Você está na página 1de 15

Nota: 1,40 pts

ANÁLISE FITOQUÍMICA DA ESPÉCIE Morus nigra


Tâmila Janini Leal Bitencourt
Graduanda do curso de Farmácia
Sheylla Susan Moreira da Silva de Almeida
Universidade Federal do Amapá – UNIFAP

RESUMO

Objetivo: Identificar compostos fitoterápicos na folha de amora para pesquisas futuras e Comentado [s1]: ?????
compreender como deve ser feito os testes fitoquímicos. Métodos: Esta pesquisa reuniu
informações sobre a amoreira Morus nigra, explorando seu potencial fitoterápico. Utilizando
várias fontes, incluindo artigos científicos e fontes governamentais, o estudo concentrou-se
principalmente em pesquisas brasileiras entre 2000 e 2022. O processo envolveu a produção de Comentado [s2]: ????
um extrato alcoólico da folha de amora e a realização de testes fitoquímicos. O extrato foi
elaborado com álcool 96% e, após sua produção, os testes detectaram a presença de diversos
compostos, incluindo alcaloides, fenóis, taninos e glicosídeos cardíacos. Essas descobertas têm
relevância para a compreensão das propriedades medicinais da planta, destacando a importância
da pesquisa fitoquímica na exploração do potencial terapêutico das plantas medicinais. Comentado [s3]: Se ocorreu , como foi realizado o estudo
Resultados e discussões: Os testes fitoquímicos desempenham um papel fundamental na do ´potencial terapêutico?
análise de compostos químicos de origem natural, como plantas e vegetais. Seu objetivo
principal é identificar e quantificar fitoquímicos, substâncias bioativas cruciais para a saúde
humana. Eles são conduzidos em várias categorias, cada uma avaliando propriedades
específicas. Os resultados dos testes realizados podem ser observados nos quadros 2, 3 e 4. No Comentado [s4]: ?????
quadro 2, destacam-se resultados positivos para saponinas, polissacarídeos, proteínas,
aminoácidos, fenóis e taninos. O quadro 3 indica positividade para alcaloides e negatividade
para purinas, enquanto o quadro 4 apresenta resultados positivos para glicosídeos cardíacos.
Considerações finais: A pesquisa sobre as propriedades medicinais da amoreira Morus nigra,
também conhecida como amoreira-negra ou amoreira-preta, revelou informações valiosas para
a compreensão de seus benefícios fitoterápicos. Conclui-se que os testes realizados são de suma
importância para a pesquisa cientifica da folha de amora que pode contribuir para o descobri
mento de novas ações fitoterápicas e, além disso essas descobertas oferecem uma visão
completa das potenciais ações terapêuticas da amoreira-negra. Os resultados dos testes
fitoquímicos têm o potencial de abrir novas perspectivas para o uso terapêutico da planta, graças
às propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias identificadas. Assim, a pesquisa enfatiza a
importância contínua da investigação fitoquímica na exploração das propriedades medicinais
das plantas, impulsionando avanços na medicina natural e na saúde humana. Comentado [s5]: Correlacionar as atividades dos
metabólitos com as atividades da espécie em estudo

Palavras-chave: folha, fitoterapia, pesquisa, propriedades, amoreira, metabólito. Comentado [s6]: ???
Comentado [s7]: É uma palavra essencial do conteúdo
desta pesquisa?

INTRODUÇÃO Comentado [s8]: Organizar as informações de forma lógica


e sequencial.
Fala-se da espécie, depois para família, posteriormente volta
A folha de amora, pertencente à planta do gênero Morus spp., é um recurso botânico que para espécie. Fala-se de atividades, depois relata sobre
estudos químicos, depois retorna para atividades...
tem sido objeto de crescente interesse devido às suas notáveis propriedades medicinais e
Leitura muito confusa, sem sequência ou continuidade
nutricionais. Amplamente distribuída em várias partes do mundo, a amora é apreciada não
apenas por seus frutos suculentos, mas também por suas folhas, que abrigam uma rica

1
concentração de compostos bioativos. Seus frutos, que amadurecem no verão, são amplamente
utilizados na gastronomia para a produção de geleias, sucos, vinhos e sobremesas. Devido ao
seu sabor doce e aroma atraente, a amoreira preta é considerada uma das variedades mais
saborosas de amoreira. Comentado [s9]: De onde foi retirada esta informação?
Citação?
Além de seu valor gastronômico, a amoreira preta tem sido objeto de pesquisa devido
aos seus potenciais benefícios para a saúde. Estudos indicaram que esta espécie contém
compostos bioativos, incluindo antioxidantes e antocianinas, que podem contribuir para a
promoção da saúde. Esses compostos têm propriedades antioxidantes que ajudam a neutralizar
os radicais livres no corpo, reduzindo assim o estresse oxidativo e o risco de doenças associadas.
Os benefícios antioxidantes das antocianinas presentes nas amoras pretas também se estendem
à indústria de cosméticos. Esses compostos têm sido incorporados em produtos de cuidados
com a pele e cabelo devido às suas propriedades de proteção contra os danos causados pelos
radicais livres e envelhecimento precoce. Comentado [s10]: ??

Um estudo em particular, conduzido por Valente et al. (2015), examinou as propriedades


antioxidantes e anti-inflamatórias de extratos de amoreira preta e concluiu que eles exibiam
atividades antioxidantes significativas e tinham potencial anti-inflamatório. Essas descobertas
sugerem que a amoreira preta pode desempenhar um papel na promoção da saúde e na
prevenção de doenças crônicas.

Além disso ele possui outras propriedades fitoterápicas. Uma das propriedades
fitoterápicas mais estudadas da amoreira está relacionada ao seu potencial no controle da
glicemia. A pesquisa científica tem investigado o uso das folhas da amoreira, especialmente da
Morus alba, para auxiliar no tratamento de diabetes mellitus. Estudos demonstraram que
compostos presentes nas folhas de amoreira podem influenciar positivamente os níveis de
glicose no sangue. Por exemplo, Oliveira et al. (2019) conduziram um estudo que destacou os
efeitos benéficos das folhas de Morus nigra, uma espécie de amoreira, na redução da glicemia
em um modelo de diabetes induzido por STZ.

Além do controle da glicemia e da ação antioxidante, a amoreira também tem sido


associada a outros benefícios à saúde. Sua riqueza em compostos bioativos, como flavonoides
e vitaminas, sugere que ela pode contribuir para a melhoria da saúde cardiovascular e do sistema
imunológico. Comentado [s11]: ???

A família botânica da folha de amora é conhecida como Moraceae, uma das famílias
mais diversificadas e fascinantes do reino vegetal. Moraceae é uma família de plantas

2
angiospérmicas que engloba uma grande variedade de espécies com características botânicas
únicas. A amoreira, que produz as folhas de amora, é um membro notável dessa família, com
várias espécies distribuídas em todo o mundo.

A família Moraceae é reconhecida por suas plantas frequentemente arbóreas ou


arbustivas, com uma distribuição geográfica abrangente que inclui regiões tropicais,
subtropicais e temperadas. Esta é uma família botânica ampla e diversificada que inclui várias
plantas com grande importância econômica, como a figueira (Ficus spp.) e a árvore do caucho
(Hevea brasiliensis), de onde é extraída a borracha natural. Uma das características distintivas
dessa família é a presença de látex leitoso em suas partes vegetativas, o que pode ser útil na
taxonomia e identificação de suas espécies. Além disso, muitas plantas da família Moraceae
produzem frutos comestíveis, tornando-as de grande interesse econômico e cultural. Ela está
frequentemente associada às folhas de amora utilizadas para a produção de chá de amora, tem
sido tradicionalmente valorizada em várias culturas devido às suas potenciais propriedades
medicinais e ao seu uso como alimento (Oliveira et al., 2019). As folhas desta espécie são ricas
em compostos bioativos que têm suscitado interesse na pesquisa científica.

Em resumo, a família botânica da folha de amora, Moraceae, é uma família diversificada


e rica em espécies, abrangendo plantas de importância medicinal, nutricional e econômica. A
amoreira, representada pelas Morus alba e Morus nigra, é apenas uma das muitas plantas
notáveis dessa família, que continua a despertar o interesse de cientistas, horticultores e
entusiastas da botânica devido às suas características únicas e potenciais benefícios.

O seu gênero é o Morus, que é um grupo botânico intrigante e diversificado que abriga
as ameixeiras. Este gênero é notável por suas várias espécies, incluindo Morus alba (amoreira
branca), Morus nigra (amoreira preta) e Morus rubra (amoreira vermelha), que têm
desempenhado papéis significativos na cultura, na culinária e na medicina tradicional ao longo
da história. Nesta introdução, exploraremos o fascinante gênero Morus e suas principais
características, destacando sua relevância histórica e científica.

O nome “Morus” é derivado do termo latino que significa “ameixeira”, refletindo a


ênfase deste gênero nas amoreiras. A amoreira é uma árvore ou arbusto de folhas caducas, com
folhas alternadas e frequentemente lobadas. Suas folhas são emblemáticas, devido ao fato de
serem o alimento preferido do bicho-da-seda (Bombyx mori), uma importante espécie de inseto
usado na produção de seda.

3
Um aspecto notável do gênero Morus é sua ampla distribuição geográfica, com várias
espécies adaptadas a diferentes climas e regiões. Por exemplo, a Morus alba é nativa da Ásia e
é conhecida por suas folhas usadas na preparação do chá de amora, que tem sido
tradicionalmente valorizado por suas potenciais propriedades medicinais, incluindo seu efeito
hipoglicemiante.

Além disso, ela é originária da região do Mediterrâneo e é apreciada por seus frutos
escuros e saborosos, amplamente utilizados na culinária e na produção de geleias. Sua riqueza
em compostos bioativos tem despertado interesse na pesquisa científica.

A amoreira preta é uma planta que tem sido apreciada por suas inúmeras utilizações ao
longo da história sendo amplamente reconhecida por seus frutos suculentos e saborosos, que
são consumidos frescos e também são utilizados em diversas preparações culinárias. Seus
frutos, conhecidos como amoras negras, são apreciados por seu sabor doce e aroma
característico. Eles são frequentemente transformados em geleias, compotas, sucos, vinhos,
sorvetes e sobremesas, acrescentando um toque de cor e sabor único às receitas (Vizzotto et al.,
2008). Além de seu valor gastronômico, a amoreira preta tem sido tradicionalmente utilizada
na medicina herbal devido aos seus potenciais benefícios para a saúde. Estudos científicos têm
revelado a presença de compostos bioativos nas amoras pretas, incluindo antocianinas, que
possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Essas propriedades têm levado à
investigação de seu potencial na prevenção de doenças crônicas.

As folhas da amoreira preta também são consideradas valiosas na medicina tradicional,


sendo usadas para fazer chá de amora, que tem sido associado ao controle da glicose no sangue.
Este uso tradicional tem atraído a atenção dos pesquisadores em busca de terapias naturais para
o diabetes.

A pesquisa sobre as propriedades das folhas de amora tem revelado uma ampla gama de
compostos bioativos, incluindo flavonoides, antocianinas, ácido ascórbico e minerais essenciais
(Souza et al., 2017). Essas substâncias conferem às folhas de amora propriedades antioxidantes
e anti-inflamatórias notáveis e outras propriedades medicinais e nutricionais, que podem ser
benéficas para a saúde humana.

É possível notar outros metabolitos, e as suas funções na folha de amora preta, no


quadro de metabólitos

Quadro 1: Metabólitos e suas funções na folha de amora.

4
Metabólito Funcionalidade na planta e a presença
na amoreira preta
Antocianinas As amoras obtêm sua coloração escura de
pigmentos naturais conhecidos como
antocianinas. Essas substâncias possuem
propriedades antioxidantes significativas,
que desempenham um papel importante na
neutralização de radicais livres e na
proteção das células do corpo. Pesquisas
identificaram várias antocianinas nas
folhas de amora preta, incluindo cianidina
e delfinidina.

Flavonoides encontram-se diversos flavonoides, como a


quercetina e a rutina. Essas substâncias
apresentam um potencial significativo tanto
como antioxidantes quanto como agentes
anti-inflamatórios, desempenhando um
papel importante na promoção da saúde
cardiovascular e na redução do risco de
doenças crônicas.
Ácido Ascórbico Presença é fundamental, pois essa vitamina
desempenha um papel essencial como
antioxidante. Isso não só beneficia a saúde
do sistema imunológico, mas também ajuda
a proteger o corpo contra danos causados
pela oxidação.

Polifenóis São ricas em polifenóis totais, os quais


desempenham um papel crucial na
prevenção de doenças crônicas e na
combate ao envelhecimento celular.
Minerais Possuem uma fonte valiosa de minerais
essenciais, como potássio, cálcio e
magnésio. Esses minerais desempenham

5
funções vitais no organismo, incluindo a
regulação da pressão arterial e a promoção
da saúde óssea.
Fitoesteróis Pesquisas detectaram a existência de
fitoesteróis, como o β-sitosterol, nas folhas
de amora preta. Essas substâncias
apresentam potencial para reduzir os níveis
de colesterol e contribuir na prevenção de
doenças cardiovasculares.
Fonte: Pilon. et al. Comentado [s12]: ABNT - citações

A amoreira preta possui características botânicas bastante característica, sendo fácil o


reconhecimento da sua espécie. Ela é uma árvore frutífera de porte médio a grande, conhecida
por seus frutos de coloração escura, quase negra, e sabor adocicado. Ela possui folhas alternadas
e lobadas, frequentemente serrilhadas nas margens, que são características típicas das plantas
da família Moraceae. Além disso, como muitas plantas desta família, a amoreira preta pode
produzir látex leitoso em suas partes vegetativas.

As amoreiras pretas (Morus nigra), brancas (Morus alba) e vermelhas (Morus rubra)
pertencem ao mesmo gênero botânico, Morus, mas apresentam algumas diferenças botânicas
distintas. Abaixo, descreverei as características botânicas das folhas de cada variedade:

A primeira, é uma árvore frutífera de tamanho médio a grande, que pode atingir até 10
metros de altura. Suas folhas são geralmente grandes, com cerca de 10 a 20 centímetros de
comprimento e têm uma forma característica de coração.

Comentado [s13]: ????????

6
Figura 1. Folhas de amoreira.
Autor: Gustavo Giacon, 2017

As folhas são verde-escuras, rugosas e apresentam uma superfície áspera ao toque. Elas
são serrilhadas nas margens, o que as diferencia das folhas de algumas outras espécies de
amoreira.

Figura 2. Fruto da folha de amora. Comentado [s14]: Usar imagens próprias

Autor: Lanzetta, 2015.


A Morus alba, também conhecida como amoreira branca, é outra árvore frutífera que
pode atingir alturas semelhantes às da amoreira preta. Suas folhas são semelhantes em tamanho
às da amoreira preta, variando de 10 a 20 centímetros de comprimento. No entanto, as folhas
da amoreira branca são geralmente mais claras em cor, com uma tonalidade verde mais clara e
uma textura mais suave em comparação com as folhas ásperas da amoreira preta. Elas também
são serrilhadas nas margens.

A Morus rubra, conhecida como amoreira vermelha, é outra variedade da família


Moraceae. Suas folhas são semelhantes em tamanho às das outras amoreiras, geralmente com
10 a 20 centímetros de comprimento. O que distingue a amoreira vermelha é a coloração
avermelhada das folhas quando jovens, que depois se tornam verdes. Isso cria uma aparência
característica e atrativa. Assim como nas outras variedades, as folhas da amoreira vermelha
também são serrilhadas nas margens.

7
Todas essas variedades de amoreira compartilham características botânicas semelhantes,
incluindo a estrutura geral das folhas, o tamanho das árvores e a produção de frutos suculentos.
Suas diferenças mais marcantes são as cores e as texturas das folhas quando jovens, o que pode
ajudar na identificação das diferentes espécies.

Os estudos químicos das folhas de amora (Morus spp.) têm sido um campo de pesquisa
de grande interesse, devido à rica composição química dessas folhas Mostrando uma ampla
variedade de compostos químicos, muitos dos quais são responsáveis pelas propriedades
medicinais e nutricionais e às potenciais aplicações em várias áreas, incluindo a medicina e a
indústria alimentícia. Um dos grupos de compostos mais estudados nas folhas de amora são os
flavonoides, que incluem a quercetina, a rutina e a isoquercitrina. Esses flavonoides são
conhecidos por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e potencialmente
hipoglicemiantes.

Os estudos químicos das folhas de amora têm revelado a presença de compostos que
suscitam grande interesse na pesquisa terapêutica. Por exemplo, Oliveira et al. (2019)
identificaram na Morus nigra (amoreira preta) a presença de rutina, que demonstrou efeitos
benéficos no controle da glicose em modelos de diabetes induzidos por STZ. Isso sugere o
potencial das folhas de amora no tratamento de condições relacionadas à glicemia.

Além dos flavonoides, as folhas de amora também contêm outros compostos bioativos,
como ácido ascórbico (vitamina C), minerais essenciais e fibras alimentares. Esses
componentes contribuem para os benefícios à saúde atribuídos às folhas de amora, como ação
antioxidante e possível melhoria da função gastrointestinal (Li et al., 2015).

Os estudos químicos das folhas de amora também têm implicações na indústria


alimentícia. Os compostos bioativos presentes nessas folhas podem ser utilizados na
formulação de alimentos funcionais e suplementos nutricionais, agregando valor nutricional e
promovendo a saúde.

Os objetivos do aprendizado e realização dos testes fitoquímicos incluem a identificação


de compostos fitoterápicos fazendo os alunos se familiarizarem com a identificação de
compostos fitoquímicos e o descobrimento de quais compostos a folha de amora pode possuir
para se utilizar em futuras pesquisas sobre as propriedades medicinais da planta.

METODOLOGIA

8
A pesquisa teve como finalidade fazer uma junção de várias informações sobre a
amoreira da família Morus nigra, conhecida popularmente como amoreira- negra ou amoreira-
preta para fazer a união das variadas formas de se utilizar as propriedades medicinais da folha
de amora, citando as suas ações fitoterápicas e as formas de fazer o uso da mesma. Para realizar Comentado [s15]: Seria o objetivo??

este relatório, foram utilizadas várias fontes de pesquisa, incluindo artigos científicos presentes
no Google acadêmico, Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, livros especializados, dados
de órgãos governamentais e informações de organizações de saúde. As palavras-chave
utilizadas nas buscas incluíram "folha de amora", "Morus spp.", "propriedades medicinais",
"valor nutricional”, “aplicações", “testes fitoquímicos” e “metabólitos”. Comentado [s16]: Metodologia da pesquisa anterior

Os artigos e sites utilizados para a pesquisa eram na sua totalidade de nacionalidade


brasileira, local esse que possui uma vasta biodiversidade que inclui várias espécies de
amoreira, e foram escritos entre os anos 2000 até 2022, mostrando principalmente descobertas
e estudos feitos na atualidade.

Na produção do extrato alcoólico foram pesadas 301,2 gramas da folha seca e triturada Comentado [s17]: Onde foi coletada?

que ficaram no álcool 96% por três dias. Esse processo foi repetido três vezes para poder ser
feito a eliminação do álcool rotaevaporizador. Os testes foram feitos depois que o extrato perdeu
a maior parte do seu álcool.

Para a realização do testes fitoquimicos, foram utilizados vários utensílios como


béqueres, tubos de ensaio, pipetas de plástico e graduada e cápsula de porcelana. Também fez-
se o uso de algumas substancias, como: reativo de pascová A e B, lugol, reativo de Pehling A e
B, FeCl, HCl, metanol, KOH e entre outros. Além disso utilizou-se água destilada, algodão para
filtragem e o banho maria para realizar alguns dos testes.

É de suma importância dizer que o extrato alcoólico de Morus nigra não se solubilizou
em água, sendo assim necessário fazer a filtragem do extrato com o algodão. Os testes foram
realizados com base nas instruções dadas pela docente. Comentado [s18]: É metodologia?

RESULTADOS E DISCUSSÕES Comentado [s19]: E a discussão dos resultados?

Os testes fitoquímicos são uma parte essencial da análise de compostos químicos


presentes em plantas, vegetais e outros materiais de origem natural. Esses testes são realizados
com o objetivo de identificar e quantificar a presença de substâncias bioativas, conhecidas como
fitoquímicos, que desempenham papéis fundamentais na saúde e no bem-estar humano. Ao
longo das décadas, os testes fitoquímicos evoluíram e se tornaram uma ferramenta crucial na

9
pesquisa farmacêutica, na nutrição e na medicina, contribuindo para a descoberta de novos
compostos medicinais e promovendo uma compreensão mais profunda dos benefícios dos
alimentos e das plantas medicinais.

Os testes fitoquímicos são separados em caixas que possuem as propriedades


específicas. Os resultados podem ser vistos nos quadros 2 , 3 e 4.

Quadro 2: Caixa 1 de testes fitoquímicos Comentado [s20]: Não foi apresentado o que significa
caixa. É necessário??
Metabólito Resultado
Saponinas Positivo
Ácidos orgânicos Negativo
Açúcares redutores Negativo
Polissacarídeos Positivo
Proteínas e aminoácidos Positivo
Fenóis e taninos Positivo
Fonte: Tâmila Bitencourt, 2023
.

Quadro 3: Caixa 2 dos testes fitoquímicos.

Metabólito Resultado
Alcaloides Positivo
Purinas Negativo
Fonte: Tâmila Bitencourt, 2023

Quadro 4: Caixa 3 dos testes fitoquímicos


Metabólito Resultado
Glicosídeos cardíacos Positivo
Fonte: Tâmila Bitencourt, 2023

Então, por meio dos testes fitoquímicos realizados no laboratório de formaragnosia foi
possível observar a presença de alguns metabólitos importantes para as propriedades fitoterápicos da
folha de amora.
CONCLUSÃO Comentado [s21]: Correlacionar as atividades dos
metabólitos com as atividades da espécie em estudo

10
A pesquisa sobre as propriedades medicinais da amoreira Morus nigra, popularmente
conhecida como amoreira-negra ou amoreira-preta, revelou informações valiosas que podem
contribuir significativamente para a compreensão de seus usos fitoterápicos e benefícios para a
saúde. Utilizando diversas fontes de pesquisa, incluindo artigos científicos, bases de dados
acadêmicos e literatura especializada, este estudo compilou dados relevantes sobre a planta e
seus componentes bioativos.

Os testes fitoquímicos desempenharam um papel crucial na identificação das


substâncias presentes nas folhas de amora e na caracterização de suas propriedades. Os
resultados obtidos indicaram a presença de várias classes de fitoquímicos, como saponinas,
polissacarídeos, proteínas, aminoácidos, fenóis e taninos, alcaloides e glicosídeos cardíacos.
Essas descobertas fornecem uma visão abrangente das potenciais ações terapêuticas da
amoreira-negra.

É importante destacar que este estudo se concentrou em pesquisas de origem brasileira


realizadas entre os anos 2000 e 2022, refletindo a riqueza da biodiversidade do país e as
contribuições da comunidade científica local para o conhecimento sobre a amoreira-negra.

Os resultados dos testes fitoquímicos são essenciais, pois revelam a presença de


compostos que podem ter impactos significativos na saúde humana. As substâncias
identificadas, como os fenóis e taninos, têm potencial para proporcionar benefícios
terapêuticos, como propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Portanto, essas descobertas
têm o potencial de abrir novas perspectivas para o uso terapêutico da amoreira-negra e destacam
a importância contínua da pesquisa fitoquímica na exploração das propriedades medicinais de
plantas naturais. Então a realização dos testes são de suma importância para pesquisas futura.

Em suma, os resultados e discussões deste estudo sobre a amoreira Morus nigra


oferecem uma base sólida para futuras investigações e ressaltam a relevância dos testes
fitoquímicos na compreensão das propriedades medicinais de plantas, promovendo assim
avanços significativos na medicina natural e na saúde humana.

11
REFERÊNCIAS

Amora: 10 benefícios e como fazer o chá. Tua saúde, 2023. Disponível em:
<https://www.tuasaude.com/amora/>. 16 setembro de 2023. Comentado [s22]: ?????

Amora-preta – BRS Xingu. Portal Embrapa 2015. Disponível em:


https://www.embrapa.br/busca-de-solucoes-tecnologicas/-/produto-servico/5898/amora-preta-
--brs-xingu. Acesso em: 18 set. 2023. Comentado [s23]: ????

Amora - Utilização e cultivo da amora. Brasil Escola. Disponível em:


<https://brasilescola.uol.com.br/frutas/amora.htm>. Acesso em: 17 setembro de 2023. Comentado [s24]: ?????

Amoreira-negra - Morus nigra. Jardineiro.net, 2015. Disponível em:


<https://www.jardineiro.net/plantas/amoreira-negra-morus-nigra.html>. Acesso em: 17
setembro de 2023. Comentado [s25]: Usar fontes científicas confiáveis
Comentado [s26]: ABNT
ANTUNES, L. E. C. et al. Produção de amoreira-preta no Brasil. Revista brasileira de
fruticultura, v. 36, n. 1, p. 100–111, 2014. Comentado [s27]: ????

ANTUNES, Luís Eduardo Corrêa. Amora-preta: nova opção de cultivo no Brasil. Ciência
Rural, v. 32, p. 151-158, 2002.

ARAPITSAS, P., et al. (2012). Characterization and authentication of a valuable food


supplement: Mulberry-dried leaves. Food Research International, 46(1), 378-386.

BARBALHO, S. M., et al. (2014). Effects of consumption of Morus nigra on metabolic profile
of diabetic rats. Acta Cirúrgica Brasileira, 29(12), 797-802.

BLANDO, F., et al. (2004). Antioxidant properties and flavonoid content of twelve mulberry
cultivars in Italy. The Italian Journal of Food Science, 16(2), 233-246.

BURDZINSKI, C. Folha de amora e dormência: a peculiar criação do bicho-da-seda.


Disponível em: <http://www.gazetainformativa.com.br/folha-de-amora-e-dormencia-
apeculiar-criacao-do-bicho-da-seda/>. Acesso em: 3 ago. 2023.

Chá de amora e os benefícios para a saúde da mulher. Revista ABM, 2021. Disponível em:
<https://revistaabm.com.br/artigos/cha-de-amora-e-os-beneficios-para-a-saude-da-mulher>.
Acesso em: 17 setembro de 2023.

Chá de amora: para que serve e benefícios. Ecycle. Disponível em:


<https://www.ecycle.com.br/cha-de-amora/>. Acesso em: 16 setembro de 2023.

12
DA SILVA MIRANDA, Sandrine et al. O chá da folha de Morus nigra como agente promotor
de qualidade de vida em mulheres na transição menopáusica. Revista Eletrônica Acervo
Saúde, v. 12, n. 9, p. e4288-e4288, 2020.

DONADIO, Luiz Carlos. Rubus spp. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 36, p. I-I, 2014.

GADELHA, Claudia Sarmento et al. Utilização de medicamentos fitoterápicos e plantas


medicinais em diferentes segmentos da sociedade. Revista Verde de Agroecologia e
Desenvolvimento Sustentável, v. 10, n. 3, p. 32, 2015.

GUASSI, S.; CORNÉLIO, A. R.; SALGADO, Jocelem Mastrodi. Efeito do chá da folha de
amora (Rubus brasiliensis) na glicemia de ratos diabéticos. Agropecuária; resumos, 2005.
Hassimotto, N. M. A., et al. (2008). Antioxidant activity of dietary fruits, vegetables, and
commercial frozen fruit pulps. Journal of Agricultural and Food Chemistry, 56(16), 5631-
5637.

HENRIQUES, S. V. C.; ALMEIDA, S. S. M. S. Identificação do caráter medicinal da espécie


Curatella americana por meio das folhas. Estação Científica (UNIFAP), v. 3, n. 2, p. 89-97,
2013.

Horto Didático de Plantas Medicinais do HU/CCS. Hortodidatico, 2023. Disponível em:


<https://hortodidatico.ufsc.br/amora-silvestre/>. Acesso em: 16 setembro de 2023.

HOWARD, L. R., et al. (2017). Chemical composition, color, and antioxidant activity of
blackberry juice and pomace. Journal of Agricultural and Food Chemistry, 55(10), 3909-
3916.

JANICK, J., et al. (2008). Fruit Breeding: Volume I: Tree and Tropical Fruits. John Wiley
& Sons.

KAFKAS, E., et al. (2006). Molecular characterization of mulberry accessions in Turkey by


AFLP markers. Genome, 49(10), 1213-1220.

SIMIN, N., et al. (2007). Morphological characterization of mulberry (Morus spp.) genotypes
in Serbia. Genetics and Molecular Research, 6(4), 1135-1144.

KÄHKÖNEN, M. P., et al. (2001). Antioxidant activity of plant extracts containing phenolic
compounds. Journal of Agricultural and Food Chemistry, 49(11), 4916-4921.

LI, Y., et al. (2015). Health benefits of anthocyanins and molecular mechanisms: Update from
recent decade. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, 57(8), 1729-1741.

MAKINO, T., et al. (2005). Antihyperglycemic effect of diacylglucoside (1,3)-


digalactosylpropanediol isolated from Morus alba leaves. Journal of Agricultural and Food
Chemistry, 53(5), 1638-1641.

MIKAELLA, Monna Silva. ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PRODUTOS


ALIMENTÍCIOS À BASE DE AMORA MIÚRA (Morus alba L.). In: VII JORNADA DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA EI JORNADA DE TRABALHOS DE EXTENSÃO DO IF
SERTÃO-PE. 2012.

13
OKAMOTO, Fumiko; RODELLA, Roberto Antonio. Características morfo-anatômicas e
bromatológicas de folhas de amoreira em relação às preferências do bicho-da-seda. Pesquisa
Agropecuária Brasileira, v. 41, p. 195-203, 2006.

OLIVEIRA, P. S., et al. (2019). Beneficial Effects of Morus nigra Leaves in Hyperglycemia in
a STZ-Induced Diabetes Model. Journal of Medicinal Food, 22(2), 153-161.
Ozen, T., et al. (2011). The chemical composition and antioxidant activity of essential oil of
Juniperus communis subsp. Nana (C.Koch) Hallier f. berries. Journal of Medicinal Food,
14(6), 616-622.

PADILHA, Marina M. et al. Estudo farmacobotânico das folhas de amoreira-preta, Morus nigra
L., Moraceae. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 20, p. 621-626, 2010.

PILON, A. et al. METABOLÔMICA DE PLANTAS: MÉTODOS E DESAFIOS. Química


Nova, 2020.

SCHIAVON, A. V. et al. Características físico-químicas de amora-preta ‘Tupy’colhidas em


diferentes estádios de maturação e mantidas sob refrigeração. Scientific Electronic Archives,
v. 14, n. 8, 2021.

SHI, Y., et al. (2016). Evaluation of phytochemicals from medicinal plants of Myrtaceae family
on virulence factor production by Pseudomonas aeruginosa. Phytomedicine, 23(7), 763-770.

SILVA, A. E.; ALMEID, S. S. M. S. Análise fitoquímica das cascas do caule do cajueiro


(Anacardium occidentale L.–Anacardiaceae). Estação Científica (UNIFAP), v. 3, n. 2, p. 8188,
2015.

SOUZA, M. O., et al. (2017). Morus spp.: Constituintes químicos e potencial farmacológico.
Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 19(3), 677-685.

VALENTE, J., et al. (2015). Bioactive compounds and antioxidant activity of Morus species
from Alentejo. Acta Horticulturae, 1082, 207-214.

VÉRAS, Mário Leno Martins et al. O ETNOCONHECIMENTO DAS PLANTAS


MEDICINAIS NO MUNICÍPIO DE CATOLÉ DO ROCHA-PB THE TRADITIONAL
KNOWLEDGE OF PLANTS IN THE COUNTY MEDICAL CATOLÉ DO ROCHA-PB EL
CONOCIMIENTO TRADICIONAL DE LAS PLANTAS EN EL. PATRO, R.

VERRENGIA, Elizabeth Cristina; KINOSHITA, Samara Alessandra Torquete; AMADEI,


Janete Lane. Medicamentos fitoterápicos no tratamento da obesidade. Uniciências, v. 17, n. 1,
2013.

VIGNOLO, Gerson Kleinick et al. Presença de folhas no enraizamento de estacas de


amoreirapreta. Ciência Rural, v. 44, p. 467-472, 2014.

Viveiro Ciprest - Plantas Nativas e Exóticas: Amora Miúra ( Morus nigra ). Ciprest, 2017.
Disponível em: <https://ciprest.blogspot.com/2017/09/amora-miura-morus-nigra.html>.
Acesso em: 16 setembro de 2023.

VIZZOTTO, M., et al. (2008). Chemical composition and bioactive compounds of blackberry
fruit (Rubus fruticosus L.) grown in Brazil. Journal of Food Science, 73(5), C339-C344.

14
WANG, H., et al. (2018). Identification and quantification of anthocyanins in mulberry (Morus
atropurpurea Roxb.) and evaluation of their inhibitory effects on nitric oxide production. Food
Chemistry, 254, 1-7.

15

Você também pode gostar