam ter
sido ela colocada erradamente. Mas eu vi que quase todos permane-
ciam firmes osbre a plataforma e exortavam os que tinham descido
a cessar com suas queixas; pois Deus fora o Mestre Construtor, e
eles estavam lutando contra Ele. Eles reconsideravam a maravilhosa
obra de Deus, que os levara à firme plataforma, e em união
levantaram os olhos ao céu e com alta voz glorificaram a Deus. Isto
afetou alguns dos que se tinham queixado e deixado a plataforma, e
contritos subiram de novo para ela." PE. 259.

53
VI
OS REBELDES ARRASTAM CONSIGO UM BOM NÚMERO DE
MEMBROS E HOMENS DE PRESTÍGIO
Lúcifer, quando se rebelou levou consigo grande parte dos anjos
que eram seres dignos, mais superiores do que os homens: "E a
sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-
as sobre a terra." Apoc.12:4.
"Aqui ficou decidido que Satanás seria expulso do céu, com todos
os anjos que a ele se haviam unido em rebelião. Houve então guerra
no Céu. Anjos se empenharam em batalha; Satanás desejava
conquistar o Filho de Deus e os que estavam submissos a Sua
vontade. Mas os anjos bons e leais prevaleceram, e Satanás, com
seus seguidores, foi expulso do Céu."PE. 146.
Coré, e seus companheiros, levaram consigo duzentos e cinqüen-
ta príncipes; homens de influência no povo de Deus como está
registrado em Números 16:1-3. "No dia seguinte, os duzentos e
cinqüenta príncipes, com Coré à sua frente, apresentaram-se com
seus turíbulos. Foram levados ao pátio do tabernáculo, enquanto o
povo se reuniu fora, para esperar o resultado." PP. 420.
D.Nicolici, e seus sequazes, em sua terrível rebelião deste tempo
do fim, para seduzir ao povo de Deus, assinalam com justificação
de sua obra demoníaca: os homens que eram escolhidos e dignos
de Deus e da igreja, pois ao levar consigo esta rebelião a pastores,
presidentes de Uniões, missionários, anciãos - consagrados e
colportores, cargos que lhes confiou a igreja antes de sua rebelião,
pretendem dizer que eles levam o estandarte da verdade, e assina-
lam como argumento para dizer que nós estamos no erro. Inventam
faltas, e por onde quer correm criticando, acusando de coisas que
não são verdades. Os rebeldes que se levantaram contra Moisés se
criam mais santos e pretendiam que com Deus estava com eles,
quando na realidade estavam dirigidos por Satanás disseram a
Moisés: "E se congregaram contra Moisés e contra Aarão, e lhes
disseram: Demais é já, pois que toda a congregação é santa, TODOS
ELES SÃO SANTOS, E O SENHOR ESTÁ NO MEIO DELES". Núm.
16:3.
O mesmo espírito se manifesta entre os rebeldes Nicolicis, para
eles todos nós somos pecadores e indignos, ainda que de vez em
quando pedem unificação conosco. Porém se como no tempo de
Moisés aqueles que se criam santos fossem castigados por Deus,
a mesma sorte correrão, pois que a mesma Justiça Divina senten-

54
ciará a qualquer que participe em tal rebelião - Jeremias 28:9-17, 6-
28. Gálatas 5:12.
Por nossa parte, nossa verdadeira justificação somente reside
em Cristo, nossa verdadeira dignidade somente nos é concedida
pelo sangue de nosso querido Redentor.
O fato de que seres escolhidos participem numa rebelião isto
não é argumento para dizer que essa rebelião seja uma obra de
Deus ou boa, o dom de Profecia diz: "Aqueles que tem tido mais luz
Satanás trata com maior empenho de seduzir. Sabe que pode
enganá-lo. Eles, sob sua direção, revestirão o pecado de roupas de
justiça, e assim separar grande número de pessoas." Test.Sel. Vol.
5, pág. 119.
As palavras do Espírito de Profecia se tem cumprido indubitavel-
mente entre os nicolicis, pois, seguem ao primeiro que se rebelou
no céu, ainda quando fora o ser mais digno da Criação. Lúcifer era
o mais honrado depois de Cristo, e os anjos que lhe acompanharam
eram seres superiores aos homens. Coré, o qual se rebelou contra
a autoridade de Moisés, era um homem mais priveligiado depois de
Moisés e Arão e não obstante se fez inimigo da verdade e da justiça
de Deus; assim mesmo, os que se rebelaram contra a autoridade
da igreja, tem sido homens favorecidos da grandeza de Deus, tiveram
grandes previlégios entre os homens que dirigiam o povo de Deus:
porém enquanto trataram de desconhecer a autoridade da Igreja,
tem desconhecido e desprezado ao próprio Deus, e por conseqüên-
cia, se não se arrependerem, correrão o destino eterno que espera
a Lúcifer e seus anjos e de Coré e seus companheiros: leiamos no
Espírito de Profecia:
"Quando Coré, Datã e Abirã se rebelaram contra a autoridade de
Moisés pensaram que apenas estavam se opondo a um dirigente
humano, um homem como eles mesmos; e chegaram a crer que
estavam em verdade a fazer o serviço de Deus. Mas, rejeitando o
instrumento escolhido de Deus, rejeitaram a Cristo; insultaram o
Espírito de Deus." PP. 681.
"Deus investiu Sua igreja de especial autoridade e poder, por
cuja desconsideração e desprezo ninguém se pode justificar; pois
aquele que assim procede, dezpreza a Voz de Deus."OE. 444.
Desconhecendo a autoridade da igreja, manifestam desprezo por
Deus, o qual deu autoridade à igreja." Test. Sel.Vol.4 pág. 54.
São muitas as semelhanças das três rebeliões, porém aqui
somente temos mostrado as gerais, e à continuação oferecemos a
nossos amados leitores; um suplemento destas mesmas disserta-

55
ções, que, estamos seguros que lhes ajudarão a compreender mais
sobre o perigo e engano que leva a última rebelião (De D. Nicolici).
Deus ajude a todo leitor farto e sincero, com o poder de Seu Santo
Espírito; para que possa chegar à clara compreensão da verdade
do assunto em questão.

SUPLEMENTO

As dissertações e seguintes comparações mostram claramente


que a última rebelião ocorrida se move em exato paralelo como as
de Lúcifer e Coré, ainda mais agora que estamos no tempo do
cumprimento da profecia, "e na marcha através do deserto rumo à
Canaã Celeste".
São Paulo disse: "Porque eu sei isto: que, depois da minha
partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão ao
rebanho; E que dentre vós mesmos se levantarão homens que
falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si." Atos
20:29-30.
"À medida que sobrevierem provas a toda alma, haverá
apostasias. Alguns se demonstrarão traidores, obstinados, altivos e
cheios de presunção, e se desviarão da verdade, fazendo naufrágio
da fé." 2 TSM. 413.
"Quem imita o grande enganador, é seu ajudante. Quem com
sua influência apóia uma obra má, faz trabalho de escravo de
Satanás." Test. Vol. 1 pág. 96. Ed. Alemã.
"A rebelião originou-se com Satanás, e toda a rebelião contra
Deus é devida diretamente à influência satânica. Aqueles que se
põem contra o governo de Deus entraram em aliança com o máximo
apóstata, e este exercerá seu poder e engano para cativar os senti-
dos e desencaminhar o entendimento. Ele fará todas as coisas
aparecerem sob uma luz falsa." PP. 680, 681.

VII
OS REBELDES TORCEM A VERDADE E DIFUNDEM
MENTIRAS, PARA ENGANAR E SEDUZIR AS ALMAS

Lúcifer, ao dizer, que queria reformar e melhorar o governo de


Deus, não estava falando a verdade, ele estava difundindo mentiras;
pois todos estamos completamente convictos que o governo de Deus
é perfeito e portanto não necessita nenhuma reforma ou melhora-
mento.
56
Coré e D. Nicolici, sobre estes rebeldes, está escrito que também
torcem a verdade e o que difundem são somente mentiras. Todas
as acusações que Coré lançou contra Moisés o servo de Deus, tam-
bém são mentiras e carecem de verdade. Vejamos o que diz o dom
de Profecia: "Semelhantes a Coré e seus companheiros, muitos,
mesmo dos professos seguidores de Cristo, estão a pensar, projetar
e agir com tanta avidez pela exaltação própria que, para o fim de
alcançar a simpatia e o apôio do povo, estão prontos a perverter a
verdade, atraiçoando e caluniando os servos do Senhor, e mesmo
acusando-os dos motivos vis e egoístas que lhes inspira o próprio
coração. Reiterando persistentemente a falsidade, e isso contra toda
a evidência, chegam finalmente a crer ser ela verdade. Ao mesmo
tempo em que se esforçam por destruir a confiança do povo nos
homens que por Deus foram designados, acreditam realmente que
se acham empenhados em uma boa obra, fazendo em verdade servi-
ço para Deus." PP. 424, 425.
"Todo progresso feito por aqueles a quem Deus chamou para
tomar parte na direção de Sua obra, tem provocado suspeita; cada
um de seus atos tem sido desvirtuado pelos que são ciosos e críticos.
Assim foi no tempo de Lutero, dos Wesleys e de outros reformado-
res. Assim é hoje." PP. 425.
"As bolotas negras que se atiravam aos santos, eram as mentiras
e os opróbrios que os que amam e praticam as mentiras põem em
circulação quanto ao povo de Deus.
Devemos nos cuidar muito de viver uma vida sem mancha e nos
abster de toda aparência do mal, e então nosso dever será seguir
adiante com ânimo, e não fazer caso das calúnias e opróbrios dos
malvados. Enquanto os olhos dos justos estejam fixados no tesouro
celeste, far-se-ão cada vez mais semelhantes a Cristo, e asim serão
transformados e preparados para ser transladados." Est. dos
Testemunhos, 417 (Esp.).
"Podemos aprender lições preciosas do estudo da vida de Cristo.
Os invejosos fariseus interpretavam mal os atos e as palavras de
Cristo, que, caso fossem devidamente recebidos, haveriam sido
benéficos a sua compreensão espiritual. Em vez de Lhe admirarem
a bondade, acusavam-nO, em presença de Seus discípulos, impia-
mente - 'por que come o vosso Mestre com os p ublicanos e
pecadores?' S.Mat. 9:11. Em vez de se dirigirem a nosso bendito
Salvador mesmo, cuja resposta os haveria convencido imediatamen-
te de sua malícia, falavam com os discípulos, e faziam suas acusa-
ções onde, qual fermento do mal, ocasionariam grande dano. Hou-

57
vesse Cristo sido um ímpio, perderia o domínio no coração de Seus
confiantes seguidores. Devido, porém, à confiança que tinham nEle,
os discípulos não davam ouvidos às insinuações dos maliciosos
acusadores.
Desejando levar censura aos discípulos, esses acusadores
maldosos iam repetidamente a Cristo com a pergunta: Por que fazem
Teus discípulos aquilo que não é lícito fazer? E quando julgavam
que nosso Senhor havia transgredido, falavam, não com Ele mesmo,
mas com os discípulos, de modo a plantarem as sementes da incre-
dulidade no coração de Seus seguidores.
Assim trabalharam eles para introduzir dúvida e dissensão... "
Rom. 1:23-32). I TSM. 30,31.
"Trabalho dessa mesma espécie será trazido a exercer influência
sobre os verdadeiros crentes hoje. O Senhor Jesus lê o coraçào;
discerne os interesses e os desígnios dos pensamentos de todos
referentes aos críticos: 'Não necessitam de médico os sãos, mas
sim os doentes.' S.Mat.9:12. Os insolentes fariseus tinham exaltada
idéia da própria piedade e santidade, ao passo que eram prontos a
censurar a vida dos outros." I ME. 31.

OS REBELDES NICOLICIS COM SEUS ERROS, FUNCIONAM


COMO PARASITAS AO LADO DA ÁRVORE DA VERDADE
(2 Ped.2:1-3, 9-17)

"Satanás está continuamente buscando levar os homens ao erro.


Ele é o deus de toda dissensão, e não lhe faltam ismos a apresentar
para iludir. Levantam-se de contínuo novas seitas para desviar da
verdade; e em vez de serem alimentados com o pão da vida, serve-
se ao povo um prato de fábulas. As Escrituras são torcidas e, tiradas
de seu devido contexto, são citadas a fim de darem à falsidade
aparência de verdade. Subtraem-se as vestes da verdade para ocultar
o aspecto da heresia.
O erro vive à custa da verdade
"Satanás tem operado com poder enganador, introduzindo uma
multiplicidade de erros que obscurecem a verade. O erro não pode
subsistir por si mesmo, e se extinguiria de pronto, não se apegasse
coo parasita à árvore da verdade. O erro tira sua vida da verdade de
Deus. As tradições dos homens, como germes que pairam no ar,
agarram-se à verdade de Deus, e os homens as consideram como
parte da verdade. Mediante falsas doutrinas, Satanás consegue ter-

58
reno onde firmar-se, e cativa a mente dos humanos, fazendo com
que se apeguem a teorias que não têm fundamento na verdade. Os
homens ensinam ousadamente como doutrinas mandamentos de
homens; e à medida que a tradição caminha de século para sécu-
lo, vai adquirindo poder sobre o espírito humano. O tempo, todavia,
não torna o erro verdade, nem tampouco seu peso opressivo faz
com que a planta da verdade se mude em parasita. A árvore da
verdade dá seu próprio, genuíno fruto, mostrando sua verdadeira
origem e natureza. A parasita do erro também produz seu fruto, e
torna manifesto que seu caráter é diverso da planta de origem celeste.
É pelas falsas teorias e as tradições, que Satanás obtém poder sobre
a mente do homem." Evangelismo 358, 589.
"A fidelidade dos anos passados jamais expiará a negligência
do ano atual. A fidelidade de um homem ontem não lhe expiará a
falsidade de hoje." I ME. 26.
Isto prova claramente que os rebeldes nicolicis, pregam mentiras
disfarçadas ao par que se convertem em verdades à meias desempe-
nhando o papel de parasitas. E não há coisa mais perniciosa que
as verdades à meias. Se alguém diz totalmente uma mentira, é
provável que a rejeitemos de plano e categoricamente. Porém a
mentira é mais astuta levada por seus propagandistas; que jamais
nos é apresentada plena e nua. Invariavelmente se mistura com
um pouco de verdade; o suficiente como para nos tentar aceitá-
la. - O leitor sincero se cuidará das aparências.

VIII
OS REBELDES AO SEREM CHAMADOS PELA AUTORIDADE
SUPERIOR NOS PRIMEIROS MOMENTOS DE SUA
REBELIÃO, REJEITAM ESTE CHAMADO
Lúcifer, quando se rebelou no céu causou muita tristeza, porém
quando os anjos leais, quiseram reconciliar os rebeldes com Deus;
Lúcifer não aceitou este cordial convite. O dom de Profecia diz: "Os
anjos que permaneceram leais, procuraram reconciliar aquele
poderoso e rebelde anjo com a vontade de seu Criador... Lúcifer
não quiz escutá-los e se separou deles culpando-os de servilis-
mo... Acrescentou que tanto ele como seus adeptos tinham ido já
demasiado longe, pelo que era possível arcar as conseqüências,
pois nunca se inclinaria em servil adoração diante do Filho de
Deus, que Deus não lhe perdoaria, e estava no transe de afirmar
sua liberdade e conseguir pela força a posição e autoridade que
não lhes queria conceder de bom grado". Test. Sel. Vol 2, pág. 17.

59
Coré, depois de ter seduzidoterrívelmente a seus companheiros,
estes responderam ao chamado que lhes fez Moisés com uma
negativa, não quiseram comparecer ante a autoridade superior, eles
disseram: "E Moisés enviou a chamar a Datã e Abirão, filhos de
Eliabe: porém eles disseram: Não subiremos." Num.16:12,14.
"Datã e Abirã não haviam assumido atitude tão ousada como
Coré; e Moisés, esperando que eles pudessem ter sido arrastados
para a conspiração sem se haverem completamente corrompido,
chamou-os para que comparecessem perante ele, a fim de poder
ouvir suas acusações contra ele. Mas não quiseram ir, e insolente-
mente se recusaram a reconhecer a sua autoridade." PP. 419.
D.Nicolici, e seus sequazes, assim como os dois rebeldes
anteriores, também se negaram a aceitar o convite que lhes fez a
autoridade superior para o dia 22 de maio para dar conta quanto a
seu documento de levantamento, sua assim chamada "declaração
de 20 de maio de 1951", contra a Assembléia da Conferência Geral
composta pela maioria dos delegados que estiveram presenes,
também lhes foi pedido que devolvessem o livro protocolar da
Conferência que contém todas as resoluções desde 1925 a 1948 e
os diários protocolares desde 7 de maio até 20 do mesmo; todos
estes pedidos foram rejeitados numa forma lamentável. Os rebeldes
ao convite feito em 21 de maio pela Conferência Geral responderam
o seguinte: "Chamais-nos para comparecer diante da justiça, e nos
declarais como insurretos. Que valor teria para nós, se aparecês-
semos à determinada hora diante de vós?
Não podemos aceitar vosso convite desta manhã". "Vosso
chamado de entregar o protocolo e os relatórios não o
reconhecemos". Isto disseram em seu Bol. Ofic. 9,10.
Como vemos aqui com toda clareza, os três rebeldes e seus
seguidores negaram-se a aceitar o chamado da autoridade supe-
rior; pois creram alcançar e conseguir fazer uma realiade seus
ensinos de mandar ou dirigir a obra de Deus.
Porém o plano de Deus é diferente e por mais poderosos que
sejam os homens, se lutam contra a vontade de Deus; terão
necessáriamente que fracassar. Veja a predição divina: "Ministros
que pregam a verdade com todo zelo e fervor, podem apostatar, e
unir-se às fileiras dos inimigos; tornará isso, porém, a verdade divina
em mentira? 'Todavia', diz o apóstolo, 'o fundamento de Deus fica
firme.' I Tim. 2:19. A fé e os sentimentos dos homens podem mudar;
mas a verdade de Deus, nunca. A terceira mensagem angélica está
soando; é infalível." I TSM. 590.
60
IX
OS REBELDES, CAUDILHOS, EM VEZ DE COMPARECER
PARA RESPONDER, TACHAM A VERDADEIRA
AUTORIDADE COMO REBELIÃO
Lúcifer, negou-se terminantemente aceitar o convite que lhe
fizeram os anjos leais e culpou antes o Governo de Deus e a dádiva
de Sua Lei como uma restrição de sua liberdade. "Em sua atitude
para com o pecado, Deus não podia senão obrar com justiça e
verdade. Satnaás podia fazer uso das armas das quais Deus não
podia se valer: a lisonja e o engano. Satanás tinha tratado de falsificar
a palavra de Deus e havia apresentado de um modo falso seu plano
de Governo diante dos anjos, sustentando que Deus não era justo
ao impor leis e regras aos habitantes do céu; que ao exigir de suas
criaturas submissão e obediência, somente estava buscando sua
própria glória."... Satanás atribuia à Lei e ao governo de Deus a
discórdia que sua própria conduta havia introduzido no céu. Declarava
que todo o mal provinha da administração divina." PP. 552 (Espanhol).
Coré, e seus adeptos culparam a Moisés e Arão como os rebeldes
que se haviam levantado sobre a congregação de Deus, disseram-
lhe assim: "... Por que pois vos elevais sobre a congregação do
Senhor?" Núm. 16:3.
"Durante algum tempo esta obra foi promovida em segredo. Entre-
tanto, logo que o movimento ganhou força suficiente para garantir
uma explosão franca, Coré apareceu à frente do partido e acusou
publicamente a Moisés e Arão de usurparem a autoridade de que
ele, Coré, e seus companheiros tinham igualmente direito de
participar." PP. 418.
D.Nicolici, e seus sequazes, tampouco reconhecem que eles
estão em rebelião, crêem que estão defendendo a justiça, porém
na realidade estão muito longe do que eles imaginam, esta rebelião
é dupla neste caso, pois não somente se rebelou contra a maioria
dos delegados presentes na Conferência Geral de 1951, senão que
já se havia rebelado abertamente contra a Conferência Geral de
1948 ao anular uma resolução que foi tomada naquele tempo pela
autoridade de 28 delegados presentes contra uma recente rebelião
de Nicolici, esta resolução foi anulada pelos 11 delegados rebeldes,
esta atitude é uma abominação diante do céu, pois, têm-se levanta-
do contra o próprio Deus ao desconhecer a voz de Deus na maioria
dos delegados da Conferência GEral. A resolução que foi tomada
naquele tempo pela conferência GEral foi a seguinte:

61
"Resolução: Nós consideramos o que fizeram os irmãos Nicoli-ci e
Rick contra a direção da Conferência Geral, e especialmente contra
o irmão Müller, como uma rebelião, nós consideramos como
absolutamente necessário que ambos irmãos façam um
arrependimento público diante da Conferência". Estes dois
elementos já estavam excluídos desde aquele tempo; porém
enganaram a Deus e aos irmãos da Conferência, com um falso
arrependimento público. Pois não se tinham arrependido, agora se
viu claramente seu fruto demoníaco. Esta resolução está escrita no
livro protocolar que eles se negaram a devolver. A anulação da reso-
lução está no protocolo dos 11 delegados rebeldes de 24 de maio
de 1951.

X
OS REBELDES SE QUEIXARAM DE FALTA DE
LIBERDADE E ELES OFERECIAM LIBERDADE
Lúcifer, para enganar aos demais anjos lhes ofereceu um governo
melhor onde seria tudo liberdade, "Lúcifer prometia aos anjos um
governo melhor do que o que tinham no qual tudo seria liberdade."
Test. Sel. Vol. 2, 16. "Procurou arregimentar as simpatias em seu
favor, propalando que Deus o tratara injustamente ao conferir honra
suprema a Cristo. Alegava que, anelando maior poder e honra, não
pretendia a exaltação própria, mas procurava conseguir liberdade
para todos os habitantes do céu, a fim de por este meio poderem
alcançar condição mais elevada de existência." GC. 498.
Coré, e seus companheiros se queixaram de que o povo havia
sido privado de sua liberdade e davam a entender claramente que
eles ofereciam a liberdade ao povo. "Tinham sido lisonjeados por
Coré e seu grupo a ponto de chegarem a crer que eram realmene
um povo muito bom, e que haviam sido lesados e maltratados por
Moisés. Caso admitissem que Coré e seu grupo estavam em erro, e
Moisés com a razão seriam então compelidos a reconhecer como
palavra de Deus a sentença de que deveriam morrer no deserto.
Não e stavam dispostos a sujeitar-se a isto, e procuraram crer que
Moisés os enganara. Tinham alimentado carinhosamente a esperan-
ça de que uma nova ordem de coisas estivesse prestes a estabele-
cer-se, na qual a reprovação seria substituída pelo louvor, e a ansie-
dade e conflito, pelas facilidades."PP. 422.
D.Nicolici, e seus sequazes da mesma maneira como o temos
visto já em parágrafos anteriores, ofereciam grandezas ao pvo com

62
seus novos planos que apresentavam e ofereciam liberdade e eles
mesmos estavam contentes de ter achado liberdade, numa comuni-
cação oficial disseram: "Em 20 de maio veio para nós a liberdade"
(carta circular de 28 de maio de 1951, assinada pelos seus 11 dele-
gados). Citou ademais seu Protocolo da chamada Conf. Geral, onde
confirma o acerto.
"O resto da tarde foi ocupada com a correspondência. Na noite
tivemos uma agradável reunião de experiências, na qual
manifestamos a alegria que verdadeiramente sentimos desde que
fomos libertos da terrível opressão dos espíritos que tinham exercido
domínio sobre nós, durante as poucas semanas passadas.
Louvamos ao Senhor pela maravilhosa libertação desta tirania."
Zeist, Holanda, segunda 21 de maio de 1951. Protocolo, seg.
Seção Art. 2.

XI
OS REBELDES SÃO OS PRIMEIROS EM SE DIRIGIR
AO POVO POR MEIO DA PUBLICIDADE
Lúcifer, "dissimulando seus verdadeiros intentos, congregou a
hoste angélica e lhe apresentou seu tema constituído por ele mesmo.
Como se tivesse sofrido agravo, queixou-se de que Deus lhe havia
menosprezado ao dar a preferência a Jesus". Test. Sel. vol.2 pág.
15. "Àlegava estar procurando promover a honra de Deus, a
estabilidade de Seu governo, e o bem de todos os habitantes do
Céu. Ao mesmo tempo em que incutia o descontentamento no
espírito dos anjos a ele subordinados, dava astutamente a impressão
de que estava procurando remover o dissabor. Quando insistia em
que se fizessem mudança na ordem e nas leis do governo de Deus,
era sob o pretexto de serem elas necessárias a fim de preservar a
harmonia no céu... Satanás podia fazer uso daquilo que Deus não
usaria: lisonja e engano. Procurara falsificar a Palavra de Deus, e
representara falsamente Seu plano de governo perante os anjos
alegando que Deus não era justo ao estabelecer leis e regras aos
habitantes do céu; que, exigindo de suas criaturas submissão e
obediência, estava meramente procurando a exaltação de Si próprio."
G.C. 500 e 501.
Coré, "Durante algum tempo esta obra foi promovida em segre-
do. Entretanto, logo que o movimento ganhou força suficiene para
garantir uma explosão franca, Coré apareceu à frente do partido e
acusou publicamente a Moisés e Arão de usurparem a autoridade
de que ele, Coré, e seus companheiros tinham igualmente direito

63
de participar... Não foi Moisés que reuniu a congregação para ver a
derrota de Coré e seu grupo, mas sim os rebeldes, em sua cega
presunção, congregaram-nos para testemunharem sua vitória."
PP.418, 420.
"Não se pode dar prova maior do poder enganador de Satanás
do que o fato de que muitos, que assim são levados por ele,
enganam-se com a crença de que estão ao serviço de Deus. Quando
Coré, Datã e Abirã se rebelaram contra a autoridade de Moisés,
pensaram que apenas estavam se opondo a um dirigente humano
um homem como eles mesmos; e chegaram a crer que estavam
em verdade a fazer o serviço de Deus." P.P. 681.
D.Nicolici, e seus seguidores, também de igual maneira que os
dois rebeldes anteriores se dirigiram imediatamente ao povo, em
sua tentativa de que o povo justificasse sua obra de rebelião. Assim
que abanddonaram a reunião da Conf. Geral, enviaram seus poderes
falsos para se apoderar dos bens do Movimento de Reforma,
escreveram em seguida muitas cartas circulares e boletins e entre
as muitas declarações públicas disseram:
"Estamos convictos das conseqüências vindouras, porém não
duvidamos que os crentes sinceros apoiarão nossos sacrifícios",
"Pedimos a nosso povo de levantar a sua voz contra os irmãos que
durante muitos anos tem detido a obra da Reforma", "o povo será o
juiz". Boletim Oficial págs. 4,5 e 10.
E tudo issto apesar de que a Comissão diretiva da Conf. GEral
em uma de suas sessões resolveu que toda obra desta índole de
acusações apresentadas ao povo contra os dirigentes estava consi-
derada como uma rebelião.

XII
OS REBELDES TRATAM DE SE APODERAR DAS
INSTITUIÇÕES DA IGREJA, E SUA LUTA MAIS
TENAZ É PELAS PROPRIEDADES
Lúcifer, queria com violência apropriar-se das instituições
celestiais: "E, cobiçando a honra que o infinito Pai conferira a Seu
Filho, este príncipe dos anjos aspirou ao poder de que era a
prerrogativa de Cristo, unicamente, fazer uso." GC. 497.
Coré, e seus adeptos reclamavam as propriedades terrestres, e
se Deus não tivesse intervindo com Seu poder, eles teriam tomado
o tabernáculo e suas instituições com violência, o dom de Profecia
registra o que eles reclamavam; disseram a Moisés;

64
"Finalmente concebeu o ousado plano de subverter tanto a
autoridade civil como a religiosa. Não deixou de achar quem o
apoiasse. Junto às tendas de Coré e dos coatitas, do lado do sul do
tabernáculo, achava-se o acampamento da tribo de Ruben, estando
as tendas de Datã e Abirã, dois príncipes desta tribo, próximas da
de Coré. Estes príncipes prontamente aderiram aos planos
ambiciosos daquele. Sendo descendentes do filho mais velho de
Jacó, pretendiam que a autoridade civil lhes pertencesse, e
decidiram-se a dividir com Coré as honras do sacerdócio...Nem
tampouco nos trouxeste a uma terra que mana leite e mel, nem nos
deste campos e vinhas em herança." PP. 415, 419.
D.Nicolici, e seus sequazes, depois de ter abandonado a reunião
da Conferência Geral em Holanda em 20 de maio de 1951, eles em
seguida fizeram planos para se apoderar primeiramentedas proprie-
dades do Movimento de Reforma em todo o mundo.
Tais planos os levaram a efeito ao dia seguinte de sua separação
assinando e enviando poderes falsos apra que assegurassem tudo
para eles:
Nota (para maior informação torne a ler o prólogo deste folheto).
Nós conservamos os documentos que foram enviados à Alemanha,
cuja intenção era assenhorear-se do edifício da escola missionária
em Heibron, da Editora com toda a literatura e inventário e dinheiro
da União e Editora, porém graças a fidelidade de nosso irmão gerente
de nossa Editora e do tesoureiro fracassaram na sua tentativa.
Foram também mandados estes falsos poderes a Argentina com
o fim de se apossar das propriedades da igreja, neste país sim
tiveram êxito, pois os favoreceu um patrício deles, o qual resultou
traiçoeiro depois de ter posto a Deus como testemunha de que não
entregaria os bens confiados a ele em guarda, a nenhuma pessoa
até que chegassem os irmãos idrigentes, os quais lhe haviam
confiado este poder: Transcrevemos aqui, parte da carta que foi
enviada aos irmãos em Holanda pelos agora rebeldes:

San Nicolás FCNGBM, 29 de maio de 1951.


"Queridos irmãos na fé do Senhor: Carlos, Rosa, Angel e Ruth.
A graça e a misericórddia de Deus seja derramada sobre todos
vós, aqui temos tomado todas as precauções do caso guardando
tudo para o SEnhor. Podeis confiar em Deus sobre este particular,
que ninguém tocará nada sem nosso consentimento, até que vós
chegais.

65
Saudamo-vos no amor de nosso amado Salvador. Somos vossos
irmãos que vos recordam constantemente. (Assinaturas) Jorge
Panitescu, Carmelo Palazzolo.
Como verão todos nossos amados irmãos, toda a afirmação de
tal carta foi somente uma mentira e uma terrível traição, pois, quando
chegaram nossos irmãos dirigentes a Argentina, já os bens da igreja
que lhes haviam encarregado, os encarregados os haviam transferido
a poder dos rebeldes: o templo, literatura, dinheiro, terrenos, etc.
Na Áustria também não puderam fazer nada, porém não obstan-
te, difundiram suas mentiras enganando os irmãos, de que os irmãos
fiéis à verdadeira Conf. Geral se haviam apoderado; porém isto é
contra a razão pelo simples motivo de que as propriedades da igreja
em todo o mundo jamais pertenceram a uma rebelião, porém tudo
o fazem com o fim único de enganar as almas.
Também em outros países da América do Sul tiveram êxito em
tomar as propriedades da Igreja, pois para isto lutaram com mais
empenho desde que se rebelaram; porém o que queremos pergun-
tar é:
É dirigido por Deus este movimento que somente procura envene-
nar os irmãos com suas acusações e calúnias e sua luta pelas
propriedades da Igreja? Seria como um fechar nossos olhos para
não ver claramente que este movimento não leva o Espírito de Cristo.
Deus ajude a cada leitor imparcial a ver que nem a Bíblia nem os
Testemunhos falam sobre um movimento que lute com acusações
e calunias pelas propriedades da Igreja, sempre a palavra de Deus
fala que estes são falsos movimentos porém nunca verdadeiros.
Os que fazem tais coisas diz a bíblia se constituem em obreiros
fraudulentos, 'pois tais apóstolos são obreiros fraudulentos,
transfigurando-se em apósolos de Cristo.' 2 Cor. 11:13.
Cito à continuação seu Protocolo de sua pretendida Conferência
Geral, que diz o seguinte:
"Decidiu-se preprar uma declaração escrita e assinada, expres-
sando que todos os documentos que estão em poder do ir. Nicolici,
relacionados em alguma maneira com o Movimento de reforma, ou
qualquer outro departamento do mesmo, devem permanecer sempre
em seu poder."
"Foi decidido que os ir. Nicolici e Lavrik não devem entregar
nenhum dinheiro ao ir. Kozel (como Tesoureiro); que estava sua
administração, e que pertence ao Movimento de Reforma."
"Decidiu-se que as declarações, anteriormente feitas pelos irmãos
Lavrik e Nicolici dizendo que pagariam certa soma de dinheiro ao ir.
66
Kozel (como tesoureiro), fossem anuladas, não tendo mais
autoridade." Protocolo, Zeist, Holanda. Domingo 20 de maio de 1951.
Art. 5-7.
"Foi preparado um telegrama para o Banco da América".
"Foram prepraradas cartas para diversos países e mandadas para
nos assegurar o dinheiro e as propriedades."
Zeist, Holanda, segunda 21 de maio de 1951. Protocolo art.2-3.
O leitor imparcial, ao ler todos estes documentos: poderá racioci-
nar justamente e ver que a intenção destes homens foi se apoderar
das propriedades da obra de Deus, e asim o fizeram, e o seguem
fazendo.

XIII
OS REBELDES FIZERAM TODO O POSSÍVEL POR DIFAMAR
AOS DIRIGENTES PARA TER ÊXITO EM SEUS
LEVANTAMENTOS
Lúcifer, acusou terrivelmente a Deus e a seu amado Filho e
difundiu o espírito de descontentamento entre os demais anjos para
alcançar seu objetivo.
"Essa obra de oposição à lei de Deus teve seu início nas cortes
do céu, com Lúcifer, o querubim cobridor. Satanás resolveu ser o
primeiro nos concílios do céu, igual a Deus. Começou sua obra de
rebelião com os anjos sob o seu comando, procurando difundir entre
eles o espírito de descontentamento. E atuou de modo tão enganoso
que muitos dos anjos foram ganhos apra seu lado, antes que seus
propósitos fossem conhecidos plenamente. Mesmo os anjos leais
não puderam discernir plenamente seu caráter, nem ver o rumo para
o qual levava sua obra. havendo Satanás tido êxito em ganhar muitos
anjos para seu lado, levou a Deus a sua causa, afirmando que era
desejo dos anjos que ele ocupasse a posiçào mantida por Cristo.
O mal continuou a operar, até que o espírito de descontentamento
maturou em ativa revolta. Então houve guerra no céu, e Satanás,
com todos os que com ele simpatizavam, foi expulso. Satanás
guerreara pelo domínio do céu, e perdera a batalha. Não poderia
Deus por mais tempo confiar-lhe honra e supremacia, e estas, com
a parte que ele ocupara no governo do céu, foram-lhe tiradas." IME.
222.
Coré, e seus companheiros, a) Acusaram a Moisés de que sua
exclusão de Canaã se devia ao mau governo e às irregularidades
de Moisés e Arão. b) Que Moisés era um chefe orgulhoso. c) Que
Moisés era um ladrão. d) que Moisés abusava da obra de deus e do

67
próprio povo. e) que Moisés era um tirano e ditador. f) Que já deviam
tirar a Moisés de seu cargo antes que fosse tarde. g) Que Moisés
havia usurpado seus cargos e que eles podiam ocupá-los com muito
mais êxito. - Patriarcas e Profetas 415-427.
D.Nicolici, e seus companheiros, todas as acusaçòes que lança-
ram os dois rebeldes anteriores, também fizeram estes, contra os
servos de Deus. Especialmente se dirigem contra o ir. Kozel acusan-
do-o de ladrão dizendo que se roubou (3.500.00 dólares). Porém na
realidade o ladrão não foi o ir. mencionado senão antes A.Lavrik e
D.Nicolici.
Que a seguinte explicação sirva ao leitor para ver que sob provas
fidedignas, eles não tiveram razão.
Na assembléia da Conf. Geral de 1948 celebrada em Holanda, o
ir. Carlos Kozel foi escolhido Presidente e ao mesmo tempo
Tesoureiro. D.Nicolici saiu eleito como Secretário: e ao mesmo tempo
se concordou que fosse transladada a sede da Conf. geral a USA.
O ir. Kozel vivia nesta época em San Nicolás - Argentina, porém por
sua responsabilidade tinha que se transladar a USA.
Para ele não foi possível viajar em seguida, senão até 1949, viajou
como turista porque o Edo. Americano demorou em lhe concer a
permanência, Nicolici entrou naquele país a final de 1948, então
quando o ir. Kozel chegou em 1949 para celebrar o congresso em
Sacramento, Calif. USA. o próprio Nicolici levou o ir. Kozel para abrir
uma conta bancária sobre seu nome no Banco de toms River New
Jersey. Justamente com estas palavras:
"In account with the First National Bank of Toms River, N.J. Toms
River N.J."
Como o ir. Kozel não pudesse ainda se radicar em USA. desde
argentina controlava o trabalho da Tesouraria. A irmã Wassemiller
era tesoureira da União Americana e ao mesmo tempo tesoureira
suplente da Conf. Geral. Ela recebia ordens do ir. Kozel de pagar o
salário a Nicolici que era a quantia de U$ 250.00 (duzentos e
cinqüenta dólares) mensais à parte seus gastos (viáticos) o irmão
Kozel recebia U$ 35.00 dólares por mês na Argentina; havendo feito
desta maneira uma economia de U$ 7.000.00 dólares para a obra.
Havia a necessidade de ter uma casa para os escritórios da Conf.
Geral, em USA. e o ir. Kozel pediu um empréstimo de U$ 2.000.00
dólares a seu cunhado. Durante aquele longo tempo de três anos
(1948 - 1951), a maior parte dos países de fora mandaram dinheiro
à irmã Wassemiller para depositá-lo no Banco em Sacramento, Cal.

68
USA, e de vez em quando mandava um cheque de menor quantidade
a seu cunhado para cobrir a conta emprestada. Desta maneira o
irmão Kozel tinha um duplo controle.
Em 1951 na conf. Geral celebrada em Zeist, Holanda, o irmão
Kozel apresentou seu relatório financeiro verbalmente e por um
escrito de 8 páginas com provas sumamente claras do dinheiro que
estava nos Bancos de USA. controlado por um técnico na matéria
(contador). Os delegados da Conf. Geral, em assembléia estiveram
maravilhados de seu relato tão favorável.
Nunca antes, a Conf. Geral tinha tido tanto dinheiro como agora
(1951) disseram. Voluntariamente os delegados votaram um
reconhecimento de gratidão para o irmão Kozel como Tesoureiro e
agregaram:
"Appreciation was voted in the work of Bro. Kozel in the work of
the treasury". Protocolo pág. 7 em Inglês (preparado por C.T. Stewart
íntimo amigo de D.Nicolici). Tradução: "Damos um voto de apreço
pelo labor do irmão Kozel por seu trabalho na tesouraria."
Naquele tempo se apresentou uma dificuldade. A. Lavrik chefe
do Brasil tinha detido o dízimo dos dízimos para a Conf. Geral por
alguns anos. O ir. Kozel submeteu isto ao juízo dos delegados; e se
descobriu que Lavrik havia mandado U$ 3.500 dólares a Nicolici e
não ao ir. Kozel como tesoureiro. Lavrik declarou que tinha nessa
data (1951) U$ 2.000.00 dólares em seu bolso e possivelmente U$
2.000.00 dólares mais na caixa de São Paulo - Brasil. Os delegados
ficaram assombrados de tais manobras.
Lavrik e Nicolici resolveram: a) Lavrik entregará os U$ 2.000.00
dólares ao irmão Kozel como tesoureiro b) Nicolici os U$ 3.500.00
dólares e que seriam transferidos enseguida da sua conta à conta
do ir. Kozel, e assim que se tivesse escolhido o novo tesoureiro o
irmão Kozel entregaria todo o dinheiro e demais coisas da Conf.
Geral. Ambos assinaram cartas em 14 de maio de 1951.
Mr. Carl Kozel is the treasurer, and takes Charge of this money.
this money (3.500.oo dólares) is to be transferred into Trust Act.,
of Mr. Carl Kozel:. D. Nicolici, (Assina).
"Eu, que aqui assino, declaro que vou dar o dinheiro (U$ 2.000.00
dólares que tinha em seu bolso) que está em minha possessão,
que pertence à Conf. Geral. ao Tesoureiro Carlos Kozel". A. Lavrik
(assina).
"Eu que assino aqui, Carlos Kozel, o tesoureiro provisório da
Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo dia - Movimento de
Reforma, dentro disto me obrigo a dar o dinheiro que está a meu

69
cargo por este movimento, e que entregarei nas mãos da pessoa
que os delegados da Conferência Geral escolham como Tesoureiro".
Assina: C.Kozel.
Não obstante eles não cumpriram com sua palavra. Não entrega-
ram o dinheiro, não esperaram a eleição dos novos oficiais da Conf.
Geral e em 20 de maio saíram da Assembléia rebelando-se. Desta
maneira Lavrik escapou de entregar os U$ 2.000.00 dólares, e
Nicolici, como tinha o plano de se separar, com certeza escreveu à
sua parente a irmã Wassemiller; dizendo-lhe que não passasse os
U$ 3.500.00 dólares de sua conta à conta do irmão Kozel; ainda
quando a carta do irmão Kozel foi acompanhada com a de Nicolici
na qual dizia que os passaria à conta do irmão Kozel por ser ele o
tesoureiro.
Até aqui, o leitor sincero com esta explicação raciocinará, que
os que ficaram com o dinheiro foram os ladrões e não o irmão Kozel
como é sua propaganda. com esse dinheiro correram por todo o
mundo para enganar aos irmãos. Não tem comparação tão desgra-
çada memória.
Ainda citamos de seu protocolo, os acordos que tiveram em suas
sessões de Quinta-feira, 24 de maio de 1951, planos que urdiram
para se apoderar das propriedades da Obra de Deus.
"Sessão de Negócios: 1) As cartas foram lidas e aprovadas. 2)
Discutiram-se as medidas que asseguram as finanças e as
propriedades. Os irmãos Laicovschi, Cimera e A.Lavrik, atuarão em
benefício deste movimento na América do Sul. Este movimento há
de ser reconhecido, tendo seus escritórios principais em Sacramento
calif. USA. Que todo dinheiro, propriedades, finanças, livros, literatu-
ra e inventários, que estão em posse do ir. Carlos Kozel ou de
qualquer outro membro de sua família ou outra pessoa que esteja
associada com eles, sejam solicitados e pedidos para serem
entregues aos irmãos Laicovschi, Cimera e Lavrik. 3) Que se outorgue
poder à irmã G. Nicolici e ao ir. John Nicolici para guardar e
assegurar todas as propriedades e dinheiros pertencentes à
Conf. Geral da Igreja dos Adventistas do Sétimo Dia - Movimento
de Reforma. Que a eles são dados poder pelos delegados da Conf.
Geral para que vendam a nome desta obra toda propriedade que
esteja a nome da mesma e para assinar documentos. A eles é dado
poder para pedir ao ir. Kozel que entregue e transfira dinheiro recebido
de diferentes conferências: da União Européia, América do Sul e
América do Norte. o qual foi depositado em nome de National Bank,
de Tomas River, New Jersey, a nome do ir. Kozel, ou no Bank de
70
Sacramento, Calif. USA, ou em qualquer outro Banco... Esta
autoridade há de ser dada ao ir. Nicolici"
Note-se ademais como desculparam a disciplina aplicada a Nico-
lici em 1948.
9) Investigou-se a responsabilidade da Conferência Geral em
1948, e se fez um exame dos motivos apra aplicar a disciplina ao ir.
Nicolici e se crê que a ação foi incorreta e injusta. 10) Decidiu-se
deixar a um lado o antigo livro de atas, reservando-o como um
documento"- Protocolo, Zeist Holanda de 24 de maio de 1951.
Como todos verão, estes rebeldes foram os que se asseguraram
das propriedades da obra e logo culpam aos servos de Deus.
Culpam-los de roubo, tirani e imoralidade e como sobremesa, pedem
unificação. Porém, como sendo que para eles somos seus inimigos,
pedem-nos unificação?
Se fôssemos seus irmãos não andariam por todo o mundo com
suas gozações, calúnias e acusações contra nós. Pois se fossem
de nós, teriam permanecido conosco, porém como se rebelaram e
agora vêm seu caso perdido por estar fora da igreja, então pedem
unificação desempenhando assim o papel dos ímpios Sambalate e
Tobias.

XIV
OS REBELDES ANTES DE SUA REBELIÃO JÁ
ABRIGAVAM ESTES ESPÍRITO

Lúcifer, antes de que se declarasse abertamente em rebeldia já


tinha estas intenções no seu coração.
"Lúcifer sentia inveja e ciúmes de Jesus Cristo. Não obstante
quando todos os anjos se inclinavam diante de Jesus reconhecendo
Sua Supremacia, autoridade superior e governo justiceiro, também
se inclinava Lúcifer com eles porém seu coração estava cheio de
inveja e ódio."Test. Sel. Vol. 2 pág. 14,15 (Espanhol).
Coré, antes de aparecer em franca rebelião contra a autoridade
de Moisés, já havia estado obrando ocultamente. "...ciúmes e
descontentamenteos haviam sido o resultado; já há mu;ito tempo.
Coré tinha estado obrando clandestinamente contra eles em
aberta rebelião." P.P. 364 (Espanhol Ed. Antiga).
D. Nicolici, e seus sequazes, também de igual maneira que os
dois rebeldes anteriores, havia tratado já há muito tempo antes de
sua rebelião em 1951, e antes de que se celebrasse a Conferência
Geral daquele ano, encontram-se rastos de que estavam trabalhando

71
clandestinamente contra os irmãos dirigentes da obra de Deus; como
prova demonstrativa temos a rebelião de Nicolici em 1948. Sobre-
elevou-se já nesse ano porém ele muito hipócritamene se arrepen-
deu, pois enganou aos irmãos dirigentes e a Deus porque seu
arrependimento foi aparente.
Nossos irmãos dos distintos países por onde ele passou testifi-
cam de seu espírito de descontentamento e rebelião.

XV
OS REBELDES QUANDO VÊM SEU CASO
PERDIDO PEDEM RECONCILIAÇÃO

Como já vimos, quando a autoridade superior os chama de


rebeldes eles não aceitam este convite, porém quando vêm seu
caso perdido então é o momento quando pedem reconciliação.
Lúcifer , depois que viu que havia perdito tudo , então pediu
perdão e disse que estava arrependido, pois desejava recobrar sua
posição e privilégios que lhe haviam sido designados, porém Deus
em Sua infinita sabedoria já não lhe concedeu pois estava seguro
que algum dia, se o admitisse, poria outra vez em perigo o céu,
e este é um exemplo notável da parte de Deus, para ter muito
cuidado com as sutis falácias de Satanás.
Leiamos o que diz o dom de Profecia:
"Depois que Satanás e os que caíaram com ele foram excluídos
do céu, reconheceu ele a perda de sua pureza e glória para sempre,
arrependeu-se e desejava ser colocado novamente no céu. Estava
disposto a ocupar novamente o lugar anterior ou qualquer outro que
lhe fosse indicado. Porém não, não se devia expor ao perigo o céu.
Ao voltar ele, todo o céu se poderia perder, pois o pecado tinha sua
origem nele e o germem da rebelião estava nele. Ele e seus
seguidores choraram e rogaram serem recebidos novamente na
graça de Deus.
Não obstante, seu pecado - seu ódio, ira e ciúmes - era tão gran-
de, que Deus não o podia apagar. Quando Satanás chegou ao con-
vencimento que não havia nenhuma possibilidade para conseguir
novamente a graça de Deus, então sua maldade e sua ira se mani-
festaram. Ele consultou seus anjos e fizeram um plano para traba-
lhar contra o governo de Deus." Experiência e Visões, pág. 143-144
(Alemão.)
Veja bem, Rebelião é rebelião e Deus mesmo não fez nenhuma

72
paz nem reconciliação com o rebelde Satanás. Não usou de "equi-
dade" para uma possível unificação com os anjos rebeldes, dai,
que os rebeldes Nicolicis estão tão enganados de querer ser admiti-
dos à igreja com direitos iguais.
Coré, e seus companheiros, foram castigados duramente e o
povo que ficou em pé finalmente reconheceu seu pecado. "Agora
confessaram que tinham pecado, tendo-se rebelado contra seu chefe
e que Coré e seu séquito tinham sofrido o castigo justo de Deus."
PP. 372 Ed. Antiga.
"Minha alma se entristece muito ao ver quão rápido alguns que
tiveram a luz e a verdade hão de aceitar os enganos de Satanás, e
ser seduzidos por uma falsa santidade. Quando os homens se
desviam dos marcos estabelecidos pelo Senhor para que compre-
endamos nossa posição tal como é assinalada na profecia, não
sabem aonde vão parar.
Ponho em dúvida se a verdadeira rebelião será jamais curável.
Estudai em Patriarcas e Profetas a rebelião de Coré, Datã e Abirã.
Essa rebelião estendeu-se incluindo mais de dois homens. Foi
movida por duzentos e cinqüenta príncipes da congregação, homens
de renome. Chamai a rebelião por seu verdadeiro nome e a apostasia
pelo nome real, e então considerai que o que aconteceu ao antigo
povo de Deus com todos os seus traços objetáveis foi fiel-mente
registrado para passar à História." 2 ME. 393.
Os leitores sinceros podem analisar com cuidado as expressões
divinas: "Ponho em dúveida se a verdadeira rebelião será jamais
curável... Chamai a rebelião por seu verdadeiro nome..." e verão
que os rebeldes Coré e seus seguidores não encontraram tampouco
reconciliação com os servos de Deus.
Por que não os admitiram? Foram maus e orgulhosos por isso
Moisés e Arão? Deixaram de ser os servos de Deus? Deixaram de
ser os verdadeiros dirigentes do povo de Deus? Não, nunca. Eles
não fizeram mais que dar à rebelião o nome devido; portanto não
admitiram nenhuma reconciliação com aqueles rebeldes. Tampouco
se afiançaram numa possível "equidade" com direitos iguais, senão
que por ser uma rebelião declarada, a terra os tragou.
D. Nicolici, e seus sequazes, para iludir as almas enganadas
por eles e para poder seduzir outras de vez em quando deixam
circular rumores de um oferecimento de reconciliação e fazem
grande alarme que nossos irmãos dirigentes rejeitaram nessa pro-
posta. Se isto é verdade, porque sua chamada reconciliação não se
fundamenta num sincero arrependimento senão numa falsa preten-

73
são de com direitos iguais. A mais sagaz reconciliação, é a que tra-
maram em sua chamada Conferência Geral em 1967 no Brasil; sob
o nome denomidado "Comissão de reconciliação" e "Comissão de
Paz".
A todos os leitores, chamamos a atenção aqui a considerar alguns
de seus pontos de unificação estudados por sua chamada "Comissão
de Reconciliação." E rogamos comparar com a Bíblia e os Testemu-
nhos, e depois de ter chegado à clara compreensão da verdade, por
causa de sua salvação devem tomar posse a seu lado.
"A comissão de reconciliação, tem examinado a situação existen-
te entre o povo de Deus desde a crise de 1951, e juntando as provas
e conforme os dados recebidos de vários irmãos, especialmente
daqueles que estavam presentes na conferência Geral de 1951,
chegou à conclusão de que os 11 delegados cometeram o erro de
ter saído da sala de reuniões precipitadamente, o dia 20 de Maio de
1951, e com isto contribuiram para a separação da denominação; e
apresentamos isto aos delegados para sua votação.
Se isto é aceito, pedimos licença para chamar ao irmão Gutknecht
por telefone para discutir os termos da união, em base dos Princípios
de Fé de 1925. O passado deve ser considerado por ambas partes
como um livro fechado" São Paulo, 08 de Setembro de 1967.
Assinaturas: Dr. Emmerich Kanyo Benedek
L. Ciric,
S. Barat,
B. Cholich
C. Palazzolo.
Tome nota o leitor nos seguintes pontos:
1) Durante as Sessões de 7 a 20 de maio de 1951, não houve
discussão sobre mudanças nos Princípios de Fé nem se apresentou
qualquer proposta para esta finalidade. Depois do exame e aprovação
dos delegados presentes e pronunciada a legalidade da Conferência
Geral com 25 delegados, continuou-se com a leitura dos relatórios
e as discussões sobre Kissener e Korpmann. Desta maneira, o pro-
testo apresentado pelos 11 delegados opositores, surgiu como
resultado da divergência sobre este assunto. O dia 9 de maio, depois
de renunciar a seu cargo como delegado, Kissener foi admitido,
sem direito a votar. Com respeito a Korpmann temos uma declaração
da igreja de Canadá, dizendo que ele é inocente.
2) Os 20 pontos da declaração apresentada aos delegados no
dia 20 de maio, foram preparados em reuniões secretas entre os

74
descontentes, em 5 a 6 reuniões, antes do dia 9 de maio. Neste dia
depois da conclusão do sábado, foram adotados para serem lidos
diante dos delegados no dia 20, o que não foi permitido antes de
que fosse escutado Korpann; (conforme decisão de sexta-feira) por
esta razão, os 11 delegados se retiraram da sessão.
3) No dia 20, os 11 delegados, depois de se retirarem da sala de
sessões, declararam que a Assembléia, com 25 delegados é ilegal,
e no mesmo dia declararam que com 11 delegados a Assembléia é
legal, apoiando-se na representação mediante cartas, sendo que a
representação por meio de cartas foi decidida legitimamente pelos
delegados, e nem tendo provas de todos os países.
4) Os 11 delegados declararam a retirada de sua confiança e
autoridade dos oficiais legalmente eleitos na Conferência Geral de
1948, antes que eles depusessem seus cargos, e no mesmo dia
esses delegados exigem a entrega dos bens e dinheiro.
5) O irmão A.Lavrik confessou em Gross Gerau em 1963, na
comissão Conselheira, que a separação de 1951 não se havia efe-
tuado se ele não apoiasse ao ir. D.Nicolici. Esta confissão foi repeti-
da diante de familiares, conforme a declaração do ir. B. Burec.
6) A confissão do ir. D.Nicolici por escrito é uma prova.
Na reunião realizada na igreja de Vila Matilde (São Paulo), o
Sábado 16 de setembro de 1967, Nicolici disse;
a) "Sou o primeiro culpado da separação de 1951". Isto disse
às 5:08 PM.
b) "Sofremos os castigos, porém obteremos a paz com Deus,
se é necessário para reconciliação" Isto às 5:10 PM.
7) A confissão de outro dirigente diz que foram engandos em
1951. (Refere-se a E. Laicovschi).
8) O irmão Stewart confessou: estou convicto e creio que a união
deverá se realizar, mais tarde ou mais cedo. Esta declaração dá a
entender que o Princiípios não foram violados. O clamor do povo de
ambos lados é a favor da união.
Os 6 a 8 esforços feitos por nós para a União, conforme nossas
cartas, indicam que não há diferença de Princípios entre nós.
A comissão chegou à conclusão de que os 11 delegados come-
teram o erro por ter saído precipitadamente da sala de sessões em
20 de maio de 1951, com isso contribuiram à separação, e
apresentamos isto aos delegados para votação. Se isto for aceito,
pedimos licença para chamar o ir. Gutknecht pelo telefone, para
discutir os termos da união. O passado deve ser considerado por
ambas partes como um livro fechado. (que fácil).

75
São Paulo, Brasil, 6 de setembro de 1967.
(cinco assinaturas)
Todo leitor judicioso, por meio destes dados poderá comprovar
uma vez mais a confissão que fizeram os rebeldes pois que eles
foram os culpáveis da separação da igreja em 1951. Noterá no inciso
a) que o próprio chefe rebelde confessou: "Eu sou o primeiro
culpado da separação de 1951. Sofremos as penas (castigos),
porém obteremos a paz com Deus, se é necessário para a recon-
ciliação". Porém quando nossos irmãos chegaram a ser chamados;
e apresentaram os pontos básicos para tal unificação então se retra-
taram, porque reclamavam direitos iguais. Não, não é possível admi-
tir a reconciliação de tal natureza, porque não são sinceros no arre-
pendimento de sua rebeldia.
A proposta de reconciliação da parte da rebelião que consiste
em igualdade de direitos entre o povo de Deus e eles, depondo de
antemão ambos dirigentes seus cargos e uma dissolução de ambas
direções, é o maior absurdo; que não pode caber na mente de
qualquer cristão verdadeiramente consciente de seus atos.
Por nossa parte, estamos completamente convictos e seguros
de estar na plataforma da verdade, na organização do movimento
original de 1914 que surgiu conforme a palavra profética (Test. Sel.
vol. 5, pág. 144-145.). Por que eles não se arrependem? Como
rebelião que são, não perderiam nada se desconhecessem sua
assim chamada Conferência Geral, pelo contrário dariam um passo
de vitória sobre o erro no qual se encontram; porque a forma na qual
eles pedem reconciliação é uma forma cheia de enganos para nós
como povo de Deus, e vantagem para eles que estão em rebelião;
sobre tais condições jamais permitiremos uma reconciliação.
Os rebeldes Nicolicis na forma em que pedem reconciliação,
cumprem a profecia com respeito a Sambalate e Tobias. Lemos:
"Sambalá e seus confederados não ousavam fazer guerra aberta
aos judeus; mas com crescente malícia continuaram os seus
secretos esforços para os desencorajar, perturbar e injuriar. O muro
em torno de Jerusalém estava indo depressa a caminho da
conclusão. quando estivesse concluído e suas portas assentadas,
esses inimigos de Israel não poderiam esperar forçar entrada na
cidade. Estavam, pois, desejosos o máximo de deter a obra o quanto
antes. Por fim imaginaram um plano pelo qual esperavam afastar
Neemias, do seu posto e uma vez tendo-o em seu poder matá-lo ou
aprisioná-lo.

76
Pretextando desejar um acordo entre as partes em oposição, eles
procuraram uma conferência com Neemias, e convidaram-no a se
encontrarem numa vila na planície de Ono. Mas esclarecido pelo
Espírito Santo quanto ao real propósito que tinham em vista, ele
recusou. 'Enviei-lhes mensageiros, a dizer', ele escreve: 'Estou
fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer. Por
que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convos-
co?' Mas os tentadores foram persistentes. Quatro vezes enviaram
mensageiros com a mesmoa missão, e quatro vezes receberam
idêntica resposta.
Verificando que este esquema não funcionou, eles decidiram
tentar um estratagema mais ousado. Sambalá enviou a Neemias
um portador com uma carta aberta em que dizia: 'Entre as gentes
se ouviu, e Gasmu diz, que tu e os judeus intentais revoltar-vos,
pelo que edificas o muro; e que tu te farás rei... E que puseste
profetas, para pregarem de ti em Jerusalém, dizendo: Este é rei em
Judá. Ora o rei o ouvirá, segundo estas palavras; vem, pois, agora
e consultemos juntamente.'... Mas Neemias estava convicto de que
a carta era inteiramente falsa, escrita para suscitar seus temores e
fazê-lo cair no laço. Esta conclusão foi fortalecida pelo fato de que a
carta havia sido enviada aberta, evidentemente para que as pessoas
pudessem ler o que continha e ficarem alarmadas e intimidadadas.
Neemias prontamente enviou a resposta: 'De tudo o que dizes
coisa nenhuma sucedeu, mas tu do teu coração o inventas'. Neemias
não ignorava os ardis de Satanás. Ele sabia que o que se fazia
eram tentativas de enfraquecer as mãos dos construtores, e assim
frustrar-lhes os esforços." PR. 623, 624.
Reconciliação com igualdade de direitos entre a Igreja de Cristo
e a rebelião está completamente contra a vontade de deus e contra
a razão; equivaleria tirar a Deus uma parte de Sua autoridade e dá-
la a Satanás, (rebelde).
Tirar parte da autoridade de Deus para estabelecer igualdade de
direitos, ("equidade") entre Cristo e Satanás, entre a verdadeira igreja
de Cristo e a rebelião; seria incorrer no mais terrível fracasso com
respeito ao plano de salvação. S. Mateus 6:24, cap. 4:1-10.
Assim que, saibam bem os rebeldes Nicolicis que, enquanto não
se arrependerem sinceramente não poderão reingressar ao seio da
igreja. E ainda que se façam castelos no ar de que eles são os
verdadeiros reformistas, não o são porque se rebelaram seguindo
os ditados do autor da mentira. S. João 8:44.
Assim que, pedimos a todos os sinceros irmãos que tenham

77
muito cuidado diante da astúcia satânica de uma possível
reconciliação com direitos iguais ("Equidade") assim como o pedem
os dirigentes e membros da rebelião.
Nós estamos à favor da reconciliação sob as seguintes condições:
1) Seu reconhecimento e sincero arrependimento, como primeiro
passo, com respeito à separação que eles, os Nicolicis, fizeram em
1951, através da qual se perderam cnetenas de almas. Rom. 2:4.
2) Que devem anular todas as acusações por eles difundidas
contra nós.
3) que devem devolver todas as propriedades, casas literatura,
dinheiro e bens de toda classe que nos tiraram como prova que seu
desejo de se unir novamente conosco, é sincero.
4) Que devem dissolver sua chamada Conferência Geral e toda
sua organização em geral. Pois que é completamente falsa, baseada
somente em acusações.
5) Não podemos entrar em sua organização, senão que, eles
devem entrar em nossa verdadeira organização, quer dizer eles
devem se unir com a Reforma Original do ano 1914, baseada no
firme fundamento do Movimento Adventistas de 1844, a Igreja tem
suas portas abertas para todos aqueles que desejam regressar,
enquante dure a graça.
Lemos ainda nos Testemunhos do Espírito de Profecia: "Precisa-
mos manter as linhas uniformemente, para que não haja quebra do
sistema de organização e ordem que se ergueu por meio de sábio,
cuidadoso labor. Não se deve dar licença a elementos desordeiros
que desejem controlar a obra neste tempo." OE. 487.
"As doutrinas têm de ser compreendidas com clareza. Os homens
aceitos apra pregarem a verdade precisam estar ancorados; então
sua nau resistirá a tempestades e temporais, porque a âncora os
segura firmemente. Aumentarão os enganos, e devemos chamar a
rebelião pelo seu próprio nome. Devemos estar revestidos de toda a
armadura. Neste conflito, não enfrentamos unicamente homens, mas
principados e potestades. Não lutamos contra a carne e o sangue.
leia-se cuidadosamente e de maneira impressiva em nossas igrejas
Efésios 6:10-18." 2ME 395.
O Espírito de Profecia ainda nos adverte, do perigo que encerra
a reconciliação com os rebeldes que reclamam direitos iguais "equi-
dade", pois a esta palavra dão uma má aplicação. Em tal caso Cristo
teria cedido Sua coroa a Satanás. Se Deus tivesse feito uso da "equi-
dade" para com Satanás, então facilmente o teria admitido no céu.

78
Porém ele viu que se o admitisse, punha em perigo o céu novamente.
Da mesma maneira, não podemos admitir nnenhuma reconciliação
com "equidade", com os que se converteram nos piores inimigos
dos servos de Deus e de Sua igreja.
"A inimizade que é alimentada para com os servos de Deus por
aquees que se renderam ao poder de sAtanás, modifica-se por vezes
num sentimento de reconciliação e favor; mas a mudança nem
sempre se mostra duradoura. Depois que homens mal-intenciona-
dos se empenharam em fazer e dizer coisas ruins contra os servos
do Senhor, a convicção de que estiveram em erro apodera-se
algumas vezes profundamente de seus espíritos. O Espírito do
Senhor trabalha com eles, humilham seus corações diante de Deus
e diante daqueles cuja influência procuram destruir, e podem
modificar sua conduta em relação aos mesmos. Mas, abrindo
novamente a porta às sugestões do maligno, revivem as velhas
dúvidas, desperta-se a velha inimizade, e eles voltam a empenhar-
se na mesma obra de que se arrependeram e que por algum tempo
abandonaram. Novamente falam mal, acusando e condenando da
maneira mais acrimoniosa os mesmos a quem fizeram a mais
humilde confissão. Satanás pode usar tais almas com muito maior
poder, depois que tal conduta haja sido seguida, do que o poderia
antes, pois que pecaram contra uma luz maior." PP. 712.
Ah!, porém a seita rebelde de 1951 dizem: eles não têm amor.
Nós dizemos com certeza, que o ämor"não se conjuga com rebelião.
Perguntamos: Quando Satanás, vendo seu caso perdido e querendo
se reconciliar com Deus; e ao não o admitir, Ele não tinha amor?
Quando Coré, Datã e Abirã se quizeram reconciliar com Moisés e
Arão e eles não os admitiram, também não tinham amor? Sim, se
tinham amor, mas se tivessem admitido aos rebeldes tal como eles
queriam, teriam posto em perigo o verdadeiro amor. O Dom de
Profecia ainda nos diz a este respeito, como uma advertência:
"Necessitais mostrar caridade", é o clamor que se ouve em todos
os lugares, principalmente da parte daqueles que professam santifi-
cação. Mas a verdadeira caridade é demasiado pura para acobertar
um pecado inconfessado. Conquanto devamos amar as almas por
quem Cristo morreu, não nos devemos comprometer com o mal.
Não nos podemos unir aos rebeldes e chamar a isto caridade. Deus
requer de Seu povo nesta fase do mundo que permaneça firme pelo
direito tanto quanto João, em oposição aos erros que arruínam a
alma." AA. 555.
Este testemunho é bastante claro. O Senhor não nos proíbe que

79
tenhamos ou demonstremos amor às almas, porém sim nos adverte,
de que não confundamos o amor unindo-nos com os rebeldes.
"Porque a rebelião é como pecado de feitiçaria..." Diz a Santa Palavra
de Deus. I Samuel 15:23.

XVI
OS REBELDES COMETEM UM TERRÍVEL PECADO CONTRA
O ESPÍRITO SANTO SE NÃO SE ARREPENDEM

"Foi este ato que selou a condenação deles. haviam cometido o


pecado contra o Espírito Santo, pecado este em virtude do qual o
coração do homem eficazmente se endurece contra a influência da
graça divina... Ë mediante a operação do Espírito santo que Deus
Se comunica com o homem; e aqueles que deliberadamente rejeitam
esta operação como satânica, interceptaram o conduto que
estabelece comunicação entre a alma e o Céu." PP. 426.
"Balaão testemunhou o êxito de seu plano diabólico... A sorte de
Balaão foi semelhante à de Judas, e seus caracteres têm
pronunciada semelhança entre si. Ambos estes homens experimen-
taram unir-se ao serviço de Deus e de Mamom, e defrontaram com
malogro completo. Balaão reconhecia o verdadeiro Deus, e
professava servi-Lo; Judas cria em Jesus como o Messias, e uniu-
se com Seus seguidores. Mas Balaão esperava fazer do serviço de
Jeová a escada pela qual adquirisse riquezas e honras mundanas;
e, fracassando nisto, tropeçou, caiu, e foi quebrado. Judas esperava
pela sua ligação com Cristo conseguir riqueza e posição naquele
reino terrestre que, como acreditava, o Messias estava prestes a
estabelecer. o malogro de suas esperanças impeliu-o à apostasia e
ruína. Tanto Balaão como Judas haviam recebido grande luz e gozado
privilégios especiais; mas um simples pecado que era acalentado
lhes envenenou todo o caráter, e ocasionou a destruição de ambos."
PP. 476, 477.
Damos à continuação uma série de textos bíblicos os quais
ajudarão ao leitor a se guardar contra as falsidades dos rebeldes.
Êxodo 23:1; 2 João 9-11, Judas 18-19,16; I João 4:1; 2 Tim. 3:1-
9; I Tim.6:3-5. Prov. 1:28,31; I Cor. 1:18; 2 Tess. 3:6; Rom. 16:17-19;
Atos 20:29-30,; 2 Ped. 2:1-3; S.Mat.7:15; I Tim. 1:19-20; 2 Cor. 11:13-
15; Gál.1:6-7; 5:12; Jer. 6:28, e 12:6.

80
APRENDEI O LEMA DO REI DAVI
"Quem pode entender os próprios erros? Expurga-me Tu dos que
me são ocultos. Também da soberba guarda o teu servo, para que
se não assenhoreie de mim: então serei sincero, e ficarei limpo de
grande transgressão." Salmos 19:12-13.

O CONSELHO DE SÃO PAULO


"Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em
roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que
com astúcia enganam fraudulosamente." Efésios 4:14.

ACRESCENTAMOS AQUI UMA DECLARAÇÃO DIANTE DA


PRETENSÃO, DE QUE ELES OS REBELDES DIZEM QUE SÃO
MUITOS E NÓS POUCOS. ESTE ÚLTIMO ESTÁ A NOSSO
FAVOR DE ACORDO COM A PALAVRA DE DEUS
"Não temas, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou
dar-vos o reino". Lucas 12:32.
"Os homens de Sua escolha foram os poucos que não permitiram
que suas necessidades os detivessem no desempenho do dever.
Os trezentos homens escolhidos não somente possuíam coragem
e domínio próprio, mas eram homens de fé. Não se haviam
contaminado com a idolatria. Deus os poderia dirigir, e por meio
deles operar o livramento para Israel. O êxito não depende do número.
Deus pode livrar tanto com poucos como com muitos. Ele é honrado
nem tanto pelo grande número como pelo caráter daqueles que O
servem." PP. 588.
"Ele Se agradaria mais de ter seis pessoas deveras convertidas
à averdade em resultado dos labores deles, do que sessenta que
fazem profeissão de fé nominal, mas não se converteram de todo."
Ev. 320.
A crescente maldade do mundo social, político e religioso, é
evidência notável; de que os salvos serão um ínfima minoria. 144.000
Unicamente.(S.Mat.24:37-39).
"Nem todos os que professam guardar o sábado serão selados...
O fermento da piedade não perdeu inteiramente seu poder. Na
ocasião em que maiores são o perigo e a crise da igreja, a pequena
hoste que permanece na luz estará suspirando e clamando por causa
das abominações cometidas na terra. Mais especialmente, porém,
suas orações subirão em favor da igreja, porque seus membros estão
agindo segundo a maneira do mundo"... "em perigo entre os falsos
irmãos" 2 Cor. 11:26. "As fervorosas orações destes poucos fiéis,

81
não serão debalde." 2 TSM. 68,64. Apoc. 7:1-4, 14-15.
A pretensão dos rebeldes Nicolicis também é: que eles são verda-
deiros, porque tem o nome , a Casa (Sede, em Sacramento e a
linhagem; semelhante aos Judeus e Fariseus Hipócritas, Jesus disse
aos judeus e fariseus..
"Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: este
povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe
de mim." S.Mateus 15:7-8.
Os judeus ao ter a SEDE, (Jerusalém o Templo de Salomão) o
NOME, (Israel) pela LINHAGEM (descendente de Abraão pelo
sangue) quiseram demonstrar a Cristo que eles eram o verdadeiro
povo de Deus; porém Cristo lhes disse que eram, por serem
acusadores e conspiradores, filhos do diabo - S. João 8:44. A seita
dos rebeldes Nicolicis, é exatamente igual. Por todas partes lançam
suas publicações enganando as pessoas, apresentando ilusões,
de que eles são a igreja de Deus porque tem o NOME, a SEDE em
Sacramento (a que roubaram e agora venderam) e QUANTIDADE
de membros.
Porém Deus diz que o NOME não lhes justifica que sejam eles o
povo verdadeiro, enquanto, sua conduta acusadora e caluniadora
seja contrária à vontade divina.
De seu folheto mostrengo que lançaram em julho de 1969 citamos
ainda; na página 4 o seguinte: "... porque nós somos, da denomina-
ção, a grande e decisiva maioria, da qual depende, de maneira
absoluta, qualquer grupo de minoria de membros e seus respectivos
dirigentes".
Surge a pergunta: Será que Deus dependeria de Satanás e a
terça parte dos anjos rebeldes? "E a sua cauda levou após si a terça
parte das estrelas do céu" Apoc.12:4.
Será que Moisés e Arão dependeram dos 14.700, mais 250 prínci-
pes rebeldes, sendo os cabeças Coré, Datã e Abirã? "E levantaram-
se perante Moisés com duzentos e cinqüenta homens dos filhos de
Israel, maiorais da congregação, chamados ao ajuntamento, varões
de nome. E os que morreram daquela praga foram catorze mil e
setecentos, fora os que morreram por causa de Coré." Núm.16:2,49.
Por outro lado consideremos o acontecimento no monte Carmelo:
"O rei e o profeta postam-se face a face. Embora Acabe esteja cheio
de apaixonado ódio, contudo, na presença de Elias parece
acovardado, impotente. Em suas primeiras vacilantes palavras: 'És
tu perturbador de Israel'... 'Eu não tenho perturbado a Israel', susten-

82
tou ousadamente, 'mas tu e a casa de teu pai, poruqe deixas-tes os
mandamentos do Senhor, e seguistes a Baalim'... 'Agora pois envia',
ordenou 'ajunta a mim todo o Israel no Monte Carmelo, como também
os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, e os quatrocentos
profetas de Asera, que comem à mesa de Jezabel'. A ordem ofra
dada... e Acabe obedeceu-a de pronto, como se o profeta fosse o
monarca e o rei o súdito. Velozes mensageiros foram despachados
por todo o reino, com a intimação de se reunirem com Elias e os
profetas de Baal e Astarote...A voz de Elias de novo quebra o silêncio:
'Eu só fiquei por profeta do Senhor, e os profetas de Baal são
quatrocentos e cinqüenta homens... 'E sucedeu que ao meio-dia
Elias zombava deles, e dizia: Clamai em altas vozes, porque ele é
um deus; pode ser que esteja falando, ou que tenha alguma coisa
que fazer, ou que intente alguma viagem; porventura dorme, e desper-
tará...É a hora do sacrifício da tarde, e Elias convida o povo:... e
disse... 'ó Senhor, Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó', o profeta
suplica, 'manifeste-se hoje que Tu és Deus em Israel, e que eu sou
Teu servo, e que conforme a Tua palavra fiz todas estas coisas... e
chamas de fogo, como brilhantes relâmpagos, descem do céu sobre
o altar erguido, consumindo o sacrifício, lambendo a água do rego e
devorando as próprias pedras do altar... O povo sobre o monte
prostra-se em reverência perante o Deus invisível,... clamam a uma
voz: 'Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus'! ...Elias lhes deu a
ordem: 'Lançai mão dos profetas de Baal; que nenhum deles es-
cape', foram prontos em obedecer. Eles se apoderaram dos
sacerdotes, e levaram-nos ao ribeiro de Quisom, e ali, antes que
findasse o dia que havia marcado o início de decidida reforma, os
ministros de Baalsão mortos. A nenhum é permitido viver". P.R. 141
-150. (Cap. 11) - Leiam-se todos os versículos, I Reis 18: 17-40,
para maior compreensão.
Agora surge a pergunta: Com quem estava Deus, com os 450
profetas falsos de Baal ou com Elias? Notai bem o verso 27 que
Elias zombava dos profetas falsos.
Agora, está Deus com os rebeldes Nicolicis, movimento falso de
1951 a sua pretensão de ser a maioria ou conosco? que clamem a
seu deus autor da calúnia, das acusaçòes e da mentira. S. João
8:44. Nós seguimos clamando a nosso Deus, o Deus que tem criado
os céus e a terra e as fontes das águas. Apoc. 14:6-7.
"Os fariseus haviam declarado ser filhos de Abraão, Jesus lhes
disse que essa pretensão só podia ser assegurada mediante a
prática das obras de Abraão. Os verdadeiros filhos de Abraão vive-

83
ram, como ele próprio vivera, uma vida de obediência a Deus. Não
buscariam matar Aquele que estava falando a verdade que Lhe fora
dada por Deus. Conspirando contra Cristo, os rabis não estavam
fazendo as obras de Abraão. Não tinha nenhum valor a simples
descendência natural de Abraão. Sem ter com ele ligação espiritual,
a qual se manifestaria em possuir o mesmo espírito, e fazer as
mesmas obras, não eram seus filhos.
Este princípio se relaciona com igual peso a uma questão longa-
mente agitada no mundo cristão - a da sucessão apostólica. A
descendência de Abraão demonstrava-se não por NOME e
LINHAGEM, mas pela semelhança de caráter. Assim a sucessão
apostólica não se baseia na transmissão de AUTORIDADE
ECLESIÁSTICA, mas nas relações espirituais. Uma vida influenciada
pelo espírito dos apóstolos, a crença e ensino da verdade por eles
ensinada, eis a verdadei-ra prova da sucessão apostólica. Isto é
que constitui os homens sucessores dos primeiros mestres do
evangelho." DTN. 451.
Toda a jactância e pretensão dos judeus e fariseus, acabou com
a destruição de JERUSALÉM, em seu sítio pelos romanos no ano
70 AD.
Da mesma maneira também, os rebeldes Nicolicis todo seu
orgulho, jactância e pretensão, de serem donos do NOME, da LINHA-
GEM, por ser a maioria, da CASA (SEDE) e PROPRIEDADES que
nos tiraram; perdê-las-ão, acabar-se-ão, quando chegar o decreto
da lei dominical. Quando todos os bens forem confiscados, eles
ficarão sem propriedades e finalmente sem a proteção de Deus.
Pelo contrário eles serão os inimigos mais acérrimos de seus irmãos
com os quais uma vez estiveram unidos. Porém o povo de Deus
estará protegido pelo poder de seu Espírito Santo, seus anjos lhe
assistirão na hora da prova.
"Quando os Estados Unidos (América do Norte) abjurar os
princípios de seu Governo até o ponto de estabelecer leis dominicais,
o protestantismo neste ato une suas mãos com o papado; não será
outra coisa senão dar vida à tirania que com ansiedade tem estado
esperando por tanto tempo a oportunidade de entrar outra vez no
desportismo ativo." Est. Testemunhos (Espanhol), 425.
"Quando se desenrolar plenamente o Movimento Nacional de
Reforma, que exerce o poder da legislação religiosa, manifestar-se-
á a mesma intolerância e opressão que tem prevalescido nos séculos
passados. Os concílios humanos assumiram então as prerrogativas

84
da Deidade, aplastando sob seu poder despótico a liberdade de
consciência; seguiram o encarceramento, o desterro e a morte para
os que se opuseram a seus ditames. Se o papado ou seus princípios
entrassem outra vez no poder legislativo, ascender-se-ia novamente
a perseguição contra a verdade para acatar os erros populares. Este
mal está a ponto de se cumprir." Est. dos Testemunhos. 422
(Espanhol).
"Num dia não distante veremos cumprirem-se estas palavras, ao
se unirem as igrejas protestantes com o mundo e com o poder pa-
pal contra os observadores dos mandamentos. (Apoc. 12:17). O
mesmo espírito que animou aos papistas nos séculos passados,
induzirá os protestantes a prosseguir uma conduta semelhante para
com aqueles que manterão sua lealdade a Deus." Est. Test., 429(E.)
"A mesma mente mestra que fez o complot contra os fiéis nos
séculos passados, ainda trata de tirar da terra os que temem a Deus
e obedecem Sua lei. Satanás excitará a indignação contra a humilde
minoria que recusa conscienciosamente aceitar os costumes e
tradições populares - Os homens da alta posição e reputação unir-
seão com os anárquicos e vis para tomar conselho contra o povo de
Deus - Os que possuem riquezas, gênio, educação, concentrar-se-
ão para cobri-lo de desprezo - Governantes, ministros e membros
da igreja com espírito de perseguição, conspirarão contra ele:
Com viva voz e com uma pena cheia de jactância, ameaça e
gozação, tratarão de lançar abaixo sua fé." Est. dos Test. 423.
"A igreja Remanescente terá que passar por grandes provas e
angústias. Os que guardam os Mandamentos de Deus e a Fé de
Jesus sentirão a ira do dragào e de sua hoste. Satanás têm por
súditos a todos do mundo; tem obtido o manejo das igrejas apóstatas,
porém aqui tem uma pequena companhia que resite a seu poder e
a que ele gostaria apagar da terra, para que seu triunfo fosse com-
pleto." Est. dos Testemunhos, 430. (Espanhol).
Aqueles dias da perseguição serão dias difíceis a humilde
minoria o verdadeiro povo de Deus; será acusado diante dos tribunais
como sediciosos, ainda pelos falsos irmãos. Nada de bom e favorável
esperamos da parte dos rebeldes nicolicis.
Vejamos o que o dom de profecia ainda diz a este respeito. "Ao
aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professa-
do fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada
pela obediência à verdade, abandona sua posição passando para
as fileiras do adversário. Unindo-se ao mundo e participando de seu
espírito, chegaram a ver as coisas quase sob a mesma luz; e, em

85
vindo a prova, estão pontos a escolher o lado fácil, popular. Homens
de talento e maneiras agradáveis, que se haviam já regozijado na
verdade, empregam sua capacidade em enganar e transviar as
almas. Tornam-se os piores inimigos de seus antigos irmãos. quando
os observadores do sábado forem levados perante os tribunais para
responder por sua fé, estes apóstatas serão os mais ativos agentes
de Satanás para representá-los falsamente e os acusar e, por meio
de falsos boatos e insinuações, incitar os governantes contra eles."
GC. 614.
"Muitos tropeçam e caem, apostatando da fé que uma vez procla-
maram. Os que apostatam no tempo da prova, darão falso testemu-
nho para se por a salvo, e trairão seus irmãos. Cristo nos tem admo-
estado a este respeito, apra que nào sejamos surpreendidos pela
conduta estranha e cruel dos que rejeitam a luz." Est. dos Test. 426.
"Neste tempo de perseguição provar-se-á a fé dos servos do
Senhor. Deram fielmente a advertência, seguindo tão-somente a
Deus e Sua Palavra. O Espírito divino, atuando em seu coração,
constrangeu-os a falar. Estimulados por um santo zelo e forte impulso
divino, cumprem seu dever, sem deter-se para calcular as conse-
qüências de falar ao povo a Palavra que o Senhor lhes dera. Não
consultaram seus interesses temporais, tampouco procuraram de-
fender sua reputação ou vida. Todavia, quando a tempestade da
oposição e vitupério irromper sobre eles, alguns, vencidos pela
consternação, estarão prontos para exclamar: 'Se tivéssemos pre-
visto as conseqüências de nossas palavras, teríamos guardado silên-
cio.' Acham-se cercados de dificuldades. Satanás os assalta com
cruéis tentações. A obra que empreenderam parece muito além de
sua habilidade para levarem a termo. Estão quase a sucumbir. Foi-
se o entusiasmo que os animava; contudo, não podem voltar. Etão,
sentindo o seu completo desamparo, se refugiam nAquele que é
poderoso, em busca de auxílio." GC. 614.
"Quando vier este tempo de angústia, todo caso estará decidido;
não mais haverá graça, nem misericórdia para o impenitente. O selo
do Deus vivo estará sobre o Seu povo. Estes poucos remanescentes,
incapazes de se defenderem no conflito mortal com os poderes da
terra, arregimentados pela hoste do dragão, fazem de Deus a sua
defesa." 2 TSM. 67.
"A visão que de Josué e o anjo teve Zacarias se aplica com pecu-
liar força à experiência do povo de Deus nas cenas finais do grande
dia da expiação. A igreja remanescente será levada então a grande
prova e angústia. Os que guardam os mandamentos de Deus e a fé
86
de Jesus, experimentarão a ira do dragão e suas hostes. Satanás
considera o mundo como seu súdito; e ele tem de fato alcançado o
controle de muitos cristãos professos. Mas aqui está um pequeno
grupo que tem resistido a sua supremacia. Se ele pudesse apagá-
los da terra, seu triunfo seria completo. Assim como ele influenciou
as nações pagãs para que destruíssem a Israel, assim em próximo
futuro ele instigará os ímpios poderes da terra para que destruam o
povo de Deus. Requerer-se-á dos homens que rendam obediência
a editos humanos em violação da lei divina." PR. 562.
"A verdade é de Deus; o engano em suas miríades de formas é
de Satanás; e quem quer que de qualquer forma se afaste da linha
reta da verdade, está se entregando a si mesmo ao poder de Sata-
nás... Na consumação da obra de Deus na terra, a norma de Sua lei
será de novo exaltada... Corajosamente, homens indicados por Deus
denunciarão a união da igreja com o mundo." PR. 244, 181.
"Antanho como este ano, a pregação de uma verdade que reprove
os pecados e os erros do tempo, despertará oposição." G.C. 511
(Espanhol).
"A verdadeira piedade será claramente distinguida da piedade
aparente e fictícia. Muitas estrelas que temos admirado por seu brilho
tornar-se-ão trevas. Os que têm cingido os ornamentos do santuário,
mas não estão vestidos com a justiça de Cristo, aparecerão então
na vergonha de sua própria nudez." PR. 182.

CITAMOS À CONTINUAÇÃO UMA CARTA DE UM DOS


CABEÇAS DA REBELIÃO NO MÉXICO

IGREJA ADVENTISTA DO 7° DIA


MOVIMENTO DE REFORMA
Chimalhuacán 26, México 9, D.F.
Col. Peñón de los Baños

México, D.F. Mar. de 1969.


CIRCULAR N° 1

A todos os anciãos e encarregados da igreja e irmãos de todo o


país em geral.
Graça a vós e paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.
"Dou graças a meu Deus todas as vezes que me lembro de vós."
Fil.1;3.
Pelo acordo da Igreja Local de México foi fixado a data de 21 do

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presente mês de março às 9:30 hs. (sextra-feira) data na qual se
celbrará a JUNTA DA FEDERAÇÃO de delegados no recinto da igreja
de Peñón acima domiciliada. Suplicamos a todas as igrejas ou gru-
pos, que enviem a tempo seus delegados. Eles deverão estar no
México o mais tardar ao amanhecer da sexta-feira, todos deverão
chegar à residência do irmão Felipe Martínez, no envelope vai seu
endereço onde lhes espera um ........tecido com fibras de amor e
palmas de vitória. Dali partiremos para a igreja de Peñon.
Os gastos de alimentação e viagens serão por conta da organiza-
ção. Se os delegados carecerem do necessário para chegar ao
México podem tomar o que necessitarem dos fundos da igreja local.
Aqui vos será dado recibo o qual entregareis a vosso tesoureiro: No
México vos será dado o necessário.
INCIDENTE
Neste sábado, 08 de março, a igreja do México se viu obrigada a
impedir o púlpito a Benjamim Sánchez o qual se faz passar por
presidente da União, a Moisés Villegas, Domingo Mostacero e
Leonardo Sámano os quais como é ciente de todos, não foram
nomeados peos delegados senão que os nomeou Francisco Mon-
tes de Oca por sua própria conta e risco.
Temo-nos visto obrigados a lhes impedir o uso do púlpito em
nossas igrejas a estes QUATRO INDIVÍDUOS porque assinaram
cartas de desfraternização (apagaram) a vários irmãos desta igreja
do México sem que para eles lhes assistissem as razões que
prescrevem a Bíblia e os Testemunhos para apagar a um membro
da igreja. Tampouco tomaram em conta a igreja nem sua comissão
pois, como sua atitude não é legal, não podem tomar em conta à
igreja nem à junta da mesma, cometendo desta maneira um
atropelamento contra a herança do Senhor como em outras tantas
vezes o fizeram sem que ninguém se unisse para clamar justiça
diante da CONFERÊNCIA GERAL da Alemanha como hoje o
estamos fazendo.
Que o Senhor lhes perdoe seu passado e não castigue sua
iniquidade.
Despedimo-nos com Filipenses 3:1,2. (Lede-o por favor).
Que Deus vos guarde em Seu divino amor.
A IGREJA DO MÉXICO...
Pela igreja
F. Martínez R.
Assina

88
MEDITAÇÃO
"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que
se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma
sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o
pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão
fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam
firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus." Ed.57.

NOTA - DEDUZA-SE DESTA CARTA O ESPÍRITO DE REBELIÃO


1- "Pelo acordo da igreja local", dá a entender que a igreja local
do México não era nem é a voz da União, portanto nenhuma autori-
dade tinha para convocar uma reunião especial pedindo delegados.
A igreja local não tem autoridade para convocar a uma delegação
para formar um grupo especial independente da organização
estabelecida, "a União".
2- "Os gastos de alimentação e viagens serão por conta da orga-
nização." Se era por conta da organização, por que acima diz pelo
acordo da igreja Local?
3- "Se os delegados carecerem do necessário para chegar ao
México podem tomar o que necessitem dos fundos da igreja local."
Isto revela que quem estava dando tais ordens estava fazendo-se
passar como chefe máximo.
4- "Este sábado , 8 de março a Igreja do México se viu obrigada
a impedir o uso do Púlpito a Benjamin Sánchez o qual se faz passar
como Presidente da União."
Desconhecendo a autoridade do presidente, quer dizer isto; que
este homem se estava atribuindo direitos alheios. Eis aqui o espírito
de sua rebelião.
5 - "Temo-nos visto obrigados a impedir-lhes o uso do púlpito a
estes (4) quatro indivíduos"
O leitor sincero raciocinará e dará conta do térmo que este homem
usa para qualificar um servo de Deus.
DEFINIÇÃO: "Indivíduo". "Pessoa cujo nome e condição se
ignoram. Indeterminado e incerto". Dic. da Língua Espanhola, 942.
6 - "(Apagaram) a vários irmãos desta igreja de México sem que
para isto lhes assistam as razões."
Realmente os que foram apagados, foram somemte (3). (Um
deles já voltou à igreja) como baça da rebelião foram excluídos com
base nos Príncipos de fé, pág. 43, que diz:
"Partes que menosprezam a organização, formando conspirações
contra a organização e grupos especiais, podem ser dissolvidos pela
"UNIÃO" em qualquer tempo."

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