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A Perspectiva
Se te pedissem para representar uma casa
como você faria? Provavelmente como o desenho
acima e ficaria bem feliz com o resultado.
Agora vá até janela e observe a casa do vizinho.
O que você percebeu?
Você sabe qual a diferença
entre uma forma (figura)
Bidimensional e outra
Tridimensional?
Qual a diferença entre estas formas?
A realidade é tridimensional
De fato, vivemos em um mundo tridimensional. O
espaço e todas as formas da realidade possuem três
dimensões: A altura ou comprimento, a largura e a
profundidade.
Qualquer objeto ao seu redor, uma cadeira por
exemplo, possui três dimensões: tem uma altura, uma
largura e profundidade.
Porém, se a você quiser
desenhar a cadeira em uma
folha de papel vai ter um
problema para resolver:
O papel não possui profundi-
dade, ele tem apenas duas
dimensões: altura e largura.
Portanto, como você vai
representar o espaço em seu
desenho?
Este é um problema que o homem buscou resolver
desde as pinturas nas cavernas: como
representar a realidade em um plano bidimensional
Sulfite, Parede, etc.
Volte a observar a casa do vizinho através de sua
janela, consegue ver as linhas diagonais e as verticais?
Então, a solução está em fazer uma perspectiva
da cadeira no papel para representar ou
produzir a ilusão de volume e espaço.
No Renascimento, artistas como Bruneleschi e
Leonardo da Vinci aperfeiçoaram a técnica da
Perspectiva Cônica para poder produzir a ilusão de
profundidade no espaço visual.
A Visitação – Leonardo da Vinci
Importante Lembrar:
A Perspectiva Renascentista parte
de um ponto de vista Fixo.
A Perspectiva Cônica:
A perspectiva cônica se baseia em quatro conceitos:
. Nível do Ponto de Vista: ou seja a altura da qual
observamos um objeto.
. Linha do Horizonte: É a linha imaginária em
que convergem o céu e a terra e coincide com o
nível do observador.
. Ponto de Fuga: É o ponto imaginário
situado na linha do horizonte, onde
convergem em perspectiva as linhas paralelas.
. Linhas Imaginárias e convergentes: São as
linhas da paisagem que nos rodeiam e que
derivam para o ponto de fuga na linha do
horizonte (lembra da casa do vizinho?).
No exemplo do ambiente acima as linhas
convergentes são as responsáveis pela sensação
de espaço existente entre o primeiro e o último
plano dando efeito de profundidade.
Perspectiva paralela
As linhas de fuga deslocam-se
apenas para um ponto (PF).
Objetos nessa situação
apresentam sua face frontal
paralela ao observador tanto os
que estão localizados a sua frente
(cubo B) quanto a sua esquerda
(cubo A) ou a direita (cubo C).
Perspectiva obliqua (2PF):
Quando um o objeto fica em posição oblíqua, ou
seja, com uma de suas arestas voltada para o
observador, suas linhas de fuga deslocam-se para dois
pontos (PF1 e PF2).
Perspectiva aérea (3PF):
Quando observamos um objeto em posição
oblíqua a partir de um nível visual bastante alto,
para melhor representá-lo tridimensionalmente, é
necessário o uso de três pontos de fuga. Dois
deles ficam na linha do horizonte e o terceiro é
representado na vertical do ponto de vista.
Perspectiva de esgoto (3PF):
A perspectiva de esgoto se parece com a perspectiva
aérea por ter três pontos de fuga. A principal
diferença está no nível visual muito baixo do
observador tornando-a oposta no modo de
visualização alterando, portanto, a localização do
terceiro ponto de fuga (PF3).
LH
LH Linha do Horizonte
Plano ou Janela
Linha da Terra
PF 1 Ponto de Fuga
PF 2 Ponto de Fuga
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Atividade 2:
Utilizando as noções de perspectiva oblíqua
desenhe uma casa.
Pv
Lh
Produção e edição:
Prof. Paulo Cintra
Bibliografia:
. Curso de Dibujo y Pintura
Planeta Agostini
. Testimonio Visual – La Perspectiva