O documento descreve aspectos do Estalinismo na União Soviética, incluindo:
1) Os Planos Quinquenais para o desenvolvimento da indústria e agricultura;
2) A coletivização forçada dos campos através da criação de kolkhozes e sovkhozes;
3) A burocratização do Partido Comunista e o fortalecimento do aparelho repressivo do Estado.
O documento descreve aspectos do Estalinismo na União Soviética, incluindo:
1) Os Planos Quinquenais para o desenvolvimento da indústria e agricultura;
2) A coletivização forçada dos campos através da criação de kolkhozes e sovkhozes;
3) A burocratização do Partido Comunista e o fortalecimento do aparelho repressivo do Estado.
O documento descreve aspectos do Estalinismo na União Soviética, incluindo:
1) Os Planos Quinquenais para o desenvolvimento da indústria e agricultura;
2) A coletivização forçada dos campos através da criação de kolkhozes e sovkhozes;
3) A burocratização do Partido Comunista e o fortalecimento do aparelho repressivo do Estado.
Sumário: Avaliação dos roteiros modernistas; O Estalinismo: A
planificação; O aparelho repressivo. Trabalho Prático.
Estalinismo
1. Planos Quinquenais (de 5 a 5 anos)
1º Plano Quinquenal (1928/1933) [foi um grande sucesso] Nacionalização das empresas (acabou com a NEP) Desenvolvimento da indústria pesada Desenvolviemnto do transporte Desenvolvimento da agricultura 2º Plano Quinquenal (1933/1938) [não teve tanto sucesso quanto o primeiro] Desenvolvimento da indústria pesada Desenvolvimento da indústria ligeira (têxteis) e de bens de consumo (indústrias alimentares) Criação de gado 3º Plano Quinquenal [interrompido pela 2ªGM e pela invasão da URSS pela Alemanha] Privilegiou a indústria química Promoveu a produção de energia hidroelétrica 2. A Coletivização dos Campos [reapropriação das propriedades agrícolas ao Estado] A partir de 1929 Perseguiu os Kulaks (pequenos proprietários) Confiscou terras e gado Obrigou o trabalho assalariado e coletivo DESKULAKIZAÇÃO » Os que resistiram foram alvo de repressão » executados ou deportados para a Sibéria A deskulakização implicou a criação dos: Kolkhozes [possuíam uma certa independência a qual não queriam perder] Unidades agrícolas compostas por camponês Distribuíam entre si 50 % da produção Os outros 50% iam para o Estado Líderes escolhidos pelo partido Sovkhozes Unidades agrícolas em que os camponeses trabalhavam para o Estado Recebiam um pequeno salario do Estado [salários baixos] 3. Burocratização do Partido Culto ao Chefe Polícia Política (KGB) Estado cada vez mais centralizado e comandado pelo partido único (PCUS) Criação de um forte aparelho burocrático controlado pelo Estado e pelo partido (centralismo democrático) Enquadramento das massas Pioneiros Juventude comunista Partido comunista 4. A Repressão Prisão e trabalhos forçados Campos de trabalho (GULAG) Promoveu depurações ou purgas (averiguação de potenciais inimigos do Estado)
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2.
No doc.18A é esta relatado o testemunho das autoridades soviéticas sobre a
coletivização dos campos. Este testemunho apresenta uma perspectiva positiva que expõe a coletivização como elemento benéfico para a vida dos camponeses, visto em " […] os meios de produção dos kulaks passavam agora, não para o Estado, mas para os camponeses integrados nos kolkhozes". A situação é descrita de forma a indicar que não só os camponeses eram a favor desta mudança mas como também estavam na expectativa de receberem uma aprovação do Estado para que ela acontecesse, como foi indicado no trecho "[O poder dos Sovietes] Autorizou os camponeses a confiscar, em proveito dos kolkhozes, o gado, as máquinas e outro material." e confirmado pela imagem do doc.18B, que retrata camponeses a aceitar pacificamente a distribuição do trabalho num kolkhoze. Além disso, segundo o testemunho, a coletivização dos campos foi tão importante e inovadora quanto a revolução de outubro de 1917 - revolução que colocou no poder o Partido Socialista e modificou completamente o país - como está explicito no trecho "Isto foi uma transformação revolucionária das mais profundas […], equivalente, pelas suas consequências, à revolução de outubro de 1917.".
Já no doc.18C encontra-se um testemunho brutal proveniente dum relatório da
polícia política soviética. Diferentemente das autoridades soviéticas, a polícia política retrata a antipatia dos camponeses perante a coletivização dos campos, evidenciado em "[…] a grande maioria dos camponeses não desejava inscrever-se num kolkhoze e coletivizar o seu gado". A rebelião foi tamanha que medidas de repreensão tiveram que ser tomadas. Segundo o relato, muitos camponeses foram presos e métodos de intimidação, como ameaças de transferência dos rebeldes para campos de trabalho forçado e, consequentemente, a desapropriação de bens, foram utilizados para conter a insurreição popular que se alastrou majoritariamente entre os camponeses médios e pobres. Atestado pelo trecho "procederam a prisões massivas de camponeses que recusavam inscrever-se no kolkhoze" e pela declaração do responsável pela coletivização da aldeia de Beriozovka, a qual dizia "'Aquele que é contra a coletivização é um inimigo do poder soviético, para ele haverá lugar no Solovki e todos os seus bens irão diretamente para o kolkhoze.'".
5.
O Estalinismo era semelhante ao Nazismo no seu totalitarismo, já que só havia um
partido político e o líder do Estado (Estaline, para a URSS, e Hitler, para a Alemanha) retinha em suas mãos todo o poder (doc.17b). Também tinham em comum a polícia política que censurava e reprimia a população (doc.18c). Além disso, tanto o Estalinismo quanto o Nazismo aplicavam o enquadramento das massas (doc.20a e b). E por último, os dois investiam na propaganda, tendo sempre em foco o culto do chefe, exaltando sua figura simultaneamente autoritária e carismática (doc.19a).
Eles se diferenciavam em seus modelos de governo, o Estalinismo era alegadamente
um regime democrático enquanto o Nazismo era um regime antidemocrático (doc.21a). Por fim, o Estalinismo considerava a burguesia seu principal inimigo algo que era impossível para o Nazismo já que a burguesia era precisamente o impulsionador e maior beneficiador do Estado Nazi.