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5 PRIVILÉGIOS EM DEUS

Salmos 37

1. CONFIAR NO SENHOR-------- SL 37. 3

O que a Bíblia diz a respeito


de Ezequias não é dito acerca
de nenhum outro rei:
"Confiou no
SENHOR, Deus de Israel, de
maneira que depois dele não
houve seu semelhante entre
todos os reis de Judá, nem
entre os que foram antes dele.

2. DELEITAR-SE NO SENHOR ----SL 37. 4


3. ENTREGAR-SE AO SENHOR----SL 37. 5
4. DESCANSAR NO SENHOR-----SL 37.7
5. ESPERAR NO SENHOR--------SL 37.7
Quem foi o pai de Ezequias na Bíblia?
Ezequias (em hebraico: ‫ ;חזקיהו‬em grego:
Εζεκία; em latim: Hezekiah), também
chamado de Hezequias, foi o 13º Rei de
Judá, e reinou por 29 anos (726–697
a.C.) era filho de Acaz e de Abi (ou
Abia). Ezequias reinou conjuntamente
com seu pai de 729 a 715 a.C. e, com a
idade de 25 anos, tornou-se rei
absoluto.

Ezequias, um exemplo de
confiança em Deus

2 REIS 18 V 5

O que a Bíblia diz a respeito de


Ezequias não é dito acerca de nenhum
outro rei:
"Confiou no SENHOR, Deus de
Israel, de maneira que depois dele não
houve seu semelhante entre todos os
reis de Judá, nem entre os que foram
antes dele.
Porque se apegou ao SENHOR,
não deixou de segui-lo e guardou os
mandamentos que o SENHOR
ordenara a Moisés” (2Rs 18.5,6).

Nem mesmo Davi –


que foi um referencial de retidão
para todos os reis de Judá, e um
homem segundo o coração de Deus (cf.
At 13.22) – superou Ezequias.

A Bíblia declara: “Porquanto Davi


fez o que era reto perante o SENHOR e
não se desviou de tudo quanto lhe
ordenara, em todos os dias da sua vida,
senão no caso de Urias, o heteu” (1Rs
15.5). 

O caso de Urias, o heteu encontra-se


registrado em 2Samuel 11, isto é, o
adultério com Bate-Seba e assassinato
do marido dela.

As únicas manchas no currículo do


rei Ezequias, por assim dizer,
acontecem quando ele, ingenuamente,
abre as portas do palácio real aos
visitantes da embaixada da Babilônia,
mostrando-lhes toda a casa do seu
tesouro, sendo em seguida repreendido
pelo profeta Isaías (2Rs 20.12-19; 2Cr
32.31; Is 39), e por um breve momento
em que “o seu coração se exaltou” (2Cr
32.25), mas logo

“se humilhou por ter exaltado o


seu coração” (2Cr 32.26).

Ou seja, nada que se compare aos


erros dos reis que foram antes e depois
dele.
No sexto ano do reinado de
Ezequias (722 a. C.), o Reino do Norte
(Israel) foi levado cativo para a Assíria
(2Rs 18.9-11).

Oito anos depois a mesma


ameaça de cativeiro bateria às portas
de Judá, o Reino do Sul (2Rs 18.13-37;
2Cr 32.1-20; Is 36).

A confiança de Ezequias em Deus


foi severamente desafiada por
Rabsaqué, comandante do exército de
Senaqueribe, rei da Assíria. Eis alguns
trechos da afronta de Rabsaqué a
Ezequias e ao Senhor, dita perante os
representantes do rei e o povo:

Rabsaqué lhes disse: Dizei a


Ezequias: Assim diz o sumo rei, o rei da
Assíria: Que confiança é essa em que
te estribas? Bem posso dizer-te que teu
conselho e poder para guerra não
passam de vãs palavras; em quem,
pois, agora, confias, para que te rebeles
contra mim? Confias no Egito, esse
bordão de cana esmagada, o qual, se
alguém nele apoiar-se, lhe entrará pela
mão e a traspassará; assim é Faraó, rei
do Egito, para com todos os que nele
confiam. Mas, se me dizes: Confiamos
no SENHOR, nosso Deus, não é esse
aquele cujos altos e altares Ezequias
removeu, dizendo a Judá e a
Jerusalém: Perante este altar adorais
em Jerusalém? (2Rs 18.19-22; cf. 2Cr
32.9-12).
Assim diz o rei: Não vos engane
Ezequias; porque não vos poderá livrar
da sua mão; nem tampouco vos faça
Ezequias confiar no SENHOR, dizendo:
O SENHOR, certamente, nos livrará, e
esta cidade não será entregue nas
mãos do rei da Assíria (2Rs 18.29,30;
cf. 2Cr 32.15).
Mais adiante o rei da Assíria
enviaria mensageiros a Ezequias com
uma carta, dizendo: Assim falareis a
Ezequias, rei de Judá: Não te engane o
teu Deus, em quem confias, dizendo:
Jerusalém não será entregue nas mãos
do rei da Assíria. Já tens ouvido o que
fizeram os reis da Assíria a todas as
terras, como as destruíram totalmente;
e crês tu que te livrarias? (2Rs
19.10,11).

O que temos na
sequência é uma das
mais belas orações da
Bíblia:
Tendo Ezequias recebido a carta
das mãos dos mensageiros, leu-a;
então, subiu à Casa do SENHOR,
estendeu-a perante o SENHOR e orou
perante o SENHOR, dizendo:

Ó SENHOR, Deus de Israel, que


estás entronizado acima dos querubins,
tu somente és o Deus de todos os
reinos da terra, tu fizeste os céus e a
terra. Inclina, ó SENHOR, o teu ouvido
e ouve; abre, SENHOR, os teus olhos e
vê; ouve todas as palavras de
Senaqueribe, as quais ele enviou para
afrontar o Deus vivo. Verdade
é, SENHOR, que os reis da Assíria
assolaram todas as nações e suas
terras e lançaram no fogo os deuses
deles, porque deuses não eram, senão
obra de mãos de homens, madeira e
pedra; por isso os destruíram. Agora,
pois, ó SENHOR, nosso Deus, livra-nos
das suas mãos, para que todos os
reinos da terra saibam que só tu és
o SENHOR Deus (2Rs 19.14-19; cf. Is
37.14-20).
A resposta à oração de Ezequias
veio através do profeta Isaías com a
promessa da destruição do exército
assírio pelo próprio Deus, como de fato
ocorreu (2Rs 19.20-37; 2Cr 32.21-23; Is
37.21-25).

Tempos depois o rei Ezequias


adoeceu duma enfermidade mortal. O
profeta Isaías foi até ele, dizendo: “...
Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a
tua casa, porque morrerás e não
viverás.
Então, virou Ezequias o rosto para
a parede e orou ao SENHOR, dizendo:

Lembra-te, SENHOR, peço-te, de
que andei diante de ti com fidelidade,
com inteireza (INTEIRO) de coração, e
fiz o que era reto aos teus olhos, e
chorou muitíssimo” (2Rs 20.1-3).

A soberania divina não vê


inadequação (ausência) na oração
pela cura, pois tanto a oração
quanto a resposta de Deus são
parte de seu plano (cf. 1Rs 21.29;
Ez 33.13-16; Tg 5.15,16). 
Tg 5:15 ea oração da fé salvará o
doente, e o Senhor o levantará; e, se
houver cometido pecados, ser-lhe-
ão perdoados.
Tg 5:16 Confessai, portanto, os
vossos pecados uns aos outros, e
orai uns pelos outros, para serdes
curados. A súplica de um justo pode
muito na sua atuação.

O Senhor Deus ouviu a oração de


Ezequias, viu suas lágrimas e o curou.
Acrescentou-lhe mais quinze anos de
vida, e ainda prometeu livrá-lo
definitivamente dos assírios (2Rs 20.4-
7).
Tudo isso porque
Ezequias, do começo ao
fim de seu reinado, confiou
no Senhor seu Deus.

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