Você está na página 1de 10

PERFIL MEDICINAL DO IPÊ-ROXO

FIC - FACULDADE INTEGRADA CARAJÁS

CURSO DE FARMÁCIA

PERFIL MEDICINAL DO IPÊ-ROXO

Bruna kellita Teixeira Silva


Márcia da Silva Rodrigues

Redenção-PA
2023
Bruna kellita Teixeira Silva
Márcia da Silva Rodrigues

PERFIL MEDICINAL DO IPÊ-ROXO

Pré-projeto de Trabalho de Plantas Medicinais da Amazônia apresentado


na Faculdade de Direito da UFPel como requisito básico para a obtenção
parcial da nota em na materia de Plantas Medicinais da Amazônia.

Orientador (a): José Douglas da Gama Melo

Redenção-PA
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO...........................................03

2. JUSTIFICATIVA ..............................................................................................04

3. OBJETIVOS ....................................................................................................05
3.1 GERAL .....................................................................................................05
3.2 ESPECÍFICOS..........................................................................................05

4. METODOLOGIA DA PESQUISA.....................................................................06

5. CRONOGRAMA ..............................................................................................07

REFERÊNCIAS ...................................................................................................08
03

1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO

O ipê-roxo (Handroanthus heptaphyllus) é uma espécie arbórea muito utilizada


na medicina popular e na indústria madeireira, podendo suas mudas serem
produzidas por sementes ou por propagação vegetativa. A entrecasca do ipê-roxo
apresenta compostos secundários que conferem propriedades antitumoral, antiúlcera,
antimicrobiana e anti-inflamatória, assim como ação cercaricida e analgésica
(RODRIGUES et al.,2017).
A atividade fitoterápica do ipê-roxo se deve à presença de compostos fenólicos,
da classe naftoquinona, dos quais o lapacnol e os flavonoides são os mais
proeminentes. Estudos recentes mostraram que extratos aquosos da casca dessa
espécie são úteis no tratamento de diabetes e contra o agente causador da doença de
Chagas (GROCHANKE et al., 2016).
Januário e Lopes (2014) ressaltam que a casca do ipê-roxo é rica em
compostos naturais, tais quais, flavonóides, saponinas, cumarinas, dialdeídos
derivados do ciclo-penteno ácido benzóico e derivado benzênicos, ácidos orgânicos,
quinonas, furanonaftoquinonas, naftoquinonas e antraquinona, contendo também
proteínas, lipídeos, sais minerais e outros.
Assim sendo, os auotores pontuam que muitas são as atividades
farmacologicas realizadas a partir do ipê-roxo, por exemplo, são feitos chás a partir da
casca, para tratamento de adenocarcinoma (pâncreas), câncer do esôfago, cabeça,
intestino e pulmões.
Dessa forma, traz-se a tona a importância do estudo das propriedades
medicinais do ipê-roxo, que apesar de sua grande relevância, o tema ainda é pouco
explorado, ou seja, embora o Ipê Roxo seja amplamente utilizado, ainda são escassos
os estudos científicos que comprovem suas propriedades medicinais. Isso cria uma
lacuna na produção de novos medicamentos que podem ser obtidos a partir dessa
planta. Portanto, é necessário estudar a fundo as propriedades curativas do Ipê Roxo.
Surgindo assim, alguns questionamentos: Quais as propriedades do Ipê-roxo?
Qual a aplicação terapêutica mais utilizada desta planta? Quais os possíveis efeitos
colaterais que Ipê-roxo pode apresentar? Quais as propriedades químicas e
farmacológicas do Ipê Roxo? Quais substancias e compostos químicos estão
presentes no Ipê-Roxo, que desempenham funções terapêuticas?
Dessa forma, este trabalho se sustenta sob a hipotese de analise das
propriedades medicinais do ipê-roxo, buscando responder as infagações, e elevar o
número de publicações e estudos acerca da temática.
04

2. JUSTIFICATIVA

O ipê-roxo é uma árvore comumente encontrada na America do Sul, cujo


nome científico é Handroanthus impetiginosus, é uma espécie com 20-35 m de altura
e tronco com 60-80 cm de diâmetro. As folhas são compostas palmadas, 5-folioladas
e os folíolos, quase glabros, possuem de 5-13 cm de comprimento por 3-4 cm de
largura. As flores são reunidas em inflorescências terminais, com coloração roxa e,
raramente, branca, os frutos são vagens que contêm sementes aladas, próprias para
a dispersão pelo vento (MORESKI; MELLO; BUENO, 2018).
O Ipê Roxo, é muito utilizado na medicina popular. É utilizado como um
poderoso coadjuvante no combate a certos tipos de tumores cancerígenos, possui
efeitos anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos e antiplásticos. Suas principais
substâncias ativas são quinonas, naftoquinonas, taninos e flavonoides (Coelho et al.,
2010).
Mesmo possuindo grande relevância, a temática ainda é pouco explorada, ou
seja, apesar do uso popular do Ipê Roxo, ainda são poucos os estudos científicos
que comprovem suas propriedades medicinais. Isso cria uma lacuna na produção de
novos medicamentos que poderiam ser obtidos dessa planta. Portanto, é necessário
investigar em profundidade as propriedades terapêuticas do Ipê Roxo.
Portanto, a pesquisa sobre o perfil medicinal do Ipê Roxo é importante para o
desenvolvimento de novos medicamentos a partir de plantas amazônicas,
contribuindo para a produção de medicamentos mais acessíveis e eficazes. Além
disso, a pesquisa pode fornecer subsídios para conservação e utilização uso
sustentável da biodiversidade amazônica.
Demonstrando assim, a relevância do tema para a sociedade acadêmica,
identificando a importancia de pesquisas que comprovem a ação desta planta no
organismo, elucidando não apenas os compostos químicos que lhe são agregados,
como também o grau de toxicidade e possíveis efeitos colaterais que pode causar
diante da sua utilização incorreta.
05

3. OBJETIVOS

3.1 GERAL

Expor as propriedades medicinais do ipê-roxo.

3.2 ESPECÍFICOS
Apontar qual a aplicação terapêutica mais utilizada;
Descrever quais os possíveis efeitos colaterais que Ipê-roxo pode
apresentar;
Identificar as propriedades químicas e farmacológicas do Ipê Roxo;
Demonstrar quais substancias e compostos químicos estão presentes no
Ipê-Roxo, que desempenham funções terapêuticas.
06

4. METODOLOGIA DA PESQUISA

Realizou-se uma pesquisa bibliográfica, descritiva-exploratória, de cunho


qualitativo. Para buscar respostas, a metodologia utilizada neste trabalho foi
exploratória pois teve como objetivo proporcionar maior familiaridade com o
problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses; descritiva,
pois, tem como objetivo primordial a descrição das propriedades medicinais do ipê-
roxo.
Este trabalho quanto aos procedimentos se caracteriza como bibliográfico ,
pois foi desenvolvida a partir de material já publicado, constituído principalmente de
livros e artigos científicos; levantamento, pois caracteriza-se pela interrogação direta
das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer.
Dessa forma, serão utilizadas palavras-chave para pesquisa dos artigos,
sendo estas:
Ipê-roxo;
Uso medicinal;
Plantas medicinais.
Após a coleta e levantamento bibliográfico, foram realizadas algumas etapas,
sendo elas:
1º Seleção de artigos que consistem e se relacionam ao tema central deste
trabalho;
2º Leitura do material selecionado;
3º Verificação da data de publicação e seleção dos que foram publicados
entre 2010 e 2023;
4º Realização da análise dos textos;
5º Discussão do material selecionado.
As bases de dados escolhidas são bases eletrônicas de dados, sendo elas:
Scielo, Lilacs e Capes. A seleção será constituída de artigos científicos publicados
no período de 2010 a 2023.
A analise dos dados se deu de forma simples, através da leitura do
embasamento teórico selecionado para compor a coletânea das referências
bibliográficas deste texto.
07

5. CRONOGRAMA

A pesquisa se dará conforme as atividades descritas no cornograma abaixo:


Quadro 1 - Cronograma de atividades
Atividades Mar Abr Mai Jun Jul

Pesquisa do x
tema
Pesquisa x
bibliográfica
Apresentação e x
discussão dos
dados
Elaboração do x
trabalho
Entrega do x
trabalho
Fonte: Autoras (2023).
08

REFERÊNCIAS

COELHO, J. M. et al. O efeito da sulfadiazina de prata, extrato de ipê-roxo e extrato de


barbatimão na cicatrização de feridas cutâneas em ratos. Rev. Col. Bras. Cir. v. 37, n. 1, p.
45-51, 2010.

GROCHANKE, B.S. et al. Compostos fenólicos da casca de Handroanthus heptaphyllus


(Mart.) Mattos e efeitos do extrato aquoso no perfil lipídico, glicêmico e na lipoperoxidação em
ratos diabéticos. Rev. Bras. Plantas Med., v.18, n.1, supl. I, p.264-272, 2016.

JANUÁRIO, S. R; LOPES, S. S. O Poder Terapêutico do Ipê Roxo e seu Uso na Terapia


Complementar ao Tratamento de Neoplasias. Rev Bras Terap e Saúde, V. 5, n. 1, p. 9-14,
2014.

MORESKI, D. A. B; MELLO, E. V. S. L; BUENO, F. G. Ação cicatrizante de plantas medicinais:


um estudo de revisão. Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 22, n. 1, p. 63-69, jan./abr.
2018.

RODRIGUES, M.B; et al. Enraizamento de miniestacas de ipê-roxo (Handroanthus


heptaphyllus Vell. Mattos). Rev. Bras. Pl. Med., São Paulo, v.19, n.1, p.129-137, 2017.

Você também pode gostar